Controle Fitossanitrio Com Produtos Alternativos

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CONTROLE FITOSSANITRIO COM PRODUTOS ALTERNATIVOS

COLETNEA DE RECEITAS

Prefcio

Em determinados sistemas de produo, a aquisio e o uso de produtos Agrotxicos convencionais pode se tornar difcil ou at mesmo invivel em funo de parmetros relacionados com os objetivos, quantidade ou tecnologia de aplicao. Nessa situao o uso de produtos alternativos, relativamente simples de serem preparados, pode constituir em mais uma opo para controle de vrios agentes indesejveis que possam influir negativamente na produo. Esses, na sua grande maioria no foram testados oficialmente, porm de uso relativamente comum pela prtica agrcola. Assim, essa coletnea tem como objetivo aglutinar diversas informaes disponveis sobre as vrias alternativas fitossanitrias e possveis de ser adotadas, principalmente em locais como pequenas hortas domsticas, plantas medicinais, jardins ornamentais ou em outros sistemas de produo, onde os Agrotxicos no so desejveis. Esperamos que a mesma possa evoluir no sentido de ampliar tais opes, alm de contribuir e facilitar os trabalhos destinados produo de plantas nessas situaes.

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SUMRIO INFORMAES AOS USURIOS ....................................................................................... RECEITAS.......................................................................................................................... 1- Agave ........................................................................................................................... 2- Alho (1) ......................................................................................................................... 3- Alho (2) ......................................................................................................................... 4- Alho (3) ......................................................................................................................... 5- Angico .......................................................................................................................... 6- Anona ........................................................................................................................... 7- Arruda .......................................................................................................................... 8- rvore do Paraso ......................................................................................................... 9- Bordalesa, Calda ........................................................................................................... 10- Bordalesa, Pasta .......................................................................................................... 11- Brasileirinho ................................................................................................................. 12- Cal em cobertura .......................................................................................................... 13- Cal Hidratada ............................................................................................................... 14- Clamo aromtico ........................................................................................................ 15- Camomila ..................................................................................................................... 16- Caseinato de clcio e enxofre......................................................................................... 17- Cavalinha (1).................................................................................................................. 18- Cavalinha (2) ................................................................................................................ 19- Cebola ou Cebolinha verde ............................................................................................ 20- Cebolinha ..................................................................................................................... 21- Cerveja com gua aucarada......................................................................................... 22- Chocolate, Calda .......................................................................................................... 23- Chuchu e sal ................................................................................................................ 24- Coentro ....................................................................................................................... 25- Confrei ......................................................................................................................... 26- Cravo-de-defunto (1) .................................................................................................... 27- Cravo-de-defunto (2) .................................................................................................... 28- Curcuma ...................................................................................................................... 29- Enxofre, pasta .............................................................................................................. 30- Eucalipto ...................................................................................................................... 31- Fumo (1) ...................................................................................................................... 32- Fumo (2) ...................................................................................................................... 33- Fumo (4) ...................................................................................................................... 34- Fumo (5) ...................................................................................................................... 35- Fumo - Alho - Sabo ..................................................................................................... 36- Fumo e Cal virgem ........................................................................................................ 37- Fumo em corda ............................................................................................................ 38- Fumo enriquecido ......................................................................................................... 39- Fumo, sabo e querosene ............................................................................................. 40- Hidrotxico de clcio ..................................................................................................... 41- Jacatup ...................................................................................................................... 42- Jacatup-bravo ............................................................................................................. 43- Leite (1) ....................................................................................................................... 44- Leite (2) ....................................................................................................................... 45- leite e cinza .................................................................................................................. 46- Losna .......................................................................................................................... 47- Mamoeiro .................................................................................................................... 48- Mamey (1) ................................................................................................................... 49- Mamey (2) ...................................................................................................................2

50- Manipueira ................................................................................................................... 51- Menta .......................................................................................................................... 52- Neem (1) ..................................................................................................................... 53- Neem (2) ..................................................................................................................... 54- Neem (3) ..................................................................................................................... 55- Ostra em p ................................................................................................................ 56- Po caseiro .................................................................................................................. 57- Permanganato de potssio ............................................................................................ 58- Pessegueiro ................................................................................................................. 59- Pimenta ....................................................................................................................... 60- Pimenta e fumo ............................................................................................................ 61- Pimenta-do-reino .......................................................................................................... 62- Piretro ......................................................................................................................... 63- Piretro, querosene e sabo ........................................................................................... 64- Ps-colheita, tratamento ............................................................................................... 65- Primavera/Maravilha ..................................................................................................... 66- Quassia (1) .................................................................................................................. 67- Quassia (2) ................................................................................................................... 68- Repolho ...................................................................................................................... 69- Ryania ......................................................................................................................... 70- Sabadilha ..................................................................................................................... 71- Sabo (1) .................................................................................................................... 72- Sabo (2) .................................................................................................................... 73- Sabo e querosene (1) ................................................................................................. 74- Sabo e querosene (2) ................................................................................................. 75- Saboneteira ................................................................................................................. 76- Slvia .......................................................................................................................... 77- Samambaia .................................................................................................................. 78- Sulfoclcica, Calda ....................................................................................................... 79- Supermagro ................................................................................................................. 80- Timb (1) ..................................................................................................................... 81- Timb (2) ..................................................................................................................... 82- Timb - arruda - losna branca - fumo.............................................................................. 83- Tomateiro (1) ............................................................................................................... 84- Tomateiro (2) ............................................................................................................... 85- Urtiga (1) ..................................................................................................................... 86- Urtiga (2) ..................................................................................................................... 87- urtiga (3) ..................................................................................................................... 88- Viosa, calda ................................................................................................................ ESPALHANTES ADESIVOS: .............................................................................................. 89- Gelatina ....................................................................................................................... 90- Sabo de cco ............................................................................................................. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..................................................................................... RECOMENDAES DAS RECEITAS POR PRAGAS OU DOENAS ...................................

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INFORMAES AOS USURIOS Procure cultivar as plantas na sua propriedade que so utilizadas como ingredientes neste boletim. Faa bordaduras das culturas, quebra vento, consrcio com outras plantas e cuide para que sempre as tenha em condies de serem utilizadas. Como escolher a melhor receita para combater as pragas e doenas e cuidados com seu manuseio: 1 - Antes de aplicar qualquer produto alternativo para o controle de praga ou doena, certifica-se da espcie de praga e/ou doena presente nas plantas e verifique se realmente o ataque intenso e justifica uma interveno. Lembre-se dos conceitos modernos de manejo ecolgico no controle de pragas que estabelece: a- Toda praga tem pelo menos um inimigo natural; b- Toda planta pode suportar um ataque de praga e/ou doena; c- Toda lavoura pode atingir equilbrio na natureza; d- Se houver necessidade de interveno para controle da praga e/ou doena, utilizar produtos com menor efeito sobre os inimigos naturais das pragas. 2 - Escolher a receita especfica para a praga/doena que possua fcil disponibilidade dos ingredientes. 3 - Caso no exista receita especfica para a praga/doena que ocorre na sua cultura, escolher os inseticidas ou fungicidas de amplo espectro. Caldas de fumo no so recomendadas para controle de pragas em solenceas (tomate, batata, jil, beringela). 4 - Utilize sempre que possvel um espalhante adesivo, o qual pode substituir a gua em todas as receitas que no possuem sabo na sua formulao. Isto promove maior adeso do produto nas folhas e frutos, proporcionando maiores chances de controle da praga e/ou doena. 5 - Nunca misture 2 ou mais receitas na mesma aplicao. No misture estas formulaes com Agrotxicos. D sempre um intervalo de 1 ou mais dias entre as aplicaes de receitas diferentes. No caso de calda bordalesa e sulfoclcica fazer o seguinte: Aps a aplicao de calda bordalesa, esperar 25 dias para aplicar a sulfoclcica; e aps aplicao de calda sufoclcica, esperar 15 dias para aplicar calda bordalesa. 6 - Utiliza os equipamentos de proteo individual (EPI), como mscara, chapu, roupas de manga comprida, calas compridas, luvas e culos, ao preparar e pulverizar as receitas. Os riscos de intoxicao humana no foram totalmente estudados, desta forma, no se conhece antdotos no caso de intoxicao. Procure imediatamente um mdico em qualquer caso suspeito de intoxicao, levando uma amostra, e a receita do produto que possa Ter causado a intoxicao. No coma, no beba nem fume durante o trabalho de pulverizao. 7 - No abuse das pulverizaes com estas receitas alternativas. Assim como os Agrotxicos tradicionais, podem perder seu efeito pelo uso indiscriminado. 8 - As embalagens e equipamentos de pulverizao, bem como os resduos ou restos de produto, devem ser levados e descartados em locais adequados, longe de cursos d'gua, evitando assim contaminao do meio ambiente. No jogue fora, de maneira concentrada os resduos ou restos de produtos. Dilua o restante e pulverize sobre a plantao. 9 - Mantenha sempre afastados de crianas e animais qualquer produto alternativo, medicamento, Agrotxicos ou veneno. 10 - Nunca desentupa bicos, vlvulas, orifcios ou tubulaes com a boca e nem com arame (use gua ou ar comprimido).4

11 - Respeite os prazos de carncia e recomendaes das indicaes para as culturas. No caso de caldas que levam fumo o prazo de carncia de 12 dias. 12 - Procure alternar as receitas aplicadas no controle de uma mesma praga/doena, para diminuir a possibilidade de ocorrncia e pragas e ou doenas "resistentes". 13 - Anote toda e qualquer praga e/ou doena nova que conseguiu controlar com a receita que voc estiver utilizando. Repita a aplicao quando houver necessidade e observe se o efeito se repete. Nos escreva ou telefone para obter ou passar qualquer informao a respeito de receitas alternativas no tratamento fitossanitrio (0xx35-643-1256). 14 - Ao planejar o cultivo de alguma lavoura, identifique e preveja as receitas que podero ser utilizadas, pois algumas demoram alguns dias para serem fabricadas.

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RECEITAS 1- AGAVE - Piteira ou Sisal (Agave sisalana Perrine) 5 folhas mdias 5 litros de gua

Deixar de molho por 2 dias, 5 folhas mdias e modas de Agave e 5 litros gua. Aplicar 2 litros desta soluo no olheiro principal do formigueiro e tapar os demais para que as formigas no fujam. Indicaes: Savas. Fonte: JACCOUD, (1994). __________________________________________________________________________ 2- ALHO - 1 (Allium sativum L. ) 100 g de alho 0,5 litro de gua 10 g de sabo 2 colheres (de caf) de leo mineral

Os dentes de alho devem ser finamente modos e deixa-se em repouso por 24 horas em 2 colheres de leo mineral. parte, dissolver 10 gramas de sabo em 0,5 litro de gua. Misturar ento, todos os ingredientes e filtrar. Antes de usar o preparado, diluir o mesmo em 10 litros de gua, podendo no entanto ser utilizado em outras concentraes de acordo com a situao. Indicaes: lagarta de ma, pulges, mldio e ferrugem. Fonte: STOLL, (1989) __________________________________________________________________________ 3- ALHO - 2 3 cabeas de alho 1 colher grande de sabo picado 2 colheres de sopa de parafina lquida

Amassar as cabeas de alho misturando em parafina lquida. Diluir este preparado para 10 litros de gua adicionando o sabo. Pulverizar logo em seguida. Indicaes: repelente de insetos, bactrias, fungos, nematides, inibidos de digesto de insetos e repelente de carrapatos. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________

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4- ALHO - 3 1 pedao de sabo (aprox. 50 g) 4 litros de gua quente 2 cabeas de alho 4 colheres pequenas de pimenta vermelha

Dissolver um pedao de sabo do tamanho de um polegar (50 gramas) em 4 litros de gua. Juntar 2 cabeas picadas de alho e 4 colheres de pimenta vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar. Indicaes: insetos - amplo espectro, repelente, bactrias, fungos, nematides, inibidor de digesto de insetos e repelente de carrapato. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 5- ANGICO (Piptadenia spp.) 1 Kg de folhas de angico 10 litros de gua

Deixar de molho as folhas de angico em 10 litros de gua, por 8 dias. Aplicar proporo de 1 litro desta soluo por metro quadrado de formigueiro.

Indicaes: formigas cortadeiras (savas). Fonte: JACCOUD, (1994). __________________________________________________________________________ 6- ANONA - Guanabara, (Annona retculeta, A. muricata) leo de sementes de Anona diludo a 10%.

Diluir 1 litro de leo de anona em 9 litros de gua. Aplicar logo em seguida. Indicaes: Inseticida, pulges, gafanhoto, traa das crucferas (couve, couve-flor), besouros, piolhos. Fonte: STOLL, (1989). _________________________________________________________________________

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7- ARRUDA (Ruta graveolens L.) 8 ramos de 30 centmetros de comprimento, com folhas 1 litro de gua 19 litros de espalhante adesivo de sabo de cco. (receita)

Bater os ramos de folhas de arruda no liqidificador com 1 litro de gua. Coar com pano fino e completar com 19 litros de soluo de espalhante adesivo com sabo de cco (receita 90). Indicaes: Pulges, cochonilhas (sem carapaa), alguns caros. Princpio ativo: rutina Fonte: ABREU, (1996). __________________________________________________________________________ 8- RVORE DO PARASO ( Melia azedarach ) 150 g de folhas frescas ou 50 g de folhas secas 1 litro de gua

Deixar em repouso a mistura de gua com folhas de rvore do paraso por 24 horas. Diluir uma pasta deste concentrado para 10 partes de gua e pulverizar. Bom controle de lagartas. Indicaes: lagarta do milho, gafanhotos, repelente de insetos, insetos, repelente de carrapatos, gorgulhos, pulges. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 9- BORDALEZA, CALDA 200 g de sulfato de cobre 200 g de cal virgem 20 litros de gua

Para seu preparo, utilizar vasilhame de plstico ou de cimento amianto ou madeira. Colocar o sulfato de cobre enrolado em pano, em forma de saquinho. Dissolver na vspera em 5 litros de gua. Em outro vasilhame, misturar cal virgem em 15 litros de gua. Aps, isso, misturar ambos, mexendo sempre. Para medir a acidez, pegue uma faca de ao (no inox) e mergulhe a parte da lmina durante 3 minutos nessa mistura. No escurecendo, a calda estar pronta. Caso contrrio, adicione mais cal virgem. Quando pronta, tem validade para trs dias, devendo para isso colocar uma colher de acar antes de pulverizar.

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Aplicar no incio da doena, podendo ser misturada com extrato de fumo, confrei ou calda de cinza. No vero, em plantas novas, deve ser usada a metade da quantidade de sulfato de cobre e de cal virgem para o mesmo volume de gua, ou seja, em concentrao 50% menor. Nunca pulverize a calda com sol quente, nem em temperatura muito baixa, pois perde a sua eficcia. Sempre utilize a cal virgem, hidratando-a se possvel um dia antes, para obter melhor dissoluo. No entanto, se utilizar a cal hidratada multiplique as quantidades de cal virgem da tabela por 1,8 a 1,9. Indicaes, culturas e dosagens para 100 litros de gua.Cultura Doenas Sulfato De Cobre (Gramas) 500 1.000 500 1.000 1.000 1.000 1.500 300 a 500 1.000 500 600 500 300 800 600 400 1.000 1.000 400 500 800 1.000 500 400 800 1.000 600 500 a 600 Cal Virgem (Gramas) 500 1.000 500 1.000 1.000 1.000 1.500 1500 a 2500 1.000 500 300 500 300 800 600 800 1.000 1.000 400 500 800 1.000 500 800 800 1.000 300 800

Abobrinha Abacate Alface Alho Batata Beterraba Caf Caqui Cebola Chicria Citros Couve, Repolho Cucurbitceas Figo Goiaba Ma Macadmia Manga Maracuj Morango Nspera Noz pec Pepino Pra Solanceas Tomate Uva Itlia Uva Nigara

Mldio e manchas foliares Antracnose Mldio e podrido de esclerotnia Mldio, outras manchas foliares Requeima, Pinta preta Cercospora Ferrugem, manchas foliares Antracnose, cercosporiose e mycosferela Mldio, outras manchas foliares Mldio e esclerotnia Verrugose, Melanose, Rubelose Mldio e alternria em sementeira Mldio, Antracnose Ferrugem, Antracnose, Podrides Verrugose e Ferrugem Entomosporiose, sarna, podrides Manchas foliares Antracnose Bacteriose, Verrugose Micosferela, Antracnose Entomosporiose, Manchas foliares Manchas foliares Mldio e manchas foliares Entomosporiose, Sarna, Podrides Pinta preta, Podrides Requeima, Pinta preta e Septoriose Mldio, Podrides Mldio, Manchas

Indicaes para outras culturas: diversas doenas como rubelose, melanose, gomose, verrugose, revestimentos fngicos, requeima, septoriose, pinta preta, antracnose, mancha-do-olho-de-r, cercosporiose, mldio (Peronospora), podrido de frutos, e mancha prpura. Diversas pragas como vaquinhas, angolinhas, cigarrinha verde,cochonilhas, trips.9

Precaues: em tomate aplicar somente quando as plantas tiverem 4 folhas e em batata somente 20 dias aps a germinao. (*) Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); GUIMARES, (1996); EMBRAPA/CNPMA (1995). _________________________________________________________________________ 10- BORDALESA, PASTA 1 Kg de sulfato de clcio 2 Kg de cal virgem 10 litros de gua

Misturar 1 quilo de sulfato de clcio com 2 quilos de cal virgem, colocando gua aos poucos, mexendo sempre at formar uma pasta. Passar esta pasta aps a poda e eliminao dos galhos afetados por doenas fngicas (Rubelose). Pincelar o tronco e a base dos ramos principais com a pasta bordalesa pelo menos 4 vezes por ano (maio - junho). Pulverizar o tronco e o solo ao seu redor com calda bordalesa (receita 9) Indicaes: Gomose (Phytophthora) e Rubelose (Corticium salmomicolos). Fonte: GUIMARES, (1996). __________________________________________________________________________ 11- BRASILEIRINHO (Diabrotica speciosa) 100 g de brasileirinho ou patriota raiz de Taiui (Cayaponia tayuya), poxongo ou abbora

Coletar 100 gramas de brasileirinho, cascundinho ou patriota, tambm conhecido como verde-amarelo (Diabrotica speciosa), usando como isca a raiz da Taiui (Cayaponia tayuya), poronga ou abbora. Esmagar os besouros e filtrar. Acrescentar 30 a 40 litros de gua a cada 100 gramas de brasileirinho esmagados. Pulverizar as plantas a cada 20 dias. Indicado como repelente do prprio brasileirinho, nas hortalias, nas culturas de feijo, melancia, abbora, tomate, morango e batata. Indicaes: repelente de brasileirinho. (*) Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994). __________________________________________________________________________ 12- CAL EM SOLUO 4 Kg de hidrxido de clcio comercial 100 litros de gua 250 gramas de detergente caseiro com pouca espuma

Misturar aos poucos, o hidrxido de clcio em 100 litros de gua e em seguida dissolver o detergente. Pulverizar esta soluo nas batatas sementes antes do seu plantio. Indicaes: Desinfeco de batata semente: nematide dourado da batata (Globodea aostochiensis); fungos e bactrias das batatas.10

Fonte: GUIMARES, (1996). __________________________________________________________________________

13- CAL HIDRATADA 200 gramas de cal hidratada (hidrxido de clcio) 100 litros de gua

Misturar a cal hidratada com gua. Tomar cuidado ao hidratar a cal e esta for virgem e sempre colocar aos poucos a cal na gua, pois ocorre um grande aquecimento na mistura. Pulverizar a soluo sobre os gros secos antes de armazen-los. Indicaes: controle de fungos de gros armazenados, principalmente Aspergilus spp. Fonte: GUIMARES, (1996). __________________________________________________________________________ 14- CLAMO AROMTICO (Acorus calamus) 30 g de rizomas secos, modos ou picados 4 litros de gua 1 colher pequena de sabo

Picar ou moer os rizomas de Clamo aromtico, adicionar a gua e o sabo e deixar de molho por 1 dia. Aps este tempo, ferver por 45 minutos e deixar esfriar. Aplicar logo em seguida. Indicaes: pulges e larvas de besouros. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________

15- CAMOMILA ( Matricaria camomila L. ) 50 g de flores de camomila 1 litro de gua

Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de gua. Deixar de molho durante 3 dias, agitando a mesma 4 vezes ao dia. Aps coar, aplicar a mistura 3 vezes a cada 5 dias. Indicaes: doenas fngicas. Fonte: PAIVA, (1995). _________________________________________________________________________11

16- CASEINATO DE CLCIO E ENXOFRE 3 g de caseinato de clcio 50 g de enxofre 50 litros de gua

Juntar 3 gramas de caseinato de clcio com um pouco de gua e agitar bem como o auxlio do liqidificador at formar uma pasta. Adicionar ento, 50 gramas de enxofre em p, bem fino e misturar bem. E seguida, adicionar mais gua at completar 50 litros do preparado. Pulverizar sobre as plantas. Indicaes: doenas fngicas. Fonte: SILVA & DORILEO, (1988). __________________________________________________________________________ 17- CAVALINHA - 1 ( Equisetum arvense L. ) 200 g de ramos de cavalinha 10 litros de gua

Utilizar 200 gramas de ramos bem secos de cavalinha ( Equisetum arvense ) picada ou moda, mergulhadas em 10 litros de gua durante 20 minutos. Coar bem aplicar o lquido no solo e em torno do p da planta com o auxlio de pulverizador ou regador. Para obter melhor resultado, no dia anterior encharque bem a rea em torno da planta. No aplicar sobre as folhas das plantas nesta concentrao. Indicaes: doenas fngicas, fungos do solo. Fonte: PAIVA, (1995). __________________________________________________________________________ 18 - CAVALINHA - 2 300 g de cavalinha 10 litros de gua

Ferver 300 gramas de cavalinha ( Equisetum arvense ) seca em 10 litros de gua durante 20 minutos. Fazer cinco diluies sucessivas de 1 litro da soluo para 9 litros de gua. Aplicar sobre a horta, a partir de outubro, de preferncia pela manh, em tempo seco. Indicaes: mldio e outras doenas fngicas. Fonte: ANDRADE, (1992). __________________________________________________________________________12

19- CEBOLA OU CEBOLINHA VERDE ( Alium cepa L. e Alium fistulosum ) 1 kg de cebola ou cebolinha verde 10 litros de gua

Cortar a cebola ou a cebolinha verde e misturar em 10 litros de gua, deixando o preparado curtir durante 10 dias. No caso da cebolinha verde, deixe curtir por 7 dias. Para pulverizar as plantas, utilizar 1 litro da mistura para 3 litros de gua. Indicaes: pulges, lagartas e vaquinhas (repelente). Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994). __________________________________________________________________________ 20 - CEBOLINHA gua Folhas de cebolinha

Derramar gua fervendo sobre as folhas de cebolinha frescas e deixar em infuso durante 15 minutos. Diluir 1 litro de preparado em 2 litros de gua e pulverizar sobre as plantas. Indicaes: sarna de macieira. Fonte: ANDRADE, (1994). __________________________________________________________________________ 21- CERVEJA COM GUA AUCARADA Colocar a noite, perto das plantas atacadas um prato raso com a mistura de cerveja e gua aucarada. Na manh seguinte as lesmas estaro dentro do prato. Possibilita o controle mecnico, uma vez que esta associao apresenta-se bastante atrativa. Indicaes: atrativos para lesmas. Fonte: ANDRADE, (1992). __________________________________________________________________________ 22- "CHOCOLATE", CALDA 20 litros de esterco de cavalo 20 litros de esterco de boi 200 litros de gua

Misturar os ingredientes acima citados e agitar bem. Regar as pilhas de compostos ou canteiro de criao de minhocas. Cada vez que a pilha de composto orgnico atingir cerca de 1,8 m de altura, reg-la diariamente com esta calda durante 15 dias. Indicaes: Acelerar curtimento de compostos, diminuir proliferao de minhocas e aumentar pH final do hmus. moscas, aumentar13

Fonte: GUIMARES, (1996). __________________________________________________________________________ 23- CHUCHU ( Sechium edule Schnartz ) - chuchu - sal Colocar dentro de latas rasas como as de azeite cortadas ao meio, pedaos de chuchu. Adicionando sal. Esta mistura bastante atrativa para lesmas e caracis, possibilitando seu controle mecnico. Indicaes: PANCERI, (1990). _____ _____________________________________________________________________ 24- COENTRO ( Coriandrum sativun ) folhas de coentro 2 litros de gua

Cozinhar as folhas de coentro em 2 litros de gua. Para pulverizar sobre as plantas acrescentar mais gua, podendo a quantidade ser alterada em funo dos resultados. Indicaes: caros e pulges. (*) Fonte: ZAMBERLAN & FRICHETI (1994). __________________________________________________________________ 25- CONFREI ( Symphytum officinalei L.) 1 Kg de confrei gua

Utilizar o liqidificador para triturar 1 quilo de folhas de confrei com gua ou ento deixar em infuso por 10 dias. Acrescentar 10 litros de gua na mistura e pulverizar periodicamente as plantas. Indicaes: pulges em hortalias e frutferas e adubo foliar. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994). __________________________________________________________________________ 26- CRAVO-DE-DEFUNTO - 1 ( Tagetes minutaa e Tagetes sp ) 1 Kg de folhas de talo de cravo-de-defunto 10 litros de gua

Misturar 1 quilo de folhas e talos de cravo-de-defunto em 10 litros de gua. Levar ao fogo e deixar ferver durante meia hora ou ento deixar de molho (talos e folhas picados) por dois dias. Coar e pulverizar o preparado sobre as plantas.14

Indicaes: pulges, caros e algumas lagartas. Fonte: ZAMBERLAM & FRONCHETI (1994). __________________________________________________________________________ 27- CRAVO-DE-DEFUNTO - 2 200 g de cravo-de-defunto 1 litro e lcool

Utilizar 200 gramas de planta verde e macerar por 12 horas em 1 litro de lcool. Diluir este preparado completando para 20 litros de calda antes de pulverizar. Indicaes: repelente de insetos. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 28- CURCUMA ( Curcuma domstica ) Picar o rizoma (raiz) da planta e misturar com unha de vaca. Diluir 1 litro deste preparado em at 6 litros de gua e pulverizar logo em seguida. Indicaes: insetos, repelente de insetos, gorgulhos, lagartas, larvas. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 29 - ENXOFRE, PASTA - gua suficiente - 10 kg de cal virgem - 2 kg de enxofre em p - 1 kg de sal de cozinha - inseticida Hidratar a cal virgem, colocando gua aos poucos at formar uma pasta. Acrescentar o enxofre em p e o sal de cozinha e um inseticida deste boletim. Diluir convenientemente este preparado at formar uma soluo, no momento da aplicao. Pincelar o tronco das rvores. Indicaes: brocas de troncos da rvores. Fonte: GUERRA, (1985). __________________________________________________________________________ 30- EUCALIPTO ( Eucaliptus citriodora ) Folhas de Eucaliptus citriodora

Nos recipientes e locais onde armazenam gros (milho, feijo, arroz, trigo, etc.) misturar 10 a 20 folhas de eucaliptus citriodora para cada quilo de gro. As batatas podem ser conservadas colocando-se sobre uma cama de folhas de eucalipto. Indicaes: Gorgulho e traas de gros armazenados de milho, feijo, arroz, trigo, soja, farelos em geral e batata.15

Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________

31- FUMO - 1 ( Nicotiana tabacum L. ) 1 kg de folhas e talos de fumo picados 50 g de sabo 15 litros de gua

Misturar as folhas e talos de fumo com gua e sabo. Deixar esta mistura repousar durante um dia. Pulverizar logo em seguida. Indicaes: ferrugem do feijo e trigo, trips, pulgas, mosca branca, minadoras de folhas, gorgulhos, pulges e caros. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________

32 - FUMO - 2 20 cm de fumo de corda 0,5 litro de gua

Cortar 20 cm de fumo de corda e deixar de molho durante 1 dia em 0,5 litro de gua. No caso de ataque de pragas, misture 3 a 5 colheres (de sopa) dessa mistura com 1 litro de gua ou soluo com espalhante adesivo (receitas 89 ou 90) e pulverizar o mais breve possvel. No guarde essa mistura por mais de 8 horas, pois sendo a nicotina voltil, o produto preparado perde o seu efeito. No caso de hortalias e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mnimo de 12 dias antes da colheita. Indicaes: pulges e cochonilhas, grilos, vaga-lumes. Fonte: EMATER - RO (sd), PANCERI (1990), GROPPO (1995). __________________________________________________________________________ 32- FUMO - 3 3/4 litro de fumo de corda 0,5 litro de lcool 0,5 litro de querosene 100 g de sabo soda custica (NaOH)

Extrato: colocar fumo de rolo picado ou desfiado ou ainda folhas de fumo secas em um vidro escuro de boca larga, com capacidade para pelo menos 1 litro, at 3/4 do volume. Em seguida, colocar 0,5 litro de lcool e deixar em repouso por 5 dias, em local escuro e fresco. Filtrar em pano ralo, guardando o extrato (tambm em vidro escuro) em local fresco. Emulso: raspar 100g de sabo comum e juntar com 0,1 litro de gua . Adicionar uma colher (de ch) de soda custica. Levar ao fogo mexendo bem com uma colher de pau at completa dissoluo. Retirar do fogo e deixar esfriar at ficar morno. Ento, adicionar meio litro de querosene, at a soluo ficar uniforme. Esta emulso funcionar como um timo fixador da soluo inseticida, facilitando sua ao sobre os insetos.16

No momento da aplicao, juntar a esta emulso, um copo do extrato alcolico de fumo, misturando-os bem. O volume formado ser suficiente para dois litros. Junte a quantidade de gua suficiente para formar 20 litros de soluo, que dever ser filtrada em pano de algodo e usada no menor espao de tempo possvel. No caso de uso em folhas, que sero consumidos, necessrio retirar o querosene da formulao. Deve-se ainda, aguardar pelo menos doze dias aps a aplicao antes da colheita para o consumo. Indicaes: pulges e pequenos percevejos, lagartas de folhas de couve, rcula, repolho. Fonte: FRANCISCO NETO, (1995). __________________________________________________________________________

34 - FUMO - 4 100 g de fumo 2 colheres de sopa de sabo em coco em p 4 litros de gua

Ferver 100 g de fumo em corda picado em 2 litros de gua durante 5 minutos e deixar esfriar. Coar o preparado e misturar com o sabo de coco em p. Acrescentar os outros 2 litros de gua para obter o produto, que dever ser pulverizado sobre as plantas atacadas. Caso seja insuficiente para o controle das pragas, aumente a quantidade de fumo no extrato, mantendo a mesma quantidade de gua. Indicaes: pulges e cochonilhas. Fonte: ANDRADE, (1992). __________________________________________________________________________ 35 - FUMO - ALHO - SABO 1 kg de fumo de corda 2 kg de alho amassado 3 kg de folha de mamo verde ou 1 kg de folhas secas de mamoeiro 2 kg de sabo de coco 3 kg de acar (mascavo ou demerara) 3 a 5 litros de urina de vaca gua suficiente

Picar o fumo de corda e ferver durante 30 minutos em 5 litros de gua. Bater 2 quilos de alho amassado no liqidificador junto com 4 litros de gua. Bater 3 quilos de folhas de mamona no liqidificador com um pouco de gua e completar para 10 litros de gua. Diluir 2 quilos de sabo de coco em 4 litros de gua quente. Diluir 3 quilos de acar em 10 litros de gua. Diluir 3 litros de urina de vaca em 7 litros de gua. Coar cada componente antes de mistur-los. Completar com gua para 400 litros e pulverizar.17

Suficiente para 1 hectare de caf. Indicaes: bicho-mineiro, ferrugem, ascochita, phoma. Fonte: FIGUEIREDO, (1996) __________________________________________________________________________

36 - FUMO E CAL VIRGEM 5 kg de fumo de corda 250 g de cal virgem 20 litros de gua

Aquecer e deixar por 24 horas o fumo de corda picado na gua. Aps este tempo, coar e manter esta calda em recipiente fechado e abrigado da luz. Utilizar 1 litro dessa calda base para 20 a 50 litros de gua e acrescentar aos poucos 250 gramas de cal virgem. Indicaes: controle de carrapatos, berne e preveno de bicheira em animais. Fonte: CABRERA, (1984). __________________________________________________________________________ 37 - FUMO EM CORDA 100 g de fumo em corda 0,5 litro de lcool 0,5 litro de gua 100 g de sabo neutro

Misturar 100 gramas de fumo em corda cortado em pedacinhos com meio litro de lcool mais meio litro de gua deixando curtir por 15 dias. Decorrido esse tempo, dissolver o sabo em 10 litros de gua e juntar com a mistura j curtida de fumo e lcool. Pulverizar nas plantas, nesta concentrao, quando o ataque de pragas intenso ou diluir at 20 litros de gua no caso de baixa infestao de pragas. No caso hortalias, respeitar um intervalo mnimo de 12 dias antes da colheita. Indicaes: vaquinhas, cochonilhas, lagartas e pulges frutferas e hortalias. Fonte: EMBRATER (1983), GROPP et al. (1985), ZAMBERLAM & FRONCHETI (1994). __________________________________________________________________________ 38 - FUMO ENRIQUECIDO 1 KG de fumo - 5 litros de gua; 0,5 g de sabo - 3 litros de gua; 2 kg de acar - 5 litros de gua 1 litro de urina de vaca - 4 litros de gua; 100 g de cal hidratada - 2 litros de gua; 200 g de pimenta vermelha - 2 litros de gua.

Picar, quando for o caso e misturar todos os ingredientes acima citados. Deixar 12 horas agitando constantemente . Coar e juntar com 100 litros d gua. Pulverizar logo em seguida. * Pode-se diluir para at 400 litros de soluo, conforme o tipo de inseto e intensidade do ataque.18

Indicaes: inseticida de amplo espectro. Fonte: FIGUEIREDO, (1996). __________________________________________________________________________

39 - FUMO, SABO E QUEROSENE 20 g de fumo de rolo picado 1 litro de gua 20 colheres de sobremesa de querosene 3 colheres de sabo em p 10 litros e gua 1 litro de calda de fumo

Para se preparar a calda de fumo, colocar 20 gramas de fumo de rolo bem forte, picado em 1 litro de gua e ferver essa mistura durante 30 minutos. Aps, co-la em pano fino, adicionar 3-4 litros de gua limpa e utilizando o produto obtido no mesmo ia, ou ... Aquecer 10 litros de gua e juntar 20 colheres de sobremesa de querosene e 3 colheres de sopa de sabo em p. Deixar esfriar em temperatura ambiente e adicionar 1 litro da calda de fumo e pulverizar logo em seguida. No caso de hortalias aconselha-se respeitar um intervalo mnimo de 12 dias antes da colheita para consumo. Indicaes: pulges, vaquinhas, cochonilhas. Fonte: GROPPO et al. (1985). __________________________________________________________________________ 40 - HIDRXIDO DE CLCIO - Cal hidratada Cal hidratada

Misturar 1 a 2 gramas de hidrxido de clcio por quilo de gros ou sementes e depois armazenar em local adequado. Indicaes: pragas de gros armazenados (gorgulho, traas). Fonte: GUIMARES, (1996). __________________________________________________________________________ 41- JACATUP ( Pachyrhizus tuberosus L. Spreng. ) 100 gramas de sementes de Jacatup 250 ml soluo de gua + lcool (9:1)

Moer as sementes e deix-las em soluo de gua + lcool (9:1) por 24 horas. Filtrar com pano fino e diluir o preparado na proporo de uma parte do preparado para 5 de gua e aplicar ao solo ou na cultura afetada. Indicaes: inibio da germinao de pico preto e caruru quando aplicado em pr plantio, savas, curuquer-da-couve e pulges.19

Fonte: ABREU JR., (1989 ab). __________________________________________________________________________

42 - JACATUP BRAVO ( Pachyrrhizus erosus L. Urban. ) 2 kg de sementes de jacatup bravo 20 litros de gua

Misturar as sementes modas de jacatup-bravo em gua e deixar descansar esta mistura, por um dia. Filtrar e completar para 400 litros de gua. Pulverizar logo em seguida. Indicaes: pulges, traas, besouros, curuquer-da-couve, lagartas em geral,bicho da seda. Fonte: JACOBSON, (1971). __________________________________________________________________________ 43 - LEITE - 1 1 litro de leite integral 99 litros de gua

Misturar 1 litro de leite em 99 litros de gua os 2 componentes acima citados. Aplicar a cada 10 dias sobre as culturas. Indicaes: vrus de mosaico, cana, tomate, fumo. Fonte: FIGUEIREDO, (1996). __________________________________________________________________________ 44 - LEITE - 2 estopa ou saco de amiagem gua leite

Distribuir no cho, ao redor das plantas, estopa ou saco de amiagem molhado com gua e um pouco de leite. Pela manh, vire a estopa ou saco utilizado e mate as lesmas que se reuniram embaixo. Indicaes: atrativo para lesmas. Fonte: EMATER - RO (sd). __________________________________________________________________________

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45 - LEITE E CINZA 1,5 kg de cinza de madeira 1,5 kg de esterco fresco de bovino 1,5 kg de acar 2,5 litros de leite 100 litros de gua

Misture os ingredientes acima citados, filtre em pano fino e pulverize sobre as culturas. Indicaes: fungos do pimento, pepino, tomate, batata. Sem contra-indicao para hortalias. Aplicar no tomate a cada 10 dias e no caf a cada 15 / 30 dias. Fonte: FIGUEIREDO, (1996). __________________________________________________________________________ 46- LOSNA ( Artemisia absinthium ) 30 g de folhas secas de losna 1 litro de gua

Diluir 30 gramas de folhas secas de losna em 1 litro de gua, fervendo essa mistura durante 10 minutos. Para sua utilizao adicionar o preparado em 10 litros de gua e pulverizar. Indicaes: lagartas e lesmas. Fonte: SILVA & DORILEO (1988), ANDRADE (1992). __________________________________________________________________________ 47 - MAMOEIRO ( Carica papaya L. ) 1 kg de folhas do mamoeiro picadas 1 litro de gua

Cortar e bater no liqidificador, os ingredientes citados acima. Filtrar com um pano e adicionar a 4 litros de gua com sabo, feita com: - 100 g de sabo - 25 litros de gua Pulverizar sobre as folhas infestadas. Indicaes: ferrugem do cafeeiro e mldio (fungicida). Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________21

48 - MAMEY - 1 ( Mammea americana ) 4 kg de sementes modas 420 litros de gua 0,5 kg de substncia adesiva (sabo)

Misturar as sementes modas de mamey em 20 litros de gua e deixar descansar por 12 horas. Coar e diluir esta soluo para 400 litros de gua com substncia adesiva (receitas 89 e 90 ). Indicaes: lagartas crucferas Ascia monuste ( curuquer-da-couve). Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 49- MAMEY - 2 ( Mammea americana ) 225 g de p de sementes de Mamey 1,2 litros de querosene

Deixar o p de sementes 24 horas em querosene e filtrar antes de aplicar. Indicaes: baratas, moscas e formigas. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 50 - MANIPUEIRA Manipueira o suco de aspecto leitoso, extrado por compresso da mandioca ralada. Para o controle da formiga utilizar 2 litros de manipueira no formigueiro para cada olheiro, repetindo a cada 5 dias. Em tratamento de canteiro contra pragas de solo, regar o canteiro usando 4 litros de manipueira por metro quadrado, 15 dias antes do plantio. Para o controle de caros, pulges, lagartas, usar uma parte de manipueira e uma parte de gua, acrescentando 1% de acar ou farinha de trigo. Aplicar em intervalos de 14 dias. Indicaes: formigas, pragas de solo, caros, pulges, lagartas. Fonte: PAIVA, (1995). __________________________________________________________________________22

51 - MENTA ( Mentha piperita ) - 200 g de folhas de Menta ou 200 g de bulbos de alho - 1 litro de gua Moer as folhas de menta ou bulbos de alho, adicionar 1 litro de gua e filtrar com um tecido fino. Deixar sementes de monocotiledneas (trigo, arroz, milho, sorgo, aveia, etc.) nesse filtrado durante 24 horas. Plantar logo em seguida. A germinao foi aumentada em 4 vezes, a infestao das sementes diminuiu em 86%, o comprimento da raiz duplicou e o comprimento dos brotos aumentou em 50%. Indicaes: doenas fngicas transmitidas pela semente. Fonte: Copijn et all. (1996). __________________________________________________________________________ 52- NEEM - 1 ( Azadirachta indica ) 25 - 50 g de sementes 1 litro de gua

Moer as sementes e deixar repousar (amarradas em um pano ) em 1 litro de gua por 1 dia. Coar e pulverizar sobre as plantas atacadas. Indicaes: pragas de hortalias, traas, lagartas, pulges, gafanhotos. * Princpio ativo: Azadiractina. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 53 - NENEM - 2 5 kg de sementes secas e modas 5 litros de gua 10 g de sabo

Colocar os 5 quilos de sementes de Neem modas em um saco de pano, amarrar e colocar em 5 litros de gua. Depois de 12 horas, espremer e dissolver 10 gramas de sabo neste extrato. Misturar bem e acrescentar gua para obter 100 litros de preparado. Aplicar sobre as plantas infestadas, imediatamente aps preparar. Indicaes: lagarta do cartucho, lagartas das hortalias, gafanhoto, bicho mineiro dos citros. O prensado de Neem pode ser utilizado misturando-se com o solo na base de 1 a 2 t/ha. Esta medida protege as beringelas contra minadoras e tomates contra nematides e septoriose.23

Fonte: STOLL, (1989), GRAVENA, (1996). __________________________________________________________________________

54 - NEEM - 3 2 kg de frutas de Neem inteiras 15 litros de gua

Bater no liqidificador as frutas de Neem colocando gua. Deixar descansando por uma noite com pouco mais de gua. Antes de aplicar, filtrar e diluir com gua para obter 15 litros do preparado. Pode ser armazenado em frasco e local escuros por 3 dias. Indicao: inibidor de ingesto de lagartas e larvas de insetos Lepdopteros, Coleopteros, Hemipteros, Dipteros e Orthopteros. Fonte: STOLL, (1989), PRABHAKA & KANBLE (1996) citado por GRAAVENA (1996). __________________________________________________________________________ 55 - OSTRA EM P P fino de valvas/conchas de ostra e/ou marisco. Coloca-se 25 a 50 gramas de p de ostra no "miolo" do morangueiro, um ms aps o pegamento. Indicaes: controle de micosfereia, antracnose pulges do morango. ("chocolate"), formiga lava-p,

Alm de controle destas pragas e doenas, fornece clcio, funcionando como uma calagem localizada (+ de 40% de Ca solvel em gua) e micronutrientes. um recurso natural renovvel. Fonte: ABREU, (1996). __________________________________________________________________________ 56 - PO CASEIRO Po caseiro Vinagre

Colocar pedaos pequenos de po caseiro embebido em vinagre prximo s tocas/ninhos/carreadores e em locais onde as formigas esto cortando. O produto introduzido na alimentao das formigas comea a criar mofo preto e fermenta. Isso txico e mata as formigas. Indicaes: formigas savas.24

Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994). __________________________________________________________________________

57 - PERMANGANATO DE POTSSIO E CAL 125 g de permanganato de potssio (KmnO4) 1 Kg de cal virgem 100 litros de gua

Diluir primeiramente o permanganato de potssio num pouco de gua quente, para acelerar o processo. A cal tambm deve ser queimada parte, colocando um pouco de gua. Complete para 100 litros, incluindo a soluo do permanganato. Indicaes: mldio e odio. Fonte: GUERRA, (1985). __________________________________________________________________________ 58- PESSEGUEIRO ( Prunus persica Batsch. ) 1 Kg de folhas de pessegueiro 5 litros de gua

Misturar 1 quilo de folhas de pessegueiro em 5 litros de gua e deixar ferver durante meia hora. Para pulverizar as plantas utilize 1 litro do produto em 5 litros de gua. Indicaes: pulges, lagartas e vaquinhas. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994). __________________________________________________________________________ 59- PIMENTA ( Capsicum spp. ) 500 g de pimenta vermelha 4 litros de gua 5 colheres (de sopa) de sabo de coco em p

Bater as pimentas em um liqidificador com 2 litros de gua at a macerao total. Coar o preparado e misturar com 5 colheres de sopa de sabo de coco em p, acrescentando ento os 2 litros de gua restantes. Pulverizar sobre as plantas atacadas. Indicaes: vaquinhas. Fonte: ANDRADE, (1992).25

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60 - PIMENTA E FUMO 50 g de fumo de rolo 1 punhado de pimenta-malagueta 1 litro de lcool 250 g de sabo em p

Em 1 litro de lcool, colocar o fumo e a pimenta picados, deixando essa mistura curtir durante 7 dias. Para usar essa soluo, diluir o contedo em 10 litros de gua contendo 250 gramas de sabo em p ou detergente dissolvido. No caso de hortalias e plantas medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mnimo de 12 dias antes da colheita. Indicaes: pulges, vaquinhas, grilos e lagartas. Fonte: SILVA & DORILEO (1988). _________________________________________________________________________ 61 - PIMENTA-DO-REINO ( Piper nigrum L. ) 100 g de pimenta-do-reino 60 g de sabo de coco 1 litro de gua

Colocar 100 gramas de pimenta-do-reino em 1 litro de lcool durante 7 dias. Dissolver 60 gramas de sabo de coco em 1 litro de gua fervente. Retirar do fogo e juntar as duas partes. Utilizar um copo cheio (250 ml) para 10 litros de gua, fazendo 3 pulverizaes a cada 3 dias. Indicaes: pulges, caros e cochonilhas. Fonte: PAIVA, (1995). __________________________________________________________________________ 62 - PIRETRO ( Chysanthemun cinerariaefolium ) 1,5 kg de piretro seco 3 kg de sabo 100 litros de gua

Deixar repousar as flores de piretro em soluo de sabo e gua por 3 minutos. Mexer, filtrar e aplicar sobre as plantas. Indicaes: insetos, moscas, mosquitos, pulges, lagartas, colepteros. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________26

63 - PIRETRO, QUEROSENE E SABO 75 g de p de piretro 2 litros de querosene 500 g de sabo de potssio 2 litros de gua

Para obter o p de piretro ( Chrysanthemun cinerariaefolium ) moer a flor depois de seca, de preferncia com o auxlio de pilo. Para retardar a possvel perda do princpio ativo, o p deve ser misturado com substncia absorventes, tais como betonita, gesso, talco, etc. Para facilitar sua aplicao, deve ser guardado em vasilhame com tampa perfurada, como o do talco, temperos em p, sal fino, etc. Dissolver o p de piretro no querosene, deixando descansar durante 4 horas e coar em seguida. Em vasilhames separadas, picar o sabo nos dois litros de gua e levar ao fogo at dissolver completamente. Retirar do fogo e junte pouco a pouco a soluo de piretro e querosene, agitando violenta e seguidamente at formar uma mistura de consistncia pastosa. Coar e acondicionar em recipiente fechado. Para seu uso, mizturar uma parte da mistura para 50 litros de gua. Indicaes: vrias pragas de plantas ornamentais, principalmente em vasos. Fonte: GUERRA, (1985). __________________________________________________________________________ 64 - PS COLHEITA, TRATAMENTO 5 litros de gua 10 gramas de hidrxido de clcio 2,5 gramas de detergente caseiro de baixa espuma

Despejar 5 litros de gua aos poucos, em hidrxido de clcio e acrescentar o detergente. Banhar as frutas e legumes por 10 minutos nesta soluo e drenar o excesso de gua. Indicaes: tratamento de frutas e desinfeco de verduras, ctricos, mangas, bananas, tomates, morango, ma, etc. Substitue fungicida do grupo dos benzimidazois. Fonte: GUIMARES, (1996). __________________________________________________________________________

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65 - PRIMAVERA / MARAVILHA ( Bougainvillea spectabilis / Mirabilis jalapa ) 1 litro de folhas de primavera ou maravilha (rosa ou roxa) 1 litro de gua

Juntar 1 litro de folhas maduras e lavadas de primavera ou maravilha (rosa ou roxa) com a gua e bater no liqidificador. Coar com pano fino e diluir em 20 litros de gua. Pulverize imediatamente (em horas frescas do dia). No pode ser armazenado. Indicaes: vrus do vira cabea do tomateiro. Aplicar em tomateiros 10 a 15 dias aps a germinao (2 pares de folhas) e repetira cada 48/72 horas at quando iniciar a frutificao. Fonte: NORONHA, (1989), mod. SANTOS (1995). __________________________________________________________________________ 66- QUASSIA - 1 ( Quassia amara ) 500 gramas de quassia 500 gramas de sabo 20 litros de gua

Misturar partes vegetativas secas e modas de quassia com gua e sabo. Ferver durante 2 horas. Filtrar e adicionar mais 20 litros de gua. Aplicar logo em seguida. Indicaes: inseticida, lagartas, traas, nematides, pulges, formigas negras. Tem efeito sistmico que matem as plantas livres de pulges quando o solo regado com soluo aquosa de quassia. Os preparados de quassia no devem ser aplicados em plantas com frutos ou folhas comestveis. O preparado extremamente amargo, estvel e persistente. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 67- QUASSIA - 2 500 g de Quassia 15 litros de gua 2 kg de sabo

Ferver partes vegetativas secas e modas de Quassia com 10 litros de gua, deixar esfriar e repousar durante um dia e filtrar. Separadamente, preparar uma soluo com 2 quilos de sabo em 5 litros de gua. No momento da aplicao misturar as duas solues e completar para 100 litros .28

Indicaes: mesma que preparado de Quassia - 1 Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________

68 - REPOLHO ( Brassica oleracea L. ) 3 kg de folhas de repolho 10 litros de gua

Misturar folhas picadas de repolho e gua e deixar fermentar por 8 dias. Filtrar e aplicar diretamente o produto sobre as plantas e dessecar. Indicaes: dessecante de adubao verde. Fonte: ZAMBERLAN e FRONCHETI, (1994). __________________________________________________________________________ 69 - RYANIA ( Ryania speciosa ) 30 - 40 g de p de Ryania (talos e razes ) 8 litros de gua

Misturar o p de Ryania em gua, filtrar e aplicar em hortas e dada 10 - 14 dias. Indicaes: mosca das frutas, lagarta do cartucho, curuquer da couve, traas, mosca domstica, pulges, trips da cebola, podrido de raiz. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________ 70 - SABADILLA ( Schoenocaulon officinale ) - 500 g de sementes - 4 litros de querosene - 50 g de cinza de madeira ou cal Ferver as sementes modas e as cinzas durante uma hora em 4 litros de querosene a uma temperatura de 60C. Diluir uma parte deste preparado 9 partes de gua. Indicaes: pulges, lagartas ( Spodoptera sp), baratas, gafanhoto, trips, besouros. Fonte: STOLL, (1989). __________________________________________________________________________29

71- SABO - 1 1 kg de sabo 100 litros de gua

Dissolver o sabo neutro em 5 litros de gua quente. Aps isso dissolver em 95 litros de gua. Indicaes: trips, pulges, cochonilhas, lagartas. Fonte: FIGUEIREDO, (1996), EMATER (R0). __________________________________________________________________________ 72- SABO - 2 50 g de sabo de coco em p 5 litros de gua

Colocar 50 gramas de sabo de coco em p em 5 litros de gua fervente. Deixar esfriar e pulverizar freqentemente sobre as plantas, no vero e na primavera. Indicaes: lagartas e cochonilhas. Fonte: ANDRADE, (1992). __________________________________________________________________________ 73 - SABO E QUEROSENE - 1 1 kg de sabo 3 litros de querosene 3 litros de gua

Picar e derreter o sabo numa panela com gua. Quando estiver completamente derretido, desligar o fogo e acrescentar o querosene mexendo bem a mistura. Para utilizar, dissolver 1 litro dessa emulso em 15 litros de gua, repetindo a aplicao com intervalos de 7 dias. No caso de hortalias e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mnimo de 12 dias antes da colheita. Indicaes: pulges, caros, brocas, mosca-das-frutas e formigas. Fonte: SILVA & DORILEO (1988), PAIVA (1995). __________________________________________________________________________30

74 - SABO E QUEROSENE - 2 500 gramas de sabo 8 litros de querosene 4 litros de gua

Ferver a gua com sabo at se dissolver totalmente. Uma vez em ebulio, retirar do fogo, colocar querosene e agitar a misturar durante 5 minutos. O resultado deve ser uma emulso cremosa e suave, sem oleosidade livre. Se realizado corretamente, adere superfcie do vidro, sem formar gotas de leo. Quando frio, converte-se em massa espessa e gelatinosa. A melhor forma de conseguir este resultado homogneo cremoso, mediante o uso de uma seringa de mo, aspirando e expelindo a soluo repetidas vezes. Para rvores ou plantas com folhas, diluir 1 parte do preparado e, 20 a 25 litros de gua. Indicaes: inseticida de contato contra cochonilhas, pulges, larvas minadoras de folhas. Fonte: GUERRA, (1985). __________________________________________________________________________ 75 - SABONETEIRA ( Sapindus saponaria L. ) 200 g de frutos de saboneteira 20 litros de gua

Amassar os frutos diretamente na gua( para uso imediato). Para conservar o extrato por mais tempo, fazer extrao acetnica e/ou alcolica, deixando os frutos amassados em 0,5 litro de lcool ou 0,5 litro de acetona. Diluir esta soluo para 20 litros de gua pulverizar. Indicaes: inseticida de amplo espectro. Fonte: DEFUNE, (1992). __________________________________________________________________________ 76 - SLVIA ( Salvia officinales L. ) Folhas de Slvia 1 litro de gua

Derramar 1 litro de gua fervente sobre 2 colheres (de sopa) de folhas secas de slvia. Tampar o recipiente e deixar em infuso durante 10 minutos. Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente sobre as plantas. Indicaes: curuquer - da - couve Fonte: ANDRADE, (1992). __________________________________________________________________________31

77 - SAMAMBAIA DAS TAPERAS [ Pteridium aquilinum ( L. ) Kuhn] 500 g de folhas frescas ou 100 g de folhas secas 1 litro de gua

Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas de samambaia em 1 litro de gua e deixar de molho durante 1 dia. Ferver ento, essa mistura durante meia hora. Utilizar 1 litro dessa soluo diluda em 10 litros de gua. Pode tambm ser preparada da mesma forma, porm sem ferver no final, deixando curtir por 8 dias para aplicar sem diluir. Indicaes: caros, cochonilhas e pulges. Fonte: SILVA & DORILEO (1988), ANDRADE (1992). __________________________________________________________________________ 78 - SULFOCLCIA, CALDA - 2 kg de enxofre - 1 kg de cal virgem - 10 litros de gua - 1 vasilhame de ferro ou lata com capacidade de 20 litros Colocar aos poucos, 10 litros de gua na cal virgem. Ferver esta soluo de cal e no incio da fervura colocar o enxofre e misturar durante uma hora, sempre mantendo a fervura. Acrescente gua quente para manter os 10 litros de soluo. Ao ferver por aproximadamente 1 hora, a calda ficar grossa, com colorao pardo avermelhada. A calda considerada boa, possue uma densidade de 28 a 32 B (graus Baum), medida com um densmetro ou aermetro. Deixar esfriar, coar e usar ou guardar por no mximo 60 dias em recipientes plsticos ou de vidro tampados completamente cheios. Tabela Prtica de Diluio Concentrao Original 32 31 30 29 Concentrao da calda sulfoclcica a preparar em graus Baum (B) 4,0 3,5 3,0 2,0 1,5 1,0 0,8 0,5 0,3 9,0 10,5 12,4 19,3 26,2 38,7 50 81 137 8,6 9,9 11,9 18,5 25,1 38,1 48 77 131 8,2 9,5 11,3 17,7 24,0 36,5 46 74 129 7,8 9,1 10,8 17,0 23,0 34,8 44 71 120

Exemplo: se o produtor tiver uma calda com 31 B e quiser preparar uma calda Dom 4 B, procurar na tabela o encontro das colunas 31 B e 4 B, onde encontrar 8,6. Isto significa que dever adicionar 8,6 litros de gua a cada litro de calda a 31 Baum. Indicaes: Cultura Doena Concentrao Frutferas de clima Odio, sarna, podrido parda, caros Temperado Da ferrugem, cochonilha branca, musgos 3,5 B

32

Ameixa, caqui, figo, Ma, pra, pssego , Uva e outras Alho e cebola Pra e ma Citrus

Liquens e cicatrizao de ferimentos de podas (tratamento de inverno) Ferrugem Sarna e monilnia (tratamento de vero) Rubelose, fungos de revestimentos e caros 0,3 B 0,5 B 0,5 a 0,8 B

No alho e cebola pulverizar aps 50 dias da cultura plantada, com intervalos de 10 a 15 dias.

A calda sulfoclcica no deve ser usada em abboras, melo, pepino, melancia e sobre a florada de qualquer cultura. Aplicar em perodos frescos do dia. No aplicar quando estiver previsto ocorrncias de geadas ou quando a temperatura for superior a 32 C. A calda sulfoclcica altamente alcalina e corrosiva, danifica recipientes d metal, roupas e a pele. Aps usar, lavar muito bem os recipientes e as mos com soluo de 1 parte de vinagre e/ou limo para 10 litros de gua. Cuidado com os olhos e a pele. Indicaes: ferrugem do alho, cebola e feijo, odio, antracnose, cochonilhas, trips e caros em plantas frutferas. Fonte: LIMA (1993), TRS (1994), ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994). __________________________________________________________________________ 79 - SUPERMAGRO Em um recipiente de 200 litros (tambor de plstico com tampa) colocar 40 litros de esterco fresco de vaca; 100 litros de gua; 1 litro de leite e 1 litro de melao (tabela 1). Misturar bem e deixar fermentar durante trs dias. A cada cinco dias, dissolva um dos sais minerais (tabela 2) em 2 litros de gua morna e junte com 1 litro de leite; 1 litro de melao (ou 0,5 kg de acar) e um dos ingredientes complementares (tabela 3) e misture com o esterco em fermentao. Aps, adicione todos os sais minerais (tabela 2) na ordem sugerida, completar at 180 litros. Tampar o recipiente e deixe fermentar durante trinta dias no vero ou quarenta e cinco dias no inverno. importante que na tampa haja uma sada para o gs que naturalmente se forma, evitando uma possvel exploso do recipiente (figura 1). Tabela 1 - Ingredientes Bsicos Ingredientes Esterco fresco da vaca gua Leite Melao Unidade Litro Litro Litro Litro Tabela 2 - Sais Minerais Ordem 1 2 3 4 5 Sais Minerais Sulfato de Zinco Sulfato de Magnsio Sulfato de Mangans Sulfato de Cobre Cloreto de Clcio Unidade Quilo Quilo Quilo Quilo Quilo Quantidade 3 1 0,3 0,3 233

Quantidade 40 140 9 9

6 7

Brax (ou cido Brico 1,0 kg)*) Cofermol. (Cobalto, Ferro e Molibidnio)

Quilo Quilo

1 0,125

* Devem ser divididas em duas vezes.

Tabela 3 - (Complementares) Ingredientes Farinha de osso Restos de peixe Sangue Restos modos de fgado Tampa Tambor 200 litros Gs Mangueira Biofertilizante gua Gs Balde Unidade Quilo Quilo Quilo Quilo Quantidade 0,2 0,5 0,1 0,2

Indicaes: repelente de insetos e fertilizante foliar. Recomenda-se a diluio de 2% para frutferas e hortalias e de 4% para tomate. No pomar, pulverize a intervalos de 10-15 dias e para tomate e outras hortalias de fruto, a cada 7 dias. Para as demais hortalias, pulverize a intervalos de 10-20 dias. importante que em cada regio ecolgica diferente e para cada cultura, avalie-se as concentraes e propores ideais dos micronutrientes, como tambm, a freqncia das pulverizaes. Fonte: MAGRO, (1994). __________________________________________________________________________ 80 - TIMB - 1 ( Derris elliptica ) 100 litros de gua 500 gramas de sabo 1 kg de razes com dimetro de 1 cm de Derris

Misturar as razes de timb lavadas e cortadas em pedaos ou transformadas em p com a gua e sabo e deixar descansar por 24 horas, filtrar e aplicar sobre as plantas. Indicaes: inseticida amplo espectro. Fonte: GUERRA, (1985). __________________________________________________________________________34

81 - TIMB - 2 Soda custica - 1 colher de ch 60 g de p de raiz de timb (cip) 11 litros de gua fria 100 g de sabo

Preparar a emulso de sabo juntando o sabo com 1 litro de gua. Adicionar uma colher (de ch) de soda custica. Levar ao fogo, mexendo bem com uma colher de pau, at a completa dissoluo da mistura. Retirar do fogo e deixar esfriar at ficar morno. Junte a essa emulso 60 gramas de p de raiz de timb, 10 litros de gua, aplicando sobre as plantas logo em seguida. Indicaes: lagartas de folhas de couve, rcula, repolho e percevejos. Fonte: FRANCISCO NETO, (1995). __________________________________________________________________________ 82 - TIMB - ARRUDA - LOSNA BRANCA - FUMO 50 g de timb - arruda - losna branca - fumo 50 ml de acetona 900 ml de lcool

Picar o vegetal (apenas um dos citados), misturar com acetona e esmagar. Acrescentar lcool e deixar por dois dias. A cada litro do preparado, colocar 10 a 15 litros de gua e pulverizar. Indicaes: lagartas, pulges, trips e caros. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994). __________________________________________________________________________ 83 - TOMATEIRO - 1 ( Lycopersicon esculentum Mill. ) 1/2 kg de folhas e talos de tomateiro 1 litro de lcool, deixando em repouso por alguns dias

Picar as folhas e talos do tomateiro e misturar com o lcool deixando em repouso por alguns dias. Coar com pano fino, pressionando para o mximo aproveitamento. Diluir um copo do extrato em um balde com 10 litros de gua e pulverizar sobre as plantas. Indicaes: pulges. Fonte: GUERRA, (1985). __________________________________________________________________________ 84 - TOMATEIRO - 2 25 kg de folhas e talos de tomateiro 100 g de carbonato de sdio35

-

10 litros de gua

Misturar as folhas r talos de tomateiro bem picados em gua e carbonato de sdio. Ferver estes ingredientes por uma hora. Depois de fervido, coar, completar para 100 litros de gua e pulverizar sobre as plantas. Indicaes: pulges. Fonte: GUERRA, (1985). __________________________________________________________________________ 85 - URTIGA - 1 ( Urtiga urens ) 2 kg de urtiga 5 litros de gua 50 g de p de barro

Juntar num recipiente a urtiga com o p de barro em 5 litros de gua. Deixar a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas, diluindo 1 copo do produto em 15 litros de gua. Indicaes: mosca da fruta no tomateiro. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994). __________________________________________________________________________ 86 - URTIGA - 2 100 g de urtiga fresca 10 litros de gua

Usar 100 gramas de urtiga moda, deixando secar sombra durante 7 dias. Ento colocar de molho em 10 litros de gua por 8 horas, agitando a mistura duas vezes ao dia. Para o seu emprego, coar bem e diluir esse contedo em 10 litros de gua, repetindo a aplicao 2 vezes a cada 5 dias. Indicaes: fungos de plantas. Fonte: PAIVA, (1995). __________________________________________________________________________ 87 - URTIGA - 3 25 kg de folhas e talos de tomateiro 100 g de carbonato de sdio 10 litros de gua

Misturar as folhas e talos de tomateiro bem picados em gua e carbonato de sdio. Ferver estes ingredientes por uma hora. Depois de fervido, coar, completar para 100 litros de gua e pulverizar sobre as plantas. Indicaes: pulges.36

Fonte: GUERRA, (1985). __________________________________________________________________________ 85 - URTIGA - 1 ( Urtiga urens ) 2 kg de urtiga 5 litros de gua 50 g de p de barro

Juntar num recipiente a urtiga com o p de barro em 5 litros de gua. Deixar a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas, diluindo 1 copo do produto em 15 litros de gua. Indicaes: mosca da fruta no tomateiro. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994). __________________________________________________________________________ 86 - URTIGA - 2 100 g de urtiga fresca 10 litros de gua

Usar 100 gramas de urtiga moda, deixando secar sombra durante 7 dias. Ento colocar de molho em 10 litros de gua por 8 horas, agitando a mistura duas vezes ao dia. Para o seu emprego, coar bem e diluir esse contedo em 10 litros de gua, repetindo a aplicao 2 vezes a cada 5 dias. Indicaes: fungos de plantas. Fonte: PAIVA, (1995). __________________________________________________________________________

ESPALHANTES ADESIVOS 88 - GELATINA 50 g de gelatina sem sabor ( em folhas) 100 litros de gua

Aquecer 1 litro de gua e dissolver totalmente a gelatina. Diluir para 100 litros de gua. Fonte: ABREU, (1996). __________________________________________________________________________ 89 - SABO DE COCO 500 g a 1 kg de sabo de coco 100 litros de gua37

Aquecer 5 litros de gua com o sabo. Aps totalmente dissolvido, diluir esta soluo para 100 litros de gua. Fonte: ABREU, (1996). __________________________________________________________________________

REFERNCIA BIBLIOGRFICA ABREU , A C. de, Curso de manejo orgnico do morango, 25p, CATI - Campinas, 1995. ABREU JUNIOR, H. de ; KATO, C.M e ALVARENGA, A A de , Utilizao de extratos de sementes de Jacatup na inibio do processo germinativo de algumas espcies invasoras. IV Congresso de Iniciao Cientfica da Escola Superior de Agricultura de Lavras, LavrasMG, Resumo, 114 pp. 1989. ABREU JUNIOR, H. de ; KATO, C.M e ALVARENGA, A A de, Utilizao de rotenides presentes em sementes do feijo Jacatup [ Pachyrhizus tuberosus (LAM) SPRENG. ]no controle de insetos e pragas. IV Congresso de iniciao Cientfica da escola Superior de agricultura de lavras, Lavras-MG, Resumos, 114 pp. 1989. ASSOCIAO RIOGRANDENSE DE EMPREENDIMENTOS DE ASSISTNCIA TCNICA E EXTENSO RURAL. Faa sua horta domstica. Porto Alegre, 1982. 16p. COPIJN, A; SCHAUMANN, W. & CASTELLIZ, K. Prticas teraputicas, Instituto biodinmico de desenvolvimento rural, 21p. 1996. CRUZ FILHO, J. da & CHAVES, G. M., calda Viosa no controle da ferrugem do cafeeiro, ano 6, junho, 51, 18p. Informe tcnico, UFV. 1985. DEFUNE, 1992, Fundamentos e prticas da agricultura orgnica. Instituto GAIA do BRASIL. EMATER. Horta caseira - enriquea sua alimentao - Plante agora. Rondnia, EMATER-RO, sd. 31p. EMBRAPA/CNPMA - Subsdios definio da rea de influncia/abrangncia de unidade de validao e capacitao tecnolgica em agroecologia. Cleyton campanha e Manoel Baltasar Baptista da Costa, 25pp., 1995. EMABRATER. Hortas: dentro de casa e nos quintais. Braslia, EMBRATER, 1983. 32. (Informaes Tcnicas, 3). EMBRATER. Horta Domstica. Braslia, EMBRATER, 1981. 24p. FIGUEIREDO. GROPPO, G.A.; TESSARIO LINETO, S.; PAGOTTO, J.M. & TUCCI, M. L. SANT'ANNA. Hortas. Campinas, CAT, 1985. 28p. ( Indicaes prticas, 230 ).

38

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RECOMENDAES DAS RECEITAS POR PRAGA/DOENA caros: 7,24, 25,26, 31, 50, 61, 73, 77, 78, 82. caro da ferrugem: 78. Adubo foliar: 79, 88. Angolinha: 9. Antracnose: 9, 55. Antracnose do morango: 9. Aschochita: 35. Aspergillus spp.: 13. Bactrias: 3, 4, 9, 12. Barata: 49, 70. Berne: 36. Besouros (Colepteros): 6, 42, 62, 70. Bicheira em animais: 36. Bicho da seda: 42. Bicho-mineiro: 35. Bicho mineiro dos citrus: 53. Brasileirinho(Diabrotica speciosa): 11. Brocas: 29, 73. Caracis: 23. Carrapatos: 3,4,8,36. Cercosporiose: 9. Cicatrizao de podas: 78. Cigarrinha verde: 9. Cochonilha: 7, 9, 32, 34, 37, 38, 61, 71, 72, 74, 77. Cochonilha branca: 78. Composto orgnico: 22. Desinfeco de batata semente: 12. Dessecante de adubao verde: 68. Entomosporiose: 9. Espalhante adesivo: 89, 90. Estimulador de decomposio (para minhocas): 22. Ferrugem: 2, 9, 35, 78. Ferrugem do alho, cebola: 78.40

Ferrugem do caf: 47. Ferrugem do feijo: 31, 78. Ferrugem do trigo: 31. Formigas: 49, 50, 55, 66, 67, 73. Formiga lavap: 55. Fungos: 3, 4, 15, 16, 17, 18, 86, 88. Fungos do solo: 17. Fungos ps colheita: 64. Fungicida para pimento, pepino, tomate, batata e caf: 45. Fungos de gros armazenados: 13.

Fungos e bactrias da batata: 12. Fungos de sementes : 51. Gafanhoto: 6, 8, 52, 53, 70. Gomose ( Phytophthora ): 9, 10. Gorgulhos: 8, 28, 30, 31, 40. Gros armazenados, preventivo de pragas: 30, 40. Grilo: 32, 60. Herbicida: 41. Insetos - amplo espectro e repelentes: 3, 4, 6, 8, 27, 28, 38, 52, 62, 66, 67, 75, 79, 80. Insetos - inibidor de digesto: 3, 4, 54. Lagartas: 19, 26, 28, 42, 46, 50, 52, 58, 60, 62, 66, 67, 70, 71, 72, 82. Lagarta da couve, rcula (curuquer): 33, 41, 42, 48, 69, 76, 81. Lagartas de hortalias e frutferas: 37, 53. Lagarta da ma: 2 Lagarta do milho: 8, 53, 69. Larvas: 28, 54. Larvas de besouros: 14. Larva minadora do tomate e beringela Larvas minadora : 74. Lesma: 20, 23, 44, 46. Manchas foliares: 9. Mancha do olho de r ( Cercospora sojina ): 9 Mancha prpura: Micosferela: 9, 55. Melanose: 9. Mldio: 2, 9, 18, 47, 57. Minadoras de folhas: 31. Monilnia: 78. Mosca branca: 31. Mosca-das-frutas: 69, 73. Mosca domstica: 22, 49, 62, 69. Mosquito: 62. Nematide: 3, 4, 66, 67. Nematide dourado da batata ( Globodea aostochiensis ) : 12. Odio: 57, 78.41

Percevejos: 33, 81. Phoma: 35. Pinta preta: 9. Piolho: 6. Podrido de raiz e fruto: 9, 69. Podrides: 9.

Preventivo antipragas e doenas e fertilizante foliar: 25, 79, 88. Pragas de Plantas Ornamentais: 63. Pragas de solo: 50. Pulga: 31. Pulges: 2, 6, 7, 8, 14, 19, 24, 5, 26, 31, 32, 33, 34, 37, 38, 41, 42, 50, 52, 55, 58, 60, 61, 62, 67, 69, 70, 71, 73, 74, 77, 82, 83, 84, 87. Requeima ( Phythophytora infestans): 9. Revestimentos fngicos: 78. Rubelose: 9, 10, 78. Sarna da macieira: 9, 20, 78. Savas (formigas cortadeiras): 15, 41, 56. Septoriose: 9. Traas: 40, 42, 52, 66, 67, 69. Traas de gros armazenados: 30. Traa das crucferas: 6. Trips: 9, 31, 69, 70, 71, 82. Vaga-lumes: 32. Vaquinha: 9, 19, 37, 38, 58, 59, 60. Verrugose: 9. Vrus do mosaico da cana, tomate e fumo: 43. Vrus do vira cabea do tomateiro: 65.

42

PREPARO E APLICAO DE DEFENSIVOS NATURAIS ( PRODUTOS ALTERNATIVOS )

PREPARO E APLICAO DE DEFENSIVOS ALTERNATIVOS ENG. AGR SLVIO ROBERTO PENTEADO

43

NDICE IIIIIIIVVOBJETIVOS O QUE SO DEFENSIVOS ALTERNATIVOS DEFENSIVOS ALTERNATIVOS CONSIDERAES IMPORTANTES ..................................................................... PREPARO E APLICAO DE DEFENSIVOS ALTERNATIVOS 1. ALHO ............................................................................................................. 2. CAL VIRGEM .. .............................................................................................. 3. CALDA BIOFERTILIZANTE ............................................................................ 4. CALDA BORDALEZA ..................................................................................... 5. CALDA SULFOCLCICA ................................................................................ 6. CALDAS TXICAS PARA MOSCAS DE FRUTAS .............................................10 7. CALDA VIOSA............................................................................................... 8. CINZAS ........................................................................................................... 9. FARINHA DE TRIGO ....................................................................................... 4 10. FUMO (NICOTINA) .......................................................................................... 4 11. LEITE .............................................................................................................. 4 12. LEO .............................................................................................................. 4 13. PASTA BORDALEZA ....................................................................................... 4 14. PASTA DE ENXOFRE ...................................................................................... 4 15. PERMANGANATO ........................................................................................... 4 16. PIMENTA ......................................................................................................... 4 17. P SULFOCLCICO ........................................................................................ 4 18. PREPARAO DE SAL ................................................................................... 4 19. PRIMAVERA OU MARAVILHA .......................................................................... 4 20. SABO ............................................................................................................ 4 21. SUPERMAGRO ................................................................................................ 4 22. OUTRAS PLANTAS DEFENSIVOS: CAVALINHA, CONFREI, CRAVO DE DEFUNTO E URTIGA .......................................................................... 4 23. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ........................................................................ 4

PROIBIDA A CPIA OU TRANSIO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO44

A CITAO DE ALGUMA PARTE DO TEXTO SER PERMITIDA SOMENTE COM A INDICAO DA FONTE. OS INFRATORES ESTARO SUJEITOS S PENAS DA LEI

PREPARO E APLICAO DE DEFENSICOS ALTERNATIVOSENG. AGRO SLVIO ROBERTO PENTEADO I. II. OBJETIVOS Os principais objetivos com o uso de defensivos alternativos, so: Obter produtos agrcolas mais saudveis; Evitar a contaminao do produtor e do consumidor; Manter o equilbrio da natureza, preservando a fauna e os mananciais de guas; Reduzir o nmero de aplicao de defensivos agressivos; Aumentar a resistncia da planta contra a ocorrncia de pragas, patgenos e sinistros naturais, diminuindo os gastos com a conduo das culturas; Reduzir o custo de produo e aumentar a lucratividade; Atender a crescente procura de produtos sadios, nvel local e internacional.

O QUE SO DEFENSIVOS ALTERNATIVOS

So considerados para uso como defensivos alternativos todos os produtos qumicos, biolgicos, orgnicos ou naturais, que possuam as seguintes caractersticas: praticamente no txicos (grupo toxicolgico iv), baixa a nenhuma agressividade ao homem e a natureza, eficientes no combate aos insetos e microrganismos nocivos, no favoream a ocorrncia de formas de resistncia, de pragas e microrganismos, custo reduzido para aquisio e emprego, simplicidade quanto ao manejo e aplicao, e alta disponibilidade para aquisio.

III.

DEFENSIVOS ALTERNATIVOS

Os produtos considerados como defensivos alternativos, com maiores possibilidades de emprego em cultivos comerciais so: calda bordaleza, calda viosa, calda sulfoclcica, p sulfoclcico, supermagro, biofertilizantes, calda de fumo, cal virgem, cal hidratada, leos, alho, etc.

IV.

CONSIDERAES IMPORTANTES

45

1. Estas informaes so resultantes de observaes em testes regionais e de trabalhos de reviso da literatura, servindo apenas como sugestes quanto ao potencial de uso das caldas. 2. Para o emprego das caldas, recomendamos que sejam feitas observaes preliminares em poucas plantas, considerando o local, clima, cultivar, etc. O tratamento em rea total dever ser efetuado somente aps os testes iniciais. 3. O emprego das caldas fora das consideraes, uso de matria prima de baixa qualidade, preparo e aplicaes inadequadas, podero causar problemas, baixa eficincia e at fitotoxicidade.

V.1. ALHO

PREPARO E APLICAO DE DEFENSICOS ALTERNATIVOS

O alho pode ser utilizado na agricultura como defensivo agrcola, tendo ampla ao contra pragas e molstias. Segundo STOLL (1989), quando adequadamente preparado tem ao fungicida, combatendo doenas como mldio e ferrugens, tem ao bactericida e controla insetos nocivos como lagarta da ma, pulgo, etc. Sua principal ao de repelncia sobre as pragas, sendo inclusive recomendado para plantio intercalar de certas fruteiras como a macieira, para repelir pragas. Quando pulverizado sobre as plantas depois de 36 horas no deixa cheiro, nem odor nos produtos agrcolas. No Brasil o uso do alho est restrito ainda pequenas reas como na agricultura orgnica, enquanto que em outros pases como nos Estados Unidos, pela possibilidade de empregar o leo de alho, obtido atravs de extrao industrial, j possvel empreg-lo em larga escala em cultivos comerciais.

Uma frmula para o preparo de um defensivo com alho compreende a mistura de 1,0 kg de alho + 5,0 litros de gua + 100 gramas de sabo + 20 colheres (de caf) de leo mineral. Os dentes de alho devem ser finamente modos e deixados repousar por 24 horas, em 20 colheres de leo mineral. Em outro vasilhame, dissolve-se 100 gramas de sabo (picado) em 5 litros de gua, de preferncia quente. Aps a dissoluo do sabo, mistura-se a soluo de alho. Antes de usar filtra-se e dilu-se a mistura com 20 partes de gua. As concentraes so variveis de acordo com o tipo de pragas que se quer combater. (Stoll, 1989).

2. CAL VIRGEM A cal virgem um produto na forma de p micronizado, com elevado teor de xido de clcio, acima de 90% e alta reatividade (PRNT em torno de 175%). Difere da cal hidratada que um cal virgem que foi hidratado, rico em hidrxido de clcio (PRNT em torno de 130%). 2.1 RECOMENDAES DE USO DA CAL VIRGEM46

A cal virgem um tipo de cal empregado das caldas bordalesa, sulfoclcica e viosa. tambm recomendado para a desinfeo de covas de fruteiras, de terrenos de hortalias contaminados com fungos de solo, e canteiros em estufas e viveiros de mudas. Na cultura do tomate recomendado a aplicao cada semana, em aplicao direta aos frutos, reduzindo a ocorrncia de podrido e fundo preto. Em fruteiras de caroo, como ameixeiras e pessegueiro, quando misturado com sulfato de zinco, reduz a ocorrncia de Xanthomonas pruni. Na cultura da batata, este tratamento diminui o problema de talo oco.

Em floricultura a cal virgem pode ser empregada para a desinfeco de bancadas e em estufas, no tratamento de canteiros de hortalias, em pr-plantio. Na piscicultura, o cal virgem pode ser empregado para desinfeo da gua contra a ocorrncia de vermes (lernea) e para precipitao do material orgnico que infestam as represas. marcante o efeito do clcio no aumento da resistncia dos tecidos vegetais. Aplicando na fase de crescimento e pr colheita, conferem acentuada resistncia s podrides e ao transporte. Pode ser empregado a cal hidratada no preparo das caldas bordalesa e viosa, desde que esta seja nova e em qualidade superior a cal virgem.

2.2.

RECOMENDAES DE USO DA CAL HIDRATADA

A cal virgem depois de hidratada pode ser empregada no tratamento de desinfeco, como recomenda Guimares, (1996): Indicaes: Desinfeco de batata semente; nematide dourado da batata ( Globodea aostochiensis); fungos e bactrias das batatas. Ingredientes: 4,0 kg de hidrxido de clcio comercial ou 3 kg de cal virgem + 1.000 litros de gua + 250 gramas de detergente caseiro com pouca espuma. Preparo: Pulverizar esta soluo nas batatas sementes antes do seu plantio.

2.3.

COMO FAZER A HIDRATAO DA CAL VIRGEM

Para pequena quantidade de cal virgem pode ser feita a hidratao na mesma hora. Para isso, coloque a cal virgem em p numa lata de metal de 20 litros, adicione e misture um pouco de gua fria. Deve-se formar uma pasta pouco mole, que ir aquecer pela hidratao da cal, havendo uma reao exotrmica. Deve-se tomar cuidado com a exalao dos gases e a alta temperatura do produto, durante o processo de hidratao.47

Aps o resfriamento do p, coloque 20 a 30 litros de gua, obtendo um leite de cal. Para quantidade elevadas de cal, por exemplo acima de 5 kg, deve de ser feita a hidratao da cal virgem sempre na vspera. Neste processo, coloque no tambor de metal, trs a quatro vezes em volume de gua a quantidade de cal virgem a ser hidratada. Como exemplo para hidratar 20 kg de cal virgem, colocar antes no tambor de cimento ou lato: 80 litros de gua. Importante: somente depois de Ter colocada a gua que deve ser colocada a cal virgem. A cal virgem ir hidratar-se e no dia seguinte poder ser utilizada na forma de leite de cal.

3.

CALDA BIOFERTILIZANTE

Desenvolvida e pesquisada pela EMATER-RIO, a calda biofertilizante demonstrou excelente efeito no aumento da resistncia s pragas e molstias e como adubo foliar para inmeras plantas. O processo de produo bastante simples, sendo vivel sua produo na propriedade, desde que tenha esterco de gado disponvel. No h contra-indicao ao seu uso. 3.1. ADUBO FOLIAR E AUMENTAR A RESISTNCIA CONTRA PRAGAS E MOLSTIAS

Ingredientes: 10 litros de esterco de curral (curtido ou no); um punhado de esterco de galinha; um punhado de acar e gua. Preparo: Numa lata de 20 litros, colocar meia lata (10 litros) de esterco de curral (curtido) e um punhado de esterco de galinha ( em torno de 250 ml ) e um punhado de acar cristalizado ou refinado, (em torno de 250 ml). Completar com gua, deixando um espao de 8 a 10 centmetros antes da borda acima, para evitar transbordar. Fechar muito bem com um saco plstico e amarrar com arame. Deixar 5 dias bem fechado (fermentao anaerbia). Aplicao: A calda pronta deve ser diluda, misturando 1,0 litro da calda obtida para cada 10 litros de gua.

3.2.

INDICAES COMO ADUBO FOLIAR E AUMENTAR A RESISTNCIA DAS PLANTAS CONTRA DOENA E PRAGAS