20
21:00h — Grande Auditório 19:00h — Grande Auditório 5 OUTUBRO 2016 QUARTA 6 OUTUBRO 2016 QUINTA Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz michel corboz © gulbenkian música

Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

21:00h — Grande Auditório

19:00h — Grande Auditório

5 OUTUBRO 2016QUARTA

6 OUTUBRO 2016QUINTA

Coro e OrquestraGulbenkian

Michel Corboz

mic

hel c

orbo

z ©

gul

benk

ian

mús

ica

Page 2: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

mecenas principalgulbenkian música

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasestágios gulbenkian para orquestra

Sociedade de Advogados, SP RL

mecenasmúsica de câmara

GULBENKIAN.PT/MUSICA

Page 3: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

Duração total prevista: c. 2h 30 minIntervalo de 20 min

* Por motivos de saúde, o barítono Johannes Weisser é substituído por Peter Harvey.

5 DE OUTUBROQUARTA21.00h — Grande Auditório

6 DE OUTUBROQUINTA19.00h — Grande Auditório

Concerto de Abertura

Coro e Orquestra Gulbenkian

Michel Corboz Maestro

Sophie Bevan Soprano

Helena Rasker Contralto

Tilman Lichdi Tenor

Peter Harvey Barítono *

Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian

Priscille Reynaud ViolinoVaroujan Bartikian ViolonceloPedro Vares de Azevedo ContrabaixoSophie Perrier FlautaAmália Tortajada FlautaPedro Ribeiro Oboe d’AmoreNelson Alves Oboe d’AmoreVera Dias FagoteJosé Coronado FagoteKenneth Best TrompaStephen Mason Trompete

Johann Sebastian BachMissa em Si menor, BWV 23

KyrieGloria

intervalo

Symbolum Nicenum (Credo)Sanctus – Osanna – BenedictusAgnus Dei

03

Page 4: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

Na opinião do historiador da música e biógrafo de J. S. Bach, Philipp Spitta (1835-1894), ainda que todas as obras do grande compositor alemão se tivessem perdido, “a Missa em Si menor poderia, por si só e por infinitos anos, servir de único testemunho deste mestre com a força de uma revelação divina”. Em 1818, quando procurava subscritores para uma primeira edição da partitura, Hans Georg Nägeli (1773-1836) designou-a como “a mais grandiosa obra musical de todos os tempos e de todos os povos”. Este inflamado entusiasmo ligado à redescoberta oitocentista de Bach e ao gosto pelas grandes obras corais sinfónicas que se desenvolveu com o Romantismo – a primeira interpretação integral da Missa em Si menor, em 1859, foi realizada por um coro de 100 elementos e adaptada ao gosto da época através da adição de ligaduras de expressão e dinâmicas que não estavam no original – tinha já antecedentes na segunda metade do séc. XVIII e prolongou-se até aos nossos dias.Em 1786, Carl Philipp Emanuel Bach deu a ouvir o Credo num concerto público em Hamburgo com enorme sucesso. Sabe-se que Joseph Haydn guardava religiosamente uma cópia da partitura e que Beethoven terá tentado obter um exemplar

enquanto escrevia a Missa Solemnis. Ao longo do século XX sucederam-se diferentes versões, desde abordagens herdeiras da tradição oitocentista às interpretações historicamente informadas, despertando igualmente grande fascínio. Com efeito, trata-se de uma das obras mais ambiciosas de Bach, podendo ser considerada como uma síntese do seu génio criativo e dos vários rumos da estética barroca. Paradoxalmente, a obra não foi concebida como um todo, resultando da combinação de material musical produzido em diferentes períodos, e nunca chegou a ser interpretada na íntegra durante a vida de Bach.O Kyrie e o Gloria só foram publicados em 1833 pelo editor Nägeli de Zurique e a partitura integral apenas foi disponibilizada em 1845, na editora Nägeli e Simrok (Bona), com o título de Grande Missa em Si menor.É habitual considerar a Missa como um género musical específico do culto católico, razão pela qual as Missas de Bach são por vezes entendidas como obras periféricas à liturgia luterana, funcionando como uma espécie de homenagem à tradição romana. No entanto, não era bem assim, já que tanto os motetes em latim como as duas primeiras rubricas do Ordinário, Kyrie e Gloria,

04

Johann Sebastian BachEisenach, 21 de março de 1685Leipzig, 28 de julho de 1750

Missa em Si menor, BWV 232

composição: 1733-1749estreia: Leipzig, 10 de Abril de 1859duração: c. 2h 10 min.

iníc

io d

o cr

edo

da m

issa

em

si m

enor

bw

v 23

2 © d

r

Page 5: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

05

eram admitidas, formando o que os luteranos designavam por “Missa”. Estas duas secções eram geralmente cantadas em uníssono pelo coro, mas em festas mais solenes como o Natal, a Páscoa ou o Pentecostes recebiam um tratamento polifónico ou concertante acompanhado por instrumentos. As quatro missas breves (BWV 233-236) de Bach e o Kyrie e Gloria da Missa em Si menor inserem-se nesta tradição.A história da Missa em Si menor tem início em 1733 quando Bach decidiu enviar uma Missa (composta por Kyrie e Gloria como era da tradição) para a corte de Dresden, dedicando-a ao duque da Saxónia Federico Augusto II. Este tinha acabado de ser coroado rei da Polónia, com o nome de Augusto III, tendo-se convertido ao catolicismo por conveniência política. O Kyrie e Gloria foram oferecidos com o pretexto de festejar o acontecimento, mas Bach tinha expectativas de uma nomeação, ainda que apenas honorífica, que pudesse valorizar o seu estatuto profissional, o que viria a suceder em 1736. Em Dresden tinham passado a coexistir duas capelas de corte: uma luterana situada no interior do palácio (a partir de 1736 na Sophienkirche) e outra católica, fora do palácio, na Opernhaus du Taschenberg.A Missa em Si menor pode ser vista como um reflexo desta ambivalência. Já no final da vida, entre 1747 e 1749, Bach acrescentou à Missa de 1733 um Sanctus (composto em 1724), o Symbolum Nicenum (o equivalente ao Credo) e a última parte da obra, que engloba o Osanna (na liturgia luterana este era uma rubrica independente e não uma parte do Sanctus), o Benedictus, o Agnus Dei e o Dona nobis pacem.A Missa em Si menor conjuga uma enorme variedade de estilos e técnicas, equilibrando de forma admirável a riqueza harmónica e a densidade contrapontística. A sua estrutura corresponde ao modelo da missa-cantata, subdividindo-se em vários andamentos contrastantes. Dos vinte e cinco números da partitura, dezasseis são coros, três são duetos e seis são árias. O coro assume um papel crucial, usando recursos de escrita muito variados.

Em alguns casos aproxima-se do estilo antigo (stylus gravis) cultivado por Bach nos anos de Leipzig (n.os 3, 6, 12, 16, 19 e 25), noutros predomina o estilo moderno, sustentado pelos instrumentos e revelando o caráter triunfal associado ao chamado stylus majestaticus (n.os 1, 4, 11, 13, 17, 20, 21 e 22). Os n.os 8 e 15 podem ser considerados exemplos do estilo misto, onde a escrita imitativa se une às partes instrumentais obbligate.Esta combinação entre tendências antigas e modernas era comum à produção sacra do século XVIII e não necessariamente uma consequência decorrente da obra ter sido escrita em momentos distintos. No Kyrie, após a breve invocação coral inicial, desenrola-se uma extraordinária fuga concertante a cinco vozes, seguida pelo belíssimo dueto para dois sopranos do Christie.O segundo Kyrie é uma homenagem ao stile antico de inspiração renascentista. O Gloria segue os princípios da missa concertata em vários números, incluindo sumptuosos andamentos destinados ao tutti e árias com intervenções solísticas de vários instrumentos, talvez escritas a pensar nos exímios músicos da corte de Dresden: Um brilhante solo de violino dialoga com o soprano na ária “Laudamus te”; um expressivo solo de flauta, acompanhado pelas cordas com surdina, emerge do dueto “Domine Deus”; o eloquente canto do oboe d’amore destaca-se na ária para contralto “Qui sedes a dexteram Patris” e a combinação entre a trompa e dois fagotes confere ao “Quoniam tu solus sanctus” um peculiar caráter sonoro.O Credo, ou Symbolum Nicenum, constitui também um exemplo notável da combinação de diferentes estilos e técnicas de composição numa estrutura coerente. Das suas nove partes, sete destinam-se ao coro e a duas a vozes solísticas, articulando-se num rigoroso plano de simetria: 1. Credo (coro – estilo antigo, cantus firmus); 2. Patrem (coro – fuga, estilo concertante); 3. Et im unum Dominum (solo – estilo moderno); 4. Et incarnatus (coro – estilo misto); 5. Crucifixus (coro – estilo antigo); 6. Et ressurexit (coro – estilo moderno);

iníc

io d

o cr

edo

da m

issa

em

si m

enor

bw

v 23

2 © d

r

Page 6: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

06

7. Et in Spiritum Sanctum (solo – estilo moderno);8. Confiteor (coro – estilo antigo, cantus firmus);9. Et exspecto (coro – fuga, estilo concertante).O Credo é também uma secção peculiar devido à sua simbologia numérica escondida, a qual tem dado origem a diversas leituras. Uma das análises mais correntes revela uma construção assente nos números sete (número sagrado) e doze (o número dos Apóstolos). Assim, a palavra “Credo” soa 49 vezes (7x7), “in unum Deum” 84 (7x12), a fuga “Patrem omnipotentem” abarca 84 compassos (o n.º foi anotado por Bach na margem da partitura) e “Et incarnatus est” ouve-se 19 vezes (7+12). No “Crucifixus” figuram 12 acordes e o baixo ostinato de lamento contém 24 notas, sendo repetido 12 vezes. Esta enigmática estrutura matemática serve de base a uma das páginas mais tocantes de Bach no domínio expressivo.

Tanto o Credo como a Missa em geral não foram escritos de raiz, mas recorrem à paródia de uma série de obras anteriores, em especial às Cantatas 29, 46, 171, 12 e 120. No Symbolum Nicenum apenas o Credo e o Confiteor são composições inteiramente originais. As últimas quatro secções da Missa são também inspiradas noutras obras: o Osanna equivale ao BWV Anh.11; o Benedictus é uma ária de origem desconhecida; a tocante música do Agnus Dei foi extraída da Cantata 11 e o Dona nobis pacem provém da secção “Gratias agimus tibi” do Gloria, proporcionando um imponente final. Só um compositor com as excecionais capacidades criativas e artísticas de J. S. Bach podia edificar a partir desta disparidade de recursos um edifício musical tão magnífico como a Missa em Si menor. cristina fernandes

anjo

s e m

úsic

a, po

r pe

ter

paul

rub

ens,

1628

© d

r

Page 7: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

Johann Sebastian Bach

Missa em Si menor, BWV 232

Kyrie1. CoroKyrie eleison. 2. Dueto (Sopranos I, II)Christe eleison. 3. CoroKyrie eleyson. Gloria4. CoroGloria in excelsis Deo. 5. CoroEt in terra pax hominibus bonae voluntatis. 6. Ária (Soprano)Laudamus te.Benedicimus te.Adoramus te.Glorificamus te. 7. CoroGratias agimus tibi propter magnam gloriam tuam. 8. Dueto (Soprano, Tenor)Domine Deus, Rex coelestis,Deus Pater Omnipotens.Domine Fili unigenite,Jesu Christe, altissime.Domine Deus, Agnus Dei, Filius Patris. 9. CoroQui tollis peccata mundi,miserere nobis.Qui tollis peccata mundi,suscipe deprecationem nostram.

Senhor, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós! Glória a Deus nas alturas. E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos,nós Vos bendizemos,nós Vos adoramos,nós Vos glorificamos. Nós Vos damos graças pela Vossa imensa glória.

Senhor Deus, Rei dos céus,Deus Pai omnipotente.Senhor, Filho unigénito,altíssimo Jesus Cristo.Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho do Pai. Vós que tirais o pecado do mundo,tende piedade de nós.Vós que tirais o pecado do mundo,acolhei a nossa súplica.

anjo

s e m

úsic

a, po

r pe

ter

paul

rub

ens,

1628

© d

r

Page 8: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

08

10. Ária (Alto)Qui sedes ad dexteram Patris, miserere nobis. 11. Ária (Baixo)Quoniam tu solus sanctus,tu solus Dominus,tu solus altissimus Jesu Christe. 12. CoroCum Sancto Spiritu, in gloria Dei Patris.Amen.

Symbolum Nicenum (Credo)13. CoroCredo in unum Deum, 14. CoroPatrem omnipotentem,factorem coeli et terrae,visibilium omnium, et invisibilium. 15. Dueto (Soprano, Alto)Et in unum Dominum, Jesum Christum,Filium Dei unigenitum.Et ex Patre natum ante omnia saecula.Deum de Deo, lumen de lumine,Deum verum de Deo vero,Genitum non factum, consubstantialem Patri:per quem omnia facta sunt.Qui propter nos homines,et propter nostram salutem descendi de coelis. 16. CoroEt incarnatus est de Spiritu Sancto,ex Maria virgine: et homo factus est. 17. CoroCrucifixus etiam pro nobis,sub Pontio Pilato passus et sepultus est. 18. CoroEt resurrexit tertia die, secundum scripturas.Et ascendit in coelum, sedet ad dexteram Patris,et iterum venturus est cum gloria,judicare vivos et mortuos,cujus regni non erit finis.

Vós que estais sentado à direita do Pai,tende piedade de nós. Pois só Vós sois Santo,só Vós sois Senhor,só Vós sois o altíssimo Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.Ámen. Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,criador do céu e da terra,e de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo,Filho unigénito de Deus,nascido do Pai antes de todos os séculos.Deus de Deus, luz de luz,Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,gerado, não criado, consubstancial ao Pai:por quem todas as coisas foram feitas.Que por nós homense para nossa salvação desceu dos céus. E encarnou da Virgem Maria,pelo Espírito Santo, e se fez homem. Também por nós foi crucificado,sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras.E subiu ao céu, onde está sentado à direita do Pai,e voltará na sua glória,para julgar os vivos e os mortos,e o seu reino não terá fim.

Page 9: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

09

19. Ária (Baixo)Et in Spiritum Sanctum, Dominumet vivificantem,qui ex Patre Filioque procedit,qui cum Patre et Filio simul adoratur et conglorificatur,qui locutus est per Prophetas.Et unam sanctam catholicamet apostolicam ecclesiam. 20. CoroConfiteor unum baptisma in remissionem peccatorum. 21. CoroEt expecto resurrectionem mortuorumet vitam venturi saeculi. Amen.

Sanctus22. CoroSanctus, Sanctus, SanctusDominus Deus Sabaoth.Pleni sunt coeli et terra gloria ejus. 23. CoroOsanna in excelsis. 24. Ária (Tenor)Benedictus, qui venit in nomine Domini. 25. Coro (da capo)Osanna in excelsis. Agnus Dei26. Ária (Alto)Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,miserere nobis. 27. CoroDona nobis pacem.

E creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,que procede do Pai e do Filho,e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado,ele, que falou pelos profetas.E creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.

Professo um só batismo para a remissão dos pecados.

E espero a ressurreição dos mortose a vida que há de vir. Ámen. Santo, santo, santoSenhor Deus dos exércitos.O céu e a terra estão cheios da sua glória. Glória nas alturas. Bendito aquele que vem em nome do Senhor. Glória nas alturas Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo,tem piedade de nós. Dá-nos a paz.

Page 10: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

10

A entrada de Michel Corboz no universo da música encontra-se profundamente ligada ao seu fascínio pela voz e pelas obras escritas no domínio da música vocal. Consequentemente dirigiu, ao longo da sua carreira, pelo mundo inteiro, as grandes oratórias e outras obras que incluem coro, solistas e orquestra.Depois de fundar o Ensemble Vocal de Lausanne, em 1961, as inúmeras distinções concedidas e o acolhimento entusiasta da imprensa às suas gravações das Vésperas e do Orfeo de Monteverdi (1965 e 1966) marcaram o início de uma longa carreira que evoluiu naturalmente, sem ambições particulares, enriquecendo-se todos os anos com uma nova obra.Em 1969, Michel Corboz foi nomeado Maestro Titular do Coro Gulbenkian, cargo que vem exercendo com inexcedível competência desde então. À frente do Coro Gulbenkian, realizou um grande número de concertos e gravações,

tendo assim colocado em destaque as qualidades fundamentais do agrupamento e contribuído decisivamente para a sua projeção nacionale internacional.A discografia de Michel Corboz conta com mais de cem títulos, muitos deles distinguidos com prémios internacionais do disco. Neste domínio salientam-se as grandes obras sacras de Bach e de Mozart, Selva morale de Monteverdi, as oratórias de Mendelssohn e os Requiem de Brahms, Fauré, Duruflé e Verdi. Na Ópera de Lyon recriou Ercole amante de Cavalli, obra composta para o casamento de Luís XIV, bem como David et Jonathas de Charpentier. No domínio da ópera, dirigiu L’Incoronazione di Poppea, Il ritorno d’Ulisse in patria e ainda Orfeo de Monteverdi.Em dezembro de 1999, Michel Corboz foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com a Grã Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique.

Maestro

Michel Corboz

mic

hel c

orbo

z ©

jean

-bap

tist

e mil

lot

Page 11: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

11

Helena Rasker formou-se no Real Conservatório de Música de Haia, na Holanda, e no Tanglewood Music Center, nos Estados Unidos da América. Trabalha atualmente com Margreet Honig, em Amesterdão. O seu repertório estende-se da música barroca à contemporânea, incluindo a música da câmara, a música coral-sinfónica e a ópera. Em concerto, apresentou-se no Festival de Salzburgo, no Festival da Holanda, no Festival d’Automne à Paris e no Festival de La Chaise-Dieu, entre outros prestigiados palcos, em colaboração com maestros como M. Minkowski, M. Corboz,F. Biondi, C. Zacharias, M. Boder, O. Knussen,Y. Nézet-Séguin, M. Albrecht, P. Rophé, H. Haenchen, P. Carignani e J. Stockhammer.No domínio da ópera, destaque para as suas interpretações em Into the little Hill de G. Benjamin, Lulu de A. Berg, Moses und Aron de Schönberg, Rêves d’un Marco Polo de C. Vivier, A flauta mágica de Mozart, Elektra de R. Strauss, Cavalleria Rusticana de Mascagni, Guillaume Tell de Rossini e A Valquíria de Wagner. Participou nas estreias de Thyeste de V. Vlijmen, After Life de Michel van der Aa, Waiting for Miss Monroe de R. de Raaff, Ballingschap e Troparion de R. Zuidam.Na temporada 2015/16 estreou-se na Royal Opera House no papel de Erna, em Morgen und Abend de G. F. Haas. Interpretou as grandes oratóriase obras sacras de J. S. Bach, Händel, Mozart,J. Haydn, Mendelssohn, Duruflé e Honneger,as sinfonias de Mahler e o repertório de câmara de Wagner Brahms, Ravel e Schönberg. O seu repertório de recital contemporâneo inclui obras de Sciarrino, Gubaidulina, Nono e R. Zuidam.

Contralto

HelenaRasker

Sophie Bevan estudou na Benjamin Britten International Opera School. Em 2010 foi distinguida pela crítica inglesa como “Excecional Jovem Talento” e em 2012 recebeu o The Times Breakthrough Award nos South Bank Sky Arts Awards. O seu repertório de ópera é diversificado, incluindo: Radamisto (Polissena); The Mikado (Yum-Yum), de Arthur Sullivan; Castor et Pollux (Telair); Der Rosenkavalier (Sophie), La gazza ladra (Ninetta); e o papel principal em A raposinha matreira. Estreou-se na Royal Opera House no papel de Pássaro da Floresta, em Siegfried, tendo regressado para interpretar Pamina (A flauta mágica), Ilia (Idomeneo), Susanna (As bodas de Figaro) e Antigona, em Oedipe de Enesco. Atuou também nos BBC Proms e nos festivais de Aldeburgh (The Turn of the Screw), Glyndebourne (Saul de Händel) Edimburgo e Tanglewood. Em julho de 2016 participou na estreia de The Exterminating Angel, de Thomas Adès, no Festival de Salzburgo. Sophie Bevan colabora com maestros de renome como E. Gardner, A. Pappano, L. Cummings, P. Herreweghe, N. Marriner, I. Bolton, D. Harding, R. Norrington, M. Elder, ou C. Mackerras. O seu repertório de concerto inclui ainda a A Criação de J. Haydn, os Requiem de Mozart e Brahms, as Paixões de Bach, ou Les illuminations de Britten. Na sua estreia nos Estados Unidos da América, em Boston, cantou o Messias com a Handel & Haydn Society, sob a direção de Harry Christophers. Apresentou-se em recital no Concertgebouw de Amesterdão com Malcolm Martineau e no Wigmore Hall com Sebastian Wybrew.

Soprano

SophieBevan

mic

hel c

orbo

z ©

jean

-bap

tist

e mil

lot

soph

ie be

van ©

cre

dit

suss

ie a

hlbu

rg

hele

na r

aske

r ©

mer

lijn

doo

mer

nik

Page 12: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

12

Peter Harvey estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Recebeu vários prémios em competições internacionais, incluindo o Concurso de Lieder Walther Grüner, o English Song Award, e o Peter Pears Award. Ao longo da sua carreira, realizou mais de cem gravações que abrangem oito séculos de repertório com particular incidência na música do período Barroco.Com os English Baroque Soloists e com o Coro Monteverdi, sob a direção de John Eliot Gardiner, participou no projeto de gravação “Bach Cantata Pilgrimage” que inclui a célebre cantata a solo Ich habe genug BWV 82. Colabora também regularmente com o maestro Paul McCreesh e o Gabrieli Consort, tendo participado nas gravações de A Criação de J. Haydn (vencedora de um prémio Grammy) e nos registos da Paixão segundo São Mateus de J. S. Bach, das Vésperas de Monteverdi e de Solomon de Händel, bem como em muitos concertos nos principais palcos mundiais. Colabora também com outros importantes agrupamentos como The King’s Consort, London Baroque, The Sixteen, Retrospect Ensemble, Purcell Singers, Orchestra of the Age of Enlightenment, Academy of Ancient Music, La Chapelle Royale, Collegium Vocale Ghent, Les Talens Lyriques, Le Concert Spirituel e Arsys Bourgogne, entre outros. Destaque ainda para a sua longa associaçãocom o maestro Michel Corboz e o Ensemble Vocal Lausanne. Peter Harvey fundou e dirigeo Magdalena Consort, agrupamento que focaa sua atividade na música vocal de J. S. Bach.

PeterHarvey

O tenor alemão Tilman Lichdi estudou com Alois Treml em Estugarda e com Charlotte Lehmann em Würzburg. A sua formação foi complementada nos cursos de aperfeiçoamento de Ernst-Huber Contwig, Helmut Deutsch e Peter Schreier. Ao longo da última década, afirmou-se como intérprete das grandes obras corais de J. S. Bach e do repertório da canção de câmara, tendo atuado regularmente na Gulbenkian Música nos últimos anos. Apresentou-se em concertos na Europa, nos Estados Unidos da América e na América do Sul, sob a direção de maestros como K. Nagano, C. Prick, Ton Koopman, M. Haselböck, W. Gönnenwein, J. Straube, F. Haider, K. Peter Flor, ou M. Pletnev. Entre 2005 e 20013, pertenceu ao elenco do Staatstheater Nürnberg, atuando também regularmente, como cantor convidado, noutros importantes centros musicais da Alemanha, incluindo Würzburg, Munique, Flensburg, Kaiserslautern, Mannheim e Bremen, bem como no Théâtre du Châtelet, em Paris. Estreou-se nos Estados Unidos da América em 2010, com a Sinfónica de Chicago e o maestro Bernard Labadie, na interpretação da Paixão segundo São João de J. S. Bach. No mesmo ano estreou-se com a Filarmónica de Nova Iorque, no Messias de Händel, e gravou Boulevard Solitude, de Hans Werner Henze, no âmbito do Festival do Ruhr. Tilman Lichdi é muito apreciado pelas suas interpretações das óperas de Mozart, no entanto o seu repertório é mais vasto neste domínio, incluindo obras como O barbeiro de Sevilha de Rossini, I Puritani de Bellini ou Os mestres cantores de Nuremberga de Wagner.

Tenor Barítono

TilmanLichdi

tilm

an l

ichd

i © j.

mis

sbac

h

pete

r ha

rvey

© c

arol

e lat

imer

Page 13: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

13

coro

gul

benk

ian

© pe

dro

ferr

eira

Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, atuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, interpretando a polifonia dos séculos XVI e XVII, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos, para a interpretação de obras coral-sinfónicas do repertório clássico, romântico ou contemporâneo. Na música do século XX tem interpretado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden-Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, a Orquestra de Paris, a Orquestra Juvenil Gustav Mahler, ou a Orquestra Sinfónica Simón Bolívar. Foi dirigido por grandes figuras como Claudio Abbado, Colin Davis, Frans Brüggen, Franz Welser-Möst, Gerd Albrecht, Gustavo Dudamel, Jonathan Nott, Michael Gielen, Michael Tilson

Thomas, Rafael Frübeck de Burgos, René Jacobs ou Theodor GuschIbauer. O Coro Gulbenkian tem participado em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival e Festival Internacional de Música de Macau. Em anos recentes, apresentou-se no Festival d’Aix-en-Provence, numa produção da ópera Elektra, de Richard Strauss, com a Orquestra de Paris, dirigida por Esa-Pekka Salonen, que teve a assinatura do encenador Patrice Chéreau. Em 2015 participou, em Paris, no concerto comemorativo do Centenário do Genocídio Arménio, com a World Armenian Orchestra dirigida por Alain Altinoglu. A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNACMusic e AriaMusic, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prémios internacionais. Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto e de Maestro Assistente desempenhadas por Jorge Matta e Paulo Lourenço, respetivamente.

Coro Gulbenkian

pete

r ha

rvey

© c

arol

e lat

imer

Page 14: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

14

Michel Corboz Maestro TitularJorge Matta Maestro AdjuntoPaulo Lourenço Maestro Assistente

sopranosAna Bela CovãoAriana RussoClara CoelhoFilomena OliveiraInês LopesJoana SiqueiraLucília de JesusManuela ToscanoMaria José ConceiçãoMariana MoldãoMarisa FigueiraMónica AntunesMónica SantosNatasa SibalicRosa CaldeiraRosário AzevedoRute DutraSandra CarvalhoSusana DuarteTânia ViegasVerónica Silva

contraltosAna UrbanoFátima NunesJoana EstevesJoana NascimentoLucinda GerhardtManon MarquesMargarida SimasMaria Forjaz SerraMichelle RollinPatrícia MendesRita TavaresVerónica Santos

tenoresAníbal CoutinhoAntónio GonçalvesDiogo PomboFrederico ProjectoJoão AfonsoJoão BarrosJoão BrancoJoão CustódioManuel GamitoMiguel SilvaPedro MiguelSérgio Fontão

baixosAfonso MoreiraFernando GomesFilipe LealHugo WeverJoão Luís FerreiraJosé Bruto da CostaManuel RebeloMário AlmeidaPedro MorgadoRui BorrasSérgio SilvaTiago Batista

coordenaçãoMariana Portas produçãoFátima PinhoLuís SalgueiroJoaquina Santos

Coro Gulbenkian

Page 15: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

15

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designadopor Orquestra de Câmara Gulbenkian.Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora

interior. Em cada temporada, a orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindoa ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico,o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Susanna Mälkki é a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

Orquestra Gulbenkian

orqu

estr

a gu

lben

kian

© g

ulbe

nkia

n m

úsic

a –

már

cia

less

a

Page 16: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

Susanna Mälkki Maestrina Convidada PrincipalJoana Carneiro Maestrina ConvidadaPedro Neves Maestro ConvidadoLawrence Foster Maestro EméritoClaudio Scimone Maestro Honorário

primeiros violinosPriscille Reynaud Concertino Principal *

Josefine Dalsgaard 1º Concertino Auxiliar *

Bin Chao 2º Concertino AuxiliarAntónio José MirandaAntónio Veiga LopesPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WanhonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiMaria José LaginhaManuel Abecasis *

segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaJordi Rodriguez 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaMaria Leonor MoreiraStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuStefan SchreiberOtto Pereira

violasSamuel Barsegian 1º SolistaLu Zheng 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaAndré CameronPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia Kouznetsova

Orquestra Gulbenkian

violoncelosVaroujan Bartikian 1º SolistaMarco Pereira 1º SolistaMartin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel Reis

contrabaixosPedro Vares de Azevedo 1º SolistaManuel Rêgo 1º SolistaMaja Plüdemann 2º SolistaMarine Triolet

flautasSophie Perrier 1º SolistaCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º Solista

oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista

Corne inglês

clarinetesEsther Georgie 1º SolistaIva Barbosa 1º Solista AuxiliarJosé María Mosqueda 2º Solista

Clarinete baixo

fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarJosé Coronado 2º Solista

Contrafagote

trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º SolistaEric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade2º Solista

trompetesStephen Mason 1º SolistaPaulo Carmo 1º Solista Auxiliar *

David Burt 2º Solista

trombonesRui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º Solista tubaAmilcar Gameiro 1º Solista timbalesRui Sul Gomes 1º Solista percussãoAbel Cardoso 2º Solista

órgãoMarcelo Gianinni 1º Solista *

* instrumentista convidado

coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves

produçãoAmérico MartinsMarta AndradeInês RosárioFrancisco Tavares

16

UM MOMENTO DE RARA BELEZA.BMW SÉRIE 6 GRAN COUPÉ.O BMW Série 6 Gran Coupé é a expressão do desejo de perfeição.A força motriz: a curiosidade e a coragem de conceber uma vontade novae incondicional. O resultado: um automóvel com linhas nunca antes vistas,combinando design inovador, caráter desportivo perfeito e elegância exclusiva.

Consumo combinado de 5,5 a 9,4 I/100 km. Emissões de CO2 de 146 a 219 g/km. BMW Série 6Gran Coupé

www.bmw.ptPelo prazerde conduzir

Lay(S6GCp)Glbkn150x215.indd 1 24/10/14 15:27

Page 17: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

UM MOMENTO DE RARA BELEZA.BMW SÉRIE 6 GRAN COUPÉ.O BMW Série 6 Gran Coupé é a expressão do desejo de perfeição.A força motriz: a curiosidade e a coragem de conceber uma vontade novae incondicional. O resultado: um automóvel com linhas nunca antes vistas,combinando design inovador, caráter desportivo perfeito e elegância exclusiva.

Consumo combinado de 5,5 a 9,4 I/100 km. Emissões de CO2 de 146 a 219 g/km. BMW Série 6Gran Coupé

www.bmw.ptPelo prazerde conduzir

Lay(S6GCp)Glbkn150x215.indd 1 24/10/14 15:27

Page 18: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

BANCODE CONFIANÇA.

O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

25%2º Banco

10%3º Banco

46%

BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano consecutivo.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidadeque o atribuiu.

Page 19: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

direção criativaIan Anderson

design e direção de arteThe Designers Republic

design gráficoAh–hA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentraçãodos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

tiragem1100 exemplares

preço2€

Lisboa, Outubro 2016

BANCODE CONFIANÇA.

O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

25%2º Banco

10%3º Banco

46%

BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano consecutivo.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidadeque o atribuiu.

Page 20: Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz · Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian ... Stephen Mason Trompete Johann Sebastian Bach ... como obras periféricas à liturgia luterana,

GULBENKIAN.PT/MUSICA

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN