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Copyright © 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved.
Capítulo 9Técnicas de orçamento
de capital
© 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.slide 1
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Objetivos de Aprendizagem
1. Compreender o papel das técnicas no processo de orçamento de capital.
2. Calcular, interpretar e avaliar o período de payback.
3. Calcular, interpretar e avaliar o valor presente líquido (VPL).
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4. Calcular, interpretar e avaliar a taxa interna de retorno (TIR).
5. Usar perfis de valor presente líquido para comparar as técnicas de VPL e TIR.
6. Discutir o VPL e a TIR no que se refere a classificações conflitantes e os pontos fortes, teóricos e práticos, de cada enfoque.
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A Bennett Company, uma metalúrgica de médio porte,
está analisando dois projetos: o Projeto A exige um
investimento inicial de $ 42.000; o Projeto B exige um
investimento inicial de $ 45.000. Os fluxos de caixa
relevantes projetados de ambos constam da Tabela 9.1 e
estão representados nas linhas de tempo da Figura 9.1.
Técnicas de orçamento de capital
• Problema do capítulo
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Tabela 9.1 Dados do investimento de capital da Bennett Company
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Figura 9.1 Projetos A e B da Bennett Company
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Período de payback
• O método de payback simplesmente mede o tempo necessário para que a empresa recupere o investimento inicial em um projeto.
• O período máximo aceitável de payback é determinado pela administração da empresa.
• Se o período de payback for menor do que o período máximo aceitável de payback, aceitar o projeto.
• Se o período de payback for maior do que o período máximo aceitável de payback, rejeitar o projeto.
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Prós e contras dos períodos de payback
• Empresas de grande porte costumam usar o método de payback para avaliar projetos de baixo valor, enquanto as pequenas costumam utilizá-lo para a maioria de seus projetos.
• É simples, intuitivo e leva em conta os fluxos de caixa em vez dos lucros contábeis.
• Também considera implicitamente o momento de ocorrência dos fluxos de caixa e é muito usado como complemento a outros métodos como o valor presente líquido e a taxa interna de retorno.
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• A principal fragilidade do método de payback está no fato de que o período adequado de payback nada mais é que um número determinado de forma subjetiva.
• Não pode ser especificado à luz do objetivo de maximização da riqueza, pois não se baseia no desconto de fluxos de caixa para determinar se agregam ao valor da empresa.
• Por conseguinte, o payback não avalia integralmente o valor do dinheiro no tempo.
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Tabela 9.2 Fluxos de caixa relevantes e períodos de payback dos projetos da DeYarman Enterprises
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Tabela 9.3 Cálculo do período de payback para os dois projetos de investimento alternativos da Rashid Company
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• O valor presente líquido (VPL) é encontrado subtraindo-se o investimento inicial de um projeto do valor presente de suas entradas de caixa
Valor presente líquido (VPL)
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Critérios de decisão
Se VPL > 0, aceitar o projeto
Se VPL < 0, rejeitar o projeto
Se VPL = 0, tecnicamente indiferente
• O valor presente líquido (VPL) é encontrado subtraindo-se o investimento inicial de um projeto do valor presente de suas entradas de caixa
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Usando os dados da Bennett Company fornecidos na Tabela 9.1., vamos supor que o custo de capital da empresa seja de 10%. Com base nos fluxos de caixa e no custo de capital (retorno requerido) fornecidos, o VPL poderá ser calculado como mostram as linhas de tempo da Figura 9.2.
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Figura 9.2 Cálculo dos VPLs para as alternativas de investimento de capital da Bennett Company
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Taxa interna de retorno (TIR)
• A taxa interna de retorno (TIR) consiste na taxa de desconto que faz com que o valor presente das saídas de caixa iguale-se ao valor presente das entradas de caixa.
• A TIR é a taxa de retorno intrínseca do projeto.
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Critérios de decisão
Se TIR > custo de capital, aceitar o projeto
Se TIR < custo de capital, rejeitar o projeto
Se TIR = custo de capital, tecnicamente indiferente
• A taxa interna de retorno (TIR) consiste na taxa de desconto que faz com que o valor presente das saídas de caixa iguale-se ao valor presente das entradas de caixa.
• A TIR é a taxa de retorno intrínseca do projeto.
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Figura 9.3 Cálculo das TIRs para as alternativas de investimento de capital da Bennett Company
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Para elaborar os perfis de valor presente líquido dos dois projetos da Bennett Company, A e B, o primeiro passo é desenvolver diversas coordenadas de taxa de desconto – valor presente líquido – e representá-las graficamente, conforme demonstrado na tabela e na figura a seguir.
Perfis de valor presente líquido
• Os projetos podem ser comparados graficamente por meio da construção de perfis de valor presente líquido que representem o VPL do projeto a diferentes taxas de desconto. Esses perfis são úteis para avaliar e comparar projetos.
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Tabela 9.4 Coordenadas de taxa de desconto e VPL para os Projetos A e B
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Figura 9.4 Perfis de VPL
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Classificações conflitantes
• As classificações conflitantes entre dois ou mais projetos baseadas em VPL e TIR resultam de diferenças de magnitude e momento de ocorrência dos fluxos de caixa.
• A causa subjacente das classificações conflitantes está em diferentes premissas implícitas quanto ao reinvestimento das entradas de caixa intermediárias — aquelas recebidas antes do encerramento de um projeto.
• O VPL pressupõe que as entradas de caixa intermediárias sejam reinvestidas ao custo de capital, ao passo que a TIR pressupõe que sejam reinvestidas à TIR do projeto.
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Um projeto que requer investimento inicial de $ 170.000 deve proporcionar entradas de caixa operacionais de $ 52.000, $ 78.000 e $ 100.000. O VPL do projeto (ao custo de capital da empresa de 10%) é de $ 16.867 e sua TIR é de 15%. A Tabela 9.5 no slide a seguir demonstra o cálculo do valor futuro do projeto ao final de sua vida de três anos, supondo taxas de retorno de 10% (custo de capital) e de 15% (TIR).
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Tabela 9.5 Comparação das taxas de reinvestimento de um projetoa
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Se o valor futuro em cada caso da Tabela 9.5 fosse
encarado como o retorno recebido daqui a três anos
a partir do investimento inicial de $ 170.000, os
fluxos de caixa seriam os constantes da Tabela 9.6 a
seguir.
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Tabela 9.6 Fluxos de caixa do projeto após reinvestimento
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Os projetos A e B da Bennett Company têm classificações
conflitantes à taxa de custo de capital da empresa de 10%
(como mostra a Figura 9.4). Se analisarmos o padrão de
entrada de caixa de cada projeto, como mostram a Tabela 9.1
e a Figura 9.1, veremos que, embora os projetos exijam
investimentos iniciais semelhantes, apresentam padrões de
entrada de caixa diferentes. A Tabela 9.7 indica que o projeto
B, com maiores entradas de caixa nos primeiros anos do que o
A, teria preferência a taxas de desconto mais elevadas.
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Tabela 9.7 Preferências associadas a taxas de desconto extremas e padrões distintos de entrada de caixa
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Qual é a melhor abordagem?
• Em termos puramente teóricos, o VPL é a melhor abordagem ao orçamento de capital, porque:
– Pressupõe que quaisquer entradas de caixa intermediárias sejam reinvestidas ao custo de capital da empresa, enquanto o uso da TIR pressupõe reinvestimento à TIR.
– Algumas propriedades matemáticas podem fazer com que um projeto com padrão não convencional de fluxo de caixa apresente TIR nula ou mais do que uma real.
• Apesar da superioridade teórica do VPL, os administradores financeiros preferem usar a TIR devido à preferência por taxas de retorno.
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Tabela 9.8 Resumo das principais fórmulas/definições e dos critérios de tomada de decisão referentes às técnicas de orçamento de capital