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Trabalho de Avaliação Contínua Realizado no Âmbito da Unidade de Fontes de Informação Sociológica, sob orientação do Prof. Dr. Paulo Peixoto
Cooperação Europeia com África - Portugal e a CPLP
A Imagem da Capa: Africanidade
http://www.africanidade.com/articles/3563/1/Ministros‐da‐CPLP‐debatem‐no‐Brasil‐relaAAes‐de‐trabalho‐e‐criaAAo‐de‐emprego/Paacutegina1.html
Bárbara Novais Martins
2010124424
Coimbra, 2010
“ (…) face a um mundo instável, cujo as regras perderam o sentido da previsibilidade e da segurança, um mundo cujo controlo nos escapa cada vez mais, e por isso mesmo se nos afigura ameaçador há que investir em mecanismos que promovam a solidariedade e a complementaridade, designadamente outra vez da cooperação internacional, unindo esforços e vontades no sentido de criar sinergias para que todos os povos possam alcançar patamares aceitáveis de dignidade humana.” (Fonseca cit. in Imperial, 2006: 53)1
1 Discurso do Embaixador Luís Fonseca, Secretário Executivo da CPLP, na apresentação do relatório do conselho de Ministros 2005, Luanda.
Índice
1. Introdução ....................................................................................................................................... 1
2. Estado das Artes .............................................................................................................................. 2
2.1 ‐ O que é a Cooperação? ........................................................................................................... 2
2.1.1 ‐ Quais os princípios da cooperação? ............................................................................... 2
2.1.2 ‐Quais os objectivos da cooperação?................................................................................ 2
2.2 ‐ O que é a CPLP? ...................................................................................................................... 3
2.2.1 ‐De que forma se organiza a CPLP? .................................................................................. 4
2.2.2‐ Quais os objectivos gerais da CPLP? ................................................................................ 5
2.3 ‐Qual a cooperação Portuguesa no quadro da CPLP? .............................................................. 6
2.3.1 ‐ Quais os objectivos da cooperação portuguesa no quadro da CPLP? ............................ 6
2.3.2 ‐ Como é a cooperação Portuguesa com a CPLP? ............................................................. 9
2.4 ‐ Cooperação de Portugal com a Guiné‐Bissau ‐ Estudo de caso, contexto social ................. 12
2.4.1 ‐ Principais acordos bilaterais ......................................................................................... 13
2.4.2 ‐ Guiné‐Bissau e a sua situação social ............................................................................. 14
3. Descrição detalhada da Pesquisa ................................................................................................. 16
4. Avaliação da Página da Internet ................................................................................................... 17
5. Ficha de Leitura ............................................................................................................................. 18
6. Conclusão ...................................................................................................................................... 22
7. Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 23
Anexo 1 Página da Internet Avaliada Anexo 2 Texto de Suporte da Ficha de Leitura
1
1. Introdução
No âmbito do regime de avaliação contínua da disciplina de Fontes de Informação
Sociológica, foi‐nos proposto elaborar um trabalho, no qual poderíamos aplicar os
conhecimentos obtidos na cadeira ao longo do semestre.
Optei pelo tema “Cooperação Europeia com África”, pois pareceu‐me mais aliciante e
motivador.
Em primeiro lugar, porque o tema diz respeito a dois grandes continentes, Europa e África,
sendo estes muito dispares em termos de recursos.
Em segundo lugar, porque a cooperação é um princípio que deve ser tomado por todos,
visto que leva ao desenvolvimento mútuo.
Em terceiro lugar, pelos diferentes conteúdos que este assunto abrange, embora neste
caso o objectivo principal seja a análise de uma problemática referente à cooperação entre
duas regiões tão diferentes, a todos os níveis.
Assim sendo, iniciei o meu trabalho com a especificação do tema proposto, para
compreender melhor a temática, escolhi um país da Europa – Portugal, para relacionar com a
comunidade em que está inserida, a CPLP. A Cooperação de Portugal com a CPLP, e escolhi
um país africano – Guiné‐Bissau, para estabelecer a ligação, e para ir respondendo às
problemática sociológicas que irão aparecer.
2
2. Estado das Artes
2.1 - O que é a Cooperação?
Segundo a OCDE cit. in Imperial,
“A cooperação para o desenvolvimento é um “sub‐produto” da nova ordem económica internacional, que inclui a transferência de recursos de um país para outro a fim de promover o desenvolvimento do país receptor. De acordo com a dimensão e complexidade crescente que a cooperação tem vindo a assumir, assim evoluiu a sua estruturação”. (2006)
2.1.1 - Quais os Princípios da Cooperação?
A política de cooperação baseia‐se no respeito dos direitos humanos, na
responsabilidade e solidariedade internacionais, da parceria com os países destinatários e
relação com os países doadores. (OCDE cit. in Imperial, 2006)
A cooperação é vista como meio para um progresso de longo prazo e equivalente para
toda a humanidade.
Dirigida por sistemas que vão de encontro ao princípio da sustentabilidade e da
igualdade na divisão das vantagens, não impede um conjunto de esforços para o
desenvolvimento de alguns objectivos políticos nacionais.
2.1.2 -Quais os Objectivos da Cooperação?
De acordo com a OCDE cit. in Imperial (2006), os objectivos prendem‐se com o reforço
da democracia e o Estado de direito; a diminuição da pobreza, através da melhoria das
condições económicas e sociais da população mais desfavorecidas; construção e apoio a infra‐
estruturas necessárias para a educação; o estímulo ao crescimento económico é também
fundamental para fortalecer a iniciativa privada; a promoção do diálogo e integração regional;
e a parceria europeia para o desenvolvimento humano.
3
2.2 - O que é a CPLP?
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização de países
lusófonos, que visam aprofundar a amizade mútua e a cooperação entre os seus estados
membros.
A CPLP foi criada em 17 de Julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné‐Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. No ano de 2002, após conquistar
independência, Timor‐Leste foi acolhido como país integrante. Na actualidade, são oito os
países integrantes da CPLP.
Fig.1 ‐ Mapa com a localização dos países membros (vermelho).2
A CPLP frustrou as expectativas que levaram à sua criação em 1996. Nenhum dos
países‐membros está no patamar dos 20 países humanamente mais desenvolvidos. Segundo
Boaventura de Sousa Santos "a CPLP está demasiadamente focada em dois países", que são
Portugal e Brasil, outros acusam esses dois países de praticarem neocolonialismo. Notam
também a falta de intervenção da CPLP em fases muito críticas dos seus Estados Membros.
2 Fonte: Wikipédia (2010)
4
2.2.1 - De que forma se organiza a CPLP?
A Comunidade é regida pelo Secretariado Executivo, que estuda, escolhe e implementa
planos políticos para a organização.
A sua sede situa‐se em Lisboa e o seu actual Secretário Executivo é Domingos Simões
Pereira, da Guiné‐Bissau, dura dois anos e é passível uma reeleição.
A Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, bienal, estuda as prioridades e os
resultados da CPLP. O plano de acção é tomado pelo Conselho dos Ministros dos Negócios
Estrangeiros e Relações Exteriores, que se realiza anualmente. Há ainda encontros mensais do
Comité de Concertação Permanente
A bandeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ostenta oito asas em
formato de círculo (imagem da capa do trabalho). Cada uma dessas asas representa um
membro da CPLP.
5
2.2.2 - Quais os objectivos gerais desta Organização?
• A concertação político‐diplomática entre os Estados membros, nomeadamente
para o seu reforço a nível nacional internacional.
• A cooperação em todos os domínios, como: educação, saúde, ciência e
tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça,
segurança pública, cultura, desporto e comunicação social.
Fig.2 ‐ Distribuição dos Agentes da Cooperação por área de intervenção.3
3 Fonte: IPAD (2010a)
6
• A materialização e promoção de projectos.
• Difusão da língua portuguesa.
Apesar da iniciativa, a CPLP é uma organização recente que busca pôr em prática os
objectivos de integração dos territórios lusófonos. Em 2005, numa reunião em Luanda,
Angola, a CPLP decidiu que no dia 5 de Maio seria comemorado o Dia da Cultura Lusófona em
todo o mundo.
2.3 - Qual a Cooperação portuguesa no quadro da CPLP?
Segundo o documento: Uma Visão Estratégica para a Cooperação Portuguesa, assume
que a CPLP,
“…representa um importante domínio de trabalho para a Cooperação
Portuguesa, criando‐se em particular a possibilidade de utilizar a língua
comum como potenciadora de intervenções envolvendo três ou mais
países lusófonos”. (IPAD, 2010b: 22)
Mais, a referida estratégia aponta para um maior investimento no espaço lusófono e,
particularmente no que respeita à nova abordagem de concertação bi‐multilateral, na
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
2.3.1 - Quais os Objectivos da cooperação portuguesa no quadro da CPLP?
Portugal, é considerado o maior doador desta Comunidade, tendo um papel activo
quer no desenvolvimento de uma nova agenda, quer no campo de acção da própria
Comunidade, tendo como objectivos:
• O Reforço da consolidação da CPLP e da sua projecção internacional.
• O reforço da vertente da Cooperação para o Desenvolvimento no Espaço CPLP.
• O Aumento da complementaridade, coerência e coordenação da acção da CPLP
e dos seus Estados Membros.
7
• A concretização destes objectivos passa, pela promoção da qualidade e eficácia
da acção da CPLP e a criação de laços entre os três eixos fundamentais da
Comunidade, para projectar a Língua Portuguesa.
• Criação de uma orgânica que acompanhe o desenvolvimento da Comunidade
face aos novos desafios da conjuntura internacional e à própria evolução dos
Estados membros.
Segundo os princípios acordados no âmbito da CPLP e simultaneamente seguidos pela
comunidade doadora internacional, é necessário os objectivos acima referidos, mas para isso,
é preciso seguir as linhas de acção, que são:
• O desenvolvimento de acções de cooperação no âmbito CPLP deverá partir da
identificação de complementaridades e das vantagens do desempenho
multilateral, visto que Portugal dispõe de uma grande cooperação bilateral com
cada um dos países membros da CPLP.
• Coordenação interna mais estreita com os ministérios sectoriais e,
simultaneamente, procure desenvolver uma maior coordenação.
• Identificar as melhores formas de trabalhar a todos os níveis.
• Conceder uma maior eficácia à actuação portuguesa na CPLP e uma maior
integração entre a concertação politico–diplomática e a cooperação para o
desenvolvimento.
8
Para isso terá de haver:
• Promoção do acesso da CPLP a fontes de financiamento.
• Reuniões de coordenação periódicas e regulares com os diversos ministérios
sectoriais, nomeadamente recorrendo, para o efeito, às reuniões da Comissão
Interministerial de Cooperação.
• Reforço dos meios técnicos no terreno e dos recursos humanos para trabalhar
nas matérias relacionadas com a cooperação e em especial com a CPLP nas
Embaixadas dos países africanos de língua oficial portuguesa.
• Maior apoio ao Secretariado Executivo da CPLP, no sentido da sua
profissionalização também de modo a que coopere para o desenvolvimento.
• Elaboração de projectos sustentáveis e estruturantes (saúde, educação,
capacitação institucional) que ajudem no desenvolvimento dos países mais
empobrecidos.
• Acompanhar a implementação celebrada entre a CPLP e a Comissão Europeia.
9
2.3.2 - Como é a Cooperação Portuguesa com a CPLP?
É necessário não esquecer, a forte ligação com o passado colonial, que se estendeu até
à década de 70, mas que Portugal ainda mantém com Angola, Cabo Verde, Moçambique,
Guiné‐Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Fig.3 ‐ Distribuição da cooperação por país4
A nova ordem política e constitucional do pós 25 de Abril de 1974 inaugurou as novas
bases de relação entre Portugal e os recém independentes Estados Africanos de Língua Oficial
Portuguesa, motivo de razões histórica, cultural e linguística, relembrando também, as
relações quebradas no momento das independências, e que tiveram como consequência da
interrupção do processo de desenvolvimento das regiões referidas anteriormente e dos novos
políticos e administradores, e que ainda hoje se verificam.
A cooperação portuguesa cria um acordo estratégico articulado entre os interesses de
Portugal e os dos países africanos de língua portuguesa, procurando adoptar a sua política
externa às novas realidades de África. No entanto, Portugal possui um grande interesse na
CPLP, na medida em que, faz parte desta Comunidade, constitui um dos pilares da política
4 Fonte: IPAD (2010a)
10
externa de Portugal, visto que a consolidação da Instituição CPLP se manifesta em projectos
estratégicos e de afirmação no sistema internacional largamente globalizado. Mas, verifica‐se
uma fraca ajuda por parte de Portugal ao desenvolvimento multilateral de ajuda à expansão
da CPLP.
A cooperação de Portugal com a CPLP é feita através de donativos, dirigindo‐se a
quatro áreas de intervenção estratégica:
• Educação
• Redução da Pobreza
• Reforço Institucional e Governação
• Apoio às actividades económicas
Também, se preocupa com a cultura e o património, nomeadamente:
• Promoção da língua portuguesa
• Saúde
• Segurança
• Ajuda financeira
• Ajuda humanitária de emergência
Por meio da CPLP, tem‐se feito cooperação particularmente no sentido de dar apoio à
extensão dos sistemas de ensino da língua portuguesa, apoio específico (cientifico,
pedagógico e didáctico) ao ensino português, apoio à formação de tradução e intérpretes que
permitam intensificar a utilização do português. No que se refere à saúde, a luta tem‐se feito
em prol das doenças endémicas e epidémicas, dada a experiência de Portugal nessa área de
medicina tropical.
11
Pode dizer‐se que Portugal ainda não interiorizou totalmente que a política de
cooperação é do seu interesse estratégico e que a realização deste objectivo depende dos
órgãos do poder e da mobilização de todos os agentes sociais, económicos e políticos.
Fig.3 – Ajuda pública ao Desenvolvimento em vários sectores.5
5 Fonte: IPAD/DPP (2010b)
12
2.4 - Cooperação de Portugal com a Guiné-Bissau – Estudo de Caso6
Contexto Social
Capital: Bissau.
Área: 36.125 Km2. População: 1,5 milhões habitantes (2006‐BM). Fig. 4 – Mapa da Guiné‐Bissau
Língua: Português (oficial), Crioulo, Balanta, Mandinga, Fula, Manjaca, Papel, Mancanha Religião: animistas (55%), islamitas (40%) e católicos e outros (5%). Moeda: Franco CFA (1€ = 665,957 CFA).
Principais índices:
• Taxa de Natalidade: 40,9% • Taxa de Mortalidade: 17,3% • Taxa de Crescimento populacional: 2,6% • População com menos de 15 anos: 41,4% • População com mais de 65 anos: 3% • População Urbana: 510.000 habitantes ‐ 34% • Taxa de Mortalidade Infantil: 130/1000 • Esperança de Vida à Nascença ‐ 46 anos (2006); • Taxa de Analfabetismo: 48,6% (2003) adultos, 58,5% (2003) jovens.
PNB: 301 MUSD (2005 BM).
PNB per capita: 180 USD (2005 BM).
Crescimento PIB: 2,2% (2004 BP); 2,3% (2005 BP). Orçamento 2005: 107 M€ (déficit: 62M€).
Taxa de Inflação 2005: 7,6%
Distribuição do emprego: agricultura (87%), indústria (2%) e serviços (11%).
6 Fonte: IPAD (2010c)
13
A cooperação entre Portugal e a Guiné‐Bissau reflecte a boa ligação política num nível
cultural, jurídica e institucional comum, essencial para o desenvolvimento, sendo a língua uma
maneira mais fácil de enquadramento e intervenção.
A cooperação institucional entre os dois Estados vem‐se desenvolvendo quer no
contexto bilateral, através dos Programas Indicativos de Cooperação (PIC), consubstanciados
em programas e projectos propostos e executados anualmente com a colaboração de
ministérios sectoriais, autarquias e sociedade civil, em particular das Organizações Não
Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesas, quer no contexto multilateral
em articulação com outros parceiros de cooperação, no qual se incluem os programas da
União Europeia, para os quais Portugal também contribui enquanto Estado‐Membro, e das
agências especializadas do sistema das Nações Unidas.
Na concepção dos instrumentos gerais de cooperação entre os dois países foram
considerados os ODM, os quais visam o envolvimento colectivo em favor do desenvolvimento
durável, da redução da pobreza, e a implementação das recomendações tomadas no âmbito
da nova dinâmica gerada pelo lançamento e concretização da União Africana e da NEPAD
(Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano).
2.4.1 - Principais acordos bilaterais
Segundo o IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento), Portugal e a
Guiné‐Bissau assinaram Acordos em várias áreas. Para além da elaboração dos vários
Programas Indicativos de Cooperação e Planos Anuais de Cooperação destacam‐se os
seguintes Acordos Bilaterais:
• Acordo Geral de Cooperação e Amizade, assinado a 1975/06/11.
• Acordo de Cooperação Científica e Técnica, assinado a 1977/06/01.
• Acordo de Cooperação nos domínios do Ensino e da Formação Profissional, assinado a
1978/01/13.
• Acordo Cultural, assinado a 1978/01/13.
14
• Protocolo sobre Cooperação Financeira, assinado a 1984/06/08.
• Acordo de Cooperação Jurídica, assinado 1988/07/05.
• Acordo de Cooperação no Domínio Militar, assinado a 1989/03/05.
• Protocolo de Cooperação Agrícola, assinado a 1989/09/11.
• Protocolo de Cooperação na Área das Finanças Públicas, assinado a 1990/10/01.
• Acordo no Domínio da Saúde, assinado a 1989/03/31.
• Convenção sobre a Segurança Social, assinado a 1993/11/08.
• Acordo Especial de Cooperação no Domínio da Administração Interna entre a República
Portuguesa e a República da Guiné‐Bissau, assinado a 1997/06/03.
• Acordo de Cooperação no domínio do Ensino Superior, assinado a 1998/06/02.
• Memorando de Entendimento entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da
República da Guiné‐Bissau para o Combate do Narcotráfico na Guiné‐Bissau, assinado a
2007/08/21.
Fonte: IPAD (2011d)
2.4.2 - Guiné-Bissau e a sua situação social
Os indicadores sociais reflectem a existência de forte incidência da pobreza a nível
nacional, agravada pelas consequências do conflito político‐militar de 1998‐1999.
A falta de desenvolvimento económico provoca uma elevada taxa de desemprego,
sobretudo entre os jovens, os quais representam a maioria da população. A precariedade
alimentar é um problema que atinge boa parte da população, especialmente a rural.
No campo da Educação, a taxa de escolaridade básica ronda os 61%. O sistema
educativo apresenta sérios problemas derivados da precariedade das instalações, falta de
equipamento adequado e fraca qualificação dos professores.
15
A taxa de analfabetismo entre os adultos é ainda muito elevada, cerca de 58%, sendo
de 72,5% entre as mulheres.
Os indicadores de Saúde situam‐se abaixo da média da África subsariana. A
mortalidade infantil situa‐se nos 145‰ por cada mil nascimentos. As principais causas da
mortalidade infantil estão associadas ao paludismo, doenças intestinais e infecções
respiratórias. O conflito militar desarticulou o sistema sanitário existente e o mesmo ainda
não conseguiu recuperar. Os principais centros médicos encontram‐se muito degradados.
Um dos principais problemas de saúde está associado à dificuldade que a população
tem em obter água potável, a qual só chega a uma parte muito limitada aos habitantes. A
maioria da população abastece‐se em poços públicos, que muitas vezes se encontram
contaminados.
16
3. Descrição detalhada da pesquisa
Inicialmente, foi proposto quatro temas para elaborar o trabalho. Quando me decidi por
este tema tentei de imediato partir para uma pesquisa exploratória para procurar informação
que me poderia ser útil quando iniciasse o processo de trabalho.
A principal fonte que utilizei foi, sem dúvida, a internet, em páginas on‐line fiáveis,
pertencentes a organizações e projectos relacionados com a CPLP, também me ajudaram
muito os Protocolos, Acordos e outros documentos na realização do meu trabalho. Também
consultei teses de mestrado na Biblioteca da Faculdade de Economia. As palavras‐chave que
utilizei para realizar as pesquisas foram, essencialmente, “CPLP”, “Cooperação”, “Guiné‐
Bissau”, “Desenvolvimento social”
Dirigi‐me à página online do serviço integrado de bibliotecas da Universidade de
Coimbra, onde acedi à base de dados. Utilizei a pesquisa simples e na opção “assunto”
coloquei a palavra‐chave que me iria levar à informação existente na biblioteca da Faculdade
de Economia da Universidade de Coimbra sobre a cooperação de Portugal com a CPLP.
Pesquisei por “CPLP”, pelo que me apareceu logo, teses de outros institutos.
Seguidamente, pesquisei no catálogo do CES (Centro de Estudos Sociais) onde não
encontrei nenhum documento que me pudesse ajuda. No entanto, resolvi ir à SCIELO, em
pesquisa simples, procurei por “Cooperação de Portugal com a CPLP ” e “CPLP” e não
encontrei nenhum artigo da Revista Análise Social. Também, fui ao catálogo do CES na
Publicação de Artigos e o motor de busca não me facultou qualquer resultado, logo não sabia
como iria realizar a minha ficha de leitura, no entanto encontrei um Artigo na Revista Visão,
de Boaventura de Sousa Santos, e como é um sociólogo muito conceituado, resolvi fazer
sobre a temática abordada com este, visto que se relacionava com o meu trabalho.
Após encontrar os sites que mais me iriam ajudar, focalizei‐me na informação mais
pertinente, até ir de encontro a um tema mais específico, partindo sempre do tema central,
mas colocando questões para chegar até ele.
Em suma, tentei sempre que o processo de pesquisa fosse o mais sucinto possível para
não baralhar o que tinha em mente, e para que o ruído não fosse muito, utilizei os operadores
booleanos. Consegui assim, distinguir o que era relevante do que não era relevante.
17
4. Avaliação da Página da Internet
http://www.ipad.mne.gov.pt/
Escolhi esta página da internet para ser avaliada, pois de todas as pesquisas que efectuei
foi nesta mesma página que encontrei informação mais interessante e mais rigorosa sobre o
trabalho elaborado.
Este site é da responsabilidade do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, ou
seja o seu autor é uma instituição, sendo que é um projecto de Desenvolvimento Sustentável
e de Luta Contra a Pobreza. É uma página online que se pode considerar como interessante e
bem elaborada. O seu principal objectivo encontra‐se em informar o público dos mais
variados projectos que organizam, dos protocolos assinados, dos acordos entre Estados‐
Membros, também apresenta organizadamente toda a informação que pretendemos saber
sobre a prevenção de futuras anomalias, divulgando assim os Objectivos do milénio entre
outros para diminuir as necessidades dos países pobres em todos os meios e que precisam de
cooperação. Possui, para além da referida informação, vários documentos e publicações.
A página principal é bastante minuciosa, contendo bastantes hiperligações, tanto para a
informação, como para documentos.
No que diz respeito à acessibilidade, penso que seja simples, quando já se sabe aquilo
que se procura e se é conciso na pesquisa elaborada, pois apesar da vasta informação
existente na página, através dos documentos e publicações disponíveis para download, esta
não é totalmente clara, exacta e objectiva.
Apesar de este sítio estar em actualização constante, foi o que me ajudou mais na
elaboração do trabalho aquando da pesquisa, pois foi a única página online que encontrei que
continha variadas publicações interessantes e, ao mesmo tempo, esclarecedoras sobre
estudos realizados, informação estatística, protocolos, entre outras…
Em suma, fazendo uma análise geral, concluo que foi a página online mais interessante
que encontrei sobre o tema, apesar de ter utilizado a fonte da CPLP, esta não me pareceu tão
organizada e também o material disponível não era de fácil acesso.
18
5. Ficha de Leitura
Título do Livro: Memorando da Cooperação Portuguesa 2003
Título do Capítulo: “Cooperação Bilateral”
Autor: IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento)
Páginas: 33‐45
Data da Publicação: Novembro de 2004
Assunto: Os Países Beneficiários: PEOP (Países de Expressão Oficial Portuguesa – Timor‐Leste,
Guiné‐Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Cabo Verde.
Data da Leitura: Dezembro de 2010
Para a realização da Ficha de Leitura requerida para o presente trabalho, optei por
escolher um capítulo de um livro, do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, pois
está relacionado com o meu tema de desenvolvimento, pois debrucei‐me num caso em
específico ‐ Guiné‐Bissau, e relatei acima todas as dificuldades que atravessa a nível social, e
irei relatar os Programas que Portugal operou com este países, e também com outros países
Africanos, que pertencem à CPLP.
O capítulo em questão tem como título a “Cooperação Bilateral”, do livro Memorando
Da Cooperação Portuguesa 2003, correspondendo à edição de Novembro de 2004. O texto
conta com 13 páginas.
Resumo:
Este capítulo refere‐se à reformulação de instrumentos de cooperação a partir de 2003, do
IPAD com os países parceiros como: Timor‐Leste, Guiné‐Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola,
Moçambique, Cabo Verde.
19
Os Programas Indicativos de Cooperação têm como objectivo principal a diminuição da
pobreza e a melhoria na igualdade de oportunidades, a realização destes decorrem não só das
sinergias existentes nas valências departamentais do IPAD, assim como, nos vários sectores de
cooperação, são eles: a Educação, a Saúde, a Segurança‐Social, o Trabalho e as Finanças, as
representações diplomática de portugueses e ao apoio prestado nas diversas áreas.
Estrutura:
Países Beneficiários: PEOP (Países de Expressão Oficial Portuguesa)
Timor‐Leste
Este é o principal país com que o IPAD coopera, visto ser muito pobre, tendo sido considerado o País Menos Avançado.
Assim, em 2003, começaram pelas questões fundamentais, como a falta de emprego, as fragilidades da qualidade de vida da população, as instabilidades sociais, a falta de segurança interna, os refugiados e à frente externa.
Assim, com o Programa de Cooperação de 2003, as áreas prioritárias de apoio bilateral foram, o Sistema Educativo, o Reforço da Capacidade Institucional, a Construção e a Reabilitação do Tecido Urbano, e o Desenvolvimento Económico.
O IPAD estabeleceu com os timorenses uma estratégia a médio prazo, através da promoção do desenvolvimento sustentado e a luta contra a pobreza, mas também acordou medidas mais imediatas, no que diz respeito à segurança e à ordem interna.
Foram doados 50 milhões de euros, para reintroduzir a Língua Oficial Portuguesa, reforçar a administração pública, e desenvolver o sector económico e social, para diminuir as carências da população.
Guiné‐Bissau
A instabilidade política não tem permitido é de certa forma, o fomento dos projectos de cooperação, contudo, tem‐se feito os possíveis para prevenir os conflitos, apesar de Portugal não ter conseguido assinar com este país um acordo, mas mesmo assim, continuou em 2003 com a cooperação.
O IPAD prosseguiu com projectos ligados à educação, no ensino básico, secundário, formação de professores e ensino superior, mantendo a doação de bolsas de estudo. Também se preocupou com a saúde e com a agricultura, compra e limpeza de edifícios.
Portugal ofereceu 1 milhão de dólares ao Tesouro Público, 500 mil dólares paro o Trust Fund do PNUD, por via do Fundo Especial da CPLP, para ajudar a remunerar os funcionários
20
públicos em atraso e 10,6 mi euros para as despesas de funcionamento do Conselho Nacional de Transição.
São Tomé e Príncipe
Este país atravessa a mesma dificuldade inicial que a Guiné‐Bissau, mas Portugal continuou com o apoio nos sectores da agricultura, educação, saúde, justiça e formação profissional, com o objectivo de diminuir a pobreza.
A elaboração do Programa de Acção para 2003‐2004 considerou prioritária a mobilização de esforços durante este período. Com a conclusão da participação de Portugal no que se refere ao Apoio das Médias Empresas Agrícolas Santomenses, este foi transferido para as autoridades da STP.
Angola
Neste país executou‐se um Plano de Acção de Cooperação intercalar que beneficiou tanto portugueses como angolanos, com grande incidência na área da pobreza e da educação.
O Primeiro‐Ministro Português, ao ter visitado este país, deu de imediato início à preparação do PAC para 2003. Também foram desenvolvidas duas acções humanitárias, ou seja, no envio de bens de primeira necessidade e no reassentamento de populações deslocadas, de modo a promover a paz. Esta acção teve resultados positivos, na mediada, em que Angola se encontra numa situação positiva, visto que procura reunir através da Conferência de Doadores, uma reunificação de meios financeiros com o objectivo de reabilitar e reconstruir as suas estruturas económicas e sociais.
A boa relação de Portugal com este país tem‐se verificado nas visitas políticas constantes e nos instrumentos de cooperação entre assinados.
Foram levadas a cabo, missões empresariais, devido a toda esta estabilidade política e das reformas macroeconómicas, tudo com vista a reforçar o bom ambiente empresarial, através da formação de autoridades financeiras.
Moçambique
A cooperação principal com este país deve‐se à diminuição da pobreza absoluta, através do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta entre 2000‐2005.
Em 2003, cerca de 25 programas/projectos estavam em execução, no âmbito da agricultura, educação e mulher e acção social.
A PAC – Plano de Acção de Cooperação para 2004 ficou à espera para uma melhor oportunidade política.
21
No entanto, a relação entre estes dois países, fez com que as visitas políticas fossem recíprocas.
No sector da agricultura, concluiu‐se o financiamento desenvolvido pela Fundação Aga Khan, que se centrou na organização social das comunidades, na formação de recursos, humanos, na assistência agrícola, pesca e florestal e na área da saúde e educação.
Cabo Verde
Em relação aos cabo‐verdianos, foram feitas visitas pelos responsáveis sectoriais, para assinatura de novos Acordos.
A reactivação da Sociedade de Desenvolvimento da Ilha da Boavista, criada em 2001, prevê o desenvolvimento de planos, estudos, e pareceres quanto ao ordenamento e promoção do nível turístico, trabalhos de cartografia digital aérea e a criação de cadastros terrenos.
Portugal marcou a sua presença activamente, na Reunião de Parceiros de Desenvolvimento de Cabo Verde, e prometeu criar um grupo de trabalho para apoiar o pedido das autoridades desta região, que ganharam um estatuto junto da UE.
Também foram aprovados os seguintes projectos: Reforço das Parcerias e de Apoio à Execução do Programa de Luta contra a Pobreza Rural e Apoio à 2º fase do Projecto de Capacitação Institucional da Agência Nacional de Segurança Alimentar.
Em suma, pode dizer‐se que Portugal e estes países cooperam entre si, e que o IPAD é um grande meio de ajudar na sustentabilidade destes membros que fazem parte da CPLP, e que necessitam de muitas ajudas, visto que são muito carenciados e que necessitam de se desenvolver nas principais áreas.
Cada país é acompanhado de um quadro referente a 2003, em relação absoluta e percentual da situação interna, mostrando várias áreas de intervenção, como: Infra‐estruturas e serviços sociais; infra‐estruturas e serviços económicos; sectores de produção; indústria, minas e construção; comércio e turismo; multisectorial/transversal; ajuda a programas e ajuda sob a forma de produtos; acções relacionadas com a dívida; ajuda de emergência; custos administrativos dos doadores; apoio às organizações não‐governamentais; não afectado/não especificado.
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6. Conclusão
Segundo Guilherme Schaefers Paul
“Deve‐se reconhecer que a multiplicação do potencial de todos os recursos envolvidos, assim como a busca de sinergias e pontos de contacto entre países tão díspares como os que compõem a CPLP, representam um desafio complexo, tanto para os governos nacionais, como para outras organizações representativas que, de uma forma ou de outras, interferem directa ou indirectamente neste processo. A coordenação de acções conjuntas, no âmbito da CPLP poderá incentivar o surgimento de iniciativas e a criação de oportunidades voltadas para o reforço da sua inserção internacional.
Nesta mesma óptica, cria‐se também a expectativa da obtenção de resultados, traduzidos na forma de benefícios sociais e económicos, os quais deverão ser gerados e absorvidos pelos cidadãos dos países membros. Para isso a CPLP deverá atingir os seus objectivos em benefício das populações que a constituem.” (2006: 25)
Com este trabalho, pretendi de uma forma mais pormenorizada quanto possível fazer
uma abordagem sobre a Cooperação de Portugal e CPLP, recorrendo para isso a teses de
professores universitários e especialistas na matéria e a fontes oficiais de estatística como a
OCDE, que possui informação credível.
Relativamente, aos objectivos da cadeira, estou certa de ter dado o meu melhor, de
modo a corresponder aos requisitos exigidos, nomeadamente quanto às aprendizagens
necessárias para a aquisição de competências na pesquisa de Fontes de Informação e na
elaboração de um trabalho académico.
No entanto, as dificuldades encontradas durante a execução do trabalho foram
algumas, mas no meu ponto de vista considero que se tratou de um processo de
aprendizagem muito formativo, quer no estudo do tema, quer na pesquisa das diversas fontes
e na própria redacção e na apresentação do mesmo.
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7. Referências Bibliográficas
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