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CORREIO _ O QUE a BAHIA QUER SABER_ Mesmo Sendo Proibido, Barraqueiros Da Barra Cobram R$4 Para Sentar Nas Cadeiras Da Prefeitura

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8/13/2019 CORREIO _ O QUE a BAHIA QUER SABER_ Mesmo Sendo Proibido, Barraqueiros Da Barra Cobram R$4 Para Sentar Nas Cadeiras Da Prefeitura

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6/2/2014 CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Mesmo sendo proibido, barraqueiros da Barra cobram R$4 para sentar nas cadeiras da prefeitura

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No Porto, cada barraqueiro tem de z sombreiros e 20 cadeiras, mas escrever o nome no e quipa mento nã o pode

SALVADOR

Mesmo sendo proibido, barraqueiros da Barra cobram R$4 parasentar nas cadeiras da prefeitura

Os barraqueiros queriam mais cadeiras e não ficaram muito satisfeitos ao saber que não podem cobrar pelo aluguel dos equipamentos. Eles

também escreveram o nome da barraca nos acessórios

Se você passar pelo Porto da Barra hoje, já vai

notar uma diferença. No meio de sombreiros

coloridos e cadeiras de todas os formatos, já dá

para identificar um novo padrão: branco e azul.

Os kits de praia dos barraqueiros de Salvador 

começaram a ser entregues pela Secretaria

Municipal de Ordem Pública (Semop) na manhã

de ontem.

Os equipamentos da Barra foram os primeiros.

Por lá, dez barraqueiros já receberam os

equipamentos, de acordo com a Semop. Desses,

nove estão localizados no Porto e um no Farol da

Barra. Mas eles não devem ser os únicos.

 A partir do dia 15, novos equipamentos devem

chegar na Barra, já que, até agora, apenas kits

patrocinados pela cervejaria Schin foram

entregues - os kits das outras duas

patrocinadoras, Skol e Itaipava, atrasaram.

MudançaInicialmente, a Barra receberia apenas dez das

200 tendas móveis que serão distribuídas pela

orla de Salvador - quatro no Porto e seis no Farol. Esse limite de 200 tendas foi estabelecido pela Justiça.

No entanto, segundo a secretária municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf, tanto o Porto quanto a área do Farol devem abrigar cerca de 30 kits

“menores”. “A praia do Porto é muito estreita, mas, ainda assim, tínhamos 74 ambulantes licenciados e 15 informais. Tentamos adequar isso de uma

forma que não afetasse tanto os barraqueiros, privilegiando os mais antigos”, explicou.

Assim, a Barra deixou de estar na conta das 200 tendas móveis e os 30 contemplados do bairro serão registrados como ambulantes. “A Barra nunca

teve barracas, mas ambulantes. Como essa também é a realidade de outras praias do Subúrbio, esses kits (menores) também devem ser entregues

em locais como Tubarão e São Tomé de Paripe”, diz Rosemma. As tendas móveis ficarão entre Ondina e Ipitanga.

Cada kit recebido pelos ambulantes da Barra inclui 20 cadeiras, dez sombreiros, dez banquetas, dez lixeiras de 10 a 15 litros, uma lixeira de 100

litros, uma caixa térmica e um ombrelone.

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 Alm ir Franci sco j á está com seu kit n o Porto da B arra e j á sabe que não pode cobrar al uguel da cl ien tela

publicidade

Em comparação, os kits das tendas têm até 40 cadeiras de alumínio, 20 sombreiros, 20 mesas, 20 lixeiras de 10 a 15 litros, duas de 100 litros e

duas caixas térmicas.

Queixas

 Apesar de terem aprovado o material, os

barraqueiros queriam mais cadeiras. “Nós

trabalhamos com 60, 70 por dia”, disse o

barraqueiro Almir Francisco, 48, do Point doGelado. Além disso, ele não ficou muito satisfeito

ao saber que não pode cobrar pelo aluguel dos

equipamentos.

Francisco cobra R$ 6 pelo sombreiro. Já as

cadeiras ficam por R$ 4. “Não cobro para ficar 

rico, mas para sobreviver. Preciso pagar o

depósito para guardar as coisas, pagar 

funcionário. Como vamos fazer isso, vendendo só

cerveja?”.

Francisco não chegou a cobrar ontem, masalguns colegas sim. Na Barraca do Carlinhos, o proprietário Carlos Roberto, 49, pediu R$ 4 por cadeira. Lá, até o ombrelone foi alugado - por R$

10. “Nós temos que cobrar, porque isso não tem lógica. Eu prefiro nem continuar na praia, do que ficar aqui, trabalhando de graça”.

Assim como outros banhistas, a auxiliar de enfermagem Carmen da Silva, 55, disse que não sabia que não precisava pagar pelos equipamentos.

“Nós só ficamos sabendo depois de sentarmos. Nem acho errado cobrar, mas se a prefeitura está dando de graça, eles não deviam fazer isso, né?”.

Mas, segundo a barraqueira Ana Rodrigues, que também alugou as cadeiras, ninguém avisou que a cobrança era proibida. “Fiz sem saber. Eles

não deram or ientação”.

Só que, para Rosemma Maluf, a prefeitura não tinha obrigação de avisar. “É uma lei do Código do Consumidor. Quem trabalha com o consumidor 

tem que saber”. E, ainda segundo a secretária, os barraqueiros podem até achar ruim se algum banhista sentar nas cadeiras e não consumir. Mas

só podem achar ruim, mesmo. Convidá-los a sair, nem pensar.

“É como ir para um restaurante, sentar e não comer nada. O garçom vai ficar chateado, mas não vai expulsar o cliente. São riscos da atividadeempresarial. Da mesma forma, pode vir um cliente e comer por dez”, ponderou.

Nomes

Tanto Ana quanto o colega Almir Francisco ainda fizeram outra coisa que não deveriam ter feito: escreveram o nome da barraca nos acessórios.

Para eles, a marcação é necessária, já que os equipamentos são iguais.

Porém, de acordo com a secretária, o ideal é não riscar nada. “Eles podem até combinar de fazer uma marcação discreta, como bolinhas de cor 

diferente. Se o equipamento for danificado e estiver fora do padrão, vai sair da praia”.

Distribuição segue hoje a partir da praia de Ondina

A partir de hoje, os barraqueiros das praias do trecho entre Ondina e Piatã também devem começar a receber seus kits. De acordo com a

assessoria da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), todos os dias, dez equipamentos serão entregues. “Essas áreas vão receber as 200

tendas”, afirmou a secretária Rosemma Maluf, titular da pasta.

Tanto nas tendas quanto nos ambulantes da Barra, só poderão ser vendidos alimentos industrializados, ou que tenham sido fabricados em

restaurantes ou serviços delivery (entrega), além de bebidas em latas e garrafas pet. “Tudo é uma mudança de cultura e nenhuma mudança

acontece da noite para o dia”, disse Rosemma.

Desde janeiro, a Semop tem feito operações de fiscalização nas praias. “A tendência é que se intensifique. É um processo educativo e vamos ter 

essa insistência, na busca do bem social”, completou. Ainda segundo ela, a fiscalização conta com dez equipes de fiscalização. Cada equipe tem o

apoio de 40 guardas municipais por dia.

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