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CONVÊNIOS CONVÊNIOS TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO LUIZ GUSTAVO GOMES ANDRIOLI Analista de Controle Externo - TCU

CONVÊNIOS TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO LUIZ GUSTAVO GOMES ANDRIOLI Analista de Controle Externo - TCU

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CONVÊNIOSCONVÊNIOS

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

LUIZ GUSTAVO GOMES ANDRIOLIAnalista de Controle Externo - TCU

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

• Demonstração da relevância do tema;• Definição de Convênio;• Diferenças entre Convênio e Contrato;• Fases do Convênio;• Principais falhas nas diferentes fases do convênio;• Conclusão.

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RELEVÂNCIA DO TEMARELEVÂNCIA DO TEMA

• 90.000 Convênios;

• 30 Bilhões de Reais;

• Aproximadamente 70% da contas julgadas irregulares;

• Pauta do Plenário de 11/05/05 (11 de 28).

NÚMEROS- 2005

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POR QUE SÃO CELEBRADOS TANTOS POR QUE SÃO CELEBRADOS TANTOS CONVÊNIOS?CONVÊNIOS?

• Descentralização (Art. 23 da CF: Competência comum);

• Neofederalismo;

• Necessidade de execução de programas de caráter local pelas administrações públicas regionais ou locais (Decreto-Lei nº 200/67).

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DEFINIÇÃO DE CONVÊNIODEFINIÇÃO DE CONVÊNIO

“Instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos da União visando a execução de projetos de interesse comum, em regime de mútua colaboração.”

(Instrução Normativa nº 01/1997 da Secretaria do Tesouro Nacional)

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CONVÊNIOS E CONTRATOS DIFERENÇASCONVÊNIOS E CONTRATOS DIFERENÇAS

• Contrato (partes): interesses opostos e com objetivo de lucro;

• Convênio (partícipes): interesses comuns; coincidência de objetivos institucionais; não visam lucro.

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Por que é importante determinar se um ajuste Por que é importante determinar se um ajuste tem natureza contratual ou de convênio?tem natureza contratual ou de convênio?

• Risco de fuga do processo licitatório.

• Regimes jurídicos distintos (Lei nº 8666/1993 (art. 116) e Instrução Normativa nº 01/1997 - STN (e alterações posteriores).

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IN 01/97-STN

GerenciamentoGerenciamento

Prestação de contasPrestação de contas

ExecuçãoExecução

CritériosCritériosRequisitosRequisitos

VedaçõesVedações

FormalizaçãoFormalização LiberaçãoLiberação

CONVÊNIOSCONVÊNIOS

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FASES DO CONVÊNIOFASES DO CONVÊNIO

• Proposição;

• Celebração/Formalização;

• Execução;

• Prestação de Contas.

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PROPOSIÇÃOPROPOSIÇÃO

• Identificação das necessidades da comunidade;

• Elaboração de proposta (Plano de Trabalho);

• Limites para contrapartida (LDO 2004 - Lei nº 10.707/2003);

• Custo do objeto proposto (pesquisa de mercado, banco de

dados informatizados, Internet, etc...);

• Projeto Básico (inciso IX do art. 6º da Lei nº 8666/1993).

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DESCRIÇÃO COMPLETA

DO BEM A SER PRODUZIDO

E/OU ADQUIRIDO

PROJETO BÁSICO

PLANO DE TRABALHOPLANO DE TRABALHO

BENSBENS

OBRAS, INSTALAÇÕES E SERVIÇOSOBRAS, INSTALAÇÕES E SERVIÇOS

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-

ORGÃOS GOVERNAMENTAISORGÃOS GOVERNAMENTAIS

Endereços eletrônicos

• http://www.mec.br• http://www.esporte.gov.br• http://www.fnde.gov.br• http://portal.saude.gov.br/saude• http://www.cultura.gov.br• http://www.assistenciasocial.gov.br• http://www.caixa.gov.br• http://www.funasa.gov.br

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• Ausência ou deficiência de plano de trabalho ou de projeto básico;

• Orçamento subestimado ou superestimado.

PRINCIPAIS FALHASPRINCIPAIS FALHASFase de ProposiçãoFase de Proposição

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CELEBRAÇÃOCELEBRAÇÃO

• Requisitos da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) e Lei nº 9.995/2000 (regularidade fiscal, tributária, limites de endividamento, Certidões Negativas INSS/FGTS, etc...);

• Certificação dos dados constantes da proposta (Plano de Trabalho, Orçamento, Projeto Básico).

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EXECUÇÃOEXECUÇÃO

• Utilização dos recursos na finalidade pactuada (Acórdão nº 1227/2004 - Plenário);

• Conta específica;

• Documentos comprobatórios.

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PRINCIPAIS FALHASPRINCIPAIS FALHAS

Despesas após a vigência:

• Pagamento antecipado

• Pagamento em espécie

Fase de ExecuçãoFase de Execução

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PRINCIPAIS FALHASPRINCIPAIS FALHASFase de ExecuçãoFase de Execução

• Desvio de Finalidade;

• Deficiência do plano de trabalho/projeto básico;

• Alteração no objeto do convênio (expressa autorização do órgão repassador).

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PRESTAÇÃO DE CONTASPRESTAÇÃO DE CONTAS

• Fase mais tranqüila;Fase mais tranqüila;

• TCU (CF; Lei nº 8443/1992; Lei nº 8666/1993; IN 01/1997; TCU (CF; Lei nº 8443/1992; Lei nº 8666/1993; IN 01/1997; dentre outros);dentre outros);

• Decisão Normativa nº 57/2004 - TCU (regulamentação da Decisão Normativa nº 57/2004 - TCU (regulamentação da responsabilização de Estados e Municípios).responsabilização de Estados e Municípios).

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FALHAS NA PRESTAÇÃO DE FALHAS NA PRESTAÇÃO DE CONTASCONTAS

• TCE

• Penalidades

Imputação de débito/multa; Inabilitação para o exercício de cargos ou funções públicas;Inelegibilidade;Encaminhamento para o MPF - sanções penais.

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• Assegurar-se da existência ou não de convênios em andamento;

• Certificar-se de que os objetos conveniados foram efetivamente realizados e incorporados ao patrimônio do convenente;

• Informar ao concedente qualquer irregularidade observada na aplicação de recursos de convênio em andamento.

•o de

RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES

Início de Mandato :

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RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES

Final de Mandato:

• Preparar uma prestação de contas parcial ou mesmo final, se objeto já concluído. Guardar prova do envio;

• Organizar todos os documentos comprobatórios das despesas realizadas;

• Solicitar, na transição do governo, recibo da documentação entregue ao seu sucessor.

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“O dever de prestar contas abrange o círculo integral da gestão, mas sem dúvida, é na utilização do dinheiro público que mais se acentua.

O Direito Penal, originário em maior parte da contribuição do povo, tem se revestido para os fins estabelecidos em “lei” e por isso mesmo é que constitui crime contra o erário a malversação dos fundos públicos ”

Manual de Direito Administrativo, José dos Santos Manual de Direito Administrativo, José dos Santos Carvalho Filho, Editora Freitas Bastos, 1ª ediçãoCarvalho Filho, Editora Freitas Bastos, 1ª edição

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“O agente público deverá agir como se estivesse cuidando dos seus próprios negócios, respondendo pelos danos que vier a causar em decorrência de atitudes desidiosas ou temerárias.”

Acórdão nº 452/2004 -TCU - PAcórdão nº 452/2004 -TCU - P

Ministro Benjamim ZymlerMinistro Benjamim Zymler

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TCU - SECEX/PRTCU - SECEX/PR

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