20
Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Biológicas Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Microbiologia Geral – MIP 7013

Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

Controle Microbiológico de Doenças e Pragas

Ana de Castro SchenkelAna Gabriela Itokazu Canzian da Silva

Carime Lessa Mansur PontesPriscilla Barros Delben

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências Biológicas

Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Microbiologia Geral – MIP 7013

Page 2: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

Regulação do número de plantas e animais por seus inimigos naturais.

Controle Biológico

Controle Biológico NaturalControle Biológico ArtificialControle Biológico ClássicoControle Biológico Aplicado

Laércio Zambolin

Page 3: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

1. Controle Biológico de Doenças

Page 4: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

1.1 Trichoderma spp.• Promissor agente de biocontrole.

• Potencial de antagonismo sobre o fitopatógeno Sclerotinia sclerotiorum.

• De acordo com MELO (1998) a ação de Trichoderma se dá através da associação ou não dos mecanismos de parasitismo, antibiose e

competição.

Page 5: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

1.2 Rizobactérias • Microrganismos antagonistas do gênero Bacillus e Pseudomonas têm

sido avaliados como um meio de controlar podridões radiculares causadas por Phytophthora spp.

• São eficientes colonizadores de raízes, possivelmente pela capacidade de crescimento e/ou habilidade competitiva.

• Pseudomonas putida, Flavobacterium sp. e Bacillus. subtilis são capazes de controlar Phytophthora parasitica e P. citrophthora e promover o desenvolvimento de plântulas de citros .

PhytophtoraBacilos

Pseudomonas

Page 6: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

1.3 Bactérias e transcrição de Bactérias e transcrição de peptídeos antimicrobianospeptídeos antimicrobianos

As bactérias produzem diversos peptídeos antimicrobianos,

denominados bacteriocinas.

Page 7: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

1.4 Controle biológico por Bactérias

Chromobacterium violaceumWolbachia

Lactobacillus crispatus

Local: Linhagens encontradas no aparelho genital feminino saudável

Características: combater agentes infecciosos na vagina.

Local: Infecta artrópodesde artrópodes

Características:Imunidade contra vírus e limitante reprodutor.

Local: Regiões de clima tropical

Características: Combater Mal de Chagas, leishmaniose, produzir plásticos biodegradáveis e controle de pragas agrícolas

Page 8: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

1.5 Bactérias contra Vírus da Dengue

Wolbachia – Bactéria da família Rickettsiaceae que infecta artrópodes, incluindo 28% das espécies de mosquitos e impede a replicação do vírus da dengue.

Aedes Aegypti, mosquito que infectado passa o vírus da Dengue.

Bloqueio do Vírus

Morte prematura

Page 9: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

1.6 Chromobacterium violaceum

Produção de violaceína

Combate ao Trypanosoma cruzi, causador do Mal de Chagas, e no

tratamento da leishmaniose, doença provocada por protozoários do

gênero Leishmania.

Ela se difunde amplamente por todo o mundo tropical e não apenas em

ambientes aquáticos (algumas cepas já foram isoladas em amostras de

solo).

Peptídeo com ação antitumoralPeptídeo com ação antitumoral

Page 10: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

UFSC e VIOLACEÍNA

• Violaceína: Essa substância foi descoberta pela bióloga Tânia Creczynski-Pasa do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina , que cedeu a bactéria para o seqüenciamento. Em outra linha de pesquisa a bióloga estudou o potencial antioxidante de algumas moléculas e a expressão de enzimas relacionadas com o processo de defesa ao estresse oxidativo na Chromobacterium violaceum.

Professoras Tânia e Regina: partiu da UFSC a indicação do

primeiro microorganismo seqüenciado pela rede

Page 11: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

2. Controle Biológico de Pragas

Page 12: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben
Page 13: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

2.1 Vírus da Granulose (granulovírus)

Usado para combater Spodoptera frugiperda Comercialmente, possui formulação líquida e formulação em pó molhávelNa lavoura, é aplicado através da água de irrigação

E.

W.

Kit

ajim

a

Jan S

usz

kiw

Eduardo Roman

Bart Dree

Page 14: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

2.2 Bacillus thuringiensis(bactéria)

Em geral, são usadas duas variedades, às vezes híbridos dessas duas.

Usado para combater Spodoptera frugiperda

Como se aplica: Pulverizado sobre as plantas em forma de esporo com proteínas cristalizadas

Jim B

uck

man

之內胞子和毒素結晶

Sabin

eTie

ssen

Page 15: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

O que ele ataca: Cigarrinha da folha da cana-de-açúcar.

Como se aplica: O fungo é pulverizado e, em contato com o corpo do inseto, causa doença.

2.3 Metarhizium anisopliae

Page 16: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

Duas formas para superar as defesas do inseto:-Desenvolvimento de formas crípticas;- Produção de substâncias imunomodulantes.

Page 17: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

O que ele ataca: Vespa-da-madeira (Sirex noctilio).

Como se aplica: Em forma de gelatina, o produto é injetado no tronco da árvore esterilizando a vespa.

2.4 Delademus siridicola

Page 18: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

Adulto, larva e galerias

Photographer: Robert Dzwonkowski, PolandImage taken in: Poland

Page 19: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

Aplicação do nematóide parasita em uma árvore infectada pela vespa Sirex noctilio.

Photographer: Dennis Haugen, United StatesImage taken in: Australia

Page 20: Controle Microbiológico de Doenças e Pragas Ana de Castro Schenkel Ana Gabriela Itokazu Canzian da Silva Carime Lessa Mansur Pontes Priscilla Barros Delben

Um técnico injeta um herbicida em uma árvore , para servir de “trap tree” para monitorar populações de baixo nível.

Photographer: William M. Ciesla, Forest Health Management International, United StatesImage taken in: Brazil