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Albuquerque empregou a expressão “língua especial” no sentido de linguagem técnica, ou seja, uma variedade linguística própria de grupos profissionais. Acerca dessa afirmação, pode-se concluir que a maior parte do material linguístico empregado (80 %) trata-se de linguagem não especializada, ou seja, não técnica. Quanto ao restante da linguagem empregada, ainda que especializada boa parte é originada da língua portuguesa compreendida pelo falante mediano do idioma. Portanto, não se pode dizer que a linguagem jurídica corresponda a uma linguagem obscura ou um novo idioma. Nesse parágrafo, Ronaldo C. Xavier enfatiza a importância da linguagem verbal para o profissional do direito. Para esse autor, a palavra é a ferramenta fundamental pela qual esse profissional pode exercer sua atividade. Em primeiro lugar, quando Ronaldo C. Xavier afirma que “A língua é de todos e não é de ninguém.”, ela está se referindo ao fato de a língua ser um patrimônio da sociedade, um bem comum e, por isso, não deve servir a interesses particulares, logo seu uso deve atender a necessidade de interação entre os indivíduos. Em segundo lugar, em relação à segunda afirmação, o autor quis dizer que a linguagem jurídica deve ter a liberdade para se expressar também de forma conotativa, embora seja fundamental o uso de precisão terminológica, quer dizer, o uso de vocabulário técnico. As expressões em latim empregadas no direto servem para indicar conceitos, procedimentos ou verdades jurídicas. Quanto ao brocardo jurídico, normalmente escritos em latim, trata-se de máximas do direito, ou seja, verdades jurídicas originadas da tradição forense. Língua viva é a que se fala normalmente, como por exemplo, o português, o espanhol, o inglês, o francês, etc. Já a Língua morta é um idioma que não possui mais falantes nativos, mas que possui a gramática e vocabulário conhecidos e está registrado em documentos escritos, podendo assim ser estudado e usado na atualidade mesmo que sua pronúncia seja desconhecida. Exemplos de

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Albuquerque empregou a expressão “língua especial” no sentido de linguagem técnica, ou seja, uma variedade linguística própria de grupos profissionais.

Acerca dessa afirmação, pode-se concluir que a maior parte do material linguístico empregado (80 %) trata-se de linguagem não especializada, ou seja, não técnica. Quanto ao restante da linguagem empregada, ainda que especializada boa parte é originada da língua portuguesa compreendida pelo falante mediano do idioma. Portanto, não se pode dizer que a linguagem jurídica corresponda a uma linguagem obscura ou um novo idioma.

Nesse parágrafo, Ronaldo C. Xavier enfatiza a importância da linguagem verbal para o profissional do direito. Para esse autor, a palavra é a ferramenta fundamental pela qual esse profissional pode exercer sua atividade.

Em primeiro lugar, quando Ronaldo C. Xavier afirma que “A língua é de todos e não é de ninguém.”, ela está se referindo ao fato de a língua ser um patrimônio da sociedade, um bem comum e, por isso, não deve servir a interesses particulares, logo seu uso deve atender a necessidade de interação entre os indivíduos. Em segundo lugar, em relação à segunda afirmação, o autor quis dizer que a linguagem jurídica deve ter a liberdade para se expressar também de forma conotativa, embora seja fundamental o uso de precisão terminológica, quer dizer, o uso de vocabulário técnico.

As expressões em latim empregadas no direto servem para indicar conceitos, procedimentos ou verdades jurídicas. Quanto ao brocardo jurídico, normalmente escritos em latim, trata-se de máximas do direito, ou seja, verdades jurídicas originadas da tradição forense.

Língua viva é a que se fala normalmente, como por exemplo, o português, o espanhol, o inglês, o francês, etc. Já a Língua morta é um idioma que não possui mais falantes nativos, mas que possui a gramática e vocabulário conhecidos e está registrado em documentos escritos, podendo assim ser estudado e usado na atualidade mesmo que sua pronúncia seja desconhecida. Exemplos de línguas mortas são o latim e o grego antigo. Quanto à língua extinta, esta se refere à língua não utilizada e, portanto, não aprendida por meio de documentos, sendo reconhecida apenas pela influência que possam ter efetuado sobre outras línguas.. Um exemplo de língua extinta é o indo-europeu.

Relacione os termos quanto à sinonímia.

1. Mandatário (3 ) pródigo

2. Falaz (5 ) negligente, preguiçoso

3. Dilapidador (6 ) terminante , decisivo; Que perime, que põe termo a algo, que extingue

4. Inapto (1 ) procurador

5. Desidioso (2 ) enganador

6. Peremptório (4 ) incapaz

7. Contingente (7 ) acidental, tropa ; CIRCUNSTANCIAL

8. Sedentário (10 ) que vive em bando ; Que tende a viver em sociedade; SOCIÁVEL

9. Misantrópico (8 ) inativo

10. Gregário (9 ) aversão à sociedade ; aversão à convivência social; INSOCIÁVEL

Relacione quanto à antonímia.

1. Sintético ( ) específico

2. Conciso ( ) gregário

3. Nômade ( ) prolixo

4. Inócuo ( ) necessário

5. Acessório ( ) analítico

6. Genérico ( ) agravado

7. Isento ( ) atenuante

8. Lato ( ) lesivo

9. Misantrópico ( ) estrito

10. Agravante ( ) sedentário

XIV. Faça corresponderem os termos indicativos de crimes aos seres em que recai a ação. 1. Deicídio ( ) esposa

2. Homicídio ( ) rei

3. Genocídio ( ) pai

4. Infanticídio ( ) mãe

5. Regicídio ( ) recém-nascido

6. Maricídio ( ) pátria

7. Filicídio ( ) pessoa humana

8. Fraticídio ( ) deus

9. Parricídio ( ) filho

10. Uxoricídio ( ) marido

11. Matricídio ( ) povo

12. Patricídio ( ) irmão

Os verbos abaixo são de uso rotineiro na linguagem jurídica, assim como os adjetivos. Descreva o seu significado.

Verbos: Abonar - Arrolar - Autuar - Arrestar - Avalizar - Caucionar - Cominar - Comutar - Consignar - Convolar - Desagravar - Descriminar - Derrogar - Ementar - Endossar - Exarar - Excutir - Glosar - Homologar - Hipotecar - Impetrar - Imitir - Inquirir - Ilidir - Indultar - Interditar - Interrogar - Interpor - Instruir - Instaurar - Lavrar - Lançar - Malversar - Novar - Prover - Procrastinar - Prolatar - Propor - Penhorar - Purgar - Quebrar - Repristinar - Rerratificar - Reformar - Ressarcir - Resilir - Substabelecer - Usucapir – Vilipendiar.

Adjetivos: Aquestos – prevento - cogente - reipersecutório - terminativo - quesível - noxal – possessório - acusatório - precluso - parafernal – comissório – colitigante - cuntatório.