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1 CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO 1º ALTERAÇÃO C O N D O M Í N I O R E S I D E N C I A L T H E W A Y – G R A N J A V I A NN A Considerando que em 26/agosto/2005, foi instituído o Condomínio Residencial The Way – Granja Vianna e que sua convenção foi Registrada no Cartório de Registro de Imóveis e Anexos da Comarca de Cotia também em 26/agosto/2005 junto à matrícula 72982, consignada no R.05 e Av. 06; Considerando que muito embora a Convenção em vigor seja recente, não satisfaz os anseios da massa condominial; Considerando que o Condomínio necessita de uma convenção devidamente registrada para manter regularizada sua situação jurídica, bem como atual e moderna, nos moldes do novo Código Civil, que venha a regular os direitos e deveres dos comunheiros, disciplinar o rateio das despesas e a forma de arrecadação, bem como estabelecer normas de utilização das áreas privativas e comuns, com o intuito de resguardar em benefício de todos o patrimônio condominial e a moralidade no ambiente do condomínio; Considerando que a Lei permite a “alteração no todo ou em parte” da convenção em vigor, desde que deliberado pelos condôminos e em benefício da coletividade e Considerando o que tudo mais interessa aos comunheiros, Resolvem entre si certo e ajustado o seguinte: Promover a primeira Alteração da CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL THE WAY – GRANJA VIANNA , que regulará juridicamente as relações de direito entre condôminos e a este equiparado nos termos do § 2 o . do art. 1.334 da Lei 10.406/2002 titulares das unidades autônomas que comporão o condomínio e entre eles e terceiros pelo disposto na legislação federal, estadual e municipal para os fins e efeitos previstos nas Leis n os 4.591/64 e 10.406/02 e legislações pertinentes, complementadas pelas disposições contidas nesta Convenção cujos termos são os seguintes:

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CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO 1º ALTERAÇÃO

C O N D O M Í N I O R E S I D E N C I A L T H E W A Y – G R A N J A V I A NN A

Considerando que em 26/agosto/2005, foi instituído o Condomínio Residencial The Way – Granja Vianna e que sua convenção foi Registrada no Cartório de Registro de Imóveis e Anexos da Comarca de Cotia também em 26/agosto/2005 junto à matrícula 72982, consignada no R.05 e Av. 06; Considerando que muito embora a Convenção em vigor seja recente, não satisfaz os anseios da massa condominial; Considerando que o Condomínio necessita de uma convenção devidamente registrada para manter regularizada sua situação jurídica, bem como atual e moderna, nos moldes do novo Código Civil, que venha a regular os direitos e deveres dos comunheiros, disciplinar o rateio das despesas e a forma de arrecadação, bem como estabelecer normas de utilização das áreas privativas e comuns, com o intuito de resguardar em benefício de todos o patrimônio condominial e a moralidade no ambiente do condomínio; Considerando que a Lei permite a “alteração no todo ou em parte” da convenção em vigor, desde que deliberado pelos condôminos e em benefício da coletividade e Considerando o que tudo mais interessa aos comunheiros, Resolvem entre si certo e ajustado o seguinte: Promover a primeira Alteração da CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL THE WAY – GRANJA VIANNA, que regulará juridicamente as relações de direito entre condôminos e a este equiparado nos termos do § 2o. do art. 1.334 da Lei 10.406/2002 titulares das unidades autônomas que comporão o condomínio e entre eles e terceiros pelo disposto na legislação federal, estadual e municipal para os fins e efeitos previstos nas Leis nos 4.591/64 e 10.406/02 e legislações pertinentes, complementadas pelas disposições contidas nesta Convenção cujos termos são os seguintes:

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CAPÍTULO I

DO CONDOMÍNIO E DAS DIFERENTES PARTES (PRIVATIVAS E COMUNS)

DO CONDOMÍNIO

CLÁUSULA PRIMEIRA - O “CONDOMÍNIO RESIDENCIAL THE WAY – GRANJA VIANNA” é CONSTITUÍDO DE 228 (duzentos e vinte e oito) casas assobradadas, agrupadas em 09 (nove) blocos, e está em construção na Estrada Velha de Sorocaba, nº 763 – Jardim Semirames – Cotia/SP – CEP 06709-320, empreendimento esse que se destina à constituição de um condomínio por unidades autônomas, de acordo com a legislação em vigor. Os blocos denominam-se:

Bloco 01, “Hollywood Boulevard”; Bloco 02, “Broadway Street”; Bloco 03, “Rodeo Drive” ; Bloco 04, “Times Street”; Bloco 05, “Sunset Boulevard”; Bloco 06, “Church Street”; Bloco 07, “Coronado Street”; Bloco 08, “Lombard Street” e Bloco 09, “Third Street Promenade”.

O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL possui ainda, portal de acesso principal com guarita, áreas verdes e área comunitária de infra-estrutura social e de lazer, tudo interligado pela via interna principal, denominada “Main Street”. O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL tem frente para a Estrada Velha de Sorocaba sendo denominado “THEY WAY – GRANJA VIANNA”.

DAS DIFERENTES PARTES DO CONDOMÍNIO CLÁUSULA SEGUNDA - O Condomínio é composto de 02 (duas) partes distintas; as de propriedade de uso, gozo e disposição da coisa exclusiva dos condôminos e a propriedade de uso e gozo comum. As partes comuns do Condomínio destinam-se ao uso comum, observada suas especificações e finalidades, e as partes exclusivas destinam-se ao uso privativo dos condôminos para fins exclusivamente residenciais sendo vedada sua utilização para qualquer outro fim, a saber:

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a)- são partes de propriedade exclusiva de cada condômino, as respectivas unidades autônomas, ou seja, as casas, quintais, jardins e garagens de uso exclusivo, a saber:

Bloco 01 – “Hollywood Boulevard”, composto de 29 (vinte e nove) casas residenciais, numeradas de 0101 a 0129; Bloco 02 - “Broadway Street”, composto de 27 (vinte e sete) casas, numeradas de 0201 a 0227; Bloco 03 – “Rodeo Drive”, composto de 27 (vinte e sete) casas residenciais, numeradas de 0301 a 0327; Bloco 04 – “Times Street”, composto de 28 (vinte e oito) casas residenciais, numeradas de 0401 a 0428; Bloco 05 – “Sunset Boulevard”, composto de 23 (vinte e três) casas residenciais, numeradas de 0501 a 523; Bloco 06 – “Church Street”, composto de 17 (dezessete) casas residenciais, numeradas de 0601 a 0617; Bloco 07 – “Coronado Street”, composto de 13 (treze) casas residenciais, numeradas de 0701 a 0713, Bloco 08 – “Lombard Street”, composto de 33 (trinta e três) casas residenciais, numeradas de 0801 a 0833 e Bloco 09 – “Third Street Promenade”, composto de 31 (trinta e uma) casas residenciais numeradas de 0901 a 0931.

b)- aquela que consubstancia coisas de propriedade de uso e gozo comum de todos os condôminos, inalienáveis e indivisíveis, acessórios e indissoluvelmente ligados às unidades autônomas, ou propriedades exclusivas, constantes do artigo 3o da Lei no 4.591/64. Ainda constituem partes comuns: tudo o que se preste à serventia comum dos condôminos, tais como: b.01)- a portaria; b.02)- o acesso interno principal, os acessos internos secundários; b.03)- as calçadas; b.04)- as áreas verdes; b.05)- a área de lazer com todas as suas dependências (piscinas, adulto e infantil, churrasqueiras e quadra poliesportiva e playground); b.06)- a sede social (sala de administração, vestiário masculino, vestiário feminino, terraço, copa/refeitório, vestiário para empregados, salão com sanitários masculino e feminino, cozinha, copa e mezanino); b.07)- central de G.L.P; b.08)- medidores residenciais de energia elétrica; b 09)- casa da zeladoria; b.10)- os encanamentos tronco de entrada e saída de gás, água, luz, esgoto e telefones, os hidrantes e os medidores de elétrica e b.11)- todas as instalações de fim proveitoso à totalidade ou grupo de unidades autônomas e ainda, todas as partes e coisas que por definição legal ou por sua própria natureza sejam de uso comum.

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DESCRIÇÃO DAS UNIDADES AUTÔNOMAS E RESPECTIVO QUADRO DE ÁREAS: CLÁUSULA TERCEIRA - O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL THE WAY – GRANJA VIANNA, será constituído de 228 (duzentos e vinte e oito) casas assobradadas ou unidades autônomas, contendo no pavimento térreo: sala, lavabo, um quarto, cozinha, lavanderia, garagem descoberta para 02 (dois) automóveis nas unidades “sem” corredor lateral, e garagem descoberta para 03 (três) automóveis nas unidades “com” corredor lateral, ambas com jardim e quintal; e no pavimento superior: suíte com terraço, 02 (dois) quartos “sem” terraço, banheiro ; divididas em três tipos: A, B e C, em razão da diferenciação da área de quintal e jardim e serão agrupadas em 09 (nove) blocos identificadas e denominadas conforme CLÁUSULA PRIMEIRA e SEGUNDA. Das 228 (duzentos e vinte e oito) casas, 07 (sete) são do tipo “A”, 184 (cento e oitenta e quatro) do tipo “B” e 37 (trinta e sete) do tipo “C” a saber: Casas do Tipo “A” - Conterá 143,26m2 de área privativa real, sendo 87,09m2 de área construída e 56,17m2 de área de quintal e jardim; 148,0275m2 de área de infra-estrutura comunitária e de lazer, totalizando 291,2875m2 de área bruta, cabendo-lhe uma fração ideal de 245,0189m2 ou 0,4439% na totalidade da área do condomínio, bem como uma participação nas despesas gerais do condomínio de 0,4439%; Casas do Tipo “B” – Conterá 130,28m2 de área privativa real, sendo 85,84m2 de área construída e 44,44m2 de área de quintal e jardim; 145,9029 m2 de área de infra-estrutura comunitária e de lazer, totalizando 276,1829m2 de área bruta, cabendo-lhe uma fração ideal de 241,5021m2 ou 0,4375% na totalidade da área do condomínio, bem como uma participação nas despesas gerais do condomínio de 0,4375% e Casas do Tipo “C” – Conterá 156,54m2 de área privativa real, sendo 86,92m2 de área construída e 69,62m2 de área de quintal e jardim; 147,7386m2 de área de infra-estrutura comunitária e de lazer, totalizando 304,2786m2 de área bruta, cabendo-lhe uma fração ideal de 244,5406m2 ou 0,4430% na totalidade da área do condomínio, bem como uma participação nas despesas gerais do condomínio de 0,4430%. VAGAS DE GARAGEM: Cada condômino terá direito a 02 (duas) vagas de garagem, descobertas desde que sua unidade seja do tipo A e B e 03 (três) vagas de garagem também descobertas caso a unidade seja do tipo C, já definidas conforme no projeto original de construção e que se localizam junto à unidade autônoma.

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CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS CLÁUSULA QUARTA – SÃO DIREITOS DOS CONDÔMINOS: a)- o direito de livremente dispor ou onerar suas respectivas unidades autônomas, bem como de transferir os direitos de sua aquisição e o direito de constituir ônus sobre ela, independentemente de consentimento dos condôminos ou titulares de direito de aquisição de outras unidades; b)- o direito de proceder à modificação interna (reforma, reparo e manutenção) tal como: água, esgoto, gás, eletricidade, telefone, assoalho, piso de qualquer natureza, portas, persianas lustres aparelhos sanitários, etc., de suas respectivas unidades autônomas, arcando com os custos financeiros e riscos, independentemente de consentimento dos demais condôminos ou titulares de direitos de aquisição de outras unidades, respeitadas nessas reformas, a estrutura de concreto armado, alvenaria estrutural, paredes, pilares e vigas, e as prumadas de sustentação do imóvel, e condutores centrais de água, esgoto, águas pluviais, gás, o sistema de proteção contra incêndio, os condutores de fiação de luz, telefone, interfone, antenas e outras que possam a vir comprometer a estrutura da residência e a segurança de quaisquer condôminos; Caso solicitado deverá entregar memorial descritivo / plantas das reformas para certificação de que as alterações não interfiram na arquitertura externa e segurança. Parágrafo único – É proibida a alteração da fachada das unidades. c)- o direito de usar, gozar e dispor com exclusividade de sua unidade autônoma, condicionados, tais usos e gozos, às conveniências e interesses coletivos; d)- o direito de usar e gozar das partes comuns em comunhão com os demais condôminos, condicionados, outrossim, tais usos e gozos às conveniências e interesses coletivos; e)- examinar, a qualquer tempo, os livros e arquivos da administração do Condomínio que deverão ser solicitados por escrito, e ser compulsados nas dependências do mesmo em local determinado pelo Síndico ou na Administradora caso seja contratada. f)- pedir ainda esclarecimento (s) verbal (is) ou escrito ao Síndico, Subsíndico, Conselho Fiscal ou Administradora; g)- comparecer às Assembléias e delas participar discutindo as matérias para os quais foram convocados (inc. III, art. 1.335 do NCC);

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h)- votar e ser votado desde que “quite” com as obrigações condominiais (taxas, multas, fundo de reserva, etc.) salvo naquelas convocações em se exija quorum unânime (inc. III, art. 1.335 do NCC); i)- denunciar especialmente ao Síndico qualquer irregularidade observada relativas ao uso e gozo do condomínio em geral, de suas dependências ou serventias comuns ou limpeza. j)- outros direitos que por ventura a lei confere ao condômino e que aqui não foram expressamente relacionados. CLÁUSULA QUINTA - SÃO DEVERES DOS CONDÔMINOS: a)- Observar rigorosamente as cláusulas e as condições desta convenção, bem como as constantes do título aquisitivo (contrato de promessa de venda e compra de unidade autônoma e fração ideal de terreno) firmado entre o comprador e a vendedora HOME UPGRADE S/A. Nas possíveis e futuras transações das unidades, a serem efetuadas pelo comprador, obrigará também o novo adquirente e naquilo que couber o que dispõe o título aquisitivo da primeira vendedora, ou seja, da empresa HOME UPGRADE S/A; b)- guardar decoro e respeitar no uso das coisas e partes comuns, não as usando nem permitindo que as usem, bem como as respectivas unidades autônomas, para fins diversos a que se destinam; c)- não usar as respectivas unidades autônomas, nem alugá-las ou cedê-las para atividades diversas a estabelecida nesta Convenção, bem como atividades prejudiciais ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores e a pessoas de maus costumes que podem causar danos às casas ou incômodo aos demais condôminos (inc. IV, art. 1.336 do NCC); d)- não remover pó dos tapetes, cortinas ou de outras partes das unidades autônomas, senão com aspiradores dotados de dispositivos que impeçam a sua dispersão; e)- não estender roupas, tapetes ou quaisquer outros objetos nas janelas ou em quaisquer lugares que sejam visíveis do exterior ou de onde estejam expostos a riscos; f)- não lançar quaisquer objetos ou líquidos sobre a via pública, área ou pátio interno; g)- não decorar as paredes, portas e esquadrias externas em cores ou tonalidades diversas, das empregadas originalmente na unidade adquirida, nem alterar a forma da fachada das residências (inc. III, art. 1.336 do NCC). Deverá também respeitar a cor designada a sua unidade no caso de manutenção geral determinada pelo corpo diretivo, não alterando-a; h)- não substituir coberturas externas, se houver, sem obedecer aos mesmos padrões de qualidade, estrutura, forma e cor (inclusive tonalidade), nem colocar letreiros, placas ou cartazes de publicidade ou quaisquer outros;

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i)- não colocar, nem deixar que coloquem, nas partes comuns do Condomínio, quaisquer objetos ou instalações, sejam de que naturezas forem; j)- não utilizar os empregados do Condomínio para serviços particulares; k)- não manter nas respectivas unidades autônomas substâncias, instalações ou aparelhos que causem perigo à segurança e à solidez do Condomínio; l)- não realizar obras que comprometam a segurança da edificação, inclusive sobrecarregar as paredes, lajes e telhados das casas do Condomínio evitando com isto abalo na estrutura (inc. II, art. 1.336 do NCC) e nem execução de cortes do terreno, aterro ou muros de contenções nas divisas; m)- não fracionar a respectiva unidade autônoma para o fim de aliená-la a mais de uma pessoa separadamente; n)- contribuir para as despesas ordinárias e extraordinárias do Condomínio, na proporção mencionada nas cláusulas TERCEIRA e SEXTA, efetuando os recolhimentos nas respectivas datas de vencimentos. O fato de não receber a cobrança bancária (boleto, etc.), em hipótese alguma o desobriga da realização do pagamento na data do respectivo vencimento, devendo contatar previamente o Síndico ou a Administradora para o encaminhamento da solução; o)- contribuir para o custeio de obras ou reparos nas áreas comuns de interesse geral dos Condôminos, e excepcionalmente nas áreas privadas, ambas (comuns e privativas) mediante orçamento prévio e desde que aprovadas em assembléia, na forma por esta fixada, e na mesma proporção das demais despesas comuns, podendo ainda, incumbir-se da fiscalização direta o Síndico ou outra (s) pessoa (s) designada em assembléia. p)- permitir o ingresso, em sua unidade autônoma, do Síndico ou prepostos seus, quando isso se torne indispensável à inspeção ou realização de trabalhos relativos à estrutura geral do Condomínio, sua segurança e solidez, ou indispensável à realização de reparos ou instalações de tubulação das unidades autônomas vizinhas. q)- não permitir a realização de jogos que ofereçam risco ao patrimônio / pessoas ou que gerem ruído capaz de incomodar os demais moradores, em quaisquer partes comuns do Condomínio, excetuando-se as áreas de recreação infantil; r)- comunicar imediatamente ao Síndico a ocorrência de moléstia contagiosa em sua unidade autônoma; s)- Não promover ruídos acima do moderado, especialmente depois das 22:00 horas até as 8:00 horas da manhã; t)- não omitir, nas escrituras de venda, nos contratos de promessa de venda, locação, comodato, etc. das casas, a obrigatoriedade dos adquirentes, inquilinos, comodatários,

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etc. de respeitarem a presente CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO inserindo a seguinte cláusula: “Os compradores/compromissários, compradores/cessionários, inquilinos, comodatários, têm pleno conhecimento das restrições e condições impostas pela convenção de condomínio e pelo regulamento interno, quanto ao uso, ocupação e construções complementares, obrigando por si, e seus sucessores, a cumprir e fazer cumprir-las como se as mesmas naquele instrumento estivessem transcritas”. u)- manter seu cadastro e de seus funcionários atualizado junto à Administração do Condomínio; v)-não construir muros na frente das residências ou elevar a altura dos muros nas laterais e nos fundos da unidade e x)- não construir cobertura para veículos, exceto se aprovado em assembléia nos moldes da CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA; z)- em caso de venda, comodato, promessa de venda, permuta, etc., o proprietário ou a este equiparado na forma do § 2o. do art. 1.334 do NCC, deverá entregar ao novo Condômino documento de quitação das taxas condominiais, rateios, multas, etc., a ser expedida pelo Síndico ou pela Administradora. A falta da quitação transfere automaticamente o débito para o novo condômino e a unidade uma vez que se trata de dívida “propter rem”, ou seja, aquela que acompanha o bem, independente da data de sua aquisição. w)- nas reformas, modificações, reparos ou manutenções efetuadas pelo Condômino, inquilino, comodatário, etc. e a mando destes, caso se constate estragos nas partes comuns (calçadas, áreas verdes, áreas de lazer, linhas troncos, tubulações de água, etc), os reparos deverão ocorrer por conta deste Condômino e/ou proprietário a qualquer título, caso não faça o condomínio promoverá reparo e cobrará as despesas do condomínio, além de aplicar as sanções previstas; y)- arcar com as despesas de remoção e depósito de coisas e objetos deixados em área de propriedade e uso comum.

CAPÍTULO III

DOS ENCARGOS, FORMA E PROPORÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES PARA AS

DESPESAS DE CUSTEIO E PARA AS EXTRAORDINÁRIAS CLÁUSULA SEXTA - Cada condômino ou a este equiparado ou ainda titular de direito de aquisição de unidades autônomas concorrerá, obrigatoriamente, no pagamento das denominadas despesas normais dos serviços comuns, ou seja, despesas de conservação,

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reparação, limpeza e administração de todas as coisas e de todos os serviços comuns, além de prêmio de seguro, remuneração do Síndico e salários dos empregados do Condomínio, encargos trabalhistas e previdenciários, Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS), consumo de energia elétrica, manutenção de bombas, etc., na proporção de sua respectiva fração ideal da área privativa real e de partes e coisas comuns (área comunitária e de lazer) denominada ambas cota parte ideal sobre o todo a saber: “casa do tipo “A” = 0,4439%, casas do tipo “B” = 0,4375% e casas do tipo “C” = 0,4430%”. CLÁUSULA SÉTIMA - Anualmente, será elaborado pelo Síndico, e votado pela Assembléia Geral no mês de MARÇO, o orçamento das despesas normais de custeio, para o período de 12 (doze) meses a que se seguir à assembléia, rateando-se a quota cabível a cada condômino ou titular de unidade autônoma, através de parcelas mensais, que deverão ser pagas até o dia 10 (dez) do mês subseqüente através de cobrança bancária, sob pena das multas e acréscimos legais. Parágrafo primeiro - Aprovado o orçamento pela Assembléia Geral, o valor total do mesmo será suportado pela massa condominial na proporção da fração ideal conforme estabelecido nas CLÁUSULAS TERCEIRA e SEXTA (casa do tipo “A”-0,4439%, casa do tipo “B”-0,4375% e casa do tipo “C”-0,4430%), correspondendo a quota cabíveis a cada condômino, para o período de Abril a Março do ano seguinte. Parágrafo segundo - Não sendo possível suportar o pagamento das despesas correntes do mês, com a arrecadação da taxa condominial, em função do orçamento aprovado, deverá o Síndico convocar uma Assembléia Geral Extraordinária para explanar a situação financeira e apresentar proposta de solução que deverá necessariamente ser posta em votação.

CAPÍTULO IV

DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS CLÁUSULA OITAVA - As Assembléias Gerais serão convocadas pelo Síndico ou pelos Condôminos que represente, pelo menos, um quarto (¼) do Condomínio ou Conselho Fiscal, através de carta registrada e/ou entregues diretamente ao Condômino sob protocolo e serão realizadas nas dependências do próprio Condomínio, salvo motivo de força maior. Parágrafo primeiro - as convocações indicarão na ordem do dia, o quorum, a data, a hora e o local da Assembléia e serão assinadas pelo Síndico ou pelos Condôminos que a fizerem;

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Parágrafo segundo - as convocações das Assembléias Gerais Ordinárias cuja realização ocorrerá sempre no mês de MARÇO, serão acompanhadas de cópias dos relatórios e contas do administrador/síndico que deverão ser prestadas, bem como de proposta (s) de orçamento (s) relativo aos 12 (doze) meses subseqüentes; Parágrafo terceiro - entre a data da convocação e a realização da Assembléia, deverá mediar prazo de 08 (oito) dias, no mínimo; Parágrafo quarto - é lícito, na mesma convocação, afixar o horário em que se realizará a Assembléia em primeira, e em segunda convocação, mediando entre ambas o período mínimo de meia hora, respeitando-se sempre e em qualquer chamada o quorum mínimo; Parágrafo quinto - o Síndico endereçará as convocações para a casa do respectivo condômino, salvo se tiverem estes feitos, em tempo oportuno, comunicação de outro endereço, para o qual devam ser remetidos; Parágrafo sexto - havendo necessidade de postagem nos correios da convocação para a participação nas Assembléias contar-se-á o prazo consubstanciado no Parágrafo terceiro de 08 (oito) dias a contar da postagem, não do recebimento da convocação. CLÁUSULA NONA - As Assembléias só poderão ser presididas por um condômino, o qual escolherá, entre os presentes, o secretário, que lavrará a ata dos trabalhos no livro próprio. Parágrafo primeiro - É defeso ao Síndico presidir ou secretariar os trabalhos da Assembléia, devendo estar presente para oferecer esclarecimentos. Parágrafo segundo – É defeso ao outorgado (mandatário), mesmo com procuração pública presidir os trabalhos da Assembléia. CLÁUSULA DÉCIMA - Cada condômino terá direito a apenas um voto (§ único, art. 1.352 NCC), por unidade autônoma residencial que lhe pertença, computando-se os resultados das votações em primeira convocação por maioria de votos, calculados sobre o número de presentes que represente pelo menos 50% (cinqüenta por cento) dos condôminos e à vista do livro de presença por todos assinados, se de outra maneira a Lei não dispuser (caput art. 1.352 do NCC). Parágrafo primeiro - Em caso de empate, entre as várias propostas posta em votação, realizar-se-á nova votação somente com as duas mais votadas. Persistindo o empate, caberá o voto de “Minerva” ao presidente da mesa. Parágrafo segundo - Se o condômino dispuser de mais de uma unidade autônoma, terá direito a tantos votos quanto as unidades de que dispõe, desde que quites com as obrigações condominiais.

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CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - Se uma unidade autônoma pertencer a vários proprietários, elegerão estes o condômino que os representará, credenciando-o preferencialmente por escrito e que será entregue para arquivo na Assembléia. Não dispondo da declaração, poderá um dos proprietários condômino, fazê-la verbalmente perante esta mesma Assembléia, ficando assim responsável por tal ato que deverá ser consignado (declaração) em ata. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - Não poderão votar nas Assembléias os condôminos que estiverem inadimplentes com as taxas condominiais, rateios, multas, etc. que lhes tenham sido impostas. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - É lícito o condômino fazer-se representar nas Assembléias por procuração pública ou particular, com poderes específicos, podendo o outorgado ser condômino ou não, vedado, entretanto, que seja o próprio Síndico, o Subsíndico, ou os membros do Conselho Fiscal/Consultivo, bem como seus respectivos parentes, até o terceiro grau. Parágrafo único - Fica expressamente proibido a representação por procuração se na mesma não contiver o reconhecimento da firma do outorgante (mandante). CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - As Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias serão convocadas pelo Síndico ou por Condôminos que representem, no mínimo, um quarto (¼) do Condomínio, ou pelo Conselho Fiscal, pelo mesmo processo e nos mesmos prazos exigidos para a convocação das Assembléias. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - A Assembléia Geral Ordinária realizar-se-á no mês de março de cada ano, e a ela compete: a)- discutir e votar o relatório e as contas de administração/síndico relativas ao ano findo, ou seja, correspondente período de março a fevereiro do ano anterior ou período superior; b)- discutir e votar o orçamento das despesas para o período de 12 (doze) meses a que se seguir à assembléia, ou seja, abril do ano em curso a março do ano seguinte, fixando o fundo de reserva; c)- eleger o Síndico e o Subsíndico, fixando a remuneração do primeiro se os Condôminos entenderem oportuno; d)- eleger os membros do Conselho Fiscal/Consultivo e administrativo; e)- votar as demais matérias constantes da ordem do dia. Parágrafo único - Toda e qualquer matéria para ser discutida, e/ou discutida e votada na Assembléia Geral Ordinária, deverá necessariamente estar inserida na carta de convocação, portanto fazendo parte da ordem do dia.

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CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - Compete às Assembléias Gerais Extraordinárias: a)- deliberar sobre as matérias de interesse geral do Condomínio ou dos Condôminos; b)- discutir, em grau de recurso, os assuntos que tenham sido deliberados pelo Síndico e a ele levado, a pedido do interessado ou dos interessados; c)- examinar os assuntos que lhe sejam propostos por qualquer condômino; d)- destituir o Síndico, Sub-Síndico ou Membros do Conselho Fiscal/Consultivo a qualquer tempo, independentemente de prévio aviso e sem indenização, observando-se a Lei 10.406/2002, especialmente o art. 1.349 e esta convenção. e)- apreciar as demais matérias constantes da ordem do dia. Parágrafo único - Toda e qualquer matéria para ser discutida, e/ou discutida e votada nas Assembléias Gerais Extraordinárias, deverão necessariamente estar inserida na carta de convocação, portanto fazendo parte da ordem do dia. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – Por ocasião das Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, observar-se-á o quorum (número legal ou número mínimo de votos necessários numa assembléia) mínimo abaixo indicado para que se dê início aos trabalhos constantes da ordem do dia. a)- será exigido dois terços (2/3) dos condôminos das unidades para aprovação de Convenção (art. 1.333 do NCC); b)- será exigido três quartos (3/4) dos condôminos restantes, para deliberar sobre atitude dos condôminos que tiverem comportamento anti-social e gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores (§ único, art. 1.337 do NCC), independente de imposição da multa; c)- será exigido dois terços (2/3) dos votos dos condôminos para aprovar a realização de benfeitorias (obras) meramente voluptuárias previstas no parágrafo 1o. do art. 96 da Lei 10.406/2002 (inc. I, art. 1.341 do NCC); d)- será exigido voto da maioria dos condôminos para aprovar a realização de benfeitorias úteis previstas no parágrafo 2o. do art. 96 da Lei 10.406/2002 (inc. II, art. 1.341 do NCC); e)- será exigido dois terços (2/3) dos votos dos condôminos para aprovar a realização de obras em acréscimo as já existentes (art. 1.342 do NCC);

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f)- será exigido unanimidade dos votos dos condôminos para a construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outra (s) edificação (ões) destinado a conter novas unidades (art. 1.343 do NCC); g)- será exigido voto da maioria absoluta dos condôminos para aprovar a transferência a outrem, total ou parcialmente, dos poderes de representação ou as funções administrativas de responsabilidade do síndico desde que permitidas pela Convenção (art. 1.349 c/c §§ 1o). e 2o., art. 1.348 do NCC); h)- será exigido voto da maioria absoluta dos condôminos presentes para aprovar a destituição do síndico que praticar irregularidades, não prestar contas, ou não administrar convenientemente o condomínio (art. 1.349 c/c §§ 1o e 2o., art. 1.348 do NCC); i)- para a convocação de assembléia (s) pelos Condôminos em função da omissão do Síndico será exigido que pelo menos um quarto (1/4) dos condôminos deliberem neste sentido (§ 1o., art. 1.350 do NCC); j)- será exigido voto de dois terços (2/3) dos condôminos para aprovar a alteração da Convenção ou do Regimento Interno (1a. parte, art. 1.351 do NCC); k)- será exigido unanimidade dos votos dos condôminos para aprovar mudança da destinação das edificações ou das unidades autônomas (2a. parte, art. 1.351 do NCC); l)- para as demais deliberações em primeira convocação exigir-se-á pelo menos a metade dos condôminos com direito a voto e considerar-se-á aprovada a matéria posta em discussão por maioria dos votos presentes (art. 1352 do NCC); m)- caso não tenha sido instalada em primeira convocação a Assembléia Geral, em segunda convocação, considerar-se-á aprovada a matéria posta em discussão por maioria simples dos votos dos presentes no momento da votação, ressalvado os casos em que se exijam quorum especial (art. 1353 do NCC); n)- será exigido voto da metade mais um de todos os Condôminos para se deliberar sobre a reconstrução ou venda caso o Condomínio tenha sofrido sinistro e suas casas consideravelmente destruídas ou ameace ruína (art. 1.357 do NCC); o)- a aplicação da multa do art. 1.336 § 2o. da Lei 10.406/2002 será efetuada pelo Síndico e confirmada em reunião pelo Subsíndico e Conselheiros, entretanto, se houver necessidade de confirmação em Assembléia, o quorum em qualquer convocação fica desde já convencionado que será da maioria simples ou metade mais um de votos válidos e que estiverem presentes na hora da votação; p)- a aplicação da multa para os demais atos faltosos previstos na CLAUSULA QUINTA desta Convenção, exceto as das letras “c”, “g” e “l” será efetuada pelo Sindico e confirmada em reunião pelo Subsíndico e Conselheiros, entretanto, se houver necessidade de confirmação em Assembléia, o quorum em qualquer convocação fica desde já

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convencionado que será exigido quorum de maioria simples dos votos válidos dos presentes no momento da votação; q)- para a eleição do síndico, subsíndico e conselho fiscal/consultivo considerar-se-á eleito em 1a. (primeira) convocação aquele (s) que obtiver dois terços (2/3) de todos os votos dos condôminos aptos para tanto e em 2a. (segunda) convocação aquele (s) que obter maioria simples dos votos dos presentes aptos a votarem e, r)- para as demais deliberações, ou seja, aquelas que não se exijam quorum especial, as decisões serão tomadas por maioria simples de votos dos condôminos reunidos na assembléia e no momento da votação. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - As deliberações das Assembléias Gerais serão obrigatoriamente observadas por todos os condôminos, independentemente de seu comparecimento ou de voto, cumprindo ao Síndico executá-las ou fazê-las cumprir. CLÁUSULA DÉCIMA NONA - Nos 08 (oito) dias seguintes à realização da Assembléia o Síndico afixará as deliberações nelas tomada em lugar visível do Condomínio, onde permanecerão no mínimo por 10 (dez) dias, para que todos tomem conhecimento e entregará uma fotocópia simples aos Condôminos. CLÁUSULA VIGÉSIMA - Das Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias serão lavradas Atas em livro próprio, encerrado e rubricado pelo secretário, nos quais desde que solicitado pelo Condômino, fazer-se-á constar a (s) sua (s) declaração (ões) de voto (s) quando dissidente (s). CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – As alterações desta Convenção e/ou do Regimento Interno, só poderão ser promovidas de conformidade com o quorum mínimo estabelecido no art. 1.351 da Lei 10.406/2002 e seu registro torna-se obrigatório para ser oponível contra terceiros nos termos do Parágrafo Único do artigo 1.333 também da Lei 10.406/2002.

CAPÍTULO V

DA ADMINISTRAÇÃO

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – A administração do Condomínio caberá a 01(um) Síndico, que representa e é o responsável direto pelo condomínio, condômino ou não, (01) subsíndico, que substitui o síndico, na ausência deste, e 09(nove) Representantes (subsíndicos) de Via, sendo um para cada uma das vias e que formam o Conselho Administrativo, todos eleitos em Assembléia Geral ordinária pelo prazo de 02(dois) anos, podendo ser reeleitos. CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - Ao Síndico compete, além das atribuições legais: a)- representar os condôminos em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente, em tudo que se referir aos assuntos de interesse da comunhão; b)- superintender a administração do Condomínio; c)- cumprir as leis e normas expedidas pelo Poder Público, quer seja, Municipais, Estaduais ou Federais, a presente Convenção e as deliberações das Assembléias; d)- com a prévia manifestação do Conselho Fiscal, admitir e demitir empregados, bem como fixar-lhes a respectiva remuneração de acordo com a verba estabelecida no orçamento do ano; e)- ordenar reparos ou adquirir o que seja urgente e necessário à segurança e conservação do Condomínio; f)- convocar as Assembléias Gerais Ordinárias nas épocas próprias, e as Extraordinárias quando necessário for; g)- prestar a qualquer tempo informações sobre atos da administração desde que solicitado por escrito pelo Condômino interessado; h)- prestar à Assembléia contas de sua gestão, acompanhada da documentação respectiva, e oferecer propostas de orçamento para o período seguinte (Abril a Março); i)- manter e escriturar o livro-caixa devidamente aberto, encerrado e rubricado, pelos membros do Conselho Fiscal/Consultivo; j)- cobrar, inclusive em juízo e independente de autorização Assemblear as quotas que couberem em rateio aos condôminos nas despesas normais e extraordinárias do Condomínio, aprovadas pelo Conselho, bem como as multas impostas por infração de disposições legais ou desta Convenção; k)- comunicar aos Condôminos, as citações, notificações, autos de infração, etc., expedidas pelo Poder Público ou não, sempre na primeira Assembléia após seu

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recebimento, bem como contratar profissional habilitado para promover a competente defesa, se necessário; l)- Informar sempre que possível os Condôminos nas Assembléias, a situação processual do Condomínio, nas ações/processos que tramitam nas esferas administrativas ou judiciais em que por ventura esteja figurando como: autor, réu, terceiro interessado, reconvinte, etc m)- procurar por meios suasórios dirimir as diferenças entre os condôminos; n)- entregar ao sucessor todos os livros e documentos em seu poder. o)- Contratar e rescindir contratos com quaisquer empresas prestadoras de serviços ou não, inclusive administradoras de condomínios, bem como com profissionais autônomos, associações, etc., em benefício do Condomínio e sempre que deliberado e aprovado em Assembléia. p)-contratar seguro, podendo cada condômino elevar o seguro de sua unidade individualmente. q)- outras atribuições que a natureza do cargo assim exige. Parágrafo primeiro - O Síndico poderá delegar suas funções administrativas a terceiros de sua confiança, mas sob a sua exclusiva responsabilidade. Se optar por contratar Administradora poderá ser pessoa física ou jurídica que orientará e organizará o Condomínio de acordo com o disposto nesta Convenção. Parágrafo segundo – Como remuneração por seus serviços, o Síndico poderá perceber, mensalmente e por período pré-fixado uma importância a ser fixada pela Assembléia Geral (ordinária ou Extraordinária). Os demais membros da Administração – Subsíndico, Representantes de via e Conselheiros Fiscais não serão remunerados, mesmo que venham a substituir o síndico em caso de impedimento. . Parágrafo terceiro - Nos seus impedimentos eventuais, o Síndico será substituído pelo Subsíndico. Parágrafo quarto - Em caso de vacância do cargo de Síndico, será convocada imediatamente Assembléia pelo Subsíndico ou por um quarto dos Condôminos para a escolha do novo Síndico, que exercerá seu mandato pelo tempo restante. Parágrafo quinto - Ocorrendo à destituição, do Síndico por deliberação da Assembléia ou seu afastamento por qualquer motivo este prestará imediatamente contas de sua gestão em Assembléia especialmente convocada.

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Parágrafo sexto - O Síndico não é responsável, pessoalmente, pelas obrigações contraídas em nome do Condomínio, desde que tenha agido no exercício regular de suas atribuições, responderá, porém, pelos excessos de representação e pelo prejuízo a que der causa por dolo ou culpa. CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA – Juntamente com o Síndico, será eleito pela Assmbléia Geral 01 (um) subsíndico, que terá a função de substituir o Síndico na sua ausência, ou impedimento e cooperará com aquele na administração do condomínio e mais 09(nove) representantes de via que formarão o Conselho Administrativo, que terá a função de colaboração na administração geral do condomínio, tendo direito a voto nas reuniões do Conselho Administrativo. Os mandados do Subsíndico e dos Representantes de via serão iguais aos do Síndico. Vagando-se qualquer um dos cargos acima, a primeira Assembléia Geral promoverá nova eleição cujos substitutos exercerão os mandatos pelo tempo remanescente do cargo do antecessor. Os Representantes de Via também poderão ser substituídos a qualquer tempo, ou por qualquer motivo, independentemente da realização de Assembléia Geral, mediante manifestação de vontade de 75% dos moradores da Via representada, ou por decisão tomada por maioria simples dos demais membros do Conselho Administrativo. O Conselho Administrativo reger-se-á pelas seguintes regras: Parágrafo primeiro – O Conselho Administrativo é composto pelo Síndico, Subsíndico e por 09 Representantes de Via, sendo 01 para cada Via do Condomínio, todos eleitos em Assembléia Geral, com mandato de 02 anos, segundo as regras constantes nesta Convenção, dentre aqueles que atendam aos requisitos exigidos, como estar adimplente com as obrigações condominiais e outras regras constantes da presente Convenção. Parágrafo segundo – Ao Conselho Administrativo compete as seguintes atribuições:

I.) colaborar com o Síndico e Sub-síndico na administração do Condomínio; II.) participar e votar nas reuniões periódicas do Conselho Administrativo,

buscando as soluções para os problemas gerais do condomínio e específicos de cada rua;

III.) ser um canal direto de comunicação entre os moradores e a administração; .

CAPÍTULO VI

DO CONSELHO FISCAL/CONSULTIVO CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - A cada dois anos, a Assembléia Geral Ordinária elegerá o Conselho composto de 03 (três) membros, escolhidos entre os Condôminos, os quais exercerão gratuitamente as suas funções, sendo permitida a reeleição. CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - Ao Conselho Consultivo compete:

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a)- fiscalizar as atividades do administrador/síndico e examinar as suas contas, relatórios e comprovantes trimestralmente, emitindo parecer se necessário; b)- comunicar ao Síndico, por carta protocolada, as irregularidades havidas na documentação conferida trimestralmente; c)- Informar em Assembléia aos condôminos as irregularidades constadas nos documentos apresentadas pelo Síndico e conferidas trimestralmente. d)- dar parecer sobre as contas do Síndico, bem como sobre a proposta de orçamento para o subseqüente período (Abril a Março), informando a Assembléia Geral; e)- abrir, rubricar e encerrar o livro caixa; f)- assessorar o Síndico nas questões que dizem respeito ao Condomínio; g)- opinar nos assuntos entre o Síndico e os Condôminos, se solicitado; h)- dar parecer em matéria relativa às despesas extraordinárias.

CAPÍTULO VII

DO ORÇAMENTO DO CONDOMÍNIO CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - Constituem despesas ordinárias do Condomínio: a)- as relativas à conservação, limpeza, reparos e reconstrução das partes comuns e dependências do Condomínio; b)- as relativas ao prêmio de seguro do Condomínio e dos empregados; c)- os tributos e tarifas que incidem sobre as partes comuns do Condomínio; d)- a remuneração do Síndico se aprovada em Assembléia, do zelador e dos demais empregados, bem como as relativas aos encargos da previdência e assistência social, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e pagamento da Administradora se e quando contratada; e)- as despesas relativas a reparação dos danos provocados por vazamentos ou infiltrações ocorridas nas partes comuns do Condomínio desde que, comprovadamente, não tenham sido causados pelo mau uso ou negligência do condômino.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - Compete à Assembléia Geral fixar as despesas ordinárias, e cabe aos Condôminos concorrer para o seu pagamento, mensalmente, na proporção fixada na presente Convenção. CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - Serão igualmente rateadas entre os Condôminos, na mesma proporção, as despesas extraordinárias, devendo as quotas correspondentes ser pagas dentro de 15 (quinze) dias, a contar da data da Assembléia que as autorizar, salvo se, nessa oportunidade, for estabelecido prazo diferente, ou se decidir adicionar às quotas normais do condomínio, mas sempre discriminadas em campo específico no documento de cobrança bancária. CLÁUSULA TRIGÉSIMA - O Condômino, que aumentar as despesas comuns, por sua exclusiva conveniência, pagará o excesso que motivar, no devido tempo, sob pena de perdas do direito de voto e de demais cominações previstas nesta Convenção.. CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - As despesas da manutenção, funcionamento, conservação e reparação das áreas e instalações de lazer serão rateadas pelos condôminos, na forma das CLAÚSULAS TERCEIRA E SEXTA, cabendo, entretanto, a cada um individualmente arcar com as despesas quando provocar dano com dolo. CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - A renúncia de qualquer Condômino de seus direitos, em hipótese alguma, valerá como escusa para exonerá-lo do cumprimento de seus deveres e principalmente, dos pagamentos dos encargos (taxas, multas, etc.) a que ficar obrigado.

DOS FUNDOS DE RESERVA CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - Ficam criados os Fundos de Reserva do Condomínio, cobráveis juntamente com as contribuições para as despesas comuns, mas destacados em campos próprios no documento bancário de cobrança, os quais serão constituídos das seguintes parcelas: I.) Fundo de Reserva Ordinário: a)- 5% (cinco por cento) da contribuição mensal de cada Condômino; b)- multas previstas por infração desta Convenção ou do Regimento Interno, e que venham a ser cobradas dos Condôminos; c)- 20% (vinte por cento) do saldo positivo por ventura apurado entre receita e despesas verificado no orçamento de cada exercício social que se encerra todo ano no mês de dezembro; d)- rendimentos decorrentes da aplicação das verbas do próprio Fundo de Reserva. II.)Fundo de Reserva trabalhista:

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a)- Consistente em 1/12 da soma das despesas trabalhistas como 13º. Salário, férias + 1/3, aviso-prévio, multa de FGTS e outros havidas ou necessárias no curso de um ano fiscal, cobrados mensalmente dos condôminos, dentro das despesas ordinárias; b)- O síndico está autorizado a utilizar-se dos valores creditados no fundo de reserva de trabalhista quando da ocorrência de despesas desta única e exclusiva natureza, como, por exemplo, pagamento de 13º. Salário; de férias; de rescisões, etc. c)- a utilização das verbas arrecadadas neste fundo será destinada exclusivamente ao pagamento de despesas de ordem trabalhista.

IV.) Fundo de reserva Social a)- Consistirá de Verbas adquiridas em eventos promovidos pelo condomìnio ou pela administração, como aluguel de salão, realização de bingos, eventos esportivos ou outros; b)- a utilização das verbas arrecadadas neste fundo será destinada exclusivamente a utilização de melhorias nas instalações sociais; Parágrafo primeiro – Os fundos de reserva, serão cobrados dos Condôminos, a partir da entrega da totalidade das unidades autônomas (casas) para a incorporadora e/ou vendedora, proprietários ou a este equiparado, na forma do § 2o. do art. 1.332 da Lei 10.406/2002. Parágrafo segundo - O Síndico, desde que autorizado por Assembléia, poderá utilizar o Fundo de Reserva somente para a execução de obras novas, obras de conservação, reformas de vulto ou serviços considerados necessários e/ou inadiáveis e não previstos no orçamento. Parágrafo terceiro – Excepcionalmente, estando o Condomínio em débito com fornecedores de materiais e mão de obras, impostos, etc., não tendo condições de salda-los com a arrecadação das cotas mensais e desde que haja montante suficiente no fundo de reserva poderá utiliza-lo para quitação, mediante autorização expressa do Conselho Fiscal; consignando-se em ata quais débitos serão pagos, credores e valores e deverá ainda aprovar concomitantemente rateio extra a ser suportado pelos Condôminos para repor a quantia retirada. Parágrafo quarto - Alcançado o fundo de reserva a qualquer tempo o valor total depositado de 05 (cinco) arrecadações bruta condominiais, deverá ser suspensa a cobrança, até que o saldo fique abaixo desse teto estabelecido, oportunidade em que a cobrança será retomada. Parágrafo quinto – O fundo de reserva será mantido em conta bancária separada da conta para pagamento das despesas ordinárias e extraordinárias.

CAPÍTULO VIII

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DAS PENALIDADES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - Os Condôminos em atraso com o pagamento das respectivas cotas/contribuições pagarão os juros de um por cento (1%) ao mês e multa de dois por cento (2%), sobre o débito, atualizado pelo Índice Geral de Preços -Mercado-IGP-M da Fundação Getúlio Vargas (FGV)) se positivo em benefício do condomínio, independentemente de interpelação, salvo alterações na legislação pertinente. Parágrafo primeiro - Ocorrendo atraso superior a trinta (30) dias, poderá o Síndico cobrar-lhes o débito judicialmente, independente de autorização assemblear, sujeitando-se o inadimplente, ainda, ao pagamento das custas e honorários de advogado. Parágrafo segundo - Os encargos condominiais após o vencimento serão atualizados somente pelo Índice Geral de Preços-Mercado-IGP-M (FGV) positivos até seus respectivos pagamentos. Na hipótese de extinção ou congelamento do IGP-M (FGV), será o débito atualizado pelo índice que o substitua ou por outro que reflita a inflação real do período de atraso. CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - O condômino que violar as disposições legais (Leis 4.591/64 e 10.406/02), a convenção, este regulamento interno, bem como as deliberações em A.G. O e A.G.E.., ficará sujeito a sanção punitiva. Parágrafo primeiro - Os pagamentos de multa não abstêm o condômino de ressarcir eventuais danos ao condomínio ou terceiro, condômino ou não, bem como não o exime de suas responsabilidades decorrentes da lei. Parágrafo segundo - As penalidades para infração à Convenção e/ou Regulamento ficam estipuladas, proporcionalmente à gravidade da mesma: a) Notificação sancionadora formalizada textualmente nas infrações consideradas de gravidade leve pelo Síndico, Subsíndico e Conselheiros; b) Pena de suspensão ou proibição indefinida da locação ou uso de qualquer área comum. No caso do uso do Salão de Festas, no curso do evento, poderá o corpo diretivo tomar atitudes que visem o pleno cumprimento das normas, como, por exemplo, promover o desligamento das chaves gerais de energia caso o locatário esteja ultrapassando os limites de som determinados neste. b) 90% (noventa por cento) do valor da parcela mensal de custeio do condomínio, nas infrações consideradas médias e graves pelo Síndico, Subsíndico e Conselheiros;

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c) 100% (cem por cento) do valor da parcela mensal de condomínio na primeira reincidência, seja qual for à infração, similar ou não à primeira, de natureza leve, média ou grave, assim considera pelo Síndico, Subsíndico e Conselheiros; d) 100% (cem por cento) a 500% (quinhentos por cento) caso o condômino reincida pela segunda ou mais vezes, seja qual for à infração, similar ou não de natureza leve, média ou grave, assim considerada pelo Síndico, Subsíndico e Conselheiros. CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - A multa será imposta pelo Síndico, confirmada pelo Subsíndico e Conselho e será cobrada juntamente com a contribuição condominial da unidade ao qual o infrator está vinculado, no vencimento imediatamente posterior, facultado ao interessado recorrer somente na primeira Assembléia Geral após a infração. A imposição da multa será comunicada por escrito ao infrator ou quem por ele responsável dentro do vínculo de sua relação, não tendo efeito suspensivo o recurso eventualmente interposto. CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - Havendo interesse do infrator recorrer a Assembléia para se defender, deverá comunicar o síndico por escrito e com a máxima urgência afim de que seja incluída sua reivindicação na pauta; CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - Não havendo interesse em se defender na primeira Assembléia, ou havendo, mas não comparecendo, no dia e hora marcados, considerar-se-á a multa líquida, certa e exigível, não havendo mais possibilidade de recurso para qualquer Assembléia. CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - Não acarreta efeito suspensivo quanto o pagamento da multa, o fato do infrator solicitar por escrito o direito de se defender em Assembléia, persistindo a obrigação de pagar a multa e o direito de ser reembolsado, caso não seja ratificada. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - O pagamento da multa, não abstêm o Condômino de ressarcir eventuais danos ao Condomínio ou terceiros, Condômino ou não, bem como não o exime de suas responsabilidades decorrentes de lei. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - Fica expressamente proibido o uso do “salão de festas”, “piscinas” e “churrasqueiras”, para os Condôminos proprietários ou a estes equiparados, moradores em qualquer condição (inquilino, comodatário, etc) e seus familiares caso esteja em atraso com o pagamento da taxa condominial, rateios, multas, etc. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - O condômino que tiver comportamento anti-social, ou seja, aquele que se opõe ao convício social, que é contrário à organização, costumes ou interesse da sociedade e gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, será constrangido a pagar multa correspondente a 10 (dez) valores atribuído à contribuição para as despesas condominiais independente de deliberação assemblear (§ único, art. 1.337 do NCC).

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - outras penalidades previstas em Lei, serão aplicadas se não contrariar nenhum dispositivo legal.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - A presente Convenção, sujeita a todos os ocupantes, ainda que eventuais das casas do Condomínio ou de qualquer de suas partes, obriga a todos os Condôminos e sucessores, a título universal ou singular. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - Fica desde já convencionado, que o Sr. Síndico ou qualquer Condômino poderá propor a realização de obra (s) nova (s) e/ou benfeitoria (s) com o objetivo de beneficiar a todos, tais como: pintura geral do condomínio (partes comuns e privadas), individualização do fornecimento de água, colocação de grades ou redes nas janelas, obedecendo a projeto original se houver e uma padronização, colocação de cobertura nas vagas de garagem que também deverá obedecer a um projeto e uma padronização, etc. Parágrafo único – Referida (s) obra (s) nova (s) e/ou benfeitoria (s), necessariamente deverá (ao) fazer parte da ordem do dia, ser aprovada em assembléia pelo quorum estabelecido em lei, mediante orçamento, estabelecendo-se ainda, de onde sairão os recursos, forma de pagamento ou se a (s) obra (s) nova (s) e/ou benfeitoria (s) deverá (ao) ser realizada (s) pelo próprio condômino, obedecendo a um projeto e padronização. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - Ficam fazendo parte integrante desta Convenção, como se cláusula dela fosse, os artigos 1314 a 1358 dos Capítulos VI e VII, do Título III, da Lei no. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, bem como os artigos da Lei 4.591 de 16 de dezembro de 1964, que não conflitarem com o novo Código Civil, cujos termos todos os Condôminos se obrigam a respeitar na ocorrência das hipóteses nelas previstas.

CAPÍTULO IX

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DO REGULAMENTO INTERNO

Nos termos do inciso V do art. 1.334 da Lei 10.406/2002, fica o REGULAMENTO INTERNO em apenso e ora aprovado fazendo parte integrante da presente Convenção. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA – O uso e gozo da área de lazer, de exclusividade dos condôminos, obedecerá ao Regulamento Interno, proposto juntamente com esta alteração de Convenção, fazendo desta parte integrante e votado pelos condôminos na presente assembléia. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - O Condomínio terá direito de efetuar qualquer cobrança (taxas condominiais, rateios, multas, etc.), a partir da entrega das unidades autônomas (casas) para a incorporadora e/ou vendedora, proprietários ou a este equiparado, na forma do § 2o. do art. 1.332 da Lei 10.406/02, momento em que, estarão obrigados a contribuir ainda que, somente mais tarde venham a utilizar suas unidades e a usufruir das partes comuns. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - Fica expressamente proibido ao condômino alienar, emprestar, dar em comodato, alugar, ceder a que título for, quaisquer partes acessórias de sua unidade imobiliária a terceiros não condômino proprietário ou a este equiparado ou ainda não residente no condomínio, especialmente garagens e/ou abrigo para veículos (§ 2o., art. 1.339 do NCC) CLAÚSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - Por deliberação dos comunheiros, na presente data, fica expressamente alterada no todo, os Capítulos, Artigos, Parágrafos e Incisos da Convenção deste condomínio datada de 26/agosto/2005, registrada no Cartório de Registro de Imóveis de Cotia junto a matricula 72982 no R.05, Av. 06., na data de 15 de outubro de 2005, data da Assembléia escolhida para referido fim, passando a vigorar a relação entre condômino e entre condôminos e terceiros, também a partir da presente data (05/07/2007) esta Convenção devidamente ajustada e consolidada e que agora é deliberada e aprovada. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - Ficam requeridos e autorizados os registros imobiliários que se fizerem necessários para a perfeita regularização deste instrumento.

Page 25: CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO 1º ALTERAÇÃO C O N D O M … · esse que se destina à constituição de um condomínio por unidades autônomas, de acordo ... telefone, interfone, antenas

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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - Fica eleito o Foro Central desta Cidade de Cotia, com renúncia expressa de qualquer outro, para ação e execução decorrentes da aplicação de qualquer disposição da presente Convenção. Cotia, 05 de julho de 2007. _______________________

Síndico

____________________________ ____________________________ Subsíndico: Conselheiro: ____________________________ _____________________________ Conselheiro: Conselheiro: ____________________________ ______________________________ Presidente Mesa: Secretário: