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JANEIRO 2013 Em Foco CONTO DE NATAL NEWSLETTER CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL Breves PÁG. 8 UMA VEZ MAIS NATAL Editorial PÁG. 2 VISITA ÀS EXPOSIÇÕES DA FUNDAÇÃO PORTUGUESA DAS COMUNICAÇÕES Memórias PÁG. 6/7 PÁG. 4/5 Nº 02

Conviver Nº2

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Revista Conviver Nº2 para os sócios do Porvir: Familia Telegrafo Postal

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Page 1: Conviver Nº2

JANEIRO 2013

Em FocoCONTO DE NATAL

NEWSLETTER

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERALBreves pág. 8

UMA VEZ MAIS NATALEditorial pág. 2

VISITA ÀS ExpOSIçõES dA FUNdAçãO pORTUGUESA dAS COMUNICAçõESMemórias pág. 6/7

pág. 4/5

Nº 02

Page 2: Conviver Nº2

director:António Soares

Editor:Teresa Correia

Colaboradores:Raúl MoreiraSalomé SerraIsabel Santiago (FPC)

Tiragem:14.500 exemplares

design:Nelson Garcez

Créditos:istockphoto

Agradecimentos:Fundação Portuguesa das Comunicações

Impressão:GRáFICA exPANSão

Sede:Rua Arco do Marquês de Alegrete - Nº 2 1100-034 LISBoA

Contactos:[email protected] // www.oporvir.pt+351 218852065

depósito Legal: 346447/12

Edição e propriedade :© o PoRVIR da Família Telégrafo Postal2013

EditorialUmA vEz mAis NATAL

Chegados ao mês de Dezembro, dois eventos: - o Natal e Ano Novo - desde cedo começam a polarizar as nossas atenções.

Independentemente de convicções políticas ou religiosas, ao Natal associamos valores universais, como sejam a paz, a solidariedade, a vida familiar, a amizade, o respeito pelos semelhantes, entre outros valores. Por isso multiplicam-se gestos em favor dos mais necessitados, oferecem-se presentes, organizam-se almoços e jantares comemorativos, juntam-se as famílias e até, nos campos de guerra, se declaram tréguas.

Só é pena que estes gestos bonitos se concentrem nesta data e não se multipliquem por todo o ano. No fundo, como dizia o poeta o «Natal é sempre que o Homem quiser»

o Ano Novo é o tempo para balanços. Nas empresas, nas Instituições, no estado, procura-se analisar os factos passados no ano anterior e começam a construir-se estratégias para que o Novo Ano decorra de forma diferente e melhor dos diversos pontos de vista de cada um. os particulares, esses, por via postal, correio electrónico, ou telefone, apressam-se a enviar mensagens de Feliz Ano Novo.

este Natal de 2012 e o Ano de 2013 que se lhe segue vêm envolvidos num clima de crise que muitos sentem de forma muito aguda na sua «carne». Talvez por isso seja necessário promover intensamente e de forma séria todos os valores que associamos a esta quadra e prolongá-los durante todo o ano que se iniciará em breve. Se assim fizermos, alterar-se-á toda a nossa forma de ser e viver em sociedade. Constituiremos uma só família de irmãos e amigos onde ninguém é excluído ou marginalizado, por ser pobre, por ser velho, por ter uma cor de pele diferente.

A Direcção do Porvir deseja a todos os sócios, familiares e amigos Boas Festas e que 2013 seja um ano de felicidade para todos.

A Direcção

Só é pena que estes gestos bonitos se concentrem nesta data e não se multipliquem por todo o ano. No fundo, como dizia o poeta o «Natal é sempre que o Homem quiser»

CONViVERDEZEMBRO 2012

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Acontece

Como estava anunciado, no dia 13 de Novembro decorreu nas instalações do Porvir, uma festa convívio que terminou com castanhas, água-pé e jeropiga. estiveram presentes algumas dezenas de sócios e familiares.Antes do lanche, no nosso auditório, decorreu uma sessão onde foram apresentadas imagens sobre Malta, local que foi destino da última excursão promovida pelo Porvir.

Nos termos da convocatória que foi enviada para casa dos sócios, teve lugar, dia 22 de Novembro de 2012, a Assembleia Geral ordinária para apresentação do Plano de Actividades para 2013 e respectivo orçamento. Infelizmente, como é hábito, não compareceram muitos sócios, como seria desejável. Ainda assim, a Assembleia decorreu normalmente, e no respeito pelos estatutos, foram aprovados, por unanimidade, os documentos apresentados pela Direcção, com o acordo prévio do Conselho Fiscal. os documentos aprovados podem ser consultados no site do Porvir: www.oporvir.pt

CONVIVER 3

FeSta de São MartiNHo

A Direcção do Por vir tem a intenção de realizar uma ac tividade de convívio ou cultura ao ritmo de uma vez por mês. Consulte o nosso site na internet w w w.opor vir.pt ou através do telefone: 21 885 2065.

Estão previstas para o 1º trimestre de 2013 os seguintes eventos;- Dia 28 de Janeiro - Conferência: Comer Bem, Viver bem.- Dia 14 de Fevereiro – Visita à Fundação Portuguesa das Comunicações.- Dia 23 de Março – Visita guiada ao Bairro da Mouraria.

Os interessados devem inscrever-se até dois dias antes do evento.

aSSeMBLeia GeraL ordiNÁria do PorVir

FeSta de NataL 2012Teve lugar no passado dia 18 de Dezembro a Festa de Natal do Porvir. Houve muita animação, com momentos de poesia, canções alusivas ao Natal e outras do folclore nacional. Quem quis pode mostrar os seus dotes na arte de dizer ou cantar, acompanhados à viola por um amigo do Porvir, José Carlos.Todos nós, nem demos conta das horas que passaram muito rapidamente. No final houve lugar a um lanche com bolos e bebidas oferecidos pelos participantes, onde não foi esquecido o bolo-rei.Durante este encontro, o Presidente da Direcção apresentou a todos os presentes votos de Bom Natal e Feliz ano Novo que estendeu a todos os Sócios e Familiares do Porvir.

Dado o êxito alcançado em anos anteriores e a pedido de vários consócios, vai o Porvir organizar também este ano durante o mês de Junho, o tradicional passeio ás Termas de Caldelas.Caro consócio, para obter informação mais detalhada sobre todos estes passeios, é favor entrar em contacto com a secretaria do Porvir, pessoalmente, por telefone, carta, ou correio eletrónico.

Telefone – 21 885 20 65E-mail – por [email protected]

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Gaspar, Belchior e Baltazar estavam zangados. Desde que as habituais limitações da idade os obrigavam a usar óculos progressivos e a ser mais comedidos na utilização dos radiotelescópios, a observação das estrelas estava a ficar meio comprometida…

Mas não era apenas por isso! Por azar dos azares, em Portugal – país onde sempre tinham tido grande cachet – andava por lá um outro «Gaspar» que não contribuía nada, antes pelo contrário, para melhorar a imagem do trio… então agora, neste mês em que normalmente todas as atenções se viravam para presépios, pinheiros, bacalhau e peru…

Convém saber, para melhor entendermos a razão da irritação, que esta história dos «presentes de Natal» teria começado com estes três cientistas.

Há alguns anos atrás – pouco tempo, quase nada se o medíssemos como se mede a vida das estrelas – com base em antigos documentos e profecias, os nossos astrónomos convenceram-se que alguma coisa importante se iria passar lá para as bandas da Cisjordânia e puseram-se a caminho. Cada um viria do seu país, trazendo consigo prendas para assinalar um nascimento muito especial.

Belchior trazia o ouro real das suas terras em UR, Caldeia (hoje Iraque). Gaspar vinha com o incenso da adoração divina lá das montanhas que bordejavam o Mar Cáspio (atualmente Irão). e, finalmente, Baltazar ofertava a mirra, símbolo da imortalidade no seu país, a Arábia Félix (Iémen).

Por que motivo vinham eles com essas coisas em vez de trazerem PlayStation’s ou Ipad’s, ou até livros da Anita ou da coleção Uma Aventura? Já para não falar do livro dos CTT dedicado às crianças – o Meu álbum de Selos de 2012, que traz um DVD interativo lá dentro!?

Bem, os tempos eram outros. e a presença de Deus na Terra obrigava a certa formalidade.

Não digo que essa formalidade fosse ao ponto de se verem e ouvirem os coros dos anjos lá por cima da manjedoura, nem que o berço divino fosse mesmo, mesmo, uma manjedoura, pois há sempre alguma liberdade poética nestas coisas e o repórter Mateus,

Em Focoa HiStória de uMa tradição NataLícia

Parece que as honrarias Prestadas ao deus-Menino Pelos Magos foraM o Prenúncio da Mania de trocar ou de oferecer Presentes no natal que raPidaMente se esPalhou Por este Mundo, Pelo Menos Pela Parte dele que aqui nos interessa.

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“o núMero “3” (três) rePetidaMente aParecia neste iMbróglio, o que fez desconfiar os Magos: ele era a troika, ele era o cérbero, ele era o faMoso filMe do ettore scola (feios, Porcos e Maus”)

CONTO DE NATAL

antigo fiscal das finanças em Cafarnaum a quem calhou a cobertura da notícia, era conhecido por ser menos rigoroso nestas matérias do que o colega Marcos, médico de profissão.

De todas as formas, parece que as honrarias prestadas ao Deus-Menino pelos Magos (alcunha carinhosa, não confundir com o espumante ordinário) foram o prenúncio da mania de trocar ou de oferecer presentes no Natal que rapidamente (de novo, em tempo estelar) se espalhou por este mundo, pelo menos pela parte dele que aqui nos interessa.

Mas voltando à vaca-fria, a irritação de Belchior, Gaspar e Baltazar tinha sobretudo a ver com a falta de massa (papel, nota, maravedis,

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“Bem, os tempos eram outros. E a presença de Deus na Terra obrigava a certa formalidade. “

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escudos ou euros) na lusa terra, neste Natal de 2012, para se continuar com esse costume antigo.

Para além do mais, corria-se seriamente o risco de se passar da questão mais comezinha e até algo comercialona dos «presentes» e, na mesma onda, acabar por deixar de evocar o Natal como um todo!

Isso é que nunca!

ou, por outras palavras, de como um belo «prenúncio» corria agora o risco de se transformar em «abrenúncio», e o que fazer para o evitar…

Claro que a Internet está cheia de belos textos onde se refere que a verdadeira riqueza é espiritual, e que há mais felicidade numa cabana cheia de amor e de paz do que num palácio coberto de riquezas mas sem esses valores humanos essenciais.

Por acaso estou a imaginar o «mânfio» que escreveu esses textos, de chinela afiambrada nos pés, ao calor da lareira em St. Moritz, acariciando um cognac xo, olhos marejados de lágrimas…

Mas adiante que não estamos em Amarante!

o problema era notável (como os casos notáveis da multiplicação). e a solução não era simples.

Imaginem que para tentar resolver o assunto andava por cá há já algum tempo uma coisa chamada Troika, aparentemente sem sucesso nenhum…

essa Troika ainda era descendente do conhecido guardião do Hades, Cérbero das três cabeças, aparentado com a Hidra pelo lado do pai (Tífon) e que tinha o mau hábito de deixar entrar a malta toda no inferno e depois não permitir que ninguém de lá se ausentasse, nem que fosse para ir à casinha…

o número «3» (três) repetidamente aparecia neste imbróglio, o que

fez desconfiar os Magos: ele era a Troika, ele era o Cérbero, ele era o famoso filme do ettore Scola (Feios, Porcos e Maus) bastas vezes evocado pelos indígenas para se referirem aos seus atormentadores, o FMI, o BCe e a Ce. Tudo bestas infernais que Dante Alighieri não referiu (decerto por receio de represálias) no seu catálogo de 1304.

Já para não falar que os heróis também eram três e com alguma dificuldade em fazerem eles próprios as suas investigações in loco, já que se tratava de um iraquiano, um iraniano e um iemenita (convenhamos que as moradas residenciais não eram das melhores para cartões de visita ou a sugerirem bom acolhimento por parte do SeF).

Mas tudo se resolveu de uma forma semântica. A infinita bondade divina manifestou-se – no nosso caso – através da utilização cabal de uma das mais belas falas indo-europeias, românicas e flexivas que existem: a língua portuguesa.

À falta de dinheiro respondemos «Presente»! e assim se resolve a questão das ofertas: eu estou presente, tu estás presente, ele está presente. Todos tesos, mas «Presentes»!

Presentes uns para os outros, presentes para amigos e para os desconhecidos, presentes para os pobres e para os doentes, sobretudo presentes em casa e fora dela, nos hospitais, nas prisões, nos bancos alimentares, nos lares de idosos e nas ligas de auxílio mútuo.

Belchior, Gaspar e Baltazar podem dar corda aos camelos que o assunto está (quase) resolvido.

Um Santo Natal e ficamos todos muito obrigados pela V. Presença! Raul Moreira

...”tu estás Presente, ele está Presente. todos tesos, Mas

«Presentes»!

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6 CONVIVER

Memórias

itiNerÁrio da ViSitaQuE BOniTO! ViMOs As FOTOgr AFiAs Tir ADAs POr C ArTEirOs Dur AnTE O sEu Tr ABAlhO DiáriO: A EssênCiA DO QuOTiDiAnO DE uMA PrOFissãO nOBrE E AnCEsTr Al.

Cinco Séculos de Comunicações em PortugalFizemos uma viagem pela história em dois percursos: um dedicado aos Correios, outro às Telecomunicações. Em alguns de nós, lágrimas traiçoeiras correram pelas nossas faces. No fundo, um pouco da nossa vida de trabalhadores dos CT T está ali materializado.

O projeto Portugal connosco partiu de uma ideia muito simples: mostrar Portugal através do olhar dos carteiros. Esta iniciativa dos CT T pretendeu captar a essência e o quotidiano de uma profissão tão nobre e ancestral - o carteiro.Foram distribuídas 5386 máquinas fotográficas descartáveis pelos carteiros, dos quais 3216 responderam ao desafio, e durante um mês transportaram e usaram a máquina para retratar o seu trabalho diário.O resultado foi a recolha de 86 800 fotografias: imagens sem pretensões que mostram os momentos mais genuínos e especiais desta profissão. Para ver nesta exposição e em livro

no passado dia 6 de Dezembro, tal como foi anunciado, o Porvir organizou uma visita cultural à Fundação

Portuguesa das Comunicações. na ocasião foram visitadas as cinco exposições de que aqui se dá breve

nota. A chuva intensa que caiu nesse dia afastou muitos sócios. Mas houve alguns (poucos) resistentes

que não temeram a chuva. Para esses, o tempo foi muito bem gasto. E manifestaram vontade de repetir.

PORTugAL CONNOsCO O OLhAR DO CARTEIRO

O FuTuRO é INFINITO

VENCER As DIsTâNCIAs

Viajamos pelo futuro e concluímos que o futuro é espacial e encontramos as Redes do Futuro.

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Quase sentimos o incómodo de viajar em carruagens puxadas por quatro esbeltos cavalos. Tocamos no longínquo ano de 1798, quando se iniciou o primeiro trajecto da mala posta. E convivemos com aquela variedade de personagens que povoavam a época.

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E QuAnDO sAíMOs, EnriQuECiDOs E sATisFEiTOs, DEMOs uM ABr AçO AO nOssO QuEriDO E x-COlEgA, O AMériCO QuE FOi E x TrEMAMEnTE ATEnCiOsO COnnOsCO E QuE nOs E xPliCOu TuDO TãO BEM. A ChuVA, EssA, COnTinuAVA A C Air…

CONVIVER 7

Descontrair

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Viagens 2013

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Dubai sALAmANCA

QTA da AvELEDA

PALmA DE mAiORCA

LOURDEs

usando da competência que me é conferida pelos Artigos 28.º n.º 1 e 32.º alínea a) dos Estatutos

e para efeito do estipulado na alínea a) última parte dos mesmos EsTATuTOs convoco a reunião

da AssEMBlEiA gErAl OrDináriA para o próximo dia 14 de Março de 2013, pelas 15,30 horas na

sede do POrVir DA FAMiliA TElégrAFO POsTAl, sito no Palácio Aboim, 4.7 rua Arco Marquês de

Alegrete, em lisboa, com a seguinte ordem de trabalhos:

CONVOCATÓRIA15h30

14 MARÇo 2013 se à hora marcada não houver o número de sócios estipulado nos EsTATuTOs para a AssEMBlEiA

poder funcionar, a mesma terá lugar meia hora depois com qualquer número de sócios, conforme

estabelece a alínea b) do Art.º 29.º dos referidos EsTATuTOs.

lisboa, 29 de Dezembro de 2012

O Presidente da Mesa da Assembleia geral

António Almeida Martins

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

MAIs INFORMAÇÕEs