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Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou -Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, Como vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como eles, na sua alegria e admi- ração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?» Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles. Depois disse-lhes: «Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’». Abriu-lhes então o entendimento para compreen- derem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arre- pendimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas». A ressurreição de Jesus terá sido uma simples invenção da Igreja primitiva, ou um piedo- so desejo dos discípulos, esperançados em que a maravilhosa aventura que viveram com Jesus não terminasse no fracasso da cruz e num túmulo escavado numa rocha em Jeru- salém? É, fundamentalmente, a esta questão que Lucas procura responder. Na sua cate- quese, Lucas procura deixar claro que a ressurreição de Jesus foi um facto real, incontor- nável que, contudo, os discípulos descobriram e experimentaram só após um caminho longo, difícil, penoso, carregado de dúvidas e de incertezas. | in site dos Dehonianos Email: [email protected] | Tel: 214 937 813 | Telem: 969 698 125 | www.paroquia-amadora.pt CONVÍVIO Paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Amadora 3º DOMINGO DA PÁSCOA | ANO B 15 de Abril de 2018 Série II Número 570

CONVÍVIO · 2018. 4. 15. · vivermos o dom da fé, imensamente amados por Deus, e responder com confiança ao chamamen-to, para servir a alegria do evangelho, como a jo-vem Maria,

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Page 1: CONVÍVIO · 2018. 4. 15. · vivermos o dom da fé, imensamente amados por Deus, e responder com confiança ao chamamen-to, para servir a alegria do evangelho, como a jo-vem Maria,

Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, Como vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como eles, na sua alegria e admi-ração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?» Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles. Depois disse-lhes: «Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’». Abriu-lhes então o entendimento para compreen-derem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arre-pendimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».

A ressurreição de Jesus terá sido uma simples invenção da Igreja primitiva, ou um piedo-so desejo dos discípulos, esperançados em que a maravilhosa aventura que viveram com Jesus não terminasse no fracasso da cruz e num túmulo escavado numa rocha em Jeru-salém? É, fundamentalmente, a esta questão que Lucas procura responder. Na sua cate-quese, Lucas procura deixar claro que a ressurreição de Jesus foi um facto real, incontor-nável que, contudo, os discípulos descobriram e experimentaram só após um caminho longo, difícil, penoso, carregado de dúvidas e de incertezas. | in site dos Dehonianos

Email: [email protected] | Tel: 214 937 813 | Telem: 969 698 125 | www.paroquia-amadora.pt

CONVÍVIO Paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Amadora

3º DOMINGO DA PÁSCOA | ANO B 15 de Abril de 2018 Série II – Número 570

Page 2: CONVÍVIO · 2018. 4. 15. · vivermos o dom da fé, imensamente amados por Deus, e responder com confiança ao chamamen-to, para servir a alegria do evangelho, como a jo-vem Maria,

LEITURA I

SALMO

LEITURA II

EVANGELHO

Act 3, 13-15.17-19

4, 2.4.7.9

1 Jo 2, 1-5a

Lc 24, 35-48

Ref: Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz do vosso rosto.

INFORMAÇÕES

LEITURAS | 3º Domingo da Páscoa | Ano B

PROFISSÃO DE FÉ

No próximo sábado, dia 21, na Eucaristia das 19H, um grupo de adolescentes fará a sua Profissão de Fé. Rezemos por eles.

SEMANA NACIONAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

15 a 22 de Abril de 2018

“Jesus Cristo, amor do Pai, que nos chamas, hoje, a escutar a voz do Espírito Santo, na expe-riência quotidiana; ensina-nos a discernir a pró-pria vocação, fruto da graça do baptismo, para vivermos o dom da fé, imensamente amados por Deus, e responder com confiança ao chamamen-to, para servir a alegria do evangelho, como a jo-vem Maria, Tua e nossa mãe. Amén.”

CONFERÊNCIAS: “FÁTIMA 2018”

Os PEDRAS VIVAS renovam o convite à Comunidade para participar num ciclo de 3 conferências sobre Fátima, a primeira já realizada no passado dia 10, e cujo orador é JOAQUIM FRANCO. Próximas sessões:

17 de Abril, 21H30 (3ª feira) FÁTIMA NA DIVERSIDADE. Possibilidades de encontro num espaço de procuras.

2 de Maio, 21H30 (4ª feira) FÁTIMA, HOJE. Peregrinos e/ou convertidos?

Entrada livre. Porta 29.