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jucie-vasconcelos
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Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
Pontos de referências anatômicas:
Ângulo de Louis
Localiza-se na junção do manúbrio com o corpo do esterno, identifica o 2º espaço intercostal e corresponde à bifurcação da traquéia e ao arco da aorta
Ângulo de Charpy
Serve para caracterizar o biotipo
Exame Físico do Tórax
Pontos de referências anatômicas:
Vértebra proeminente
Corresponde à 7ª cervical – local em que os ápices pulmonares se projetam na parede torácica
Ângulo inferior da escápula
Delimitação inferior da região escapular – 7ª costela
Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
Para facilitar a localização dos achados do exame físico:
Linhas
Regiões torácicas
Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
Parede anterior e lateral
Linhas verticais:
Linha esternal
Linha axilar anterior
Linha axilar posterior
Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
Parede anterior e lateral
Linhas horizontais: Ao nível da 3ª articulação condroesternal Ao nível da 6ª articulação condroesternal
3ª costela
6ª costela
Exame Físico do Tórax
Linhas Anatômicas:
Linha oblíqua, contornando o bordo superior do trapézio
Linha oblíqua, contornando o bordo superior da clavícula
Linha oblíqua, contornando o bordo inferior da clavícula
Linha curva, contornando a fúrcula esternal
Linha curva, contornando o bordo interno do deltóide
Linha curva, contornando o bordo inferior do gradeado costal.
Exame Físico do Tórax
Linhas Anatômicas:
Bordo superior do trapézioBordo superior da clavícula
Bordo inferior da clavícula
Fúrcula esternalBordo interno do deltóide
Bordo inferior do gradeado costal
Regiões anatômicas:
Parede anterior Supra-esternal
Esternal Superior
Esternal inferior
Supraclavicular
Clavicular
Infraclavicular
Mamária
Inframamária ouHipocôndrio
Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
Parede posterior:
Linha vertical:
Linha espondiléia ou vertebral - apófise espinhosas da coluna vertebral
Linhas horizontais:
Ao nível da borda superior da omoplata Ao nível do bordo inferior (ponta) da omoplata
Exame Físico do Tórax
Parede posterior:
Linha espondiléia ou vertebral
Borda superior da omoplata
Bordo inferior do omoplata
Exame Físico do Tórax
Parede posterior:
Linhas anatômicas:
Linha oblíqua, contornando o bordo superior do trapézio
Linha curva, contornando a omoplata
Linha curva, contornando o rebordo costal
Exame Físico do Tórax
Parede posterior:
Linha oblíqua do bordo superior do trapézio
Linha curva contornando a
omoplata
Linha curva contornando o rebordo
costal
Exame Físico do Tórax
Regiões anatômicas:
Supra-escapular
Inter-escápulo-vertebral
Escapular
Infra-escapular
Exame Físico do Tórax
Linha médio-esternal
Linhas esternais
Linha paraesternal
Linha médio-clavicular
Exame Físico do Tórax
Linha ângulo-escapular
Linha escapular
Linha paravertebral ou paraespondiléia
Linha vertebral
Exame Físico do Tórax
Inspeção do tórax:
Inspeção estática
Inspeção dinâmica
Semiotécnica:
Paciente de pé, em posição anatômica, observado de frente, de costas, de perfil – o paciente é solicitado a se mover enquanto o observador examina
Exame Físico do Tórax
Inspeção do tórax:
Forma ou tipo de tórax patológico:
Tórax enfisematoso – inspiratório – tonel, barril – globoso
Tórax chato – expiratório – paralítico – tísico
Tórax infundibiliforme – escavado - sapateiro
Tórax raquítico – cariniforme – peito de pombo
Tórax cifótico
Tórax lordótico
Tórax escoliótico
Exame Físico do Tórax
Forma ou tipo de tórax patológico:
Tórax enfisematoso – inspiratório – tonel, barril – globoso
Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
Tipo respiratório:
Torácico ou costal
Costo-abdominal
Abdominal ou diafragmático
Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
Freqüência respiratória:
Freqüência normal em repouso:
♂ - 16 a 20 movimentos
♀ - 18 a 24 movimentos
Crianças – 25 a 30 movimentos
Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
Freqüência respiratória:
↑ freqüência respiratória:
Polipnéia
Taquipnéia
↓ freqüência respiratória
Bradipnéia
Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
A inspiração e a expiração duram quase o mesmo tempo
Ritmos respiratórios anormais
Respiração de Cheyne-Stokes
Respiração de Biot
Respiração de Kussmaul
Respiração suspirosa
Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
Retração inspiratória fisiológica
Tiragem
Abaulamentos expiratórios
Exame Físico do Tórax
Palpação:
A palpação é feita com uma ou duas mãos, colocando-se a palma de uma delas sobre a parede torácica descoberta, mantendo-se o paciente, de preferência, na posição de pé ou sentada
Exame Físico do Tórax
Palpação:
Enfisema subcutâneo
Contraturas e atrofias musculares
Sensibilidade torácica
Elasticidade torácica
Exame Físico do Tórax
Amplitude respiratória:
Avaliada pela palpação bimanual
Permite avaliar alterações da expansibilidade da caixa torácica
Normal: expansibilidade é normal e simétrica
Varia com o sexo
Avaliada nos ápices, bases e regiões infraclaviculares
Exame Físico do Tórax
Amplitude respiratória:
Ápices
Manobra de Ruault para examinar a expansão dos ápices
Vista anterior Vista posterior
Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
Sensação vibratória que se percebe ao palpar a superfície do tórax de um indivíduo.
Frêmito toracovocal – fala
Semiotécnica:
A pesquisa do frêmito toracovocal é realizada colocando-se somente uma das mãos, e sempre a mesma, espalmada sobre a superfície do tórax, enquanto o indivíduo pronuncia a expressão “trinta-e-três”
Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
Semiotécnica:
Essa pesquisa é feita de cima para baixo nas regiões anterior, posterior e laterais do tórax, comparando-se sempre regiões simétricas entre si, estando o paciente, quando possível, na posição sentada ou em pé.
Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
Varia com a intensidade e tonalidade da voz
Mais nítido na voz grave - ♂
Mais tênue na voz aguda - ♀
Mais intenso no hemitórax direito
Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
Causas de diminuição do frêmito toracovocal:
Defeito na emissão do som (afonia)
Estenose dos brônquios
Enfisema e nas cavidades pulmonares
Derrames pelural, pneumotórax e espessamentos pleurais.
Indivíduos obesos ou em anasarca.
Exame Físico do Tórax
Frêmito Pleural:
É a sensação palpatória de vibrações originadas na pleura quando são acometidas por um processo inflamatório – superfície rugosa
Observado nas duas fases respiratórias
Localiza-se preferencialmente nas regiões ântero-laterais
Exame Físico do Tórax
Diagnóstico diferencial entre frêmito brônquio e pleural:
O frêmito pleural não se modifica com a tosse, enquanto o brônquico desaparece, diminui ou muda de localização.
O frêmito pleural aparece na inspiração e no início da expiração
O frêmito brônquico pode aparece tanto na fase inspiratória como expiratória.
Exame Físico do Tórax
Diagnóstico diferencial entre frêmito brônquio e pleural:
O frêmito pleural localiza-se, de preferência, nas regiões ântero-laterais, ao passo que o brônquico pode ser encontrado em qualquer região do tórax.
O frêmito pleural intensifica-se com a compressão da parede torácica o que não ocorre no frêmito brônquico .
Exame Físico do Tórax
Percussão:
A percussão é o método semiológico que consiste em executar pequenos baques sobre a superfície corporal, com a finalidade de, através das variações de sonoridade obtidas, deduzir os contornos normais dos órgãos e surpreender modificações que permitirão diagnosticar alterações do seu estado físico.
Exame Físico do Tórax
Percussão:
Realizada pelo método dígito-digital Dedo indicador da mão esquerda – plessímetro Dedo médio da mão direita – golpe de percussão – martelo Dois golpes sucessivos na última falange – logo abaixo da unha Flexão e extensão da mão – somente articulação radio-carpiana Golpes ritmados mesma intensidade e breve
Exame Físico do Tórax
Percussão:
Aplicação da técnica. A mão que percute deve ser a mais hábil, realizando o movimento de flexo-extensão do punho
Exame Físico do Tórax
Sons obtidos na percussão do tórax:
Som claro pulmonar – vibração do ar contido nos alvéolos pulmonares – som característico do pulmão
Som submaciço – som menos intensos, mais agudo e menor duração
Som maciço – som menos intenso, mais agudo e menor duração que o submaciço
Som hipersonoro – mais intenso, mais grave e mais duradouro que o som claro pulmonar
Exame Físico do Tórax
Sons obtidos na percussão do tórax:
A percussão sistemática do tórax revela uma variação de sons que aparecem à medida que diminui a quantidade de ar e aumenta a quantidade de sólidos. Assim sendo, em condições normais, o som submaciço será obtido quando for percutida uma região de transição entre o parênquima pulmonar e um órgão sólido; e o maciço, quando for percutido o próprio órgão sólido.
Exame Físico do Tórax
Percussão:
Percussão topográfica: de cima para baixo - posterior, lateral e anterior Percussão comparada – regiões simétricas
Posição: Anterior e laterais – sentado ou deitado Posterior: sentado
Exame Físico do Tórax
Percussão:
Região anterior do hemitórax direito:
Percutindo na linha hemiclavicular:
Até 4º EIC – som claro pulmonar → submaciço 5º ou 6º EIC – som maciço
Exame Físico do Tórax
Região anterior do hemitórax esquerdo:
Percutindo na linha paraesternal:
Som claro pulmonar → submaciço→ maciço → timpânico (espaço de Traube)
Percutindo a linha hemiclavicular e axilar anterior:
Som claro pulmonar superiormente e timpânico inferiormente
Exame Físico do Tórax
Percussão:
Região axilar direita e esquerda: Som claro pulmonar
Região infra-axilar direita: Som macicço
Região infra-axilar esquerda: Som timpânico
Exame Físico do Tórax
Percussão:
Região posterior do tórax:
Sonoridade é menor nos ápices que nas regiões interescapulovertebrais e bases Som claro pulmonal Coluna vertebral – som claro pulmonar
Exame Físico do Tórax
Ausculta:
A ausculta constitui o método propedêutico mais útil para a exploração do aparelho respiratório. A ausculta do tórax pode ser imediata ou direta e mediata ou indireta. A ausculta direta é feita pela aplicação do pavilhão auricular sobre a parede torácica, e a ausculta indireta é realizada com o auxílio do estetoscópio
Exame Físico do Tórax
Ausculta:
Realizada com o paciente de pé ou sentado – decúbito dorsal ou lateral
Tórax parcialmente ou totalmente descoberto
Não auscultar o paciente com roupa
Deve-se solicitar ao doente que respire com a boca entreaberta, sem fazer ruído
Os movimentos respiratórios devem ser regulares e de igual amplitude respiratória
Exame Físico do Tórax
Ausculta:
Realizada sistematicamente:
Face posterior → anterior → lateral
Primeiramente num hemitórax e depois no outro → comparativamente
Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
Som traqueal
Respiração brônquica
Murmúrio vesicular
Respiração bronquiovesicular
Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
Som traqueal
É audível na região de projeção da traquéia, no pescoço e na região esternal.
Origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traquéia
É caracterizado por 2 componentes: um ruído soproso inspiratório, mais ou menos rude e o expiratório mais forte e prolongado.
Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
Respiração brônquica:
Corresponde ao som traqueal audível na projeção dos brônquios principais
Local: face anterior do tórax próximo ao esterno
Diferencia do som traqueal por ter componente expiratório menos intenso.
Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
Murmúrio vesicular:
Na superfície torácica, ouve-se um ruído mais suave, onde predomina a fase inspiratória, que é mais aguda, mais intensa e mais duradoura do que a expiratória
Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
Respiração broncovesicular:
Nas seguintes regiões: infraclavicular direita, supra-espinhosa direita, interescapulovertebrais, ao nível da bifurcação da traquéia e na coluna vertebral, logo abaixo da 7ª vértebra cervical, ausculta-se normalmente outro tipo de respiração, resultante da soma da respiração brônquica e do murmúrio vesicular, denominado respiração broncovesicular
Exame Físico do Tórax
Variações do murmúrio vesicular:
Modificações da intensidade: Aumentado
Diminuído
Abolido
Modificações do timbre e tonalidade: Suave
Rude
Exame Físico do Tórax
Variações do murmúrio vesicular:
Modificações da continuidade: Contínuo
Respiração entrecortada
Modificações da duração: Fase expiratória mais duradoura e intensa que a fase inspiratória
Exame Físico do Tórax
Sopro:
Sopro tubário – ocorre quando o ar passa por brônquio pérvio - condensações
Sopro cavitário – presença de cavidade que funciona como ressoador
Sopro anfórico – timbre musical – pneumotórax e grandes cavidades vazias
Sopro pleural – líquido comprime os brônquios – bico de clarineta
Exame Físico do Tórax
Ruídos adventícios:
Só aparecem em condições patológicas
Estertores roncantes e sibilantes
Estertores crepitantes
Estertores subcrepitantes
Atrito pleural