Correlação Verbal Comentada

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  • PACOTE DE EXERCCIOS PARA ANALISTA JUDICIRIO

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    PROFESSOR ALBERT IGLSIA

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    Ol, prezado aluno!

    Nesta aula 2, faremos exerccios sobre classes de palavras, mas

    vamos focar o estudo naquilo que normalmente a FCC cobra em prova. Por

    isso a nfase aqui ser nos seguintes aspectos:

    a) verbos (flexo de nmero e pessoa, emprego de tempos e

    modos verbais, vozes do verbo) e

    b) pronomes (emprego, formas de tratamento e colocao).

    Entretanto tambm abordarei flexes nominais (estas de vez em

    quando surgem nas provas da Carlos Chagas) e conjunes.

    Permita-me refrescar sua memria com a definio das classes de

    palavras:

    Classe Gramatical Definio

    Substantivo

    a palavra que nomeia os seres (pessoas, lugares,

    instituies, animais, entes de natureza espiritual

    ou mitolgica, etc.)

    Substantivo comum de

    dois nmeros

    Tem a mesma forma para o singular e o plural:

    lpis, vrus, nibus, mil-folhas. A diferena ser

    estabelecida por meio de outro elemento

    lingustico: o lpis, os lpis, o vrus, os vrus

    etc.

    Substantivo comum de

    dois gneros

    Apresenta uma s forma para ambos os gneros.

    Efetua-se a distino por meio do artigo ou de

    qualquer outro determinante. Exemplos: o/a

    colega, o/a agente, o/a lojista.

    Substantivo

    sobrecomum

    Possui uma s forma e um s gnero a fim de

    designar pessoas de ambos os sexos. Exemplos: a

    pessoa, a vtima, a criana, o cnjuge, o

    monstro.

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    Substantivo epiceno

    Apresenta uma s forma e um s gnero a fim de

    designar animais de ambos os sexos. Usam-se as

    expresses macho e fmea para fazer-se a

    distino. Exemplos: a guia macho ou fmea, a

    cobra macho ou fmea, o crocodilo macho ou

    fmea, o jacar macho ou fmea, etc.

    Artigo

    (definidos: o, a, os,

    as; indefinidos: um,

    uma, uns, umas)

    a palavra que se antepe ao substantivo,

    servindo basicamente para generalizar ou

    particularizar o sentido desse substantivo. Em

    alguns casos, o artigo essencial na identificao

    do gnero e do nmero do substantivo. Exemplos:

    Um aluno faltou aula. / O aluno faltou

    aula. O gerente foi demitido. / A gerente foi

    demitida. O pires quebrou. / Os pires

    quebraram.

    Adjetivo

    Palavra que se relaciona com o substantivo para lhe

    atribuir uma caracterstica. Com ele concorda em

    nmero e gnero. Exemplos: mulher alta, livros

    bons, rvore alta, tapete novo etc.

    Adjetivo uniforme

    Mantm a mesma forma tanto quando se refere a

    substantivos masculinos quanto a femininos.

    Exemplos: Deciso favorvel, parecer favorvel,

    obra incrvel, livro incrvel, rapaz adorvel, moa

    adorvel.

    Numeral

    a palavra que indica a quantidade ou a posio

    dos seres. Exemplos: dois, quinze, cem

    (cardinais); segundo, dcimo quinto, centsimo

    (ordinais); meio, um tero, um inteiro e treze

    avos (fracionrios); dobro, triplo, qudruplo

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    (multiplicativos).

    Advrbio

    a palavra invarivel que se refere a um verbo, um

    advrbio ou a um adjetivo, indicando uma

    circunstncia (causa, tempo, modo etc.). Exemplos:

    Ele chegou cedo. (refere-se forma verbal

    chegou, modificando-lhe o sentido). Voc agiu

    bastante mal. (refere-se ao advrbio mal,

    intensificando-lhe o sentido). Essa a atitude

    menos correta. (refere-se ao adjetivo correta,

    intensificando-lhe o sentido).

    Interjeio

    a palavra invarivel que exprime emoes ou que

    procura agir sobre o interlocutor, levando-o a

    adotar certo comportamento sem que se faa uso

    de estruturas lingusticas mais elaboradas.

    Exemplos: Ah! Psiu! Opa! Eia!

    Preposio

    a palavra invarivel que conecta (liga) palavras

    ou oraes. Exemplos: flor da boca da pele do

    cu. Vou Roma de Csar. O aluno pediu

    para sair mais cedo.

    Conjuno

    a palavra invarivel que une oraes ou termos

    de uma orao. No desempenho desse papel, a

    conjuno pode relacionar termos e oraes

    sintaticamente equivalentes (as chamadas oraes

    coordenadas) ou relacionar uma orao principal a

    uma orao que lhe subordinada. Exemplos:

    Pedro e Paulo saram. Pedro foi ao cinema, e

    Paulo foi ao teatro. preciso que estudemos.

    Verbo a palavra que designa um processo (ao, desejo,

    estado, mudana de estado, fenmeno). a classe

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    gramatical mais rica em variao de formas. Pode

    mudar para exprimir modo, tempo, pessoa, nmero

    e voz. No dicionrio, so encontrados no modo

    infinitivo (entrar, comer, chover, comprar, ser,

    amanhecer), que , por assim dizer, o nome do

    verbo. Exemplos: Ele estuda. (ao) /

    Desejamos a classificao. (desejo) / Ele est

    doente. (estado) / A lagarta virou borboleta.

    (mudana de estado) / Choveu forte.

    (fenmeno)

    Pronome

    Palavra que substitui o nome (pronome

    substantivo) ou que o acompanha (pronome

    adjetivo) para tornar claro o seu significado.

    Existem seis classes de pronomes:

    Pessoal

    Indica diretamente as pessoas do discurso (no

    singular ou no plural): 1 pessoa: quem fala; 2

    pessoa: com quem se fala; 3 pessoa: de quem se

    fala. Eu, tu, ele, ela, ns, vs, eles, elas. Me, te,

    se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as. Mim,

    comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco,

    convosco. Tambm so pessoais os pronomes de

    tratamento: voc, o senhor, a senhora, vossa

    senhoria, vossa excelncia, etc.

    possessivo

    Refere-se s pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a

    posse de algo.: Meu, minha, meus, minhas,

    nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus,

    tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua,

    seus, suas.

    demonstrativo Indica a posio dos seres em relao s pessoas

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    do discurso, situando-os no tempo e no espao.

    1. Pessoa: Este, esta, estes, estas, isto.

    2. Pessoa: Esse, essa, esses, essas, isso.

    3. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, aquelas,

    aquilo.

    relativo

    aquele que, em uma orao, se refere a um

    termo constante em orao anterior, chamado

    antecedente. Exemplo: O avio que chegou estava

    danificado. So pronomes relativos: que, quem,

    quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual,

    a qual, os quais, as quais.

    indefinido

    Refere-se terceira pessoa do discurso num

    sentido vago ou exprimido quantidade

    indeterminada. Exemplos: Quem espera sempre

    alcana. Alguns podem flexionar-se em gnero e

    nmero. So pronomes indefinidos: algum,

    alguns, nenhum, nenhuns, qualquer,

    quaisquer, ningum, tudo, nada, algo etc.

    interrogativo aquele usado para formular uma pergunta direta

    ou indireta: que, quem, qual, quanto.

    Agora, vamos aos exerccios.

    1. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) Verifica-se correta

    transposio de uma para outra voz verbal no seguinte caso:

    (A) os livros continuam em minha biblioteca (3 pargrafo) = os livros tm

    continuado em minha biblioteca.

    (B) podemos acessar os mesmos contedos = os mesmos contedos podem

    ser acessados.

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    (C) dedicou-se questo (1 pargrafo) = a ela foi dedicada.

    (D) se realizam estudos (1 pargrafo) = estudos sejam realizados.

    (E) Gravei (...) obras primas (3 pargrafo) = tinham sido gravadas obras

    primas.

    Comentrio Alternativa A: no houve mudana de voz, mas sim de tempo

    verbal: do presente do indicativo para o pretrito perfeito composto do

    indicativo.

    Alternativa B: aqui est o gabarito. O objeto direto os

    mesmos contedos assumiu a funo de sujeito-paciente. A locuo verbal

    podemos acessar abrigou o verbo auxiliar ser por causa da formao da

    voz passiva analtica ou verbal. Note que ele assume a forma do verbo

    principal da voz ativa (acessar, infinitivo).

    Alternativa C: a passagem alude ao segmento Um congresso

    recente, em Veneza, dedicou-se questo. Em outras palavras, Um

    congresso recente, em Veneza, foi dedicado questo. Nas duas formas, o

    verbo est na voz passiva (sinttica e analtica, respectivamente). Na

    transformao posposta pela banca examinadora, continua a voz passiva,

    agora com as seguintes mudanas: de questo para a ela; de dedicado

    para dedicada.

    Alternativa D: note que a voz passiva continua, apenas deixou

    de ser sinttica ou pronominal para ser verbal ou analtica.

    Alternativa E: apesar de constituir uma voz passiva, a segunda

    sentena no respeita o tempo verbal de Gravei (pretrito perfeito do

    indicativo). A conjugao corresponde ao pretrito mais-que-perfeito

    composto.

    Resposta B

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    2. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Transpondo para a voz

    passiva a construo Darcy Ribeiro (...) no admitiria a alternativa, a

    forma verbal resultante ser

    (A) teria sido admitida.

    (B) seria admitida.

    (C) teria admitido.

    (D) fora admitida.

    (E) haveria de admitir.

    Comentrio Em que tempo e modo est o verbo na voz ativa? Futuro do

    pretrito simples do indicativo. Ento, na voz passiva (verbal ou analtica),

    ele ficar no particpio; seu auxiliar (ser, estar, ficar) assumir o tempo e o

    modo dele. Na alternativa A, o verbo ser est conjugado no futuro do pretrito

    composto do indicativo. Na alternativa B, no futuro do pretrito simples do

    indicativo. Na alternativa C, o verbo admitir continua na voz ativa; apenas foi

    conjugado no futuro do pretrito composto do indicativo. Na alternativa D, o

    verbo auxiliar est no pretrito mais-que-perfeito simples do indicativo. Na

    alternativa E, a locuo verbal caracteriza voz ativa (note que o verbo

    principal, admitir, no est no particpio, mas sim no infinitivo).

    Resposta B

    3. (FCC/TRE-AM/Analista Judicirio/2010) A frase que admite transposio

    para a voz passiva :

    (A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.

    (B) A Concordata poder incluir o retorno do ensino religioso.

    (C) H estatsticas controvertidas sobre esse poder eclesistico.

    (D) No so incomuns atos religiosos com finalidade poltica.

    (E) O Brasil um pas estratgico para a Igreja Catlica.

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    Comentrio A voz passiva formada, a rigor, a partir de um verbo

    transitivo direto. na segunda alternativa que encontramos essa condio, ao

    nos depararmos com o verbo incluir (verbo principal da locuo verbal

    poder incluir). Veja a transformao: O retorno do ensino religioso poder

    ser includo pela Concordata.

    Nas letras A, D e E, os verbos so de ligao, o que impede a

    transposio para a voz passiva.

    E o que dizer da opo C? O verbo haver, no sentido de existir,

    no possui sujeito e transitivo direto. O termo estatsticas controvertidas

    sobre esse poder eclesistico seu objeto direto. Considerando que o objeto

    direto torna-se sujeito do verbo na transposio de voz ativa para voz passiva

    e que o verbo haver no tem sujeito ( impessoal), impossvel se torna a

    transposio requerida pela banca examinadora.

    Resposta B

    4. (FCC/TCE-SP/Ag. de Fiscaliz. Financ./2010) A forma verbal da voz passiva

    correspondente exatamente construo:

    (A) Se examinarmos as fbulas populares : Se as fbulas populares

    forem por ns examinadas.

    (B) um jovem a conduza : fosse por um jovem conduzida.

    (C) exprimem o desejo popular : tm expressado o desejo popular.

    (D) representam apenas uma iluso miraculosa : esto apenas

    representando uma iluso miraculosa.

    (E) deve reconquistar seu reino : ter reconquistado seu reino.

    Comentrio Na alternativa A, o sujeito ns (oculto na voz ativa) assumiu

    o lugar do agente na voz passiva, aquele que vai examinar as fbulas

    populares. O objeto direto fbulas populares transformou-se no sujeito-

    paciente, que sofrer a ao de ser examinada. A forma verbal examinarmos

    (futuro do subjuntivo) adquiriu forma nominal de particpio. Alm disso, o

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    verbo auxiliar (ser) flexionou-se corretamente no mesmo tempo e modo

    (futuro do subjuntivo) do verbo examinarmos. A correspondncia est

    perfeita!

    Resposta A

    5. (FCC/Def. Pb.-SP/Agente/2010) H alterao de voz verbal e de

    sentido na passagem da construo

    (A) Sua gesto ficou marcada para Sua gesto restou marcada.

    (B) uma pea de estilo raro para Trata-se de uma obra de linguagem

    incomum.

    (C) (...) que a tornam indevassvel para que a fazem incompreensvel.

    (D) (...) devem expor luz (...) a mensagem para precisam revelar (...) o

    comunicado.

    (E) O exemplo de Graciliano diz tudo para tudo dito como exemplo para

    Graciliano.

    Comentrio Na ltima alternativa, temos: O exemplo de Graciliano =

    sujeito-agente; diz = verbo transitivo direto (VTD); tudo = objeto direto

    (OD). Esto aqui todas as condies para que haja mudana de voz ativa para

    passiva. Veja como ficou: tudo = sujeito-paciente; dito= locuo verbal

    indicativa de voz passiva analtica (o verbo principal fica no particpio e o verbo

    auxiliar assume o tempo e o modo do verbo da voz ativa presente do

    indicativo). Tudo muito bem, tudo muito bom; mas... o sujeito que deveria

    transformar-se no agente da passiva no existe aqui!!! Semanticamente, o

    exemplo de Graciliano deixou de ser o agente causador da ao de dizer.

    Graciliano assume o papel de receptor daquilo que dito como exemplo.

    Resposta E

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    6. (FCC/TRT 1 Regio (RJ)/Tcnico Judicirio/Segurana/2011) Basta, no

    entanto, o incio de uma paixo secreta para que comecemos a notar o

    pressgio de sua destruio.

    Transpondo-se o segmento destacado na frase acima para a voz passiva,

    a forma verbal resultante ser:

    (A) comea-se a not-lo.

    (B) comeava a ser notada.

    (C) comece a notar.

    (D) comeamos a not-la.

    (E) comece a ser notado.

    Comentrio Temos que identificar o objeto direto, que se transformar no

    sujeito-paciente: o pressgio de sua destruio.

    Temos que reconhecer tambm o tempo e modo do verbo (na

    verdade, uma locuo verbal): comecemos a notar est no presente do

    subjuntivo ( o auxiliar que aponta o tempo e o modo).

    Pronto, j podemos fazer a transformao:

    ...para que o pressgio de sua destruio comece a ser notado.

    Observao: na voz passiva analtica, o verbo principal da

    locuo (notado) fica no particpio; comece a ser indica

    presente do subjuntivo.

    Resposta E

    7. (FCC/TRT 4 Regio (RS)/Analista Judicirio/rea Judiciria/2011) A

    conciliao, antes de tudo, tem proporcionado s partes o efetivo acesso

    Justia, pois elas participam diretamente no resultado apaziguador do

    conflito.

    sujeito-paciente

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    Transpondo o segmento destacado na frase acima para a voz passiva, a

    forma verbal resultante :

    (A) tm proporcionado.

    (B) tem sido proporcionado.

    (C) tinham proporcionado.

    (D) era proporcionado.

    (E) foi proporcionado.

    Comentrio A forma verbal da voz ativa est conjugada no pretrito

    perfeito composto do indicativo. importante saber isso porque os

    mesmos tempo e modo devero ser preservados na voz passiva, sendo

    indicados por meio do verbo auxiliar ser.

    Lembre-se de que o tempo composto formado com o auxlio

    dos verbos TER e HAVER + PARTICPIO. Estando os auxiliares no presente,

    surge o pretrito perfeito composto (P PP). Estando eles no pretrito imperfeito, surge o pretrito mais-que-perfeito composto (PI PMP).

    Portanto a alternativa B a resposta correta. Perceba a

    estrutura: tem sido (TER/HAVER + PARTICPIO). Como o verbo TER est

    conjugado no presente, o tempo composto est no pretrito imperfeito

    (P PI). Note ainda o verbo ser no particpio. Eis como ficaria a voz passiva: O efetivo acesso Justia tem sido proporcionado s partes,

    antes de tudo, pela conciliao.

    Apenas as alternativas A e C oferecem maiores perigos. Nos

    dois casos, temos tempos compostos da voz ativa (pretrito perfeito e

    pretrito mais-que-perfeito, respectivamene) pois o verbo auxiliar ser no foi

    usado. E h mais um problema: o plural indicado por meio do acento

    circunflexo diferencial na forma tm e da desinncia nmero-pessoal m em

    tinham. O sujeito da voz passiva a expresso o efetivo acesso Justia,

    cujo ncleo est no singular (efetivo).

    Resposta B

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    8. (FCC/TRT 23 Regio (MT)/Analista Judicirio/rea Administrativa/2011)

    Tanto as fontes quanto a prpria historiografia falavam a linguagem do

    poder...

    Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal

    resultante ser:

    (A) eram faladas.

    (B) foi falada.

    (C) se falaram.

    (D) era falada.

    (E) tinha-se falado.

    Comentrio O verbo falar foi conjugado na terceira pessoa do plural do

    pretrito imperfeito indicativo. Observe que o plural necessrio para

    concordar com o sujeito composto Tanto as fontes quanto a prpria

    historiografia. Na voz passiva, o tempo e o modo da voz ativa devem ser

    mantidos. A flexo de nmero pode variar em virtude do novo sujeito (a

    linguagem do poder = terceira pessoa do singular). Ento, a nova forma

    verbal a que segue em negrito: A linguagem do poder era falada...

    Resposta D

    9. (FCC/TRE-AM/Analista Judicirio/2010) Est correta a flexo de todas as

    formas verbais da frase:

    (A) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondncia com o plano

    simblico e espiritual.

    (B) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram quanto busca de

    um sereno estabelecimento de acordos.

    (C) Ao longo da Histria, naes e igrejas muitas vezes se absteram de buscar

    a convergncia de seus interesses.

    (D) A pergunta de Stalin proveu de sua convico quanto ao que torna de fato

    competitivo um pas beligerante.

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    (E) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador no se conteve e interveio

    na Histria com a famosa frase.

    Comentrio Alternativa A: o verbo advir deriva do verbo vir e deve ser

    conjugado como ele. Para que seja mantida a correlao verbal com a forma

    tem, preciso que o primeiro verbo seja conjugado na terceira pessoa do

    singular do presente do indicativo: Tudo o que advm (...) tem....

    Alternativa B: est em cena agora o verbo convir, que

    tambm conjugado como o verbo vir. Na terceira pessoa do plural do

    pretrito perfeito do indicativo, deve ser assim conjugado: O poder civil e a

    esfera religiosa [eles] nem sempre convieram....

    Alternativa C: o verbo abster (como manter, deter, conter

    etc.) deriva do verbo ter e segue o modelo dele. Na terceira pessoa do plural

    do pretrito perfeito do indicativo, dever ser conjugado da seguinte forma:

    ...naes e igrejas [elas] se abstiveram...

    Alternativa D: como o sentido aqui originar-se, o verbo

    adequado o provir, que tambm conjugado conforme o verbo vir. Na

    terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo, a forma correta

    : A pergunta de Stalin [ela] proveio....

    Alternativa E: atente para o fato de que o verbo conter (que

    foi conjugado no pretrito perfeito do indicativo) deriva de ter, conforme est

    dito no comentrio da letra C.

    Resposta E

    10. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Quanto ao emprego das

    formas verbais e ao tratamento pessoal, est plenamente correta a frase:

    (A) Vai, junta-te quele grupo de manifestantes e depois dize-me o que

    achaste.

    (B) Ide, juntem-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que

    achastes.

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    (C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis quele grupo de

    manifestantes e depois digai-nos o que acharam.

    (D) Queremos que Suas Excelncias juntai-vos quele grupo de manifestantes

    e depois dizei-nos o que achsseis.

    (E) Senhores, vo juntar-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-nos

    o que acharam.

    Comentrio A tabela abaixo muito til. Ela serve como uma reviso da

    formao do imperativo.

    Presente do Indicativo

    Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo

    eu cant-o eu cant-e tu cant-a-s (- s) cant-a tu tu cant-e-s no cant-e-s tu ele cant-a cant-e voc ele cant-e no cant-e voc ns cant-a-mos cant-e-mos ns ns cant-e-mos no cant-e-mos ns vs cant-a-is (- s) cant-a-i vs vs cant-e-is no cant-e-is vs eles cant-a-m cant-e-m vocs eles cant-e-m no cant-e-m vocs

    Alternativa B: Ide = segunda pessoa do plural (vs) do

    imperativo afirmativo do verbo ir; juntem = terceira pessoa do plural

    (eles/vocs) do imperativo afirmativo do verbo jantar; dize = segunda

    pessoa do plural (vs) do imperativo afirmativo do verbo dizer; achastes =

    segunda pessoa do plural (vs) do pretrito perfeito do verbo achar. No foi

    respeitada a uniformidade de tratamento entre as pessoas gramaticais. Eis a

    correo: Ide, juntai-vos quele grupo de manifestantes e depois me dizei o

    que achastes.

    Alternativa C: pronome de tratamento leva o verbo e o

    pronome que se relacionam com ele para a terceira pessoa. Eis a correo:

    Queremos que Vossas Senhorias se juntem quele grupo de manifestantes e

    depois nos digam o que acharam.

    Alternativa D: novamente, o fio condutor ser o pronome de

    tratamento: Queremos que Suas Excelncias juntem-se quele grupo de

    manifestantes e depois nos digam o que acharam.

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    Alternativa E: Senhores, vo juntar-se quele grupo de

    manifestantes e depois nos digam o que acharam.

    Resposta A

    11. (FCC/TRT 3 Regio/Analista Judicirio/2009) Deixando de lado o debate

    tcnico sobre tal conceito, tomemos uma definio mnima ... (3

    pargrafo)

    O verbo cuja flexo idntica do grifado acima est tambm grifado na

    frase:

    (A) Esperemos, todos, que nossos valorosos jogadores se consagrem

    campees nesta temporada.

    (B) Sabemos agora que a deciso final do campeonato se transformar em

    uma grande festa.

    (C) Pretendemos, ns, torcedores, visitar as dependncias do clube ainda

    antes das reformas.

    (D) Queremos que alguns dos trofus conquistados pelo clube fiquem

    expostos ao pblico.

    (E) Reconhecemos, embora constrangidos, que os jogadores no fizeram hoje

    uma boa partida.

    Comentrio A forma tomemos (do verbo tomar) est flexionada na

    primeira pessoa do plural do modo imperativo (afirmativo). Semelhantemente,

    na primeira alternativa, o verbo esperar tambm foi flexionado na primeira

    pessoa do plural do modo imperativo (afirmativo).

    Nas outras opes, os verbos esto flexionados no presente

    do indicativo.

    Resposta A

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    12. (FCC/Assembleia Legislativa-SP/ Agente Legislativo de Servios Tcnicos e Administrativos/2010) Os verbos grifados esto corretamente flexionados

    na frase:

    (A) Aps a catstrofe climtica que se abateu sobre a regio, os responsveis

    propuseram a liberao dos recursos necessrios para sua reconstruo.

    (B) Em vrios pases, autoridades se disporam a elaborar projetos que

    prevessem a explorao sustentvel do meio ambiente.

    (C) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que no

    consideram a sustentabilidade do planeta.

    (D) A constatao de que a vida humana estaria comprometida deteu a

    explorao descontrolada daquela rea de mata nativa.

    (E) Com a alterao climtica sobreviu o excesso de chuvas que destruiu

    cidades inteiras com os alagamentos.

    Comentrio J est claro que a FCC tenta confundir os candidatos com o

    emprego dos verbos derivados de ter, ver, vir e pr? Fique atento.

    Alternativa A: est tudo certo. O detalhe interessante o uso

    do verbo propor (derivado de pr) flexionado na terceira pessoa do plural do

    pretrito perfeito do indicativo: propuseram. Para voc no ter dvidas,

    conjugue, primeiramente, o verbo pr e, em seguida, adicione o elemento

    pro-: eu (pro)pus, tu (pro)puseste, ele (pro)ps, ns (pro)pusemos, vs

    (pro)pusestes, eles (pro)puseram. Siga essa orientao nas demais opes.

    Alternativa B: errada. O verbo dispor-se (outro derivado de

    pr) foi mal flexionado na terceira pessoa do plural do pretrito perfeito do

    indicativo: eu me dispus, tu te dispuseste, ele se disps, ns nos dispusemos,

    vs vos dispusestes, eles se dispuseram. H ainda outro erro: o verbo

    prever (derivado de ver) conjugado na terceira pessoa do plural do pretrito

    imperfeito do subjuntivo: eu previsse, tu previsses, ele previsse, ns

    prevssemos, vs prevsseis, eles previssem.

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    Alternativa C: o erro encontra-se na conjugao do verbo

    abster-se (derivado de ter) na terceira pessoa do plural do pretrito perfeito do

    indicativo: eu me abstive, tu te abstiveste, ele se absteve, ns nos

    abstivemos, vs vos abstivestes, eles se abstiveram.

    Alternativa D: eis o erro da sentena: m conjugao do verbo

    deter (outro derivado de ter) na terceira pessoa do singular do pretrito

    perfeito do indicativo: eu detive, tu detiveste, ele deteve, ns detivemos, vs

    detivestes, eles detiveram.

    Alternativa E: o erro est na flexo do verbo sobrevir (derivado

    de vir) na terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo: eu

    sobrevim, tu sobrevieste, ele sobreveio, ns sobreviemos, vs sobreviestes,

    eles sobrevieram.

    Resposta A

    13. (FCC/TRT 14 Regio (RO e AC)/Tcnico Judicirio/Tecnologia da

    Informao/2011) ...uma observao mais atenta das fotos deixou

    evidente...

    O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase

    acima est em:

    (A) ...que estaria at hoje...

    (B) A explorao da madeira (...) carece de fiscalizao...

    (C) ...vivendo de forma primitiva...

    (D) ...provavelmente fugiram do territrio peruano...

    (E) ...certamente so ndios com um passado traumtico...

    Comentrio O verbo grifado (deixou) est flexionado no pretrito

    perfeito do indicativo, assim como o verbo fugiram. Observe que o

    examinador no se preocupou com a flexo de nmero e pessoa.

    Alternativa A: estaria= futuro do pretrito do indicativo.

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    Alternativa B: carece = presente do indicativo.

    Alternativa C: vivendo = gerndio (-ndo).

    Alternativa E: so = presente do indicativo.

    Resposta D

    14. (FCC/Infraero/2009) O verbo indicado entre parnteses dever

    flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna

    da frase:

    (A) A recorrncia de trocadilhos ...... (costumar) soar como demonstrao de

    um gosto no mnimo duvidoso.

    (B) Os xtases e devaneios a que nos ...... (levar) a linguagem metafrica

    podem conviver com a objetividade do discurso cientfico.

    (C) No ...... (dever) incluir-se entre os hbitos modernos o menosprezo pelo

    que representavam os mitos antigos.

    (D) ...... (caber) esperar, a partir de investimentos altssimos como esse, por

    avanos cada vez mais expressivos na cincia da navegao.

    (E) A pouca gente, no passado, ...... (poder) convencer argumentos em favor

    da necessidade desses altssimos investimentos.

    Comentrio A flexo de um verbo envolve tempo e modo; nmero e

    pessoa; voz. Aqui, a FCC apontou para a flexo de nmero. Portanto de

    grande importncia identificarmos o sujeito da forma verbal.

    Tambm deve nos chamar a ateno o uso da expresso

    dever flexionar-se numa forma do plural. Ela exige que o candidato

    descarte os casos facultativos de flexo verbal e se detenha nos casos de

    flexo obrigatria.

    Precisamos ento verificar se h algum termo que funcione

    como sujeito de algum desses verbos. Observe a ltima opo. Nela h a

    locuo verbal poder convencer, cujo sujeito que no ocupa sua posio

    natural antes do verbo e, por isso, complica a nossa anlise a expresso

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    argumentos em favor da necessidade desses altssimos investimentos. O

    ncleo argumentos note o plural obriga o verbo auxiliar da referida

    locuo (poder) a flexionar-se em nmero e pessoa: podem.

    Resposta E

    15. (FCC/DNOCS/Administrador/2010) preciso corrigir uma forma verbal

    flexionada na frase:

    (A) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ningum imagina viver

    sem se valer dele a todo momento.

    (B) Se uma mensagem eletrnica contiver algum vrus, o usurio incauto ser

    prejudicado, ao abri-la.

    (C) Caso no nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, ser preciso

    que nos munamos de algum filtro oferecido pela Internet.

    (D) Se uma mensagem provier de um desconhecido, ser preciso submet-la

    a um antivrus especfico.

    (E) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivrus,

    para evitar que algum e-mail o contaminasse.

    Comentrio O problema est na conjugao do verbo precaver, que

    defectivo (no se usa nas formas rizotnicas). Ele, a rigor, no derivado de

    ver nem de vir. Portanto so errneas as formas: precavejo, precavs,

    precavenho, precavns, precavm, precavm, precavenha, precavenham. Nas

    formas em que defectivo, podemos utilizar os verbos acautelar, cuidar,

    prevenir. Em vez de ele que se precavenha, diga que ele se previna ou

    que ele se acautele, por exemplo. Frequentemente, esse verbo empregado

    como reflexivo: precavemo-nos, precavia-me, precavei-vos etc. Eis a

    conjugao dele no pretrito perfeito do indicativo: precavi, precaveste,

    precaveu, precavemos, precavestes, precaveram.

    Resposta E

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    16. (FCC/TRT 1 Regio (RJ)/Tcnico Judicirio/Segurana/2011) A tecnologia

    [...] a primeira... (4 pargrafo)

    O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase

    acima est em:

    (A) Caso no haja impedimentos...

    (B) Isso estimularia a pesquisa...

    (C) Tecnologias como estas podero...

    (D) ...e difundir as inovaes.

    (E) ...os meios institucionais que permitem...

    Comentrio O verbo grifado o verbo ser, que est flexionado na terceira

    pessoa do singular do presente do indicativo: eu sou, tu s, ele , ns somos,

    vs sois, eles so.

    Alternativa A: verbo haver flexionado na terceira pessoa do

    singular do presente do subjuntivo.

    Alternativa B: verbo estimular flexionado na terceira pessoa

    do singular do futuro do pretrito do indicativo: eu estimularia, tu estimularias,

    ele estimularia, ns estimularamos, vs estimulareis, eles estimulariam.

    Alternativa C: verbo poder flexionado na terceira pessoa do

    plural do futuro do presente do indicativo: eu poderei, tu poders, ele poder,

    ns poderemos, vs podereis, eles podero.

    Alternativa D: o verbo difundir est no infinitivo.

    Alternativa E: verbo permitir conjugado na terceira pessoa do

    plural do presente do indicativo: eu permito, tu permites, ele permite, ns

    permitimos, vs permitis, eles permitem. Cuidado, pois o examinador no se

    referiu, no enunciado, pessoa nem ao nmero. Ele disse tempo e modo.

    Portanto aqui est a resposta correta.

    Resposta E

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    17. (FCC/TRT 23 Regio (MT)/Analista Judicirio/Medicina do Trabalho/2011)

    O verbo corretamente empregado e flexionado est grifado em:

    (A) de se imaginar que, se os viajantes setecentistas antevessem as

    dificuldades que iriam deparar, muitos deles desistiriam da aventura antes

    mesmo de embarcar.

    (B) O que quer que os compelisse, cabe admirar a coragem desses homens

    que partiam para o desconhecido sem saber o que os aguardava a cada

    volta do rio.

    (C) Caso no se surtisse com os mantimentos necessrios para o longo

    percurso, o viajante corria o risco de literalmente morrer de fome antes

    de chegar ao destino.

    (D) Se no maldiziam os santos, bastante provvel que muitos dos viajantes

    maldizessem ao menos o destino diante das terrveis tribulaes que

    deviam enfrentar.

    (E) Na histria da humanidade, desbravadores foram no raro aqueles que

    sobreporam o desejo de enriquecer relativa segurana de uma vida

    sedentria.

    Comentrio Alternativa A: incorreta. O verbo antever derivado de ver. A

    dica conjugar sempre o verbo originrio e depois adicionar o prefixo:

    Observe que a desinncia modo-temporal -sse, que indica pretrio impefeito

    do subjuntivo: eu ante + visse, tu ante + visses, ele ante + visse, ns ante +

    vssemos, vs ante + vsseis, eles ante + vissem.

    Alternativa B: correta. O verbo compelir foi acertadamente

    conjugado no pretrito imperfeito do subjuntivo. Note a desinncia

    modo-temporal -sse.

    Alternativa C: incorreta. O verbo surtir foi empregado

    erroneamente. Ele significa ter por resultado ou consequncia. Na frase, o

    sentido de guarnecer(-se) do necessrio; abastecer(-se); prover(-se).

    Portnato o verbo adequado sortir.

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    Alternativa D: incorreta. Maldizer deriva de dizer. Preciso

    repetir a dica? Veja: eu mal + dissesse, tu mal + dissesses, ele mal +

    dissesse, ns mal + dissssemos, vs mal + disssseis, eles mal + dissessem.

    Alternativa E: incorreta. J sabe de que verbo deviva

    sobrepor? Sim, do verbo pr. Ento...: eu sobre + pus, tu sobre + puseste,

    ele sobre + ps, ns sobre + pusemos, vs sobre + pusestes, eles sobre +

    puseram (pretrito perfeito do indicativo).

    Resposta B

    18. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) Est adequada a

    correlao entre tempos e modos verbais na frase:

    (A) O autor nos lembra que as velhas fitas cassetes, com o uso constante,

    enrolavam-se e mascavam-se, o que logo as tinha tornado obsoletas.

    (B) Caso fosse outro o tema do congresso realizado em Veneza, o autor,

    amante dos livros, provavelmente no o havia tomado para comentar.

    (C) Ter sido uma surpresa para muita gente inteirar-se do fato de que,

    antigamente, livros se confeccionaro com papel feito de trapos.

    (D) Talvez a ningum ocorresse, antes de ler esse texto, que a durabilidade

    dos velhos livros pudesse ser reconhecidamente superior dos novos

    suportes.

    (E) A cada vez que surge um novo suporte de informaes, ter-se-ia a

    impresso de que ele se revelasse o mais seguro e mais duradouro.

    Comentrio Alternativa A: o uso do pretrito mais-que-perfeito composto

    do indicativo (tinha tornado) causou incorreo ao perodo. O correto

    tornava (pretrito imperfeito do indicativo).

    Alternativa B: o uso do pretrito-mais-que-perfeito composto

    do indicativo (havia tomado) causou incorreo ao perodo. O correto

    tomaria (futuro do pretrito do indicativo).

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    Alternativa C: no lugar de confeccionaro (futuro do

    presente do indicativo), use confeccionavam (pretrito imperfeito do

    indicativo). Em vez de Ter sido (futuro do presente composto do indicativo),

    use Tem sido (pretrito perfeito composto do indicativo). A primeira forma

    serve para expressar: i) um fato futuro que se consumar antes de outro

    (Antes que o caador chegue l, a ona j ter fugido.) e ii) dvida, incerteza,

    relativamente efetivao de um fato no passado (Ter chegado s mos de

    Vera a minha carta?). Nenhuma dessas condies verificada no perodo, que

    traduz um fato passado repetido, ou que ele se prolonga at o presente.

    Alternativa E: eis a correo: A cada vez que surge um novo

    suporte de informaes, tem-se [presente do indicativo] a impresso de que

    ele se revela [presente do indicativo] o mais seguro e mais duradouro.

    Resposta D

    19. (FCC/TRE-AM/Analista Judicirio/2010) Est adequada a correlao entre

    tempos e modos verbais na frase:

    (A) Se o Papa dispusesse de inmeras e bem armadas divises, talvez Stalin

    reconsiderasse sua deciso e buscasse angariar a simpatia de Pio XI.

    (B) Como algum lhe perguntou se no o caso de ganhar a simpatia de Pio

    XI, Stalin lhe respondera que ignorava com quantas divises conta o

    Papa.

    (C) Caso o Brasil no fosse um pas estratgico para a Igreja, a Concordata

    no se revestir da importncia que lhe atriburam os eclesisticos.

    (D) So to delicadas as questes a serem discutidas na Concordata que ser

    bem possvel que levassem muito tempo para desdobrar todos os

    aspectos.

    (E) Roberto Romano lembra-nos de que j houve, na Histria, atos religiosos

    que acabassem por atender a uma finalidade poltica que prevista.

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    Comentrio Alternativa B: a pergunta deve ocorrer antes da resposta:

    Como algum lhe perguntara [pretrito-mais-que-perfeito do indicativo] se

    no era o caso de ganhar a simpatia de Pio XI, Stalin lhe respondeu [pretrito

    perfeito do indicativo] que ignorava com quantas divises contava o Papa.

    Alternativa C: o erro est no emprego do futuro do presente do

    indicativo: revestir. O correto revestiria (futuro do pretrito do

    indicativo).

    Alternativa D: ...ser bem possvel que levem [presente do

    subjuntivo] ....

    Alternativa E: ...atos religiosos que acabaram por atender a

    uma finalidade poltica que era prevista.

    Resposta A

    20. (FCC/TCE-SP/Ag. de Fiscal. Financ./2010) Est adequada a correlao

    entre tempos e modos verbais na frase:

    (A) Se examinssemos as fbulas populares, haveremos de verificar que elas

    representem dois tipos de transformao social.

    (B) Era comum que pobres guardadores de porcos fossem, na verdade,

    prncipes que haviam sido despojados de seu poder.

    (C) Havia ainda os jovens pastores que nada possussem desde o nascimento,

    mas acabassem conseguindo casar-se e tornavam-se reis.

    (D) Um prncipe que se houvera disfarado de pobre ser a prova de que todo

    pobre fosse um prncipe disfarado.

    (E) Quando cavaleiros vierem a triunfar sobre seus inimigos, ter-se-ia

    restaurado uma sociedade que seja mais justa.

    Comentrio Alternativa A: Se examinssemos [pretrito imperfeito do

    subjuntivo] as fbulas populares, haveramos [futuro do pretrito do

    indicativo] de verificar que elas representam [presente do indicativo] dois tipos

    de transformao social.

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    Alternativa C: Havia ainda os jovens pastores que nada

    possuam [pretrito imperfeito do indicativo] desde o nascimento, mas

    acabavam [pretrito imperfeito do indicativo] conseguindo casar-se e

    tornavam-se reis.

    Alternativa D: Um prncipe que se houvesse [pretrito

    imperfeito do subjuntivo] disfarado de pobre seria [futuro do pretrito do

    indicativo] a prova de que todo pobre era [pretrito imperfeito do indicativo]

    um prncipe disfarado.

    Alternativa E: Quando cavaleiros vinham [pretrito

    imperfeito do indicativo] a triunfar sobre seus inimigos, tinha-se [pretrito

    imperfeito do indicativo] restaurada uma sociedade que era [pretrito

    imperfeito do indicativo] mais justa.

    Resposta B

    21. (FCC/TRT 14 Regio (RO e AC)/Analista Judicirio/rea Judiciria/2011)

    Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase:

    (A) Um fim talvez justificaria os meios caso estes implicarem sacrifcios que

    no se distribuam desigualmente.

    (B) Ele acredita que havero de justificar-se todos os meios quando os fins

    representarem um ganho de alcance coletivo.

    (C) To logo fossem denunciados os horrores do stalinismo, os comunistas

    devem ter revisto suas antigas convices.

    (D) Ser que algum acreditou que uma sociedade sem classes e sem

    preconceitos possa ter-se formado num regime autoritrio?

    (E) Se a catequese pudesse propagar a f religiosa sem recorrer

    intimidao, talvez os convertidos tenham sido mais numerosos.

    Comentrio Alternativa A: errada. ...talvez justificaria (futuro do pretrito

    do indicativo) os meios caso estes implicassem (pretrito imperfeito do

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    subjuntivo) sacrifcios que no se distribussem (pretrito imperfeito do

    subjuntivo) desigualmente.

    Alternativa C: errada. ...fossem (pretrito imperfeito do

    subjuntivo) denunciados os horrores do stalinismo, os comunistas deveriam

    (futuro do pretrito do indicativo) ter revisto...

    Alternativa D: errada. ...acreditou (pretrito perfeito do

    indicativo) que uma sociedade sem classes e sem preconceitos pudesse

    (pretrito imperfeito do subjuntivo) ter-se formado...

    Alternativa E: errada. ...pudesse (pretrito imperfeito do

    subjuntivo) propagar a f religiosa sem recorrer intimidao, talvez os

    convertidos teriam sido (futuro do pretrito composto do indicativo).

    Resposta B

    22. (FCC/2011/TRT 23 Regio (MT)/Analista Judicirio/rea Administrativa)

    Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase:

    (A) Os criminosos que tenham ultrajado a ptria seriam forados a servi-la

    pelo tempo que se julgava necessrio.

    (B) Os que vierem a ultrajar a ptria deveriam ser submetidos a um castigo

    que trouxera consigo uma clara lio.

    (C) Ningum seria indiferente a uma vultosa soma que venha a receber como

    indenizao ao delito que o prejudique.

    (D) O prprio criminoso, se mantivesse alguma dose de decncia, possa tirar

    proveito da lio a que seja submetido.

    (E) Sempre houve povos que, por forte convico, evitaram a guerra, ainda

    quando fossem provocados.

    Comentrio Alternativa A: inadequada. Vamos corrigi-la: Os criminosos que

    tenham ultrajado a ptria sero forados a servi-la pelo tempo que se julgar

    necessrio.

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    Alternativa B: inadequada. Eis a correo: Os que vierem a

    ultrajar a ptria devero ser submetidos a um castigo que traga consigo uma

    clara lio.

    Alternativa C: inadequada. Veja o conserto: Ningum seria

    indiferente a uma vultosa soma que viesse a receber como indenizao ao

    delito que o prejudicasse.

    Alternativa D: inadequada. Assim fica melhor: O prprio

    criminoso, se mantivesse, alguma dose de decncia, poderia tirar proveito da

    lio a que foi submetido.

    Resposta E

    23. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Trabalho infantil? H quem

    considere o trabalho infantil uma excrescncia social, mas h tambm

    quem veja no trabalho infantil uma sada para muitas crianas, porque

    atribui ao trabalho infantil a vantagem de representar a insero dos

    menores carentes.

    Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os

    elementos sublinhados, na ordem dada, por:

    (A) lhe considere - lhe veja - lhe atribui

    (B) a ele considere - nele veja - atribui-no

    (C) o considere - nele veja - lhe atribui

    (D) o considere - lhe veja - o atribui

    (E) lhe considere - o veja - lhe atribui

    Comentrio O sentido do verbo considere transita diretamente at o

    complemento o trabalho infantil (= OD). Ento, o pronome oblquo o o

    adequado para substituir o termo o trabalho infantil (lembre-se de que

    objeto direto no pode ser representado pelo pronome lhe e de que objeto

    indireto no pode ser representado pelos pronomes o e a). Voc s tem duas

    alternativas: C e D. Se, por um acaso, h dvida quanto ao segundo segmento

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    sublinhado, ela deve ser eliminada logo em seguida. O verbo atribui

    bitransitivo (pede dois complementos). Seu objeto direto (complemento sem

    preposio) o termo a vantagem de representar a insero dos menores

    carentes. O que sobrou? O objeto indireto: ao trabalho infantil, que deve ser

    substitudo pelo pronome oblquo lhe. A questo est faturada!

    Resposta C

    24. (FCC/TRT 3 Regio/Analista Judicirio/2009) foroso contatar os ndios

    com delicadeza, para poupar os ndios de um contato talvez mais brutal,

    em que exploradores submetessem os ndios a toda ordem de

    humilhao, tornando os ndios vtimas da supremacia das armas do

    branco.

    Evitam-se as viciosas repeties do trecho acima substituindo-se os

    segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

    (A) poup-los - os submetessem - tornando-os

    (B) poup-los - lhes submetessem - os tornando

    (C) poupar-lhes - os submetessem - tornando-lhes

    (D) os poupar - submetessem-nos - lhes tornando

    (E) poupar a eles - os submetessem - tornando-lhes

    Comentrio Todos os verbos e termos sublinhados tm sua transitividade

    direta e seu objeto direto enfatizados (poupar quem? / submeter quem? /

    tornar quem?). Perceba que o significado deles transita diretamente (sem

    preposio) at o complemento destacado. Logo, o pronome oblquo o o

    adequado para a substituio.

    Resposta A

    25. (FCC/TRE-PE/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011)

    ...nem por isso deixa de cultuar Delacroix...

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    Czanne admira a maestria plstica de Rubens...

    ...j encontramos a chave do enigma czanneano.

    A substituio dos elementos grifados nas frases acima pelos pronomes

    correspondentes, com os necessrios ajustes, ter como resultado,

    respectivamente:

    (A) nem por isso deixa de cultuar-lhe / Czanne a admira / j a encontramos.

    (B) nem por isso deixa de cultu-lo / Czanne lhe admira / j lhe

    encontramos.

    (C) nem por isso deixa de lhe cultuar / Czanne a admira / j

    encontramos-na.

    (D) nem por isso deixa de a cultuar / Czanne lhe admira / j lhe

    encontramos.

    (E) nem por isso deixa de cultu-lo / Czanne a admira / j a encontramos.

    Comentrio O verbo cultuar transitivo direto, o que significa que o

    pronome oblquo lhe no pode ser o complemento dele (lhe funciona como

    objeto indireto). Esto fora as letras A e C.

    Semelhantemente, o verbo admira tambm transitivo

    direto e no admite o pronome lhe. Esto fora as letras B e D.

    Correta est a ltima opo. Lembre-se de que os verbo

    terminados em R, S e Z perdem essas letras e os pronomes oblquos O e A

    recebem a letra L: cultu-lo. O verbo encontramos tambm transitivo

    direto, por isso o pronome oblquo a est bem empregado. O detalhe que o

    advrbio de tempo j atrai o pronome, fazendo-o figurar em posio

    procltica.

    Resposta E

    26. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Regulamentados por lei o

    horrio mximo e as condies mnimas de adequao ao universo da

    criana, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a

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    desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o

    acesso a uma educao suplementar: cursos profissionalizantes, estgios,

    atualizaes etc.

    Considerando-se a redao do texto acima, correto afirmar que na

    expresso facilitando-lhes, o pronome sublinhado refere-se tanto a

    empresas como a pequenos trabalhadores.

    Comentrio O pronome substitui o termo personativo pequenos

    trabalhadores

    Resposta Item errado.

    27. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) H, registre-se, iniciativas

    culturais com o fito de fixar o que sobra de autntico no mundo caipira.

    (3 pargrafo)

    Atente para as seguintes afirmaes, referentes frase acima:

    A expresso com o fito de fixar pode ser corretamente substituda por

    cuja finalidade conservar.

    Comentrio Sugiro que voc reescreva a passagem: H, registre-se,

    iniciativas culturais cuja finalidade conservar o que sobra de autntico no

    mundo caipira. Inicialmente, a expresso com o fito de fixar caracteriza e

    exprime a finalidade das iniciativas culturais que tendem a manter o que sobra

    de autntico no mundo caipira. O pronome relativo cuja relaciona o

    antecedente iniciativas culturais ao consequente finalidade (finalidade das

    iniciativas culturais), estrutura que tambm serve para exprimir o propsito

    daquelas iniciativas culturais.

    Resposta Item certo.

    28. (FCC/TRT 16 Regio/ Analista Judicirio/2009) Est correto o emprego de

    ambos os elementos sublinhados em:

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    (A) Enfraquecida, a cultura caipira cujos valores tanta gente se encantou,

    cede lugar s modas citadinas, de que quase todos tomam como

    parmetro.

    (B) A moda sempre existiu, sempre haver quem a adote, assim como

    sempre haver quem no lhe poupe o aspecto de superficialidade.

    (C) A moda, cujos os valores so sempre efmeros, define as maneiras de

    vestir e pensar de que se comprazem os citadinos.

    (D) Vive-se num tempo onde as mudanas so to rpidas que fica difcil

    acompanhar-lhes em sua velocidade.

    (E) Os modos de ser com que se apropria a gente da cidade so os que lhes

    parecem mais civilizados.

    Comentrio Alternativa A: faa-se a seguinte pergunta: Tanta gente se

    encantou com qu? Eis a resposta: com os valores da cultura caipira. O

    pronome relativo cujos estabelece corretamente essa relao de

    posse/dependncia entre cultura caipira e valores. O problema que a

    preposio com no figura antes dele. Pergunte-se agora: Quase todos

    tomam como parmetro o qu? Eis a resposta: as modas citadinas. Notou a

    algum termo exigindo preposio de? Eu tambm no! Portanto, ela est

    sobrando no perodo.

    Alternativa B: o pronome oblquo tono a retoma o termo

    moda e serve ao verbo adote como objeto direto. O pronome oblquo tono

    lhe tem valor de possessivo e aponta tambm para moda: ...sempre

    haver quem no lhe poupe o aspecto de superficialidade = ...quem no

    poupe seu aspecto de superficialidade (o aspecto de superficialidade da

    moda).

    Alternativa C: o pronome cujo repele artigos.

    Alternativa D: troque o relativo onde, que indica lugar, por

    em que. O verbo acompanhar VTD e pede OD, funo que o pronome

    lhe(s) no pode exercer. Em seu lugar, use a forma la (= acompanhar + a

    > acompanh-la).

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    Alternativa E: pergunte-se novamente: Apropria-se de qu?

    Percebe a preposio de? Ento a troque pela preposio com. O lhes est

    inadequado: ao retomar o termo gente da cidade, deve ser escrito lhe (= a

    ela), no singular.

    Resposta B

    29. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) A ocorrncia de

    ambiguidade e falta de clareza faz necessria uma reviso da seguinte

    frase:

    (A) Conquanto ele nos haja dado uma resposta inconclusiva e protelado a

    deciso, h quem creia que nos satisfar o desfecho deste caso.

    (B) Inconformados com a resposta insatisfatria que nos deu, reiteramos o

    pedido para que ele no deixe de tomar as providncias que o caso

    requer.

    (C) Ele deu uma resposta insatisfatria providncia que lhe solicitamos, em

    razo da qual ser preciso insistir em que no venha a repeti-la.

    (D) Caso no sejam tomadas as providncias cabveis, seremos obrigados a

    comunicar Direo o menoscabo com que est sendo tratado este caso.

    (E) Causa-nos revolta, a todos, o pouco interesse que ele vem demonstrando

    na conduo desse processo razo pela qual h quem pea a demisso

    dele.

    Comentrio Por conter elementos (resposta insatisfatria e providncia

    que lhe solicitamos) que podem ser igualmente retomados pelos elementos

    coesivos a qual (pronome relativo) e la" (pronome oblquo), a terceira opo

    merece uma reviso. Eis uma proposta de correo: Em razo da resposta

    insatisfatria dada providncia que lhe solicitamos, ser preciso insistir para

    que ele no a repita.

    Resposta C

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    30. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Pode-se substituir, sem

    prejuzo para a correo e o sentido do texto, o segmento sublinhado em

    (A) grupo que abrange os sete pases mais ricos por onde se abarcam.

    (B) sob a direo de Capanna o movimento (...) foi declaradamente stalinista

    por em cuja direo.

    Comentrio Alternativa A: no possvel a substituio. O pronome relativo

    onde substitui termo que expressa lugar; ele se equivale a o lugar em que.

    Alternativa B: no possvel a troca. A expresso sublinhada

    exprime a circunstncia do movimento ao ser declarado stalinista. O

    pronome relativo cujo (e variaes) no se presta a esse papel, antes

    estabelece uma relao de posse/dependncia entre os termos antecedente e

    consequente, o que no se verifica na passagem.

    Resposta Itens errados.

    31. (FCC/TRT 7 Regio/Analista Judicirio/2009) Est correto o emprego do

    elemento sublinhado na frase:

    (A) As ruas de Gnova, aonde se fixaram grupos de manifestantes, ganharam

    uma nova animao.

    (B) Os restos de esperanas socialistas, por cujas o autor j demonstrara

    simpatia, misturam-se a outras convices.

    (C) Os impulsos missionrios, de que o autor no se mostra carente, poderiam

    lev-lo a combater a fome do mundo.

    Comentrio Alternativa A: o relativo onde substitui o locativo ruas de

    Gnova (grupos de manifestantes se fixaram nas ruas de Gnova), mas no

    existe nenhum verbo de movimento (ou outro termo) que exija a preposio

    que se aglutinou a ele.

    Alternativa B: descarte logo esta opo. O pronome cujo

    repele artigo antes e depois dele, deve concordar em gnero e nmero com o

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    termo consequente e s pode ser usado para indicar posse/dependncia entre

    os termos que relaciona. Eis a correo: ...pelos quais o autor j demonstrara

    simpatia... (o autor j demonstrara simpatia pelos restos de esperanas

    socialistas).

    Alternativa C: o relativo que substitui o antecedente

    impulsos missionrios; a preposio de exigida pela regncia do termo

    carente (carente de qu?). Veja: o autor no se mostra carente de impulsos

    missionrios.

    Resposta C

    32. (FCC/Def. Pb.-SP/Agente/2010) Est plenamente adequado o emprego

    do elemento sublinhado na frase:

    Ao final do perodo aonde Graciliano ocupou o cargo de prefeito, comps

    um primoroso relatrio.

    Comentrio S se justifica a preposio a combinada com o pronome

    relativo onde mediante um tremo regente que a exija (Vou aonde ningum

    vai.), o que no se verifica no perodo. Alm disso, foi dito acima que esse

    pronome deve substituir termo que designa lugar. Em vez de aonde, use em

    que.

    Resposta Item errado.

    33. (FCC/TRT 16 Regio/Analista Judicirio/2009) Quanto ao emprego das

    formas de tratamento, est correta a seguinte construo:

    (A) Sempre contaremos com os prstimos com que Vossa Senhoria nos tem

    honrado, razo pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso

    profundo reconhecimento.

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    (B) Vimos comunicar a Vossa Excelncia que j se encontra vossa

    disposio o relatrio que nos incumbiste de providenciar h cerca de uma

    semana.

    (C) Diga a Vossa Senhoria que estamos espera de suas providncias, das

    quais no nos cabe tratar com seu adjunto grande, embora, seja a

    considerao, meu caro senhor, que lhe dispensamos.

    (D) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos

    reclamos, ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa ateno.

    (E) Se preferires, adiaremos o simpsio para que no nos privemos de sua

    coordenao, Excelncia, bem como das sugestes que certamente tereis

    a nos oferecer.

    Comentrio Alternativa B: pronome de tratamento leva o verbo e os demais

    pronomes a ele relacionados para a terceira pessoa. Em vez de incumbiste

    (segunda pessoa do singular), use incumbiu; no lugar de vossa disposio,

    use sua disposio.

    Alternativa C: ao falar da pessoa, e no com a pessoa, use a

    forma Sua Senhoria, e no Vossa Senhoria.

    Alternativa D: em vez de sejais (segunda pessoa do plural),

    escreva seja. Altere vossa ateno para sua ateno.

    Alternativa E: preferires corresponde segunda pessoa do

    singular. O correto preferir. No lugar de tereis (segunda pessoa do plural),

    utilize ter.

    Resposta A

    34. (FCC/Metr-SP/Almoxarife/2008)

    (...) Alm disso, as empresas sofriam presses das camadas sociais

    dominantes, sempre em busca da menor tarifa, ainda que custa do

    sacrifcio das finanas das estradas (...).

    A frase sublinhada introduz, no perodo, noo de

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    (A) temporalidade.

    (B) consequncia.

    (C) proporcionalidade.

    (D) ressalva.

    (E) causa.

    Comentrio O segmento sublinhado agora tem valor semntico de

    concesso, ou seja, exprime uma ressalva, uma ideia que se ope anterior.

    Apesar do sacrifcio, as camadas sociais dominantes buscam a menor tarifa.

    Resposta D

    35. (FCC/TRT-20R/Tc. Judicirio Tecnologia da Informao/2010)

    Identifica-se relao de causa e consequncia, respectivamente, em:

    (A) A ocupao do cerrado por agricultores provenientes de outras reas

    principalmente do Sul intensificou- se nessa mesma poca.

    (B) Com o abandono do controle de preos, a transformao da agropecuria

    acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pde firmar sua posio como grande

    exportador.

    (C) J era o maior exportador mundial de caf, mas at h uns 20 anos a

    maior parte de sua produo agropecuria era menos competitiva que a

    das principais potncias produtoras.

    (D) Mas, apesar das condies favorveis criadas pela demanda em rpida

    expanso, houve uma dura concorrncia entre os grandes produtores.

    (E) A competio foi distorcida pelos subsdios e pelos mecanismos de

    proteo adotados no mundo rico e, em menor proporo, em algumas

    economias emergentes.

    Comentrio A FCC insiste nesse tipo de questo, que explora relao de

    causa e consequncia entre as ideias de um texto (ou fragmento dele). Como

    pouco tambm se fala sobre isso nas gramticas do ensino mdio, convm

    ampliar a explicao.

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    As circunstncias de causa podem ser expressas de diferentes

    modos. O mais comum o de nos valermos de adjuntos (como na alternativa

    B: Com o abandono do controle de preos) ou oraes adverbiais. Contudo

    existem outros processos, como o de usarmos estruturas de frases que

    encerram relao causal (A ociosidade a me de todos os vcios. - note que a

    ociosidade origina os vcios) ou palavras que expressam causa, origem,

    motivo:

    - substantivos: motivo, razo, explicao, pretexto, mola,

    fonte, me, razes, bero, base, semente, embrio, gnese, o porqu etc.;

    - verbos: causar, gerar, originar, produzir, engnedrar, parir,

    acarretar, provocar, motivar etc.;

    - conjunes: porque, pois, por isso que, j que, visto que,

    uma vez que, porquanto, como etc.;

    - preposies e locues: de, desde, por, per, por causa de,

    em vista de, em virtude de, devido a, em consequncia de, por motivo de, por

    razes de, por falta de etc.

    Eis alguns exemplos:

    a) Os sitiados renderam-se por falta de munio.

    (circunstncia de causa expressa por meio de adjunto adverbial introduzido por

    preposio);

    b) Sabendo que voc s chegaria depois das dez horas, no vi

    necessidade de apressar-me. (circunstncia de causa expressa por orao

    subordinada adverbial reduzida de gerndio);

    c) Por se negar a prestar depoimento, o jornalista acabou

    sendo preso. (anteposto orao principal, o adjunto adverbial de causa

    ganha maior relevo - inverta a ordem das oraes e faa a comparao).

    d) Se no recebi cartas suas, que voc no escreveu, e, se

    voc no escreveu, foi porque no quis. (quando posposta a uma orao

    condicional, a ideia de causa pode ser expressa com o auxlio das partculas

    que ou foi porque, o que confere certa nfase ao segmento).

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    Se temos a causa de um lado, temos a consequncia do outro.

    A consequncia desejada ou preconcebida traduz-se no fim, propsito ou

    objetivo. Exemplos:

    e) Os funcionrios fizeram greve porque desejavam aumento

    de salrio. (causa)

    f) Os motoristas fizeram greve para conseguir aumento de

    salrio. ( est claro que a inteno era conseguir aumento de salrio; a

    consequncia da greve era, assim, desejada ou preconcebida).

    Geralmente, a consequncia no desejada expressa por

    meio de uma orao subordinada consecutiva encabeada pela conjuno que

    e posposta orao principal, em que h, quase sempre, os elementos de

    intensidade tal, to, tanto. Exemplo:

    g) Os motoristas fizeram tanta greve, que conseguiram

    aumento de salrio.

    h) No participei da aula, de modo que no sei a matria.

    (quando o sentido da orao principal est completo, usual introduzir a

    subordinada consecutiva por meio das locues de modo que, de maneira

    que, de sorte que, de forma que, destituda do intensivo tal).

    Eis o vocabulrio comum da rea semntica da consequncia

    (resultado, concluso):

    - substantivos: efeito, produto, sequncia, corolrio,

    decorrncia, fruto, filho, obra, criao, reflexo, desfecho, desenlace;

    - verbos: decorrer, derivar, provir, vir de, resultar, seguir-se

    a, ser resultado de, ter origem em , ter fonte em;

    - partculas e locues: pois, por isso, por consequncia,

    portanto, por conseguinte, consequentemente, logo, ento, por causa disso,

    em virtude disso, devido a isso, em vista disso, visto isso, conta disso, como

    resultado, em concluso, em suma, em resumo, enfim.

    Alternativa A: no foi mencionado o motivo que levou a

    ocupao do cerrado a intensificar-se.

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    Alternativa C: existem no perodo relao de adversidade (ou

    ressalva) proporcionada pela conjuno mas e de comparao

    proporcionada pelo para de elementos menos... que.

    Alternativa D: a relao de concesso (apesar das

    condies favorveis criadas pela demanda em rpida expanso).

    Alternativa E: a repetio da conjuno e transmite ideia de

    adio de ideias.

    Resposta B

    36. (FCC/TRT-18R/Analista Administrativo/2008) Pensador consequente, a

    Ccero no importavam as questes secundrias; interessavam-lhe os

    valores essenciais da conduta humana.

    O sentido da frase acima permanecer inalterado caso ela seja introduzida

    por:

    (A) Conquanto fosse.

    (B) Muito embora sendo.

    (C) Ainda quando fosse.

    (D) Por ter sido.

    (E) Mesmo que tenha sido.

    Comentrio Analisando a frase pelo aspecto semntico, entende-se que

    Ccero atribua importncia aos valores essenciais da conduta humana em

    detrimento das questes secundrias por que ele era um pensador

    consequente. Tem-se, portanto, uma relao de causa e consequncia que

    pode ser expressa, em seu incio, por uma orao subordina adverbial causal

    (reduzida de infinitivo): Por ter sido pensador consequente...

    As demais opes imprimiriam ao enunciado uma ideia de

    ressalva, concesso.

    Resposta D

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    37. (FCC/TCE-AM/Assistente de Controle Externo/2008) Identifica-se relao

    de causa e consequncia, respectivamente, no segmento:

    (A ... embora dois teros da Terra sejam cobertos de gua, uma em cada

    trs pessoas no dispe desse lquido em quantidade suficiente para

    atender s suas necessidades bsicas.

    (B) Se o padro atual de aumento do consumo for mantido, calcula-se que

    essa proporo subir para dois teros da populao mundial em 2050.

    (C) Em certas regies, como o norte da China, o oeste dos Estados Unidos e o

    Lago Chade, na frica, a gua vem sendo consumida em ritmo mais

    rpido do que pode ser renovada.

    (D) Nos ltimos 100 anos, a populao mundial quadruplicou, enquanto a

    demanda por gua se multiplicou por oito.

    (E) Como se gasta mais na irrigao do que nas fbricas, em proporo ao

    valor final do produto, pode valer mais a pena para um pas importar

    alimentos...

    Comentrio Alternativa A: a conjuno embora anuncia a ideia de

    concesso.

    Alternativa B: a conjuno Se transmite j a noo de

    condio presente no perodo.

    Alternativa C: existe uma comparao entre o ritmo de

    consumo da gua o de sua renovao.

    Alternativa D: a conjuno enquanto expressa ideia de

    tempo.

    Alternativa E: a conjuno Como (que pode ser substituda

    por j que, visto que etc.) introduz a causa da possibilidade de valer mais a

    pena importar alimentos esta, ento, a consequncia do que foi dito.

    Resposta E

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    38. (FCC/Metr-SP/Advogado Trainee/2008)

    (...) Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a resposta

    colhida em pesquisa feita (...).

    O segmento grifado acima aparece, com outras palavras, mas sem alterar

    o sentido original, em:

    (A) Se existissem...

    (B) Apesar de existirem...

    (C) Enquanto existirem...

    (D) Visto que existem...

    (E) medida que existem...

    Comentrio Note que o questionamento do examinador sobre o sentido

    original. Malgrado equivalente a no obstante, apesar de, embora; possui

    valor semntico concessivo. As demais alternativas exprimem,

    respectivamente, as seguintes ideias: condio (letra A), tempo (letra C),

    causa (letra D) e proporo (letra E).

    Resposta B

    39. (FCC/TJ-SE/Analista de Sistemas/2009) Na frase possvel at mesmo

    identificar tradies de inovao, sustentadas ao longo de dcadas, o

    elemento sublinhado pode ser substitudo, sem prejuzo para a correo e

    o sentido do contexto, por:

    (A) Ainda assim, possvel identificar.

    (B) Conquanto seja possvel identificar.

    (C) possvel, inclusive, identificar.

    (D) possvel, apesar disso, identificar.

    (E) No obstante, possvel identificar.

    Comentrio Se voc percebeu que em todas as alternativas, com exceo

    da opo C, h elementos carregados de valor semntico concessivo (Ainda

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    assim, Conquanto, apesar disso, No obstante), certamente no teve

    dificuldade para assinalar a letra C. Esta, na verdade, exprime uma ideia de

    incluso, ou seja, entre as identificaes possveis est tambm a das

    tradies de inovao.

    Resposta C

    40. (FCC/TJ-AP/Analista Administrativo/2009) Quanto mais chocarem o

    pensamento corrente (...), mais ganharo em originalidade, leitura e

    cartas de protesto.

    A relao estabelecida pelos dois elementos sublinhados na frase acima

    mantm-se na que travam os elementos sublinhados em:

    (A) Ora voc parece conservador, ora faz pose de revolucionrio.

    (B) J dizia um desses velhos provrbios: maior a altura, maior o tombo.

    (C) Ele to mais otimista que seus companheiros de gerao...

    (D) Seja por excesso de escrpulos, seja por falta deles, ela sempre age de

    modo estranho.

    (E) Assim como h pessimistas empedernidos, assim tambm no faltam

    otimistas ingnuos.

    Comentrio A ideia existente entre as oraes do perodo de

    proporcionalidade, o que se confirma por meio da relao entre os elementos

    sublinhados. O mesmo sentido est presente tambm na alternativa B:

    proporo que a altura aumenta, aumenta o risco ou a consequncia do

    tombo.

    Alternativa A: a relao de alternncia: h um

    revezamento entre os tipos de personalidades apresentadas.

    Alternativa C: a relao de comparao entre o otimismo

    das seguintes pessoas do discurso: Ele e seus companheiros de gerao.

    Alternativa D: a relao de alternncia: ela sempre age por

    causa do excesso ou da falta de escrpulos.

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    Alternativa E: a ideia de comparao entre a existncia de

    pessimistas empedernidos e a de otimistas ingnuos. Como esse deve ter sido

    o caso mais difcil para voc, eis abaixo mais dois exemplos em que a mesma

    ideia se encontra presente:

    Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu

    luz daquele olhar.

    Nos Estados Unidos h universidades para todas as

    inteligncias como h hotis para todas as bolsas.

    Resposta B

    41. (Fundatec/2008/Emater-RS/Economista) Julgue as informaes que se

    seguem.

    I. Ao se pluralizar a palavra equao na frase A equao contm os

    ingredientes do sucesso. (l. 03), apenas duas outras palavras deveriam

    sofrer ajustes para fins de concordncia.

    II. Se, em Era um empresrio ausente do campo e presente nas grandes

    capitais, onde esbanjava suas riquezas. (l. 06-07), substitussemos a

    palavra empresrio por administradora, ocorreria apenas uma outra

    alterao no perodo.

    Comentrio importante reescrever as passagens j com as alteraes

    sugeridas e compar-las como a forma original.

    I As equaes contm os ingredientes do sucesso.

    II Era uma administradora ausente do campo e presente

    nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas.

    Em I, sofreram modificaes de nmero o artigo A > As (de

    singular a plural) e o verbo contm > contm (notem a substituio do

    acento agudo pelo circunflexo, que indica a terceira pessoa do plural: elas).

    Em II, a mudana ocorreu no gnero do artigo: um > uma. Tudo isso foi feito

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    para preservar a harmonia com os substantivos equao > equaes e

    empresrio > administradora.

    O artigo inclui-se no conjunto das classes gramaticais

    variveis; sofre flexo de gnero e nmero, de acordo com o substantivo que

    acompanha, como se percebe neste exerccio.

    Resposta Itens certos.

    42. (Fundatec/2007/Pref. de Caxias do Sul/Economista) Considere a seguinte

    proposta de alterao em palavra do texto e assinale com V, se for

    verdadeira, ou com F, se falsa.

    [...] Se a palavra jornais (linha 11) fosse substituda por revista, apenas

    trs alteraes seriam necessrias para manter a correo gramatical do

    perodo em que est inserida.

    11 [...] Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas tambm porque

    12 diminuiu a rea para expanso dos nossos cotovelos. [...]

    Comentrio Como estamos novamente s voltas com substituio de

    palavras do texto original, minha orientao que voc reescreva a passagem

    j com as alteraes propostas e faa a comparao.

    11 [...] A revista ficou mais estreita para economizar papel, mas tambm porque

    12 diminuiu a rea para expanso dos nossos cotovelos. [...]

    Dessa forma fica claro que realmente so apenas trs

    alteraes necessrias: a do artigo (Os > A), a do verbo (ficaram > ficou) e

    a do adjetivo (estreitos > estreita).

    O artigo, conforme comentrio questo anterior,

    flexiona-se em gnero (masculino e feminino) e nmero (singular e plural)

    para manter a harmonia com o substantivo a que se refere (revista).

    Sobre a flexo do verbo, o comentrio ficar para a aula

    especfica, uma vez que o propsito agora tratar da flexo nominal.

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    J a flexo do adjetivo merece uma explicao mais

    detalhada. Note que ele flexionou-se em gnero e nmero (estreitos >

    estreita) em razo do novo substantivo: revista. Portanto a flexo do gnero

    do adjetivo orienta-se pelo gnero do substantivo, procedendo-se s

    alteraes necessrias (adjetivos biformes):

    aluno estudioso (masculino)

    aluna estudiosa (feminino)

    Todavia, h aqueles que tm somente uma forma

    (uniformes) para relacionar-se com os substantivos:

    aluno inteligente (masculino)

    aluna inteligente (feminino)

    Alguns adjetivos tambm merecem nossa ateno. So eles:

    Masculino Feminino

    Ateu Ateia

    Plebeu Plebeia

    Sandeu Sandia

    Judeu Judia

    Ru R

    Motor Motriz

    Gerador Geratriz

    incolor, bicolor, tricolor, maior,

    menor, superior, inferior, anterior,

    posterior

    Invariveis

    Uma observao ainda deve ser feita sobre a flexo dos

    adjetivos. Se a palavra for um substantivo exercendo papel de adjetivo, ela

    ficar invarivel: colises monstro, sapatos cinza, calas rosa, blusas vinho

    etc.

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    Par ano ser repetitivo, o comentrio a respeito da flexo de

    nmero ser feito com mais detalhes daqui a duas questes.

    Resposta Item verdadeiro.

    43. (Fundatec/2005/Pref. de So Leopoldo/Procurador) Considere as seguintes

    propostas de alterao de palavras em perodos do texto.

    I. Troca da palavra motivos (linha 14) por razo.

    II. Substituio da palavra mulheres (linha 16) por garota.

    Quais outras palavras dos perodos em que esto inseridas deveriam

    obrigatoriamente sofrer alteraes para fins de concordncia,

    respectivamente, nos casos I e II?

    a) 1 4.

    b) 2 5.

    c) 3 4.

    d) 3 5.

    e) 4 6.

    13 [...] Em seguida, os pesquisadores entrevistaram homens e mulheres separadamente,

    14 para que se identificassem os principais motivos de stress em cada grupo.

    16 [...] "As mulheres acham que precisam se esforar mais e fazer vrias coisas ao mesmo

    17 tempo para provar que so to capazes quanto os homens", diz a psicloga gacha Ana Maria Rossi,

    18 coordenadora da pesquisa. [...]

    Comentrio Pronto para reescrever as passagens?

    13 [...] Em seguida, os pesquisadores entrevistaram homens e mulheres separadamente,

    14 para que se identificasse a principal razo de stress em cada grupo.

    16 [...] "A garota acha que precisa se esforar mais e fazer vrias coisas ao mesmo

    17 tempo para provar que to capaz quanto os homens", diz a psicloga gacha Ana Maria Rossi,

    18 coordenadora da pesquisa. [...]

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    Em que pesem as flexes verbais tambm apontadas, chamo

    a sua ateno para as modificaes sofridas pelos artigos e adjetivos. Na linha

    14, a substituio de motivos (masculino e plural) por razo (feminino e

    singular) acarretou tambm as seguintes alteraes de gnero e nmero: os

    principais > a principal. Semelhantemente, nas linhas 16 e 17, o artigo A e

    o adjetivo capaz flexionam-se em nmero para manter a harmonia do perodo

    com o substantivo a que se referem (garota).

    Resposta O comando da questo, repare, requer a identificao das demais

    palavras que sofreram alteraes. Elas esto indicadas pela cor vermelha aqui

    no nosso comentrio. Agora repare que em nenhuma alternativa existe a

    especificao delas, mas sim o nmero correspondente quantidade de

    modificaes. No item I, foram feitas mais trs alteraes; no item II, cinco.

    Sinceramente, se eu estivesse naquele concurso, marcaria sem hesitar a

    alternativa D, que foi o gabarito oficial. Creio, porm, que melhor seria a

    anulao da questo, mas isso no ocorreu. E isso mesmo que, s vezes,

    acontece em concurso pblico: o candidato deve escolher a melhor resposta

    (ou a menos errada) entre as alternativas, pois a banca examinadora

    (qualquer que seja ela) nem sempre se rende aos recursos interpostos.

    44. (Fundatec/2004/Petrobras/Economista) Considere as seguintes afirmaes

    sobre a flexo de nmero de substantivos e adjetivos retirados do texto.

    I. O vocbulo profissionais (linha 04) foi formado pelo mesmo processo que

    formaria o plural de trivial (linha 09) e desleal (linha 11).

    II. O plural das palavras invisvel (linha 10) e difcil (linha 24) no

    formado pelo mesmo processo.

    III. Pluralizam-se as palavras vulgar (linha 12) e feliz (linha 17) da mesma

    maneira.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas a I.

    b) Apenas a II.

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    c) Apenas a I e a III.

    d) Apenas a II e a III.

    e) A I, a II e a III.

    Comentrio Tratou-se aqui do plural (flexo de nmero) de substantivos

    e adjetivos simples. O plural destes obedece s regras daqueles, assim:

    1 Terminados em VOGAL, DITONGO, TRITONGO ou HIATO, acrescenta-se S:

    Ex.: manga mangas, histria histrias, economia economias

    2 Terminados em O, faz-se o plural de trs formas:

    2.1 Mudando a terminao por ES:

    Ex.: balo bales, corao coraes, vulco vulces, peo pees,

    leo lees, etc.

    2.2 Mudando a terminao por ES:

    Ex.: alemo alemes, co ces, capelo capeles, escrivo

    escrives, tabelio tabelies, etc.

    2.3 Acrescentando-se S terminao:

    Ex.: cidado cidados, acrdo acrdos, cristo cristos, corteso

    cortesos, bno bnos, etc.

    Obs.: H palavras que possuem mais de um plural: alazo alazes

    alazes, ano anos anes, charlato charlates charlates,

    castelo castelos casteles, guardio guardies guardies, vulco

    vulcos vulces, alo ales alos ales, aldeo aldees

    aldees aldeos, ancio ancios ancies ancies, ermito

    ermitos ermites ermites, vilo vilos viles viles, etc.

    3 Terminados em AL, EL, OL ou UL, substitui-se o L por IS:

    Ex.: profissional profissionais, trivial triviais, desleal desleais,

    carnaval carnavais, jornal jornais, invisvel invisveis, papel

    papis, sol sis, lenol lenis, taful tafuis, paul pauis, etc.

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    Excees: mal males, cnsul cnsules.

    4 Se terminarem por IL, o plural ser feito de dois modos:

    4.1 Se for tnico, troca-se o L por S: ardil ardis, barril barris, funil

    funis, etc.

    4.2 Se for tono, troca-se a terminao por EIS: difcil difceis, fcil

    fceis, fssil fsseis, etc.

    Obs.: As palavras RPTIL e PROJTIL, como paroxtonas, fazem o plural

    RPTEIS e PROJTEIS; como oxtonas, REPTIL e PROJETIL, fazem REPTIS e

    PROJETIS.

    5 Terminados em R ou Z, acrescenta-se ES:

    Ex.: vulgar vulgares, mar mares, rapaz rapazes, acar acares,

    raiz razes, feliz felizes etc.

    Obs.: Carter tem o plural caracteres.

    6 Terminados por S, faz-se o plural assim:

    6.1 Se forem paroxtonos, ficam invariveis: o atlas os atlas, o lpis os

    lpis, o osis os osis, etc.

    6.2 Se forem oxtonos ou monosslabos, acrescenta-se ES: s ases, gs

    gases, revs reveses, etc.

    Excees: cais invarivel, cs invarivel (ou coses).

    7 Terminados por M, troca-se essa letra por NS:

    Ex.: bem bens, homem homens, jardim jardins, etc.

    8 Terminados por N, acrescenta-se S ou ES:

    Ex.: grmen germens (ou grmenes), hfen hifens (ou hfenes), plen

    polens (ou plenes), etc.

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    Resposta E

    45. (FCC/2010/TRE-RS/Tcnico Judicirio Programao de Sistemas)

    Considerada a flexo, a frase que est em total concordncia com o

    padro culto escrito :

    a) Os tabelies renem-se sempre s quinta-feiras.

    b) Nos ltimos botas-foras, houve grande confuso, pois a agncia de

    turismo no reteu os que no possuam ingresso.

    c) Na delegacia, no tinha ainda reavido os documentos que perdera, quando

    entrou o rapaz considerado a testemunha mais importante de famoso

    crime.

    d) Se no se conterem roubos de obras-primas, geraes futuras sero

    privadas de grandes realizaes do esprito humano.

    e) Os lusos-africanos ostentavam no brao fitinhas verde-amarela

    Comentrio Alternativa A: incorreta. O plural de tabelio tabelies. Alm

    disso, o plural de quinta-feira quintas-feiras, com os dois elementos indo

    para o plural. Eis a reg