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CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS APLICADO AO MONITORAMENTO DO PH E TURBIDEZ DAS ÁGUAS NO ABASTECIMENTO DE CAMPINA GRANDE – PB David Venancio da CRUZ 1 Moacyr Cunha FILHO 2 Ana Patrícia Siqueira TAVARES 3 RESUMO: Os ciclos hidrológicos têm sido alterados de maneira significativa em função de atividades antrópicas. Como consequência, tem-se observado expressiva queda na qualidade das águas superficiais para o consumo humano, o que prejudica a sobrevivência e a qualidade de vida da população. Para conseguir uma avaliação de forma eficiente e rápida dos parâmetros que classificam a água foram utilizadas técnicas de controle estatístico do processo. Este trabalho surgiu da necessidade de monitoramento contínuo de alguns parâmetros relacionados a água fornecida no abastecimento da cidade de Campina Grande. Que devem estar sob legislação do Ministério da Saúde, Portaria Nº 2.914/2011, que estabelece procedimentos de controle e de vigilância da água para consumo humano. Assim, empregou modelos de Series temporais para adquirir uma estrutura sem a presença de autocorrelação, posteriormente aplicando gráficos de controle individuais de Shewhart, média móvel exponencialmente ponderada (EWMA), soma acumulativa (CUSUM). Evitando a ocorrência de falsos alarmes é importante salientar que o gráfico de EWMA apresentou melhor desempenho, no monitoramento das águas, devido a sua eficiência, pois é sensível as pequenas variações na redução ou aumento dos níveis do pH e turbidez. As análises foram realizadas por meio do software R com auxílio do pacote forecast. 1 Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Programa de Pós- Graduação em Biometria e Estatística Aplicada, CEP: 52171-900, Recife, Pernambuco, Brasil. E-mail: [email protected] 2 Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Programa de Pós- Graduação em Biometria e Estatística Aplicada, CEP: 52171-900, Recife, Pernambuco, Brasil, E-mail: [email protected] 3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, IFPE, Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação, CEP: 55602-970, Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil, E-mail: [email protected] Rev. Bras. Biom., São Paulo, v.xx, n.x, p.xx-xx, 20xx 1

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS APLICADO AOMONITORAMENTO DO PH E TURBIDEZ DAS ÁGUAS NOABASTECIMENTO DE CAMPINA GRANDE – PB

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Controle estatístico de processo

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TTULO DO TRABALHO

Controle estatstico de processos aplicado ao monitoramento do ph e turbidez das guas noabastecimento de Campina Grande PB

David Venancio da CRUZ[footnoteRef:1] [1: Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Programa de Ps-Graduao em Biometria e Estatstica Aplicada, CEP: 52171-900, Recife, Pernambuco, Brasil. Email: [email protected]]

Moacyr Cunha FILHO[footnoteRef:2] [2: Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Programa de Ps-Graduao em Biometria e Estatstica Aplicada, CEP: 52171-900, Recife, Pernambuco, Brasil, Email: [email protected]]

Ana Patrcia Siqueira TAVARES[footnoteRef:3] [3: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Pernambuco, IFPE, Pr-Reitora de Pesquisa e Inovao, CEP: 55602-970, Vitria de Santo Anto, Pernambuco, Brasil, Email: [email protected]]

Resumo: Os ciclos hidrolgicos tm sido alterados de maneira significativa em funo de atividades antrpicas. Como consequncia, tem-se observado expressiva queda na qualidade das guas superficiais para o consumo humano, o que prejudica a sobrevivncia e a qualidade de vida da populao. Para conseguir uma avaliao de forma eficiente e rpida dos parmetros que classificam a gua foram utilizadas tcnicas de controle estatstico do processo. Este trabalho surgiu da necessidade de monitoramento contnuo de alguns parmetros relacionados a gua fornecida no abastecimento da cidade de Campina Grande. Que devem estar sob legislao do Ministrio da Sade, Portaria N 2.914/2011, que estabelece procedimentos de controle e de vigilncia da gua para consumo humano. Assim, empregou modelos de Series temporais para adquirir uma estrutura sem a presena de autocorrelao, posteriormente aplicando grficos de controle individuais de Shewhart, mdia mvel exponencialmente ponderada (EWMA), soma acumulativa (CUSUM). Evitando a ocorrncia de falsos alarmes importante salientar que o grfico de EWMA apresentou melhor desempenho, no monitoramento das guas, devido a sua eficincia, pois sensvel as pequenas variaes na reduo ou aumento dos nveis do pH e turbidez. As anlises foram realizadas por meio do software R com auxlio do pacote forecast.PALAVRAS-CHAVE: controle estatstico; CUSUM; EWMA; qualidade da gua.1 IntroduoCom o aumento das atividades econmicas e crescimento populacional numa escala mundial, a gua de qualidade tem se tornado um recurso natural escasso. Embora o Brasil apresente uma situao confortvel, pois detm aproximadamente 11,6% de toda gua doce do mundo, existem problemas de distribuio desse recurso, pois o mesmo no se encontra distribudo de forma homognea: na Amaznia esto 70% desse recurso, enquanto apenas 3% esto disponveis no Nordeste brasileiro (BICUDO et al. 2010)

Segundo Fay e Silva (2006), no semirido brasileiro o maior problema a m distribuio espao-temporal das guas superficiais para o consumo humano no meio rural, o que prejudica a sobrevivncia e a qualidade de vida da populao. Os maiores potenciais hdricos disponveis se encontram nos rios perenes e perenizados, lagos, poos tubulares e nas barragens, das quais a maioria da gua armazenada destinada a irrigao.

A gua comporta vrios componentes de origem ambiental ou proveniente da atividade humana. A qualidade da gua avaliada a partir de suas caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas. Estas caractersticas so consideradas impurezas quando os valores obtidos so superiores aos valores estabelecidos para determinada utilizao (HENNING et al., 2011).

De acordo com Follador (2010), para analisar de forma rpida e eficiente os dados que indicam a qualidade da gua, objeto deste estudo, podem ser praticadas tcnicas de controle estatstico do processo. Estas tcnicas colaboram de forma eficaz para o monitoramento ambiental. So diversos os tipos de anlise estatstica que podem se utilizar, dentre elas destacam-se ferramentas, como os grficos de controle para medidas individuais: Shewhart, grfico de CUSUM, grfico de EWMA, devido a sua simplicidade operacional e realista com relao deteco de problemas, resultando em um bom desempenho no monitoramento da gua.

Neste contexto, aplicam-se os conceitos de controle estatstico de processos (CEP) na anlise dos nveis de pH e turbidez na gua fornecida na cidade de Campina Grande. Para atender as suposies de normalidade e independncia, procede a estimao do modelo auto-regressivo integrado de mdia mvel (ARIMA). Posteriormente os grficos de Shewhart, Soma Acumulativa (CUSUM) e grfico de controle Mdia Mvel Exponencialmente Ponderada (EWMA) so aplicados e analisados, com objetivo de preposio para o monitoramento contnuo do pH e Turbidez.

O monitoramento do pH a turbidez da gua potvel justificvel pela preocupao atual com o saneamento bsico e o uso racional deste recurso. Devido a se tratar da qualidade da gua consumida pela populao, requer uma necessidade imediata de interveno quando h uma extrapolao dos valores permitidos pela legislao do Ministrio da Sade, Portaria N 2.914/2011, para que a gua no seja distribuda em ms condies. Neste caso, a utilizao de grficos de CUSUM e EWMA poder ser uma melhor opo, devido a sensibilidade a pequenas variaes na mdia de um processo, que so absorvidas pelo grfico de Shewhart.

Finalmente, este artigo encontra-se estruturado cinco sees. A segunda seo traz uma breve reviso de literatura sobre controle estatstico de processos (CEP). A terceira seo mostra conceitos de normalidade e autocorrelao. A quarta seo traz a descrio da rea de estudo e dos dados analisados. A quinta seo mostra os resultados e anlise, em seguida as consideraes finais e recomendaes para trabalhos futuros.Material e mtodosDescrio da rea de Estudo e dos dados analisadosO objeto desse trabalho foi desenvolvido no sistema de abastecimento de Campina Grande cidade paraibana de aproximadamente 400 mil habitantes, um dos mais importantes centros urbanos e renomado ncleo de tecnologia do interior do Nordeste. Esse sistema de abastecimento urbano administrado pela CAGEPA - Companhia de guas e Esgotos do Estado da Paraba, empresa pblica estadual.

Figura 1 Localizao da Cidade de Campina Grande-PB.

O reservatrio localizado no bairro de Santa Rosa em Campina Grande tem capacidade de armazenamento de gua tratada de 40.0003. o principal centro de reserva e distribuio de gua tratada para os demais reservatrios existentes em todo o sistema de abastecimento de Campina Grande, num total de 29 reservatrios elevados e semienterrados, que vo abastecer uma malha de 450 km de rede de distribuio de gua com um total de 83.500 ligaes domiciliares e uma demanda mdia de 60890.4 m3 dia (ALBUQUERQUE, 2004).

A avaliao da gua no abastecimento da cidade de Campina Grande foi realizada por meio de uma pesquisa bibliogrfica, com os dados disponibilizados pela CAGEPA no site http://www.cagepa.pb.gov.br, no perodo de janeiro de 2011 a dezembro de 2013 perfazendo 36 amostras. A companhia - CAGEPA possui para controle da qualidade da gua distribuda, Pontos de Controle de Qualidade P.C.Qs, que so pontos distribudos no residencial, principalmente em pontos finais de rede e tm como objetivo de favorecer a coleta de amostra de gua, para o controle de qualidade da gua na rede de abastecimento. Tambm possibilita a imediata deteco de quaisquer problemas existentes. Nestes pontos so avaliados pH e turbidez. Mensalmente escolhido um ponto da rede para realizao de anlises de potabilidade por laboratrio externo. As anlises foram realizadas por meio do software R com auxlio do pacote forecast.

A turbidez dada pelo grau de interferncia com a passagem da luz atravs da gua apresentando uma aparncia turva. A origem dela so os slidos em suspenso, que podem ser de origem natural, isto , partculas de rocha, areia e silte, alm de algas e outros minerais ou ainda de origem antropognica, ou seja, despejos industriais, domsticos, microrganismos e eroso. A turbidez de circunstncia natural no traz inconvenientes sanitrios diretos. Entretanto, esteticamente desagradvel na gua potvel, servindo de abrigo para microrganismos patognicos. Nos corpos d'gua a turbidez reduz a penetrao da luz reduzindo assim a fotossntese (ARAJO, 2010).

O pH uma caracterstica importante devido a sua influncia nos processos biolgicos que ocorrem no meio aqutico. As guas naturais apresentam um pH entre 4 e 9.5, estando associada pela dissoluo de CO2 que origina baixos valores de pH, enquanto que as reaes de HCO-3 e CO-3 com gua, acarreta em maiores pH. Quando o pH aproxima-se de 9 ocorrem absoro de gs carbnico das guas no processo da fotossntese (ZUIN, LORIATTI, MATHEUS, 2009).

No Brasil, os padres de potabilidade foram definidos pelo Ministrio da Sade, atravs de portaria n 2.914 de 12 de dezembro de 2011. Esta portaria estabeleceu os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilncia da qualidade da gua para o consumo humano e seu padro de potabilidade.Controle Estatstico de Qualidade O controle estatstico de qualidade compe-se de um conjunto de tcnicas que permitem a inspeo, identificao, monitoramento, interveno e aprimoramento das caractersticas que refletem a qualidade na produo de bens e servios. A sua aplicao proporciona uma melhoria contnua em diversos empreendimentos colaborando para que as informaes sobre o sistema, ou seja, o estado de equilbrio e a capacidade de gerar itens possam atender as especificaes propostas (FERREIA, 2010). O monitoramento uma forma de avaliar a qualidade da gua e prev um levantamento de dados em pontos de amostragem, de modo a acompanhar a evoluo das condies da qualidade de gua ao longo do tempo (FOLLADOR et al., 2012). O controle estatstico de qualidade operacionalizado por meio de grficos de controle que so utilizados para monitorar o desempenho de um processo a partir da definio de uma rea de controle aceitvel. Os grficos de controle de qualidade so elementos visuais para o monitoramento de processos, pois conseguem detectar rapidamente alteraes desproporcionais e causas especiais, sinalizando a necessidade de intervir no processo (ARAJO, 2010). De acordo com Montgomery (2004) so dois tipos de causas: causas especiais e causas comuns. Causas especiais so eventos que ocorrem casualmente, em perodos irregulares, e que devem ser eliminadas e reduzidas. As causas comuns so relativamente pequenas, em sua maioria alteram a variabilidade do processo, apesar de sua ocorrncia a variao inerente ao processo e so praticamente inevitveis. Diversas caractersticas de qualidade podem ser mensuradas. Como uma caracterstica de qualidade uma varivel, que em geral se faz necessrio monitorar tanto o valor mdio da caracterstica de qualidade como sua variabilidade, para isso, grficos de controle so amplamente utilizados. MONTGOMERY (2004).Grfico de controle do tipo Shewhart para medidas individuais O grfico de controle, numa viso geral, composto por LIC e LSC, limites inferior e superior de controle, respectivamente, determinados estatisticamente, a partir da mdia, e as amplitudes das amostras so funo da variabilidade do processo. Em seguida, as equaes 1, 2 e 3, que mostram o limite superior, linha mdia e limite inferior de controle (HENNIG, 2011):(1)

(2)

(3)

em que: LC - linha mdia; - mdia; LIC - limite inferior de controle; MR - amplitude da amostra; d2 - fator de construo de grficos de controle para variveis encontrado em Montgomery (2004) e LSC - limite superior de controle. Em muitas aplicaes dos grficos para unidades individuais usa-se a amplitude mvel de duas observaes consecutivas como base para estimar a variabilidade do processo. A amplitude mvel definida segundo a equao 4.(4)

Os grficos de controle de Shewhart fornecem uma anlise simples dos dados, sendo de fcil adaptao e integrao com prticas de controle j existentes nos laboratrios (SILVA, 2006). Nestes grficos h baixa probabilidade de falsos alarmes e melhor capacidade de identificao de erros analticos, por esse motivo so utilizados para uma grande gama de processos (FOLLADOR, 2012).Grfico de controle de soma acumulativa (CUSUM) Os grficos de controle de soma acumulativa (CUSUM) so alternativas viveis aos grficos de controle de Shewhart. Estes grficos guardam informaes acumuladas das amostras de um processo ponderando-as de forma equivalente, fazendo com que as amostras tenham o mesmo peso. Por esse motivo, esses grficos se tornam sensveis para detectar pequenas mudanas na mdia de um processo (LU, 2001). A tcnica de soma acumulada pode ser aplicada na construo do grfico CUSUM para observaes individuais. Neste caso, a estatstica utilizada a soma acumulada dos desvios de cada valor individual com relao medida dada pela hiptese que est sendo testada. Esta prtica estabelece a hiptese que ir se testar, ou seja, conhecer-se o valor nominal, . Conhecido este desvio, a soma acumulada iniciada. A soma acumulada , para o i-simo perodo a soma de todos os desvios do valor nominal desde o perodo 1 at o perodo i, dada pela equao 5:(5)

em que a j-sima observao individual. O mtodo da soma acumulada pode ser representado de duas maneiras pelo CUSUM Tabular ou pela Mscara V. O grfico de CUSUM Tabular um plano de controle de deciso intervalar bilateral simtrico que utiliza duas estatsticas unilaterais (plano superior) equao 6, para detectar mudanas positivas e (plano inferior) equao 7, para detectar mudanas negativas:(6)

(7)

em que K um valor de referncia (valor de tolerncia ou folga) aproximadamente a metade do valor que se tem interesse em detectar rapidamente determinado valor entre o valor pretendido e o valor da mdia fora do controle . Est mudana expressa em unidades de desvio padro como logo K metade da magnitude dessa mudana segundo a equao 8:(8)

em que o valor da mudana que se deseja detectar em unidades de desvios padro, o desvio padro, o valor pretendido e o valor da mdia fora de controle (HAWKINS, 1993). Quanto menor for este fator, menor ser a faixa de variao que o grfico ser capaz de detectar e maior ser a sensibilidade do grfico. Em geral, usa-se (WALTER et al.,2013) O sistema estar sob controle se os valores plotados de e estiverem no intervalo de deciso H. Segundo Montgomery (2004), um valor aconselhvel para H quatro ou cinco vezes o valor do desvio padro , isto , ou .Grfico de controle Mdia Mvel Exponencialmente Ponderada (EWMA) Segundo Montgomery (2004), uma alternativa para o grfico de Shewhart quando est interessado em detectar pequenas mudanas o grfico de controle da mdia exponencial ponderada. O grfico de controle EWMA apresenta desempenho semelhante ao do grfico de controle somas acumuladas, e de certa forma, mais fcil de estabelecer e efetuar podendo ser utilizado com amostras de tamanho unitrio. Neste caso, o grfico de controle EWMA para medidas individuais definido conforme equao 9,(9)

em que so valores ponderados da observao e o i-simo valor observado, o parmetro uma constante e o valor inicial o valor alvo da mdia do processo, de modo que, . Ainda a demonstrao da expresso 9, constitui uma mdia ponderada, as amostras pode ser obtida desenvolvendo recursivamente a equao 9. Substituindo o valor de , tem-se a equao 10.(10)

ou desta forma:

(11)

substituindo pelo valor dado pela seguinte equao 9, tem-se que:

(12)

A expresso 12 aponta a caracterstica de qualidade real que est presente em todas as expresses de caracterstica da qualidade prevista para um perodo qualquer , indicando que para as amostras mais remotas, a caracterstica de qualidade real exponencialmente ser menor o peso com que aparece na expresso . Caso seja desenvolvida toda expresso, apenas o valor da caracterstica prevista , que foi adotado, ir aparecer ao lado de todas as caractersticas da qualidade real. De acordo com a equao 13.

(13)

De forma geral, ou seja, generalizando a expresso13 supracitada, obtm-se a seguinte expresso 14:(14)

Como a mdia mvel exponencial ponderada (EWMA) considera como uma mdia ponderada todas as amostras remotas e correntes, o grfico EWMA insensvel hiptese de normalidade, ou seja, torna o grfico ideal para ser usado em medidas individuais (SILVA, 2004). Se as amostras so variveis aleatrias independentes com varincia ento a varincia de , de acordo com a equao 15.(15)

O grfico EWMA pode ser construdo pela plotagem de versus o nmero de amostras . A linha central e os limites de controle para o grfico de controle EWMA so apresentados pelas equaes 16, 17 e 18.(16)

(17)

(18)

Nas equaes 16 e 18, representa a largura ou mltiplos de sigma utilizado nos limites de controle, sendo usualmente , valores de , no intervalo , funcionam bem na prtica, sendo o mais recomendvel (MONTGOMERY, 2004).Normalidade e Autocorrelao Para a utilizao de qualquer tipo de grfico de controle duas suposies devem ser atendidas. A primeira suposio e que os dados sejam normalmente distribudos. A segunda a independncia das amostras no apresentem nenhum tipo de correlao.1.1.1 Teste de Kolmogorov-Smirnov O objetivo desse teste verificar o grau de concordncia entre distribuio de um conjunto de valores e uma distribuio terica, por exemplo, verificar se os dados seguem uma distribuio normal. O teste de Kolmogorov-Smirnov admite que a distribuio da varivel que est sendo testada seja contnua. A distribuio terica representa o que seria esperado sob . Ento se verifica, as distribuies terica e observada mostram concordncia (SCUDINO, 2008). Seja uma funo especificada de distribuio de frequncias relativas acumuladas a distribuio terica sob . Para qualquer valor de , o valor de a proporo de casos esperados com escores menores ou iguais a . Seja a distribuio de frequncias relativas acumuladas observadas, , de uma amostra aleatria de observaes. Seja um escore qualquer possvel, , ento , onde o nmero de observaes menores ou iguais a . As hipteses do teste so descritas como: A amostra proveniente de uma distribuio terica especfica; A amostra no proveniente de uma distribuio terica especfica.Quando verdadeira, espera-se que as diferenas entre e sejam pequenas e estejam dentro do limite dos erros aleatrios. A estatstica do teste, expressa na equao 19, focaliza o maior dos desvios denominados de desvio mximo:(19)

em que verificando-se a hiptese do poder do teste , ento a normalidade da amostra verificada. Se no se rejeita a , ou seja, a amostra proveniente de uma distribuio normal. Caso contrario rejeita-se , ou seja, a amostra no proveniente de uma distribuio normal.1.1.2 Autocorrelao Para a aplicao dos grficos de controle necessrio que os dados atendam a suposio de independncia entre si, sendo de extrema importncia a investigao da autocorrelao do grupo de informaes. A presena da autocorrelao compromete o desempenho dos grficos de controle, no sentido em que se podem confundir as causas especiais e comuns no processo. Segundo Montgomery (2004), para contornar o problema da autocorrelao pode-se utilizar uma amostra menos frequente acarretando um aumento no tempo para detectar uma variao real do processo. Dentro do controle estatstico de processo existem dois princpios bsicos para contornar autocorrelao. O primeiro determina uma abordagem dos dados originais, mas devem-se ajustar os limites de controle para absorver a autocorrelao, sendo denominado de alargamento dos limites. O segundo princpio defende uma abordagem de plotagem dos resduos do modelo de srie temporal no grfico de controle (ARAJO, 2010). Esse modelo ser adotado neste trabalho, devido a seu desempenho superior, para evitar alarmes falsos e remover a autocorrelao dos dados. De acordo com Follador (2010), a autocorreo definida como a medida de dependncia de uma observao num estante , em relao quela tomada num estante , em que a defasagem considerada, isto , a distncia entre duas observaes. Para mensurar a autocorrelao ao longo de uma srie de observaes distribudas no tempo tem-se uma caracterstica longitudinal, ou seja, uma srie temporal. O coeficiente linear dado pela equao 20, chamada funo de correlao.(20)

em que a covarincia de observaes separadas por perodos de tempo e a varincia constante dada por . De forma geral estimam-se os valores de com a funo de autocorrelao explicitada na equao 21.(21)

em que observao ou mdia dos subgrupos no tempo , a mdia das amostras e .1.1.3 Modelo auto-regressivo integrado de mdia mvel Se as observaes violam a suposio de independncia, ocorrem alteraes no ajuste das variveis no controle de processo, pois existindo dependncia entre as caractersticas de qualidade e as variveis de controle o modelo assumido no ser verdadeiro para os dados que originam do processo. Nestas situaes ocorre um aumento considervel no nmero de alarmes falsos que produz concluses erradas em relao estabilidade do processo. Os modelos de regresso ou de sries temporais tm se revelado teis para modelar processos que demostrem uma estrutura correlacional, posteriormente, na utilizao de grficos de controle para os resduos dos modelos. Se existir um conjunto de variveis dentro de um modelo de regresso os seus resduos no sero correlacionados mesmo que a varivel resposta esteja correlacionada (PEDRINI; CATEN, 2008). De acordo com Follador (2010), o modelo uma generalizao do modelo auto-regressivo de mdia mvel . A apresentao refere-se, respectivamente, s ordens de auto regresso, de integrao e de mdia mvel: o operador de autoregressivo, o nmero de diferenas, o nmeros de termos da mdia mvel. A escolha do modelo adequado ser feito mediante as estatsticas de Akaike Information Criteria . Logo aps o modelo ajustado , verifica-se que os resduos do modelo so independentes, denominados de rudo branco. Denomina-se de modelo Autoregressivo de ordem o modelo dado pela equao 22.(22)

em que os termos so independentes de , o parmetro (peso) que descreve como se relaciona com o valor para (a srie de dados) e o erro aleatrio. A metodologia implantada de Box e Jenkins e Reinsel (1994) para construo de modelos composta por trs passos: Identificao; Estimao e Verificao. Logo, o passo 1 mais relevante pois nele se determina os valores de e . Esta determinao feita mediante as autocorrelaes e autocorrelaes parciais estimadas, as quais se espera que represente adequadamente as verdadeiras quantidades tericas que so desconhecidas.Critrio de Informao de Akaike De acordo com Terra et al (2010), o critrio de informao de Akaike toma por base a teoria de deciso e penaliza os modelos com maior nmero de parmetros para evitar excessos de parametrizaes. Esse critrio expresso pela seguinte forma:(23)

em que a funo de log-verossimilhana maximizada sob o modelo considerado, e o nmero de parmetros a serem estimados. Para tomada de deciso em relao a qual o modelo utilizar. Por conseguinte, o modelo selecionado ser aquele que apresentar o menor valor de .

Resultados Um grfico temporal das medies de pH apresentado na Figura 2.a e na Figura 2.b o grfico da funo de autocorrelao amostral, que evidencia a presena de autocorrelao nos dados.

Figura 2 - Srie temporal (a) e funo de autocorrelao para os dados do pH (b).

Da mesma forma, na Figura 3.a esto os dados de Turbidez e na Figura 3.b a funo de autocorrelao amostral, que indica a presena de autocorrelao.

Figura 3 - Srie temporal (a) e funo de autocorrelao para os dados da turbidez (b)

Os dados originais com relao ao pH (potencial de Hidrognio) apresentaram uma distribuio normal, ao nvel de 5% significncia (p-valor 0,1652) para o teste de Kolmogorov-Smirnov. Verifica-se que os dados so autocorrelacionados, no atendendo a suposio de independncia das amostras. Ajustou-se um modelo com um estimado de 0.02958 e critrio de seleo = -15.79. O modelo mostrou-se adequado, pois os resduos apresentaram uma distribuio normal e no autocorrelacionados.

Figura 4 Grfico de normalidade e funo de autocorrelao para os resduos do pH.

Continua-se o desenvolvimento do controle estatstico de processo para o monitoramento da varivel pH, sem que os resultados sejam alterados pela quebra das suposies iniciais, na figura 5, 6 e 7, encontra-se um grfico do tipo Shewhart, um grfico CUSUM e um grfico EWMA. Estes grficos foram aplicados aos resduos do modelo. Os grficos de controle para medidas individuais aplicados no monitoramento dos parmetros pH e turbidez na qualidade da gua potvel em Campina Grande esto representados a seguir. Os grficos tipos Shewhart sero convencionais, com limites 3. O grfico CUSUM tem limite de deciso igual a 5 e = 0.5. O grfico EWMA tem =0.2 e = 3.0.

Figura 5 Grfico de Shewhart para os resduos do pH.Verifica-se que os grfico de Shewhart para o pH com relao ao controle de processo no est sob o controle estatstico, pois amostra de nmero 6, se encontra fora do limite de controle e apresenta existncia de alguns pontos sequenciais abaixo da linha mdia do ponto 11 ao 17.

Figura 6 Grfico de Cusum para os resduos do pH. No grfico de CUSUM para pH, verifica-se alguns valores prximos de zero entre as amostras 21 e 23. Atribuindo-se ao fato da mdia no sofrer alteraes, ou seja, os desvios negativos so balanceados pelos positivos, provocando uma pequena oscilao em torno do zero. De acordo com, nos grficos de CUSUM se existe tendncia para se desenvolverem acima ou abaixo, evidncia de que a mdia do processo mudou e deve-se procurar a causa atribuvel a esse fato observado, na figura 6, onde se encontra alguns pontos sequenciais acima e abaixo da linha zero.

Figura 7 Grfico de EWMA para os resduos do pH. Com relao ao grfico de EWMA para pH, este apresenta pontos que tem o desempenho que indicam uma possvel instabilidade no processo, uma vez que as amostras a partir do ponto 6 a 17 so sequenciais no intervalo de tolerncia abaixo da linha mdia, em seguida, a partir do ponto 30 a 36, acima do intervalo de tolerncia Os dados originais com relao Turbidez (uT) no apresentaram uma distribuio normal, ao nvel de 5% significncia (p-valor 7.723e-05) para o teste de Kolmogorov-Smirnov. Verifica-se que os dados so autocorrelacionados, no atendendo a suposio de independncia das amostras. O modelo de maior adequabilidade foi com um estimado de 0.3907 e critrio de seleo =75.11.

Figura 8 Grfico de normalidade e funo de autocorrelao para os resduos da Turbidez.

Continua-se o desenvolvimento do controle estatstico de processo para o monitoramento da varivel Turbidez, sem que os resultados sejam alterados pela quebra das suposies iniciais. Estes grficos foram aplicados aos resduos do modelo.

Figura 9 Grfico de Shewhart para os resduos da Turbidez. No grfico de Shewhart para turbidez foram encontrados dois pontos acima do limite superior, evidenciando diferenas de valores de alguns pontos em relao mdia do processo, principalmente a partir de amostras coletadas em abril de 2011, caracterizando uma possvel falta de controle no processo. Verifica-se que estes pontos acima do limite superior, ou seja, acima de 3 desvios-padro, podem estar ligado heterogeneidade dos dados. Apresentam-se pontos sequenciais abaixo da linha mdia, uma sequncia que se encontra entre os pontos 8 e 22, o que caracteriza de acordo com Werkema (1995) uma indicao de falta de controle.

Figura 9 Grfico de Cusum para os resduos da Turbidez.

Com relao ao grfico de CUSUM para a Turbidez, observa-se que nos pontos 5 ao 8, os valores tiveram uma mudana sbita de comportamento, ou seja, uma causa especial est agindo no processo e estar sob a ao de causas especiais, cabendo a investigao da causa desta pertubao no processo (podendo ser atribudo a falha do analista, duplicata da amostra, entre outros fatores), levando necessidade de aes corretivas com objetivo de levar o processo estabilidade em seguida aps o ponto 28, a uma oscilao menor que esperada em torno do eixo 0.

Figura 9 Grfico de EWMA para os resduos da Turbidez. Com relao ao grfico de EWMA para a Turbidez apresentam-se pontos sequenciais do ponto 12 aos 23, que se encontram no intervalo de tolerncia inferior, o que indica uma possvel instabilidade no processo. Por outro lado, os pontos 5, 6 e 7 so encontrados acima do intervalo superior, o que indica que o processo est fora de controle.Discurses Os valores do parmetro pH podem sofrer alteraes devido s decomposies cidas da poluio atmosfrica, gs carbnico liberado de forma natural pelo meio ambiente ou oriundos de aes antropognicas, que, decompostos na gua, formam o cido carbnico que conduz reduo do pH (FOLLADOR, 2010). No perodo do estudo, os valores monitorados permaneceram dentro da faixa de valores permitidos pela Portaria N 2.914/2011 do Ministrio da Sade, de acordo com Capitulo V, Artigo 39, Inciso I. Recomenda-se que, no sistema de distribuio, o pH da gua seja mantido na faixa de 6.0 a 9.5. Resultados observados por Campos et al. (2002), a qualidade da agua tratada pelo Departamento de guas e Esgotos da cidade de Araraguara, So Paulo, apesar de ser considerada satisfatria com amostras detectadas que no atendiam ao padro para o pH, nesse estudo todas as amostras permaneceram dentro do padro esperado. A turbidez caracterizada com relao qualidade da gua, a suspenso de materiais, ou seja, partculas e algas dissolvidas, dificultando a penetrao da luz. A turbidez de causa natural no traz inconvenientes sanitrios diretos, entretanto os slidos suspensos podem abrigar microrganismos patognicos (Von Sperling, 1996). De acordo com a legislao vigente, o valor permitido para Turbidez no sistema de distribuio da gua (em toda a extenso do sistema de distribuio) e de 5 uT de acordo com Artigo 30, Inciso I. Refere-se ao padro organolptico de potabilidade. Conforme artigo 5, inciso IV, o padro organolptico o conjunto de parmetros caracterizados por provocar estmulos sensoriais que afetam a aceitao para consumo humano, mas que no necessariamente implicam risco sade. Entretanto a Turbidez pode aumentar durante o processo de tratamento da gua (em funo da adio de produtos qumicos ps-filtrao) ou na rede de distribuio (devido a interferncias como infiltrao de guas de chuva ou formao de biofilmes). Nesses casos, deve ser respeitado o valor mximo de 5.0 uT em qualquer ponto da rede. Em estudo realizado por Correia et al. (2008), Janeiro Maro obteve-se um maior ndice de Turbidez, por conta do maior ndice de chuvas na regio, elevando o processo erosivo, colaborando para a elevao da turbidez. Em nosso estudo os maiores valores para esse parmetro esta entre as amostras 6 a 9, que corresponde aos meses de Maio a Agosto de 2011, que se d o perodo de precipitao da regio. Entretanto as amostras no extrapolaram o valor permitido pela legislao vigente.

Concluses

O grau de comprometimento da qualidade da gua no abastecimento da cidade de Campina Grande baixo, pois apenas a varivel Turbidez apresentou uma nica amostra igual ao limite estipulado pela Portaria de n 2914/2011 do Ministrio da Sade, que dispe sobre a classificao dos corpos de gua potvel; A varivel Turbidez apresentou-se em alguns pontos de controle elevada variabilidade dos dados, com exceo do pH, que apresentou uma distribuio normal ao nvel de 5% de significncia. As variveis pH e turbidez apresentaram-se amostras autocorrelacionadas, no atendendo as suposies de independncia das amostras.

Para tratar a autocorrelao foi aplicado um modelo ARIMA e posteriormente grficos de controle aos resduos do modelo. A metodologia utilizada permitiu definir algumas consideraes importantes, tais como uma proposta de monitoramento do nvel do pH e Turbidez da gua da cidade de Campina Grande, atravs do Controle Estatstico de Processo. Alm disso, comparou-se a sensibilidade existente entre os grficos de controle de Shewhart, CUSUM e EWMA na deteco de pequenas mudanas nas variveis relacionadas qualidade da gua e verificando se realmente esto dentro dos limites de controle.

Os grficos CUSUM como EWMA, tem como pontos positivos detectar mais rapidamente pequenos desvios e do informaes sobre a tendncia do processo, sendo indicados para o monitoramento deste processo. O grfico EWMA ainda tem uma vantagem adicional: a de ser robusto hiptese de normalidade. Dentre os grficos utilizados Sherwart, CUSUM e EWMA. O mais eficiente o EWMA, pois se mostra uma maior sensibilidade s pequenas variaes.

A utilizao de grficos de controle estatstico de processos para monitorar indicadores de qualidade da gua em Estaes de Tratamento (ETAs) merece ateno especial, uma vez que estes dados geralmente apresentam autocorrelao.

importante salientar que a utilizao de mtodos de previso, como, ARIMA, aplicao de grficos de controle estatstico aos resduos, so sofisticados, e, portanto, podem ser de difcil interpretao, necessitando de pessoas especializadas para tal fim. Para o monitoramento futuro aconselha-se tambm a anlise da utilizao de outras tcnicas para tratar a autocorrelao, como limites de controle alargados ou diminuir a frequncia de retirada de amostras.

AgradecimentosOs autores agradecem Universidade Federal Rural de Pernambuco pelo apoio.

xxxxx; yyy. STATISTICAL PROCESS CONTROL APPLIED TO MONITORING AND PH WATER TURBIDITY NO SUPPLY CAMPINA GRANDE - PB. Rev. Mat. Estat. So Paulo, v.xx, n.x, p.xx-xx, 2014. Rev. Mat. Estat. (So Paulo), v., n., p. , .

ABSTRACT: The hydrological cycles have been significantly altered due to human activities. As a consequence, it has been observed a significant drop in the quality of surface water for human consumption, which impairs the survival and quality of life. To get an assessment so efficient and fast parameters that classify water techniques of statistical process control were used. This work arose from the need for continuous monitoring of some parameters related to water supply provided in the city of Campina Grande. That legislation should be under the Ministry of Health, Ordinance No. 2914/2011 laying down procedures for control and surveillance of water for human consumption. Thus, employed temporal Series models to acquire a structure without the presence of autocorrelation, later applying graphs and individual control Shewhart, exponentially weighted moving average (EWMA), cumulative sum (CUSUM). Avoiding the occurrence of false alarms is important to note that the EWMA chart performed better in water quality monitoring, because of its efficiency, it is sensitive to small variations in the reduction or increase in the levels of pH and turbidity. Analyses were performed using the R software package to aid the forecast.KEYWORDS: statistical control; CUSUM; EWMA; water quality.

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Recebido em xx.xx.20xxAprovado aps reviso em xx.xx.20xx

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