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1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia é concessionária de uso de bem público, na condição de produtor independente, com sede em Florianópolis (SC), que tem como atividade a geração e comercialização de energia elétrica, cuja regulamentação está subordinada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Sua capacidade instalada, incluindo as participações nos consórcios Itá e Machadinho e com a entrada em operação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Areia Branca e da Usina Termelétrica (UTE) Ibitiúva Bioenergética (nova denominação da UTE Destilaria Andrade) passou a ser de 6.469 MW 1 , dos quais aproximadamente 80% em usinas hidrelétricas, 18% em termelétricas e 2% em energias alternativas. A capacidade de fornecimento de energia elétrica da Companhia, incluindo o contrato de compra de longo prazo firmado com a controlada Itá Energética S.A. (Itasa), é de 6.506 MW. A Companhia apresenta suas informações trimestrais considerando somente um segmento operacional, sendo esse segmento composto pelas atividades de geração e comercialização de energia elétrica gerada e comprada através de contratos de longo prazo, o qual concentra 99,8% e 99,7%, respectivamente, da receita total da Companhia no 2º trimestre de 2010 e de 2009. A Companhia administra tais atividades como um único segmento. Principais eventos societários ocorridos no 1º semestre de 2010 Aquisição da SUEZ Energia Renovável S.A. (SER) A Companhia assinou o contrato de compra e venda de ações ordinárias e outras avenças de emissão da SUEZ Energia Renovável S.A. de propriedade da sua controladora GDF SUEZ Energy Latin America Participações Ltda. (GSELA). A SER possui participação de 40,07% no Consórcio Estreito Energia (Ceste), criado para a implantação e exploração da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito), em construção na divisa entre Tocantins e Maranhão, cuja capacidade instalada será de 1.087 MW. O valor da transação foi de R$ 604.390, dos quais metade foi pago em janeiro de 2010 e o restante está previsto para ser quitado até final de setembro. O cumprimento das condições precedentes estabelecidas no contrato, quais sejam as anuências da Aneel, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos Bancos financiadores, ocorreu no final do mês de julho de 2010. Conforme previsto no contrato o valor remanescente do preço 1 As informações não financeiras contidas nessas informações trimestrais como MW médio, potência instalada e número de funcionários, entre outros não são examinadas pelos auditores independentes.

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1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia é concessionária de uso de bem público, na condição de produtor independente, com sede em Florianópolis (SC), que tem como atividade a geração e comercialização de energia elétrica, cuja regulamentação está subordinada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME).Sua capacidade instalada, incluindo as participações nos consórcios Itá e Machadinho e com a entrada em operação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Areia Branca e da Usina Termelétrica (UTE) Ibitiúva Bioenergética (nova denominação da UTE Destilaria Andrade) passou a ser de 6.469 MW1, dos quais aproximadamente 80% em usinas hidrelétricas, 18% em termelétricas e 2% em energias alternativas. A capacidade de fornecimento de energia elétrica da Companhia, incluindo o contrato de compra de longo prazo firmado com a controlada Itá Energética S.A. (Itasa), é de 6.506 MW.A Companhia apresenta suas informações trimestrais considerando somente um segmento operacional, sendo esse segmento composto pelas atividades de geração e comercialização de energia elétrica gerada e comprada através de contratos de longo prazo, o qual concentra 99,8% e 99,7%, respectivamente, da receita total da Companhia no 2º trimestre de 2010 e de 2009. A Companhia administra tais atividades como um único segmento.Principais eventos societários ocorridos no 1º semestre de 2010 Aquisição da SUEZ Energia Renovável S.A. (SER) A Companhia assinou o contrato de compra e venda de ações ordinárias e outras avenças de emissão da SUEZ Energia Renovável S.A. de propriedade da sua controladora GDF SUEZ Energy Latin America Participações Ltda. (GSELA). A SER possui participação de 40,07% no Consórcio Estreito Energia (Ceste), criado para a implantação e exploração da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito), em construção na divisa entre Tocantins e Maranhão, cuja capacidade instalada será de 1.087 MW. O valor da transação foi de R$ 604.390, dos quais metade foi pago em janeiro de 2010 e o restante está previsto para ser quitado até final de setembro. O cumprimento das condições precedentes estabelecidas no contrato, quais sejam as anuências da Aneel, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos Bancos financiadores, ocorreu no final do mês de julho de 2010. Conforme previsto no contrato o valor remanescente do preço acertado, bem como os aportes feitos pela GSELA na SER, da data da transação até a data de transferência das ações, serão atualizados pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) e sobre o mesmo incidirão juros de 6% a.a.. As principais condições da aquisição estão descritas na Nota 15.

1 As informações não financeiras contidas nessas informações trimestrais como MW médio, potência instalada e número de funcionários, entre outros não são examinadas pelos auditores independentes.

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Início da operação comercial da PCH Areia Branca e da UTE Ibitiúva Bioenergética

Em 10.03.2010 as duas unidades geradoras da PCH Areia Branca deram início à operação comercial, agregando 20 MW à capacidade instalada da Companhia. A UTE Ibitiúva Bioenergética realizou o seu 1º sincronismo no dia 18.05.2010 e deu início à sua operação comercial em 27.05.2010. Pagamento de juros sobre o capital próprio e de dividendos

complementares de 2009Em 20.05.2010 a Companhia pagou R$ 275.913 de juros sobre o capital próprio e de dividendos complementares relativos ao exercício de 2009. Aprovação do Protocolo de Incorporação da Ponte de Pedra Energética

S.A. (PPESA)O Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 17.06.2010, aprovou a proposta de incorporação da PPESA pela sua controladora, a Energia América do Sul Ltda. (EAS), e desta também pela sua controladora, a Tractebel Energia S.A., nos termos dos “Protocolos de Incorporação e Instrumentos de Justificação para Incorporação”. O objetivo da incorporação proposta será a redução da estrutura organizacional atual, diminuindo custos, aumentando o valor para os acionistas, racionalizando e otimizando os investimentos e facilitando a unificação, padronização e racionalização da administração geral dos negócios das sociedades envolvidas. A matéria objeto desta deliberação deverá ser submetida à superior aprovação da Aneel e posteriormente da Assembléia Geral dos Acionistas.

2 - APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

A Companhia, conforme previsto na Deliberação CVM nº 603/09, alterada pela Deliberação CVM nº 656/11, adotou a faculdade de apresentar os seus Formulários de Informações Trimestrais (ITR) durante o exercício de 2010 de acordo com as normas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2009.As companhias abertas que fizerem o uso desta faculdade ficaram obrigadas a reapresentar as ITR de 2010, comparativamente com os de 2009, até a data da apresentação do 1º ITR de 2011, ajustadas às novas normas emitidas durante os anos de 2009 e 2010 pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovadas pela CVM.Desta forma, a Companhia está reapresentando as suas informações trimestrais, anteriormente apresentadas durante o ano de 2010, elaboradas de acordo com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo CPC, durante 2009 e 2010, que alteraram determinadas práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil, com vigência a partir de 01.01.2010, retroativa a 01.01.2009 (“data da transição”), para fins de comparação. As Informações trimestrais foram aprovadas pela Diretoria Financeira e de Relações com Investidores da Companhia em 27.04.2011.

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As informações trimestrais foram preparadas de acordo com o CPC 21 – Demonstrações Intermediárias, contendo um conjunto completo de demonstrações contábeis, conforme exigido pela Orientação da CVM. Como o sistema de divulgação das ITR (CVMWIN) para o ano de 2010 não contempla a mutação do patrimônio líquido para o trimestre e o período de seis meses findo em 30.06.2009, conforme requerido pelo CPC 21 e pela Orientação da CVM, a Companhia apresentou este demonstrativo na nota explicativa 28. Além disso, o CPC 21 requer a apresentação do fluxo de caixa para os períodos de seis meses findos em 2010 e 2009, enquanto que o sistema CVMWIN possui campo para a demonstração do fluxo de caixa para os trimestres e períodos de seis meses findos em 30.06.2009 e 2010. A Companhia apresentou o fluxo de caixa no formato do sistema CVMWIN conforme Orientação da CVM.As ITR foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelo seu valor justo quando requerido nas normas.A Companhia está apresentando as informações trimestrais individuais da controladora (Tractebel Energia) e consolidadas. Este procedimento é necessário em virtude da legislação societária brasileira determinar a divulgação das informações contábeis individuais das entidades que contém investimentos em controladas e controladas em conjunto, mesmo quando estas entidades divulgam suas demonstrações consolidadas. As informações trimestrais consolidadas foram preparadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), as quais estão em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP). As informações trimestrais individuais da controladora foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que prevêem a aplicação do método de equivalência patrimonial para o registro dos investimentos em controladas e em controladas em conjunto nas informações contábeis individuais, de acordo com a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas informações trimestrais individuais não são consideradas como estando integralmente conforme as IFRS, que exigem a avaliação desses investimentos nas informações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. Não há diferença entre o patrimônio líquido e resultado consolidados, constantes nas informações trimestrais consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas informações trimestrais individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Deste modo a Companhia optou por apresentar estas informações trimestrais individuais e consolidadas em um único conjunto. As práticas contábeis adotadas no Brasil incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações (LSA), que incorporam os dispositivos das Leis 11.638/07 e 11.941/09, conjugadas com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, quando aplicável, as regulamentações do órgão regulador (Aneel).

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As informações trimestrais correspondentes aos trimestres findos em 30.06.2010 e 30.06.2009 e o balanço levantado em 31.12.2009 foram ajustados e reclassificados, de modo a considerar a aplicação dos novos procedimentos e a tornar as informações contábeis comparativas entre os períodos divulgados.2.1. Descrição dos ajustes e reclassificações decorrentes da adoção das novas práticas contábeisOs pronunciamentos cuja aplicação afetou as informações trimestrais da Companhia a partir da data da sua adoção (01.01.2009) são os apresentados abaixo. Os efeitos decorrentes da aplicação destes pronunciamentos estão demonstrados nos quadros do item 2.2 a seguir.

a) CPC 15 - Combinação de negócios: o Pronunciamento tem o objetivo de aumentar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações que a entidade fornece em suas informações trimestrais acerca de combinação de negócios (operação ou evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios) e sobre seus efeitos. Para esse fim, este pronunciamento estabelece princípios e exigências da forma como o adquirente: (i) reconhece e mensura os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e as participações societárias de não controladores na adquirida; (ii) reconhece e mensura o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) da combinação de negócios ou o ganho proveniente de compra vantajosa; e (iii) determina as informações que devem ser divulgadas para possibilitar que os usuários das informações trimestrais avaliem a natureza e os efeitos financeiros da combinação de negócios. A Companhia, para fins de elaboração das informações trimestrais consolidadas, adotou antecipadamente as regras estabelecidas pelo IFRS 3 (Business combination), pronunciamento consistente com o CPC 15, para as combinações de negócios incluídas no escopo deste pronunciamento, realizadas pela Companhia a partir de 01.01.2008. Até esta data as combinações de negócios foram contabilizadas de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas, segundo as regras estabelecidas pela Instrução CVM 247/96. A Companhia optou pela isenção prevista no CPC 37 R1 (Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade) e não adotou os requerimentos do CPC 15 retroativamente a 01.01.2008.

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b) CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes: o objetivo deste Pronunciamento é estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões e a passivos e ativos contingentes, e que seja divulgada informação suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor. Os valores relativos a depósitos judiciais relacionados a provisões tributárias, cíveis e trabalhistas anteriormente apresentados no balanço patrimonial em conta redutora da respectiva provisão, no passivo, conforme disposto na Deliberação CVM nº 489/05, a qual foi revogada pela adoção do CPC 25, passaram a ser apresentados em conta do ativo da Companhia. c) CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis: este Pronunciamento tem como objetivo a definição da base para a apresentação das demonstrações contábeis e para assegurar a sua comparabilidade, tanto com as de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as informações trimestrais de outras entidades.O imposto de renda e a contribuição social diferidos cujas expectativas de realização ocorre nos doze meses seguintes à apresentação das informações trimestrais eram registrados no ativo circulante, conforme previsto na Instrução CVM 371/2002. Em observância ao CPC 26 estes impostos diferidos passaram a ser reconhecidos integralmente no ativo não circulante da Companhia.d) CPC 27 - Ativo Imobilizado: o objetivo do Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários das informações trimestrais possam discernir a informação sobre o investimento da entidade em seus ativos imobilizados, bem como suas mutações. Os principais pontos a serem considerados na contabilização do ativo imobilizado são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação aos mesmos. Em atendimento à orientação prevista nos pronunciamentos relativos ao assunto, a Companhia adotou o valor justo como custo atribuído do ativo imobilizado das usinas da Companhia que apresentavam valor contábil substancialmente inferior ou superior ao seu valor justo. Este procedimento foi fortemente incentivado pelo CPC e pela CVM através do ICPC 10 (Esclarecimentos sobre o CPC 27 e o CPC 28) e a Companhia entende que representa a adoção das melhores práticas de governança corporativa na elaboração de informações trimestrais. O ajuste a valor justo do ativo, líquido de imposto de renda e contribuição social diferidos, teve como contrapartida a conta do patrimônio líquido denominada “Ajustes de avaliação patrimonial”. A depreciação sobre o referido ajuste não resultará em efeitos na base de apuração do imposto de renda e da contribuição social nem na base de distribuição de dividendos.

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A Companhia manteve as vidas úteis de seus ativos até então adotadas, uma vez que as mesmas são estimadas e definidas pela Aneel e são praticadas pela indústria e aceitas pelo mercado como adequadas, procedimento este suportado pela OCPC 05 (Orientação sobre Contratos de Concessão). e) CPC 30 - Receita: o Pronunciamento tem o objetivo de estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos, e determinar quando reconhecê-la. A receita é reconhecida quando for provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e esses benefícios possam ser confiavelmente mensurados. De acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas a apresentação da receita da Companhia na demonstração do resultado segregava a receita operacional bruta, as deduções sobre a receita operacional bruta e a receita operacional líquida. O citado CPC define que, para fins de divulgação na demonstração do resultado, a receita inclui somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela entidade quando originários de suas próprias atividades. As quantias cobradas por conta de terceiros, tais como os tributos sobre vendas e os recursos destinados à pesquisa e desenvolvimento determinados pela Aneel, não são benefícios econômicos que fluam para a entidade e não resultam em aumento do patrimônio líquido; portanto, não devem ser apresentados como receita. Ainda de acordo com o CPC, a Companhia deve divulgar em nota explicativa uma conciliação entre a receita bruta para finalidades fiscais e a receita apresentada na demonstração do resultado. Entretanto, de acordo com orientação da CVM, como o sistema de divulgação dos ITR relativos ao exercício de 2010 (CVMWIN) prevê a divulgação da receita bruta de vendas e as deduções da receita bruta, a Companhia preencheu os referidos campos do CVMWIN com os dados solicitados.f) CPC 33 - Benefícios Pós-emprego: o objetivo deste Pronunciamento é estabelecer a contabilização e a divulgação dos benefícios concedidos aos empregados. Para tanto, este Pronunciamento requer que a entidade reconheça: (i) um passivo quando o empregado prestou o serviço em troca de benefícios a serem pagos no futuro; e (ii) uma despesa quando a entidade se utiliza do benefício econômico proveniente do serviço recebido do empregado em troca de benefícios a esse empregado.

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Em conformidade com as práticas contábeis anteriores previstas na Instrução CVM 371/00, as perdas atuariais acumuladas que se situavam dentro do limite de 10% do valor presente da obrigação de benefícios definidos (“corredor”), não vinham sendo reconhecidas no resultado da Companhia, mas divulgadas em Nota Explicativa. As perdas excedentes ao limite deste corredor vinham sendo reconhecidas no resultado durante o tempo médio remanescente de vida dos participantes do plano de benefício. Este procedimento não foi modificado pela nova prática contábil estabelecida no CPC 33. Entretanto, conforme isenção prevista no CPC 37 R1 (Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade), as perdas atuariais que não estavam registradas no passivo, por estarem dentro do limite do corredor, foram registradas pela Companhia no seu balanço de abertura, em contrapartida da conta de lucros acumulados, no patrimônio líquido. A Companhia optou por manter a abordagem do corredor para o reconhecimento no seu resultado dos ganhos e perdas atuariais apurados a partir da data da primeira adoção.g) Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (ICPC) 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos: o Pronunciamento prevê que o valor dos dividendos em montante acima do mínimo obrigatório estabelecido em Lei, não aprovado em assembleia geral, deva ser apresentado e destacado no patrimônio líquido. Pela prática contábil anterior estes dividendos complementares eram deduzidos do patrimônio líquido e reconhecidos no passivo da Companhia.2.2. Demonstrativo dos ajustes e reclassificações decorrentes da adoção das novas práticas contábeis

a) Conciliação do Patrimônio Líquido em 30.06.2010 e 30.06.2009

Patrimônio líquido

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.2010 30.06.2009 30.06.2010 30.06.2009

Saldo anterior à adoção das novas práticas 4.201.450 3.667.939 4.201.450 3.667.939

Ajustes e reclassificações:

Ativos fiscais diferidos 40.329 59.283 58.535 78.408Investimento (35.338) (37.125) - -Imobilizado 1.169.649 1.257.847 1.116.105 1.201.597Benefício pós-emprego (95.053) (144.704) (95.053) (144.704)Passivo fiscal diferido (397.681) (427.668) (397.681) (427.668)

681.906 707.633 681.906 707.633

Saldo após a adoção das novas práticas 4.883.356 4.375.572 4.883.356 4.375.572

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b) Conciliação do Lucro Líquido em 30.06.2010 e 30.06.2009

Lucro líquidoControladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

2T10 30.06.2010 2T09 30.06.200

9 2T10 30.06.2010 2T09 30.06.200

9Saldo anterior à adoção das novas práticas

271.481 520.183

263.263 497.151

271.481 520.183

263.263 497.151

Ajustes e reclassificações:

Depreciação(22.221

) (44.443)(21.877

) (43.754)(21.544

) (43.090)(21.201

) (42.401)Reversão de provisões operacionais 18.826 37.652 6.000 11.999 18.826 37.652 6.000 11.999Equivalência patrimonial 447 893 446 893 - - - -IR e CS diferidos 968 1.936 4.549 9.096 738 1.476 4.319 8.636

(1.980) (3.962)(10.882

) (21.766) (1.980) (3.962)(10.882

) (21.766)

Saldo após a adoção das novas práticas

269.501 516.221

252.381 475.385

269.501 516.221

252.381 475.385

c) Fluxos de caixa em 30.06.2010

Controladora (BRGAAP)Consolidado (BRGAAP e

IFRS)Saldo

anterior as novas

práticas Ajustes

Saldo após as novas

práticas

Saldo anterior as

novas práticas

Ajustes Saldo

após as novas

práticas 

Lucro líquido do período 520.183 (3.962) 516.221 520.183 (3.962) 516.221

Despesas (receitas) que não afetam o caixa:

Depreciação 111.077 44.443 155.520 182.933 43.090 226.023 Resultado de participação societária 15.632 (893) 14.739 - - -

Reversão de provisões operacionais 3.101

(37.652) (34.551) 5.305 (37.652) (32.347)

IR e CS diferidos 8.580 (1.936) 6.644 (7.576) (1.476) (9.052)

Total dos ajustes   (3.962)     (3.962)  

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d) Fluxos de caixa em 30.06.2009

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

Saldo anterior

as novas

práticas Ajust

es

Saldo após as novas

práticas

Saldo anterior as novas práticas  

Ajustes

  Saldo após as

novas prátic

as 

Lucro líquido do período 497.151

(21.766)

475.385 497.151

(21.766)

475.385

Despesas (receitas) que não afetam o caixa:

Depreciação 104.982 43.7

54 148.736 154.905 42.40

1 197.30

6 Resultado de participação societária (53.915) (893)

(54.808) - - -

Reversão de provisões operacionais 23.188

(11.999) 11.189 26.603

(11.999)

14.604

IR e CS diferidos (5.266) (9.09

6)(14.362

) 311 (8.63

6) (8.325

)

Total dos ajustes  (21.7

66)    (21.7

66)  

Não houve alterações nos fluxos de caixas das atividades operacionais, de investimento e de financiamento em função da adoção das novas práticas contábeis descritas na Nota 3.

e) Novas normas IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de Interpretações das Informações Financeiras do IASB)Alguns novos procedimentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a sua adoção opcional ou obrigatória para os períodos anuais a serem encerrados a partir de 01.01.2011. Segue abaixo a avaliação da Companhia dos impactos destas novas normas e interpretações:

IAS 32 – Classificação das Emissões de Direitos (Classification of Rights Issues)Em outubro de 2009 o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 32, a qual trata de contratos que serão ou poderão ser liquidados através de instrumentos patrimoniais da entidade e estabelece que direitos, opções ou garantias para adquirir uma quantidade fixa de ações de uma entidade por um montante fixo em qualquer moeda são instrumentos patrimoniais ao invés de passivos derivativos conforme estabelecido anteriormente.As alterações da IAS 32 são efetivas para períodos anuais que se iniciarem em/ou após 01.02.2010. A Companhia entende que as alterações da referida norma não impactarão suas Informações Trimestrais Consolidadas.

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IFRS 9 – Instrumentos Financeiros (Financial Instruments)Em novembro de 2009 o IASB emitiu a norma IFRS 9, a qual tem o objetivo de substituir a norma IAS 39 – Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração, conforme cronograma de substituição em três fases estabelecido pelo IASB. Esta norma representa a primeira parte da primeira fase desse cronograma de substituição e aborda a classificação e mensuração de ativos financeiros.A IFRS 9 simplifica a mensuração de ativos financeiros e estabelece duas categorias principais: custo amortizado e valor justo. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos ativos financeiros.A norma IFRS 9 é efetiva para períodos anuais que se iniciarem em/ou após 01.01.2013. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação do referido pronunciamento IFRS 9 e eventuais diferenças em relação ao IAS 39.IFRIC 19 – Liquidando Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais (Extinguishing Financial Liabilities with Equity Instruments)Em novembro de 2009 o IFRIC emitiu a interpretação IFRIC 19, a qual trata da emissão de instrumentos patrimoniais por uma entidade para seu credor com o objetivo de liquidar passivos financeiros.A interpretação IFRIC 19 é efetiva para períodos anuais que se iniciarem em/ou após 01.07.2010. A Companhia entende que a adoção desta interpretação não impactará as suas Informações Trimestrais Consolidadas.IFRIC 14 – Pagamentos Antecipados de Requerimentos Mínimos para o Provimento de Fundos (Prepayments of a Minimum Funding Requirement)Em novembro de 2009 o IFRIC emitiu alterações na interpretação IFRIC 14, permitindo que pagamentos antecipados sejam registrados como ativos quando a entidade é sujeita a requerimentos mínimos de provimento de fundos.As alterações da interpretação IFRIC 14 são efetivas para períodos anuais que se iniciarem em/ou após 01.01.2011. A Companhia entende que as alterações da interpretação deste pronunciamento não impactarão suas Informações Trimestrais Consolidadas.

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Aprimoramentos ao IFRS em 2010Em maio de 2010 o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e da interpretação IFRIC 13.As mudanças da norma IFRS 1 adicionaram requerimentos de divulgação sobre mudanças de políticas contábeis no ano de adoção do IFRS, critérios para a utilização da mensuração a valor justo e incluíram a utilização do custo atribuído para operações sujeitas a preços regulados.As alterações da norma IFRS 3 são relativas às disposições transitórias para contraprestações contingentes de combinações de negócios que precedam a revisão da norma IFRS 3 de 2008, à mensuração da participação de acionistas não-controladores e às concessões de pagamentos baseados em ações não substituídos ou substituídos voluntariamente em combinações de negócios.As modificações das normas IFRS 7 e IAS 1 correspondem respectivamente a esclarecimentos sobre as divulgações de instrumentos financeiros e sobre a apresentação de uma análise de outros resultados abrangentes por componente do patrimônio, enquanto que as alterações da norma IAS 27 são relacionadas às disposições transitórias para as alterações oriundas da revisão da norma IAS 27 em 2008.As alterações da IAS 34 são relativas a requerimentos de divulgação de eventos e transações significativas e às alterações da interpretação IFRIC 13 tratam da mensuração a valor justo de créditos concedidos em programas de fidelização de clientes.As mudanças da norma IFRS 3 são efetivas para períodos anuais que se iniciarem em/ou após 01.07.2010. As demais alterações de normas se aplicarão aos períodos anuais que se iniciarem em/ou após 01.01.2011. A Companhia entende que as alterações das normas e da interpretação não impactarão suas Informações Trimestrais Consolidadas.

2.4. Demonstrações contábeis consolidadas

São eliminados os investimentos da investidora no capital das investidas, bem como os saldos ativos e passivos e as receitas e despesas decorrentes de operações entre as companhias consolidadas.Os componentes do ativo e passivo e as receitas e despesas da Itá Energética S.A. (Itasa) são consolidados na proporção da participação da Companhia em seu capital social, por se tratar de controle conjunto.

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Em face da participação da controladora nas demais sociedades controladas ser de 99,99%, não houve efeito da participação dos acionistas não controladores nas demonstrações contábeis consolidadas. Maiores informações sobre as controladas que foram consolidadas podem ser verificadas na Nota 15.

3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Ativos financeiros São classificados em destinados à negociação e mantidos até o vencimento, disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis, dependendo da finalidade dos referidos instrumentos. Os destinados à negociação são avaliados ao valor justo, com seus efeitos reconhecidos no resultado. Os mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, e reduzido de provisão para ajuste ao valor recuperável, quando aplicável. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor do custo amortizado. A Companhia não possui instrumentos classificados como disponíveis para venda, os quais seriam avaliados ao valor justo, com seus efeitos reconhecidos na conta de ajuste de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido, quando aplicável.a.1) Caixa e equivalentes de caixa São mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e compõem-se do saldo de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras com liquidez imediata em montante sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. São classificados como instrumentos financeiros destinados à negociação e estão registrados pelo valor do custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustado ao valor justo do instrumento financeiro. Os juros e correção monetária, assim como as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, são reconhecidos no resultado quando incorridos. a.2) Contas a receber de clientesSão ativos financeiros apresentados a valores de custo, deduzidos de provisão para ajuste ao valor de recuperável, quando aplicável. A provisão para riscos de crédito foi calculada com base em análise individual dos créditos existentes e constituída em montante considerado suficiente pela Administração da Companhia para cobrir prováveis riscos de perda.a.3) Cauções e depósitos vinculados e depósitos judiciaisSão mantidos para atendimento às exigências legais e contratuais e, portanto classificados como mantidos até o vencimento. São avaliados pelo custo acrescido dos juros e correção monetária, ajustados de provisão para perda na realização, se aplicável.

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a.4) Avaliação de recuperabilidade de ativos financeirosSão avaliados quanto a sua recuperabilidade sempre que há indicativos de que podem não ser recuperáveis. São considerados ativos não recuperáveis quando há evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento do inicial do ativo financeiro e que eventualmente tenha resultado em efeitos negativos no fluxo estimado de caixa futuro do investimento.b) Ativo não corrente a vendaOs ativos não circulantes classificados como mantido para venda são mensurados pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.c) EstoquesEstão registrados ao custo médio ponderado de aquisição, que não excede o valor de mercado.

d) Ativo fiscal diferido (Imposto de renda e contribuição social diferidos)

São calculados aplicando-se as alíquotas efetivas previstas nos exercícios em que se espera realizar os ativos, sobre as diferenças temporárias (diferenças entre o valor contábil de ativos e passivos e sua base fiscal), os prejuízos fiscais e as bases negativas de contribuição social. São reconhecidos na medida em que seja provável a existência de lucro tributável futuro contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada e os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social possam ser compensáveis. O ativo fiscal diferido é integralmente apresentado no ativo não circulante independente da expectativa de realização dos valores que lhes dão origem. e) Investimentos em controladas e em controladas em conjunto

(“joint venture”)Os investimentos permanentes em sociedades controladas e controladas em conjunto são avaliados pelo método da equivalência patrimonial pela controladora e são apresentados consolidados nas demonstrações contábeis consolidadas. A Companhia consolidou integralmente as informações trimestrais da Tractebel Energia e de suas controladas. Configura-se o controle quando a Companhia detém, direta ou indiretamente, a maioria dos direitos de voto ou tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais a fim de obter os benefícios de suas atividades.

A Companhia participa com 99,99% do capital de suas controladas. Desta forma não há a participação de acionistas não controladores no patrimônio líquido e resultado de suas controladas. Controladas em conjunto são aquelas nas quais o controle é exercido conjuntamente pela Companhia e por um ou mais sócios, situação em que as decisões sobre políticas financeiras e operacionais estratégicas relacionadas às atividades da entidade requerem a aprovação de todas as partes que compartilham o controle.

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Os investimentos em empresas com controle compartilhado são reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial, desde a data em que o controle conjunto é adquirido ou constituído. O Grupo apresenta suas participações em entidades controladas em conjunto, nas suas demonstrações financeiras consolidadas, usando o método de consolidação proporcional.Na controladora os ágios/direitos de concessão pagos na aquisição das controladas estão apresentados no investimento. No consolidado a Companhia adotou antecipadamente as regras estabelecidas pelo IFRS 3 (Business combination), norma consistente com o CPC 15, nas combinações de negócios incluídas no escopo deste pronunciamento, realizadas a partir de 01.01.2008. De acordo com estes pronunciamentos, os ativos passivos e passivos contingentes de uma subsidiária são mensurados pelo respectivo valor justo na data da aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio. No caso em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração do resultado. As aquisições realizadas pela Companhia após 01.01.2008 não resultaram em reconhecimento de ágio pela adoção dos critérios acima mencionados. f) Imobilizado Estão registrados ao custo de aquisição ou construção. Os bens ou conjunto de bens que apresentavam valores contábeis substancialmente diferentes dos seus valores justos na data da adoção das novas práticas contábeis passaram a ter o seu valor justo como custo atribuído. Os ativos estão deduzidos da depreciação acumulada e das perdas por recuperabilidade, se aplicável. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas taxas anuais estabelecidas pela Aneel, as quais são praticadas pela indústria e aceitas pelo mercado como adequadas, limitadas ao prazo da concessão das Usinas, quando aplicável, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas Unidades de Cadastro (UC) que compõem os empreendimentos. As taxas médias anuais de depreciação estão demonstradas na Nota 16. Os juros e demais encargos financeiros e efeitos inflacionários decorrentes dos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados nas imobilizações em curso, são computados como custo do respectivo imobilizado. No consolidado, conforme acima mencionado no item investimento, em decorrência da aplicação do IFRS 3 (Business combination), os ajustes a valor justo reconhecidos nos balanços de aquisição relativos às concessões e autorizações pelo uso do bem público estão registrados de acordo com o estabelecido no Guia de Aplicação do IFRS 3 e CPC 15.

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Estes pronunciamentos permitem o reconhecimento do valor justo da concessão e o da unidade de geração como único ativo, quando estes ativos não puderem ser vendidos ou transferidos separadamente. A Companhia optou por reconhecer os valores justos destas concessões como um único ativo no grupo do ativo imobilizado, os quais estão sendo amortizados na extensão dos contratos de concessão ou autorização. g) Intangível Os ativos com vida útil definida são registrados pelo custo de aquisição, reduzido da amortização acumulada apurada pelo método linear. Os com vida útil indefinida, se aplicável, são contabilizados ao custo e não são amortizados. Estes são submetidos ao teste de recuperabilidade (impairment) anualmente ou sempre que existam indícios de que o ativo intangível possa ter perdido valor.h) Avaliação do valor de recuperação do imobilizado e intangível A Companhia avalia periodicamente os bens do imobilizado e intangível com a finalidade de identificar evidências que levem a perdas de valores não recuperáveis dessas unidades geradoras de caixa ou intangíveis, ou, ainda, quando eventos ou alterações significativas indicarem que o valor contábil possa não ser recuperável. Se identificado que o valor contábil do ativo excede o valor recuperável, esta perda é reconhecida no resultado do período. De acordo com a avaliação da Companhia não há qualquer indicativo de que os valores contábeis das suas unidades geradoras de caixa ou dos seus ativos intangíveis não serão recuperados através de suas operações futuras.i) Passivos financeiros e instrumentos de patrimônioOs instrumentos de dívida e de patrimônio são classificados como passivos financeiros ou patrimônio de acordo com a natureza do acordo contratual e as definições de passivo financeiro e instrumento de patrimônio.h.1) Passivos financeiros- Empréstimos, financiamentos e debêntures São instrumentos financeiros mantidos até o vencimento, demonstrados ao custo amortizado e atualizados pelas taxas de câmbio ou índices contratuais e pelos juros incorridos até a data da informação trimestral. Os custos com a captação dos recursos foram contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido e a taxa efetiva de juros ajustada para fins de apropriação da despesa com juros, conforme estabelecido no CPC 20 – Custo de Empréstimos e no CPC 08 – Custos de Transações e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários. (ver Notas 19 e 20). A Companhia não possui instrumentos derivativos.

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- Concessões a pagarSão instrumentos financeiros mantidos até o vencimento, demonstrados ao custo amortizado e atualizados pelas taxas de juros ou índices contratuais incorridos até a data do balanço patrimonial.h.2) Instrumento de patrimônioUm instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos ativos de uma empresa após a dedução de todas as suas obrigações. Os instrumentos de patrimônio emitidos pela Companhia são reconhecidos quando os recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.j) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas São constituídas mediante avaliação e quantificação dos riscos cuja probabilidade de perda é considerada provável. As referidas provisões são atualizadas pelos índices e taxas estabelecidas pelas autoridades fiscais e os honorários de advogados relacionados com tais provisões são registrados.

k) Benefícios pós-emprego O valor presente dos compromissos atuariais com planos de benefícios de pensão são provisionados com base em avaliação atuarial preparado anualmente por atuários independentes, pelo Método da Unidade de Crédito Projetada, líquidos dos ativos garantidores do plano (ver Nota 26). Os ganhos e perdas atuariais acumulados apurados anualmente que se situam dentro do limite de 10% do valor presente da obrigação de benefícios definidos (“corredor”) não são reconhecidos no passivo e resultado da Companhia. Os ganhos e perdas excedentes ao limite do corredor são reconhecidos no resultado durante o tempo médio remanescente de vida dos participantes do plano de benefício. O Método da Unidade de Crédito Projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final. A avaliação atuarial pode ser realizada em períodos intermediários caso ocorram alterações significativas nas premissas econômicas e atuarias utilizadas na avaliação anual.l) Demais ativos e passivos circulantes e não circulantesOs demais ativos não são registrados ao custo de aquisição, reduzidos de provisão para ajuste ao valor de recuperável, quando aplicável. As demais obrigações são registradas pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos.

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m)Ajuste a valor presente Os ativos e passivos decorrentes de operações de longo prazo ou de curto prazo, quando há efeitos relevantes, são ajustados a valor presente com base em taxas de desconto de mercado da data da transação.n) Transações entre partes relacionadasOs contratos de mútuo são atualizados pelos encargos contratados e as transações de compra e venda de energia e serviços são realizados em condições e prazos firmados entre as partes e registradas de acordo com os termos contratados.o) Reconhecimento da receita de venda de energia e serviçosA receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos impostos e dos eventuais descontos incidentes sobre a mesma. A receita de venda de energia e serviços é reconhecida quando é provável que os benefícios econômicos associados às transações fluirão para a Companhia; o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; os riscos e os benefícios relacionados à venda foram transferidos para o comprador; os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação pode ser mensurados com confiabilidade; e a Companhia não detém mais o controle e a responsabilidade sobre a energia vendida.p) Contratos de arrendamento (leasing)Os contratos de arrendamento são classificados como leasing financeiro quando os termos do leasing transferem substancialmente os riscos e recompensas da propriedade para o arrendatário. A Companhia não possui operações de leasing financeiro. Todos os demais arrendamentos são considerados como leasing operacional, onde os valores contratados são reconhecidos no resultado durante a vigência do contrato.q) Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprioSão reconhecidos quando pagos, creditados (juros sobre o capital próprio) ou aprovados pela Assembléia Geral de Acionistas. O Estatuto Social prevê o pagamento de, no mínimo, 30% do lucro anual da Tractebel Energia. Portanto, no encerramento do exercício social, quando aplicável, é constituída provisão para pagamento de dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído ou creditado durante o exercício. A Companhia adota como prática contábil a divulgação dos dividendos recebidos de controladas na atividade de investimento na Demonstração do Fluxo de Caixa.

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r) Uso de estimativas Na preparação das informações trimestrais é necessário que a administração da Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam seus ativos, passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações em suas demonstrações contábeis. Para fazer estas estimativas a Administração utilizou as melhores informações disponíveis da data da preparação das demonstrações financeiras, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos de relativos a eventos futuros. As informações trimestrais incluem, portanto, estimativas relativas principalmente à vida útil do ativo imobilizado, cuja referência é a definida pela Aneel, à avaliação de recuperabilidade de ativos, ao registro das provisões para crédito de liquidação duvidosa, às provisões necessárias para cobrir eventuais riscos tributários, cíveis e trabalhistas, às premissas usadas para definição das taxas de descontos, de retorno dos ativos e da taxa de mortalidade para os cálculos dos benefícios pós-emprego, e à determinação do valor justo de instrumentos financeiros e das estimativas utilizadas para o cálculo da análise de sensibilidade, apresentados na Nota 33.

s) Principais julgamentos e fontes de incertezas nas estimativasPráticas contábeis críticas são aquelas que são tanto importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados e requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte da Administração, freqüentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre questões que são inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos. Na preparação das informações trimestrais, a Companhia adotou determinadas premissas decorrentes de experiência histórica e outros fatores que considere como razoáveis e relevantes. Ainda que estas estimativas e premissas sejam revistas pela Companhia no curso ordinário dos negócios, a demonstração da sua condição financeira e dos resultados das operações freqüentemente requer o uso de julgamentos quanto aos efeitos de questões inerentemente incertas sobre o valor contábil dos seus ativos e passivos. Os resultados reais podem ser distintos dos estimados sob variáveis, premissas ou condições diferentes. De modo a proporcionar um entendimento de como a Companhia forma seus julgamentos sobre eventos futuros, inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas, incluímos comentários referentes a cada prática contábil crítica descrita a seguir:

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r.1) Imposto de renda e contribuição social diferidosO imposto de renda e contribuição social diferidos são gerados por diferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos e seus respectivos valores fiscais e pelos prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social. Os montantes do imposto de renda diferido ativo são revisados ao final de cada exercício para a avaliação se serão realizados através de lucros tributáveis futuros, com base em projeções de resultados tributáveis, suportados por estudos técnicos de viabilidade, submetidos anualmente aos órgãos da Administração das Companhias. Ativos e passivos fiscais diferidos são calculados usando as alíquotas fiscais aplicáveis ao lucro tributável nos anos em que essas diferenças temporárias deverão ser realizadas. O lucro tributável futuro pode ser maior ou menor que as estimativas consideradas quando da definição da necessidade de registrar, e o montante a ser registrado, do ativo fiscal.

r.2) Benefícios pós-empregoA Companhia reconhece sua obrigação com planos de benefícios a empregados e os custos relacionados, líquidos dos ativos do plano, adotando as seguintes práticas: (i) o custo das obrigações com benefícios pós-emprego é determinado atuarialmente usando o método da unidade de crédito projetada. A taxa de desconto usada para o cálculo da obrigação de benefícios futuros é uma estimativa da taxa de juros na data do balanço, sobre investimentos de renda fixa de alta qualidade, com vencimentos que coincidem com os vencimentos esperados das obrigações; e (ii) os ativos do plano de pensão são avaliados a valor de mercado.Nos cálculos atuariais os consultores atuariais também utilizam fatores subjetivos, como taxas de mortalidade, previsão de crescimento salarial, de desligamento e de rotatividade. As premissas atuariais usadas pela Companhia podem ser materialmente diferentes dos resultados reais devido a mudanças nas condições econômicas e de mercado, eventos regulatórios, decisões judiciais ou períodos de vida mais curtos ou longos dos participantes. Entretanto, a Companhia e seus atuários utilizou premissas consistentes com as análises internas e externas realizadas para a definição das estimativas utilizadas.r.3) Vida útil do ativo imobilizadoA Companhia reconhece a depreciação de seus ativos imobilizados com base nas taxas anuais estabelecidas pela Aneel, as quais são praticadas pela indústria e aceitas pelo mercado como adequadas, limitadas ao prazo da concessão das Usinas, quando aplicável. Entretanto, as vidas úteis reais podem variar com base na atualização tecnológica de cada unidade. As vidas úteis dos ativos imobilizados também afetam os testes de recuperação do custo dos ativos de longa duração, quando necessário.

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r.4) Teste de redução do valor recuperável dos ativos de longa duraçãoExistem regras específicas para avaliar a recuperabilidade dos ativos de vida longa, especialmente imobilizado. Na data do encerramento do exercício social, a Companhia realiza uma análise para determinar se existe evidência de que o montante dos ativos de vida longa não será recuperável. Se tal evidência é identificada, o montante recuperável dos ativos é estimado pela Companhia.O montante recuperável de um ativo é determinado pelo maior entre: (i) seu valor justo menos custos estimados de venda; e (ii) seu valor em uso. O valor em uso é mensurado com base nos fluxos de caixa descontados derivados pelo contínuo uso de um ativo até o fim de sua vida útil. Quando o valor contábil de um ativo excede o seu montante recuperável, a Companhia reconhece uma redução no saldo de livros destes ativos, quando aplicável.O processo de revisão da recuperabilidade de ativos é subjetivo e requer julgamentos significativos através da realização de análises. Em 30.06.2010 a Companhia, com base em suas análises não identificou necessidade de constituir qualquer provisão para a recuperação dos ativos de longa duração.r.5) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas É definida com base em avaliação e qualificação dos riscos cuja probabilidade de perda é considerada provável. Esta avaliação é suportada pelo julgamento da administração juntamente com seus assessores jurídicos considerando as jurisprudências, as decisões em instâncias iniciais e superiores, o histórico de eventuais acordos e decisões, a experiência da administração e dos assessores jurídicos, bem como outros aspectos aplicáveis.

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4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora (BRGAAP)30.06.20

1031.03.20

1031.12.20

09Caixa e depósitos bancários à vista 1.317 3.217 7.501Citibank - Fundo de Investimento Exclusivo

Operações Compromissadas com Títulos Públicos Federais 2

Nota do Tesouro Nacional (NTN – B) 78.499 373.125 1.085.336Letra Financeira do Tesouro (LFT) - 326.698 -Letra do Tesouro Nacional (LTN) 581.257 - -

659.756 699.8231.085.33

6

Instituições Financeiras 3

Certificado de Depósito Bancário (CDB) 1.047 1.022 1.002Total dos equivalentes de caixa 660.803 700.845 1.086.33

8662.120 704.062

1.093.839

Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.20

1031.03.20

1031.12.20

09Caixa e depósitos bancários à vista 12.898 13.827 42.522Citibank - Fundo de Investimento ExclusivoOperações Compromissadas com Títulos

Públicos FederaisNota do Tesouro Nacional (NTN – B) 96.272 416.837 1.188.297Letra Financeira do Tesouro (LFT) - 364.970 -Letra do Tesouro Nacional (LTN) 712.862 - -

809.134 781.8071.188.29

7Instituições Financeiras 3

Certificado de Depósito Bancário (CDB) 12.211 1.258 2.084Operações compromissadas em Debêntures 26.839 28.417 21.737

39.050 29.675 23.821Total dos equivalentes de caixa 848.184 811.482 1.212.11

8861.082 825.309 1.254.64

0A Companhia estruturou as suas aplicações financeiras através da concentração dos recursos em um Fundo de Investimento Exclusivo de Renda Fixa, o qual pode ter suas cotas resgatadas a qualquer momento sem prejuízo dos rendimentos. O referido Fundo obteve rentabilidade média, no primeiro semestre de 2010, correspondente a 100,2% do CDI (taxa referencial dos depósitos interbancários), liquida dos

2São operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante ao compromisso de revenda assumido pelo comprador. Essas operações possuem liquidez imediata, com liquidação diária, remunerada por uma taxa pré-fixada e estão lastreadas em títulos públicos federais.3Banco Safra, Banco Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú), Banco do Brasil (BB), Banco Votorantim, Banco Bradesco e Caixa Econômica Federal (CEF).

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correspondentes custos, tais como taxa de administração, taxa de custódia, etc.

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Os fundos exclusivos não possuem obrigações financeiras significativas, estando estas limitadas aos honorários de serviços de administração dos ativos, de execução das transações de investimentos e de auditoria, além de despesas gerais e administrativas.Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e compõem-se do saldo de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras com liquidez imediata em montante sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. São classificados como instrumentos financeiros destinados à negociação e estão registrados pelo valor do custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial, o qual corresponde ao valor justo do instrumento financeiro.

5 - CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

Controladora (BRGAAP)

30.06.201031.03.20

1031.12.20

09

Vincendos

Vencidos

Total Total TotalAté 90 dias

Mais de 90 dias

Concessionárias 206.855 - - 206.855 238.414 187.986Comercializadoras 89.917 59.938 4.804 154.659 132.811 121.409Consumidores livres 24.033 528 173 24.734 22.881 21.676Exportação 6.500 - 740 7.240 740 740Transações no âmbito da

CCEE 4

- Correntes 16.845 2.684 537 20.066 8.479 22.865- Agentes com ações

judiciais ou inadimplentes 110.498 - 12.076 122.574 122.574 122.574

454.64863.15

0 18.330536.12

8 525.899 477.250(-) Provisão para créditos de

liquidação duvidosa (110.498) -(12.076

)(122.57

4) (122.574) (122.574)344.150 63.15

06.254 413.55

4403.325 354.676

Os valores a receber de comercializadoras vencidos até 90 dias correspondem a faturas pendentes de recebimento da controlada integral Tractebel Energia Comercializadora Ltda. (TBLC). A quitação desses valores ocorrerá na medida em que for sendo equacionado o desequilíbrio momentâneo e específico do fluxo de caixa dessa controlada, previsto para ocorrer até novembro de 2010.

4 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.201031.03.20

1031.12.20

09

Vincendos

Vencidos

Total Total Total

Até 90

dias

Mais de 90 dias

Concessionárias 263.859 - - 263.859 299.278 251.120Comercializadoras 66.002 - - 66.002 57.692 62.733Consumidores livres 99.632 528 173 100.333 95.470 94.934Exportação 6.500 - 740 7.240 740 740Transações no âmbito da

CCEE- Correntes 17.965 3.337 541 21.843 10.741 23.897- Agentes com ações judiciais

ou inadimplentes 110.498 - 12.076 122.574 122.574 124.442

564.456 3.865 13.530581.85

1 586.495 557.866(-) Provisão para créditos de

liquidação duvidosa (110.498) -(12.076

)(122.57

4) (122.574) (122.574)453.958 3.865 1.454 459.27

7463.921 435.292

O prazo médio de recebimento dos valores relativos às faturas de venda de energia é de 25 dias da data da competência do faturamento.Agentes com ações judiciais ou inadimplentesA provisão para devedores duvidosos sobre os valores vincendos, no valor de R$ 110.498, foi constituída em virtude de incertezas quanto à realização de créditos decorrentes de transações ocorridas no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), atualmente Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no período de setembro de 2000 a setembro de 2002, cujos agentes devedores ingressaram com ações judiciais por discordarem da interpretação adotada por aquele órgão, relativamente às disposições do Acordo Geral do Setor Elétrico.Os valores vencidos há mais de 90 dias, identificados com “Agentes com ações judiciais ou inadimplentes”, referem-se, substancialmente, a transações no âmbito do MAE, relativos a débitos de agentes inadimplentes na 1ª liquidação do MAE, realizada em 30.12.2002. Tais valores estão sendo objeto de negociações bilaterais. Contudo, em razão das incertezas de recebimento do referido crédito, a Companhia mantém provisão para créditos de liquidação duvidosa, no valor de R$ 12.076, independentemente das ações aplicáveis ao caso.

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6 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

CirculanteICMS 3.614 5.613 7.189 5.513 7.468 8.973Imposto de Renda 146 146 146 12.167 11.316 9.841Contribuição Social - - - 4.660 6.040 5.514Cofins 41.314 3.973 4.015 57.588 20.400 37.425PIS 9.343 858 865 12.875 4.424 8.119INSS 1.519 1.940 3.040 1.527 1.948 3.048

55.936 12.530 15.255 94.330 51.596 72.920

Não CirculanteICMS 10.895 11.409 10.507 14.231 14.582 13.460Cofins 12.347 12.400 11.685 70.530 73.029 47.564PIS 2.706 2.721 2.563 15.338 15.883 10.352INSS 3.700 3.700 3.106 3.700 3.700 3.106

29.648 30.230 27.861 103.799 107.194 74.482

Os valores a recuperar de PIS e Cofins se referem, substancialmente, a opção pela utilização do direito aos créditos sobre as construções e compras de edificações e aquisições de máquinas e equipamentos, conforme previsto na legislação específica, os quais são compensados no período de respectivamente, 24 e 48 meses, a partir do início da operação comercial das Usinas.Em junho de 2010 a Companhia reconheceu o ganho em ação judicial transitada em julgado, relativa a Pis e Cofins recolhidos indevidamente, no valor de R$ 45.803, conforme descrito na Nota 24, os quais serão compensados nos próximos meses com tributos federais devidos pela Companhia.

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7 - CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

CirculanteConta reserva (CCEE) 12.307 1.054 31.491 16.429 3.260 33.511Não circulanteConta reserva serviços da

dívida- - - 49.319 64.518 63.738

12.307 1.054 31.491 65.748 67.778 97.249

Os recursos das contas reservas acima mencionadas estão aplicados em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), operações compromissadas com lastro em debêntures e/ou títulos públicos federais e fundos de investimentos, em bancos5 elegíveis pela Política de Gestão Financeira da Companhia. A rentabilidade média desses ativos no semestre correspondeu a cerca de 100% do CDI.

8 - ESTOQUES

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

Matéria-prima e insumos para produção de energia 5.213 6.108 5.969 8.311 9.850 10.453

Almoxarifado 22.294 22.154 22.190 22.986 22.852 22.904Adiantamentos a fornecedores

9.0275.905 10.504

9.0315.910 10.508

Outros 916 1.115 756 955 1.146 78737.450 35.282 39.419 41.283 39.758 44.652

O almoxarifado é composto principalmente de materiais necessários à operação e manutenção das unidades geradoras da Companhia.

5 Banco do Brasil, Santander, Bradesco, Itaú e Citibank (Fundo de Investimento Exclusivo)

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9 - ATIVO MANTIDO PARA VENDA

Em 30.05.2010, após conclusão das negociações preliminares, a Companhia assinou uma Carta Proposta para a venda do Projeto Seival, compreendendo a Usina Termelétrica Seival Ltda. e a sua “holding” controladora a Seival Participações S.A. A UTE Seival é uma Sociedade de Propósito Específico constituída com o objetivo de implantar e explorar uma central geradora termelétrica a vapor, utilizando como combustível o carvão mineral, no Município de Candiota, Estado do Rio Grande do Sul, com até 540 MW de potência instalada. Até o presente momento e Sociedade não exerceu qualquer atividade operacional. Os custos de aquisição e subseqüentes relativos ao Projeto Seival, correspondentes a R$ 23.057, em 30.06.2010, anteriormente apresentados no investimento, foram reclassificados para a conta “Ativo mantido para venda”, no ativo circulante. Este procedimento deve-se ao fato de que, diante do estágio em que se encontram as negociações, a concretização da venda do Projeto é altamente provável, uma vez que a transação já foi aprovada pelo Conselho de Administração da Tractebel Energia, foi assinada uma Carta Proposta entre as partes definindo as bases negociadas e o Potencial Comprador está em processo de realização de auditoria para a aquisição, cuja conclusão satisfatória é condição para a implementação da operação. O valor estabelecido na Carta Proposta é de até R$ 37.000, sujeito a descontos e ajustes em virtude da existência de dívidas, passivos e insubsistência ativa desconhecida que eventualmente venham a ser identificados na referida auditoria. Ainda conforme a Carta Proposta a Companhia recebeu a título de sinal o valor de R$ 11.100, apresentado na conta de outros, no passivo circulante.O prazo previsto para o fechamento da transação é de 180 dias a contar da data da aceitação da Carta Proposta, que ocorreu no dia 30.05.2010.

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10 - DEPÓSITOS JUDICIAIS

a) Composição:

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.20

1031.03.2

01031.12.2

00930.06.2

01031.03.2

01031.12.2

009Tributários 178.932 176.011 178.108 179.041 176.117 178.212Cíveis 7.551 7.166 6.574 35.011 31.303 30.297Trabalhistas 7.129 9.040 8.800 7.129 9.040 8.800

193.612 192.217 193.482 221.181 216.460

217.309

Referem-se a valores vinculados a processos existentes nas esferas judicial e administrativa. Do montante depositado em 30.06.2010, na controladora e no consolidado, R$ 51.694 estão diretamente relacionados às provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas prováveis demonstradas na Nota 24.A Companhia possui depósitos judiciais que estão vinculados a provisões de risco possível e remoto que, na sua maioria, são exigidos para a garantia da condenação em execução ou efetivação de depósito recursal. Estes valores são atualizados monetariamente e estão apresentados no ativo não circulante.Adicionalmente, a Companhia possui depósitos judiciais de PIS e Cofins relativos a ação contra a ilegalidade da Instrução Normativa nº 468/2004 (IN 468/2004), no montante de R$ 116.481, em 30.06.2010, cujo pedido de levantamento já foi deferido e a Companhia espera resgatá-lo ao longo do próximo trimestre. Além disso, a Companhia tem depositado judicialmente PIS e Cofins referentes à ação que questiona o afastamento da Instrução Normativa nº 658/2006 (IN 658/2006), no valor de R$ 28.123, em 30.06.2010, cujo levantamento depende de julgamento da correspondente ação.

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b)Mutação:

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

Tributários Cíveis

Trabalhistas Total

Tributários Cíveis

Trabalhistas Total

Saldo em 31.12.2009 178.108 6.574 8.800 193.4

82 178.212 30.297 8.800 217.3

09Adições - 579 117 696 - 579 117 696Atualizações 3.360 93 123 3.576 3.362 532 123 4.017Baixas e resgates (5.457) (80) - (5.537) (5.457) (105) - (5.562)Saldo em 31.03.2010 176.011 7.166 9.040 192.2

17 176.117 31.303 9.040 216.4

60Adições 40 402 115 557 40 3.147 115 3.302Atualizações 3.862 15 109 3.986 3.865 593 109 4.567Baixas e resgates (981) (32) (2.135) (3.148) (981) (32) (2.135) (3.148)Saldo em 30.06.2010 178.932 7.551 7.129

193.612 179.041

35.011 7.129

221.181

11 - CRÉDITOS COM CONTROLADAS

Refere-se principalmente a contrato de mútuo com a controlada indireta Ibitiúva Bioenergética, cujos recursos foram aplicados na construção da Usina. Estes valores estão sendo recebidos à medida que o BNDES vai liberando os recursos decorrentes do contrato de financiamento assinado com a Ibitiúva Bioenergética. Em junho de 2010 foi recebido R$ 27.659, restando, em 30.06.2010, o recebimento do montante de R$ 27.563 mil. O referido contrato de mútuo prevê a remuneração pela variação de 100% da taxa Selic.

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12 - ATIVO FISCAL DIFERIDO

Controladora (BRGAAP)

30.06.201031.03.20

1031.12.20

09Natureza dos créditos Base IR CS Total Total Total

Remuneração das imobilizações em curso (RIC)

177.911 44.478 - 44.478 44.664 44.850

Benefícios pós-emprego 336.966 84.249 30.330 114.579 129.070 134.842

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

122.574 30.643 11.032 41.675 41.675 41.675

Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

111.066 27.767 9.996 37.763 36.961 37.207

Depreciação acelerada na Usina William Arjona 16.838 4.210 1.515 5.725 6.009 6.293

Ajuste a valor presente de valores a receber 13.875 3.469 1.249 4.718 4.718 4.718

Ágio incorporado 12.284 3.071 1.105 4.176 4.568 4.960Outros 14.723 3.680 1.325 5.005 6.234 5.328

201.567 56.552 258.119 273.899 279.873

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.201031.03.20

1031.12.20

09Natureza dos créditos Base IR CS Total Total Total

Remuneração das imobilizações em curso (RIC)

177.911 44.478 - 44.478 44.664 44.850

Benefícios pós-emprego 336.966 84.249 30.330 114.579 129.070 134.842

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

122.574 30.643 11.032 41.675 41.675 41.675

Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

146.159 30.074 13.154 43.228 41.966 41.768

Depreciação acelerada na Usina William Arjona 16.838 4.210 1.515 5.725 6.009 6.293

Ajuste a valor presente de valores a receber 13.875 3.469 1.249 4.718 4.718 4.718

Ajuste a valor justo do ativo imobilizado 53.547 13.386 4.819 18.205 18.435 18.665

Ágio incorporado 12.284 3.071 1.105 4.176 4.568 4.960Prejuízo fiscal e base

negativa de contribuição social 81.164 16.508 7.306 23.814 18.196 3.790

Outros 43.550 5.584 3.920 9.504 10.415 9.769235.67

2 74.430 310.102 319.716 311.330_________________________________

No cálculo do imposto de renda foi considerado o incentivo fiscal da controlada Ponte de Pedra Energética S.A., correspondente a redução de 75% de sua base de cálculo.

A realização do imposto de renda e contribuição social diferido oriundo das diferenças temporárias dar-se-á pelo pagamento das provisões efetuadas ou, quando for o caso, pela realização das perdas provisionadas. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social realizar-se-ão pela geração de lucros tributáveis futuros da controlada que extraordinariamente apresentou prejuízo.

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O horizonte de realização do ativo fiscal diferido e sua recuperação foram estimados conforme abaixo:

Controladora

Consolidado

Julho a dezembro de 2010 21.166 24.6482011 22.700 30.6872012 22.682 25.7992013 24.152 28.1982014 37.071 42.2232015 59.489 65.6442016 a 2018 47.971 55.3482019 em diante 22.888 37.555

258.119 310.102

13 - CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS, NO RESULTADO

Controladora (BRGAAP)2010 2009

2º Trimestre Acumulado 2º Trimestre AcumuladoIR CS IR CS IR CS IR CS

Resultado antes dos tributos

406.854

406.854

787.702

787.702

363.237

363.237

689.646

689.646

Diferenças permanentesGratificação e 13º de dirigentes 1.114 - 1.937 - 1.295 - 1.843 -

Doações 1.098 1.098 2.158 2.158 863 863 2.268 2.268Equivalência patrimonial (97) (97) 14.739 14.739

(34.175)

(34.175)

(54.808)

(54.808)

RIC (2.919) - (5.839) - (263) - (523) -Outras 593 95

7 2.01

4 2.00

0 (2.13

4) (1.91

9) (1.025) (1.649)

Base de cálculo 406.643

408.812

802.711

806.599

328.823

328.006

637.401

635.457

Alíquotas 25% 9% 25% 9% 25% 9% 25% 9%IR e CS (101.6

61)(36.7

92)(200.6

78)(72.5

94)(82.2

05)(29.5

20)(159.3

50)(57.1

91)IR e CS de períodos anteriores - - (844) 469 - - - -

Incentivos fiscais 1.098 - 2.158 - 863 - 2.268 -

Outros

6 (

4) 1

2 (

4)

6

- 1

2

-IR e CS - resultado (100.5

57)(36.7

96)(199.3

52)(72.1

29)(81.3

36)(29.5

20)(157.0

70)(57.1

91)Composição dos

tributos no resultado:Corrente (94.461

)(34.66

8)(194.36

9)(70.46

8)(86.24

9)(31.59

5)(167.18

0)(61.44

3)Diferido (6.09

6) (2.12

8) (4.98

3) (1.66

1) 4.91

3 2.07

5 10.1

10 4.25

2(100.5

57)(36.7

96)(199.3

52)(72.1

29)(81.3

36)(29.5

20)(157.0

70)(57.1

91)

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)2010 2009

2º Trimestre Acumulado 2º Trimestre AcumuladoIR CS IR CS IR CS IR CS

Resultado antes dos tributos

406.502

406.502

780.572

780.572

375.829

375.829

710.389

710.389

Diferenças permanentesGratificação e 13º de dirigentes 1.151 - 2.011 - 1.349 - 1.938 -

Doações 1.098 1.098 2.158 2.158 863 863 2.268 2.268Ajuste em controlada tributada pelo lucro presumido (2.945)

(2.269) (7.784) (6.299) 1.765 1.850 (4.075) (2.526)

RIC (2.923) - (5.843) - (267) - (527) -Outras 702 1.04

2 4.989 4.935

(11.046)

(4.843) (3.578) (4.994

)Base de cálculo 403.58

5406.37

3776.10

3781.36

6368.49

3373.69

9706.41

5705.13

7Alíquotas 25% 9% 25% 9% 25% 9% 25% 9%IR e CS (100.89

6)(36.57

3)(194.02

6)(70.32

3)(92.12

3)(33.63

3)(176.60

4)(63.46

2)IR e CS de períodos anteriores - - (2.532) (139) - - - -

Incentivos fiscais 2.171 - 3.973 - 2.916 - 5.631 -Outros (1.585

) (118

) (1.627

) 32

3 (658

) 50 (619)

50

IR e CS - resultado (100.310)

(36.691)

(194.212)

(70.139)

(89.865)

(33.583)

(171.592)

(63.412)

Composição dos tributos no resultado:Corrente (97.341) (36.166

)(200.07

2)(73.331

)(92.054

)(32.253

)(178.77

0)(64.559

)Diferido (2.969

) (525

) 5.86

0 3.192 2.189

(1.330)

7.178

1.147

(100.310)

(36.691)

(194.212)

(70.139)

(89.865)

(33.583)

(171.592)

(63.412)

A controlada PPESA possui redução de imposto de renda e adicionais, equivalente a 75% calculados sobre o lucro da exploração, pelo prazo de 10 anos, a partir do exercício de 2006, em função de estar localizada em área incentivada da Sudam. Esta redução, no valor de R$ 1.815 (R$ 3.363 em 30.06.2009), está apresentada no grupo incentivos fiscais, no quadro acima.

14 - ALIENAÇÕES DE BENS E DIREITOS

O saldo de R$ 86.886, na controladora e consolidado, corresponde ao valor contábil a receber da Elétrica Jacuí S.A. (Eleja) relativo à venda do empreendimento termelétrico Jacuí, líquido do ajuste a valor presente de R$ 13.875.As condições contratuais estabelecem que os valores da venda devam ser atualizados pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) e recebidos em 36 parcelas, contados a partir de 2004, data da venda. Considerando que os valores contratuais estão a preço futuro, a Companhia procedeu ao seu ajuste a valor presente, aplicando a taxa de desconto de 10% a.a., taxa compatível com os parâmetros de mercado na data da transação.

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A partir de fevereiro de 2009 a Eleja deixou de pagar as parcelas mensais devidas, cujo valor acumulado em 30.06.2010 é de R$ 32.548 (R$ 23.390 em 31.03.2010). Em julho de 2009, após diversas tentativas frustradas para que a Eleja retomasse os pagamentos devidos, concluiu-se não restar à Companhia outra alternativa senão a de se iniciar o processo de execução judicial do contrato.A execução judicial está sendo realizada em montante equivalente à totalidade da dívida, uma vez que o inadimplemento da Eleja acelerou o vencimento do total da dívida existente, sendo considerada automaticamente vencida e exigível.A Companhia, considerando o pressuposto da prudência, a partir de julho de 2009, deixou de reconhecer os juros e a atualização monetária dos valores a receber da Eleja. Adicionalmente, diante da incerteza quanto ao prazo para realização do crédito em referência, a Companhia passou a apresentar os valores a receber no ativo não circulante. O valor nominal da dívida em 30.06.2010, atualizado pelo IGP-DI, era de R$ 104.285 (R$ 102.414 em 31.03.2010).A dinâmica da ação de execução permite, em caso de permanência da inadimplência por parte da Eleja, solicitar a penhora dos bens dados em garantia visando à satisfação do crédito da Companhia. Atualmente, esse conjunto de bens, que já foram penhorados, possui avaliação de mercado em montante suficiente para a recuperação do crédito registrado, motivo pelo qual a Administração da Companhia julgou não ser necessária à constituição de qualquer provisão para perda na recuperação do crédito.A ação de execução movida contra a Eleja está tendo a sua normal tramitação no foro de Florianópolis (SC), tendo sido concedido o arresto dos bens dados em garantia no registro de títulos e documentos de Charqueadas (RS).Em maio de 2010 foram publicados os editais de citação da executada Eleja, que não apresentou manifestação no processo. Desta forma, os procedimentos seguintes serão a nomeação de curador e a conversão do arresto em penhora e, posteriormente, a avaliação dos ativos por profissional competente para que sejam praticados os atos de alienação dos bens penhorados.

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15 - INVESTIMENTOS

a) Composição

Controladora (BRGAAP)Consolidado

(BRGAAP e IFRS)30.06.20

1031.03.20

1031.12.20

0930.06.20

1031.03.20

10

Participações societárias permanentes:

Avaliadas pelo método de equivalência patrimonial

Equivalência patrimonial2.074.37

42.063.23

91.909.27

0 - -

Ágio / Direito de concessão 34.002 34.891 35.780 - -Adiantamento para aquisição de

investimento 304.556 304.556 - 304.556 304.5562.412.93

22.402.68

61.945.05

0 304.556 304.556

b) Avaliadas pelo método de equivalência patrimonial

30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Empresas

Lote de Mil

ações ou quotas

Participação (%)

Lote de Mil

ações ou quotas

Participação (%)

Lote de Mil

ações ou quotas

Participação (%)

Itá Energética S.A. (Itasa) 253.607 48,75 253.607 48,75 253.607 48,75Cia Energética São Salvador

(CESS) 309.289 99,99 309.289 99,99 309.289 99,99Lages Bioenergética Ltda.

(Lages) 30.530 99,99 30.530 99,99 30.530 99,99Tractebel Energia

Comercializadora Ltda. (TBLC) 4.200 99,99 4.200 99,99 4.200 99,99

Energia América do Sul Ltda. (EAS) 794.470 99,99 645.270 99,99 645.270 99,99

Tractebel Energias Complementares Participações Ltda. (TBLP) 509.010 99,99 509.010 99,99 509.010 99,99

Delta Energética S.A. (Delta) 24.468 99,99 24.468 99,99 24.468 99,99

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b.1 ) Informações financeiras das controladas

Itasa CESS Lages TBLC EAS TBLP Delta30.06.2009Lucro líquido

(Prejuízo) 34.546 5.686 2.85317.45

8 6.957 5.038 (25)

Receita líquida111.81

3 47.57617.22

3415.4

55 67.277 37.337 -

31.12.2009

Patrimônio Líquido561.87

4324.80

164.05

672.07

7 653.481497.63

2 23.040

Ativo total887.01

31.397.9

2189.33

5187.0

371.137.88

2897.39

6 23.040

31.03.2010

Patrimônio Líquido573.61

4317.52

466.20

466.16

3 807.035500.70

0 23.075

Ativo total 888.5931.391.0

84.457226.02 1.082.32

923.515 23.075

30.06.2010

Patrimônio Líquido584.37

5322.91

868.10

672.31

5 807.871516.91

7 23.111Lucro líquido

(Prejuízo) 22.502(34.082

) 4.050 238 (2.980) 2.320 36

Ativo total 877.1561.397.2

84.771247.23 1.099.53

942.411 34.222

Receita líquida110.61

1 43.43817.13

1456.5

63 70.191 38.268 -

b.2) Movimentação dos investimentosNo 2º trimestre de 2010:

Empresas

Saldos em 31.03.201

0 AFAC 6

Equivalência

Patrimonial

Transferência para o circulante

Saldos em

30.06.2010

Itasa 279.637 - 5.247 - 284.884CESS 317.525 18.300 (12.906) - 322.919Lages 66.204 - 1.902 - 68.106TBLC 66.163 - 6.152 - 72.315EAS 808.312 - (902) - 807.410TBLP 502.053 15.848 569 - 518.470Delta (Seival) 23.075 - 36 (23.111) -Outras 270 - - - 270

2.063.239 34.148 98 (23.111) 2.074.374

6 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital

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No 1º trimestre de 2010:

EmpresasSaldos em 31.12.2009 AFAC

Equivalência

Patrimonial

Saldos em 31.03.2010

Itasa 273.913 - 5.724 279.637CESS 324.801 13.900 (21.176) 317.525Lages 64.056 - 2.148 66.204TBLC 72.077 - (5.914) 66.163EAS 653.481 152.200 2.631 808.312TBLP 497.632 2.670 1.751 502.053Delta (Seival) 23.040 35 - 23.075Outras 270 - - 270

1.909.270 168.805 (14.836) 2.063.239

c) Ágio / Direito de concessão – Controladora

Empresas Itasa CESS Total

Saldo em 31.12.2009 1.145 34.635 35.780Amortização (572) (317) (889)Saldo em 31.03.2010 573 34.318 34.891Amortização (573) (316) (889)Saldo em 30.06.2010 - 34.002 34.002

Os ágios pagos nas aquisições das controladas foram definidos com base no valor presente de projeções de fluxo de caixa obtidas através de avaliações econômico-financeiras e decorreram da aquisição da concessão ou autorização outorgada pela Aneel para o uso do bem público para a geração de energia elétrica. O ágio na aquisição da CESS está sendo amortizado na extensão do contrato de concessão, uma vez que os benefícios econômicos decorrentes da aquisição do investimento ocorrerão ao longo do prazo da concessão ou autorização e a vida útil deste ativo está limitada ao prazo deste contrato. d) Adiantamento para aquisição de investimentoRefere-se ao pagamento da primeira parcela relativa à aquisição da SUEZ Energia Renovável S.A. (SER), em 19.01.2010, no montante R$ 304.556, incluindo a atualização monetária pelo IPCA os juros remuneratórios de 6% a.a. e contados a partir da data da assinatura do contrato conforme resumido na Nota 1.

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Conforme contrato de compra e venda da totalidade das ações ordinárias, assinado em 21.12.2009, a Companhia contratou adquirir a totalidade das ações de emissão da SER, empresa controlada pela GSELA. A SER é detentora de participação de 40,07% no Consórcio Estreito Energia S.A.(Ceste), criado em 05.11.2002 para a implantação e exploração do Aproveitamento Hidrelétrico Estreito (AHE Estreito), que possui capacidade instalada de geração de 1.087 MW. Os demais consorciados do Ceste são Companhia Vale do Rio Doce (30%), Estreito Energia S.A. (Grupo Alcoa – 25,49%) e Camargo Corrêa Geração de Energia S.A. (4,44%), sendo a liderança exercida pela SER. A eficácia da aquisição estará sujeita a condições suspensivas usuais em transações dessa natureza, incluindo, mas sem limitação, a aprovação da Aquisição pela Aneel a anuência de terceiros, incluindo o BNDES e outras instituições financeiras credoras da SER, nos termos dos respectivos contratos de financiamento celebrados pela SER, o que foi cumprido no final de julho de 2010. Com base nos resultados apontados no Laudo de Avaliação, foi definido o preço de compra de R$ 604.390, sendo 50% pagos em 19.01.2010 e o restante a ser pago até 31.07.2010, desde que obtidas as anuências prévias referidas acima, ou caso as mesmas não tenham sido obtidas até 31.07.2010, em até 10 dias úteis após a obtenção da última anuência prévia necessária. Adicionalmente, os eventuais adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC) realizados pela GSELA na SER após a presente data, caso sejam aprovados pela Tractebel Energia, serão devolvidos para a GSELA. Todos estes pagamentos serão atualizados monetariamente pela variação do IPCA e acrescidos de juros remuneratórios à taxa de 6% ao ano pro rata temporis, desde a presente data até a data de seu efetivo pagamento. Até 30.06.2010 a GSELA tinha efetuado AFAC na SER no valor de R$ 107.595, todos previamente aprovados pela Companhia nos termos do Contrato. O valor do patrimônio líquido da SER em 30.06.2010, incluindo o referido AFAC, era de R$ 656.355. e) Informações sobre as controladas da CompanhiaA estrutura societária simplificada da Tractebel Energia está apresentada no relatório de administração que acompanha as demonstrações contábeis completas.

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e.1) Itasa - controlada em conjuntoA Itasa tem como objetivo a exploração da UHE Itá em parceria através de consórcio, mediante concessão outorgada pela União Federal por intermédio da Aneel, com prazo de vigência de 35 anos, a partir de 28.12.1995. O empreendimento está situado no Rio Uruguai, na divisa dos Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, e possui capacidade instalada de 1.450 MW e 720 MW médios de energia assegurada. Nos termos do Contrato de Consórcio, a controlada Itasa tem direito à quantidade de energia equivalente a 60,5% de 668 MW médios. Os demais 72 MW da energia assegurada do empreendimento são detidos diretamente pela própria Tractebel Energia.As ações representativas do capital social da Itasa são detidas pela Tractebel Energia, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Companhia de Cimento Itambé, na proporção de 48,75%, 48,75% e 2,50%, respectivamente.Os principais grupos do ativo, passivo e resultado da controlada em conjunto estão demonstrados a seguir, os quais foram consolidados nas demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas, na proporção dos investimentos da Companhia no capital social da controlada:

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BALANÇO PATRIMONIAL 30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

ATIVOAtivo circulante 87.929 88.013 78.004Ativo não circulante

Realizável a longo prazo 45.951 46.703 43.674Imobilizado 727.886 735.924 744.819Intangível 15.390 17.953 20.516

TOTAL DO ATIVO 877.156 888.593 887.013PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Passivo circulante 112.582 117.318 117.446Passivo não circulante 180.199 197.661 207.693Patrimônio líquido 584.375 573.614 561.874

TOTAL DO PASSIVO 877.156 888.593 887.013

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 30.06.2010

30.06.2009

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 110.611 111.813CUSTOS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

(56.408) (39.156)LUCRO BRUTO 54.203 72.657

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISDespesas gerais e administrativas (7.185) (11.868

)Outras receitas (despesas), líquidas (82) 2.020(7.267) (9.848)

Resultado do serviço 46.936 62.809Despesas financeiras, líquidas (12.803) (13.064

)RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 34.133 49.745Imposto de renda e contribuição social (11.631) (15.199)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 22.502 34.546

e.2) CESSA CESS detém a concessão da UHE São Salvador, localizada no Rio Tocantins, nos Municípios de São Salvador do Tocantins e Paranã, no Estado de Tocantins, com potência mínima instalada de 243,2 MW e energia assegurada de 148,5 MW médios. O prazo da concessão é de 35 anos, contados a partir de 23.04.2002, data da assinatura do Contrato de Concessão.Em outubro de 2006, a CESS comercializou no 3º Leilão de Energia Nova, por um período de 30 anos, que se iniciará em janeiro de 2011, 148 MW médios com empresas distribuidoras de energia elétrica que participam do Ambiente de Contratação Regulada.O início da operação comercial da primeira unidade geradora foi em agosto de 2009 e da segunda unidade no final do mês de novembro de 2009.

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e.3) LagesA Lages detém a autorização da Aneel para, através da central geradora termelétrica Lages localizada no Município de Lages (SC), atuar como produtor independente de energia utilizando-se de um turbogerador a vapor de 28 MW que consome resíduos de madeira como combustível. A autorização para implantação e exploração do empreendimento tem prazo de 30 anos, a contar de 30.10.2002. A Usina de Cogeração, no ano de 2006, obteve o registro no Comitê Executivo de Mecanismo do Desenvolvimento Limpo (MDL) da Organização das Nações Unidas (ONU) por utilizar resíduos de madeira para negociar créditos de carbono.e.4) Tractebel Energia Comercializadora (TBLC)A Sociedade tem por objeto social a comercialização de energia elétrica no mercado de livre negociação, incluindo a compra, a venda, a importação e a exportação de energia elétrica, bem como a intermediação de qualquer dessas operações, a prática e a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades.e.5) Tractebel Energia Participações (TBLP)A TBLP tem por objeto social participar no capital e outras sociedades e concentrar os projetos referentes a energias alternativas de sua controladora Tractebel Energia. A empresa possui os seguintes investimentos a valores de livros:

Tupan7Hidropowe

r8Beberib

e9

Pedra do

Sal10

Areia Branc

a11 Ibitiúva12EBSC13

Outras

30.06.2009Lucro líquido

(Prejuízo) 3.089 4.241 951 513 (105) 398 195 -Receita líquida 9.214 8.302 11.857 7.216 - - 748 -

31.12.2009Patrimônio Líquido 34.091 37.777 51.453 30.028 62.101 31.128 12 34

Ativo total 96.038 74.632 161.962104.76

8129.75

6 80.479 187 34

31.03.2010Patrimônio Líquido 36.310 38.584 52.102 29.490 64.300 31.340 110 158

Ativo total 95.682 73.974 159.616103.69

142.919 100.164 124 193

30.06.2010Patrimônio Líquido 37.848 39.579 52.790 30.329 71.533 39.496 97 71Lucro líquido

(Prejuízo) 3.757 2.969 1.337 301 (921) 668 86 (209)

Ativo total 95.511 73.361 158.306103.14

7150.45

6 117.450 97 83Receita líquida 9.573 6.708 9.467 6.840 4.103 1.601 138 -

Ágio (Direito de uso do ativo) – Controladora7 Tupan Energia Elétrica S.A.8 Hidropower Energia S.A.9 Eólica Beberibe S.A.10 Eólica Pedra do Sal S.A.11 Hidrelétrica Areia Branca S.A.12 Ibitiúva Bioenergética S.A.13 Econergy Brasil Serviços Corporativos Ltda.

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EmpresasTupa

nHidropow

erBeberib

ePedra do Sal

Areia Branca

Projeto

TrairíTotal

Saldos em 31.12.2009

86.991 79.517 48.877 23.744 7.676 2.971

249.776

Amortização (949) (1.120) (519) (273) (243) - (3.104)Saldos em 31.03.2010

86.042 78.397 48.358 23.471 7.433 2.971

246.672

Amortização (949) (864) (519) (273) (92) - (2.697)Saldos em 30.06.2010

85.093 77.533 47.839 23.198 7.341 2.971

243.975

Os ágios pagos pela TBLP nas aquisições das empresas acima relacionadas foram definidos com base no valor presente de projeções de fluxo de caixa obtidas através de avaliações econômico-financeiras e decorreram da aquisição dos direitos de autorização outorgados pela Aneel para a exploração do potencial hidráulico ou eólico para a geração de energia.No balanço consolidado este valor corresponde ao ajuste a valor justo das autorizações para a exploração do potencial hidráulico. O seu registro foi feito como um único ativo, no grupo do ativo imobilizado, conforme estabelecido no Guia de Aplicação do CPC 15 – (Combinação de negócios IFRS 3), que permite o reconhecimento do valor justo da autorização e o da unidade de geração como único ativo, quando estes ativos não puderem ser vendidos ou transferidos separadamente. Os ágios estão sendo amortizados na extensão dos contratos de concessão ou autorização, uma vez que os benefícios econômicos decorrentes da aquisição dos investimentos ocorrerão ao longo do prazo da concessão ou autorização e a vida útil deste ativo está limitada ao prazo destes contratos. As principais informações referentes às controladas da TBLP estão descritas a seguir:

Empresas Usina

Capacidade

Instalada

Início da

operação Localização

Energia anual

contratada Prazo

Preço em R$

Tupan PCH Rondonópolis 26,60 MW 12.2007 Rondonópoli

s (MT)118,36 GWh 2027 165,85

Hidropower PCH José Gelazio da

Rocha23,70 MW 02.2007 Rondonópoli

s (MT)100,49 GWh 2027 165,85

Beberibe Parque Eólico Beberibe 25,60 MW 09.2008 Beberibe

(CE) 85,07 GWh 2028 267,56Pedra do Sal

Parque Eólico Pedra do Sal 17,85 MW 12.2008 Parnaíba (PI) 66,29 GWh 2028 267,56

Areia Branca

PCH Areia Branca 19,80 MW 03.2010 Caratinga

(MG) 90,84 GWh 2030 165,85Ibitiúva UTE Ibitiúva

Bioenergética 33 MW 05.2010 Pitangueiras (SP)

175,20 GWh 2025 169,73

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As empresas Tupan, Hidropower, Beberibe, Pedra do Sal e Areia Branca possuem sua energia contratada com a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) através do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Essa quantidade contratada é ajustada periodicamente com base na energia efetivamente gerada pelas referidas usinas.e.5.1) Projetos de Geração de Energia EólicaEm agosto de 2009 a TBLP adquiriu, pelo montante de R$ 2.998, algumas empresas que possuem projetos de geração de energia eólica que compõem o Projeto Trairí, cuja capacidade instalada total é de 121,9 MW. A Companhia participou com cinco destes projetos no leilão de energia de reserva promovido pela Aneel em dezembro de 2009, porém não obteve êxito em nenhum deles em função dos preços terem ficado abaixo do retorno mínimo exigido pela Companhia para projetos desta natureza.Os projetos adquiridos possuem medições de vento, certificação de geração de energia, licenças ambientais prévias e contrato de arrendamento. Os projetos básicos e de impacto ambiental, exigidos para a licença de instalação, encontram-se em fase de execução.O ágio pago pela TBLP no montante de R$ 2.971 tem como fundamento os direitos adquiridos e será amortizado nos prazos das autorizações a partir do início da operação comercial das empresas.A Companhia está avaliando a melhor alternativa para viabilizar a implantação dos referidos projetos.e.5.2) Econergy Brasil Serviços Corporativos (EBSC)A EBSC é uma sociedade prestadora de serviços administrativos e tecnológicos para as empresas anteriormente mencionadas e foi adquirida em dezembro de 2008.

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16 - IMOBILIZADO

a) Composição

Controladora (BRGAAP)

30.06.201031.03.201

031.12.20

09

 

Taxa de depreciação

%Custo

corrigido

Depreciação

acumuladaValor

líquidoValor

líquidoValor

líquido     Imobilizado em

operaçãoReservatórios, barragens e adutoras 2,59 3.663.891 (1.849.100) 1.814.791 1.837.587

1.860.955

Edificações e benfeitorias 2,96 1.154.261 (628.234) 526.027 533.624 538.224

Máquinas e equipamentos 3,90 5.025.712 (3.068.499) 1.957.213 1.985.701 2.020.60

6 Veículos 20,00 1.533 (813) 720 771 364 Móveis e utensílios 10,00 5.662 (3.089) 2.573 2.621 2.695

9.851.059

(5.549.735)

4.301.324

4.360.304

4.422.844

Obrigações especiais   (10.402) - (10.402) (10.423) (10.395)9.840.65

7(5.549.735

)4.290.92

2 4.349.8814.412.44

9Imobilizado em andamento

Edificações e benfeitorias 4.510 - 4.510 3.415 6.354 Máquinas e equipamentos 107.081 - 107.081 103.209 90.829 Outros a ratear 13.046 - 13.046 20.224 15.283

124.637 - 124.637 126.848 112.466 9.965.29

4 (5.549.735

) 4.415.55

9 4.476.72

9 4.524.91

5

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Consolidado (BRGAAP e IFRS) 

  

30.06.201031.03.20

1031.12.200

9

 

Taxa média de

depreciação %

Custo corrigido

Depreciação

acumuladaValor

líquidoValor

líquidoValor

líquido     Imobilizado em

operaçãoReservatórios, barragens e adutoras 3,11

5.344.239 (2.005.985)

3.338.254

3.377.904 3.354.601

Edificações e benfeitorias 3,01 1.686.95

3 (673.862) 1.013.09

1 1.015.58

4 1.011.279

Máquinas e equipamentos 3,78 6.718.23

1 (3.242.660) 3.475.57

1 3.432.98

4 3.414.684 Veículos 20,00 2.065 (1.279) 786 818 420 Móveis e utensílios 10,00 6.711 (3.619) 3.092 3.111 3.191

13.758.199

(5.927.405)

7.830.794

7.830.401

7.784.175

Obrigações especiais   (10.527) - (10.527) (10.548) (10.520)13.747.6

72(5.927.405

)7.820.26

77.819.85

37.773.655

Imobilizado em andamento

Reservatórios, barragens e adutoras 8.647 - 8.647 9.391 22.466

Edificações e benfeitorias 9.159 - 9.159 12.306 39.578 Máquinas e equipamentos 132.035 - 132.035 150.663 181.754 Adiantamento a fornecedores 24.938 - 24.938 71.983 76.073 Outros 16.431 - 16.431 26.603 43.703

191.210 - 191.210 270.946 363.574 13.938.8

82 (5.927.40

5) 8.011.4

77 8.090.79

9 8.137.22

9

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b) Mutação do ativo imobilizado

Controladora (BRGAAP)

 

Saldo em 31.03.20

10Ingress

osTransferênci

asDepreciaç

ãoBaixa

s

Saldo em 30.06.20

10

Em operaçãoReservatórios, barragens e adutoras

1.837.587 - 566 (23.362) -

1.814.791

Edificações e benfeitorias 533.624 - 193 (7.790) - 526.027

Máquinas e equipamentos

1.985.701 - 16.781 (45.261) (8)

1.957.213

Veículos 771 - - (51) - 720 Móveis e utensílios 2.621 - 76 (124) - 2.573

4.360.304 - 17.616 (76.588) (8)

4.301.324

Obrigações especiais (10.423) (7) - - 28 (10.402)4.349.88

1 (7) 17.616 (76.588) 204.290.92

2

Em andamentoEdificações e benfeitorias 3.415 1.991 (896) - - 4.510

Máquinas e equipamentos 103.209 13.414 (9.542) - - 107.081

Outros a ratear 20.224 - (7.178) - - 13.046 126.848 15.405 (17.616) - - 124.637 4.476.7

29 15.398 - (76.588) 20 4.415.5

59

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)

 

Saldo em 31.03.20

10Ingress

osTransferênc

iasDepreciaç

ãoBaixa

s

Saldo em 30.06.20

10

Em operaçãoReservatórios, barragens e adutoras

3.377.904 - 1.416 (41.066) -

3.338.254

Edificações e benfeitorias 1.015.58

4 - 9.448 (11.941) - 1.013.09

1 Máquinas e equipamentos

3.432.984 - 103.027 (59.901) (539)

3.475.571

Veículos 818 - 6 (38) - 786 Móveis e utensílios 3.111 - 129 (148) - 3.092

7.830.401 - 114.026 (113.094) (539)

7.830.794

Obrigações especiais (10.548) (7) - - 28 (10.527)7.819.85

3 (7) 114.026 (113.094) (511) 7.820.267

Em andamentoReservatórios, barragens e adutoras 9.391 2.766 (118) -

(3.392) 8.647

Edificações e benfeitorias 12.306 5.920 (9.031) - (36) 9.159 Máquinas e equipamentos 150.663 23.144 (41.772) - - 132.035 Adiantamento a fornecedores 71.983 - (47.045) - - 24.938 Outros a ratear 26.603 5.989 (16.060) - (101) 16.431

270.946 37.819 (114.026) - (3.52

9) 191.210 8.090.7

99 37.812 - (113.094) (4.04

0) 8.011.4

77

c) Ajuste a valor justo do ativo imobilizadoEm atendimento à orientação prevista no CPC 27 (Ativo imobilizado) e ICPC 10 (Esclarecimentos sobre o CPC 27 e o CPC 28), a Companhia adotou o valor justo como custo atribuído do ativo imobilizado das usinas da Companhia que apresentavam valor contábil substancialmente inferior ou superior ao seu valor justo. A avaliação do valor justo foi realizada por empresa de engenharia independente especializada em avaliação patrimonial. A avaliação foi realizada com base nas normas e procedimentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE), bem como na aplicação do “Método de Quantificação dos Custos”, “Método Comparativo de Dados de Mercado”, “Método de Custo”, “Critério de Ross – Heidecke”, além das demais determinações contidas na legislação pertinente.

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O ajuste no balanço consolidado de primeira adoção (01.01.2009) foi feito com base no Laudo de Avaliação revisado pela administração da Companhia e totalizou R$ 1.243.998. Os saldos do ativo imobilizado em 30.06.2010 e 31.03.2010 contemplam o ajuste a valor justo, líquido de depreciação, de R$ 1.116.105 e R$ 1.137.650, respectivamente. A depreciação sobre os ajustes ao valor justo nos trimestres findos em 30.06.2010 e 30.06.2009 foi de R$ R$ 43.090 e R$ 42.401, respectivamente. d) Registro da concessão onerosa contratada ou adquirida em uma

combinação de negócios A Companhia, para fins de elaboração das informações consolidadas, adotou antecipadamente as regras estabelecidas pelo IFRS 3 (Business combination), pronunciamento consistente com o CPC 15, para as combinações de negócios incluídas no escopo deste pronunciamento, realizadas pela Companhia a partir de 01.01.2008. Até esta data as combinações de negócios foram contabilizadas de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas, segundo as regras estabelecidas pela Instrução CVM 247/96. A Companhia optou pela isenção prevista no CPC 37 R1 (Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade) e não adotou os requerimentos do CPC 15 retroativamente a 01.01.2008. As concessões onerosas e autorizações concedidas pela União para o uso do bem público para a geração hidrelétrica, contratadas ou adquiridas em uma combinação de negócio foram adquiridas a partir de 01.01.2008, dessa forma, a Companhia considerou como referência para o registro destas transações o Guia de Aplicação do IFRS 3 (Combinação de negócios), que permite o reconhecimento do valor justo da concessão e o da unidade de geração como único ativo, para fins de reconhecimento nas demonstrações contábeis, quando estes ativos não puderem ser vendidos ou transferidos separadamente. Com base neste pronunciamento, a Companhia reconheceu a concessão onerosa e as autorizações contratada ou adquirida em uma combinação de negócios como um único ativo no grupo do ativo imobilizado, distribuído pelas naturezas dos ativos proporcionalmente ao seu custo de aquisição. O saldo destas concessões incluídas no ativo imobilizado consolidado nos balanços consolidados de 30.06.2010 e 31.03.2010 é de R$ 1.137.229 e R$ 1.148.872, respectivamente.

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e) Depreciação dos ativos que integram o Projeto Original das UsinasA Companhia, com base na interpretação da Lei nº 8.987/95 e do Decreto nº 2.003/96, considera que não haverá indenização pelo Poder Concedente, ao final do prazo da concessão, do valor residual dos bens que integram o Projeto Original. Desta forma a Companhia, a partir de 1º de janeiro de 2007 passou a depreciar estes ativos de acordo com as taxas determinadas pela Aneel, limitada ao prazo de concessão, em que pese a legislação e os contratos preverem a possibilidade da renovação da concessão. Cabe ressaltar que todos os itens de imobilizado adquiridos até 1º de janeiro de 2007 ficaram sujeitos a adoção do custo atribuído na data de transição para o IFRS e novos CPCs 1º de janeiro de 2009. f) Apropriação dos encargos financeirosOs encargos financeiros vinculados aos financiamentos são reconhecidos no imobilizado em andamento durante o período de construção das usinas. Não houve encargos capitalizados no ativo imobilizado consolidado no segundo trimestre de 2010 e no segundo trimestre de 2009 o valor capitalizado foi de R$ 15.727. g) Redução ao valor recuperável de ativosA Companhia avalia periodicamente os bens do imobilizado e intangível com a finalidade de identificar evidências que levem a perdas de valores não recuperáveis desses ativos, ou ainda, quando eventos ou alterações significativas indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Se identificável que o valor contábil do ativo excede o valor recuperável, esta perda é reconhecida no resultado do período. Até o momento não há indicativos da existência de redução do valor recuperável dos ativos na Companhia.

17 - INTANGÍVEL

a) ComposiçãoControladora (BRGAAP)

Direito de uso

Ágio incorporado

da CEM14 TotalCusto corrigido 14.730 44.578 59.308Amortização acumulada (10.138) (30.932) (41.070)Saldo em 31.12.2009 4.592 13.646 18.238

Custo corrigido 15.256 44.578 59.834Amortização acumulada (10.408) (32.009) (42.417)Saldo em 31.03.2010 4.848 12.569 17.417

Custo corrigido 16.861 44.578 61.439Amortização acumulada (10.679) (33.087) (43.766)Saldo em 30.06.2010 6.182 11.491 17.673

14Companhia Energética Meridional, subsidiária integral incorporada pela Companhia em 2008.

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)

Direito de uso

Direito de

compra de

energia

Ágio incorpora

do da CEM

Ágio incorpora

do da Itasa

Ágio Seival

Participações

Direitos do

Projeto Trairi

Total

Custo corrigido 17.260 64.561 44.578 72.793 19.528 2.971221.69

1Amortização

acumulada(11.05

8) - (30.932) (61.668) - -(103.6

58)Saldo em

31.12.2009 6.202 64.561 13.646 11.125 19.528 2.971118.03

3

Custo corrigido 17.789 64.561 44.578 72.793 19.528 2.971222.22

0Amortização

acumulada(11.15

6) - (32.009) (63.487) - -(106.6

52)Saldo em

31.03.2010 6.633 64.561 12.569 9.306 19.528 2.971115.56

8

Custo corrigido 19.812 64.561 44.578 72.793 - 2.971204.71

5Amortização

acumulada(11.51

5) - (33.087) (65.307) - -(109.9

09)Saldo em

30.06.2010 8.297 64.561 11.491 7.486 - 2.971 94.806

O direito de uso e o direito de compra de energia possuem vidas úteis definidas. O primeiro está sendo amortizado em cinco anos e o segundo será amortizado durante a vigência do contrato de compra, de 2013 a 2023.

Os ágios incorporados da CEM e da Itasa também possuem vida útil definida e serão amortizados, respectivamente, até fevereiro de 2013 e dezembro de 2011. O ágio pago pela Seival será amortizado a partir do início da operação comercial da Usina, cuja data ainda não pode ser prevista.Os direitos do Projeto Trairí tem como fundamento os projetos básicos ambientais, a certificação de geração de energia, as medições de ventos, licenças ambientais prévias e os contratos de arrendamentos decorrentes do valor justo dos ativos adquiridos.b) Mutação

Controladora (BRGAAP)

Consolidado (BRGAAP e

IFRS)Saldo em 31.12.2009 18.238 118.033Direito de uso 526 528Amortização (1.347) (2.993)

Saldo em 31.03.2010 17.417 115.568Direito de uso 1.605 2.024Transferência para o circulante - (19.528)Amortização (1.349) (3.258)

Saldo em 30.06.2010 17.673 94.806

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18 - FORNECEDORES

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.20

1031.03.20

1031.12.20

0930.06.20

1031.03.20

1031.12.20

09

Energia elétrica comprada 53.066 53.254 53.766 100.639 106.954 76.770Transações no âmbito da CCEE

370370 370

691370 2.325

Encargos de uso da rede elétrica

74.94472.201 69.742

80.91578.177 76.502

Combustíveis fósseis / biomassa

3.236652 630

3.268721 798

Materiais e serviços 38.807 40.883 46.511 76.667 79.316 89.722170.423 167.360 171.019 262.180 265.538 246.117

19 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

a) Composição

Controladora (BRGAAP)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2010

Circulante

Não circulant

eTotal Circulan

te

Não circulant

eTotal Circulant

e

Não circulan

teTotal

Moeda estrangeiraSecretaria do Tesouro Nacional (STN), líquido de garantias depositadas 16.201 120.217

136.418 16.417 130.890

147.307 15.824 127.240 143.064

BNP Paribas (Floating Rate Note) - 87.660 87.660 - 97.336 97.336 - 100.293 100.293

Encargos 5.202 - 5.202

6.746 - 6.746 3.060 - 3.06021.403 207.877 229.2

8023.163 228.226 251.3

8918.884 227.53

3246.41

7Moeda nacionalEletrobras 26.332 - 26.332 31.083 2.733 33.816 30.318 10.796 41.114BNDES 14.965 27.435 42.400 14.965 31.176 46.141 14.965 34.917 49.882Banco do Brasil 3.529 1.765 5.294 3.529 2.647 6.176 3.529 3.530 7.059Encargos 202 - 202 236 - 236 258 - 258

45.028 29.200 74.228

49.813 36.556 86.369

49.070 49.243 98.313

66.431 237.077 303.508

72.976 264.782 337.758

67.954 276.776

344.730

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Circulante

Não circulan

teTotal Circulant

e

Não circulant

eTotal Circulant

e

Não circulant

eTotal

Moeda estrangeiraSecretaria do Tesouro Nacional (STN), líquido de garantias depositadas 16.201 120.217 136.418 16.417 130.890 147.307 15.824 127.240 143.064BNP Paribas

(Floating Rate Note) - 87.660 87.660 - 97.336 97.336 - 100.293 100.293

Encargos 5.202 - 5.202 6.746 - 6.746 3.060 - 3.060

21.403 207.877 229.280 23.163 228.226 251.389 18.884 227.533 246.41

7

Moeda nacionalEletrobras 26.332 - 26.332 31.083 2.733 33.816 30.318 10.796 41.114BNDES 54.635 513.534 568.169 53.354 490.238 543.592 75.412 573.608 649.020Bancos (Repasse do

BNDES) 47.160 432.631 479.791 47.159 444.474 491.633 71.504 561.833 633.337Banco do Brasil 7.495 26.883 34.378 7.496 28.756 36.252 7.495 30.630 38.125BRDE 6.834 7.974 14.808 6.835 9.682 16.517 6.835 11.391 18.226CEF 5.641 47.963 53.604 5.559 48.650 54.209 5.479 49.315 54.794Encargos

3.978

- 3.978 4.292 - 4.292 5.419 - 5.4

19

152.075 1.028.985

1.181.060 155.778 1.024.53

31.180.3

11 202.462 1.237.573

1.440.035

173.478 1.236.862

1.410.340 178.941 1.252.75

91.431.7

00 221.346 1.465.106

1.686.452

Pré-pagamento do financiamento com o BNDES e agentes financiadoresEm 17.02.2010 a controlada indireta Ponte de Pedra Energética S.A. (PPESA) amortizou antecipadamente a totalidade de seu endividamento financeiro com o BNDES e agentes financiadores, utilizando recursos próprios e aportados por sua controladora. A amortização antecipada, no montante de R$ 223.187, é parte do plano de incorporação da PPESA e de sua holding controladora Energia América do Sul S.A., pela Tractebel Energia, objetivando a simplificação de sua estrutura societária.Financiamento Usina Termelétrica Ibitiúva BioenergéticaEm 28.06.2010 ocorreu o primeiro desembolso do financiamento da Usina Termelétrica Ibitiúva Bioenergética pelo BNDES, no montante de 35.842. A maior parte desse desembolso foi feita dentro da linha do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (PSI). O valor total do contrato de financiamento é de R$ 82.469, dividido em 4 subcréditos destinados à implantação da usina e subestação; à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais; à implantação do sistema de transmissão de interesse restrito da usina e interligação com a rede elétrica existente; e ao pagamento da última parcela do contrato Procurement and Construction Contracts (EPC).

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b) Mutação dos empréstimos e financiamentos

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

Circulante

Não circulant

e TotalCirculant

e

Não circulant

e Total

Saldo em 31.12.2009 67.954 276.776344.73

0 221.3461.465.10

61.686.45

2Transferências 12.815 (12.815) - 215.454 (215.454) -Juros gerados 6.133 - 6.133 31.468 2.286 33.754Juros capitalizados - - - (982) - (982)Variações cambiais 627 1.818 2.445 627 1.818 2.445Remuneração das garantias depositadas - (997) (997) - (997) (997)Amortização do principal (12.057) -

(12.057) (261.217) - (261.217)

Amortização dos juros (2.496) - (2.496) (27.755) - (27.755)Saldo em 31.03.2010 72.976 264.782

337.758 178.941

1.252.759

1.431.700

Ingresso - - - - 35.657 35.657Transferências 15.231 (15.231) - 41.173 (41.173) -Juros gerados 5.704 - 5.704 27.446 2.093 29.539

Variações cambiais (497) (11.493) (11.990) (497) (11.493) (11.990)

Remuneração das garantias depositadas - (981) (981) - (981) (981)Amortização do principal (20.024) -

(20.024) (44.690) - (44.690)

Amortização dos juros (6.959) - (6.959) (28.895) - (28.895)

Saldo em 30.06.2010 66.431 237.077 303.508 173.478 1.236.86

21.410.34

0

c) Composição por tipo de moeda estrangeira e indexadores nacionais

Controladora (BRGAAP)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Moeda Reais % Moeda

Reais % Moeda

Reais %

Moeda estrangeiraDólar Americano

(USD)77.61

5138.356 45,58 83.98

5 151.711 44,9283.26

5144.98

1 42,06Euro (EUR) 41.48

9 90.924 29,96 40.96

399.678 29,51 40.45

6101.43

629,42

229.280

75,54 251.389

74,43 246.417

71,48

Moeda nacionalTJLP 42.569 14,03 46.337 13,72 50.093 14,53Não indexado 31.659 10,43 40.032 11,85 48.220 13,99

74.228

24,46

86.369 25,57 98.313

28,52

303.508

100,00

337.758

100,00

344.730

100,00

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Moeda Reais % Moeda

Reais % Moeda

Reais %

Moeda estrangeiraDólar Americano

(USD)77.61

5138.356 9,81 83.98

5 151.711 10,6083.26

5 144.981 8,60Euro (EUR) 41.48

9 90.924 6,45 40.96

399.678 6,96 40.45

6101.436 6,01

229.280

16,26 251.389

17,56 246.417

14,61

Moeda nacionalTJLP 1.120.1

8779,43 1.110.07

277,53 1.353.62

680,26

UMBNDES590 - - - - 6.996 0,42Não indexado 60.8

73 4,31 70.239 4,91 79.41

3 4,71

1.181.060

83,74

1.180.311

82,44 1.440.035

85,39

1.410.340

100,00

1.431.700

100,00

1.686.452

100,00

d) Variação das moedas estrangeiras e indexadores

2010 (%) 2009 (%)Indexador 2º Trim. Acum. 2º Trim. Acum.

Dólar Americano – USD 0,09 2,38 (15,70) (16,49)Euro – EUR (8,98) (12,60) (10,99) (15,39)TJLP 1,50 3,00 1,53 3,08

e) Vencimentos dos empréstimos e financiamentos apresentados no passivo não circulanteControladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e

IFRS)Moeda estrangei

ra

Moeda nacional

Total Moeda estrangeir

a

Moeda naciona

l

Total

Julho a dezembro de 2011 8.100 9.247 17.347 8.100 62.885 70.9852012 11.989 14.965 26.954 11.989 121.506 133.4952013 7.778 4.988 12.766 7.778 100.954 108.7322014 3.760 - 3.760 3.760 76.373 80.1332015 87.660 - 87.660 87.660 77.227 164.8872016 a 2023 - - - - 586.412 586.4122024

88.590 - 88.59

0 88.590 3.62

8 92.21

8207.877 29.200 237.0

77207.877 1.028.9

851.236.8

62

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f) Condições Contratadas

Condições de pagamento

EncargosVencime

ntoPrincipal e encargos

Moeda estrangeiraTBLE

STN Libor + 1,075%

a.a. 04.2024 SemestralBNP Paribas (Floating Rate Note)

Euribor+ 2,75%a.a. 11.2015 Anual

Moeda nacionalTBLEEletrobras 12% a.a. 04.2011 MensaisBNDES TJLP + 4% a.a. (a) 04.2013 MensaisBanco do Brasil 8,14% a.a. (c) 12.2011 MensaisItasaBNDES TJLP + 4% a.a. (a) 09.2013 Mensais

Bancos (Repasse BNDES) (b)TJLP + 3,85% a.a.

(a) 09.2013 Mensais

Lages (BRDE)TJLP + 2,25% a.a.

(a) 08.2012 MensaisCESSBNDES TJLP + 2,7% a.a. (a) 10.2023 Mensais

Bancos (Repasse BNDES) (b)TJLP + 3,25% a.a.

(a) 10.2023 MensaisTupan (CEF) TJLP + 3,5% a.a. (a) 12.2019 MensaisHidropower (Banco do Brasil) 8,08% a.a. (c)

10.2017 MensaisBeberibe (BNDES) TJLP + 3,5% a.a. (a) 12.2023 Mensais

Pedra do Sal (BNDES)TJLP + 1,92% a.a.

(a)12.2023 Mensais

Areia Branca (BNDES) TJLP + 2,5% a.a. (a)06.2024

Mensais, a partir de julho de 2010

IbitiúvaBNDES – Subcrédito B 4,5% a.a. 01.2020

Mensais, a partir de fevereiro de 2011

BNDES – Subcrédito C TJLP + 2,05% a.a. (a) 01.2021

Mensais, a partir de fevereiro de 2011

(a) O montante correspondente à parcela da TJLP que exceder 6% a.a. é capitalizado, incorporando-se ao principal dos financiamentos. (b) Os Bancos (Repasse BNDES) são Itaú, Banco Bradesco, Banco Santander e Banco Votorantim.(c) Taxa fixa já considerando o bônus de adimplência de 15% para pagamento até a data de vencimento.

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g) Garantiasg.1) Tractebel EnergiaEmpréstimos e financiamentos em moeda estrangeiraSecretaria do Tesouro Nacional (STN): (a) cessão e transferência à União dos recebíveis, até o limite suficiente para pagamento das prestações e demais encargos devidos em cada vencimento; (b) depósito, em forma de caução, no valor R$ 61.613, em 30.06.2010 (R$ 61.446 em 31.03.2010), o qual está apresentado em conta retificadora do financiamento correspondente.Não há garantias concedidas para os demais empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira da Companhia.Empréstimos e financiamentos em moeda nacionalEletrobras: (a) procuração ao credor com poderes de, em caso de inadimplência, transferir para o seu próprio nome, os valores necessários para o pagamento de sua dívida, a partir da conta bancária arrecadadora de receitas da Companhia; (b) notas promissórias no montante referente ao total do financiamento, estando os títulos vinculados aos termos contratuais. Banco do Brasil: (a) cessão e transferência de crédito no valor de R$ 8.726, representado por venda de energia elétrica ou outros recursos com a mesma finalidade; (b) caução de nota promissória no valor correspondente ao do financiamento.BNDES: carta de fiança do Itaú Unibanco Holding S.A., no valor de R$ 131.966, com validade até 15.10.2013.g.2) ItasaBNDES e Agentes Financiadores do BNDES: (a) penhor de direitos emergentes da concessão; (b) penhor de direitos creditórios decorrentes dos contratos de compra e venda de energia elétrica celebrados com seus acionistas; (c) conta reserva num montante equivalente a três meses da dívida do BNDES (substituída por fiança bancária) e três meses das despesas contratuais de operação e manutenção da Usina Hidrelétrica Itá. Além dessas garantias, os sócios caucionaram a totalidade das ações da Itasa ao BNDES e Agentes Financiadores.

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g.3) Lages BRDE: (a) cessão dos direitos creditórios do contrato de compra e venda de energia elétrica celebrado com a Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc); (b) cessão dos direitos emergentes da autorização concedida pela Aneel para estabelecer-se como produtor independente de energia elétrica; (c) obrigação de manter aberta uma conta reserva com um montante depositado equivalente a, em média, quatro meses do serviço da dívida.g.4) CESS BNDES e Agentes Financiadores do BNDES: (a) penhor de direitos emergentes da concessão; (b) conta centralizadora de direitos creditórios para recebimento dos direitos de crédito da CESS; e (c) obrigação de manter aberta uma conta reserva com um montante depositado equivalente a três meses do serviço da dívida acrescido do valor de três meses de pagamento do contrato de operação e manutenção do projeto.g.5) TupanCaixa Econômica Federal (CEF): (a) hipoteca de terreno e imóveis; (b) alienação fiduciária de equipamentos; (c) totalidade das ações representativas do capital social; e (d) recebíveis e conta reserva. A Companhia está em negociação para substituir as fianças pessoais emitidas pelos antigos sócios por uma carta fiança corporativa da Tractebel Energia S.A.g.6) Hidropower Banco do Brasil: (a) totalidade das ações representativas do capital social; e (b) recebíveis e conta reserva. A Companhia está negociando a substituição das fianças pessoais emitidas pelos antigos sócios por uma carta fiança corporativa da Tractebel Energia S.A.g.7) Beberibe, Pedra do Sal e Areia BrancaBNDES: (a) alienação fiduciária de bens e equipamentos; (b) totalidade das ações representativas do capital social; e (c) recebíveis e conta reserva.g.8) IbitiúvaBNDES: (a) alienação fiduciária de bens e equipamentos; (b) totalidade das ações representativas do capital social; (c) recebíveis e conta reserva; (d) fiança corporativa da Tractebel Energia.

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h) Compromissos contratuais (covenants) A Companhia possui os seguintes covenants estabelecidos em seus contratos de empréstimos e financiamentos:

Dívida CovenantsTBLE - BNDES Patrimônio líquido / ativo total ≥ 30%Itasa - BNDES e Agentes financiadores

Patrimônio líquido / ativo total ≥ 40%

Lages - BRDE (Passivos circulante + não circulante) / ativo total ≤ 66%

CESS - BNDES e Agentes financiadores

Índice de cobertura do serviço da dívida ≥ 1,3

Tupan – CEF (i)Patrimônio líquido / ativo total ≥ 21%(ii) Índice de cobertura do serviço da dívida ≥ 1,3(iii) Capital social / ativo imobilizado ≥ 21%

Hidropower - Banco do Brasil (i) Patrimônio líquido / ativo total ≥ 0,35(ii) Margem EBITDA 15 (EBITDA/ROL) ≥ 0,80(iii) EBITDA (*) / despesas financeiras ≥ 2,70(iv) Dívida financeira total / EBITDA (*) ≤ 4,0(v) Ativo circulante / passivo circulante ≥ 1,2(vi) Índice de cobertura do serviço da dívida ≥ 1,3

Beberibe, Pedra do Sal e Areia Branca – BNDES Índice de cobertura do serviço da dívida ≥ 1,3Ibitiúva - BNDES (i) Índice de Endividamento Geral ≥ 0,80

(ii) Índice de cobertura do serviço da dívida ≥ 1,3

Os covenants financeiros estabelecidos nos contratos de empréstimos e financiamentos estão sendo cumpridos pela Companhia, exceto quanto ao a seguir comentado.A Hidropower possui cláusulas restritivas em seu contrato de financiamento que requerem a manutenção de índices financeiros, entre eles o de liquidez corrente e de cobertura do serviço da dívida. Quando estes índices não são alcançados, a Hidropower, após ser notificada oficialmente pelo Agente Financeiro, deve proceder ao aumento de capital em dinheiro, para cobrir tal insuficiência.

15 EBITDA: Lucro operacional - resultado financeiro - depreciação e amortização, conforme definido pelo Contrato.

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O passivo circulante da Hidropower encontra-se acima do nível requerido pelo contrato de financiamento, o que afeta negativamente tanto o índice de liquidez quanto o de cobertura do serviço da dívida, porém a administração não considera que haverá descumprimento de cláusula de contrato e o consequente vencimento antecipado de dívida, já que sua controladora, Tractebel Energia, manifestou formalmente que está negociando o equacionamento da situação junto ao banco e que, se necessário, irá capitalizar a Companhia dentro do prazo previsto caso a mesma seja notificada pelo Agente Financeiro. Até a conclusão destas informações trimestrais não houve a referida notificação prevista no Contrato.

20 - DEBÊNTURES

a) Composição

30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Circulante

Não circulant

e TotalCirculant

e

Não circulant

e Total Circulante

Não circulant

e Total

Controladora (BRGAAP)1ª Emissão (1ª Série) 142.951 - 142.951 2.745 139.851 142.596 - 139.817 139.81

71ª Emissão (2ª Série)

- - - 59.994 - 59.994 59.976 - 59.9762ª Emissão - 410.986 410.986 - 405.750 405.750 - 396.941 396.94

13ª Emissão 600.437 2.634 603.071 - 602.265 602.265 - 601.617 601.61

74ª Emissão - 400.385 400.385 - 400.249 400.249 - 399.996 399.99

6Cana Brava 13.765 31.795 45.560 13.124 38.842 51.966 13.124 38.842 51.966Juros 21.543 - 21.543 76.695 - 76.695 44.240

- 44.2

40Total Controladora 778.696

845.800

1.624.496 152.558

1.586.957

1.739.515 117.340

1.577.213

1.694.553

Itasa (1ª e 2ª Séries) 9.173 20.475 29.648 8.947 24.570 33.517 8.055 24.570 32.625Juros 1.023 - 1.023 1.825 - 1.825 1.012

- 1.0

12Total Consolidado (BRGAAP e IFRS) 788.892

866.275

1.655.167 163.330

1.611.527

1.774.857 126.407

1.601.783

1.728.190

Os custos das transações incorridos na captação dos recursos foram contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido e a taxa efetiva de juros ajustada para fins de apropriação da despesa com juros, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 556/08.

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b) Mutação das debêntures

Controladora (BRGAAP)Consolidado (BRGAAP e

IFRS)

Circulante

Não circulant

e TotalCirculant

eNão

circulante Total

Saldo em 31.12.2009 117.3401.577.21

31.694.5

53 126.407 1.601.7831.728.1

90Juros gerados 31.307 1.005 32.312 32.119 1.005 33.124Variações monetárias 3.911 8.739 12.650 4.804 8.739 13.543

Saldo em 31.03.2010 152.5581.586.95

71.739.5

15 163.330 1.611.5271.774.8

57Transferências 747.046 (747.046) - 751.141 (751.141) -Juros gerados 40.136 - 40.136 40.962 - 40.962Variações monetárias 3.793 5.889 9.682 4.705 5.889 10.594Amortização do principal (70.441) - (70.441) (75.222) - (75.222)Amortização dos encargos (94.396) -

(94.396) (96.024) -

(96.024)

Saldo em 30.06.2010 778.696 845.8001.624.4

96 788.892 866.2751.655.1

67

c) Condições contratadas

Condições de Pagamento

Quantidade

Remuneração

Juros/atualização monetária Principal Garantia

Controladora1ª emissão - 1ª Série

14.000 IGP-M + 9,29% a.a.

Anualmente em 02.05

Parcela única em 02.05.2011

Sem garantia

2ª Emissão - Série única

35.000 IPCA + 7% a.a.

Anualmente em 15.05

3 parcelas em 15.05.2012/13/1

4

Sem garantia

3ª Emissão - Série única

60.000 117% do CDI Semestrais em 01.04 e 01.10

Parcela única em 01.04.2011

Sem garantia

4ª Emissão - Série única

400 110% do CDI Semestrais em 05.05 e 05.11

5 parcelas em 05.11.2011 a

2015

Sem garantia

Cana Brava - Série única

7.773 TJLP + 4% a.a. 16

Semestral em 01.04 e 01.10, até 01.04.13

Semestral em 01.04 e 01.10, até 01.04.2013

Recebíveis da venda de

energia

Itasa - 1ª e 2ª Séries

8.400 IGP-M + 9,4% a.a.

Anualmente em 01.12 (1ª série)

e 01.06 (2ª série)

Anualmente, em 01.12 (1ª série)

e 01.06 (2ª série), até

01.12.2013 (1ª série) e

01.06.2013 (2ª série)

Penhor dos direitos

creditórios

16 O montante correspondente à parcela da TJLP que excede 6% a.a. é capitalizado, incorporando-se ao valor nominal das debêntures.

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d) Variação dos indexadores

2010 (%) 2009 (%)Indexador 2º Trim. Acum. 2º Trim. Acum.

TJLP 1,50 3,00 1,53 3,08IGP-M 1,97 4,80 (0,32) (1,24)CDI 2,18 4,25 2,38 5,29IPCA 1,00 3,09 1,32 2,57

e) Vencimentos das debêntures apresentadas no passivo não circulante

Controladora (BRGAAP)

Consolidado (BRGAAP e

IFRS)Julho a dezembro de 2011 88.611 92.7062012 232.995 241.1852013 225.961 234.1512014 217.687 217.6872015 80.546 80.546

845.800 866.275

f) Compromissos contratuais (covenants)A Companhia possui os seguintes covenants estabelecidos em seus contratos de debêntures:

Dívida CovenantsTractebel

Energia:1ª, 2ª e 3ª emissões

EBITDA 17 /despesas financeiras consolidadas ≥ 2,0 Dívida consolidada/EBITDA ≤ 2,5

4ª emissão EBITDA /despesas financeiras consolidadas ≥ 2,0 Dívida consolidada/EBITDA ≤ 3,5

Cana Brava (Série única)

Patrimônio líquido / ativo total ≥ 30%

Itasa - 1ª e 2ª séries Patrimônio líquido / ativo total ≥ 40%

Os covenants financeiros estabelecidos nos contratos de debêntures estão sendo integralmente cumpridos pela Companhia.

17EBITDA: Lucro operacional - resultado financeiro - depreciação e amortização, conforme definido no Contrato.

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21 - IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.2

01031.03.2

01031.12.2

00930.06.2

01031.03.2

01031.12.2

009Imposto de renda 158.210 84.472 272.187 159.281 85.566 274.642Contribuição social

52.963 29.07780.189

53.595 29.35081.090

ICMS 8.436 7.428 6.823 33.244 33.573 30.090PIS e Cofins 16.628 17.982 17.003 18.610 19.332 19.486INSS 3.687 3.376 3.682 4.090 3.668 4.174Outros 1.174 1.264 1.532 1.330 2.087 2.134

241.098 143.599 381.416 270.150

173.576 411.616

A Companhia vem recolhendo o imposto de renda e a contribuição social mensalmente sobre a base de cálculo estimada, em consonância com a legislação em vigor.

22 - OBRIGAÇÕES ESTIMADAS

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

CirculanteProvisão para férias e encargos 16.877 12.804 13.030 17.102 13.135 13.555Provisão para participação nos resultados e bônus gerencial 13.499 29.990 23.424 13.499 29.990 23.424

Programa de demissão voluntária 6.148 5.100 3.703 6.148 5.100 3.703Provisão para prêmio de seguro 7.106 - - 8.666 - -Outras 558 305 551 691 305 551

44.188 48.199 40.708 46.106 48.530 41.233Não circulantePrograma de demissão voluntária 2.207 3.062 3.561 2.207 3.062 3.561Outras - 1.001 986 - 1.001 986

2.207 4.063 4.547 2.207 4.063 4.547

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23 - OBRIGAÇÕES COM O PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D)

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.2

01031.03.2

01031.12.2

00930.06.2

01031.03.2

01031.12.2

010CirculanteFNDCT 1.806 1.818 826 2.049 2.010 975MME 902 909 413 1.025 1.004 559Projetos 12.220 16.725 41.822 12.220 18.904 46.578

14.928 19.452 43.061 15.294 21.918 48.112Não circulanteProjetos 31.180 27.652 - 36.857 30.700 -

24 - PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS

A Companhia possui notificações tributárias e cíveis que estão sendo impugnadas administrativamente, bem como processos judiciais que tramitam em diversas instâncias, algumas das quais, na avaliação dos consultores jurídicos se revestem de riscos prováveis de desembolso futuro. Todos esses processos estão provisionados por valores julgados suficientes para a cobertura dos desembolsos futuros necessários para a liquidação dos passivos.

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a) Composição

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

30.06.2010

31.03.2010

31.12.2009

Riscos tributários prováveisINSS 28.630 28.011 27.461 28.630 28.011 27.461Contribuição Social 112 110 107 112 110 107

28.742 28.121 27.568 28.742 28.121 27.568

Riscos cíveis prováveisContratos com fornecedores 22.682 22.668 22.179

22.68222.668 22.179

Benefício de aposentadoria 25.488 24.675 23.895

25.48824.675 23.895

Doença ocupacional e acidente do trabalho 12.741 12.384 13.146 12.741 12.384 13.146

Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) - - 31.926 29.030 26.239

Ambientais 4.074 3.946 3.823 4.074 3.946 3.823Ações diversas 2.700 2.626 2.763 7.405 7.188 7.189

67.685 66.299 65.806 104.316 99.891 96.471

Riscos trabalhistas prováveis 14.639 14.289 16.056 14.639 14.289 16.056

Total das provisões para riscos prováveis 111.066 108.709 109.430 147.697 142.301 140.095

Classificação no balanço Passivo circulante 12.560 13.560 12.580 12.658 13.658 12.677Passivo não circulante 98.506 95.149 96.850 135.039 128.643 127.418

111.066 108.709 109.430 147.697 142.301 140.095

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Riscos tributários prováveisInstituto Nacional do Seguro Social (INSS)Os principais riscos relativos ao INSS são os seguintes:a) Notificação Fiscal de Lançamento de Débito (NFLD) pelo não recolhimento de contribuição adicional ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) nas competências de abril de 1999 a março de 2004, em razão de suposta ausência de comprovação de fator de risco relacionado com o ambiente de trabalho. A Companhia defende que não há respaldo na legislação citada na notificação para as mencionadas competências, e que somente pode ser cobrado o adicional de contribuição caso o empregado tenha direito à aposentadoria especial, o que não é o caso no período em referência. O Conselho de Recursos da Previdência Social, diante dos argumentos de defesa apresentados pela Companhia, decidiu converter o julgamento em diligência para a realização de perícia. O saldo remanescente em 30.06.2010 é de R$ 15.676 (R$ 15.339 em 31.03.2010 e R$ 15.039 em 31.12.2009).b) Notificação do INSS em função de pressuposta falta de recolhimento dos encargos previdenciários sobre verbas remuneratórias creditadas a empregados. O objeto da notificação foi contestado pela Companhia, sob a alegação de que as importâncias pagas em decorrência dos acordos coletivos de trabalho tinham natureza indenizatória. A Companhia obteve êxito no julgamento de primeira instância, onde foi declarada nula a NFLD e o INSS foi condenado a restituir os depósitos convertidos em renda. Devido à interposição de recurso, por parte da Fazenda Nacional, a ação judicial encontra-se aguardando julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A provisão em 30.06.2010 é de R$ 9.555 (R$ 9.350 em 31.03.2010 e R$ 9.168 em 31.12.2009).Riscos cíveis prováveis Contratos com fornecedoresA principal contingência refere-se à ação ordinária de indenização ajuizada pela Companhia de Interconexão Energética (Cien), a qual requer o reconhecimento do direito ao recebimento de diferença relativa à aplicação de reajuste cambial previsto no contrato de venda de energia, bem como a rescisão do mesmo por suposto descumprimento de cláusula contratual pela Tractebel Energia. Após a apresentação das contestações pela Companhia, o processo se encontra suspenso, a pedido da Cien, desde 23.04.2007. E pós a apresentação das contestações pela Companhia, o processo se encontra suspenso, a pedido da Cien, desde 23.04.2007. Em 16.06.2009 foi determinada a intimação da Aneel com a finalidade de se conhecer o interesse de participação dessa agência reguladora no referido processo.

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Em 25.08.2009 a Justiça Federal, após ouvir a Aneel, decidiu pela não obrigação da participação dessa na ação e devolveu o processo à Justiça Estadual, onde se encontra concluso para julgamento. O valor provisionado em 30.06.2010 é de R$ 17.204 (R$ 16.732 em 31.03.2010 e R$ 16.279 em 31.12.2009).Benefício de aposentadoriaRefere-se, substancialmente, à ação ajuizada contra a Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social (ELOS) e a Eletrosul Centrais Elétricas S.A. (Eletrosul), por meio da qual requerem os participantes da ELOS a declaração de nulidade da limitação ao salário de contribuição ou, alternativamente, que sejam declaradas ineficazes as opções feitas pelos autores que limitavam o salário de sua contribuição. A Companhia figura como assistente das rés, em razão da cisão parcial da Eletrosul, com a criação da Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. (Gerasul), denominação anterior da Tractebel Energia. A decisão de primeiro grau, confirmada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em Acórdão que aguarda julgamento de embargos, é contrária aos interesses da ELOS e Eletrosul. O valor provisionado em 30.06.2010 é de R$ 25.214 (R$ 24.409 em 31.03.2010 e R$ 23.636 em 31.12.2009).Doença ocupacional e acidente do trabalhoCorrespondem a ações ajuizadas por ex-empregados, cujo objeto versa, principalmente, sobre lesão por esforço repetitivo e eventual dano da capacidade auditiva. As previsões iniciais de condenação não se confirmaram e o resultado dessas ações tem sido amplamente favorável à Companhia. A provisão é constituída para cada causa considerando o provável desembolso futuro que a Companhia espera ter para encerrar a ação por acordo ou condenação. Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST)Refere-se à ação ajuizada pela controlada indireta Ponte de Pedra Energética S.A. (PPESA), incorporada pela Companhia em dezembro de 2010, visando reduzir o valor a recolher da TUST ao montante equivalente ao cobrado da UHE Itiquira. De junho de 2006 a janeiro de 2007 a PPESA passou a recolher a TUST de forma reduzida e a provisionar e depositar judicialmente a diferença entre o valor cobrado e o pago. A partir de fevereiro de 2007, a PPESA substituiu os depósitos judiciais por uma carta de fiança bancária. A fim de reduzir o custo da fiança contratada, a Companhia vinculou aplicações financeiras à referida fiança.

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AmbientaisA Companhia tem provisionado o valor de R$ 4.074 (R$ 3.946 em 31.03.2010 e R$ 3.823 em 31.12.2009), relativo a quatro processos ambientais. Em três ações o objeto versa sobre a implantação de faixa de área de preservação permanente de 100 metros no entorno dos reservatórios das Usinas Salto Santiago e Salto Osório, com a implantação de reflorestamento e, em um processo apura supostos danos causados pelo enchimento do reservatório da Usina Cana Brava. As ações estão seguindo seus trâmites normais na justiça.Ações diversasDecorrem, principalmente, de ações cominatórias pleiteando reassentamento rural ou emissão de carta de crédito e ações indenizatórias impetradas por pessoas físicas e jurídicas que alegam terem sido atingidas pelas áreas alagadas dos reservatórios das usinas.Riscos trabalhistas prováveisReferem-se a ações trabalhistas em andamento movidas por ex-empregados, sindicato e por trabalhadores de empresas terceirizadas, cujos objetos correspondem, principalmente, aos pedidos de vínculo empregatício e de reintegração. As demais ações trabalhistas estão relacionadas à cobrança de adicional de periculosidade, horas extras, equiparação salarial, horas in itinere e FGTS.b) Movimentação dos riscos prováveis

Controladora (BRGAAP)Tributário

sCíveis Trabalhist

asTotal

Saldo em 31.12.2009 27.568 65.806 16.056 109.430Adições - - 460 460Atualizações 553 1.875 287 2.715Pagamentos - - (1.974) (1.974)Reversões - (1.382) (540) (1.922)

Saldo em 31.03.2010 28.121 66.299 14.289 108.709Adições - - 525 525Atualizações 621 1.945 467 3.033Pagamentos - - (52) (52)Reversões - (559) (590) (1.149)

Saldo em 30.06.2010 28.742 67.685 14.639 111.066

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)Tributário

sCíveis Trabalhist

asTotal

Saldo em 31.12.2009 27.568 96.471 16.056 140.095Adições - 1.884 460 2.344Atualizações 553 2.918 287 3.758Pagamentos - - (1.974) (1.974)Reversões - (1.382) (540) (1.922)

Saldo em 31.03.2010 28.121 99.891 14.289 142.301Adições - 1.885 525 2.410Atualizações 621 3.099 467 4.187Pagamentos - - (52) (52)Reversões - (559) (590) (1.149)

Saldo em 30.06.2010 28.742 104.316 14.639 147.697

c) Riscos possíveis e remotosA Companhia é parte, também, em outros processos judiciais que na avaliação dos consultores jurídicos, baseada em experiências com processos de naturezas semelhantes, não apresentam risco provável de desembolso futuro e, portanto, não foram provisionadas, sendo apenas evidenciadas nas notas explicativas. Os valores envolvidos estão abaixo discriminados:

Controladora (BRGAAP)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Risco possíve

l

Risco remot

o Total

Risco possíve

l

Risco remot

o Total

Risco possíve

l

Risco remot

o Total

Tributárias 73.371 157.894

231.265

442.354 173.243

615.597 424.060

169.834

593.894

Cíveis 17.542 502 18.044 18.594 522 19.116 23.200 9.785

32.985

Trabalhistas

8.903 17.570

26.473

9.244 17.338

26.582 8.944 15.621

24.565

99.816 175.966

275.782

470.192

191.103

661.295

456.204

195.240

651.444

Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Risco possíve

l

Risco remot

o Total

Risco possíve

l

Risco remot

o Total

Risco possíve

l

Risco remot

o Total

Tributárias 73.480 157.894

231.374

442.460 173.243

615.703 424.164

169.834

593.998

Cíveis 21.291 520 21.811 34.568 539 35.107 38.670 9.793

48.463

Trabalhistas

8.903 17.570

26.473

9.244 17.338

26.582 8.944 15.621

24.565

103.674

175.984

279.658

486.272

191.120

677.392

471.778

195.248

667.026

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Riscos tributários possíveis

Os principais objetos relativos aos passivos avaliados pela Companhia e seus assessores jurídicos como de risco possível são os seguintes:- PIS e CofinsA Companhia, em julho de 2005, impetrou Mandado de Segurança contra o Delegado da Receita Federal, por entender que a Instrução Normativa SRF nº 468/2004 (IN 468/2004) invadiu a competência do Poder Legislativo ao dar novo conceito ao termo “preço predeterminado”, previsto no art. 10 da Lei nº 10.833/2003. A Companhia entende que a acepção do referido termo já está consagrada no Sistema Tributário Nacional e vem sendo usado desde o Decreto-Lei nº 1.598/1977, o que implica ser a referida Instrução Normativa ilegal.Contudo, no período de novembro de 2004 a maio de 2005 a Companhia havia feito o recolhimento do PIS e da Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes de contratos firmados anteriormente a 31.10.2003, com prazo superior a um ano e a preço predeterminado com base no regime de tributação não cumulativa, por força da referida IN 468/2004. Em consequência do Mandado de Segurança, a Companhia passou a depositar os valores que entendia indevidos em conta vinculada ao Juízo onde tramita a ação, o que ocorreu no período de junho de 2005 a outubro de 2006, cujo montante atualizado em 30.06.2010 é de R$ 144.603.Em virtude de decisão favorável do TRF da 4ª Região, a Companhia suspendeu os depósitos em novembro de 2006. Em abril de 2007, o TRF da 4ª Região concluiu o julgamento do referido mandado de segurança, dando-lhe, por unanimidade, integral provimento para reconhecer a ilegitimidade e inconstitucionalidade das Instruções Normativas n.ºs 468 e 658, tanto no que se refere à aplicação da cláusula de correção monetária, quanto no que diz respeito à aplicação da cláusula de equilíbrio econômico-financeiro dos contratos da Companhia. Contra essa decisão, a Fazenda Nacional interpôs recurso especial dirigido ao Superior Tribunal de Justiça. (STJ).Embora o acórdão tenha sido amplamente favorável a Companhia o julgamento se restringiu apenas ao afastamento da IN 468/2004, não tendo o TRF da 4ª Região analisado a Instrução Normativa SRF nº 658/2006 (IN 658/2006), a qual revogou a IN 468/2004, porém manteve integralmente o seu conteúdo inconstitucional. Em razão dessa omissão, a Companhia decidiu interpor recurso especial ao STJ que foi admitido e aguarda julgamento.

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Já o recurso especial da Fazendo Nacional não foi admitido pelo TRF da 4ª Região. Em face dessa decisão, a Fazenda Nacional interpôs recurso de agravo de instrumento para o qual foi negado provimento. Contra essa decisão a Fazenda Nacional interpôs agravo regimental. Em fevereiro de 2010 a 2ª Turma do STJ, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo regimental interposto pela Fazenda Nacional, fazendo valer, portanto, o conteúdo do acórdão favorável a Companhia, proferido pelo TRF da 4ª Região, que não apresentou recursos.Em abril de 2010 transitou em julgado a decisão que reconheceu o direito da Companhia permanecer sujeita ao regime cumulativo em relação às receitas provenientes dos contratos firmados anteriormente a 31.10.2003, conforme dispõe a Lei nº 10.833/03. Assim, pende de decisão no STJ apenas o recurso especial interposto pela Companhia que tem o único propósito de afastar a norma superveniente contida na IN 658/2006, não havendo mais qualquer discussão sobre os valores recolhidos indevidamente ou depositados judicialmente sob a égide da IN 468/2004, cuja decisão transitou em julgado.Diante desses fatos, nesse trimestre, a Companhia reconheceu o ganho judicial no valor de R$ 45.803, referente ao montante recolhido indevidamente no período de novembro de 2004 a maio de 2005.Em julho de 2010 foi deferido o pedido de levantamento dos depósitos judiciais realizados sob a vigência da IN 468/04, isto é, os depósitos efetuados até o mês de competência de julho de 2006, cujo montante em 30.06.2010 era de R$ 116.481. A expectativa da Companhia é de que este depósito seja levantado durante o mês de agosto de 2010.Em relação aos depósitos realizados deliberadamente pela Companhia após a vigência da IN 468/04, isto é, os depósitos referentes aos meses de competência agosto a outubro de 2006, cujo valor em 30.06.2010 era de R$ 28.123, a Desembargadora entendeu que se deve aguardar o julgamento da ação em que se pleiteia a aplicação do direito superveniente para afastamento da IN 658/06.

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Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro LíquidoAs principais autuações avaliadas como possível decorre de Autos de Infração lavrados pela Delegacia da Receita Federal, em decorrência da Companhia ter efetuado compensações de débitos de imposto de renda e contribuição social, em denúncia espontânea, através do Pedido de Ressarcimento ou Restituição via Declaração de Compensação (PER/DCOMP), sem a incidência de multas. Desta forma, a Receita Federal do Brasil (RFB) homologou parcialmente os pedidos de compensação e a Companhia apresentou manifestações de inconformidade, as quais se encontram pendentes de julgamento. A Companhia defende que não se pode cogitar que a administração tributária possa impetrar multa contra a Companhia que possuía créditos fiscais a compensar e que declarou os seus débitos através de denúncia espontânea. O montante atualizado da autuação em 30.06.2010, na controladora e no consolidado, é de R$ 45.612 (R$ 44.631 em 31.03.2010).Compensação de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro LíquidoEm 2009 a Companhia recebeu despachos decisórios não homologatórios de PER/DCOMP, por ter utilizado valores de imposto de renda e contribuição social supostamente indevidos ou pagos a maior, apurados por estimativa mensal, para compensar os mesmos tributos devidos no próprio período de apuração. Segundo o entendimento da Receita Federal do Brasil, o recolhimento indevido ou a maior somente poderia ser utilizado na compensação do IRPJ ou CSLL devidos a partir do exercício seguinte ao de apuração.Uma vez que os excessos de estimativas mensais já estavam em poder da União Federal a partir do momento em que foi efetivado o recolhimento, a Companhia entende que tem faculdade de utilizar o excesso de pagamento por estimativa para fins de compensação dentro do próprio período de apuração. O valor da contingência atualizada em 30.06.2010 e 31.03.2010, na controladora e no consolidado, é de R$ 1.457.Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)Auto de infração referente a notificações de cobrança de contribuição previdenciária sobre parcelas indenizatórias. A Companhia foi absolvida parcialmente na esfera administrativa e ingressou com medida judicial, tendo obtido êxito em primeiro grau. Atualmente, aguarda julgamento de apelação do INSS. O valor atualizado da autuação em 30.06.2010 é de R$ 4.075 (R$ 3.987 em 31.03.2010 e R$ 3.910 em 31.12.2009).

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Riscos tributários remotosOs principais passivos avaliados pela Companhia e seus assessores jurídicos como de risco remoto são os que seguem:Recuperação de PIS e CofinsEm 1998 foi publicada a Lei nº 9.718 ampliando a base de cálculo do PIS e da Cofins que, até então, incidiam apenas sobre o faturamento das empresas.A Companhia questionou judicialmente a constitucionalidade da referida lei, logrando êxito na demanda, o que lhe permitiu compensar as contribuições calculadas sobre as receitas diversas das decorrentes de faturamento, relativamente ao período de apuração de 02/1999 a 11/2002, para o PIS, e de 02/1999 a 01/2004, para a Cofins.A principal receita computada no cálculo do valor a compensar diz respeito à rubrica contábil denominada “Receita de Subvenção da Conta de Consumo de Combustível (CCC)”.Em 2009, a Receita Federal do Brasil intimou a Companhia a recolher o valor de R$ 135.982, já incluídos os juros e multas, referente ao período de abril de 2004 a janeiro de 2007, alegando que a “subvenção CCC” representa faturamento e, portanto, era devida a sua inclusão na base de cálculo do PIS e da Cofins no período acima mencionado. O valor total da notificação atualizado em 30.06.2010 é de R$ 149.883 (R$ 144.459 em 31.03.2010).Ocorre que, na avaliação dos consultores jurídicos da Companhia, os argumentos da RFB não procedem e podem ser facilmente contestados, porquanto o conceito atribuído à sistemática da “subvenção CCC”, para fins de contabilização de combustíveis fósseis consumidos pelos agentes geradores de energia elétrica, não era compatível com a natureza jurídica de receita. Desta forma, a Companhia efetuou a manifestação de inconformidade da intimação na esfera administrativa e, se necessário fará, na esfera judicial. Mesmo que a “subvenção CCC” tivesse a natureza de receita, que não tem, não representaria “faturamento” que era a única receita passível de tributação pelo PIS e pela Cofins.De fato, até 2005 o combustível adquirido com recursos da CCC/CDE era contabilizado por ocasião de seu consumo nas usinas como “custo de operação” em contrapartida com uma receita de “subvenção”.

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A Aneel alterou o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica para modificar o conceito que vinha sendo utilizado inadequadamente e, a partir de 2006, o lançamento contábil passou a ser “custo de operação” em contrapartida de uma conta retificadora para neutralizar o resultado. Esta alteração está fortemente fundamentada em Notas Técnicas emitidas por aquela Agência.Em face da síntese acima apresentada, é entendimento da Administração de que o risco de perda no processo é remoto. O processo encontra-se aguardando julgamento da Delegacia da Receita Federal de Julgamento de Florianópolis, na 4ª Turma.Riscos cíveis possíveis As ações cíveis, de risco possível, correspondem, basicamente, a ações de desapropriações e indenizações impetradas por pessoas físicas e jurídicas que alegam terem sido afetadas pelas áreas alagadas dos reservatórios das usinas da Companhia. A PPESA era parte em auto de infração na esfera administrativa, lavrado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), no valor de R$ 12.767 atualizado até 30.06.2010, referente a supostos danos ambientais causados pela PPESA quando do enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra. A PPESA apresentou defesa administrativa junto ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Em 08.07.2010, o Conama acatou a tese de prescrição defendida pela PPESA e anulou o referido auto de infração. Riscos trabalhistas possíveisOs riscos trabalhistas referem-se, principalmente, a ações movidas por ex-empregados requerendo o vínculo empregatício, a reintegração e a complementação de aposentadoria.

25 - CONCESSÕES A PAGAR

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.201

031.03.201

031.12.20

0930.06.201

031.03.20

1031.12.200

9

Usina Cana Brava 338.138 321.320 309.289 338.138 321.320 309.289Usina Ponte de Pedra - - - 317.050 301.876 289.335Usina São Salvador - - -

368.621 364.895 358.850

338.138 321.320 309.289 1.023.809

988.091

957.474

Classificação no balanço Passivo circulante 1.922 1.872 1.857 38.525 37.883 37.419Passivo não

circulante 336.216 319.448 307.432 985.28

4950.20

8 920.055

338.138 321.320 309.289 1.023.809

988.091 957.474

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Buscando refletir adequadamente, no patrimônio, a outorga onerosa da concessão e a respectiva obrigação perante a União, os valores das concessões foram registrados no ativo imobilizado em contrapartida com os passivos circulante e não circulante.Considerando que os valores contratuais estão a preços futuros, a Companhia procedeu ao seu ajuste a valor presente com base na taxa de desconto de 10% a.a. para a UHE Cana Brava e UHE São Salvador, prevista nos respectivos Editais de Concorrência para a licitação das referidas concessões, e de 8,28% a.a. para a UHE Ponte de Pedra, taxa de mercado na data da aquisição da empresa. Até a entrada em operação comercial das Usinas a atualização do passivo em função da taxa de desconto e da variação monetária foi capitalizada no ativo e, a partir daí, reconhecida diretamente no resultado. A Companhia tem a obrigação de pagar à União pela outorga da concessão para exploração do potencial de energia hidráulica do aproveitamento hidrelétrico Cana Brava, Ponte de Pedra e São Salvador, os valores abaixo indicados, em parcelas mensais equivalentes a 1/12 (um doze avos) dos respectivos valores de pagamento anual, com atualização baseada na variação anual do IGP-M (UHE Cana Brava e UHE Ponte de Pedra) e do IPCA (UHE São Salvador).Os valores históricos e atualizados, em 30.06.2010, são os seguintes:

Valor original remanescente

Valor atualizado remanescentes

Usinas / Anos de pagamento Pagamento Anual

Pagamento Total

Pagamento Anual

Pagamento Total

Usina Cana BravaDe 01.07.2010 a 31.07.2023 680 8.897 1.922 25.140De 01.08.2023 a 31.07.2033 61.280 612.800 173.165 1.731.645

621.697 1.756.785Usina Ponte de PedraDe 01.07.2010 a 30.09.2019 200 1.850 510 4.713De 01.10.2019 a 30.09.2020 16.200 16.200 41.272 41.272De 01.10.2020 a 30.09.2034 31.109 435.531 79.256 1.109.578

453.581 1.155.563Usina São SalvadorDe 01.07.2010 a 30.04.2037 19.820 533.483 38.031 1.029.697

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a) Mutação

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e IFRS)

Circulante

Não circulant

eTotal Circulant

e

Não circulant

eTotal

Saldo em 31.12.2009 1.857 307.432 309.289 37.419 920.055 957.474Transferências 480 (480) - 10.225 (10.225) -Juros - 7.438 7.438 - 21.797 21.797Variações monetárias - 5.058 5.058 - 18.581 18.581Amortizações (465) - (465) (9.761) - (9.761)Saldo em 31.03.2010 1.872 319.448 321.320 37.883 950.208 988.091Transferências 513 (513) - 10.485 (10.485) -Juros - 7.607 7.607 - 22.557 22.557Variações monetárias - 9.674 9.674 - 23.004 23.004Amortizações (463) - (463) (9.843) -

(9.843)

Saldo em 30.06.2010 1.922 336.216 338.138 38.525 985.284 1.023.809

b) Vencimentos da concessão a pagar apresentada no passivo não circulante

Controladora (BRGAAP)

Consolidado (BRGAAP e

IFRS)Julho a dezembro de 2011 961 18.1042012 1.922 33.8512013 1.922 30.9542014 1.922 28.3202015 1.922 25.9262016 1.922 23.744Após 2016 325.645 824.385

336.216 985.284

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26 - BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO

A Companhia mantém, através da PREVIG - Sociedade de Previdência Complementar plano de benefícios de previdência complementar para seus empregados. A PREVIG é uma entidade fechada de previdência complementar, pessoa jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, patrocinada pela Companhia, na condição de sua Instituidora, e por outras Companhias pertencentes ao Grupo GDF SUEZ no Brasil. Os planos de benefícios administrados pela PREVIG são dos tipos Benefício Definido (BD), fechado para novas adesões de empregados, e Contribuição Definida (CD).A Companhia patrocina ainda a Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social (ELOS) pela seguinte motivação. Anteriormente à constituição da PREVIG, o plano BD era administrado exclusivamente pela ELOS e patrocinado pela Tractebel Energia e Eletrosul, sem solidariedade entre as patrocinadoras. Em outubro de 2002, a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) aprovou a rescisão do Convênio de Adesão com a ELOS e a total transferência de gerenciamento do plano de benefícios para a PREVIG. Apesar da citada rescisão, face liminares obtidas por entidades sindicais e pela Associação dos Aposentados da Eletrosul, os participantes que entraram em gozo de benefícios até 23.12.1997, data da cisão da Eletrosul, bem como os participantes que optaram pelo benefício proporcional diferido até aquela data, permaneceram no plano de benefícios ELOS sob a responsabilidade da Tractebel Energia. No dia 15.05.2007, a Companhia celebrou acordo com a ELOS, a Eletrosul, a PREVIG e a Associação de Aposentados da Eletrosul visando o restabelecimento da adesão da Tractebel Energia à ELOS, permitindo aos beneficiários optarem por permanecer na ELOS ou transferir-se para a PREVIG, em ambas as opções tendo a Companhia como patrocinadora do Plano. Os planos administrados pela Companhia têm as seguintes principais características:

a) Plano de Benefício Definido (BD)O plano BD tem o regime financeiro de capitalização para os benefícios de aposentadoria, pensão e auxílios. O custeio do plano de benefícios é coberto por contribuições dos participantes e da patrocinadora. A contribuição da Companhia corresponde a duas vezes a contribuição de seus empregados. Os benefícios previstos no plano BD são os seguintes: Complementação de aposentadoria por tempo de serviço, por invalidez

e por idade; Complementação de aposentadoria especial e de ex-combatente; Complementação de pensão; Complementação de auxílio reclusão; e Auxílio funeral.

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As despesas administrativas da ELOS são rateadas proporcionalmente ao patrimônio dos participantes de responsabilidade de cada patrocinadora. O valor de responsabilidade da Companhia no segundo trimestre de 2010 foi de R$ 516 (R$ 260 no mesmo período de 2009).A Companhia é responsável, também, por 100% do valor das despesas administrativas da PREVIG vinculadas ao plano BD, as quais são limitadas em 15% do total das respectivas receitas previdenciais. O valor destas despesas no segundo trimestre de 2010 foi de R$ 417 (R$ 373 no segundo trimestre de 2009).

a.1) Demonstrativo do passivo atuarialDe acordo com as práticas contábeis anteriores, previstas na Instrução CVM 371/00, as perdas atuariais acumuladas que se situavam dentro do limite de 10% do valor presente da obrigação de benefícios definidos (“corredor”) não vinham sendo reconhecidas no resultado da Companhia. As perdas excedentes ao limite do corredor vinham sendo reconhecidas no resultado durante o tempo médio remanescente de vida dos participantes do plano de benefício. Este procedimento não foi modificado pela nova prática contábil estabelecida no CPC 33. Entretanto, conforme isenção prevista no CPC 37 R1 (Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade), a Companhia reconheceu, no seu balanço de abertura (01.01.2009), as perdas atuarias não registradas no passivo em contrapartida da conta de lucros acumulados, no patrimônio líquido. A Companhia optou por manter a abordagem do corredor acima mencionado para o reconhecimento no seu resultado dos ganhos e perdas atuariais apurados a partir da data da primeira adoção.

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A Composição dos benefícios pós-emprego da Companhia em suas demonstrações contábeis individuais e consolidadas está apresentada na tabela abaixo:

Controladora (BRGAAP) e Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Circulante

Não circulant

e TotalCirculant

eNão

circulante Total Circulante

Não circulant

e Total

Obrigações contratadas e/ou reconhecidasContrato de confissão

de dívidas passadas 21.144 118.066139.21

0 20.223 96.937117.16

0 19.722 100.289120.01

1Passivo atuarial não contratadoCobertura dos custos

relativos à SB-4018 e contribuições correntes 1.600 3.075 4.675 1.523 2.866 4.389 2.133 3.124 5.257

Déficit atuarial e GC 3.625 233.782237.40

7 3.615 257.892261.50

7 3.623 255.539259.16

2

Ganhos atuariais - 95.053 95.053 - 113.879113.87

9 - 132.705132.70

5Passivo atuarial registrado 26.369 449.976

476.345 25.361 471.574

496.935 25.478 491.657

517.135

O passivo atuarial reconhecido no balanço patrimonial está parcialmente coberto por obrigações contratadas e/ou reconhecidas através de instrumento de confissão de dívida e de termo de acordo firmados pela Companhia com as Fundações. As dívidas contratadas são atualizadas pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sobre as mesmas incidem juros de 6% a.a. A expectativa de realização dos valores contratados apresentados no passivo não circulante é a seguinte:

  ELOS PREVIG TotalJulho a dezembro de 2011 8.003 1.007 9.0102012 14.503 2.027 16.5302013 15.395 2.149 17.5442014 16.340 1.744 18.0842015 2.703 1.575 4.2782016 a 2029 38.535 14.085 52.620

95.479 22.587 118.066

18 SB-40 – Conversão de aposentadoria especial em aposentadoria.

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A movimentação dos benefícios pós-emprego está resumida a seguir:

 Plano BD

Plano CD GC Total

Passivo em 31.12.2009 490.648 25.080 1.407 517.135 Despesas do 1º trimestre de

2010 5.726 476 77 6.279

Contribuições (6.870) (772) - (7.642)Benefícios pagos - - (11) (11)Ganho atuarial (18.652) (154) (20) (18.826)Passivo em 31.03.2010 470.852 24.630 1.453 496.93

5 Despesas do 2º trimestre de 2010

5.728 476 77 6.281 Contribuições (8.364) 345 - (8.019)Benefícios pagos - - (26) (26)Ganho atuarial (18.652) (154) (20) (18.826)Passivo em 30.06.2010 449.564 25.297 1.484 476.34

5 O ganho líquido a ser reconhecido mensalmente no resultado de julho a dezembro de 2010, relativamente ao plano de Benefícios Definidos e Gratificação de Confidencialidade, são os seguintes:

  Plano BD

Plano CD GC Total

Custo dos juros (57.299) (2.440) (78) (59.817)Custo do serviço corrente (104) - (27) (131)Rendimento esperado dos ativos do plano 45.879 1.626 - 47.505 Amortização das perdas atuariais - (138) (49) (187)Contribuição dos empregados 69 - - 69 Amortização dos ganhos atuariais 37.305 307 40 37.652 Ganho líquido 25.850 (645) (114) 25.091

a.3) Plano de Contribuição Definida (CD)Além do plano de Benefício Definido (BD), a PREVIG administra o plano tipo Contribuição Definida (CD). Neste plano, o custeio do plano de benefícios é constituído por contribuições dos participantes e da patrocinadora. A contribuição básica da Companhia corresponde ao mesmo valor da contribuição básica de seus empregados. As despesas administrativas de responsabilidade da Companhia no segundo trimestre de 2010 foram de R$ 580 (R$ 536 no segundo trimestre de 2009).a.4) Benefício de Gratificação de confidencialidadeConsiste no pagamento de uma remuneração ao empregado da carreira gerencial, por ocasião do término do seu vínculo empregatício.

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27 - PASSIVO FISCAL DIFERIDO

Controladora (BRGAAP)

30.06.201031.03.20

1031.12.20

09

Natureza dos créditosBase de cálculo   IR   CS   Total Total Total

Provisão para venda de energia 107.456 26.864 9.671 36.535 36.535 36.535 Valor justo do ativo imobilizado

1.169.649

292.413

105.268

397.681 405.238 412.792

1.277.105

319.277

114.939

434.216 441.773   449.327

Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.201031.03.20

1031.12.20

09

Natureza dos créditos

Base de

cálculo   IR   CS   Total Total Total

Provisão de venda de energia 107.45

6 26.864 9.671 36.535 36.535 36.535 Valor justo do ativo imobilizado

1.169.649

292.413

105.268

397.681 405.238 412.792

Depreciação acelerada incentivada 18.874 4.718 1.699 6.417 4.425 - Valor justo da concessão a pagar 48.968 3.061 4.407 7.468 7.991 9.011

Outros 4.776 1.170 430 1.600 1.600 1.600 1.349.7

23 328.22

6 121.47

5 449.70

1 455.789   459.938

O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram calculados sobre as seguintes transações:

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A provisão de venda de energia é decorrente das transações realizadas no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), atualmente CCEE, no período de setembro de 2000 a setembro de 2002. Considerando que o valor da receita está sendo contestado judicialmente por agentes que discordam da interpretação adotada pelo MAE na aplicação de determinadas regras de contabilização, segundo o disposto em Despacho da Aneel, eventual êxito dos agentes impetrantes caracterizará a inexistência da receita e do respectivo ativo. Por essa razão, a receita está sendo tratada como provisão e considerada diferença temporária para fins fiscais. A Companhia constituiu ainda provisão para perda no recebimento de contas a receber relativo a esta receita e, consequentemente, reconheceu o imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre esta provisão.O ajuste ao valor justo do ativo imobilizado corresponde à diferença entre o valor de livros e o de avaliação, decorrente da primeira adoção do Pronunciamento Técnico CPC 27 (Ativo imobilizado), em atendimento às orientações contidas na Interpretação Técnica ICPC 10. O ajuste ao valor justo da concessão a pagar decorre da aplicação do CPC 15 - Combinação de negócios na aquisição de controlada.A depreciação acelerada incentivada corresponde a aceleração da depreciação de determinados custos de construção e aquisição de ativos de certas usinas da Companhia, conforme previsto na legislação fiscal.A realização do passivo fiscal diferido foi estimada conforme abaixo:

  Controladora (BRGAAP)

Consolidado (BRGAAP e

IFRS)

Julho a dezembro de 2010 15.111 15.279 2011 30.221 30.557 2012 31.887 32.223 2013 28.310 28.646 2014 22.082 22.418 2015 20.377 20.713 2016 a 2018 93.022 93.921 2019 em diante 193.206 205.944

434.216 449.701

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28 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social autorizadoA Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite de R$ 5.000.000, independentemente de reforma estatutária. De acordo com o regulamento de listagem do Novo Mercado, a Companhia não poderá emitir ações preferenciais ou partes beneficiárias. A Companhia não possui ações em tesouraria.a) Capital social subscrito e integralizadoA Companhia é uma sociedade por ações de capital aberto, constituída de acordo com as leis do Brasil e listada no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa.O capital social da Companhia, em 30.06.2010, é de R$ 2.445.766, totalmente subscrito e integralizado, representado por 652.742.192 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. O valor patrimonial da ação em reais, em 30.06.2010, é de R$ 6,44 (R$ 6,02 por ação em 31.03.2010).O quadro societário da Companhia está assim constituído:

% do CapitalAcionistas 30.06.2010 31.03.2010

GDF SUEZ Energy Latin America Participações Ltda. (GSELA)

68,71 68,71

Banco Clássico S.A. 10,00 10,00Outros 21,29 21,29

100,00 100,00

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A quantidade de ações da Companhia em circulação está demonstrada no quadro abaixo:

Total de ações da Companh

ia

Total de ações detidas pelo

controlador e administradores

Total de ações em circulaçã

o

Saldo em 31.03.2010 652.742.192 448.786.960 203.955.

232Operações de resgate de aluguel de

ações de administradores - 58.153 (58.153)Ações de propriedade de novo

administrador eleito - 100 (100)Aquisição de novas ações por administradores

- 2.000

(2.000)

Saldo em 30.06.2010 652.742.192 448.847.213 203.894.

979

c) Reserva de CapitalRefere-se à remuneração do capital próprio aplicado em imobilizações em curso, calculada à taxa de 10% a.a. durante o período de 01.01.1986 a 31.12.1998, conforme legislação específica do setor elétrico. Esta reserva poderá ser utilizada para absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros, e para incorporação ao capital social. d) Reserva legalDo lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) são aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá a 20% (vinte por cento) do capital social da Companhia. A referida reserva somente pode ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital social. A reserva legal constituída no exercício de 2009 não foi alterada em decorrência dos ajustes relativos à primeira adoção dos CPC.e) Reserva de retenção de lucrosA reserva de retenção de lucros foi constituída com base em orçamento de capital aprovado em Assembleia Geral Ordinária, para investimentos, principalmente, na aquisição da Usina Hidrelétrica Estreito, nas obras das Usinas Ibitiúva Bioenergética, Areia Branca, São Salvador e Estreito e na manutenção do parque gerador da Companhia.

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f) Ajustes de avaliação patrimonialConforme previsto no CPC 27 (Ativo imobilizado) e em atendimento às orientações contidas na Interpretação Técnica ICPC 10, a Companhia reconheceu o ajuste do valor justo do ativo imobilizado na data da adoção inicial dos CPCs (01.01.2009). A contrapartida do referido ajuste, líquido de imposto de renda e contribuição social diferidos, foi reconhecida na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido. Esta rubrica é realizada contra a conta de lucros acumulados na medida em que a depreciação do ajuste a valor justo do imobilizado é reconhecida no resultado da Companhia. g) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de 30.06.2009:

Reservas de Lucros

Capital social

Reservas de

capital

Ajuste de avaliação

patrimonial

Reserva legal

Reserva de

retenção de

lucros

Lucros acumulado

s Total               

SALDO EM 01.01.2009 APÓS ADOÇÃO NOVAS PRÁTICAS

2.445.766 91.695 821.039

305.254 236.433 -

3.900.187

Realização do ajuste a valor justo do ativo imobilizado - - (27.985) - - 27.985 -

Lucro líquido do exercício 475.385

475.385

SALDO EM 30.06.20092.445.7

66 91.695 793.054 305.25

4 236.433 503.370 4.375.

572

2º Trimestre de 2009

Reservas de Lucros

Capital social

Reservas de

capital

Ajuste de avaliação

patrimonial

Reserva legal

Reserva de

retenção de

lucros

Lucros acumulado

s Total               

SALDO EM 01.04.20092.445.7

66 91.695 807.045 305.25

4 236.433 236.997 4.123.

190 Realização do ajuste a valor justo do ativo imobilizado - - (13.991) - - 13.991 -

Lucro líquido do exercício 252.382

252.382

SALDO EM 30.06.20092.445.7

66 91.695 793.054 305.25

4 236.433 503.370 4.375.

572

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29 - DETALHAMENTO DOS GASTOS OPERACIONAIS POR NATUREZA

Controladora (BRGAAP)2010 2009

2º trimestre 2º trimestre

Custos DespesasEnergi

a vendid

a

Serviços

prestados

Com vendas

Gerais e administrativ

as

Total Total

Pessoal 30.562 2.883 2.564 9.738 45.747 40.870Administradores - - - 3.707 3.707 2.588Material 4.761 109 5 335 5.210 5.226Serviço de terceiro 16.414 905 86 8.916 26.321 24.131Combustível 7.094 - - - 7.094 1.726Royalties 19 27.649 - - - 27.649 3.956Depreciação e amortização 76.278 - - 1.659 77.937 73.342Seguros 1.882 188 - 107 2.177 2.315Contribuições setoriais - - 610 50 660 650Taxa de fiscalização 2.345 - - - 2.345 2.165Aluguéis 1.326 34 50 872 2.282 2.249Contribuições e doações 209 - - 2.608 2.817 1.944Outros 2.551 23 (18) 5.096 7.652 5.249

171.071

4.142 3.297 33.088 211.598

166.411

19 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (Royalties)

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)2010 2009

2º trimestre 2º trimestre

Custos DespesasEnergi

a vendid

a

Serviços prestado

s

Com venda

s

Gerais e administrativ

as

Total Total

Pessoal 30.797 2.883 2.564 9.937 46.181 41.280 Administradores - - - 3.880 3.880 2.726 Material 5.402 109 5 343 5.859 5.605 Serviço de terceiro 23.189 905 130 10.001 34.225 29.088 Combustível 9.660 - - - 9.660 4.698 Royalties 33.055 - - - 33.055 5.913 Depreciação e amortização 113.436 - - 2.916

116.352 93.368

Seguros 2.844 188 - 107 3.139 2.646 Contribuições setoriais - - 847 92 939 926 Taxa de fiscalização 2.812 - - - 2.812 2.489 Aluguéis 2.004 34 53 912 3.003 2.403 Contribuições e doações 239 - - 2.641 2.880 2.005 Outros 2.701 23 (18) 5.069 7.775 6.483

226.139

4.142 3.581 35.898 269.760

199.630

30 - GANHOS EM AÇÃO JUDICIAL

Conforme mencionado na Nota 24, no segundo trimestre de 2010 a Companhia reconheceu receita não recorrente de R$ 45.803, em razão do trânsito em julgado de ação judicial que pleiteava o direito de incidir o PIS e Cofins sobre as receitas decorrentes de contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003, com prazo superior a um ano e a preço predeterminado, com base no regime de tributação cumulativa previsto na legislação anterior.

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31 - REVERSÃO (CONSTITUIÇÃO) DE PROVISÕES OPERACIONAIS

Controladora (BRGAAP)2010 2009

2º trimestre

Acumulado

2º trimestre

Acumulado

Benefícios pós-emprego 18.907 37.719 1.010 1.752Contingências cíveis (1.387) (1.878) (1.720) (19.215)Contingências tributárias

109 (450) (616) 8.371

Contingências trabalhistas

(350) 1.417 1.073 2.376

17.279 36.808 (253) (6.716)

Consolidado (BRGAAP e IFRS)2010 2009

2º trimestre

Acumulado

2º trimestre

Acumulado

Benefícios pós-emprego 18.907 37.719 1.010 1.752Contingências cíveis (4.388) (7.769) (3.644) (22.393)Contingências tributárias

109 (450) (616) 8.371

Contingências trabalhistas

(350) 1.417 1.073 2.376

14.278 30.917 (2.177) (9.894)

O ganho na rubrica “Benefícios pós-emprego” em 2010 corresponde ao reconhecimento do ganho atuarial de acordo com as regras estabelecidas no CPC 33 (Benefícios pós-emprego), conforme explicado de forma mais ampla na Nota 2.

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32 - RESULTADO FINANCEIRO

Controladora (BRGAAP)2010 2009

  2º trimestre

  Acumulado

2º trimestre

  Acumulado

Receitas financeirasRenda de aplicações financeiras 14.067 29.462 8.751 17.749Juros sobre valores a receber 2.225 4.383 4.378 7.157Variação monetária sobre depósitos judiciais

3.976 7.552 4.469 9.744

Outras 3.181 4.799 3.475 3.61223.449 46.196 21.073 38.262

Despesas financeirasEncargos de dívidas 45.840 84.285 48.131 87.949Remuneração de garantias depositadas (STN)

(981) (1.978) 36.382 11.714

Encargos sobre concessões a pagar 7.607 15.045 7.004 13.854Encargos sobre passivo atuarial 6.156 12.312 11.950 23.899Encargos sobre tributos 20.202 20.221 90 5.944Variação monetária sobre dívidas 9.682 22.332 3.814 8.099Variação monetária sobre concessões a pagar

9.674 14.732 (4.757) (3.835)

Variação monetária outras 1.863 3.252 2.264 2.634Variação cambial sobre dívidas (11.990) (9.545) (40.380) (48.709)Outras despesas financeiras 2.540 5.146 3.156 5.487  90.593 165.802 67.654 107.036Despesas financeiras, líquidas 67.144 119.606 46.581 68.774

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Consolidado (BRGAAP e IFRS)2010 2009

  2º trimestre

  Acumulado

2º trimestre

  Acumulado

Receitas financeirasRenda de aplicações financeiras 19.199 39.144 12.426 25.136Juros sobre valores a receber 3.066 5.885 5.156 8.225Variação monetária sobre depósitos judiciais

3.978 7.556 4.471 9.749Outras 3.220 5.310 3.630 3.760

29.463 57.895 25.683 46.870Despesas financeirasEncargos de dívidas 70.501 136.397 64.642 119.846Remuneração de garantias depositadas (STN)

(981) (1.978) 36.382 11.714Encargos sobre concessões a pagar 22.557 44.354 12.480 24.677Encargos sobre passivo atuarial 6.156 12.312 11.950 23.899Encargos sobre tributos 20.253 20.424 167 6.137Variação monetária sobre dívidas 10.594 24.137 3.677 7.585Variação monetária sobre concessões a pagar

23.004 41.585 (5.650) (7.234)Variação monetária outras 1.863 3.252 2.264 2.643Variação cambial sobre dívidas (11.990) (9.545) (40.380) (48.709)Outras despesas financeiras 4.089 7.126 3.834 6.763  146.046 278.064 89.366 147.321Despesas financeiras, líquidas 116.583 220.169 63.683 100.451

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33 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a) Categoria de instrumentos financeiros

Controladora (BRGAAP) Consolidado (BRGAAP e 30.06.20

1031.03.20

1031.12.2

00930.06.20

1031.03.20

1031.12.2

009Ativos financeiros:Recebíveis e empréstimos:Caixa e depósitos bancários a

vista 1.317 3.217 7.501 12.898 13.827 42.522

Contas a receber de clientes 413.554 403.325 354.676 459.277 463.921 435.292Dividendos de controladas 7.418 7.418 12.347 - - -Cauções e depósitos vinculados 12.307 1.054 31.491 65.748 67.778 97.249Alienação de ativos 86.886 86.886 86.886 86.886 86.886 86.886Depósitos judiciais 193.612 192.217 193.482 221.181 216.460 217.309Créditos com controladas 27.563 55.222 35.654 17.340 381 - Ativo mantido para venda 23.111 - - 23.057 - -

765.768 749.339 722.037 886.387 849.253 879.258Valor justo por meio do resultado:Mantido para negociação: Equivalentes de caixa 660.803 700.845 1.086.33

8848.184 811.482 1.212.11

8

Passivos financeiros:Passivos financeiros

avaliados ao custo amortizado:

Fornecedores 170.423 167.360 171.019 262.180 267.387 246.117 Empréstimos, financiamentos

e debêntures1.928.00

4 2.077.2732.039.28

33.065.50

7 3.206.5573.414.64

2 Concessões a pagar 338.138 321.320 309.289 1.023.80

9988.091 957.474

2.436.565

2.565.953

2.519.591

4.351.496

4.462.035

4.618.233

O equivalente de caixa corresponde substancialmente às aplicações financeiras mantidas no Fundo de investimento Exclusivo. O valor justo deste instrumento está avaliado pelos preços cotados dos títulos públicos que compõem o Fundo em mercado ativo (nível 1).b) Gestão de riscoOs negócios da Companhia, as condições financeiras e os resultados das operações podem ser afetados de forma adversa por qualquer um dos fatores de risco abaixo descritos. Para conduzir com mais eficiência o processo de avaliação de riscos dos seus negócios, a Tractebel Energia criou o Comitê de Gerenciamento de Riscos, a quem cabe promover internamente a conscientização do tratamento do risco, definir metas e diretrizes para o seu gerenciamento, promover e sugerir melhorias nos processos de sua avaliação, classificá-los e definir os procedimentos de seu controle.

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- Risco de mercadoO Comitê é composto por um representante das áreas responsáveis pelo planejamento financeiro, regulação e mercado, planejamento da oferta de energia, finanças, comercialização, auditoria, implantação de projetos e produção de energia. A coordenação geral do Comitê é atribuição do Diretor de Planejamento e Controle.A utilização de instrumentos financeiros, pela Companhia e suas controladas, têm como objetivo proteger seus ativos e passivos, minimizando a exposição a riscos de mercado, principalmente no que diz respeito às oscilações de taxas de juros, índices de preços e moedas. A Companhia não tem pactuado contratos de derivativos para fazer hedge contra esses riscos, porém os mesmos são monitorados pelo Comitê Financeiro, que periodicamente avalia a exposição da Companhia e propõem estratégias operacionais, sistema de controle, limites de posição e limites de crédito com os demais parceiros do mercado. A Companhia também não pratica aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.Não houve mudança na exposição da Companhia aos riscos de mercado ou na maneira pela qual administra e mensura esses riscos no exercício social atual.Os principais riscos de mercado os quais a Companhia está exposta são os seguintes:- Riscos relacionados às aplicações financeirasA Companhia adota uma política conservadora de aplicação dos recursos, formalizada e informada ao mercado pelo site da Companhia no documento “Política de Investimentos e Derivativos”, para adequação às condições atuais do mercado financeiro. As aplicações financeiras da Companhia e das suas controladas obedecem à alocação de no mínimo 60% dos recursos em Títulos Públicos Federais (na modalidade de compra final e/ou operações compromissadas) e no máximo 40% dos recursos em Títulos Privados (aquisições de CDBs de bancos elegíveis e ainda operações compromissadas com lastro em debêntures emitidas por empresas de Leasing controladas por bancos elegíveis). A Companhia utiliza a classificação das agências Fitch Ratings (Fitch), Moody’s ou Standard &Poors (S&P) para identificar os bancos elegíveis de recebimento dos recursos. Os mesmos atendem aos dois seguintes critérios: possuir Patrimônio Líquido de no mínimo R$ 1 bilhão e possuir Rating no mínimo equivalente a AA- (S&P e Fitch) ou Aa3 (Moody’s) em escala nacional.

A “Política de Investimentos e Derivativos” impõe fortes restrições à realização de operações com derivativos, e determina o monitoramento contínuo das exposições no caso de contratação de operação deste tipo. No momento, a Companhia não tem operações contratadas com derivativos.

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- Risco cambialA parcela dos empréstimos atrelados à moeda externa, no montante de R$ 229.280, em 30.06.2010, corresponde a 7,5% da dívida da Companhia, dos quais 4,5% estão denominados em dólar e 3,0% em euro. Os vencimentos da dívida estão distribuídos no longo prazo, com concentrações em 2015 e 2024. Tendo em vista que o efeito decorrente do vencimento do endividamento é mínimo no curto e médio prazo e, devido à impossibilidade de fazer um hedge eficiente de balanço em função da inexistência de uma curva forward de longo prazo, a Companhia não detinha em 30.06.2010 nenhum instrumento de derivativos para proteção do seu passivo. Maiores detalhes sobre a composição da dívida em moeda externa podem ser observados na Nota 19.- Risco de taxa de juros e índices flutuantesEste risco está relacionado com a possibilidade de a Companhia vir a sofrer perdas por conta de flutuação de taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos. A Companhia e suas controladas estão expostas à taxa de juros e índices flutuantes relacionados às variações da Libor, Euribor, TJLP, taxa DI, IGP-M e IPCA. A composição da dívida por taxa de juros e índice, e os percentuais em relação ao total dessas dívidas é como segue:

Taxa de juros e índices flutuantes

Empréstimos, financiamento

s e debêntures %

Concessões a pagar %

Libor Dólar 17.230 0,60 - -Euribor 90.924 3,19 - -TJLP 1.134.802 39,80 - -CDI 1.018.246 35,71 - -IPCA 414.584 14,54 368.621 36,00IGP-M 175.677 6,16 655.188 64,00

2.851.463 100,00

1.023.809 100,00

A Companhia, em 30.06.2010, não tem contratado derivativos para fazer hedge contra estes índices, entretanto os riscos são monitorados pelo Comitê Financeiro, que periodicamente avalia a exposição da Companhia e propõem as estratégias a serem adotadas. - Análise de sensibilidade Em decorrência do histórico de volatilidade do real diante das moedas estrangeiras, das taxas de juros e dos índices de preço, a Companhia preparou uma análise de sensibilidade sobre suas dívidas demonstrando os eventuais impactos no seu resultado de 2010, com base em premissas disponíveis no mercado. As variações consideradas para o cálculo do impacto no resultado de 2011 foram as seguintes: dólar (+8%), euro (+22%), TJLP (+6%), CDI (+11%), IPCA (+6%) e IGP-M (+11%).

Page 93: Cotações, Gráficos, Notícias e Conteúdo ... · Web viewA taxa de desconto usada para o cálculo da obrigação de benefícios futuros é uma estimativa da taxa de juros na data

Impactos no

resultado

Variação na moeda estrangeira 30.576Variação na taxa de juros (17.913)Variação nos índices de preços Debêntures 13.452 Concessões a pagar 179.888

A Companhia possui seu disponível alocado em um Fundo de Investimento Exclusivo de Renda Fixa, o qual possui em sua política a alocação de seu patrimônio em ativos de baixíssimo risco. Em 30.06.2010 o Fundo possuía cem por cento de sua carteira em ativos com risco de crédito do governo brasileiro, todos de liquidez diária e pós-fixados, atrelados a variação da Selic. Estes recursos serão utilizados no curto prazo, reduzindo substancialmente o risco de quaisquer efeitos significativos nos seus rendimentos em decorrência de uma eventual redução da taxa básica de juros da economia brasileira.Especificamente quanto ao risco de aceleração inflacionária, vale ressaltar que a totalidade dos contratos de venda de energia em vigor tem clausula de reajuste inflacionário – IGP-M ou IPCA o que representa um hedge natural de longo prazo para dívidas e obrigações ajustadas pela inflação e/ou atreladas à aceleração inflacionária – no caso do CDI.Quanto ao risco de taxas de juros flutuantes, vale ressaltar que a maior parte de suas dívidas estão vinculadas à TJLP, com tendência a se tornar ainda mais importante, e que esta taxa, apesar de ser considerada uma taxa “flutuante” vem sendo mantida no patamar de 6% há vários anos, prestando a esta taxa, caráter quasi-fixo.- Risco de liquidezO gerenciamento de risco de liquidez da Companhia é de responsabilidade do Comitê Financeiro que gerencia as necessidades de captação e gestão de liquidez de curto, médio e longo prazos através do monitoramento permanente dos fluxos de caixa previstos e reais. A Companhia, no intuito de assegurar a capacidade dos pagamentos de suas obrigações de maneira conservadora, utiliza a política de caixa mínimo, revisado anualmente com base nas projeções de caixa e monitorado mensalmente nas reuniões do comitê. A gestão de aplicações financeiras tem foco em instrumentos de curtíssimos prazos, prioritariamente com vencimentos diários, de modo a promover máxima liquidez e fazer frente aos desembolsos. O caráter gerador de caixa da Companhia e de sua pouca volatilidade nos recebimentos e obrigações de pagamentos ao longo dos meses do ano, prestam a companhia estabilidade nos seus fluxos, reduzindo seu risco de liquidez.

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Controladora (BRGAAP) Até 1 mês

De 1 a 3

meses

De 3 meses a 1

ano

De 1 a 5 anos

Mais de 5 anos

Total

Instrumentos à taxa de juros:

-pós-fixadasEmpréstimos e

financiamentos e debêntures 1.416 2.494 801.872 801.058 168.379

1.775.219

- pré-fixadasEmpréstimos e

financiamentos e debêntures 2.863 5.869 30.613 24.969 88.471 152.785

Concessões a pagar 156 311 1.455 1.871 334.345 338.138

4.435 8.674 833.940827.89

8591.19

52.266.

142

Consolidado (BRGAAP e IFRS)Até 1 mês

De 1 a 3

meses

De 3 meses a 1

ano

De 1 a 5 anos

Mais de 5 anos

Total

Instrumentos à taxa de juros:

-pós-fixadasEmpréstimos e

financiamentos e debêntures

13.352 18.992 885.464

1.163.160

770.449

2.851.417

- pré-fixadasEmpréstimos e

financiamentos e debêntures 3.323 6.530 34.709 54.930

114.598 214.090

Concessões a pagar3.246 6.531 28.748 164.393

820.891

1.023.809

19.921 32.053 948.921

1.382.483

1.705.938

4.089.316

- Risco de gerenciamento de capital

A Companhia administra o seu capital de modo a maximizar o retorno dos investidores por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio, buscando uma estrutura de capital e mantendo índices de endividamento e cobertura de dívida que venham a otimizar o retorno de capital aos seus investidores.A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido (empréstimos, financiamentos e debêntures, detalhados nas notas 19 e 20, deduzidos do caixa e do equivalente de caixa) e pelo patrimônio líquido, que incluí o capital, as reservas e os lucros acumulados.

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A empresa detém dívidas que estipulam limites máximos de endividamento bruto, calculado com base no EBITDA, sendo a mais restritiva hoje em vigor a que limita em 2,5x o EBITDA. Dada a nova realidade de liquidez do mercado e a melhor percepção de risco do setor, em geral, e da Companhia, em específico, para os novos contratos de dívidas recentemente firmados, estes limitadores tem sido negociados no patamar de 3,5x o EBITDA. A Administração da Companhia, através da Diretoria Financeira e de Relações com Investidores, acompanha o nível de endividamento da Companhia que deve se situar em torno de 2x o EBITDA, podendo, porém, variar para mais ou para menos dada a política de aquisição de novas usinas da Companhia.

- Risco de créditoNos contratos de longo prazo firmados com distribuidoras, inclusive os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR), a Companhia minimiza o seu risco de crédito através da utilização de um mecanismo de constituição de garantias envolvendo os recebíveis de seus clientes.Para minimizar o risco de crédito nos contratos de venda de energia elétrica para consumidores livres, comercializadoras, e geradoras, assim como para os antigos contratos bilaterais com distribuidoras, a Companhia exige como garantia padrão, fiança bancária. Para aquelas contrapartes que queiram apresentar outra modalidade de garantia, a Companhia, através de sua área de crédito, procede com uma análise de crédito e estabelece, de acordo com sua política de crédito, as garantias a serem exigidas destas. Adicionalmente, a companhia avalia periodicamente sua exposição aos diversos setores da economia, buscando diversificar sua carteira e diminuir sua exposição ao risco específico setorial.Nas operações de aplicação no mercado financeiro, a Companhia prioriza a aplicação em títulos públicos, entretanto, também possui política de determinação de limites de crédito para as instituições financeiras, os quais são revisados periodicamente pelo seu Comitê Financeiro, com base em critérios internos e em ratings divulgados pelas agências classificadoras de risco.Conforme mencionado anteriormente, a Companhia mantém aplicações financeiras em Fundo de Investimentos Exclusivo. O montante das aplicações por instituição financeira está dentro dos limites definidos pela Companhia, através de sua política de investimentos e derivativos para instituições financeiras.A Companhia é avalista em diversos contratos com suas controladas com o objetivo de assegurar financiamentos (vide Nota 35) e não detém nenhuma garantia, nem outra garantia de crédito, para proteger esse risco de crédito.

Page 96: Cotações, Gráficos, Notícias e Conteúdo ... · Web viewA taxa de desconto usada para o cálculo da obrigação de benefícios futuros é uma estimativa da taxa de juros na data

- Riscos hidrológicosDe acordo com os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a maior parte do suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) era gerado por Usinas Hidrelétricas (UHE). Como o SIN opera em sistema de despacho otimizado e centralizado pelo ONS, cada UHE, incluindo as UHE da Companhia, está sujeita a variações nas condições hidrológicas verificadas, tanto na região geográfica em que opera como em outras regiões do País. A geração hidrelétrica representava aproximadamente 80% da capacidade instalada total das usinas da Companhia, o que equivale a 5.124 MW. Na eventualidade da ocorrência de condições hidrológicas desfavoráveis no SIN, em conjunto com a obrigação de entrega da energia assegurada, a Companhia ficaria exposta ao mercado de energia de curto prazo, o que poderia afetar os seus resultados financeiros futuros.- Riscos ambientaisAs atividades do setor de energia podem causar significativos impactos negativos e danos ao meio ambiente. A legislação federal impõe àquele que direta ou indiretamente causar degradação ambiental o dever de reparar ou indenizar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados, independentemente da existência de culpa. A legislação federal também prevê a desconsideração da personalidade jurídica da empresa poluidora, bem como responsabilidade pessoal dos administradores, para viabilizar o ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Como consequência, os sócios e administradores da empresa poluidora poderão ser obrigados a arcar com o custo da reparação ambiental. O pagamento de substanciais custos de recuperação do meio ambiente e indenizações ambientais podem obrigar a Companhia a retardar ou redirecionar investimentos em outras áreas e ter um efeito adverso para a Companhia. A Política de Meio Ambiente da Companhia assegura o equilíbrio entre a conservação ambiental e o desenvolvimento de suas atividades, estabelecendo diretrizes e práticas a serem observadas nas operações, a fim de reduzir o impacto ao meio ambiente, mantendo o foco no desenvolvimento sustentável de seu negócio.c) Valor justo dos instrumentos financeirosNas operações envolvendo instrumentos financeiros, somente nos empréstimos, financiamentos e debêntures foram identificadas diferenças significativas entre os valores justos e os valores contábeis, principalmente em virtude destes instrumentos possuírem prazos de liquidação bastante alongados e custos diferenciados em relação às taxas praticadas atualmente para contratos similares. Na determinação dos valores de mercado, a administração da Companhia utilizou fluxos de caixa futuros descontados a taxas julgadas adequadas para operações semelhantes.

Page 97: Cotações, Gráficos, Notícias e Conteúdo ... · Web viewA taxa de desconto usada para o cálculo da obrigação de benefícios futuros é uma estimativa da taxa de juros na data

Controladora (BRGAAP)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Contábil

Mercado

Contábil

Mercado

Contábil

Mercado

Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira

229.280 238.909

251.389 250.951

246.417 250.096

Empréstimos e financiamentos em moeda nacional 74.228 74.487 86.369 87.067 98.313 99.078

Debêntures 1.624.496

1.541.582

1.739.515

1.662.854

1.694.553

1.624.791

Concessões a pagar 338.138 610.070

321.320 594.526

309.289 460.011

2.266.142

2.465.048

2.398.593

2.595.398

2.348.572

2.433.976

Consolidado (BRGAAP e IFRS)30.06.2010 31.03.2010 31.12.2009

Contábil

Mercado

Contábil

Mercado

Contábil

Mercado

Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira 229.280 238.909

251.389 250.951 246.417 250.096

Empréstimos e financiamentos em moeda nacional

1.181.060

1.184.393

1.180.311

1.181.009

1.440.035

1.443.770

Debêntures 1.655.167

1.572.253

1.774.857

1.689.196

1.728.190

1.658.428

Concessões a pagar 1.023.809

1.541.712

988.091

1.514.789 957.474

1.264.775

4.089.316

4.537.267

4.194.648

4.635.945

4.372.116

4.617.069

Os valores das aplicações financeiras registrados nas demonstrações contábeis aproximam-se dos valores de realização em virtude de as operações serem efetuadas a juros pós-fixados e apresentarem disponibilização imediata.- Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, conforme ICVM nº 475/08A Companhia apresenta abaixo as informações suplementares sobre os seus instrumentos financeiros que são requeridos pela Instrução CVM nº 475/08, especificamente sobre a análise de sensibilidade complementar à requerida pelas IFRS e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. Em decorrência do histórico de volatilidade do real diante das moedas estrangeiras, dos índices de preço e das taxas de juros, a Companhia preparou uma análise de sensibilidade demonstrando os eventuais impactos no seu resultado de curto prazo. Esta análise considerou um cenário básico projetado para o ano de 2010 e outros dois levando-se em conta uma variação em relação às premissas básicas de 25% e 50%. O cenário base foi obtido através de premissas disponíveis no mercado e considera as seguintes variações no ano de 2011: dólar (+8%), euro (+22%), TJLP (+6%), CDI (+11%), IPCA (+6%) e IGP-M (+11%).

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A projeção dos efeitos decorrentes da aplicação destes cenários no resultado financeiro da Companhia no exercício de 2010 seriam os seguintes:

Saldo 30.06.20

10 contábil

Cenário base

Cenário I 25%

Cenário II 50%

Variações na moeda estrangeira 229.280 30.576 95.541 160.504Variações nas taxas de juros 2.241.354 (17.913) 3.603 25.338Variações nos índices de preços Debêntures 585.131 13.452 163.100 312.745 Concessões a pagar 1.023.809 179.888 196.359 212.828

34 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A Companhia possui contratos com suas controladas, conforme a seguir especificados:ItasaContratos de compra e venda de energia elétrica de 167 MW médios e de 61 MW médios de energia, com vigência até 16.10.2030, reajustados respectivamente pelo IGP-M e pela variação do dólar acrescido da inflação norte americana anuais. O saldo devedor dos contratos em 30.06.2010 é de R$ 2.196.583 e R$ 491.950, respectivamente.Contrato de prestação de serviços de operação e manutenção da UHE Itá, celebrado pela Companhia, no âmbito do Consórcio Itá, com vigência até 16.10.2030, cujos valores são reajustáveis anualmente pelo índice IGP-M. O saldo devedor em 30.06.2010 é de R$ 208.852. LagesContrato de compra e venda de energia elétrica de até 26 MW médios mensais de energia, com vigência até 31.03.2017. O saldo devedor em 30.06.2010 é de R$ 43.061.Contrato de prestação de serviços de administração operacional, em virtude da Lages não possuir quadro próprio de empregados, com vigência por prazo indeterminado. A remuneração prevista no Contrato corresponde a R$ 180 por ano, reajustada anualmente pelo INPC. Contrato de operação e manutenção da usina, com término em 31.03.2012. O valor contratual é reajustado anualmente com base na variação da remuneração definida em Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Companhia. O saldo remanescente do contrato, em 30.06.2010, é de R$ 3.045.

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TBLCContrato de prestação de serviços de gerenciamento, planejamento, controle e administração econômica, contábil, fiscal, jurídica e financeira, com vigência por prazo indeterminado. O valor anual pago pela TBLC é de R$ 360, reajustado anualmente pela variação do INPC.Contratos de compra e venda de energia com o objetivo de fornecer energia para que a TBLC cumpra com os seus contratos de venda de energia, com as seguintes características:a) 150 MW médios mensais com vigência entre 01.03.2008 e 01.03.2015, cujo saldo devedor em 30.06.2010 é de R$ 429.710.b) 190 MW médios mensais com vigência entre 01.01.2009 e 31.12.2016, cujo saldo devedor em 30.06.2010 é de R$ 758.025.c) 150 MW médios mensais com vigência entre 01.01.2010 e 31.12.2010. O saldo remanescente em 30.06.2010 é de R$ 62.921.Contrato de compra e venda de energia elétrica entre a TBLC e a CESS de 87 MW médios, com vigência até 31.12.2010 e com flexibilidade na quantidade mensal de energia adquirida. O saldo em 30.06.2010 é de R$ 36.746.CESSContrato de prestação de serviços de gerenciamento, planejamento, controle e administração econômica, contábil, fiscal, jurídica e financeira da controlada, com vigência por prazo indeterminado. A CESS paga anualmente o valor de R$ 192 e o reajuste é anual pela variação do INPC.Contrato de operação e manutenção da Usina Hidrelétrica São Salvador (UHSA), com término na data-fim do financiamento (15.10.2023). O valor contratual é reajustado anualmente com base na variação do IGP-M e o saldo devedor, em 30.06.2010 é de R$ 12.870.Controladas da Tractebel Energias Complementares Participações Ltda. (TBLP) e da Energia América do Sul S.A.Contrato de prestação dos serviços de gerenciamento, planejamento, controle e administração econômica, contábil, fiscal, jurídica e financeira, com vigência por prazo indeterminado, das controladas indiretas Hidrelétrica Areia Branca S.A., Hidropower Energia S.A., Eólica Beberibe S.A., Eólica Pedra do Sal S.A., Tupan Energia Elétrica S.A., Ibitiúva Bioenergética S.A. e Ponte de Pedra S.A. O valor anual do conjunto de empresas é R$ 864, reajustado anualmente pela variação do INPC.

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GDF SUEZ Energy Latin America Participações Ltda. (GSELA)A Companhia possui pequenos valores a receber referente a prestação de serviços entre as empresas, no montante de R$ 37. Adicionalmente, conforme mencionado na Nota 15, em janeiro de 2010, a Companhia pagou à GSELA a primeira parcela relativa à aquisição da SUEZ Energia Renovável S.A., no valor de R$ 304.556.SUEZ-Tractebel S.A. (Controladora indireta)A Companhia celebrou contrato com a SUEZ-Tractebel S.A., sua controladora indireta, com sede em Bruxelas, Bélgica, cujo objeto é a prestação de serviços de consultoria nas áreas gerencial, operacional, financeira, contábil, jurídica, de marketing e de desenvolvimento de projetos conforme a necessidade da Companhia. A renovação da contratação foi aprovada por unanimidade pelos acionistas minoritários da Companhia, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 23.04.2010, tendo o acionista controlador renunciado ao seu direito de voto. O prazo do contrato é de 3 (três) anos, renovável a cada ano. O valor dos honorários durante a vigência do contrato está limitado ao montante anual não cumulativo de 1.500.000,00 Euros, devendo os serviços executados e respectivos honorários ser submetidos ao conhecimento do Conselho Fiscal da Companhia, no qual tem assento um membro eleito pelos acionistas minoritários.

a) Valores reconhecidos em contas patrimoniais e de resultado:Ativo Passivo

30.06.2010

Contas a

receber

Dividendos

Mútuo

Inves-timent

o TotalForne-cedores

Partes relaciona

dasDividendos e JSCP Outros Total

Itasa 2.241 5.790 - - 8.031 5.305 - - 21 5.326Lages 806 - - - 806 - - - - -TBLC 97.177 - - - 97.177 - - - - -PPESA 380 - - - 380 - - - - -CESS 3.692 1.628 - - 5.320 - - - - -Ibitiúva 21 -

27.563 - 27.584 - - - - -

Areia Branca 112 - - - 112 - - - - -SUEZ Tractebel - - - - - - - - 2.205 2.205Leme Engenharia - - - - - 109 - - - 109GSELA 37 - -

304.556

304.593 - - - - -

Outras 106 - -

- 10

6 168 - - - 168

TOTAL 104.572 7.418 27.56

3304.5

56444.1

09 5.582 - - 2.226 7.808

31.03.2010 89.453 7.418 54.841

304.556

456.268 5.679 - 113.308 1.615 120.60

2

01.01.2009 102.517 9.000 9.966 - 121.4

83 11.535 221.306 102.793 661 336.295

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2º trimestre de 2010

Receita operacional Custo de energia elétrica

Despesas Resultado

de participaç

ões societária

s

Suprimento de

energia

Receita de serviços

TotalCompr

a energi

a

Combus-tíveis

Gerais e adminis-trativas

TotalOperação

e manutenç

ãoAdminis-

traçãoItasa - 3.045 - 3.045 30.935 - - 30.935 5.247

Lages 1.470 436 45 1.951 - - - - 1.902TBLC 91.558 - 90 91.648 - - - - 6.152

EAS - - - - - - - - (902)CESS - - 49 49 - - - - (12.906)

Delta - - - - - - - - 36PPESA 785 - 48 833 - - - - -

TBLP - - - - - - - - 569SUEZ Tractebel - - - - - - 1.021 1.021 -

Ibitiúva - - 60 60 - - - - -Outras - - 107 107 - - - - -TOTAL 93.813 3.481 399 97.69

330.935 - 1.021 31.95

698

2º trimestre de 2009

158.811 3.442 152 162.405

31.579 2.848 2.717 37.144

34.301

Remuneração das pessoas chaves da AdministraçãoA remuneração, os encargos e os benefícios relacionados às pessoas chaves da Administração estão apresentados a seguir. O único benefício de longo prazo é o de aposentadoria (pós-emprego).

Controladora (BRGAAP)

Consolidado (BRGAAP e IFRS)

30.06.2010

30.06.2009

30.06.2010

30.06.2009

Honorários e benefícios de curto prazo

3.557 3.221 3.833 3.460

Encargos sociais 1.186 1.037 1.241 1.085Bônus dos Administradores e encargos

1.805 593 1.805 593

Benefícios pós-emprego 306 300 306 3006.854 5.151 7.185 5.438

Os administradores não possuem remuneração baseada em ações da Tractebel Energia e de suas controladas.

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35 - GARANTIAS A TERCEIROS

A Companhia é interveniente nos contratos firmados entre as suas controladas que possuem financiamentos com o BNDES, os agentes financiadores, o BRDE e a Caixa Econômica Federal, vinculados à construção de suas respectivas usinas, tendo cedido, em caução, a totalidade das ações ou quotas de emissão das controladas, de sua propriedade, até a liquidação final de todas as obrigações assumidas nos referidos contratos. A companhia está negociando com o agente financeiro da Hidropower, o Banco do Brasil, as trocas das garantias e, após a conclusão desse processo, passará a ser a interveniente dos contratos de financiamento dessas controladas indiretas.

36 - SEGUROS

A Companhia possui apólice de seguros abrangente de riscos operacionais com valor declarado para danos materiais de US$ 4.867.212 (R$ 8.764.388) em 30.06.2010, e de lucro cessante com valor declarado de US$ 251.487 (R$ 452.852) em 30.06.2010. O limite máximo combinado para indenização de danos materiais e lucros cessantes é de US$ 250.000, equivalentes a R$ 450.175, em 30.06.2010, por evento.Os seguros contratados relativos às suas controladas, em 30.06.2010, têm as seguintes principais características e valores de cobertura:

Riscos operacionais

Lucro cessante

US$ R$ US$ R$Lages 40.032 71.297 - -

CESS 231.575

412.435 - -

PPESA 196.600

344.802 13.242 23.584

Tupan 24.074 42.876 850 1.514Hidropower 24.074 42.876 792 1.411Pedra do Sal 24.882 44.315 6.878 12.250Beberibe 49.565 88.275 6.763 12.045

Além destas coberturas, a Companhia possui apólices de responsabilidade civil com cobertura de R$ 87.215. Estas apólices incluem a UHE Itá e a UHE Machadinho, exploradas em consórcio, a Unidade de Co-geração Lages, a UHE Ponte de Pedra, a UHE São Salvador, as PCH’s Rondonópolis (Tupan), Engenheiro José Gelazio da Rocha (Hidropower), Areia Branca, Ibitiúva e as eólicas Pedra do Sal e Beberibe.

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Desde o ciclo 2009/2010 a Companhia decidiu aderir à apólice de seguro global de danos a propriedade e interrupção de negócios (Property Damage and Business Interruption – PDBI) coordenada pelo Grupo Controlador por entender que as condições comerciais e de cobertura se mostravam mais favoráveis que as disponíveis no mercado local e possíveis de contratação pela Companhia. Em 31.05.2010 esta apólice de seguro foi renovada para o ciclo 2010/2011 com redução da taxa de seguro de cerca de 8%, em bases comparativas com a do ciclo anterior. Em função das condições favoráveis disponibilizadas nesta apólice global, o Consórcio Estreito, o qual está em processo de aquisição pela Companhia e que tem como consorciados a GDF SUEZ (40,07%), a Vale (30%), a Alcoa (25,49%) e a Camargo Corrêa Geração de Energia (4,44%), solicitou a inclusão da Usina Hidrelétrica de Estreito na referida apólice corporativa.A Companhia possui também seguros para cobertura de riscos em transportes nacionais e internacionais, seguro de responsabilidade de conselheiros, diretores e administradores, extensivos as suas controladas, bem como, seguro de vida em grupo para os seus diretores e empregados.

37 - CONTRATOS DE LONGO PRAZO

A Companhia possui compromissos de longo prazo, dentre os quais se destacam:a) Contrato de conexãoA Companhia mantém contrato de conexão com a Eletrosul e com a Furnas Centrais Elétricas S.A. (Furnas), com vigência até a data de extinção das concessões das unidades geradoras da Companhia, ou a extinção da transmissora, o que ocorrer primeiro. Em relação às empresas adquiridas recentemente, os contratos de uso de conexão são os seguintes:- Eólica Beberibe S.A.: Companhia Energética do Ceará (Coelce).- Eólica Pedra do Sal S.A.: Companhia Energética do Piauí (Cepisa).- Hidrelétrica Areia Branca S.A.: Cemig Distribuição S.A. (Cemig).Em 30.06.2010 o saldo remanescente dos contratos de conexão é de R$ 236.398.b) Contrato de Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição

(CUST e CUSD)Para o uso do sistema de transmissão e da rede básica, a Companhia e suas controladas Ponte de Pedra Energética S.A. e Companhia Energética São Salvador mantém contratos com o ONS. Para as Usinas que não estão conectadas diretamente à rede básica, as empresas mantêm contratos de uso da distribuição, conforme abaixo mencionado:

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- UTE Willian Arjona: Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S.A. (Enersul).- UTE Alegrete: AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. (AES Sul).- UTE Jorge Lacerda A: Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc).- Tupan e Hidropower: Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. (Cemat).- Beberibe: Companhia Energética do Ceará (Coelce).- Pedra do Sal: Companhia Energética do Piauí (Cepisa).- Hidrelétrica Areia Branca S.A.: Cemig Distribuição S.A. (Cemig).- UTE Ibitiúva Bioenergética: Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista). Os contratos, em sua grande maioria, têm vigência até a data da extinção das concessões ou autorizações das unidades geradoras da Companhia ou a extinção das empresas transmissoras e distribuidoras, o que ocorrer primeiro. Em 30.06.2010 o saldo remanescente dos contratos é de R$ 6.283.512.

c) Contratos bilaterais de compra e venda de energia elétrica De acordo com os dados acerca da energia assegurada e contratos de compra e venda em vigor, o balanço energético da Companhia mostra que a atual capacidade está com os seguintes níveis de contratação:

MW médios20

Ano

Recursos

próprios

Compras para

revendaDisponibilida

de totalDisponibilidade contratada

%Contratad

os

2010 3.365 651 4.016 3.930 97,86%2011 3.504 352 3.856 3.685 95,57%2012 3.617 306 3.923 3.734 95,18%2013 3.617 278 3.895 3.611 92,71%2014 3.617 253 3.870 3.229 83,44%2015 3.617 200 3.817 2.930 76,76%

d) Compra de energia elétrica da ArgentinaEm maio de 1998 a Tractebel Energia e a Cien firmaram o Contrato pelo qual a Cien comprometeu-se a fornecer a Tractebel Energia 300 MW de potência firme com energia associada, por um prazo de 20 anos, contados a partir do início da operação comercial do sistema de transmissão entre o Brasil e a Argentina, em 21.06.2000.

20 As informações de MW médio não são revisadas pelos auditores independentes.

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No ano de 2006 constatou-se que a Cien não tinha possibilidade de disponibilizar a quantidade de energia contratada, levando a Aneel a publicar Resolução Normativa, reduzindo para “zero” os valores de garantia física atribuídos à Cien para o atendimento do contrato com a Tractebel Energia. A redução para “zero” valeria até que a Cien comprovasse a existência de disponibilidade, o que não veio a ocorrer.Diante da necessidade de resolver tal imbróglio, que se arrasta a longa data, sem perspectiva concreta de solução, a Tractebel Energia, tendo em vista o inadimplemento total da Cien, recorreu ao poder judiciário solicitando principalmente a rescisão do contrato, com o pagamento da devida multa, e o ressarcimento dos prejuízos causados pelo não recebimento da energia contratada. No presente momento não é praticável se fazer qualquer estimativa quanto ao valor envolvido na referida ação. Por oportuno, todas as medidas necessárias para o cumprimento das operações comerciais da Tractebel Energia, bem como para o restabelecimento do equilíbrio de seu portfólio, já foram tomadas previamente ao longo dos últimos anos.A ação está em fase inicial, tendo a Tractebel Energia se manifestado sobre a tréplica apresentada pela Cien em 26.05.2010.e) Compra de gás naturalA Companhia celebrou contrato de aquisição de gás natural com a Companhia de Gás do Mato Grosso do Sul (MSGÁS), com vigência de cinco anos, a partir de 2001, início da operação comercial a gás da Usina Termelétrica William Arjona (UTWA), renováveis por mais cinco anos.Com o vencimento do prazo do contrato, em 22.05.2006, a Companhia manifestou interesse em renovar o acordo, porém a MSGÁS comunicou que a renovação dependeria de reajuste no preço do produto, conforme determinação da Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras), vendedora do gás para a MSGÁS e anuente no contrato.

A Petrobras interpôs recurso especial perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde, em Medida Cautelar, obteve efeito suspensivo que lhe autorizou, a partir de novembro de 2007, a suspensão do fornecimento. Em razão desta decisão, a Companhia vinha comprando energia na CCEE para suprir o lastro da energia vendida da UTWA. Quando conveniente e necessário, a usina tem operado com óleo diesel como combustível, uma vez que a mesma possui essa flexibilidade.

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Como consequência do ajuizamento da Medida Cautelar Preparatória, a Companhia ajuizou Ação Ordinária, que foi julgada procedente para o fim de determinar que os contratos de compra e venda de gás natural firmados entre a Companhia e MSGÁS e entre MSGÁS e Petrobras, e seus respectivos aditivos, sejam renovados pelo período de 05 anos, iniciando-se em 23.05.2006. O período em que houve a interrupção do fornecimento de gás em decorrência deste litígio deverá ser acrescido ao final do contrato, que terá o seu encerramento proporcionalmente prorrogado. O preço e a quantidade de gás deverão ser aqueles contratados e reajustados conforme os parâmetros estabelecidos no Programa Prioritário de Termelétricas (PPT). Recentemente, o STJ extinguiu a Medida Cautelar e o Recurso Especial da Petrobras por perda do objeto. Em consequência, na Medida Cautelar Preparatória foi proferido despacho determinado à MSGÁS e à Petrobras continuarem fornecendo gás para Arjona, a partir de 26.11.2009.A Petrobras interpôs Recurso de Aplicação em face da sentença prolatada nos autos da ação ordinária, sendo que esse recurso não prejudicou o fornecimento de gás, que permanece regular. Atualmente, aguarda-se o julgamento do Recurso no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.f) Contratos de arrendamentosOs contratos de arrendamento abaixo foram classificados como operacionais em razão de não haver a possibilidade da transferência da propriedade do ativo para o arrendatário no final do prazo do contrato, nem da opção de compra do ativo.A Eólica Beberibe possui quatro contratos de arrendamento de terrenos utilizados para a instalação e edificação das torres dos aerogeradores, subestação e instalações de transmissão associadas. O vencimento dos contratos ocorrerá entre maio de 2027 a setembro 2032 e os valores são compostos por parcela fixa e variável, esta correspondente a um percentual sobre a receita bruta da controlada. As parcelas fixas são reajustadas pelo IGPM, pela variação do dólar e pelo índice de inflação dos Estados Unidos da América (EUA), dependendo de cada contrato.A Eólica Pedra do Sal possui um contrato de arrendamento do terreno onde está localizado o seu parque gerador, com prazo de vencimento em 2029. O valor mensal pago corresponde a um percentual sobre a receita operacional bruta. No 2º trimestre de 2010 o total da despesa com arrendamento foi de R$ 300.

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O total dos pagamentos mínimos futuros previstos são os seguintes:Ano Valor2010 3482011 a 2015 4.3602016 em diante 14.962

19.670

Projetos de geração de energia eólica adquiridos em 2009: as empresas adquiridas pela controlada TBLP possuem oito contratos de arrendamento de terrenos utilizados para a instalação e edificação das torres dos aerogeradores, subestação e instalações de transmissão associadas. Os vencimentos dos contratos ocorrerão entre 2032 e 2042 e os pagamentos são compostos por parcelas fixas e variáveis, estas últimas serão devidas a partir da entrada em operação de cada um dos projetos. No 2º trimestre de 2010 o total da despesa foi de R$ 211.O total dos pagamentos mínimos futuros estimados são como segue:Ano Valor2010 2512011 a 2015 2.5102016 em diante 7.639

10.400

g) Contratos para construção em andamentog.1) Usina Termelétrica Ibitiúva BioenergéticaA Controlada indireta Ibitiúva, assinou contrato com a Areva Koblitz para a prestação de serviços de engenharia, aquisição de equipamentos e construção da UTE Ibitiúva Bioenergética, cujo montante remanescente em 30.06.2010 era de R$ 12.384. A vigência do contrato é de até 31.12.2011. A Ibitiúva também assinou contrato com a Leme Engenharia Ltda., empresa pertencente ao Grupo GDF SUEZ, para controle de qualidade do projeto da UTE Ibitiúva Bioenergética, cujo encerramento ocorreu em 01.04.2010.g.2) Usina Hidrelétrica São SalvadorA controlada CESS possui contrato com o Consórcio São Salvador para a prestação de serviços de engenharia, aquisição de equipamentos e construção da Usina Hidrelétrica São Salvador. O montante a realizar em 30.06.2010 era de R$ 10.581.

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h) Contrato de operação e manutenção da Usina Hidrelétrica Estreito

Em abril de 2010, a Companhia firmou com o Consórcio Estreito Energia (Ceste), contrato de operação e manutenção da Usina Hidrelétrica Estreito e da linha de transmissão para conexão da usina ao Sistema Interligado Nacional, incluindo as atividades de pré-operação, planejamento e, engenharia e execução da operação e manutenção das instalações da Usina, assim como as atividades que se fizerem necessárias ao pleno funcionamento da Usina. O valor do contrato é de R$ 199.706 com os pagamentos iniciados em abril de 2010 e vigência até maio de 2025. As parcelas serão reajustadas anualmente através de um mix dos índices IPCA e INPC. Em 30.06.2010 o saldo do contrato é R$ 198.966.

38 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AO FLUXO DE CAIXA

Em complemento ao fluxo de caixa apresentado como parte das Informações Trimestrais, as transações que não envolveram o caixa e equivalentes de caixa e os pagamentos feitos no exercício são as seguintes:

Controladora (BRGAAP)2010   2009

 2º

trimestre  Acumulad

o2º

trimestre  Acumulad

o   

Pagamentos efetuados no exercícioJuros de empréstimos,

financiamentos e debêntures 101.355 103.851 117.361 121.163Imposto de renda e contribuição social 32.849 380.462 29.167 358.584          

Consolidado (BRGAAP e IFRS)2010   2009

 2º

trimestre  Acumulad

o2º

trimestre  Acumulad

o   

Pagamentos efetuados no exercícioJuros de empréstimos,

financiamentos e debêntures 124.919 152.674 89.721 109.758 Imposto de renda e contribuição social 37.665 392.218 40.668 376.451

Transações que não envolveram o caixaContabilização da concessão da

UHE São Salvador - - 335.267 335.267 Fornecedores de imobilizado (2.956) 24.658 (17) 8.899  Juros sobre financiamentos

capitalizados - - 15.727  31.060

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39 - EVENTO SUBSEQUENTE

Operação de combinação de ativos entre a GDF SUEZ e a International PowerA Companhia, através do anúncio publicado pela sua controladora indireta GDF SUEZ S.A., tomou conhecimento da celebração de um Memorando de Entendimentos entre os Conselhos de Administração da GDF SUEZ e da International Power plc (International Power), detalhando os princípios que regerão uma possível combinação dos ativos da unidade de negócios de energia internacional (fora da Europa) da GDF SUEZ e de determinados ativos localizados no Reino Unido e na Turquia (denominados, em conjunto, como os “Ativos da GDF SUEZ Energy International”), com os ativos da International Power, para a criação de uma International Power mais robusta (a “Nova International Power”), listada e negociada na Bolsa de Valores de Londres. A Tractebel Energia faz parte do conjunto de Ativos da GDF SUEZ Energy International.Caso a operação seja concretizada, é esperado que os Ativos da GDF SUEZ Energy International sejam contribuídos em aumento de capital da International Power, mediante a emissão de novas ações da International Power para a GDF SUEZ, a qual, como resultado, passará a ser a acionista majoritária da Nova International Power, com uma participação estimada de 70% do capital social e votante. Os atuais acionistas da International Power passariam a deter uma participação na Nova International Power estimada em 30% do seu capital social e votante, além de receberem uma consideração em dinheiro equivalente a 92 centavos de libra por ação da International Power, por meio de uma distribuição especial de dividendos a ser implementada pela International Power.Cabe alertar que a conclusão de Operação está sujeita a determinadas condições precedentes, dentre as quais a celebração de contratos definitivos entre a GDF SUEZ e a International Power relativos à Operação e a aprovação prévia dos acionistas da International Power, dos funcionários da GDF SUEZ e de determinadas autoridades governamentais de defesa da concorrência e agências reguladoras. Não há nenhuma garantia de que os contratos definitivos serão celebrados ou que a Operação será aprovada e finalmente implementada. De acordo com informações públicas disponíveis, a International Power não possui ativos no Brasil. Nesse sentido, e baseado unicamente nessas informações públicas, não se espera que a Operação, se e quando consumada, acarrete em modificações ou possa afetar adversamente as operações da Tractebel Energia ou a estrutura do mercado de eletricidade do Brasil. Da mesma forma, na hipótese de concretização da Operação nos termos anunciados nesta data, não se espera que haja troca de controle da Tractebel Energia, uma vez que a GDF SUEZ permanecerá como sua controladora indireta.

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Informações adicionais sobre a Operação e seus efeitos para a Tractebel Energia e o mercado no Brasil serão enviadas na medida em que mais detalhes forem do conhecimento da Tractebel Energia ou quando da sua conclusão.Dividendos intercalaresO Conselho de Administração, em reunião realizada em 12.08.2010, aprovou distribuição de dividendos intercalares, com base nas demonstrações financeiras levantadas em 30.06.2010, no valor de R$ 286.100, correspondentes a R$ 0,4383049909 por ação. Os referidos dividendos, correspondem a 55% do lucro líquido do primeiro semestre de 2010. As ações da Companhia serão negociadas ex-dividendos intercalares a partir de 01.10.2010. O início do pagamento dos dividendos ocorrerá em 15.10.2010 com base nos dados cadastrais existentes no Itaú Unibanco Holding S.A. O registro contábil dos referidos dividendos ocorrerá no terceiro trimestre de 2010.

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40 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Nota 30.06.2010 30.06.2009 30.06.2010 30.06.2009

GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADOReceita bruta de vendas 1.611.591 1.542.539 2.131.671 1.884.474 Receita relativa à construção de ativos - - 18.204 358.857 Outros 46.119 1.187 46.121 1.189

1.657.710 1.543.726 2.195.996 2.244.520 (-) InsumosMaterial (9.758) (9.186) (10.822) (9.956)Serviço de terceiro (50.035) (43.580) (62.786) (54.136)Combustível para produção de energia (9.112) (24.643) (13.964) (30.329)Gastos na construção de usinas - - (18.204) (343.131)Energia elétrica comprada para revenda (96.436) (98.054) (337.741) (191.884)Transações no âmbito da CCEE (702) (121.881) (1.023) (122.904)Encargos de uso de rede elétrica e conexão (111.054) (106.006) (137.255) (125.660)Seguros (4.279) (4.319) (5.687) (4.902)Reversão de provisões operacionais, líquidas 36.808 (6.716) 30.917 (9.894)Outros (34.955) (9.835) (35.268) (10.987)

(279.523) (424.220) (591.833) (903.783)

VALOR ADICIONADO BRUTO 1.378.187 1.119.506 1.604.163 1.340.737

Depreciação e amortização (155.520) (148.736) (226.023) (197.306)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 1.222.667 970.770 1.378.140 1.143.431

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

Receitas financeiras 46.196 38.262 57.895 46.870 Resultado de participações societárias (16.517) 54.808 - -

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 1.252.346 1.063.840 1.436.035 1.190.301

(BRGAAP) (IFRS e BRGAAP)Controladora Consolidado (*)

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30.06.2010 % 30.06.2009 % 30.06.2010 % 30.06.2009 %Remuneração:

Do trabalhoRemuneração e encargos 54.665 4,37 46.927 4,41 55.480 3,86 48.426 4,07 Benefícios 15.938 1,27 14.258 1,34 15.957 1,11 14.309 1,20 FGTS 3.860 0,31 3.591 0,34 3.916 0,27 3.766 0,32 Participação nos resultados 8.275 0,66 8.404 0,79 8.275 0,58 8.404 0,71

82.738 6,61 73.180 6,88 83.628 5,82 74.905 6,30 Do governoImpostos federais 405.119 32,35 346.441 32,56 443.077 30,85 395.565 33,22 Impostos estaduais 24.825 1,98 22.124 2,08 42.595 2,97 34.214 2,87 Impostos municipais 636 0,05 617 0,06 676 0,05 695 0,06 Encargos setoriais 73.124 5,84 39.209 3,69 87.019 6,06 46.473 3,90 Encargos s/concessão a pagar 29.777 2,38 10.020 0,94 85.939 5,98 17.443 1,47

533.481 42,60 418.411 39,33 659.306 45,91 494.390 41,52 Do capital de terceirosEncargos e variações monetárias/cambiais 110.370 8,81 85.722 8,06 164.286 11,44 117.114 9,84 Aluguéis 4.102 0,33 5.791 0,54 5.180 0,36 6.153 0,52 Encargos financeiros capitalizados - - - - - - 15.727 1,32 Outras despesas financeiras 5.434 0,43 5.351 0,50 7.414 0,52 6.627 0,56

119.906 9,57 96.864 9,10 176.880 12,32 145.621 12,24 Do capital próprioResultado do exercício 516.221 41,22 475.385 44,69 516.221 35,95 475.385 39,94

516.221 41,22 475.385 44,69 516.221 35,95 475.385 39,94 1.252.346 100,00 1.063.840 100,00 1.436.035 100,00 1.190.301 100,00

Controladora (BRGAAP) Consolidado (IFRS e BRGAAP)

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

(*) A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) consolidada não forma parte das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS).

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Maurício Stolle Bähr Jan Franciscus María FlachetPresidente Vice-Presidente

Manoel Arlindo Zaroni Torres Victor-Frank de Paula Rosa ParanhosConselheiro Conselheiro

Dirk Achiel Marc Beeuwsaert Alain François Marie Luoise JanssensConselheiro Conselheiro

Luiz Antônio Barbosa José Pais RangelConselheiro Conselheiro

Antonio Alberto Gouvêa VieiraConselheiro

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DIRETORIA EXECUTIVA

Os diretores da Companhia declaram que examinaram, discutiram e revisaram todas as informações contidas nas Informações Trimestrais da Companhia (individual e consolidada), bem como, concordam com a opinião dos auditores independentes da Companhia, Deloitte Touche Tohmatsu referenciadas no Relatório de Revisão Especial dos Auditores Independentes a seguir apresentado.

Manoel Arlindo Zaroni TorresDiretor Presidente

Eduardo Antonio Gori Sattamini José Luiz Jansson LaydnerDiretor Financeiro e de Relações

com InvestidoresDiretor de Comercialização de Energia

Miroel Makiolke Wolowski José Carlos Cauduro MinuzzoDiretor de Desenvolvimento e

Implantação de ProjetosDiretor de Produção de Energia

Marco Antonio Amaral Sureck Luciano Flávio AndrianiDiretor de Planejamento e Controle Diretor Administrativo

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

Marcelo Cardoso MaltaGerente do Departamento de Contabilidade

Contador - CRC RJ 072259/O-5 T-SC