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7/25/2019 correo 2testedefilosofia
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Correo do 2 Teste de Filosofa
I
1. O chamado problema do livre arbtrio formula se nos seguintes termos: d)Ser possvel conciliar a crena
no livre arbtrio com a crena no determinismo?
2. crena de um determinista moderado no determinismo ! radicalmente diferente da crena de um
determinista radical. "sta a#rma$o !: a) %alsa& por'ue a diferena entre ambos reside apenas em 'ue odeterminista moderado n$o pensa 'ue a sua crena no determinismo acarrete necessariamente 'ue n$o ha(a
livre)arbtrio.
*. Segundo os crticos& o indeterminismo n$o fornece uma base ade'uada + defesa da e,ist-ncia de livre)arbtrio
por'ue: b)esmo 'ue o indeterminismo se(a verdadeiro& acrescentar o acaso ao con(unto de causas de uma
ac$o n$o torna essa ac$o mais dependente da nossa vontade.
/. 0ara o compatibilismo& o livre arbtrio ! compatvel com o determinismo por'ue: b)lgumas aes s$o livres
por serem determinadas mas n$o constrangidas.
II
este caso& a coa$o e,terna& fsica& e,ercida por 3 4fora maior de 35 n$o lhe dei,oupossibilidade de optar6 isto !& n$o lhe permitiu agir da maneira como teria dese(ado. as a
causa de n$o ter a(udado n$o estava em 7 e sim fora dele. 8emos& portanto& 'ue a coa$o
e,terna pode anular a vontade do agente moral e e,imi)lo da sua responsabilidade pessoal.
III
a5 Segundo os libertistas 9alois agiu livremente por'ue a sua a$o ! o resultado de uma
delibera$o racional e responsvel por parte do agente da a$o 4tendo vrias possibilidades
de escolha& deliberou racional e responsavelmente sobre a'uilo 'ue iria faer& sendo a sua
decis$o e respectiva a$o o resultado dessa delibera$o5.
Segundo os deterministas radicais 9alois n$o agiu livremente por'ue todas as nossas aes
se encontram causalmente determinadas pelas nossas aes e e,peri-ncias passadas. 0ara
o determinista radical& faendo o indivduo parte integrante do mundo no 'ual cada
acontecimento se encontra causalmente determinado& tamb!m as aes do indivduo se
encontram causalmente determinadas 4gen!tica e educa$o5. ;sso signi#ca 'ue a'uilo 'ue
eu fao era necessrio e foroso 'ue o #esse& por'ue ( se encontrava determinado por
e,peri-ncias passadas minhas. Se as nossas aes n$o s$o livres& tamb!m n$o somos
responsveis por elas.
b5 teoria do "OS: 1.0odemos resumir o argumento da e,peri-ncia
4introspe$o5 deste modo: Se in@meras pessoas t-m a e,peri-ncia ou sensa$o de ser livres&
ent$o a crena no livre)arbtrio ! verdadeira. Ora& in@meras pessoas t-m a e,peri-ncia ou
sensa$o de ser livres.
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"m suma& as decises do ser humano decorrem das suas deliberaes e n$o deacontecimentos anteriores. Ser livre ! controlar as nossas aes& ! sermos nBs a faer com'ue elas aconteam& isto !& desencadear uma nova cadeia causal de acontecimentos. minha a$o ! livre se for causada por mim e n$o por um dos meus estados internos.
c5 a#rma$o ! incorreta. O determinista radical n$o nega 'ue para haver responsabilidade
tenha de haver liberdade. O 'ue ele nega ! 'ue ha(a livre)arbtrio e conse'uentemente a
possibilidade de sermos moralmente responsabiliados pelo 'ue faemos. O determinista
radical n$o ! a pessoa 'ue simplesmente acredita no determinismo. credita tamb!m 'ue a
liberdade e a responsabilidade moral s$o incompatveis com o determinismo 'ue reina em
toda a naturea.
d5 es livres:
2. Co$o inscreveu)se num curso de dana por'ue gosta de danar. *. Coana preferiu visitar a
sua avB doente a ir ao cinema com namorado e amigos. /. 0or n$o gostar de carne uno
pediu um prato de pei,e en'uanto os seus amigos comiam cabrito assado.
Custi#ca$o: 0ara o determinista moderado n$o ! a aus-ncia de causa 4estado interno5 mas
de constrangimento e,terno 'ue caracteria a a$o livre. s aes livres s$o as aes cu(as
causas determinantes est$o no interior do agente 4dese(o e crena5& ou se(a& somos livres na
medida em 'ue as nossas aces n$o s$o determinadas e controladas por foras e,ternas.
2) Dese(o danar6 Erena a dana implica felicidadeFpraer /. Dese(o ) comer pei,e6
crena os pratos de pei,e s$o mais saborosos.
e5 Duas crticas ao determinismo moderado: 1. O D tem di#culdade em distinguir as aes
livres 4causa ! um estado interno crena e dese(o de um agente5 das aes n$o livres
4coa$o e,terna5. causa @ltima das aes& constrangidas ou n$o& n$o ser sempre umestado interno 4dese(o e crena5? 2. O D a#rma 'ue uma a$o ! simultaneamente
determinada e livre. as ser mesmo assim? $o ser 'ue para se considerar 'ue o agente
foi livre ao realiar uma certa a$o& ! indispensvel 'ue ele tivesse possibilidades
alternativas de a$o? as ! evidente 'ue isso n$o sucede se todas as aes estiverem
determinadas por causas anteriores.
IV
1.Os valores s$o os crit!rios das nossas prefer-ncias& ou se(a& s$o os motivos fundamentais
das nossas decises. o tomarmos decises agimos segundo valores 'ue constituem o
fundamento& a ra$o de ser ou o por'u- 4crit!rio5 de tais decises. atitude valorativa !
uma constante da nossa e,ist-ncia: em nome da amiade& preferimos controlar e orientar
noutra dire$o uma atra$o fsica pela namorada ou mulher do nosso amigo6 em nome do
amor& preferimos desa#ar as convenes sociais em ve de perder a oportunidade de sermos
felies.
2.Os (uos de valor servem para faer avaliaes com base em valores. Se eu disser 'ue o
Co$o ! honesto& por e,emplo& estou a avaliar o seu comportamento com base na
honestidade. "stou a dier 'ue o Co$o ! uma pessoa como deve ser. Eonse'uentemente& os
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(uos de valor& ao permitirem)nos faer avaliaes& reGetem)se certos crit!rios ou normas.
s normas com base nas 'uais avaliamos. Os (uos de valor s$o& portanto& normativos.
Resposta a uma questo do 1 Teste:
O determinismo ser falso ! uma condio necessriapara haver livreAarbtrio6 haver livreA
arbtrio ! uma condio sufcientepara o determinismo ser falso.