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Copyright – CEDIC 1991 PROF. CASEMIRO DOS REIS FILHO ... · PROF. CASEMIRO DOS REIS FILHO – CEDIC Coordenação Profa. Dra. Yara Aun Khoury R. Monte Alegre, 984 sala 51-C 05014

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Copyright – CEDIC 1991 PONTÍFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Reitor Profa. Dra. Leila Bárbara Vice-Reitor Prof. Dr. Marcos Tarcísio Maseto R. Monte Alegre, 984 CEP 05014 – São Paulo – SP CENTRAL DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO PROF. CASEMIRO DOS REIS FILHO – CEDIC Coordenação Profa. Dra. Yara Aun Khoury R. Monte Alegre, 984 sala 51-C 05014 – São Paulo – SP Tel. (011) 263-0211 ramal 332 COM-ARTE Editora Laboratório do Curso de Produção Editorial Departamento de Jornalismo e Editoração – ECA/USP Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 Bloco A sala 18 – Cidade Universitária 05508 – São Paulo – SP Tel. (011) 8133222 ramal 2087

Ficha Catalográfica elaborada pelo SBD/ECA/USP

Inventário Juventude Operária Católica: acervo do Instituto Nacional de Pastoral – CNBB/ coord. Yara Aun Khoury. – São Paulo: PUC: CEDIC: COM-ARTE, 1991. p. – (Coleção Memória Documentação Pesquisa)

ISBN: 85.7166-099-3

1.Juventude e Igreja 2. Movimentos Juvenis 3. Juventude Operária Católica I. Khoury, Yara Aun II. Série

CDD – 20.ed. – 267.6

305.235

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Sumário

Apresentação Introdução Joc Brasil Joc América Latina Joc Continentes e Países Joc Internacional Glossário Bibliografia

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São Paulo, 14 de setembro, de 1991.

Caro(a) Leitor(a),

Temos a imensa alegria de lhe apresentar um trabalho que estimo ser da maior significação.

Faz aparecer de maneira viva e transformadora a memória dos movimentos sociais que, nestes

últimos anos foram a base de nossa esperança e a semente de mudanças em nossa sociedade.

E além do mais, nossa alegria é redobrada ao lhe colocar nas mãos um trabalho científico de

nossos professores da PUC/SP, que vêem no serviço ao povo o sentido de sua missão acadêmica qualificada.

Que a memória testemunhada por estes documentos seja sempre a base para caminharmos juntos

de esperança em esperança.

PAULO EVARISTO, CARDEAL ARNS Arcebispo Metropolitano,

Grão-Chanceler da PUC/SP

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ALGUMAS PALAVRAS

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no seu Departamento de História, orgulha-se de

ser uma das pioneiras na preocupação com as pesquisas em fontes documentais. De fato, desde a década de 1950, alunos direcionavam-se para os arquivos e bibliotecas em busca de novas fontes que possibilitassem melhor reflexão crítica e uma releitura dos fenômenos históricos.

A iniciativa da publicação da coleção Memória, Documentação e Pesquisa, que ora se inicia pela CEDIC, órgão acadêmico ao qual se incorporou o Núcleo de Pesquisa e Documentação Histórica, é extremamente bem-vinda, pois incentiva, em setores da PUC/SP, a preocupação e interesse pela pesquisa. Nos dois primeiros volumes marca a importância do projeto Igreja e Movimentos Sociais, desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em História, num momento de intensificação dos estudos sobre a História da Igreja na América Latina.

O historiador Jacques Le Goff afirma que "a religião é um formidável elemento de revelação... portanto indicativa de transformações em vias de ocorrer...". Se esta questão for particularizada ao nível da História do Brasil, verifica-se que a participação da Igreja e a presença da religião interferiram no rumo de inúmeros movimentos sociais e influenciaram a organização das estruturas políticas e administrativas do país.

Por isso a professora Dra. Yara Aun Khoury e suas equipes de trabalho estão de parabéns pela iniciativa de publicação da coleção e de realização deste projeto.

Ir. Leda Maria Pereira Rodrigues

setembro - 1991

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MEMÓRIA, DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA

A preocupação recente com a preservação dos diversos suportes da Memória, sobretudo a dos movimentos sociais, a fim de permitir melhores condições para a pesquisa histórica, vem trazendo à baila alguns pontos interessantes para o debate sobre a documentação.

De um lado a idéia de que estas devem ser preocupações para os historiadores. Enfrentar a perspectiva de que o espaço da Memória é principalmente um campo de forças onde as relações de poder definem qual versão se quer preservar, sobre as lutas que acontecem no social e que, portanto, a documentação preservada hoje poderá permitir múltiplas construções históricas no futuro, certamente aumenta nossa responsabilidade de historiador no presente.

Outra questão que precisamos fazer avançar é sobre a memória individual e coletiva. Ou seja, o registro das lutas sociais pode significar a possibilidade de contribuir para ampliar os horizontes da historiografia no tocante à constituição de sujeitos históricos em momentos de afirmação da cidadania, que resultam em transformações sociais.

Mais ainda, o trabalho com a documentação e a memória, nos conduz a reafirmar o direito à informação como elemento concretizador da democratização da história.

Por tudo isso é que dedicamo-nos, no Programa de Pós-Graduação em História da PUC/SP, em conjunto com a CEDIC, à tarefa de preservar a memória de movimentos sociais e a projetos de organização de fontes e documentos em seus mais diversos suportes.

As duas publicações, que inauguram a coleção Memória, Documentação e Pesquisa, trazem estas reflexões e esperam provocar outras.

Déa Ribeiro Fenelon

setembro - 1991

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A COLEÇÃO MEMÓRIA, DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA

Preservar a memória social em suas várias tendências e expressões, recuperá-la e organizá-la,

pesquisar e documentar práticas sociais as mais diversas, desde as mais organizadas até simples

experiências cotidianas, vem se tornando uma preocupação progressiva de cientistas sociais,

pesquisadores, profissionais da área da cultura e da educação e de instituições como Arquivos, Bibliotecas

e Centros de Cultura, de Memória e de Documentação. Nota-se também um maior esforço de reflexão em

torno da importância e do significado da memória na constituição das sociedades e na orientação dos

destinos de seus cidadãos.

Iniciativas dessa natureza, sobretudo aquelas que atentam para práticas sociais e para a memória de

grupos e coletividades antes pouco valorizados na história, colaboram no avanço da investigação de

dimensões da realidade social até hoje pouco sondadas, contribuindo, ao mesmo tempo, com a abertura de

espaços para que outros sujeitos firmem sua identidade na cena histórica; sujeitos que, embora ignorados

ou ocultados, deixaram sua experiência plasmada em registros diversos.

Nesse âmbito de preocupações vemos também constituírem-se Centros de Documentação nas

Universidades. Acompanhando o avanço das pesquisas acadêmicas, esses centros passam a funcionar

como espaços de memória e instrumentos significativos de apoio àqueles que procuram percorrer atalhos

tão pouco perscrutados da realidade social.

Nessa perspectiva vem trabalhando a Central de Documentação e Informação Científica Prof.

Casemiro dos Reis Filho - CEDIC -, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Criada

por ato da Reitoria, em 1980, a CEDIC vem se constituindo como um Centro de Documentação e Pesquisa

com identidade própria frente ao conjunto dos outros Centros de Documentação e Memória, dentro e fora

da Universidade, no Estado de São Paulo.

Numa articulação com a proposta de ampliação e implementação do espaço da pesquisa nessa

Universidade, realiza seus trabalhos em torno de temáticas prioritárias - Movimentos Sociais e

Movimentos de Educação -, procurando salientar sua própria identidade como um organismo de

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documentação e pesquisa de uma Universidade específica, enfatizar linhas de investigação e trabalho que

vem se forjando nessa Universidade e canalizar esforços na formulação e/ou adequação de processos

técnicos para tratamento de acervos de natureza peculiar, ainda pouco trabalhados pelos processos

tradicionais de documentação.

Nesse caminho, além de desenvolver seus próprios projetos, procura integrar seus esforços aos de

outros em curso na PUC/SP. Prestando-lhes serviços e sendo depositária dos acervos e referências por eles

produzidos, a CEDIC tem logrado desenvolver suas atividades e programas e adquirir novos equipamentos

úteis à pesquisa. Conta hoje com microfilmadoras de documentos, leitoras-copiadoras de microformas e

gravadores, colocados à disposição de seus consulentes.

A coleção Memória, Documentação e Pesquisa, que ora se inicia pela CEDIC é também resultado

dessa interação. Ela tornou-se possível graças à colaboração com o projeto Igreja e Movimentos Sociais,

desenvolvido por um grupo de professores do Programa de Pós-Graduação em História, cujos objetivos e

primeiros resultados são explicados na apresentação do Inventário do Fundo Juventude Operária Católica

(JOC).

A equipe do referido projeto, ao organizar, inventariar e microfilmar o acervo da Ação Católica

Brasileira, existente no Instituto Nacional de Pastoral (INP), órgão ligado à Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil (CNBB), conseguiu financiamento para publicar o Inventário do Fundo Juventude

Operária Católica daquele Instituto, além de um Guia de Pesquisa em torno da temática Igreja e

Movimentos Sociais, já preparado pela mesma equipe. Procurando socializar esta iniciativa e pensando

criar mais um espaço para a divulgação da investigação e de trabalhos de documentação realizados no

interior da PUC/SP, resolveu apoiar a CEDIC na abertura de uma coleção que cumprisse com esses

objetivos, uma vez que esta se tornava a depositária, organizadora e divulgadora dos acervos e

informações produzidos pelo projeto.

Desta forma, o primeiro volume da coleção se constitui no Guia de Pesquisa sobre Igreja e

Movimentos Sociais e o segundo no Inventário do Fundo Juventude Operária Católica do INP.

Esperamos que as informações contidas nos dois primeiros volumes possam auxiliar pesquisadores e

demais interessados na temática, contribuindo para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, para a

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elaboração de dissertações e teses, ou para o simples repensar de práticas sociais, políticas e culturais da

Igreja.

Um agradecimento especial à Comissão Episcopal alemã ADVENIAT, pelo financiamento dessas

publicações, e ao inestimável empenho da CNBB na intermediação da proposta, especialmente na pessoa

de seu secretário geral, Dom Antônio Celso de Queiroz, e de padre Cleto Caliman, secretário geral do INP.

Agradecemos ainda aos préstimos de padre Virgílio Leite Uchoa, sub-secretário para assuntos financeiros

e econômicos da CNBB, de irmã Lucila M. de Mendonça e da auxiliar Cândida Cirqueira Souza Lopes,

que gentilmente se ocuparam dos trâmites financeiros.

Somos reconhecidos às Vice-Reitorias Acadêmica e Administrativa da Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo e à Fundação São Paulo, mantenedora da Instituição, pelo apoio que têm prestado à

CEDIC.

Grande parte do esforço para tornar possível a publicação destes volumes deveu-se também à

dedicação de professores e alunos do curso de Editoração da Escola de Comunicação e Artes (ECA), da

Universidade de São Paulo, que se ocuparam da editoração visual e textual das obras.

Esta coleção, tendo como objetivo divulgar acervos e referências úteis à investigação social,

apresentar instrumentos de pesquisa que evitem que pesquisadores refaçam caminhos já percorridos, está

aberta a professores e demais interessados que trabalhem dentro das preocupações que vimos expondo.

Só temos a esperar que esta iniciativa possa atender a novas solicitações de publicação e que

continue a encontrar as condições necessárias aos seus desdobramentos.

Yara Aun Khoury

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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

Este Inventário tem sua origem no projeto Igreja e Movimentos Sociais: atuação dos

cristãos no Brasil República, 1920-1980, organizado e desenvolvido por professoras da linha de pesquisa

Movimentos Sociais no Brasil República, do Programa em Pós-Graduação de História da PUC/SP, em

colaboração com professoras do Departamento de História da mesma Universidade.

Sua proposta é reunir e organizar registros e informações da, e sobre, a memória de

movimentos de leigos ligados à Igreja, procurando criar, na PUC/SP, um centro de referências para a reflexão

sobre o significado de propostas e práticas sociais da Igreja enquanto instituição e enquanto movimento, no

jogo de forças sociais onde se constituíram.

Adotando, nesse estudo, uma compreensão ampla da atuação de cristãos em movimentos

sociais, de modo a permitir que se incluam em suas preocupações as mais diferenciadas manifestações sociais

de atuação, ao longo de conjunturas históricas diversas vivenciadas pela Igreja no Brasil, a equipe do projeto

vem realizando seu trabalho com alguns objetivos específicos:

. produzir instrumentos de referência para os pesquisadores através da elaboração de uma

bibliografia comentada sobre o tema e através do cadastramento de organismos que se ocupam da produção e

da preservação de registros dos, e sobre, os referidos movimentos, em suas várias tendências. Esta

preocupação é objeto do primeiro volume da coleção Memória, Documentação e Pesquisa, constituindo-se

num Guia de Pesquisa em torno da temática Igreja e Movimentos Sociais.

. organizar, sistematizar e referenciar acervos documentais da e sobre a atuação dos cristãos

no Brasil. Parte deste objetivo expressa-se no segundo volume da mesma coleção, através da publicação do

Inventário do Fundo Juventude Operária Católica (JOC), patrimônio do Instituto Nacional de Pastoral,

ligado à CNBB, em Brasília.

. constituir a memória oral dos, e sobre os, movimentos, como forma de preservação de sua

memória e de melhor compreensão dessas experiências e de seus registros textuais e iconográficos.

Este programa está em curso e poderá ser a base de novo volume da coleção.

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Em virtude da amplitude do campo de investigação e da dedicação de outras instituições à

preservação da memória de alguns movimentos ligados à Igreja e para dar conta da complexidade dessas

experiências militantes, a equipe optou por privilegiar, num primeiro momento, alguns dos movimentos.

Entre eles, elegeu a Ação Católica Brasileira (ACB) e seus desdobramentos no período de 1920 a 1980 -

Juventude Agrária Católica (JAC), Juventude Estudantil Católica (JEC), Juventude Independente Católica

(JIC), Juventude Operária Católica (JOC) e Juventude Universitária Católica (JUC) - , aí incluindo outros

movimentos de orientações diversas. No interior da opção, privilegiou ainda as organizações JOC e JUC, pela

abundância de material já reunido na PUC/SP e pelo fato de a história desta Universidade ter sido

significativamente marcada por dimensões dessa militância. Pode-se mesmo dizer que recuperar essa

memória é recuperar dimensões da própria memória da PUC/SP, ela mesma emergente de iniciativas

pastorais e de práticas de sacerdotes e leigos dentro de perspectivas sociais, educacionais e políticas da Igreja,

que contribuíram para moldar a história deste país.

Preservar, organizar e divulgar os arquivos desses movimentos significa, para os membros do

projeto, criar condições para uma avaliação de práticas passadas criadoras de significados que se projetam no

presente e continuam a interpelá-lo enquanto valores e referências.

Iniciado modestamente, junto ao Núcleo de Pesquisa e Documentação Histórica, do

Programa de Pós-Graduação em História da PUC/SP, este projeto foi significativamente reforçado a partir de

1986, quando passou a contar com financiamento do CNPq, pelo período de dois anos, e depois da FINEP, de

1990 a 1991. Rapidamente reuniu-se um acervo de mais de 300 mil documentos dos movimentos da ACB,

datando de 1925 a 1980. Esse material, de várias procedências, foi sendo preservado por militantes ou

instituições, contra a ação deterioradora do tempo e, sobretudo, contra a ação repressiva do Estado na

segunda metade da década de 1960. Parte encontrava-se na Universidade, em cujas dependências muitas

articulações dos militantes foram gestadas e/ou reprimidas; outra parte é proveniente da Sede Nacional da

JOC, em São Paulo, e da paróquia São João Batista, de Rio Claro (SP), cujo pároco, monsenhor Jamil Nassif

Abib , dedica-se, há muito tempo, a reunir e até mesmo "salvar" documentos que testemunham a ação

pastoral da Igreja. Esses registros representam dimensões da prática jucista e jocista no interior e na capital do

Estado de São Paulo. Uma terceira parte é proveniente de Pernambuco, Bahia e do Rio de Janeiro, referindo-

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se principalmente ao Movimentos de Educação de Base (MEB) e à JEC. Incluem-se nesse material

significativas doações de Frei Romeu Dale, ex-assistente nacional de JUC, de monsenhor Enzo Gusso, ex-

assistente da JUC de São Paulo, do professor Luiz Eduardo Wanderley, ex-dirigente nacional de JUC, e ex-

reitor da PUC/SP, e de Letícia Cotrim, antiga dirigente nacional de JEC.

Com a considerável ampliação do acervo documental e das referências produzidas e com o

aumento do interesse pelo assunto, passou-se a necessitar de pessoal técnico exclusivamente dedicado ao

arranjo e descrição desses acervos e ao atendimento dos consulentes, papel que não cabia mais aos

acadêmicos envolvidos no projeto. Nessa perspectiva, professores e pesquisadores passaram a recorrer aos

serviços do centro de documentação da Universidade - CEDIC -, colaborando, ao mesmo tempo, para a

implementação de suas atividades e programas.

Nessa colaboração, a CEDIC transformou-se na depositária dos acervos e informações

reunidos e produzidos pelo projeto, trabalhando junto com os pesquisadores, no arranjo e descrição dos

acervos, e recebendo, em contrapartida, equipamentos àquele destinados.

Graças ainda às atividades desse mesmo projeto, foram localizados mais 100 mil documentos

da ACB, no Instituto Nacional de Pastoral (INP), ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

(CNBB) em Brasília. Desenvolveu-se, então, um plano de organização e microfilmagem daquele acervo; o

trabalho deveria se realizar na CEDIC mediante verba obtida pelo INP e pela CNBB junto à Comissão

Episcopal ADVENIAT , na Alemanha. Em troca desses serviços à CNBB, a PUC/SP foi contemplada com os

microfilmes originais desse riquíssimo acervo e cópias para a consulta dos pesquisadores e demais

interessados. Graças a essa verba, ainda, tornou-se possível iniciar, pela CEDIC, a coleção Memória,

Documentação e Pesquisa, em que o projeto Igreja e Movimentos Sociais publicaria seus resultados iniciais,

através dos dois primeiros volumes.

Trabalharam na produção deste Inventário: a historiógrafa Viviane Tessitore, do Núcleo

Regional de São Paulo da Associação dos Arquivistas Brasileiros, como assessora técnica; as pesquisadoras

Ana Célia Navarro de Andrade, com bolsa de aperfeiçoamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq), e Ana Maria Calderón Flores, com bolsa concedida pela PUC/SP. Entre os

alunos de graduação que auxiliaram nas atividades de pesquisa e documentação, Isabela Cristina Salgado,

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Luciana Rodrigues, Marcelo Nulo de Stefani e Simone Marques Longo foram contemplados com bolsas de

iniciação científica do CNPq, enquanto Márcia Aparecida Fernandes e Simone Aparecida de S.P. Magaldi

obtiveram bolsas de iniciação científica do Conselho de Ensino e Pesquisa da PUC/SP. Alguns dentre eles

foram temporariamente subsidiados com recursos da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e de bolsas

estágio da PUC/SP. As professoras Déa Ribeiro Fenelon e Yara Aun Khoury, do Programa de Pós-Graduação

em História, exerceram a coordenação geral do projeto Igreja e Movimentos Sociais e contaram com a

colaboração das professoras Maria do Pilar Araújo Vieira e Olga Brites Silva, do Departamento de História.

As negociações com a CNBB e o INP, para a realização do inventário e da microfilmagem do acervo da ACB

sob sua custódia, ficaram a cargo da professora Yara Aun Khoury, assim como a coordenação direta do

inventário do Fundo JOC aqui publicado.

Neste trabalho, a equipe responsável agradece o grande empenho de padre Cleto Caliman,

secretário geral do INP, e da bibliotecária do mesmo Instituto, Maria dos Reis Barros Matos Souza,

responsável pela listagem e organização do material, em Brasília, para seu envio à CEDIC, na Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo.

Este projeto tem oferecido a professores, pesquisadores e alunos de graduação a oportunidade

de exercerem a prática da pesquisa e da documentação. Neste sentido, nossos especiais agradecimentos ao

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e à Financiadora de Estudos e

Projetos (FINEP) do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico (FNDC). Estendemos nossos

agradecimentos ao Conselho de Ensino e Pesquisa da PUC/SP.

Agradecemos ainda a Maria Cristina Marangone pela datilografia especializada das sinaléticas

para a microfilmagem do fundo JOC do INP e a Marisa pela digitação dos textos para publicação.

Mais um agradecimento a Vista produções gráficas e a todos que direta ou indiretamente

colaboraram na efetivação desta proposta.

Yara Aun Khoury

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MEMÓRIA E HISTÓRIA

JUVENTUDE OPERÁRIA CATÓLICA (JOC)

O movimento da Juventude Operária Católica representa uma importante experiência da Igreja

Católica no Brasil, pensado por muitos como precursor e estimulador de alguns movimentos populares hoje.

Além de se expressar como um campo fértil de criatividade social e de inovações em práticas pedagógicas

junto às classes populares, muitos de seus membros continuam a desempenhar papel-chave em vários

movimentos de trabalhadores e na Igreja. Pode-se dizer que a experiência da JOC contribuiu para certas

mudanças no social ao mesmo tempo em que estimulou outras na própria Igreja, num momento em que esta

ainda se articulava significativamente com o Estado e com setores dominantes da sociedade. Colaborando

para o entendimento das necessidades e valores das classes trabalhadoras, sensibilizou a Igreja para suas

dificuldades e aspirações.

A experiência de JOC é particularmente interessante pela rapidez de transformação do

movimento em tempo relativamente curto. Não obstante, pouco se tem refletido e escrito sobre a mesma.

Nesse sentido, a organização e divulgação da memória do movimento representa abrir caminhos para facilitar

a reflexão sobre essa militância, quer pelos acadêmicos, quer pelos demais interessados.

A JOC foi fundada em Bruxelas, em 1923, pelo sacerdote belga Joseph Cardjin, oriundo de

família operária. Em 1925, durante seu Primeiro Conselho Nacional naquele país, foi oficializada.

Expandindo-se internacionalmente, o movimento instituiu a Internacional Jocista (JOCI) em 1947, também

sob a liderança do padre Cardjin, com o objetivo de fortalecer sua coordenação, tanto a nível local, quanto

nacional e continental.

Administrativamente, a JOCI divide-se em Conselho Internacional, Equipe Internacional,

Secretariados Internacionais, Tesouraria e Comitê de Gestão, além de contar com organizações nacionais,

regionais e locais, formando uma estrutura hierárquica acompanhada por assistentes eclesiais em cada nível.

Enquanto movimento de Igreja e parte da Ação Católica, a JOC guarda seu caráter religioso,

mesmo quando elabora uma concepção de fé bem mais progressista do que outras tendências no interior da

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própria Igreja. Definida por seu fundador como "uma escola, um serviço, um corpo representativo", propõe-

se a ensinar o jovem trabalhador a viver uma vida completa e mais humana, a ser um serviço social que traga

soluções práticas para os problemas jocistas e a ser um corpo representativo que defenda o direito dos

operários. Constitui-se em torno da proposta do jovem operário tornar-se um apóstolo no próprio meio

operário, construindo sua formação na e pela ação, fundamentada na metodologia do ver, julgar e agir.

Embora a preocupação central seja especificamente religiosa, jocistas refletem sobre saúde, moradia, menores

trabalhadores, domésticas e outras questões referidas aos setores mais desfavorecidos da sociedade, como

dimensões da experiência social que devem ser pensadas e melhoradas forjando-se condições mais dignas

para a vida humana. Levam a efeito campanhas nesse sentido. Retiros, congressos e peregrinações tem papel

importante na expansão do movimento.

Os primeiros grupos de JOC no Brasil são criados na década de 1930 adquirindo maior

importância a partir de 1947, ano de realização da Primeira Semana Nacional de Estudos, em São Paulo,

momento em que a ACB se reorganiza. Quando da visita do padre Cardijn ao Brasil, em 1948, a JOC

oficializa-se em bases nacionais.

O movimento estrutura-se em torno das paróquias e, em 1956, já conta com 8.500 membros

ativos.

Em sua primeira fase, o pároco é o principal definidor e animador de suas atividades. Nesse

período apresenta um caráter de movimento mais voltado para a Igreja do que para o trabalhador; dedica-se

bastante à discussão de questões concernentes à família, à recreação e aos problemas pessoais. Além disso,

até 1968, as militâncias masculina (JOC) e feminina (JOCF) são distintas, expressando uma forma de pensar

o próprio movimento, também presente na realidade social.

Os jocistas têm várias publicações regulares, sendo os jornais mensais Construir e Juventude

Trabalhadora as mais significativas.

Ao lado da JOC outras tendências forjam-se em movimentos cristianizadores da classe

trabalhadora. Entre eles, os Círculos Operários a precedem e assumem importante amplitude até a década de

1950.

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A partir dessa década nota-se um envolvimento crescente da JOC com os problemas da classe

trabalhadora, fazendo publicações significativas, que testemunham as possibilidades e limites dessa prática.

Nessa fase, a hierarquia da Igreja também apresenta sinais de mudança: em 1952 cria-se a CNBB, sob a

liderança de Dom Hélder Câmara e de bispos que promovem reflexões mais progressistas sobre a missão da

Igreja. Bispos do Nordeste realizam tentativas importantes no sentido da justiça social; organiza-se, no Rio

Grande do Norte, o Movimento de Natal, como experiência de educação popular; a hierarquia da Igreja, com

o apoio do Estado, cria o Movimento de Educação de Base (MEB), que pretende fazer da educação popular

um meio de conscientização. Realizam-se os primeiros encontros regionais de bispos, pontuando a

necessidade de um trabalho pela justiça social. O apoio da Igreja à JOC representa um esforço geral de

modernização cautelosa.

Durante a década de 1960 a JOC continua a preocupar-se com sua expansão e fortalecimento e

com a coordenação mais eficaz de seus próprios quadros. O movimento amplia-se para 25.943 membros e

seu jornal mensal alcança uma tiragem de 40mil exemplares. Jocistas começam a empregar mais tempo para

tratar de questões profissionais, condições de trabalho, sindicatos e associações.

O ano de 1961 é um momento decisivo, assinalado por três importantes assembléias no Rio de

Janeiro: o II Congresso Mundial da JOC, o I Congresso Nacional de Jovens Trabalhadores e o Congresso de

Jovens Empregadas Domésticas. Este último, organizado pela JOC, resulta, mais tarde, na criação de uma

associação profissional para essas empregadas.

Em 1962, ex-jocistas criam a Ação Católica Operária (ACO) como um movimento de

adultos, com a finalidade de dar continuidade ao trabalho da JOC; em 1963, jocistas organizam o Serviço de

Cultura Popular , além de desempenhar papel significativo em outros movimentos populares em várias

localidades. Influenciados por esses movimentos, assistentes de JOC estão entre os primeiros padres que

refletem sobre princípios pedagógicos em relação ao trabalho com as classes populares, que terão um grande

impacto, mais tarde, na Igreja popular.

Os registros que testemunham a experiência desse movimento permitem acompanhar e

entender por que e como a JOC muda a concepção de sua missão e como suas práticas sociais, sua luta

política, moldam-se pelo modo como vêem a si mesmos na realidade social e enquanto membros da Igreja.

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Com a repressão política do governo militar após 1964, entretanto, a JOC, entre outros

movimentos populares e estudantis, vê-se severamente perseguida; toda sua Equipe Nacional é presa e

torturada, seus Conselhos Nacionais de 1964 e de 1965 são cancelados e o movimento passa para a

clandestinidade, perdendo muito de sua vitalidade. Nesse momento, os Círculos Operários, conservadores e

mais voltados para questões eclesiais, apoiam o golpe em nome do anticomunismo.

Nessa situação adversa, embora o episcopado brasileiro não demonstre mudanças

significativas, outras forças no interior da Igreja reforçam idéias e práticas pastorais envolvidas com os

pobres em geral. Entre elas o Concílio Vaticano II, terminado em 1965, e a Conferência Episcopal Latino-

Americana de Medellín, em 1968, estimulam iniciativas de sacerdotes e agentes pastorais, no seio de uma

teologia exclusivamente latino-americana. Militantes desenvolvem muitos temas discutidos pela JOC, como

fé e política, fé e libertação, opção preferencial de Jesus Cristo pelos pobres.

Na medida em que a repressão cresce, aumenta a dificuldade de ação da JOC, e também sua

tendência para a reflexão mais intensa sobre a realidade brasileira e seu papel nela. Suas avaliações

diversificam-se e tornam-se mais pessimistas.

As perseguições à JOC, extensivas também à ACO, ocorrem na medida em que ambos os

movimentos empenham-se em revigorar movimentos do trabalhador. A repressão estende-se pelos vários

Estados do Brasil onde esses movimentos articulam-se.

Atualmente a JOC vem se revigorando, ao lado de Comunidades Eclesiais de Base, de

Movimentos Pastorais, enfrentando, como sempre, forças adversas, quer na vida social, política e cultural do

país, quer no âmbito da própria Igreja.

Yara Aun Khoury

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METODOLOGIA DE ARRANJO E DESCRIÇÃO DO FUNDO JOC

A principal finalidade de uma instituição arquivística – Arquivos, Centros de Documentação e

Centros de Memória – é garantir o acesso1 às informações contidas em seu acervo. Para atender a esse fim,

não se ocupa somente da preservação, mas também do processamento técnico dos documentos sob sua

custódia: seu arranjo e descrição.

O arranjo deve retratar a estrutura e a atuação da entidade ou movimento que acumulou um

determinado fundo de arquivo, tornando possível alcançar formas mais eficientes de recuperação da

informação. É, no entanto, através da elaboração dos instrumentos de pesquisa que se estabelece a ligação

entre o interesse de quem usa o acervo e os documentos de que necessita. Publicar esses instrumentos tem

como objetivo divulgar essas informações para o público mais amplo possível.

O projeto de organização e elaboração do inventário do Fundo Juventude Operária Católica

(JOC) coloca-se dentro dessa perspectiva pela qual visualizamos o trabalho em Arquivos e Centro de

Documentação.

A metodologia baseou-se no pressuposto fundamental de que tínhamos em mãos um fundo de

arquivo, ou seja, um conjunto de documentos que, independentemente de sua natureza ou do suporte, foi

reunido por processo de acumulação, ao longo das atividades da JOC, e preservado em caráter definitivo em

consequência de seu valor para o próprio Movimento, para a pesquisa científica e para a comunidade2. Trata-

se de um arquivo permanente ou histórico, ao qual era preciso aplicar os procedimentos de arranjo e

descrição próprios dessa fase do ciclo vital dos documentos.

Para que o arranjo retratasse a estrutura e as funções da JOC, era preciso reconstituir a

trajetória do Movimento, já que o fundo de arquivo produzido por ele é a expressão material de sua atuação.

1 Os termos técnicos, destacados na primeira vez em que aparecem no texto, estão definidos no glossário de Termos Arquivísticos, ao final do inventário. 2 Definição adatptada do Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística : contribuição para o estabelecimento de uma terminologia arquivística em língua portuguesa. São Paulo, AAB-SP/CENADEM, 1990,pp.16,19 e 29.

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Um sistema de classificação criado sem o conhecimento dos documentos e do histórico da entidade à qual

pertencem pode ser aplicado às bibliotecas, mas não aos arquivos e coleções de documentos3.

A tarefa de reconstituir a trajetória do Movimento, ao longo da qual seu arquivo foi

acumulado, representa um momento de encontro entre a história e a arquivologia, cuja relevância decorre das

próprias características do documento de arquivo. Produzido ou recebido em razão das funções exercidas por

uma pessoa ou entidade, tal documento somente adquire significado quando reunido aos demais documentos

acumulados por essa pessoa ou entidade, todos eles organizados de acordo com suas áreas de atuação.

Desconsiderar esses critérios significa, como afirma Michel Duchein, tornar o trabalho arquivístico arbitrário,

subjetivo e desprovido de rigor4.

A recuperação da trajetória da entidade a que pertence um arquivo reveste-se de especial

importância para a organização de arquivos de Movimentos Sociais. Entidades não institucionalizadas, em

estruturas simples, em que os órgãos nacionais e regionais são os mais significativos pelas especificidades

que expressam, têm sua produção documental relacionada à própria dinâmica de cada Movimento, às

propostas e à ação que cada um desenvolve ao longo de sua história.

Quanto à ordem original do arquivo, a sua inexistência é frequente. Há casos em que “nem o

historiador, nem o arqueólogo, nem o arquivista devem reconstituir o que o tempo destruiu”5. É comum

também que essa ordem original não atenda às necessidades de recuperação da informação nos Arquivos

Permanentes (Arquivos Históricos, Centros de Documentação ou de Memória), não sendo justificável sua

manutenção. É no estudo de cada Movimento que encontramos diretrizes para a elaboração de arranjos que

atendam aos princípios da Arquivologia e aos interesses dos usuários do acervo, e que, ao mesmo tempo, se

conservem fiéis à realidade dos Movimentos Sociais.

A opção pela descrição possibilita colocar um acervo documental de grandes dimensões à

disposição do público em um curto espaço de tempo e fornecer, a quem pretende utilizar esse acervo, as

informações de que realmente necessita: que Movimentos e que séries documentais referem-se ao ramo da 3 Conforme Antonia Heredia Herrera, no artigo “Classification y ordenación”, publicado em Archivística: estúdios básicos. Sevilla, Diputacion Provincial de Sevilla, 1981, p.51. 4 Michel Duchein. “O respeito aos fundos em Arquivística: princípios teóricos e problemas práticos”. Arquivo e Administração. Rio de Janeiro, 10-14(1): 14-33, abr.1982 a ago. 1986.p.17. 5 Idem. p.26.

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ação humana em que o usuário está interessado. Aquele que se dirige a um Arquivo Permanente está em

busca – com raras exceções – de um conjunto de documentos de um Movimento, de uma Instituição ou de

uma pessoa, e não de um determinado documento. É o conjunto e não a unidade documental que permite ao

usuário recuperar a atuação da entidade que acumulou o arquivo. Daí a ausência de sentido em nos

dedicarmos à preparação de instrumentos de pesquisa detalhadas e o privilégio concedido aos instrumentos

sumários, que conduzem o usuário aos fundos de arquivo e às séries de documentos.

1. O ARRANJO

Como etapa preliminar ao arranjo, realizamos leituras sobre a história da Juventude Operária

Católica, com o objetivo de conhecer o Movimento e sua ação, a fim de procedermos à identificação do

acervo e à elaboração de um primeiro esquema.

O arquivo apresentava-se complexo, com algumas peças desprovidas de qualquer referência.

Produzido em circunstâncias precárias, segundo as demandas do Movimento, e organizado segundo critérios

flexíveis e variáveis, jamais contou o acervo com um plano de classificação sistemático enquanto arquivo

corrente. Comprometidos com a reflexão e a ação sobre a realidade social, comprometimento que se traduzia

em um programa intenso de atividades, aos militantes restava pouco tempo para a preocupação com a

organização metódica dos registros dessa prática. Quando alguma tentativa foi feita, tratou-se de dispor a

documentação em pastas chamadas improvisadas, de acordo com as necessidades imediatas de cada equipe

que assumiu a direção do Movimento em seus diversos níveis. Assim, a ordem original do acervo modificou-

se de um período para outro, sem apresentar o necessário rigor nos procedimentos. Além disso, as mudanças

de local de armazenamento – não raro feitas às pressas e, em alguns momentos, por pessoas estranhas à JOC

– acabaram por destruir até mesmo precária organização.

Nos últimos anos, militantes, assistentes e pesquisadores buscaram dar uma certa ordem ao

acervo. Se contribuíram para um relativo resgate das formas originais, introduziram também critérios pessoais

de arranjo, segundo sua própria visão do Movimento e/ou suas perspectivas de investigação.

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A partir dessa análise, concluímos ser inviável obedecer à ordem original, em parte perdida, e

com características que não garantiam a plena recuperação da informação. Com base nas leituras sobre a JOC

e nos tipos documentais existentes no acervo, elaboramos um esquema de arranjo que refletisse a estrutura e a

dinâmica do Movimento, em decorrência das quais foi gerada a documentação, entendendo que somente

dentro desse organismo produtor/receptor o conjunto documental adquirida seu pleno significado.

O acervo compõe-se de aproximadamente 50 mil documentos, que correspondem a 65,20

metros lineares, originalmente, dispostos em 297 pastas-suspensas com chamadas para JOC-Internacional,

JOC-Brasil e regiões, além dos cinco continentes e diversos países.

Levantamos duas hipóteses para a presença de pastas referentes a órgãos internacionais da

JOC: tratava-se de um equívoco no arranjo, tendo sido os documentos recebidos pela JOC-Brasil, ou os

documentos teriam sido acumulados quando da passagem de brasileiros pela direção desses órgãos,

constituindo parte de seus arquivos.

Subsídios fornecidos pelas leituras e depoimentos de militantes, levaram-nos a considerar

como mais provável a segunda hipótese a e a definir como titular do Fundo a Juventude Operária Católica,

enquanto movimento internacional.

Optamos pela utilização de um método de arranjo misto, ao mesmo tempo estrutural e

funcional. Estrutural na medida em que era necessário preservar as especificidades de cada região onde a JOC

esteve presente, a nível nacional ou internacional e funcional porque a dinâmica da atuação da JOC, baseada

na trilogia ver, julgar e agir, poderia ser melhor expressa por suas funções de que pelas poucas estruturas

existentes, com significado em nada comparável aos rígidos organogramas de instituições burocratizadas.

A formulação do quadro de arranjo obedeceu aos seguintes critérios:

1.1. Os grupos:

. constituem a primeira divisão do fundo

. correspondem à JOC-Brasil e aos três organismos jocistas internacionais existentes no acervo:

GRUPO I: JOC-BRASIL

GRUPO II: JOC-América Latina

GRUPO III: JOC-Continentes e Países

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GRUPO IV: JOC-Internacional

1.2. Os subgrupos:

. constituem divisões dos grupos ou de outros subgrupos

Ex.: subgrupo COSU é divisão do grupo JOC-América Latina

Subgrupo ADMINISTRAÇÃO é divisão do subgrupo COSU

. correspondem a estruturas e/ou funções do Movimento:

Subgrupos estruturais: correspondem às estruturas regionais, locais e especializadas em que se

subdividem os organismos definidores dos grupos

Ex.: subgrupo JOC-Regional é divisão do grupo JOC-Brasil

Subgrupo JOC-Feminina é divisão do subgrupo JOC-Regional

Subgrupos funcionais: correspondem às três funções básicas do Movimento, presentes nos organismos

definidores dos subgrupos e grupos estruturais:

ADMINISTRAÇÃO: engloba as atividades de pessoal, infra-estrutura e finanças

DOUTRINA: engloba as atividades de reflexão e elaboração de material doutrinário, formação de

quadros, difusão das propostas do Movimento e atuação no meio operário

EVENTOS: engloba as atividades de promoção e de participação em eventos dos jocistas e embora

esteja intimamente ligado à função Doutrina, formou um subgrupo específico pelo espaço que lhe foi

conferido pelo Movimento

ATIVIDADES ESPECIAIS: função específica do grupo JOC-Brasil, engloba programas de atuação

da JOC em relação a segmentos sociais específicos: adolescentes, empregadas domésticas e operariado

Ex.: os subgrupos ADMINISTRAÇÃO, DOUTRINA E EVENTOS são divisões do grupo JOC-

Internacional; os subgrupos ADMINISTRAÇÃO, ATIVIDADES ESPECIAIS, DOUTRINA e EVENTOS

são divisões do subgrupo JOC-BRASIL NACIONAL

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A divisão de cada grupo em um, dois, três ou quatro níveis de subgrupos dependeu da maior ou menor

complexidade que cada um apresentou.

1.3. As séries:

. constituem divisão dos subgrupos

. correspondem aos tipos documentais (espécies + funções), pois não houve detalhamento das funções

Administração, Doutrina, Eventos e Atividades Especiais, a fim de evitar ampliar a já complexa rede

de subgrupos.

Foram estabelecido dois critérios de ordenação no interior das séries:

Cronológico, em ordem crescente, sendo que:

. os documentos contendo somente mês e ano foram colocados anteriormente àqueles datados do

respectivo mês

. os documentos contendo somente o ano foram colocados anteriormente àqueles com data completa

do respectivo ano

. os documentos sem data foram colocados ao final de série

Alfabético, para os tipos documentais não datados ou periódicos, sendo que, no caso dos periódicos,

dentro de cada título, a ordenação é cronológica.

O critério de ordenação entre as séries foi alfabético e a série CORRESPONDÊNCIA foi subdividida

em enviada e recebida, embora tenha sido numerada sequencialmente.

Ex.: série RELATÓRIOS FINANCEIROS é divisão do subgrupo ADMINISTRAÇÃO do grupo JOC-

Internacional; série RELATÓRIOS SOBRE A SITUAÇÃO DO OPERARIADO é divisão do

subgrupo DOUTRINA da JOC-Internacional.

1.4. Os dossiês:

. constituem divisões dos subgrupos ou dos grupos

. correspondem a temas específicos, para três diferentes situações em torno dos quais são agrupados os

documentos:

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. para cada país do grupo JOC-Continentes e Países, ex.: dossiê ARGENTINA

. para cada atividade especial do subgrupo JOC-Brasil Nacional, ex.: dossiê ADOLESCENTES

. para cada tipo de evento do subgrupo EVENTOS, existentes em diversos subgrupos e grupos do Fundo

JOC, ex.: dossiê SEMANA DE ESTUDOS DA JOC-Feminina

Os critérios de ordenação no interior dos dossiês devido às especialidades que assumiram no interior de cada

grupo, serão descritos quando os abordamos.

O critério de ordenação entre os dossiês foi alfabético.

1.5. A notação

. utilizamos um código numérico, colocado no canto superior direito de cada documento, que corresponde a

sua localização no interior da série ou dossiê

. os documentos foram numerados sequencialmente no interior de cada série ou dossiê, pois, uma vez

microfilmados, serão devolvidos à CNBB, não havendo significado para o acesso numerá-los dentro das

pastas

. as cópias receberam o mesmo número que o original

O quadro geral na abertura do inventário e os quadros parciais que se encontram nas partes referentes a cada

grupo oferecem uma visão esquematizada do arranjo.

As informações especificamente relacionadas a cada grupo aparecem imediatamente antes de sua descrição.

2. O INVENTÁRIO

A moderna arquivologia consagrou a descrição coletiva em detrimento da descrição documento a documento,

considerando-a “um verdadeiro atalho” – usando a expressão feliz de Theodore Schellemberg – para se

atingir o controle do acesso ao fundo. A descrição unitária só deve ser feita em raríssimos casos e deve

sempre estar precedida da coletiva.

Partindo desse pressuposto, o primeiro instrumento de pesquisa elaborado para o Fundo JOC foi este

inventário, que toma como unidade de descrição a série ou dossiê e não cada documento. Este instrumento

fornecerá ao usuário os elementos básicos de uma sequencia de documentos com categorias homogêneas de

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dados relativos a uma mesma função ou atividade e o dossiê constitui um conjunto de documentos reunidos

em torno de um assunto comum, quando esse possui organicidade própria no interior do fundo, que justifique

sua formação. Os dados necessários ao usuário não estarão em um documento, cujo primeiro significado (o

que lhe deu origem) já se perdeu no tempo, e sim em um conjunto documental que permita recompor a

trajetória do Movimento e suas formas de atuação.

A repressão que se abateu sobre o Movimento após 1964, a vida na clandestinidade, a dispersão ou a

destruição parcial do evento gerado pela atuação da JOC fizeram com que algumas séries documentais

chegassem até nós com pouquíssimos exemplares ou como documentos únicos. Neste último caso, abrimos

um verbete para cada documento, como se fosse a série, na medida em que estamos trabalhando com um

fundo aberto (o Movimento prossegue suas atividades atualmente), ao qual novos documentos poderão ser

incorporados. A própria CEDIC possui um acervo de JOC que será brevemente arranjado e integrado, através

da descrição, a este vindo do INP.

Utilizamos para a descrição uma ficha padronizada, reproduzida ao final desta exposição introdutória, com os

seguintes campos:

GRUPO – indica o grupo ao qual pertence a série/dossiê/documento único;

SUBGRUPOS I, II e III – indica os subgrupos a que pertence a série/dossiê/documento único; preenchidos de

acordo com a maior ou menor complexidade nas divisões internas de cada grupo;

SÉRIE/DOSSIÊ/DOCUMENTO ÚNICO – indica a unidade de descrição – série, dossiê ou documento único

– e seu título;

CARACTERIZAÇÃO – apresenta as categorias de dados que caracterizam o tipo documental definidor da

série, com exceção dos periódicos (que tiveram arrolados os títulos), ou os tipos documentais existentes nos

dossiês;

DATAS-LIMITE – indica o período compreendido pela série ou dossiê (primeiro e último ano);

QUANTIDADE – indica o número total de peças documentais que compõe a série ou dossiê, incluídos os

anexos e as cópias;

ORDENAÇÃO – indica os critérios utilizados na ordenação da série/dossiê;

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NOTAÇÃO – indica o código alfanumérico que corresponde à localização da série/dossiê/documento único

no acervo; compreende os seguintes elementos:

. abreviatura do grupo, ex.: Bra = Brasil

. abreviaturas de subgrupos, ex.: Reg Nor = Região Norte; Mas Fem = Masculina Feminina; Adm =

Administração

. abreviatura do título da série ou dossiê, ex.: Rel Ati = Relatório de Atividades, Pri = Porto Rico

. numeração do dossiê (para eventos), antecedência da abreviatura Do (dossiê), ex.: Do 1 = Dossiê 1

. numeração do primeiro e do último documento compreendido pela série/dossiê, antecedência da abreviatura

D (documento), ex.: D 1 a 2 = documentos 1 a 2.

As abreviaturas foram formadas com as três primeiras letras de cada palavra, a não ser quando gerassem duas

abreviaturas iguais, ex.; Bal = balanço, Bac = balancete.

As siglas de órgãos e países já convencionadas foram mantidas. Após o corpus do inventário, apresentamos

um glossário das siglas e abreviaturas utilizadas.

OBSERVAÇÕES – indica problemas de conservação, existência de documentos em língua estrangeira,

especificidades quanto ao arranjo etc.

Nº DA FICHA – indica o posicionamento da ficha na ordenação do inventário, a fim de facilitar o controle e,

neste caso, o trabalho de editoração.

Cada verbete do inventário corresponde a uma ficha, portanto, a uma série, dossiê ou documento único. A

sequencia dos verbetes segue rigorosamente a ordem do arranjo, ou seja, estão inseridos nos subgrupos e

grupos dos quais fazem parte, segundo os quadros esquemáticos apresentados na abertura do inventário e no

início das partes referentes aos grupos.

A disposição de alguns dados em relação à ficha foi alterada, a fim de adequar os verbetes aos critérios de

editoração. Alguns dados, constantemente repetidos, passaram a constituir intertítulos (grupos e subgrupos)

ou foram incorporados à metodologia (ordenação). Outros foram suprimidos por serem elementos auxiliares

(nº da ficha) ou recuperáveis através de outros campos. Assim, os verbetes foram constituídos da seguinte

forma:

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. título seguido de sua condição de série, dossiê ou documento único; (os títulos em língua estrangeira,

foram traduzidos, a fim de facilitar a ordenação das séries/dossiês/documentos únicos, e seguidos de sua

forma original);

. datas-limite em seguida ao título;

. caracterização da série, dossiê ou documento único;

. a existência de documentos em língua estrangeira, entre parênteses, ao final da caracterização;

. outras observações, como problemas de conservação;

. notação;

. nº do rolo (número sequencial que corresponde à localização do rolo de microfilme em que está a

série/dossiê/documento único).

Ana Célia Navarro de Andrade

Viviane Tessitore

Fundo Juventude Operária Católica (JOC) Ficha nº Grupo: Subgrupo I: Subgrupo II: Subgrupo III: Série Dossiê Doc. Único Caracterização: (Espécie(s) Documental(is)/ Emissor(es)/ Destinatário(s)/ Assunto(s)/ Função(ões): Datas-limite: Ordenação: Quantidade: Notação:

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JOC Brasil

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JOC BRASIL

Constitui o grupo mais complexo em suas divisões internas, pois apresenta documentos referentes às

diversas estruturas nacionais, regionais e locais da JOC no Brasil e suas funções em uma quantidade expressiva.

O grupo JOC-Brasil está subdividido em dois subgrupos: JOC Nacional JOC Regional Quanto à JOC Nacional, está subdividido em quatro subgrupos funcionais: Administração Atividades Especiais Doutrina Eventos Os subgrupos Administração e Doutrina estão divididos em séries tipológicas, ordenadas segundo

critério cronológico e/ou alfabético (para tipos documentais não datados e periódicos) em seu interior e alfabeticamente entre si.

Os subgrupos Atividades Especiais e Eventos estão divididos em dossiês. No primeiro caso, por segmento social, objeto de cada atividade, no segundo, por tipo de evento. Com relação às atividades especiais encontram-se agrupados, no interior de cada dossiê, os documentos pertencentes ao mesmo tipo documental, ordenados cronologicamente, assim como os tipos documentais entre si (pelo ano do documento mais antigo). Com relação aos eventos, encontram-se agrupados os documentos referentes ao mesmo evento, ordenados cronológica ou alfabeticamente, estando os eventos ordenados cronologicamente entre si.

O subgrupo JOC Regional está subdividido em subgrupos correspondentes às sete regiões jocistas, ordenadas alfabeticamente:

Centro Centro-Oeste Extremo Sul Mapice Nordeste Norte Sul Cada uma das regiões foi dividida nos seguintes subgrupos: JOC Feminina JOC Masculina JOC Masculina-Feminina JOCs locais (cidades em ordem alfabética) Por sua vez, cada JOC-Local foi subdividida em três subgrupos: JOC Feminina JOC Masculina JOC Masculina-Feminina Os subgrupos JOC Regional Feminina, Masculina e Masculina-Feminina, e JOC Local Feminina,

Masculina e Masculina-Feminina subdividiram-se em subgrupos correspondentes às três funções básicas: Administração Doutrina

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Eventos As séries que compõem os subgrupos Administração e Doutrina e os dossiês que constituem o

subgrupo Eventos seguem os critérios já descritos para JOC Nacional. As informações de caráter geral sobre o arranjo e a descrição podem ser consultadas na introdução do

inventário.

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BRASIL/NACIONAL ADMINISTRAÇÃO

ANOTAÇÃO DE REUNIÃO Documento único, 1964 Anotação sobre a 7ª reunião da COSU em Caracas, no dia 06 de agosto de 1964. (espanhol) Bra Nac Adm Ano Reu D1 Rolo nº 01 ANTE-PROJETO DE INTERCÂMBIOS Série, 1964 Ante-projeto de intercâmbios de Dirigentes de JOC e JOCF, manutenção de permanentes nacionais e regionais da JOC e JOCF do Brasil, organização e secretaria, serviços e publicações jocistas. Bra Nac Adm Ant Int D1 a 7 Rolo nº 01 ATA DE REUNIÃO Série, 1964 a 1965 Ata das reuniões do Conselho Nacional da JOC. Bra Nac Adm Ant Itc D1 a 3 Rolo nº 01 BALANCETE Série, 1962 Balancete do jornal Juventude Trabalhadora. Bra Nac Adm Bac D1 a 3 Rolo nº 01 CARTÃO DE APRESENTAÇÃO Documento único, s.d. Cartão de apresentação da companhia América Fabril enviado a Dom Helder Camara. Bra Nac Adm Car Apr D1 Rolo nº 01 CARTÃO DE COTIZAÇÃO Série, s.d. Cartão de cotização dos membros da JOC/JOCF (dirigentes e militantes). Bra Nac Adm Car Cot D1 a 5 Rolo nº 01 CARTEIRA DE SÓCIO Documento único, s.d. Carteira de sócio da JOC - Documento de identificação intransferível. (espanhol) Bra Nac Adm Car Soc D1 Rolo nº 01 CERTIDÃO DE CASAMENTO Documento único, 1970 Certidão de casamento dos contraentes José Domingos Cardoso e Maria Bezerra. O casamento foi realizado na Matriz de Nossa Senhora das Dores da Sallete no Rio de Janeiro. Bra Nac Adm Cer Cas D1 Rolo nº 01 CONCLUSÃO DE REUNIÃO Documento único, 1970 Conclusões de reunião da Equipe Nacional para serem estudadas pelos grupos da JOC.

Bra Nac Adm Ccl Reu D1 Rolo nº 01 CONTA TELEFÔNICA Série, 1960 Conta telefônica da Juventude Operária Católica Feminina. Bra Nac Adm Cnt Tel D1 a 4 Rolo nº 01 CONVITE DE CASAMENTO Documento único, 1966 Convite de casamento de Eroni e José Freitas, realizado em Porto Alegre, RS. Bra Nac Adm Cot Cas D1 Rolo nº 01 CORRESPONDÊNCIA ENVIADA E RECEBIDA Série, 1947 a 1977 Correspondência enviada e recebida referente à programação, revisão e relatórios das atividades da JOC, agradecimentos, pedidos de colaboração, material Jocista, situação operária e sindical do Brasil, estatísticas do Movimento e outros. Consta ainda a carteira de sócio da JOC e cartões. (espanhol, flamengo, francês e português) Obs.: Existem documentos mutilados. Bra Nac Adm Cor Env Rec D1 a 2435 Rolo nº 01 a 09 CUPOM FISCAL Série, 1970 Cupom fiscal do supermercado. Bra Nac Adm Cup Fis D1 a 45 Rolo nº 09 CURRICULUM VITAE Série, 1959 Curriculum vitae de Geraldo Francisco Barbosa e Edson José Rosseto. Bra Nac Adm Crr Vit D1 a 2 Rolo nº 09 DECLARAÇÃO DE ASSINATURA DE RELATÓRIO Documento único, s.d. Declaração de assinatura de relatório do Padre Agostinho Pretto sobre o relatório da reunião da equipe nacional da JOC em Petrópolis, RJ. Bra Nac Adm Dec Asn D1 Rolo nº 09 DECLARAÇÃO DE CARGO EXERCIDO NA JOC Série, 1963 Declaração de cargo exercido na JOC por Geraldo Francisco Barbosa e Pedro Gonçalves, dirigentes nacionais da Juventude Operária Católica. Bra Nac Adm Dec Cag D1 a 2 Rolo nº 09

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DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS Série, 1959 a 1978 Declaração de serviços prestados ao Movimento de Ação Católica Brasileira. Consta declaração da CNBB. Bra Nac Adm Dec Ser D1 a 8 Rolo nº 09 DESPESAS DA JOC Série, 1960 Despesas da JOC com limpeza, roupas de cama, banho, gastos com telefone e outros. Bra Nac Adm Des Joc D1 a 5 Rolo nº 09 ESQUEMA DE ATIVIDADES Série, 1952 a 1957 Esquema de atividades para os dias de estudo, de revisão de vida operária, de palestras e de organização da JOC. Bra Nac Adm Esq Ati D1 a 8 Rolo nº 09 ESTATUTO DA JOC Série, 1960 a 1965 Estatuto da Juventude Operária Católica Brasileira. Bra Nac Adm Est JOC D1 a 8 Rolo nº 09 FICHA DE ADESÃO Série, s.d. Ficha de adesão ao movimento jocista. Bra Nac Adm Fic Ade D1 a 2 Rolo nº 09 FICHA DE FILIAÇÃO Série, s.d. Ficha de secretaria da JOC contendo os dados do militante filiado. Bra Nac Adm Fic Fil D1 a 3 Rolo nº 09 FICHA DE PEDIDO DE PUBLICAÇÃO Série, 1960 Ficha de pedido de publicação do boletim Construir e do boletim Carta aos assistentes. Bra Nac Adm Fic Ped D1 a 12 Rolo nº 09 FOLHA DE COTIZAÇÃO Série, 1959 a 1963 Folha de cotização na qual constam as contribuições dadas ao movimento jocista para cada região do país, lista de idade das jocistas (JOCF) e suas respectivas profissões. (inglês e português) Bra Nac Adm Fol Cot D1 a 4 Rolo nº 09 FOLHA DE VISITA Documento único, s.d. Folha de visita às JOCs Locais utilizada para relatório de visitas. Documento confidencial. Bra Nac Adm Fol Vis D1 Rolo nº 09 FOTOGRAFIA Série, 1963 Fotografias de militantes da JOC de Santa Maria, RS.

Bra Nac Adm Fot D1 a 2 Rolo nº 09 INFORME DE ATIVIDADES Série, 1960 a 1973 Informe de atividades referentes à preparação e à realização de eventos. Bra Nac Adm Inf Ati D1 a 3 Rolo nº 09 INFORME FINANCEIRO Documento único, s.d. Informações suplementares sobre verba recebida pela Fundação da Juventude e utilização da mesma. Documento confidencial. Bra Nac Adm Inf Fin D1 Rolo nº 09 INFORME SOBRE INTERCÂMBIO DE DIRIGENTES Série, s.d. Informe sobre intercâmbios de dirigentes: considerações gerais sobre visitas, atividades, inquéritos e outras orientações necessárias. Bra Nac Adm Inf Itc D1 a 2 Rolo nº 09 INFORME SOBRE PUBLICAÇÃO Documento único, 1958 Informe sobre publicação do Secretariado Nacional da JOC e JOCF do Rio de Janeiro, RJ. Bra Nac Adm Inf Pub D1 Rolo nº 09 ITINERÁRIO DE VIAGEM Série, 1961 a 1964 Itinerário de viagens realizadas pelo Brasil e América Latina a serviço do movimento jocista. Bra Nac Adm Iti Via D1 a 6 Rolo nº 09 LEVANTAMENTO DE PERIÓDICOS Série, 1959 a 1962 Tabelas referentes ao material da JOC em circulação. Bra Nac Adm Lev Per D1 a 8 Rolo nº 10 LISTA DAS SEÇÕES JOCISTAS Série, 1956 a 1957 Lista das seções jocistas na qual constam os endereços das seções da Confederação Regional do Norte, Regional do Nordeste, Regional do Centro, Regional do Sul e os nomes e endereços dos militantes pertencentes a essas Regionais. Bra nac Adm Lis Seç D1 a 2 Rolo nº 10 LISTA DE ASSINATURAS Documento único, 1959 Lista de assinaturas do Boletim Internacional da JOC e assinatura de Cartas de Assistentes. Bra Nac Adm Lis Asn D1 a 3 Rolo nº 10

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LISTA DE CARTÕES DE NATAL Série, 1957 a 1959 Lista de cartões de Natal remetidos às JOCs Regionais, Federais, Círculos Operários, JUC Nacional, Associação de Pais de Família, padres jocistas e seminaristas etc. Bra Nac Adm Lis Car D1 a 2 Rolo nº 10 LISTA DE COMPRAS Série, 1970 Lista de compras na qual constam as datas das compras, os preços e os totais. Bra Nac Adm Lis Com D1 a 3 Rolo nº 10 LISTA DE CORRESPONDÊNCIA ENVIADA Série, s.d. Lista de correspondência enviada na qual consta o controle de circulares do Conselho Mundial e dos telegramas enviados. Bra Nac Adm Lis Cor D1 a 2 Rolo nº 10 LISTA DE DELEGAÇÃO Documento único, 1957 Lista de delegação referente à delegação brasileira formada para o Congresso Mundial da JOC. Bra Nac Adm Lis Del D1 Rolo nº 10 LISTA DE DIOCESES Série, 1947 Lista de dioceses na qual constam os nomes e endereços dos integrantes das dioceses da JOC, JOCF e JAC em diversas regiões e cidades do Brasil. Bra Nac Adm Lis Dio D1 a 3 Rolo nº10 LISTA DE DIRIGENTES Série, 1956 a 1960 Lista de dirigentes Nacionais e Regionais da JOC e JOCF, feita pelo secretariado Nacional da JOC. Bra Nac Adm Lis Dir D1 a 4 Rolo nº 10 LISTA DE DOAÇÕES Documento único, s.d. Lista de doações para despesas com os membros do movimento jocista. Bra Nac Adm Lis Doa D1 Rolo nº 10 LISTA DE ENDEREÇOS Série, 1964 Lista de endereços das JOCs da América Latina "Informe de Direcciones AL". (espanhol e português) Bra Nac Adm Lis End D1 a 2 Rolo nº 10 LISTA DE EVENTOS Série, 1956 a 1960 "Calendário dos Encontros Jocistas em junho e julho de 1958", "Trabalhos e viagens da Equipe

Nacional de maio de 1960 a março de 1961", " Cargos exercidos pelo Padre Oscar S. Melanson e listagem de eventos (1948-1950)". Bra Nac Adm Lis Eve D1 a 3 Rolo nº 10 LISTA DE MATERIAL Documento único, s.d. Lista de material remetido mensalmente para diversas cidades do Brasil. Bra Nac Adm Lis Mat D1 Rolo nº 10 LISTA DE MILITANTES Série, s.d. Lista de militantes na qual constam os nomes, idade, profissão, endereço e o tempo percorrido pelos militantes no Movimento Jocista. Consta também lista de militantes presos em 1970. Bra Nac Adm Lis Mil D1 a 3 Rolo nº 10 LISTA DE PARTICIPANTES DE INTERCÂMBIO Documento único, 1961 Lista dos participantes do Intercâmbio de Dirigentes, do Seminário de Jovens Trabalhadores e do Conselho Mundial, realizado no Brasil. Bra Nac Adm Lis Itc D1 Rolo nº 10 LISTA DE PEDIDOS Documento único, 1956 Relação de pedidos da JOC e JOCF Nacional, feitos à Comissão Episcopal da Ação Católica. Bra Nac Adm Lis Prs D1 Rolo nº LISTA DE PRESENÇA Documento único, 1948 Lista de presença da reunião realizada para a aprovação dos estatutos da JOC. Bra Nac Adm Lis Pre D1 Rolo nº 10 LISTA DE RESPONSÁVEIS PELAS PUBLICAÇÕES Documento único, s.d. Lista de responsáveis pelas publicações dos livros da JOC em vários países. Bra Nac Adm Lis Rps D1 Rolo nº 10 LISTA DE RESPONSÁVEIS POR COMISSÃO Série, s.d. Lista de responsáveis por Comissão da Federação de Niterói para o Conselho Mundial da JOC. Bra Nac Adm Lis Cmi D1 a 2 Rolo nº 10 MAPA DE HOSPEDAGEM Documento único, s.d. Mapa de hospedagem onde constam os nomes dos hóspedes, a nacionalidade, o local da hospedagem, plano de trabalho e conclusões sobre o Movimento.

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Bra Nac Adm Map Hos D1 Rolo nº 10 NORMAS PARA PEDIDO DE INSCRIÇÃO NA USIS Documento único, 1954 Normas para pedido de inscrição na USIS, Seção de cinema da Embaixada Americana no Rio de Janeiro, RJ. Bra Nac Adm Nrm Ped D1 Rolo nº 10 NORMAS PARA REDAÇÃO DE JORNAL Documento único, s.d. Normas para redação de jornal referente a estilos, desenvolvimento de notícias e artigos especializados, organização e revisão do material. Bra Nac Adm Nrm Red D1 Rolo nº 10 NOTA FISCAL Série, 1961 a 1967 Nota fiscal de editora, de empresas para expresso de encomendas, de papelarias e de vidraçarias. Bra Nac Adm Not Fis D1 a 14 Rolo nº 10 OFÍCIO DA PUC - RJ Documento único, s.d. Ofício da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro sobre ajuda à mesma. Bra Nac Adm Ofi Puc D1 Rolo nº 10 ORÇAMENTO DA JOC Série, 1968 Orçamento Jocista referente à compra de material e aos gastos com a viagem para o Conselho Nacional. Bra Nac Adm Orç Joc D1 a 3 Rolo nº 10 ORÇAMENTO DE PUBLICAÇÕES Documento único, 1961 Orçamento referente à tiragem, edição, peso, correio simples, correio aéreo das seguintes publicações: Boletim de militantes, Carta aos dirigentes, Construir, Carta aos assistentes, Camaradagem e Folha dos Responsáveis. Bra Nac Adm Orç Pub D1 Rolo nº 10 ORÇAMENTO DOS SERVIÇOS DA JOC Série, 1963 a 1964 Orçamento dos serviços da JOC. Serviços de lazer: Teatro Popular, Edições e Livraria, Seminário de Estudos, Plano de Ajuda Mútua. Bra Nac Adm Orç Ser D1 a 4 Rolo nº 10 PAUTA DE REUNIÃO Série, 1961 a 1967 Pauta de reunião referente aos diversos assuntos abordados pela Equipe Nacional, do Comitê da

JOCF, de presidentes nacionais e regionais: revisão de viagens realizadas pelas equipes, situação financeira do Movimento, revisão do material jocista, planejamento de jornais e eventos, revisão sobre situação das regiões, assuntos a serem discutidos nos Conselhos. Bra Nac Adm Pau Reu D1 a 27 Rolo nº 10 PEDIDO DE LICENÇA PARA FUNCIONÁRIOS Documento único, s.d. Pedido de licença para funcionários em que constam os nomes dos funcionários e as respectivas funções. Bra Nac Adm Ped Lic D1 Rolo nº 10 PEDIDO DE MATERIAL Documento único, s.d. Pedido de material da JOC e JOCF referente às publicações jocistas: Carta aos Assistentes, Boletim das Militantes (JOCF), Domésticas Unidas, entre outros. Bra Nac Adm Ped Mat D1 Rolo nº 10 PEDIDO DE PUBLICAÇÃO Série, 1963 Pedido de publicação e pagamentos realizados por todas as regiões do País. Bra Nac Adm Ped Pub D1 a 4 Rolo nº 10 PLANO ANUAL DA JOC CHILENA Documento único, 1961 Plano anual da JOC chilena em que constam os objetivos a serem realizados durante aquele ano. (espanhol) Bra Nac Adm Pla Anu D1 Rolo nº 10 PROGRAMA DE ATIVIDADES Série, 1959 a 1964 Programa de atividades que se refere a cursos para moças (formação e preparação para o casamento) contendo matérias, número de aulas, bibliografia e expositores; seminários de estudos (objetivos e princípios); Semana Internacional da JOC; encontro de equipes propagandistas. Bra Nac Adm Pro Ati D1 a 8 Rolo nº 10 PROJETO DE LEI Documento único, s.d. Projeto de Lei relativo aos sindicatos e à vida sindical. Bra Nac Adm Prj Lei D1 Rolo nº 10 RECIBO DE PAGAMENTO Série, 1956 a 1967 Recibo de pagamento efetuado para a JOC Nacional e pela JOC Nacional para a Editora

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Vozes. Recibo de telegramas e de passagens aéreas. Bra Nac Adm Rec Pag D1 a 10 Rolo nº 10 REGIMENTO DE ORDEM INTERNA Série, s.d. Regimento de ordem interna sobre organização local, diocesana e congressos. Bra Nac Adm Rgi Itn D1 a 3 Rolo nº 10 REGULAMENTO DA JOC Série, 1958 a 1966 Regulamento administrativo da Juventude Operária Católica do Brasil. Bra Nac Adm Ret JOC D1 a 3 Rolo nº 10 REGULARIZAÇÃO DE JORNAL Documento único, 1950 Regularização relativa ao Jornal O Trabalho. Bra Nac Adm Rez Jor D1 Rolo nº 10 RELATÓRIO DE ATIVIDADES Série, 1953 a 1954 Relatório das principais atividades regionais, tais como: eventos, publicações, cotização e correspondência com as Federações etc. Bra Nac Adm Rel Ati D1 a 2 Rolo nº 10 RELATÓRIO DE REUNIÃO Série, 1963 Relatório de reunião da equipe nacional com Michel Moinet referente à realização do Plano de Ajuda Mútua entre a JOC da França e a JOC do Brasil e relatório da reunião da Equipe Nacional com o colégio de Assistentes. Bra Nac Adm Rel Reu D1 a 2 Rolo nº 10 RELATÓRIO DE VISITA Documento único, 1961 Relatório de visita de dirigente Edson J. Rossetto à Bahia. Consta o programa da viagem e as atividades realizadas em Santarém. Bra Nac Adm Rel Vis D1 a 2 Rolo nº 10 RELATÓRIO ESTATÍSTICO Documento único, s.d. Relatório estatístico com a distribuição da JOCF pelas cinco regiões, pelas cidades, número de militantes, coordenação nas regiões, visitas nacionais e publicações. Bra Nac Adm Rel Est D1 Rolo nº 10 RELATÓRIO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA JOC Série, 1951 a 1963 Relatório sobre a organização da JOC nas regiões Extremo Sul, Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e no Estado da Bahia, no que se refere à Diocese,

material jocista, número de jocistas. Consta, ainda, de "Relatório sobre a situação dos permanentes da JOC do Brasil", "Questionário preparatório ao informe geral de atividades da JOC Nacional", "O que a JOC tem feito para os operários?", "Situação do movimento". Bra Nac Adm Rel Org D1 a 25 Rolo nº 10 RELATÓRIO SOBRE PUBLICAÇÕES Documento único, 1962 Relatório do levantamento do jornal Juventude Trabalhadora nas regiões Centro, Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Sul e Extremo Sul e no Estado da Bahia. Bra Nac Adm Rel Pub D1 Rolo nº 10 RELATÓRIO SOBRE SEÇÕES JOCISTAS Série, 1960 Relatório sobre seções jocistas da JOC de Natal, em resposta à circular sobre o tema "O que somos?". Bra Nac Adm Rel Seç D1 a 2 Rolo nº 10 RESUMO DE DESPESAS Série, 1964 a 1967 Resumo de despesas jocistas: gastos com manifesto e verbas concedidas pela ACB, verbas concedidas pelos "amigos da JOC". Bra Nac Adm Res Des D1 a 8 Rolo nº 10 TEXTO SOBRE ESTRUTURA JOCISTA Série, 1956 a 1958 Projetos para a estruturação interna do Movimento. Bra Nac Adm Tex Etr D1 a 6 Rolo nº 10 ATIVIDADES ESPECIAIS ADOLESCENTES Dossiê, 1951 a 1968 Programa de atividades; relatório de eventos; informe de atividades; publicação não-periódica: A JOC juvenil; publicação periódica: Boletim JOC juvenil, Guia da responsável da Pré-JOCF, JOC adolescente. Bra Nac Ati Esp Ado D1 a 15 Rolo nº 11 DOMÉSTICAS Dossiê, 1956 a 1964 Doutrina: discurso; plano anual da JED; anotação; estudo sobre planejamento de pastoral; folheto da JED; manifesto da JED; recorte de jornal. Administração: relatório sobre a atuação da JED; pesquisa sobre empregadas domésticas; correspondência enviada; ante-projeto da fundação

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de assistência e previdência dos empregados domésticos; contrato de trabalho; estatuto da associação profissional dos empregados domésticos; projeto de lei. Eventos: temário, folheto, anotação, relatório do evento, texto para círculos de domésticas, correspondência enviada e recebida, informe do secretariado nacional da JOCF, recorte de jornal, esquema de trabalho, ficha de inscrição, informe financeiro, notícias do evento, programa de atividades, entrevista, discurso, manifesto do evento, lista de delegadas, contrato de trabalho, constatação do evento, conclusão do evento, referentes aos seguintes eventos: acampamento das domésticas, curso de orientação para domésticas, reunião regional-encontro de domésticas (1ª), Encontro Nacional de Empregadas Domésticas (1º), Congresso de Jovens Empregadas Domésticas de Sorocaba (2º), Congresso Estadual, Semana de Estudos para as Trabalhadoras Domésticas. (alemão, flamengo, francês e português) Bra Nac Ati Esp Dmt D1 a 156 Rolo nº 11 OPERARIADO Dossiê, 1939 a 1955 Doutrina: recorte de jornal; conferência; texto de reflexão; texto de trabalho. Administração: pesquisa sobre a situação de vida da juventude trabalhadora; relatório sobre a situação da juventude trabalhadora no Brasil; constatação de injustiças no trabalho. (espanhol, francês e português) Bra Nac Ati Esp Ope D1 a 84 Rolo nº 11 e 12 BRASIL/NACIONAL DOUTRINA ANOTAÇÃO SOBRE A JOC Documento único, s/d Anotação sobre a JOC: sobre a falta de dirigentes, os problemas do comitê e problemas financeiros do movimento jocista. Bra Nac Dot An Joc D1 Rolo nº ANÚNCIO Documento único, s/d Anúncio sobre a máquina Vari-Typer no Brasil. Bra Nac Dot Anc D1 ARTIGO PARA REVISTA Documento único, s/d Artigo para revista da JOC da belga. (flamengo) Bra Nac Dot Art Rev D1 Rolo nº ARTIGO SOBRE O PROBLEMA MISSIONÁRIO documento único, s/d Artigo sobre o problema missionário num mundo novo; um artigo publicado na revista New Life.

Bra Nac Dot Art Pbl D1 Rolo nº AUTO JOCISTA Série, 1962 Auto jocista sobre Igreja referente à Igreja e seus fundamentos demonstrando sua aplicação nas questões sociais (auto da União Operária). Bra Nac Dot Aut Joc D1 a 2 Rolo nº CALENDÁRIO JOCISTA Série, 1956 a 1967 Calendário jocista que consta de mensagens, originários de Lisboa. Bra Nac Dot Cal Joc D1 a 3 Rolo nº CANÇÃO Série, 1955 a 1968 Canção para eventos jocistas como II Encontro Regional de pastoral operária, "A grande noite da paixão no Rio de Janeiro, I Sdeminário de estudos da JOCF do Brasil e também vários "cancioneiros" jocistas. Bra Nac Dot Cnç D1 a 16 Rolo nº COMUNICADO DE IMPRENSA Documento único, 1970 Comunicado de imprensa proveniente de Bruxelas sobre o movimento jocista. Bra Nac Dot Cnd Imp D1 Rolo nº CONFERÉNCIA/PALESTRA Série, 1952 a 1966 Conferência/Palestra referentes à assuntos relacionados à Igreja. (espanhol e português) Bra Nac Dot Cfr D1 a 9 Rolo nº CÓPIAS DE RECORTES DE JORNAIS Documento único, 1951 a 1970 Cópia de recortes de jornais do Rio, sobre assuntos de reforma do ensino primário no Brasil. Bra Nac Dot Cop Ret D1 a 13 Rolo nº DEPOIMENTO Documento único, 1964 Depoimento sobre a realidade operária: o espírito de classe, o sindicalismo, a relação operário-patrão, a visão do trabalhador sobre a Igreja e a relação desta com a Política. Bra Nac Dot Dep D1 Rolo nº DIÁLOGO Documento único, 1966 Diálogo que vai tratar da divisão e condições de trabalho em uma fábrica e a consciência do trabalhador. Bra Nac Dot Dia D1 Rolo nº

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DIRETRIZES Série, s/d Diretrizes: A JOC como Cardijn a vê, publicação onde aparecem os ensinamentos de Cardijn como, por exemplo, os princípios para uma autêntica JOC (metodologia e pedagogica do movimento). Bra Nac Dot Dtz Joc D1 Rolo nº DISCURSO Série, 1947 a 1963 Discurso: Discurso do cônego Cardijn, Discurso do presidente da JOC Internacional, Discurso do S. P. Paulo VI aos assistentes eclesiásticos da ACLI (Associação Cristã de trabalhadores italianos). Bra Nac Dot Dir D1 a 5 Rolo nº ESBOÇO DE GUIA DE SUGESTÕES Série, 1961 Esboço de guia de sugestões para intercâmbio de dirigentes, contendo informações gerais sobre plano de trabalho para 1961 a 1962, importância e objetivo deste intercâmbio, atividades a serem realizadas, entre outros. Bra Nac Dot Esb Gui D1 a 2 Rolo nº ESQUEMA DE PALNO DE TRABALHO Documento único, 1963 Esquema de plano de trabalho da JOC do Nordeste dentro do plano de ajuda financeira do secretariado regional da CNBB na manutenção de um permanente por estado. Bra nac Dot Esq Pla D1 ESTATíSTICA JOCISTA Documento único, 1960 Estatística jocista que se refere ao número de seções locais, dos membros, dos militantes, dos dirigentes da JOC e da JOCF. Bra Nac Dot Ett Joc D1 a 3 Rolo nº ESTUDO JOCISTA Série, 1950 a 1963 Estudo jocista referente à penetração do movimento, situação da juventude trabalhadora do Brasil, problemas apostólicos dos militantes, inquérito da JOC, Estrutura da JOC do Brasil, situação do Jornal Juventude Trabalhadora, entre outros. Bra Nac Dot Etd Joc D1 a 10 Rolo nº FOLHETO Série, 1957 a 1965 Folheto que se refere à assuntos relacionados à atuação jocista nos setores de trabalho. Bra Nac Dot Flh D1 a 17 Rolo nº FUNDAMENTOS JOCISTAS Série, s/d

Fundamentos: doutrinários e caracteres essenciais do jocismo. Bra nac Dot Fun Joc D1 a 2 Rolo nº GENEALOGIA JOCISTA Série, 1955 a 1956 Genealogia Jocista: esboço feito pelo secretariado nacional da JOC e JOCF Bra Nac Dot Gen Joc D1 a 2 Rolo nº GUIA Série, 1954 a 1955 Guia: Guia do propagandista, Preparação espiritual das trabalhadoras para o 36ª CEI, Guia para as revisões, Guia da secretária. Bra Nac Dot Gui D1 a 4 Rolo nº INFORME SOBRE CONDIÇÕES DE TRABALHO Documento único, s/d Informe sobre condições de trabalho que vai se referir à realidade do trabalhador no local de trabalho no que diz respeito ao tratamento dado pelo chefe aos problemas surgidos no relatório, aos casos de doenças, às horas extras do pessoal da oficina, à falta de funcionários/critérios para suspensão ou advertência), atrasos, entre outros itens abordados. Bra Nac Dot Inf Cdc D1 Rolo nº INFORME SOBRE A SITUAÇÃO DA JUVENTUDE TRABALHADORA Série, 1965 a 1969 Informe sobre a situação da juventude trabalhadora que se refere aos objetivos educativos e financeiros do movimento jocista para atingir a juventude trabalhadora. (espanhol e português) Bra Nac Dot Inf Sit D1 a 7 Rolo nº JOGOS CÉNICOS Série, 1954 a 1967 Jogos Cénicos referente à encenações realizadas em dias especiais como "A comemoração do dia Internacional da JOC", "Jogo Cênico do dia do trabalhador", "Jogo Cênico para o Congresso da Juventude Trabalhadora". Bra Nac Dot Jog Cên D1 a 26 Rolo nº JOGRAL Série, 1938 a 1957 Jogral: coros de exaltação do movimento de jovens operários. Bra Nac Dot Jgr D1 a 15 Rolo nº LISTA DE FRASES DAS FEDERAÇÕES Documento único, s/d

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Lista de frases das Federações para serem respondidas no guia da confraternização jocista. Bra Nac Dot Frs D1 Rolo nº MANIFESTO JOCISTA Série, 1955 a 1969 Manifesto jocista referente às condições de trabalho e saúde dos jovens trabalhadores católicos. (espanhol e português) Bra Nac Dot Man Doc D1 a 22 Rolo nº MANUAL DOS RESPONSÁVEIS Série, 1958 Manual dos responsáveis que se refere ao serviço de preparação para o casamento. O manual se divide nos seguintes itens: os jovens diante do matrimônio, a organização do serviço, sugestão para as seções (o sentido do noivado, a psicologia complementar das esposas, um casal que combina, entre outros temas abordados). Bra Nac Dot Mae Res D1 a 2 Rolo nº MEDITAÇÕES JOCISTAS, Série, 1958 Meditações: temas propostos para meditações durante o conselho de dirigentes. Bra Nac Dot Med Joc D1 a 3 Rolo nº MENSAGEM JOCISTA Documento único, 1965 Mensagem: do (3ª) Conselho Mundial da JOC Tailândia-âsia `juventude trabalhadora, pelas equipes nacionais da JOC e da JOCF. Bra Nac Dot Men Joc D1 Rolo nº METODOLOGIA JOCISTA Série, s/d Metodologia jocista que vai se referir ao "método de inquérito na JOC", ao "método jocista e a ação de base do militante", "metodologia e pedagogia da JOC", "método, instrumento de evangelização", "o método jocista". Bra Nac Dot Met Joc D1 a 5 Rolo nº MONOGRAFIA JOCISTA Série, 1952 a 1966 Monografia de experiências jocistas, "Que fez a JOC-fatos que revelam a ação dos militantes", "Meu trabalho na Federação de Berinage", "Monografia de ação sindical", entre outras. Bra Nac Dot Mon Doc D1 a 13 Rolo nº NOTAS DE AULAS Documento único, 1953 Notas de aulas: dadas por Edgar de Mato Machado, no Encontro Nacional da JOC em Belo Horizonte onde são discutidas teorias da natureza do Estado, a atividade de cada cidadão perante ao

estado, questões relativas à nação e à sociedade em seus espectos políticos. Bra Nac Dot Not Aul D1 Rolo nº NOTÍCIAS DE JORNAL Série, s/d Notícias de jornal: "O Papa deplora e condena torturas, terrorismo, `teologia da Revolução', opressão política etc" sobre comunicado da Comissão Central da CNBB. Bra Nac Dot Ntc Jor D1 a 2 Rolo nº ORAÇÃO Série, 1948 a 1969 Orações referentes a eventos jocistas como para "missa solene de encerramento da 1ª Semana Nacional de Estudos da JOC e JOCF", para "O Dia Internacional da JOC", entre outors eventos. (espanhol e protuguês) Obs: Constam orações entre os anos de 1952 e 1960 enviadas aos seguintes locais: Peru, Rio de Janeiro, Antuérpia, Costa Rica, Bolívia, Barcelona, Nicarágua, Bogotá, Uruguai, Venezuela, Chile, França. Bra Nac Dot Ora D1 a 47 Rolo nº PESQUISA SOBRE FORMAÇÃO Série, 1960 a 1961 Pesquisa sobre a formação: questionário sobre a vida da juventude trabalhadora, informações sobre orientação e situação religiosa. Bra Nac Dot Pes For D1 a 6 Rolo nº PESQUISA SOBRE GRANDES CIDADES Documento único, s/d Pesquisa sobre grandes cidades feitos aos militantes pelo movimento jocista. Bra Nac Dot Pes Cid D1 Rolo nº PESQUISA SOBRE PREGAÇÃO Documento único, s/d Pesquisa sobre pregação que se refere à análise da pregação em si (duração, elocução, conteúdo, forma), repercussão e ao Inquérito complementar. Bra Nac Dot Pes Prg D1 Rolo nº PESQUISA SOBRE SITUAÇÃO DA JUVENTUDE TRABALHADORA Série, 1970 Pesquisa sobre a situação da Juventude Trabalhadora pedida pelo jornal O Estado de São Paulo, sob o título "Por que vim?". Bra Nac Dot Pes Sit D1 Rolo nº

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PLANO DE AÇÃO Série, 1948 Plano de ação: plano de recolhimento espiritual: relatório com informações sobre os militantes. Bra Nac Dot Pla Aça D1 a 3 Rolo nº PLANO DE ATIVIDADES Série, 1962 Plano de atividades: "Plano de visita da equipe nacional", "Plano de Estudo para as sessões especializadas", "Plano geral de distribuição", "Planos de Cursos de preparação ao casamento feitos no Nordeste", "Plano para levar o manifesto à juventude trabalhadora." Bra Nac Dot Pla At D1 a 6 Rolo nº PLANO DE TRABALHO ANUAL Série, 1956 a 1966 Plano de trabalho anual referente à formação jocista (religiosa, social, política).Bra Nac Dot Pla Tra Anu D1 a 16 PLANO DE TRABALHO QUADRIENAL Série, 1965 Planos de trabalho quadrienais relativos à ação da JOC brasileira e às atividades da JOC Internacional. Obs: Existem documentos em duplicata, alguns documentos encontram-se amarelados. Bra Nac Dot Pla Tra Qua D1 a 2 Rolo nº PROGRAMA RELIGIOSO Série, 1952 a 1959 Programa religioso da JOC e JOCF referentes aos objetivos, atividades realizadas, revisões sobre os principais temas e problemas enfrentados pela juventude trabalhadora, pro exemplo: tempo livre, casamento, desemprego, salário, entre outros. Obs: alguns documentos encontram-se amarelados e rabiscados. Bra nac Dot Pro Rli D1 a 12 Rolo nº PUBLICAÇÃO NÃO-PERIÓDICA Série, 1948 a 1968 Publicação não periódica com relação ao movimento em geral, questão trabalhista, eventos, inquéritos, experiências no movimento jocista. Bra Nac Dot Ret Jor D1 a 28 Rolo nº PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Série, 1943 a 1970Publicação periódica: Leituras católicas de Dom Bosco: Carlos Bouchard; Boletim-conquista-dos dirigentes e militantes da JOC; Boletim dois dirigentes e militantes - JOC; Òs responsáveis de novas; Etapas para dirigentes da JOCF; Tempo livre-uma necessidade para a promoção operária;

Boletim a JOC em marcha, O trabalho; Reivindicações; Boletim do dirigente; Entre nós-assistentes; Boletim do 3º Conselho MUndial da JOC; Boletim do Padre Agostinho; Boletim; O trabalho e o jocismo; Construir; Carta aos assistentes; Juventude trabalhadora; Unidas domésticas; Unidas;Carta aos assistentes da JOC e JOCF; Boletim dos militantes da JOC; Carta às dirigentes da JOCF; Boletim das militantes da JOCF; Boletim de militantes-domésticas e Missão Operária. Bra nac Dot Pub Per D1 a 478 Rolo nº RECORTE DE JORNAL Série, 1958 a 1971 Recorte de jornal, artigos relacionados à doutrina da JOC nos jornais como O sol, A cruz, Jornal do Brasil, O jornal, Tribuna da imprensa, O globo, Mensageiro diocesano. Obs: Alguns documentos encontram-se amarelados e manchados. Bra Nac Dot Rec Jor D1 a 42 Rolo nº RELATO DE FATOS DA VIDA JOCISTA Série, 1970 RElato de fatos da vida jocista onde constam anotações sobre as prisões ocorridas naquele período e reflexões sobre os acontecimentos que envolveram o movimento a partir do dia 11 de setembro de 1970. Bra Nac Dot Rto Fat D1 a 4 Rolo nº RELATÓRIO DE ATIVIDADES Série, 1952 a 1977 Relatório de atividades: "Relatório das atividades de equipes familiares durante o ano de 1952", "Relatório da JOCF Nacional aos senhores bispos", "Relatório da equipe nacional da JOCF, "Relatório de atividades das equipes nacionais JOC e JOCF do Brasil", "Relatório dos trabalhaos realizados em 1966 e 1967"; "Relatório dos trabalhos realizados pela JOCF", "Relatório Franco-Brasileiro", "Uma rápida visita à favela da Mangueira - Rio de Janeiro", "Relatório do encontro de militantes", "A África vista por um brasileiro", "Relatório de Reuniões". Bra nac Dot Rel Ati D1 a 18 Rolo nº RELATÓRIO DE EVENTO Série, 1965 Relatório de Evento: Participação do Brasil no Conselho Mundial da JOC (3ª). Bra nac Dot Rel Eve D1 a 2 Rolo nº

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RELATÓRIO DE PESQUISA Relatório de pesquisa referente à Região Centro-Oeste e ao inquérito "Tempo Livre" da JOCF da São Luiz. Bra Nac Dot Rel Pes D1 a 2 Rolo nº RELATÓRIO DO PALNO ANUAL Documento úncio, 1966 a 1967 Relatório do plano anual referente aos manifestos lançados por federações após ação representativa. Bra Nac Dot Rel Pla D1 RELATÓRIO PESSOAL DE UM TRABALHADOR Documento único, 1961 Relatório de Hortêncio Calixto de Jesus Filho, funcionário da cerâmica luso-brasileira, contendo as seguintes informações: características gerais da firma, remuneração, condições de trabalho, relação entre patrão e empregado, e entre os trabalhadores. Bra Nac Dot Rel Pal D1 Rolo nº RELATÓRIO SOBRE AÇÃO REPRESENTATIVA Documento único, s/d Relatório sobre ação representativa da JOC realizado pela JOCM e pela JOCF em sua 1ª etapa de trabalho onde constam referências à fatos ocorridos com militantes jocistas. Bra nac Dot Rel Aça D1 Rolo nº RELATÓRIO SOBRE INQUÉRITO Série, 1966 a 1967 Relatório sobre inquérito que se refere ao tempo livre na vida da jovem trabalhadora. Bra Nac Dot Rel Inq D1 a 3 Rolo nº RELATÓRIO SOBRE O MOVIMENTO JOCISTA Série, 1956 a 1968 Relatório: "Transformações mais importantes do movimento nos dois últimos anos"; "O movimento face aos acontecimentos de primeiro de Abril"; "Relatório da JOC masculina brasileira"; "Relatório com etapas de evolução da JOCF do Brasil"; "Plano de trabalho realizado nos anos de 1962 à 1964 como também 1965 sobre o inquérito trabalho decidido no (2ª) conselho mundial"; "A equipe nacional de JOCF"; "Relatório informativo do movimento jocista no período 66-71". (espanhol e português) Bra Nac Dot Rel Mov D1 a 13 Rolo nº

RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DA JUVENTUDE TRABALHADORA Série, 1958 a 1962 Relatório sobre a situação da juventude trabalhadora que vai se referir à vida do trabalhador em relação às condições de trabalho, à família, e à política entre outros assuntos abordados. Bra Nac Dot Rel Sit D1 a 13 Rolo nº SERVIÇOS DA JOC Série, 1953 a 1963 Serviços da JOC referentes aos "Serviços de doentes", "Serviços de Lazer da JOC", "Fórum", "Serviço de livraria, publicação e edições", "Resumo dos Relatórios dos serviços", entre outros. Bra Nac Dot Ser Joc D1 a 24 Rolo nº SUBSÍDIO PARA ESTUDOS Série, 1965 Subsídio: "Por uma teologia do trabalho", trabalho que será tema de estudos no 3º Conselho Mundial da JOC. Bra Nac Dot Sub Etd D1 a 2 Rolo nº SUGESTÃO DE ATIVIDADES Série, 1952 a 1969 Sugestão para atividades: "Sugestão para o dia Internacional da JOC", "Sugestões para uma participação maior da classe operária no Congresso Eucarístico Internacional", "Sugestão para o programa de estudos e ação de 1954", "Sugerencias al consejo mundial 1969". (espanhol) Bra Nac Dot Sug Ati D1 a 5 Rolo nº SUGESTÃO DE PESQUISA Série, 1967 Sugestão de pesquisa: para o "Novo inquérito". Bra Nac Dot Sug Pes D1 SUGESTÃO DE PLANO DE TRABALHO Série, 1961 a 1962 Sugestão de plano de trabalho: planos de educação, intercâmbios entre os dirigentes, planos anuais, entre outras sugestões. Bra Nac Dot Sug Pla D1 Rolo nº SUGESTÃO DE PROGRAMA Série, 1951 a 1956 Sugestão de programa que se refere aos assuntos que serão abordados durante o ano como "A Igreja", "Consciência operária", "O jovem trabalhador e o futuro profissional", "O jovem trabalhador, membro da classe operária", entre outros assuntos. Bra Nac Dot Sug Pro D1 a 4 Rolo nº

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SUGESTÃO DE TEMÁRIO Série, 1964 Sugestão do temário: apresentando no Congresso Nacional dos Jovens Trabalhadores. Bra Nac Dot Sug Tem D1 a 2 Rolo nº TEMÁRIO Série, 1952 a 1959 Temário: "Curso de dirigentes jocistas", "Missão e participação da moça no movimento operário", "JOC - Movimento providencial", entre outros temas discutidos pelos jocistas. Bra Nac dot Tem D1 a 9 Rolo nº TEXTO DE AÇÃO E ORIENTAÇÃO Série, 1952 a 1972 Texto de ação e orientação dados para S.Emcia o Sr.Cardeal: "O que a JOC tem feito para os operários?", "Orientação para a revisão de vida operária", "Ação representativa da JOC", "Colaboração da JOC com o SENAI", "Ação no meio do clero", "Ação", "Ação e orientação da JOC do Brasil". Bra Nac Dot Tex Aça D1 a 12 Rolo nº TEXTO DE FORMAÇÃO Série, 1948 a 1965 Texto de formação sobre a função e a formação religiosa dos assistentes eclesiásticos, dos dirigentes, dos militantes, dos permanentes dentro da organização jocista. Bra Nac Dot Tex For D1 a 40 TEXTO DE REFLEXÃO Série, 1959 a 1965 Texto de reflexão: "Somos todos irmãost", reabilitação do laicato pelo concílio", "A descoberta do outro: chave da evangelização jocista", "A Igreja face a revolução social no terceiro mundo" etc. Bra Nac Dot Tex Ref D1 a 17 Rolo nº TEXTO SOBRE HISTÓRIA Série, 1958 a 1968 Texto sobre história da JOC que se refere ao surgimento do movimento e seu desenvolvimento. Bra Nac Dot Tex His D1 a 6 Rolo nº TEXTO SOBRE A SITUAÇÃO DA JUVENTUDE TRABALHADORA Série, 1952 a 1977 Texto sobre a situação da juventude trabalhadora referente ao estudo da realidade brasileira e à situação do trabalhador diante dessa mesma realidade. Bra Nac Dot Tex Sit D1 a 9 Rolo nº