COPEL-RELES DE PROTEÇÃO

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RELS DE PROTEO

Elaborado por:

Verificado por:

Aprovado por:

DEN/SOT/DESE/VPEL

Julio Cezar do Nascimento CREA 11166/D-PR

Mario Jose de Mello Soares CREA 13083/D-PR

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NDICE1.0 2.0 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 OBJETIVO .................................................................................................................................... 4 CONDIES GERAIS ................................................................................................................. 5 Generalidades ............................................................................................................................... 5 Normas e padres aplicveis ........................................................................................................ 5 Comprovao de conformidade .................................................................................................... 6 Comprovao de fornecimentos anteriores .................................................................................. 6 Unidades de medida e idioma....................................................................................................... 6 Garantia......................................................................................................................................... 7

2.7 Documentao tcnica (manuais de instruo) ............................................................................ 7 2.7.1 Instrues de operao e manuteno......................................................................................... 7 2.7.2 Manuais tcnicos........................................................................................................................... 8 2.8 Embarque e entrega...................................................................................................................... 8 2.8.1 Responsabilidade.......................................................................................................................... 8 2.8.2 Embalagem ................................................................................................................................... 8 2.9 3.0 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 4.0 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 5.0 5.1 5.2 Ferramentas e materiais especiais ............................................................................................... 9 REQUISITOS GERAIS DOS RELS ......................................................................................... 11 Generalidades ............................................................................................................................. 11 Condies ambientais ................................................................................................................. 15 Tenses de alimentao ............................................................................................................. 15 Valores nominais dos TCs e TPs ................................................................................................ 15 Capacidade trmica .................................................................................................................... 15 REQUISITOS ESPECFICOS DOS RELS............................................................................... 16 Rel de distncia 21 para aplicao em linhas de 69kV e 138kV .............................................. 16 Rel de distncia 21 para aplicao em linhas de 230kV .......................................................... 19 Rel diferencial de transformador 87T........................................................................................ 22 Rel de sobrecorrente para proteo de transformadores ......................................................... 24 Rel de proteo de barra........................................................................................................... 27 Modulo de transferncia de comandos e/ou sinais..................................................................... 29 Rel de proteo de alimentadores para uso em cubculos 15 kV............................................. 30 Rel de desequilbrio para bancos de capacitores ..................................................................... 34 INSPEO E ENSAIOS............................................................................................................. 35 Condies gerais......................................................................................................................... 35 Ensaios de recebimento de rels ................................................................................................ 35 2.10 Treinamento .................................................................................................................................. 9

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5.3 5.4 5.5 6.0 6.1 6.1.1 6.1.2 6.1.3 7.0 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 8.0 8.1 8.2 8.2.1 8.2.2 8.2.3

Relatrios de ensaios.................................................................................................................. 36 Aceitao..................................................................................................................................... 36 Rejeio....................................................................................................................................... 37 INFORMAES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA ............................................. 38 Folhas de caractersticas tcnicas .............................................................................................. 39 Preenchimento ............................................................................................................................ 39 Aceitao das caractersticas propostas..................................................................................... 39 Garantia das caractersticas propostas....................................................................................... 39 CARACTERSTICAS TCNICAS DO REL DE PROTEO .................................................. 40 Rel de distncia 21 para linhas de transmisso de 69 kV e 138kV .......................................... 40 Rel de distncia 21 para linhas de transmisso de 230 kV ...................................................... 42 Rel diferencial de transformador 87T........................................................................................ 44 Rel de sobrecorrente para proteo de transformadores ......................................................... 45 Rel de proteo de barra........................................................................................................... 47 Rel de proteo de alimentadores ............................................................................................ 49 ANEXOS ..................................................................................................................................... 52 Anexo 1 ....................................................................................................................................... 52 Anexo 2 ....................................................................................................................................... 54 Desenho tcnico DT-058 - folha 1/3 ........................................................................................... 54 Desenho tcnico DT-058 - folha 2/3 ........................................................................................... 55 Desenho tcnico DT-058 - folha 1/3 ........................................................................................... 56

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1.0 OBJETIVOEsta especificao estabelece as condies e requisitos mnimos que devero ser cumpridos pelo Proponente e Fornecedor para o projeto, fabricao, ensaios, embarque, comissionamento, treinamento e fornecimento de rels de proteo e acessrios a serem instalados em subestaes da COPEL. Para fins de interpretao desta especificao, proposta, desenhos e correspondncias, devero ser usadas as definies adotadas pelas normas e padres mencionadas no item 2.2. No que se refere as responsabilidades adotaremos as seguintes definies: a) Proponente: empresa que estiver participando do processo de licitao para fornecimento dos rels desta especificao; b) Fornecedor: empresa que ir fazer o suprimento dos rels COPEL aps o processo de licitao, isto , empresa mencionada na Ordem de Compra; c) Fabricante: empresa que far a manufatura dos rels de proteo e os repassar ao Fornecedor.

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2.0 CONDIES GERAIS2.1 GENERALIDADES O projeto, a matria-prima, a mo-de-obra, a fabricao e o acabamento devero incorporar, tanto quanto possvel, os melhoramentos que a tcnica moderna sugerir, mesmo quando no mencionados nesta especificao. Os rels devero sempre permitir a manuteno, o conserto e a substituio de peas, de forma simples e fcil, e atender as normas de segurana e medicina do trabalho. Se forem julgados necessrios dispositivos adicionais e/ou modificaes para atender aos requisitos especficos desta especificao, seja no estgio do projeto e fabricao ou durante os ensaios de fbrica ou de campo, ou durante o perodo de garantia o Fornecedor dever fornecer e instalar prontamente tais dispositivos e/ou efetuar as modificaes, sem encargos adicionais a COPEL. 2.2 NORMAS E PADRES APLICVEIS

Salvo se estabelecido de outra forma nesta especificao, os rels, includos no escopo do fornecimento deste contrato, devero ser fabricados, montados e ensaiados de acordo com os requisitos aplicveis das normas abaixo discriminadas, em sua mais recente publicao: a) ABNT EB-582/72: Graus de Proteo para Invlucros de Equipamento de Manobra e Controle de Baixa Tenso b) ANSI C37.90: Relays and Relay Systems Associated with Electrical Power Apparatus c) ANSI C37.90 a: Guide for Surge Withstand Capability (SWC) Tests d) IEC 60255 SERIES: Electrical Relays e) IEC 60255-5 Electrical Relays. Part 5: Insulation coordination for measuring relays and protection equipment Requirements and tests. f) IEC 60255-22 Electrical Relays. Part 22: Electrical disturbance tests for measuring relays and protection equipament Section 1: 1MHz burst immunity tests Section 2: Electrostatic discharge tests Section 3: Radiated electromagnetic field disturbance tests Section 4: Electrical fast transient/burst immunity tests g) ANSI/IEEE C37.1: Definition, Specification, Analysis of System Used for Supervisory Control, Data Aquisition, and Automatic Control h) ANSI/IEEE C37.90.1: Surge Withstand Capability (SWC) Tests for Protective Relays and Relay Systems i) j) ANSI/IEEE C37.90.2: Withstand Capability of Relay Systems to Radiated Electromagnetic Interference ANSI 37.21: Control Switchboards

k) IEEE C37.111: IEEE Standard Common Format for Transient Data Exchange (COMTRADE) for Power Systems

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As normas acima mencionadas no excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade igual ou superior e que o Proponente cite em sua proposta e anexe cpias das normas alternativas aplicveis ou parte delas. COPEL cabe decidir se a norma alternativa proposta igual ou superior s normas recomendadas. Em caso de dvida ou omisso, prevalecer a especificao COPEL, depois as normas das organizaes acima citadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente. 2.3 COMPROVAO DE CONFORMIDADE

O Proponente dever anexar, como parte integrante da proposta de fornecimento, atestados de conformidade emitidos por entidades certificadoras comprovando que todos os rels atendem as seguintes normas: a) IEC 60255-5 b) IEC 60255-22-1 c) IEC 60255-22-2 d) IEC 60255-22-3 e) IEC 60255-22-4 Dielectric Test Voltage: 2kV, 60Hz, 1 minuto - Impulse Voltage Test: 5kV Class III 1 Mhz Burst Disturbance Class III Electrostatic Discharge Class III Radiated Eletromagnetic Field Disturbance Class III Electrical Fast Transient /Burst Immunity

Somente sero aceitos os atestados de conformidade referentes aos rels que possuam a mesma verso de hardware que aqueles que foram propostos para fornecimento. Se em qualquer poca, durante a vigncia do contrato de fornecimento, for proposta modificao na configurao do hardware dos rels adquiridos, essa somente ser aceita pela COPEL mediante a apresentao dos atestados de conformidade referentes aos rels com o hardware alterado. A no apresentao dos atestados implicar na no aceitao da proposta. O Proponente fica sujeito, caso a COPEL assim o determine, a comprovar a competncia da entidade certificadora que atestou seus produtos. Caso seja demonstrada a sua incapacidade em emitir os referidos atestados, a proposta ser automaticamente desconsiderada. Os atestados de conformidade com normas comprovadamente equivalentes s solicitadas podero ser aceitos, a critrio da COPEL. 2.4 COMPROVAO DE FORNECIMENTOS ANTERIORES

O Proponente dever apresentar, juntamente com a proposta, declarao de empresa pblica ou privada de transmisso ou distribuio de energia eltrica, comprovando que a totalidade dos produtos ofertados em sua proposta, ou pertencentes a mesma famlia desses produtos, esto em operao efetiva e satisfatria por um perodo no inferior a seis meses. 2.5 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA

Sero usadas as unidades componentes do SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES. Qualquer valor indicado, por convenincia, em outro sistema de unidades deve, tambm, ser expresso na unidade correspondente do Sistema Internacional de Unidades. Todas e quaisquer instrues escritas e apresentadas pelo Fornecedor tais como cartas, artigos, publicaes, catlogos, relatrios de ensaios, dizeres em desenhos, devem ser redigidos nos idiomas portugus ou ingls.

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O Fornecedor estrangeiro deve providenciar intrpretes da lngua portuguesa para tratar com os representantes da COPEL, no local de contatos, em qualquer poca. 2.6 GARANTIA

Todos os componentes dos rels, mesmo que no sejam de fabricao do Fabricante desses, sero garantidos pelo Fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto, materiais e mo-de-obra durante 120 meses a partir da entrega CIF dos rels. O Fornecedor dever, a qualquer tempo, quando notificado pela COPEL e antes de expirado o citado perodo de garantia, efetuar prontamente a substituio de todo o rel, no sentido de sanar todos os defeitos, imperfeies ou partes falhas de materiais ou de fabricao que venham a se manifestar, sendo que todas as despesas com material, transporte, mo-de-obra, ensaios, etc., necessrios ao desempenho operacional satisfatrio do rel, correro por conta do Fornecedor. O fornecimento do rel em substituio ao defeituoso dever ocorrer dentro de um prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas a contar do protocolo de recebimento da notificao COPEL. O rel fornecido em substituio ficar de posse da COPEL at o retorno da unidade substituda, quando ento aquele ser devolvido ao fornecedor. Se aps notificao, dentro do perodo de garantia, o Fornecedor se recusar, negligenciar ou falhar na correo de defeitos conforme mencionados, a COPEL ter o direito de efetuar os trabalhos de correo com seu prprio pessoal ou terceiros, a seu critrio, visando reparar quaisquer defeitos de fornecimento, sem prejuzo de quaisquer direitos, assumindo o Fornecedor a responsabilidade por eventuais conseqncias indesejveis ao rel, advindas das ditas correes. A COPEL, alm disso, poder exigir do Fornecedor o ressarcimento de todas as despesas reais de tais correes e quaisquer danos que delas resultem e ainda, a seu critrio, deduzir das importncias devidas ao Fornecedor, ou de outra forma, quantias correspondentes a despesas e prejuzos com o rel avariado, incluindo inclusive, prejuzos em outros equipamentos, que em conseqncia venham tambm a sofrer avarias. Relativamente a um rel reparado ou substitudo pelo Fornecedor, esse ter um novo prazo de garantia por um perodo complementar aos 120 meses do equipamento reparado ou substitudo. O mesmo ocorrendo em caso de reincidncia do reparo. 2.7 DOCUMENTAO TCNICA (MANUAIS DE INSTRUO)

Para cada modelo de rel fornecido o fornecedor dever entregar cpias impressas dos manuais completos na verso existente mais atualizada na quantidade estipulada pela regra abaixo: De 1 a 5 rels: De 6 a 10 rels: De 11 a 20 rels: Acima de 20 rels: 3 manuais 5 manuais 8 manuais 10 manuais

Cada conjunto de manuais dever conter, no mnimo, o seguinte: 2.7.1 Instrues de operao e manuteno a) Instruo para colocao em servio; b) Instruo para operao via painel frontal e software;

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c) Instruo para envio e recepo de ajustes; d) Instruo para ensaios funcionais; e) Instruo para manuteno preventiva e corretiva; f) Instruo para armazenagem e transporte.

2.7.2 Manuais tcnicos a) Descrio detalhada de todos os elementos de proteo contidos no rel; b) Esquemas lgicos de todos os elementos de proteo contidos no rel; c) Caractersticas tcnicas dos rels, dispositivos e acessrios; d) Valores garantidos de faixa de atuao e preciso de todos os elementos de proteo; e) Exemplos de aplicao do rel no sistema eltrico; f) 2.8 Esquemas de ligao tpicos. EMBARQUE E ENTREGA

2.8.1 Responsabilidade Ser de responsabilidade do Fornecedor a entrega COPEL, no prazo previsto, de todo rel objeto desta especificao, bem como o fornecimento da embalagem adequada ao transporte. Qualquer dano no rel, ocorrido durante o transporte, devido a inadequao da embalagem, ser de exclusiva responsabilidade do Fornecedor. 2.8.2 Embalagem As embalagens devero ser suficientes para proteger o contedo contra danos que possam vir a ocorrer durante o trnsito do local de fabricao at o local de instalao, sob condies que envolvero mltiplos traslados, reenvio, transporte sobre estradas no pavimentadas, armazenamento por longo perodo e exposio ao tempo. O Fornecedor dever usar seu prprio critrio quanto a convenincia das exigncias mnimas requeridas nesta especificao e ser, independentemente da aprovao pela COPEL, o nico responsvel pela qualidade da embalagem. As caixas, engradados e estrados devero ser construdos de modo adequado s necessidades de embarque e cintados com fitas de ao com selos em ao prensado. No caso de rel sujeito a danos causados pela umidade, devero ser usados revestimentos impermeveis e absorventes de umidade, tais como slica-gel. As embalagens devero respeitar as legislaes existentes sobre transporte, para todo o percurso. Cada volume ou embalagem dever ser nitidamente identificado com: a) Nome do Fornecedor; b) Nome da COPEL; c) Nmero e item da ordem de compra;

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d) Lista de contedo; e) Massa total do volume (massa bruta), em kg. As peas sobressalentes e ferramentas devero ser embaladas em volumes separados, indicando claramente: "peas sobressalentes" e/ou "ferramentas". Podem ser usadas marcaes adicionais, necessrias para a facilidade de transporte de rel importado, as quais devero ser indicadas nas instrues para embarque. 2.9 FERRAMENTAS E MATERIAIS ESPECIAIS

Caso sejam necessrias ferramentas especiais para a montagem, o manuseio, os testes, a calibrao, a manuteno e para os reparos, dever ser fornecido um jogo completo para cada rel a ser fornecido, e tais ferramentas devero ser relacionadas na proposta e seus preos devero ser includos no preo total do fornecimento. Da mesma forma, caso os rels necessitem de conectores prprios e especiais para sua devida instalao, esses devero ser fornecidos em quantidade apropriada, considerando tambm intervenes futuras nos mesmos. 2.10 TREINAMENTO O Fornecedor dever enviar previamente a COPEL, para anlise e aprovao, a ementa dos tpicos a serem abordados durante a realizao do treinamento, considerando o contedo desse item da especificao, alm de incluir as informaes a respeito de data, local e carga horria do mesmo. Os cursos de treinamento devero abranger especificamente a filosofia de operao, instalao e protocolo de comunicao DNP 3.0 do rel, manuteno e instalao de cada tipo de rel de proteo descrito nesta especificao e que faz parte do escopo do fornecimento. . Os cursos devero ser sem nus para a COPEL que, para sua realizao, assumir apenas as despesas de transporte e hospedagem de seus funcionrios participantes. Os cursos devero ser ministrados para at 18 (dezoito) participantes, em perodo anterior execuo dos ensaios de recebimento dos rels de proteo. O Fornecedor dever avisar a COPEL, com antecedncia de 15 dias, sobre as datas em que o curso de treinamento ser realizado. O treinamento dever ser ministrado em portugus, em uma das instalaes da COPEL no estado do Paran, por profissionais competentes e experientes, com utilizao de recursos didticos e materiais de treinamento em quantidades adequadas para o aprendizado dos participantes. O Fornecedor dever utilizar recursos audio-visuais em conjunto com computadores portteis alm do(s) prrpio(s) rel(s) a ser (em) fornecido(s), para que seja possvel a fcil visualizao por todos treinandos das etapas de utilizao do software de comunicao, desde a sua instalao no computador porttil at a execuo das funes de ajustes, parametrizao, medio e oscilografia. Com o propsito de comprovar durante o curso todas as funes descritas no manual, o Fornecedor dever disponibilizar e utilizar pelo menos um rel de cada tipo e verso (de hardware e firmware) que faz parte do fornecimento, em conjunto com fontes de teste e demais dispositivos necessrios, assim como demonstrar todos os clculos essenciais para o estabelecimento dos valores de teste para as correntes, tenses e demais grandezas parametrizveis.

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Os participantes devero receber cpias individuais das documentaes pertinentes ao curso ministrado. O curso julgado pela COPEL como insuficiente para o cumprimento dos objetivos expostos nesta especificao, dever ser complementado ou repetido sem nus adicional. Para tanto o curso ser avaliado pelos participantes imediatamente aps o seu trmino.

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3.0 REQUISITOS GERAIS DOS RELS3.1 GENERALIDADES a) O padro tcnico, a execuo, os materiais e os artigos do fornecimento devero ser da melhor qualidade em seus respectivos tipos, tendo em vista os fins a que se destinam e devero estar de acordo com as normas e padres indicados nesta especificao. b) Os materiais usados na construo dos rels no devero ser higroscpicos e as peas externas devero ser adequadamente protegidas contra corroso. Os projetos devero ser tais que as peas dos rels sejam facilmente intercambiveis. c) As conexes externas de corrente devero possuir terminais tipo olhal. d) Cada rel dever ser equipado com dispositivos de proteo contra danos internos em componentes e contra operaes indevidas, causados por surtos originrios do sistema de potncia. Estes dispositivos devem fazer parte integrante dos rels e devem existir em todo e qualquer ponto de entrada da caixa dos rels (qualquer entrada de cabos). e) Dever se levar em considerao que os cabos instalados para conexo dos rels no so blindados e que a COPEL no utiliza canaletas e/ou eletrodutos exclusivos para os cabos de controle e servios auxiliares. Portanto os rels devero ser adequados a esta situao. f) Cada rel de proteo dever ser protegido contra sobretenses induzidas, tanto fora do rel, pela cablagem conectada, como dentro dele, causadas pela interrupo de circuitos indutivos e/ou capacitivos.

g) Cada rel de proteo dever ser construdo de modo a permitir a execuo de testes quando estiver montado em painel sem a necessidade de retirada completa ou de partes e sem que seja preciso a desconexo de cablagem. h) Cada rel dever possuir, obrigatoriamente, isolao galvnica em todos as suas entradas ou sadas. i) j) Todos os rels de proteo devero ser apropriados para montagem em painis. Todos os rels de proteo devero ser de tecnologia digital.

k) Como os rels digitais executam uma combinao de funes de proteo, controle, comunicao e outras, as funes de proteo devero poder ser ativadas ou desativadas de forma independente e de maneira que nenhuma funo tenha sua operacionalidade influenciada pela ativao ou desativao de qualquer elemento interno. l) Todos os rels devero possuir teclado e display frontal de forma a permitir que todos os ajustes possam ser implantados diretamente nos rels sem qualquer necessidade de utilizao de microcomputadores externos (laptop, PCs, etc.). Devero tambm ser equipados com LEDs rearmveis manualmente para a sinalizao local de atuao das funes principais.

m) Os rels devero possuir capacidade de medio em tempo real de grandezas analgicas (corrente, tenso, freqncia, potncia ativa e reativa e energia) que devero ser acessveis atravs do display frontal e via portas de comunicao. n) Todos os rels devero possuir nmero de entradas e sadas independentes em nmero e caractersticas conforme definido no item 4.0. o) Todos os rels devero possuir, pelo menos, quatro portas de comunicao sendo: Duas portas fsicas traseiras padro ethernet ptica, 100BASE-FX , operando em hotstanby, para comunicao DNP 3.0 L2 sobre UDP/ IP e TCP/IP e IEC 61850, com

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conector fmea tipo ST fmea para fibra ptica multimodo 62.5/125m e comprimento de onda de 1300m. Outros conectores podero ser aceitos desde que sejam fornecidos adaptadores (conectores/cordes) para ST. Uma porta frontal e uma traseira padro EIA-232 utilizando conectores DB-9 ou DB-25. Estas portas devero ter capacidade para fornecer alimentao, atravs de seus pinos de sinais, para modems ou conversores eletro-pticos do tipo auto-alimentado que sero conectados s mesmas. Caso o rel exija a instalao de mdulos extensores de contatos, devero existir trs portas traseiras padro EIA 232. p) Poder ser aceito como porta de comunicao frontal, a critrio da COPEL, outro tipo de porta desde que esta no exija a utilizao de cabos confeccionados exclusivamente para o tipo de rel que faz parte do fornecimento. q) Devero ser fornecidos cabos de comprimento mnimo 2 m para comunicao entre o rel, atravs de sua porta frontal, e um computador porttil. O fornecedor dever prever cabos conversores, sendo que de um lado desse cabo dever haver uma porta serial EIA 232 e do lado oposto uma entrada USB para conexo com microcomputadores. O fabricante dever garantir a compatibilidade do cabo/conversor com seus equipamentos e softwares. A quantidade desses cabos dever ser conforme instruo a seguir: De 1 a 5 rels: De 6 a 10 rels: De 11 a 20 rels: r) 3 cabos 5 cabos 8 cabos

Acima de 20 rels: 10 cabos A porta frontal do rel ser utilizada para comunicao local com o rel com o objetivo de parametrizao, aquisio de dados de oscilografia e registros de eventos, bem como para leitura de medidas de grandezas analgicas.

s) A dupla porta ethernet 100BASE-FX traseira ser conectada a um sistema SCADA atravs de fibras pticas multmodo utilizando do protocolo DNP 3.0 L2 sobre UDP/ IP e TCP/IP e IEC 61850, Para o protocolo DNP 3.0 dever ser fornecida a documentao do perfil deste protocolo assim como o mtodo de mapeamento dos pontos, os quais devero ser configurados livremente, conforme necessidades da COPEL em cada uma de suas instalaes. Dever ser fornecida uma tabela de objetos, contendo os objetos suportados bem como as variaes, descries, function codes e qualifier codes, para requisio e resposta, conforme tabela abaixo, onde so definidos os requisitos mnimos aceitveis.

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Tabela de objetos ObjetoObj 1 1 2 2 12 20 22 30 30 30 32 50 60 60 60 60 80 Variao 0 2 0 2 1 0 0 0 1 2 0 1 1 2 3 4 1 Descrio Binary Input All Variations Binary Input with Status Binary Input Change - All Variations Binary Input Change with Time Control Relay Output Block Binary Counter - All Variations Counter Change Event - All Variations Analog Input All Variations 32-Bit Analog Input 16-Bit Analog Input Analog Change Event - All Variations Time and Date Class 0 Data Class 1 Data Class 2 Data Class 3 Data Internal Indications

RequisioFunction Codes (dec) 1 1 1 1 3,4,5,6 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 Qualifier Codes (hex) 0,1,6,7,8 0,1,6,7,8 6,7,8 6,7,8 17,28 0,1,6,7,8 6,7,8 0,1,6,7,8 0,1,6,7,8 0,1,6,7,8 6,7,8 7 6 6,7,8 6,7,8 6,7,8 0

RespostaFunction Codes (dec) Qualifier Codes (hex)

129

0,1

129,130 129

17,28 echo of request

129 129

0,1 0,1

t)

Por meio do protocolo DNP 3.0 L2, devero ser disponibilizadas informaes de partida de unidades, registro de eventos, entradas digitais, sadas digitais, medidas analgicas de corrente, tenso, potncia e freqncia, distncia da falta, etc. O tamanho de cada fila de eventos a serem reportados via protocolo DNP-3 L2 dever ser maior ou igual a 100 eventos. Todos os sinais devero acompanhar os estados das funes ou entradas digitais monitoradas, com preciso SOE de 1 ms, no sendo permitidos sinais digitais tipo latch com rearme por comando.

u) A segunda porta traseira dever poder ser usada para a comunicao remota com o rel, via modem, para a aquisio de registros de oscilografia e eventos e, eventualmente, parametrizao do mesmo, utilizando o software prprio do rel.

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v) Os rels devero estar aptos a efetuar a comunicao de todas as portas de comunicao, de forma independente e simultnea, exceto para as portas ethernet operando em hot-standby. w) Os rels devero gerar registros oscilogrficos de faltas que contenham, no mnimo, a data e horrio de cada ocorrncia, assim como correntes, tenses, freqncia, estado das entradas/sadas e variveis de estado do rel durante um perodo parametrizvel de pr e ps falta. x) Os rels devero tambm armazenar em memria no voltil, por meio de registros de eventos seqenciais, no mnimo os ltimos 500 eventos estampados com o horrio da ocorrncia. y) O relgio interno usado para a estampagem de tempo da ocorrncia dos eventos seqenciais e das faltas deve ter uma resoluo igual ou melhor que 1 milisegundo, isto , o formato do tempo estampado deve ser hh:mm:ss.sss. Alm disso, a exatido (accuracy) do tempo estampado deve ser melhor que 5 milisegundos, o que nessa especificao tcnica significa que a diferena entre o tempo estampado e o tempo absoluto da ocorrncia do evento no deve ser superior a 5 milisegundos. z) Os rels de proteo devero poder ser sincronizados por GPS. A sincronizao de tempo dever ser com sinal IRIG-B no modulado, contudo os rels devero tambm admitir sincronizao via protocolo DNP-3. aa) Os rels de proteo devero possuir pelo menos 04 (quatro) grupos de ajustes independentes que devero ser armazenados na memria no voltil do rel. O usurio dever poder ativar o grupo selecionado atravs do teclado, da comunicao remota ou das entradas digitais dos rels. Em cada grupo de ajuste devero poder ser parametrizados todos os elementos de proteo e controle (religamento automtico e verificao de sincronismo) disponveis no rel, de forma independente. bb) Dever ser fornecido, para cada modelo de rel que faz parte do escopo do fornecimento, um conjunto de todos e quaisquer programas computacionais (softwares) de suporte para instalao em microcomputadores que possuam sistema operacional Windows 95/98/NT/XP. No dever haver limite para o nmero de computadores onde os programas computacionais devero ser instalados, sendo que a licena de instalao dos mesmos, se existir, dever ser de uso corporativo. Tais programas devero permitir ao usurio a parametrizao de todos os elementos de proteo, lgicas internas, elementos de controle, portas de comunicao, registros de eventos e oscilografia. A gerao de arquivos de ajuste dever poder ser executada sem a necessidade de conexo com o rel de proteo. O programa de comunicao com os rels dever permitir a leitura, edio e transferncia de ajustes do rel ou para este. Ferramentas computacionais para visualizao e construo grfica de lgicas internas aos rels de proteo, se existirem, tambm devero ser fornecidos. Os programas devero tambm permitir a visualizao de grandezas analgicas (correntes, tenses, etc.), os estados das sadas e das entradas digitais, das variveis internas, e tambm da ativao e desativao de elementos internos, alm da seqncia de eventos (SOE). Os programas computacionais devem ainda permitir ao usurio visualizar os registros oscilogrficos gerados pelo rel, em formato grfico, onde alm das formas de onda de correntes e tenses de entrada do rel se possam incluir sinais digitais. Dever ser possvel a visualizao de fasores e da composio harmnica das grandezas analgicas. Os registros oscilogrficos devero tambm ser disponibilizados em arquivos de dados, na forma do padro "COMTRADE", de forma a permitir que a COPEL possa utiliz-los em software prprio. Caso os registros oscilogrficos gerados pelo rel no atendam este padro, dever ser fornecida ferramenta computacional que permita a sua converso. Toda e qualquer atualizao de software que venha a ocorrer dever ser enviada a COPEL, atravs de mecanismos computacionais automticos via internet, sem qualquer nus adicional a

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COPEL. Caso existam duas ou mais verses de software, para desempenhar as funes acimas descritas. A COPEL reserva-se o direito de escolha daquele me melhor a ela convier. Fica reservado COPEL, o direito de solicitar amostras dos rels propostos e/ou os respectivos softwares, para submet-los a ensaios e testes durante a anlise das propostas. 3.2 CONDIES AMBIENTAIS at 1000m 55 C 0 C 30 C at 95%, sem condensao.

Os rels devero ser adequados para operar nas seguintes condies ambientais: a) Altitude: b) Temperatura mxima anual: c) Temperatura mnima anual: d) Temperatura mdia em 24h: e) Umidade relativa:

Dever ser dada nfase ao fato que o clima altamente favorvel corroso e formao de fungos. 3.3 TENSES DE ALIMENTAO 125VDC 105VDC 137,5VDC

a) Tenso nominal: b) Tenso mnima: c) Tenso mxima: 3.4

VALORES NOMINAIS DOS TCS E TPS 115V (fase-fase) 66.4V (fase-neutro) 5A

a) Tenso secundria nominal de TPs: b) Corrente secundria nominal de TCs: 3.5 CAPACIDADE TRMICA

Todos os rels ligados a secundrios de transformadores de corrente devero possuir, pelo menos, as seguintes caractersticas: a) Capacidade trmica em regime permanente: b) Capacidade trmica de curta durao (1s): c) Capacidade dinmica (0,5 ciclo): 10A (em qualquer ajuste) 250A (em qualquer ajuste) 750A (pico)

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4.0 REQUISITOS ESPECFICOS DOS RELSEm caso de divergncia entre informaes descritas nos itens 3.0 e 4.0, prevalecero aquelas do ltimo item. 4.1 REL DE DISTNCIA 21 PARA APLICAO EM LINHAS DE 69KV E 138KV

O esquema de proteo de um circuito de linha de transmisso tpico de tenso em 69 kV ou 138 kV composto por dois rels de proteo distintos, porm idnticos, denominados de proteo principal e proteo alternada. Os rels de distncia 21 para aplicao nos circuitos de proteo de linhas de transmisso com tenso de 69 kV e 138 kV do sistema COPEL, tanto os utilizados no esquema de proteo principal quanto os aplicados para o esquema de proteo alternada devero possuir, no mnimo, os elementos de proteo e caractersticas constantes na relao a seguir: a) O sistema de proteo fornecido dever ser seletivo e adequado para a eliminao de todo e qualquer tipo de falta ao longo da linha de transmisso; b) No sero admitidos rels que utilizem elementos de distncia com compensao de seqncia zero para a seleo de fases; c) Trip tripolar; d) Elementos de distncia: o rel dever ser adequado para proteger linhas de transmisso em sistemas de 69 kV ou 138 kV com neutro solidamente aterrado e dever possuir pelo menos 4 (quatro) zonas com caracterstica mho ou poligonal para deteco de faltas entre fases (funo 21) e, pelo menos 4 (quatro) zonas de proteo com caracterstica mho ou poligonal para deteco de faltas envolvendo a terra (funo 21N). Pelo menos uma das zonas de proteo de distncia de fase e de terra dever poder operar em sentido reverso. Os ajustes dos elementos de proteo de distncia para faltas entre fases e para faltas envolvendo a terra devero ser independentes; e) Tempo tpico de operao das zonas de proteo instantneas: mximo de 35 ms; f) Bloqueio por oscilao de potncia - out-of-step blocking (funo 68): este elemento dever bloquear a atuao dos elementos de distncia

g) Disparo por perda de sincronismo - out-of-step tripping (funo 78); h) Teleproteo: o rel dever possibilitar a escolha do esquema de proteo assistido por canal de comunicao a critrio do usurio. Os elementos direcionais de sobrecorrente residual (67N) e de seqncia negativa (67Q) devero estar disponveis e serem em nmero suficiente, para utilizao nos esquemas de teleproteo. Entre os esquemas disponveis no rel devero estar includos, no mnimo os esquemas listados a seguir: h.1) h.2) h.3) h.4) h.5) Bloqueio por comparao direcional (directional comparation blocking - DCB); Desbloqueio por comparao direcional (directional comparation unblocking - DCUB); Transferncia de disparo permissivo por subalcance (permissive underreach tranfer-trip PUTT); Transferncia de disparo permissivo por sobrealcance (permissive overreach transfer-trip - POTT); Transferncia de disparo direto (direct transfer-trip - DTT);

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i) j)

Dever possuir lgica interna para ser habilitada quando a linha for conectada a barramento onde se configure a condio de fonte fraca (weak-infeed); Bloqueio por perda ou falta de potencial (fuse failure detection);

k) Elemento de sobrecorrente direcional de terra ou residual: o rel dever possuir elementos de sobrecorrente direcional de neutro e/ou residual. Devem existir no rel pelo menos um elemento instantneo e um de tempo inverso. A polarizao do elemento direcional poder ser feita por grandezas de seqncia negativa (V2/I2) ou de seqncia zero (3V0/3I0); l) Elemento de sobrecorrente direcional de seqncia negativa: o rel dever possuir elemento de sobrecorrente de seqncia negativa. Devem existir no rel pelo menos um elemento instantneo e um de tempo inverso.

m) Elementos de sobrecorrente de fase: o rel dever possuir elementos de sobrecorrente de fase que possam ter aplicao conjunta com elemento direcional ou ter sua partida controlada por elemento interno ou externo, conforme definio do usurio. Devem existir no rel, pelo menos, um elementos instantneo, um de tempo definido e um de tempo inverso; n) Elemento de sobretenso (59): o rel dever possuir pelo menos dois elementos de sobretenso sendo que um deles dever usar como grandeza de partida a tenso entre fases enquanto que o outro elemento dever usar como grandeza de partida a tenso entre fase e terra de cada uma das fases. Ambos os elementos devero possuir temporizadores ajustveis de forma independente; o) Esquema de fechamento sob falta (line pickup/switch onto fault): o rel dever possuir um esquema que possibilite a correta eliminao de uma falta slida que produza uma tenso nula nos terminais do rel para aplicaes em que se faz uso de transformadores de potencial instalados no lado da linha de transmisso; p) Elemento de falha de disjuntor (breaker failure): o rel dever possuir esquema de falha de disjuntor interno ou lgicas que permitam a sua fcil implementao. Este elemento dever possuir lgicas de operao que permitam a superviso do estado do disjuntor atravs de corrente e atravs de contato auxiliar do mesmo; q) Religamento automtico: o rel dever possuir esquema de religamento automtico que possibilite, pelo menos uma tentativa de fechamento do disjuntor. Esse elemento dever operar em conjunto com um elemento de verificao de sincronismo que definir as condies em que se dar o fechamento do disjuntor; r) Verificao de sincronismo: o rel dever possuir um elemento de verificao de sincronismo com ajustes para defasagem angular, diferena de mdulo das tenses e escorregamento de freqncia. O comando de fechamento emitido dever considerar o tempo de operao do disjuntor. Este elemento tambm dever verificar as condies de tenso de barra e linha para definir a condio em que se dar o fechamento do disjuntor. So necessrios ajustes independentes de ngulo de defasagem e condies de fechamento para aplicao em esquemas de religamento automtico tripolar e comando de fechamento manual do disjuntor;

s) Lgica programvel: o rel dever permitir a programao de funes lgicas em adio aos esquemas de proteo e controle pr-programados, combinando as variveis internas, entradas, sadas e operadores lgicos. No sero aceitos rels que exijam a utilizao de contatos de sada como variveis auxiliares e nem os que exigem ligaes externas ao rel para a construo das lgicas internas; t) Localizao de faltas;

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u) Oscilografia: o rel dever ser capaz de armazenar os valores de corrente e tenses das trs fases as quais est conectado, bem como os estados das variveis internas, entradas e sadas durante o processo de atuao do rel. Os perodos de pr e ps falta devero poder ser configurados nos rels com critrios adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros oscilogrficos no dever ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo que o rel dever ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com durao mnima de 1 (um) segundo cada.; v) Entradas: cada rel dever possuir pelo menos 22 (vinte e duas) entradas digitais independentes, sendo aceitos mdulos de ampliao de entradas externos ao rel. Rels que possuam entradas digitais agrupadas sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL; esta anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel; w) Sadas: cada rel dever possuir pelo menos 25 (vinte e cinco) contatos de sada independentes, sendo aceitos mdulos externos de ampliao de contatos externos ao rel, sendo que o cabo ptico dever estar incluso no fornecimento. Rels que possuam contatos agrupados sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL, sendo que essa anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel. As caractersticas mnimas dos contatos do rel esto listadas abaixo: v.1) v.2) v.3) Conduo contnua: Fechamento e conduo em 0,5 s: Interrupo com carga L/R 40ms em 125Vcc: 5A 30A 0,25A

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4.2

REL DE DISTNCIA 21 PARA APLICAO EM LINHAS DE 230KV

O esquema de proteo de um circuito de linha de transmisso tpico de tenso de 230 kV composto por dois rels de proteo distintos, porm idnticos, denominados de proteo principal e proteo alternada. Os rels de distncia 21 para aplicao nos circuitos de proteo de linhas de transmisso com tenso de 230 kV do sistema COPEL, tanto os utilizados no esquema de proteo principal quanto os aplicados para o esquema de proteo alternada devero possuir, no mnimo, os elementos de proteo e caractersticas constantes na relao a seguir: a) O sistema de proteo fornecido dever ser seletivo e adequado para a eliminao de todo e qualquer tipo de falta ao longo da linha de transmisso; b) No sero admitidos rels que utilizem elementos de distncia com compensao de seqncia zero para a seleo de fases; c) Trip monopolar e tripolar que atuem e possam ser ativados ou bloqueados de forma independente. Os elementos direcionais de sobrecorrente residual (67N) e de seqncia negativa (67Q) devero possibilitar o disparo monopolar; d) Elementos de distncia: o rel dever ser adequado para proteger linhas de transmisso em sistemas de 230 kV com neutro solidamente aterrado e dever possuir pelo menos 4 (quatro) zonas com caracterstica mho ou poligonal para deteco de faltas entre fases (funo 21) e, pelo menos 4 (quatro) zonas de proteo com caracterstica mho ou poligonal para deteco de faltas envolvendo a terra (funo 21N). Pelo menos uma das zonas de proteo de distncia de fase e de terra dever poder operar em sentido reverso. Os ajustes dos elementos de proteo de distncia para faltas entre fases e para faltas envolvendo a terra devero ser independentes; e) Tempo tpico de operao das zonas de proteo instantneas: mximo de 35 ms; f) Bloqueio por oscilao de potncia - out-of-step blocking (funo 68): este elemento dever bloquear a atuao dos elementos de distncia;

g) Disparo por perda de sincronismo - out-of-step tripping (funo 78); h) Teleproteo: o rel dever possibilitar a escolha do esquema de proteo assistido por canal de comunicao a critrio do usurio. Os elementos direcionais de sobrecorrente residual (67N) e de seqncia negativa (67Q) devero estar disponveis e serem em nmero suficiente, para utilizao nos esquemas de teleproteo. Entre os esquemas disponveis no rel devero estar includos, no mnimo os esquemas listados a seguir: h.6) h.7) h.8) h.9) Bloqueio por comparao direcional (directional comparation blocking - DCB); Desbloqueio por comparao direcional (directional comparation unblocking - DCUB); Transferncia de disparo permissivo por subalcance (permissive underreach tranfer-trip PUTT); Transferncia de disparo permissivo por sobrealcance (permissive overreach transfer-trip - POTT);

h.10) Transferncia de disparo direto (direct transfer-trip - DTT); i) j) Dever possuir lgica interna para ser habilitada quando a linha for conectada a barramento onde se configure a condio de fonte fraca (weak-infeed). Bloqueio por perda ou falta de potencial (fuse failure detection).

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k) Elemento de sobrecorrente direcional de terra ou residual: o rel dever possuir elementos de sobrecorrente direcional de neutro e/ou residual. Devem existir no rel pelo menos um elemento instantneo e um de tempo inverso. A polarizao do elemento direcional poder ser feita por grandezas de seqncia negativa (V2/I2) ou de seqncia zero (3V0/3I0); l) Elemento de sobrecorrente direcional de seqncia negativa: o rel dever possuir elemento de sobrecorrente de seqncia negativa. Devem existir no rel pelo menos um elemento instantneos e um de tempo inverso.

m) Elementos de sobrecorrente de fase: o rel dever possuir elementos de sobrecorrente de fase que possam ter aplicao conjunta com elemento direcional ou ter sua partida controlada por elemento interno ou externo, conforme definio do usurio. Devem existir no rel, pelo menos, um elementos instantneo, um de tempo definido e um de tempo inverso; n) Elemento de sobretenso (59): o rel dever possuir pelo menos dois elementos de sobretenso sendo que um deles dever usar como grandeza de partida a tenso entre fases enquanto que o outro elemento dever usar como grandeza de partida a tenso entre fase e terra de cada uma das fases. Ambos os elementos devero possuir temporizadores ajustveis de forma independente. o) Esquema de fechamento sob falta (line pickup/switch onto fault): o rel dever possuir um esquema que possibilite a correta eliminao de uma falta slida que produza uma tenso nula nos terminais do rel para aplicaes em que se faz uso de transformadores de potencial instalados no lado da linha de transmisso. p) Elemento de falha de disjuntor (breaker failure): o rel dever possuir esquema de falha de disjuntor interno ou lgicas que permitam a sua fcil implementao. Este elemento dever possuir lgicas de operao que permitam a superviso do estado do disjuntor atravs de corrente e atravs de contato auxiliar do mesmo. q) Religamento automtico: o rel dever possuir esquema de religamento automtico que possibilite, pelo menos uma tentativa de fechamento do disjuntor. Esse elemento dever operar em conjunto com um elemento de verificao de sincronismo que definir as condies em que se dar o fechamento do disjuntor. r) Verificao de sincronismo: o rel dever possuir um elemento de verificao de sincronismo com ajustes para defasagem angular, diferena de mdulo das tenses e escorregamento de freqncia. O comando de fechamento emitido dever considerar o tempo de operao do disjuntor. Este elemento tambm dever verificar as condies de tenso de barra e linha para definir a condio em que se dar o fechamento do disjuntor. So necessrios ajustes independentes de ngulo de defasagem e condies de fechamento para aplicao em esquemas de religamento automtico tripolar e comando de fechamento manual do disjuntor.

s) Lgica programvel: o rel dever permitir a programao de funes lgicas em adio aos esquemas de proteo e controle pr-programados, combinando as variveis internas, entradas, sadas e operadores lgicos. No sero aceitos rels que exijam a utilizao de contatos de sada como variveis auxiliares e nem os que exigem ligaes externas ao rel para a construo das lgicas internas. t) Localizao de faltas; u) Oscilografia: o rel dever ser capaz de armazenar os valores de corrente e tenses das trs fases as quais est conectado, bem como os estados das variveis internas, entradas e sadas durante o processo de atuao do rel. Os perodos de pr e ps falta devero poder ser configurados nos rels com critrios adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros oscilogrficos no dever ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo

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que o rel dever ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com durao mnima de 1 (um) segundo cada. v) Entradas: cada rel dever possuir pelo menos 23 (vinte e trs) entradas digitais independentes, sendo aceitos mdulos de ampliao de entradas externos ao rel. Rels que possuam entradas digitais agrupadas sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL; esta anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel. w) Sadas: cada rel dever possuir pelo menos 32 (trinta e duas) contatos de sada independentes, sendo aceitos mdulos externos de ampliao de contatos externos ao rel, sendo que o cabo ptico dever estar incluso no fornecimento. Rels que possuam contatos agrupados sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL, sendo que essa anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel. As caractersticas mnimas dos contatos do rel esto listadas abaixo: v.1) v.2) v.3) Conduo contnua: Fechamento e conduo em 0,5 s: Interrupo com carga L/R 40ms em 125Vcc: 5A 30A 0,25A

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4.3

REL DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR 87T

O rel diferencial de transformador dever possuir, no mnimo, os elementos de proteo e requisitos constantes da relao abaixo: a) Elemento diferencial com caracterstica de restrio percentual que no deve operar indevidamente para altos valores de corrente passante pelo transformador resultantes de faltas externas sua zona de operao. Esse elemento do rel dever ser capaz de proteger um transformador trifsico ou banco de transformadores, tanto de dois quanto de trs enrolamentos; b) O rel deve incorporar sistema de bloqueio ou restrio por harmnicos que evite operaes indevidas pela corrente de magnetizao (inrush) que aparece na energizao de transformadores atravs de deteco das componentes de segundo harmnico desta. O rel tambm dever permanecer estvel em condies de sobreexcitao do transformador atravs de deteco das componentes de quinto harmnico das correntes de entrada; c) O rel dever possuir a funo de bloqueio cruzado (cross-blocking) que bloqueie o elemento diferencial percentual das trs fases sempre que o nvel de segunda harmnica proveniente da corrente de energizao do transformador (inrush), em qualquer uma das fases, estiver acima de um determinado valor ajustvel. Esta caracterstica dever poder ser habilitada ou no, a critrio do usurio; d) O rel dever possuir elemento de proteo diferencial irrestrito (elemento diferencial instantneo) para produzir atuao rpida em condies de falta severas independentemente do elemento de bloqueio de harmnicos; e) O rel dever incluir completa compensao das correntes de entrada de modo a ser compatvel com qualquer grupo de ligao de transformador e de conexo dos enrolamentos secundrios dos transformadores de corrente; f) O rel dever possuir pelo menos um elemento de sobrecorrente de fase instantneo e um elemento de sobrecorrente de fase de tempo inverso para dada um dos enrolamentos do transformador protegido;

g) O rel dever possuir pelo menos um elemento de sobrecorrente residual instantneo e um elemento de sobrecorrente residual de tempo inverso para cada um dos enrolamentos do transformador protegido; h) O rel dever possuir pelo menos um elemento de subtenso (funes 27), um elemento de sobretenso (funo 59) e um elemento de sobretenso residual (funo 64 ou 59G). O rel dever poder ser alimentado pelas tenses das trs fases originrias de transformadores de potencial instalados em pelo menos um dos enrolamentos do transformador; i) Elemento de falha de disjuntor (breaker failure): o rel dever possuir esquema de falha de disjuntor interno ou lgicas que permitam a sua fcil implementao. Este elemento dever possuir lgicas de operao que permitam a superviso do estado do disjuntor atravs de corrente e atravs de contato auxiliar do mesmo; Lgica programvel: o rel dever permitir a programao de funes lgicas em adio aos esquemas de proteo e controle pr-programados, combinando as variveis internas, entradas, sadas e operadores lgicos. No sero aceitos rels que exijam a utilizao de contatos de sada como variveis auxiliares e nem os que exigem ligaes externas ao rel para a construo das lgicas internas;

j)

k) Oscilografia: o rel dever ser capaz de armazenar os valores das correntes nas trs fases de todos os enrolamentos do transformador protegido, as tenses de entrada nas trs fases, bem como os estados das variveis internas, entradas e sadas durante o processo de atuao do

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rel. Os perodos de pr e ps falta devero poder ser configurados nos rels com os critrios adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros oscilogrficos no dever ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo que o rel dever ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com durao mnima de 1 segundo cada; l) Entradas: cada rel dever possuir pelo menos 14 (catorze) entradas digitais independentes, sendo aceitos mdulos de ampliao de entradas externos ao rel. Rels que possuam entradas digitais agrupadas sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL; esta anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel;

m) Sadas: cada rel dever possuir pelo menos 20 (vinte) contatos de sada independentes. Rels que possuam contatos agrupados sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL; esta anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel. As caractersticas mnimas dos contatos do rel esto listadas abaixo m.1) Conduo contnua: m.2) Fechamento e conduo em 0,5 s: m.3) Interrupo com carga L/R 40ms em 125Vcc: 5A 30A 0,25A

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4.4

REL DE SOBRECORRENTE PARA PROTEO DE TRANSFORMADORES

O rel de sobrecorrente dever possuir, no mnimo, os elementos de proteo e requisitos constantes da relao abaixo: a) Elementos de sobrecorrente de fase: o rel dever possuir pelo menos um elemento instantneo, um de tempo definido e um de tempo inverso ajustveis de forma independente; b) Elementos de sobrecorrente residual e de terra: o rel dever possuir pelo menos um elemento instantneo, um de tempo definido e um de tempo inverso ajustveis de forma independente; c) Elementos de sobrecorrente de seqncia negativa: o rel dever possuir pelo menos um elemento instantneo, um de tempo definido e um de tempo inverso ajustveis de forma independente; d) Os elementos de sobrecorrente instantneos, de tempo definido e de tempo reverso devero ser bloqueveis de forma independente; e) O rel dever possuir faixa de ajustes para os elementos de sobrecorrente de fase de tempo inverso e de tempo definido, no mnimo, entre 0,5 e 6A em valores secundrios; f) O rel dever possuir faixa de ajustes para os elementos de sobrecorrente instantneos de fase, no mnimo, entre 5,0A e 50A, em valores secundrios;

g) O rel dever possuir faixa de ajustes para os elementos de sobrecorrente residuais e de terra de tempo inverso e de tempo definido, no mnimo, entre 0,5A a 2,0A em valores secundrios; h) O rel dever possuir faixa de ajustes para os elementos instantneos residuais e de terra, no mnimo, entre 5,0A e 50,0A em valores secundrios; i) Os elementos de proteo de sobrecorrente de tempo inverso devero ter a possibilidade de emular a temporizao de rearme de disco eletromecnico (disk emulation). A funo de emulao de disco de induo dever poder ser desativada, conforme aplicao a que se destina; Elemento de sobrecorrente direcional de fase: o rel dever possuir pelo menos um elemento de sobrecorrente instantneo, um de tempo definido e um de tempo inverso que operem com grandezas de fase e sejam controlados por um elemento direcional de fase. No sero aceitos rels cujo controle direcional seja realizado a partir de elementos de distncia;

j)

k) Elementos de sobrecorrente direcional residual e de terra: o rel dever possuir pelo menos um elemento instantneo, um de tempo definido e um de tempo inverso que operem com grandezas de seqncia zero e sejam controlados por um elemento direcional. A polarizao do elemento direcional dever ser feita por grandezas de seqncia zero ou negativa. Dever, ainda, haver a possibilidade de polarizar os rels atravs de corrente de seqncia zero originria do neutro dos transformadores da instalao (polarizao por corrente); l) Elemento de sobretenso (59): o rel dever possuir pelo menos dois elementos de sobretenso sendo que um deles dever usar como grandeza de partida a tenso entre fases enquanto que o outro elemento dever usar como grandeza de partida a tenso entre fase e terra de cada uma das fases. Ambos os elementos devero possuir temporizadores ajustveis de forma independente;

m) Elemento de subtenso (27): o rel dever possuir pelo menos dois elementos de subtenso sendo que um deles dever usar como grandeza de partida a tenso entre fases enquanto que o outro elemento dever usar como grandeza de partida a tenso entre fase e terra de cada uma das fases. Ambos os elementos devero possuir temporizadores ajustveis de forma independente;

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n) Elemento de sobretenso residual (64 ou 59G): o rel dever possuir elemento de sobretenso que dever usar como grandeza de partida a tenso residual (3V0) calculada a partir da medio das tenses das trs fases. Este elemento dever possuir temporizador prprio e dever poder ser configurado de forma a somente gerar alarmes. No sero aceitos rels que exijam alimentao de TPs conectados em delta aberto para a medio desta tenso; o) Elemento de freqncia (81): o rel dever possuir pelo menos dois elementos de sobrefreqncia e dois de subfreqncia capazes de operar para freqncias entre 55 e 65Hz. Cada um dos elementos de freqncia dever possuir temporizador ajustvel de forma independente dos demais. Os elementos de freqncia devero ser monitorados por um elemento de subtenso que iniba a operao destes para tenses abaixo de valor definido pelo usurio; p) Elemento de falha de disjuntor (breaker failure): o rel dever possuir esquema de falha de disjuntor interno ou lgicas que permitam a sua fcil implementao. Este elemento dever possuir lgicas de operao que permitam a superviso do estado do disjuntor atravs de corrente e atravs de contato auxiliar do mesmo; q) Verificao de sincronismo: o rel dever possuir um elemento de verificao sincronismo com ajustes para defasagem angular, diferena de mdulo das tenses e escorregamento de freqncia. O comando de fechamento emitido dever considerar o tempo de operao do disjuntor. Este elemento tambm dever verificar as condies de tenso de barra e linha para definir a condio em que se dar o fechamento do disjuntorr; r) Lgica programvel: o rel dever permitir a programao de funes lgicas em adio aos esquemas de proteo e controle pr-programados, combinando as variveis internas, entradas, sadas e operadores lgicos. No sero aceitos rels que exijam a utilizao de contatos de sada como variveis auxiliares e nem os que exigem ligaes externas ao rel para a construo das lgicas internas;

s) Oscilografia: o rel dever ser capaz de armazenar os valores das correntes nas trs fases, bem como a corrente residual e de terra e as tenses nas trs fases, alm dos estados das variveis internas, entradas e sadas durante o processo de atuao do rel. Os perodos de pr e ps falta devero poder ser configurados nos rels com os critrios adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros oscilogrficos no dever ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo que o rel dever ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com durao mnima de 1 segundo cada; t) Entradas: cada rel dever possuir pelo menos 14 (quatorze) entradas digitais independentes quando utilizados em esquemas de proteo de circuitos de transformadores de distribuio (tenso primria at 138kV) e, no mnimo 22 (vinte e duas) entradas digitais quando o rel for aplicado especificamente em esquemas de proteo de circuitos primrio de transformadores de interligao (tenso 230kV), sendo aceitos mdulos de ampliao de entradas externos ao rel. Rels que possuam entradas digitais agrupadas sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL. Tal anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel. A aplicao do rel dever ser definida no pedido.

u) Sadas: cada rel dever possuir pelo menos 20 (vinte) contatos de sada independentes quando utilizados em esquemas de proteo de circuitos de transformadores de distribuio (tenso primria at 138kV) e, no mnimo 28 (vinte e oito) contatos de sada independentes quando o rel for aplicado especificamente em esquemas de proteo de circuitos primrio de transformadores de interligao (tenso 230kV), sendo aceitos mdulos de ampliao de contatos externos ao rel. A aplicao do rel dever ser definida no pedido. Rels que possuam contatos agrupados sero analisados para verificar sua compatibilidade com as

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necessidades dos projetos da COPEL. Tal anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel. As caractersticas mnimas dos contatos do rel esto listadas abaixo: u.1) u.2) u.3) Conduo contnua: Fechamento e conduo em 0,5 s: Interrupo com carga L/R 40ms em 125Vcc: 5A 30A 0,25A

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4.5

REL DE PROTEO DE BARRA

A proteo diferencial de barra dever atender os requisitos mnimos listados abaixo: a) Deve ser aplicvel para instalaes de 230kV e 138kV, numa freqncia de 60Hz, com arranjos de barra tpicos e padronizados, conforme definido abaixo: a.1) a.2) a.3) Tipo 1: Arranjo barra principal e transferncia com transformadores de corrente instalados internamente a zona de by-pass, conforme diagrama 1 do anexo 1; Tipo 2: Arranjo barra principal e transferncia com transformadores de corrente instalados externamente a zona de by-pass conforme diagrama 2 do anexo 1; Tipo 3: Arranjo barra principal e transferncia com transformadores de corrente instalados de forma mista(externos ao baipasse em circuitos de transformador e internos ao baipasse em circuitos de linha de trnasmisso) conforme diagrama 3 do anexo 1; Tipo 4: Arranjo barra dupla quatro chaves com transformadores de corrente instalados de forma mista (externos ao baipasse em circuitos de transformador e internos ao baipasse em circuitos de linha de transmisso) conforme diagrama 4 do anexo 1;

a.4)

A quantidade de circuitos a serem integrados proteo diferencial de barra, assim como o tipo de arranjo dos barramentos protegidos, encontram-se definidos no modelo de formulrio da proposta; b) Deve ser de baixa impedncia, baseada no princpio diferencial com restrio percentual; c) Deve eliminar instantaneamente qualquer tipo de faltas entre fases e entre uma fase e a terra que possam ocorrer na sua zona de atuao, provocando o disparo e bloqueio de fechamento de todos os disjuntores associados; d) Deve ser estvel para faltas externas zona de proteo mesmo com a saturao completa de um ou mais transformadores de corrente; e) Deve ser seletivo por fase, possuindo pelo menos duas zonas de proteo que tornem o rel apto a se adaptar s configuraes operativas da barra protegida; f) A proteo poder ser do tipo concentrado ou distribudo. No tipo concentrado as unidades de entrada de corrente originrias dos transformadores de corrente devero estar concentradas em uma mesma caixa ou, no mximo, em uma caixa por fase. No tipo distribudo as unidades de aquisio de corrente originria dos transformadores de corrente (unidades de bay) devero poder ser instaladas no mesmo painel de proteo em que est instalada a unidade central;

g) Deve ser de tecnologia digital (numrica), sendo que rels de outras tecnologias no sero aceitos; h) Deve ser adequado para conexo a secundrios de transformadores de corrente de diferentes caractersticas e relaes, sem a necessidade de utilizao de transformadores de corrente auxiliares. A corrente nominal dos secundrios dos transformadores de corrente empregados pela COPEL de 5 A; i) Deve possuir facilidades de parametrizao que permitam bloquear a atuao do elemento diferencial para a realizao de testes ou para atender situaes operacionais sem a necessidade de desconexo de entradas ou sadas; Deve se adaptar configurao operativa da subestao sem a necessidade de chaveamentos de corrente nos circuitos secundrios de transformadores de corrente;

j)

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k) Deve possuir um sistema de superviso que detecte aberturas acidentais dos secundrios dos transformadores de corrente e possibilite o bloqueio do elemento diferencial caso isto ocorra; l) Deve operar para faltas internas em um tempo menor que 20 ms; m) Deve possuir esquema de falha de disjuntor com acionamento independente para cada um dos circuitos conectado ao barramento protegido; n) O software para configurao completa do rel diferencial de barras deve ser fornecido. O fornecedor dever prover treinamento e recursos para que o usurio possa realizar a paramentrizao completa do rel, sem necessidade de suporte ou a presena do fabricante toda vez que for necessrio a modificao dos ajustes do rel ou a configurao do rel para uma nova subestao. o) Oscilografia: O rel dever ser capaz de armazenar os valores das correntes de todos os circuitos conectados ao barramento protegido, bem como os estados das variveis internas, entradas e sadas durante o processo de atuao do rel. Os perodos de pr e ps falta devero poder ser configurados nos rels com os critrios adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros oscilogrficos no dever ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo que o rel dever ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com durao mnima de 1 segundo cada; p) Entradas: cada rel dever possuir entradas digitais independentes e em nmero suficiente para a monitorao do estado das seccionadoras conectadas ao barramento principal e ao barramento de transferncia e do disjuntor de cada um dos circuitos conectados ao barramento da subestao atravs de contatos normalmente abertos (tipo a) e normalmente fechados (tipo b). O nmero total de entradas digitais dever ser definido em funo do nmero total de circuitos conectados ao barrramento da subestao e do seu arranjo tpico, conforme indicado no item a) anterior, prevendo-se futuras ampliaes. Rels que possuam entradas digitais agrupadas sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL. Tal anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel; q) Sadas: cada rel dever possuir pelo menos 2 (dois) contatos de sada independentes para cada circuito conectado ao barramento protegido, sendo que o nmero total de contatos de sada dever ser definido em funo do nmero total destes circuitos, prevendo-se futuras ampliaes. Rels que possuam contatos agrupados sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL. Tal anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel. As caractersticas mnimas dos contatos do rel esto listadas abaixo: p.1) p.2) p.3) Conduo contnua: Fechamento e conduo em 0,5 s: Interrupo com carga L/R 40ms em 125Vcc: 5A 30A 0,25A

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4.6

MODULO DE TRANSFERNCIA DE COMANDOS E/OU SINAIS

O mdulo de transferncia de comandos um par de equipamentos destinados a transmitir um conjunto de sinais digitais originados no lado fonte (sinais de atuao de proteo e alarmes) para o destino atravs de um par de fibras pticas dedicadas. Os requisitos mnimos destes equipamentos encontram-se descritos abaixo. a) Os equipamentos dos dois terminais devero compartilhar entradas e sadas, isto , ao acionamento de uma entrada de um dos equipamentos dever corresponder o fechamento de um nico contato no terminal oposto; b) Os transmissores e receptores pticos devero ser dimensionados para um circuito ptico constitudo por 2 fibras dedicadas de tipo monomodo (9/125 micrometros) na faixa de 1310m. Os transmissores e receptores pticos devero estar dimensionados para um alcance de, no mnimo, 70km (setenta quilmetros); c) Quando solicitado na requisio, o mdulo dever ser dimensionado para comunicao atravs de um multiplexador com interface ITU G.703 codirecional 64 kbits/s, neste caso dever ser fornecido um conversor de interface de fibra ptica para ITU G.703, sendo que neste caso a interface ptica do mdulo deve ser dimensionada para uma distncia de at 2 km entre o mdulo e o conversor. d) O canal de comunicao dever ser automonitorado pelo prprio equipamento, sendo gerado alarme em caso de rompimento, danificao ou desconexo da fibra ptica ou em caso de perda de comunicao causada por falha no mdulo. Este alarme dever causar o fechamento de contato destinado especificamente para esta finalidade e independente dos exigidos para a transferncia de comandos; e) O mdulo no precisar possuir comunicao via protocolo DNP 3.0; f) No haver necessidade de portas de comunicao seriais, salvo exista a possibilidade de parametrizao de funes atravs de software;

g) As entradas e sadas digitais do mdulo de transferncia de comandos devero estar dimensionadas para operar com uma tenso auxiliar de 125V em corrente contnua; h) A alimentao do mdulo ser feita com uma tenso de 125V em corrente contnua; i) j) O tempo de reconhecimento de alterao do estado das entradas digitais dever ser de 2ms ou menos; Entradas: cada mdulo dever possuir pelo menos 8 (oito) entradas digitais independentes;

k) Sadas: cada mdulo dever possuir pelo menos 8 (oito) contatos de sada independentes. As caractersticas mnimas dos contatos do mdulo de transferncia de comandos esto listadas abaixo: j.1) j.2) j.3) Conduo contnua: Fechamento e conduo em 0,5 s: Interrupo com carga L/R 40ms em 125Vcc: 5A 30A 0,25A

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4.7

REL DE PROTEO DE ALIMENTADORES PARA USO EM CUBCULOS 15 KV

a) O rel de proteo de alimentadores de carga dever possuir, no mnimo, os elementos de proteo e requisitos constantes da relao abaixo:O rel de proteo deve possuir funo temporizada de sobrecorrente para as trs fases e de neutro (51/51N), cada qual com caractersticas inversa, muito inversa, extremamente inversa e tempo definido, com ajustes independentes de corrente de pick-up e curvas que atendam os valores da tabela do item 7.6; b) O rel de proteo deve possuir funo instantnea de sobrecorrente de fase e de neutro (50/50N), de abertura instantnea (high current trip/instantaneos trip), com ajustes independentes de fase e de neutro e com mltiplos da corrente de disparo de fase e de neutro de acordo com os valores constantes na tabela do item 7.6. Alm disso deve ser possvel a ativao de apenas na operao de abertura selecionada; c) O rel deve possuir a funo 51GS de sobrecorrente de neutro sensvel para curtos-circuitos fase-fase de alta impedncia (sensitive earth fault - SEF ou sensitive ground fault - SGF), com ajustes de corrente de pick-up e curvas de tempo definido, conofrme constante na tabela do item 7.6; d) O rel deve possuir a funo de sobre e sub-freqncia (81); e) O rel deve possuir a funo de sobrecorrente direcional de fase e de neutro (67); f) O rel deve possuir a funo de sobretenso (59) e subtenso (27); g) A atuao do rel para as funes de sobrecorrente, tanto para as correntes de curto-circuito entre fases ou fase-terra deve ser , necessariamente, para 100% do valor ajustado (mltiplo = 1). O rel deve possuir, tanto para curtos-circuitos entre fases como entre fase-terra, pelo menos 2 (duas) curvas caractersticas tempo x corrente de abertura tipo abertura rpida e 3 (trs) do tipo abertura lenta; h) O rel de proteo deve possuir as funes de modificao de curvas rpidas e lentas para as curvas instantneas e temporizadas, ajustveis para fase e neutro, conforme abaixo: h.1) Tempo mnimo de resposta (minimun response time); h.2) Fator multiplicador (vertical multiplier/time dial); h.3) Adicional de tempo (constant time adder). i) O rel deve possuir funo de religamento automtico (79) com ajustes de tempos de religamentos variveis e independentes entre si. O rel deve ser automtico e capaz de interromper e religar o disjuntor com uma seqncia pr-determinada de operaes de abertura e fechamento, seguido de rearme ou bloqueio. O rel deve rearmar-se automaticamente se a falta desaparecer antes do bloqueio. A temporizao do rearme dever iniciar aps o religamento, desde que a corrente esteja abaixo do valor de pick-up. O tempo de rearme tambm deve ser ajustvel. O rel deve permitir um nmero mnimo de 4 (quatro) operaes at ocorrer o bloqueio. O rel deve permitir que as seqncias de operaes possam ser fixadas de modo a se ter somente aberturas instantneas, somente lentas, ou uma combinao dessas, independentes, para defeitos fase-fase e fase-terra. O nmero de operaes rpidas de fase deve ser independente do nmero de operaes rpidas de neutro. Se a corrente de fase ou a corrente de terra alcanar ou exceder o valor mnimo necessrio para a abertura, o rel dever primeiramente temporizar, e, em seguida, energizar a bobina de abertura no instante correto. Aps a abertura, comear a contagem de tempo ao final do qual dever ocorrer o religamento, de acordo com o valor pr-determinado atravs dos ajustes no rel;

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j)

O rel de proteo deve possuir no mnimo 1 (um) grupo de ajuste alternativo alm do normal. No caso de mudana de um grupo de ajustes para outro, o controle deve possibilitar a alterao automtica de todos os ajustes de proteo (fase, neutro , SEF, etc.);

k) O rel de proteo deve possuir uma funo para evitar abertura devido a carga fria, com ajustes de tempo e pick-up de fase e neutro. (cold load pick-up). l) O rel de proteo deve possuir uma funo de localizao de faltas, com indicao da distncia em quilmetros do provvel local da falta em relao subestao.

m) O rel de proteo deve possuir a funo de bloqueio do religamento do disjuntor por alta corrente (high current lockout / instantaneos lockout), com ajustes separados de fase e de neutro com mltiplos da corrente de ajuste conforme folha de caractersticas tcnicas; n) O rel de proteo deve possuir contador de operao obrigatrio, com indicao do nmero de disparos acumulados, sendo que esse dever ser acessveis via teclado e display no painel frontal e rearmados atravs de senha. o) O Proteo elementos de falha de disjuntor (breaker failure): o rel dever possuir esquema de falha de disjuntor interno ou lgicas que permitam a sua fcil implementao, supervisionando se os plos do disjuntor se abriram aps o envio de sinal de pick-up do rel; p) Devem estar disponveis nas portas seriais as seguintes listas de funes e pontos de entrada e sada: p.1) Telesuperviso de estados: p.1.1) p.1.2) p.1.3) p.1.4) p.1.5) p.1.6) p.1.7) p.1.8) p.1.9) Estado do disjuntor - 52a e 52b (aberto/fechado); Estado da chave local/remota; Estado do bloqueio de religamento; Estado do bloqueio de neutro; Estado do bloqueio de SEF ou SGF; Alarme de falta de alimentao CC; Abertura por fase - 50/51F; Abertura por neutro - 50/51N; Abertura pelo SEF ou SGF (ajuste sensvel de neutro). As atuaes de fase , neutro e SEF devem sinalizar quando houver abertura no disjuntor, e no a cada vez que a corrente atingir o valor de pick-up sem necessariamente provocar a abertura do circuito;

p.1.10) Estado do grupo de ajuste normal (ativado/desativado); p.1.11) Estado do grupo de ajustes alternativo 1 (ativado/desativado); p.1.12) Bloqueio por fim de seqncia de religamento; p.1.13) Problema no rel de proteo; p.1.14) Falha de abertura do mecanismo por sobrecorrrete (50BF); p.1.15) Estado do bloqueio da proteo. p.2) Telecomandos: p.2.1) Comando de abertura;

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p.2.2) p.2.3) p.2.4) p.2.5) p.2.6) p.2.7) p.3.1) p.3.2) p.3.3) p.3.4) p.3.5) p.3.6) p.3.7) p.3.8) p.3.9)

Comando de fechamento; Comando de bloqueio/desbloqueio da proteo; Comando de bloqueio/desbloqueio de religamento; Comando de bloqueio/desbloqueio de neutro; Comando de bloqueio/desbloqueio do ajuste de neutro sensvel (SGF ou SEF); Mudana de grupos de ajuste. Corrente na fase A (valor instantneo de 15 em 15 minutos); Corrente na fase B (valor instantneo de 15 em 15 minutos); Corrente na fase C (valor instantneo de 15 em 15 minutos); Tenso nas 3 fases (barra fase-fase) (valor instantneo de 5 em 5 minutos); Potncia ativa (valor instantneo de 15 em 15 minutos); Potncia reativa (valor instantneo de 15 em 15 minutos); Potncia ativa - demanda (valor integralizado de 15 em 15 minutos); Potncia reativa - demanda (valor integralizado de 15 em 15 minutos); Freqncia.

p.3) Telesuperviso de medidas analgicas (superviso remota de grandezas analgicas):

q) O rel de proteo deve disponibilizar atravs de indicao por LEDs em seu painel frontal, ou disponibilidade de isntalao de sinaleiros no cubculo blindado, em portugus, os seguintes estados: q.1) q.2) q.3) q.4) q.5) q.6) q.7) q.8) q.9) q.10) Estado do disjuntor - 52a e 52b (aberto/fechado); Estado da chave local/remota; Estado do bloqueio de religamento; Estado do bloqueio de neutro; Estado do bloqueio de SEF ou SGF; Estado do bloqueio da proteo (operao do disjuntor como chave); Alarme de falta de alimentao CC; Abertura por fase - 50/51F; Abertura por neutro - 50/51N; Abertura pelo SEF ou SGF (ajuste sensvel de neutro). As atuaes de fase , neutro e SGF devem sinalizar quando houver abertura no disjuntor, e no a cada vez que a corrente atingir o valor de pick-up sem necessariamente provocar a abertura do circuito; Estado do grupo de ajuste normal (ativado/desativado); Estado do grupo de ajustes alternativo 1 (ativado/desativado); Bloqueio por fim de seqncia de religamento; Problema no controle.

q.11) q.12) q.13) q.14)

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r)

O rel de proteo deve disponibilizar atravs de boto de acesso direto no painel frontal do prprio rel, ou permitir a configurao desses botes no display frontal do rel, ou disponibilizar o acesso por meio de botoeira a ser instalada no painel de comando do cubculo blindado no qual o rel ser montado, com gravao em portugus, os seguintes comandos: r.1) r.2) r.3) r.4) r.5) r.6) r.7) r.8) Comando de abertura; Comando de fechamento; Comando de bloqueio/desbloqueio de religamento; Comando de bloqueio/desbloqueio de neutro; Comando de bloqueio/desbloqueio do ajuste de neutro sensvel (SGF ou SEF); Chave local / remoto; Mudana de grupos de ajuste; Comando de bloqueio /desbloqueio da proteo (utilizao do disjuntor como chave).

s) O rel de proteo deve disponibilizar atravs de indicao direta dos valores no display do painel frontal, em portugus, as seguintes grandezas analgicas: s.1) s.2) s.3) s.4) t) Corrente na fase A; Corrente na fase B; Corrente na fase C; Corrente no neutro.

Oscilografia: o rel dever ser capaz de armazenar os valores das correntes nas trs fases e de neutro, bem como os estados das variveis internas, entradas e sadas durante o processo de atuao do rel. Os perodos de pr e ps falta devero poder ser configurados nos rels com os critrios adotados pela COPEL. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros oscilogrficos no dever ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo que o rel dever ser capaz de armazenar pelo menos 4 (quatro) registros com durao mnima de 1 segundo cada;

u) Entradas: cada mdulo dever possuir pelo menos 6 (seis) entradas digitais independentes; v) Sadas: cada mdulo dever possuir pelo menos 4 (quatro) contatos de sada independentes. As caractersticas mnimas dos contatos do mdulo de transferncia de comandos esto listadas abaixo: v.1) v.2) v.3) Conduo contnua: Fechamento e conduo em 0,5 s: Interrupo com carga L/R 40ms em 125Vcc: 5A 30A 0,25A

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4.8

REL DE DESEQUILBRIO PARA BANCOS DE CAPACITORES

O rel de desequilbrio para bancos de capacitores dever possuir, no mnimo, os elementos de proteo e requisitos constantes da relao abaixo: a) Elementos de sobrecorrente: o rel dever possuir elementos instantneos, de tempo definido e de tempo inverso ajustveis de forma independente; b) Os elementos de sobrecorrente instantneos devero ser bloqueveis de forma independente dos elementos de tempo inverso e de tempo definido; c) Faixa de ajustes para os elementos de sobrecorrente de tempo inverso e de tempo definido de 0,5A a 6A em valores secundrios; d) Faixa de ajustes para os elementos de sobrecorrente instantneos de 20A a 50A em valores secundrios; e) Os elementos de proteo de sobrecorrente de tempo inverso devero ter a possibilidade de emular a temporizao de rearme de disco eletromecnico (disk emulation). A funo de emulao de disco de induo poder ser desativada, conforme aplicao a que se destina; f) Registro de eventos: o rel dever ser capaz de armazenar os valores da corrente, bem como os estados das variveis internas, entradas e sadas durante o processo de atuao do rel. A taxa de amostragem dos sinais apresentados nos registros de eventos no dever ser inferior a 16 amostras por ciclo, sendo que o rel dever ser capaz de armazenar pelo menos 2 (dois) registros;

g) Entradas: cada rel dever possuir pelo menos 1 (uma) entrada digital; h) Sadas: cada rel dever possuir pelo menos 2 (dois) contatos de sada independentes para sinalizar atuaes do rel e um contato adicional para sinalizao de falhas internas ao mesmo (contato de alarme). Rels que possuam contatos agrupados sero analisados para verificar sua compatibilidade com as necessidades dos projetos da COPEL. Tal anlise de compatibilidade implicar na aceitao ou no do rel. As caractersticas mnimas dos contatos do rel esto listadas abaixo: h.1) h.2) h.3) Conduo contnua: Fechamento e conduo em 0,5 s: Interrupo com carga L/R 40ms em 125Vcc: 5A 30A 0,25A

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5.05.1

INSPEO E ENSAIOSCONDIES GERAIS

A COPEL, se reserva o direito de inspecionar e ensaiar o rel abrangido por esta especificao quer no perodo de fabricao, quer na poca do embarque ou a qualquer momento que julgar necessrio. O Fornecedor dever avisar a COPEL, com antecedncia de 15 (quinze) dias para o fornecedor nacional e de 30 (trinta) dias para o fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os rels estaro disponveis para inspeo. O perodo para inspeo deve ser dimensionado pelo Fornecedor de tal forma a no comprometer os prazos de entrega estabelecidos em contrato. O Fornecedor tomar, s suas expensas, todas as providncias para que a inspeo dos rels, por parte da COPEL, se realize em condies adequadas, de acordo com as normas aplicveis e com esta especificao tcnica. Assim, o Fornecedor dever propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratrios, s dependncias onde esto sendo fabricados os rels em questo, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informaes e executar os ensaios, alm de todos os dispositivos, instrumentos etc., para realiz-los. Caso o Fornecedor do todo ou de parte do fornecimento seja estrangeiro, dever estabelecer um representante tcnico, ou uma filial, em territrio nacional, capaz de propiciar a execuo dos ensaios de recebimento constantes da presente especificao. Este representante dever conhecer perfeitamente o produto, possuir os equipamentos de ensaios em laboratrio adequado e executar todos os ensaios requeridos. Caso algum item seja rejeitado, caber a este representante o envio ao Fabricante, sem qualquer nus para a COPEL. 5.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO DE RELS

Todos os rels de proteo devero ser ensaiados nas instalaes do seu Fabricante ou representante. O plano de inspeo e testes (PIT) deve ser aprovado antecipadamente pela COPEL. Aps receber o PIT dos ensaios de aceitao dos rels em fbrica, a COPEL analisar e o aprovar, caso este atenda s necessidades da COPEL. Antes de os ensaios em fbrica serem iniciados, a COPEL verificar os certificados de calibrao dos instrumentos de medio que sero utilizados. O incio dos ensaios fica condicionado a estarem as calibraes desses instrumentos dentro das tolerncias admissveis e dos prazos de validade. Seguindo o PIT, devero ser verificadas todas as funes do rel descritas no manual do Fabricante, mesmo aquelas no requeridas por estas especificaes. Ao final dos ensaios, ser registrado em documento prprio se o rel foi aprovado ou no aprovado. Caso haja a necessidade de se executar a inspeo em mais de um perodo, com exceo feita a casos de interesse da COPEL ou pela forma de contrato, principalmente em casos de reinspeo, as despesas referentes a hospedagem e deslocamentos correro por conta do Fornecedor, que devero ser efetuadas de acordo com as normas administrativas da COPEL. Os rels sero submetidos aos seguintes ensaios, que sero assistidos e assinados pelo inspetor da COPEL: a) Verificao das dimenses, espessuras, cor e disposio dos componentes conforme projeto e catlogos;

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b) Ensaio func