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1 CONVENÇÃO PRAIAS DO ATLÂNTICO CONDOMÍNIO CLUBE Capítulo I - Das Disposições Preliminares Artigo 1- Pelo presente instrumento particular, e em conformidade com a lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, esta Convenção Condominial será adotada como mútua norma do Praias do Atlântico Condomínio Clube, doravante denominado apenas Condomínio, à qual todos os condôminos se submeterão. Artigo 2 Esta Minuta de Convenção é o instrumento pelo qual reger-se-á o Praias do Atlântico Condomínio Clube. Todos os seus condôminos ou moradores, síndicos, administradores, conselheiros e empregados ou funcionários estão obrigados ao seu estrito cumprimento e não poderá ser invocado o desconhecimento das disposições do mesmo. Parágrafo Único - Haverá à parte um Regimento Interno a ser aprovado pela Assembléia Geral, que, por complementar este instrumento, também será obrigatório a todos, desde que as suas disposições não colidam com as desta Convenção e que, na sua aprovação, seja cumprido o quorum estabelecido nesta. Artigo 3 - Em situações de conflito entre esta Convenção, o Regimento Interno e as leis que dispuserem sobre as matérias questionadas, prevalecerão as leis. Em caso de conflito entre esta Convenção e o Regimento Interno prevalecerá a Convenção. Artigo 4 - Os casos omissos ou imprevistos, que estiverem fora das alçadas da administração do Condomínio, serão resolvidos pela Assembléia Geral dos Condôminos. Capítulo II - Do Empreendimento Artigo 5 - O Praias do Atlântico Condomínio Clube é um condomínio exclusivamente residencial, construído na Avenida Oduvaldo Evaristo Bacelar, s/nº - Bairro Nossa Senhora da Vitória, CEP 45655-700, Ilhéus/BA, com área de 20.932,52m², sendo 13.435,16m² de área edificante e 7.449,27 m² de área não edificante. Parágrafo Único - O projeto arquitetônico do condomínio foi aprovado pela Prefeitura Municipal de Ilhéus em 21/01/2009 com nº 514/09. Artigo 6 - O condomínio é constituído por 13 EDIFICIOS (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,12 e 13) compostos por: 01 pavimento térreo com 04 apartamentos, 04 pavimentos tipo com 04 apartamentos por andar e 01 pavimento telhado. Totalizando 208 unidades autônomas.

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CONVENÇÃO

PRAIAS DO ATLÂNTICO CONDOMÍNIO CLUBE Capítulo I - Das Disposições Preliminares Artigo 1- Pelo presente instrumento particular, e em conformidade com a lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, esta Convenção Condominial será adotada como mútua norma do Praias do Atlântico Condomínio Clube, doravante denominado apenas Condomínio, à qual todos os condôminos se submeterão. Artigo 2 – Esta Minuta de Convenção é o instrumento pelo qual reger-se-á o Praias do Atlântico Condomínio Clube. Todos os seus condôminos ou moradores, síndicos, administradores, conselheiros e empregados ou funcionários estão obrigados ao seu estrito cumprimento e não poderá ser invocado o desconhecimento das disposições do mesmo. Parágrafo Único - Haverá à parte um Regimento Interno a ser aprovado pela Assembléia Geral, que, por complementar este instrumento, também será obrigatório a todos, desde que as suas disposições não colidam com as desta Convenção e que, na sua aprovação, seja cumprido o quorum estabelecido nesta. Artigo 3 - Em situações de conflito entre esta Convenção, o Regimento Interno e as leis que dispuserem sobre as matérias questionadas, prevalecerão as leis. Em caso de conflito entre esta Convenção e o Regimento Interno prevalecerá a Convenção. Artigo 4 - Os casos omissos ou imprevistos, que estiverem fora das alçadas da administração do Condomínio, serão resolvidos pela Assembléia Geral dos Condôminos. Capítulo II - Do Empreendimento Artigo 5 - O Praias do Atlântico Condomínio Clube é um condomínio exclusivamente residencial, construído na Avenida Oduvaldo Evaristo Bacelar, s/nº - Bairro Nossa Senhora da Vitória, CEP 45655-700, Ilhéus/BA, com área de 20.932,52m², sendo 13.435,16m² de área edificante e 7.449,27 m² de área não edificante. Parágrafo Único - O projeto arquitetônico do condomínio foi aprovado pela Prefeitura Municipal de Ilhéus em 21/01/2009 com nº 514/09. Artigo 6 - O condomínio é constituído por 13 EDIFICIOS (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,12 e 13) compostos por: 01 pavimento térreo com 04 apartamentos, 04 pavimentos tipo com 04 apartamentos por andar e 01 pavimento telhado. Totalizando 208 unidades autônomas.

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Artigo 7 - A área privativa dos apartamentos é composta da seguinte maneira: nos blocos: Bloco 01 – Edifício Olivença; Bloco 02 – Edifício Fernando de Noronha; Bloco 03 – Edifício Ribeira; Bloco 04 – Edifício Porto da Barra; Bloco 05 – Edifício Itapuã; Bloco 06 – Edifício Stella Mares; Bloco 07 – Edifício Ipitanga; Bloco 08 – Edifício Villas do Atlântico; Bloco 09 – Edifício Guarujá; Bloco 12 – Edifício Ipanema e Bloco 13 – Edifício Leblon, são compostos por apartamentos colunas 01, 02, 03 e 04 (pavimentos tipo): Sala estar/jantar, circulação, varanda, 2 quartos, sendo um suíte, banheiro social, cozinha e área de serviço, e nos blocos: Bloco 10 – Edifício Paraty e Bloco 11 - Edifício Arpoador, são compostos por apartamentos colunas 01, 02, 03 e 04 (pavimentos tipo): Sala estar/jantar, circulação, varanda, 3 quartos, sendo um suíte, banheiro social, cozinha e área de serviço. Parágrafo Primeiro – A numeração dos apartamentos seguirá a seguinte combinação: identificação do Edifício (Bloco 01 – Edifício Olivença; Bloco 02 – Edifício Fernando de Noronha; Bloco 03 – Edifício Ribeira; Bloco 04 – Edifício Porto da Barra; Bloco 05 – Edifício Itapuã; Bloco 06 – Edifício Stella Mares; Bloco 07 – Edifício Ipitanga; Bloco 08 – Edifício Villas do Atlântico; Bloco 09 – Edifício Guarujá; Bloco 10 – Edifício Paraty; Bloco 11 - Edifício Arpoador; Bloco 12 – Edifício Ipanema e Bloco 13 – Edifício Leblon) + número do pavimento + número da coluna. Exemplo: o apartamento do Bloco 1 – Edifício Olivença, localizado no 3º pavimento, coluna 02, receberá a denominação Bloco 1 – Edifício Olivença Aptº 202. A numeração das colunas segue o sentido horário. Parágrafo Segundo - As paredes internas e externas dos blocos do condomínio Praias do Atlântico Condomínio Clube são em alvenaria estrutural. Artigo 8 - A área comum de divisão não proporcional é composta por 216 vagas de estacionamento, sendo 01 (uma) vaga por apartamento e 08 (oito) vagas excedentes cujo a utilização será determinada no Regimento interno. Artigo 9 - A área comum de divisão proporcional é distribuída da seguinte maneira: BLOCOS: Bloco 01 – Edifício Olivença; Bloco 02 – Edifício Fernando de Noronha; Bloco 03 – Edifício Ribeira; Bloco 04 – Edifício Porto da Barra; Bloco 05 – Edifício Itapuã; Bloco 06 – Edifício Stella Mares; Bloco 07 – Edifício Ipitanga; Bloco 08 – Edifício Villas do Atlântico; Bloco 09 – Edifício Guarujá; Bloco 10 – Edifício Paraty; Bloco 11 - Edifício Arpoador; Bloco 12 – Edifício Ipanema e Bloco 13 – Edifício Leblon - área de circulação e escadas; GUARITA - Guarita, lavabo. CLUBE – Sala de Ginástica, banheiro masculino, banheiro feminino, Piscina adulto e Infantil, salão de festas com cozinha e varanda, Sala de Jogos, Lan House e Brinquedoteca;

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ÁREA DE LAZER - Quadra poliesportiva, banheiro masculino e banheiro feminino, mirante e parque infantil. URBANIZAÇÃO – vias de acesso para os blocos, calçadas, gramados, jardins, pomar, cisternas, casa de bombas, depósito, sala de administração e um depósito destinado para lixo domiciliar. Parágrafo Primeiro - As paredes internas e externas das edificações da área comum do condomínio Praias do Atlântico Condomínio Clube são em alvenaria estrutural. Capítulo III - Das Áreas e Frações Ideais Artigo 10 - As áreas de construção e as frações ideais das unidades autônomas constam no demonstrativo seguinte:

Apartamentos de 2 (dois) quartos tem área privativa de 60,45m² e área uso comum equivalente de 22,13m² com área total de 82,58m² -fração ideal de 0,00456. Apartamentos de 3 (três) quartos tem área privativa de 70,90m² e área uso comum equivalente de 25,92m² com área total de 96,82m² - fração ideal de 0,00535.

Capítulo IV - Dos Condôminos Artigo 11 - Como Condôminos entendem-se todos os proprietários das unidades autônomas do Praias do Atlântico Condomínio Clube, e os locatários, em relação aos direitos e obrigações que não sejam exclusivos dos proprietários. Artigo 12 - Uma vez que os locatários são considerados Condôminos naquilo que lhes couber desta Convenção e do Regimento Interno, com a constituição e instalação do Condomínio, os proprietários se comprometerão a incluir ou fazer incluir nos instrumentos de alienação, locação ou cessão de uso das suas unidades autônomas, cláusula que obrigue o futuro adquirente, locatário ou usuário, ao cumprimento integral desta Convenção e do Regimento Interno. Artigo 13 - Ficará, por conta exclusiva de cada Condômino, as despesas a que der causa, sejam os próprios Condôminos, seus empregados ou visitantes, assim considerados, também, todas as avarias, estragos, danos e prejuízos causados às partes comuns, pela sua ação e/ou omissão na execução de serviços ou reparos na sua unidade autônoma e qualquer despesa decorrente de reunião da Assembléia Geral que for convocada para apreciar recurso do mesmo, se o recurso for desprovido.

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Parágrafo Único - A reparação das partes e coisas comuns afetadas será feita pelo Condomínio, e os valores despendidos, imediatamente cobrados dos respectivos Condôminos, a título de reembolso, sendo que os reparos nas instalações de eletricidade, água e esgoto serão executados somente a partir das linhas tronco até a entrada da unidade autônoma causadora, ficando a parte interna a seu próprio cargo. Capítulo V - Da Propriedade Artigo 14 - O Praias do Atlântico Condomínio Clube é constituído de unidades autônomas de propriedade exclusiva de cada Condômino e de coisas de propriedade comum, indissolúveis e inalienáveis. Parágrafo Primeiro - As coisas de propriedade exclusiva de cada condômino são as seguintes: 1 - Seu apartamento, com respectiva fração ideal do terreno com suas instalações internas, incluindo, dentre outras, encanamentos e tubulações. Parágrafo Segundo - As coisas de propriedade comum dos Condôminos e declaradas insuscetíveis de serem alienadas separadamente por qualquer de seus respectivos Condôminos, são: vaga de estacionamento excedente, as áreas de manobra, via de circulação e espaços livres, os passeios e as áreas de lazer, os equipamentos comunitários que vierem a ser edificados ou instalados nas áreas de uso comum, as máquinas, equipamentos e utensílios pertencentes ao Condomínio e tudo aquilo que, pela sua própria natureza, não se constitua em propriedade exclusiva de cada Condômino. Artigo 15 - A alienação de coisas da unidade autônoma, de propriedade do Condômino, e a transferência de direitos reais sobre elas, independem de consentimento dos demais Condôminos. Artigo 16 - Quando algum móvel, utensílio ou instalação, de propriedade comum, for considerado simples acessório do Praias do Atlântico Condomínio Clube, e tenha se tornado obsoleto ou impróprio para uso, poderá ser alienado com autorização da Assembléia Geral se estiver avaliado em valor superior a 3 salários mínimos, ou do Síndico, com anuência do Conselho Consultivo e Fiscal, se estiver avaliado em valor inferior ou igual a 3 salários mínimos. Capítulo VI - Das Disposições Gerais Artigo 17 - São motivos de incompatibilidade para qualquer cargo/função no Condomínio: 1 - a desonestidade; 2 - o crime inafiançável; 3 - o abuso de autoridade; 4 - o abandono de cargo ou de emprego;

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5 - a negligência; 6 - a inadimplência com este Condomínio; 7 - demais impedimentos legais. Artigo 18 - Cada Condômino responderá aos restantes pelos frutos que receber das coisas de propriedade comum e pelos danos que lhes causar. Artigo 19 - Os móveis e objetos da mudança não poderão ficar acumulados nos locais de uso comum do condomínio, cabendo aos seus responsáveis diligenciar para que a permanência seja pelo tempo estritamente necessário ao carregamento e descarregamento. Artigo 20 - Quaisquer modificações internas a serem feitas nas coisas de propriedade exclusiva dos Condôminos poderão ser executadas, desde que tais obras não influam na estrutura ou solidez do condomínio, não atinjam as coisas comuns, não alterem as partes externas de propriedade comum e não prejudiquem os interesses dos demais Condôminos, cujos direitos devem sempre ser respeitados. Se estas modificações forem suscetíveis de influir nas coisas comuns, somente poderão ser realizadas com o consentimento da Assembléia Geral. Parágrafo Primeiro – Cabe ao Condomínio, através de seus representantes, o direito de indagar a destinação de uma obra no seu conjunto e nas suas partes, recusando-se a aprovar aquela que afronte quaisquer das normas desta convenção, desrespeite o meio ambiente ou que não garanta segurança e higiene. Parágrafo Segundo – O Condômino que realizar modificações em sua unidade autônoma é responsável pela perfeita limpeza dos locais comuns por onde transitam seus funcionários e os materiais de construção ou entulhos, pela identificação de seu pessoal e comportamento deles dentro do condomínio, correndo por sua exclusiva conta e risco os prejuízos que forem causados às partes comuns ou a terceiros. Artigo 21 - As modificações, consertos, reparos ou serviços nas unidades autônomas, que ocasionem barulho ou outros transtornos aos moradores, só poderão ser executados nos seguintes dias e horários: 1 - de segunda à sexta-feira, de 8:00 ao 12:00 horas e 14:00 às 18:00 horas; 2 - aos sábados, de 8:00 às 14:00 horas. Parágrafo Único - É vetada a execução destes serviços aos domingos e feriados, salvo em caso de urgência e após conhecimento e anuência do síndico. Capítulo VII - Das Proibições

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Artigo 22 – É terminantemente proibida a transformação das unidades autônomas em imóveis não residenciais, para exploração de qualquer tipo de negócio, indústria ou prestação de serviço de qualquer natureza. Parágrafo Primeiro – É proibido usar, alugar ou ceder as unidades autônomas residenciais para os seguintes usos: escolas, cursos, compra ou venda de produtos de qualquer natureza, jogos, clubes, comércio, muito especialmente bares ou restaurantes, academias de ginástica, igrejas, indústrias ou qualquer atividade capaz de causar danos ao condomínio ou incômodo aos demais Condôminos, sendo obrigatório observar sempre o caráter residencial das unidades construídas. Parágrafo Segundo - É proibido alugar ou ceder as unidades autônomas residenciais a pessoas de conduta duvidosa. Artigo 23 - É proibido manter cães, gatos, pássaros e outros animais nas áreas comuns, sendo permitido nos apartamentos apenas animais domésticos de pequeno porte e desde que: 1 - Não prejudiquem o sossego de nenhum dos moradores. 2 - Os excrementos expelidos pelos mesmos nas áreas comuns do condomínio e qualquer outra sujeira que causarem, sejam imediatamente limpos pelos seus donos ou responsáveis. 3 - Os proprietários dos animais apresentem ao condomínio os seus certificados da Vigilância de Zoonose e façam os registros dos mesmos no livro de “Registro de Animais Domésticos de Pequeno Porte”. 4 - Se espécies nativas, entregar ao síndico cópia do termo de legalização no órgão competente. Artigo 24 - É proibido o trânsito de animais domésticos na área comum, salvo quando seguros por coleira, pelo dono e/ou responsável, sendo vetado o acesso à área de lazer e clube. Os animais encontrados soltos serão devolvidos aos proprietários e será cobrada uma multa a ser estipulada em Assembléia. Qualquer sujeira proveniente destes animais deverão ser limpas imediatamente pelo dono, sob pena de multa prevista no regimento interno do condomínio. Artigo 25 - É vetada a criação ou posse de espécies de reconhecida periculosidade, tais como cães da raça pit bull, rottweiller, dobermenn, pastor alemão e outras espécies que possam representar perigo para os moradores. Artigo 26- É proibido estender, sacudir ou bater tapetes, cortinas e outras coisas pelas janelas, varandas e partes externas das unidades autônomas ou das áreas comuns do condomínio. Artigo 27 - É proibido fazer qualquer varredura, lançar restos e qualquer outra coisa, para as áreas comuns do condomínio, assim como lançar papéis, plásticos e entulho das janelas e varandas das unidades autônomas.

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Artigo 28 - É proibido trafegar na via de circulação interna com veículos em velocidade superior a estabelecida no regimento interno. Artigo 29 - É vetado o trânsito de veículos de carga no interior do condomínio, exceto quando se tratar de caminhões de mudança, cuja entrada será permitida nos mesmos dias e horários constantes no art. 21. Artigo 30 - Motocicletas não poderão transitar na área de lazer ou sobre os

gramados.

Artigo 31 - É proibido realizar modificação ou demolição (total ou parcial) na alvenaria do apartamento e da área comum, de forma a preservar a rigidez e a solidez das edificações. O Condomínio NÃO se responsabiliza por modificações ou demolições executadas pelos condôminos, sendo de inteira responsabilidade dos mesmos os resultados provenientes de tais ações. Qualquer alteração da alvenaria poderá comprometer a estrutura de todo o edifício, e ocasionará a perda de garantia de todos os apartamentos do edifício. Artigo 32 - É proibido cortar ou podar árvores nas áreas comuns, bem como colher flores ou mudas de plantas nos jardins sem consentimento do síndico. Artigo 33 - É vetada a queima de qualquer tipo de lixo ou outros materiais nas dependências do condomínio. Artigo 34 - É vetada a entrada no condomínio, para quaisquer fins, de cavalos, burros e demais animais do mesmo gênero. Artigo 35 - É proibido impedir, embaraçar ou dificultar, de qualquer forma, o livre trânsito de pedestres ou veículos na via interna, exceto para efeito de obras determinadas pelo Condomínio. Parágrafo Único – Compreende-se na proibição deste artigo, o depósito de materiais, inclusive de construção e entulhos, na via interna. Artigo 36 - É proibido perturbar o sossego da comunidade com ruídos ou sons tais como: 1 - Buzinas, clarins ou outros instrumentos e aparelhos sonoros similares; 2 - Propaganda produzida por alto falantes ou similares; 3 - Sons produzidos por armas de fogo ou fogos de artifício; 4 - Conjuntos musicais ou sons mecânicos para festas, desrespeitando os ditames da Lei do Silêncio local; 5 - Salvo autorização expressa do síndico, a música alta só será permitida nos eventos sociais programados pelo condomínio e, com exceção desses, não serão permitidas festas promovidas por Condôminos com venda de convites ou fins lucrativos.

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Artigo 37 - Ressalvados os casos autorizados pela Assembléia Geral, são proibidos ainda os procedimentos seguintes: 1 - Fracionar a respectiva unidade autônoma para fins de aliená-la a mais de uma pessoa separadamente; 2 - Fazer alterações, pintar de outra cor que não seja a original as fachadas da unidade autônoma, aí incluindo as varandas, ou qualquer parte da área comum. 3 - Instalar, colocar ou acumular nas partes comuns do condomínio, quaisquer coisas, inclusive utensílios, objetos e móveis de mudança. Cabe aos seus responsáveis diligenciar para que a permanência seja por tempo estritamente necessário ao carregamento e descarregamento. 4 - Colocar toldos, letreiros, faixas, placas e cartazes de publicidade ou semelhantes, nas partes externas das unidades autônomas e nas áreas comuns do condomínio; 5 - Instalar antenas individuais, exceto com aprovação em Assembléia Geral. 6 - Instalar centrais de ar condicionado na fachada, exceto com aprovação em Assembléia Geral. 7 - Abandonar torneiras de água e bicos de gás abertos, ou deixar de consertá-los, quando os mesmos estejam causando, respectivamente, escoamentos de água do condomínio e escapamento de gás com perigo à segurança do Condomínio. 8 - Fazer instalações na unidade autônoma ou nas áreas de uso comum que importem em sobrecarga de energia elétrica para o condomínio; 9 - Manter em suas unidades autônomas substâncias, instalações ou aparelhos que causem perigo à segurança e à solidez do condomínio, ou incômodos aos demais Condôminos, assim compreendendo também materiais tóxicos, inflamáveis ou explosivos; 10 - Utilizar os empregados do condomínio para serviços particulares, ainda que estes estejam fora de seu horário de trabalho; 11 - Tocar, ouvir ou permitir música ou som musical em alto volume, especialmente entre 22:00 e 8:00 horas, seja nas unidades autônomas, no Salão de Festas ou em qualquer outra parte do condomínio, assim como permitir ruídos ou barulhos que possam, de algum modo, perturbar o sossego dos moradores; 12 - Colocar vasos de plantas e flores ou quaisquer outros objetos nos peitoris das varandas e nas janelas dos apartamentos. 13 - Sobrecarregar a estrutura e as lajes do edifício com peso superior ao estabelecido em projeto estrutural. 14 - Lavar automóveis, motocicletas, bicicletas, reboques, barcos, lanchas e/ou semelhantes nas áreas comuns e de acesso do edifício, com utilização de mangueira ou jogando água. 15 - Manter veículos, motocicletas, bicicletas, reboques, barcos, lanchas e semelhantes nas partes de uso comum do condomínio. 16 - Manter bicicletas, carrinhos ou quaisquer outros objetos nos halls, escadas ou qualquer outra parte de uso comum não destinada a estes.

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17 - Fumar ou portar cigarro aceso em qualquer área fechada de uso comum do condomínio. 18 - Colocar grades nas varandas e janelas de todas as fachadas, sendo permitido o uso de tela de proteção, cortina de vidro e de grades internas aos apartamentos, conforme padrões aprovados em Assembléia Geral. Artigo 38 - É proibido utilizar a área “não edificante” do condomínio e desmembrá-la da área original do lote. Artigo 39 - É proibido ainda cobrir as áreas descobertas, inclusive os quintais descobertos das áreas privativas do pavimento térreo; Capítulo VIII - Dos Direitos e Deveres Artigo 40 - São obrigações e direitos dos Condôminos: 1 - Comparecer à Assembléia Geral ou fazer-se representar e nela discutir, votar e ser votado; 2 - Convocar a Assembléia Geral para decidir os casos em que o Síndico ou o Conselho Consultivo e Fiscal se recusarem a fazê-la, respeitadas as normas de convocação estabelecidas nesta Convenção; 3 - Denunciar ao Síndico ou aos membros do Conselho Consultivo e Fiscal, qualquer irregularidade constatada; 4 - Exigir do Síndico providências contra desrespeitos à Convenção Condominial ou às demais normas ou leis em vigor; 5 - Recorrer ao Conselho Consultivo e Fiscal contra atos praticados pelo Síndico, inclusive contra multas impostas pelo mesmo; 6 - Examinar a qualquer tempo os livros e arquivos do Condomínio e pedir esclarecimentos ao Síndico e/ou à Administradora sobre o que julgar conveniente; 7 - Examinar e fiscalizar as despesas realizadas pelo Síndico e a prestação de contas da Administradora se houver; 8 - Coibir danos aos jardins e a qualquer bem comum do condomínio; 9 - Usar, gozar e dispor de sua unidade autônoma de acordo com o seu destino residencial, desde que não prejudique a segurança do condomínio, não cause danos aos demais Condôminos e não infrinja as disposições desta Convenção e de outras normas ou leis pertinentes; 10 - Usar e gozar das partes comuns do condomínio, desde que não impeça idêntico uso e gozo por parte dos demais Condôminos, com as mesmas restrições da alínea anterior; 11 - Usar o estacionamento para a guarda de veículos e motocicletas, respeitando os direitos dos outros; 12 - Colaborar com a manutenção e limpeza da via de circulação interna, bem como das demais áreas de circulação comum; 13 - Acatar o que for deliberado pela Assembléia Geral, se atendidas as exigências de quorum previstas nesta Convenção; 14 - Cumprir e fazer cumprir, pelos que estiverem sob sua responsabilidade, todas as disposições desta Convenção;

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15 - Comunicar ao Síndico, imediatamente, a ocorrência de moléstia contagiosa em sua casa, cabendo a este respeitar o sigilo da lei e a individualidade de cada um; 16 - Apresentar ao Condomínio os certificados da vigilância de zoonoses dos animais que possuir e fazer o registro dos mesmos no livro de Registro de Animais Domésticos; 17 - Contribuir para as despesas comuns, ordinárias ou extraordinárias, na proporção das respectivas frações ideais, efetuando o seu pagamento no prazo estipulado; 18 - Suportar os ônus que venham recair sobre o Condomínio em seu todo, proporcionalmente às suas respectivas frações ideais; 19 - Não perturbar a ordem no uso das coisas comuns e nem desviar empregados do Condomínio para serviços pessoais; 20 - Não incluir nos sacos plásticos de lixo, cacos de vidros e outros objetos cortantes, pontiagudos ou contundentes, sem que estejam acondicionados de forma a evitar a possibilidade de ferimento nas pessoas que os recolhem; 21 - Colocar os sacos plásticos contendo o lixo ou detritos da sua unidade autônoma, no local destinado aos mesmos, exclusivamente nos horários estabelecidos pelo condomínio; 22 – Solicitar no local responsável pela guarda e distribuição das correspondências, relativas a sua unidade autônoma; 23 - É dever de todo condômino ou ocupante não abusar do consumo de água, luz, observar as normas de segurança requeridas pelo uso dessas utilidades e manter em perfeito estado de conservação suas instalações, obrigando-se a comunicar ao condomínio, toda e qualquer irregularidade, logo que constatada. Capítulo IX - Das Manutenções das Áreas Comuns e Privativas Artigo 41 - O proprietário tem por obrigação fazer a manutenção contínua do seu imóvel e exigir do condomínio que seja feita a manutenção das áreas comuns, seguindo as informações contidas no Manual do Proprietário e em normas técnicas, conforme determina a NBR5674:1999 – “Manutenção de Edificações – Procedimentos”. A não execução das manutenções necessárias exime a construtora da responsabilidade técnica da edificação. Artigo 42 - O síndico e o conselho consultivo e fiscal deverão elaborar anualmente um plano de manutenção da edificação que englobe todas as manutenções indicadas pela construtora e as demais manutenções e reparos que se fizerem necessários pela ação do tempo e realizar as manutenções deste plano. Artigo 43 - Para evitar a deterioração do condomínio, cabe ao Síndico, entre outras providências, diligenciar no sentido de que: 1 - Os revestimentos externos das áreas comuns e as juntas de dilatação sejam revisados pelo menos a cada 12 meses, fazendo-se a recolocação de tudo o que estiver faltando em decorrência da ação do tempo ou outros fatores;

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2 - As caixas de gordura do condomínio sejam vistoriadas a cada 30 dias, conforme norma da Secretaria de Saúde, acionando-se o órgão responsável, para remoção dos excessos de materiais sólidos acumulados no seu interior, toda vez que se fizer necessário; 3 - As caixas d’água sejam vistoriadas semestralmente e lavadas, caso necessário, não ultrapassando o período de um ano, conforme orientação técnica da Secretaria de Saúde; 4 - Sejam contratados os serviços de manutenção das instalações e equipamentos do condomínio, em especial portas e portões eletrônicos, piscinas, jardins, sistema de comunicação interna, antena coletiva, cerca elétrica, circuito fechado de TV (CFTV) e sistema de prevenção e combate a incêndio; 5 - A pintura das áreas comuns seja renovada sempre que for necessário; 6 - O edifício e as áreas de uso comum não sejam danificados por moradores e empreiteiros ao executarem obras ou serviços; 7 - As redes de água pluvial sejam mantidas limpas e desentupidas; 8 - Os focos de insetos, tais como cupins, brocas etc... sejam verificados semestralmente e caso necessário, sejam eliminados. Ainda que não haja foco, cuidar para que a dedetização preventiva seja realizada; 9 – Inspecionar e pintar, caso necessário, todas as partes metálicas sujeitas à ferrugem. Artigo 44 - Para evitar danos às outras unidades, às partes de uso comum, bem como para conservar sua unidade, os Condôminos são obrigados a fazer manutenção permanente nas suas unidades autônomas, devendo para tanto, entre outras providências, diligenciar no sentido de que: 1 - Os rejuntes dos revestimentos de suas unidades autônomas sejam refeitos periodicamente, inclusive em volta dos ralos, de modo a permanecerem sempre intactos; 2 - Os ralos dos banheiros, das varandas e das áreas de serviço sejam limpos periodicamente; 3 - As janelas e os peitoris sejam mantidos em perfeito estado de conservação, bem como o rejuntamento pelo lado externo dos mesmos; 4 - Não sejam jogados materiais impróprios dentro do vaso sanitário; 5 - No caso de remoção de vasos sanitários, a recolocação destes seja feita por profissional competente, fixando-o com parafusos próprios e massa flexível em volta do tubo de esgoto, sem deixar de rejuntar corretamente o piso em sua volta. 6 - Ao colocar ou remover a máquina de lavar roupa não seja deixado vazamentos nos pontos de abastecimento de água; 7 - Os chuveiros e as torneiras em geral não fiquem pingando; 8 - Na varredura de pisos, não seja jogada sujeira dentro dos ralos. Artigo 45 - Será de responsabilidade da Cicon Construtora e Incorporadora Ltda realizar a limpeza, operação e manutenção da Estação Tratamento de Esgoto (E.T.E.), até sua entrega definitiva à concessionária de água e esgoto (EMBASA).

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Capítulo X - Da Assembléia Geral Artigo 46 - A Assembléia Geral é o órgão deliberativo dos Condôminos e, desde que seja respeitada esta Convenção Condominial e demais dispositivos legais, suas deliberações têm força obrigatória sobre os Condôminos até sua anulação judicial ou por deliberação da própria Assembléia. Artigo 47 - A obrigatoriedade das deliberações da Assembléia Geral sobre os Condôminos independerão do seu voto ou comparecimento, cabendo ao Síndico executá-las ou fazê-las cumprir. Artigo 48 - A Assembléia Geral se reunirá ordinariamente todos os anos e extraordinariamente todas as vezes que houver conveniência ou necessidade. Parágrafo Primeiro - As matérias a serem tratadas nas reuniões ordinárias da Assembléia Geral, serão as seguintes: 1 - Apreciação e julgamento das contas apresentadas pelo Síndico; 2 - Autorização de despesas ou obras extraordinárias que ultrapassarem os limites de alçada do Conselho Consultivo e Fiscal e do Síndico; 3 - Apreciação e aprovação de modelo para servir de base às previsões orçamentárias mensais e seus reajustes, a serem apresentadas aos Condôminos, pelo Síndico; 4 - Fixação do percentual para constituição dos Fundos de Reserva previstos nesta Convenção; 5 - Eleição e posse do Síndico e Subsíndicos; 6 - Eleição e posse dos membros do Conselho Consultivo e Fiscal, com indicação do presidente; 7 - Fixação da remuneração do Síndico ou isenção da taxa de condomínio do sindico, o que ficar decidido; 8 - Escolha e aprovação da Administradora, conforme propostas de no mínimo 03 empresas, apresentando planilha orçamentária; 9 - Outras matérias constantes da ordem do dia. Parágrafo Segundo - As matérias a serem tratadas nas reuniões extraordinárias da Assembléia Geral, serão as seguintes: 1 - Aprovação da Convenção Condominial e de suas alterações; 2 - Aprovação do Regimento Interno e de suas alterações; 3 - Destituição do Síndico, do Subsíndico, dos membros do Conselho Consultivo e Fiscal e da Administradora; 4 - Eleição e posse, nos casos de destituição e outras vacâncias, do Síndico, do Subsíndico, dos membros do Conselho Consultivo e Fiscal; 5 - Autorização de modificações nas partes comuns do condomínio; 6 - Autorização de despesas ou obras extraordinárias, que ultrapassarem os limites de alçada do Conselho Consultivo e Fiscal e do Síndico; 7 - Apreciação e aprovação de modelo para servir de base à elaboração das previsões orçamentárias mensais e seus reajustes, a serem apresentadas pelo Síndico aos Condôminos;

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8 - Fixação do percentual para constituição do Fundo de Reserva Legal previsto nesta Convenção; 9 - Decisão, em grau de recurso, sobre os assuntos que tenham sido deliberados pelo Síndico; 10 - Deliberação sobre os vencimentos dos funcionários do Condomínio, assim como, quaisquer vantagens ou benefícios aos mesmos; 11 - Realização de modificações na estrutura do edifício, na forma externa da sua fachada, no seu aspecto arquitetônico ou em qualquer coisa das suas partes comuns; 12 - Realização de inovações ou benfeitorias meramente úteis ou voluptuárias; 13 - Destinação do edifício, em caso de incêndio ou outro sinistro que importe na sua parcial destruição; 14 - Deliberação sobre alienação de móveis, utensílios ou instalações do Condomínio, obsoletos ou impróprios para uso, ou que tenham se tornado simples acessórios, cujos valores de alienação sejam superiores a 3 salários mínimos, no conjunto ou individual; 15 - Alteração do direito de propriedade dos Condôminos; 16 - Outras matérias constantes da ordem do dia. Artigo 49 - As reuniões da Assembléia Geral deverão ser antecedidas de convocação por parte do Síndico ou dos Condôminos, desde que representem pelo menos 1/4 (um quarto) das unidades habitacionais da edificação. Artigo 50 - A convocação para as reuniões será mediante edital fixado em local bem visível do condomínio, com envio de cópia para todos os Condôminos. Parágrafo Primeiro - No edital de convocação deverão ser informados o horário e o local da reunião, além da ordem do dia. Parágrafo Segundo - Entre a data da convocação e a prevista para realização da reunião, deverá mediar um prazo mínimo de 5 dias corridos, sendo permitida a redução deste somente nos casos de comprovada necessidade. Parágrafo Terceiro - Quando na convocação, através do edital, as contas do Síndico forem objeto de deliberação, este deverá colocar à disposição dos Condôminos todos os documentos pertinentes, bem como indicar o local e o horário disponível para verificação dos mesmos. Parágrafo Quarto - Numa mesma convocação poderão ser fixados os horários para realização da reunião em 1ª e 2ª convocação, desde que, mediando entre ambas um período mínimo de 30 minutos. Artigo 51 - A Assembléia Geral instalar-se-á em 1ª convocação com a presença de Condôminos que representem no mínimo 2/3 do total das unidades, ou em 2ª convocação com qualquer número de presentes, desde que nas votações sejam respeitadas as exigências de quorum especial. Artigo 52 - As reuniões da Assembléia Geral serão presididas por um Condômino indicado pelos Condôminos presentes, cabendo a ele escolher

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outro Condômino para secretariar os trabalhos e lavrar a respectiva ata no livro próprio. O síndico não poderá presidir as Assembléias Gerais. Artigo 53 - É lícito na Assembléia Geral, o Condômino fazer-se representar por procurador, Condômino ou não, com poderes especiais, desde que o outorgado não seja o próprio Síndico nem membro do Conselho Consultivo e Fiscal, ou seus respectivos parentes até o terceiro grau. Parágrafo Único - A procuração não necessita ser por instrumento público passado em cartório. Artigo 54 - Não se exigirá instrumento de procuração no caso do representante ser o próprio cônjuge do Condômino. Artigo 55 - Na votação das matérias, cada Condômino terá direito a tantos votos quantos forem as unidades autônomas que lhe pertençam. Artigo 56 - Não poderão votar nas reuniões da Assembléia Geral, os Condôminos que estiverem em atraso no pagamento de suas Cotas de Condomínio ou multas que lhes tenham sido impostas pelo Condomínio. Artigo 57 - Se a unidade autônoma pertencer a mais de um proprietário, apenas um poderá votar nas reuniões da Assembléia Geral, em nome de todos, e só será considerado o voto se o representante estiver formalmente credenciado a praticar tal ato em nome dos demais. Artigo 58 - As decisões nas reuniões da Assembléia Geral serão tomadas por maioria de votos, calculada sobre o número de Condôminos que assinarem o Livro de Atas, exceto quando se tratar das matérias abaixo citadas, que por exigirem quorum especial, somente serão colocadas em votação se houver assinatura da maioria de Condôminos que representem: 1 - Maioria (50% + 1) do total de Condôminos para aprovar: a) A reconstrução ou a venda da edificação se for total ou consideravelmente destruída, ou ameace ruína; b) Realização de obras úteis no condomínio. c) A destituição do Síndico. 2 - 2/3 do total de Condôminos para aprovar: a) Alterações Convenção Condominial; b) O Regimento Interno e alterações no mesmo; c) A realização de obras voluptuárias no condomínio; d) A realização de obras em partes comuns e acréscimo às já existentes, a fim de facilitar ou aumentar a utilização, não sendo permitidas construções suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias ou comuns; e) A realização de inovações; f) A realização de modificações na fachada, ou no aspecto arquitetônico das unidades autônomas e áreas comuns.

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3 - A unanimidade dos Condôminos para aprovar: a) A alteração do direito de propriedade dos Condôminos; b) A mudança na destinação dos edifícios. Artigo 59 - Das reuniões da Assembléia Geral serão lavradas atas em livro próprio, as quais deverão ser assinadas pelo Presidente e seu Secretário. Todos os condôminos que assinarem o Livro de Presença terão o direito de fazer constar as suas declarações de votos, quando dissidentes. Capítulo XI - Do Síndico Artigo 60 - A administração do condomínio cabe a um Síndico, pessoa física condômino e morador, eleito pela Assembléia Geral para um mandato de 1 ano, permitindo-se a sua reeleição. No caso de ser o Síndico um condômino, este não poderá estar inadimplente com o condominio. Parágrafo Primeiro - Para substituir o Síndico em suas faltas ou impedimentos, a Assembléia Geral poderá eleger um Subsíndico, preferencialmente Condômino, sendo permitida também a reeleição. O cargo de subsíndico poderá deixar de ser preenchido. Parágrafo Segundo – Excepcionalmente para os casos de não existir candidatos para o cargo de síndico condômino e morador, a Assembleia poderá, através de votação, contratar um síndico Pessoa Jurídica, pelo período de até um ano, sem direito a reeleição. Artigo 61 - Em caso de vaga do Síndico, a Assembléia Geral elegerá outro para cumprir o restante do seu mandato. Artigo 62 - Em caso de destituição, o Síndico se obriga a prestar contas de sua gestão, imediatamente. Artigo 63 - O Síndico poderá delegar funções administrativas a outra pessoa ou empresa de sua confiança, mas sob sua exclusiva responsabilidade. Artigo 64 - O Síndico não será responsável pessoalmente pelas obrigações contraídas em nome do Condomínio, desde que tenha agido no exercício regular de suas atribuições e cumpridas esta Convenção e o Regimento Interno. Responderá, porém, pelo excesso de representação e pelos prejuízos a que der causa, por dolo ou culpa. Artigo 65 - Além de outras atribuições e/ou responsabilidades naturais da função, cabe ao Síndico: 1 - Acompanhar e fiscalizar, juntamente com o Conselho Consultivo e Fiscal, os trabalhos da Administradora de Condomínio, se houver, a fim de garantir o bom funcionamento do Condomínio;

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2 - Promover a averbação da Convenção Condominial no Cartório do Registro Geral de Imóveis e nos demais órgãos competentes, bem como suas alterações; 3 - Cumprir e fazer cumprir a Convenção Condominial, o Regimento Interno, as deliberações da Assembléia Geral e as leis; 4 - Advertir e aplicar multas aos transgressores desta Convenção, do Regimento Interno, das deliberações da Assembléia Geral e das leis existentes, em comum acordo com o Conselho Consultivo e Fiscal; 5 - Abrir e movimentar conta bancária, em banco oficial, em nome do Condomínio; 6 - Receber as Cotas de Condomínio através de agência bancária; 7 - Cobrar dos Condôminos, inclusive em juízo, se necessário for, as Cotas de Condomínio que couberem a cada um desses e as multas impostas aos mesmos por infração desta Convenção ou de outros dispositivos legais. Estas cobranças poderão ser terceirizadas e as custas caberão aos condôminos devedores. 8 - Tomar as providências para elaborar, juntamente com o Conselho Consultivo e Fiscal, o Regimento Interno e suas alterações, submetendo-o à Assembléia Geral; 9 - Elaborar anualmente, juntamente com o Conselho Consultivo e Fiscal, o plano de manutenção do condomínio que englobe todas as manutenções indicadas pela construtora e as demais manutenções e reparos que se fizerem necessários pela ação do tempo; 10 - Contratar anualmente os serviços de manutenção das instalações e equipamentos do condomínio, em especial as portas e portões eletrônicos, piscinas, jardins, sistema de comunicação interna, antena coletiva, cerca elétrica, circuito fechado de TV (CFTV), sistema contra incêndio e instalações de internet no que couber ao condomínio. 11 - Realizar os serviços do plano de manutenção do condomínio; 12 - Submeter ao Conselho Consultivo e Fiscal e à Assembléia Geral, modelo para servir de base às previsões orçamentárias mensais e seus reajustes, bem como executar fielmente o que for aprovado; 13 - Elaborar e remeter mensalmente aos Condôminos, com o auxílio da Administradora, se houver, as previsões orçamentárias das despesas comuns a serem rateadas entre os mesmos, em conformidade com modelo previamente aprovado pela Assembléia Geral; 14 - Elaborar e remeter aos Condôminos, com o auxílio da Administradora, se houver, as prestações de contas mensais; 15 - Contratar anualmente o seguro do condomínio, conforme estabelecido no capítulo próprio desta Convenção; 16 - Convocar a Assembléia Geral, conforme estabelecido no capítulo próprio desta Convenção; 17 - Submeter à aprovação do Conselho Consultivo e Fiscal ou à Assembléia Geral, as despesas extraordinárias que ultrapassarem o seu limite de alçada; 18 - Quando não houver Administradora de Condomínio, remeter a cada Condômino, nos 10 dias que se seguirem às reuniões da Assembléia Geral, cópia ou traslado das atas das mesmas, ou manter afixado em local próprio do

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condomínio, por pelo menos 10 dias, um resumo das deliberações tomadas nas reuniões; 19 - Representar os Condôminos perante as repartições públicas federais, estaduais e municipais, autarquias e paraestatais, em juízo ou fora dele, com poderes inclusive de receber citações e seguir processos judiciais até o final, ativa ou passivamente, em assuntos de interesse da comunhão; 20 - Admitir, demitir, fiscalizar e punir os funcionários do Condomínio, bem como manter as suas remunerações em conformidade com o piso salarial estabelecido pelo sindicato da categoria; 21 - Estabelecer o horário de trabalho para os funcionários do Condomínio e distribuir entre eles as suas atribuições, com o auxílio da Administradora, se houver; 22 - Prestar informações aos Condôminos, a qualquer tempo, sobre os atos de sua administração; 23 - Prestar contas de sua gestão à Assembléia Geral, apresentando a documentação respectiva; 24 - Contratar, com firma ou pessoa idônea, a conservação de equipamentos, aparelhos e instalações do condomínio; 25 - Fazer coleta de preços para aquisição de material e execução de serviços, submetendo o resultado à Assembléia Geral, quando se tratar de despesas extraordinárias; 26 - Manter a guarda, a manutenção e a conservação dos pertences do Condomínio; 27 - Solicitar o imediato atendimento da firma mantenedora das bombas hidráulicas, quando eles apresentarem algum defeito; 28 - Adquirir material e ordenar a execução de serviços necessários à conservação do condomínio, respeitando as alçadas estabelecidas no capítulo próprio desta Convenção; 29 - Colher a opinião do Conselho Consultivo e Fiscal sobre os contratos que tiver de assinar pelo Condomínio; 30 - Procurar, por meios persuasórios, dirimir divergências entre Condôminos; 31 - Comunicar ao Conselho Consultivo e Fiscal e à Assembléia Geral as citações que receber; 32 - Rubricar as folhas dos livros utilizados pelo Condomínio e assinar os termos de abertura e encerramento daqueles que os contiverem; 33 - Manter registrados e escriturados em dia, os livros do Condomínio, assim como devidamente arquivados, os comprovantes das despesas e receitas; 34 - Fiscalizar os livros do Condomínio, diligenciando no sentido de que sejam escriturados sem rasuras, emendas ou entrelinhas, conforme prescreve a legislação, mesmo que os serviços de pessoal, de contabilidade e de recolhimentos sejam executados por terceiros; 35 - Entregar ao seu sucessor, os livros, materiais, documentos e outros pertences do Condomínio existentes em seu poder. Artigo 66 - O exercício da função de Síndico poderá ser remunerado e o valor de sua remuneração será fixado pela Assembléia Geral. Capítulo XII - Do Conselho Consultivo e Fiscal

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Artigo 67 - O Condomínio terá um Conselho Consultivo e Fiscal composto de 3 membros e 3 suplentes, obrigatoriamente Condôminos moradores, adimplentes com a taxa condominial um dos quais na função de Presidente, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de 1 ano, sendo permitida uma reeleição de todos. Parágrafo Único - É opcional a coincidência do mandato dos membros do Conselho Consultivo e Fiscal com os de Síndico e Sub-síndico. Artigo 68 - O Conselho Consultivo e Fiscal se reunirá todas as vezes que houver conveniência ou necessidade, por convocação de seu Presidente ou do Síndico, e a lavratura de atas das suas reuniões será obrigatória. Artigo 69 - Os membros do Conselho Consultivo e Fiscal não serão remunerados. Artigo 70 - Ao Conselho Consultivo e Fiscal, cabe: 1 - Ajudar o Síndico a elaborar modelo para servir de base às previsões orçamentárias mensais e seus reajustes; 2 - Ajudar o Síndico a elaborar o Regimento Interno e suas alterações, para serem submetidos à aprovação da Assembléia Geral; 3 - Ajudar o Síndico a elaborar o plano de manutenções do condomínio; 4 - Ajudar o Síndico a decidir sobre a aplicação de multas aos Condôminos; 5 - Dar parecer em matéria relativa a despesas extraordinárias; 6 - Opinar sobre os contratos que o Síndico tiver de assinar pelo Condomínio e sobre despesas enquadradas na sua alçada; 7 - Opinar nos processos de modificações nas coisas de propriedade comum dos Condôminos; 8 - Assessorar o Síndico e a Assembléia Geral nos assuntos do Condomínio; 9 - Sugerir à Assembléia Geral a adoção de medidas contra o Síndico que transgredir a Convenção; 10 - Fiscalizar as atividades do Síndico e examinar suas contas, livros, relatórios e comprovantes; 11 - Comunicar aos Condôminos, por carta registrada ou protocolada, as irregularidades havidas na gestão do Síndico; 12 - Dar parecer sobre as contas do Síndico, bem como sobre as previsões orçamentárias; 13 - Abrir, encerrar e rubricar o Livro Caixa do Condomínio. Capítulo XIII – Da Administradora de Condomínio Artigo 71 - O condomínio poderá contratar empresa especializada em administração de condomínios para auxiliar os trabalhos do Síndico. A Administradora, escolhida conforme o artigo 48, terá as funções administrativas atribuídas nesta Convenção e as delegadas pelo Síndico e pelas Assembléias Gerais do Condomínio.

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Artigo 72 - No sentido de preservar a harmonia do empreendimento e dar continuidade administrativa ao mesmo, o condomínio, se reserva o direito de contratar uma Administradora, nos termos do artigo 48, para o primeiro ano de atividade do condomínio. Após esse período o condomínio poderá escolher outra administradora, em Assembléia Geral, dentre empresas especializadas em Administração de Condomínios. O pagamento será efetuado diretamente pelo Condomínio à Administradora, mensalmente. O contrato entre o Condomínio e a Administradora deverá obedecer aos termos desta Convenção, e em especial aos itens constantes deste artigo. Capítulo XIV - Dos Funcionários ou Empregados Artigo 73 - O Condomínio terá um quadro de funcionários de serviços de

conservação, limpeza, manutenção, vigilância, sentinela e outros que, a critério

da Assembléia Geral, poderá ser próprio ou de terceiros, cabendo ao Síndico,

em comum acordo com o Conselho Consultivo e com base em seleção

criteriosa, admitir ou determinar a admissão de pessoas para compor esse

quadro.

Artigo 74 - A remuneração dos funcionários do Condomínio obedecerá ao piso salarial estabelecido pelo sindicato da categoria. Artigo 75 - Os vencimentos dos funcionários do Condomínio só poderão ultrapassar o piso salarial da categoria se houver autorização expressa da Assembléia Geral, assim como quaisquer vantagens ou benefícios aos mesmos. Artigo 76 - Além de outras atribuições e/ou responsabilidades naturais de suas funções, cabe aos funcionários do Condomínio: 1 - Fazer a vigilância contínua do condomínio; 2 - Zelar pela segurança dos moradores do condomínio, cumprindo as recomendações do Síndico e da Administradora sobre o funcionamento dos equipamentos disponíveis, inclusive das portas, portões, guarita, etc.; 3 - Observar a circulação de pessoas no condomínio; 4 - Identificar gentilmente as pessoas desconhecidas, prestadores de serviço e visitantes que chegam ao condomínio e, somente após a identificação e autorização do Condômino responsável, permitir sua entrada; 5 - Não permitir a entrada, no condomínio, de vendedores, cobradores ou pessoas com a finalidade de angariar donativos ou, o acesso aos apartamentos, sem licença prévia dos respectivos moradores, e nem a circulação dos mesmos pelas dependências do condomínio; 6 - Agir cuidadosamente com as pessoas idosas e as crianças, sempre que necessário; 7 - Evitar aglomeração de pessoas na entrada do condomínio;

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8 - Proceder diariamente as operações de iluminação das áreas comuns do condomínio, apagando e acendendo as luzes, conforme determinado pelo Síndico e/ou pela Administradora; 9 - Manter a guarda das chaves pertinentes ao condomínio, inclusive as cópias das mesmas; 10 - Manter em perfeitas condições de conservação e asseio, as partes comuns do condomínio; 11 - Comunicar imediatamente ao Síndico, quaisquer irregularidades ocorridas no condomínio ou na sua utilização pelos Condôminos, bem como qualquer ocorrência que lhes pareça anormal; 12 - Não permitir o uso de qualquer coisa ou área do condomínio, por pessoas estranhas aos moradores e ao Condomínio; 13 - Receber as correspondências e encomendas destinadas aos moradores e ao Condomínio, e distribuí-las nos respectivos locais a elas destinados, ou, de acordo com sua urgência, fazê-las chegar aos seus destinatários, o mais rápido possível; 14 - Executar as tarefas determinadas pelo Síndico e/ou pela Administradora. Capítulo XV - Do Orçamento de Despesas Artigo 77 - Será elaborada previsão orçamentária das despesas comuns do Condomínio, com base em modelo previamente aprovado pela Assembléia Geral, cabendo aos Condôminos concorrer para seu custeio com o pagamento de suas cotas até o dia de cada mês estabelecido em Assembléia, na proporção de suas respectivas frações ideais. Parágrafo Único – A empresa Incorporadora pagará 100% (cem por cento) da taxa condominial pelas unidades autônomas com “Certidão de Habitabilidade” (Habite-se) e ainda não comercializadas do empreendimento. As taxas extras referentes às unidades ainda não comercializadas serão pagas pela incorporadora até a venda das unidades no Condômino. Artigo 78 - As despesas incluídas nas previsões orçamentárias serão classificadas como ordinárias, e as que não estiverem, como extraordinárias. Artigo 79 - Nas previsões orçamentárias, o saldo remanescente (superávit) de um período será sempre incorporado ao período seguinte, se outro destino não lhe for dado pela Assembléia Geral. O déficit será rateado entre os Condôminos e arrecadado no prazo de 30 dias contados da data da reunião da Assembléia Geral que sobre o mesmo deliberar. Artigo 80 - Constituem despesas comuns do Condomínio aquelas que, incluídas ou não em previsão orçamentária, interessem à comunhão dos Condôminos, assim entendido as relativas a: 1 - Manutenção, conservação, limpeza, reparação, construção, reconstrução, instalação e adaptação das partes e coisas comuns do condomínio, inclusive

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as dependências destinadas aos empregados e à administração do Condomínio; 2 - Prêmios de seguro pertinentes ao Condomínio; 3 - Impostos e taxas incidentes sobre as partes e coisas comuns do condomínio; 4 - Remuneração do Síndico e dos empregados do Condomínio, bem como os respectivos encargos sociais; 5 - Remuneração de terceiros para execução dos serviços de contabilidade e de administração do Condomínio, quando for o caso, bem como os respectivos encargos sociais; 6 - Consumo de água, energia, gás e acesso à internet (quando houver) das partes comuns do condomínio; 7 - Consumo de água das áreas comuns do condomínio será rateado entre os condôminos através da taxa de condominio; 8 - Publicações e correspondências do Condomínio; 9 - Livros, papéis, canetas, lápis e outros materiais de escritório. Parágrafo Ùnico – O Condômino que aumentar as despesas comuns por seu interesse, pagará no devido tempo o excesso a que der causa. Capítulo XVI - Das Despesas Extraordinárias Artigo 81 - Ouvido o Conselho Consultivo e Fiscal, o Síndico poderá, em nome do Condomínio, praticar despesa extraordinária de valor igual ou inferior a 05 salários mínimos, sendo necessário apresentar os comprovantes das despesas. Parágrafo Primeiro - Excetuadas situações de catástrofe, os limites de alçada aqui estabelecidos, só poderão ser ultrapassados com autorização da Assembléia Geral. Parágrafo Segundo - Ao submeter à Assembléia Geral, pedido de aprovação de despesas extraordinárias de valores superiores às alçadas estabelecidas neste artigo, o Síndico deverá juntar os comprovantes e o resultado da coleta dos preços. Capítulo XVII - Dos Fundos de Reserva Artigo 82 - Para custear despesas de grande vulto como obras de reparos, melhoramentos e conservação, que pela ação do tempo se tornem necessários, será constituído um fundo intitulado Fundo de Reserva, tendo como origem de recursos um percentual de contribuição mensal a ser fixado pela Assembléia Geral, sobre as cotas mensais de condomínio. Os recursos deste fundo somente serão utilizados com autorização da Assembléia Geral ou do Conselho Consultivo e Fiscal. O Fundo de Reserva Legal fica estabelecido em 5% das taxas normais do condomínio. Capítulo XVIII - Do Seguro e Sinistro

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Artigo 83 - O condomínio, abrangendo todas as unidades autônomas e partes comuns, será segurado contra incêndio e outros sinistros que possam causar a sua destruição total ou parcial, computando-se o valor do prêmio nas despesas ordinárias do Condomínio. Artigo 84 - É lícito ao Condômino, às expensas próprias, aumentar o seguro de sua unidade autônoma ou segurar benfeitorias e melhoramentos por ele introduzidas na mesma. Artigo 85 - Ocorrendo o sinistro total ou que destrua mais de 2/3 (dois terços) do Condomínio, a Assembléia Geral se reunirá dentro de 15 dias e deliberará sobre as medidas a serem adotadas, seguindo o que a lei prescreve sobre o assunto. Capítulo XIX - Das Sanções e Ações Judiciais Artigo 86 - A Assembléia Geral, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal que eventualmente caiba a cada fato, estabelecerá, por intermédio do Regimento Interno, as penalidades a serem aplicadas aos Condôminos que pagarem com atraso as suas Cotas de Condomínio ou infringirem as disposições desta Convenção e de outros dispositivos legais pertinentes. Parágrafo Primeiro - Aos valores pagos com atraso poderão ser acrescentados juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de dois por cento sobre o débito. Parágrafo Segundo – Os condôminos inadimplentes com suas cotas condominiais poderão ser protestados à partir de 90 (noventa) dias corridos do vencimento da respectiva obrigação. Ficando o mesmo, responsável pelos ônus ou trâmites necessários ao cancelamento do protesto realizado. Parágrafo Terceiro - Para fins de aplicação de penalidades, responderão os proprietários, perante o Condomínio, pelos atrasos ou outras infrações cometidas por quaisquer ocupantes das unidades autônomas, sejam moradores ou visitantes. Artigo 87 - Em princípio, as penalidades aplicadas serão amigavelmente cobradas pelo Síndico, recorrendo-se aos meios judiciais somente em caso de recusa. Artigo 88 - O pagamento das multas não isenta o infrator da obrigação de: a) reparar qualquer dano causado; b) anular o seu ato, fazendo a causa voltar à situação da origem ou eliminá-la; c) custear as despesas decorrentes do ato ou fato impugnado. Artigo 89 - O comércio clandestino de qualquer natureza será denunciado à autoridade pública, ficando o seu agente impedido de ingressar no condomínio e, sujeitando-se o Condômino responsável, ainda que a prática advenha de seu dependente, empregado ou convidado, às penalidades previstas neste regulamento e no regimento.

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Artigo 90 - O Condômino que violar as disposições legais contidas na presente Convenção e no Regimento Interno, além de ser compelido a desfazer a obra ou abster-se do ato praticado e/ou ainda reparar os danos que causar, ficará sujeito à multa consistente no pagamento da taxa estabelecida em regimento do condomínio. Paragrafo primeiro - A persistência e/ou reincidência sujeitará o infrator a multas com valores em dobro a última aplicada progressivamente. Parágrafo segundo - O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem. Não havendo disposição expressa, caberá à assembléia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa. Artigo 91 - O condômino ou possuidor que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem. Parágrafo Primeiro - O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, após deliberação da assembléia. Parágrafo Segundo - A multa será imposta e cobrada pelo síndico, juntamente com a contribuição de vencimento imediatamente posterior, facultando ao interessado recorrer ao Conselho Consultivo e Fiscal e à Assembléia Geral. Capítulo XX - Dos Livros Artigo 92 - Além dos livros exigidos pela legislação, serão utilizados pelo Condomínio para registros, e ficarão sob a guarda e responsabilidade do Síndico, os livros de: 1 - Atas das Reuniões da Assembléia Geral e das Reuniões do Conselho Consultivo e Fiscal. 2 - Registro de Animais Domésticos de Pequeno Porte. 3 - Requisições do Salão de Festas. 4 - Registros e Ocorrências: para registro de ocorrências, reclamações, observações, denúncias e sugestões dos Condôminos e dos empregados do Condomínio. 5 - Protocolo para entrega de documentos e correspondência de maior significação. Capítulo XXI - Das Disposições Finais

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Artigo 93 – Todos os prestadores de serviços contratados pelo Condomínio ou Condôminos deverão ser previamente identificados e registrados no livro Registro de Prestadores de Serviços. Artigo 94 - Esta Convenção entrará em vigor a partir desta data, responsabilizando-se o Síndico ou empresa Administradora do condomínio pela distribuição de um exemplar da mesma para cada Condômino e pela guarda e preservação de uma de suas vias. Artigo 95. A presente convenção, que sujeita todo ocupante ainda que eventual do CONDOMÍNIO ou de qualquer de suas partes, obriga a todos os condôminos, seus sub-rogados e sucessores a título universal ou singular, e somente pode ser modificada, pelo voto de 2/3 (dois terços) dos que o forem ao tempo da alteração. Art. 96. Fica eleito o foro da comarca de Ilhéus/BA para qualquer ação ou execução decorrente da aplicação de qualquer dos seus dispositivos.

E, por assim estarem de pleno acordo, os co-proprietários do Praias do

Atlântico Condomínio Clube assinam a presente Convenção, a qual, após o

respectivo registro no Cartório de Títulos e Documentos, produzirá os seus

devidos e legais efeitos de direito. Ficando ainda comprometido o registro no

Cartório de Registro de Imóveis do 1º Oficio Comarca de Ilhéus.

Ilhéus (BA), 31 de Janeiro de 2013. APT° NOME / CPF / ASSINATURA

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