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CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA 16. a W"eunião realizáda no .. ')alão Nobre do Collegio :Baptista [Brasileiro de S. Paulo, a convite das Igrejas da mesma cidade 1927 o.ASA PUBLIOADORA BAPTISTA DO BRASIL OAIXA aol:l - RtO DJQ J ANJQIaO

CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

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Page 1: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

~~ACTAS~~

• 16. a W"eunião realizáda no .. ')alão Nobre do Collegio

:Baptista [Brasileiro de S. Paulo, a convite das Igrejas da mesma cidade

1927

o.ASA PUBLIOADORA BAPTISTA DO BRASIL

OAIXA aol:l - RtO DJQ J ANJQIaO

Page 2: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

Directoria da Convenção, (1927-1928)

---,---

PRESIDENTE

-PASTOR ANTONIO ERNESTO DA SIL VA-S. Paulo

• 110 VICE-PRESIDENTE

PASTOR F F SOREN - Rio de Janeiro.

20 VICE-PRES1DENTE

PASTOR JOÃO MEIN - Bahia.

30 VICE-PRESIDENTE

PASTOR MANOEL AVELINO DE SOUZA-E. Rio I

1" SECRETARIO

, PASTOR ANTONIO CHARLES - E. do Rio

20 SECRETARIO

, PROFESSOR EDÉSIO GERRA - Pernambuco

THESOUREIRO

PASTOR L. L. JOHNSON - Pernambuco.

=cc::::: õ:.:;::::;:::::: ; : ; : :

Page 3: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

TRIBUTO DE HONRA AOS PIONEIROS DO TRABALHO BAPTISTA NO BRASIL

NflTllS BleSRtlIi'HU!14S

DR. W. B. BAGBV O dr. Bagbf nasceu em Coryelle County, Es­tado de Texas, Estados Unidos, em 5 de novembro de 1855. Está as­sim a completar 72 annos, fuas tal é. ainda a sua vivacidade de espirito

e beBo aspecto physico, que qual­quer lhe dará uns trinta annos me­nos de idade. E o mesmo se póde dizer de sua esposa. Em 1868, ten­do, portanto, apenas 13 annos, con­Ycrteu-se e foi baptizado na Pri­meira Igreja Baptista de Waco, Te­xas; e no mesmo anno entrou para a Universidade do mesmo lugar, donde sahiu diplomado em 1875.

Sahindo da Universidade, foi Jornalista, professor, lavrador, até que em 1879 exerceu o seu pri­meiro pastorado em Plantersville, Grimes County, no mesmo Estado de Texas, sendo ordenado no ter­ceiro domingo de março de 1879. Entrou então a preoccupar-se com o trabalho de missões estrangeiras, e após muito meditar e orar, re­solveu consagrar suã vida ao Se­nhor nas terras longinquas. A sua escolha do Brasil foi determinada pelo general 0'\' T. H~i'thorne, que, após o termino da-guerra civil norte-americana, aqui \'iera para localizar uma colonia de norte-ame­ricanos em Santa Barbara, Estado de ~. Paulo. Tão bem Ílnpressio­nado o dito general ficára com a belleza e fecundidade da terDa, com

a bondade e hospitalidade dos brasileiros, que sentiu-se num dever de gratidão de tudo fazer ao seu alcance' para trazer o Evangelho puro aos brasileiros. E o seu relatorio e appello moveu o coracão do então joven dr. Bagby.

Em 21 de outubro de 1880 o dr. Bagby consorciou-se com Miss Anne E. Luther, filha de um ministro baptista, o dr. J. H. Luther, de Independence, do mesmo Estado de Texas. Foi um consorcio aben­coado, porquanto a noiva alimentava os mesmos ideaes christãos de seu noivo.

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4 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA·

.Em ia80 este pl'imeiro oasal de missionarios. baptistas emba~co.ú em Baltimore, em um navio de vela, com destino ao Brasil, e após 48 Cias chegaram ao porto do Rio de Janeiro em 2 de marco de i881. Chegaram aqui sem conhecerem uma só pessÕa e sem nada saberem da nossa língua, mas a maneira' pela qual elIes foram encaminhados c prot.egidos é um bello capitulo da proviflencia de Deus, que póde ser lido no discurso historico do mesmo dr. Bagby, publicado n'O Jornal Baptista, numeros de 25 de março e 8 de abril de 1926.

Depois de terem perm;anecido um anno em Campinas, estudando o português, com o casal Z. C. Taylor, que c~legára dos Estados Uni­dos, foram para a Bahia, onde, em 15 de outubro de 1882, organizaram a primeira igreja baptista brasileira. Após doi~ annos o casal Bagby ,eiu para a capital do país, onde, com mais quatro irmãos, organiza­ram a Primeira Egreja Baptist.a do Rio. Deslus duas igrejas sahiram a~ duzentas e tunta:; que hoje existem espalhadas em todos os Estado:;. tendo de trinta a trinta (' cinco mil membro5 professos, (' o numero de adherentes pôde calcular-~e em setenta e cinc.a nli1 c mais. E o primeiro casal vjve ainda forte e sadio, para vêr ('::;tf' fruto, abundoso da semente bemdita que aqui trouxeram.

D. ANNE LUTHER BAGBV Xasceu cm Kansas City. :\1u., em 20 de março de 1859, sendo, portanto, mais maç·u que seu esposo quatro únnos. Seu pae cra um pastor baptista, oriundo de Pendleton, Caro­Una do Sul. \'ascida em um lar christão, desde muito cedo entrou a ~('ntir pesar de alma f' desejo de salvação .

. \u:: 11 annos de idade elIa se converteu au :-:'enhol' e alcançou a paz de alma que t.anto d(':-;ejava. Flli baptizada na Igreja Bapti~ta

Carondelet, ;-;ãn Louis, da qual :-1'11 IHHl f'l'a 1'111 ão pal-'tm'. nl'aç,a~ ao:"' discurso~ de ~eu pae sobre mis~üp;;; (l~trangcil'as, (' aos conf.os mara­vilhosos de sua mãe áeerca do:; mis:,ional'i, I:';, desde eNio começ,Qu a :,entir inclinação para o h'abalho missionarío. M.as SI') quando tinha dczesete a8IlOs. e era ~lllmna do Collegjo Baptista 'Lexinglon, de Mi~­:-:ouri, foi que sr.' c()nn~nceu de ter ;-;ido escolhida por Deus para leY<.ll' r:s boas nova:- ao est l'angeiro.

Desde então só um receio a a:-5:-oaltavH --- fi 11ft \"ir a amai' um mo<;" ~ue não tiYes=-,l~ o mesmo ideal que () :o:eu, f'>, () ter de :,ppal'Ul'-:;(' deli/' com clJl'ação amaI'glJl'aflo, deixando-o na parl'ia ('mquanto eUa partia. para não sr')' infiel ao Sflll Senhor. D('u;-;, porém. 1J1'e"eniu i~lo e fez com que \,j"~~H a amai' e 3 ~er amada (i(. UIll jlJYNl qU(', corno ella, dr­dicára a sua \'ida ao Sen hoI' nas paragens longínquas,

Em 21 de outulwo de 1!';HO elle!'. Anne Luther e \\'. li. Bagby, uni­ram-Si' em feliz cfmsul'cio, no edífic~io do Collegio 13aylol', sendo o l'CY .

.J. H. LUUWl', pac da nohra. quem realizou o casamímto. Em Yf!Speras de sua partida pal'a u;-; E~lados l'nidos. sua patria.

via ~\I'g'cntina, Andes f' 1J anamá, onde t'SJH'f'aYlUTl gastar doi~ anno:-:. para ['í'greS:-iarern depl)Ís á !Jal.ria adopl.iv3 á qual com;agl'aJ'am slla~;

vidas, a Convefl(:ão achóu pOI' bem fH'H:;;fur-lhe aqui um trihuto de {,rofundo respeito, gratidão e admirilção,

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t g ii' -, r'

TRIBUTO DE SAUDADE AOS QUE TRANSPUZERAM O VAl.LE DA SOMBRA ~A MORTE

REV. EUTICHIO RAMOS DE V ASCONCELLOS Este abnegado obreiro da seára, partiu desta vida no dia 11 de

Maio de 1926, depôis de gastar mais do que metade da sua existencia no trabalho santo do Mestre.

Nasceu no Estado de Alagoas no anno de 1874, e começou' os seus servrÇoa evangelicos 'no mesmo Estado, onde' pastoreou a 1" Egreja de Macei6por alguns anno.s. Soffreu as mais atrozes per_ seguiçõeJ; nas suas viagens de evangelização, mas, sempre vencen­do, espalhou as boas novas de salvação' por toda a parte do Estado.

Por alguns annos' trabalhou como pastor da Igreja Baptista de­Aracajú, onde glorificou o. seu Mestre. Foi tambem pastor das igrejas de Penedo, Rio Largo e, quando fal1eceu, era pastor das igrejas de Victoria e Atalaia. Com o fallecimento deste irmão a caUSa do Senhor no Norte perdeu um pioneiro e obreiro. incançaval.

D. ANNA DE CAMARGO SOUZA Esposa do irmão Sebastião A. de Souza, pastor àa Igreja Ba­

ptista de S. Christovam, D. Federal. Falldceu est~ irmã, no dia 19 de Novembro de 1926, firme na fé. Nâscer.a a 20 de- Junho de 1899 no Es­tado de S. Paulo. Em Campinas fez parte da Igreja Methodista, Ina qual trabalhou com fidelidade, occupando lagares de responsabilidade. Aos 20 annos formou-se pelo Gymnasio do Estado depois de um curso brilhante. Oito mezes depois de formada consorciou-se com o irmão S, A. de Souza, aos 9 d'ias de Setembro de 1920. Em Dezembro desse mesmo anno baptizou-se na Igreja Baptista, de slla espontanea von­tade. Baptizou-a o si=ludoso irmão 'F. M. Edwards. Era uma professora que sabia captar a sympathia e o respeito de seus alumnos. Como esposa era amorosa e não media sacrificios' pelos seus, sempre soli_ cita pelo bem-estar dos outros, sempre resignada e sempre confiante. Além do esposo, deixou um casal de filhos de tenra idade.

REV. SEI EDONIO GREGORIO URBIETA

Fallecido a 11 de Dezembro de 1926 em Tres Lagoas, M atto Grosso. Este irmão foi baptizado em 1911 pelo missionario A. B. Deter, ficando elle logo co.mo en­carregado da 1" Igreja Baptista da­quelle Estado, organizada em Co­rumbá, até á ida para lá do irmão Pedro Sebastião Barbosa, em 1912. Elle depois foi consagrado ao santo ministerio pela Igreja de Aqui­dauana pelo mesmo irmão Deter. Trabalhou nas igrejas de Corum­bá, Aquidauana,' Campo Grande e Camapuan, sendo fundador de todas.

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Dr. Joaquim Nogueira Parq.naguá

o dr. Paranaguá, ainda que não era pastor, era uma figura de alto destaque, não só pela sua elevada posição :;ociaI, ma:; pf>la ;.;ua consagraç.ão e valiosos serviços á causa do Eyangclho nas mãos dos l:apti~la~. entre u:-: quaes :-;(> contava como um humilde irmão. Filho dp uma antiga, numerosa e l'P;::peita\'eJ famiUa pialll!~'f'Il~I', na~{'r.u na "illa do Corrente em lH:);-l. ~('t1.;: pa(':-" que Pl'am eatlwlien~ frl'\"(I\'o­

:-1/3. haviam-no destinado para padrl~. Parn tal fim pntrou com 11)

annos para o ~t'minal'io de Thel'ezina. onde se destacou ('urno alumnu applicado .. \ hi~loria da inquisicão quP leu nC':-,:,t' período, "Beheu-o de horror, P demo\"('u-o de ;-;cguir a earI'f'il'il l'ccll':,ia:;;liea. D"ix,lIIdll (I :-;{'­

minario, foi cursar a 1-:":('1 d:l de Medicina da Bahia, onde ~(' formou. Yoltou ao Corrente do Piauhy. Ulldí'. a par da pl'ofi~são, ingressou na politica; fazendo-se um campeão abolicionista e republicano. Foi (lf~putado provincial, vice-governador e governador da IJl'OyjIl('ia.

IJefJoj.; da proclamação da Republica foi eleito deputado á C()n~­

títuinte e dep(,i~ ao :'I'I1"d" F(·dt'l'ul.

Em 1908 con\~erteu-se durante umn i'(~l'ie de PI,,'·ga<:u('.; realizada r.G Corrente pelo missionario E. ~\. JUCk:o'OIl, sendo que Hm irmão deIle. o coronel Benjamim !\ogu{'Írtl, se conn')'tera an{(·:-;. Sua esposa con­verteu-se ao mesmo tempo que seu marido e ambos foram lIa})f izadll~ nas aguas do Rio Preto, que margeia a vílla de :-ianl a Rita, na Bahia. CllCga.ndo ao lHo, uniram-se á Primeira Egreja, da qual depois' u dr. Paranaguá veiu a ser diácono. \'ol!.aIllJo eIJm a família, pas~atl{).; armo:-. ~~(J Corrente, ali faÍleceu o distincto ÍJ'mâo, ('ti I 11 de janeil'o de 1 H:?(;, dando bellis~imo atlesLado de sua fi', em Jesus. Deixou "iuva, a sra. à. Emma Paranaguá, uma filha, d. Therezilla, genro, :-;1'. Adriano ZUll­

der, e tres filhoí;: dr. Augusto Paranaguá. dr. Tanerooo Pal'anaguá (, doutorando CorrenLino Paranaguá.

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Dr. Antonio Vieira da Fonseca

Este illustl'f\ il'mão falll'c('u no Rio de Janeiro Plll :?;) de marco de 1926. Era habil eirul'gião-denlh;ta e lambem pastor c.onsngradü . . \'asceu em Portugal Pl1l i·i de Janeiro de 1857. onde cedo copstituiu família, sendo tanto e11e como sua e::;posa fervorosos catholicos roma­nos, a ponto de todas a~ sua~ filhas frequt'lltul'em a escola do Conven­to das Trinas em Lisboa. \'iera ao norte do Brasil. duas YPZf·~. como

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ÓÚNVENÓÃO BAPTÍSTA BRAfHL:F.ultA

negociante de joias, foi depois á Ilha da Madeira, onde um presbyte .. liano ido do Brasil, sr. Antonio Rodrigues Moderno, Íbe offereceu uma biblia. Pouco depois elIe e sua esposa se converterem sob a pré­gação do 1'ev. H. 1'1. 'Vright. Ali logo entrou a trabalhar pelo Evange ... l·ho, soffrendo muita perseguição. Vindo para o Brasil, ~lle, esposa e filha mais velba, já convertida. tambem, uniram-se á Igreja> Presbyte­riana, então pastoreada pelo rev. Antonio Bandeira Trújano. Indo para Juiz de Fóra, chegou a ser licenciado prégador methodisla, vindo depois para Parahyba do Sul, onde em 26 de abril de 1891 organizou a Igreja Methodista de Parahyba do Sul. A maior parte. dos membros desta igreja constituiram-se em igreja independente, e chamaram-no de Ribeirão Preto, onde então s~ achava, para seu pastor. A ida á Pa­rahyba do Sul do colportor ManGeI de Souza e Silva, deu em resultado elIe, com os membros da sua igreja, reconhecerem a recta po!ição dos baptistas, e t.anto elle conio os membros da igreja (21) foram, 'em lK de junho de 1895, baptizados biblieamente no rio Parahyba, .pel"'llte os representantes da Igreja Baptista do Rio e Juiz de Fóra. No mes­mo dia, de noite, foi organizada a Primeira Igreja Baptista de Pal'a­hyba do Sul. Foi depOis para BeIlo Horizont.e, onde estabeleceu um collegio, viajou muito pelo Brasil, esteve muito tempo residindo nll

Rio, e depois foi a Portugal (em 1914), onde esteve 13 meses. All trabalhou muito pelq Evangelho, porque em toda a parle fazia a sua luz resplandecer. Voltem- ao Brasil em 1915, principalmente por causa da doenca da sua esll'emeeida esposa, que em 1919 falleceu, deixando­lhe profunda magna. .\final, na data supramencionada (25 de março de 1926), partiu a encontrar-se com ella no c(~u. Deixou duas filha~

solteiras: a dout.ora Laura Vieira da Fonseca ~ senhorIta Ernestina Vieira da Fonseca.

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--DA--

convenção Baptista Brasileira )

PREAMBULO - Esta Convenção tem por fim executar i L ~on­tade das igrejas coop,erando com eUas no sentido de executar a vontade de Christ.o na terra, com o especial fim de levar avante as calisas de evangelização e educação, e estrei tar as relações das igrejas represen­Ladas, "Como tambem anima-las no trabalho sacrosanto do dil'ino \Iestre, tendo para o seu governo os seguintes artigos:

A'rt. 1°. - Esta Convenção denominar-se-á CoNVENÇÃO BAPTISTA

BRASILEIRA.

A.rL. 2°. - O fim desta. CQnvenção será o de tratar dos int.eresse~

geraes do reino de Christo na terra, e especialmente da evangelização e educação chri~tã.

Paragrapho unico. - A relação desta Convenção para com' as igrejas representadas neUa será puramente de conselho, e em sentido algum legislativo, .nem ex~cutivo, .a não ser no sentidD de€xecutar a vontade das igrejas. A Convenção, portanto, poderá fazer recommen­dações ás' igrejas é deIlas pedir auxilio, porém, não obriga-las em l'oisa algUma. Assim fica intacta a soberania de cada igreja. Em resumo, a Convenção é a serva das igrejas, neUa l'epresentadas.

Art. 30. - A Convenção se comp~rá de mensageiros eleitos por ib'Tejas baptistas regulares.

§ to. - Igrejas Baptistas regulares são as que acceitam as Sa­!::!'adas Escript,uras como sua unica regra de fé e de pratica, reconhe­('em oomo fiel a exposiQão de doutrinas, intitulada: Declaraçllo de Fé das Igrejas Bapti8tas dó Brasil, e estão em harmonia com as demais ig-rejas que adoptam a me,sma regra de fé e de pratica.

§ 2°, __ Cada igreja que coopere com esta Convenção poderá ser l'epresentada por tres mensageiros,e mais um na proporção de cada :!5 membros.

§" 3°. - A. eleiçl10 de cada mensageiro á Convenção lhe será ofri­e ialmente communicada por carta credencial da i·greja que o elegei-

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10 CONVENÇÃO BAPTISTABRASlLEmA

§ ,iO. - A Convenção ferá o direito de regular a fórnia das ca1'''' tas >credenciaes.

§ 5°. - Uma igre.ja, a que se refere o art.. 3°., poderá eleger men .... sageiI'os de qualquer séxo.

§ 6°. -- ~enhum mensageiro poderá Jlêpres·el1·far mais de umtl igreja .

. ..\rt, 4°. - A Directoria da Convenção se comporá dos membros seguintes: 1 Presidente, 3 Vice-presidentes, 1 Thesoureiro ·e 2 Secre .. t.arios (toe 2°)

§ i 0. -, Esta Direc(.oria tem o mandato de uma Convenção á outra. § 2°, - O presidente da Convenção é njembro, e:c-officio, de cada

Junta soh .a dirooção da Gonvenção. \ Art. 5°, -' A Convençãio elegerá a~ seguintes Juntas: M.issões

Est range il'as, ~Iissões Xacionaes, EscoÍas Dominicaes e Mocidade Ba­ptista, Educação,Collegjo -e Seminario do Rio, Collegio e Seminario de Pernambuco, Collegio Baptista Brasileiro em São Paulo, e Lantas outras quantas forem consideradas necessarias ao desenvolvirúento do seu t.rabalho.

§ 1°. - .\. Convenção, para boa ordem dos seus trabalhos, poderá nome.ar para as Juntas, irmãos ausent.es.

§ 2°. - Cada Junta eleita pela COllY~nção c·anslará de 9 membros. no Dlinimo, pOdendo PSSf.' numero Ber augmentado pela Convenção st'­gundo as necessidades do trabalho aos cuidados das mesmas Juntas. sendo renovadas pelo terço, pela Convenção, em suas assembléa:-: regulares.

§ 3°. - Cada Junta terá a sua proprÍa Directoria, eleita por ~j

mesma, na sua primeira reunião. § 4". - Um terço dos membros activos de qualquer Junta for­

mará o quoru1Il para sessão legal.

§ 5". - .\ cada uma dessas Juntas será entregue, duranL-e o tn­

lervallo da Convenção, a completa direcção de todos os seus negocio5, dos quaes estiver encarregada,dirooção essa que ob-edecerá á Consti­tuição da Convenção.

§ .6". - Cada Junta terá o direito de eleger dentre os seus vogaes. alguns ou todos, para substituírem quaesquer vagas que se derem na sua direct.oria activa.

§ .7°, -' E-:it,a.., JunLa:;; deverão formular as regras internas de seu gOverno, de accordo' com 3 presente Constituição.

§ 8°, - O Thesoureiro de cada JunLa prestará contas fielmente de {.odo (J dinheiro recebido e gasto, á mesma Junta, em SUllS sessõ(>~·

ou sempre qUe a mesma Junta desejar-

§ 9°. - Qualquer das Juntas poderá, quando as circumsLancias o requeiram, se tornar pessõa jurídi.ca.

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lnSTATUTOS 11

§ 10°. - As Juntas publicarão annualmente o seu relatorio espi­ritual e financeiro.

§ 1'1°. - Cada Junta fixará o salario dos seus empregados, não podendo nenhum de seus membros orcupar ca_rgo de remuneração na directoria ou no trabalho da Junta.

Art. 6°. -' Esta Convenção _declara manter l'elações cooperatlVati rum a Junta Baptista de Richmond.

Al't, 7",-:\ Convenção elegerá em sessão uma Commissão· de Exame de Conlas, que examinará as contas da thesouraria da Con­venção, hem: como das Juntas, e dará parecer numa das sessões da JlJc:.;ma COIlyençÜO, i:.;1 () .>, do 1111':-'1110 anIlO. Para este exarne não se faz Ilpel':.;:.;al'ia a documellLa~ã() das entradas c sahidas de dinheiro, hastan­do qUE' o:.; tllc:,ollreil'o::\ apl'(':.;enlem balanceíp:, YCl'ifirHrlo:.; por (~specia-

1 j:.;{ a:.; ou. ao nwnos, profis:3ionac~ rompeI ('nl cs.

Ar!.. ~". - O Thesoureil'o da Convenção prestará contas li pri­llH'il'a GOlln~nçfiu que se J'eunir depois do fim do anno financeiro,

;\rL. 9°. - Os Thesoureiros da Cunvenção e das Juntas não pO­tlt'rão fazer ll:-ilJ do dinheiro confiado á sua guarda nem mesmo teml JO-

t'al'ianH'ntc, e só o poderão despende1' por ordem e para os fin3 que a (:OIlYl'IlÇãll e ~s .Juntas ::;p acham constituidas.

_\1'1. 10°. - Os SecI'~t.arios Ge~'aes da8 Juntas manterão relações por corl'l'sponcll!neia eom todas as pessõas c organizações, segundo o illtel'ess.~ da:.; mesmas Juntas, e.. guardarão cópias de taes correspon­dencias .

... \l't, 11", - Os Serrclal'ios de Hegish'o lIa Convenção e das suas ,lllnt.a:-i farão l'egistl'o de tudo que sr dér dura~Je as sessões, layrandO adas de tudo, as quaes serão lidas e cOll.side!'adas na :,essão segu mte.

-\l'f. 12" -:\:-i igrejas representadas nesta Convenção e coope­lundo .com ella t·eráo o rlil'cit.o ele especificar ():" fins para O~ qllues as ;-;11a.~ cOlltribuições devem ser applicadás; não hav~ndo, porém, es­jI('cificação alguma, a COIlven~~ão dará ás conLl'ibuiç'ües " destino que III(' parecer melhor-

.\1'1 13°. - Esta COI1\"cnção reunir-se-á de anuo em anno. ~ 1" - O Presidenf l'. com approvação de 3 Junt.as, poderá, em

qualquer occasião, convocar uma reunião e:draordinaria; ou. a pedidO di' ;} Juntas. C)f'Y(,I'Ú em qua.lquer QC·casião -convorar uma sessão -ex­IJ'aol'djnal'ia.

§ 2°. -'- Para transacção de negocias na Convenção, será necessa­!'lo pelo m~n()8 a presença de um terço.o dos niensageiros enviados.

§ 3°, - A Directoria da Convenção poderá, a pedido de 3 Juntas. Il'ansferil' o t.empo f' mudar o lugar da reunião da mesma Convençâ0, qnando fôl' inconveniente, por força maior, realizar-se no lugar e [('mpo já anLes determinados .

. \l't 1.f'\ - A Convenção poderá negar o direito de votar ou {omar parle nas suas deliberações, a qualquer mensageiro que não

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obedecer ao seu regulamento, ou que se tornar impedimento ao -seu tr.aba'lho õ

Art. 1.5°. - Qualquer emenda á presente Constituição que sé jUlgar necessaria, poderá ser feita, porém com a approvação de dois terços dos Iilensageiros presentes na oooasião da votação, salvo dépOis do pehult.imo dia da Convenção, quando nenhuma emenda poderá ser feita.

Ar!.. 16°. - A vOntade da maioria dos mensageiros presentes e vot.ando será considerada a vontade da Convenção.

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JUNTAS DA CONVENÇÃO

MISSõESN ACIONAES

1928 ~ W. B. Bagby, Antonio Ernesto da Silva, Leobino Guimarães, Joaquim F Lessa e José Souza Marques.

1929 - Munguba Sobrinho, L. M. Bratcher, F F Soren, Manoel A velino de Souza e Ismail Gonçalves.

1930 - E. A-. Ingram, Sebastião A. de Souza, Almir S. Gonçalves, E. A. J~ck8on, Juvenil de Mello.

MISSõES ESTRANGEIRAS

1928 - C - Dario, L. L. Johnson, Severo M. Pazo, Oasimiro G. d'Oliveira e José Gresenberg.

1929 - José Menezes, M. G White, T. R. Teixeira, L. M. Reno e Thomaz Costa.

1930 - J L. Bice, H. E. Cockell, A. Alves, João Maia~ Manrel Ignacio Sampaio.

ESCOLAS DOMINICAES E MOCIDADE

1928 - A. B. Deter, A. B. Langston, A. B. Ohristie, M. G. White e W C. Taylor.

1929 - O. P Maddox, J J Cowsert, F F Soran, R. B. Stanton, Leobino da Rocha Guimarães.

1930 - E: W Kerr, P. C. Porter, H. H. Muirhead, Ricarao Pitrowsky, W C. Harrison.

COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

1928 --- F. F Sore-u, W lI. Berry, Paulo, C. Porter, A. B. Ohristie (' H. E. Oockell.

1929 - W B. B-;'gby, F Miranda Pinto, Ferna.udo Drummond, A. B. Deter e E. A., Jackson.

1930 - F. :Ir .. Soren, H. H. Muirhead, L. L. J ohnsou, L. M. Reno,. Alberto Portella.

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14 CONVENÇÃ~ BAPTISTA" BRASILEIRA

OOLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO DE S. PAULO

1928 - O. P Maddox, Pedro Gomes e S. L. Ginsburg. 1929 - O. T Piers, WB. Bagby € Emilio Kerr 1930 - A. B. Deter, PC. Porte-r, J Gresenberg. " .

JFXT A DE EDUCAÇÃO

lfl2S - A. B. Langston,:W H. Bel'ry, R. B. Stantoll, Carlos Bar­bosa (> F A. R. Morgan.

1929 - J "T Shepard, WC. Taylor, E. A. Ingram, M. G Whit.e (' A. L. Dunstan.

1930 - F F Soren, H. H. ~f uil'head, L. L. J ohnson, L. M. Reno, Alberto Portella.

COLLEGIO E SEMIXARIO DE PERX~\MBUCO

1928 - WC. Taylor, John Meil1 e Paulo L. Costa 1929 - A. E. Hayes, 'Yiss Essie Fuller e Augusto Santiago. 1930 _. L. L. J ohn80n, H. ~\. Zimmermann, Octuyio Lima.

('O~f)nSSAO PERM~\XEXTE (*)

Estat·istica e Historia Bapti.sta - Antonio Mesquita, Joaquim F Lf-ssa e Ricardo Pitrowsky

(*) Depois de reeleita: esta Commissão. o trabalho de Estatistica e Hts­toria foi entregue â Junta de Escolas Dooninicaes e MocIdade. Veja-se a -acta da 10· sessã.o.

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[onven[ão 8aptUfa BruHeira ACTA DA PRIMEIRA SESSÃO

Aos doze dias do mês de janeiro de 1927, no salão nobre do Golle­giõ Baptista Brasileiro, á rua Dr Homem de Mello n° 51, ás 2.30, reuniram-se para a Convenç~ão :\'acional os delegados das diversas Igrejas Baptistas no Brasil. a convite das Igrejas de S. Paulo .

. \usent.es o irmão presidente Munguba Sobrinho, do .A.m8zonas, e o f o "ice-presidente, irmão Djalma Cunha, de Sergipe. dirigiu a re­união d(' inicio o irmão Francisco F Soren. do Rio de Janeiro. pedindo ao irmão \V B. Ba~by que dirigisse o culto de devoção, que constou de canticos e a leitura do capitulo 17 do Evangelho .ele João.

Foi dada a palavra ao i,rmão Emilio Kerr, que; numa brilhante allocução, deu as boas "indas aos mensageiros dos outros Estado~ do llab. O irmão Tertuliano Cerqueira, que· deveria responder a esta palavra, agradecendo, fui substituído pelo irmão L. L. Johnson.

Verificado o arrolamento de 223 mensageiros e presentes no mo­mento 158, foi propos! o que est{· nu~ero se organizasse na decima ,';t'xta Convenção Baptist.a Brasileira. com perm!issão de serem arrola­dos 0:-; que chegassem mais tarde. Eis a lista dos mensageiros:

DISTRICTO FEDERAL

P Igreja: Pastor F. F. Soren, L. M. Bratcher, :\Iiss Bernice ~eel, ~fiss !\{innie Landrum, D. Henriqueta Magalhães, João Alves Maga­lhães, Theonoro R. Teixeira, João Filson Soren.

São ChrisJovão: Pastor Sebastião A. de Souza, Dr A. B. Lang-Si·OIl r senhora, Dr· J.J. Cowsert. _

Tijuca: Pastor A. R. Crabtree, past,or \V W Enef.e e D. Crys­tal Enete, Janett.r Jackson, Sfephen A. Jookson, Cury Jackson.

Engenho de Dentro: Pastor Ricardo Pi t.l'owsky, Daniel do Carmo, D. D. Rieardina Silva, Gabriella Feitosa, Junia Feit.osa, Jairo Feitosa.

Ricardo de Albuquerque: Pastor W E. Allen, Vicente Alves Lima. Bomsucces.so : David Carvalho Moura, Antonio Rodrigues Bar­

hosa. Madur(~ira: ManoeI Mello, D. Anna Paes, Amparo Pass. Jockey Club: Pastor Francisco do Nascimento, José F Farias, D.

EI'melinda de Carvalho, D. Lucinda Soares . Reakngo: Mat.heus Paulo Guedes e Luiza Cordeiro. /acarépagud: Pastor W C. Harrison.

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16 CONVENÇÃO' BAPTISTA - 'BRASILEIRA

Catumb'Y: Dr. C.A. Baeker, João Em~lio Henck e Abner Souza € Silva. .

Oswaldo CMU: Pastor J. de Souza Marques. Neye,. : Dr T. B. Stover, Miss Ray Buster e Olga Alves.

PARANA'-SANTA CATHARlNA

Igreja Baptista de Curity~a: Dr. A. B. Deter, Dr. W. H. Berry, Henrique C. Rodrigues, Luiza Ro.sli ndo, D. Sophia Roslindo, D. May Det.er e D. 'Olga Berry, Hedy Swain.

Par'lJfUl(Juá: H. C. Donevant. Uniiío da Victoria: Henrique Jaoohson. Ponta Grossa, Paraná: Pastor Abrahão de Oliv.eira.

ESTADO DO RIO

Igreja de Gargahú; Epiphanio M. da Rocha, D. Noemia R. Rocha. Murundú: Past.or Ant.onio M. Bentancor, Antonio J. Matios . .Yatfvid.ade de Cara.ngola: Pastor Floren!jno Ferreira. Sova Friburgo: Pastor Antonio Charles e Carmen Claudia dos

Sant.os Charles. Bethel: Pastor E. A. Jackson. Nictheroy: Pastor ManoeI Avelino de So-uza, Fortunato J. Santos,

José L. França.. João P Ferreira. Boa Ventura: Pastor Virgilio Faria. Monção: Past.or Alfredo Reis. Ernesto Mach~o: Pa.stores Orlando Alves e Alberto Portella. Campos: Pastor Fidelis Morales Bentancor· Padua: Pastor Erodice Queiróz. São Gonçalo: Remet teu ear!a.

GOYAZ

Igreja de Ypamery: Pastores Justiniano Portugal ,e Alexandre G. Silva.

ESPffiITO SANTO

Igreja de Victoria: Pastor L.M. Reno. e D. Aliee Reno, J.A. Drummond, Miss Edith West e Miss Pearl Bigler.

Sabino Pess6a: Pastor Fernando V Drummond. Rio Novo: Pastor Zeferino Cardoso Neto.

BAHIA

Igreja de /tapagipe: Thomaz L. Costa, João Rodrigues F. Maia. Joio Gutemberg.

(Jaltro Alves: Pastor João Isidro de Miranda. Cruz do Cosme: Past.or Crispiniano Dario.

PERNAMBUCO

Igreja de Capunga: Edesio Guerra Andt'ade. Zumby: Dr; L.L. Jobnson.

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ACTAS E PARECERES

ALAGOAS

Igreja de Maceió: Drs. Jcão Mein e John L. Bice. Victoria: Remetteucarta.

MINAS GER'AES

17

Igreja Bello Horizonte: Pastor O. P. Maddox, H. E. Ccckell, .r ennie Swearingen. .

Mirahu: -José Martins Monfeiro.

MATl'O GROSSO

Igreja de Campo Gl'a?ule: Paslor \V Sherwood e .\Irs. Sherwood, P Luiz Alexandre {je Oliveira.

S. PAULO

ta ElIreja: Paslo!' Emilio \V Kerr, D.D. Elisa Kerr. Floripes .\Icncar, EsielJa (i i nsbuq.r, XOf'mia ~ilva, Dr E. A. Ingram, Thereza ~iJva, Ceci1ia ~]. Barbosa, Biage Toronto, Joãu Saksf igaL Aminthas So­hral p :\'Ianoel nLlmf'~ dos Santos .

.lfoflY das Cruzes: Pastor JoS(~ Gresenbel'g, Onésimo Gresenberg, J). D. EunÍCf' Gl'Psf'nhrrg. Lucia EspanoL .\lisael Albernaz, Benedido .\. de .\toraes.

Carnpi.nas: Pasto)' Paul C. Port H. D. :\largarida Portel'. Carlos Hprlin~·. D. GpT'da Bf'rl illi!. 'laBorl niheiro, D. Ond'ina Berling, Rey­naldo de Camanw.

Nova Odess(/: Pastol' Carlos J\:raul. Ernesto Sprogis, João Spro-g-is. Carlos Bl1l'~t' Lpopoldo Pp! erlevitz. Rodnlphn Fritzson. Ernesto .\raillm, D.D. EUI;f'llia Graik~l(l. Emilia Pt'lush.

Bau rlÍ : Pa~! 01' Horaeio Ladf'ira. Octaviano Cordeiro da Cunha, ~(lhastião R. df' 01 ivpira, Joaql1 im 'lol"eira. D. Alhertina Yieira. Aus­'icl in Ío de Ahr-cu.

[Jf'lInapolis: Pai-l!.()J' ErlH's!(1 flp Araujo. Adão Stroppa. Antonio Tones. Salvador S Lima, :\ntonio Arouca. Anrll'r Soles, Silvino Ro-Jri:.rues. .

Assis: Ol'e~fí':-; Cardoso • .João Frpitas, Pl'fHnis,'\fío: Eug-r.nio de Araujo. Ribr>il'fÍl! Prelo: Pa~lol' .\ntoniu dI:' OlivPÍl';l, i\lul'ia <L dl' Olin'irn,

l)j >. (:weIldolyn ({oode. !\faria CI'OS=" .T acy F O!i\"{'ira. Pj'('8irl('nt~ '[>1'1Ifl(>1/.t(': Luiz G. da Cunha, Eduardo Sieplin. D .

. 1'·1I11~' :-;if'plin, GUlIl'ujá: Pa:-;{OJ' T C. Ba~;by, Sf'ha:-;tião (;. Silva .• Tosé Bapti~ta

dI' Urna. Siio SebastiiiIJ: ~ehaslif:io Th('lldol'o dos Santos. D. Joaquina de

\zl'\'NIII. Villa Bella: Pa~for Onofre dos Santos. D.D. Guilhcl'mina Goes e

1':lllma Gocs. Liflf'I'lJIlf!t': PQ~loI' Ppd!'1I ({OJlWS dr :\-tello .• Julio Sant'Anna. Al-

YUI'O (iP Awvedo. Virenfl\ Panla {' Silva. Getulio (]p Oliveira, 'Valde­lllar de Moraes, lzoldilla Ferreira, lrac~' de 1\Ior'1(,:-' .

.\'O/'U Europa: Pasto!' tTlJl'and~T F!'('ir!" Fpl'THl11do Bt'rling (' .-\1'­lIaldo fliebert..

!Jraz: Pastm' .\nt.o]1in EI'IlPsL.o da Sil\"a~ Dr ~éll()mão L. Ginsburg.

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18 OONVENCío· BAPTISTA BRASILEIRA -

Daniel de Souza e Silv~ TbeobaidoJosé da Silva, Minervina dos San­t.os, Maria Joanna. Pbilomena Lopes, Maria Violetà de Moraes, Ceci­lia da Silv~ Maria Augusta da Silva.

Santas ': . Pastor T. C. Bagby, Silas Bot.elho, Arethusa Botelho, Mario Moraesde Oliveira, Antonio Chantre, Affonsina Moraes, Lucio Car-dim, Cypriana Cardirn, Esther Harton, Carmelio de Oliveira, Ra­chel LeJte .. Francisco Moraes, Amelia Silva, S. Farina Filho, Joa­quim Cardim.

Vi-radouro: Pastor Ernesto de Araujo, Joaquim Leonardo da Sil­ya e Maria da Silva.

]undiahv: Pastor Pascoal de l\luzio e Carlina Bossi. Lapa: Pastor R ufus B. Stanton, Dr. \V .. B. Bagby, Anna Bagby,

J. Cravinhos, Anto-nio Cravinhos. José Alvares, Hermann Gart,hner e Srta. Marina Breves.

RIO GRANDE DO SUL Igreja de Floresta: Pastor Harley Smith, Alice SmIth, Jonas da

Costa Fr·eire e Vasco de Campos. Fizeram-se representar por carla: Igreja Baptista de Cacimbas,

Gargahu, E. do. Rio; Igreja Baptista de Victoria, Alagoas; Igreja Ba­ptista de Pilares. Rio de Janeiro; Igreja Baptista de Laranjeiras, E. do Rio; Igreja Baptista de S. Gonçalo, E. do Rio.

Foram lidos tres protestos contra a proposta de divisão da Con­,"enção: da Convenção Baptista Federal, te-Iegramma firmado pelo presidente J. de Souza Marques e i o secretario M. de Miranda Pinto; da Conyenção Amazonica, telegramma assignado 'Por G. Munguna; da Convenção Baptista Mineira, carta assignada pelo secretario H .E. Caeken.

Foram lidos telegrammas de felicitações: da Convenção Baptista PorLuguêsa, assignado pelo missionario Mauricio; da igreja Christã de S. Paulo, assignado por HirLh; da Primeira Igreja Baptista de Lis­boa; da Igreja Baptista de 2\azarelh, Bahia, assignado por Paulo Sil­ya; 'da Igreja Baptista da Rua Imperial, Recife; assignado por Mes­quita; da Convenção Baptista Federal, firmado pelo presidente J. de Souza :\1 arques, e f ° secretario Mario de Miranda Pinto.

Procedeu-se em seguida á eleição da nova directoria, em que fo­ram eleitos: o presidente por dous escrutínios secretos e os demai:-: membros por acclamação. Os eleitos foram: para presidente, o irmã( I Antonio Ernesto da Silva; iO vice-presidente, o ~rmão Francisco F. So­ren, 2° více-president.e, .() irmão João Me-in; 3° vice-presidente, o ir­mão ~fanuel Avelino de Souza; para secretarios os irmãos Antonio Charles e Edesio Guerra, respectivamente io .e 2°; thesoureiro, o ir­mão L. L. Johnson.

T-omou posse a nova direcLoria e o presidente agradeceu a consid€­ração -manifestada pela assembleia f~ nomeou em seguida a Commissã(l de Indicações, constituída· dos irmãos Silas Botelho, Zeferino Netto, SQ\lza ~arques, Abrabão de Oliveira e Daniel dQ Carmo.

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ACTAS E 'PARECERES 19

o irmão Salomão Girisburg suggeriu que se providenoiasse quanto a um orador offioial, v'isw não 'estar' pres-ente ô indicado no program­ma, nem lambem o seu substi tuto. Foi votado para pronunciar o ser­mão offieial o irmão Alva B. Langston.

6Feiws os qiwrsos avisos, foi encerrada com uma prece a primei­ra reunião ás 5.iO da tarde.

o secretario - Zeferino Neto.

ACTA DA SEGUNDA SESSÃO

A's i9 horas O presidente Anwnio Ernesto da Silva deu começo ao-s trabalhos com o cantieodo hymno 18 do Cantor, leitura de· um treoho das Sagradas Escripturas (da Primeira Epístola do Apostolo S . Pedro), breve pr~lecção do mesmo e oração.

Ouviram-se beBos !,'ecitativos da Palavra de Deus. Após o cant~co do hymno 403 o ir·mão Antonio Ernesto apresentou

á Convenção os representantes dos SecretariOi do Interior e da Agri­cultura e do Chefe de' Policiado Estado.

Derpois de ouvirmos doii beIlos hymnos pelos ooros das igrnjas de S. Paulo e letio, o presidente apresentou o orador o ffic-i ai, o Dr. A. B. Langston, que proferiu um edificante e inspirador sermão baseado em Rom. 8:28.

Em seguida a Commissão de Indicaçõelf apresentou o seu parecer tal qual como segue:

Relatorto daCommfssao de Pareceres MISSõES ESTRANGEIR"AS

I-ManoeI Avelino Souza, relator 2-A . B . Christie 3-Luiz Roslindo -i-A.B. Langswn 5-Jurandyr Freire

MISSõES NACIO:'\AES

i-H. E. CockelI, relator 2-8. L . Girisburg 3~Fernando Drummond 4--Fidel is Morales 5--Ax~1 F Anderson

2-Orlando Alves 3-Thomaz L. Costa.

COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO

f-W W Enete, relator 2-Rieardo Pitrowsky 3--8.A. de Souza

COLLEGIO E SEMINARID DO RECIFE

i--Pedro Gomes de . Mello, relator

2-L. M. Braroher ESCOLAS DOMINICAES E U.M.B. 3-Edesio Guerra

i-L. M. Reno, relator 4-Abrahão de Oliveira

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2D CONVENÇÃO- BAPTISTA BRASILEIRA

COLLEGIO BAPTISTA BRASI­LEIRO, DE S. PAULO

1-F. F SOl'en, relat.or 2-L.L Johnson 3-Alberto PorLella

EDUCAÇÃO

i-C.A. Baker, relator 2-R . B. Stanlon' 3-Vict.orino Moreira 'i-_-\.lfredo J. dos Reis 5-'V.E. Allen

PROGRA~BIA PARA A PROXnL\ CO~\"E)\ÇÃO

l-Franeisco do Xascirnenlo, re­lat.or

2-Theodoro R. Teixeira 3-J. Souza Marques

LOGAR~ TEMPO E OR..illOR DA PROXDIA CO:\YE:\Ç.~O

i-A. R. Grabtree, relator

2-A. B . Deter 3-J osé Gresenberg

ASSUMPTOS ESPECIAES

1-Erodiee Queiroz, relator 2-John Mein . 3-\V.B. Bagby

EXAME DE CONTAS

l-Horaeio Ladeira, relator 2-Florentino Ferreira 3-E.A. Ingram

RENO\" :\ç.~O DAS JU!'íTAS

.1-Emilio Kerr, relator 2-H. E . Cockell 3-Manoel .:\ velino de Souza .i--J . J. Cowsert 5-Tece Bagby

A Commissão: SUas Botelho

Da.niel do Carmo J. Souza ~llarques

Abrahão de OUveira Zeferino Seto

O coro leIto caniou mais um hymno e o presirlentf' declarou aber­ta a segunda st.':,sâ(1 {' apresentou mais os repr-escntant f':-; da Igl'Pja Ba­ptista AUemã: \Vilhelm Geissler. Frederico Rup!; e da Igreja Baptis­ta Russa: Yorhei Derkacher, Semen MolachenclI. Del'karlH)l' p Efim efremoff. .

.-\.vós o hymno ·H 3 cantado pela congregação. foram aprflsenlado~

os seguint.es l'elatorÍos: de Missões Estran{JP-iras. }}elo Secrefario Cor­respondente, irmão Thomaz L. da Costa; de Jfissócs .YaciU1wPs, pelo Secretario Corrf'spondente. irmão L. 'I BraLcher; do CoUegio (> Serni­nario do Reeifr?, pel{) irmão L. L. Johnson; do Colleoio (' Semina;rio do Rio de Janeiro. pelrJ irmão A. B. Langston; do CoUegio BaptiSta Bra­sileiro, pelo irmão E. :\. Ingram; da Junta (fp Escolas Dominica.es (' Jlocidtu1e, pelo irmão Thcodoro H. Teixeira.

Todos esses rela!orÍn:" foram impressos e distribuido:; menos o do Collegio e Seminario do Hio, que foi {iado oralmente p do Collegi il

Baptista Bra:5ileiro, que foi apresentado daclylographado, devendo spr posteriormente incorporado na:; Actas.

Foi lido (~ aprovado (I programma para o dia seguinte. Feitos al­guns armuneios, foi a sessão suspensa, e{)m oração pelo irmão R. B, Stanton.

11.. Charlu - t o se~retariQ,

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ACTAS E PÂRECERES 21

ACTA DA TERCEIRA SESSÃiO

A's 8. horas da manhâ do dla 13 Ô irmão ~lanúel Avelino de SOu­zn lhiciou os trabalhos da Terceira Sessão oom .o cantico do hymn{l 135 do çantor. alguIli"i versos do cap. 30 da Epistola de Paulo aos Ephesios'.

Após ligeira expo.sição da Palavra de Deus, foi o culto devocio" nalencerrado com oraÇão pelo irmão R. Pitrowsky 'e João Islàro (le :\iiranda.

O presidenf l' declarou aberta a sessão. O irmão L. M. Reno, em nome da Junta de Missões Estrangeiras.

que antes sr', reunira fIara ouvir o irmão Achilles Barhoza, p-ediu que a Convenção nomeasse umaeommissão composta de u-m repre­sentanit.' de cada cam:po, eleito pelos mensageiros do mesmo Cá ex­cepção dos campos Fooeral, Yictoriensc e Paulistano,mais represen­tadu:;' na contribuição, qlH' deverão bel' dous cada um) para ouvir-em as l'~zões da Junta na [)pmissão do citado irmão Achille....;; corno mis­sionaria em Portugal, a c)rfesa do mesmo, c depois apresent.ar um parecer á COIl\'f'nção. Este pedido foi convertido -cmproposfa e aprovado.

O irmão l\1anuel .\. de Souza propoz que o irmão A. B. ChrisUe hl:"5t' acceito como mensageiro, visto ser, o mesmo membro da igreja em Magé e Ilãl) tpJ' apr~sehtado cre.dencial.

Em seguida 1.'lI o irmão H. E. Cockel o parecer das \1 i~sões Xa­cionaes, .() qual foi acceito para discussão pont.o por -pon:.lo, sendo elle o seguinte:

PARECER DA COMMISSÃO DE MISSOES NACIONAES

Esta commissão, reunida, Yem. depois -de estudar bem li tra­balho das !\lis~õ(>s ~acionaes. apr('~('nlar' seu. parecer. Primeiro que tndo, agradece a nPllS pelo que a I1o;..:sa .Junta realizou duran­te (J anno de 1926.

As contrihuil.:õl's. attingindo lÍ somma de 14 :124$000, bem patenteiam o iII I ('less!' que os IlOS.:-'():' irmãos ('sI ão tomando nes­ta CUl'isa. EIlII't'tanto. l'pconhecemos qQC, apesar dos tempos cala­mitosos po!' qur passalll(ls e das reducções das verbas que "inham dos nossos irmãos nortr-anwl'icanos, somos forçados a fazer mab algumu coisa llPS!(' nO\'(l anuo, ~e quizermos levar avantí' esta sa­cl'osanta Causa.

Baseada, pois. nest ('s factos, a COI1lIllissão recommenda: 1. Que o nosso apoill aos planos (' pro,!pclos da ~rrr,~sa Junta seja

Íl13is rcaldo quI' at(~,agora, {' que as nns'sas aspirações e s~'m­paUl ia sejam hypotlreeadas ao nosso secretal'i\ l-('lll're-spc;mdente.

2 Que o dia das 1\Jissõ('~ :'\at'Íonal'~. o pl'in1Pil'O domingo de ma r !.:.o , seja fi'itu um dia de>' orn<;õps {' sacl'ificios (lm favor deste trabalho.

3. Que o secretario eOl'l'espondenfp visiff' o Campo Amazouen­:S~, estude as condicões ali e estabeleça a obra naquella zona,

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22 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

afim de que produza os devidos resultados, esforçando-se, sobretudo, para colIocar lá um missionario que reuna em si as necessarias condições no centro daquella zona e em con­tacto directo com os indigenas.

4. Que a Junta se esforce por estabelecer, quanto antes, um trabalho efficaz entre os innumeros immigrantes, que estão entrando em nossa patria, não se limitando á propaganda por meio de folhetos, mas indo além e contratando um obrei­ro idoneo para \'isitar os navios e hospedarias de immigran­tes e encaminhar os baptistas, que porventura apparecam entre eUes, para os nossos centros de trabalho.

5. Que a Junta se communique CORl as diversas Junt.as Esta­doaes em relação. ao trabalho entre os estrangeiros nos di­ve.rsos grandes centros afim de que seJa organizado entre eUes um serviço espiritual proveitoso para a nossa denomi-nação. ~

6. Que o pedido da nossa Junta para publicar um Manual de Missões que informe e desperte o nosso povo, seja aLtendido.

Somos vossos irmãos em Christo.

A commissão: H. E. Cockell - Salomão L. Ginsburg -Axel F. Anderson - F. D7'Umrnolld. - Fidelis Mo­rales Bentancôr.

Após .() eanUco do hymno 439, o irmão L. M. Bratcher, secre.ta­rio correspondente, fez um vehemente discurso sobre Missões Nacio­na.es. A este respeito falaram ainda os irmãos Silas Botelho e Emi­lio Kerr. O primeiro não só appellou a favor da salvação dos aborí­genes, mas tambem da dos immigrantes, operarios e estudantes.

Discutiu-~e .em seguida o parecer de missões nacionaes. O i Oe 2° itens foram aprovados sem discussão. O 30

l depois de larga discussão, foi acceito com a seguinte emen­da: Que se peça ao irmão Brateher -e ao Collegio do Rio onde é pro­fessor, que .este irmão visite o campo Amazonense, estude as con­dições ali e estabeleça naquelle Estado o trabalho de evangelização.

O 4° item foi acceito sem discussão. A respeito do 5° falaram diversos irmãos e foi por fini accoeito

unanimemente . O 6" foi Lambem aeceito sein discussão.

, Depois de muita discussão ácerca do 70 item, foi proposto, apoia­

do e unanimemente acceílo que o orçamento para ~lissões Nacionaes em 1927 fosse de 25 contos, ficando a criterio da Junta fazer a dis­tribuição prop~ja,..-entre os differente.s campos.

Foi proposto e apoiado que se trocasse a parLe do progl'amma da quarta sessão pela sexta, e vice-versa.

Em seguida foram encerrados os trabalhos com oração pelo 1r­mão Portel'

A. Charles, 10 secretario.

Page 23: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

23

ACTA DA QUARTA SESSÁQ '1

Culto devocional ás 13 horas dirigido pelo irmão Victorino Mo­reira, no dia· 13 de janeiro de 1927.

Abert'h a sessão pelo presidente, f.oi cham.ado para secretario ad Iwc o irmão Horacio Kneipp Ladeira, em virtude de não estarem pre­sentes os irmãos Antonio Charles e Edesio Guerra, 10 e 2° secretarios, respectivamente.

Foram ouvidos os seguintes discursos: do irmão Francisoo Naseimento, que apresentando alguns exempla­res de pcriodicos baptistas editados pela Junta de Escolas Domini­caes c Mocidade, fez sentir a necessidade de apoio e sympathia por par·te -dos Baptistas para esta literatura, ·que vem prestando um gran­de serviQO á Causa;

do irmão W H. Berry, que, numa aIlocução ·eloquente, demonstrou. os meLhodos para se obterem grandes resultados numa escola do­minical;

do irmão T. B. Stover, substituindo o irmão S. L. Watson, 'o qual realçou os meritos da Casa Publicadora Baptista dD Brasil.

Tendo o irmão presidente necessidade de r-etirar-se, convidou 0-

irmão Manuel Avelino de Souza, 3° -vice-presidente, para dirigir a sessão, vi~to estarem ausentes o 1° e 2° vice-presidente.

Tomando a palavra o irmão .A. B. Det.er, demonstro:u em pala­\TaS vchementes a acção benefica d'O Jornal Baptista, através dos longos annos de sua existencia; falou tambem do valor moral e in­I.cllectual do actual redactor, o irmão Theodoro R. Teixeira.

O irmão Francisco ::\ascimento, secundando o irmão Deter, con­tou alguns episodios interessantes, que collocam O Jornal Baptista co­mo um factor poderuso na defesa dos nossos prinClplOs, bem como um agente valoroso na propagação do Evangelho.

Sobre o mesmo assumplo falou lambem o irmão Florentino Fer­l'eira, .concordando com (IS oradores na parte que -dizia respeito a acção benefica d'O Jo'rnal Bapt'Ü·ta, lamentando tão 89mente a par­cialidade manifestada pela redacção· em. alguns easos de controversla enfre baptistas da m.esma fé e ordem.

O irmão Virgílio Faria, secl"ctario correspondente da directoria da União da Mocidade Baptista do Rio, .num im,proviso muito feliz, sub­; .. d i Lui u o irmão Almir S. Gonçalves, designado para falar .3obr.e a e .M.B.

Para a commissão nomeada para apresent.ar parecer sobre Esco­las Domiriicaes e Mocidade, foram nomeados os seguintes ir·mãos:

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24 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

para substituir o irmão L. M. Heno, que se achava adoentado, o irmão Fidelis l\Iprales Bent.ancór;

para substit.uir ° irmão T. L. Costa, tambem doent.e. o irmão H.. Pi trm\"'Sky .

. :\ sessão foi eneerradn com oração pelo irmão Victorino Moreira, ás 16 horas.

Hnracio K11ripp Leu/eira, secretal'io ad ho~.

ACTA DA QUINTA SESSÃO

Culto devocional dirigido pelo irmão Chrispiniano Dario, ás 19 horas do dia 13 de janeiro de 1927

Foi dada a palavra ao irmão Luiz .\lexandl'e, que em eloquen­te tiiscurso falou das necessidades e gloriosas opportunidades de in­crementar a eva.ugelização du Estado de .:vIaHo Grosso, tão descurado pelos que lhe podiam prestar um concurso yulioso; e concitando os obr~iros a ,"últarem as suas vistas para aquelle Estado, lembrou-lhes a visão do varão da )la<.'edonia e pediu as ora~'ües tiu:; convC'Ilcionaes em prol da5 i!ÇL'eja5 matto-grossenses.

Foi lida a acta da ::i('~:,ãi) segunda, que sendo submeHida á apre­ciação da Convençãt,. foi aprovada com algumas emendas .

. -\pó~ um hymno cantado pelo coro leito, o irmão A. B. Christle pruferiu um magnificp e inSIJil'ador discurso, subordina<.Iu au th~ma .. A Obra ~lissionaria"

Depoi:-: de oração dirig ida pelo irmão TC. Bagby, o irmão Theo­doro R. Tejxr~ira propuz a publicação 110 O Jornal Baptista dos dí:-::­CUl':,Ij~ do irmão Dr .:\. B. Langsloll e A. B Christie. Submet tida á vutação, a Jjl"üposta foi unanimemeIlte aprovada.

Ouviu-se o hymno 1Gi e em seguida o irmão E. A. Jackson pro­poz qw' o irmão Harley Smi til dirigisse /IS hymnos duranil' os dias cunvencionaes. :\ Convenção aprovou unanimemenl·e.

Foi lido um telegramma de felicitações á Convenção ellYiado pelO Dr Hirlh. da Igreja ChrisLã.

Havendo uma proposta para que o irmão Achilles Barbosa fosS€ acceílo como visitante nesta Convenção, foi aprovado por maioria qUI' sómenie se voLasse sobre t.al proposla após a apresentação do pa­recer da commissão especial encarregada de oU\'iI' a Junia de Missões ESiraRgeiras e o irmão AchilLes Barbosa, a respeito da demissão des­te corno missionario em Portugal.

Foi lido I) parecer sobre a Junia de Escolas Dominicaes e C .1\-1 . B., que é o seguinte:

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ACTAS E PARECERES 25

PARECER DA COMMISSÃO DE ESCOLAS DOMff'lilCAES E MOCIDADE

A commlssao nomeada para dar parecer sobre o trabalho da JUI~fa de Escolas Dominicaes e Mocidade, depois de e~fudar bem o relatorio da mesma Junta, l'ecommenda:

i. Que esta Junta continue a trabalhar no sentido de promover a projectada Convenção Baptista Latino-Americana.

2. Que registremos a n.ossa apreciação pelo mel horamento cres­cente da nossa literatura periodica, como sejam as diversas secções d'O Jornal Baptúda (-' de todo o resto da literatura; e que cooperemos com este departamento tanto com as nossas orações e syrrípat hia:-; COlDO lambem fazendo largo uso da sua literatura.

3. Que fa<:amos todo o possivcl para introduzir O Jornal Ba­lJtista em eada lar buplista (' mesmo naquelles que ainda não o são. -

fi. Que as igrejas fa<,:am largo uso dos bons livros existentes, concitando os C)'fmtes a compra-los. e estabelecendo biblío­thecas nas igrejas. Outrosim, desejamos chamar a atlenç,ão dos irmãos para os liYl'os publieados durante o correr do anno findo, sO}11'{l a import.ante doutrina da :\Iordomia Chris­tã e o Dizimo. como "Hnmgelina" "JJol'dowia Christã e o Di­:.imo" etc. Dt'~I!~ modo sanaríamos em grande parle as cons­tantes difficuldades fina11Cl'il'as da=-- igl'ejas e da Causa em geral.

5. Que sejam lJ1'OIHO\'idos cada vez mais Institutos e Classes ~ol'lTlaes para o estudo dos cursos da Escola Dominical, da U :\1 B., da Escola Popular Baptista, etc.

fi. Qu!' 0:-' obI'eiro~ e~tudem o "Systema de :-)eis Pont.os" da Es­cola Dominieal (' procurem introduzi-lo, se fôI' possiyel, nas suas E. D. para a maior efficiencia das mesI!las.

7 Que (IS obl'f'it'os SI' comll1ll1riquem com o irmão \\" \V E­nete, da JunLa de E. D. e ri'. M. B., com o fim de obter e co­nhecer a literatura em rl'lação á Escola Popular Baptista, e, se fóI' possivel, organizar t aes esclIlas por serem umi meio t'l'fic.az de alcalleat' lllUitU:-i pe:-isúas com o E\'ungelho, que de outro modo diffieilmenle seriam attingidas.

8. Que a Junta de Escolas Dominicap:-: e Mocidade seja autori­zada a psf udar f' pôr em pratica um plano et'ficaz de offerta~ voluntarias das igl'ejus para um fundo de di::;{ ribuição gra­tuita de folhetos eyangelicos.

S. Pu lllo, 14 de .T aneiro de 1927,

A commissão: Fillelis .lloralcs BentancÔl'-R. Pitrowskll -Orlando .,\lves.

Discutindo-se ponto por ponto foi a propost a aprovada e a el1a {IIi a.ccrescentado 'O seguint'e paragrapho:

"Que se recommende ;ís igrejas organizarem uniões da lllocidal1e de accordo eom as instrucções do Manual da U. 1\1 • B. n

A Convenção aprovou a indicação para que o missionario \\" B. ~lJerwood e exc-ellentissima esposa fossem acceitos 'Como mensageiros a esta Convenção.

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26 CONVENÇÃO BAPTiSTA BRASILEllU

A Convenção convidou o irmão professor Olegario de Oliv.elra para fazer o serviço de reportagem da mesma para a imprensa secular.

O irmão Salomão L. Ginsburg leu uma -carta em que () irmão R; E. Neibotlr <ie propunha a vir fazer uma visita ao Brasil, e lhe pe­dia a sua opinião a respeito, pedid'O este que transferia á Conven­ç,ão. A Convenção decidiu que a proposta f'Osse submettida á Oom­missão de NegoCios .especiaes.

Depois de alguns annuncios, a sessão fúi levantada após .oração feita pelo irmão R. Pitrowsky.

BOTado Kneipp Ladeira, secretario ad hoc.

ACTA DA SEXTA SESSÃO o irmão presidente declarou aberta a sessão no dia 14, ás 8.40,

após um cultD devocional dirigido pelo irmão H. E. Cockell. Foi concedida a palavra ao irmão Zeferino :\cto, relator da com­

missão designada para estudar a situação do trabalho em Portugal. Essa eommissão reuniu-se demoradamellte e depois de estudar o as­.sumpt.o, elegeu dentre si uma sub-commissão para redigir os pontos em que Lodos c'Oncordaram, depois do que foi o parecer apresentado á Convenção assignado por todos e que é o seguinte:

PARECER DA COMMISSÃO ESPECIAL SOBRE O TRABALHO EM PORTUGAL

A commlssao que indicastes para apresentar parecer sobre a situação do nosso trabalho em Portugal, depois <ie ter ouvido dum lado a Junta de Missões Estrangeiras, e do outro o irmão mis­sionario Achilles Barbosa, e de examinar a eorr-espundencia do ir­mão missionario Antonio llauricio, resolveu apresentar ao plena­rio as segu intes recommendações:

1· Visto estar eonsummada a separação entre as duas Jun­tas que manteem trabalhobapt.ista em Portugal, a saber, a do Bra­sil e ~ de Texas, Estados Unidos, seja considerada válida a sepa­ração approvada na ultima Convenção Portuguesa, embora des­aprovando o modo como foi feita;

2· Que seja enviada á Portugal com a possivel urgencia c ainda que seja necessario um empl'es Li mo, uma -commissão consti­tuída dOR irmãos O. P Maddox -e Ma·noel Avelino de Souza, afim de estudar as condições actuaes e o melhor meio de estabelecer um trabalh'O efficiente, dando o seu relatorio á Junta <ie :\1. Es­trangeiras que () publicará n'O Jornal Baptista;

3· Qu-e á vista das divergencias ve!'ificadas ultimamente en­tre os nossos estimados missionarios -em Portugal, em virtude da circular do missionario Achilles Barbosa endereçada á Junta ew 21 de Julho ôe 1926, seja confirmada a acção da mesma Junta em 12 de De~embro ultim'O, quando foram dispensados os serviços du casal Achlll-es Barbosa;

4· Que não sendo apurada nenhuma nota desabonadora do seu caracter, seja cancellada do relat'Orio do S(,~retario Correspon­dente a parte que se refere ao irmão Achilles Barbosa e que este

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ACT.AS E PARECERES 27

ir:mão seja sincerBlmente recommendado As igrejas do Brasil como obreiro digno de toda a confiança; •

5&. Que corram por coma da .thesouraria. da Junta as despe­sas para a repatriação do casal Achilles;

6&. Que, para evitar difficuldades e, A vista da exp-eriencía do passado, as futuras nomeações para o cargo de missiona.rio não re­caiam s-obre nativos dos campos .missionarios;

7- Que seja votada uma moção -de uonfiança A Junta de M. Estrangeiras, e especialmente ao zeloso Secretario Corresponden­te, irmão Thomaz L. da Costa e

8- Que. o irmão Achilles Barbosa seja convidado a tomar as­sento comnosco na nossa Convençãó.

São Paulo, 14 de Janeiro de 1927

A Commissão: O. P. Maddox - Preso Zeferino Cardoso Neto - ·Soor. John L. Bice W. B. Sherwood A. B. Christie F. Drummond A. B. Langston Salomão L. Ginsburg Abrahão de Ol'iveira $ouza Marques Silas Botelho Carlos Kraul José Martins Monteiro João Gutemberg Edesio Guerra

Em seguida o irmão Manuel Avelino proferiu algumas palavras de incitamento á Convenção para a.cceilar (:) parec-er. Os irmãos ajoe­lhados elevaram orações até o throno do Senhor, pedindo a sua di­recção. O irmão Portel' propoz que se discutisse o parecer ponto por lJOnt.o, mas outro irmão propoz fosse acceito englobadamente. O irmão presidente poz em yolacão as propostas e os convencionaes optaram Jlor que fosse aprovado pnglobada!llente. Depois de falarem diYerso~

mensageiros, {) irmã-o E. A. Ingram propDz que o parecer fosse ac­ceito sem discussão,. tendo .esta proposta passado por maioria. Agra­decendo a presença do Espirito Santo, o irmão O. P Maddox dirigiu lima 'Oração e os coDvencionaes entoaram () coro n° 8.

Logo após foi c.oncedida a palavra ao irmão Achilles Barbosa, que falou durante alguns minutos.

Foi proposto que os irmãos José Mont-eil'O e Ricardo Inke, .este llI·t~vemente a passar por Portugal, de VDlta do norte da Europa, e aquelle podendo viajar á sua .propria custa, f:ossem incluídos na COm­

missão que vae a Portugal estudar a situação do t.rabalho. O Dr. \Y T:. Bagby declarou que embora {)s ditos irmãos possam ser aprovei­t.ados como valiosíssimo auxilio, achava que a commissão devia li-

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28 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

mitar-se apenas aos irmãos O. P Maddox e Manuel Avelino de Sou­za. _-\ssinr propoz, {' assim foi aprovado.

Em seguida o irmão Manuel.:\. velino de Souza leu o parecer ria úlmmissão de Missões Estrang-eiras, que é o seguinte:

PARECER SOBRE AS MISSOES ESTRANGEIRAS

Considerando que a Convenção nomeou lima commissão para .estudar 05 problemas actuaes do trabalho de:M. E. e trazer aqui algumas recjJmmendações sobre o nosso trabalho em Port;ugal. o nosso actual campo mis3ionario, cujo re~ultado já tendes; conside­rando que as. recommendações dessa Commissão satisfizeram a COIlve-nção e consUturm neste momento o melhor parecer que eRta C.ommissão podia t.razer-vos para o devido esf'udo, apenas, querf\­mos addicionar as se.guintes idéas:

10 Que :3e recommende ás igrejas que aeceitem o orçamento apresentado no relatorio do Secretario: de 50 contos,

2° Que () Secretario continue a estimular com informações. t'te .. as igrejas e aos campos para lt'yar ávante a contribuição mais g-f'nerosa a favor da :'II. E . ; e

3u Que as igrejas, nr~t e momento, não deixem dI" cooperar fruncamrnte. com a Junt.a. visando. acima de tudo. a causa dt' Chrisio e a salvarão de almas perdida.s.

A Commissão: Manoel AvelÍ1w de Souza, Relator. _4.. B. Langston A. B. Christie Jurandyr Freire Lui: R{Jslin,{o

Foi proposto que {} parecer (ossP acceito ::;('111 discussão, havencto Vl'opost.a para que fn;,:;;;e discutido ponto II'W ponto. srndo est.a ae­ceita pela Con"enção

Fui cllncedida a palavra ao irmâo Thomaz L. da Costa, que fez um breH' di~('uI':;;o ;.;u1:I1'(' :\1 issões Estrangeiras. e ('nt]'j' outras cousas inforrnou que a repatriação da familia Achj]Je~ t' a ida da c01l1nJissão a Pm'tugal import.ava numa rI('~pes:l ex! r'aorrlinal'ia dI' c('/'ca de nove cont.os, que de"ia ser coberta pelas igrejas, as quaes Sp rlrviam COl11-

pronwt.teI' pelos mensageiros presentes, Fui rpi';o!vidu que eIle fa­lasse de noite quando haveria mais mensageiros .

. \. Cornmissão de Indicações apresentou (I sf'!!uint,(l 1'('lalorin sup-plemenlar: .

RELATORIO SUPPLEMENTAR DA COMMISSAO DE INDICAÇOES

A CúmmÚisãü de Indicaçóps rem apresentar mais a.~ seyui'lltes indicações:

Para dar reJatorio sobre necrologia:

Salomão L. Ginsburg Sebastião A. de Souza Carlos Kraul

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" "',',' ."-

ACTAS E PARECERES

Para. focin~la~ 'um regi~ento internb'e apre~entar regras de parlameIitarismo que nevem serobedeei-das em noss'asConvenções':

. Zeferino Neto, John Mein ManoeI Avelino de Souza

A Commissão: Silas Botelho Souza Marques Abrahão de Oliveira Zeferino Cardoso Neto Daniel do Carmo

Ficou' resolvido que a Convenção Lelegraphasse ao irmão S L. 'VaLson apresentando-lhe sympathia'PeIo pr-ecario estado de saude de sua esposa, que o impossibilitou de as·sistir á Convenção.

Em seguida o irmão Hora-cio Ladeira leu o parec-er sobre exame de contas, sendo aceeito englo.badamente com o voto ,,Ponlrario do ir­mão João Mein, -e que é o seguinte:

PARECER DA COMMISSÃO OE EXAME DE CONTAS

Examinando o livro "Caixa" da Junta de Missões Estrangeiras, constatamos uma eseripta perfeitamente em ordem - feita com toda a clareza e nitidez. Entretanto, o nosso exame se resumiu tão sómentC' na escripta e sornmas das partidas escripturadas; não nos f6i possivel fazer um confronto do li"ro com os doeumen­tos processados,' porque o respectivo thesoureiro não contava com essa exigencia.

Quanto á thesouraria da Convenção, be.m como das outras .Tuntas, sentimos o desprazeI' de declarar qu(' não nos foi possivel sat.isfazer o artigo getimo dos Estatut.os da nossa Convenção, por­que os respectivos thesoureiros não exhibiram documentação al­guina, sf'não os rela' orios impr(l!ssos e dislribuidos nest.a Convenção.

A' vista, pois, das diffil~uldades para um criterioso exame de contas, a Commissão toma a liberdade de propor o seguinte:

1, Que sejam approvados os relatorios apresentados IJDr todas as Juntas. indepenc]entemenfp do exame exigido 'Pelos motivos aci-ma exarados. .,

2. QlH' s-eja r.ecommendado ás thesourarias da Convenção e das diversas Juntas a obrigação de exhibirem á Commissão de Exa­me oe Contas. os livros€\ docum:entos comprovantes dá receita e despeza daqueI1f's d~parlamentos duranf,e o anno convencional.

3. Que seja lançado em acJa um voto de agradecimento pelos b{ms trahalhos executados pelos obreiros que serviram, com des­prendimento p amor ehristão, nas diversas Juntas no anno con­vencional pl'oximo findo .

.r

A Comm issão : Horacio Kneipp Lade-ira, relator. Florentino Ferrei'ra Edgar. A. lngram

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30 CONVENÇXO BAPTISTA BRASILEIRA

o iNllão Salomão L. Gínsburg propoz que se telegraphasse ao pre­sidente da Republiea, ao presidente do Estado e ao Prefeito da Ci;" dade e tambem que :se nomeassem commissões .para levar os agra­decimentos da Convenção aos Secretarios da Agricultura e do IntJerior e Chefe de Policia por se terem feito repr-esentar nos· nossos traba­lh.os. A PI.'Oposta foi aooeita por unanimIdade.

Tanl!bem foi dado á COInmissão de 15 membros encarregada do est.udo da situação em Portugal um voto de rooonheciml3nto pelo mo­do como se houv-e no estudo e redacção do pareeer.

O irmão Portel' propoz ~ foi acceit.o que. se encarregasse a Junta de ~Iissões Est.rangeiras de est.udar a possibilidade de abrir trabalhO nos paizes sul americanos.

O irmão Silas Botelho propoz a seguint~ reforma no A.rt. 7° dos Estatut.os da Convenção, que f.oi aeceita: "Que o exame de con­tas mencionado no Art. 7 não exija a documentação das entradas e saídas do dinheiro. desde que sejam apresentados os balancetes ve­rificados por especialistas, ou, ao menos. profissionaoes competentes. Feitos alguns annunciDs e uma oração, o irmão presidente declarou encerrada a sessão.

Edesio Guerra, 2° secretario.

ACTA DA SETlMA SESSÃO

o irmão 3° yice-presidente, na ausencia do presidênte, do f o e 20 yice-presidentoes. declarou aberta a sessão ás 13.40 do dia 14, ap6s o culto devoeional dirigido pelo irmão L. 1\1. Reno

Foram lidas pelo 2° secretario, e aprovadas a terceira e quarta actas, soffrendo est.as ligeiras emendas.

Logo após foi propost.o e acceiw qu·c a mesma commissão que est.udou a sit.uação do f rabalho em Portugal estudasse .Lambem os pedidos feitos pejo jrmão Achilles Barbosa no seu discurso.

O irmão C. A. Baker apresentou o parecer sobre Educação, que foi aeceito para discussão ponto por p.onto '8 é o seguinte:

PARECER DA COMMISSÃO DE EDUCAÇAO

Hee.onhecendo o valor da educação ministrada nos moldes christãos, cf)nsiderando lambem que as nossas institJUições educa­tivas ieem-s(! elevado tanto no conceito publico, a ponto· de se­rem classificadas e preferidas entre as primeiras e as melhores dfJ nosso paiz, considerando màis que já é tempo de definirmos um padrão de ensino todo de caracter christão, a Commissão sem ne­nhuma pretenção de apresentar novas phases de educação, deseja apenaS indicar algumas opporLunidades que, se aproveitadas, se­rão factores importantes no auxilio da educação que os Baptistas estão desenvolvendo com muita efficiencia.

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ACTAS E PARECERES 31

Depois de ponderar ligeiramente- algo . s(}bre o programma .adqptado pelas nossas varias instituições, bem assim o pouco, re­lativamente, que tem sido possivel á Junta de Educação realizar, dada a grandeza da tarefa, julgamos de occasião consignar neste parecer um voto de admiração por este glorioso trabalho.

Cremos opporJuno intensificar e apressar mais, certas p'hases da educação de que temos falado durante alguns annos, e tam­bflm accrescentar algumas phases que sejam consideradas em si valiosas. por isso a Complissão recommenda:

1. Que a Junt.a e os collegios prosÍgam em realizar as recom­mendações votadas na ultima convenção, a saber: organização de es!afisfica exacta do movimento educativo entre nós, preparo ou selecção dos melhores compendios escolares, e uniformização dos cursos afim de que se torne eomprehensivel o que significa com­pletar um anno ou um curso em um dos nossos eolIegios.

2. Que aproveitem tant.o quanto possivel, sem prejudic.ar de .qualquer fórma a nossa organização e fins da nossa educação, o regime de officialização.

3. Que não se descl1rf' o trabalho religioso no seio dos nosSOS col1egios {' que Sf' promovam conferencias pedagogicas dirigidas por pessoas das mais competentes com o fim de melhor appare­lhar o corpo docentp das nossas instituiçõf's.

4. Que, spndo po::::~i\"el, se aconselhe a permuta entre os pro­fpssores formados nos Collegios do Rio, São Paulo, e Recife, uma YPZ que pretendam trabalhar nas mf'smas casas onde est.udaram.

5. Que sejam aconselhados os nossos colIegios a manter um curso de hy.giene. (> a promover perantr o corpo discente, confe­rencias sobre o mesmo assumpto.

6. Que os nossos collegios faeil i f em financeiramente, tanto quanto poss.ivel fôr, a educação aOR filhos das familias bapti~tas.

Ass\gnado pela Commissão: . C. A. Baker, relator

Victorino Moreira Rufus B. Stanton Alfredo Reis

Depois de discutido, foi aprovado com exclusão do sexto ponLo. Seguiu-se a leitura do parecer sobre Collegio e Seminaria do Rio;

que é ~ seguinte:

PARECER DA COMMISSAO SOBRE O COLLEGIO E SEMINARIO DO RIO DE JANEIRO

A vossa Commissão, infra assignada, após devida consideração, vem respeitosament.e sugg-erir o seguinte:

1. Que as igrejas orem sinceramente por um maior numero de jovens para o minis! erio e magisterio, visto que o trabalho de Deus depende de honlens c·hamados e preparados. A seára é vas­ta, mas os obrpiros -são poucos.

2. Que os campos e as igrejas só enviem ao Rio os seus mo­ços e moças depois de terminarem o seu curso nos collegios loca~ e estadoaes.

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32 CON~NÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA ~:~~

3. Que o Seminario addieione aos cursos já existente's, os cur­sos sobre M oddade E . P . B. e S. A. de Sen horas, para os estudan­tes ao ministerio (" magisterio.

·i. Que o Seminario {(>nha um curso obl'igatorio de musica elementar pratica para os seus estudantes.

:\. Commissão: 'l!. lV. Enctc R. Pitro'Wsky S. A. de Souza

Submettido a diSi'ussão. foi acceit.o ~om a suppressão do 3° ponto, emboran irmão João ~If'in SI' drclal'ussI' a fayor do mesmo ponto. O irmão A. H. Langs! on fez UIll brcyl' discurso sobre o Gollegio e Se­minario di) Hiv. apresenfando aJ.g'uns aspectos do trabalho.

Foi lido de}wis () pareC'Pl' sobre Collpgio (' St'minario do Hl'cife, o qual yoltou ás mãos da comm.issão afim de sllrfr-el' reformas 1'111 al­guns pontos. Sf>lldo nOIllPac!o.:-' mai:-: os il'll)ã(l~ .João ~l('jn p L. L. Johnson para a conunissão.

Foi {'oIlcpditia a palayra ao irmão João ~!f·jIl. quI' fez uma boa apreciação sohn' o Collp!!io !' Sf'Illinal'io do Recife.

:'l'!:lliu-sp a leitura do pal'eeer :,(lhn' o Collrgio Baptista Brasilei-I'P, de :-'. Pa.ulo, que 1-) () ~eguinff>:

PARECER DA COMMISSÃO SOBRE O COLLEGIO BAPTISTA BRASIEIRO

..-\ CI)Illmi;-;~ã'l parti dar parp('PI' ;-;llhJ'(' o C'lIle::in Hap! i~'a BI'a­~i1ei ro a [Irl~sf'n ta- \,(1:-: II :-:P;!ll i n t.e :

1. Examinando os E:-;tatuto5 da Junta Arlministra!.iva do al­ludidu Cr dl('f.'io. ai'!'I'~l'lltadl ':-: a I':o:la Ü 'IlJIB Í::;:,iin já com I'llwnda:-; suggeridas. (' nhsPJ'\'anrJo qU(I :-,>p fazPIr\ npt'P~~al'ia~- (~u t l'a~ alt,p­ra{'Õr3. l'í·'·(lmrlV'ndamo..: que 1'11(,..: f Ol'nl'm á 1IlI'SIlI:l .Junta. para serrm de\'idamentp cOlTigidrl,';: j' eontI,lplado:-;.

2. Rrcomn1Pnrlamíl,"; qw' p:"fa Clln\,('IH:üO. pOI' nwio da junta executiva do Collpl!'ilJ. (~IlYi(' á P!'flfpif,Ill'a "f'~ta cidadp 1ITll memo­rial perlindo o calç~-a·n1Pntl) do tl'l'cho ria rua Dr Homem df> :\1('110, e!lfre a;..: ruas Cardn:-;o dp :\Impida fi \finistl'o GIl/lo\'.

3. Recommendam(/:-: flUI' :-:1' alJpf'llr ás Juntas E'sfarhliH'~ dr ~ri­nas, ~. PauJu, 'fali" Gro,,,:s',. (~i)~·az. ParanéÍ-~anta GaflJarinu r Hio Grandf> do f.:.lll. para cOlltribuÍrrm . .illntann·nf .. ('om (I (;ollp­gío. para um fundo dp PIII}J1'c.çfinw dnstinario a auxilia\' u:-; ulu­ma;.; -mat.i·iclllada~ TIO CUI'''1l 0(' Trahalhadora:; Hap! i:"tas deslpE:o;­tahelp(·iIHf'nto.

·í. H1"',('ommendam<J,":. (PIP I'm vista do hom f.I'abalho do Dil'e­dOI" actual p dos ;!I'andps capifa p " mnprrg-ados nesLf' majestosll ('di­fjeir, ppl:t n('nnmiIÍaçán. :,Pjarn dados ao Direcf.(JI' (' á Junfa .\0-ministraf iva f) -ma i:-: franeo apoio f> ('ooJwração para n mpllJor ('xito dl,~ta Instituição no ,-;{'rvic,:o da Causa de Chri!'to f' do bern ('m geral.

:\ Comm issão : F. F. Sorr.n, relator Albe~to Pm·teUa L. L. Joh'nson

Page 33: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

ACTAS . E PARECERES 33

Sendo posto em discussão ponto por .ponto, foi acc-eito. O il'lmão E. A. ingram, em persuasivas palavras; expoz a situação

do Collegio, fazend'Ü notar que elle tendo mais ou menos a me.tade da matricula dos collegios do Rio e Recife, sómente tem recebido a.quinta parte do auxilio financ·eiro da Junta de Richmond e quasi nenhum auxilio financeiro das igrejas do 'campo; e a nãü ser que estas lhe prestassem toda a cooperação ~oral e financeira possivel, não se poderia Dlanter. .

Voltou novamente ao plenario o parer·er sobre Collegio e Semma­rio do Recife, sendo acceito sem discussão e é o seguinte:

PARECER SOBRE O SEMINARIO E COLLEGIO DO RECIFE

A Commissão recommenda: 1. Que esta Convenç.ão vote fodo apoio ao Collegio e Semina­

rio. 3. Que o Collegio e Seminario seja elogiado pelos trabalhos

prestados á Causa de Jesus Christo. 4. Que o Collegio e Seminario continue se esforçando para

conseguir ·seu ideal, que é um Corpo docente inteirament.e Ohristão.

A Commissão: Pedro Gomes, relator L. L. J olt,nson John Mein Edes'io Guerra

Exgotado o programma, encerrou-se a sessão com uma oração pelo irmão A. B. Langston.

Edesio Guerra, 2° secretario.

ACTA DA OITAVA SESSÃO

O presidente declarQu aberta a sessão do dia 14 ás 20 horas. An­t.es, porém, os convencionaes tiveram o prazer de assistir a um bem elaborado programma da Escola Popular Baptist.a. sob a direcção do irmão W. W Enate. Os meninos e meninas demonstraram o gl'ande valor dessa escola na educaçã'Ü da infancia.

Em seguida foi proposto e acceito QU0 a Convenção declarasse seu visitante o Dr Miguel Dick, pastor da igreja Methodista, que usou da palavra durante alguns minutos.

Seguiu-se um importante sermão do irmãü W B. Bagby sob o tiLulo "O Futuro dos. Baptistas" Depois do sermão foi apresentado parecer da Commissão de Tempo, Lugar e Prégador da proxima Con­vençã{), {) qual é o ,seguinte: .

Page 34: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

34 . CONVENÇÃO BAPTIST4 BRASILEIRA

PARECER.. DA COMMISSAO SOBRE TE'MPO, LOGAfl E PRItGADOR DA PROXIMA CONVENÇAO

Recommendamos: ' t~. Q\le O tempo seja de 26 a 30 de Janeiro de 1928. 2°. Que o Jogar seja a Primeira Egreja Baptista dO.Rio ~ SOo Qlle o orador official seja o irmão Djalma Ounha e na

sua falta o irmão H. H. Muirhead.

= SãoPaU1o, foi de Janeiro de f927

A Commissão:

;

A. R. ONWtree A. B. Deter I. Gresenb-erg

Submettido á disC'llssão ponto por ponro, o 10 ponto foi modifi-ca&> para o "Seguinte: "Que a Convenoio se reuna em janeiro de i 928, em qualquer parle do mesmo a juizo da Dil'ootoria da Oonven­ção, e que a mesma DireetOriafique autorizada a .transf-erir a reunião para o meiado do anno, para logo -antes ou depois da Convençio Ba­ptista Latino-Americana, se a mesma se realizar, como .tuoo faz crer." O 2- ponto foi aprovado. O 3- f.()j ,modificado .para dar o professor J. Souza Marques como suhstibuoo do pastor Djalma. Cunha.

Foi eleita a seguinte Commissão de Programma da proxima Con­vencão: Francisco Nascimento, J. Souza Marques e Tbeodoro R. Teixeira.

Ainda foi apresentado () llarecer sobre o renovação das juntas, sendo unanimiemente aceeito, () qua.l ê o seguinte:

RELATORIO APRESENTA.DO Á CONVENÇÃO BAPTISTA

PARA RENOVAÇÃO DE JUNTAS

MISSõES NACIONAES ! 930-E . A. Ingram, Sebastião A. de Souza, Almir S. GoJlça'lve8,

E~A. Jackson. Juvenil de Mello. MISSõES ESTRANGEIRAS

1930-1. L. Bice, H. E. Cookell, A. Alves, João Maia, Manoel Igna()io Sampaio.

ESCOLAS OOMINICAES E MOCIDADE 1930-E.W. Kerr, P.C. Porter, H.H. Muirhead, Rwardo Pitro­

wsky, w.n. Harrison. COLLEGIO E SEMINARI0 DO RIO

i 930-:-1. R. Allen, L. M Reno, S. L. Ginsburg, W. B. Sherwood, W W.Enete.

• COLLEGIO BAPTISTA DESÁO PAULO 1930-A.B. Deter, P.C. Porter. T.B. Stover-

JUNTA DE EDUCAÇÃO 1930-F.F Soren, B.H. Muirhead, L.L. Jobnson, L. M. Reno,

Alberto Por.tella.

Page 35: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

aCTAS E' PARECERES

COLLEQIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCo'

f930-L.L., JOhnson, H.A. Zimmermann, Octavio Lima.

COMMISSÃO PERMANENTE

35

Est&tistica e Historia Baptista - ~ntoniu Mesquita, Joaquim Lessa, J. J. Gowsert. .

A' Decima Sexta Convenção Baptista Brazileira. São Paulo, 14 de Janeiro de 1927 -

A Commissão: E. W. Kerr

H. E. CockeU Manoel Avelino de Souza J. J. Oowsert

Foram encer·rados os trabalhos com uma oração. Edesw Guerra, 2° .secretario.

ACTA DA NONA SESSÃO

A's 8 horas da n1anhã do dia 15 deu -começo ao culto -de devoção o irmão W E. Allen cum o hymno 125, -leitura de alguns versos de MaL 13 e breve explicação da, Palavra de Deus.

Ao abrir a sessão o irmão presidente disse que, tendo o irmão Bagby, no seu extraordinario discurso de hontem se referido por al­to á divisã'Ü da Convenção Nacional, cabia a eUe president-e, na qua­lidade de autor da proposta vo.tada na Convenção Paulistana reunida em janeiro do anno· passado em Ribeirão Preto, pedindo que se re­presentasse á Convenção Nacional a reunir-se em Recife sobre a con­veniencia .ele se dividir a Convenção Nacional em duas (Sul e Norte), dar algumas explicaçes a respeito de tão importante assumpto.

1 D A divisão da. Convenção, DO seu entender, nãu visava a extincçã.o da Convenção Nacional e siIJ1 o espaçamento das suas reuniões, que passariam a ser de 3 em 3 ou de 4 em 4 annos;

2° Não tratou e nem trataria na presente reunião, porque, estando .a Convenção reunida emS. Paulo, a victoria da ideia não representaria a vontade nacional e, nesse sentido, .pediu aos ir­mãos .paulistas que não apresentassem proposta alguma;

3° Não desejava e nunca desejou trazer á familia baptista qualquer cousa que viesse per~urbar a al.egria e a união;

4° Finalmente continúa a pensar como pensava em 1926 e, quando desappaoocerem as prevenções, que lhe parecem infunda­das, levanta'rá novamente a ideia, que será triumphante mais cedo ou mais tarde. .

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36 " CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA.

Em seguida foram lidas as actas primeira, .quin.ta e sexta, que fo-ram aprovadas com ligeiras emendas'. R

O irmão Salomão Ginsburg propoz e foi acceito que fosse reconsi­derada a proposta aprovada da, eleição do .... '.terço- da Junta. do Collegio

",Baptista Brasileiro, na qual deixBu de se reeleger .() irmão J-osé Gre­senberg, elegendo-se um irmão de longe, " difficil de poder reunir-se C{)m a Junta. O irmão (). P Maddox propoz que este parecer ' VQltas-

, se á oommissão para reconsiderá-lo, .o que foi feito e cuja resposta torna effee,f,jya a do irmão Salomão pela c{)mmissão logo após. Assim () irmãoT. B. Stover foi substituido pelo irmão J. Gresenberg no terço da Junta.

Falou o -irmã,o Zeferino Neto, apresentando o parecer áceroa das consuUas do irmão Ach illes Barbosa á Convenção, que é o seguinte:

PARECER DA COMMISSÃO ESPECIAL.

A. Commissão estudou cuidadosamente as perguntas que foram fei.t.as pelo irmão Achilles 'Barbosa á Convenção. e resolveu apre­.sentar as s8eouintes respostas:

f. Em relação ao orednado é de parecer que se paguem os 1'8-larios de Novembro e Dezembro de 1926, e que se ponha á sua dis­posicão desde já a impurtancia correspondente á ,volta delIe e de sua "esposa para o Brasil, de aecordo como 5°' ponto do parecer já approvado pela Convenção; esta passagem deverá ser de 2-. classe.

2. Quanto á sua permanencia em Porfugal a Commissão Jul­ga-a inconveniente e aconselha .que para seu proprio bem' e da Causa, {) irmão Aohilles Bar.bosa volte para o Brasil;

3. Finalment~ a Commissão recommenda a publicação n'O Jornal Baptista do parecer especial já approvadoquanto á situa­.çãoem Portugal.

4" Os demais pont.os deixaram de ser considerados em vista do parecer que esta Convenção approvou sobre o asSUlI\pto e das con­siderações supra.

S. Paulo, 15 de Janeiro de 1927 A Commissão:

O.P. Maddox Abrahão de Oliveira Carlos Kraul J o8é Martins Monteiro Souza Marqu€s W. B. SherWood Edesw G1J;erra João GtiJtemberg Zeferino Cardoso Neto SalQmlío L. Gin.9burg John L. Bice A. B~ La:nglton F. Drummond 4.' .f3. C,,/ri~tw

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'ACTAS' Éf "PARECERES- 37

'- O ,primeiro p~nto foi keito'com br,eve díscussãó. O 2°, 3° e 4° foram acceitos sem discussão.

. O irmã:<> ,secretario .correspondenif da Junta de Missões Estran­geIras exphoou que tem ao tualm ente em oaixa 18$400 e perguntou se ,a Junta podia contar .com o auxilio ,dos div-ersos campos no sentido de ser levantada a importancia necessaria para a repatriação do ca­sal Achilles e a ida da Commissão Especial a Portugal. Não estando presentes os representantes de muitos campos, ficou deliberado que elle consultasse a Convenção á noite e já ·munido do orçamento a le­vantar.

O irmão Erodice de Queir{)z apresentou {) parecer de Negocias Es­peciaes, o qual foi acceito para discussão ponto por ponto; é o se­guinte:

PARECER DA COMMISSÃO DE ASSUMP,TOS ESPECIAES

Recebendo a Commissão de Assumptos Especiaes, uma carta do Dr. R. E. l\eighbour, offerecendo-se para gastar algum tem­po peroorrendo o Brasil, seu antigo campo missionaria, em um intenso trabalho evangelistico, apresenta o seguint-e parecer:

1. Que esta Convenção recommende ás igrejas aprovei tarem este offerecimento voluniario do Dr R. E. Neighbour, franquean­do-lhe abertamente os seus pulpiios.

2. Que uma .commissão composta dos irmãos do 1\'orte e do Sul, 'seja nomeada para tratar da propaganda de tempo, itinera­rio e meios.

A Commissão: Erodice Quei1'oz, reI. W. B. Bagby John Mein

Depois de larga discussão sobre' o dito parecer, foi elIe súbsti­Luido pela segu"inte proposta unanimemente aprovada: '·Que sendo este trabalho um trabalho de missões naeionaes, a respectiva Junta ficasse encarregada de estudar a vi-abilidade do plano e de arl'Unjar com 08 ca~pos os m-eios de executá-lo."

O irmão Salomão apresentou o parecer de EsLatistica e Historia dos Baptistas BrasiJeiros, o qual foi aeceito para discussão e é o se­guinte:

PARECER DA COMMISSÃO DE HISTORIA E ESTATISTICA DA CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEI RA

A Commissão reconhece a urgente necessidade de desdobrar est.a eommissão em duas. A de Estatistica, e a de Historia, e re­commenda os seguintes itens:

1) Que a Junta de E. D. e Mocidade fique encarregada de pre­parar os mappas, fazer a propaganda, e conservar oarchivo das estatistieas da nossa denominação;.

2) Que todos os Campos enviem seus r-elatorios annuaes, 1.l1en­salmente a esta Junta; e

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as CONVENCÃO BAPTISTA BRASIL1!lIRA

3) Que as despezas com este departamento sejam. divididas entre os yarios Campos. ,

4) Que a Convenção ~scolha cinco pessDas idoneas que sirvam para uma . corrnnissão permanente e mais uma pessoa de cada ca-mpo, cujo objectivo principal seja:

a) Publicar UIlla .. nevista Trimestral" que tratará de todos os faelos passados e act.uaes que se relacionem eOIll a nossa deno­minação;

b) Que O Jornal Baptista conceda a esta commissão um sup­plemento de quatro paginas mensalmente para publicar aconteci­mentos hisloricos que se relacionem com a nossa denominação na nossa patria ou f'm quaesquer outras partes do mundo;

c) Que est.a Commissão fique incumbida de publicar a Historia dos Baptistas Brasileiros, desde o seu inicio até á actualidade, por si ou por alguem competente para fazer tal obra.

S. Paulo, 15 de Janeiro de 1927 A Commissão:

Salom.ão L. Ginsbu1"(J, relator. Carlos Kraul

Quanto ao primeirD ponLo. foi proposto e acceito que ficasse como estava. O 2" foi acceit.o com a suppressão da palayra "mensal­mente" e o 3" sem discussão. O 4° com seus paragraphos foi sub­stituido pelo seguinte: "Que a Junta de Escola~ Dominicaes e ~Ioci­

dade se encarl'egue de exeeutá-los laüto quant,l1 possivpl, esculhendu pessoas idoneas, etc."

Foi proposto e apoiado que o irmão T~ B. S/.oycr subsl ituisse, na Junta do Collegio Bapt.ist.a Brasileiro, o iI'mão '" TI. Bagby. que pe­diu demissão por ter de .::;eguir lll'.{·yemente para tI~ Estados Unidos.

O irmão Antonio Ernesto da Si1\"a, sem obriga~~ãu fillanceira da Conv~nção, foi unanimemente escolhido como represent.ante dus Ba­ptistas Brasileiros junto á pl'oxima reunião da Alliança Baptista Mun­dial em Toronto, Canadá. podendo ser acompanhado de outras pessoas.

Foi lido o parecer s(}bre :\ecrol(}gia, que é o seguinte:

RELATORIO DA COMMISSÃO DE NECROLOGIA

Esta Commi::são tem recebido as ligeiras notas biographicas dos i:f\mãos abaixo que falleooram no anno findo.

EUTYCHIO RAMOS DE VASCONCELLOS

E~te abnegado obreiro da seára, partiu desta vida no dia 11 dr, ~faio de 1926, depois de gastar mais do que metade da sua existen­cia no trabalho santo do Mestre.

Nasceu no Estado de Alagoas no anno de 1874, e começou o:; seus serviços evangelicos no mesmo Estado, onde pastoreou a i" Egreja de Maceió por alguns a·nnos. Soffreu as mais atrozes per-seguíções nas suas viagens de evangelização, mas sempre vencen­do, espalhou as boas novas de salvação por toda a' parte do Estado.

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ACTAS llJ PARECERES 39

Por alguns annos trabalhou cOUlopastor da Igreja Baptista de Araeajú, onde -glorifiC'oo o seu Mestr-ª. Foi tambem pa'stor das

. igrejas de Penedo, Rio Largo e, quando faHeceu, :era pastor das 'igrejas de Victoria e Atalaia. Com {) falleciJmento deste irmão a causa do Senhor no Norte perdeu um pioneiro e obreiro incançavel.

D. ANNA DE CAMARGO SOUZA Esposa do irmão Sebastião A. de Souza, pastor da Igreja Ba~

ptista de São Christovam, D. Federal. Falleceu esta irmã, no dia 19 de Novembro de 1926, firme na fé. Nascera a 20 de Junho de 1899 no Estado de São Paulo: Em Campinas fez parte da Igreja Methodista, na qual trabalhou com fidelidade, occupando logares de responsabilidade. Aos 20 annos formou-se pelo Gymnasio ,do Estado depois de um curso brilhante. Oito mezes depois de for­mada consorciou-se com o irmão S. A. de Souza, aos 9 dias de Setembro de 1920. Em Dezembro desse mesmo anno baptizou-se na Igreja Baptista, de sua espontanea vontade. Baptizou-a o sau­doso irmão F. M. Edwards. Era urna professOl'a que sabia ca­ptar a sympatbia e o respeito de seus alumnos. flomo esposa era amorosa e não media sacrificios pelos seus, sempre solicita pelO bem-estar dos outros, sempre resignada e sempre confiante. Elia deixou na orphandade dois filhinhos e o seu esposo.

~ELEDO:\IO GREGORIO URBIET~\

Falleeido a 11 de Dezembro de 1926 em Tres Lagoas, Matto Grosso. Este irmão foi baptizado em 1911 pelo missionario A. B. Det.er, ficando elle logo como encarregado da 1& Egreja Baptista daquelle Estado, organizada em Corumbá. até a ida para lá do ir­mão Pedro Sebastião Barbosa em 1912. ElIe depois foi consagrado. ao santo ministerio Il,ela Igreja de Aquidauana pelo mesmo irmão Deter, fieando elle logo como encarregado da 1 U Egreja Baptista Grande e Camapuan, sendo fundador de todas.

A Commissão: R. Pitrowsky, relator Eugenio de Araujo

Depois de lido eUe, foram lembrados mais os nomes do doutor c pastor Antonio Vieira da Fonseca, da Primeira Igreja Baptista do Rio, e Dr Joaquim ~ogueira Paranaguá, diácono da Igreja Baptista do Cor,rente, Piauhy. Foi aprovado que os nomes desses irmãos, com ligeiros traços biographicos e seus retratos, se for possiyel arranjá­los, sejam postos em lugar de honra nas AcLas, ficando disso encar­regado o irmão Theodoro R. Te.ixe:ira.

Foi lido, a seguir, o parecer da Commissão de Beneficencia, que é o seguinte:

PARECER DA COMMISSAO DE BENEFICENCIA

A Commissão de Beneficencia suggere: i Que se adoptem duas phases de beneficelll'ia sendo uma

cooperativa e a outra philaritbropica. 2. Que esta Conyenção aeceite as vant.agens proporcionadas

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40 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

pela Caixa Beneficente dos Obreiros do Campo Baptista Pluminen­se, visto ter esta um escopo nacional.

3. Que esta Convenção eleja uma commissão, ou junta para: a) Dirigir este trabalho; b) Angariar recursos; c) _-\.tt.ender aos pedidos de auxilio.

4. Que a.s Yiuvas c orphalls dos pastores e evangelistas e os pastores e evang'eli~las invalidas dirijam seus pedidos á referida conm1issãll, ou junta.

5. Que estes pedidos sejUlm atLendidos de accordo com os re­cursos que então exist.irem e u juizo da dita cOUlmissão, ou junta.

6. Que esia. COllllllissão, ou junta, collaborc, na parI e coopera­tiva com a Caixa Beneficente do Campo Baptista Fluminense.

i. Que esta eommissão, ou junta, apresent.e na pl'imeira COIl­venção depLlis da sua eleiçãu relataria dos t.rabalhos feiios, re­comlllenda~'õe5 que julgar cOIl\'enienLe e estatutos e regulamento in­terno para reg'Cl'em este t.rabalho.

A Commissão: S. L.1Vatson. E. A. Jackson Joaquim Rosa

(Est.a l'l'commellda~'ão foi publicada n'O JonwZ Baptista de 14 de Fevereiro de 1926)

Foi pl'OP()~t\.J e apl'ovadt\ que u parecer fiea:-::..;e :-iubl'e a IIl-e:-:U para ~t'l' di:,cut.ido na ~\ . .':3sãu da noite .

.\'ada mais huyendn a t ratar, foi encerrada a sessão com ora~ão.

Edesio Guerra, 2u secretal;io.

ACTA DA DECIMA SESSÃO

:\0 dia 15, ás H) llOI'a~ ~ 30, após () culto devocional dirigido pelO ü'IJ:âu Horacio Kueipv Ladeira, o presidente declarou aberia a sC~5são.

En~I'ou em di:;.cussão o IJarCCel' da Commissão de Beneficcncia . . -\.I)C,~ acalül'ada discu.:isão ~"bre u mesmo, pur }JroposLa do innãu lJastOl' Florentino FCl'l'i.·Íl'u, fui alJl'oYado que o assumpto IlIS:-iC ll~­

"adi! flI.vanlclltc á distU:-i:-;JU e deei::iãü da proxirna Conycnção l\'acional. O irmãu L. L. Juhn:;oIl leu [) seguinte relatorio da t-hesouraria:

RELATORIO DO THESOUREIRO BRASILEIRA

ENTRADAS

DA CONVENÇÃO 1927

Recebido do Lhesoureiro da Convenção de 1920 . (·am.,pú Pau.listanú: CawIJinas, 20800(); l\"o\'a Europa,

1;:'BOOO; Lapa, 37:::200; Polyl'cndaba, 30$000; Baurú, ~()S;;O(J(I; :bsis, 20$000; .\'o\'a Ode:-isa, 30BlJOO; ViradouI'u . .2n~OOO; JundjalJy, 19$000; Promessa, 15$000; Pennarw-11::, 50$000; Santos, 20$000. Total

BAPTISTA

510$000

296$700

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Aé"rAS E PARECERES

Campo do Districto Federal: Tijuca, 25$000; Engenho de Dentro, 50$000; Primeira Egreja, 100$000; Jacarépaguá, 10$000; São Christovão, 10$000; Madureira, 25$000; 'rotaI ..... .

Campo Matto G1'ossense: Tres Lagoas, Poran, 40$000. Total

50$000; Ponta

['ompo Fluminense: l\1urundú, 5$000; BeLhel, 20$000; Campos, 10$000; Monção, 20$000; Offerta do irmão Epiphanio M. da Rocha, 10$000. Total

Campo Bahiano: Cruz do Cosme, 25$000; Dois de Julho, ~5$()00; Castro Alves, 10$000; Uapagipe, 50$000. Total

Campo Pernambucano: Zumby, 20$000. ToLal

('ampo Espirito-Sanlense: Castello, 50$000. ToLal.

Total geral

DESPEZAS

[,(lO vrogrammas de oito pagiaas, 65$000; i. 000 cartões, 1 (lO convites e impressãu das fitas, 35$000; tres pacotes de fitas para distillctivos, 33$000; .Enveloppes para os l"HlVitCS, 14$000; taxi para a Estação do N ()rte, 23$400; Papel, enveloppes, circulares, etc., 57$000; Corres­{Jondclwia e 10 lelegrammus, 30$800. Total

To1.aes geraes:

Entradas Sahidas

Saldo

41

220$000

90$000

65$000

110$000

20$000

50$000

1 :361$700

258$200

1:361$700 258$200

1:103$500

POI' fJI'opo~fa do irmão ~aloIllãu L. Ginsburg' i"oi decidido que do ~ald(} de 1:1 03lji500. fussem elado:, ao Collegio Baptista Bl'usileiTo J(lII~OOO como auxilio lla~ dt~:ipesas que o mesmo fe"e com a Con­\tl\(.:fw, (~ () J"('~f.aTllL' di"idido ('!lI partp~ igual':' entre as Junta:, dI' :\lis­~\-,t'~ !\aciouae::; e Estrangeiras.

!\liss j<linnie Landrum aprcsentou um bistorieo dos trabalhos das ~"ldlOl'aS, que Je\'cI'ú nnt.I'ar tomo annoxo ás Adas.

O irmão Secretario Correspondcnte da Junta, de ~Iissões Estran­!,!!'i/'us disse que, apôs haver obtido informações nas agencias de· va­))I)j'i~~. pü(]e avaliar as despesas com a repatriação da familia Achilles '::ll'bosa e ida da Commi~:;;ãu Especial em no\"e .contos nominimo. \1' par'('cer da Commissão dos Quinze rcpresentantl's dos campos a .J lIrll a foi autorizada a levantar a. quant.ia mesmo por cmp1' 'stimo, mas ,l~ igI'ejas (' os caU1IJOS tce.m que t I'atar de levantar logo essa impor­! aucia exlraordinaria, sem prejuizo das contribuições regulares.

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(jONVENCÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Obedecendo ao programma, o presidente Antonio Ernesto da Sil­va prDferiu um hom discurso sobre o futuro da causa em 1927 Foi proposto e apoiado que <> mesmo fosse publicado n'O lQrnal Baptista.

Um grupo de alumnas do Collegio Baptista Br·asileil'o fez uma in­teressante exhibição, .tendo em vista a elevação do caracter chris .. lão das mO((as, a despeito das deleterias .influencia·s mundanas.

O irmão ~anuel Ayelino de Souza lembrou que o irmão Dr Bratche-r, quando falou sobre Missões Nacionaes, disse que necessi­tava () nosso missionario CampeUo de um auim·aI de montaria para lhe facilit.ar as viagens, e bom seria que não &e encerrasse a Conven­ç'ão :sem sp levantar o dinheiro para a compra do dito animal. TI­rou-se uma oollecla para .tal fim, que ·rendeu a quantia de 120$900, a qual, addicionada á parte que coube á Junta -do saldo da thesoura­ria da Convenção, quasi attingiu a quantia necessaria á compra do animal.

Foi proposto e aprovado um voto de agradecimento ao director do Collegio e mais pessoas da administração, ás senhoras, moças e ~enhorinhas que serviram ás mesas, pelo gentil tratamento dado aos mensageiros. Foi tanwem proposto que fosse lançado em acta um voto de agradecimento ás igrejas de S. Paulo e á mesa da Convenção. Mais ainda um voto de respeitosa homenagem ao primeiro casal de missionarios que veio ao .,Brasil, o Dr ,\7 B. Bagby e D. Anna Bagby. que em breve se retiram para os Estados Unidos, devendo-se es­c.rever á Junta de Ri.chmond, agradecendo-lhe a vinda deste casal para o Brasil. Foi ainda aprovado que o irmão Theodoro R. Teixei­ra escrevesse e inserisse nas Actas um preito de homenagem a este abençoado casal.

~.t\pós o cantico de doushymnos e oração de joelhCls. a Convenção é enoerrada com solemnidade e alegria ás 11.54 hora:'!.

A. Ch.arles, 10 secretario.

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ANNEXO N. 1

DA

Apresentado a Deeima Sexta Reunião em S. Paulo no mez de Ja­neiro de 1927

Illustrada Assembléa: Ao findar o anno .convencional de 1926, a Junta de Missões Es­

trangeiras, vem trazer-vos o relato dos incidentes e dos trabalhos feitos na evangelização e .na educação .em Portugal; e prestar contas dos dinheiros recebidos das vossas Egrejas e gastos no mesmo traba­lho, durante o mesmo periodo.

O TRABALHO

O trabalho realizou-se em conjunto com a B.A.M. de Texas, nOR Jogares anteriormente effectuados e em outros novamente visita­dos e estabelecidos até 25 de Setembro, quando se reuniu a Conyen­ção Baptista Portuguesa, e discutindo diversos incidentes havidú~

com respeito á direcção do trabalho, e falia de lealdade do represen­tante da Junta Texana na execução dos trabalhos previamente com­binados enlre as part.es que em conjunto .cooperavam, votou a mes­rua Conv.e~ão descontinuar o{) trabalho cooperativo com aquella Asso­ciaçãE>, continuando a aeceitar a cooperação da Junta Brasileira. Des­de então o nosso missionario Antonio Mauricio, auxiliado pelos pas­tor-es Paulo Irwin Torres e Raul Pinto de Carvalho, estão.r.eorgani­zando o trabalho na base em que o começamos ha 18 annos passados. sendo interrompido em 1922, quando foi aeceita a .cooperação da B. A. M. de Texas. Convem l-embrar aqui, que a Junta em seu rela­torio de 1922, reconhecia ser um desastre fazer o trabalho em Por­!'ugal de .cooperação com esta Associação, e o fez sentir a esta Con­venção, porém, a sua voz não foi ouvida, antes aquella parte do 1'e­

latorio roi mandada çanceIlar.

O MOVIMENTO DAS IGREJAS As igrejas que estão cooperando com a Junta de Missões Estran­

geiras da nossa Convenção, são as que constituem a Convenção Ba­ptista Portuguesa; .estão situadas ao Sul a ia de LisbÔa e MoreIena; !lO Centro, Tondela e Leomil, e no Norte a t& do Porto.

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44 CONVENÇÃO BAPTISTA I3RASILElIRA

Xesta cidade deve organizar-se breve em Igreja o ponto de pre­gaç.ão sit.uado na Fóz do Douro. I~a outros pontos onde o Evange­lho t.em sido annunciado mais para o sul, como Algarve e outros, nos quaes deY~m ser abertos pont os de pregação.

Só podemos colher dados do Tabernaeulo e da de Lisbôa. Daquel­la notamos ter havido 23 baptismos até 30 de Novembro p. p. e um augmento liquido de 11 membros: tem uma bôa Escola Dominical c contribuíram cerca de 35 mil esc.udos, apesar da crise de tra­balho havida no paiz.

Da de Lisbôa respigamos do relatorio de Agosto, apresentado por oreasião do seu anniye1'5ario. 22 baptismos e 2 reconciliações e uma receita de 11 mil escudos, sendo a p€rspectiva geral desta Igreja optima,

OS OBREIROS

Começamos o anno com os casaes Mauric'io e Barboza, pastor HauI P de Can'alho e outros ohreiros auxiliares, que eram auxilia­dos pelas nossas contribuirões remetLidas mensalmente para o cus-teio da obra. . .

O Rey J.ntonio :\Iauricio, :;;cm favor nenhum da parte da Junt.a, merere os nO:3~(I~ louvores. pela abnegaç~ão, sacrifício c lealdade com que desempenlwu os seus deveres eOfiO representante desta Junta, prestando sempre bôas contas das remessas feitas e execut.ando as or­dens da mesma.

Infelizmente não podemos dizer o mesmo do Rev AclIilles Bar­boza. que desde a sua chegada a Portugal, não se conformou com as ordens da Junta, recusando cooperar com o seu collega :\nlonio Mau­rício e com a Junt.a, alliando-se á B. A.:\1, de Texas, contrariando assim os nOSS03 planos de trabalho. Pacientemente a Junt.a o sup­portou até perder as esperanças de o vêr entrar no caminho, sendo pO!'

fim constrangida a disp{~nsal-o, baseada em documentos archi\"ados. Foi u;na tristeza para 'muitos o fracasso deste casal, enviado a

Portugal com lantas esperanças; e de maior f.ri~leza foi a Junt·a pos­suída quando teve conhecimento do motivo do fracasso.

O SEMINARIO

Xa separação, Texas ficou com a casa, TlOrém os nove seminarístu:-. que ali se pl'(~l)ara"am, estão sob os cuidados das igrejas do Porto {' Li~bôa e de seus respectiv{J!' pastores, os Jk,,;:;.:, ~-Iauricio p Torres, esperando, entret.anto, que est.a Convenção tome uma providencia para os ajudar nos seus des-ejos de se prepararem para a obra do Mestre.

A Junta vcm fazer um appelIo a esta Convenção, afim de ostudar o melhor modo de um ou doi~ abalisados Jne~fres, passarem annual­mente. dois mezes de fét'ias em Portlli!uJ, (' miIl isfrarem ao~ semi­naristas e obreiros leigos, o preparo de que elles careCPlIJ, visto coin-

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RELATOIÚO DA JUNTA DE MISSõES ESTRANGEIRAS 45

qidir a epocade aulas lá com a de ferias no Brasil. Será viavel este grande auxilio ao trabalho em Portugal? Deus o permitta.

aOMMISSÁO A PORTUGAL

A Junta nomeou uma eommissão composta dos irmãos Dr L. M. -Reno, Dr. M. Avélino de Souza e .() Secretario Correspondente, para irem a Portugal a pedido dos irmãos ali, afim de tomarem eonheci­menta do trabalho e aconselharem na -execução da cooperação. PQr motivos ponderosos, não foi possivel a ida da mesma este anno, e em vista dos acontecimentos occorridos em Setembro, não se torna ella prec.isa; entretanto a Junta lembra que seria de grande proveito para a nossa orienlação e desenvolvimento do trabalho que a Oonvenção recommendasse á Junta, convidar algum dos missionarios, quando em regr.esso de férias para a Europa, fazer uma visita ao Campo, em companhia do Secretario Oorrespondente da Junta, ·e apresentar um relatorio immediato pelo O Jornal Baptista.

PRIMEIRA IGREJA BAPTISTA DE LISBOA

Esta Igreja cooperanf e com a nossa Junta, está situada na CapI­Lal do Paiz onde estamos evangelizando, e está alojada em uma casa particular, necessitando de um Templo apropriado para os seus ser­viços de louvor ao Altissimo.

Em Março p. p . recebemos um pedido daquella Igreja, por in­termedio do seu paslor, Rev Paulo Irwin Torres, para que a Junta permittisse fazerem um appello directamente aos irmãos no Brasil, por intermedio do nosso orgam O Jornal, Baptista. Por motivos ponde­rosos nlio foi passiveI a Junta dar-lhe essa permissão, mas prometteu tratar do assumpto no orça;ment.o de 1927, para isso vem ella solicitar que o pedido seja tomado em apreço, e algo seja recommendado a .Junta para satisfazer as aspirações -da Primeira Igreja Baptista da Capital da Republica Portugu€sa.

FINANÇAS

A Junta publica mensalmente n'O Jornal Baptista e no Correio Doutrinal o movimento de todos os dinheiros recebidos e pagos, de maneira que todos 08 offel'tantes, podem ver e fiscalizar o que ,a eUa l'emettem, ficando assim as igrejas scient.es da sua condição fi­naneeira.

Assim 'com a cooperação recebida a obra foi custeada e todos os pagamentos foram feitos adiantadamente. Nem todos os Campos es­tão remettendo as suas- offertas mensalmente, '0 que é de muita ne­eessid~de; alguns deixam juntar varias mezes para remetter juntos,

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46 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

o melhor modo e mais pratico é cada -campo mandar a sua offerta todos os mezes, lembrando-se que a Junta tem de remetLer mensal e adiantada:mente.

ORÇAMENTO

A,' falta de dados, a Junta reuniu-se em Recife logo após a Con­yenção, e confeccionou um or~~amento para fazer experiencia, e so­bre elle recebeu algumas reclamações, porém com a pratica deste anno pOdemos apresentar para o proximo anno um orçamento mais de accordo com as posses de cada Campo. Assim apresentamos o seguinte

ORÇAMENTO PARA 1927

Campu Amazonense Paraense Maranhense Sertanejo Parahybano Pernambucano Alagoano Sergipano Bahiano Victoriense Fluminense Federal ~fineiro

Goyano ~{. Grossense Paulistano Paraná-St. Catharina S. Riograndense

E\'entuaes

Rs.

~:OOO$OOO

1:000$000 500$000

1 :000$000 1:000$000 3:000$000 1:000$000

500$000 5:000$000 8:000$000 5:000$000 8:000$000 4:000$000

250$000 250$000

6:000$000 2:000$000

500$000 1:000$000

50:000$000

.\ Junta recommenda para 1927 o 'mesmo orçamento deste anno, devido á crise porque e:.:tá passando a nossa Junta de Richmond, que de um modo 011 outro, repercute nas finanças dos nossos Campo!5 no Bra~il. Devjdo ao novo estado do nosso trabalho em Portugal a.'" nossas responsabilidade:.: augmentaram, e para que ande desafogadll torna-se neeessario um pouco de sacrifício e boa vontade afim de que este Orçamento seja fielmente -cumprido e mensalmente cada campo i-;e communique com o Lhesoureiro da Junta para que elle possa atten­der aos obreiros no trabalho.

Page 47: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELATORIO DA JUNTA DE MISSõES ESTRANGEIRAS 41

MOVIMENTO DO CAIXA

Entradas:

Campo F.ederal

Vietoriense

" Paulistano

Bahiano ..

Fluminense

Mineiro .. .. Pernambucano

Amazonense ..

Paraná-St. Catharina

Sertanejo

Paraense

Parahybano

Sul Rio Grandense

Alagoano ..

Sergipano

Maranhense ......

" :\laUogrossense ..

Goyano

Eventuaes:

Assembléa Baptista

Chautauqua Baptista

C. Sul Bahiano

U. M. B. dos E.C.

Extra Orçamen~o ....

R'S ....•..••..

1:124$800

481$100

50$000

1.34$200

8:353$800

7:677$800

5 :611$000

4:183$750

3:308$000

3:025$100

2:213$6"00

1:795$700

875$000

849$800

743$000

663$900

643$900

580$000

500$600

436$340

240$300

128$000

1:790$100

350$000

43:969$690

Page 48: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

48 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

SAHIDAS

Pago deficit anterior 3 :986$500· Idem salarios dos missionarios -e 1 auxili'O ao

trabalho ..

Idem desp. de· expediente

Idem á di"ersos extra orçamento Evenfuaes:

Idem por uma procuração

Idem nl parte na impressão das actas

Idem passagem do S. C . em serviço

Saldo para 1927 .. .. ..

1\8 .• '0 ••••••••

40$200

150$000

'175$000

38:904$000

345$500

350"$000

365$200

18$490

43:969$690

'l'homaz L. Costa. Sec. Cor. e Thes.

Page 49: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

ANNEXO N. 2

RlElAJ~ill~ 1ThA JJUNTA 1Th1E Mll§S~1ES. NACll~Jl&1E§ IDA Co)o lRRASlllJElllRA

RELA TIVO AO ANNO DE • 1926

Depois da eleicão da nova Junta em Recife na sua primeira re­um ao, o abaixo-assignado foi eleito sec-correspondente, apesar do seu protesto. Aoceitou o· cargo porque ama com todo o seu coração este trabalho, e. este amor é_ o resultado do conhecimento que tem das difficuldades, opportunidades e necessidades do vasto interior do Brasil e dos seus habitantes. Naturalmente, sendo novo no traba­lho, não podia esperar fazer muita coisa durante tlste anno; porém, com a cooperação leal de cada membro da Junta e dos trabalhadores de fóra, foram assentados alguns planos e iniciadas algumas activida­des que devtlm dar resultados gloriosos no futuro, si 'lograrem execução.

I. O que temos feito Naturalmente os irmãos querem saber quaes as nossas actividades

durante o anno passado, e o nosso desejo é aprtlsentar um relatorio deste trabalho.

Como já disse, os nossos esforç,os têm sido para o futuro tl assim não podemos apresentar já muita coisa feita durante o anno. Temos, porém. alguma coisa a relatar qUtl mostra que a Junta não negligen­ciou a farefa que lhe entregou a Commissão.

1. PROPAGANDA.

Logo, no principio, nos collocámos em contacto com os diversos campos e recebemos delles a promessa de cooperação. O sec-cor teve li privilegio de "isi lar durante o anno as convenções estaduaes de Mi­nas, do Campo Fluminense e do Districto Federal, de Paranã-Santa Catharina e de São Paulo. Teve o privilegio de falar sobre Missões ~acionaes em quasi todas estas convenções e as informações do tra­balho foram recebidas com o mais franco apoio e cooperação. A Con­renção Fluminense mostrou a sua fé pelas suas obras, promettendo I) sustento do nosso novo missionaria Zacharias Campello e da sua senhora, D. Noemi Campello. Não tive o privilegio de visitar os cam­pos do norte, porém o maior enLhusiasmo prevalece lá. O Campo Pernambucano tambem se offereceu para sustentar o irmão Zacharias.

O Jornal Baptista trouxe durante o anno diversos artigo~ sobre o í J'abalho e, entre estes, noticias da exeursão do sec. -cor. pelo sertão

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50 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

brasileiro e das viagens dos nossos missionarios, publicações -essas que despert.aram o nosso povo de um modo extraordinario. A Junta pre­parou a lição da Escola Dominical para o dia de Missões Nacionaes, que é o primeiro domingo de Março, e a Revista das Senhoras publicou diversos artigos sobre o mesmo assumpto.

Toda esta propaganda ha-de dar resultados no porvir, porque assim vae o povo se informando sobre as necessidades e opportuni­dades do trabalho.

2. NO TRlIALHO. (1) So A.mazonas. Um dos assumptos mais discutidos na Conv-en­

ç.ão passada foi sobre as Missões Nacionaes. Diversos irmãos falaram com o mais vivo int.eresse acêrca deste assumpto e a questão em foco foi se <leve ou não continuar o trabalho já começado no Alto Ama­zonas. O sec.-cor. disse no seu relatorio: "Fica, porém, com a Con­venção recommendar á Junt.a o que fazer para o futuro. A nossa res­ponsabilidade cessa com este relatorio." A' pag. 25 das Actas da Convenção~ na acta terceira, lemos o seguinte: .. A Commissão recom­menda: lOQue a Convenção continue o trabalho já começado no Ama­zonas." Depois da mais larga explicação e discussão, este ponto foi acceito unanimemente pela Convenção e a Junta, recebendo as suas ordens, teve de se esforçar para cumpri-las.

E isso ternos feito com toda a lealdade. O nosso missionario, Rev - )lanoel Gonles dos Santos, tem recebido sempre o seu ordenado adeantado e até com tres mêses. 'Ene se tem esforçado para cum­prir o seu dever - Fez duas viagens de tres mêses cada uma, conse­guiu visitar umas malocas e esteve em contacto com diverso's indios.

O seu ultimo relatorio é muito animador e dá alguns resultados de sua yiagem. Um casal foi convertido e um trabalho bem co­meçado.

Sabemos que muitos irmãos estão descontentes com o nosso tra­balho lá, porém desejamos chamar a atLenção dos irmãos ás ordens dadas pela propria Convenção. ..:\ Junta cumpriu lealment.e as suas ordens e ninguem pode culpar a Junta. Si alguem -errou, foi apropria Convenção.

(2;' Xo Tocantin.s. Durante a sua viagem pelo interior o 8eC.-cor. ouviu falar de um jovem chamado Zacharias Campell0. Em Re­cife teve o TJrivilegio de conhecê-lo e saber do seu desejo, isto é, dp dedicar a sua vida á evangelização dos indios no Alto Tocantins. Logo depois da sua eleição. o sec.-cor recebeu uma carta desse moço. orferecendo-se como missionario á Junta para voltar á sua terra e começar o trabalho.

Este pedido foi encaminhado á Junt.a e esta com muito prazer acceitou a offerta do nOS80 irmão Zacharias e elle foi des~gnado com{l missionario da Junta para trabalhar entre os índios no norte de Goyaz.

Logo depois, foi elIe consagrado ao minisLerio e ap6s o seu ca­samento com D. Noemi, seguiu para (} seu novo campo de traba-

Page 51: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELATORIO DA JUNTA DE- MISSõES NACIONAES 51

lho. As noticias da" sua viagem ·já foram publicadas 'u'O Jornal Ba­ptista e os irmãos estão 'Scientes dellas.

O casal já chégou !lo seu campo e' está lá começando um traba­lhó que deve dar os maiores resultados. ElIe está trabalhando entre os Krs.ós e no dia 12 de outubro foi estabelecido o Collegio Baptista Indiano. O irmão Zacharias estava esperando matrícular muitosalu­mnos. O dito irmão foi muito bem recebido pelos indios e a .1)erspe­cfjva do trabalho é muito animadora. Parece que Deus abriu uma porta para nós nesta região.

(3) Os immigrantes. Desde o principio do anno tem a Junta pen .. sado sobre o plano de abrir trabalho entre os immigrantes que estão ch:egando ao Brasil em numero sempre crescente. Os baptistas têm um dever para com este plano, devido a dois pontos de vista. O primeiro porque muitos destes immigrantes são baptistas. nO'ssos ir­mãO's, e devemO's recebê-los e introduzi-los logO' no nosso trabalho para que possam ajudar-nos em nossa tarefa da evangelização dO' Brasil. Segundo, porque O'S immigranfes, nãO' baptistas, precisam conhecer os nO'ssos princlplOs. Si os recebeS'Semos e mostrassemos o nosso in­teressepor elIes, serão m~is prompws em acceitar a nossa fé.

Tem a Junta um planO bem definidO' para começar este trabalho e s6 está esperando os meios financeiros para iniciá-lo.

II. O trabalho no futuro A Convenção terá que decidir sobre o futuro deste trabalho. Até

agO'ra não tem dado resultadO's que devíamos almejar; as difficulda­des são tão grandes que não podem ser vencidas num pequeno espa­ço de tempó. O nO'ssO' missiO'nario PastO'r Manoel Gomes dos San­tos se tem esforçado, se tem sacrificado. Uma viagem naquelIa zona, entre os índios, custa um sacrificio muito grande. Não acho que de­vemos culpá-lo pelo pouco que fez. Realizou o passiveI, porém sem resultados duradouros.

A Junta não sabe si dará ou não resultados no futuro, porque não conhece a zona e sabe muito pouco dos seus habitantes. Não pode orientar o seu missionario porque não conhece o trabalho. EUa es­pera da Convenrão uma solução para este problema.

2. NO TOCANTINS.

Parece que o trabalho nessa região tem um futuro risonho. O ser.­correspondente conhece a zona e sabe das opportunidades do trabalho. O povo é muito accessivel ecomprehende a lingua portuguêsa, e por isso a tarefa é mais facHo

O methodo de trabalho tambem é outro. O nosso missionario tenciona estabelecer-se entre os indios, firmar ahi o trabalho por meio da prégação e da instrucção, mudar o seu modo de viver e levá-los a Jesus Christo como discipulos delIe.

A nós parece que o seu plano é mais acertado e dará melhores re-

Page 52: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

CONVENCÃO BAPTISTA BRASILEIRA

sultados. Ainda não sabemos si o nosso missionario pode. aguentar ou não est.e modo de viver. Deus ha-d-e prova-IQ.

Parece que devemos eont inuar este traba.lho como já está co-meçado, e no -futuro sem duvida veremos grandes resultados.

3. OS IMMIGRANTES.

O noSso plano de trabalho é o seguinte: 1. Queremos préparar um folheto que trará uma saudação aDS

immigrantes, dando-lhes as nossas boas vindas á palria brasileira. Logo em seguida hav-erá uma explicação dos principios baptistas e a sua base na palavra de Deus. Assim elles podem conhecer -os nossos prineipios e terão interesse em conhecer a Biblia. Finalment.e este folheto trará o endereço dum trabalhador em cada campo baptista, a quem elles poderão dirigir-se para mais iIÚormações sobre o nosso trabalho. Este folheto será publicado em seis línguas ao meno.s.

2. A Junta projeetou e espera realizar com o apoio das conven­ções estaduaes e outras instituições um trabalho entre os immigran­teso primeiramente: nos portos mais important.e~ deste país,' sem ab­solutamente desviar sua att.enção do trabalfio entre 08 indios, pon­to eapital de concentração de seus esforços. Est.a nova phase de trabalho visa aproveitar as forças disponiveis ao nosso alcance. sem grande dispendio, para ati ender uma grande lacuna no nosso traba­lha de evangelização nacional.

3. Finalmente, considerando que a visila project ada pelo nosso sec. -eor., no anno preferito, não se pode verificar, devido aos seus encargos no Collegio e Seminario Baptista do Hio; e, at.t.endendo a que é absolutamente necessario que um dos representantes des! a Junta visite pessoalment.e esse campo de acção um tanto diffícil pelas cir­cumstancias varias, algumas ainda desconhecidas aos encarregados deste trabalho; attendendo ainda a que essa visita não custará coisa alguma á Junta. pois. o see.-cor já se acha apercebido para fazê-la, recommendamos que seja solicitada permissão da Junta administrativa do Collegio e Seminario Baptista do Rio para que ao Dr L. 1\1. BraLeher, D. D. sec.-cor da Junta seja concedido o lap:::() de tempo necessario para este anno fazer essa visit.a que trará grandes e be­neficos resultados para gloria de Deus em uma orientação mais sr­gura para o -trabalho das Missões l\uionaes.

III. As difficuldades do trabalho A Junt.a está enfrentando serias difficuldades na sua tarefa e que­

remos informá-las á denominação, não para discriminá-la:;, mas para que possamos juntos vencê-las.

f. O trabalho é novo. Isso de\'(' ser um orgulho para os baptistlls. A Junta de Missões Nacionaes é a primeira ..oI'ganiza(~ão cvangeJislica, que é brasileira, que ja pensou na evangelização dos índios. Como já disse, isso deve ser um orsulho para nós, porém ao mesmo tempo é

Page 53: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELATóiüo DA JUNTA bm MISSõES NACióN'AÉS 53 - I uma difficuldade porque nos faltam a experiencia e as informaçoes

para o trabalho. 2. As distancias e os meios de communicação. P8:ra chegar ao campo de qualquer dos nossos missionarios se­

ria necessario viajar, ao menos umas .seis semanas. Isto difficulta muito o nosso trabalho. As c-artas demoram mui to e é difficil entre­gar os .ordenados nas mãos dos seus donos.

3. O POVO. O povo entfle o qual estamos trabalhando, é muito atrasado. Te­

m.os que começar desde os alicerces. Os nossos missionarios têm de crear mui tas vezes uma concepção de Deus, têm de quebrar o pão de vida em pedaços muito pequenos. A sua tarefa é muito difficil.

IV. Como é que a Junta póde cumprir a sua missão? 1. A COOPERACÃO.

Durante este anno a Junta tem recebido cooperação daquellas pes­soas que foram informadas do trabalho. O de que ella precisa é da cooperação de todos os baptistas em todo o Brasil. O' nosso povo está muito espalhado e é difficil uma união como deve haver, porém o trabalho da Junta de Missões Nacionaes pode ser o laço que nos une e que nos liga á tarefa que é nossa, isto é, a evangelização de todos os brasileiros.

2. INFORMAÇÃO. Onde o povo está informado do trabalho da Junta ha interesse.

Durante este anno o sec.-eor ,tem f-alado aos representantes de sete E:-lLados e do DistricLo Federal. Sempre houyc o mais -vivo interesse (~ o mais franco apoio ao trabalho. A nossa maior difficuldade é a falta de informação no assumpto. .\luitas vezes a Junta é cri ficada, porém a razão quasi sempre é a faIta da oomprehensão do trabalho pela pessoa que está criticando.

A Junta suggere que seja preparado, em connexão com a Junta de :\lissões Estrangeiras, um :\lanual de Missões que podia ser usado como compcndio em institutos e classes nas igrejas. Este manual d~ve tra­zer uma br.evc hi~Loria das duas Junias desde a sua fundação e as actividades do pr.esente. Este manual, espalhado em todo o Brasil, il'aria grandes res~ltados para a caus'a do Mestre no Brasil e no Es­h'angeiro .

:1. ORAÇÃO.

A oração é o maior poder entregue ás mã.as dos crentes em Jesus, mas quant.as vezes negligenciamos es{e poder. Si todos os baptistas (jI'assem a favor da Junta e dos seus missionarios, -em lagar de cri­ticaI', veriam.os uma transformação maravilhosa no futuro. Espera­mos v.er o dia em que serão levados ao throno da Graça os nomes dos nossos missionarias por todos os baptistas brasileiros. lodos os dias.

Unam.os as nossas forças com elles por meio da oração.

Page 54: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

54

4. CONTRIBUIÇÃO.

Nesta convenção queremos ,oh amar a attenção dos irmãos ao rela­toriõ . do nosso thesoureiro. Felizmente, duranie todo o anno as en­tradas deram para as despesas, apesar do nosso trabalho ini~iado. Os missionarios foram sempre pagos adeanl.adamente~ fechamQs o anno com um pequeno saldo.

As igrejas estão au~ntand() as suas {)ffertas em pr?porçâo ao desenvolvimento do trabalho inieiado.

Para o anno queremos suggerir um orçamento de viate e cinco con­tosou 50 ele do ()rçaniento para Missões Estrangeiras. Certamente este grande trabalho, merece bastante consideração peia Convenção.

5. O DIA DAS MISSõES NACIONAES.

Como todos já sabem, o pruneir.o domingo do mês de março é dedi­cado ás Missões Nacionaes . Esperamos que este dia seja observado em todo o Brasil como um dia de informação "e animamento na causa das

,Missões Nacionaes. Esperamos lambem uma boa offerta de cada. escola dominical e de cada igreja para o desenvolvimento do trabalho da Junta.

O relatario está perante n6s. O que temos feito está apr"esentadQ. Queriamos fazer maIS, porém era impossivel este anno. Os nossoS planos estão bem assentado.s e veremos no futuro um grande desen­volvimento para 1) nosso trabalho, se estes planos forem executados. Que Deus' abençoe esta. grande tarefa - a evangelização de todos os brasileiros.

Pela Junta L. M. BratcMr. Sec.-Correspondente .

Relatorio Financeiro correspondente ao anno de 1926

RECEITA

Saldo do anno de 1925 Campo' 'Federal

,Paulistano . . Eg. de Bethel, E: Rio

.. Ipamery, Goyaz

.. Floresta"R. G. do Sul Campo. Mineiro '.

~ Pernannbucano ... .Paraná-S. Catharina

Eg. de. Campo Grande, M. G. .. Ponta Poran, M. G.

D. Marja Gomes ... .

Transporte

390$600 150$000 15$000 50$000 10$000

132$900 92$900

200$000 50$000 26$000

3;164$220

30$000 1:146$500

4:310$720

Page 55: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELATORIO bA JUNTA DE MISSõES NACIONAES õ~

Fevereiro

Soe. Senh. de Nova 19uassú Eg. de Castanhal M. Leekning, S. Paulo Campo Victoriense Eg. de Serrinha, Bahia ..

Transporte

" Tocos, Manáus, Amazonas Campo Federal

" Pernambucano

Março

Therezina, Paranaguá, E. Rio M. Carneiro Santos, Minas Eg. d.e Nictheroy, .E~ Rio Congr. de Petropolis, E. Rio Um membro da Eg. Liberdade, S. Paulo CeIina Y. Lustosa, E. Rio Soe. Senh. Barra de Itabapo~na, E. Rio Eg. de Divinopúlis, Minas Congr. Juiz de Fóra, Minas Eg. de Itauna, Minas Campo Vietoriense AppoIonio Falcão, l\facei6~ AlagÕas Congro de Past. Brasil, E. Santo Campo Pernambucano

Federal Eg. de Ponta Poran, M. G.

.. Bom Jesus de Itabapoana, E. Rio Congro Pirapetinga de Itaperuna, E. Rio

Abril Congro de S. Luiz de BÔa Sorte, E. Santo Campo Vietoriense Eg. Bapt. de Marieá, E. do Rio Campo Rio G. do Sul

Sertanejo - Villa do Corrente Maranhense - Eg. de S Luiz Maranhense - Eg. de Caxias Maranhense - Eg. de Therezina

Eg. do Pião, E. Rio -Campo Paulistano

Pernambucano

Transporte'

5$0.00 40$000 20$000

200$000 25$000. 50$000

211$000 24$800

10$000 10$000 55$00.0. 5$000

300$0.00 10.$0.00 10$000 35$000 20.$000 10.$000

200$000 9$000

23$000 91$600

225$000 31$200

9$30.0

4 :310$720-

575$800

8$700 1:062$80.0

5$000 200$000

9$500 200.$000 68$600. 16$0.0.0 8$40.0 8$40.0

30.$0.0.0 569$100 51$200 1:167$OQO

7 :116$320.

Page 56: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

Maio Transporte

Soo. Senb .. da Eg. B. da Penha, E. Santo Campo Federal

Victoriense Eg. de Cardoso Moreira, E. Rio

" ltapagip6,Bahia Campo Babiano 1- Egreja. do Rio Eg. -de S. Luiz - Maranhão

.- " Gaxias - Maranhão " "Therezina' -Maranhão

Congro de Missão •. Valenoa -Piauhy .. Campo pernambucanó.

Mineiro Eg. de Villa Crystallina, Goyaz

Junho

Campo Victoriense Federal Alagoano

Eg~ Bapt. de Ipamery, Goyaz Campo Fluminense. Roberto Sprogis, S. P8Iulo Campo Federal Joaquim Romão da Silva, Aquidauana,

MaLta Grosso Eg. de Castanhal, Pará Campo Paulistan?

Julho Eg. Bapt. de -S. Luiz, Maranbão

" Caxias, Maranhão " Thérezina, Piauhy " Capunga, . Pernambuco " Casa Amare II a, pernamb. " Ipamery~ Goyaz ~ S. Luiz, Maranbio " Caxias, Maranhão " Therezina,. Piauhy " Capunga, Pernambuco

CarnJ){l Bahiano Per-nambucano

. VicWl'iense " Pernambucano

Francisco A~toniode Oliveira, Amazon. Chríspiniano Silva, Amazonas

Transporte

60$000 170$000 200$000 11$000 ,8$100

89$600 500$000

--2$800 1$400 1$400

10$000 19$600

250$000 20$000

200$000 1~1$000

108$700 2$000

300$000 40$000

456$300

4$500 20$000

318$000

2$800 1$~00

1$400 195$000 10$000 2$000 2$800 1$400 1$400

210$000 41$260 63$800

200$000 36$600 10$000 10$000

7 :116$920 _

1:343$900

1:580$;)00

789$860

10 : 830$580 '

Page 57: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELATÓRIO DA .tuNTA DE MISSõES NACIONAÊS 5'1

Transporte

Agosto

Eg. BapL da Cidade da Barra, Bahia ./

de Ipamery, Goyaz

" ViUa Crystallina, Goyaz

" Catumhy, D. F.

" Manáos, Almazonas .. Aguas Frias, Amazonas

" S. Luiz, Maranhão

.. Caxias, M'aranhão

" Therezina, Piauhy

.. Pelotas, R. G. do Sul

.. Ponta Poran, M. Grosso

Campo Fluminense

Federal

VicLoriense

Bahiano

Al ago ano

E~(·. Dom. da ia Eg. B., Manáos, Amazon.

~g. Bapt. de S. Luiz, Maranhão

" lO Caxias, Maranhão

.. Therezina, Piauhy

Campo Victoriense

Federal

R. G. Sul

Fluminense

Federal

Soe. de :-;enhoras da ta Egreja Baptista

de Manáos, Amazonas

Liga Evangelizadora da ia Egreja Bap­

ptista de Manáos, idem

Soe. Juvenil da Egreja de Nictheroy,

E. do Rio

Soe. Juvenil da Egreja de 2 de Julho,

Bahia .....

Transporte

10:830$580

10$000 2$000

10$000

16$400

100$000 10$000

2$800

1$400

1$400 66$500 30$000

300$000

210$000 200$000

20$100 25$000 1:005$600

------100$000

2$800 1$400 1$400

200$000

250$000 45$000

300$000

200$000

10$000

5$000

20$000

70$000 1:205$600

13 :041$780

Page 58: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

58 CÓNVENCÃÕ ~-'BA~TJSTA ·BÍtASILÊUtA.

Outubro

c&mpoFederal ~ Feder&!

Victoriense Pernambucano. Pernambucano

Transporte

Diversos . irmãos do Amazonas Escola Dom. de Manáos Sociedade de Senboras· de Manáos Liga Evangelizaoora de Manáos Campo Bahiano Eg. de S. Luiz, MaranhãO

" Caxias, Maranhão " Therezina " Ipamery, Goyaz

Joaquim Romão da Silva, M~ Grosso Campo PauUstano

l\'ovemlJro

Cam.po Victoriense Esc. Dominical de ManáQS Soco de Senboras de Manáos Liga Eyangelizadora de Manáos ~po Pernambucano Eg. de Castanhal, Pará

lO "s. Luiz, Maranbão .. Caxias, Maranhão

lO "Tbsrezina

Dezemb1'O

CampoVietoriense " Federal " Sergipano. " Pernanlbucano M Mineiro

Ese: Dominieal de Manáos Soe. de Senh. de Manáas Liga Evangelizadora de Manáos

Total . ,;. .

166$000 75$000

200$000 301$000 218$000 200$000 -i47$000

5$000 5$000

68$560 2$800 {$400 1$400 4$000

10$000

i3:0U$780

472$500 1:877$660

200$060 130$000

5$000 5$000

285$500 30$000-2$800 1$400 i'400

200$000 449$iOO 10$000

3i5$100 124'000 590$000 10$000

661$100

10$000 i :708$200

17:288$740

Page 59: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

rtELATORlO nA .luN1' A· DE} MtsSõES NACíONÀ.ES 59

DESPEZAS Janeiro

Remessa ao Rev. ManoeI Gomes dos Santos, Fe­vereiro e Março

Idem, idem, differenca de despezas Pago ao Banco pela remessa da importancia

supra Despezas do Sec. Corr. á Convenção no Re­

cife ./

Março Remessa ao Rev. ManoeI Gomes dos Santos,

2:000$000' 400$000

62$000

192$500 2:654$500

Abril a Junho 3 :000$000 Pago ao Banco pela remessa da importancia

supra

Abril

2 telegrammas para o Recife

Maio

Remessa ao Rev. Zacharias Campello

Junho

Remessa ao Rev. ManoeI Gomes dos Santos, Julho e Agosto

Despezas de remessa

Julho

TeIegramma ao Sr. Zacharias Campello

Agosto 1 telegramma ao Rev. ManoeI Gomes 1 dito idem ao Rev. Campello RemeÚido ao Rev. Zacharias Campello Despezas com a remessa Telegrammas Remettido .ao Rev. ManoeI Gomes Santos Despezas com a remessa 1 telegramma para Munguba

Setembro telegramma para o Maranhão

Hemettido ao -Rev. ManoeI Gomes Santos Despezas com a remessa . I telegramma ao Rev. Munguba Sobrinho

Transporte

57$000 3:057$000

15$000

1:000$000

2:000$000 56$100 2:056$100

3$400

4$600 6$200

1:000$000 11$000 9$000

1:000$000 34$700

4$000 2:069$500

4$80Ó 1:000$000

34$700 4$200 1:043$700

12:799$200

Page 60: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

6ô Transporte i2:799$200

Ou.tubro . , Remettido ao Rev. M. G. dos Santos, salario .

de no)'"embro Despezas com a remessa RemeUido ao Rev. Zacharias Campallo ])espezas com a remessa Telegrammas .

Dezembro Pago ao Rev. Zaoharias Campello por oonta de

"SeU s!llario de" fevereiro Remettidoao Rev. M. G. dos Santos, salario

deste mês Defipezas oom a remessa 2 telegrammas Passagens do Sec. Corro á Convenção Baptista

Fluminense

Despeza total Saldo para t 927

Federal CLASSIFICAÇÃO

i. Campo 2. 3. 4. 5. 6.

Viotoriense Pernambucano Paulistano Amazonense Fluminense

7. Mineiro 8. "Paraense 9. BaItiano

iO. "R. G. Sul 1.1. Paraná-S. Datbarina 12. Mattogrossense 13. Â.lagoano' 14. Goyano' 15. Sertanejo 16. ".Maranbense i7 " "Sergipano i8. Avulsos ......

Saldo de i 926

o thesoureiro

1:000$000 34$700

1:200$000 7$000 li$600

160$000

1:000$000 34$700 6$800

2:253$300

63$000 1:264$500

16:317$000 971$740

17:288$740

,3 :450$400 2:288$000 1:914$200 1:509$600 1:202$000 1:063$500

57t$900 90$000

332$620 321.$500 200$000

- 137$200 133$700

90$000 78$600 72$800 10$000

658$500

14 :124$520 , 8:164$220

1.7:288$740 Is mail S. Gonçalves.

Page 61: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

ANN'EXO N. 3

JRJEILAI((DJRH[]) JD)! JHUNIA JD)JE JESC~I!S JD)OJM1HNllCAJES ]E MOJCHJD)AJI)JE IAPIllSIA

S. L. WATSON - SECRETARIO GERAL

Durante o correr do anno de 1926 os trabalhos desta Junta têm sido feitos com a regularidade e efficiencia de outros annos. Os resul­tados conseguidos têm c.orrespondido aos nossos esforços e ás exigen­eias da nossa denominação, que cresce de dia para dia cada v-ez mais. -ramos. portant.o, á Convenção Bapti:·;f a Brasileira dando muitas graças a Deus pelas Suas bençanls derramadas sobre todos os departamentos dos trabalhos da Junta dp Escolas Dominicaes e Mocidade.

A Convenção, realizada em Recife no anno passado, incumbiu a Junta de Escolas Dominicaes e Mocidade de promover a organi~ação do programma para a Convenção Baptista LaUno-_\mericana, que terá lugar provavelmente em -1928 na Capital Federal do Brasil. Procuran­do obedecer da melhor fórma possivel a esta ordem da magna assem­bléa dos baptistas brasileiros. confeccionámos um programma provi­sorio e despachámo-lo a todas a:5 organizações geraes dos países ahrangidos no territorio mencionado. Tambem enviamos ás mesmas organizações uma carta pedindo para se manifestarem ao lado deste movimento e para nomearem os seus mensageiros ou correspondentes, com os quaes nos possamos entender. Pedimos á Convenç.ão as suas instrucções a respeito deste trabalho, que vimos fazendo.

Achando-nos na obrigação de definir a Junta de Escolas Domini­caes e Mocidade perante os poderes publicas e tambem para outras conveniencias, e valendo-nos do paragrapho 9° do artigo 5° dos esta­tutos da Convenção Baptista Brasileira, que diz: "Qualquer das Jun­tas poderá, quando as circumstaneias o requeiram, tornar:'se pessôa jurídica", esta Junta, nos meiados do anno findo, organizou-se em pes­sôa juridica, de accordo com as leis do país. :\ transfereneia dos bem: da Junta de Escolas Dominicaes e Mocidade para o seu proprio domi­nio, com o titulo commercial de' <IA Casa Publicadora Baptist.a" est.á se fazendo, e dentro em bl'e\'c teremos tudo regularizado .. -lssim agin­dO,cremos ter tomado um passo importante no desenvolvimento dos trabalhos da Convenção 1\ acional.

Deixamos .os chefes dos .diversos departamentos apresentarem os seus proprios relatarios, os quaes Reguem.

Page 62: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

62 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

DEPARTAMENTO DE UTERATURA PERIODICA

THEODORO R. TEIXEIRA - DIRECTOR

No desempenho de meu dever venbo relatar, ainda que ligeira­ménta, á Convenç;ão, o movimento do Departamento de Literatura Pe­riodica da Junta d~ E. D. e· U. M. B.

o JORNAL BAPTISTA

E'-nos grato consignar aqui c.om gratidão a Deus, e lambem com gratidão aos irmãos em t.oda a parte, que o veterano da litera~ura pe­riodica nada desmereceu, creio, do conceito que vem gozando desde muitos annos; ao contrario, como sempre desde o seu apparecimento, O seu prestigio se alarga sempre e solidifica. Julgo isso, não sómente por cartas elogiosas qu'e a cada passo chegam á redacção, de muitos irmãos e amigos, dentre os guaes diversos de respeitabilidade e po­sição denominacional, como tambem pelo augmento da" sua tiragem. A ultima tiragem em 1925, depois de aparada a lista-de assignantes, foi cip 4.000 exemplares; e a ultima de 1926 foi de 4.400. O augmento não foi grande, mas tudo demonstra que tal augmento é seguro. Mais vale -um augmento lento seguro, que um augmento rapido, mas muito va­r"i~vel.

As varias secções introduzidas no Jornal têm sido geralmente bem aeceitas. ~ão por vangloria, mas apenas a titulo de informação, re­produzo aqui um dos varios testemunhos que t.emos recebido, por ser de um irmão que oocupa lugar de alta respeitabilidade na denomina­-Cão, cujo nome, entretanto: não me julgo aut.orizado a revelar: "Ac­ceite meu~ parabens pela optima orientação que está dando ao nosso jornaL Para mim, ene é melhor que nunca."

Entretanto, a minha orientacão tem consistido, e consistirá, ape­nas em Ghamar os irmãos competent.esda nossa denominação (e ás vezes fóra della) a prestarem o valjoso concurso de suas luzes e .ex­periencias á causa do Senhor em mãos dos baptistas e da Convencão Baptista, da qual o jornal é orgão.

O Jornal Baptista publicou 52 numerog, seturo alguns delles nu­meros especiaes, que tiveram franca .aeceitacão, como o do Anniver­sario d'O Jornal Baptista, cO .. de Missões Nacionaes, o de Missões Es­trangeir.as, o de Educação: e ~o Domingo da Biblia.

LITERATURA DA ESCOLA DOMINICAL

Esta ~ontinuou tendo a mesma acceitacão' que sempre tem tido: o seu credito e utilidade augmentam sempre e solidificam-se.

Page 63: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELA TORIO . DA JVNTA DE E, DOMINICAES -E ~.1!IOCIDADE 63

A seguinte lista de tiragens, nos annos de 1925 e 1926, dará uma idéa dó mo'\imento desta literatura:

/925 1926

Revista de Aduitos 11.000 11. 700 " " Jovens 3.200 3.500

Guia da Infancía 4.500 4.100 Joias de Cbristo 3.300 3.200 Revista da Mocidade 1.500 1-700

das Senhoras 500 500 Mensario. Dominical Baptista 350 4;0

Como se vê, houve pequenas- alterações para mais ou para meJ}os. Os titulos das Revistas da E. D. para 1927 e daqui em diante· fo­

ramalterados para fjcarem mais de accordo com a nomenclatura do Manual Normal. Assim, a Revista de Adultos passou a ser .Revista de Jovens e Adultos; a Revista de Jovens passou a ser Revista de Inter­mediarias; o O Guia da Infancia passou a ser Revista de Juniores; o loias de Christo permanece, mas tendo um sub-titulo explicativo dê que é para o Departamento Primario.

Pouca alteração ha quanto á partf' redaccional. Apenas D. Rosa­Jee Appleby substituiu D. Kate White como redactora do Joias de Ch.risto, e está fazendo optimo serviço: O dr. J. J. Cowsert mui bondo­samente substituiu o dr. A. R .. Crabtree na redacção da Revista de Adultos, mas só pôde fazer o ultimo trimestre de 1926 e os dois pri­meiros de 1927, por ter de embarcar breVemente para os Estados Uni­GOS, O dr. R. B. Stanton, de S. Paulo, que já redigiu com efficiencia esta Revista, e acaba de chegar dos Estados Unidos, accedeu ao nosso convite para reassumir a mesma incumbencia. Continuam prestando. a sua valiôsa cooperação: Como redactor da Revista' Intermediaria, o pastor AJmir Gonçalves; da Revista de Juniores, d. Alic.e Reno; da Re­vista da Mocidade, o pastor S. A. de Souza; do Mensario Dorninical Ba­ptista, o dr. T. B. Stover. A redacção da Revista de Senhoras está a cargo das Senhoras da União Geral.

Termino aqui agradecendo a cooperação dos irmãos na redacção d'O Jornal Baptista e demai:, literatura, agradecendo ás igrejas e ir­mãos o uso desta literatura; e pedindo-lhes que facam ainda mais lar­gouso delI a e a acompanhem com suas oracões para que elIa dê os frutos ópimos c abundantes que devem dar.

DEPARTAMENTO DE UVROS THEOOORO R. TEIXEIRA - RELATOR

Estando embora ausente o director dest.e Departamento, que é o dl', W. E. Entzminger, não podemos, entretanto, dei'xar de dar um li­geiro relatario. do movimento do mesmo.

Page 64: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

64 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Nossa casa, durante oanno, além de publicar por conta .de ou­tros, em condições muito favoraveis, varias 1ivros. religiosos de valor, prestando assim á oausa deChristo em geral. um auxilio indirecto, publioou por sua propria -conta e risoo as seguintes obras:

Evangelina, interessante r~)ll1anOe, inouloando a oontribuição ohrisLã, traduoção e adaptação do inglês pelo director do Departamen­to; edição de. 1.045 exemplares.

Axiomas d.a Religião (reedição L importante obra philosophioa christã, da' autoria do celebre theologo e publioista dr. E. Y Mullins, fraducç.ão de J. J ones; edição de 852 exemplares.

Egrejas do Novo Testamento (reedição), valioso livro, desc·reyen­do ao Yi\ro a organização, caracter e acti"idades das igrejas primitivas, do dr. l\facDaniel, presidente da Convenção Baptista do Sul dos Esta­dos Unidos,. traducção do fallecido irmão F. M. Edwards; edição de 1.000 exemplares.

Sete Leis do Ensino (reedição), pequeno: mas importante livri­nho, externando O~ principios fundamentaes da educação, da autoria 'de um grande educador americano, traducç.ão de Theodoro R. Teixei­ra; edição de 1.000 exemplares.

Trein.amento d.Qs Membr()s da Egreja, livro que corresponde opti­mamente ao titulo, da autoria do dr. I. J. 'Van ~ess, traducçãb do pas­tor Almir S. Gonçalves; edição de 1.000 exemplares.

Treinamento na Mordomia, livro de grande valor, patenteando o vasto campo da Il1ordomia, os deveres e privilegios que elIa comporta. da autoria de F H. Leavel, traducção de Mario !\Hranda Pinto; edi­ção L075 exemplares .

.lI anual da Escola Popular Ba.ptista.; Departamento de Princi­pian.tes da E. P. B.; Departamento de Primarias da E. P. B.; e Depar­·tll1nento de Juniores da E. P. B. Todos es:ws livros, que formam o ma­lerial da Escola Popular Baptista: foram preparados pelo director do Departament.o, dr. W. W. EneLe, com a collaboração artística de sua esposa, 'do Crystal Enele. Edição de cada um dos tres ultimos, 200 exemplares, e do primeiro, 2tO.

J/ytJl.Ologia Dupla I rcedi(:ão), livro que prova a origem pagã do culto aos santos, rito:-;,cerimonias e crencas da igreja ca~holica, da au­loria da veneranda irmã 'professora d. Archiminia Barreto; edição. mil . exemplares.

Mordom.ia Christã e o Dizimo, livro que prova á saciedade que o dizimo pertencia ao antigo povo de })PU:-i. mas Lambem ao christianis­mo, autoria do pastor Ricardo Pitrowsky; edição 1.055 exemplares.

Conselhos aos Prégadores Leigos (reedição), livl'Ínho valioso que oorresponde bem ao pr'oposiío expI'C'SSO no titulo, de autoria do rev. J .. uI}d, missionaria nª- America Hespanhola; edição 1.075 çemplares.

Page 65: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELATORIO DA JUNTA DE E.DOMINICAES E MOCIDADE 65

Pontos Salientes .da Escola Dominical· para 1927; livro já farta­mente conhecido pelo seu valor intrínseco; edicão 1.200 exemplares.

Terminamos rogando aos crentes e igrejas que façam largo uso desta literatura, e orem a Deus pelos resultados de tal uso.

DEPARTAMENTO DE ESCOLAS DOMlNICAES E MOCIDADE BAPTISTA T ·8. STOVER - DI RECTOR

o progresso nem sempre se mostra por intermedio de algarismos, porém é quasi impossivel ap]'('~entar aos irmãos o desenvolvimento do trabalho deste Departamento a não s~r por meio de cifras. Isso quanto ao progresso material e tangivel. Só Deus nos poderá mostrar o avanço espiritual operado entre os irmãos e amigos da denominação graças aos esforços deste departamento. /

Sabemos que ás vezf'S, emquanto os numeros são elevados e ani­madissimos .. o thermometro espiritual p:'tá baixo; outras vezes. po­rém, o inverso é a realidade. Portanto, não ligaremos demasiada im­porhincia aos numeros, quer se.iam grandas ou pequenos.

Vejamos primeiramente o re]ato concernente á:,

ESCOLAS DOMI~ICAES

o Curso Xormal: - O treinamento dos obreiros da E. D. é sem­pre considerado eomo o da mais alta imporlancia e neeessidade. Con­tinúa a Junta a manter t' promover os estud~):-: do Curso ~ormal para o desenvolvimento dos obreiro:-:. Es:-,e Cllr~o comprehende os seguintes lh-ros: 1) SilVO J}I/nual .Yn7'/lwl. 2) O Coração do refho Testamento, 3) Estudos I/U Noco Testamento, 4) O que crêlfl os Baptistas, 5) As setr leis de ensino, 6) COllW ganhar ddas para Ch1'isto, 7) Palest'ras com. a classe nonnal e 8) Igrcjo.,s do Sovo Testamento ou Breve histo-ria dos baptista,". \

Institutos: - Entre o .... muito~ institutos realizados durante o anno, o nosso departamento tomou part.e n()~ seguintes: l\1irahy, Mi­Das; Campinas, S. Paulo; Porto ~\legl'e e Pelotas, Rio Grande do Sul; Chautauqua, Disll'icto Federal e Maceió, Alagoas. ~essas reumoes fo­ram leccionados lhTos do Curso Normal e do Cur.so de Est.udos da U .. M. B.

Page 66: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

Sellos e diplomas conferidos pelo Dept. E, D. até 1926 •• -. -o _"0" •• __ " • •••• __ u --.-.; q--_. ".' .... -... .._... -.a - . , . --.--. --- .EZ.. " ........ 2 .. .

Estado

AlagoRs ••..

Amazonas •.

Babia •.•...

D. Federal

E. do Rio .• E. Santo •••

Maranhão .•

Minas ......

Pará .••.•.•

::::~:~~~I

Como Oa- Palestras Manual Coraçllo do Estudos no O Que Crêm As Sete nhar Vidas com Normal Velho Novo os LeiS para à classe

Igrejas do N.

Testamento Testamento Baptistas do Ensino Christo Normal.

Antes 119;~ -:ut:-j 1926 Autl'S 11~'1.6 -A'-n-te~!I~-:-I-11'9-2-6-I-A~t1-te-s-:-I-1-9-26-1--A"-t-e8--:I""'J-9-26-1--A-nt-és 1926' Antes I' 1926 1926 19'1.6 1926 1926 L 1926 1926 1926 1926

~ -~1~7~~r;~~~1~3d-~'='''''='\~=1=~~=-=9*=o=~*1=1=2~1~=_=.~1==5~=2~1~=13=

Testamento qU

Hifitoria dOê Baptistas

38 7 I 1 - I 6 - 9 - 2 - 1 I I

109

3 48

1

20 1

3

2

95

4 66 1 I 84 3 21 2 t 86 3 62 10

22

11 1

2

9

5

2 4 2 - :2 - '2 - 12 3

9

1

25

10

8

20

13

1

1

26

5

2

9

39

9

5

2 5

13 1 26

·8

1

13

1

11

16

15

1

8

4 10 3

5

6

7

14 , -

31

1

9

1

23

1

8

8

f5

7

4

to

~ 4~i ~l l~T-[r]i~~-~h~1 ~l~-=~=4*1=~=:~I~'=~=8*i=:=:~I~,=~= TOTAES. 1---.,,-- .. "··-·-0" .'" .,,~O ____ • __ • _____ ".O .. _____ • ____ ,, ______ .. o J

~ \ 505 ; 146 \ 185 I 156 I 227 I 196 I 169 107

o O z

i a P>I o

Page 67: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

-RELA TORIO DA JUNTA DE E. DOMINICAES E l\10CIDAD~ 67

Mensario D01ninical Baptista: - Sahiu o primeiro numero em janeiro de 1926. A principio foi pequena a tiragem; actualmente ele­va-se a 470 exemplares. Tem tido muito boa acceitação entre os obrei­ros das Escolas Dominicaes e mensalmente augmenta o numero de as­signantes.

Dia do Rumo: - ~o dia 4 de abril realizou-se o "Dia do' R~mo á Escola ", tendo alcançado verdadeiro suecesso. Muitas cartas recebe­mos,'conlando-nos os resultadus obtidos. Os relatarios que nos foram enviados, comquanta sejam em numero inferior a da meLade de Esco­las existentes, accusaram os totae~ seguintes:

Relalorios recebidos . .\umero de pessôas l)1'I.'son1es Collecta geral 46 escolas enviaram offcrtas para a Jun­

ta ~aeional de E. D~ num lolal de.

15,10 17 i77

5: 1Í8fJS580

524~1,íO

Sova fitem! ura riu E .D.: .-- O deparlarncnto, aU ('ndelldo á gran­de lH'cessidade do lit.cl'afura pcrl inente á E. D.~ mandou publicar 03 :-eguiJlt('~ t,rajado~: "0 Syslema de Sí'is P1mtos'\ "Rol do Ber\,o" "De­partamento do lar", "O Secretario da Escola e (l ;':'y:'tema de Sei;-; Pon­IClS" "Padrões de Exccllencia", "Folhclo;-; para (1 Concurso de E. D." de.

C::\L\O DA JI0CIDADE BAPTIBT.\

;\s !wssúa::: iclo~a~ clll'g'êun á~ YI.'ze:-; a 1a1 ponto de indifl"ereru;a que !'u não importam COHI o pl'ogrpsso. C,lnlpnfalll-:-;e com as Yictorias já (,Icançadas, por il"::;o df'pClí~1ll li3 anuas c y[l(l dl'~l'ml<.:ar. A mocidade, !11I'élll, não ::;(~ ~atisfaz a!wna~ l'lllll i~"'(l. {I sc'u uniro peIls~lIncnto é eon­I!uistal' mais, progredir semp)'t'. Essa a razão purque ~~'IlII)l'e nota­llIOS grandes C1Yê\11t0:-; nas phusr:-; (}(' trabalho d,)s juYt'J1S guerreirus do f'xercito christão.

O Cll1'SO de> Estlld(}~: - O Cu)':,!) de Estudos da U. ~l. B. tem por e:-:copo I l'I'inal' (' doutrinal' os jovens cl'ent(ls. ensinaiido-Ihes o ma­nejo das armas do Senhor. }t~ste Curso já nos lenl trazido grandl'~ lw­I:didos, e IllUiLps maÜH'(~S ainda n(J~ 11a til' nlO::;I,1'ar o futul'n. PrC':-;Cll­

I ('mente h'ps livros do Curso já estão p[,Pll1plns. Silo llS st'gllinte,:,: "U :Y()VU ;Manual da U. M. B.", "1'1'eiumílcilto dos Mc-rnbros da I(l1'eja:~ e "Treinamento na j.(ordomia~'

Quanto aos diplomas p .-;ollo~ concedidos pela ,Junta dI' E. D. e ~loeidade, o quadro que !'('g'IH' mostrará o quanto se ha í'eito,

Page 68: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

68 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

-~OVOMANUÀL TREIN AMENTO

DA DOS l{~.MBROS ESTADOS U. M. B. DA IGREJA

1925 1926 1925 I 1926

Alago as I 20 8 17 -Bahia ~ I ]2 14 - 1 D. Federal -. 60 23 11 10 E. Santo 13 23 - -Estado do Rio . 35 18 - -Minas 38 9 - -Pernambuco 3~ 9 13 -Rio G. do Sul

:1 - 7 - -

Sergipe 11 ! - - -S. Paulo. 16 I - I - -:

·1

239 I 111 41 11 TOTAES

350 52

Estudaram 'J Manual (2-. vez) 37 ~ ,. )t (3-. ~ 38

~YOL'O Mate"ial para C. M. B.: - Mais um livro do Clll'~O de E:-;t li­do,:: para 'C. ~I. B. sabiu este anno do prelo: é o Treinam,enlo na JlfOI'­

domia. Ainda um outro lh-rinho. "Leituras diarias para C. M. B." e () folheto de 16 paginas, "Julgamento do~ Ladrões" representação pat'a as UnIões da ~Iocidade, vieram enriquecer o material já exi~t ente.

DEPARTAMENTO DA ESCOLA POPULAR BAPTISTA W.W. ENETE - DIRECTOR

:\ E~cIJIa Popular Baptbta é a ('~c(lla sem livI'o:,. :\ escola sem li­'TO:' (~ (J ~deal (jas crianças. Lo::o, a E~('()ltl Popular Baptista (l a t';-'­

cola que as crianças frequentam CoI/I prazer. 13ma outra razão por qU(1 a juventude se sl'lde hPlll na esCola populal' (~ que lá tudo :-;e aprcwk até as grandes verdades da BilJlia, por- IJll'i(j~ inltl i !.i \"0::;, jogo;,;, brin­CJuedo .. ·. efc. E' T:os:,;o d!'YI'!" d(~ Baptistas (,:-iI"dhar pOI' todo o t('I.TifoJ'lIl deste grande p~í~ escolas populari~s, pois enJ nenhum nutro lugar púdl! a crianc;;a aprender tanto (' tão bem no curlo (~:;p(H:fI 11r' f I'es sernana:-:.

Durante o anno que acaha de expirar, I~stl' Departamento Lra],:l-~. lhou Jpcansaveltnente para suppril' a lif/II'atura neeessal'ia, o mall'rial

IJI'ecj~1l e adequado ás feieüe:-; peculiares d(~ssa (~:.:eola. 'Publicámos pri­meiro o "l/anual da I~·. P. H." que (~ o livro Lasico das escolas- popu­ltll'f~;':, como o "Manual SOI'lllfl/" o é das p:.:eolas dominicaes, o "Mm/ll ll

das Senhoras" o é do trabalho das snllhoras, f'l c;. QIIl'Ill ·0 e:-;f.udal' c fizer exame, l'ecebení uÍri diploma, C(JI1l0 r(~eubem tambem os quP e;-,-

Page 69: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

REl~ATORIO -DA JUNTA DE} E. DOMINICAES E MOCIDADE 69

Ludam os outros manuaes. Além_ do Manual publioámos mais tres li­\TOS departamentaes para os Principiantes, 'os Primarios e os Juniores. Esses tres livros contêm os programmas de eada dia de funcciona­mento da escola, com a~ músicas, modelos de trabalho manual, etc., c (' para uso sómente dos professores, guias e directores da escola. 'fanto no que se refere ao seu aspecto .physico como ao seu conteúdo, esses livros nada déixam a désejar, apesar de terem sido confecciona­dos em tres ou quatro mêses. Além desses tres livros, o Departamento da E. P B· tem preparado muito material para facilitar e tornar ef­ticiente () fun~cionamento das escolas populares. :\. escola popular \"em l'evoluc'ionar o ensino !'p ligioso~ cívico (~ moral da nossa denominação (' quiçá da nossa Patria.

~o campo da pratica póde e~le Departamento apl'e;.;pntar optimos resultados. Considerando quP as escolas populares só funccionam du­rante os tre~ mê:-:es de férias. (I direcfo!' desle Departamento conside­I'a-:,(' feliz por ter tido occasião, rJ!'lllro ele pouco tempo, de auxiliar lia realização de dum: es('olas, urna cm P,1'llu Horizonte e outra em ~ão Paulo, as quaes pxcederam as mais fagueiras expectati\"as. O bom exilo quP ambas al~anc::al'alll foi simplesmente satisfatorio. Além dessas duas esperamos \"êr realizartas brevemente muitas mais no Distrieto Fe­tl.eral e (miras lugares.

CASA PUBUCADORA BAPTISTA

ISMAIL s. GONQALVES - GERENTE

E' para nc',:, um grande privilegio apresentar aos irmãos reuni­dos em Cllnven~ão um relatoria, ainda que :-:~'nth('tico, do tl'aballlO g·i­gantesco (' glorjoso que a n(JS.'ia easa vem l'ealizanrto através do nosso qnerido HI·a~il. Hoje, mai:, do que f'1ll qualquer outro tempo, eIla rstá conquistando o apoio e a ~ylllpat hia da~ igrejas p do~ irmão~. :\" ão nos julgamos isento:, ele. ('I'l'O~. E~taBl():':. porém. df':-:(',josos de ~el'\"iI\ da 111e­JlJ()l' maneil'u Jl(Js~iy('1 (' na medida das nossas fOI'l.,'as. Pt>f!ill11b nos 1'e­l(~varem as fall:t:-, elllllllwt I idil~. ~rm mais pl'eambulos Yejan)(l~. lig'ei­I"amenlp, II quI' ti Cu:,a fpz IIU anno p. p. n('Y\'l1lo~ declarar rte~d(' .iá quC'. devido á exiguidade d(' t.empo, não nos (' possi\"pl incluir IH'~te re­latorio o balallf;1I geral da Casa, ('om a 'colllpPLenl e declaração do exa­minador, o qlH) fal'PlllOS quando forelll publicadas a:, .. \etas.

OFFICINAS: - Continuam as nfficinas a ~(' occ-upal'em qua~i f\X­

dusivall1PIlI .. d()~ trabalhos da .Junt.a ti .. Escolas Dominicll(,~ p 11oci­,1;111('. Alguns out.I'os tJ'abalh(l~ tpm ::ido feitos, que deram algum lucro li Casa. Achamo:, que, sem prejudieal' a~ publi(,êl(:ôP:-: prulll'ias, oeyc­mos ter maior 1ll1ll}('I'O de I.rabalhos de f61'a, para auxiliar a~ IlO~SHS

fillan(.'a~. A produecãn hruta da::; officina.-;, II P'-; {(, ml11U, foi approximn­damenl.l' de 260 :000$000. T(,IlHl~ 1\111 andamento trabalhos quP montam ii uns 11 :000$000. Ha pl'('~entemente um .-;tock de papel no yalor de 132 :034$500. A maior parle dest.e papel sl'rá para uso dos nossos pe-

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éÓNVENÇÃÓ. BAPTISTA BRASILEUU

uodicos. Sem duvida, o lucro das oft'icinas neste anuo não será tanto como o do anuo passado. A razão disto é pelo facto de não ter appa­recido no balanço do auno passado a parte debitavel ás officinas num gmnde trabalho executado.

LIVRARIA: - Este departamento da Casa teve o seu "movilncl1to ne vendas decrescido esle anno. JulgamDs como causa unica e exclu­~i\'amcnte a tremenda erh;(' por que atravessa o nosso país. O movi­mento de vendas a dinheiro e a credito aUingiu á somma de pouco mai~ de 100 ;000$000. VUl'iOB novos livros \'iernm encher as nossas prateleiras. ~\lguns publieados p('Ia nossa Casa e outros recebidos de l-'orfugal. Possui mo:, ~'m stock, entre livros, folhetos. ol'gams, bande­.)<:5. ete .. a elp"ada S0J111na dl' Ull:3 229 :000$000. Temos procurado dis­~eminar a sã litl'ratllra. offel'ecendo aos revendedores um bom des­ecmto nos livros, limitando-nos a "eude-Ios com pouco lucro.

PROPAGA~D_-\: - Esta phase de trabalho, comqual1to não estí'ja paralysada. est.á, comtudo. caminhando muito lentamente.

c\ no.s:-:a casa forneceu grali;-;. ao:-: di\'er~os Campos, folhetos 110

"alor de uns 10 :000$000.

O encarecimento do papel e da mão de obra tem-nos forçado a limitarmos a sahida de folhetos gl'atuitarncnte. As vendas a dinheiro foram muito rliminuta~. Tem havido muito retl'ahimento por parIr da::: igrf5a...;; na acqui:-;ição desta literatura. .

COl1"em eSLurlarmo:- um plano para que iJ:-, Campos aproveilem na pl'opaganda Di' folhetos que temo~ em stocli, pois para este fim é que foram editados.

co:\rL\.::-;: - ~.\pesar d(l~ esfor<;o:, ('mpregado:-i, continuamos com um ele"ado numero de eonla~ devedoras.

Periodicamente mandamos aos estimados freguezes circulares dr cobrança. Esta medida tem sido pl'oficua, pois muitos "têm vindo ao encontro das llossa~ necessidades .

... \ me~ma -coisa tem03 feito com os assignantes d'O Jornal Baptis­ta, e os resultado:; :-:5.0 satisfat.orio5. Cm terço dos assignantes tem as ~uas ~l.~:-iignaturas em dia, o.l·e~Lal1te, uns em 1 ou 2 annos, pouquissi­lfl05 estão alrazados em mais de 3 annos.

O deLit.o da::: cóntas devedoras, não incluindo o J o,"nal Baptista, monta em mais ou menos 11 i :QOO$OOO •

.:\. maior necessidade nossa, no momento, é conseguir dos nosso:; ft'cguezes ú" lJagamento dos seus debitos. Sem duvida, algumas conta;.; estão perdidas, devido a serem de pessúu:-;;, cujo paradeiro não sabemos. t' igrejas que se extinguiram. Todavia, continuaremos no proposito de yê:' :-:e conseguimos o recebimento do maior numero possivel.

CO\'CI..lUSÃO: - Xão queremos terminar sem declarar aos nosso:-; irmãoi' o desrjo de que nos achamos revestidos, de servir bem a todos; razão por que lamhem esperamos que os senões e as falhas que ainda haja, vão desapparcccndo e que todos reconheçam que estas coisas são contrarias á nossa vontade.

Page 71: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

ANNEXO N. 4

]REJLA l({]lll~ JD)({] C~JLJLIEGn~ IE SlEMllNARll(Q) lffiArTllSl A JD)([)) IRll([D

() anno de 19.26 foi um dos mui:, abençoados por Deus em toda a hist.oria ela in:o::t ituição. O Collegio e Scrninario foi cumulado de tan­I as hCntaIlls, que não podemos mencionar todas aqui neste relato rio, porém qunremos desfa{',al' pelo menos duas: P. a visita do Dr. Smnpell l,f?ln. segunda Vi>;:: (l(J nosso Colleg;o. Se no anno passado as bençams dh'Ínas foram grandes, ainda maiores fOl'ari1 neste anno. O Dr. Sam­pey pr~gou oito .dias, coni grandc poder e efficiencia. Os re~mltado;:.;

10ram além da nO:,:-ia cspcetati\'a; muito~ alurnnos e alumnas decidi­ram-se a seguir a .I esu~ Christo. O DI'. Sampey. nos f;PllS appelloB e convites, fez a:-; condi(:õ('s a~ ma i:, difficej~. mas me:-;mo assinl um grande numcl'o 'de alunmos e alumnas resolvcram seguir a Jesus. A !--(~rie de sermões dirigida pelo Dr. Sampey produziu magnificos resul­tados e elevou bastante o nivd espiritual da instituição. Somos muito gralos a Deus por tão grande benç,am. 2n •. \ segunda benç:,am que que­l'emos dest.acar é a opportunidade que o Collegio gozou nos exame..; officiac:-;. Por meio dos exaIlW:-; o Collegio pôde eomparal' o "eu h'aba­·lho com os melhores colleg'ios do paÍ:'. e o nOSSI) c:3tabelecimenfo nada soffreu com l'sl a compal'H(.'.ão.

O dignissirno inspeeLol', DI'. HaIlgel, só teve pala\'ras de lou\'or ao 1.0~~O Colll'gio por tuclo quanto prest'nciou em nosso meio . .:\ média de ;1.pproYados foi muito alia; pOl'ém o que 110S agTaclnu muito. não foi apenas a. mf~dia alta que o::, alul1l1lus t'tlll:-;f>guiram. poréIll a alta moral que revelaram. blo eausoll admiração até em di\'crsas bancas C'xami­nadaras.

Emquanf.o nos outros collegios -havia muitas tentativas de cola. ('111 nosso Colleg'io ]:-;10 não se deu. O~ 1l\l~SLlS aluBlllus mostraram clara­mente que os nossos appellos e Lambem que o Eyangelho tinham nl­can(,'.ado os seus eoraç.ões. Devido a tão grande bençam, li perspeeiiva para 1927 I! bem risonha.

Anl.r.s de passarmos mais adiante, queremos fl'izal' hem este ]Jonto: que o Evangelismo em nosso Collegio (\~Iú hem aceentuado. ~Fa­lemos um trabalho constante de t.razer cada alumnn face a facE:' com

Page 72: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

Ô(>NVENÇ~'iO BAPTisTA BRASILEIRÁ

~! <tue~tão da sua l'ela(;ãu eom .Jesu:;.; Christo. Consideramus ql1e n razão de st'r desta instituição é fazei' Chl'isto eonlH'cidll aos JlU~S().:' alunmo:,;;. Por isto p('(li~)(ls as ul'ê.lt,:ôes de todos quanto.:; Il'rem est(' relatol'io, para quP {I 1l!):,SIl t.rabalho St' tOl'no cada Y('z inais effieiente.

MATRICULA

A matricula ch':-,h" anIlO subiu ao ponto mais alio 1111 his.lol'ia da Jllsliluit.:ão. O Collegio matriculou durulll(> o armo leetiyo (Jt> 19iG, H37 a!umnos, assim di~trihuid():-, nos diverso::, departamento:,: na :-,éde ge­I"<11. Ú rua ,10s& Hygino 3;:)0, fUl'<\1ll m:lll'icuindos 50f>, Yinlt' do:-; quaes past-ln's LltlP assistil'tllll á Escola de \"PI'ãn . .:\0 depnrtaIlH'ntll ue Had­dtlCk Lobo rOl'am matriculados 1.lt alumntl~, ·i i d{)~ qllaes L'l',llll da .t>:cola \octUl'na: r na rua Condr ele Bumfim i .1~1 IllUt rienlal'am-:-t' H1L Já ~r \t, que a matricula roi hPlll hoa,

L\.\1P.\:-:tL\ p:\n,\ o ~OYU PREDJO

(Jdl.'l"f'IllO'-: dizer uma paJa\Ta ~oIJI'e () no\"o pdifkiu ('iil·u.". K de maxima ímp0l'tancia que e.-:le edificiu ,.:.l'ja aiJ:tln f1ul'an!I' o anno de lft"li,

aillt!a I'Ill

rOillplet ado

"\ctl:~llllf'nlt· o ~alão nobn' du pdifício JueJ:..OIl não CtlJll1Jol'la llt.'1l1

'I.~ a!umIlil~ do Collpgio; portantu. (J 1I0\'U "difícil) t~ lIJlla IlP("{>:,:-;idadt' ITf!i'de. ,\5 fe5lu.-: P":'('I)hll'(';-: no fim de cada aIlllfl lf'cti\'lI: qUI' eOll:'ti­

í Ul'Ill UIIl i.II":' nwio:-: mui::; p_ld{'l'tl":'o.": pal'a a propaganda da ius! iLuit;ãu. já :;l' turnaram lJt>Ill diffirpi::=, dp\'idn ti t'illta di' t':,pat;il pal'a <tCCPlIIIlW­

Jar (I.:' <l~.-:i.-:tt'Jlu'~, .\ JunU, dI' l\li~,,:,Üi~."; de Hichlllond, \'iI'ginia, tPTll

c(Jl1h'ibuido I ibt.'l'aluwnt e /la Nlific<ll,ião de\sl a ill:-;ti lUÍ/.:ão, llla,.:., dI'\' idu, ao .-:eu actual precêll'io (',.:.fado fillallcpil'o, não púdp 1'01' I'lllquanl (I ('0111-

plelar ('s!e edi ficiu .

. \ ,Junfa do CulíegilJ i' :-\í'minal'iu jú tralou desta qlw:'tãll ('III dj­\í'I·.;tI,"; al'figl/:-' n'O J(JrJlf/1 Baptistu, l' () appello feito pelu Junta foi jj(-í11 J·!~t.·iJidli nu:, ígn·.Jtl:-i ('IlJ dÍ\'f'I':'II~ campo:::. (l qua~i tllda:, u:-; JUIl­

ia:5 l.>.;!at!l)i.w:-; tl-lll Ilwstl';tilu a :-;llH sympat.ltia ,. (~')\)IH~l'a~ãu ('OHlllO:-;('II.

J:1(J1' j,..:t(J p:-:lJerallj('~ que a lflí>5!lJa J)(Ja vúnfade que foi l'!'velada IlU

anno dí~ l!~~ti IW:~ ~f·ja oulol'gada do 1l1l.~:'1110 Illodo no C(II'I'PI' do anr1fl de 192,.

;-;E?ln~AIUO

~ã(J !J()deTllo,,:, concluir este l'Clal.Ol'jo muito ÍIll[Jprfeito, ":'f~m dize!' alguma cl,j;.;a slJbl'c (l ~eminaI'jo. Como todo!:! sabell1, (J Seminario é a COl'cJu da ín~UtujÇ'ão, I' " Collegjl) ('xi,.:.f(· val'a que II :-iell1illario V'Ilha (j:-; meio:.; (, recursos pal'a o ;o'l'u tl'ahalllO de pre}JaJ'U)' pustOl'll.S (' pl'O­fpssorl·~.

:\ctualrncnf.c ha dua,; grandf>s npel'~:.;jdad(':-; Plll I'ela<.,;âo ao Semi­nurío: a lJl'ímeÍl'a e maior (~ a dr' (H'ação paJ'a qllf> J )('u:-; cltam(' aqucl-

Page 73: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

- RELÀTÓRí6 . DOCOLLEGIO E SEMINARIÓ nó RIO 73 les que i~vetão ..:levar~- seu Evangelho aos confins da terra. A ques­tão' denovos,ábreiros' não· está no coráç-ão . dos baptistas brasileiros como devia estar" ~por isto é que se faz esteappello ás jgrejas, para que orem mais a Deus, para que Elle chame -trabalhadores idoneos para o seu trabalho.

A . segunda necessidade, que Lambem é grande, é o sustento . da- _ quelles que Deus chamou para o seu serviço. O Collegio, no anno pas­sado, sacrHicou-se bastante. para manter ° numero elevado de semi­flaristas que tinha, _ porém o encargo está ficando pesado. demais; por­ianro, as igrejas e os proprios seminaristas terão que assumir uma nmior responsabilidade perante o Collegio, para o seu -sustento.

A situação é tal, que a propria Junta já' tomou a deliberaçã~ de não matricular seminaristas em atrazo; isto nos c.ausa grande tristeza, lÍlas é uma necessidade. ;\ppellamos ás igrejas para que c,ooperem li­beralmente com o Collcgio para o sustento daquelles< que Deus chamou l,ara ('sI e trahalho 'lão importante.

O plano financeiro do Collegio é o seguinle: o Collegio dá ensino gl'utuitaIllentp. O seminarista paga em dinheiro 60$000 mensaes, equi­,'alentes ú meia pensão, e o Collegio foi'nece trabalho, pelo qual este jlóde pagur o resto da pensão, isto é, mais '60$000. Mas ° Collegio de rórma alguma póde abrir mãu destes 60$000 em dinheiro, porque o t l'<tbalho que o Cullegio teUl, nem sempre recompensa o sacrificio do Collegio, feito com O~ seminaristas. Porém, se ficarmos ~ g'arantidos com os 60$000 por mês para cada seminarista, poderemos melhorar bastante as nossas condic?es financeiras quanto ao sustento dos se­minarista:"

Outra vez pediinos as orações e cooperação de lodos quantos dr­:-ejam Vêl' Chrh;\o coroado em no::.;~as vida::.;.

E' necessal'io dizer 'que o relaLorio annual ficou muito prejudi­cado com a retirada inesperada do Dr. Shepal'd para 0:3 Estados Uni­dO:3, quasi 110 fim do anno lecti\'o. O tempo que ficou não foi suffi­l'ienle para o ~eu8ubs(jtuto adquirir um apanhado geral dos h'aba­lhos feitos durante o correr do anno .

.. \

Ileceita: Despeza.:

.fuia 6:765$000 Internato 105:378$240

, Taxa Alflletica 3:220$800 G. Gerac:3 27:971$455

,\lonsalidad9s 279 : 195'250 Aluninos 6:352$500

Lavagem~ 12:585$300 Empregados 53:304$922

Musica 3:325$000 Professores 139:939$214

.\utoJl1ovel 14:194$400 Automovel 18:059$300

Inst)'. MilHa)' 440$000 llropaganda . 15:234$000

l.ivl'al'ia 10:363$500 Officinas 7:604$900

Exh', Internato. 1 :1>41$700 Haddock Lobo 3:523$900

Page 74: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

74

Dinheiro

CÓNVENCÃO BÁPTISTA BRA,SILEIliA

6:318$500 ~~luguel

Seminario Exames Officiaes EdiJieio Novo Luz e Gaz Cuidados Espeeiaes Junta Americana Chacara Deposito Escola de Yerão. Impostos Dinheiro devolvido Dactylographia Emolumentos. Differença de Fevo .. Dif. do mês anterior Contas atrazadas Deposit.o especial Muros (obras! Chautauqua Aluguel Diploma

Sonuna Saldo de 1925.

13:463$800 Light 4 :551$500 Extraord. Internato. 6 :728$000 Propriedades

489$100 Escola de Verão .952$500 Impostos

67: 420$300 Instr. Militar, 675$300 Material Escolar. 750$200 Seguros

1 :200$000 rfelephoncs '100$200 Edificio Novo. 281$900 LiVraria 330$000 Restituição 20$000 Cultura P hysica.

158$000 Exames Offidaes 110$000 .\.dminisfração

3: 393$400 Sciencias Domesticas i :600$000 Differenc:u

46 :513$767 Casa Publicadora 794$600 Secretaria 970$000 ~fusica (AJug. Piano) 90$000 Obras (Muros)

Bibliotheca 488 :542$017 Juros si emprestimo

7: 128$595 Dinheiro falso E::;cot.ei l'ismo

495 :670$612 Deposito •.

Somma Balanço

Rio de Jaeinro, 31 de Dezem,bro de 1926.

5:3'50$000 3:503$460

48$800 1:054$400

10$000 10:849$500 1:220$000 4:733$700 1:278$400 2:742$200 6:671$440 13:719~970 22:437$900 2:678$000 7:673$350

361$000 544$000 720$000

1:383$000 551$000 445$000

39:896$767 200$000 240$000 500$000 60$000

679$400

486:919$718 8:750$894

495:670$612

Relatorio Financeiro do Departamento F eminÍno durante

o anno de 1926

Receita:

Joias de Entrada Ensino Pensão Musica. Lavagem

3:820$000 37:293$200 76 :101$500 13:652$500

5:085$700

Page 75: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELATORtÓ DÓ CÓLLEGIO E SEMUiARÍÓ DO RIÔ '25

Yendas na Livraria Cuidados Especiaes Automovel ;

Menos Conias a Receber Saldo de 1925

Despeza:

Professores Musica Pensionato e Lavanderia Despezas Diversas com o Collegio Automovel Empresiimo das férias devolvido . Caixa d'agua

Saldo que passa para o anno de 1927

11 : 451$400 160$500

3:725$000

151:289$800

13:245$300 138:044$500 7:012$096

22:708$000 11 :518$500 52:919$000 39:340$150 2:793$750 3:220$000

145:056$596

G:985$900 138:485$300

6:571$296

REL.\TORIO FI:\.\:\CEIllO DO EXTER\".\TO FEMI:\I~O

(Haddock Lobo 296)

Receita Despeza

Deficit

Totacs:

O Collegio teve uma rec~ifa tot.al de :\ despeza geral 1110n fau a

Saldo geral

45:153$720 47:270$080

2:-116$360

G85:880$928 672:675$018

13:205$910

Page 76: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

ANNEXO N. 5

DO

, COLLOOH(l ]E SlE,MJINAlRH() If)JE ,. JP>JEiNAM)lUCO Jl})UJR.AN1lE «) ANNO J1)]E n 926

Introducção

A nossa matricula. em· 1926 foi inferior \. á dos annos anteriores. Tres, causas eoncorreram para isso:

a) a erise financeira que se fez sentir em todo o país; b) o banditismo no interior do nordeste brasileiro, impedindo

a livre locomoção' e occ-asionando depredações de toda a or­dem;

e) a reforma do ensino. A reforma não é de todo má. Estabelece providencias que, em­

pregadas inteUigentemente, melhorarão o ensino. Mas até hOje ainda perdura certa confusão, devida t.alvez á ausencia de orientação segura da parte daquelles que. têm a responsabiliqade de serviço tão impor­.tante .. Por _ outro lado a desofficialização do Gymnasio Pernambucano gerou uma situação de diffieuldades e incertezas.

Em compensação,porém, podemos dizer que, sob -todos os pontos de vista, este anno foi o mais satisfalorio:-

Fomos procurados por· aquelles estudantes que realmente que­rem aprender~ donde maior numero de estudantes ~ssiduos e appli­cactos. E assim o nosso trabalho foi mais regulare mais proveitoso, ganhámos em quaJidade mais do que perdemos em quantidade.

Não tivemos durante o anno nenhum incidente desagradavelou prejudicial ao bom nome da instituição. Deste modo podemos dize~> que nos vamos' approximando,. cada anno, mais e mais de nosso ideaL

Orpniução, A organização deste educandario obedece ao seguinte pla.no:

I 'CoUegio A,ne1"Ícano BaptÚJta.

" i. Cursos Elementares, 6 annos.

{I) Jardim da lnfancia. (2) Curso Primaria: (3) Curso Complementar.

Page 77: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

RELATORIO bo COLLEGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCO 77

2· Gymnasio, 6 ann'os. 3. Academia CommereiaL 6 annos. 4. Escola Normal, 3 annos. 5. Escola Domestica, 2 annos 6. Escola de Musica.

11. Sem.inario Theologico do Norte do Brasil.

1 Collegio da Bíblia, 2annos. :!. Escola de Trabalhadoras ChrisLãs, 2 annos. 3. Seminario, 3 annos.

T.odas as escolas funecionaram com a precisa regularidade du­rante o anno, \'erificada a seguinte matricula:

~ os Cursos Elemenlares ~ os Oursos Gymnasial e Commereial :\'a gscola Normal ~a K·wola de Musica (dc:,eonladas as duplicatas) -:\a Escola Domestica :\'0 ~cminario, Gollegio da Bíblia e E. T. C.

Total liquido

Corpo Docente

187 196

12 15 43

113

556

Orgulhamo-nos de poder dizpr que do:, 39 professores effectivos do Collegio l' ~eminaI'io sómenle 2 não são membros aeti\'os de igre­jas cyungelicas e que :?O sp formaram na propria institui(:ão.

Uma Nova Escola

Desde muito tem sido nossa constaut!' preoccupação uma '"Escola Domestica" onde pO:'Sllmos prepurar as fui L1!'a.;; donas de casu na \'01'­

dndeira arte de dil'ig'il' o lar da maneira mais economiea e seientifica. Mas, por falla de recursos, não julgamo:, possÍyel realizar este sonho de muHos annos. Fplizmenlp. com u rooperação da Pernambuco Tram­way and Po",er C()IllJla\l~' (' The ~ingel' ~e\YiIlg' ;\lac.hine Company, po­delllos ('III julho inicfuJ' a:, aula~ ne~tl\ 11(\\'0 departamento. A Pernam­buco Tramway montou-nos ullIa cozinha modelo e nos forneee gaz, e n ~ingel' nos ,"cn. leu machinas com grande abatimento e forneceu a professora de bordados.

O nosso pr.ospecto; I'alandndas "untugens de~ta escola, diz: "No sps'undo Sl'lllest }'(\ de 1 H2(; e::'tabeleceu-se mna Escola de Arte

Culinaria (' de BOl'dado a machina.

Page 78: CONVENÇA-O BAPTIST A BRASILEIRA

CONVENÇÃO BAP,TISTÀ BRASILEIRA

A experiencia tem sido feliz e nos anima a crear uma Escola Do­mestica, que opportumunente l.erá todo o seu desenvolvimento e ap­parelb.amento.

Presentemente procuramos aUender ao que nos parece mais ur-gente e de mais utilidade.

Às modificações trazidas ao sen'iço domestico, com a falta cada V~ mais crescente de serviçaes que hoje são recrutados pelas fabri­cas com a 'vantagem de melhores salarios, impõem nova orientação no preparo das futuras dOlla~ de casa. orientaç,ão que não fiea._ mal ás actuaes.

Tornar mais suaves e de certo modo agradavcis serviços que ou­trora eram bastante inc.ommodos e pesadus, pela applicação de melho­res methodos, é o fim principal das aulas que vão ser franqueadas. E não é sómente essa a yantagem.. :\s actuaes condições economicas, a elevação de salarios, o custo de habitaç,ão, vestuario, elc., fazem a vida mais difficil e exigem na casa o fr'abalho de todos. Como, porém, tor­nar esse trabalho facil~ economico (' efficienLe? SómenLe o conheci­mento dos assumptos que affectam a uma casa e ao .seu governo po­derá proporcionar o conforto e o bem estar.

::\ão pretende o Collegío Americano Baptüta l'c:,olyer o problema, mas se propõe· a ajudar na sua solução. Por ora rrão pôde offerecer um seryjç.o completo, porém o que offpreee já ~; um ]JOm comeco.

Xão se faz precisQ. in~i:::til' sobre a conyeniencia de iaes cursos. Elles trazem yant.agens não srlll1l'nle aos de recursos limitados, senão tambem aos que :;c t'!lcontra!ll cm -excellenfe situação economica. E assim, emquanto alguns trabalham por llecpssidade. OUll'OS o farão por divertimento ou para se entregarem a um exercício salutar.

Uma combinação feita com n PernamlJUco Tramway & Power Company Ltd. entrega ao Collegío _\mericano Baptista a direcção da ;'Escola de Arte Culinaria", mantida out.rcl['a pela mesma empreza com resultados excellentes.

Passando a funccionar num du:::: pl'edios deste Collegio, acha-se a rderida Escola provida do neces:;al'io pura desempenhar o tI'aballJO, cujas re5ponsabilidad('~ assume o Collegio Americano Baptü;ta.

Como complemento dp-;:=:a Escola e fundamento de trabalho que opportunamente será mais desen"olvido, manterá uma aula de costura a maehina, bordados. etc."

Mudanças no Corpo Docente.

Em abril o dr. R. S. Jones voltou dos Estados Unidos e assumiu as responsabilidades que cabem ao vice-prcl!iidentc, c, durante os tres mêses da ausencía do presidente, dirigiu sabiamente a instituição.

~o principio de outubro (} dr. L. L. Johnson e Miss Hunt volta­ram de féria.~, acompanhados de Mis8 Eunice King.

Em julho e fJutubro o dr. E. G. Wilcox e Miss Essie FulIer em­barcaram para a America do Norte, cm gozo de fériàs.

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RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCO. .79 . .

Apesar destas mudanças, o trabalho tem continuado sem '·altera~ ção de programm·a.

Em dezembro o sr. Acacio Vieira, que até agora tem servido cerno professor auxiliar, assumiu a direcção de cadeiras effectivas no Col­legio· e no Seminario. Este novo professor ha tres annos recebeu o gráu de bacharel em Scienciase Letras, no Collegio, e em outubro des­te anno o gráu de Mestr~ em Theologia, no Seminarfo.

o Collegio da Biblia

De todas as escolas que constituem o systema educativo dOS ba­ptistas no Recife, é o ColIegio da Bíblia a que tem f-eito ,maior figura durante os ultimas dois annos.

Falando da razão de ser e do plano do trabalho do Collegio da Biblia, o nosso prospecto diz:

"Este plano de educação ministerial foi inaugurado em 1925 e, depois de dois annos, podemos dizer que provou sua utilidade no rei­no de Chl'isÍ-o em no~so meio. Visa dois fins:

Primeiro, rlar a muitos que não podem ou não devem passar oito ou dez annos em estudos theologicos e gymnasiaes. um preparo bí­blico pratico que ha de enriquecer seu ministerio.

Segundo, mesmo os jovens que ficarão para os mais amplos cur­:-;08 necessitam que a sua alma fique embebida na espiritualidade e ôoutrinamento hihlico logo no principio de sua carreira.

Os alumnos residem em dormitorio proprio e têm todas as suas aulas em separado das aulas gymna~iaes. Ao fim do curso os appro­vados recebem um certificado ele se terem formado no Collegio da Biblia.

O· Collegio da Biblia funcciona harmonimmmente no conjunto de escolas que formam o Collegio e Seminario de Pernambuco. Seus eur­~os, dormitaria (' disciplina t' trabalho religioso estão sob a supervi­~ão de seu director e do presidente do educandario, e as refei<;ões, li­\:ões e vida social, literul'ia e estudantina são em commum com os de­mais departamentos da insUf,uição.

Uma phase distincta do curso contemplado é que offerece aulas nocturnas, nas noite~ de terças e quintas-feiras. Estas aulas fazem parte do curso l'cgular, ao mesmo tempo possuem valor independente de outros estudos, e sãu facultadas aus obreiro:;;; que não possam assis­ti l' ás diurnas."

Vida Religiosa

Sobre este assumpto tranSCI'l'vemos as seguintes palavras do 110880 prospecto:

"Não podemos cOIllprchendp,!' educação sem moral. E desde que é a religião a base da.boa moral, o seu ensino e a sua pratica não são, de modo algum, menosprezados por esta instituição.

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-80 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Nunca impuzemos, nem impomos os nossos principios religiosos a quem quer que seja. Prégamos a liberdade de eonsciencia a a re8-pqnsabilidaàe pessoal de carla indiyidüo para com o seu Salvador. Não admittimos profissão de fé religi()~a pai' procuradores ou padrinhos. Não procuramos obrigar, por meio de premios ou ameaças! qualquer pessõa a concordar eomnosco. Praticamos a tolerancia, respeitamos o pensamento alheio e mantemos o nosso ponto de vista de obediencia c homenagem ás leis do país. E' no~s() alvo formar cidadãos que apre­sentem cultura completa e harmonica e sirvam ao seu país com amôr e lealdade. não reconhecendo soberanias além das fronteiras da pro­pria nação.

Não ensinamos religião nas classe~ de estudos. Mantemos, porém. cursos facultativos de religião como um dever que nos é imposto pela llossa fé e pela nossa consciencia."

Este anno tem sido o anno mais satisfatorio sob o ponto de vista r€ligioso.

Quasi todos os internos e boa parle dos pxl ernos frrquentaram yoluntaria, e assiduamente a Escola Dominical,' a Mocidade Baptista (' os demais cultos na Igreja de Capunga.

~o mês de junho o dr. John R. Sampey, lente do :-;rminul'io Ba­ptista de Luisville, Ky., l". ;;.;. A .. dirigiu uma série de conferencias na Igreja de Capunga e no salão nobre do Collegio, resultando na COIl\'cr­são de bom numero de alumnos.

Todas a~ internas no dormitorio das moças, menos uma, fizeram profissão de fé.

Oitenta por cento dn~ matriculados nas aula~ diurnas assistiram \·oluntariament.e ás aulas biblicas.

O espirito entre os alumnos tem sido tudo quanto podiamos de­sejar dutante o anno. Sómente a eternidade reyelará os resultados do trabalho feito este anno.

Os fonnados de 1926

A turma de 1926 foi a maior na historia da insLitui(:ão, sendo de 71, tendo 3 recebido o gráu de Bacharel em Sciencias e Létras, 9 (h, Bacharel em Commercio; 4 o gráu de professora da Escola .:\'ormal; 1 de Bacharel em Theologia, e 2 de Mestre em Theologia; 10 diploma­das pela Escola de Trabalhadoras Christãs; 14 diplomados pelo Colle­gío da Bíblia; e 28 díplomad,as pela Escci'1a de Arte Culinaria.

Ex-alumnoa

A regra de ChrisLo de que "pelos frutos póde-se conhecer a ar­vore", applica-se tanto ás instituições como aos individuos. Nosso edu­candario no Recife não se envergonha dos seus ex-alumnos.

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RELA TORIO DO COLLÊGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCO 81

No commercio, no magisterio, no funccionalismo publico, na. ma­gistratura, na industria, na medicina contamos amigos que se referem com sympathia ao: tempo em que foram alumnos· do C. A. B.

E podemos dizer que o facto de ter sido alumno desta instituicão cons'titue a melhor recommendacão do preparo e da idoneidade de quem possa,':allegar essa qualidade.

Finanças

Tendo mudado o anno fiscal do Collegio para novembro a no­vembro,4) seguinte relatorio abrange só mente onze mêses, isto é, de janeiro a nóvembro inclusive:

Saldo devedor em 31 de dezembro de 1925 4:582$502 Augmento de Bemfeitorias Receita de Janeiro a Novembro Despezas de Janeiro a Novembro 310 :238$031 Saldo devedor em 30 de Novembro de :1926

16:802$250 268:920$830

29:097$453

314:820$533 314:820$533

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ANNEXO N. 6

Desenyolvimento proprio e protec·cão da sociedade são os dois grandes aspectos apresentados pelo magno problema do adestramento da juventude e perfeitamente solúdos pela educação, comprehendida nas suas multiplas feições.

--\. educação é o conjunto de leis, praxes e preceitos a que os indi­viduas se sujeitam para se adaptarem ás exigencias da vida humana. Entre os ideaes que ella pretende por di\'ersos modos alcançar, cita­remos os seguintes: cultura pessoal, disciplina da vida, conhecimento, desenvolvimento propl'io, formação do cal'aeter, adaptação ao ambien­te, preparo de bons cidadãos, e religião.

Essas são as bases que formam o escopo das instituições evan­gelicas, que, não querendo apenas fabricar bachareis, preparam a ju­ventude com uma intelligencia largamente cultivada, com um }.Ihysico robusto, especialmente forte pelo caracter, podendo assim influir. de um modo efficaz, no saneamento moral da sociedade e, conduzindo a palria, com visões seguras, ao lugar que lhe compete das nações que progridem.

Incluído no numero dessas instituil;;ões abençoadas, está o Col­legio Baplista Brasileiro, de S. Paulo, que tem por fim a estupenda idéa de elevar o sexo feminino, proporcionando á mulher brasileira lima educação liberal que a salve da ignorancia, das supel':-itições e do estado de servidão que ella no passado tem soffrido, preparando-a ao mesmo tempo a ganhar sua vida independentemente, a dirigir bem sua propria família, a agir e a cumprir intelligentemente a sua mis­são nesta vida e preparando-a para a vida de além.

Acompanhando o grande desenvolvimento da instrucção publica no Brasil, e os passos largos da educação da mulher em outros países durante estes ultimos annos, o Collegio BapLista tem sempre augmen­tado o seu programma, collocando-se assim entre os -melhores colle­gios de qualquer país. Possuindo edifício proprio, construido especial­mente para o internato, acha-se elle situado no alto das Perdizes, um dos mais aprazíveis arrabaldes da cidade de S. Paulo, e installado se­gundo as regras da moderna sciencia sanitaria, em terreno espaçoso,

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Q'OLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO DE S. .PA ULO 83

offerecendo para a saude" para o desenvolvimento physico e para o conforto dos estudantes, solida garantia em oondições excepcionaes.

Dotado de magnifico equipamento para o ensino, que é ministra­do pelos methodos mais modernos, o Collegio possue, além da biblio­theca, dois auto-om'nibus para a conducção de externos, facilitando assim, de um modo commodo e seguro, o transporte de alumnos.

O regímen do Collegio, e especialmente do internato, é conside­rado como o de uma família, na qual cada membro precisa reconhe­cer as suas obrigacões para com os demais e cumpri-las com delica­deza e amôr. O caracter baseado na reverencia pela verdade, estimu­lado pelo amiôr, fortalecido pela intelligencia e embellezado pela pra­tica da bondade e da cortezia, é o alvo de tal regimen.

Por preceito e por exemplo, cultivam-se os ideaes de conforto, de hygiene, de amÔr ao beIlo, e os sentimentos de lealdade e enthu­síasmo; gozando as alumnas de relativa liberdade, organizam sua ca­}Jacidade social.

Sob os auspic.ios de uma habil e dedicada' directora, o Collegio procura cercar as int.ernas de todo o conforto e dos cuidados necessa­I ias, offerecendo, além de uma alimentação sadia, quartos amplos e arejados, banhos quentes e frios, jogos l'ecreq,ti"os ao ar livre e exer­('icios de gymnastica.

Como medicla preventiva, a administração exige de t.odas as alu­mnas internas um exanle medico, feito por um facultativo corit.ratado para es~e fim. Além disso, mantem uma enfermaria, dirigida por en­fermeira diplomada, que zela com cuidado pelo bem estar physico de f (Idas as internas.

UM POUCO DE HIBTOIUA

O inic.io l' os primeiros annos de lulas desta institui(,'·ão são bem conhecidos de quasi todos os baptistas hrasileiros.

Foi em 1901 quI' o ca~al Baghy adquiriu o Collegio Progresso Bl'a::;ileiro ela família MacIntyl'f' (' deu inicio á educação Baptista Fe­lllinina, no pl'í'dio :-;ifo á rua Viseonde do Rio Braneo. Auxiliada por lima pleiade de 1I0l1s prof('s~urc~. a instituição cresceu e progrediu, lol'nando-~(' em pouco fenlpo neeessario alugar u easa contigua ao pl'edio ('seolar e mui:-; tard<.' o gTanrle pl'edio na Pl'aca dos Guayanazes. pel'to do edif'icio da Primeira Igreja Baptist.a.

DepOis de. dezoito annos de luLas titanicus e de esfo1'(:os inulldi­I (IS, dando ao Collegio Baptista Feminino um nome de respeito e ad­miração, o casal Bagby solicitou da Junta de Richmond um substituto , f'1l1 J919, IlO mês de julho, d easal Ingl'am assumiu a dll'ece-ão dest.e :'l'duo trabalho, alliviando do peso da respon~abilidarl(' e udmillistl'u­I.:ão- esses. obreiros veteranos e consagrados, ainda que o interesse dos Illesmos jamais arrefeceu, pois o Dr. Bagby contimhl., como ant.es, oc­('upando actualmente a presidellcia da Junta do~ Adm.~nistradores.

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84 CONvENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Para resumir os acontecimentos historicos desta instituição 'des­de o seu inicio até o presente, basta dizer o seguinte:

~o primeiro semestre deste anIlO foram matriculados setenta e dois aIUll1UOB, inclusiYe dezoit.o internas. O programma de ensino ~brangia então o Jardim de Infancia, Curso Primario e Médio e Piano.

Antes.de transferir o Collegio para () novo predio c{)nsti'uido no Alto das Perdizes, o que se effectuou em julho de 1923, o úumero da matricula tinha passado além de trezent.os, ine1usive sessenta ir.ter­nas, e o programma dos cursos augmentado com cinco apnos addicio­naes para um Curso de Madureza.

Logo após a tr~nsfel'encia do Collegio para o belIo e majestoso edificio no Alto das Perdizes, cujo equipamento e preparo para o fim ém mira, que é a educação da mulher brasileira, é quasi sem igual, o numero de matriculados chegou a qualrocenlos e trinta, havendo ne­cessidade de recusar satisfazer a muitos paes de familia, que pro­curayam esta instituição para a educa<;ão de sua:, filhas, provando Hi'­

sim o alto conceito e o bom nome que o Collcgio já alcançára.

Infelizmente o anno seguinte, í:'to é, o de 1924, trouxe a revolta que sobresaltou extraordinariamente a~ familias. do interior, que, por isso, receiosas, deixaram de mandar as ~ua~ filhas para a capital; c tambem a tremenda crise financeira por que (I Brasil rst á passando actuou p~nosamente ::::obrc a matricula nestes ultimos dois annos. Mas, mesmo assim, a matricula, durante est i'S tempos de crise, tem oscil­lado entre trezentos e cincoenta e quatrocentos alumnos, sendo a ma­tricula deste anno de 1926. de 0117. incluindo 9j internas e 98 alu­trlnos da escola gratuita!

Durante a ausencia do pI·esiderilf.' do Collegjo (' da !ma família nos Estados Unidus. ('m gozo de bem merecidas 1'''1'i<l:;. o Collcgio aprovei­tou muito a derlicação e os esfoJ'{:()~ do Dr. PC. Portel' e da sf'nhorita Lucia Rodwel1 ;~ hoje )lme. J011('::; o' O Collcgio muito deve, lanto na i'ua administração financeira como lambem na sua Yida religiosa, a este::: dois eximio:; educadorr::;.

Será difficil ret.raiar condignamenft~ o futuro I!e:o'fa institu i<:ão. ~cnão confiando no auxilio do Altíssimu e Il,l boa \'onl ali!'. tanto do cxcellenle COl'fJO docente como lambem do:-; chefes das fam.iliasque al­mejam dar ás suas filha:- Illna educa(;-ão ",ã, um cultivo moral, in1elle­ctual e pliY::iÍcn efficaz, avançar na :-;enda h'açada pelos fundadorc;.; (1

(lUe não é outro senão () estabelecimenLo dum centro de luz p de poder espirítual pura u jU\'f'ntude feminina !Jr(lsilei!'u. Para a J'ralização deste deside~'atU1f/' conlamni; com o apoio de nos:'õO Deus e das ora<:ões í; boa vontade dos nossos irmãos na fé.

OS CURSOS

o:' cur'sos regularmente instituidos por esl (, cstabelecimento sfln oito: Jardim da Infàncíu; Curso Primario, de t.!'cs annos; Curso M(~­dio ,de tres annos; Curso Gyn1nasíal e Normal, de cinco annos, se-

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bOLLEGIÓ BAPTISTA BRASILEIRO DÊ S. PAULO Si>

guindo o pl'ogramma do Gymnasio D. Pedro II e da Escola Normal de S. Paulo; Curso de Aperfeiçoamento, destinado ás professorandas du Collegio. Consiste este ultimo curso' em Pedagogia, Psychologiae pra­Ue·a de ensino, sob a direcção da inspecLora. Ha íambem o Curso Com~ mercial, de dois annos; Curso de Bellas _\l'les, dirigido pelo maestro Manfredini, com seis auxiliares. Consiste este curso, de piano, vio­lino, canto, pintura e outras materias do curso gymnasia1. O Curso Pratico consta de córie, costura, trabalhos manuaes, arte culinaria, com outras mate1'ias escoHlidas do Curso l\ormal, G-ymnasial e Bel-las Artes.

CURSO DE TRABALHADORAS BAPTISTAS

Não nos externamo~ na descripcão dos cursos acima, por serem mais ou menos iguaes ao que é geralmente adoptado em instituições J identicas.

Ha, porém, um curso em que esta instituição se especializa e na qual, estamos certos, os nossos irmão~ baptistas brasileiros, especial­menle os do :-1ul, mais s{\ interessam. Este é o Curso de Traballladoras Baptistas. Neste curso uma m~ça crente, devidl1mente recommendada pur uma Igreja Baptista, desejando preparar-se para ~eI'yir melhor na Causa do Mest.re, poderá estudar, além das maLerias exigidas no Curso :'\ormal, Inais uma materiá pOI' semestre do Curso de Trabalhadoras Hapti5tas, e, antes de tirar o seu diploma de l\ormalisla. poderá tam­bem obter mais os seguintes:

1) O·do Manual :'\ol'mal, com todos us se110s respectiyu~. das Es­colas Dominicaes, concedido pela Junta das Eseola~ Dominicaps da Convenção Baptista Brasileira;

2) O da Cnião da Mocidade Bapli~la, concedido pela mesma Jun­ta; e

3) O das ~lIciedadt,s de Senlwl'<t:'. concl'dido pela Cnião Geral das :";enhoras, Auxiliar á COllvcn()ão BapLh.fa Brasileira .

• \0:3 CUl'SOS acima o Col\('gio addiciona um estudo pratico ela Pa­la\Ta do Deus e opportunidades tanto no Collegio como nas igrejas da capital (J nos ponios de préguç'ão. para se exercitarem no trabalho do :O;P11l1or. ::\0 Colh'gio pxiste, além duma bem organizada Escola Donü­nicaI l\lod('Io. uma :-\utiedade de :\IoCl\s. urna :";ocieclade Juvenil, Cul­lo Dial'io, etc.

:\ Junta Administ.ratiya do Collegio destina uma parte limitada do seu rendimento para auxiliar com ensino e uma parle da lwnsão a Inoç,as recommendadas pelas igl'Q,jas para o Curso til' Trabalhadoras Baptistas, que não dispõl'lll de recursos para pagar todo o exigido para a sua educação. Taes JUOeaS, porém, assim :.lHxiliadaF, t prüu que a::;­signar um conlrat.o obrigando-se a trabalhar, ao mellOS ll'l'S anno::=- apü~ :~ sua formatura, na Causa do Mestre. Para mais (:'sclarecimenLos a esse respeito qualquer pastor, igreja ou crente podol'Ü entendl'l'-Se pessoalmenle ou por corl'('splllHiente com {I presidente do Collegio.

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86 éONVENCÃO BAPTiSTA· BRASILEIRA

CORPO DOCENTE

O corpo docente, além do presidente do Collegio, da sua dignis .. sima esposa, da directora do Internato e outros oito directores de va­rios departamentos, conta actualm~ente vinte e um professores, na sua quasi totalidade crentes professos.

Por falt.a de espaço deixamos de dar os noilies dos directores dos varios departamentos da instituição e do corpo docente, senão de al­guns dos offici~es da administração:

Rey. Dr. Edgar A. lngram, presidente do Colle~io, rua Ministro Godoy n. 107, Perdizes, S. Paulo.

Miss Yirginia Beck, directora do Internato, rua Dr. Homem de MeIlo n. 51, Perdizes, S. Paulo.

Rev. Salomão L. Ginsburg, director da propaganda e publicida­de, Caixa 572, S. Paulo.

To~a a correspondencia deve ser endereçada ao presidente do Collegio, rua Dr. Homem de Mello n. 51, S. Paulo.

Endereço telegraphico: Colbatista, Sãopaulo.

CULTOS

Durant.e o anno seguimos este plano na vida religiosa do Collegio! 1 Todos os alumnos estudaram a Biblia em curso regular. 2. Tivemos culto de meia hora para todos, do terceiro anno para

cima. 3. Tivemos no Internato cultos dial'ios de 19 á~~ 19.3D.

4. Organizou-se a Escola Dominical no salão nobre com internai=.. externas e vizinhos, a qual teye a frequencia nl'édia de j 17 alumno~, contribuindo com cem mil l'éis para cada um dos seguint.es fins: hos­pital, orphanato e missões êsladoaes, e com 300$000 para a biblio­theca do Collegio.

5. Tiyemos duas "ezes no almo séries de conferencias por T. C. Bagby e Dr. J. R. Sampey, com mais de cem profissõe~ de fé em Jesus.

Caixa:

Saldo de 1925 Int.ernato, En s i n o,

Art('5 e Conducção Diversos Livraria .Junta de Riehmond Junta Patrimonial.

Haver: 8 :097$000 Internato.

InsLruccão 252 :217$600 Arles

17 :609'700 Conducção 12 :802'700 Despezas Gerae~ 20 :826$000 Livraria 20:000'000 Dividas pagas.

Saldo para 1927 33t:553$OOO

87:642'900 67:101$300 18:050'700 47:309$600 42:414$100 12:151$600 48:191$700 8:691$100

331:553$000

E. A.1ngram, )JI'esidente do Collegío Baptista Brasileiro, pela Junta Administrativa~

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lUmrAOGJElRAl 1l)AS SENIOlRAS AUXILIAR J:!A CONVENÇA<> BAPTISTA BRASILEI~

Actas e ReJatori08 •

Aéta da primeira reunião da Assembléa Geral de Senhoras Ba­ptistas do Brasil, realizada' ás 13 horas do dia 14 de janeiro de 1927, num dos ,salões do Couégio Baptista Brasileiro, em S. Paulo.

,·Deu começo aos trabalhos a irmã d. Isoldina Ferreira, com um cul to devocional.· '

Não estando presente a presidente, bem como a secretaria de re­gist1:'0' foram eleitas as' irmãs d. Maria Augusta da Silva e d. Luiza Cordeiro para ,os respectivos cargos, provisoriamente.

Pela presidente foram apresentadas as boas vindas. Agradeceu a irmã d. Henriqueta Magalhães.

Feita a 'chamada dos campos, fizeram..,se represeQtar os seguin­tes :'Bahia, Districto Federal, Espirito 'Santo, Minas Geraes, Rio Grau­de dQ Sul, S. Paulo e Estado do Rio.

A irmã presidente nomeou uma commissão de nomeações, CUIll­

posta das seguintes irmãs: d. Edith West, d.Jennie ;Swearingen, d. Bern~ce N eel, d. Alice Smith, e d: Isoldina Ferreira.

Foram lidos os relatorios annuaes da Sec. Correspondente, The-60ureira e Sec. Itinerante eapprovados como seguem abalxO.

·pór Mrs. Cross .foi executado umbe110 trecho musical. Em seguida falo.v. o irmão dr. L. M:Braroher, a convite, sobre o

trabalho de Missões Nacionaes, deixando todos os coracÕes alegres e mais' animados ~~a o ··serviço do Mestre.

Foi proposto, apoiado e aoceito que a moça enviada para b'aba­lhar no "Collegio Indiano", em Goyaz, fosse sustentada pela ·União Geral.

Depois' de uma suggestlo foi tirada urna·' ooHecta para auiBiar na comprfl'de" um anirrÍ'alpara o nosso missionario..ernGoyaz, que ren­deu 40'000. ';Fez uso dà p'alavra a irmã d. 'Al~óe .. Renô, proferindo um

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88 CÓNVENÇio BAPTISTA BRASILEIRA

edifieante discurso; depois do qual a Assembléa votou a sua publica­ção n'O 101"'(U11 Bapt-i.sta.

A Assembléa enviou eartas de ~ympathia e eOllsolação ás irmãs: d: Francisca Bagby, d . ..:\.nna \Vatsou, d. Maria Botelho. e d. Herminia Kerr. ~ão havendo mais negocios, foi encerrada a reunião.

A secretaria, Luiza Cordeiro .

. \ irmã d. Edith \Yest dirigiu o cult.o devocional. A presidente de­rlarou aberta a sessão e concedeu a palavra ao irmãó dr. L. 1\L Braf­cher, que apresentou os agradecimentos da Junta de Missões Nacio­naes á .\:,sembléa Geral, pelo interC'sse tomado para eom o fl'abalhl I em Goyaz.

Lida a acta anterior, foi apPl'ovada sem emendas .

.\ commissão de negocios apresentou {/ :,êU pareeer. Depois di' discutido foi acceit.o pela Assembléa. como \"ae ahaixo. Lidos os esta­tutos, ficou l'esolYido que um novo officio fosse creado (' que a .\:-:­senlbléa estudasse o plano posto em pratica, proYisorianwnte, para BPI'

l'esolYiiào na pro:xiIna futura reunião em 1928.

Fizeram-se represent.ar duas sociedades de moça:,: a do Collegio do Rio e a do C. B. de S. Paulo. Apresentados os relatorios da:, ~ociedades joyenis, falou a presidente auxiliar da Sociedade .1 u\'cn i I da Primeira Igreja de S. Paulo sobre o trabalho das creanças.

Pela senhorinha Eli:-:a Ken foi locada Ullla attl'ahellt!' Illu~i('a

especial. As moças do Collegio de ~. Paulo delicial'am o audit.orio CUIJI

uma belIis:-:ima repre:-:eIlLação. A irmão d. A!ice Smif.h falou sobre (I

thema: "Como tornar altrahenle;-; as reuniões decreanças"

A commis:-:ão de nomeações recommendou. no seu pareceI', o se­guinte: Presidente, d. Alice Renu; ia sP(,I'e!.aria de registro, d. Flu­I'ippes Alencar'; 28 ;;ecretaría de regist.ro, d. Josepha 1\lell(,z(~s; SCCl't'­

taria correspondente (. trabalhadora itinel'ante, d. :\Iif1nic LandruIli; thesoureíra, d. Foe D. Langslon; commis:-ão local: d. :\nna \\rafi'o!l. d. Henriquel.f.a :\Iagalhães, d. :\laria GesLeil'a, d. Emília TI'igueira d:: ;-:'ilva e d. Maria Daltro Santos. Foi acceit.o por uIlanimidade de YOl.0:':.

Falou d. ~1iJlllie Landrum sobre o trabalho da Liga Pl'ó-Tem}w-tança. •

A segunda collecta para ajudar o trabalho de ;\fissõp::, ~acionaí·:'.

lsto é, na compra de um animal para nosso missionado SI'. Zachal'iaS Campello e ajudar na eompra de papeis, lapis, (~Ic., IlO collegio, r('!l­deu 35$000. A fJ),E'~iJente encerrou a sessão com oração.

A secretaria, Luizo Cordeiro.

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~ ." t •

UNIÃO GERAL DAS SENHORAS 89

A União Geral tem a honra de apresentar o seu relaLorio de 1926 :iConvenção Geral. Como o antigo propheta, podemos verd-adeiramen­t.e dizer: "Até aqui nos ajudou o Senhor." Do pequeno grupo de se­nhoras organizado em 1908 temos crescido a uma união de 5.000 se­nhoras, a maior parte das quaes está se esfoI'l,iando para estender o reino de Deus.

O fim da União Geral é em primeiro lugar evangelizar. Em se­gundo lug'ar desenyolycr espiritualmente os seus membros. Em ter­ceiro lugar dl~~{,I1\"olyp-Ios no seryiço chl'ist.ão, e em ultimo lugar, po­lém não menos importante, promover o trabaIll0 entre as moças e ereanç:as das nossas igrejas.

O il'abalho da União Geral já ~(' acha organizado em 12 campos e !lO Distrieto F('deraI, cont ando 240 sociedades com 5.000 membros. DC'stt' 1ltune!'() temos 1.-150 clizinJistas,

Para satisfazer as necessidades dfl:-;sa:-; sociedades a commissão ('entraI pl'(~pal'()ll um mallual para auxiliar na organização de socie­dades; Ilma. HeYisLa com vrogl'am)nas 1>ons, suggeridos para as re­uniões tanto da~ senhoras como das mo<;as e CI'ean<:as, e um folheto intitulado "Épocas de Ol'u<:ão n que tem por fim auxiliar os membros lla leitura da Bíblia.

;\:-; diplomadas no .:\lallual dI' :-'PIllwl'as já aL.t.ingem o bom nu­IIlCl'O de 328. O trabalho ('!lI 1'1' a~ Illl)(:a~ t', um tanto novo e contamos lIa pI'l':-;Plllp data com apenas 13 :-;ol'Íeclades, pOl'c'm já temos entre as ('l'caI1<:as J 00 suciedade:;; .iuveni:o'.

Estando cOlll'cipIlte:-; cip qlle I) futul'o do 110,';:'(1 trabalho depende tk uma mocidade bl'Jl1 treinada t' cunsagrada, t':'tamos nos est'ol'<;ando para quP a~ :-;ileiedades d{' SenIlOl'ttS vejam U llecessidade de tomar a ~f'ri() este trabalho de rlt'senvolvel' a:o' 1110<';<15 e as creanças por meio dp:,tas (;rganiza<.:ões.

Durante o almo findo alcançámos Ullla grande victoria com o es­lalJelecimcnto do nosso f'scl'iptoJ'io ecnÍl'al no Rio. e com prazer dize­mos quP já SI' acha lH'1l1 lllobiliado (' preparadu.

~a .\sscmhléa (leral, qt.l(\ 1 evn lugar hontem. foi 'votado o Ie­\untamento de ;! :000$000 pal'U n~ despezns gl'l'<lP:-; da União, sendo ('.das na maioria de~pezas de literutura. Foi tambem votado o 1('Yanta­rlICIlto dI' 1 :200$000 para (I :-;us(Plllo 1}P U1Ha professora entrE:' os in­tlim:; do Goyaz, sendo que eUa já se ae lia ('nt1'e elJes, em companhia do I!flSSO easal dp Illisisonarios naqucllc Estado Pedimos. port.anto, a eo­t:pcl'aç&o el<' todos us pastores l' olJl'eiros em animar c exhorlul' as ir­mãs de sua:-; igrejas lleste nohrB t.rabalho, Pondu em pratica a nossa (iirisa: "Posso todas as rnbas naquelle que me fortalece", valllO::;

tl\'ançando, encorajadas, dependendo de J)pus (' da lealdade dos seus "'J"\'OS, (' Ol'amos para quI' u l~nião Geral seja lIsada poderosamente

i'!)!' Deus na evtms'elização do Brasil.

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RELATOl~10 ANNU AL DAS SENHORAS

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Maranhão . I I' I '\ ! i I I 'MattOGro~s"'"1 I' i

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UNIÃO GERAL DAS SENHORAS 91

.. RELATOltIO ANNUAL DAS MOÇAS

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Minas Geraes 1 20 5 1 I9 39 32 22

Estado do Rio

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RELATORIO ANNITAL DAS CRIANÇAS CII II) CII o ~ III

" II) o 41 Id III ~ o 'd d () 10 u- i= lU 'õ CII 'ii -= 't:I o l1li C!I " 41 o cn 41 ...

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Bahia ; 4 72 II 16 1 tÓ 303$300

D. Federal · 18 264 37 64 19 9 36 290$300

Minas Geraes · 13 188 6 469$600

Estado do Rio 19 1·°17 4 750$200 20

S. Paulo · 5 176 3 103i-8oo

S9 1.777 I 48 1 IDO 19 23 72