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Edição 13 - J a n e ir o de 2 007 Correio da Umbanda Artig o - Au tor / R em eten te / I n stitu iç ã o.................................................................................... P ág U m b an da T em H istó ria, M as Até Q u an do? – M arc o B oein g / AS S E M A ................................... 02 O s E x u s – L u iz G om es D ias / T en da E sp í rita C ab oc l o T upi ..................................................... 04 M ediu n idade - E x traí do do C u rso de desen vol vim en to da T en da E sp í rita C ab oc l o T upi .......... 06 L u x o n a U m b an da? N ec essidades ou V aidade? – S an dro da C osta M attos / AP E U ............... 11 E n sin am en tos do C ab oc l o U b atu b a – Am e todas as c riaç õ es de D eu s - AP E U ....................... 12 P rec e a O x ossi – AP E U ............................................................................................................ 12 E n tidade Artif ic ial – V ovó B en ta / m en sag em da l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery ............ 13 C h ac ras – G ab riel C af u re / G E C P A .......................................................................................... 16 O C an didato I n tel ec tu al - m en sag em da l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery .......................... 20 Au to-ob sessã o - m en sag em da l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery ....................................... 22 O rix á R eg en te do An o... – S é rg io K u n io K aw an am i / G E C P A .................................................. 26 A L ei da Atraç ã o – L au ro T revisan - E n viado p or Al ex an dre M oró s ......................................... 28 I AP f isc al iz a p tic a de c u l tos rel ig iosos n a S erra do M ar – E n viado p or S an dro da c osta M attos / AP E U ............................................................................ 29 P reservar a N atu rez a, N ossa M aior O b rig ã o - P au l o C . L . V ic en te / T E S E ........................... 30 O s E x u s e N ossos C arm as! - m en sag em da l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery ................. 31 As V el as e P on tos R isc ados n o P ej i – L u iz G om es D ias / T en da E sp í rita C ab oc l o T upi .......... 32 U m a G ran de M en sag em ... – R ob erto S h in y ash ik i .................................................................... 33 E m B u sc a da E sp iritu al idade – M aria L u z ia N asc im en to / T em p l o A C am in h o da P az de P ai C ip rian o.............................................................................................................. 34 A E sp iritu al idade p el o C am in h o do O rien te – L eon ardo B of f .................................................... 34 A V on tade de D eu s – E n viado p or S an dra A . G on ç al ves / C en tro de U m b an da P ai J o de An g ol a .................................................................................................. 35 A R el aç ã o en tre o E sp iritism o e a U m b an da - D ou g l as C am il l o e E l eon ora K ira ...................... 36 U m Al erta – M arc o B oein g / AS S E M A....................................................................................... 39 AP E U 2 6 an os de F é e P tic a C aritativa - S an dro da C osta M attos/ AP E U ........................... 40 R oteiro de V iag em ao R io de J an eiro - M arc o B oein g / AS S E M A............................................. 41 I n stitu õ es q u e c on trib u í ram c om m aterial p ara esta ediç ão.................................................... 43 E x p edien te ................................................................................................................................ 46

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Edição 13 - J a n e ir o de 2 0 0 7 Correio da Umbanda

Artig o - Au tor / R em eten te / I n stitu iç ã o.................................................................................... P á g U m b an da T em H istó ria, M as Até Q u an do? – M arc o B oein g / AS S E M A ................................... 0 2 O s E x u s – L u iz G om es D ias / T en da E sp í rita C ab oc l o T u p i ..................................................... 0 4 M ediu n idade - E x traí do do C u rso de desen vol vim en to da T en da E sp í rita C ab oc l o T u p i .......... 0 6 L u x o n a U m b an da? N ec essidades ou V aidade? – S an dro da C osta M attos / AP E U ............... 1 1 E n sin am en tos do C ab oc l o U b atu b a – Am e todas as c riaç õ es de D eu s - AP E U ....................... 1 2 P rec e a O x ossi – AP E U ............................................................................................................ 1 2 E n tidade Artif ic ial – V ovó B en ta / m en sag em da l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery ............ 1 3 C h ac ras – G ab riel C af u re / G E C P A .......................................................................................... 1 6 O C an didato I n tel ec tu al - m en sag em da l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery .......................... 2 0 Au to-ob sessã o - m en sag em da l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery ....................................... 2 2 O rix á R eg en te do An o... – S é rg io K u n io K aw an am i / G E C P A .................................................. 2 6 A L ei da Atraç ã o – L au ro T revisan - E n viado p or Al ex an dre M oró s ......................................... 2 8 I AP f isc al iz a p rá tic a de c u l tos rel ig iosos n a S erra do M ar – E n viado p or S an dro da c osta M attos / AP E U ............................................................................ 2 9 P reservar a N atu rez a, N ossa M aior O b rig aç ã o - P au l o C . L . V ic en te / T E S E ........................... 3 0 O s E x u s e N ossos C arm as! - m en sag em da l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery ................. 3 1 As V el as e P on tos R isc ados n o P ej i – L u iz G om es D ias / T en da E sp í rita C ab oc l o T u p i .......... 3 2 U m a G ran de M en sag em ... – R ob erto S h in y ash ik i .................................................................... 3 3 E m B u sc a da E sp iritu al idade – M aria L u z ia N asc im en to / T em p l o A C am in h o da P az de P ai C ip rian o.............................................................................................................. 3 4 A E sp iritu al idade p el o C am in h o do O rien te – L eon ardo B of f .................................................... 3 4 A V on tade de D eu s – E n viado p or S an dra A . G on ç al ves / C en tro de U m b an da P ai J oã o de An g ol a .................................................................................................. 3 5 A R el aç ã o en tre o E sp iritism o e a U m b an da - D ou g l as C am il l o e E l eon ora K ira ...................... 3 6 U m Al erta – M arc o B oein g / AS S E M A....................................................................................... 3 9 AP E U 2 6 an os de F é e P rá tic a C aritativa - S an dro da C osta M attos/ AP E U ........................... 4 0 R oteiro de V iag em ao R io de J an eiro - M arc o B oein g / AS S E M A............................................. 4 1 I n stitu iç õ es q u e c on trib u í ram c om m aterial p ara esta ediç ã o.................................................... 4 3 E x p edien te ................................................................................................................................ 4 6

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PÁGINA 2 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 Umbanda Tem História, Mas Até Quando?

F u i ao R io de J an eiro, e en tre ou tros p asseios e visitas, ten tá vam os n os en c on trar c om D . Z il m é ia, f il h a e h erdeira de Z é l io de M oraes, en q u an to ag u ardá vam os u m c on tato, resol vem os ir visitar a c asa de Z é l io n o b airro de N eves, l oc al on de f oram f eitos os p rim eiros trab al h os de U m -b an da q u e se tem n otic ia ( p el o m en os of ic ial m en te) . T í n h am os ap en as a in dic aç ã o de seu en dereç o R u a F l orian o P eix oto, n u m ero 3 0 . C h eg an do à ru a tivem os a su rp resa de q u e a n u m eraç ã o h avia sido m u dada, m as em n ossa c ab eç a seria ate f á c il de ac h ar p ois m u ita g en te al i deveria c on h ec er a tal c asa. L edo en -g an o, su b im os e desc em os a ru a varias vez es, p erg u n tam os a m u ita g en te n ovos e vel h os e n in -g u é m sab ia n os diz er, c oisa q u e n os deix ou de c erta f orm a f ru strados, p ois p en sá vam os q u e p e-l o q u e l á ac on tec ia al g u é m l em b raria. J á está vam os p ara desistir q u an do dep ois de u m tel ef on em a q u e rec eb em os a p ró p ria D . Z il m é ia n o deu a in dic aç ã o de q u e o n ú m ero n ovo era “ oitoc en tos e p ou c o” . V ol tam os a an dar p el a ru a e l og o eu avistei a c asa, a rec on h ec i p or c au sa de u m a f oto q u e vi tem p os atrá s. J á n a c h eg ada n otam os o total ab an don o, se n ã o f osse p el o c arro n o p á tio p oderí am os ate ac h ar q u e estava ab an don ada. D esc em os e b atem os n o p ortã o, q u em n os aten deu f oi u m a n eta da irm ã de Z é l io q u e é q u em m ora n a c asa h oj e em dia, e de c ara j á deix ou b em c l aro q u e n ã o estava a von tade c om a n ossa visita. Q u an do ex p l ic am os a el a q u e q u erí am os tirar u m as f otos, p ois al i era u m l oc al im p ortan te p ara a h istó ria da U m b an da, el a deix ou c l aro q u e n ã o g ostava de U m -b an da, e q u e “ g raç as a D eu s el a n ã o tin h a m u ito c on tato c om aq u el a p arte da f am í l ia, p ois era c ató l ic a e j á h avia ac ab ado c om tu do daq u el a é p oc a” . F ru strados, revol tados, e até p osso diz er tristes saí m os dal i... E p ara c om p l etar n ossa tristez a sou b em os tam b é m q u e a T en da N ossa S en h ora da P ie-dade, está sem sede, u m a vez q u e teve de en treg ar o im ó vel , e h oj e só real iz a u m a sessã o p or m ê s n a C ab an a do P ai An ton io, n a B oc a do M ato em C ac h oeira do M ac ac u . R el atei tu do isto ac im a, p ara p oder esc rever o q u e vou esc rever... N ó s U m b an distas n os arvoram os em f al ar q u e devem os n os def en der dos “ ou tros” , c ria-m os m ovim en tos, c riam os “ esc ol as” , p assam os a b rig ar en tre n ó s m esm os p ara p rovarm os q u e som os “ m ais” U m b an distas q u e os ou tros, m as esq u ec em os de c oisas im p ortan tes, c om o p re-servar e dif u n dir n ossa h istó ria. I n dep en den te da E sc ol a q u e seg u im os, ou da n ossa c ren ç a em rel aç ã o ao su rg im en to da U m b an da, tem os de ser rac ion ais e en ten der q u e o “ an u n c io of ic ial ” , o M arc o da U m b an da é o dia 1 5 de N ovem b ro de 1 9 0 8 , p or m eio de Z é l io de M oraes e do C ab oc l o das 7 E n c ru z il h adas. M e c h oc a estar en tre U m b an distas, p essoas esc l arec idas e ao f al arm os de D . Z il m é ia, al g u é m ol h ar a p erg u n tar: “ Q u em é D . Z il m é ia? ” D ep ois q u e c om eç am os a f al ar sob re n ossa in dig n aç ã o, c om eç aram a ap arec er al g u n s g ru p os q u e seg u n do el es “ j á tin h am p roj etos em an dam en to” . Q u e p roj etos sã o estes? P or q u e a c om u n idade U m b an dista n ã o estava sen do in f orm ada p ara p oder de al g u m a f orm a aj u dar? O u será q u e el es q u erem f az er tu do soz in h os p ara dep ois p oderem en c h er a b oc a e diz er “ f u i eu q u em f ez ” ?

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PÁGINA 3 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 Umbanda Tem História, Mas Até Quando? (continuação)

T eve g en te q u e c h eg ou ate a l ig ar p ara a f am í l ia p ara diz er q u e tin h a g en te m ex en do n is-to, c om o se el es tivessem ex c l u sividade. M as estou esc reven do n ã o p ara c ritic ar, p ois n em é p rec iso, os atos f al am p or si. E sc revo p ara c on c l am ar os verdadeiros U M B AN D I S T AS , aq u el es q u e am am esta rel ig iã o e n ã o a tem c om o u m m eio de g an h ar a vida, vam os f az er al g u m a c oisa p ara sal var a n ossa h is-tó ria. T en h o u m a sim p l es su g estã o, c l aro q u e tu do dep en de da ac eitaç ã o da F am í l ia de D . Z il -m é ia: q u e tal l an ç arm os u m a c am p an h a n ac ion al de arrec adaç ã o, on de as c asas en tre seu s f i-l h os e c on su l en tes arrec adariam R $ 1 , 0 0 de c ada p essoa, dep ositarí am os n u m a p ou p an ç a ab er-ta em n om e da T en da N .S ra. da P iedade, e assim em p ou q u í ssim o tem p o ten h o a c ertez a terí a-m os o su f ic ien te p ara adq u irir a c asa de N eves e assim a T en da p oderia f az er l á su a sede, ou sej a vol taria as orig en s, ten h o c ertez a q u e Z é l io e o C ab oc l o das 7 E n c ru z il h adas f ic ariam m u ito f el iz es... E tam b é m p oderí am os reu n ir todo o m aterial q u e está esp al h ado p or ai ( ví deos, á u dios, f otos, rep ortag en s, etc ) e c riar u m p eq u en o M u seu , l á m esm o n a c asa de N eves, assim c om c er-tez a darí am os op ortu n idades e q u em q u iser c on h ec er m ais sob re a n ossa h istó ria. É c l aro q u e p ara isto ac on tec er p rec isarem os da b oa von tade das p essoas q u e tem estes m ateriais... L em b rem -se, só vai ter u m f u tu ro aq u el e q u e c on h ec e e p reserva seu p assado, ou voc ê s ac h am q u e u m a á rvore p ode ser sep arada de su as raí z es? Marco Boeing

A s s ociaç ã o E s p irit u al is t a Mens ageiros d e A ru and a C u rit ib a-P R

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PÁGINA 4 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 O s E x ú s

An tes de tu do, g ostaria de esc l arec er q u e m in h a in ten ç ã o, n ã o é in f l u en c iar n in g u é m a p en sar da m esm a f orm a q u e eu e sim esc l arec er al g u n s p on tos ob sc u ros q u e ain da p airam so-b re estes trab al h adores in c an sá veis, in j u stiç ados, in c om p reen didos e m u itas vez es até c on f u n di-dos c om en tidades do m al , diab os, en f im , p arte deste c on c eito deve-se à visã o detu rp ada q u e as p essoas tem ao dep arar-se c om u m a im ag em destas q u e sã o ven didas n as c asas de artig os re-l ig iosos e tam b é m p el a ig n orâ n c ia dos m esm os em n ã o p roc u rar os devidos esc l arec im en tos a resp eito destas en tidades m aravil h osas e de g ran de val ia p ara as c asas de U m b an da. An tes de c om eç arm os a dissertar sob res val orosos e h u m il des trab al h adores esp iritu ais, tem os q u e ten tar desc ob rir a orig em da etim ol og ia do n om e E X Ú . N a á f ric a, em c u l tos n ativos, o E X Ú , en tã o orix á m en sag eiro, era l ig ado ao el em en to f og o, o q u e p ara as dou trin as j u daic o-c ristã s era e é a f erram en ta do diab o p ara f az er arder à s al m as p ec adoras n o in f ern o, sen do assem el h ado p or isto a L ú c if er. Ac redita-se tam b é m q u e p or su as rep resen taç õ es q u e sig n if ic ava a en erg ia, a rep rodu -ç ã o, o n asc er do n ovo e a c on tin u idade os viaj an tes q u e p or aq u el e c on tin en te p assavam vin c u -l aram os E X Ú S as divin dades da p erdiç ã o sex u al e da org ia. I sto p osto, ex p l ic a p arte das f orm as b iz arras q u e c riaram p ara n ossos q u eridos e val oro-sos E X Ú S e P O M B AS -G I R A, af in al q u em n u n c a viu u m a im ag em de P O M B A-G I R A c om o u m m u l h erã o sem p re traj an do u m a c al c in h a p rovoc an te e u m f arto e b on ito seio à m ostra, e os E X Ú S c om c h if res, rab os, p é s de b ode, p é s de b oi en tre ou tras f orm as g rotesc as e esta im ag em f oi erron eam en te ab sorvida e dif u n dida p or al g u n s u m b an distas, p rin c ip al m en te p or aq u el es q u e tiveram l ig aç õ es a c u l tos af ric an istas. E x istem tam b é m aq u el es q u e ten tem ex p l ic ar essas f orm as g rotesc as c om o sen do estas im ag en s o sim p l es ref l ex o do in terior h u m an o. O u tro p on to a ser esc l arec ido é q u e n a dou trin a u m b an dista n ã o ex iste em h ip ó tese al g u -m a, m atan ç a de an im ais, trab al h os de am arraç ã o, trab al h os p ara traz er a p essoa “ X ” em tan tos dias de vol ta e n em c ob ran ç a p or trab al h os, n ã o ex iste b arg an h a n a esp iritu al idade su p erior! E -x iste n a in f erior, se tiver disp osto a p ag ar o p reç o q u e p ag u e, m as dep ois n ã o dig a q u e f oi em u m a c asa de U m b an da q u e f ez esse tip o de c oisa, q u e n ã o é . N ã o ex iste essa estó ria de q u e E x u tan to f az o m al q u an to f az o b em e q u e dep en de de q u em p ede, an al isem c om ig o, c om o el es p oderiam ser c on siderados g u ardiõ es se real m en te f ossem vu l n erá veis, se n ã o f ossem de ex trem a c on f ian ç a? E x istem sim al g u n s vâ n dal os do al é m c on h ec idos tam b é m c om o K iu m b as, E g u n s Assedi-adores e O b sessores, q u e se f az em p assar p or E X Ú S p ara ap roveitar-se de m é diu n s desaten -tos, c orru p tos, desp rep arados, trap ac eiros e in vig il an tes, p ara tirarem p roveito da situ aç ã o e al i-m en tar-se das en erg ias do m esm o, e esta f u sã o de vâ n dal os do al é m e m é diu n s desl eix ados dá orig em a m an if estaç õ es g rotesc as e ridí c u l as, p ortan to a vig il â n c ia é sem p re n ec essá ria e in dis-p en sá vel . É c om u m verm os n os trab al h os dos E X Ú S m u ita b eb edeira, f al aç ã o de b esteira, x in g a-m en tos e c oisas do g ê n ero, vig iem os, p ois os E x u s sã o b on dosos, c on f iá veis, disc ip l in ados e disc ip l in adores, vig orosos, de p erson al idade f orte e m u ito, m as m u ito resp eitadores. O s E X Ú S sã o en tidades de l u z q u e c on h ec em c om o n in g u é m os c am in h os e tril h as do

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PÁGINA 5 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 O s E x ú s ( c ontinuaç ã o)

astral in f erior, c on h ec em p rof u n dam en te c ertas reg iõ es do su b m u n do astral e sã o tem idos p or su a rig idez e disc ip l in a, sã o el es q u e se revestem de c orag em e p artem p ara o c om b ate c om os ag en tes ex traf í sic os, p atroc in adores e ex p l oradores das trevas h u m an as q u e se esc on dem aos ol h os dos h om en s, m as q u e n ã o esc ap am aos ol h os destes val orosos e aten tos trab al h adores, el es op eram em c l im as p esadí ssim os e sã o c raq u es em dissol ver p esadas en erg ias em an adas p el os seres h ab itan tes deste p l an eta. P ara q u e este trab al h o sej a f eito de f orm a c oesa e ef ic ien te el es m an té m u m a estru tu ra de trab al h o org an iz ada os E X Ú S q u e tam b é m p odem ser c h am ados de “ p ol í c ia do al é m ” , e real -m en te sã o, se dividem em trê s g ran des f al an g es: C em ité rio, E n c ru z il h adas e E stradas q u e p os-su em as seg u in tes c arac terí stic as: O s E X U S do C em ité rio sã o os m ais sé rios e f ec h ados u m a de su as p rin c ip ais m issõ es é trab al h ar em g ran des ob rig aç õ es, trab al h os e desc arreg o, em n ossa c asa tem os c om o c h ef e dessa f al an g e o E x u T atá C aveira, g ran de m estre e p rotetor de n ossa c asa. O s E X Ú S das E n c ru z il h adas n ã o sã o tã o f ec h ados c om o os do C em ité rio, p oré m m an té m u m a p ostu ra de ordem e disc ip l in a, g ostam de dar c on su l tas e aj u dam em g ran des ob rig aç õ es e desc arreg o, em n ossa c asa tem os c om o c h ef e dessa f al an g e o E x u V el u do. O s E X Ú S das estradas, estes sim sã o m ais b ran dos e b rin c al h õ es, p oré m , sem p re c om m u ito resp eito, sã o os q u e m ais atu am c om o c on su l en tes, n esta l in h a en q u adram -se vá rios esp í -ritos, desde os E X Ú S de estrada p rop riam en te dita, c om o tam b é m a f al an g e de seu Z é P el in tra, os C ig an os e os B aian os en tre ou tros, em n ossa c asa tem os c om o c h ef e dessa f al an g e o C ig a-n o das Al m as. É eviden te q u e em c ada l in h a de atu aç ã o dos E X Ú S ex istem tam b é m as P O M B AS -G I R A q u e c om p õ em a al a f em in in a dessa l in h ag em . E stes trab al h adores in c an sá veis sã o sin ô n im os de dedic aç ã o, am or e c aridade, p ois m es-m o ap ó s al c an ç ar u m g rau de evol u ç ã o m u ito el evado e n ã o p rec isarem m ais desem p en h ar es-tas f u n ç õ es q u e sã o as m ais á rdu as da seara esp iritu al , el es p ref erem ac u m u l ar f u n ç õ es, ou se-j a, ab raç am n ovas m issõ es p or m é ritos de su a evol u ç ã o, m as n ã o deix am a m issã o de n os p ro-teg er, def en der e n os orien tar. E sp ero q u e estas p ou c as m as sin c eras p al avras p ossam ab rir os ol h os e os c oraç õ es dos irm ã os q u e ain da ac reditam n aq u el as f orm as b iz arras, e q u e p ossam os en x erg á -l os de ou tra f or-m a, e tam b é m p ossam os dar val or aos serviç os p or el es p restados a n ó s, sem seq u er c ob rar-n os q u e os ol h em os c om ou tros ol h os, os ol h os da verdade, os ol h os da raz ã o e q u e p ossam os resp eitá -l os c om o real m en te sã o, sem ter m edo ou rec eio, af in al n ã o p odem os tem er a q u em es-tá sem p re p ron to a n os def en der e n os aj u dar, sem p re ob servan do é c l aro a l ei do m erec im en to af in al n ã o ex iste n in g u é m m ais j u sto do q u e os E X Ú S . S al ve os E X Ú S e P O M B AS -G I R A. F on tes: w w w .c ab oc l op ery .c om .b r w w w .u m b an da.am ovoc e.n et/ j orn al w w w .j orn al deu m b an dasag rada.c om .b r L ivro T am b ores de An g ol a, au tor R ob son P in h eiro E tam b é m u m p arc eiro E sp iritu al n ã o iden tif ic ado.

L u iz G om es D ias T en da E sp í rita do C ab oc l o T u p i C am p o G ran de - M S l u iz c om z esem assen to@ h otm ail .c om

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Conceito A m ediu n idade é a c ap ac idade q u e todos n ó s tem os, em m aior ou m en or g rau e dif eren -tes tip os de servirm os de veí c u l o de c om u n ic aç ã o en tre o p l an o f í sic o e o p l an o esp iritu al . A m ediu n idade p oder f ic ar l aten te du ran te toda a vida e n ã o c au sar m aiores p rob l em as, ou p ode “ ex p l odir” , c au san do tran storn os n a saú de, n a vida sen tim en tal e n a vida p rof ission al . E x istem dois g ê n eros de m ediu n idade: de ef eitos f í sic os e de ef eitos in tel ec tu ais. A p rim eira é aq u el a q u e p rodu z m an if estaç õ es m ateriais, tais c om o b aru l h os, desl oc a-m en tos de ob j etos, m aterial iz aç õ es. A seg u n da p rodu z m an if estaç õ es in tel ig en tes, c om o a p al a-vra, a esc rita, a in sp iraç ã o.

P r incip a is S intom a s d a M ed iu nid a d e a. S in tom a c l á ssic o su or ex c essivo n as m ã os e ax il as, p rin c ip al m en te n as m ã os. O s p é s tam b é m p odem f ic ar g el a-dos; as m aç ã s do rosto m u ito verm el h as e q u en tes; as orel h as ardem ; b . D ep ressã o p sí q u ic a a p essoa f ic a total m en te in stá vel , p assan do de u m a g ran de al eg ria p ara u m a p rof u n da tristez a sem m otivo ap aren te. F ic a m el an c ó l ic a e sen te p rof u n da sol idã o, c om o se o m u n do todo estives-se vol tado c on tra el a. É f ac il m en te irritá vel e, n essa f ase, el a vai f erir c om p al avras e g estos a-q u el es de q u em m ais g osta; c . Al teraç õ es n o son o son o p rof u n do ou in sô n ia. A in sô n ia é p rovoc ada p el a ac el eraç ã o n o c é reb ro devido à vib raç ã o. O s p en sam en tos voam de u m assu n to p ara ou tro, in c on trol á veis, e, a p essoa n ã o c on seg u e dor-m ir. O son o p rof u n do é devido à p erda de ec top l asm a, de f orç a vital . O c orre o en f raq u ec im en to g eral do org an ism o e as vib raç õ es da p essoa sã o redu z idas; d. P erda de eq u il í b rio e sen saç ã o de desm aio A p erda de eq u il í b rio é u m a sen saç ã o m u ito rá p ida. A p essoa p en sa q u e vai c air e ten ta se se-g u rar em al g u m a c oisa, m as a sen saç ã o term in a an tes q u e el a c on sig a f az er q u al q u er g esto. É ex trem am en te desag radá vel . A sen saç ã o de desm aio n orm al m en te oc orre q u an do a vib raç ã o ab an don a a p essoa b ru sc am en te, f ic a p á l ida e tem q u e sen tar p ara n ã o c air. À s vez es oc orre sen saç ã o de vô m ito ou de diarré ia. U m c op o de á g u a c om b astan te aç ú c ar e resp iraç ã o p el a n a-rin a direita n orm al m en te b astam p ara c on torn ar essa situ aç ã o; e. T aq u ic ardia C om u m em al g u m as p essoas. H á u m a sú b ita al teraç ã o n o ritm o dos b atim en tos c ardí ac os, f ru to da ac el eraç ã o p rovoc ada p el a vib raç ã o atu an do; f . M edos e f ob ias A p essoa f ic a c om m edo de sair soz in h a, de se al im en tar, de tom ar q u al q u er m edic am en to, p ois ac redita q u e tu do l h e f ará m al . À s vez es tem m edo de dorm ir soz in h a ou c om l u z ap ag ada. É m u ito c om u m , tam b é m total in seg u ran ç a em tu do o q u e vai f az er e ex ec u tar.

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T odos os sin tom as ac im a desc ritos ten dem a desap arec er c om a p rep araç ã o esp iritu al e o desen vol vim en to m ediú n ic o, m as o tem p o n ec essá rio ao desen vol vim en to dep en derá m u ito do g rau de m ediu n idade, do in teresse e da p rep araç ã o esp iritu al de c ada m é diu m . T ip os d e M ed iu nid a d e A m ediu n idade se ap resen ta em asp ec tos m u ito c om p l ex os, sen do os m ais c om u n s: M ediu n idade n atu ral O esp í rito j á adq u iriu su as f ac u l dades m aiores, é sen h or de u m a sen sib il idade ap u rada p orq u e j á está em u m estado de evol u ç ã o m aior, q u e l h e p erm ite atu ar em p l an os su p eriores; M ediu n idade p rob ató ria É dada ao m é diu m u m a c on diç ã o p sic o-eté ric o-astral q u e l h e p erm ite servir de in stru m en to p ara o Astral S u p erior e su as m an if estaç õ es. E ste tip o de m ediu n idade ex iste devido à s dí vidas c á r-m ic as adq u iridas n o p assado e, trab al h an do o desen vol vim en to, o ser p ode q u itar seu s dé b itos;

E s s a s d iv is õ es s u b d iv id em -s e em : C on sc ien te A en tidade q u e q u er se c om u n ic ar, se ap rox im a do m é diu m e tel ep atic am en te tran sm ite o c on te-ú do q u e q u er an u n c iar. N ã o ten do c on tato p erisp iritu al , o m é diu m rec eb e as idé ias e c om su as p al avras e o p ró p rio m odo de ser, tran sm ite-as ao c on su l en te. E sse f en ô m en o n ã o deve ser c on -f u n dido c om o p roc esso in tu itivo, q u e se m an if esta c om in sp iraç ã o m om en tâ n ea. A m ediu n idade c on sc ien te m u itas vez es é c on f u n dida c om o m istif ic aç ã o, p orq u e u sa u m a c om u n ic aç ã o on de o m é diu m em p reg a p al avras p ró p rias ou term os q u e c on stan tem en te u sa de f orm a sistem á tic a. S em i-in c on sc ien te E x iste en tre o m é diu m e a en tidade q u e q u er se c om u n ic ar u m in disp en sá vel tom vib rató rio ou af in idade f l u í dic a e, o c on tato se dá en tre a en tidade e o c orp o astral do m é diu m , q u e p or in ter-m é dio deste ag e sob re o c orp o f í sic o. I sso ac on tec e sem q u e h aj a o af astam en to do esp í rito do m é diu m , ou sem q u e el e p erc a a c on sc iê n c ia do q u e se p assa a su a vol ta. I n c on sc ien te O esp í rito do m é diu m se af asta tem p orariam en te do c orp o f í sic o, f ic an do ao l ado aj u dan do ou c u m p rin do taref as n o p l an o astral , en q u an to a en tidade u til iz a-se deste c orp o p ara trab al h ar e se desen vol ver. A en tidade é l ivre p ara tran sm itir su as idé ias e p en sam en tos sem a n ec essidade de u sar a p arte in tel ec tu al do m é diu m . P er is p í r ito

P ara os esp í ritas, as p essoas estã o divididas em c orp o, p erisp í rito e al m a. O p erisp í rito é u m vé u f l u í dic o q u e en vol ve o esp í rito e o l ig a ao c orp o du ran te o tem p o da en c arn aç ã o. É in sep ará vel do esp í rito e é tan to m al l u m in oso q u an to m ais f or o adian tam en to m oral do esp í rito a q u e reveste. É in visí vel p ara n ó s n o estado n orm al ; en tretan to, p ode se torn ar

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visí vel c om o n o c aso das m aterial iz aç õ es e das ap ariç õ es. O c orp o é o in stru m en to c om o q u al o esp í rito atu a n o m u n do terren o. P or c on seg u in te, ag ora q u e estam os en c arn ados p ossu í m os o esp í rito, o p erisp í rito e o c orp o f í sic o; q u an do estiverm os desen c arn ados p ossu irem os o esp í rito e o p erisp í rito. O p erisp í rito é o rec ep tor das sen saç õ es e o tran sm issor del as ao esp í rito. As sen saç õ es f í sic as sã o rec eb idas p el o p erisp í rito atravé s do sistem a n ervoso de q u e é dotado n osso c orp o. As sen saç õ es esp iritu ais rec eb em -se diretam en te p el o p erisp í rito q u e se irradia atravé s de n os-so c orp o e o c on torn a c om o u m a n é voa. F or m a s d e M a nif es ta ç ã o d a M ed iu nid a d e E x istem m ais de c em f orm as de m an if estaç ã o de m ediu n idade, sen do as m ais c om u n s:

Intuição É um tip o d e m e d iunid a d e ond e o m é d ium r e c e b e e m s e u p e ns a m e nto, s ob a f or m a d e um a s ug e s tão, m e ns a g e ns p r o-v ind a s d e um e s p í r ito. A intuição ne m s e m p r e d e v e s e r s e g ui-d a , a não s e r q ue o m é d ium c ons ig a id e ntif ic a r a e ntid a d e q ue o e s tá intuind o. E s s a id e ntif ic a ção e l e a p r e nd e r á a f a z e r no s e u d e s e nv ol v im e nto, v is to q ue c a d a e ntid a d e p r od uz um a s intonia d if e r e nte no or g a nis m o;

Inc or p or a ção É a m e d iunid a d e e m q ue o m é d ium s intoniz a a v ib r a ção d a e ntid a d e e e s s a v ib r a ção tom a c onta d e tod o o s e u c or p o. A s intonia é m e nta l e p od e p r od uz ir um a inc or p or a ção p a r c ia l ou inte g r a l .

A ud iê nc ia O m é d ium ouv e um a v oz c l a r a e ní tid a nos s e us ouv id os e d e s s a f or m a r e c e b e a s m e ns a g e ns . N a a ud ição, d e v e m os te r o m e s m o c uid a d o q ue te m os na intuição, no q ue d iz r e s p e ito à id e ntif ic a ção d e q ue m e s tá d a nd o a m e ns a g e m .

T r a ns p or te É a c a p a c id a d e d e v is ita r e s p ir itua l m e nte outr os l ug a r e s , e n-q ua nto o c or p o f í s ic o p e r m a ne c e r e p ous a nd o tr a nq ü il a m e nte , o e s p í r ito s e d e s l ig a d o c or p o e v a i p a r a o e s p a ço. D e s d ob r a m e nto É um tr a ns p or te e m q ue o e s p í r ito d o m é d ium f ic a v is í v e l à outr a p e s s oa . O c or p o f í s ic o f ic a r e p ous a nd o, o e s p í r ito d o m é d ium s e tr a ns p or ta a outr o a m b ie nte e , ne s s e a m b ie nte , tor na -s e v is í v e l .

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V id ê nc ia É o tip o d e m e d iunid a d e q ue p e r m ite à q ue l e q ue a p os s ui d e -s e nv ol v id a , v e r a s e ntid a d e s , a s ir r a d ia çõ e s . E s ta s p od e m s e r d e tr ê s tip os : d ir e ta , intuitiv a e f oc a l iz a d a .

D ir e ta O m é d ium p od e r v e r a s e ntid a d e s d e q ua tr o m a ne ir a s d if e -r e nte s .

P r oj e ção O m é d ium v ê a p e na s um f a c h o d e l uz , um a c ol or a ção q ue d e p e nd e d a v ib r a ção a tua nte . N ão v ê f or m a h um a na , ne m id e ntif ic a a e ntid a d e ; P a r c ia l O m é d ium p e r c e b e um a f or m a h um a na a o l a d o d e q ue m e s tá tr a b a l h a nd o e s p ir itua l -m e nte , m a s a ind a não d á um a p e r f e ita id e ntif ic a ção. V ê s om e nte o c ontor no, a f or m a ;

A c a v a l a m e nto O m é d ium v ê a e ntid a d e p or c im a d os om b r os d e outr o m é d ium . J á p e r c e b e s e é m a s c ul ina ou f e m inina , s e é c a b oc l o ou p r e to-v e l h o ou outr o f a l a ng e ir o q ua l q ue r , s e os c a b e l os s ão l ong os ou c ur tos , e tc .

E nc a m is a m e nto O m é d ium v ê a e ntid a d e tod a , p e r f e ita . Is s o a c onte c e na inc or p or a ção inte g r a l , q ua nd o a e ntid a d e tom a c onta d o c or p o d e um outr o m é d ium ; Intuitiv a O m é d ium v ê a p e na s c om a m e nte . E l e s e c onc e ntr a e r e c e b e a im a g e m m e nta l , p or intuição.

F oc a l iz a d a O m é d ium util iz a a l g um ob j e to p a r a a v id ê nc ia , c om o um c o-p o d ’ á g ua ou um c r is ta l . A s im a g e ns a p a r e c e m no ob j e to d e v id ê nc ia .

C l a r iv id ê nc ia É o tip o d e m e d iunid a d e q ue p e r m ite v e r f a tos q ue oc or r e r a m no p a s s a d o e q ue oc or r e r ão no f utur o. O s c l a r iv id e nte s p o-d e m v e r os c or p os a s tr a l e m e nta l d e outr a s p e s s oa s , tom a r c onh e c im e nto d a v id a e m outr os p l a nos e s p ir itua is .

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P s ic og r a f ia É o tip o d e m e d iunid a d e m uito c om um , p od e nd o s e r intuitiv a , s e m im e c â nic a ou m e c â nic a . É a c a p a c id a d e d e r e c e b e r c om u-nic a çõ e s a tr a v é s d a e s c r ita .

Intuitiv a O m é d ium r e c e b e a s m e ns a g e ns na m e nte e a s p a s s a p a r a o p a p e l . É p ur a intuição.

S e m im e c â nic a O m é d ium à m e d id a q ue v a i e s c r e v e nd o, v a i ta m b é m tom a n-d o c onh e c im e nto d o q ue e s c r e v e . O e s p í r ito a tua , s im ul ta ne a -m e nte , na m e nte e na m ão d o m é d ium . M e c â nic a O e s p í r ito a tua s om e nte na m ão d o m é d ium , q ue e s c r e v e s e m tom a r c onh e c im e nto d a m e ns a g e m r e c e b id a . Q ua nd o a o inv é s d e e s c r e v e r , o e s p í r ito util iz a a m ão d o m é -d ium p a r a p inta r , e s s e tip o d e m e d iunid a d e é c h a m a d o d e p s ic op ic tog r a f ia .

Enviado por Celso Tirloni Ex t raí do do M ó du lo I I do Cu rso de D esenvolvim ent o do TU TC

Tem plo de U m b anda Tia Conc eiç ã o - S ã o P au lo/ S P c elsot irloni@ perf orm anc eg lob al. c om . b r

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PÁGINA 1 1 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 L ux o na Umbanda? N ec essidade ou V aidade?

V am os ref l etir sob re: " n ec essidade x vaidade x h u m il dade" . N ã o está ac on tec en do u m ex ag ero de vaidade n a U m b an da ( n ã o da rel ig iã o, m as dos a-dep tos) ? V ou dar u m ex em p l o: q u an do o m é diu m tem u m a E n tidade ou ou tra q u e u sa u m ap etre-c h o de trab al h o ( u m c h ap é u , u m l en ç o, u m a b en g al a ou m esm o ou tro el em en to) , n ota-se q u e a n ec essidade desse m aterial é do G u ia, ou sej a, aq u el e E sp í rito u sa o c h ap é u , o l en ç o etc . p ara real iz ar seu trab al h o, den tro do seu f u n dam en to. M as, q u an do T O D AS as E n tidades q u e trab al h am c om o m esm o m é diu m , ou todas do m esm o terreiro ( m esm o em m é diu n s dif eren tes) p rec isam se p aram en tar, n ã o seria m ais c oisa do( s) m é diu m ( n s) , n a m aioria das vez es sem i-c on sc ien te( s) , do q u e do( s) esp í rito( s) atu an te( s) ? N a in tern et, revistas e j orn ais, p odem os ver c om f ac il idade, f otos on de o m esm o m é diu m ( ou todos do terreiro) , q u an do in c orp orado( s) ap resen ta( m ) -se da seg u in te f orm a: o b aian o está vestido de c an g ac eiro, c om f al an g eiros de seu Z é P el in tra ( n ã o c on c ordo c om o term o “ m al an dro” ) u sa tern o, b en g al a e c h ap é u , o b oiadeiro p arec e u m c ap ataz ou u m c oron el f az en -deiro, o c ab oc l o se veste im itan do u m í n dio ( j á q u e o de m odo g eral os artig os en c on trados, c o-m o c oc ares, n ã o sã o g en u in am en te in dí g en as) , o og u m veste rou p a de sol dado rom an o e tem u m a l in da esp ada c ravej ada de b ril h an tes, o erê traj a rou p as in f an tis ( m ac ac ã oz in h o, vestidin h o c ol orido etc ) , o C ig an o c om vestes c arac terí stic as do p ovo ( q u an to m ais c ol orido, m el h or) , o E x u u sa c ap a, triden te e c artol a, etc . O q u e voc ê s ac h am ? S erá q u e ex istem m esm o m é diu n s ou c asas on de T O D AS as E n ti-dades atu an tes p rec isam se p aram en tar? S eria c oin c idê n c ia q u e esses E sp í ritos ten h am esc ol h ido, todos ao m esm o tem p o, esse m é diu m ou essa c asa, p ara se p aram en tar? I sso n ã o seria c on trá rio ao p rin c ip al l em a da U m b an da - “ H U M I L D AD E e S I M P L I C I D AD E ” - tã o en sin ado p el os n ossos sá b ios P retos-V el h os? A rou p a b ran c a ( sí m b ol o de ig u al dade) , aos p ou c os estaria deix an do de ser a F AR D A dos sol dados do ex é rc ito do P ai O x al á , j á q u e até em dias de g iras c om u n s estã o u san do rou p as c a-da vez m ais esp l en dorosas? S erá q u e f esta de E n tidade ou O rix á p rec isa m esm o desse l u x o todo, deix an do à s vez es u m l oc al sag rado c om o u m tem p l o u m b an dista, m ais p arec ido c om u m a al a de esc ol a de sam b a, on de todo m u n do f ic a " f an tasiado" ? O u será q u e os G u ias é q u e sã o ( ou estã o f ic an do) c ada vez m ais vaidosos ( o q u e n ã o ac redito) ? I rm ã os-de-f é , f il h os da n ossa am ada U m b an da: ap esar do resp eito à s dif eren ç as, c er-tas q u estõ es p oderiam e deveriam ser m el h or estu dadas ou revistas p el os seg u idores do M estre O x al á , af in al de c on tas, a U m b an da veio p ara dar esp aç o a todos os f il h os do P ai C el esti-al , p rin c ip al m en te aos sim p l es e h u m il des ( en c arn ados e desen c arn ados) , m u itas vez es n ã o a-c eitos em ou tros seg m en tos rel ig iosos. C om toda essa p araf ern á l ia u til iz ada atu al m en te, on de os m ais n ec essitados se en c aix a-

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PÁGINA 1 2 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 L ux o na Umbanda? N ec essidade ou V aidade? ( c ontinuaç ã o)

rã o, j á q u e m u itos n ã o p odem c om p rar u m a “ rou p a de E x u ” , q u e c u sta m ais do q u e m u itos g a-n h am p or m ê s? L em b rem os q u e o b ril h o q u e devem os m ostrar n ã o é n o l u x o da vestim en ta, ou sej a, o l ado ex tern o, p ois tu do isso é il u só rio, j á q u e rou p a n ã o tem f orç a esp iritu al . O q u e real m en te im -p orta é a essê n c ia divin a q u e ex iste em c ada u m de n ó s, f il h os de D eu s. E sse b ril h o, q u e b rota n o â m ag o do ser é q u e deve ser m ostrado e m el h or ain da, doado, a todos aq u el es q u e n ec essi-tam . I sso sim ag rada o P ai, os O rix á s e seu s F al an g eiros de L u z .

Texto de Sandro da Costa Mattos, 19/01/2007

Ensinamentos do Caboclo Ubatuba - A me T odas as cr iaç õ es de D eus “ Aten ç ã o m eu s f il h os! H á m u ito ven h o avisan do sob re a n ec essidade de se am ar a M ã e-T erra. O ser h u m an o, l evado p el o eg oí sm o e ex trem o in teresse m aterial , esq u ec e q u e é p rec iso am ar todas as c riaç õ es de T u p ã ( D eu s) . P eç o p ara q u e ten h am c arin h o p ara c om todos os an i-m ais, n ossos irm ã os in f eriores. An tes de sair de c asa, p on h am as m ã os del ic adam en te sob re u m a f ol h a ou u m a f l or, p ois os veg etais p ossu em a essê n c ia divin a. L em b rem q u e, p or m ais q u e o h om em p ossa c on stru ir u m a p l an ta artif ic ial , el a n u n c a terá essa en erg ia q u e dá a vida. V ivam em h arm on ia c om a c riaç ã o do P ai” .

Mensag em transm i ti da p el o Cab oc l o U b atu b a, na sede da A P E U em 05 /01/2007.

P rec e a O x óssi Ó P ai O x ó ssi, D ivin o S en h or da n atu rez a, S ervidor ativo, p l en o, in c an sá vel e tern o, q u e tu do p rovê , S ois o c aç ador de al m as, doador p eren e, S en h or ab sol u to das f l orestas.

S ó V ó s ten des o p oder da sob revivê n c ia, vivê n c ia e f ratern a p roteç ã o, O x ó ssi, am ig o e p ai, V ossa resp iraç ã o é o ox ig ê n io p ara o n osso viver. P erdoai-n os q u an do devastam os V ossos c el eiros de vida, c u j o al en to n os l em b ra da n ec essida-de de am arm os n ossos sem el h an tes e os seres irrac ion ais, q u e sã o p arte de V ossa g ran dez a. P ai am an tí ssim o, esp eran ç a de toda a h u m an idade. A c ada resp iraç ã o su sp iram os ag radec idos p el a c ertez a q u e estais j u n tos a n ó s. O k ê -arô O x ó ssi! Q u e assim sej a! F on te: J orn al U m b an da B ran c a - ediç ã o n º 2 1 - J an eiro/ 2 0 0 7 T ex tos en viado p or Sandro da Costa Mattos

A ssoc i aç ã o de P esq u i sas E sp i ri tu ai s U b atu b a - Sã o P au l o/SP sc m -b i o@ b ol .c om .b r

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PÁGINA 1 3 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 E ntidade Artif ic ial

- S al ve seu g u ardiã o. Q u e as b ê n ç ã os de O x al á estej am c on tig o! - S al ve todos vó s, trab al h adores da L u z . Q u e assim sej a, p ara todos n ó s. - Al g u m a taref a ex tra n esta n oite, al é m das q u e j á tem os ag en dado? - I n f el iz m en te sim , m eu b om irm ã o. Ap rision am os u m artif ic ial ( * ) e q u e p el a c on sistê n c ia do m esm o, ac h o q u e dará u m p ou c o de trab al h o p ara a eq u ip e desf az ê -l o. - Ac reditem os n a f orç a do b em e n o am p aro q u e tem os da L u z . C om c ertez a, den tro da L ei f arem os o q u e f or p erm itido. E ste diá l og o se dava n o p ortã o de en trada de u m a ten da u m b an dista, n a c h eg ada das c aravan as de trab al h adores de Aru an da, q u e vin h am au x il iar á s eq u ip es esp iritu ais q u e j á se en -c on travam n o l oc al e q u e p ratic am en te residiam n o p l an o astral daq u el a c asa de c aridade, ver-dadeiro p ron to soc orro en tre os dois m u n dos, o f í sic o e o esp iritu al . A ordem j á se f az ia p or p arte das eq u ip es esp iritu ais, on de c ada u m sab ia su a f u n ç ã o e su a p ostu ra den tro daq u el e verdadeiro h osp ital de al m as, q u e m esm o sim p l es e p eq u en o n o m u n do m aterial , f az ia-se g ran de e f u n c ion al n o p l an o eté ric o. N eg ro T iã o, era q u em c om an dava a c aravan a q u e c h eg ava. Assim se desig n ava q u an do p rec isava se ap resen tar aos f il h os do terreiro, m as p oderia ser c h am ado de D r. F u l an o de T al , ou M estre .... H oj e trab al h ava n as b an das da U m b an da, n a vib rató ria dos p retos vel h os e q u em o via c ac h im b an do, de p é s desc al ç os, c al ç a arreg aç ada e rou p as su rradas, j am ais p oderia dedu -z ir q u e este m esm o " n eg ro vel h o" j á h avia p assado p or tan tas en c arn aç õ es c om o b en z edor, al -q u im ista, m é dic o, c ien tista e p rof essor. C am in h ada q u e dava a esse esp í rito a c ap ac idade de se f az er p eq u en o dian te dos p eq u en os, p ois ap ren dera n ã o só a c u rar e en sin ar, m as sob retu do a l iç ã o m ais dif í c il e de m aior val or dian te da vida, a vivê n c ia da h u m il dade. E n tran do em u m a sal a on de vá rios esp í ritos ag u ardavam su a p resen ç a em c om p l eto si-l ê n c io e em p rec e, N eg ro T iã o sau dou a todos de m an eira f ratern a e dial og ou c om el es: - M eu s irm ã os, sei da an siedade de c ada u m p el o f ato de estarem estag ian do n u m ap ren -diz ado n ovo. P ara a m aioria, é a p rim eira vez q u e p artic ip am de u m trab al h o de U m b an da, de-p ois de desen c arn ados. P assaram p el as esc ol as do p l an o q u e vos ac ol h e, e ag ora p rec isam a-tu ar n a p rá tic a, p ois a S eara é g ran de, o trab al h o é im en so, o tem p o c u rto e os trab al h adores sã o p ou c os. D ep ois de distrib u ir as taref as dos n ovatos j u n to a ou tros trab al h adores m ais ex p erien tes, N eg o T iã o c h am ou u m a m oç a q u e f az ia p arte daq u el e g ru p o e q u e se p erm itia c h orar de f el ic i-dade, p ois q u an do en c arn ada f ora trab al h adora daq u el a c asa e q u e p el a b on dade divin a, h oj e p odia retorn ar e c on tin u ar su a taref a, em b ora em c orp o esp iritu al . - F il h a, g ostaria q u e voc ê p u desse m e ac om p an h ar, an tes de in ic iar as taref as, V am os até a sal a on de estã o reu n idos os trab al h adores en c arn ados, ou sej a os m é diu n s. F á tim a n ã o c on tin h a a em oç ã o p el o reen c on tro. O l h ou p ara c ada rosto, rec on h ec en do a m aioria c om o vel h os c om p an h eiros q u e tan to a au x il iaram em seu s m om en tos derradeiros n a c arn e. O c h eiro da def u m aç ã o q u e estava sen do p assada n o am b ien te trou x e-l h e de vol ta ao p resen te: -F il h a, c om p reen do su a em oç ã o, m as al erto p ara q u e ag ora f irm e seu p en sam en to n u m a vib raç ã o m ais al ta p ara q u e p ossa reeq u il ib rar-se.

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C ol oc an do su a m ã o sob re o f ron tal de F á tim a, o p reto vel h o il u m in ou -l h e o c h á c ra, ab rin -do-l h e assim a visã o do am b ien te eté ric o. - O b serva ac im a da c ab eç a de c ada m é diu m , c om o as c ores irradiadas se dif eren c iam , à m edida em q u e el es se l ig am à seu s p rotetores e g u ias atravé s da p rec e e dos p on tos c an tados. E ra m ag n í f ic a a tran sf orm aç ã o q u e oc orria n a en erg ia de c ada m é diu m da c orren te. E m al g u n s, on de era visí vel a en treg a, c riava-se u m a au ra tã o g ran de e b ril h an te q u e se m istu rava c om a de seu p rotetor, f u n din do-se n u m c l arã o resp l an desc en te. - F il h a, vej a c om o a m en te, al iada aos sen tim en tos tran sf orm am as en erg ias. I sso é m ag i-a, isso é a f orç a do am or em m ovim en to. Q u an do J esu s f al ou " vó s sois deu ses" , ref eria-se o a-m ado M estre, a essa c ap ac idade de q u e todos os esp í ritos h u m an os sã o c ap az es, a da tran s-m u taç ã o q u e os torn a c ap az es de verdadeiros m il ag res den tro da c riaç ã o. - O b serva p oré m , q u e em al g u n s, p ou c o ou n ada ex iste de l u m in osidade ac im a de seu s c oron á rios, dem on stran do q u e su as m en tes estã o ap rision adas em p en sam en tos den sos e p reo-c u p aç õ es f ora do am b ien te. V ej a q u e b ail am ac im a de su as c ab eç as al g u m as f orm as esc u rec i-das q u e j á p arec em ter vida p ró p ria, p ois b rig am en tre si c om o se disp u tassem u m l u g ar só seu . S ã o as f orm as p en sam en to, c riadas e adu b adas p el o p ró p rio m é diu m e q u e, n em a def u m aç ã o ou a en erg ia do l oc al desf ez , p ois só o p ró p rio c riador del as é q u e tem o p oder de destru í -l as, m u dan do su a f orm a de p en sar e c on seq u en tem en te su a vib raç ã o. Ao ou vir e ver tu do aq u il o, F á tim a vol tou a l em b ran ç a das tan tas vez es, q u an do en c arn a-da, al i n aq u el a m esm a c orren te, em q u e viera ao trab al h o ap en as p ara c u m p rir ob rig aç ã o p ois seu s p en sam en tos viaj avam em b u sc a dos p rob l em as q u e deix ara em c asa e su a von tade era de estar f ora dal i. L em b rou das tan tas vez es em q u e se m ag oava c om al g u n s irm ã os da c orren -te, p or desen ten dim en tos c orriq u eiros ou p or c on trariedades de idé ias. I m ag in an do q u e c or h avi-a ex al ado de su a au ra n aq u el es m om en tos, en verg on h ou -se. O s aten dim en tos j á h aviam in ic iado e todos os estag iá rios q u e al i estavam de ou vidos e ol h os b em ab ertos, desl u m b ravam -se c om a g ran diosidade do trab al h o real iz ado n aq u el a tem -p l o. F á tim a esp ec ial m en te, n ã o c ab ia em si de f el ic idade e l og o f oi ac h an do o q u e f az er, p ois tra-b al h o era o n ã o f al tava p or al i. Ao f in al , ob servan do os p retos vel h os q u e até en tã o h aviam atu ado j u n to a seu s m é diu n s, aten den do u m n ú m ero l im itado de en c arn ados, m as u m sem n ú m ero de desen c arn ados e q u e ag ora, j u n to a toda eq u ip e c om p osta de ou tros f al an g eiros, ef etu avam a l im p ez a en erg é tic a dos m é diu n s e do am b ien te, n u m m ovim en to in ten so de en erg ias, l em b rou -se daq u el e q u e atu ara c om o p reto vel h o atravé s de seu ap arel h o, q u an do en c arn ada. - N eg o T iã o, p osso l h e f az er u m a p erg u n ta? - C l aro q u e p ode f il h a. - O n de está m eu p reto vel h o? E l e ain da trab al h a n esta c asa? E u n em seq u er sab ia o seu n om e, p ois l og o q u e o deix ei trab al h ar c om ig o, veio a doen ç a e desen c arn ei. N eg ro T iã o, sorrin do m as c om os ol h os b an h ados de l á g rim as, en vol veu -a em seu s b ra-ç os e sem u m a p al avra seq u er, h avia resp on dido o seu q u estion am en to. Am b os ag ora ab raç a-dos, c h oravam e de seu s c oraç õ es irradiavam todo am or q u e sen tiam u m p el o ou tro, c om o esp í -ritos q u e viaj avam p el o tem p o a tan to tem p o. U m c l arã o de l u z se f ez n o am b ien te e en q u an to a c orren te real iz ava u m a p rec e c an tada, ag radec en do à p roteç ã o esp iritu al da n oite, a en erg ia g e-rada p el o reen c on tro ag ia c om o u m b á l sam o sob re todos, dan do-l h es a sen saç ã o de p az in des-

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c rití vel . F á tim a, ap ó s a su rp resa, aj oel h ou -se ao p é s do p reto vel h o e b eij an do-l h e as m ã os p ediu p erdã o p el o seu desc aso c om a m ediu n idade, assu m ida de m an eira rel ap sa e tardiam en te, des-p ertan do som en te q u an do a dor b ateu f orte n o seu c orp o f í sic o. P el a su a ren itê n c ia em ac eitá -l o, p or ap resen tar-se c om o u m p reto vel h o e n ã o c om o u m " m en tor de l u z " . Ag radec eu en tern ec ida p or m ais esta op ortu n idade q u e o esp í rito am ig o estava l h e c on c eden do de p oder estar al i, j u n to del e, rein ic ian do su a c am in h ada. O q u an to ain da teria q u e ap ren der c om aq u el e " m estre" am a-do! E n q u an to a c orren te p u x ava o p on to c an tado de I an san e o am b ien te n ovam en te se il u m i-n ava de m an eira ex p l en dorosa, p el os raios q u e desc iam das m ã os daq u el a en tidade q u e rodop i-ava seu ap arel h o, l im p an do o am b ien te em seu s p orõ es, u m a en tidade g ig an te e de f orm as an i-m al esc as f oi traz ida até a p orta da ten da, p el os E x u s q u e trab al h avam n a g u arn iç ã o da m esm a. S ob os ol h ares adm irados dos estag iá rios, I an sã l an ç ava raios direc ion ados aq u el a m on -tru osidade q u e som en te se c on torc ia, p ou c o se ressen tin do. Ap ó s isol ar n ovam en te aq u el a f or-m a den tro de u m c am p o de f orç a en erg é tic o, e a desin c orp oraç ã o da en tidade, N eg ro T iã o irra-dian do o dirig en te, c om u n ic ou a c orren te q u e h avia al i u m " artif ic ial " g rotesc o c riado p el a en erg ia de disc ó rdia q u e vin h a rein an do en tre os m é diu n s n os ú l tim os tem p os e q u e n ã o p oderia ser desf eito p el a esp iritu al idade, o q u e só p oderia se ef etu ar p el os seu s p ró p rios c riadores. O rien tou -os en tã o a ex erc erem a f orç a m en tal , q u e atu an te n a m até ria astral m ol dá vel , p ode c on stru ir ou destru ir. O rien tan do c ada u m a b u sc ar den tro de si o m el h or dos sen tim en tos, p ediu q u e tran sm u tassem aq u el e m on stro e q u e em seu l u g ar c riassem p el a m esm a f orç a m en -tal , u m an j o de l on g as asas b ran c as, p ara q u e dal i em dian te f osse esse artif ic ial b en é f ic o a f ic ar de g u ardiã o daq u el e tem p l o. E assim se f ez . D e m an eira m á g ic a, p el a c on du ç ã o verb al do dirig en te u san do a en erg ia viol eta, a c orren te desf ez p or su a von tade, aq u el a f orm a p en sam en to q u e h aviam c riado c om ressen tim en tos e m á g oas. E stavam en verg on h ados dian te da esp iritu al idade p el o f ato de p erc e-b erem q u e j u stam en te el es q u e estavam al i c om o p arc eiros da l u z , p ara aj u dar a esp iritu al idade, h aviam c riado tran storn os ao b om desen vol vim en to do trab al h o c om a el ab oraç ã o de sen tim en -tos m esq u in h os, os q u ais j á deveriam ter ven c ido. D e vol ta aos seu s m u n dos, os estag iá rios tin h am m u ito o q u e disc u tir a resp eito da f ab u -l osa au l a p rá tic a de c aridade da q u al tin h am p artic ip ado. H avia tan to a rep en sar e c ada u m , em c ada ex em p l o vivido l á den tro do tem p l o de u m b an da, en c on trou den tro de si al g o a m u dar. M as todos c on c ordavam n u m p on to: - S em som b ra de dú vida, n ã o h á op ortu n idade ou esc ol a m el h or do q u e a vivê n c ia n o c orp o f í sic o. * artif ic ial : p en sam en to-f orm a c riado in dividu al ou c ol etivam en te atravé s dos im p u l sos dos p en sam en tos de en c arn ado ou desen c arn ado, m ol dada n a essê n c ia el em en tal astral e q u e, q u an do al im en tada in ten sam en te du ran te al g u m tem p o, c ria vida e p ode ser c on f u n dida c om u -m a en tidade esp iritu al . V ovó B en ta M en sag em divu l g ada n a l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery - P orto Al eg re - R S

h ttp : //w w w .c h ou p anadoc ab oc l op ery .b l og sp ot.c om / E n viado p or Adrian a H ern an des C en tro E sp iritu al ista C ab oc l o P ery R io de J an eiro - R J

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PÁGINA 1 6 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 C h ac ras

T odo o ser h u m an o p ossu i c en tros vitais, c on h ec idos c om o n om e de “ C H AC R AS ” ( q u e sig n if ic am rodas de l u z , em sâ n sc rito) . S ã o C en tros en erg é tic os de M até ria su til l oc al iz ados em n osso D u p l o-E té ric o resp on sá veis p or rec eb er e tran sm itir en erg ia p ara n osso c orp o f í sic o tra-z en do o eq u il í b rio, el es sã o os p on tos de c on ex ã o p el os q u ais a en erg ia f l u i de u m c orp o a ou tro. O s f l u x os en erg é tic os c riam vó rtic es ou redem oin h os, ap roveitan do essa en trada p ara atraves-sarem o p erisp í rito e o du p l o eté ric o e p assarem p ara o org an ism o f í sic o. A c om u n ic aç ã o en tre os c h ac ras ac on tec e atravé s de c on du tos c on h ec idos c om o " m eridian os" , p or on de f l u i a en erg ia vital al terada p or el es. O tam an h o dos c h ac ras dep en de do desen vol vim en to esp iritu al e das vib raç õ es q u e em itim os. N as p essoas m ais desen vol vidas esp i-ritu al m en te, el es sã o am p l os, b ril h an tes e tran sl ú c idos, p oden do atin g ir U m raio de até 2 5 c m , p erm itin do a c an al iz aç ã o de u m a q u an tidade m aior de en erg ia vital e o desen vol vim en to das f a-c u l dades p sí q u ic as do h om em . O m ovim en to g irató rio dos c h ac ras se dá devido ao c h oq u e das en erg ias eté ric as su tis q u e vê m do p l an o su p erior c om as f orç as eté ric as p rim arias, ag ressivas e vig orosas q u e p artem da T erra c arreg adas de im p u rez as p ró p ias do m u n do an im al in stin tivo. E sse f en ô m en o é p arec i-do c om o c h oq u e das c orren tes de ar f rio q u e desc em de n u ven s c arreg adas de á g u a e as c or-ren tes de ar q u en te q u e sob em da c rosta terrestre f orm an do os c on h ec idos F u rac õ es. O s c h ac ras em item diversas c ores p roven ien tes da ab sorç ã o do f l u ido vital q u e os irrig a e se dec om p õ e em c ores, essas c ores p oden do ir das m ais b el as e c in til an tes as m ais f eias e su -j as, dep en den do do estado em q u e a p essoa se en c on tra, p orem sem p re h á u m a ton al idade p re-dom in an te sob re os dem ais q u e revel a o tip o vib rató rio ou en erg ia ú til q u e ativa esse ou aq u el e sistem a do c orp o f í sic o. E n tre os c en tros de f orç a do p erisp í rito e os c h ac ras do du p l o-eté ric o ex iste u m a esp é c ie de f il tro q u e im p ede a ab ertu ra p rec oc e da c om u n ic aç ã o en tre os p l an os esp iritu al e f í sic o. E vi-tan do u m a sé rie de p rob l em as q u e vã o desde n ã o p erm itir q u e n ossas ex p eriê n c ias p assadas arm az en adas em n ossa m em ó ria esp iritu al c h eg u em à n ossa c on sc iê n c ia f í sic a, n ã o p erm itir q u e u m a en tidade esp iritu al in trodu z a f orç as p ara as q u ais o in dividu o c om u m n ã o estaria p ara en f ren tar ou q u e ex c edessem su a c ap ac idade de c on trol e, n ã o p erm itir u m estado de ob sessã o p or q u al q u er esp í rito q u e desej e se ap ossar del e. E sse f il tro p ode ser l esion ado ou rom p ido, al g o m u ito g rave em c ertos c asos. A l esã o p o-de se orig in ar de vá rias situ aç õ es, c om o u m a em oç ã o viol en ta ou de c ará ter m al é f ic o q u e p rovo-q u e u m a esp é c ie de ex p l osã o n o c orp o esp iritu al , u m su sto en orm e, u m ac esso de raiva ou ira, u m a sessã o de desen vol vim en to q u e ab ra p ortas q u e a n atu rez a p reten dia m an ter f ec h adas ou o u so de drog as, b eb idas e f u m o. E m b ora ex istam ou tros c en tros de f orç a m en ores e em desen -vol vim en to n as c riatu ras, sã o sete os n ú m eros de c h ac ras m ais im p ortan tes do du p l o eté ric o: c oron á rio, f ron tal , l arí n g eo, c ardí ac o, p l ex o S ol ar, esp l ê n ic o e B á sic o. Ch a cr a Cor oná r io ( o centr o d a cons ciê ncia )

L oc al iz ado n o top o da c ab eç a é o p rin c ip al c h ac ra, el e rep resen ta a u n iã o c om o divin o, é o c en tro da c on sc iê n c ia esp iritu al , el e n os l ig a c om o p l an o esp iritu al e é atravé s del e q u e n ó s c ap tam os essas en erg ias esp iritu ais.

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PÁGINA 1 7 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 C h ac ras ( c ontinuaç ã o)

S u a h ip eratividade resu l ta em u m au m en to da atividade m en tal , o q u e g era u m desg aste rá p ido, em b ora o in dividu o ap resen te u m a c erta f ac il idade p ara atividades p sí q u ic as. Q u an do ap resen ta u m a H ip oatividade o h om em n ã o ab sorve a en erg ia vital m í n im a p ara a m an u ten ç ã o da vida m en tal do ser p rovoc an do dif ic u l dade p ara real iz ar el ab oraç õ es m en tais, atividades p sí q u ic as e dif ic u l dade de c on c en traç ã o, n orm al m en te ob serva-se tam b é m u m a ten -dê n c ia p ara o son o desc on trol ado. S u a V ib raç ã o de c or atu an te é o b ran c o varian do ao D ou rado e está l ig ado a V ib raç ã o de O x al á . Ch a cr a F r onta l ( o centr o d a v is ã o inter ior )

L oc al iz ado en tre os ol h os, é o c h ac ra dos sen tidos, do rac ioc í n io e da visã o. P or isso di-z em q u e el e é resp on sá vel direto p el o f u n c ion am en to dos c en tros su p eriores in tel ec tivos, b em c om o do S istem a N ervoso C en tral . É tam b é m resp on sá vel p el a vidê n c ia e a in tu iç ã o n o c am p o da m ediu n idade. S u a H ip eratividade g era o deseq u il ib ro, p ois el e ac ab a p or “ rou b ar” en erg ia vital do c h a-c ra c oron á rio e do c h ac ra c ardí ac o, g eran do u m a h ip eratividade m en tal e l og o e esg otam en to, p rodu z in do ap atia e p osteriorm en te estresse. S u a H ip oatividade g era u m a c erta dif ic u l dade de ap ren diz ado e u m ol h ar detu rp ado sob re a vida e a m oral , b em c om o a f al ta de b om sen so. S u a V ib raç ã o de c or atu an te é o am arel o p oden do variar ao Az u l e esta l ig ado a vib raç ã o das S en h oras ( Y em an j á , O x u m , Y an sã , N an ã ) . Ch a cr a L a r í ng eo ( o centr o d e com u nica ç ã o)

L oc al iz ado n a G arg an ta, rel ac ion a-se c om ex p ressã o tran sp essoal e o c h am ado E u su p e-rior, c om u n ic aç ã o esp iritu al e c om a vida. A f u n ç ã o desse c h ac ra tran sc en de a sim p l es atu aç ã o da voz h u m an a e en g l ob a todos os asp ec tos de rel ac ion am en to c om a m en sag em da vida. C o-m u n ic ar-se é rel ac ion ar-se. S u a H ip eratividade g era a c riatividade, en erg ia n a p al avra, m ag n etism o verb al . S u a h ip o-atividade g era dif ic u l dade de c om u n ic aç ã o c om o m u n do e c om as p essoas em g eral . E n ten de-m os essa c om u n ic aç ã o c om o c om p reen sã o da vida, c ap ac idade de in teraç ã o c om o m u n do, c om as idé ias e c om os seres. E m tais p essoas a voz deix a de ser c l ara. S u a V ib raç ã o de c or é o V erm el h o p oden do V ariar p ara o az u l viol eta e esta l ig ado a vi-b raç ã o de Y ori. Ch a cr a Ca r d í a co

L oc al iz ado n o c en tro do p eito, está l ig ado c om o E n tu siasm o p el a vida, af etividade, au to-am or. E l e p erm ite o f l u x o das in f orm aç õ es sen tim en tais e em otivas.

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PÁGINA 1 8 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 C h ac ras ( c ontinuaç ã o)

S u a h ip eratividade p ode g erar val ores ex c essivos e sen tim en tos af l orados. E x trem am en te sen sí veis, sem l im ites p ara m ostrar seu s sen tim en tos, dec ep c ion am -se c on stan tem en te. M u itas vez es tem u m a p rof u n da in tu iç ã o das c oisas b el as ou desen vol vem u m a esp é c ie de sex to sen ti-do, q u e l h es f ac il ita c om p reen der o m u n do e o m eio em q u e vive, p orem , c arec em de sen so de l im ites em su a m an eira de ag ir. E n treg am -se ao sen tim en tal ism o ex ag erado, q u e, sem o u so da raz ã o, dec ai. S u a H ip oatividade g era p essoas sec as, m u ito rac ion ais ou sem p erc ep ç ã o da h arm on ia e das b el ez as da vida. S u a V ib raç ã o de c or é o V erde p oden do variar ao Am arel o-az u l ado e esta l ig ado a vib ra-ç ã o de X an g o. P l ex o S ol a r ( o ch a cr a u m b il ica l )

L oc al iz ado p ró x im o ao U m b ig o está l ig ado à assim il aç ã o em oc ion al , sen sib il idade, sen sa-ç õ es de p raz er, de p aix ã o p el a vida e p el os el em en tos m ateriais. É o c en tro da von tade, do E g o, é esp ec ial iz ado n a ex p ressã o ou n o dom í n io dos in stin tos e das em oç õ es p assion ais. Atravé s del es o ser ex p ressa su as c u l p as e seu s m edos, dec orren tes de etap as m al -vividas n o p assado. S u a H ip eratividade g era u m c on g estion am en to das em oç õ es q u e desc em vib ratoriam en te do c orp o astral , p rodu z in do desc on trol e em oc ion al , al em do ex ag ero dos in stin tos e em oç õ es. R aiva, ressen tim en to, m á g oa, c iú m es e irritab il idade, al iados a ag ressividade. S u a H ip oatividade g era p essoas ap á tic as, n ã o se ap aix on am P or n ada n a vida, n ã o tem p ersp ec tivas, ob j etivos n em m etas a atin g ir. O s p roc essos de m el an c ol ia, tristez a e dep ressã o. S u a V ib raç ã o de c or é o Al aran j ado p oden do variar ao Am arel o-averm el h ado está l ig ado a V ib raç ã o de O g u m . Ch a cr a E s p l ê nico

L oc al iz ado n a reg iã o c orresp on den te ao b aç o, é resp on sá vel el a vital iz aç ã o do du p l o-eté ric o e p or seu sistem a de distrib u iç ã o en erg é tic a, o esp l ê n ic o ab sorve en erg ias do S ol , n u trin -do e revital iz an do o sistem a san g u í n eo, atravé s da irrig aç ã o de su as c é l u l as. Q u an do está desreg u l ado de su as f u n ç õ es el e ab sorve q u al q u er tip o de en erg ia do am b i-en te, sem im p ortar a q u al idade del as. É p rec iso m u ita c au tel a, p ois o c h ac ra em desarm on ia c ostu m a af etar p rof u n dam en te o c ic l o vital q u e irrig a o du p l o-eté ric o. D esse m odo, ac ab a torn an -do-se arm az en ador de en erg ias m ais den sas, à s vez es, p erig osas ou dan in h as p ara a saú de do in dividu o e da c om u n idade q u e o c erc a. S u a vib raç ã o de c or é o Az u l p oden do variar ao verm el h o-viol eta, está l ig ado a V ib raç ã o de O x ossi.

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PÁGINA 1 9 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 C h ac ras ( c ontinuaç ã o)

Ch a cr a B á s ico L oc al iz ado n a b ase da c ol u n a verteb ral , el e é resp on sá vel p el o asp ec to de sol idez q u e iden tif ic am os n os diversos f atores q u e p erm eiam a vida n o c orp o f í sic o. É esse c en tro vital q u e p ossib il ita a ral aç ã o c om o m u n do das f orm as, da ap arê n c ia, resp on de p el a f ac il idade de se rel a-c ion ar b em c om as l eis do m u n do f í sic o e da vida soc ial . S ob su a atu aç ã o o ser h u m an o ap ren -de a c on viver c om os el em en tos m ais p rim á rios da vida, desen vol ven do as von tades e reg u l an -do-as. S u a H ip eratividade g era u m c om p ortam en to viol en to, c au sado p el a atu aç ã o das en erg ias p rim arias ou devido à in seg u ran ç a p essoal , l ig am -se aos asp ec tos m ã os m ateriais da vida, ex -travasam sen su al idade e sex u al idade. S u a V ib raç ã o de c or é o V iol eta p oden do variar ao verm el h o-az u l ado, está l ig ado a V ib ra-ç ã o de Y orim a.

H a r m oniz a nd o. . .

Q u an do os c h ac ras estã o em eq u il í b rio, desf ru tam os de ó tim a saú de f í sic a e p sí q u ic a, c a-so c on trá rio, f ic am os vu l n erá veis aos distú rb ios e à s doen ç as. Ao estarm os sau dá veis, n ossos c h ac ras g iram c om ritm o e sin c ron ia, p oré m , c om o org an ism o doen te, el es f ic am ac el erados ou l en tos dem ais, rodan do c om dif ic u l dade e p rovoc an do p erda de en erg ia vital . A saú de está n o eq u il í b rio, q u e p ode ser c on seg u ido atravé s de u m a dieta sau dá vel , ric a em verdu ras, l eg u m es e f ru tas, de ex erc í c ios f í sic os m oderados e ac om p an h ados p or u m m é di-c o, do resp eito à s h oras de desc an so e de p rá tic as rel ig iosas, m editativas e rel ax an tes. E n f im , tu do aq u il o q u e p rop ic ie a h arm on ia in terior. O p asse, a p rec e, a irradiaç ã o e a á g u a f l u idif ic ada servem c om o ap oio p ara a rec u p era-ç ã o, m as n ã o sã o a b ase real p ara o eq u il í b rio, al in h am en to ou h arm on iz aç ã o dos c h ac ras e c en tros de f orç a. D evem os l em b rar q u e c h ac ra b l oq u eado n ã o é c au sa, m as c on seq ü ê n c ia. A c au sa do deseq u il í b rio sã o n ossos p en sam en tos, sen tim en tos, em oç õ es, p al avras, desej os e aç õ es de b aix o teor vib rató rio, c om o p essim ism o, m á g oa, ran c or, in vej a, eg oí sm o, org u l h o, vin -g an ç a, ó dio e ví c ios. F on tes: w w w .u m b an darac ion al .c om .b r I P P B – I n stitu to de P esq u isas P roj ec iol ó g ic as e B ioen erg é tic as L ivro “ Al é m da M até ria” R ob son P in h eiro/ J osep h G l eb er editora “ C asa do E sp í ritos” T ex to de G ab riel C af u re E x traí do do I n f orm ativo do G E C P A de dez em b ro de 2 0 0 6

G ru p o E sp iritu al ista C ab oc l o P en a Az u l C u ritib a - P R c af u re@ g m ail .c om

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PÁGINA 20 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 O C andidato I ntel ec tual

C on ta-se q u e J esu s, dep ois de in f ru tí f eros en ten dim en tos c om dou tores da L ei, em J eru -sal é m , ac erc a dos serviç os da B oa-N ova, f oi p roc u rado p or u m c an didato ao n ovo R ein o, q u e se c arac teriz ava p el a p rof u n da c ap ac idade in tel ec tu al . R ec eb eu -o o M estre, c ordial m en te, e, em seg u ida à s in terp el aç õ es do f u tu ro ap ren diz , p assou a ex p l ic ar os ob j etivos do em p reen dim en to. O E van g el h o seria a l u z das n aç õ es e c on -sol idar-se-ia à c u sta da ren ú n c ia e do devotam en to dos disc í p u l os. E n sin aria aos h om en s a retri-b u iç ã o do m al c om o b em , o p erdã o in f in ito c om a in f in ita esp eran ç a. A P atern idade C el este res-p l an dec eria p ara todos. J u deu s e g en tios c on verter-se-iam em irm ã os, f il h os do m esm o P ai. O c an didato in tel ig en te, f ix an do n o S en h or os ol h os arg u c iosos, in dag ou : - A q u e esc ol a f il osó f ic a ob edec erem os? - As esc ol as do C é u – resp on deu , c om p l ac en te, o D ivin o Am ig o. E ou tras p erg u n tas c h overam , im p rovisadas. - Q u em n os p residirá à org an iz aç ã o? - N osso P ai C el estial . - E m q u e b ases ac eitarem os a dom in aç ã o p ol í tic a dos rom an os? - N as do resp eito e do au x í l io m ú tu os. - N a h ip ó tese de serm os p erseg u idos p el o S in é drio, em n ossas atividades, c om o p roc eder? - D esc u l p arem os a ig n orâ n c ia, q u an tas vez es f or p rec iso. - Q u al o direito q u e c om p etirá aos adep tos da R evel aç ã o N ova? - O direito de servir sem ex ig ê n c ias. O rap az arreg al ou os ol h os af l itos e p rosseg u iu in dag an do: - E m q u e c on sistirá , desse m odo, o sal á rio dos disc í p u l os? - N a al eg ria de p ratic ar a b on dade. - E starem os arreg im en tados n u m g ran de p artido? - S erem os, em todos os l u g ares, u m a assem b l é ia de trab al h adores aten tos à V on tade D ivin a. - O p rog ram a? - P erm an ec erá n os en sin am en tos n ovos de am or, trab al h o, esp eran ç a, c on c ó rdia e p erdã o. - O n de a voz im ediata de c om an do? - N a c on sc iê n c ia. - E os c of res m an ten edores do m ovim en to? - S itu ar-se-ã o em n ossa c ap ac idade de p rodu z ir o b em . - C om q u em c on tarem os, de im ediato? - Ac im a de tu do c om o p ai e, n a estrada c om u m , c om as n ossas p ró p rias f orç as. - Q u em reterá a m el h or p osiç ã o n o m in isté rio? - Aq u el e q u e m ais servir. O c an didato c oç ou a c ab eç a, f ran c am en te desorien tado, e c on tin u ou , f in da a p au sa: - Q u e ob j etivo f u n dam en tal será o n osso?

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PÁGINA 21 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 O C andidato I ntel ec tual ( c ontinuaç ã o)

R esp on deu J esu s, sem se irritar: - O m u n do reg en erado, en ob rec ido e f el iz . - Q u an to tem p o g astarem os? - O tem p o n ec essá rio. - D e q u an tos c om p an h eiros seg u ros disp om os p ara in í c io da ob ra? - D os q u e p u derem c om p reen der-n os e q u iserem aj u dar-n os. - M as, n ã o terem os rec u rsos de c on stran g er os seg u idores à c ol ab oraç ã o ativa? - N o R ein o D ivin o n ã o h á viol ê n c ia. - Q u an tos f il ó sof os, sac erdotes e p ol í tic os n os ac om p an h arã o? - E m n osso ap ostol ado, a c on diç ã o tran sitó ria n ã o in teressa e a q u al idade p erm an ec e ac im a do n ú m ero. - A m issã o ab ran g erá q u an tos p aí ses? - T odas as n aç õ es. - F ará dif eren ç a en tre sen h ores e esc ravos? - T odos os h om en s sã o f il h os de D eu s. - E m q u e sí tio se l evan tam as c on stru ç õ es de c om eç o? Aq u i em J eru sal é m ? - N o c oraç ã o dos ap ren diz es. - O s l ivros de ap on tam en to estã o p ron tos? - S im . - Q u ais sã o? - N ossas vidas... O tal en toso adven tí c io c on tin u ou a in dag ar, m as J esu s sil en c iou , sorriden te e c al m o. Ap ó s l on g a sé rie de in terrog ativas sem resp osta, o af oito rap az in q u iriu , an sioso: - S en h or, p or q u e n ã o esc l arec es? O C risto af ag ou -l h e os om b ros in q u ietos e af irm ou : - B u sc a-m e q u an do estiveres disp osto a c oop erar. E , assim diz en do, ab an don ou J eru sal é m n a direç ã o da G al il é ia, on de p roc u rou os p esc a-dores rú stic os e h u m il des q u e, real m en te, n ada sab iam da c u l tu ra g reg a ou do direito R om an o, m an ten do-se, c on tu do, p erf eitam en te p ron tos a trab al h ar c om al eg ria e a servir p or am or, sem p erg u n tar.” I rm ã o X , C on tos e Ap ó l og os, 4 . ed., p .1 5 -1 8

M e n sage m d iv ul gad a n a l ista d a C h oup an a d o C abocl o P e ry - P orto A l e gre - R S h ttp : / / w w w .ch oup an ad ocabocl op e ry .bl ogsp ot.com/

E n v iad a p or L e n i W in ck S av isck i

T e mp l o d e U mban d a V oz e s d e A ruan d a E re ch im - R S

e ume [email protected]

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PÁGINA 22 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 Auto-obsessã o

Se p ensam entos dessem el h antes nã o si ntoni z am , o i ndi v í du o q u e em i ti r sem p re b ons p ensa-m entos af astará toda a i nf eri ori dade e p ertu rb aç ã o. P reoc u p ado em ser ú ti l , esq u ec erá seu s p ro-b l em as e será m ai s f el i z . Madre Terez a de Cal c u tá nã o dev i a senti r té di o, desâ ni m o, ou ang ú sti a

exi stenc i al . Su as energ i as eram dedi c adas aos sof redores. A ob s es s ã o é s em p r e p r od u to d e u m a a u to-ob s es s ã o.

O d es eq u il í b r io tem iní cio na m ente d o ind iv í d u o enca r na d o.

P or H el oí s a P ir es / B ol etim d a A s s ocia ç ã o M é d ico E s p í r ita d o B r a s il O p rof essor, j orn al ista, f il ó sof o, p oeta, c on h ec edor da dou trin a esp í rita, H erc u l an o P ires, esc reveu o " p eq u en o g ran de" l ivro, O b sessã o, P asse e D ou tri naç ã o. B aseado em su a ex p eriê n -c ia de m ais de q u aren ta an os n o trab al h o de desob sessã o, H erc u l an o ex p l ic a c om o resol ver os p rob l em as das in f l u ê n c ias de esp í ritos in f eriores. C om m u ita au toridade, o p rof essor p ode f al ar sob re o assu n to, p ois su a vida f oi u m ex em p l o de c ap ac idade e su p eraç ã o das dif ic u l dades. V i-veu a dou trin a, n ã o ap en as a teoriz ou . C al m o, al eg re, h u m il de; h om em c u l to, dou tor em F il osof i-a, j orn al ista resp eitado e esc ritor p rem iado, en f ren tou p rob l em as c om m u ita tran q ü il idade. F oi el eito vá rias vez es p residen te do S in dic ato dos J orn al istas P rof ission ais de S ã o P au l o; diretor da c adeira de f il osof ia da F ac u l dade de F il osof ia de Araraq u ara. Au tor de 8 1 ob ras de va-l or rec on h ec ido. D esen vol veu g ran de ex p eriê n c ia n o sen tido de au x il iar os q u e, n esse dif í c il p l a-n eta T erra, se p erdem n o c ip oal das p ró p rias an g ú stias ou reb el dia, q u e en tram em l am en tá vel estado de esq u iz of ren ia tem p orá ria, do q u al n ã o c on seg u em sair sem o au x í l io ex tern o. O p rof essor real iz ava sessõ es c h am adas de desob sessã o, on de m en tes en c arn adas e-ram au x il iadas. N os ú l tim os q u in z e an os de su a ex istê n c ia, H erc u l an o, c om o au x í l io do dou tor An ton io J oã o T adesc o-M arc h ese, n eu rol og ista e do dou tor L aé rc io S au din i, real iz avam as ses-sõ es n as q u ais m u itos ob sedados en c on traram a c u ra. N os c asos de desaj u ste, o in diví du o, ex p el in do de si m esm o p en sam en tos de dep ressã o, l ig a-se a m en tes en c arn adas ou desen c arn adas, q u e au m en tam su as som b ras in teriores; a esse f en ô m en o c on ven c ion am os, os esp í ritas, c h am ar de ob sessã o.

O b s es s ã o O b sessã o, c om o diz Al l an K ardec , o c odif ic ador da D ou trin a E sp í rita, é " o dom í n io q u e os esp í ritos in f eriores ex erc em sob re determ in adas p essoas" . A ob sessã o é sem p re p rodu to de u m a au to-ob sessã o. O deseq u il í b rio tem in í c io n a m en te do in diví du o en c arn ado. T el ep atic am en te, p or q u estã o de sin ton ia vib rató ria, en tra em c on tato c om ou tros in diví du os q u e vib ram n o m esm o teor e o p roc esso se in ic ia. N ã o h á m isté rio, h á a-p en as l ig aç ã o m en te a m en te, c om u n ic aç ã o. O in diví du o estab el ec e l aç os c om p en sam en tos desf avorá veis, en tra em on das desag radá veis e c ol h e os f ru tos de seu p ró p rio deseq u il í b rio. T odos n ó s, en c arn ados, em m om en tos de desâ n im o, de f al ta de " oraç ã o e vig il â n c ia" , n o-tam os q u e vam os n os en redan do em u m a teia de aran h a, q u e f az os p rob l em as p arec erem in so-l ú veis. É a h ora do b asta, da reaç ã o in terior, do u so da von tade p ara sair de u m estado desf avo-rá vel e en trar n u m eq u il í b rio m aior c om a h arm on ia u n iversal ; sin ton iz ar m el h or su a on da m en tal ,

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m u dar o teor vib rató rio. S om os os c on stru tores do n osso destin o. T em os sem p re o direito de op tar p el o q u e n os c on vé m ; in diví du os f ortes en f ren tam os p rob l em as q u e su rg em e, devido à f orç a in terior, sin ton i-z am c om ou tros in diví du os en c arn ados ou n ã o, q u e vib ram p ositivam en te; l u tam , ven c em e se torn am c ada vez m ais eq u il ib rados. I n diví du os f rá g eis, desl iz am a todos os in stan tes p el os dif í c eis c am in h os do p essim ism o e en tram em desaj u stes q u e p odem c au sar até doen ç as f í sic as. P en sam en tos de ó dio, revol ta, p essim ism o sã o tó x ic os q u e en ven en am o c orp o e desaj u stam a m en te. O M estre de N az aré n o c on vida ao p erdã o e à f é em D eu s; disse " O l h ai os l í rios do c am p o, q u e n ã o tec em n em f iam e n em S al om ã o se vestiu c om o el es em toda a su a g l ó ria" . N ã o f ez u m c on vite à p reg u iç a, m as à seren idade. C en tel h as divin as, f om os c riados p or D eu s p ara u m p rog resso in f in ito. O u , c om o disse J esu s: " sois deu ses, sois l u z es..." . O n osso l ivre-arb í trio p erm ite esc ol h erm os c am in h os m ais rá p idos p ara a evol u ç ã o, ou l ab irin tos dol orosos dos deseq u il í b rios. M as n osso destin o, den tro do determ in ism o das l eis de D eu s, é a an g el itu de. Ca u s a s d a s ob s es s õ es

A c au sa p rim eira é a n ossa in c ap ac idade p ara u til iz ar a n ossa f orç a in terior e resol ver os p rob l em as q u e ap arec em . As en c arn aç õ es p assadas devem ser l evadas em c on ta. O dou tor I an S teven son , em seu l ivro V i nte Casos Su g esti v os de R eenc arnaç ã o , ex p l ic a c om o o in diví du o traz n o in c on sc ien te o arq u ivo do p assado, q u e à s vez es af l ora n o p resen te. O s c on teú dos su b l im in ares af l oram n a c on sc iê n c ia su p ral im in ar. D esaf etos do p assado ap roveitam os n ossos m om en tos de desc u ido, a q u eb ra de def esa p sic ol ó g ic a e n os af etam até on de o p erm itim os. Cu r a d a ob s es s ã o

É n ec essá rio se m an ter den tro de u m eq u il í b rio p sí q u ic o g erado p or b on s p en sam en tos. O Mestre de N az aré ex p l ic a n a h istó ria O E sp í ri to Mal c om o se l ivrar dos ob sessores. O in diví du o p rec isa p ovoar a su a c asa m en tal c om b on s p en sam en tos; n ec essita en ten der a f in al i-dade da ex istê n c ia, o sen tido da vida. " V ivem os" , diz H erc u l an o, " p ara desen vol ver as p oten c ial idades p sí q u ic as de q u e som os dotados. N ossa ex istê n c ia tem p or f im a tran sc edê n c ia, a su p eraç ã o de n ossa c on diç ã o h u m a-n a" . S artre, o g ran de f il ó sof o m aterial ista, diz q u e o S er deve assim il ar as aq u isiç õ es dos q u e an tec ederam e deix ar o p rodu to de su as ex p eriê n c ias p ara os q u e vierem dep ois. E m b ora dig a q u e o h om em é " u m a p aix ã o in ú til " rec on h ec e a n ec essidade da tran sc edê n c ia. K eerk g ard c on ta a h istó ria do h om em e do c ac h orro q u e estã o n a p orta de u m b ar. O c a-

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c h orro vive ap en as; c om e, satisf az as n ec essidades b iol ó g ic as da esp é c ie. O h om em só E x iste q u an do c resc e esp iritu al m en te, rac ioc in a, é u m el em en to in du tor ao p rog resso. M u itos ap en as vivem , raros E x istem . O destin o do h om em n ã o é ser esc ravo dos ví c ios, das sedu ç õ es da c arn e, da m até ria. É c am in h ar ereto, n a vertic al , em b u sc a de m u n dos m el h ores. É f az er da terra u m m u n do de J u sti-ç a e de Am or. O m u n do é l in do. H á u m a m ú sic a su ave, q u e só os m ais sen sí veis c on seg u em c ap tar, q u e em b al a n ossos c oraç õ es, q u e é p rodu to da h arm on ia u n iversal . D eu s n os c riou p ara a f el ic i-dade e al eg ria. D iz A G ê nese, de Al l an K ardec : " S e o h om em ag isse sem p re de ac ordo c om a l ei de D eu s seria f el iz sob re a terra e evitaria p ara si m esm o os m al es m ais am arg os" . É o h om em q u e, c on trarian do as l eis de Am or, c ria p rob l em as: f om e, desem p reg o, g u erras, doen ç as. Aos p ou c os el e vai se satu rar do m al m oral e p roc u rar rem é dio n o b em . O m u n do ap resen ta p rob l em as q u e n ã o n os ag radam ; vam os resol vê -l os. S e n osso p ró -p rio in terior n os p arec e dep rim en te, vam os m odif ic á -l o. P ossu í m os f orç as in c rí veis, é n ec essá rio u til iz á -l as. S ab em os h oj e, atravé s das ex p eriê n c ias do c asal P au l V ase, n a F ran ç a, q u e o p en sa-m en to divide g otas d’ á g u a, ac en de l â m p adas, in ten sif ic a o c resc im en to de p l an tas. C om a f orç a de n osso p en sam en to, p odem os n os m odif ic ar p ara m el h or e m odif ic ar o m u n do em n ossa vol ta. C ertez a de ven c er n os dará vitó ria. G h an di, ig u al m en te f rá g il , c on seg u iu m u dar a f ac e de seu s p aí s. A s d im ens õ es d a v id a

N o sé c u l o X X é f á c il ser esp í rita; nã o p r a tica r a d ou tr ina , m a s entend ê -l a . A m até ria se dissol veu em en erg ia; ex p eriê n c ias p rovam q u e, c om o dissera P l atã o, " O m u n do sen sí vel é il u -só rio" . A G ê nese de Al l an K ardec disse, h á m ais de c em an os, q u e m até ria é ap en as c on den sa-ç ã o de en erg ia. O s f í sic os atu ais sã o m etaf í sic os. F al am em b u rac os n eg ros e em el é tron s p ositivos q u e viriam de u m su b m u n do. A m en te do h om em se ab re p ara ou tras dim en sõ es, ou tras f orm as de ex istê n c ia. O g ran de E in stein f al a sob re a rel atividade. P op p er c on f irm a q u e tu do é ef ê m ero e rel ativo. U m m u n do n ovo su rg e, os p rec on c eitos c ien tí f ic os ou rel ig iosos n ã o tem m ais raz ã o de ser. O c orp o b iop l á sm ic o dos ru ssos c on f irm a q u e o K á dos eg í p c ios é o p erisp í rito da dou tri-n a esp í rita. U m a n ova c om p reen sã o do u n iverso, u m a n ova ordem de val ores su rg iu . A ex istê n c ia de dois m u n dos, o m aterial e o esp iritu al , é u m a real idade. O h om em c resc e p ara a c on sc ien tiz aç ã o de q u e é u m a p eq u en a p eç a, im p ortan te q u an do in serida n a g ran de en g ren ag em u n iversal . M as, assim c om o u m p araf u so soz in h o n ã o tem g ran de u til idade, sen do in disp en sá vel ao f u n c ion a-m en to de u m a m á q u in a, o in diví du o é ú til q u an do se in teg ra n a H arm on ia U n iversal . S oz inh os s om os p ontinh os f r á g eis p er d id os nu m u niv er s o l u m inos o. A nos s a f or ç a es tá na u niã o d e nos s a s m entes , p a r a a cons tr u ç ã o d e u m m u nd o m el h or .

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N essa n ova dim en sã o, c on vé m ou vir H erc u l an o: " R ef orm u l e o c on c eito de si m esm o. V oc ê n ã o é u m p ob rez in h o ab an don ado n o m u n do. T ire da m en te a idé ia de p ec ado e de c astig o. O q u e c h am am p ec ado é o erro, q u e p ode e deve ser c orrig ido. C orrij a-se" . A idé ia de p ec ado e o c om -p l ex o de c u l p a arrasam o in diví du o. T r a ta m ento m é d ico

H erc u l an o l em b ra q u e " D eve h aver u m a orien taç ã o m é dic a, ten do ou n ã o o p rof ission al c on h ec im en to da dou trin a esp í rita" . O m é dic o esp í rita c on tará c om as arm as m aiores da c om p reen sã o da reen c arn aç ã o e do in terc â m b io en tre en c arn ados e desen c arn ados; isso f ac il itará su a taref a. Al é m do tratam en to m é dic o, o ob sedado rec orrerá à s c asas esp í ritas on de, atravé s de p asses de sessõ es de desob sessã o, c on seg u irá f ortif ic ar su a von tade e esc l arec er n ã o só su a m en te c om o as dem ais en vol vidas n o p roc esso p ara a su a l ib ertaç ã o. R ec orren do aos esp ec ial istas do c am p o da m até ria e ao au x í l io dos q u e tratam dos p ro-b l em as do esp í rito, o in diví du o c on seg u irá m odif ic ar o seu m odo de vida e org an iz ar ao redor de si " a c ou raç a da f é e da c aridade" ac on sel h ada p el o ap ó stol o P au l o. S e p en sam en tos dessem el h an tes n ã o sin ton iz am , o in diví du o q u e em itir sem p re b on s p en sam en tos af astará toda a in f erioridade e p ertu rb aç ã o. P reoc u p ado em ser ú til , esq u ec erá seu s p rob l em as e será m ais f el iz . M adre T erez a de C al c u tá n ã o devia sen tir té dio, desâ n im o, ou an g ú stia ex isten c ial . S u as en erg ias eram dedic adas aos sof redores. É h ora de c resc er. D evem os n os l em b rar q u e n en h u m j u l g o resiste a u m a von tade f irm e. " S ó f ic a ob sedado aq u el e q u e, c on sc ien te ou in c on sc ien tem en te o desej ar. É u m a esp é c ie de au to-p u n iç ã o" . " A c u ra da ob sessã o é u m a au toc u ra..." , diz H erc u l an o P ires. F on te: h ttp : / / w w w .rc esp iritism o.c om .b r/ ob sessao-au toc u ra.h tm M en sag em divu l g ada n a l ista da C h ou p an a do C ab oc l o P ery - P orto Al eg re - R S h ttp : //w w w .c h ou p anadoc ab oc l op ery .b l og sp ot.c om / E n viado p or N orb erto P eix oto C h ou p an a do C ab oc l o P ery P orto Al eg re - R S n orp e@ p ortow eb .c om .b r

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T odo in í c io de an o é a m esm a c oisa. À m eia-n oite, g eral m en te do h orá rio de verã o em B rasí l ia, n o dia 3 1 de dez em b ro, m u itos trab al h os n a p raia, ten das de U m b an da f az en do g ira à b eira do m ar, p essoas p u l an do sete on das, j og an do f l ores p ara I em an j á , sol tan do b arq u in h os c om of eren das. T u do m u ito b on ito. A dem on straç ã o da f é do b rasil eiro p u l an do on das e j og an do rosas, c om en do l en til h a e u vas. I sso é b on ito. M as c om o am an h ec er do dia p rim eiro do an o n ovo, m u ita su j eira, g arra-f as esp al h adas, b arq u in h os q u e vol taram do m ar, p edaç os de f l ores e f ru tas n a p raia. I sso n ã o é b on ito. ` O s diversos terreiros c om ten das im p rovisadas n a areia f az en do su as g iras, c an tan do p on tos, o som dos atab aq u es ec oan do e se m istu ran do c om o som das on das e da b risa do m ar, dem on stran do o am or à rel ig iã o, dan do p asses, m ostran do a c ara da U m b an da. I sso é b on ito. M as c ada ten da im p rovisada ten tan do m ostrar q u e tem p oder, q u e as en tidades sã o as m el h ores, c om as m el h ores c ap as, rou p as, adorn os; c om f aix as sim il ares à q u el as de “ Al u g a- se c asa n a p raia, tratar aq u i” n a f ren te, c om a visí vel p erc ep ç ã o de q u e c ada m é diu m está n a g ira p en san do q u e p oderia estar f estej an do a c h eg ada do n ovo an o, tom an do u m esp u m an te. I sso n ã o é b on ito. Ain da n o dia p rim eiro, ou até an tes, al g u n s p rog ram as de tel evisã o se an tec ip am o c on vidam os p ais e m ã es de san to m ais “ f am osos? ! ” p ara en trevistas. P erg u n tam sob re o B rasil , sob re a p ol í tic a, ec on om ia, f u teb ol , S il vio S an tos, F au stã o, L om b ardi. E n tã o a tal m ã e n ã o sei o q u e de I em an j a O g u n -té resp on de tu do j og an do b ú z ios. E n tã o c h eg a a p erg u n ta q u e n u n c a é esq u ec ida. Q u em será o O rix á reg en te do an o? Q u em ? O h dú vida c ru el ! Q u em será ? Q u al del es f oi esc ol h ido p or O l oru m p ara b rin c ar c om seu s “ b on eq u in h os” ( n ó s) ? É u m a f eb re. U m b an distas c on su l tan do c an dom b l ec istas, astró l og os en tram n o m eio p a-ra ten tar “ aj u dar” . E n tã o al g u n s diz em ser E x u ( p orq u e o an o term in a c om 7 ) . O u tros diz ser X an g ô ( p orq u e 2 0 0 7 será reg ido p or J ú p iter) . O u tros diz em I an sã , ou tros O g u m , ou -tros O b al u aiê , ou tros O x ossi, ou tros O x ag u iã e assim p or dian te. N o f in al , c ada u m f al a u m a c oisa dif eren te. As l istas de U m b an da f ic am rec h eadas c om ex p l ic aç õ es f u n dam en tadas. C ada u m def en den do su a teoria de q u e o O rix á el eito é o q u e f oi an u n c iado p or el e m esm o. Af in al , q u em seria real m en te o O rix á reg en te do an o de 2 0 0 7 ? An tes de resp on der essa p erg u n ta vou ex p l ic ar m in h as p rem issas. N ã o j og o b ú z ios, n ã o sei n ada sob re os astros, p l an etas, estrel as, etc ., al é m dos en sin am en tos adq u iridos du ran te as au l as de g eog raf ia n o c ol é g io. P oré m ac redito n o l ivre e arb í trio, n a l ei das af in idades, n a f orç a dos O rix á s, n a in terf erê n c ia en erg é tic a, n as L eis de K irc h of f e À m p é re, n os en u n c iados de T esl a, n a f í sic a m odern a ( da q u al sou ap en as u m adm irador e n ã o c on h ec edor) , n a l ei da c au sa e ef eito ( ou c arm a, ou 3 ª L ei de N ew ton ) , n a reen c arn aç ã o. N ã o ac redito n as c oin -c idê n c ias, n em n o destin o.

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E n tã o l á vai a resp osta q u e todos q u erem sab er. O O rix á reg en te desse an o é : V O C Ê . I sso m esm o. E u sou o reg en te do m eu an o, assim c om o voc ê será o reg en te do seu an o. É u m a c on c l u sã o sim p l es. V ou ex p l ic ar. C om o n ã o ex iste destin o ( o destin o som os n ó s q u em esc revem os diariam en te) , de-verem os tom ar dec isõ es ( l ivre arb í trio) , en f ren tar as c on seq ü ê n c ias dos atos q u e p ratic am os du ran te n ossa vida ( ef eito) . C ertam en te a T erra estará en vol ta, c om o sem p re esteve de m u itas en erg ias e tal -vez u m a se sob ressaia m ais du ran te 2 0 0 7 . M as isso dep en derá das n ossas atitu des ( c au sa) . S erem os in f l u en c iados ou n ã o p or essas en erg ias se q u iserm os ( af in idade en er-g é tic a) . Ac redito q u e todos os O rix á s estarã o ( e sem p re estiveram ) p resen tes em todos os an os. Ac redito q u e o an o será de O g u m p ara aq u el es q u e f orem à l u ta, tiverem c ora-g em , b u sc arem seu s ideais. O an o será de X an g ô p ara aq u el es q u e ag irem de m an eira c oe-ren te, b aseados n a l ei de D eu s. P or I em an j á , p or O x ossi, p or E x u , dep en den do de c ada u m . C ada u m de n ó s esc ol h erá q u al o O rix á reg en te de 2 0 0 7 . E u esc ol h i q u e serei reg ido p or todos os O rix á s. Q u ero ag radar todos os O rix á s, rec eb er o ax é de c ada u m del es e viver c om o el es g ostariam q u e eu vivesse. S im p l esm en te esc ol h i q u e esse an o serei ( c on tin u arei) f el iz , p artil h an do m om en tos ag radá veis c om m in h a f am í l ia, c om m eu s am ig os ( a f am í l ia esc ol h ida) . P artil h an do os m om en tos de dif ic u l dades c om todos tam b é m . E sc ol h i q u e n o dia 3 1 de dez em b ro de 2 0 0 7 eu n ã o terei n en h u m p l an o, p ois terei ex ec u tados todos du ran te 2 0 0 7 . E sc ol h i viver, ag ir, c on h ec er, c om p artil h ar, c on f ratern iz ar, val oriz ar, am ar. E V oc ê ? J á esc ol h eu q u al será o O rix á reg en te de 2 0 0 7 ? Am p l ex os e ó tim o 2 0 0 7 p ara todos. T ex to de S é rg io K u n io K aw an am i E x traí do do I n f orm ativo do G E C P A de j an eiro de 2 0 0 6 G ru p o E sp iritu al ista C ab oc l o P en a Az u l C u ritib a - P R serg io.k aw an am i@ g m ail .c om

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PÁGINA 28 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 A L ei da Atraç ã o

“ H á u m a lei m ent al q u e é assim c om u nic ada” : o sem elh ant e at rai o sem elh ant e, ou em ou t ras palavras, o ig u al at rai o ig u al. I st o q u er diz er q u e o pensam ent o at rai a realidade do seu c ont eú do. A part ir dest a verdade, voc ê est ará se dando c ont a de q u e pensam ent os de f rac asso at raem o f rac asso, pensam ent os de su c esso at raem o su c esso, pensam ent os de am or at raem o am or, pen-sam ent os de c iú m e at raem o c ont eú do do c iú m e, pensam ent os de aleg ria at raem a aleg ria, pensa-m ent os de t rist ez a at raem a t rist ez a, assim por diant e. O pensam ent o é u m a realidade m ent al q u e at rai a realidade f í sic a. J á h á m ilh ares de anos, o prof et a D avid, pai do sá b io S alom ã o, af irm ava: “ ab y ssu s ab y ssu m invoc at ” , ou sej a, o ab ism o at rai o ab ism o. O s seu s pensam ent os, port ant o f az em a su a vida. A su a vida é a m at erializ aç ã o, ou a ex pres-sã o dos seu s pensam ent os sem eados na m ent e h oj e. V oc ê , pois, est á det erm inando ag ora o q u e será m ais t arde. Todo ef eit o t em a su a c au sa, c om o ensinava o g rande sá b io J esu s Crist o: " Toda á rvore b oa dá b ons f ru t os, t oda á rvore m á dá m au s f ru t os. " É a lei da nat u rez a c oinc idindo c om a lei da m ent e: c ada u m c olh e o q u e sem eia. N ã o ex ist e ac aso, m á sort e, az ar: é a som a dos seu s pensam ent os diá rios q u e leva voc ê a esses resu lt ados. O m elh or t im e nu nc a perde o c am peonat o. P ode sof rer alg u m revé s, q u e som ent e c ont rib u irá para aprim orar m ais ainda a t é c nic a, m as ning u é m lh e t irará das m ã os o resu lt ado f inal alm ej ado. U m dia veio visit ar-m e u m senh or, b ast ant e desanim ado. D iz ia-m e, por m ais q u e desej asse prog redir, nã o c onseg u ia. D u as vez es j á f rac assara e as c oisas nã o davam c ert o para ele. - É u m a c oisa q u e eu nã o ent endo - se q u eix ava ele. - Tem u m su j eit o pert inh o de m inh a c asa q u e b ot ou u m a loj inh a q u alq u er e ag ora est á lá em c im a. É u m espert alh ã o, u m aproveit ador. N ã o sei c om o é q u e ele prog ride e eu nã o. Eu j á est ou c om m edo de f rac assar m ais u m a vez no m eu ne-g ó c io. - V oc ê vai m al pelo poder de su a m ent e - disse-lh e eu . O h om em se espant ou , e aí m esm o é q u e nã o ent endeu m ais nada. S im ples. Q u ais eram os pensam ent os dom inant es nele? P ensam ent os de f rac asso, de m edo e de invej a do viz inh o. Esses pensam ent os, t ã o f ort e-m ent e em oc ionaliz ados e repet idos, est avam se t ornando realidade. L em b re-se: pensam ent os de f rac asso at raem f rac asso, pensam ent os de m edo at raem o re-su lt ado c orrespondent e, pensam ent os de invej a prej u dic am o invej oso. Era o poder da m ent e at u an-do c om perf eiç ã o nele. O s pensam ent os posit ivos q u e esse senh or t inh a eram t ot alm ent e envolvidos pela avalanc h e de pensam ent os neg at ivos. O resu lt ado nã o poderia ser dif erent e. S h ak espeare es-c reveu nu m a t rag é dia H am let , at o I I , c ena 2 , u m a f rase espont aneam ent e prof u nda: " O b em e o m al nã o ex ist em , o pensam ent o é q u e os c ria. " Ex t raí do do livro “ O poder inf init o de su a m ent e” de L au ro Trevisan. Enviado por: A lex andre M oró s Cent ro de U m b anda Cab oc lo A rru da Cu rit ib a - P R alex arrob @ h ot m ail. c om

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PÁGINA 29 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 I AP f isc al iz a p rá tic a de c ul tos rel ig iosos na S erra do Mar

F isc ais do I n stitu to Am b ien tal do P aran á ( I AP ) ap reen deram , n a ú l tim a q u in ta-f eira ( 3 0 ) , c erc a de trê s m etros c ú b ic os de veg etaç ã o n ativa ex traí da p ara c u l tos rel ig iosos de u m b an da e c an dom b l é , n a S erra do M ar. O m aterial , su f ic ien te p ara en c h er u m c am in h ã o, f oi retirado das p rox im idades do R io do C orvo, n a divisa en tre os m u n ic í p ios de Q u atro B arras e M orretes. Q u a-tro p essoas f oram detidas em f l ag ran te p or c rim e am b ien tal . A op eraç ã o, c riada p ara f isc al iz ar e orien tar a real iz aç ã o de c u l tos rel ig iosos p rosseg u e até dom in g o ( 0 3 ) . E n tre as esp é c ies ap reen didas en c on travam -se b rom é l ias e p au s-d´ á g u a, veg etaç ã o tí p i-c a da reg iã o. D e ac ordo c om o p residen te do I AP , R asc a R odrig u es, o m aterial seria u til iz ado p ara dec oraç ã o de c u l tos e tam b é m seria c om erc ial iz ado. “ T rata-se de ex traç ã o de veg etaç ã o n ativa den tro de u m a U n idade de C on servaç ã o e, n esses c asos, a m u l ta p ode c h eg ar a R $ 4 m il ” , disse. V el as – A in ic iativa de f isc al iz ar a p rá tic a dos c u l tos su rg iu q u an do o I n stitu to detec tou a p resen ç a de diversos tip os de l ix o n a Á rea de E sp ec ial I n teresse T u rí stic o ( AE I T ) do M aru m b i. U m diag n ó stic o ap on tou a real iz aç ã o de c u l tos c om o p rin c ip al g erador de resí du os c om o c estos de vim e, l ou ç as, al im en tos, an im ais m ortos e restos de vel a. N o f in al de ab ril , op eraç ã o sim il ar f oi real iz ada n a S erra do M ar e rec ol h eu u m a ton el ada de resí du os p roven ien tes de c u l tos rel ig i-osos p ratic ados n os rios de M orretes. O I AP en viou of í c io à s trê s p rin c ip ais org an iz aç õ es q u e rep resen tam os p ratic an tes das rel ig iõ es de orig em af ric an a ( C on f ederaç ã o de U m b an da Al p h a O m eg a do P aran á , F ederaç ã o P aran aen se de U m b an da e C an dom b l é e S u p erior Ó rg ã o I n tern ac ion al de U m b an da e dos C u l -tos Af ro) , c om u n ic an do a ex ig ê n c ia de l ic en c iam en to p ara real iz aç ã o dos c u l tos den tro da AE I T . D e ac ordo c om o p residen te do I AP , a em issã o de l ic en c iam en tos p ara p rá tic a de c u l tos den tro da U n idade de C on servaç ã o f oi su sp en sa p or tem p o in determ in ado, até q u e todos os re-sí du os da p rá tic a sej am retirados do m eio am b ien te. “ O m aterial rec ol h ido está sen do arm az en a-do em sac os p l á stic os p ara ser l evado ao aterro san itá rio m ais p ró x im o” , c om p l etou R asc a. Al im en taç ã o – R asc a ain da destac ou q u e estes resí du os, al é m de deg radar as m arg en s dos rios, p rovoc am al teraç ã o n os h ab itat dos an im ais q u e vivem n a AE I T . C om o ex em p l o, el e c ita m u dan ç as n a al im en taç ã o de m am í f eros de p eq u en o p orte, c om o tatu e g am b á , q u e u sam a c arn e u til iz ada n os c u l tos c om o al im en to. “ Ap ó s terem sido advertidos, a c on tin u idade dos c u l tos em Á reas de P reservaç ã o P erm a-n en te ( AP P ) l eva a san ç õ es p revistas em l ei p or u so in devido – c om p ol u iç ã o – das AP P s” , disse o c h ef e do E sc ritó rio R eg ion al do I AP de C u ritib a ( E R C B A) , J oã o C arl os D ian a. D e ac ordo c om el e, C u ritib a é u m a das c ap itais c om m aior n ú m ero de c en tros dessas rel ig iõ es do p aí s. E l e ex -p l ic a q u e f oi diag n ostic ado q u e g ran de p arte dos c u l tos tem sido real iz ada p or p essoas de S an ta C atarin a, on de a p rá tic a em Á reas de P reservaç ã o tam b é m é p roib ida. T ex to en viado p or S an dro da C osta M attos Assoc iaç ã o de P esq u isas E sp iritu ais U b atu b a S ã o P au l o/ S P sc m -b io@ b ol .c om .b r

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PÁGINA 30 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 P reserv ar a N aturez a, N ossa Maior O brig aç ã o

N o f in al de 2 0 0 6 eu , a N el m a e al g u n s am ig os do T .E .S .E . ( J osian e, R osen il da e R ivail ) p erc orrem os a E strada da G rac iosa. É u m a estrada sec u l ar, situ ada a 3 7 k m de C u ritib a, seg u in do a B R 1 1 6 sen tido S ã o P au -l o. Q u em tem a op ortu n idade de p erc orrê -l a, m esm o q u e n ã o ac redite em en erg iz aç ã o, ao f in al terá “ as b aterias rec arreg adas” . É tan ta b el ez a, q u e n ã o h á c om o n ã o se sen tir b em ao resp irar o ar p u ro e ao vê -l a c ob erta de f l ores. A E strada da G rac iosa, teve su a c on stru ç ã o in ic iada n o g overn o do P residen te da p roví n -c ia Z ac arias de G oes e V asc on c el os, n ã o se sab en do ex atam en te q u an do f oram c on c l u í das su -as ob ras. Ac redita-se q u e ten h a sido p or vol ta de 1 8 7 3 . E sta estrada é h oj e u m l oc al de l az er, c om c h u rrasq u eiras, san itá rios, q u iosq u es p ara ven da de p rodu tos tí p ic os, m iran tes, o an tig o traç ado da estrada c h am ado C am in h o dos J esu í -tas e a p on te de f erro sob re o rio M ã e C atira, u m l oc al ag radá vel p ara b an h os. P reservar a n atu rez a é ob rig aç ã o de todos n ó s. O b rig aç ã o m aior ain da de n ó s, q u e ac re-ditam os e viven c iam os a en erg ia q u e del a em an a, n os T erreiros on de p ratic am os n ossa f é . Q u an do p assam os p el a ú l tim a, m aior e m ais b on ita c ac h oeira, on de a g en te sen te n a p el e a vib raç ã o “ do rein o” , o q u e vim os f oi u m a im ag em m u ito triste. E stava tu do im u n do, c h eiran do m al , c om restos de of eren das em dec om p osiç ã o, j u n tam en te c om al g u idares, p l á stic os, p ratos de p ap el ã o e ou tros detritos q u e c ertam en te n ã o deveriam estar al i. N ã o é p ossí vel q u e os O rix á s aos q u ais f oram en c am in h adas aq u el as of eren das, f iq u em f el iz es c om aq u el e c en á rio. F aç am os n ossas of eren das, c om am or, c om f é , c om resp eito, sem destru ir e sem deix ar n ossas m arc as de desl eix o e destru iç ã o. N a p ior das h ip ó teses, se p or a-c aso n ã o h ou ver al tern ativa, tem os q u e vol tar n o dia seg u in te e l im p ar a su j eira. O l h an do p ara aq u il o n ã o h á arg u m en tos de def esa, p ara reb ater aq u el es q u e n os c riti-c am . N ó s q u e sen tim os as en erg ias q u e atu am n estes “ sí tios” , tem os a ob rig aç ã o de z el ar p el a su a p reservaç ã o.

P aul o C . L . V ice n te T e mp l o E sp iritual ista S ol e E sp e ran ç a

C uritiba - P R p aul ocl v ice n te @gmail .com h t t p : / / w w w . m o r r e t e s . p r . g o v . b r / h t m l / t u r i s m o / g r a c i o s a . h t m

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PÁGINA 31 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 O s E x ú s e N ossos C armas !

Ex ist e no A st ral espí rit os q u e z elam pelos nossos c arm as. Est es G u ias sã o responsá veis por m inist rar a j u st iç a ( ordem / org aniz aç ã o divina) em nosso planet inh a az u l. Eles dec idem q u al a porç ã o de c arm a ( posit ivo ou neg at ivo) q u e c ada indiví du o deve rec eb er du rant e a ex ist ê nc ia na Terra. Todos os espí rit os reenc arnant es, m esm o sem o sab erem , q u e sã o a m aioria, passam por u m a valiaç ã o ant es e depois de c ada vida enc arnada. D u rant e t odo o perí odo de enc arnaç ã o, t em os ao nosso lado, u m g u ardiã o q u e a ac om panh a reg ist rando t odas as nossas m anif est aç õ es e at os, c onh ec ido na U m b anda c om o Ex u . Est e anj o é u m pou c o inc om preendido ainda, pois nã o nos adu la e aplic a a L ei D ivina, dent ro daq u ilo q u e prec isam os ex periê nc iar para evolu ir. I st o pode sig nif ic ar u m sof rim ent o t ransit ó rio, j u st o, ret if ic at ivo, c om o por ex em plo u m c apat az assassino q u e deg olava de-saf et os c om f ac ã o em ou t ra vida enc arnar c om t alidom ida - c om os b raç os peq u enos. O s Ex u s at u -am j u nt o aos O rix á s - ent idades c onh ec idas t b c om o S enh ores do Carm a - q u e c onsu lt am est es re-g ist ros, ant es de t om ar dec isõ es sob re as nossas vidas at u ais e vindou ras, part indo do pressu post o q u e a sem eadu ra é livre e a c olh eit a ob rig at ó ria. S ã o os S enh ores do Carm a q u e dec idem q u em deve enc arnar, q u ando e onde. Considere-m os q u e ist o é u m a dá diva divina, m esm o nos c asos de c orpos f í sic os def eit u osos. Ex ist e u m a f ila enorm e de espera para enc arnaç ã o e o pesado invó lu c ro c arnal é ab enç oado ex au st or - m at a b or-rã o - de nossos desm andos pret é rit os. O s Ex u s aplic am e ex ec u t am est as dec isõ es. A s dec isõ es do S enh ores do Carm a q u e sã o aplic adas e ex ec u t adas por Ex u s G u ardiã o de c ada u m de nó s sã o sem pre b aseadas em t rê s im port ant es pont os: 1 - O nosso " P lano D ivino" asc ensional, direit o c ó sm ic o de ac ordo c om as im u t á veis L eis U ni-versais provindas de O lu ru m - D eu s ù nic o. Eles nos proporc ionam u m a vida para q u e possam os t er as oport u nidades nec essá rias para at ing irm os a nossa V it ó ria I nt erna, m esm o q u e levem os u m a " et ernidade" enc arnando. . . O Cosm o nã o t em pressa. . . 2 - Eles nos proporc ionam oport u nidades para q u e possam os reparar nossos erros. O nosso c arm a neg at ivo q u e prec isa ser c onsu m ido/ t ransm u t ado, para q u e possam os evolu ir ru m o à lu z do O rix á s. Eles nos posic ionam na vida, ( em f am í lias, t rab alh os, c idades, raç as, t ipo de c orpo f í sic o, et c . ) de f orm a q u e possam os resg at ar nossos erros de vidas ant eriores. P rec isam os reenc ont rar e reparar o q u e f iz em os de errado ao pró x im o e à nat u rez a e em proveit o pró prio. Est a energ ia de q u alif ic aç ã o neg at iva prec isará ser redim ida por nó s em posit iva, eis q u e vib ra em nossos c orpos ast rais em f orm a de nú c leos reverb erant es. P rec isam os servir ao pró x im o para despert ar o am or in-c ondic ional e " f ec h ar" est es nú c leos - vó rt ic es energ é t ic os q u e vib ra em nó s e reperc u t e em nossos psiq u ism os. . . O t rab alh o no t erreiro de U m b anda oport u niz a a posit ivaç ã o dest as energ ias. . . . 3 - Eles nos ac om panh am du rant e nossas vidas e podem au m ent ar as oport u nidades ou as b arreiras, as f ac ilidades ou dif ic u ldades, o q u e dependerá de nossas dec isõ es ou sem eadu ras pes-soais oport u niz ando c onseq u ê nc ia e m erec im ent o de c ada at o. O s O rix á s ou S enh ores do Carm a nos avaliam a c ada seis m eses, poré m , som os f ort em ent e avaliados na U m b anda a c ada c ic lo de 7 anos: A o 7 , 1 4 , 2 1 . . . e ai por diant e, at é q u ando c h eg arm os a viver no invó lu c ro c arnal. . . . . L aroiê Ex u ! S aravá t odos O rix á s ! M ensag em divu lg ada na list a da Ch ou pana do Cab oc lo P ery - P ort o A leg re - R S

http://www.choupanadocaboclopery.blogspot.com/ Enviado por N orb ert o P eix ot o Ch ou pana do Cab oc lo P ery P ort o A leg re - R S norpe@ port ow eb . c om . b r

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PÁGINA 32 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 As V el as e P ontos R isc ados no P ej i

M u itas p essoas tem a c u riosidade, m as l h es f al tam c orag em p ara p erg u n tar o q u ê sig n if ic a as vel as e p on tos risc ados n o p ej i n o c om eç o do trab al h o, seg u e en tã o u m a b reve ex p l ic aç ã o p ara este ritu al . As vel as q u e sã o ac en didas em c im a do p ej i rep resen tam O x al á ( c en tro) , a direita a vel a c orresp on den te a c or da irradiaç ã o do m ê s, n a ex trem a direita a vel a c orresp on den te a c or das en tidades q u e trab al h arã o n o dia ( p ara p retos-vel h os m arrom e p ara c ab oc l os verde) e n a ou tra ex trem idade sem p re u m a vel a verm el h a, c orresp on den te ao orix á c h ef e de n ossa c asa de ora-ç ã o. N o c h ã o, ao c en tro é risc ado u m a estrel a e n o c en tro desta estrel a é f irm ada u m a vel a b ran c a rep resen tan do O x al á , a esq u erda da estrel a é risc ado o p on to do c h ef e esp iritu al do ter-reiro, on de c ol oc am os n ossas vel as de an j o da g u arda, a direita da estrel a é risc ado o p on to da en tidade q u e c om an dará os trab al h os on de o m esm o f irm a as vel as q u e j u l g ar n ec essá rias e c on ven ien tes. E x iste ain da a p edra on de sã o f irm adas as vel as q u e rep resen tam os orix á s e f orç as da U m b an da. Q u em sã o estes orix á s, su as c ores? q u al m ê s q u e este orix á irradia?

L u iz G om es D ias T en da E sp í rita do C ab oc l o T u p i C am p o G ran de - M S l u iz c om z esem assen to@ h otm ail .c om

Mês O r i x á C o r J a n e i r o O x o s s i V e r d e F e v e r e i r o O g u m V e r m e l h o M a r ç o O x o s s i V e r d e A b r i l O g u m V e r m e l h o M a i o P r e t o s -V e l h o s M a r r o m J u n h o X a n g ô R o x o J u l h o I e m a n j á A z u l A g o s t o I e m a n j á A z u l S e t e m b r o X a n g ô R o x o O u t u b r o O x o s s i V e r d e N o v e m b r o P r e t o s -V e l h o s M a r r o m D e z e m b r o I e m a n j á A z u l

Ag ora q u e j á sab em os u m p ou c o m ais sob re o q u ê e o p orq u ê destes ritu ais f ic a m ais f á c il c om p reen -der a im p ortâ n c ia do sil ê n c io e c on c en traç ã o de todos n o m om en to em q u e esta se f az en do este ritu al . P ara q u e os trab al h os sej am sem p re m aravil h o-

sos é n ec essá rio q u e c ada u m de n ó s c ol ab orem os u m p ou c o, p ois soz in h o n in g u é m , c on seg u e n ada, ao p asso q u e se c am in h arm os j u n tos, n os aj u dan do sem -p re, c om toda c ertez a c h eg arem os l on g e e isso aj u da-rá m u itas al m as q u e n ec essitam de n ó s e n ossos tra-b al h os serã o sem p re.

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PÁGINA 3 3 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 Uma Grande Mensagem ...

" V o c ê j á r e p a r o u q u e t e m g e n t e q u e q u e r t e r n o t a 1 0 e m t o d a s a s á r e a s d a v i d a ? S a b e q u a l o r e s u l t a d o d i s s o ? U m a e s t a f a o u , p i o r a i n d a , o p s i q u i a t r a ! P r o c u r e s e m p r e a p r i m o r a r s u a s a ç õ e s , m a s n ã o g a s t e s u a e n e r g i a q u e r e n d o m o s t r a r q u e é m a r a v i l h o s o e s e n s a c i o n a l t o d o o t e m p o . C e r t a m e n t e v o c ê é m u i t o m a i s s e n s a c i o n a l q u a n d o s e p e r m i t e s e r s i m p l e s m e n t e v o c ê . S e m q u e r e r i m p r e s s i o n a r n i n g u é m , m u i t o m e n o s q u e r e n d o m o s t r a r o q u e n ã o é . . . C o m t o d o o c a r i n h o d o m e u c o r a ç ã o , d i g o a v o c ê : d a m e s m a m a n e i r a q u e é i m p o r t a n t e t i r a r d e s u a s c o s t a s o p e s o d e s e r a l g o q u e v o c ê n ã o é , t a m b é m é f u n d a m e n t a l t i r a r e s s e p e s o d o s o m b r o s d e q u e m e s t á a s e u l a d o . S u a m u l h e r n ã o p r e c i s a p o s s u i r t o d a s a s v i r t u d e s , e s i m g o s t a r d e d i v i d i r a v i d a c o m v o c ê . S e u f i l h o n ã o p r e c i s a s e r u m g ê n i o , e s i m s e r c u r i o s o p o r a p r e n d e r . S e u s a m i g o s n ã o p r e c i s a m p a r e c e r d i s p o n í v e i s o t e m p o t o d o , e s i m s e r s o l i d á r i o s q u a n d o v o c ê r e a l m e n t e p r e c i s a d o a p o i o d e l e s . É m u i t o f á c i l e n t r a r n e s s e m u n d o d e f a n t a s i a e s e a u t o -e n g a n a r . O f a t o é q u e m e s m o a p e s s o a m a i s b e m -s u c e d i d a q u e v o c ê e n c o n t r a r n a v i d a a i n d a e s t a r á e m p r o c e s s o d e c r e s c i m e n -t o . A i n d a e s t á a q u i c o m a g e n t e , n e s t e p l a n e t a , p a r a a p r e n d e r a s e r u m a p e s s o a m e l h o r . N ã o u m a p e s s o a p e r f e i t a , m a s u m a p e s s o a m a i s h u m a n a . M a i s c o m p r e e n s i v a c o n s i g o m e s m a e c o m o s o u t r o s . O u s e j a , u m a p e s s o a m a i s s i m p l e s e e m p a z . . . " P o r : R o b e r t o S h i n y a s h i k i . Enviado por Marco Boeing

A ssociaç ã o Espirit u alist a Mensageiros de A ru anda C u rit ib a-P R m a r c o @ i c s . c u r i t i b a . o r g . b r

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PÁGINA 3 4 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 E m B u sc a da E sp i ri t u al i dade

I r m ã o s ! S a r a v á f r a t e r n o ! E s t i v e l e n d o o l i v r o d e L e o n a r d o B o f f " E m b u s c a d a E s p i r i t u a l i d a d e " , o n d e e l e a b o r d a o t e -m a f o c a n d o a i m p o r t â n c i a d e t o d a s a s R e l i g i õ e s c r i s t ã s q u e c o n d u z e m o h o m e m a b u s c a d a e s -p i r i t u a l i d a d e . E n c o n t r e i e s s e c a p í t u l o q u e c o m p a r t i l h o c o m v o c ê s . A c h e i b a s t a n t e i n t e r e s s a n t e , a t é p o r -q u e é r a r o v e r m o s u m t e ó l o g o f a l a n d o a r e s p e i t o d a e n e r g i a E x u . M a r i a L u z i a N a s c i m e n t o M é d i u m d o T e m p l o A C a m i n h o d a P a z C a n t i n h o d e P a i C i p r i a n o – R J / P E m a r i a l u z i a 2 0 0 2 @ y a h o o . c o m . b r L i v r o : E m b u s c a d a E s p i r i t u a l i d a d e A u t o r : L e o n a r d o B o f f C a p í t u l o 8 - A E s p i r i t u a l i d a d e p e l o C a m i n h o d o O r i e n t e “. . . s e r i a t a m b é m i n t e r e s s a n t í s s i m o i d e n t i f i c a r a e x p e r i ê n c i a e s p i r i t u a l q u e a t u a p o r t r á s d a s r e l i g i õ e s a f r o -b r a s i l e i r a s , c o m a p a r t i c i p a ç ã o d e m i l h õ e s e m i l h õ e s d e p e s s o a s d e n o s s o p a -í s . É u m a e x p e r i ê n c i a p r o f u n d a m e n t e e c o l ó g i c a , a o r e d o r d a r e a l i d a d e d o a x é , q u e c o r r e s -p o n d e m a i s o u m e n o s a o q u e é S h i p a r a o s o r i e n t a i s o u E s p í r i t o S a n t o p a r a a t r a d i ç ã o j u d a i c o -c r i s t ã : u m a e n e r g i a c ó s m i c a q u e p e n e t r a t o d o o u n i v e r s o e i m p r e g n a t o d a a r e a l i d a d e , c o n c e n -t r a n d o -s e n o e u h u m a n o , f u n d a m e n t a l m e n t e m a i s n a m u l h e r d o q u e n o h o m e m , e f a z e n d o c o m q u e t o d a r e a l i d a d e s e j a i r r a d i a n t e e v i v a . O e x u n ã o é o d e m ô n i o q u e d e v e m o s e x p u l s a r , m a s o p o r t a d o r p o r e x c e l ê n c i a d o a x é , d a e n e r g i a u n i v e r s a l . O a x é a t u a d e n t r o d e n ó s , c o m o f o r ç a d e i r r a d i a ç ã o , c o m o a b e r t u r a p a r a c a p t a r m a i s e -n e r g i a s e c o l o c a -l a s a s e r v i ç o d o s d e m a i s . S e r i a d e s e j á v e l , l o g o , p e r c o r r e r e s s e c a m i n h o , p a r a f a z e r j u s t i ç a a m i l h õ e s d e n e g r o s e p r o f e s s o s d a s r e l i g i õ e s a f r o . M a s t e r e m o s q u e d e i x a r e s s a i n t e n ç ã o p a r a o u t r o m o m e n t o . . . ”

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PÁGINA 3 5 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 A V o nt ade de D eu s

A v o n t a d e d e D E U S . O l h a c o m o f u n c i o n a a v o n t a d e d e D e u s e m n o s s a v i d a ! ! ! C e r t a v e z , u m h o m e m p e d i u a D e u s u m a f l o r e u m a b o r b o l e t a . E n t r e t a n t o , D e u s l h e d e u u m c a c t o s e u m a l a g a r t a . O h o m e m f i c o u m u i t o t r i s t e e n ã o e n t e n d e u o p o r q u ê d e s e u p e d i d o t e r v i n d o e r r a d o , m a s n ã o q u e s t i o n o u . P a s s a d o a l g u m t e m p o , o h o m e m f o i v e r i f i c a r o p e d i d o q u e d e i x a r a e s q u e c i d o . P a r a s u a s u r p r e s a , d o e s p i n h o s o c a c t o s h a v i a n a s c i d o a m a i s b e l a d a s f l o r e s e a h o r r í v e l l a g a r t a t r a n s f o r m a r a -s e e m u m a b e l í s s i m a b o r b o l e t a . D e u s s e m p r e a g e c e r t o . O S e u c a m i n h o é o m e l h o r , m e s m o q u e a o s n o s s o s o l h o s p a r e ç a e s t a r d a n d o t u d o e r r a -d o . S e v o c ê p e d i u u m a c o i s a à D e u s e r e c e b e u o u t r a , c o n f i e . T e n h a a c e r t e z a d e q u e E l e s e m p r e d á o q u e p r e c i s a , n o m o m e n t o c e r t o . N e m s e m p r e o q u e v o c ê d e s e j a , é o q u e v o c ê p r e c i s a . C o m o E l e n u n c a e r r a n a e n t r e g a d e s e u s p e d i d o s , s i g a e m f r e n t e s e m m u r m u r a r o u d u v i -d a r . O e s p i n h o d e h o j e . . . S e r á a f l o r d e a m a n h ã ! Enviado por

S andra A pare c ida G onç al ve s

C e nt ro de U m b anda P ai J oã o de A ng ol a S ã o P au l o-S P

[email protected]

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PÁGINA 3 6 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 A R el aç ã o E nt re o E sp i ri t i smo e a Umb anda

M u i t o s u m b a n d i s t a s t r a b a l h a m t a m b é m e m c e n t r o s e s p í r i t a s . R e l a t o s d e s s e s m é d i u n s c o n f i r m a m q u e u m a e n t i d a d e d e Umbanda n ã o s e m a n i f e s t a e m u m C e n t r o E s p í r i t a . P o r é m o q u e o c o r r e a t u a l m e n t e é u m a r e l a ç ã o d e r e c e i o e n t r e a s d u a s v e r t e n t e s . O s u m -b a n d i s t a s q u e t r a b a l h a m e m C e n t r o s E s p í r i t a s , n ã o i n f o r m a m q u e s ã o U m b a n d i s t a s e m u i t o s a -c a b a m n ã o p a r t i c i p a n d o d e C e n t r o s E s p í r i t a s p o r t e m e r e m s e r t a c h a d o s d e “i n f e r i o r e s ” . A l e i t u r a d o s l i v r o s d e K ardec é c a d a v e z m a i s r e c o m e n d a d a n o s c e n t r o s d e Umbanda, a s s i m c o m o a m a n i f e s t a ç ã o d e pret os-velh os é c a d a v e z m a i s c o m u m n o s c e n t r o s e s p í r i t a s . É u m f e n ô m e n o q u e e s t á p a r t i n d o d a p r ó p r i a e s p i r i t u a l i d a d e . N ã o s ã o o s u m b a n d i s t a s q u e e s t ã o i n v a d i n d o o s c e n t r o s e s p í r i t a s , n e m s ã o o s e s p í r i t a s q u e e s t ã o i n v a d i n d o o s t e r r e i r o s . O c a n d o m b l é n ã o s e g u e K ardec , p o r o u t r a s r a z õ e s . U m a d e l a s é q u e e l e s n ã o t r a b a l h a m c o m m a n i f e s t a ç õ e s d e egu ns ( e s p í r i t o s q u e j á e n c a r n a r a m ) , o u t r a r a z ã o é q u e o c a n d o m b l é é p a g ã o , n ã o c u l t u a J e s u s , e o E s p i r i t i s m o é e s s e n c i a l m e n t e c r i s t ã o . O E s p i r i t i s m o f o i u m t e r m o c r i a d o p o r K ardec p a r a d i s t i n g u i r o s e s p i r i t u a l i s t a s q u e c r ê e m n a e x i s t ê n c i a e m a n i f e s t a ç ã o d e e s p í r i t o s d a q u e l e s e s p i r i t u a l i s t a s q u e n ã o c r ê e m ; p o d e m o s c o n -f e r i r n o l i v r o “O q u e é o E s p i r i t i s m o ” : “ ( ...) A palavra espirit u alist a, desde mu it o t empo, t em u ma signif icaç ã o b em def inida; é a A cademia q u e no-la dá : ESPIRITUALISTA é aq u ele ou aq u ela cu j a dou t rina é opost a ao mat eri-alismo. T odas as religiõ es, necessariament e, est ã o b aseadas no Es p i r i t u a l i s m o . Q u em crê h a-ver em nó s ou t ra coisa alé m da mat é ria, é e s p i r i t u a l i s t a , o q u e nã o implica na crenç a nos Es p í -r i t o s e nas su as manif est aç õ es. C omo vó s o dist ingu irí eis daq u ele q u e o crê ? P recisar-se- ia, pois, empregar u ma perí f rase e diz er: é u m espirit u alist a q u e crê , ou nã o crê , nos Es p í r i t o s . P a-ra as coisas novas, é preciso palavras novas, se se q u er evit ar eq u í vocos ” . – ( K a r d e c , A. O q u e é o Es p i r i t i s m o ) . M a s e o s r i t u a i s ? O q u e a D o u t r i n a E s p í r i t a p e n s a a r e s p e i t o ? V e j a m o s o q u e o s E s p í r i t o s r e s p o n d e m a K a r d e c :

Pe r g u n t a 6 5 3 : A adoraç ã o t em necessidade de manif est aç õ es ex t eriores? R e s p o s t a: A v e r d a d e i r a a d o r a ç ã o é a d o c o r a ç ã o . E m t o d a s a s v o s s a s a ç õ e s , i m a g i n a i

s e m p r e q u e o S e n h o r e s t á c o n v o s c o . – ( K ARD EC , A. O Li v r o d o s Es p í r i t o s ) .

Pe r g u n t a 6 5 3 : A adoraç ã o ex t erior é ú t il? R e s p o s t a: S i m , s e n ã o f o r u m a f a r s a , u m a v ã s i m u l a ç ã o . É s e m p r e ú t i l d a r u m b o m e -

x e m p l o ; m a s a q u e l e s q u e o f a z e m d e f o r m a f i n g i d a o u p o r a m o r p r ó p r i o e c u j a c o n d u t a d e s m e n -t e a p i e d a d e q u e a p a r e n t a m d ã o u m e x e m p l o a n t e s m a u d o q u e b o m e f a z e m m a i s m a l d o q u e p e n s a m . – ( K ARD EC , A. O Li v r o d o s Es p í r i t o s ) .

Pe r g u n t a 6 5 4 : D e u s d á p r e f e r ê n c i a a o s q u e O a d o r a m d e s s e o u d a q u e l e m o d o ? R e s p o s t a: D e u s p r e f e r e o s q u e O a d o r a m v e r d a d e i r a m e n t e c o m o c o r a ç ã o , c o m s i n c e r i -

d a d e , f a z e n d o o b e m e e v i t a n d o o m a l , à q u e l e s q u e a c r e d i t a m h o n r á -l o p o r c e r i m ô n i a s q u e n ã o o s t o r n a m m e l h o r e s p a r a c o m s e u s s e m e l h a n t e s . – ( K ARD EC , A. O Li v r o d o s Es p í r i t o s ) . A l é m d a c o d i f i c a ç ã o p o d e m o s o b s e r v a r Bez erra de Menez es t r a b a l h a n d o e m c o n j u n t o c o m e s p í r i t o s d e Umbanda n o l i v r o : “ D ramas da ob sessã o” : a) N o A lé m ex ist em regras de t rab alh o admiravelment e est ab elecidas, eq u ivalent es a leis, mediant e as q u ais os t rab alh adores do Bem poderã o t omar as providê ncias q u e a su a responsa-b ilidade, ou compet ê ncia, ent enderem devidas e necessá rias. G eralment e aplicam-nas, as provi-dê ncias, Espí rit os invest idos de au t oridade, espé cie de ch ef es de D epart ament o ou de secç ã o,

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PÁGINA 3 7 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 A R el aç ã o E nt re o E sp i ri t i smo e a Umb anda ( c o nt i nu aç ã o )

t al como os ent endem os h omens, sem q u e para t ant o sej am necessá rios ent endiment os pré vios com ou t ras au t oridades su periores, ou sej a, o regime da b u rocracia, de q u e os h omens t ant o a-b u sam nas su as indecisõ es, e o q u al é desconh ecido no Espaç o. D e ou t ro modo, encont rando- se os ref eridos serviç os do I nvisí vel sob a j u rispru dê ncia da f rat ernidade u niversal, q u aisq u er servidores est arã o em condiç õ es de resolver os prob lemas q u e se apresent am no seu rot eiro, desde q u e para t ant o invest idos se encont rem daq u ela au t oridade q u e, no A lé m, ab solu t ament e nã o é o cargo q u e conf ere, mas o eq u ilí b rio consciencial e moral de q u e disponh am. T endo a meu cargo u m desses set ores de serviç o q u e, pela magnanimidade do S enh or e Mest re, me f ora conf iado como est í mu lo e b endit o ensej o para os lab ores de q u e me adviria o progresso pessoal, do q u al t ant o carece o meu Espí rit o, nã o vacilei nas medidas a t omar, visan-do a evit ar novo caso de su icí dio naq u ela f amí lia, desgraç a q u e, at ravé s do impressionant e rela-t ó rio do meu j ovem assist ent e, pressent i iminent e no ref erido domicí lio... P orq u ant o, alé m dos inimigos ob sessores, somb rios e odiosos desde q u at ro sé cu los, ex ist ia ainda a permanê ncia dos dois su icidas cit ados, cu j a pressã o magné t ica inf erior, corrosiva, por si só seria passí vel de con-t á gio ment al nos demais af ins, levando-os, sem mesmo disso se aperceb erem, a imit ar-lh es o gest o. b ) — “ Pe r s e v e r a i , t u e Pe r i , por af ast ardes do cená rio f amiliar de L eonel o ch ef e dos ob -sessores em primeiro lu gar — pois cert o est ava eu de q u e a ob sessã o colet iva, ex ercendo aç ã o mú lt ipla, dispõ e sempre de u m orient ador, q u e será o mais int eligent e ou cru el dent re os ob ses-sores, com ascendê ncia irresist í vel sob re os demais. — D e f e n d e -o , a p r i s i o n a n d o - o a t é n o v a s i n s t r u ç õ e s , no recint o dest e mesmo C ent ro, cu j a amb iê ncia respeit á vel, legit imament e apropria-da para o caso, se ach a em condiç õ es de h ospedá -lo.” Em segu ida, indiq u ei providê ncias para a remoç ã o de L eonel e su a f ilh a do amb ient e do-mé st ico para regiõ es condiz ent es com su as af inidades, a b em da t ranq ü ilidade dos demais memb ros da f amí lia e, ou t rossim, visando à recu peraç ã o de amb os para o est ado conscient e do Espí rit o desencarnado. P ront if icou -se o meu assist ent e ao mandat o espinh oso e part iu acompanh ado do amigo P eri. T ais operosidades, no ent ant o, sã o melindrosas e de dif í cil realiz aç ã o, para os Espí rit os de-las incu mb idos, t al a cat eq u ese aos malf eit ores t errenos por missioná rios cu j as armas serã o a-penas a f é na vit ó ria do Bem e a cert ez a do au x í lio celest e, e cu j as insí gnias serã o a lemb ranç a do sacrif í cio, na C ru z , do C ordeiro de D eu s. c) G eralment e, a c a ç a a o b s e s s o r e s mu i t revosos é levada a ef eit o p o r e n t i d a d e s e s p i -r i t u a i s p o u c o e v o l v i d a s , c o n q u a n t o j á r e g e n e r a d a s p e l a d o r d o s r e m o r s o s e p e l a e x p e r i ê n -c i a d o s r e s g a t e s , ansiosas pela ob t enç ã o de aç õ es merit ó rias com q u e adornem a pró pria consciê ncia, ainda t arj ada pela repercu ssã o dos demé rit os passados. Ef e t u a m -n a , p o r é m , i n -v a r i a v e l m e n t e , s o b d i r e ç ã o d e e n t i d a d e s i n s t r u t o r a s m a i s e l e v a d a s , s u b o r d i n a d a s t o d a s a l e i s r í g i d a s , i n v a r i á v e i s , a s q u a i s s e r ã o i r r e s t r i t a m e n t e o b s e r v a d a s . Essas leis sã o, como b em se perceb erá , as normas divinas do A mor, da F rat ernidade e da C aridade, q u e ob rigarã o os ob reiros em aç ã o à s mais pat é t icas e desvanecedoras at it u des de renú ncia e ab negaç ã o, a f im de q u e nã o deix em j amais de aplicá -las, sej am q u ais f orem as circu nst â ncias. M u i t o s d e s s e s o p e r a d o r e s p o s s u e m m é t o d o p r ó p r i o d e a g i r e o s i n s t r u t o r e s r e s p o n s á v e i s p e l o t r a b a l h o d e i x a m -n o s à v o n t a d e d e n t r o d o c r i t é r i o d a s l e i s v i g e n t e s , t al como a eq u ipe de prof essores q u e ensinassem let ras, ciê ncias, et c., mant endo cada u m o seu pró prio mé t odo, emb ora ob ser-vando t odas as leis da pedagogia ou do crit é rio part icu lar de cada mat é ria. d) P eri era especializ ado em t aref as t ais e possu í a mé t odos part icu lares, os q u ais aplicava com ef iciê ncia, sempre q u e necessá rio. T raz ia à s su as ordens peq u eno pelot ã o de au x iliares,

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q u e, ob edecendo-lh e f ielment e, t ais os milicianos ao seu general, j u nt o dele desempenh avam concu rso valioso de prot eç ã o ao pró x imo, enq u ant o, assim agindo em def esa dos mais f racos, reparavam desliz es graves de u m passado reencarnat ó rio remot o, como ex plicamos para t rá s. ( P ER EI R A , Y . A . D ramas da O b sessã o) . E a i n d a o E s p í r i t o H u m b e r t o d e C a m p o s , n o l i v r o : “B r a s i l C o r a ç ã o d o M u n d o , P á t r i a d o E v a n g e l h o ” , p s i c o g r a f a d o p o r C h i c o X a v i e r : “( . . . ) N ã o é r a r o v e r m o s c a b o c l o s , q u e e n g r o l a m a g r a m á t i c a n a s s u a s c o n f o r t a d o r a s d o u -t r i n a ç õ e s , m a s q u e c o n h e c e m o s e g r e d o m í s t i c o d e c o n s o l a r a s a l m a s , a l i v i a n d o o s a f l i t o s e o s i n f e l i z e s , o u e n t ã o , m é d i u n s d a m a i s o b s c u r a c o n d i ç ã o s o c i a l , e n a s m a i s h u m i l d e s p r o f i s s õ e s , a s e c o n s t i t u í r e m i n s t r u m e n t o s a d m i r á v e i s n a s m ã o p i e d o s a s d o s m e n s a g e i r o s d o S e n h o r . . . ”

X A V I ER , F . C . Brasil, C oraç ã o do Mu ndo, P á t ria do Evangelh o C o nc l u s ã o C o n f o r m e e l u c i d a d o p o r K ardec : “ ( ...) U ma vez q u e, por t oda part e q u e h aj a h omens, h á almas ou Espí rit os, q u e as manif est aç õ es sã o de t odos os t empos, e q u e o relat o se encont ra em t odas as religiõ es, sem ex ceç õ es. P ode-se, pois, ser cat ó lico, grego ou romano, prot est ant e,

j u deu ou mu ç u lmano, e crer nas manif est aç õ es dos Espí rit os, e por conseq ü ê ncia, ser Espí rit a; a prova é q u e o Espirit ismo t em adept os em t odas as seit as.” – ( K A R D EC , A . O q u e é o Espirit is-mo, p. 1 8 9 ) . E c o m p r o v a d o q u e a Umbanda c r ê n a m a n i f e s t a ç ã o d e Espí rit os , e n t ã o s e u s a d e p t o s s ó p o d e m s e r c l a s s i f i c a d o s c o m o Espí rit as . D e s t a m a n e i r a , o s f e n ô m e n o s o c o r r i d o s n a Umbanda d e v e m s e r e s t u d a d o s p e l o E s p i r i t i s m o d e m a n e i r a s é r i a e l i v r e d e p r e c o n c e i t o s . * * * T e r m i n a m o s e s t e e s t u d o c o m a m e n s a g e m d e i x a d a p e l o e s p í r i t o H u mb ert o de C ampos , n o l i v r o : “Brasil C oraç ã o do Mu ndo, P á t ria do Evangelh o ” , p s i c o g r a f a d o p o r C h ico X avier , o n d e f i c a c l a r o o a p e l o d a Espirit u alidade Maior e m p r o l d a f r a t e r n i d a d e , h u m i l d a d e e d o a m o r : “ ( ...) É dent ro dessa serenidade, sob a lu z da h u mildade e do amor, q u e os espirit ist as do Brasil devem reu nir-se, a caminh o da vit ó ria plena de I smael em t odos os coraç õ es...” – ( X A V I ER , F . C . Brasil, C oraç ã o do Mu ndo, P á t ria do Evangelh o) .

T e x t o d e D ou glas C amillo e Eleonora K ira Referências Bibliográficas O L i v r o d o s E s p í r i t o s – A l l a n K a r d e c O q u e é o E s p i t i t i s m o – A l l a n K a r d e c D r a m a s d a O b s e s s ã o – Y v o n n e A . P e r e i r a , p e l o E s p í r i t o B e z e r r a d e M e n e z e s B r a s i l , C o r a ç ã o d o M u n d o , P á t r i a d o E v a n g e l h o – C h i c o X a v i e r , p e l o E s p í r i t o H u m b e r t o d e C a m p o s . E n v i a d o p o r M a r i a L u z i a N a s c i m e n t o M é d i u m d o T e m p l o A C a m i n h o d a P a z C a n t i n h o d e P a i C i p r i a n o – R J / P E m a r i a l u z i a 2 0 0 2 @ y a h o o . c o m . b r

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S o u u m a p e s s o a m u i t o c u r i o s a , a d o r o v i s i t a r c e n t r o s e t e r r e i r o s , m a s n ã o v o u l á p a r a s e r r e v e r e n c i a d o c o m o d i r i g e n t e , n a v e r d a d e n a m a i o r i a d a s v e z e s p a s s o d e s p e r c e b i d o . S o u t a m b é m u m e s t u d i o s o d a U m b a n d a , s e m p r e q u e o u ç o f a l a r d e a l g o q u e n ã o c o n h e ç o v o u à p r o c u r a d a r e s p o s t a , t e n t o d e t o d a s a s f o r m a c o n s e g u i r e s t a i n f o r m a ç ã o , e p o r s e r u m e s -t u d i o s o o u d i r i a u m c u r i o s o , c r i e i o h á b i t o d e o b s e r v a r , m a s n ã o o b s e r v a r n o i n t u i t o d e s a i r d e -p o i s f a l a n d o , e s i m p a r a c o n h e c e r , a p r e n d e r s o b r e f o r m a s e r i t u a i s u m b a n d i s t a s d i v e r s o s , m a s t e m u m a c o i s a q u e t e n h o v i s t o m u i t a s v e z e s e t e m m e i n c o m o d a d o m u i t o : P o r q u e e x i s t e t a n t a s u b m i s s ã o d e n t r o d o s t e r r e i r o s ? P o r q u e e n t i d a d e s d i t a s “d e L u z ” , q u a s e e s c r a v i z a m m é d i u n s ? P o r q u e m u i t o s m é d i u n s s ã o h u m i l h a d o s e / o u a m e a ç a d o s p o r “e n t i d a d e s ” m u i t a s v e z e s p u b l i c a m e n t e ? E u t e n h o u m a t e o r i a : S ã o o s m é d i u n s , g e r a l m e n t e d i r i g e n t e s d e c a s a s , q u e f a z e m d e s u -a s e n t i d a d e s “r e i s o u r a i n h a s ” . E u p e r g u n t o : q u a l a n e c e s s i d a d e d e u m E x u d i t o g u a r d i ã o t e r t r ê s c a m b o n o s , u m p a r a s e -g u r a r s e u c o p o d e W i s k y ( i m p o r t a d o d i g a -s e d e p a s s a g e m ) , o u t r o p a r a s e g u r a r o p a n o o n d e e l e l i m p a a m ã o e a b o c a e o u t r o p a r a s e g u r a r s e u c i n z e i r o ? T e n h o c e r t e z a d e u m a c o i s a e u m a d ú v i d a s o b r e o u t r a : A c e r t e z a é q u e i s t o é v a i d a d e d o m é d i u m , a d u v i d a é s e e l e r e a l m e n t e e s t a r i a v i b r a d o p o r u m v e r d a d e i r o G u a r d i ã o o u p o r u m K i u m b a z o m b e t e i r o ? V i m u i t a s v e z e s , P r e t o -v e l h o s , e n t i d a d e s q u e r e p r e s e n t a m a H u m i l d a d e e a s a b e d o r i a d a U m b a n d a , e x i g i n d o d e s d e a m a r c a d o f u m o p a r a s e u c a c h i m b o a t é o t i p o d e v i n h o e s u a p r o c e -d ê n c i a . Q u e r o f a z e r u m a l e r t a ( q u e m s o u e u p a r a t e r e s t a p r e t e n s ã o , m a s m e s m o a s s i m v o u a d i -a n t e ) p a r a m é d i u n s e d i r i g e n t e s . A o s mé di u ns : T o m e m c u i d a d o s c o m a v a i d a d e e a s o b e r b a , s e m p r e q u e t i v e r a “i n t u i ç ã o ” o u q u e a l g u m a e n t i d a d e “p e d i r ” a l g o d e m a t e r i a l , p e n s e , r e f l i t a s e i s t o n ã o é c o i s a s u a , s e n ã o é v o c ê q u e q u e r i s t o . C u i d e p a r a q u e t o d a s a s “e n t i d a d e s ” q u e t r a b a l h a m c o m v o c ê s e -j a m e d u c a d a s e r e s p e i t e m a t o d o s , p o i s n e n h u m a e n t i d a d e d e v e v i r a u m t e r r e i r o d e m o n s t r a n d o a r r o g â n c i a e d e s r e s p e i t o , s e i s t o a c o n t e c e a l g o e s t a e r r a d o . O u t r a c o i s a , n ã o e x i s t e e n t i d a d e m a i s o u m e n o s “f o r t e ” q u e a o u t r a , e x i s t e s i m e n t i d a d e s c o m m a i s e x p e r i ê n c i a , e m é d i u n s m a i s f i r m e s , f o r m a s d i f e r e n t e s d e a t u a ç ã o , m e s m o e m e n t i d a d e s d e u m a m e s m a f a l a n g e . A o s D i r i g e nt e s : L e m b r e m q u e s ã o v o c ê s o s r e s p o n s á v e i s p o r t u d o q u e o c o r r e n u m a c a -s a , f i q u e m a t e n t o s a “s e u s f i l h o s ” d e c o r r e n t e p a r a a j u d á -l o s a c o r r i g i r c e r t o s d e s l i z e s , t r a t e m a t o d o s c o m i g u a l d a d e , n u m t e r r e i r o n ã o p o d e h a v e r t r a t a m e n t o d i f e r e n c i a d o e n t r e o s m é d i u n s . E o m a i s i m p o r t a n t e , v o c ê s s ã o e x e m p l o s d e n t r o d e s u a s c a s a s , e n t ã o p r o c u r e m s e r e -x e m p l o s p o s i t i v o s , e n ã o p r a t i q u e m o d i t a d o d o “f a ç a o q u e e u d i g o , n ã o f a ç a o q u e e u f a ç o " , a o c o n t r a r i o d ê e m o b o m e x e m p l o p a r a q u e t o d o s f a ç a m o q u e v o c ê f a z . . .

M arc o B oe ing A s s oc iaç ã o Es pirit u al is t a M e ns ag e iros de A ru anda - C u rit ib a-P R

[email protected] ritiba.org .br

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PÁGINA 4 0 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 A P E U 2 6 A no s de F é e P rá t i c a C ari t at i v a

D i a 2 0 d e j a n e i r o d e 2 0 0 7 f o i u m a d a t a e s p e c i a l p a r a t o d o s n ó s d a A P E U . C o m e m o r a m o s n e s s a d a t a o 2 6 º a n o d e f u n d a ç ã o d a i n s t i t u i ç ã o e h o m e n a g e a m o s S e n h o r O x ó s s i e s e u s f a l a n -g e i r o s . C o m m u i t a a l e g r i a , r e c e b e m o s a v i s i t a d e P a i S a n d r o d a O b a l u a ê ( T e m p l o d e U m b a n d a P e n a A z u l e C a b o c l o S e r r a V e r d e ) , d a n o s s a i r m ã S h e y l a , a F a d a d o P o d c a s t S a r a v á U m b a n d a e d e P a i C í c e r o ( C e n t r o E s p í r i t a U n i ã o d o s O r i x á s ) . P e s s o a s m u i t o s s i m p l e s e g r a n d e s b a t a l h a -d o r e s d a U m b a n d a . A c a s a e s t a v a l i n d a . O c h e i r o d e f o l h a s e f l o r e s p e r f u m a v a o a m b i e n t e , m i s t u r a d o a o o d o r c a r a c t e r í s t i c o d o d e f u m a d o r . O s t r a b a l h o s i n i c i a r a m , e P a i S i l v i o , e m s u a p a l e s t r a , f e z u m b r e v e r e l a t o d a h i s t ó r i a d a A P E U , f a l a n d o t a m b é m s o b r e o O r i x á h o m e n a g e a d o . F o r a m e n t r e g u e s o s I m a l ê s ( d í s t i c o r e p r e -s e n t a t i v o r e c e b i d o p e l o s m é d i u n s q u e c o m p l e t a r a m 7 a n o s d e A P E U ) , p a r a a s i r m ã s : J a n a i n a , A r i a n e e D a n i e l a . Q u a n d o o M e n t o r d a c a s a , C a b o c l o U b a t u b a , c h e g o u e m t e r r a , t o d o s o s v i s i t e n t e s f o r a m p o r e l e a b r a ç a d o s e c o n v i d a d o s a p a r t i c i p a r d a e n g i r a . F o m o s a v i s a d o s p e l o c a b o c l o q u e d e v e r í -a m o s f i r m a r a m e n t e e p e n s a r p o s i t i v a m e n t e , p o i s a C a s a d e S e u G i r a s s o l , q u e d e v e r i a e s t a r p r e s e n t e , e s t a r i a a c a m i n h o , p o r é m c o m a l g u n s p r o b l e m a s , m a s q u e , s e t o d o s u n i d o s , p e n s á s -s e m o s p o s i t i v a m e n t e , e l e s c h e g a r i a m e m t e m p o . P a r a n o s s a f e l i c i d a d e , P a i D e r m e v a l c h e g o u c o m t o d o s o s f i l h o s d o T e m p l o d e U m b a n d a B r a n c a d o C a b o c l o G i r a s s o l , c o n f i r m a n d o o o c o r r i -d o , a i n d a q u a n d o o C a b o c l o U b a t u b a e s t a v a i n c o r p o r a d o . D u r a n t e o e v e n t o , n o s s o m e n t o r c o r o o u a i r m ã C í n t i a , i n c o r p o r a d a c o m s u a f a l a n g e i r a d e I a n s ã , t r a z e n d o m u i t a e n e r g i a a t o d o s . O s c a b o c l o s d e O x ó s s i f o r a m c h a m a d o s e t o d o s , f o r m a n d o u m a f o r ç a ú n i c a , t r a b a l h a r a m e m p r o l d a q u e l e s q u e b u s c a v a m a l í v i o p a r a s u a s d o r e s f í s i c a s , p s í q u i c a s e e s p i r i t u a i s . F r u t a s f o r a m f l u i d i f i c a d a s e d i s t r i b u í d a s n o f i n a l . F i n a l m e n t e , c o m o o c o r r e e m t o d o s o s f e s t e j o s n a A P E U , f o i r e a l i z a d a a C o r r e n t e R e l u -z e n t e , n o m o m e n t o e m q u e P a i S i l v i o p r o f e r i u a P r e c e a O x ó s s i e t o d o s o r a r a m a o O r i x á d a s M a -t a s . R e a l m e n t e , f o i u m a d a t a e s p e c i a l ! ! ! S a r a v á O x ó s s i ! P a r a b é n s A P E U ! S a n d r o d a C o s t a M a t t o s A s s o c i a ç ã o d e P e s q u i s a s E s p i r i t u a i s U b a t u b a S ã o P a u l o / S P s c m -b i o @ b o l . c o m . b r

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PÁGINA 4 1 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 R o t ei ro de V i agem

E m n o s s a s f é r i a s d e f i n a l d e a n o , e u , F á t i m a e C a r o l , f o m o s p a r a o R i o d e J a n e i r o . A l é m d e p a s s e a r , a p r o v e i t a r a s f é r i a s , t í n h a m o s a i n t e n ç ã o d e c o n h e c e r p e s s o a l m e n t e a l g u n s a m i g o s “v i r t u a i s ” , b e m c o m o v i s i t a r a l g u m a s c a s a s . X ang ô M e ni no ( A r ar u ama)

A p r i m e i r a q u e v i s i t a m o s f o i n a c i d a d e d e A r a r u a m a , o T e r r e i r o X a n g ô M e n i n o , c a s a d a q u a l f a z p a r t e n o s s a a m i g a e i r m ã R e g i n a ( D e n d e m ) . U m a c a s a a c o l h e d o r a e b e m m o n t a d a , D i -r i g i d a p o r D . Z u l e i c a , d i r i g e n t e d e d i c a d a e q u e a m a s u a r e l i g i ã o , o n d e a g e n t e v ê o c u i d a d o c o m q u e s ã o f e i t a s a s c o i s a s . N e s t e d i a e s t a v a s e n d o r e a l i z a d o u m r i t u a l f e c h a d o , e x c l u s i v o d o s m é -d i u n s d a c a s a , m a s r e c e b e m o s o c o n v i t e p a r a a s s i s t i r m o s . F o i u m a b o n i t a c e r i m ô n i a , o n d e f o r a m l o u v a d o s t o d o s o s O r i x á s e f e i t a s à s o f e r e n d a s p a r a u m b o m a n o , e n o f i n a l f o m o s a g r a c i a d o s c o m a p r e s e n ç a d o s Ê r e s d a c a s a , q u e v i e r a m t r a z e r s u a a l e g r i a a t o d o s o s p r e s e n t e s . A g r a d e -c e m o s a a c o l h i d a p o r p a r t e d a D . Z u l e i c a , d e J o h n s o n , d e D e i s e , D e n i s e , e n f i m d e t o d o s o s m é -d i u n s d a q u e l a c a s a q u e p r e s t a u m g r a n d e s e r v i ç o a U m b a n d a , e o n d e e l a é p r a t i c a d a c o m m u i t a d e d i c a ç ã o , e u m a g r a d e c i m e n t o e s p e c i a l a R e g i n a ( D e n d e m ) , m a i s q u e u m a a m i g a , u m a i r m ã . G E S V – G r u p o E s p i r i t u al i s t a S e r v i do r e s da V e r dade

N o R i o d e J a n e i r o , n o B a i r r o d a P a v u n a , f o m o v i s i t a r u m a c a s a d e U m b a n d a , o n d e e l a é p r a t i c a d a e m s u a m a i s p u r a e s s ê n c i a , u m a c a s a a c o l h e d o r a , d e g e n t e s i m p l e s e d e m u i t a f é . D e s d e o p r i m e i r o m o m e n t o f i c a m o s m u i t o a v o n t a d e , p o i s e s t á v a m o s n o s s e n t i n d o e m c a s a . N e s t e t e r r e i r o m i l i t a m o s a m i g o s , C a r l o s , S a n d r a , R e g i a n e e D a n i e l . A c a s a e d i r i g i d a p o r D . N a n c i , u m a m u l h e r q u e p u d e m o s n o t a r t e m p e l a u m b a n d a u m p r o f u n d o r e s p e i t o e m u i t a d e d i c a -ç ã o . E m o c i o n a m o s -n o s c o m a a c o l h i d a , c o m a s p a l a v r a s d a R e g i a n e , e c o m o c a r i n h o q u e f o -m o s t r a t a d o s , q u i s e r a e u q u e u m d i a t o d a s a s c a s a s d e U m b a n d a s e g u i s s e m o e x e m p l o d o G E S V . C o nh e c e ndo mai s A l g u ns A mi g o s A i n d a n o R i o d e J a n e i r o , c o n h e c e m o s o R o n a l d o ( M e s t r e A z u l ) , u m a p e s s o a q u e a p e s a r d e i r r a d i a r u m a l u z m u i t o f o r t e , t e m n a s u a h u m i l d a d e e n o s e u c a r á t e r s u a g r a n d e f o r ç a . U m U m b a n d i s t a d e c o r p o e a l m a . C o n h e c e m o s t a m b é m S e l m a e J a q u e , s u a m u l h e r e s u a f i l h a , d u -a s p e s s o a s m a r a v i l h o s a s , e n f i m u m a g r a n d e f a m í l i a .

D o na Z i l mé i a F o i j u n t o c o m R o n a l d o e R e g i n a q u e p a r t i m o s p a r a o e n c o n t r o m a i s e m o c i o n a n t e q u e t i -v e m o s n o R i o d e J a n e i r o . N o s á b a d o d i a 0 6 / 0 1 s a í m o s c e d o d e C o p a c a b a n a , p a r a N i t e r ó i , o n d e t e n t a r í a m o s u m e n c o n t r o c o m D . Z i l m é i a , f i l h a e h e r d e i r a d o s t r a b a l h o s e s p i r i t u a i s d e Z é l i o d e M o r a e s .

C h e g a m o s a N i t e r ó i p o r v o l t a d o m e i o d i a e r e s o l v e m o s a l m o ç a r n u m s h o p p i n g q u e e x i s t e a o l a d o d a e s t a ç ã o d a s b a r c a s , d e o n d e l i g a m o s p a r a a c a s a d e D . Z i l m é i a . Q u e m n o s a t e n d e u f o i s e u g e n r o “C a r l ã o ” , p e s s o a m u i t o a m á v e l . Q u a n d o d i s s e m o s a e l e d e n o s s a i n t e n ç ã o e l e p r o n t a m e n t e n o s a t e n d e u . S ó p e d i u u m t e m p o , p o i s e s t a v a d e s a í d a e n o s d i s s e q u e d a l i a m a i s o u m e n o s u m a h o r a l i g a r i a p a r a n o s p a s s a r o e n d e r e ç o e o h o r á r i o q u e D . Z i l m é i a n o s a t e n d e r i a . N e m p r e c i s o d i z e r q u e a e x p e c t a t i v a e r a e n o r m e . E n q u a n t o e s p e r á v a m o s , r e s o l v e m o s i r

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PÁGINA 4 2 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 R o t ei ro de V i agem ( c o nt i nu aç ã o )

c o n h e c e r a c a s a o n d e Z é l i o m o r a v a e o n d e e l e i n i c i o u s u a c a m i n h a d a . N ã o s a b í a m o s a o c e r t o o n d e e r a , t í n h a m o s u m a v a g a i d é i a d o e n d e r e ç o , m a s n u m a s e r i e i n c r í v e l d e c o i n c i d ê n c i a s ( m a s e u n ã o a c r e d i t o e m c o i n c i d ê n c i a s ) , a c h a m o s a c a s a . C o n f e s s o q u e f o i u m m o m e n t o e s p e c i a l , n ã o s e i d i z e r o q u e s e n t i a o e s t a r a l i . E m a l g u n s m o m e n t o s p a r e c i a q u e l o g o i a v e r a l g u é m s a i n d o p e l a p o r t a e d i z e r q u e o s t r a b a l h o s i r i a m s e i n i -c i a r . S ó f i q u e i u m p o u c o t r i s t e e m v e r q u e a c a s a e s t a e m p é s s i m a s c o n d i ç õ e s e q u e a s p e s s o a s q u e l á m o r a m , n ã o s e p r e o c u p a m e m m a n t e r v i v a a h i s t ó r i a d a U m b a n d a , a t é p o r q u e n ã o s ã o U m b a n d i s t a s . R e c e b e m o s e n t ã o o t e l e f o n e m a v i n d o d a c a s a d e D . Z i l m é i a , n o s p a s s a r a m o e n d e r e ç o e l á f o m o s n ó s . F o m o s m u i t o b e m r e c e b i d o s p e l o “C a r l ã o ” , e n a s a l a l á e s t a v a e l a , D . Z i l m é i a . A p r i n c i p i o e s t á v a m o s u m t a n t o s e m j e i t o , n ã o s a b í a m o s m u i t o b e m o q u e f a l a r , m a s e l a c o m s e u j e i t o s i m p l e s , a q u e l e j e i t o d e a v ó f o i n o s d e i x a n d o b e m à v o n t a d e . L o g o e s t á v a m o s n o s s e n t i n d o e m c a s a , f i c a m o s p o r d u a s h o r a s e m e i a c o n v e r s a n d o c o m e l a . F a l a m o s s o b r e f a m í l i a , s o b r e u m b a n d a , s e n t a m o s n o c h ã o , e l a c a n t o u p a r a n ó s p o n t o s d e o r i g e m d a T e n d a N . S r a . d a P i e d a d e , n o s c o n t o u h i s t ó r i a s . E n f i m , f o i u m a t a r d e i n e s q u e c í v e l . E s p e r o t e r a o p o r t u n i d a d e d e v o l t a r l á m a i s a l g u m a s v e z e s , n e m q u e s e j a a p e n a s p a r a e s t a r a o s e u l a d o , o u v i -l a c a n t a r e c o n -t a r h i s t ó r i a s , s e n t i r s u a f o r ç a e s u a h u m i l d a d e . N e s t e e n c o n t r o t i v e a c e r t e z a d e u m a c o i s a q u e e u f a l o h á m u i t o t e m p o :

“ A U M B A N D A É M U I T O S I M P L E S , O P R O B L E M A É Q U E E S T A S I M P L I C I D A D E I N C O M O D A A A L G U M A S P E S S O A S

Q U E A C A B A M I N V E N T A N D O A L G O M A I S , P A R A P O D E R E M S E D I Z E R M E L H O R Q U E O S O U T R O S ” .

M arc o B oe ing A s s oc iaç ã o Es pirit u al is t a M e ns ag e iros de A ru anda - C u rit ib a-P R

[email protected] ritiba.org .br

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PÁGINA 4 3 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 A sso c i aç ã o E sp i ri t u al i st a Mensagei ro s de A ru anda

Fundado em 5 de dezembro de 2003 R ua M arc í l i o D i as , 4 33 - B ai rro A l t o - C uri t i ba-P R

D i ri g ent es : M arc o B oei ng e Fá t i ma B oei ng [email protected]

O s trabal h os sã o re al iz ad os aos sá bad os, a p artir d as 1 6 h oras

P rogramaç ã o h abitual : p asse s n a L in h a d e C abocl os, ate n d ime n to n a L in h a p re tos-v e l h os

ate n d ime n to d a L in h a d e E x ú s

d e acord o com cal e n d á rio: ch amad as n as l in h as d e X an gô , O gum, Y e man j á , I an sã e O x um

ch amad as n as l in h a aux il iare s: B oiad e iros, M arin h e iros, C igan os e B aian os

Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba T emp l o de Umb anda B ranc a do C ab o c l o Ub at u b a

Fundado em 1 7 de j anei ro de 1 9 8 1

R ua R omil d o F in oz z i, 1 3 7 J ard im C atarin a ( Z on a L e ste ) – S ã o P aul o/ S P - C E P 0 3 9 1 0 -0 4 0

D i ri g ent e es p i ri t ual : S i l v i o F. C os t a M at t os E mail p ara con tato: scm-bio@bol .com.br

C en tro Espiritual ista C abocl o Pery Fundado em 23 de s et embro de 1 9 9 8

R ua 21 , Q uadra 30, L ot e 1 0 L ot eament o M arav i s t a - I t ai p u - N i t eró i -R J

h ttp : / / w w w .cabocl op e ry .com.br

D i ri g ent e: M ã e I as s an A y p orê P ery con tato@cabocl op e ry .com.br

G rupo Espiritual ista C abocl o Pen a Az ul Fundado em 02 de out ubro de 2005

R ua M aj or P edro de A breu Fi nk ens i ep er, 1 8 4 0 N ov o M undo C uri t i ba - P R h ttp : / / w w w .ge cp a.brav e h ost.com/ n e w s.h tml

D i ri g ent e: S erg i o K uni o K aw anami ge cp a@googl e group s.com

T rabal h os t odos os s á bados a p art i r das 1 7 : 00 h r

T.U.T.C. – Te m p l o d e Um b a n d a Ti a Co n c e i ç ã o Rua Camé, 810 – M o o c a

S ã o P aul o / S P

DDirigente H é gina A ignez P ereira

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PÁGINA 4 4 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7

Choupana do Caboclo Pery Fundada em 13 de maio de 2006

Rua Antunes Ribas, 297 - B air r o J ar d im I tú - P o r to Al eg r e - RS C asinh a d e m ad eir a, az ul , j anel as br anc as, c o m c o q ueir o na f r ente.

http://www.choupanadocaboclopery.blogspot.com/ C ontato: sarav a@ portoweb.com.br ( 5 1 ) 9 9 1 8 1 8 2 7

Di r i g e n t e E s p i r i t u a l : N o r b e r t o P e i x o t o

Horários e dias de atendimento S áb ados: c aridade p ú b l ic a – p asses e c onsu l tas- , sessõ es q u inz enais

1 5 : 3 0 h - p al estra u niv ersal ista 1 6 : 0 0 h - ab ertu ra sessã o de c aridade 1 7 : 3 0 h - enc erramento

S eg u ndas-f eiras: c orrente de c u ra e desob sessã o do sr. P ena B ranc a ap ometria e oriente, atendimento semanal , somente c om marc aç ã o nas c onsu l tas p or E ntidade

T em plo de U m banda V oz es de A ruanda F u n d a d o e m 2 0 0 3 - R e g ê n c i a d e X a n g ô

Rua G abr iel A. G o m es, 22 B air r o F r inap e - C E P 99. 70 0 -0 0 0 - E r ec h im - RS

Di r i g e n t e : L e n i W i n c k S a v i s c k i E mai l para contato: eumesma@ st.com.br

S essõ es à s sex tas-f ei ras à s 1 9 :3 0 h

Centro de Umbanda Caboclo Arruda R u a B a n d e i r a n t e s Di a s C o r t e s , 1 6 6 J a r d i m S o c i a l - C u r i t i b a - P R

Di r i g e n t e : E d w a r d J a m e s H a r r i s o n ( J i m m y )

edwardj amesharri son@ yahoo.com.br

U m band a E so té r ic a. O s tr abal h o s sã o r eal iz ad o s à s q uintas-f eir as, a p ar tir d as 20 h o r as.

P rimeira q u inta-f eira: L inh a au x il iar S eg u nda q u inta-f eira: L inh a de P retos-v el h os T erc eira q u inta-f eira: L inh a do O riente Q u arta q u inta-f eira: L inh a de C ab oc l os

P aral el amente as g iras sã o real iz adas sessõ es de ap ometria

Centro de Umbanda P ai J oã o da Ang ola F u n d a d o e m 1 9 9 0

Rua C ac h ineses, 0 3 - I taq uer a C E P : 0 8 290 -3 20 - S ã o P aul o / S P

Ritual d a C asa: U m band a B r anc a

O s tr abal h o s sã o r eal iz ad o s ao s sá bad o s a p ar tir d as 1 8 h 0 0 , send o o ú l tim o sá bad o d e c ad a m ê s d estinad o ao s tr abal h o s c o m a f al ang e d a esq uer d a.

Di r i g e n t e : F a t i m a F . d e O . R o d r i g u e s

E mai l para contato: [email protected]

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PÁGINA 4 5 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7

T em plo a Cam i nho da Paz - Cant i nho de Pai Ci pri ano F u n d a d o e m 2 0 d e j a n e i r o d e 2 0 0 1

Rua P o m p il h o d e Al buq uer q ue, nº 23 6 B air r o E nc antad o - Rio d e J aneir o - RJ http://www.cami nhodapaz .com.br

Di r i g e n t e : A r m a n d o C a r v a l h o F e r n a n d e s E mai l para contato: pai ci pri ano@ uol.com.br

S essõ es as terç as e q u intas as 2 0 : 0 0 e aos sáb ados as 1 8 : 0 0 P ara v er detal h es entre no site e c l iq u e no l ink c al endários

T em plo E s pi ri t uali s t a S ol e E s peranç a F u n d a d o e m 1 7 d e j a n e i r o d e 1 9 8 0

http://soleesperanca.z 6 .com.br

Di r i g e n t e s : M a g a l i O k a z a k i e M a s s a t a k e O k a z a k i ( E d u a r d o ) rev ema1 @ terra.com.br

O s trab al h os sã o real iz ados aos sáb ados

P rog ramaç ã o h ab itu al : P asses na l inh a C ab oc l os e c onsu l tas na l inh a P retos-V el h os. S eg u ndo a nec essidade é f eita c h amada esp ec ial na L inh a do O riente.

M ensal mente, no sáb ado mais p ró x imo da l u a c h eia, g ira na L inh a da Q u imb anda.

T enda E s pí ri t a do Caboclo T upi F u n d a d a e m 0 1 d e j a n e i r o d e 1 9 8 8

Rua J o sé F er r eir a d a C o sta, 0 2 – B air r o S anta C ar m é l ia C E P 79. 1 1 5 -0 0 0 - B air r o S anta C ar m é l ia - C am p o G r and e – M S

E mai l para contato tectupi @ yahoo.com.br

M a r c o s C h a s t e l Du t r a d o s S a n t o s - P r e s i d e n t e C a r l o s A l b e r t o Du t r a d o s S a n t o s - Di r i g e n t e E s p i r i t u a l

L u i z G o m e s Di a s - 1 º S e c r e t á r i o

P rog ramaç ã o dos T rab al h os: 4 ª f eira das 1 9 : 3 0 h s à s 2 2 : 0 0 h s S áb ado das 1 5 : 3 0 h s à s 1 9 : 0 0 h s

Page 46: Correio da Umbanda - 2007-01 - … · ˘ ˇ˘ ˆ ˙ ˝ ˘˛ ˚ ˘ ˜ ˘ ˇ ! " ˚ ˘ # $ % % & ˚ ’ ( ) & * " + , - . ˘ ˆ ˇ

PÁGINA 4 6 Correio da Umbanda - E diç ã o 1 3 - J aneiro de 2 0 0 7 Expediente

N o m e: Co r r e i o d a U mb an d a P erio d ic id a d e: M e n s al . P r i me i r a e d i ç ã o : 01/ 01/ 2 006 M o nta gem d a s ed iç õ es : F á t i ma, G ab r i e l , K ar e n , M ar c o , N e l ma e P aul o F o rm a to : - e l e t r ô n i c o ( P D F - p ar a s e r l i d o c o m F o x i t P D F Re ad e r o u A d o b e A c r o b at Re ad e r ) - n ã o h av e r á i mp r e s s ã o e m p ap e l - c ad a l e i t o r p o d e r á i mp r i mi r s uas e d i ç õ e s d e ac o r d o c o m a s ua n e c e s s i d ad e e c o n v e n i ê n c i a C o ntrib u iç õ es : - j á d e v e m e s t ar d i g i t ad as , p r e f e r e n c i al me n t e , n o f o r mat o d o w o r d ( . d o c ) - d e v e m c o n t e r n o me d o aut o r - d e v e m c o n t e r n o me d o ag r up ame n t o o u i n s t i t ui ç ã o a q ue p e r t e n c e - d e v e m c o n t e r n o me , e n d e r e ç o , p á g i n a n a i n t e r n e t ( s e e x i s t e n t e ) d o T e mp l o o n d e o ag r up ame n t o at ua - ao e x t r ai r i n f o r maç õ e s d e o ut r as p ub l i c aç õ e s o u s i t e s n a i n t e r n e t d e v e m s e r me n c i o n ad as s uas f o n t e s , c o mo r e f e r ê n c i as b i b l i o g r á f i c as - d e v e m s e r e n v i ad as p ar a c o r r e i o d aumb an d a@ g mai l . c o m F o rm a d e d iv u l ga ç ã o : - e n v i o d e e mai l a c o n t at o n o s ag r up ame n t o s , p ar a r e p as s e p o s t e r i o r - d o w n l o ad a p ar t i r d e s i t e s l i g ad o s a U mb an d a, o n d e f o r p e r mi t i d a h o s p e d ag e m F a z p a rte d o p ro p ó s ito d o C o rreio d a U m b a nd a : - Co mp ar t i l h ar i n f o r maç õ e s s o b r e a U mb an d a - Co mp ar t i l h ar v i v ê n c i as n a U mb an d a - U s ar d e b o m s e n s o ao ar g ume n t ar e e x p o r e n t e n d i me n t o e o p i n i ã o - Q ue c ad a ar t i g o a s e r d i v ul g ad o d e v a r e f l e t i r a o p i n i ã o d e c ad a aut o r , e n ã o r e p r e s e n t ar a o p i n i ã o d e ag r up ame n t o , t e mp l o o u i n s t i t ui ç ã o - Q ue a p ar t i r d as i n f o r maç õ e s d i v ul g ad as o s l e i t o r e s p o s s am r e f l e t i r , t i r ar s uas c o n c l us õ e s e f i l t r an d o aq ui l o q ue ac h ar e m ad e q uad o , p o s s am e n r i q ue c e r s e u c o n h e c i me n t o - E s t i mul ar a c o n c ó r d i a e a un i ã o , a c o n v e r g ê n c i a g r ad ual e p ac í f i c a e o r e s p e i t o a d i v e r s i d ad e - A p r o x i mar a c o mun i d ad e U mb an d i s t a. P ar a i s s o , ao f i n al d e c ad a e d i ç ã o , s e r á d i v ul g ad o n o me , ag r up ame n t o e t e mp l o o u i n s t i t ui ç ã o a q ue p e r t e n c e , at ua o u at o u c ad a aut o r d o s ar t i g o s d i v ul g ad o s . N Ã O F A Z P A R T E DO P R O P Ó S I T O d o C o rreio d a U m b a nd a : - p r o mo ç ã o p e s s o al , d e ag r up ame n t o , d e T e mp l o o u I n s t i t ui ç ã o - d i v ul g aç ã o d e i n f o r maç õ e s q ue n ã o d i g am r e s p e i t o a U mb an d a - c o d i f i c aç ã o , un i f o r mi z aç ã o o u i mp o s i ç ã o d e p r á t i c as , r i t o s o u e l e me n t o s d o ut r i n á r i o s - i mp o s i ç ã o d e e n t e n d i me n t o o u o p i n i ã o - d i v ul g aç ã o p o l í t i c a - c e s s ã o d e e s p aç o d e d i v ul g aç ã o at r av és d e p at r o c í n i o