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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR048817/2015 DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO: 30/07/2015 ÀS 09:55 SIND.DOS COND. DE VEICULOS RODOV., FRET., USINAS E TRANSPORTE DE CARGAS SECAS E MOLHADAS EM GERAL DE PIRACICABA, CNPJ n. 51.419.778/0001-70, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). VALDIVINO LUCAS e por seu Tesoureiro, Sr(a). JOSE CARLOS PEREIRA DOS SANTOS; E SIND DAS EMP DE TRANSP DE PAS POR FRET DE CAMP E REGIAO, CNPJ n. 59.038.901/0001-15, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE BRIGEIRO JUNIOR; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2015 a 30 de abril de 2016 e a data-base da categoria em 01º de maio. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) TODOS OS EMPREGADOS MOTORISTAS REPRESENTADOS PELO SINDICATO DA ACORDANTE E QUE LABORAM NAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS POR FRETAMENTO CONTÍNUO E EVENTUAL SITUADAS NA BASE TERRITORIAL DO SINDICATO REPRESENTANTE DA CATEGORIA,, com abrangência territorial em Águas de São Pedro/SP, Charqueada/SP, Piracicaba/SP, Rio das Pedras/SP e São Pedro/SP. SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO PISO SALARIAL CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL MOTORISTA DE ÔNIBUS R$ 1.720,02 por mês MOTORISTA DE ÔNIBUS R$ 7,82 por hora MOTORISTA DE MICRO ÔNIBUS R$ 1.315,31 por mês MOTORISTA DE MICRO ÔNIBUS R$ 5.98 por hora PARAGRAFO PRIMEIRO - Os salários poderão ser fixados em valor mensal ou por hora de trabalho. O salário-hora fixado permite a contratação de motoristas para laborar em jornada inferior a 220 (duzentas e vinte) horas mensais, os quais receberão pagamento correspondente a proporcionalidade de trabalho para o qual forem contratados. PARÁGRAFO SEGUNDO - Considera-se Micro ônibus , veículo com capacidade de

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO:

MR048817/2015 DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO:

30/07/2015 ÀS 09:55

SIND.DOS COND. DE VEICULOS RODOV., FRET., USINAS E TRANSPORTE DE CARGAS SECAS E MOLHADAS EM GERAL DE PIRACICABA, CNPJ n. 51.419.778/0001-70, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). VALDIVINO LUCAS e por seu Tesoureiro, Sr(a). JOSE CARLOS PEREIRA DOS SANTOS; E SIND DAS EMP DE TRANSP DE PAS POR FRET DE CAMP E REGIAO, CNPJ n. 59.038.901/0001-15, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE BRIGEIRO JUNIOR; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2015 a 30 de abril de 2016 e a data-base da categoria em 01º de maio. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) TODOS OS EMPREGADOS MOTORISTAS REPRESENTADOS PELO SINDICATO DA ACORDANTE E QUE LABORAM NAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS POR FRETAMENTO CONTÍNUO E EVENTUAL SITUADAS NA BASE TERRITORIAL DO SINDICATO REPRESENTANTE DA CATEGORIA,, com abrangência territorial em Águas de São Pedro/SP, Charqueada/SP, Piracicaba/SP, Rio das Pedras/SP

e São Pedro/SP.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

MOTORISTA DE ÔNIBUS R$ 1.720,02 por mês

MOTORISTA DE ÔNIBUS R$ 7,82 por hora

MOTORISTA DE MICRO ÔNIBUS R$ 1.315,31 por mês

MOTORISTA DE MICRO ÔNIBUS R$ 5.98 por hora

PARAGRAFO PRIMEIRO - Os salários poderão ser fixados em valor mensal ou por hora de

trabalho. O salário-hora fixado permite a contratação de motoristas para laborar em jornada inferior a 220 (duzentas e vinte) horas mensais, os quais receberão pagamento

correspondente a proporcionalidade de trabalho para o qual forem contratados.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Considera-se Micro ônibus , veículo com capacidade de

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transporte de passageiros com até 33 (trinta e tres) lugares.

CLÁUSULA QUARTA - SALÁRIO ADMISSÃO

Aos empregados admitidos para exercer a mesma função de outro cujo contrato de trabalho tenha sido rescindido por qualquer motivo, será assegurado o mesmo piso salarial da função,

se existente, excluidas as vantagens pessoais.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUINTA - REAJUSTE

Para todas as funções não contempladas com piso salarial sera concedido um reajuste de 9,5%, sobre o valor salarial vigente em 01 de Maio de 2014, a vigorar a partir de 01 de maio de 2015.

PARAGRAFO PRIMEIRO - O reajuste salarial concedido abrange a inflação acumulada de 1º

de Maio de 2014 a 30 de abril de 2015.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Poderão ser compensadas, com o reajuste aqui convencionado,

todas e quaisquer antecipações espontâneas e / ou compulsórias, havidas durante o período de maio de 2014 (dois mil e catorze) até a presente data, exceto as decorrentes de aumentos

por promoção, equiparação salarial, transferências e aumentos individuais reais.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Como instrumento de melhorias da capacidade aquisitiva dos salários, fica também autorizada às empresas a concessão, a partir desta data, de antecipações salariais futuras, no decorrer da vigência da presente norma, a serem compensadas com reajustes salariais estabelecidos na próxima data base.

PARÁGRAFO QUARTO - Considerando à data da assinatura deste instrumento, as

Empresas que já fecharam sua folha de pagamento poderão saldar as diferenças salariais oriundas desta convenção coletiva, aos seus Empregados, até o quinto dia útil mês de julho de 2015, estendendo-se tal prerrogativa para todas as obrigações oriundas desta convenção.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA SEXTA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO

As empresas fornecerão aos seus empregados, comprovante de pagamento que contenha identificação de empresa, bem como, a discriminação de todas as parcelas pagas e dos descontos efetuados, especificando cada parcela (salário, comissões, abonos, parcela do F.G.T.S., I.N.S.S., I.R.R.F., adiantamento quinzenal, quantidade e valor de horas extras).

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CLÁUSULA SÉTIMA - INTERVALO PARA PAGAMENTO

Sempre que os salários forem pagos através de bancos ou na própria empresa, será assegurado ao trabalhador, intervalo remunerado, durante sua jornada, para permitir-lhe o recebimento, o qual não poderá corresponder ao intervalo para descanso e refeição.

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO SALARIAL

As empresas fornecerão, àqueles empregados que desejarem, adiantamento de 40% (quarenta por cento) do salário nominal, até o dia 22 de cada mês.

CLÁUSULA NONA - PAGAMENTO

Nenhum pagamento poderá ser efetuado em feriados, sábados ou domingos. Ocorrendo a data estipulada nos dias já mencionados o mesmo será antecipado.

DESCONTOS SALARIAIS

CLÁUSULA DÉCIMA - DESCONTOS NOS SALÁRIOS

Ficam vedados os descontos salariais a título de assalto, roubo, quebra de veículo ou peças e outras avarias ao patrimônio da empresa ou de terceiros, quando comprovado que o empregado não tenha contribuído para a ocorrência dos fatos.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS

13º SALÁRIO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

As empresas efetuarão o pagamento da primeira parcela do 13º salário, até o dia 30 de novembro e a segunda, até o dia 20 de dezembro de cada ano.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - HORAS EXTRAS

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As horas extraordinárias prestadas serão pagas com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal e de 100% em dias feriados e descansos semanais

remunerados.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ADICIONAL NOTURNO

O adicional noturno será pago de acordo com o artigo 73 da C.L.T.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Sempre que devido, será pago adicional de insalubridade em percentual correspondente a 30% (trinta por cento) sobre o salário mínimo.

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS

Convencionam as partes, com base nas diretrizes fixadas em Lei, implantar o Programa de Participação nos Lucros ou Resultados das Empresas, mediante as seguintes condições:

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Poderão as Empresas estabelecer, até a data do pagamento da

primeira parcela do PLR, pactuada nesta C.C.T., programa próprio de Participação nos Lucros ou Resultados dos Empregados, como incentivo à produtividade.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A participação nos Lucros ou Resultados deverá ser objeto de

negociação individual entre Empresa e Empregados, observando-se as regras e procedimentos da respectiva ordem legal que versa sobre este assunto.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A Empresa que, individualmente, não implantar o referido programa ou não fixar valores para o programa de Participação nos Lucros e Resultados, ficará obrigada, a pagar a seus Empregados, a título de P.L.R., o valor de R$ 657,00 ( seiscentos e cinquenta e sete reais ), dividido em duas parcelas iguais de R$ 328,50 (trezentos e vinte e oito reais e cinquenta centavos) cada, sendo que a primeira no mês de outubro de 2015 e a segunda no do mês de abril de 2016.

PARÁGRAFO QUARTO - O pagamento da primeira parcela do P.L.R. será concedido

integralmente a todos os empregados admitidos antes de 1º (primeiro) de maio de 2015. Para admissões posteriores a 1º de maio de 2015, o pagamento do P.L.R. deverá guardar a devida proporcionalidade, à razão de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a fração igual ou

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superior a 15 (quinze) dias.

PARÁGRAFO QUINTO - O pagamento da segunda parcela do P.L.R. será concedido

integralmente a todos os empregados admitidos antes de 1º (primeiro) de outubro de 2015. Para admissões posteriores a 1º de outubro de 2015, o pagamento do P.L.R. deverá guardar a devida proporcionalidade, à razão de 1/12 por mês de serviço, considerando-se mês a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias.

PARÁGRAFO SEXTO - As Empresas e as comissões de Empregados que estabelecerem

individualmente as condições do programa de Participação nos Lucros ou Resultados, até a data do pagamento da primeira parcela especificada no parágrafo anterior, bem como aquelas que já o possuem, obrigar-se-ão aos critérios próprios de produtividade, metas, resultados, pagamentos e prazos nele fixados, advindos da negociação individual, desvinculando-se integralmente dos valores e parâmetros pactuados na presente Convenção Coletiva de Trabalho.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Referida obrigação é criada nas prerrogativas e isenções fixadas

pela Lei, não tendo, portanto, qualquer conotação salarial, não integrando a remuneração do Empregado, para quaisquer finalidades, em conformidade com o disposto pelo artigo 7º, inciso

XI da Constituição Federal.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - CESTA BÁSICA

As empresas fornecerão, mensalmente, a cada empregado uma cesta básica, como prêmio assiduidade, a qual constarão os seguintes produtos:

10 kgs de arroz agulhinha tipo I

03 latas de óleo de soja

01 pacote de biscoito - 500 gramas

01 pacote de pó de café - 500 gramas

02 latas de sardinha - 135 gramas

01 Lata de Ervilha

01 Lata de Milho

05 latas de extrato de tomate - 140 gramas

02 pacotes de macarrão com ovos - 500 gramas

02 kgs. de açúcar refinado

04 kgs de feijão

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01 pacote de farinha de trigo

01 caixa de goiabada

01 kg de sal

01 pote de tempero completo

01 pacote de farinha de milho

01 pacote de fubá - 500 gramas

01 pt de sabão em pedra – 200 grs. 5 pedaços

04 Creme dental 90 gramas

04 Sabonete 90 gramas

02 Macarrão parafuso - 500 gramas

02 Detergente

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A cesta básica ora instituída, de cujo o valor será descontada a quantia de R$ 1,00 (um real), de cada empregado, constituí benefício de natureza social, não integrando os salários dos trabalhadores, de forma que sobre ela não incidirão quaisquer outros títulos ou contribuições previdenciárias, fiscais ou de qualquer natureza. Em hipótese de atraso ou falta injustificada, não fará o trabalhador jus ao recebimento da cesta básica, no mês da ocorrência do fato.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Perderá o direito da cesta básica o trablhador que não retirar a

cesta no dia e local indicados pela empresa.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica garantido o fornecimento de cesta básica aos empregados

afastados por doença e acidente do trabalho, pelo período de até 90 dias a contar do afastamento.

PARÁGRAFO QUARTO - Os empregados a cada período de doze meses, poderão optar pelo

recebimento do vale compra no valor de R$ 142,35, em substituição a cesta básica de produtos.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - REEMBOLSO DE DESPESAS/TICKET REFEIÇÃO

O valor unitário do ticket refeição para os motoristas destacados para a operação do transporte de passageiros do fretamento, em razão da peculiaridade da função exercida, a partir da data base deste acordo passará ao valor de R$ 15,00 ( quinze reais), por dia efetivamente trabalhado.

PARÁGRAFO ÚNICO - Por se tratar de benefício social, o ticket refeição não integra o salário,

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para todo e qualquer fim de direito.

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CONVÊNIO MÉDICO

As empresas deverão proporcionar assistência médica, a todos os empregados e dependentes, através de convênios, com anuência de seus empregados e de seus representantes profissionais, de acordo com o que vem procedendo atualmente, ficando desde já autorizado o desconto em seus salários da parcela que lhes seja devida, nos termos

do artigo 462, da C.L.T.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Até o terceiro mês de afastamento por doença ou acidente do

trabalho será garantido ao empregado, o direito ao convênio médico previsto acima.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O benefício mencionado no caput não possuíra o caráter de pagamento in natura, não refletindo em qualquer outra verba salarial ou remuneratória paga

ao empregado.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os empregados afastados por doença ou acidente do trabalho,

após o terceiro mês de afastamento, poderão continuar com o benefício do convênio médico desde que efetuem o pagamento integral da parcela junto à empresa.

AUXÍLIO DOENÇA/INVALIDEZ

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - COMPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO

Em caso de afastamento do empregado pelo I.N.S.S., a empresa complementará o valor pago por este, em relação ao recebido pelo empregado em atividade, desde o 16º até o 75º dia de

afastamento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não será devido pela empresa a referida complementação, quando existir apólice de seguro oferecendo ao empregado benefícios iguais ou superiores ao direito

aqui estabelecido.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA - SEGURO DE VIDA

As empresas deverão contratar seguro de vida para os trabahadores com valor de no mínimo 10 (dez) vezes o piso salarial do motorista de ônibus convencional, destinado a coberura de morte natural, morte por acidente, invalidez total ou parcial decorrente de acidente, translado e

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auxilio para funeral referentes às suas atividades.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Havendo interesse de um grupo de empregados, poderá ser

contratado pela empresa, seguro de vida em valores superiores ao previsto acima, com participação no custo total da diferença pelo empregado.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A Empresa que firmar contrato de seguro de vida em favor do

Empregado prevendo cobertura integral das despesas com funeral, fica isenta do pagamento do Auxílio Funeral previsto nesta convenção.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - AUXÍLIO FUNERAL

Ocorrendo morte natural ou por acidente do trabalho do empregado, as empresas concederão a sua família, um auxilio funeral correspondente a 3(três) salários nominais.

PARÁGRAFO ÚNICO - O referido auxílio não será devido pela empresa que firmar contrato

de seguro de vida em favor do empregado, desde que a apólice ofereça a família do empregado falecido, benefícios superiores ao direito aqui estabelecido.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - GARANTIAS NA RESCISÃO CONTRATUAL

A liquidação dos direitos trabalhistas resultantes da rescisão de contrato de trabalho deverá ser efetivada no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar do término da efetiva prestação de serviços, no caso de aviso prévio indenizado, e de 01(hum) dia do termino do aviso prévio

efetivamente trabalhado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O não cumprimento dos prazos acima citados, acarretará multa de acordo com legislação vigente e será revertida em favor do trabalhador, ressalvados os casos em que a empresa comprovar a impossibilidade de acerto de contas por problemas de homologação ou por culpa do empregado.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Quando exigido por lei, a homologação da rescisão do contrato

de trabalho deverá ser feita no Sindicato representante da categoria profissional ou no Ministério do Trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - AVISO DE DISPENSA

A comunicação de dispensa, sem justa causa, far-se-à por escrito e contra recibo.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - JUSTA CAUSA

Em caso de dispensa por justa causa, a empresa comunicará ao empregado, por escrito e contra recibo, cientificando-o dos motivos da dispensa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CARTA DE REFERENCIA

Quando da comunicação de dispensa sem justa causa, será entregue ao empregado carta de referência, sem especificação dos motivos ensejadores. Aos empregados que pedirem demissão ser-lhe-à entregue carta de referência, no ato da rescisão do contrato de trabalho.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - AVISO PRÉVIO

Será sempre devido aviso prévio na dispensa sem justa causa do empregado, sendo este correspondente a um mínimo de 30 (trinta) dias.

PARÁGRAFO ÚNICO - No Aviso Prévio Proporcional instituído pela Lei 12.506/2011, as empresas deverão observar os parâmetro fixados na Nota Técnica nº

184/2012/CGRT/SRT/MTE do Ministério do Trabalho e Emprego.

CONTRATO A TEMPO PARCIAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE TRABALHO A TEMPO PARCIAL

Faculta-se às empresas a adoção de trabalho a tempo parcial nos termos da Medida Provisória nº 2.164-41/01, e art.58-A da CLT.

ESTÁGIO/APRENDIZAGEM

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - CONTRATO DE APRENDIZAGEM

Conforme faculta ajuizar o artigo 26 de Decreto 5.598/2005, os direitos, garantias e benefícios assegurados pela presente Convenção Coletiva de Trabalho, não se aplicam aqueles trabalhadores que mantenham ou venham a manter contrato de aprendizagem com as empresas de fretamento, enquanto durarem os referidos contratos.

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OUTROS GRUPOS ESPECÍFICOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - ADVERTÊNCIAS

Todas as advertências deverão ser efetuadas por escrito, discriminando-se detalhadamente as faltas cometidas, sob pena de nulidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTRATO A PRAZO

Fica reconhecido para fins do artigo 443 da C.L.T., a legitimidade da contratação e a presença dos requisitos legais do contrato a prazo, nas contratações de motoristas, especialmente quando o serviço de transporte (indústria/estudante) decorrer de licitação pública ou particular,

contendo prazo de duração, para a prestação dos serviços, de até dois anos.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Será de até 90 (noventa) dias o prazo máximo do contrato de experiência, exceto para os funcionários readmitidos na mesma função.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO

Ficam as empresas autorizadas a contratar, nos termos da Lei 9.601, serviços por prazo determinado.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL E ESTABILIDADES

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

O trabalhador que venha substituir outro que perceba salário maior, por qualquer motivo, inclusive por rescisão contratual, receberá salário igual ao do substituído, a partir da data da substituição, excluídas as vantagens pessoais, enquanto durar a aludida substituição, não configurando sobre quaisquer enfoques ou fundamentos direito adquirido do empregado

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substituinte.

ESTABILIDADE SERVIÇO MILITAR

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - GARANTIA AO EMPREGADO EM IDADE DE PRESTAÇÃO AO SERVIÇO MILITAR

Será assegurada estabilidade provisória ao menor, em idade de convocação militar, desde o alistamento, até 60 (sessenta) dias após sua dispensa ou baixa, salvo motivo ou falta grave.

ESTABILIDADE ACIDENTADOS/PORTADORES DOENÇA PROFISSIONAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - GARANTIA AO TRABALHADOR AFASTADO PELO I.N.S.S.

Será assegurada estabilidade provisória, ao empregado afastado por doença pelo I.N.S.S., por período igual ao do afastamento limitado até 30 (trinta) dias, além do aviso prévio previsto na C.L.T., excluídos os afastados por acidente do trabalho ou moléstias profissionais.

ESTABILIDADE APOSENTADORIA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - GARANTIA AO TRABALHADOR EM VIAS DE APOSENTADORIA

Ficam asseguradas as garantias de emprego e salários aos empregados que dependam de até 1 (hum) ano para aquisição do tempo de serviço necessário à aposentadoria e que trabalhem na empresa por um período igual ou superior a 10 (dez) anos, condicionando-se, entretanto, à comprovação deste período, por escrito, ao empregador, ressalvando-se a ocorrência de falta grave.

ESTABILIDADE ADOÇÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - GARANTIA A GESTANTES E MÃES ADOTANTES

Fica assegurada estabilidade com garantia de emprego e salário, à empregada gestante a as mães adotantes, até 120 (cento e vinte) dias, após o termino do afastamento legal, este último para gestante. Aplica-se, nos demais aspectos, as novas disposições trazidas pelo artigo 392-A, da Lei 10.421, de 15 de abril de 2002.

OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - SUSPENSÃO DE BENEFÍCIOS

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O benefício tratado na clausulas do convenio médico e cesta básica desta convenção coletiva de trabalho, serão suspensos após o terceiro mês de afastamento do funcionário, quando este estiver em gozo de beneficio previdenciário, durante o período que permanecer afastado de suas atividades normais, salvo o disposto no parágrafo 2º da cláusula do convenio médico desta convenção.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS

COMPENSAÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - REGIME DE FRETAMENTO CONTÍNUO

a)- As empresas que operam no segmento de transporte de passageiros, sob o regime de Fretamento, em especial na modalidade designada Fretamento contínuo, consistente principalmente no transporte de empregados de industrias e estudantes, cujos horários adotados pelas indústrias e escolas, acabam obrigando, via de consequência que a jornada de trabalho do motorista seja desdobrada em vários períodos no mesmo dia.

b)- Portanto a jornada do motorista obedece, aos horários prefixados pelos contratantes dos serviços de transporte, obrigando o desmembramento inevitável e alheio à vontade das empresas, razão pela qual os intervalos não serão considerados como tempo efetivamente trabalhado, e sim o tempo despendido pelo motorista na direção, movimentação e condução do veículo, não configurando em hipótese alguma os intervalos como jornada, sobrejornadas

ou tempo à disposição.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

As horas adicionais ou de sobre tempo realizadas pelo empregado, excedentes a 44 (quarenta e quatro) semanais ou 08 (oito) diárias, poderão ser objeto de compensação futura, pelo critério de tempo, dentro do período máximo fixado pela nova redação do art. 59 da C.L.T., a

contar da prestação de serviços.

PARÁGRAFO PRIMEIRO

Ficam as empresas, desde logo, autorizadas a prorrogar e a compensar a jornada de trabalho nos termos do artigo 59 da CLT, devido às características de operação dos transportes de passageiros por fretamento sujeitos a picos de horários e de demanda de serviços.

PARÁGRAFO SEGUNDO

Os horários para fins de compensação de jornada poderão ser variáveis, não sendo necessária sua especificação, nem acordo individual, desde que não excedam duas horas

diárias.

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PARÁGRAFO TERCEIRO

As empresas poderão adotar calendário diferenciado para apuração das horas extras e demais parcelas variáveis, considerando-se como tal o período, por exemplo, do dia 20 (vinte) de um mês até 19 (dezenove) do seguinte, ou período distinto. Tal calendário permitirá que as empresas processem suas folhas de pagamentos em tempo, valendo para todos efeitos perante os órgão de fiscalização, ficando mantida a data de pagamento.

PARÁGRAFO QUARTO

Tendo em vista a peculiaridade da atividade de transporte de passageiros por fretamento, às empresas poderão estipular intervalos de descanso e repouso entre uma jornada e outra, em limites superiores e inferiores, ao previsto no art. 66 da C.L.T, adequando-

se, portanto a necessidade do setor.

INTERVALOS PARA DESCANSO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - INTERVALO PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO

Nas empresas que trabalham no regime de mais de uma pegada, fica estabelecida a possibilidade da fixação de intervalos para repouso e refeição, que poderão ser, de acordo com a necessidade do serviço, de cada empresa, superior a 2:00 (duas) horas, cada um, tendo em vista a possibilidade facultada pelo art. 71 da C.L.T., sendo certo que os intervalos

que separam os períodos de trabalho, não serão computados para efeito de tempo de jornada.

DESCANSO SEMANAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DESCANSO SEMANAL

O gozo do descanso semanal poderá ocorrer fora de sua base ou domicílio, se a empresa oferecer condições adequadas para o referido descanso, respeitando o tempo mínimo de descanso semanal previsto em lei.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Nas viagens de longa distância com duração superior a 7 (sete) dias, o repouso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas por semana ou fração trabalhada, sem prejuízo do intervalo de repouso diário de 11(onze) horas, totalizando 35 (trinta e cinco) horas, usufruído no retorno do motorista á base (matriz ou filial) ou a seu domicilio, salvo se a

empresa oferecer condições adequadas para o efetivo gozo do referido repouso.

PARÁGRAFO SEGUNDO - É permitido o fracionamento do repouso semanal em 2 (dois) períodos, sendo um destes de, no mínimo, 30 (trinta) horas ininterruptas, a serem cumpridos na mesma semana e em continuidade a um período de repouso diário, que deverão ser usufuidos no retorno da viagem.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A cumulatividade de descansos semanais em viagens de longa

distância de que trata o caput fica limitada ao número 3 (três) descansos consecutivos.

PARÁGRAFO QUARTO - O descanso semanal remunerado será concedido mediante a

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divulgação prévia de escala, preferencialmente em sábadoe ou domingos, sendo obrigatória uma folga semanal, organizada pela empresa, devendo, no mês, ao menos em uma oportunidade, recair obrigatoriamente em um domingo, vedado o trabalho na folga, sob pena de dobra.

PARÁGRAFO QUINTO - As empresas que trabalham em regime de escala/ revezamento e necessitam de trabalho aos domingos, deverão conceder folga compensatória durante a semana, sendo o domingo remunerado como jornada normal de trabalho, conforme Artigo 67 da CLT.

CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - CONTROLE DE HORÁRIO

As empresas ficam obrigadas na forma da Lei, a manter controle de horário para seus empregados.

PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o veículo de trabalho permanecer na residência do

empregado, nos intervalos entre uma jornada e outra, o mesmo fica isento de qualquer responsabilidade no tocante a guarda e conservação, não sendo este período computado

como tempo à disposição da empresa para fins de duração do trabalho.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - VIAGEM DE LONGA DISTÂNCIA

Em viagens a locais situados além de 800 (oitocentos) quilômetros, será obrigatória a utilização de 2 (dois) motoristas

PARÁGRAFO PRIMEIRO - As despesas com alimentação e pernoite ocorrerão por conta das empresas quando os motoristas estiverem em viagens fora de sua base legal, além de numerários suficientes para os demais gastos com o veículo, não integrando ao salário para nenhum efeito.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O numerário correspondente às despesas com alimentação, pernoite e demais gastos previsíveis, deverão ser efetuadas antes do início de cada viagem, ficando o motorista obrigado a prestar contas por ocasião do seu retorno, mediante os respectivos comprovantes de gastos, cujos valores serão fixados a critério de cada empresa.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Poderão as empresas pagar comissões em viagens de turismo,

desde que controle a jornada de trabalho do motorista, e esta remuneração ou comissionamento não comprometa a segurança rodoviária ou da coletividade ou possibilitar

violação das normas da lei 13.103/2015.

PARÁGRAFO QUARTO - Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas

trabalhando no mesmo veículo, o tempo de repouso poderá ser feito com veiculo em movimento, assegurando repouso mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo emalojamento externo ou, cabine leito, com o veículo estacionado, a cada 72 (setenta e duas) horas.

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FALTAS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - ATESTADOS MÉDICOS

Para efeito de justificação e abono de faltas e atrasos, as empresas aceitarão os atestados médicos e odontológicos do I.N.S.S., ou, alternativamente, de eventual convênio médico do qual participa o empregador, que substitua esses serviços.

JORNADAS ESPECIAIS (MULHERES, MENORES, ESTUDANTES)

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - TRABALHADOR ESTUDANTE

O empregado estudante, cursando estabelecimento oficial, terá faltas abonadas para prestação de exames escolares, desde que informe o empregador, no mínimo com 72 (setenta e duas) horas, de antecedência, sujeitando-se o abono a comprovação posterior.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - JORNADA DO EMPREGADO EM SERVIÇO

Será considerado como trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver a disposição do empregador na direção, movimento e condução de veículos.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Nos intervalos que o motorista estiver isento de qualquer

responsabilidade no tocante a guarda do veículo e desobrigado a manter-se em plantão via telefone, rádio ou qualquer outro meio de comunicação, tendo inclusive liberdade para ir e vir, não serão computados como tempo de atividade ou a disposição, para fins de duração da jornada de trabalho, considerando-se este periodo como tempo em descanso.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Não será considerado como jornada de trabalho nem ensejará o pagamento de qualquer remuneração o período em que o motorista ficar espontaneamente no veículo usufruindo do intervalo de repouso diário ou durante o gozo de seus intervalos intrajornadas.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Será considerada como hora de espera, as horas em que o

motorista profissional empregado ficar aguardando embarque e desembarqu de pessoas do veículo nas dependencias do embarcador ou dstinatário e o período gasto com a fiscalização em barreiras fiscais, não sendo computados como jornada de trabalho nem como horas extraordinárias.

PARÁGRAFO QUARTO - As horas relativas ao tempo de espera serão indenizadas na

proporção de 30% (trinta por cento), do salário-hora normal.

PARÁGRAFO QUINTO - Em nenhuma hipótese, o tempo de espera do motorista empregado

prejudicará o direito ao recebimento de remuneração correspondente ao salário-base diário,

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ou seja, do total de hora de espera ou hora de direção, deverá inicialmente ser paga as 7:20 horas diárias normais, caso ultrapasse o total de 7:20 horas, será as demais consideradas como hora de espera, com exceção das horas de direção excedentes a 7:20 horas que serão remuneradas como hora extra.

PARÁGRAFO SEXTO - Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4(quatro) horas na condução de veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento

e o tempo de direção.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - HORAS EXTRAS

Considerando as peculiaridade do setor de tranasporte por fretamento de pessoas, onde a jornada pode sofrer alterações devido a congestionamentos, fatores climáticos, solicitações pelos clientes de serviços extras e/ou alteração de horário programado, adequado logistica face a sequencia de viagens e localização do veículo, etc., as partes convenentes ajustam, que a jornada diária de trabalho do motorista profissional poderá ser prorrogada por até 4 (quatro) horas extraordinárias conforme previsto na Lei 13.103/15.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - INTERVALO PARA REPOUSO, REFEIÇÃO, DESCANSO.

Nas empresas que trabalham em regime de mais de uma pegada, fica estabelecida a possibilidade de fixação de intervalos para repouso e refeição, que poderão ser, de acordo com a necessidade do serviço, superior a 02 (duas) horas, cada um, tendo em vista a possibilidade facultada pelo artigo 71, da CLT., sendo certo que nos intervalos que

separam os períodos de trabalho, não serão computados para efeito de tempo de jornada.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O intervalo expresso no artigo 71 da CLT poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no paragrafo 1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o termino da primeira hora trabalhada e o inicio da última hora trabalhada, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviáros, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Dentro de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11(onze) horas de descanso, sendo facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada obrigatória na condução do veículo estabelecida pela Lei 9.503/97, garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e o gozo das 3 (três) horas remanescentes deverão ser concedidas nas 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - TEMPO A DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR

Quando as empresas suspenderem os trabalhos de seus empregados por motivos técnicos,

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para execução de serviços de manutenção, falta de matéria prima ou outras razões, poderão exigir a compensação das horas faltantes, com horas extraordinárias.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - FALTAS ABONADAS

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo dos salários, nas seguintes hipoteses :

a)- até 02 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, companheiro(a),

ascendentes e descendentes;

b)- por 05 (cinco) dias consecutivos, no decorrer da primeira semana do nascimento do

filho(a), para o pai, inclusive pai adotante;

c)- por 03(três) dias consecutivos, em caso de casamento, a partir do dia útil imediatamente posterior ou do dia imediatamente anterior ao casamento, a critério do empregado.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

UNIFORME

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - UNIFORMES

Desde que exigidos, as empresas fornecerão dois jogos de Uniformes confecçionados a cada oito meses gratutitamente.

RELAÇÕES SINDICAIS

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO RETRIBUTIVA DO EMPREGADO

As empresas abrangidas por esta convenção coletiva de trabalho, descontarão de seus empregados no setor de transportes de fretamento de passageiros, em folha de pagamento, o percentual de 4% ( quatro por cento ), sobre o salário base de cada empregado representado pelo sindicato profissional signatário, dividido em duas parcelas iguais de 2,% (dois por cento) cada, nos meses de julho/2015 e outubro/2015.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A falta deste recolhimento, implicará em multa de 2%(dois por

cento) do seu valor, acrescido de atualização monetária de acordo com os índices estabelecidos pelo INPC-IBGE, ou outro indexador que venha a substituí-lo.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Fica ressalvado o direito de oposição do trabalhador, que deverá ser manifestado expressamente por escrito e protocolado perante o Sindicato Profissional

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competente em até 10(dez) dias do primeiro pagamento reajustado, apresentando cópia do protocolo da anuência à empregadora, no mesmo prazo.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Será de responsabilidade exclusiva das entidades sindicais profissionais qualquer devolução, decorrente ou não de demandas diretas, administrativa ou judiciais, como também o pagamento de multas ou quaisquer outros ônus que decorram do desconto salarial estabelecido nesta cláusula.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - MENSALIDADES SINDICAIS

Desde que observados os termos do artigo 545, da C.L.T., as empresas descontarão, em folha de pagamento as mensalidades associativas, em favor do sindicato profissional, procedendo o recolhimento no prazo de 10 (dez) dias após o desconto. O recolhimento far-se-à na sede do sindicato, juntamente com entrega da relação dos contribuintes que indicará salários funções e valor da mensalidade.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - RELAÇÃO DE EMPREGADOS

As empresas enviarão, relação nominal de empregados, referente a todas as contribuições recolhidas ao Sindicato Profissional.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - CÂMARA DE CONCILIAÇÃO

Fica mantida a comissão de conciliação prévia, nos termos da Lei 9.958 de 12 de janeiro de 2000, podendo os sindicatos convenentes determinar o novo local de funcionamento.

DISPOSIÇÕES GERAIS

APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

O sindicato poderá ajuizar ação de cumprimento em favor de toda a categoria profissional, na hipótese de violação de quaisquer cláusulas da presente convenção, independentemente da outorga de procuração, por parte dos trabalhadores.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - MULTA

Fica estipulada a multa, correspondente a 03% (três por cento), do salário nominal do motorista, por infração e por empregado em caso de descumprimento de quaisquer cláusulas

contidas nesta Convenção, revertida em favor do sindicato profissional.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

As empresas com sede na base territorial, beneficiadas por esta Convenção, recolherão ao sindicato patronal acordante, por guia própria, fornecida por esta mesma entidade, a importância equivalente a R$

25,00 (vinte e cinco reais) por ônibus constante de sua frota.

PARÁGRAFO ÚNICO - Este recolhimento deverá ser efetuado até o dia 30 de agosto de 2015. Após esta

data, incidirá multa de 10% (dez por cento), sem prejuízo da correção monetária, juros além de sua cobrança judicial.

E, por estarem, assim acordados, assinam o presente em 04 (quatro) vias de igual teor, nos termos do artigo 614, da C.L.T.

VALDIVINO LUCAS

PRESIDENTE

SIND.DOS COND. DE VEICULOS RODOV., FRET., USINAS E TRANSPORTE DE CARGAS

SECAS E MOLHADAS EM GERAL DE PIRACICABA

JOSE CARLOS PEREIRA DOS SANTOS

TESOUREIRO

SIND.DOS COND. DE VEICULOS RODOV., FRET., USINAS E TRANSPORTE DE CARGAS

SECAS E MOLHADAS EM GERAL DE PIRACICABA

JOSE BRIGEIRO JUNIOR

PRESIDENTE

SIND DAS EMP DE TRANSP DE PAS POR FRET DE CAMP E REGIAO