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ESCOLA BÁSICA 2,3 EUGÉNIO de CASTRO – COIMBRA 2007 / 2008 Proposta de correcção da ficha de trabalho História - 8º ano Fevereiro 2008

CorrecçãO Ficha

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Page 1: CorrecçãO Ficha

ESCOLA BÁSICA 2,3 EUGÉNIO de CASTRO – COIMBRA

2007 / 2008 Propos ta de correcção da ficha de trabalho

His tória - 8 º a no

Fevereiro 2008

Page 2: CorrecçãO Ficha

1. Faz uma lis ta dos produtos trazidos pe los portugues es da cos ta africana.

Da c os ta de África os portug ue s e s tra z ia m malagueta, marfim,

ouroouro , es cravos .

Os novos m a re s e ra m ric a s z ona s pe s que ira s , onde ta m bé m s e c a ç a va m ba le ia s e lobos m a rinh os .

P e na s e ovos de a ve s truz , pe le s e c a be da is de a nima is e xótic os , a ve s c a nora s …

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2. Indica o negóc io mais importante que os portugues es mantiveram em África, des de o tempo do Infante D. Henrique até ao s éc . XIX.

O trá fico de e s c ra vos fo i o prime iro g ra nde ne g óc io dos portug ue s e s e m Áfric a e que dura rá a té a o s é c . XIX.

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Ante s da s v ia g e ns de e xplora ç ã o e m Áfric a , e s c ra viz a va m -s e os m ouros pris ione iros de g ue rra ou c a tivos do c ors o, que e ra m a dquiridos pe lo re i e pe los pa rticula re s pa ra os tra ba lh os dom é s tic os e pa ra a a g ricu ltura .

G om e s E a ne s de Zura ra na rra com o, e m 1441, Antã o G onç a lve s trouxe pa ra o In fa nte o prime iro pa r de m ouros ne g ros , e s c ra vos de um a c a ra va na de m e rc a dore s :E voltando contra o mar, em pouco espaço de seu caminho viram um homem nu que seguia um camelo, levando duas azagaias na mão; ... E como quer que aquele fosse só e visse que os outros eram tantos, todavia quis mostrar que aquelas armas eram dignas para ele, e começou de se defender o melhor que pôde, fazendo sua contenença mais áspera do que sua fortaleza requeria.Afonso Guterres o feriu de um dardo, de cuja ferida o mouro recebeu temor, e lançou suas armas como cousa vencida; ...... E indo assim aviados, viram ir uma moura negra que era serva daqueles que ficavam no outeiro ... Antão Gonçalves todavia disse que fossem a ela ... Seguindo seu acordo, a moura foi filhada...

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1452: o P a pa Nic ola u V pe rm itiu o d ire ito de os filh a r e re duz ir à e s c ra vidã o, c om o c ontra pa rtida à s de s pe s a s fe ita s c om a s na ve g a ç õe s pe los portug ue s e s .

Local em Lagos onde eram vendidos os escravos negros trazidos de África

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F otog ra fia a c tua l da fe itoria de S. Jorge da Mina, na a c tua l re g iã o do G a na . F oi c onquis ta da pe los h o la nde s e s no s é c . XVII e ficou c om o s ímbolo do trá fico ne g re iro, po is a qu i e ra m e m ba rc a dos os e s c ra vos que de pois s e g uia m pa ra a s c olónia s da Am é ric a e Ca ra íba s .

Page 7: CorrecçãO Ficha

h ttp://h itch cock.itc .virg inia .e du

E ntre 1601 e 1870, c a lc ula -s e que te rã o s ido tra fic a da s c e rc a de 3,6 m ilh õe s de pe s s oa s . O B ra s il fo i o de s tino m a is im porta nte pa ra os e s c ra vos c a ptura dos na Áfric a , que a li e ra m obrig a dos a tra ba lh a r na s p la nta ç õe s e e ng e nh os de a ç úc a r.

Page 8: CorrecçãO Ficha

Alvará de 19 de Setembro de 1761: proíbe a vinda de e s c ra vos pa ra P ortug a l, s ob a a le g a ç ã o de que o tra ba lh o s e rvil c ontribuía pa ra o a um e nto da va d ia g e m e ma rg ina lida de na s c ida de s s e m be ne fic ia r o tra ba lh o a g ríc ola .

D. José I

O trá fic o de e s c ra vos e a e s c ra va tura s ó viria m a s e r a bolidos e m 1836, c om S á da B a nde ira .

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A e s c ra va tura s ó s e ria e xtinta no B ra s il a tra vé s da Le i Áure a , a s s ina da e m 13 de Ma io de 1888.O B ra s il fo i a s s im o último pa ís oc ide nta l a e xting uir a e s c ra va tura .

h ttp://www2.fie mg .com.br/e xpos ica o_indus tria /pa ine l-14.h tm

Page 10: CorrecçãO Ficha

3. Explica o que era uma fe itoria. Es creve o nome das duas mais importantes fe itorias portugues as na cos ta de África.

Um a fe itoria e ra um loc a l onde s e a rm a z e na va m e troc a va m a s m e rca doria s le va da s de P ortug a l (trig o, s a l, pa nos , m a nta s e ta pe te s , c a va los , ba c ia s , ob je c tos de a dorno,…) pe la s rique z a s a fric a na s .

A prim e ira fe itoria funda da na cos ta de Áfric a fo i a fe itoria da ilh a de Arg uim, m a nda da c ons tru ir a inda no te m po do Infa nte D. He nrique , num a re g iã o de s c obe rta e m 1441 por Nuno Tris tã o, próximo do c ontine nte , d is pondo de á g ua potá ve l. O te rritório pe rte nc e h oje à Ma uritâ nia .

J á no te m po de D. J oã o II fo i e dific a da um a forta le z a na re g iã o da Mina , no g olfo da G uiné . O ob je c tivo e ra prote g e r o c om é rc io portug uê s e a s rique z a s a li a dquirida s da cob iç a e s tra ng e ira e da p ira ta ria . A ta re fa fic ou a c a rg o de Diog o de Az a m buja que le va va do re ino a forta le z a e m m ódulos pre fa bric a dos .

As fe itoria s de Arg uim e S . J org e da Mina e ra m os m a is importa nte s e ntre pos tos c om e rc ia is portug ue s e s na c os ta de Áfric a .

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4. A pres ença portugues a no Oriente fo i muito diferente , re lativamente ao que tinha s ucedido na cos ta oc idental africana. Porquê?

No Orie nte , os portug ue s e s e ncontra ra m povos c om um s is te m a de com é rc io be m org a niz a do, c ida de s prós pe ra s e c om c onh e c ime ntos a va nç a dos . P a ra s a tis fa z e re m os s e us ob je c tivos , tive ra m que ne g oc ia r a lia nç a s c om re is loc a is , m uitos v ive ndo luxuos a m e nte . As s oc ie da de s e ra m m uito num e ros a s , e s trutura da s e c om ple xa s , a s líng ua s e ra m de s conh e c ida s .

Page 12: CorrecçãO Ficha

Os portug ue s e s re c orre ra m à forç a da s a rm a s , tira ndo pa rtido da a rtilh a ria que e quipa va a s na us e a s forta le z a s .

Page 13: CorrecçãO Ficha

Na ve rda de , a Índia e ra um te rritório muito va s to e com uma h is tória mile na r. A dive rs ida de de povos e cultura s e ra g ra nde . Ainda que a re lig iã o domina nte fos s e o h induís mo, a pre s e nça is lâ mica e ra muito forte . Os mouros dificulta ra m, de s de o iníc io, a pre s e nça portug ue s a , a lime nta ndo g ue rra s e intrig a s .

O budis mo e ra ta mbé m uma re a lida de cultura l muito influe nte na Índia .

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5. No Oriente , os portugues es praticaram a política do mare clausum. Explica o s entido da expres s ão s ublinhada.

Mare clausum é um a e xpre s s ã o la tina que s ig n ific a , lite ra lm e nte , Mar fechado. E s ta e xpre s s ã o de s ig na va a doutrina juríd ic a que os portug ue s e s im pus e ra m nos s e us dom ínios m a rítimos e que impe dia a na ve g a ç ã o nos m a re s dom ina dos pe los portug ue s e s a na vios e s tra ng e iros . P a ra pode re m c irc u la r, tinh a m que s o lic ita r a utoriz a ç ã o e pa g a r um a lic e nç a .

O pa pa do c h e g ou a c ons a g ra r e s ta polític a , no e nta nto, à m e dida que a s na ç õe s do Norte da E uropa s e fora m a ve ntura ndo nos dom ínios portug ue s e s , ta m bé m fora m c onte s ta ndo e s ta doutrina .

Page 15: CorrecçãO Ficha

6. Indica os produtos que os portugues es traziam do Oriente .

especiarias

sedas

dia m a nte s e pe dra s pre c ios a s

porcelanas

Ca va los á ra be s , ta pe te s , m irra , inc e ns o, pé rola s , a loé s , s â nda lo, ouro, pra ta , c obre , fe rro, p la nta s tinture ira s , m a de ira s e xótic a s , m a rfim , a nima is , tâ m a ra s e frutos s e c os , pa pe l, a lm ís c a r, c ora l, óp io,…

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7. Es creve o nome da c idade indiana conquis tada por Afons o de Albuquerque e que fo i a capital do Império Português do Oriente , permanecendo s ob a s oberania portugues a até 1961.

A c ida de de G oa , qua ndo os portug ue s e s c h e g a ra m à Índia , e ra c ontrola da pe los c om e rc ia nte s m uç ulm a nos . F oi c onquis ta da e m 1510 por Afons o de Albuque rque , s e m g ra nde opos iç ã o da da s a s a rtima nh a s us a da s .G oa tornou-s e a c a p ita l a dminis tra tiva do Im pé rio P ortug uê s do Orie nte , onde re s id ia m os g ove rna dore s e vice -re is . F o i ta m bé m a pa rtir de G oa que os je s uíta s la nç a ra m a s s ua s c a m pa nh a s de m is s iona ç ã o.G oa pe rm a ne c e u portug ue s a a té 1961, qua ndo os e xé rc itos da Uniã o Ind ia na inva dira m a c ida de , fa ce à re c us a do g ove rno portug uê s e m ne g oc ia r a tra ns fe rê nc ia de s obe ra nia .

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André R e inos o: Milagre de S. Francisco; 1619; Ig re ja de S . R oque ; Lis boa

8. Qual fo i a ordem re lig ios a que des empenhou um importante papel na mis s ionação?A Com pa nh ia de J e s us (J e s u íta s ) fo i um a orde m re lig ios a funda da por S a nto Iná c io de Loyola e m 1534. Os pa dre s da Com pa nh ia de s e m pe nh a ra m um importa nte pa pe l na m is s iona ç ã o, nom e a da m e nte no Orie nte , onde m e re c e de s ta que a fig ura de S . F ra nc is c o Xa vie r (1506 – 1552), na tura l de Na va rra .

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9. No Bras il, os portugues es us aram o s is tema de capitanias que já havia s ido utilizado nas ilhas atlânticas . Quais eram as res pons abilidades do capitão - donatário?O s is te m a de c a p ita nia s já tinh a s ido

utiliz a do na c oloniz a ç ã o da Ma de ira e dos Aç ore s . O c a p itã o-dona tá rio tinh a o e nc a rg o de de fe nde r, povoa r e e xplora r os re c urs os na tura is dos te rritórios que lh e e ra m c onc e didos .No B ra s il, o re i D. J oã o III a doptou o m e s m o s is te ma de c a p ita nia s . O c a pitã o dona tá rio e ra a í a a utorida de m á xim a , o que c onduz iu a a bus os de pode r e a riva lida de s e ntre os d ive rs os dona tá rios .P or is s o, e m 1548, o re i D. J oã o III ins titu iu o g ove rno g e ra l, s e ndo Tom é de S ous a o prime iro g ove rna dor do B ra s il.

Page 19: CorrecçãO Ficha

10. Como reagiram os ameríndios à co lonização portugues a?A popula ç ã o ind íg e na do B ra s il

e ra re duz ida . Vivia m e m pe que na s tribos c omunitá ria s e

s e minóm a da s , s obre vive ndo numa e c onomia de c a ç a e

re c ole c ç ã o. A polig a m ia , a nude z e o c a niba lis mo ritua l c h oc a ra m

os e urope us . Muitos c ons ide ra ra m-nos s e lva g e ns ,

jus tific a ndo a s s im a e s c ra viz a ç ã o.

Com o iníc io da e xplora ç ã o e c onómica do B ra s il,

nome a da me nte c om a c u ltura da c a na -de -a ç úc a r que e xig ia muita

mã o-de -obra , os portug ue s e s te nta ra m s ubme te r a popula ç ã o

ind íg e na a o tra ba lh o e s c ra vo. S e m s uc e s s o, nã o a pe na s por ra z õe s c u ltura is , ma s ta mbé m

porque os e urope us introduz ira m doe nç a s pa ra a s qua is os

ind íg e na s nã o pos s u ía m imunida de . Alé m d is s o, os

m is s ioná rios je s uíta s toma ra m a de fe s a dos índ ios , a b rig a ndo-os e m m is s õe s e pe que na s a lde ia s

no inte rior do te rritório a m a z ónico.

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11. Explica o papel des empenhado pelos jes uítas no Bras il.

Os je s u íta s de s e m pe nh a ra m um im porta nte pa pe l na c oloniz a ç ã o do B ra s il e na de fe s a dos índ ios , opondo-s e à s ua e s c ra viz a ç ã o por pa rte dos c olonos portug ue s e s . F unda ra m um c olé g io na c ida de de S . S a lva dor da B a ía , onde s e form a va m os m is s ioná rios e nvia dos pa ra o inte rior da flore s ta a m a z ónic a . E s s a s m is s õe s e ra m proc ura da s pe los ind íg e na s pa ra s e re fug ia re m da s pe rs e g uiçõe s dos c o lonos que os que ria m c a ptura r. Os m is s ioná rios tom a ra m a de fe s a dos índ ios , e s tuda ra m a s s ua s líng ua s pa ra m a is fa c ilm e nte os pode re m e va ng e liz a r, vive ra m e ntre e le s , te nta ndo e nte nde r os s e us us os e c os tum e s . E s ta a titude fe z c om que s e g e ra s s e m c onflitos g ra ve s c om a s a utorida de s c ivis , c om os g ra nde s proprie tá rios e m e s m o c om a c oroa . Ma is ta rde , ta is c onflitos a c a ba ria m por c onduz ir à s ua e xpuls ã o do B ra s il.

De ve m de s ta c a r-s e os nom e s dos P a dre s Ma nue l da Nóbre g a , J os é de Anc h ie ta e do c é le bre P a dre António Vie ira .

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12. Obs erva o mapa nº 1 e indica as reg iões onde s e implantou o Império Es panhol no Novo Mundo.

h ttp://www.irwina tor.com/126/s d5555.h tm

O Im pé rio e s pa nh ol na Am é ric a do S ul e s te nde u-s e de s de a pe níns ula da Ca lifórn ia , na c os ta do P a c ífic o, a té à da F lorida , na c os ta Atlâ ntic a . Da í pa ra S u l, inc lu indo o Novo Mé xic o, ocupou toda a Am é ric a Ce ntra l, be m com o a s ilh a s da s Ca ra íba s . A S ul do P a na m á , o impé rio E s pa nh ol oc upa va a s e xte ns a s e ric a s re g iõe s que ia m de Nova G ra na da (a c tua is Colôm bia e Ve ne z ue la ), o Vic e -R e ino do P e ru, o Ch ile e a s m ina s de P otos i, a té à Arg e ntina e à foz do rio da P ra ta .

Page 22: CorrecçãO Ficha

13. Que povos encontraram os es panhóis na América? Os e s pa nh óis e nc ontra ra m a lg uma s c iviliz a ç õe s , e ntre ta nto

de s a pa re c ida s , e m a lg uns a s pe c tos m uito de s e nvolvida s . Como é o c a s o

dos Maias , na Amé ric a Ce ntra l. Org a niz a va m-s e e m c ida de s -e s ta do,

de dic a ndo-s e à produç ã o de m ilh o, ba s e da a lime nta ç ã o. De s c onh e c ia m

a me ta lurg ia , ou me s mo a roda , o que é s urpre e nde nte , da dos os

a va nç os noutros domínios e a s e norme s p irâ mide s que e d ific a ra m .

Page 23: CorrecçãO Ficha

Os Aztecas dom ina va m um g ra nde impé rio na re g iã o do a c tua l Mé xico. Te noc h titla n e ra a c ida de m a is importa nte .

Page 24: CorrecçãO Ficha

Ma c h u P icc h u; P e ru

Os Incas vivia m na Am é ric a do S ul. A c ida de m a is importa nte e ra Cuz c o. De dic a va m -s e à a g ricultura e a o c om é rc io de produtos tê xte is .

Page 25: CorrecçãO Ficha

14. Obs erva o gráfico nº 7 da página 45. Como explicas a enorme quebra demográfica verificada entre a população de Telo loapan a partir dos meados do s éc . XVI?

A que bra de m og rá fic a de ve -s e à polític a de c onquis ta e e xte rm ínio e m pre e ndida pe los c onquis ta dore s e s pa nh óis , que pos s u ía m uma e norm e s upe riorida de m ilita r que lh e s a dvinh a da s a rm a s de me ta l e do us o de c a va los na g ue rra . Muitos ind íg e na s fora m c onde na dos a tra ba lh os forç a dos e a s re volta s fora m s e ve ra m e nte re prim ida s .

P or outro la do, os inva s ore s le va ra m doe nç a s pa ra a s qua is os ind íg e na s nã o pos s u ía m de fe s a s . De s te m odo, doe nç a s que pa ra os e urope us e ra m qua s e inofe ns iva s , re ve la ra m -s e m orta is pa ra os h a b ita nte s loc a is .

Codex Telleriano-RemensisMexico; séc. XVI

B. N. Paris

Page 26: CorrecçãO Ficha

15. Aponta os nomes dos mais importantes conquis tadores es panhóis .

Fernando Cortés (1485 – 1547): a liou-s e a os inimig os dos Az te c a s pa ra os de rrota r, de s tru iu a c ida de de Te noc h titla n (Mé xic o)

Francis co Pizarro e Diego Almagro , c onquis ta dore s do Im pé rio Inc a .

Imagens Wikipedia

Page 27: CorrecçãO Ficha

16. Explica o s entido des ta afirmação: «Os des cobrimentos portugues es e es panhóis inauguraram a era da mundialização do comérc io e da economia.»Ante s da e ra dos de s c obrime ntos nã o h a via uma e c onomia g loba l. E xis tia m e c onomia s re g iona is . As via g e ns dos na ve g a dore s portug ue s e s e e s pa nh óis vã o c o loc a r e m c onta c to a s e c onomia s d is ta nte s de e s pa ç os a té e ntã o de s c onh e c idos e ntre s i, a b rindo nova s rota s à c irc ula ç ã o de me rc a doria s a té e ntã o ra ra s ou de s c onh e c ida s e c ria ndo novos h á b itos de c ons umo.

As rota s c ome rc ia is ma is importa nte s e ra m a rota do Ca bo (Lis boa - Índia ), a s rota s que os portug ue s e s a brira m no E xtre mo-Orie nte a pa rtir da Índ ia e m d ire c ç ã o à Ch ina , J a pã o e Timor; a s rota s a tlâ ntic a s que lig a va m E uropa – Áfric a – Amé ric a e a s rota s que , a tra vé s do P a c ífico, lig a va m a Amé ric a à s F ilip ina s .

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17. Quais as funções da Cas a da Índia?

O c om é rc io u ltra m a rino e ra , e m P ortug a l, m onopólio da Coroa . A Ca s a da Índ ia e ra um a ins titu iç ã o a dm inis tra da por um fe itor na de pe ndê nc ia d ire c ta do re i que s e rvia de a rm a z é m pa ra a s m e rc a doria s prove nie nte s do Orie nte , pa g a ndo a í a s de vida s ta xa s a lfa nde g á ria s . E ra ta m bé m um e ntre pos to c om e rc ia l onde s e ve ndia m e s s e s produtos a c ome rc ia nte s na c iona is e e s tra ng e iros que a s s im os re d is tribu ía m por toda a E uropa .

À Ca s a da Índ ia c om pe tia a inda a org a niz a ç ã o da s a rm a da s da Índ ia , a dquirindo os produtos que os na vios le va va m do re ino pa ra s e rvir de m e rc a doria s de troc a .

Os a rm a z é ns da Ca s a da Índ ia oc upa va m os p is os té rre os do pa lá c io re a l – o P a ç o da R ibe ira que s e ria de s tru ído pe lo te rra m oto de 1755 – junto a o rio, de m odo que o re i podia a c om pa nh a r de pe rto os tra ba lh os dos e s ta le iros na va is , a c h e g a da dos na vios e o de s e m ba rque e a tra ns a c ç ã o da s m e rc a doria s .

Page 29: CorrecçãO Ficha

18. Es creve o nome da mais importante fe itoria portugues a no Norte da Europa.

A m a is importa nte fe itoria portug ue s a no Norte da E uropa e ra a fe itoria de Antuérpia, nos P a ís e s B a ixos , c ria da e m 1499. [a da ta indica da no ma nua l (1488) e s tá e rra da . E m 1488, o impe ra dor Ma ximilia no da Áus tria , conce de u privilé g ios à s na çõe s que a ba ndona s s e m a c ida de de B rug e s , que s e re volta ra contra o s e u pode r, e s e ins ta la s s e m e m Antué rpia . Os portug ue s e s

a bre m a qui a fe itoria e m 1499].

Damião de Góis (1502 -1574): importante humanista português foi funcionário da feitoria de Antuérpia, viajando depois pela Europa, contactando com algumas das mais importantes figuras da cultura do seu tempo como Erasmo de Roterdão e Albrecht Durer, autor deste seu retrato.

Page 30: CorrecçãO Ficha

19. Define aculturação .

«Aculturação é a fusão de duas culturas diferentes que entrando em contacto contínuo originam mudanças nos padrões da cultura de ambos os grupos.»

Com a s via g e ns dos s é c ulos XV e XVI, povos e c u ltura s que a té e ntã o s e de s c onh e c ia m conta c ta ra m uns c om os outros . De s te s c onta c tos , muita s ve z e s vio le ntos , outra s ve z e s pa c íficos , re s u ltou um a g ra nde m obilida de de pe s s oa s . Milh õe s de e urope us , por e xe m plo, e m ig ra ra m pa ra o Novo Mundo e m ilh õe s de e s c ra vos a frica nos fora m obrig a dos a a ba ndona r os s e us loc a is de orig e m .Da qui re s ultou um a g ra nde m is tura de ra ç a s (m is c ig e na ç ã o), m a s ta m bé m o inte rc â m bio c ultura l, a o n íve l ling u ís tic o, re lig ios o, a rtís tic o, e e m m uitos outros dom ínios .De ta l m a ne ira e s te s m ovim e ntos s e inte ns ific a ra m que pode m os d iz e r que c om os De s c obrime ntos s e inic iou a g loba liz a ç ã o, po is que e s ta m os todos c a da ve z m a is inte rde pe nde nte s uns dos outros , e nte nde ndo o g lobo c om o o e s pa ç o c om um a toda a Hum a nida de .

Page 31: CorrecçãO Ficha

20. Es creve um pequeno texto s obre o s eguinte tema: «Os Des cobrimentos e a Viagem das Plantas .»

As p la nta s ta m bé m via ja ra m , tra ns form a ndo os h á b itos a lime nta re s , os h á b itos s oc ia is , a e c onom ia , o tra ba lh o, os g os tos e a té a s a úde da s pe s s oa s de todo o Mundo.