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Correio

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correio a historia postal

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CorreioOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Nota:Para outros significados, vejaCorreio (desambiguao).Esta pgina ou secocitafontes confiveiseindependentes, mas queno cobremtodo o contedo(desde setembro de 2010).Por favor,adicionemais referncias einsira-as corretamenteno texto ou norodap. Material sem fontes poder serremovido.Encontre fontes:Google(notcias,livroseacadmico)

Comunicao

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Correio um sistema decomunicaoque envolve o envio dedocumentos(cartas,facturas) e encomendas entre um remetente e um destinatrio, que podem estar numa mesmacidadeou em lugares muito distantes entre si.A princpio, o servio postal pode ser privado ou pblico. Governos podem instituir restries para que empresas privadas assumam o sistema postal.Desde a metade dosculo XIX, o sistema postal nacional passou geralmente a ser estabelecido por monoplios governamentais atravs de um papel pr-pago, que era na forma de estampas adesivas, osselos. Em geral, os monoplios governamentais apenas entregavam as encomendas para prestadoras de servios, e estas responsveis pela entrega da encomenda at o endereo correto.ndice[esconder] 1Etimologia 2Histria 3Egpcios 4Persas 5Gregos 6Cretenses e fencios 7Chineses 8Romanos 9Astecas e Incas 10O selo 10.1Ver tambm 11RefernciasEtimologia[editar|editar cdigo-fonte] uma palavra comum a vrias lnguas romnicas. Sua origem duvidosa, ainda que se suponha que provm do provenal antigo 'corrieu', palavra composta de 'corir' (correr) e 'lieu' (lugar), que tambm designava a pessoa que ia de um lugar a outro com cartas e mensagens. Alm disso, tambm se chamou a ateno para a importncia que pode ter tido o vocbulo do castelhano antigo 'correo', que nos tempos do Cid Campeador significava 'bolsa para levar dinheiro'. Esta hiptese no explica como a palavra teria chegado ao italiano 'corriere' e ao francs 'courrier', alm do catalo 'correu' e ao provenal 'corrieu', naqueles tempos de comunicaes difceis e de viagens difceis e interminveis.A etimologia do adjetivo 'postal' mais clara, provm do latim 'positus', nome dos postos de correio situados ao longo dos caminhos para dar descanso aos cavalos dos mensageiros.Histria[editar|editar cdigo-fonte]O primeiro servio organizado de difuso de documentos escritos que se tem notcia remonta a 2400 anosantes de Cristo, tendo surgido noAntigo Egito, quando osfarasusavam mensageiros para a difuso de decretos em todo o territrio do Estado.1Egpcios[editar|editar cdigo-fonte]Nosculo XII a.C.os egpcios j dispunham de um eficiente sistema postal, sobretudo a partir daIXX dinastia, quando foi criado um servio permanente de correios. Os mensageiros realizavam o percurso a p mesmo os mais longos, e repousavam em estaes de pernoite distribudas ao longo dos "caminhos postais". Os encarregados das estaes exerciam rigorosa vigilncia durante o repouso para garantir a pontualidade.1O texto a seguir revela carta enviada pelo faraAmenfis IVdoEgitoao seu amigoKadashman Kharbe, rei daBabilnia:"Meu irmo Possas tu estar bem. Tua casa, tuas mulheres, teus carros, tua terra, possam estar muito bem. Eu estou bem e minha casa, minhas mulheres, meus filhos, meus nobres, meus cavalos, meus carros, os guerreiros do meu exrcito esto bem e toda minha terra vai muito bem."1Em1888, camponeses encontraram entre as runas da cidade deAmarnapranchetas de barro com inscries hieroglficas. Os egiptlogos concluram tratar-se de "cartas" (gravadas em baixo-relvo sobre ladrilhos de cermica) que, geralmente, continham introdues demasiado corteses e bem elaboradas. Carta de um prncipe vassalo ao seu fara:"Ao rei, meu senhor, meu deus, meu sol, sol do cu, assim fala Yapakhi, o homem de Gazri, teu servo, p de teus ps, servo de teus cavalos; aos dois ps do rei meu senhor, meu deus, meu sol, sol do cu, eu me prosterno sete vezes e sete vezes na verdade, com o ventre e as costas."1Persas[editar|editar cdigo-fonte]Os persas aperfeioaram as normas postais do Egito. O historiador gregoXenofontedescreveu a organizao do correio daPrsia:"Eis uma inveno utilssima... Por meio dela,Ciro prontamente informado de tudo o que acontece nas regies mais longnquas"...1Gregos[editar|editar cdigo-fonte]Os gregos, a despeito do grau de civilizao atingido por eles, no conseguiram estruturar um sistema postal eficiente, entre outras razes, prejudicado pela falta de unidade poltica. Assim, nos moldes do correio persa, constituram oangarion, cujos mensageiros eram chamadosastandes. A correspondncia era dividida em categorias:epistolai- constituda apenas por maos de cartas; eculistoi- incluam comunicaes governamentais. Os "carteiros" na antigaGrcia funcionrios responsveis pela distribuio local, eram chamadosbibliaforoi. Os fiscais de pontualidade eram denominadosorgrafose controlavam o horrio dos funcionrios. Alm do zelo com a pontualidade, havia grande preocupao com a segurana, que era exercida pelosfodos encarregados de impedir extravios.1Cretenses e fencios[editar|editar cdigo-fonte]

Umacaixa de correio, emBelo Horizonte.Oscretensesefenciostambm desenvolveram um sistema de comunicao postal e foram os primeiros a utilizar pombos e andorinhas como mensageiros.1Chineses[editar|editar cdigo-fonte]Segundo alguns historiadores e relato do viajante venezianoMarco Polo(sculo XIII) os chineses foram pioneiros no servio postal:"...por todas as estradas, o mensageiro que partisse deCambaluce cavalgasse por 40 km, encontrava um belssimo e enorme palcio destinado aos mensageiros, com magnficas camas guarnecidas de ricos lenis de seda adequado at mesmo a um rei.". O modelo do servio postal chins permaneceu inigualvel at formao doImprio Romano.1Romanos[editar|editar cdigo-fonte]Desenvolvido pelo imperadorAugusto, o sistema de correios dos romanos sobressaiu-se pela vasta rede de estradas. A infra-estrutura que permitia aos soberanos governar a enorme extenso de territrios do imprio a partir de Roma, naturalmente ia alm das rodovias. Os romanos denominavamcursus publicuso sistema que garantia a transmisso de notcias, a viagem dos funcionrios e o transporte de bens em nome do Estado. Os mensageiros eram chamadostabellariipelo fato de conduzirem astabellae- pranchetas de madeira, em suas bolsas de couro. Alm dos mensageiros, o Estado utilizava ocisium espcie de biga puxada por cavalos velozes para despachos rpidos. Asclabulasebirotas- puxadas por bois e mulas, eram usadas para servios de menor urgncia.1O correio romano era regulamentado por lei. O Estado mantinha asmutationes(postos de troca de animais) e asmansionesoustationes(paradas com estalagens e instalaes para viajantes). As estradas eram balizadas pelosmiliarium, que eram marcos colocados em intervalos de cerca de mil passos (1480 metros). Em sua base estava escrito o nmero da milha relativo estrada em questo.1Com o tempo, o servio postal passou a ser privilgio de poucos.Astecas e Incas[editar|editar cdigo-fonte]Os correios asteca e inca, na Amrica pr-colombiana, possuam desenhistas e reproduziam em telas figuras representativas de pessoas e animais de monta: eram os correios deMontezuma, imperador asteca. Os mensageiros usavam uma rica vestimenta (manta) atada ao corpo, eram respeitados e detentores de imunidades: a ningum era permitido bloquear a passagem do "correio real". Os colonizadores espanhis, quando souberam dos "desenhistas" e tiveram informaes do organizado servio postal dos nativos, esforaram-se para elimin-lo, receando que o sistema ameaasse o domnio da terra.1Os astecas dispunham de excelentes caminhos: canais de drenagem, pavimentao e muros protetores. Possuam um incipiente sistema telegrfico: as almenaras. Outros sistemas de comunicao dos astecas, alm do percurso a p, eram os rios, onde o mensageiro atravessava a nado ou agarrado a um tronco com a correspondncia atada cabea. Em abismos, era utilizada uma cesta grande, presa por uma corda e impulsionada por outras duas.1O "chasque" era o correio dos incas. Percorriam dois grandes caminhos: o da costa e o das serras, nos quais havia postos para repouso e um organizado sistema de revezamento para mensagens mais urgentes.1O selo[editar|editar cdigo-fonte]

Placaindicativa decorreio, emBelo Horizonte.

Caixas de correio de diferentes empresas nosEstados Unidos.Ver artigo principal:Selo postalOs diferentes sistemas postais que ligavam as regies daEuropa, no fim da Idade Mdia, tinham cada qual sua prpria tarifa, o que resultava em um complexo e variado sistema de pesagens, medidas e verificaes, ocasionando muita insatisfao. Por conta disso, organizaes clandestinas passaram a oferecer o servio mais barato e com menos formalidades.1Esse movimento, e o franco progresso do sistema no oficial, levou as autoridades inglesas a uma reforma radical no servio de correio, projeto idealizado por um funcionrio,Rowland Hill, de unificao do sistema. Uma das propostas estabelecia que as tarifas pagas pelo usurio fossem confirmadas por meio de um comprovante afixado na correspondncia. A 6 de maio de 1840, as agncias postais inglesas venderam os primeirosselos adesivos.1O bom resultado do novo sistema (a emisso de cartas passou de 78 milhes, em 1839, para 170 milhes, em 1840) provocou rpida difuso da reforma. O primeiro selo emitido no mundo (Inglaterra) foi oPenny Black. No Brasil, a emisso deselosteve seu incio com a srie "olho-de-boi" (1843) segundo pas a emitir selos no mundo.1Os selos comearam a despertar o interesse de colecionadores que passaram a se dedicar a atividade de manipul-los e conserv-los, dando origem a um doshobbiesmais praticados em todo o mundo: aFilatelia.1Na esteira desses acontecimentos, vieram os acordos internacionais e as melhorias nos meios de transportes, permitindo um servio mais rpido e eficiente.1Ver tambm[editar|editar cdigo-fonte] Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos CTT Correios de Portugal Royal Mail La Poste US PostReferncias1. Ir para:abcdefghijklmnopqrEnciclopdia Conhecer, Editora Abril Cultural, n 67 - pp.1121 a 1123, n 45, p.1259.Categoria: CorreiosMenu de navegao Criar uma conta Entrar Artigo Discusso Ler Editar Editar cdigo-fonte Ver histricoParte superior do formulrio

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Histria PostalHistria PostalDas primeiras cartas ao Correio-MorA estatizao dos servios e a Administrao Geral de CorreiosPerodo ImperialCorreios na Repblica VelhaPerodo do DCTPerodo da ECTHistria PostalEste um pequeno resumo de uma aventura que comeou junto com o Brasil. Para maiores informaes sobre essa histria, solicitamos consultar o Museu Nacional dos Correios, que, alm do acervo de peas, livros e documentos sobre o assunto, conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais, com formao em Histria, Museologia, Arquitetura, Jornalismo, Biblioteconomia e Arquivologia, dentre outras reas. Contatos pelo [email protected] transcorrer da histria dos Correios em terras brasileiras corresponde transformao histrica do prprio pas, razo pela qual os principais fatos ligados implantao e ao aperfeioamento dos servios postais fornecem um panorama do prprio desenvolvimento histrico brasileiro. Nesses sculos, a trajetria dos Correios est intimamente ligada evoluo da administrao pblica e da tecnologia em nosso pas.Do incio dos servios postais at os dias de hoje, os Correios assumiram o papel de aproximar as pessoas, buscando sempre o aperfeioamento dos servios e produtos oferecidos sociedade, de modo a sagrar-se como uma das instituies mais respeitveis do Brasil.Das primeiras cartas ao Correio-MorOs primrdios dos servios postais no Brasil Colnia reportam-se a Portugal e sua atuao neste novo territrio. As cartas eram o nico meio de comunicao longa distncia e foram muito utilizadas desde os primeiros passos do processo de colonizao, dependendo inicialmente da atuao de particulares. Os servios postais oficiais chegaram com os assistentes do Correio-Mor das Cartas do Mar. Com o lento povoamento do interior, acelerado depois da descoberta das minas de ouro, os novos fluxos de negcios exigiam que esses servios fossem levados para as novas fronteiras de povoamento. A coroa lusitana, entretanto, interessada em controlar as informaes sobre as riquezas da colnia, proibiu a atuao do Correio-Mor no interior do pas a partir de 1730. Esses fatos levaram a experincias de criao das primeiras linhas de transporte postal organizadas pelos representantes do estado portugus, ainda que de uma forma embrionria.1500A "certido de batismo do Brasil" a carta de Pero Vaz de Caminha, que anunciou ao rei de Portugal o descobrimento da nova terra. O que menos conhecido que a nau de Gaspar de Lemos, que a transportou, levava tambm uma outra correspondncia importante, a de Mestre Joo Faras, primeiro documento cientfico sobre nosso pas, alm de amostras recolhidas no pas. Assim, pode ser considerada, de certa forma, a primeira ligao postal entre o Brasil e a metrpole.1520Luiz Homem, por carta rgia de 6 de novembro, recebeu do rei D. Manuel I o encargo da explorao do servio postal em Portugal, tendo sido nomeado para o ofcio de primeiro Correio-Mor do Reino.1532Com a morte de Luiz Homem foi nomeado Luiz Afonso para o cargo de segundo Correio-Mor do Reino (1532/1575). No Brasil foi criada a vila que daria origem cidade de So Vicente-SP.1606Aps a morte de Manoel de Gouvea (1598), quarto Correio-Mor do Reino, e de um perodo em que o ofcio foi exercido de forma interina, o rei Felipe III de Espanha (Felipe II de Portugal) decide vend-lo a Luiz Gomes da Matta, tornando-o oficialmente hereditrio.1657Tendo em vista a guerra com a Espanha e a dificuldade das ligaes por terra, o rei de Portugal decide criar um novo cargo, o de Correio-Mor das Cartas do Mar, especialmente voltado para tratamento das correspondncias transportadas por via martima. Esse cargo adquirido pelo Correio-Mor do Reino, que unificou, desse modo, na prtica, as duas atribuies. O Correio-Mor das Cartas do Mar era encarregado tambm das correspondncias trocadas com as colnias, com exceo da ndia, existindo previso de que institusse assistentes nas principais delas, inclusive em Salvador, Rio de Janeiro e Recife.1663Ao longo do segundo semestre de 1662, finalmente tramitou junto ao Conselho Ultramarino o processo de designao dos primeiros assistentes do Correio-Mor para o Brasil, culminando com a carta rgia de 19 de dezembro daquele ano, que ordenou aos governantes das colnias o acolhimento das referidas designaes. Em um tempo de viagens e notcias lentas, o ento alferes Joo Cavalheiro Cardoso veio a tomar efetivamente posse do novo cargo de auxiliar do Correio-Mor no Rio de Janeiro em 30 de julho de 1663. Nesse ano, desse modo, iniciou-se oficialmente o servio postal no pas.Por uma tradio que comeou a se firmar no sculo XIX e se consolidou no sculo XX, a data de criao do Correio-Mor no Rio de Janeiro comemorada em 25 de janeiro, que passou a ser conhecido como o "Dia do Carteiro". A fonte dessa tradio um livro do incio do sculo XIX, "Memrias Histricas do Rio de Janeiro", do monsenhor Jos de Sousa Azevedo Pizarro e Arajo, que afirma ter principiado "(...) no Brasil o estabelecimento do Correio pelos anos de 1663, com um regimento datado de 25 de janeiro". Apesar de a pesquisa documental contempornea no confirmar uma base ftica para a escolha dessa data, ela vem sendo mantida, assim como outras datas comemorativas, como o prprio dia do Natal, as quais, ainda que no tenham exatido histrica, consagraram-se pela tradio e pela forte carga simblica.1710Antnio Alves da Costa foi nomeado para o cargo de Assistente do Correio-Mor da Capitania do Rio de Janeiro. Pela primeira vez, havia previso oficial de que se pudessem nomear ajudantes para o interior do Brasil, em regies como as Minas Gerais e So Paulo. A atuao do novo correio foi acolhida pelas Cmaras das vilas mineiras, iniciando-se a prestao do novo servio, que foi executado at 1715, quando foi proibido pelo governador do Rio de Janeiro, possivelmente interessado em controlar as informaes sobre as novas riquezas descobertas.1730Em correspondncia destinada ao Vice-Rei do Brasil e aos governadores das principais capitanias, o rei D. Joo V probe definitivamente que o Correio-Mor criasse ligaes para o interior do Brasil, embora se mantivessem as suas atribuies no que se refere s chamadas "cartas do mar". A proibio se alinha a outros atos de controle realizados pela coroa portuguesa ao longo do sculo XVIII, visando coibir a circulao de novas ideias e a dificultar que vazassem notcias sobre as minas de ouro.A partir desse momento, visando a suprir as necessidades administrativas de governo e de comunicao dos homens de negcio, aconteceram algumas iniciativas isoladas de criao de linhas postais sob a proteo dos governadores de algumas capitanias. Neste mesmo ano de 1730, por exemplo, h registros de que Joo Lopes de Lima, de comum acordo com o governador Arthur de S Menezes, teria estabelecido uma linha de correio ambulante no circuito Rio-So Paulo-Mariana.1773Foi estabelecida, em 1 de setembro, a primeira comunicao postal terrestre entre So Paulo e o Rio de Janeiro, um servio de estafetas criado pelo governador da capitania de So Paulo, o Morgado de Mateus, D. Lus de Sousa Botelho Mouro.1797O ofcio de Correio-Mor do Reino e Domnios foi extinto e reincorporado Coroa por intermdio de Alvar de 16 de maro. Com a nomeao de D. Rodrigo de Souza Coutinho, para o cargo de Ministro de Estado da Marinha e Ultramar, foi constatada a necessidade de o Estado reivindicar para a Coroa, a Administrao dos Servios Postais, tendo sido empossado como primeiro Diretor dos Correios Luis Pinto de Souza.A estatizao dos servios e a Administrao Geral de CorreiosNessa nova fase, o servio postal passa para a administrao direta da Coroa, e no Brasil comea o processo de interiorizao oficial do servio. Com a vinda da famlia real para o nosso pas, o Correio aumenta de importncia, com o Rio de Janeiro tornando-se a capital de fato do Imprio portugus.1798Pelo Alvar de 20 de Janeiro de 1798, foi institudo o processo de organizao postal dos correios terrestres e estabelecida a ligao postal martima regular entre o Brasil e Portugal (Rio de Janeiro e Lisboa, inicialmente).Instalava-se no Rio de Janeiro a Administrao do Correio, que funcionou no prdio do futuro Pao Imperial, junto s instalaes do Tribunal da Relao e da Casa da Moeda, onde eram distribudas as cartas que chegavam de Portugal, tendo como primeiro administrador Antnio Rodrigues da Silva.Foi regulado o servio postal interno, iniciado com a criao da primeira agncia postal oficial do interior, na cidade de Campos, no Rio de Janeiro.1799Data de 1 de abril oRegulamento Provisional para o Novo Estabelecimento do Correio, instituindo administraes terrestres e ultramarinas.O clculo dos portes foi estabelecido com base no peso da correspondncia e na distncia percorrida para a entrega.1801Criao, no Rio de Janeiro, do servio de Caixas Postais e instituio do servio de Registrados para o interior.1808A Famlia Real Portuguesa, acompanhada de grande comitiva, chegou ao Brasil em 7 de maro, e o Pas passou da condio de colnia de sede do governo portugus, localizada no Rio de Janeiro.O Regulamento Provisional da Administrao Geral dos Correios da Coroa e Provncia do Rio de Janeiro, considerado o primeiro Regulamento Postal do Brasil, foi institudo em 22 de novembro, por D. Fernando Jos de Portugal, Marqus de Aguiar.1812Expedio, em 23 de setembro, do Aviso que fixava portes e determinava a nomeao de agentes de Correios no Pas.Perodo ImperialDurante este perodo, D. Pedro I reorganizou os Correios do Brasil independente e iniciou o processo de criao de administraes nas provncias. Sob D. Pedro II, as reformas postais instituram: o pagamento prvio de franquia unificada; o lanamento dos primeiros selos postais; a criao do quadro de carteiros, de caixas de coleta e de postais e a distribuio domiciliria de correspondncia na Corte e nas provncias. Foi estabelecido o servio telegrfico, e o Brasil aderiu, por tratados, aos organismos internacionais de telecomunicaes recm-criados. Inicialmente, os servios postais e telegrficos foram conduzidos administrativamente por reparties diferentes1822Paulo Bregaro, considerado o patrono dos carteiros no Brasil, entregou a D. Pedro, no dia 7 de setembro, s margens do Riacho do Ipiranga, correspondncias informando sobre novas exigncias de Portugal com relao ao Brasil. Ao receb-las, D. Pedro reagiu s imposies da Corte e declarou a Independncia do Brasil, associando assim a atividade de correio a este importante momento histrico do pas.1828Jos Clemente Pereira, Ministro e Secretrio dos Negcios do Imprio, apresentou a proposta de reorganizao dos servios postais, formalizada pelo Decreto de 30 de setembro.1829O Decreto de 5 de maro determina a unificao de todas as linhas postais ento existentes numa administrao geral, a "Administrao dos Correios", bem como a criao de administraes provinciais.1831Supresso do cargo de diretor-geral dos Correios, competindo a direo e a inspeo dos mesmos, na Corte, ao ministro do imprio; e nas provncias, aos presidentes.1835Adoo da entrega domiciliar de correspondncia; bem como do uso de uniforme com bolsa de cartas a distribuir e outra para a introduo de cartas pelos transeuntes.1843Em 1840, Rowland Hill criara na Inglaterra o primeiro selo postal adesivo, o Penny Black, como parte da Reforma Postal Inglesa, fazendo com que o pagamento da correspondncia fosse feito pelo remetente e no pelo destinatrio, como ocorria at ento, servindo o selo como comprovante desse pagamento.Em 1 de agosto de 1843, acontece a emisso dos primeiros selos postais brasileiros, denominados Olhos-de-Boi, nos valores de 30, 60 e 90 ris. Por essa razo, neste dia, no Brasil, comemora-se o "Dia do Selo". O Brasil foi o segundo pas do mundo a adotar essa soluo em todo o seu territrio.1845Instalao das primeiras Caixas de Coleta do Imprio, no Rio de Janeiro.1852Instalao do telgrafo eltrico no Brasil. O objetivo era contribuir com o combate ao trfego negreiro. A primeira ligao oficial ocorreu entre o Quartel-General do Exrcito, no Rio de Janeiro, e a residncia imperial da Quinta da Boa Vista.1861Criao da Secretaria do Estado dos Negcios da Agricultura, Comrcio e Obras Pblicas com a qual se vinculavam os correios terrestres e martimos. Foram promulgadas as convenes que regulamentam as trocas de correspondncias com estados estrangeiros.1865Iniciado o Servio de Vale Postal para o territrio brasileiro.1877 inaugurada a Agncia 1 de Maro no Rio de Janeiro, primeira edificao especialmente construda para os servios de Correios no Brasil, de acordo com as mais avanadas tcnicas arquitetnicas da poca.Adeso do Brasil ao tratado relativo criao da Unio Geral dos Correios (futura Unio Postal Universal), celebrado em Berna - Sua em 1874.1880Edio do Guia Postal do Imprio do Brasil.1888Promulgao do Decreto 9912, de 26 de maro, instituindo o Regulamento dos Correios do Imprio.Correios na Repblica VelhaNo mesmo ano da Proclamao da Repblica, em 1889, surgiu o primeiro Museu Postal Brasileiro. Tempos depois, a Nao unia-se a outras do continente em um Congresso, formando o embrio da futura Unio Postal Sul Americana.A aquisio de novas mquinas, ampliao da rea de ao interna e externa, a evoluo dos transportes e a implantao das primeiras ligaes areas marcaram esse perodo de notrio desenvolvimento dos Correios, que puderam expandir seus servios s populaes de todas as regies do Pas, contribuindo enormemente para a integrao nacional. Os servios postais e telegrficos continuavam sob gestes separadas.1889Criado o primeiro Museu Postal Brasileiro.1890A Repartio Postal ficou subordinada ao Ministrio da Instruo Pblica, Correios e Telgrafos.1900O Brasil inicia o servio de Encomendas Internacionais (Colis Postaux). Emisso da primeira srie de selos comemorativos, alusiva ao quarto centenrio do descobrimento do Brasil. Pela primeira vez, os selos postais estamparam figuras humanas diferentes da efgie do imperador.1901Entrada em servio dos vales internacionais.1907Edio do primeiro Guia Postal do perodo republicano.1909A Repartio Postal passa a ser subordinada ao Ministrio da Indstria, Viao e Obras Pblicas.1921Realizao do primeiro transporte de malas postais via area, em 1 de fevereiro.1924Incio do o uso da mquina de franquear correspondncias, fabricada pela Universal Postal Frankess, de Londres.1925Transportada a primeira Mala Area internacional pela Compagnie Gnraled' Enterprises Aronautiques (CGA).1927Incio do transporte de correspondncia via area regular, entre a Amrica do Sul e a Europa. A ttulo de experincia, em 24 de novembro desse ano, foi recebida, no Rio de Janeiro, a primeira mala area, vinda de Natal, conduzida pelo avio 606 da CGA.1929Entrada em operao do Graff Zeppelin - dirigvel que sobrevoava regularmente os cus do Brasil transportando, entregando e recebendo correspondncias, fazendo inicialmente a ligao entre a Europa e a Amrica do Sul, em um percurso que depois incluiria os Estados Unidos.Perodo do DCTO Cdigo Postal Universal, elaborado por ocasio do IX Congresso Universal em Londres em 1929, viria a legislar e apresentar solues para os problemas postais modernos dando incio a uma nova era na histria dos Correios.A chamada Revoluo de 30 causou, naquele momento, alteraes profundas na estrutura poltico-administrativa do Pas, o que atingiu o setor postal. Os Correios, logicamente, no ficaram indiferentes s mudanas e passaram a remodelar no s a sua estrutura, mas tambm a atualizar a sua capacidade tcnica de atender necessidade de comunicao.Com a criao do Departamento de Correios e Telgrafos (DCT), finalmente a gesto desses servios foi unificada.1931Criado o Departamento de Correios e Telgrafos, subordinado ao Ministrio da Viao e Obras Pblicas.As Administraes dos Correios passam a denominar-se Diretorias Regionais, nome que conservam at a atualidade. criado o Correio Areo Militar, que deu origem ao Correio Areo Nacional, permitindo a remessa de correspondncias a lugares quase inatingveis do territrio nacional.1934Foi instituda a Escola de Aperfeioamento dos Correios e Telgrafos. Iniciou-se o uso de mquina de triagem denominada "Transorma".1936Pela Lei n. 284 de 28 de outubro, o Departamento de Correios e Telgrafos passou subordinao do Ministrio da Viao e Obras Pblicas.1941Criao do Correio Areo Nacional (CAN), pela fuso do Correio Areo Militar (CAM) com o Correio Areo Naval (CAN).1967O Decreto lei n 200 institui o Ministrio das Comunicaes.1968O DCT passa a ser subordinado ao Ministrio das Comunicaes.Perodo da ECTCom o desenvolvimento dos setores produtivos do Brasil tornava-se necessria a reorganizao do servio postal a partir de um modelo mais moderno que o do DCT, que j no apresentava infraestrutura compatvel com as necessidades dos usurios.Nesse sentido foi criada, em 20 de maro de 1969, pela Lei n. 509, a Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos (ECT), uma empresa pblica vinculada ao Ministrio das Comunicaes.O surgimento da ECT correspondia a uma nova postura por parte dos poderes pblicos, com relao importncia das comunicaes e, particularmente, dos servios postais e telegrficos, para o desenvolvimento do Pas.Nesse perodo, a ECT consolidaria seu papel como importante agente da ao social do Governo, atuando no pagamento de penses e aposentadorias; na distribuio de livros escolares; no transporte de doaes em casos de calamidade; em campanhas de aleitamento materno; no treinamento de jovens carentes e em inmeras outras situaes.1969Criao, em 20 de maro, da Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos.1970Lanamento dos primeiros servios expressos - Servio Especial de Entrega de Documentos (SEED) e Servio de Correspondncia Agrupada (SERCA) - bem como das primeiras Linhas Tronco Rodovirias (LTN), interligando todo o pas.1971Lanamento do primeiro Guia Postal Brasileiro, com o Cdigo de Endereamento Postal (CEP) representado por cinco algarismos.1972Assinatura de contratos com a Sofrepost e a Somepost, com vistas ao aperfeioamento dos servios postais.Incio das operaes internacionais de Correspondncia Agrupada, na ECT, por meio de convnio com os Estados Unidos.Incio de instalao dos novos Centros de Triagem Automtica, possibilitando maior rapidez no tratamento das correspondncias.1973Instalao dos novos modelos de caixas de coleta, em fibra de vidro.1974Incio, em outubro da Rede Postal Area Noturna (RPN), visando a atender aos padres de qualidade estabelecidos para as cartas e outros objetos de correspondncias urgentes.1975Entrada em funcionamento do sistema de Rede Interna de Comutao de Mensagens (GENTEX), agregando novas tecnologias ao processamento de telegramas.1978Promulgao, em 22 de junho, da Lei Postal 6.538, que unificava a legislao relativa aos Correios e Telgrafos. Criao, no dia 15 de maro, da Escola Superior de Administrao Postal (ESAP), em Braslia.Inaugurao, no ms de junho, do Edifcio-Sede da ECT, tambm em Braslia.1980Inaugurao do Museu Postal e Telegrfico da ECT, em Braslia.1981Criao do Servio de Seguridade dos Correios (Postalis).1982Implantao do Servio de Encomenda Expressa Nacional (SEDEX).1984Criao do servio de Correio Acelerado Internacional (Express Post), inaugurando uma linhagem de servios expressos internacionais.1985Implantao do Franqueamento Autorizado de Cartas (FAC), oferecendo uma soluo de envio de grandes quantidades de correspondncias para pessoas jurdicas.1986Participao da ECT no Programa de Prioridades Sociais do Governo Federal e na distribuio de livros didticos e tquetes de leite.1987Foi criado o Telegrama Pr-Datado.1989Inicio da implantao do sistema de franchising para as unidades de atendimento (agncias) da ECT.1991Os Correios iniciam o patrocnio natao brasileira.1992Inaugurao do Espao Cultural dos Correios do Rio de Janeiro, durante a realizao da Conferncia das Naes Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO 92-RIO). Foi a primeira de uma srie de Unidades Culturais, que formam hoje uma rede em vrios pontos do Brasil.1999Com a inaugurao, em 19 de maro, do Centro Operacional de Recife (PE), iniciou-se uma nova fase da automao dos processos operacionais da ECT.No mesmo ano, deu-se a largada para o processo de automao da rede de Agncias.2000Inaugurao, em 3 de abril, da primeira agncia do Banco Postal em Sooretama (ES).2001Lanamento do SEDEX 10. Em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), os Correios passaram a ser os distribuidores do Programa Nacional do Livro Didtico (PNDL), em todo o pas, entregando anualmente milhes de livros, na maior operao logstica do planeta.2002Lanamento do Servio de Logstica Integrada e do PAC, modalidade de servio de encomenda econmica no expressa dos Correios. O novo servio foi criado para atender s empresas que no tinham urgncia em suas remessas, mas exigiam economia, segurana, regularidade e confiabilidade.2003O apoio dos Correios ao Programa Fome Zero possibilitou a arrecadao e entrega de 615 toneladas de alimentos populao.2004Lanamento, simultneo, do Sedex Hoje e do Sedex Mundi. O primeiro oferecendo entregas no mesmo dia da postagem e o outro, por sua vez, expandindo a atuao internacional dos Correios.2007Inaugurao de Central Braille, para o atendimento de pessoas com problemas visuais.2008Inicia-se o patrocnio dos Correios ao tnis brasileiro.2009Lanamento da nova identidade corporativa, com incluso da sustentabilidade como um valor da empresa.Julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) garante a exclusividade da ECT na prestao dos servios postais.2010Lanamento do Correio Mobile (verso para celular).Incio de testes com veculos eltricos.2011Publicao da Lei 12.490, que moderniza e fortalece os Correios, e do novo Estatuto da empresa.Realizao do maior concurso pblico da histria do Pas.2012Implantao do Servio de Informao ao Cidado (SIC).Inicia-se o patrocnio ao handebol.Adeso ao Programa Global de Reduo de Emisso de Carbono do Setor Postal (IPC).2013Incluso de representante dos trabalhadores no Conselho de Administrao da ECT.Lanamento do SEDEX 12 e da coleta seletiva solidria na rede de agncias.Lanamento da parceria com a Apex-Brasil, para a abertura da primeira unidade internacional dos Correios brasileiros.Incio do uso desmartphonespelos carteiros para aprimoramento dos servios de distribuio domiciliria.