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Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo

Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo · Denunciar aos órgãos de administração ou à assembléia geral, os erros, fraudes ou crimes detectados e exigir providências; Analisar

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Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo

Reflexões sobre Cooperativismo

O cooperativismo é uma alternativa socioeconômica cujo objetivo é a construção

de uma sociedade equilibrada, inclusiva e sustentável, constituindo-se na maior

organização não governamental do planeta.

Cooperação nas Relações Econômicas: COOPERATIVISMO

União de aspirações sociais e necessidades econômicas

capital econômico e capital social “empreender”

Cooperação nas Relações Sociais: ASSOCIATIVISMO União de confiança, ajuda mútua, fortalecimento do capital

humano e capital social “ideais”

Cooperativismo: Origem

Cooperar Provém da palavra latina: “cooperare” (cum +

operare) - Trabalhar com outros na busca de um objetivo comum.

Objetivo comum

Trabalho e Envolvimento Coletivo

Cooperativismo história...

Um pouco de história...

Cooperativismo

1902

Um pouco de história...

VISÃO Cooperativismo

como Cultura Empreendedora para atender fins

econômicos

Sociedade dos Probos de Rochdale

1844........................................................................1849

Regra de Ouro

Como conquistar a fidelidade dos sócios?

1849 - Investir em educação

“É necessário, antes de prestar-lhes serviços, educar essa gente pobre”

(Charles Howarth, um dos líderes do movimento)

Regra de Ouro: Educação do Quadro Social Destinaram 2,5% das sobras líquidas anuais à educação dos associados (FATES):

Contribuição no progresso intelectual e moral dos associados;

Garantiu a preservação da filosofia cooperativista dos novos membros;

No final de 1849 a quantidade de sócios já subia para 392 membros;

Dez anos depois já eram 1.400 cooperados.

Herança dos Pioneiros

IMORTABILIDADE DOS SEUS PRINCÍPIOS

Criar campanhas para divulgação do cooperativismo nas entidades de classe que compõe a cooperativa, incentivando a cooperação;

Mensurar e analisar o nível de participação dos cooperados nos comitês e assembleias gerais;

Desenvolver políticas que possibilitem a fidelização do cooperado com a cooperativa;

Estabelecer e registrar indicadores sociais que demonstrem as diferenças entre o cooperativismo de crédito e bancos comerciais.

Fonte: Livro: O cooperativismo de crédito Ontem, Hoje e Amanhã.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

Observar o cumprimento dos estatutos e regimentos das cooperativas;

Mensurar e analisar o nível de participação dos cooperados nas estruturas organizacionais da cooperativa, especialmente nos comitês e assembleias gerais;

Elaborar normas de ética e conduta da cooperativa;

Gerir estrategicamente a cooperativa, de acordo com os princípios da governança cooperativa.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

Fonte: Livro: O cooperativismo de crédito Ontem, Hoje e Amanhã.

Estimular o cooperado para contribuir na formação do patrimônio da cooperativa;

Incentivar os cooperados a operar com a cooperativa, destacando que eles são os donos do empreendimento;

Prestar assessoria econômica para os cooperados;

Desenvolver e propor atividades de educação financeira e econômica para cooperados, dirigentes, colaboradores e comunidade.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

Fonte: Livro: O cooperativismo de crédito Ontem, Hoje e Amanhã.

Cumprir e acompanhar as mudanças da legislação cooperativista;

Fortalecer o relacionamento com entidades de classe, sindicais e cooperativistas;

Verificar o cumprimento do regimento e estatuto interno, a fim de evitar ingerências políticas;

Divulgar relatório de atividades e gestão para os cooperados.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

Fonte: Livro: O cooperativismo de crédito Ontem, Hoje e Amanhã.

Buscar o estabelecimento de parcerias que agreguem valor aos produtos e serviços da cooperativa;

Promover intercâmbio de conhecimentos, tecnologias e experiências entre entidades cooperativistas;

Articular a implantação de projetos em nível nacional por meio da união das cooperativas de crédito;

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

Fonte: Livro: O cooperativismo de crédito Ontem, Hoje e Amanhã.

Acompanhar os indicadores sociais e econômicos dos municípios onde a cooperativa está presente;

Desenvolver estudos buscando conhecer com maiores detalhes as comunidades onde atua;

Buscar a utilização eficiente de recursos naturais e ambientais, especialmente água e fontes de energia;

Descrever claramente políticas de responsabilidade socioambiental.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

Fonte: Livro: O cooperativismo de crédito Ontem, Hoje e Amanhã.

Símbolos

Segmentos da Economia

Agropecuário

Consumo

Crédito

Educacional

Produção

Infra-Estrutura

Turismo

Especial

Transporte

Trabalho

Saúde

Mineral

Habitacional

Ramos do Cooperativismo

Sujeitos a regulamentação específica conforme ramo

Promover a divulgação do cooperativismo;

Investir na capacitação e desenvolvimento dos colaboradores , conselheiros e dirigentes;

Estabelecer programas de educação cooperativista para cooperados, colaboradores e comunidade;

Desenvolver ferramentas para subsidiar os gestores das cooperativas com informações dos mercados onde ela atua;

Estimular a cultura de gestão de conhecimento e compartilhamento de informações.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

Fonte: Livro: Ocooperativismo de crédito Ontem, Hoje e Amanhã.

Cooperativas de Crédito

As cooperativas de crédito são instituições financeiras organizadas sob forma de sociedade cooperativa, mantidas pelos próprios cooperados, que exercem ao mesmo tempo o papel de donos e usuários. Seu funcionamento deve ser autorizado e regulado pelo Banco Central do Brasil.

(Lei 4.595/64)

Friedrich Wilhelm Raiffeisen

(1818 – 1888)

ALEMANHA (1864 – Meio Rural)

ALEMANHA -(VOLKS - Meio urbano)

Heman Schulze-Delitzsch

(1808-1883)

CANADÁ - (1900 Sistema Desjardins)

Alphonse Desjardins

(1854-1920)

Precursores do Cooperativismo de Crédito

ESTADOS UNIDOS - (1909)

Edward A. Filene

Introdutor das “Credit Unions”

BRASIL - (1902)

Pe. Theodor Amstad

(1851 – 1938)

BRASIL Mário Kruel Guimarães (1924)

Precursor da Organização Sistêmica e Profissionalização

UNICRED Antônio M. Azevedo (1989)

Brasil: Nova Petrópolis

1902 Foi criada a 1ª Cooperativa de Crédito

Hoje: Monumento Centenário e Capital do Cooperativismo de Crédito

Cooperativas de Crédito

Democratização do crédito;

Desconcentração de renda;

Assistência bancária com condições mais favoráveis/preços justos;

Afasta, ou disciplina, a ação dos intermediários;

Os recursos aplicados ficam na própria comunidade;

Todos têm os mesmos direitos e deveres;

Possibilita melhorias sociais e econômicas aos cooperados;

Cria consciência de grupo, trazendo força e união à organização;

Cooperativas X Sociedade Mercantil

SOCIEDADE MERCANTIL COOPERATIVAS DE CRÉDITO São sociedades de capital São sociedades de pessoas O poder é exercido na proporção do número de ações

O voto tem peso igual para todos (uma pessoa, um voto)

As deliberações são concentradas As decisões são compartilhadas entre muitos

Os administradores são terceiros (homens do mercado)

Os administradores-líderes são do meio (associados)

O usuário das operações é mero cliente O usuário é o próprio dono do negócio Avançam pela competição Desenvolvem-se pela cooperação O resultado é de poucos donos (nada é divido com os clientes)

O excedente (sobras) é distribuído entre todos, na proporção das operações individuais

Fonte: Livro o Cooperativismo de Crédito ontem, hoje e amanhã, 2012

votar e ser votado;

participar de todas as operações da cooperativa;

receber retorno de sobras apuradas no fim do ano;

pedir esclarecimento aos Conselhos de Adm e Fiscal;

propor ao Conselho de Administração, ou à Assembléia

Geral, medidas de interesse da cooperativa.

Ser Cooperado:

Direitos

operar com a cooperativa; participar das Assembléias Gerais; pagar suas quotas-parte em dia; acatar as decisões da Assembléia Geral; votar nas eleições da cooperativa; cumprir seus compromissos com a cooperativa; zelar pela imagem da cooperativa; participar do rateio das despesas e perdas, se ocorrerem.

Ser Cooperado:

Deveres

Cooperativismo no Brasil

O Tamanho do Sistema Financeiro Nacional

Instituições Financeiras Enquadradas Quantidade de IFs %

Banco Comercial, Banco Múltiplo com Carteira Comercial ou Caixa Econômica 101 83,78%

Banco Múltiplo sem Carteira Comercial e Banco de Investimento 32 1,77%

Cooperativas de Crédito 1.312 1,68%

Banco de Desenvolvimento 4 11,48%

Conglomerado Não-Bancários e Instituições Financeiras Não Bancárias Independentes 295 0,70%

Total Sistema Financeiro 1.744 100% Fonte: Livro o Cooperativismo de Crédito ontem, hoje e amanhã

Assembléia Geral

Conselho de Administração

Diretoria Executiva

Equipe Técnica

Conselho Fiscal

Vontade dos Cooperados

Definições Estratégico Macros

Execução Estratégica

Execução Operacional

Fiscalização

Exercer, na prática, os princípios do cooperativismo, principalmente o da TRANSPARÊNCIA e da PARTICIPAÇÃO DOS COOPERADOS

Propiciar a participação do cooperado no processo;

Oportunizar encontro dos cooperados, conselheiros, diretores e colaboradores, para mostrar transparência e seriedade , buscando o comprometimento e a fidelização dos cooperados;

Comprometer o quadro social na alavancagem de negócios, buscando nele uma relação de parceria;

Reconhecer a importância do trabalho de todos, principalmente do cooperado.

Objetivos das Assembléias

Lei 5.764/71

Lei 5.764/71

ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

Diretoria ou Conselho de Administração,

Mandato até 4 (quatro) anos,

Renovação de 1/3 dos componentes a cada eleição.

CONSELHO FISCAL

É constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes

Mandato até 3 (três) anos,

Renovação de 1/3 dos componentes a cada eleição.

Dos Órgãos de Administração

Dos Órgãos de Administração

Fixar a orientação geral dos negócios (estratégias); Eleger e destituir os diretores e fixar as suas atribuições; Fiscalizar a gestão e avaliar a diretoria; Escolher e destituir os auditores independentes; Convocar assembléia geral ordinária e extraordinária; Manifestar-se sobre o relatório da administração e contas da diretoria.

Conselho de Administração

Fiscalizar os atos dos administradores e os deveres legais e estatutários; Opinar sobre o relatório anual da administração; Denunciar aos órgãos de administração ou à assembléia geral, os erros, fraudes ou crimes detectados e exigir providências; Analisar peças contábeis, balancetes, balanços e demais demonstrações financeiras; Examinar as demonstrações financeiras e emitir parecer.

Conselho Fiscal

Dos Órgãos de Administração

Funcionários

Cooperados Seu objetivo é a razão de ser da cooperativa.

Dirigentes Delegação de autoridade e responsabilidade para agir em nome dos cooperados.

Colaboram para a realização dos objetivos com a máxima eficiência.

Clareza de Papéis

PESSOAS

• Aceitar uma filosofia social • Aceitar a cooperação como forma de atuar

• Estar disposto a colaborar

• Aceitar a democracia

• Aceitar a autogestão

• Aceitar a participação

• Assumir responsabilidades de cooperado

• Buscar o interesse coletivo como meio para atingir o individual

Participar do Cooperativismo é: