24
22 + 23 Março 2016 terça, 19:00h / quarta, 19:00h Grande Auditório Coro e Orquestra Gulbenkian Michel Corboz michel corboz © hugo glendinning Paixão Segundo São João j. s. bach

Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

22 + 23 Março 2016terça, 19:00h / quarta, 19:00hGrande Auditório

Coro e OrquestraGulbenkianMichel Corboz

mic

hel

corb

oz ©

hug

o gl

endi

nnin

g

Paixão Segundo São Joãoj. s. bach

Page 2: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

MUSICA.GULBENKIAN.PT

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

terça / quarta, 18:00h — Zona de congressos Entrada livre Conhecer uma obra – Guia de audiçãoPaixão segundo São Joãode Johann Sebastian Bachpor Jorge Matta

Page 3: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

03

Duração total prevista: c. 2h 45’Intervalo de 20’

terça 22 Março 201619:00h — Grande Auditório

quarta 23 Março 201619:00h — Grande Auditório

032223

Johann Sebastian BachPaixão segundo São João BWV 245

Coro e Orquestra GulbenkianMichel Corboz maestro

Charlotte Müller Perrier soprano

Bogna Bartosz meio-Soprano

Topi Lehtipuu tenor (evangelista)

François Rougier tenor

Rudolf Rosen barítono (jesus)

Jean-Luc Waeber barítono

Paulo Lourenço maestro ensaiador do coro gulbenkian

Philippe Pierlot viola da gambaMarcelo Giannini órgão

Sophie Perrier flautaNelson Alves oboéAlice Caplow-Sparks Oboé e Corne inglêsRicardo Ramos fagotePriscille Reynaud violinoAlexandra Mendes violinoSamuel Barsegian violaVaroujan Bartikian violonceloPedro Vares de Azevedo contrabaixo

Page 4: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

04

Paixão segundo São João BWV 245Números musicais

Primeira ParteVerrat und Gefangennahme / Traição e Capturajoão 18, 1-14; mateus 26, 75 1. Coro: Herr, unser Herrscher2a. Recitativo: Jesus ging mit seinen Jüngern2b. Coro: Jesum von Nazareth!2c. Recitativo: Jesus spricht zu ihnen2d. Coro: Jesum von Nazareth!2e. Recitativo: Jesus antwortete3. Coral: O große Lieb'4. Recitativo: Auf daß das Wort5. Coral: Dein Will' gescheh', Herr Gott6. Recitativo: Die Schar aber und der

Oberhauptmann7. Ária (Contralto): Von den Stricken meiner

Sünden

Verleugnung / Negaçãojoão 18, 15-27; mateus 26, 75 8. Recitativo: Simon Petrus9. Ária (Soprano): Ich folge dir10. Recitativo: Derselbige Jünger11. Coral: Wer hat dich so geschlagen12a. Recitativo: Und Hannas sandte ihn

gebunden12b. Coro: Bist du nicht seiner Jünger einer?12c. Recitativo: Er leugnete aber und sprach13. Ária (Tenor): Ach, mein Sinn14. Coral: Petrus, der nicht denkt zurück

Segunda ParteVerhör und Geißelung / Interrogação e Flagelaçãojoão, 18, 28-40; 19, 1 15. Coral: Christus, der uns selig macht16a. Recitativo: Da führeten sie Jesum16b. Coro: Wäre dieser nicht ein Übeltäter16c. Recitativo: Da sprach Pilatus16d. Coro: Wir dürfen niemand töten16e. Recitativo: Auf daß erfüllet würde das

Wort Jesu17. Coral: Ach, großer König groß zu allen Zeiten18a. Recitativo: Da sprach Pilatus zu ihm18b. Coro: Nicht diesen, sondern Barrabam!18c. Recitativo: Barrabas aber war ein Mörder19. Arioso (Baixo): Betrachte, meine Seel20. Ária (Tenor): Erwäge, wir sein blutgefärbter

Verurteilung und Kreuzigung / Condenação e Crucificaçãojoão, 19, 2-22 21a. Recitativo: Und die Kriegsknechte flochten21b. Coro: Sei gegrüßet, lieber Jüdenkönig!21c. Recitativo: Und gaben ihm Backenstreiche21d. Coro: Kreuzige, Kreuzige!21e. Recitativo: Pilatus sprach zu ihnen21f. Coro: Wir haben ein Gesetz21g. Recitativo: Da Pilatus das Wort hörete22. Coral: Durch dein Gefängnis

intervalo

Page 5: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

05

23a. Recitativo: Die Jüden23b. Coro: Lässest du diesen23c. Recitativo: Da Pilatus das Wort23d. Coro: Weg, weg mit dem, kreuzige ihn!23e. Recitativo: Spricht Pilatus23f. Coro: Wir haben keinen König23g. Recitativo: Da überantwortete er ihn24. Ária (Baixo) com Coro: Eilt, ihr

angefochtnen Seelen25a. Recitativo: Allda kreuzigten25b. Coro: Schreibe nicht: Der Jüden König25c. Recitativo: Pilatus antwortete26. Coral: In meines Herzens Grunde Tod Jesu / A morte de Jesusjoão, 19, 23-30 27a. Recitativo: Die Kriegsknechte aber27b. Coro: Lasset uns den nicht zerteilen27c. Recitativo: Auf daß erfüllet28. Coral: Er nahm alles wohl in acht29. Recitativo: Und von Stund30. Ária (Contralto): Es ist vollbracht!31. Recitativo: Und neigte das Haupt32. Ária (Baixo) com Coral: Mein teurer Heiland

Grablegung / O Sepulcromateus, 27,51 / joão, 19, 31-37 33. Recitativo: Und siehe da, der Vorhang

im Tempel34. Arioso (Tenor): Mein Herz! Indem die

ganze Welt35. Ária (Soprano): Zerfließe, mein Herze36. Recitativo: Die Jüden aber37. Coral: O hilf, Christe, Gottes Sohn,38. Recitativo: Darnach bat Pilatum Joseph

von Arimathia39. Coro: Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine40. Coral: Ach Herr, laß dein lieb' Engelein

Page 6: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

Johann Sebastian Bacheisenach, 21 de março de 1685leipzig, 28 de julho de 1750

Em 1723, Johann Sebastian Bach iniciou as funções de Kantor da escola de São Tomé de Leipzig e de diretor musical da cidade.Os deveres de Bach em Leipzig repartiam-se entre ensinar música e latim aos alunos da Thomasschule e compor e dirigir a música nas duas mais importantes igrejas da cidade, São Tomé e São Nicolau. Era assim esperado que cumprisse as necessidades musicais do ano litúrgico, nomeadamente a elaboração dos ciclos anuais de cantatas para os Domingos e peças especiais para os dias festivos. Esta cadência era interrompida duas vezes por ano, no tempo do Advento e da Quaresma. Bach terá aproveitado o final de 1723 e o início de 1724 para se dedicar ao evento musical mais importante do ano: a Paixão para o Ofício de Vésperas de Sexta-Feira Santa.O tratamento musical da história da crucificação, conforme as narrativas dos quatro Evangelhos, representa uma tradição muito antiga da liturgia cristã, havendo registos que datam do séc. IV. Acontece que, embora fosse já prática corrente na Alemanha, era novidade em Leipzig atéao tempo de J. Kuhnau (1660-1722),o antecessor de Bach, que a introduziu em 1721. A forma adotada foi a da Paixão-

Oratória, caracterizando musicalmente um dos Evangelhos através de recitativos e coros, enfatizando o significado das Passagens com corais e árias expressivas, e obedecendo a uma diversidade estilística de matrizes antigase modernas.Na Paixão segundo São João a narrativaé seguida na íntegra (João 18-19), muito embora Bach introduza duas passagens do Evangelho segundo São Mateus. Estas dizem respeito ao pranto de Pedro (Mateus 26, 75)e ao rasgar do véu do templo (Mateus 27, 51).É com base nesta disposição textual que Bach constrói a sua interpretação, selecionando e inserindo outros textos em determinados pontos da narrativa. Estas inserções ocorrem sob a forma de versos corais conhecidos, assim como árias, e respondem a detalhes do próprio Evangelho, servindo para os enfatizar e, sobretudo, providenciar momentos de reflexão.A obra está dividida em duas partes (1-14, 15-40). Esta disposição contemplava um intervalo em que tomava lugar o Sermão de Vésperas. O coro de abertura confere a sonoridade que carateriza toda a obra: sobre uma figuração ascendente das cordas, as madeiras executam linhas melódicas de resultado harmónico dissonante, conferindo

Paixão segundo São João, BWV 245

composição: 1724estreia: leipzig, igreja de são nicolau, 1724duração: c. 2h 15’

06

a de

posi

ção

de c

rist

o. p

or c

arav

aggi

o, 16

03-1

604 ©

dr

Page 7: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

um resultado de tensão crescente. O coro pede a Cristo que mostre, por via da Sua paixão, que é o verdadeiro Filho de Deus. Depois, a ação desenvolver-se-á através da narração do Evangelista, em estilo recitativo. Os diálogos são cantados por solistas e as diferentes multidões são-no pelo coro.A descrição da captura é subitamente interrompida por dois versos corais (2b, 2d) que respondem prontamente às palavras de Cristo, assim como o pedido para os guardas libertarem os discípulos é seguido por um coral que reafirma a Sua falta de egoísmo (3).As árias do contralto (7) e do soprano (9) resultam em interrupções mais longas na narrativa que, do mesmo modo, refletem sobre as passagens do Evangelho. A negação de Pedro conduz a um coral cujo texto torna clara a mensagem para os fiéis partilharem da vergonha do discípulo sobre os seus pecados.Após o Sermão, a segunda parte da Paixão começa pelo coral que introduz o julgamento. Os diálogos entre Pilatos e os Judeus, e entreaquele e Jesus, são caracterizados num crescendo dramático que leva a multidãoa pedir a libertação de Barrabás (18b).As árias de baixo (19) e tenor (20) meditam sobre como o Seu sofrimento é acatado em prol do bem comum. A tensão evolui com a persuasão dos Judeus para que Ele seja crucificado, intercalando-se o coral “Durch dein Gefängnis” (22) que é, afinal, um dos momentos mais significativos de toda a obra. A assembleia de Leipzig teria reconhecido a melodia utilizada e atentaria ao sentido transcendente das palavras, sobretudo no momento da narrativa em que ocorrem, ou seja, o seu significado resulta do conteúdo, assim como do seu posicionamento na obra. Estes vinte e dois números, que contemplam coros, recitativos, árias e um arioso, estão organizados por forma a estabelecer, entre si, um esquema hierarquizado de simetrias. Por exemplo, a música do coro 21d, “Kreuzige, Kreuzige!”, é repetida em 23d, “Weg, weg mit dem, kreuzige ihn!”,

e o mesmo acontece entre os coros 21f e 23b. Embora não seja claramente audível, esta planificação obedece a um critério simbólico em que a simetria, estabelecida em torno de um andamento fulcral, evoca a doutrina luterana da Cruz. A narrativa prossegue para dar conta da Crucificação e, depois, da morte de Cristo. A ária “Es ist vollbracht!” (30) observa a função de fulcro de um arco entre os corais 28 e 32. A escolha dos textos veicula a mensagem da vitória da Cruz sobre o Mal e o último coro (39), tal como o derradeiro coral (40), reiteram-na, sublinhando que o Seu sofrimento e morte dão vida e podem transformar-nos.A diversidade estilística que Bach empregaé de um âmbito bastante vasto. Os recitativos e os corais relacionam-se com a tradição da música litúrgica luterana, muito embora sejam enriquecidos com harmonias e elaborações contrapontísticas complexas. Por outro lado, as árias obedecem a estilos e formas seculares mais modernas, utilizando a forma da capo e danças estilizadas como, por exemplo, a sarabanda que suporta a ária “Ach mein Sinn” (13). É sobretudo nas árias que estes instrumentos se destacam, estando a restante orquestra relegada para o acompanhamento dos andamentos corais. Embora se trate de uma obra liturgicamente funcional, esta traduz-se também como uma súmula da relação de Bach com o seu ofício e com a sua fé. A Paixão segundo São João teve quatro versões. Depois de 1724, Bach procedeu à inclusão de cinco andamentos para a Páscoa de 1725, alguns deles provindos da obra congénere que havia apresentado em Weimar. Em 1732 baseou-se na forma original para apenas acrescentar uma sinfonia e uma ária, ambas entretanto perdidas. Em 1749 reelaborou novamente a primeira versão. As interpretações que se sabe ter dirigido restringem-se, no entanto, aos anos de 1724, 1728 e 1749. joão pedro louro

07

Page 8: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

Coleção de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ( 16)

08

Hein Semke (Hamburgo, 1899 – Lisboa, 1995)Máscaras, 1956Aguarela e tinta-da-china sobre papel59 x 44 cmInv. 13DP3539

Esta obra pode ser vista na exposição “Hein Semke: um Alemão em Lisboa”até 13 de junho de 2016, no Centro de Arte Moderna.

A obra de Hein Semke é atravessada pela ambiguidade na representação do rosto e da máscara, numa meditação sobre as várias faces do “humano” e sobre as metamorfoses

entre o humano e o não humano ou o monstruoso. A máscara está presente desde o início da sua obra, segundo afirma: “como tentativa de uma expressão interior”.

Page 9: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian
Page 10: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

maestroMichel Corboz

A entrada de Michel Corboz no universo da música encontra-se profundamente ligada ao seu fascínio pela voz e pelas obras escritas no domínio da música vocal. Consequentemente dirigiu, ao longo da sua carreira, pelo mundo inteiro, as grandes oratórias e outras obras que incluem coro, solistas e orquestra.Depois de fundar o Ensemble Vocal de Lausanne, em 1961, as inúmeras distinções concedidas e o acolhimento entusiasta da imprensa às suas gravações das Vésperas e do Orfeo de Monteverdi (1965 e 1966) marcaram o início de uma longa carreira que evoluiu naturalmente, sem ambições particulares, enriquecendo-se todos os anos com uma nova obra. Em 1969, Michel Corboz foi nomeado Maestro Titular do Coro Gulbenkian, cargo que vem exercendo com inexcedível competência desde então. À frente do Coro Gulbenkian, realizou um grande número de concertos e gravações,

tendo assim colocado em destaque as qualidades fundamentais do agrupamento e contribuído decisivamente para a sua projeção nacional e internacional.A discografia de Michel Corboz conta com mais de cem títulos, muitos deles distinguidos com prémios internacionais do disco. Neste domínio salientam-se as grandes obras sacras de Bach e de Mozart, Selva morale de Monteverdi, as oratórias de Mendelssohn e os Requiem de Brahms, Fauré, Duruflé e Verdi. Na Ópera de Lyon recriou Ercole amante de Cavalli, obra composta para o casamento de Luís XIV, bem como David et Jonathas de Charpentier. No domínio da ópera, dirigiu L’Incoronazione di Poppea, Il ritorno d’Ulisse in patria e ainda Orfeo de Monteverdi. Em dezembro de 1999, Michel Corboz foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com a Grã Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique.

Notas Biográficas

mic

hel

cor

boz ©

jean

-bap

tist

e m

illo

t

10

Page 11: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

Charlotte Müller Perrier nasceu na Suíça e começou a estudar violino antes de ter decidido dedicar-se ao canto. Em 2001 recebeu o “Diplôme de Virtuosité” do Conservatório de Lausanne, prosseguindo o seu aperfeiçoamento em Milão com G. Canetti e U. Finazzi, e posteriormente na Suíça com R. Bersier e A. Di Giantomasso. Foi laureada com a bolsa de estudos Colette Mosetti e finalista em vários concursos internacionais de ópera e de música sacra em Itália (Concorso Internazionale Riviera Adriatica, Prémio Beniamino Gigli) e em França (Voix nouvelles). No domínio da ópera, destacam-se os papéis de Rainha da Noite (A flauta mágica), Violetta (La traviata) ou Mathilde (Guillaume Tell). Interpretou ainda Belinda (Dido and Aeneas) no Grande Teatro de Genebra, Don Ramiro (La finta giardiniera) e Condessa Ceprano (Rigoletto), no Teatro Municipal de Lausanne. Antes de se estrear nos palcos de ópera, tinha já desenvolvido intensa atividade como solista de concerto, tendo-se apresentado nas grandes salas e festivais europeus. O seu repertório inclui as grandes obras de J. S. Bach, Mozart, Mendelssohn, Poulenc ou Rossini, que interpretou também no Japão, nos E.U.A. e na América do Sul, sob a direção de maestros como H. Niquet, R. Goebel, C. Rovaris, L. Turchi-Floris, J. Darlington, M. Gläser ou S. Halsey. Gravou o Requiem de Gounod, sob a direção de Michel Corboz, e as Vésperas de Monteverdi com Laurent Gendre.

Bogna Bartosz nasceu em Gdansk, na Polónia. Estudou canto na Academia de Música de Gdansk com Alicja Legiec-Matosiuk e na Academia das Artes de Berlim com Ingrid Figur e Anna Reynolds. Vive em Berlim desde 1987, apresentando-se com regularidade em prestigiadas salas de concertos na Alemanha e na Europa, bem como nos Estados Unidos da América e em Israel. Em 1992, Bogna Bartosz venceu o Concurso Internacional Johann Sebastian Bach em Leipzig e o prémio especial da Mitteldeutscher Rundfunk (MDR). O seu repertório estende-se da música barroca até às obras contemporâneas. Bogna Bartosz é uma presença habitual em importantes festivais de música: Berliner Festwochen, Musikfest Bremen, MDR Musiksommer, Bach-Fest Leipzig, Rheinsberger Musiktage, Greifswalder Bach-Woche, Festival Krzysztof Penderecki de Cracóvia, Festival de Arte Sacra de Madrid, Festival Internacionalde Santander, ou Festival de Lucerna.Em concerto, colaborou com maestros como Krysztof Penderecki, Jeffrey Tate, Michail Jurowski, Ton Koopman, Philippe Herreweghe, Helmuth Rilling, Fabio Luisi, Marek Janowski, Marcus Creed, Reinhard Goebel, Philippe Entremont, Marcello Viotti, ou Lothar Zagrosek, e com agrupamentos como Orquestra Barroca de Berlim, Akademie für Alte Musik Berlin, Musica Antiqua Köln, Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, Filarmónica de Dresden, Filarmónica do Japão, ou Orquestra de Câmara de Israel.

soprano

CharlotteMüllerPerrier meio-soprano

BognaBartosz

11

char

lott

e m

ülle

r pe

rrie

r ©

dr

bogn

a ba

rtos

z © c

hri

stia

n pe

tzol

d

Page 12: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

tenor

FrançoisRougier

De ascendência finlandesa, Topi Lehtippu nasceu na Austrália, mas cresceu em Tampere, na Finlândia. Estudou na Academia Sibelius e estreou-se nos palcos de ópera em Helsínquia, na Ópera de Vantaa e no Festival de Savonlinna. Atuou no Théâtre des Champs-Elysées antes de fixar residência em Paris. Em 2010 assumiu as funções de Diretor Musical do Festival de Música de Turku e em 2004 do festival de música de câmara “Dias da Música de Joroinen”. No domínio da ópera e em concerto, apresentou-se sob a direção de maestros de renome internacional como Ivor Bolton, Emmanuelle Haïm, René Jacobs, Vladimir Jurowski, Riccardo Muti, Christophe Rousset, Simon Rattle, Esa-Pekka Salonen, ou Jean-Christophe Spinosi, e colaborou com encenadores como Christopher Alden, John Cox, Claus Guth, Dominique Hervieu, Nicholas Hytner, Yannis Kokkos, Barrie Kosky, Christof Loy, José Montalvo, Laurent Pelly, ou Peter Sellars. São particularmente apreciadas as suas interpretações de música contemporânea, tendo-se também especializado no repertorio antigo e nos papéis das óperas de Mozart. Para além das apresentações no Japão e nos Estados Unidos da América, Topi Lehtipuu atua regularmente na Europa, incluindo os principais palcos de Berlim, Bruxelas, Helsínquia, Londres, Paris, Salzburgo, Madrid e Viena. Os seus projetos na presente temporada incluem O barbeiro de Sevilha de Paisiello, Iphigénie en Taulide de Gluck (Festival de Salzburgo), para além de uma preenchida agenda de concertos.

François Rougier estudou canto com Paul Guigue e Cécile Fournier no Conservatório de Grenoble. Trabalha atualmente no seu aperfeiçoamento com Sophie Marin-Degor. Em 2011 foi premiado no Concurso de Canto de Clermont-Ferrand e finalista no Concurso de Canto de Mâcon. Estreou-se nos palcos de ópera em 2006, no papel de Platée, em Le Jeu de la Grenouille, uma peça criada por Mirella Giardelli a partir de Platée de Rameau, com o Atelier des Musiciens du Louvre - Grenoble. Com a mesma equipa, interpretou Ferrando, em l’École des amants, a partir de Così fan tutte de Mozart. Outras produções em que participou incluem: Dido and Aeneas (Marinheiro) de Purcell; Il mondo della luna (Cecco) de J. Haydn; Rigoletto (Borsa) e Il trovatore (Ruiz) de Verdi; L'île de Tulipatan (Romboïdal) e La Grande-Duchesse de Gérolstein (Fritz) de Offenbach; Ali Baba (Cassim) de C. Lecocq; Cendrillon (Le Prince charmant) de Pauline Viardot (Opéra-Comique). Em concerto, François Rougier colabora regularmente com os agrupamentos Chapelle Rhénane, Baroque Ensemble de Toulouse, Ensemble Matheus e Opera Fuoco. Entre outras obras, cantou as Vésperas de Monteverdi, as Paixões, a Oratória de Natal e o Magnifcat de J. S. Bach, o Messias de Händel, o Requiem de Mozart, A Criação de J. Haydn, a 9.ª Sinfonia de Beethoven e a Petite messe solennelle de Rossini. Interessado também pela exploração de novas formas de expressão artística, colabora com a companhia Manque Pas d'Airs e a encenadora Alexandra Lacroix em produções que colocam em palco cantores, instrumentistas e atores.

12

tenor

TopiLehtipuu

topi

leh

tipu

u ©

dr

fran

çois

rou

gier

© d

r

Page 13: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

O barítono suíço Rudolf Rosen foi premiado em vários concursos internacionais, incluindo o CIEM-Genève (1997), o Concurso de Música da ARD (Munique, 1984) e o Concurso Belvedere (1999) em Viena. Depois de uma intensa atividade nos domínios da canção de câmara e da oratória, e de apresentações em prestigiadas salas como Liederhalle de Estugarda, Gewandhaus de Leipzig, Herkulessaal de Munique, Tonhalle de Zurique, ou Concertgebouw de Amesterdão, passou a dedicar-se prioritariamente à ópera.Entre 2002 e 2004, integrou o Staatstheater de Estugarda, tendo participado em encenações das óperas de Mozart Don Giovanni (papel principal), La finta giardiniera (Nardo), A flauta mágica (Papageno) e As bodas de Figaro (Conde Almaviva), bem comoO Castelo do Barba Azul de Bartók. A partir de 2004 adicionou novos papéis ao seu repertório, tendo atuado em récitas de Pagliaci (Silvio) de Leoncavallo, e Così fan tutte (Guglielmo) de Mozart, no Novo Teatro Nacional de Tóquio, ou Der Freischütz (Ottokar) de Weber, no Grand Théâtre de Genebra.Em 2010 estreou-se no Scala de Milão e no Festival de Viena, em Lulu de A. Berg. Em concerto interpretou, entre outras obras, Um Requiem Alemão de Brahms, no “Maggio Musicale” de Florença, A Criação de J. Haydn, em Colónia, Frankfurt e Bruxelas, a Oratóriade Natal de J. S. Bach, na Fundação Gulbenkian, e Die erste Walpurgisnacht de Mendelssohn, em Amesterdão. Interpretou também, em recital, os ciclos Winterreise e Schwanengesang de Schubert.

barítono

RudolfRosen

13

Jean-Luc Waeber estudou piano, violoncelo, direção coral e canto no Conservatório de Friburgo, sua cidade natal. Em 2005 obteve o diploma de canto na classe de Marie-Françoise Schuwey. Posteriormente estudou com Michel Brodard na Haute École de Musique de Lucerne et Lausanne, tendo-se diplomado em ensino do canto em 2009.Em seguida aperfeiçoou-se com Scot Weire Siegfried Lorenz em Berlim.Jean-Luc Waeber apresenta-se regularmente como solista em projetos do Ensemble Vocal Orlando, sob a direção de Laurent Gendre, ou do Ensemble Vocal de Lausanne, com Michel Corboz e Guillaume Tourniaire. Neste âmbito, apresentou-se em vários festivais na Suíça e no estrangeiro, tendo cantado as principais obras do repertório coral-sinfónico. Em recital, os seus programas incluem obras como Kernerlieder de Schumann, Vier ernste Gesänge de Brahms ou Les nuits d’été de Berlioz. No domínio da ópera, participou em Fortunio (De Verbois) de A. Messager, e Viva la Mamma (Cesare) de Donizetti, na Ópera de Friburgo e na Ópera de Metz. Igualmente apaixonado pela direção coral e orquestral, foi aluno da Fondation des Ateliers de Direction d’Orchestre – Eric Bauer, em Genebra. É o atual diretor musical do Chœur paroissial d’Ecuvillens-Posieux e do Chœur de l’Université et des Jeunesses musicales de Fribourg.

barítono

Jean-Luc Waeber

rudo

lf r

osen

© d

r

jean

-luc

wae

ber

© d

r

Page 14: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

14

Philippe Pierlot nasceu em Liège, na Bélgica. Depois de estudar guitarra e alaúde, decidiu dedicar-se inteiramente à viola da gamba. É também um dos raros intérpretes do baryton, um instrumento peculiar para o qual J. Haydn escreveu mais de centena e meia de peças. Como solista, apresenta-se regularmente em recital e colabora com agrupamentos de música antiga, tendo participado em produções de Jordi Savall e Philippe Herreweghe. Alguns compositores contemporâneos dedicaram-lhe também várias obras.Além de instrumentista, dirige o Ricercar Consort, agrupamento com o qual pesquisa e interpreta sobretudo o repertório do século XVII, mas também as obras corais de J. S. Bach, Pergolesi ou Händel. Com o Ricercar Consort apresentou-se em prestigiados palcos e festivais como o Palácio das Belas-Artes de Bruxelas, a “Semaine Sainte à l’abbaye de Fontevraud”, as “Folles Journées” (França, Espanha e Japão), o Concertgebouw de Amesterdão, a Fundação Gulbenkian ou o Festival de Edimburgo. Dirige também com regularidade obras que restaura ou adapta, como Sémélé, de Marin Marais, obra que não era tocada há mais de 300 anos e para a qual compôs as partes instrumentais em falta. Em 1998, o Festival das Artes de Bruxelas solicitou-lhe a realização de uma adaptação, para viola da gamba e instrumentos dedilhados, da ópera Il ritorno d’Ulisse in patria, a qual foi apresentada na Europa em Nova Iorque e na Austrália.

viola da gamba

PhilippePierlot

Marcelo Giannini nasceu em São Paulo, cidade onde começou a estudar órgão com Angelo Camin e cravo com Helena Jank. Estudou posteriormente em Munique, com Karl Richter, no Mozarteum de Salzburgoe no Conservatório de Genebra, tendo recebido o Premier Prix de Virtuosité na classede órgão e improvisação de Lionel Rogg.Apresenta-se regularmente em recital na Europa e no Brasil, abordando repertório que se estende do século XVI aos nossos dias, com especial destaque para as obras para tecla de J. S. Bach. Como organista e cravista, colabora com orquestras como a Orchestre de la Suisse Romande, a Orchestre de Chambre de Genève, a Orquestra Gulbenkian ou a Sinfonia Varsóvia e sobretudo com o Ensemble Vocal de Lausanne e o Coro Gulbenkian, sob a direção de Michel Corboz, com os quais realizou inúmeros concertos na Europa, no Japão, nos E.U.A. e na Argentina. Foi também maestro de coro em La Chaux-de-Fonds, na Suíça, tendo dirigido importantes obras do repertório coral de Bach, Händel, Mozart, Brahms e Fauré. Interpretou o Concerto para Órgão e Orquestra de F. Poulenc, com a Camerata Fukuda de São Paulo e a Orchestre de Chambre de Genève. Realizou várias gravações como solista, com o Ensemble Vocal de Lausanne e com a Orchestre de la Suisse Romande. Reside em Genebra, onde é professor no Departamento de Música Antiga da Escola Superior de Música e organista titular do Templo de Carouge.

órgão

MarceloGiannini

phil

ippe

pie

rlot

© d

r

mar

celo

gia

nnin

i © d

r

Page 15: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

15

Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, atuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, interpretando a polifonia dos séculos XVI e XVII, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos, para a interpretação de obras coral-sinfónicas do repertório clássico, romântico ou contemporâneo. Na música do século XX tem interpretado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden-Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, a Orquestrade Paris, a Orquestra Juvenil Gustav Mahler, ou a Orquestra Sinfónica Simón Bolívar.Foi dirigido por grandes figuras como Claudio Abbado, Colin Davis, Frans Brüggen, Franz Welser-Möst, Gerd Albrecht, Gustavo Dudamel, Jonathan Nott, Michael Gielen, Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck de

Burgos, René Jacobs ou Theodor GuschIbauer.O Coro Gulbenkian tem participado em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival e Festival Internacional de Música de Macau. Em anos recentes, apresentou-se no Festival d’Aix-en-Provence, numa produção da ópera Elektra, de Richard Strauss, com a Orquestra de Paris, dirigida por Esa-Pekka Salonen, que teve a assinatura do encenador Patrice Chéreau. Em 2015 participou, em Paris, no concerto comemorativo do Centenário do Genocídio Arménio, com a World Armenian Orchestra dirigida por Alain Altinoglu.A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNACMusic e AriaMusic, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prémios internacionais.Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto e de Maestro Assistente desempenhadas por Jorge Matta e Paulo Lourenço, respetivamente.

coro

gul

benk

ian

© p

edro

fer

reir

a

Coro Gulbenkian

Page 16: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

16

Michel Corboz maestro titular

Jorge Matta maestro adjunto

Paulo Lourenço maestro assistente

sopranosAna Bela CovãoAriana RussoClara CoelhoCristina FerreiraInês LopesJoana SiqueiraLucília de JesusManuela ToscanoMaria José ConceiçãoMariana MoldãoMarisa FigueiraMónica AntunesMónica SantosNatasa SibalicRita MarquesRosa CaldeiraSara Afonso

contraltosBeatriz CebolaInês MartinsJoana EstevesJoana NascimentoLiliana SilvaLucinda GerhardtMafalda Borges CoelhoManon MarquesMargarida SimasMaria Forjaz SerraMarta QueirósPatrícia MendesRita Tavares

coordenaçãoMariana Portas

produçãoFátima PinhoLuís SalgueiroJoaquina Santos

tenoresAníbal CoutinhoArtur AfonsoDiogo PomboFrederico ProjectoGerson CoelhoJaime BacharelJoão AfonsoJoão BarrosJoão BrancoManuel GamitoMiguel SilvaPedro MiguelRui AleixoSérgio Fontão

baixosFernando GomesFilipe LealJoão Luís FerreiraJosé Bruto da CostaLeandro CésarLuís FernandesManuel CarvalhoManuel RebeloMário AlmeidaNuno Gonçalo FonsecaPedro CasanovaPedro MorgadoRui BorrasSérgio SilvaTiago Batista

Page 17: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

17

Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior.Em cada temporada, a orquestra realiza

uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio.Paul McCreesh é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna Mälkki a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

orqu

estr

a gul

benk

ian

© g

ulbe

nkia

n m

úsic

a -

már

cia l

essa

Page 18: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

primeiros violinosPriscille Reynaud Concertino principal *Bin Chao 2º Concertino AuxiliarPaula Carneiro 2º Concertino Auxiliar *Pedro Meireles 2º Concertino AuxiliarAntónio José MirandaAntónio Veiga LopesPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WanhonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiMaria José Laginha segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaJordi Rodriguez 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaMaria Leonor MoreiraStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuStefan SchreiberOtto PereiraLuciana Cruz * violasSamuel Barsegian 1º SolistaLu Zheng 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaAndré CameronPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia Kouznetsova

violoncelosVaroujan Bartikian 1º SolistaMarco Pereira 1º SolistaMartin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel ReisFernando Costa * contrabaixosMarc Ramirez 1º SolistaPedro Vares de Azevedo 1º SolistaManuel Rêgo 2º SolistaMarine TrioletMaja Plüdemann flautasSophie Perrier 1º SolistaCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º Solista oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista Corne inglês clarinetesEsther Georgie 1º SolistaJosé María Mosqueda 2º Solista Clarinete baixo

fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarJosé Coronado 2º Solista Contrafagote trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º SolistaEric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade 2º Solista

trompetesStephen Mason 1º SolistaDavid Burt 2º Solista trombonesJordi Rico 1º SolistaAndré Conde 1º Solista *Rui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º Solista tubaAmilcar Gameiro 1º Solista timbalesRui Sul Gomes 1º Solista percussãoAbel Cardoso 2º Solista

viola da gambaPhilippe Pierlot *

órgãoMarcelo Giannini 1.º Solista *

* Instrumentistas Convidados

Paul McCreesh maestro titularSusanna Mälkki maestrina convidada principalJoana Carneiro maestrina convidadaPedro Neves maestro convidadoLawrence Foster maestro eméritoClaudio Scimone maestro honorário

coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves

produçãoAmérico MartinsMarta AndradeInês RosárioFrancisco Tavares

18

Page 19: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

1 Abrilsexta, 21:00h — M/6

musica.gulbenkian.pt

FuNdação CalouSte GulBeNkiaN

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

Cinemae Música

Os Músicos do Tejoconvidam Pedro Costa

purcell, monteverdi,pergolesi, j. s. bache outros.

pai d

o fo

go ©

dr

Page 20: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

21 Abrilquinta, 21:00h — M/6

musica.gulbenkian.pt

FuNdação CalouSte GulBeNkiaN

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

PatriciaPetibon

Frédéric Chaslin

OrquestraGulbenkian

patr

icia

peti

bon

© f

elix

bro

ede

Page 21: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

6 Maiosexta, 21:00h — M/6

musica.gulbenkian.pt

FuNdação CalouSte GulBeNkiaN

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

OrquestraGulbenkian

Estreia Mundial

Victor Gama

3milRIOSmúsicas do mundo

Ópera multimédiapatr

icia

peti

bon

© f

elix

bro

ede

jaim

e kir

iate

ke ©

dr

Page 22: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

Lay(NvBMWS7)RvGlbkn150x215.indd 1 26/10/15 12:46

Page 23: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

direção criativaIan Andersondesign e direção de arteThe Designers Republicdesign gráficoAh–hA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentração dos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

tiragem800 exemplarespreço2Lisboa, Março 2016

Page 24: Coro e Orquestra Gulbenkians3-eu-central-1.amazonaws.com/content.gulbenkian.pt/wp... · 2017-09-28 · Johann Sebastian Bach Paixão segundo São João BWV 245 Coro e Orquestra Gulbenkian

MUSICA.GULBENKIAN.PT

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN