Chegada da CRS ao nosso país dá-se através de uma parceria com a UCI e APEMIP. Primeiros cursos poderão começar a ser ministrados no mês de Maio Página 9

Council of Residential Specialists entra no mercado português

Quarta-feira14 Abril 2010

2Analistas dizem que imobiliário tem “novo normal”

10Sonae Sierra com novo CEO

12Linha de trituradores de resíduos alimentares renovada

5Grupo Obriverca promove Omnia IV

Algarve Oferta residencial reforçada

no Pine Cliffs Resort

2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Abril 2010

Abertura

Rui Pedro Lopes

O que é o «novo normal» no mercado imobiliário? A pergunta é pertinente nos dias que correm e, talvez por isso, a consultora Jones Lang LaSalle tenha tentado encontrar, entre os seus di-versos colaboradores da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), uma resposta que se lhe adequasse.

Antes de prosseguir vale a pena re-cuperar aquela velha expressão ame-ricana: «a pergunta de um milhão de dólares». O valor da resposta à ques-tão colocada pela Jones Lang LaSalle é bem capaz de ultrapassar este valor, tais são as quantias envolvidas hoje em dia no negócio imobiliário. Mas o mais importante, para esta consultora, é perceber o que esperar dos próximos meses e as estratégias a adoptar na ‘ressaca’ da que foi uma das maiores crises de sempre a atingir a economia

Analistas falam de “novo normal” no mercado imobiliário

Jones Lang LaSalle identificou dez indicadores-chave para o futuro do sector. Recuperação não será uniforme nem terá o mesmo ritmo em todo o mundo

e as finanças mundiais.A primeira certeza encontrada é

quase uma não-certeza: “Apesar de as economias da região EMEA esta-rem a inverter a tendência e a sair da recessão, não estão ainda livres de di-ficuldades e a recuperação não será uniforme nem terá o mesmo ritmo em toda a região”. Na prática, existirá “um número de indicadores-chave que te-rão impacto no ritmo e na forma da recuperação, e que estão a definir o «novo normal»”.

E quantos indicadores-chave se-rão esses? A resposta é 10. Christian Ulbrich, CEO da Jones Lang LaSalle pa-ra a região EMEA, dá-nos uma ajuda: “Estamos claramente em redefinição do «normal» para os mercados imobili-ários, não apenas na região EMEA mas também a nível global, e antecipamos um conjunto de indicadores-chave pa-ra este ano. A disponibilidade de finan-

tempo, a Europa está a recuperar de forma desequilibrada, ou seja, continu-ará a existir crescimento orgânico em alguns mercados. Depois dos custos com o pessoal, o imobiliário é o segun-do custo mais elevado para os ocupan-tes, de forma que a recuperação lenta nos mercados de ocupação está a acen-tuar a necessidade de estes lidarem proactivamente com estes mercados”.

Um dado importante diz respeito à dinâmica de oferta na região EMEA que, segundo a Jones Lang LaSalle, será “desigual”, o que exigirá “uma abordagem específica para cada mer-cado”, incluindo Portugal. Na práti-ca, “não será possível generalizar e os ocupantes terão de considerar as suas opções de forma muito cautelosa e estratégica. Consequentemente, a janela de oportunidade dos ocupan-tes irá fechar-se mais cedo do que o previsto”.

ciamento será um factor determinante do preço, especialmente para activos de segunda linha. Os players capitali-zados continuarão a dominar, mas a globalização resultará numa mudança nos players e nas suas necessidades. Antevemos oportunidades de curto-prazo nos sectores bancário e gover-namental, apesar de esperarmos que estes sejam alvo de uma evolução bas-tante lenta. Os ocupantes tradicionais serão mais selectivos e procurarão ge-rir a sua pegada de forma mais opor-tunista, apesar de a janela de oportu-nidade – nomeadamente rendas mais baixas e incentivos bastante apelativos – ser limitada”. Além disso, “espera-mos assistir a uma escassez de oferta em muitos mercados europeus, já que serão poucas as novas promoções este ano: estas serão oportunidades para os promotores que estão capitaliza-dos e que têm capacidade de iniciar

agora novos projectos nas localizações correctas”.

Quem também deu uma ajuda na de-finição daquilo que poderá ser o novo quadro para o sector foi Paul Guest, Head of Research da Jones Lang LaSalle para a região EMEA: “Para os investidores, o imobiliário continua a ser uma classe de activos muito atractiva num mundo de baixas taxas de juro, inflação eleva-da e elevados níveis de dívida pública”.

Segundo este analista, “existem su-ficientes potenciais compradores para impulsionar alguns mercados da região no que diz respeito aos seus indicado-res. O capital está direccionado para um tipo de produto muito escasso, uma vez que existem alternativas de investimento com maiores retornos. Da mesma forma, alguns ocupantes, em particular retalhistas, por exemplo, estão dispostos a pagar para assegurar as melhores localizações. Ao mesmo

“Esperamos assistir a uma escassez de oferta em muitos mercados europeus”, diz consultora

Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Abril 2010 • 3

Mercados

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Almada e Seixal com 15% da oferta de novos da AM Lisboa

de 2,5 pontos percentuais ao longo de 2009.

O segmento de alojamentos usados no final de 2009 era constituído por cerca de 168 mil fogos em oferta, cres-cendo 16% face ao registo inicial desse ano. A bolsa de fogos novos em oferta na área metropolitana também cres-ceu ao longo de 2009, existindo 68 mil unidades disponíveis no final do ano.

Lisboa, Cascais e OeirasO mercado residencial na cidade de Lisboa é dominado pelos apartamen-tos usados, representando 75% da oferta. Sendo as moradias são uma categoria de imóveis com pouca ex-pressão na oferta imobiliária da capi-tal, com uma participação quase nula da oferta de moradias novas. A maior

bolsa de alojamentos em oferta está situada na freguesia do Lumiar, desta-cando-se Santa Maria dos Olivais pela forte presença de imóveis novos.

Cascais tem 38% da oferta concen-trada em alojamentos novos, bem acima da média metropolitana que se fica pelos 28%. Os apartamentos representam 47% da oferta, sendo de destacar o elevado peso das mo-radias, com quase 30% da oferta.

No concelho de Oeiras os fogos usa-dos voltam a dominar a oferta, con-tando com 80% do total de imóveis disponíveis. As freguesias de Oeiras e de São Julião da Barra são as mais representativas do concelho, com Linda-a-Velha a destacar-se pelo re-duzido volume de obra nova existente em oferta.

A base de dados Confidencial Imobiliário/LardoceLar.com regis-tou cerca de 236 mil fogos em oferta na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) no último trimestre do ano passado. O concelho de Lisboa lide-ra a oferta metropolitana, dispondo de 39 mil alojamentos em oferta no final do ano. Cascais e Sintra ocupam o segundo e o terceiro lugar, concen-trando cerca de 13% e 12% da respecti-va oferta. Almada e o Seixal formam, conjuntamente, um mercado que se equipara ao da capital, totalizando 17% da oferta da AM Lisboa. Avaliando o crescimento e a transformação da estrutura do stock em oferta verifi-ca-se que, o concelho de Cascais, foi aquele que mais aumentou a sua quota de mercado, crescendo cerca

9h30 – Boas Vindas Christian de Kerangal & António Gil Machado

9h40 – Perspectivas Macro-Económicas em Portugal 2010 / 11

Prof. João Loureiro, EGP - Escola de Gestão do Porto, FEP

10h00 – Apresentação do Estudo «Sentimento do Mercado de Investimento Imobiliário»

Luis Francisco, IPD PortugalPainel de Debate:

Moderado por Manuel Puig (Jones Lang LaSalle) e integrando investidores e promotores imobiliários

10h45 – Coffee Break

11h15 – Apresentação de Resultados IPD Portugal / Imométrica António Gil Machado & Luis Francisco, IPD Portugal

11h45 – A performance do Imobiliário nos principais mercados internacionais Christian de Kerangal, Managing Director, IPD Southern Europe

Painel de Debate: Moderado por Pedro Seabra (CB Richard Ellis )

e integrando investidores e promotores imobiliários

12h45 – Apresentação do livro «A Avaliação de Activos Imobiliários de Rendimento em Portugal»

16 de Abril 2010 9h30, Hotel Sofitel Lisbon Liberdade, Lisboa

O IPD Portugal/ Imométrica comemoram os 10 anos do Índice IPD Portugal, publicando a informação da performance de investimento imobiliário no nosso país, de acordo com a metodologia IPD que é a referência mundial para o investimento global.

A assinalar o seu décimo aniversário, o IPD Portugal e a Imométrica apresen-tarão os resultados do investimento imobiliário português em 2009, comple-mentando o evento com a apresentação das principais conclusões do estudo «Sentimento de Mercado de Investimento Imobiliário em Portugal», realizado pelo IPD Portugal | Imométrica, e do livro «A Avaliação de Activos de Rendimento em Portugal», apresentado em exclusivo.

O Índice IPD Portugal reúne os investidores imobiliários de maior relevo em Portugal, com um volume de activos sob gestão de cerca de 9 mil milhões euros.

São Sponsors do IPD Portugal |Aguirre Newman, CB Richard Ellis, CPU Consultores, Cushman & Wakfield, Euroengeneering e Jones Lang LaSalle

Participam na Base de Dados IPD Portugal | ANA Aeroportos de Portugal, S.A.; Banif Gestão de Activos; BPI Gestão de Activos; BPN Imofundos SGFII; Chamartín Imobiliária SGPS; ESAF SGFII; Fundbox SGFII; Fundiestamo SGFII; Fundimo SGFII; Imorendimento SGFII; ING Real Estate Southern Europe; Millennium BCP GFI; Mundicenter SGPS; Norfin SGFII; Redevco; Refundos SGFII; Selecta SGFII; Sonae Sierra SGPS; Square Asset Management SGFII

ÍNDICE IPD PORTUGAL | IMOMÉTRICA 2010

Apresentação de Resultados

Condições de Inscrição

Participantes IPD Portugal – Entrada Gratuita, Registo Obrigatório / Assinantes Confidencial Imobiliário – 150 Euros (IVA Inc.) / Outros Profissionais – 250 Euros (IVA Inc.)

Contacto para Registo de Participantes: Paula Borges | gestao@imometrica.com | tlf: 222 085 009 | fax: 222 085 010

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA E DE RESEARCH, COBRINDO PORTUGAL E ESPANHA

www.ci-iberica.com— Índice Confidencial Imobiliário (2005 = 100) —Taxa de Variação homóloga

Índice Confidencial Imobiliário

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— Índice Confidencial Imobiliário (2005 = 100) — Taxa de Variação Homóloga

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Índice Confidencial Imobiliário — AM Lisboa

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AM Lisboa Fogos Novos: Valor Médio/m2 da Oferta

Infografia Confidencial Imobiliário Fonte Confidencial Imobiliário/LardoceLar.com2009: 4º Trimestre

Lisboa 2 951 €

Oeiras 2 276 €

Cascais 2 212 €

Amadora 1 852 €

Almada 1 835 €

Loures 1 796 €

Odivelas 1 767 €

Seixal 1 625 €

Sintra 1 618 €

Vila Franca de Xira 1 488 €

Alcochete 1 403 €

Sesimbra 1 399 €

Setúbal 1 391 €

Mafra 1 362 €

Montijo 1 273 €

Moita 1 272 €

Barreiro 1 267 €

› 2 200 €

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O que é a PortusPark? Qual o seu papel?Emídio Gomes: A PortusPark, é uma rede de Parques de Ciência e Tecnologia (PCT) e Incubadoras de empresas de base tecnológica da Região do Norte de Portugal. Resulta da implementação do projecto da anterior APCTP - Associa-ção do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto, iniciado em 1991 mas que, por razões muito diversas, esteve parado até 2004. A partir desse ano foi então pos-sível concretizar o projecto que envol-ve hoje vários parceiros e tem mais de 2.000 postos de trabalho qualifi cados criados nos últimos cinco anos.

Em que consiste a rede Portus-Park? O que pretende?A rede PortusPark consiste na parceria das várias entidades que já têm, ou pre-tendem ter, projectos concretizados no domínio dos PCT e Incubadoras. O Tecmaia foi o primeiro projecto a avançar, tem 55 empresas instaladas e mais de 1.000 pessoas a trabalhar. O AvePark foi inaugurado no fi nal de 2008 e caminha para os 900 empregos. A UPTec, incubadora da Universidade do Porto na Asprela, em pavilhões pré-fabricados, tem 57 empresas instaladas, nas quais operam cerca de 340 pessoas. A SANJOTEC, tem cerca de 30 empre-sas já instaladas. Há ainda os projectos de Santo Tirso, em fase de arranque, o FeiraPark, em construção e os projectos de Trás-os-Montes e Aveiro ainda por concretizar. Com excepção de alguma actividade anterior do Tecmaia, tudo isto durante os últimos cinco anos.

Que contributo os parques de ciência e tecnologia podem dar para o desenvolvimento e cresci-mento da nossa economia? Que infl uência têm no mudança de paradigma da nossa estrutura económica?O contributo dos PCT tem-se situado em todo o mundo ao nível de ânco-ras de desenvolvimento regional. Ao conseguir captar alguns dos melhores

investimentos de empresas líder na área da C&T, os PCT funcionam como verdadeiros dínamos do desenvolvi-mento regional. A título de exemplo veja-se o caso dos PCT do País Basco, cujas empresas pagam hoje mais IRC anualmente do que todo o investi-mento público efectuado nos últimos 25 anos nesses parques. Ao estarem muito centrados em empresas de base tecnológica, funcionam como bons exemplos da necessidade de criação de uma nova classe empresarial baseada no conhecimento e na inovação.

Como é que situa os PCT em Portugal comparativamente ao resto da Europa? Que vantagens tem uma empresa ou entidade estrangeira em se instalar num PCT da rede PortusPark ?Estamos com algum atraso estrutural em relação aos países mais desenvol-vidos, o que exige um esforço sério de recuperação. A atractividade dos PCT da rede Portus-Park está centrada num dos melhores activos da região: disponibilidade de mão-de-obra qualifi cada, com formação de topo e a valores muito competitivos. Tudo numa região única, com excelentes infra-estruturas, padrões de segurança elevados e um custo de vida moderado.

Que mecanismos de incentivo ou serviços de apoio à instalação presta a PortusPark?A PortusPark oferece um acesso privile-giado à sua rede, organizando modelos de intervenção que podem ir da simples instalação em espaços existentes, à ofer-ta completa do modelo de instalação.

Para quando é que se prevê a inauguração da primeira infra-estrutura do FeiraPark?A primeira infra-estrutura do Feira-Park, o edifício de serviços, estará em pleno funcionamento no segundo se-mestre do corrente ano de 2010.

Quais são as expectativas em re-lação a esse novo projecto?As expectativas são positivas, em espe-cial pela integração que o projecto terá no âmbito mais alargado da interven-ção da AEP- Associação Empresarial de Portugal em toda a envolvente do Europarque.

Que novidades nos pode apre-sentar para 2010?A grande novidade será a da continu-ação da consolidação e crescimento, com a concretização de mais um con-junto de novos investimentos na rede PortusPark.

“Os Parques de Ciência e Tecnologia funcionam como verdadeiros dínamos do desenvolvimento regional”Para o Presidente da PortusPark “a atractividade dos PCT da rede deve-se, entre outros, à existência de mão-de-obra muito qualifi cada”

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Notícias - Localização Empresarial

Professor Emídio Gomes - Presidente da PortusPark

Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Abril 2010 • 5

Pedro Farinha

Projecto imobiliário está situado em Alverca e representa investimento de 12 milhões de euros. Disponibilizados 78 apartamentos

O grupo Obriverca encontra-se a pro-mover um novo empreendimento na zona de Alverca, a poucos quilómetros da cidade de Lisboa. Trata-se do condo-mínio fechado Omnia IV, que compre-ende 78 apartamentos, com tipologias entre o T2 e o T4 (áreas desde os 112 até aos 172 m²).

Segundo o presidente do grupo Obriverca, “a qualidade de vida e a hu-manização do espaço residencial con-seguido na arquitectura – com aparta-

Omnia IV é a nova aposta do grupo Obriverca mentos mais amplos, materiais nobres e acabamentos cuidados –, e a sua in-tegração harmoniosa com envolventes verdes desafogadas, piscina, parque infantil e percursos pedonais, espaços comuns e zonas sociais” são os pontos fortes deste projecto residencial, que Eduardo Rodrigues considera ser de “qualidade ‘top prime’”.

Representando um investimento de 12 milhões de euros, o Omnia IV, com assinatura do gabinete E.E.C. Arquitectura, está implantado numa área de 19.958 m², a maioria dos quais (75 por cento) ocupados por espaços verdes, piscina, além de outros espaços comuns e zonas sociais.

Na “ampla envolvente verde”,

Empreendimento

Omnia IV

Promotor: ObrivercaLocalização: AlvercaInvestimento: 12 milhões de eurosÁrea: 19.958 metros quadradosArquitectura: E.E.C. ArquitecturaArquitectura paisagista: TopiarisEngenharia: L Projecto e IntegraluxComponente residencial: 78 apartamentos, com tipologias entre o T2 e o T4Certificação energética: Classe BComercialização: Estão colocados 70 por cento dos apartamentos

B.I.

Empril lança nova fase do empreendimento Quinta de Vera Cruz

A Empril lançou, durante a última edi-ção do Imobitur – Salão Imobiliário do Porto, uma nova fase do seu empreen-dimento Quinta de Vera Cruz. Trata-se do edifício Nascente de Vera Cruz, que representa um volume de investimento de cerca de sete milhões de euros.

Constituído por cinco blocos com en-tradas independentes, este é um edifí-cio misto, destinado a habitação e co-mércio/serviços, com cerca de 10.500 m² de área bruta de construção, distri-buída por 58 fracções para habitação e uma para comércio e serviços.

Neste contexto, os apartamentos com tipologias T1, T2 e T3 “foram pensados para proporcionar uma vida adapta-da às exigências da actualidade, sendo caracterizados por uma arquitectura contemporânea e uma distribuição de área e de espaços proporcionada, onde se deu especial atenção ao conforto e à funcionalidade”, afirma a empresa, pelo que se assume “com um compro-misso equilibrado e competitivo do va-lor de venda das tipologias que o com-põem”. Prevê-se que o primeiro bloco do edifício esteja concluído ainda no presente semestre, estando a conclusão total dos restantes blocos prevista para o final do ano.

A Quinta de Vera Cruz, inserida “nu-ma das zonas residenciais privilegiadas de Vila Nova de Gaia”, é “apreciada pela proximidade a diversos equipamentos - hospital privado, centros comerciais, health club, a loja do cidadão, colégios, hotéis de quatro estrelas, entre outros”, assim como pelo “claro e fácil acesso às principais vias rodoviárias e ferroviárias das cidades Vila Nova de Gaia e Porto - A1, VCI, VL8, IC23, A3, A4 e A29, Ponte da Árrabida, Ponte do Freixo e Ponte do Infante e Estação das Devesas”. A par destas acessibilidades, a linha do metropolitano está a ser desenvolvida, tendo, num futuro próximo, uma das estações na contiguidade do loteamen-to. Marc Barros

Eduardo Rodrigues destaca as várias espécies arbóreas que “permitem inte-grar a área construída” e “humanizar as diferentes perspectivas em seu redor”. O empreendimento apresenta um “tra-ço contemporâneo” e caracteriza-se por “uma modernidade sofisticada, aliada a espaços de lazer, como piscina e jardins, com desenho de arquitectura paisagista da Topiaris”, anuncia o gru-po Obriverca em comunicado.

A escolha dos materiais foi uma das principais preocupações da empresa promotora, sendo de destacar a opção pelo vidro e pelo revestimento cerâmi-co, numa tentativa de “aliar a leveza espacial e a luminosidade a uma grande solidez construtiva” e “conferindo ao

empreendimento um habitar de grande qualidade”.

Além disso, as cozinhas encontram-se “totalmente equipadas com a gama mais recente de electrodomésticos Whirlpool”, enquanto no lote de aca-bamentos se incluem as janelas e portas de acesso em alumínio no exterior e madeira de Iroko no interior, sendo o pavimento flutuante de madeira de car-valho escurecido. Referência também para o ar condicionado, vidros duplos e sistema de domótica.

Neste momento, e de acordo com as contas do grupo Obriverca, estão já colocados 70 por cento dos apartamen-tos do Omnia IV, cujo valor médio é de 1.600 euros/m².

6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Abril 2010

Opinião

Associados. Já este Ano conseguiram o inimaginável, pelo menos num passado próximo; Realizar todos os trâmites necessários a uma Transacção Imobiliária no Mediador – Casa Pronta no Mediador.

Neste caminho de constante procura pelo desenvolvimento da Profissão, não surpreende, e como evolução natural, que tenha sido anunciado, já em Abril, o lançamento em Portugal dos Cursos REAP – Real Estate Advanced Practices (Práticas Imobiliárias Avançadas).

Os Cursos REAP estão já hoje disponíveis, além dos EUA, em vários Países nos Continentes Americano, Asiático e Europeu. A utilização de sistemas e técnicas de trabalho, neles leccionadas, são igualmente aplicáveis para alcançar o êxito no negócio imobiliário em qualquer parte do mundo.

Do que conheço dos Conteúdos estes Cursos em Portugal serão de extrema utilidade para Mediadores Imobiliários especializados na compra e venda de imóveis usados em diferentes mercados locais e/ou Profissionais Imobiliários com anos de experiência, que querem dar um passo em frente e eficaz na sua actividade profissional.

Estes Cursos serão disponibilizados através da CRS -

Movidas que a construção e o imobiliário geram

A Profissão Mediador Imobiliário tem conhecido em recentes Anos um desenvolvimento e evolução fora do comum. Todos nos lembramos, e em raros casos ainda vemos, a forma

“amadora” de Comercializar Imóveis Residenciais, ao que não era alheio o facto da penetração na participação de Mediadores Imobiliários nas transacções Imobiliárias Residenciais em Portugal ser baixa.

Os Profissionais da Mediação Imobiliária são hoje reconhecidos, na generalidade, pelo seu Profissionalismo e pelo Fundamental Serviço que prestam, tanto a Compradores como a Vendedores, nas transacções Imobiliárias tendo a penetração da sua participação nas transacções Imobiliárias Residenciais em Portugal crescido Exponencialmente.

A forma como se associaram é também um exemplo e foi ajuda fundamental para tal desenvolvimento. Quebraram as barreiras que os dividiam e formaram uma Associação Profissional, a APEMIP, que hoje agrega a quase totalidade dos profissionais do Sector.

Foi com este Enquadramento que criaram uma Academia própria – Academia APEMIP – que tem o Objectivo de continuamente desenvolver os seus

Luís Lima

Ao entrar para o Conselho Económico e Social, a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) torna a concertação social mais eficaz e exequível, pois esta estrutura representa

18% do PIB, quase metade do Investimento nacional e mais de 750 mil postos de trabalho. A fileira portuguesa da Cons-trução e do Imobiliário que a CPCI representa, movimenta, só em transacções imobiliárias mediadas, uma média anual superior a 15 mil milhões de euros.

A CPCI dá corpo, em exclusivo e a uma só voz, às actividades de construção e do imobiliário, estando vocacionada para representar todas as actividades que, a montante e a jusante, estão ligadas à construção e ao imobiliário, o que a tornou, desde o primeiro minuto, isto é, desde Julho de 2009, data em que foi formalmente constituída, um parceiro social estratégico e com um significativo peso económico, logo anunciado.

Toda e qualquer solução que aponte a retoma de

Council of Residential Specialists, que é o departamento de formação da NAR – National Association of Realtors, Associação Profissional dos Agentes Imobiliários dos EUA, com mais de 1 milhão de associados e considerada, por muitos, a mais evoluída em termos Mundiais. Desta forma será dada a possibilidade aos Mediadores Imobiliários Portugueses de terem acesso às melhores práticas deste Mercado.

A CRS disponibiliza, além dos cursos de formação: Um título de prestígio reconhecido Internacionalmente e que é actualmente detido por mais de 40.000 Mediadores, com um nível de produtividade muito superior à média; Acesso a informação especializada (Website e Revista); Acesso a uma rede de Contactos Internacionais; e o Acesso a um Congresso Anual – Sell-a-bration - considerado a referência Mundial em termos de Mediação Imobiliária.

São, portanto, boas notícias para Portugal e em especial para os Mediadores Imobiliários, por serem boas notícias numa época em que estas escasseiam, achei importante partilhar.

A Mediação Imobiliária em Portugal continua o seu caminho para o sucesso. Director-geral da UCI Portugal

bom desempenho da nossa Economia. É o eterno tema das gruas do nosso contentamento, sendo que as gruas para a construção são um forte símbolo de uma movida empresarial forte, sem a qual não há qualquer outra movida.

Neste tempo de reconstrução de cidades, a exigir reflexões múltiplas e cruzadas, que apontam para novos paradigmas de planeamento e urbanismo, de que a reabilitação e a regeneração dos centros urbanos é apenas um caminho, neste tempo de reconstrução de cidades, a nossa voz é indispensável para que o pais ganhe a velocidade de cruzeiro necessária à recuperação. Daí que saúde com entusiasmo o reconhecimento da CPCI por parte do Conselho Económico e Social. É um bom sinal.

Presidente da APEMIPluis.lima@apemip.pt

Pedro Megre

No caminho do sucesso

um caminho de progresso para o País, no presente quadro de exigente competitividade, solução que necessariamente obrigará a que as empresas afirmem as respectivas capacidades na diferenciação e na qualidade, toda e qualquer solução desta natureza passa por esta área de negócios genericamente denominada da fileira da Construção e do Imobiliário.

Insisti, quase até ao limite do razoável, na defesa do reconhecimento da importância deste sector, um sector que apesar de ser de construtores, no sentido mais alargado da palavra, nem sempre foi olhado como merecia, isto é, como uma área de negócios de elevada consciência social, preocupada em gerar emprego, em aumentar a produtividade e em criar riqueza.

Os caminhos de quem faz a fileira da Construção e do Imobiliário sempre se cruzaram com os caminhos do melhor investimento, seja público ou privado, e sempre foram determinantes, mesmo quando ignorados, pelo

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Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Abril 2010 • 9

Rui Pedro Lopes

O Council of Residential Specialists (CRS) vai passar a disponibilizar os seus ser-viços em Portugal, na sequência de um acordo assinado entre esta enti-dade, a União de Créditos Imobiliários (UCI) e a Associação dos Profissionais e Empresas de Medição Imobiliária de Portugal (APEMIP). A cerimónia oficial de lançamento do CRS no nosso país decorreu na passada segunda-feira, no Museu do Oriente, em Lisboa.

Depois do sucesso alcançado em Espanha, os norte-americanos do CRS estendem a sua área de intervenção a Portugal, uma oportunidade que surgiu depois de um convite formu-lado pela UCI: “O nosso projecto em Espanha foi um verdadeiro sucesso e a UCI, que já havia sido nosso parceiro neste país, convenceu-nos a vir para Portugal”, sublinhou, ao PÚBLICO Imobiliário, Nina Cottrell, CEO da CRS.

Toni Sherman, ligada à direcção in-ternacional do CRS, está confiante no sucesso desta iniciativa e diz que “a UCI e a APEMIP são os parceiros cer-tos”, visto que “é importante para nós, que não podemos estar fisicamente em todo o lado, contar com estas enti-dades que conhecem bem o mercado e que trabalham na base do rigor e do profissionalismo”.

Na prática, a chegada do CRS a Portugal vai permitir aos mediadores imobiliários “o acesso a um conjunto de ferramentas importantes para o de-senvolvimento do seu negócio, num momento em que o mercado coloca grandes desafios a este sector”, afir-mou Roberto Colomer, director-geral da UCI.

E as ferramentas a disponibilizar a estes profissionais passam por cursos, publicações, website e diversos even-tos com a chancela desta entidade nor-te-americana. “Os mediadores só têm a ganhar com os cursos a ministrar, que além de todas as vantagens permi-tem obter um dos títulos de prestígios mais reconhecidos internacionalmen-te, a Designação CRS”, constatou Luís Lima, presidente da APEMIP.

O curso de Práticas Avançadas em

Vendas Imobiliárias (REAP, na sua de-signação original em língua inglesa) é uma das mais importantes valências disponibilizadas pela CRS. O curso, que será organizado em Portugal pe-la UCI e APEMIP, divide-se em quatro módulos (Planeamento de Negócio, Marketing, Técnicas de Negociação e Trabalhar com o Cliente) e baseia-se “nos sistemas e técnicas de êxito com-provado que se utilizam nos Estados Unidos”, revelou Toni Sherman, que dá ainda conta de que estes cursos “oferecem a maior e mais prática for-mação para trabalhar com comprado-res e vendedores de imóveis”.

Designação CRSA realização deste curso garante qua-tro unidades de crédito, a que o me-diador (com três ou mais anos de ex-periência na área) terá que juntar mais quatro créditos (são várias as formas para amealhar estes créditos) para obter a Designação CRS. Segundo o

Actualidade

Mediadores portugueses com acesso às valências do Council of Residential SpecialistsCursos de formação, e consequente atribuição de um título de prestígio, são as principais valências à disposição destes profissionais

PÚBLICO Imobiliário apurou, o pri-meiro curso oficial deverá ter lugar no próximo mês de Maio.

Pedro Megre, director-geral da UCI Portugal, revelou ainda que, além des-te curso, a CRS publicará uma revista, “preenchida com diversos artigos de opinião, informação do sector e no-tícias”, terá um website, “com toda a informação relevante para os seus membros” e organizará uma confe-rência internacional (conhecida por Sell-a-bration), que este ano terá lugar em Las Vegas, nos Estados Unidos, du-rante o mês de Julho.

Para já, todos os mediadores pode-rão tornar-se membros da CRS, bastan-do para isso que façam prova da sua actividade e que preencham a propos-ta de membro. “Todos os mediadores imobiliários portugueses estão convi-dados a juntar-se à CRS. Em seguida, poderão desencadear o processo pa-ra obter a Designação CRS”, salientou Nina Cottrell.

A cerimónia de apresentação da CRS em Portugal ficou marcada pela atribuição de diversos títu-los honoríficos a diversas perso-nalidades da mediação imobiliá-ria portuguesa. Os profissionais distinguidos foram: José Eduardo Macedo; António Ribeiro de Freitas; Vítor Patacas; Vasco Reis; Ricardo Sousa; Luís Mário Nunes; Paulo Veigas; Paulo Fernandes; Reinaldo Teixeira; Dinis Fraga; Sérgio Martins; José Fernando dos Santos; Humberto

Alexandre; Manuel Negrão; Sérgio Transmontano; Luís Azevedo Martins; Bernardino Naves Osório; Manuel Alvarez, Beatriz Rubio e José Seabra.

Títulos honoríficosDistinguidas personalidades ligadas ao imobiliário nacional

CRS chega a Portugal através de parceria com a UCI e APEMIP

Actualidade10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Abril 2010

Pedro Farinha

Anatolium Bursa tem 80 mil m² de ABL. Empresa nacional está a desenvolver outros projectos no país

A CPU-Retail Architects vai assistir em breve em breve à inauguração do seu mais recente empreendimento na Turquia, onde esta empresa do gru-po português CPU Consultores está

Centro comercial na Turquia concebido pela CPU-Retail Architects

a desenvolver diversos projectos co-merciais. O Anatolium Bursa possui um total de 80 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e é o primeiro centro comercial promovido pelo grupo tur-co Maya Holding, em parceria com os franceses da Corio.

Para o arquitecto Pedro Romão, di-rector-geral da CPU Retail Architects, “o conceito do Anatolium Bursa Shopping Center visa uma integração natural com a envolvente, permitindo, juntamente com as áreas exteriores,

contribuir para uma expansão susten-tada da cidade”.

“O edifício reinterpreta as principais características da arquitectura local, desfragmentando o volume do edifí-cio comercial em pequenos edifícios enquadrados por um embasamento revestido a pedra e realçando a diver-sidade de cores, texturas e materiais”, constata Pedro Romão, que acrescen-ta: “O conjunto edificado é comple-mentado pela intervenção paisagista que se estende desde a envolvente até

às varandas e diversos terraços, uti-lizando espécies locais relacionadas com a produção de seda”.

Devido à importância da cidade de Bursa na célebre Rota da Seda, o conceito interior baseia-se no pro-cesso de fabrico da seda, “desde o casulo, passando pelo tear, represen-tado pelo pórtico, até aos padrões de tecidos e tapetes apresentados na área da praça da restauração”, re-vela um comunicado da CPU-Retail Architects.

Fernando Guedes de Oliveira assumiu, no início deste mês, o cargo de Chief Executive Officer (CEO) da Sonae Sierra, passando a ser o responsável pela coordenação global das activi-dades e pela estratégia da empresa, a par da supervisão directa sobre as

áreas de Comunicação Corporativa, Recursos Humanos, Sustentabilidade e Marketing & Inovação.

Na Sonae Sierra desde 1991, Fernando Guedes de Oliveira foi nomeado, em 1999, director para o Desenvolvimento na Europa e, em

CB Richard Ellis assessora promotora francesa na venda de projecto em Lisboa

A CB Richard Ellis (CBRE) foi selec-cionada pela Premier – Les Nouveaux Constructeurs para a assessorar na venda do imóvel Premier Glória Residence, em Lisboa, a um investi-dor. Esta operação surge na sequência da decisão daquele promotor imobili-ário francês em abandonar o mercado imobiliário nacional.

“O Departamento de Promoção da CBRE foi seleccionado para assesso-rar a comercialização deste imóvel a um único investidor, tendo em con-ta a experiência comprovada da sua equipa no que se refere a acções no apoio ao desinvestimento estando a preparar uma consulta ao mercado com o objectivo de concretizar uma venda em bloco a curto prazo”, pode ler-se num comunicado enviado pela CBRE às redacções.

Situado na rua da Glória, n.º 14 a 18, junto ao elevador da Glória e à Avenida da Liberdade, na capital portuguesa, o Premier Glória Residence é “um edifí-cio dos anos 1970 totalmente reabilita-do que deu origem a 19 apartamentos com tipologias T0 e T1 e dispõe de 13 lugares de estacionamento”, avança o mesmo documento.

Francisco Sottomayor, director do Departamento de Promoção da CBRE, informou que “o acompanhamento da CBRE visa nesta fase e, tendo em con-ta a estratégia definida pela Premier na retirada do mercado imobiliário nacional, a obtenção do melhor preço de venda possível num curto espaço de tempo”.

Já Pedro Valente, consultor deste mesmo departamento, dá conta de que este é “um imóvel com uma locali-zação muito central e que as tipologias pequenas permitem uma grande fle-xibilidade de utilização quer para fins residenciais quer para operações de short stay, facto que o torna apelativo para diversos tipos de investidores”.

O edifício encontra-se concluído e pronto a ocupar, anunciou ainda a CBRE. P.F.

Abacus Savills colocou Endesa no Edifício Saudade

O Departamento de Escritórios da Abacus Savills colocou a Endesa Comercialização de Energia no oitavo piso do Edifício Saudade, no Porto.

O Edifício Saudade encontra-se si-tuado junto à Rotunda da Boavista, “gozando de uma forte imagem cor-porativa, localização privilegiada em termos de acessos, visibilidade e paisagem magnífica, factores estes cada vez mais importantes para uma resposta eficaz às necessidades das empresas”, indica um comunicado desta consultora.

Susana Ferreira, consultora comer-cial do Departamento de Escritórios da Abacus Savills no Porto, explicou os motivos que levaram a Endesa a esco-lher este edifício: “A escolha deveu-se principalmente à excelente qualidade do imóvel e extrema flexibilidade de lay-out”. P.F.

Fernando Guedes de Oliveira é o novo CEO da Sonae Sierra

2000, passou a integrar o Conselho de Administração da Sonae Sierra como director-executivo, responsá-vel pela Expansão, Desenvolvimento, Concepção e Arquitectura de Centros Comerciais na Europa. Anteriormente havia sido responsável pela gestão glo-bal de projectos como o ViaCatarina Shopping, no Porto, e o Centro Vasco da Gama, em Lisboa. Desde Março de 2009, altura em que foi anunciada a saída de Álvaro Portela, foi nomeado Deputy CEO da Sonae Sierra, com responsabilidades directas sobre o Departamento de Sustentabilidade.

“A aposta em Fernando Guedes de Oliveira para assumir o cargo de CEO da Sonae Sierra surgiu como uma escolha natural, dado o seu per-fil, conhecimento do sector e a sua vasta experiência na empresa”, pode ler-se num comunicado da empresa. R.P.L.

Conceito interior do projecto baseia-se no processo de fabrico da seda

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Actualidade12 • Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Abril 2010

Pedro Farinha

Moradias de luxo integram novo Pine Cliffs Villas

O Pine Cliffs Resort, situado no con-celho de Albufeira, reforçou a sua oferta residencial com o lançamento das Pine Cliffs Villas. Tratam-se de mo-radias de luxo, implantadas em lotes que rondam os 2.300m2 e com preços que ultrapassam os cinco milhões de euros.

Os responsáveis da United Investments anunciaram que estão já concluídas e prontas a habitar quatro villas. Todas possuem áreas de cons-trução superiores a 300m2, em tipo-logia V4 (com quatro suites), dispondo de “grandes espaços exteriores, com jardim, piscina e jacuzzi”.

Estas villas desfrutam ainda de “lo-calizações que permitem desfrutar de uma paisagem pouco comum: o campo de golfe, a falésia e, na linha do horizonte, o oceano. Voltadas a sul, as villas dispõem de grandes terraços e de recantos exteriores que convidam à evasão, potenciando os muitos meses de sol com que a região é beneficia-da”, indica um comunicado enviado à imprensa.

Pine Cliffs Resort reforçou oferta residencial

Inspiradas numa arquitectura tradi-cional portuguesa de influência mou-risca, as habitações “conjugam a pri-vacidade de uma moradia unifamiliar com os benefícios da localização num

resort de cinco estrelas, onde tudo está pensado para proporcionar qualidade e conveniência”, acrescenta o mesmo documento, que dá ainda conta de que os proprietários destas casas terão “à

A Frasa renovou a linha de tritura-dores de resíduos alimentares da InSinkErator, com a introdução dos modelos Evolution 200 e Evolution 100. Com dois e três estágios de tec-nologia de trituração, estes modelos “proporcionam uma operação 60 por cento mais silenciosa do que modelos comuns”, informa a empresa em co-municado.

A nova linha de trituradores “per-mite que, ao toque de um botão, os resíduos alimentares sejam elimina-dos de modo higiénico e instantâneo, economizando tempo, evitando trans-tornos e reduzindo os gases do efeito

A Cushman & Wakefield (C&W) anun-ciou recentemente que foi mandata-da em exclusivo para a venda da pro-priedade industrial da Coats & Clark, localizada no centro de Vila Nova de Gaia.

“Esta é uma das poucas oportunida-des ainda disponíveis para trabalhar desde o início numa propriedade re-lativamente grande com característi-cas singulares num ponto estratégico urbano na área do Grande Porto”, revela Ana Gomes, directora do Departamento de Industrial e Terrenos da C&W em Portugal, que acrescenta: “Esta pode vir a ser a futura localiza-ção de um projecto emblemático com características arquitectónicas e de uso únicas para Gaia”.

Com frente para a Avenida Vasco da Gama, no centro desta cidade norte-nha, a propriedade consiste num ter-reno com 65.060m² com uma área coberta de 24.236m². Os edifícios existentes incluem espaços para es-critórios, indústria e armazenagem e foram usados para o fabrico de linhas durante várias décadas. R.P.L.

sua disposição os melhores serviços e infra-estruturas”, designadamente room service, serviço de concierge, limpeza e lavandaria, condições prefe-renciais no campo de golfe e nos 11 res-

Cushman & Wakefield mandatada para vender propriedade industrial da Coats & Clark

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Frasa renova linha de trituradores de resíduos alimentares

estufa”, revela o mesmo documento, que acrescenta: “Ao oferecer uma so-lução limpa, prática e ambientalmente responsável para o problema do lixo doméstico, os modelos, que se encai-xam de forma fácil e discreta sob o lava-loiças, afirmam-se como uma fer-ramenta imprescindível para a cozinha moderna”.

taurantes do Pine Cliffs Resort, acesso às academias de golfe e de ténis, giná-sio, health center, aldeia das crianças (Porto Pirata) e ao Beach Club.

Além desta nova oferta residencial, o Pine Cliffs compreende igualmente dois empreendimentos de turismo residencial em adiantada fase de co-mercialização: o The Terraces Pine Cliffs e as Pine Cliffs Residences. O primeiro é constituído por 20 mora-dias, com tipologias V2 e V3, terraço e jardim privativo, enquanto o segundo é composto por 154 apartamentos T2 e T3 (áreas entre os 130 e os 189 m2), apresentando um traço arquitectónico tipicamente português de influência árabe.

Carlos Leal, director-geral da United Investments (Portugal), sublinhou que “o Pine Cliffs Resort tem vindo a apos-tar no conceito de turismo residencial, porque cada vez mais, os clientes pro-curam mais do que uma casa de férias. Exigem qualidade de vida, com todas as conveniências, facilidades e infra-estruturas. No Pine Cliffs, não se trata apenas de mais uma luxuosa habitação mas sim de uma combinação de senti-dos, tranquilidade, saúde, bem-estar, desportos, praia e essencialmente de todos os serviços e comodidades ideais para toda a família”.

Habitações estão implantadas em lotes que rondam os 2.300m2

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Público Imobiliário • Quarta-feira 14 Abril 2010 • 15

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Buderus lança gama de sistemas fotovoltaicos preparados para ligação à rede eléctrica

Quinta do Portal vai ter novas valênciasA vertente enoturística da Quinta do Portal vai ser reforçada no Verão com a abertura do armazém de envelheci-mento de vinhos, desenhado pelo ar-quitecto Siza Vieira. Nesta altura, será também inaugurado o novo auditório deste projecto.

“Só este Verão o armazém estará aberto para visitas turísticas regula-res. Estamos convictos na importância desta infra-estrutura nos roteiros do Douro”, afirmou Castro Ribeiro, di-rector-geral da Sociedade Quinta do Portal, notando que “após a conclu-são de toda a área envolvente estamos em condições de receber quem nos queira visitar e, sobretudo, conhecer esta obra de referência do arquitecto Siza Vieira”.

Por outro lado, prevê-se que o audi-tório, que está actualmente em cons-trução, esteja disponível para a reali-zação de eventos também a partir da próxima época estival.

Pedro Farinha

A Buderus lançou recentemente uma nova gama de sistemas fotovoltaicos preparados para ligação à rede eléc-trica. Desta forma, e de acordo com a legislação em vigor para micro-produ-ção, o “utilizador dos kits Buderus tem a possibilidade de se tornar em forne-cedor de energia eléctrica, o que torna rentável o investimento realizado na aquisição de sistemas fotovoltaicos”, revela a empresa em comunicado.

As instalações fotovoltaicas Buderus estão “desenhadas para satisfazer as necessidades de qualquer utilizador graças à sua elevada tecnologia assim como aos elevados padrões de qua-lidade. Assim os sistemas completos Excellent e Ultra incluem Módulos fotovoltaicos em versões mono e po-licristalinas, com uma garantia de dez anos, para a gama ‘Excellent’ e cinco anos, com possibilidade de extensão até dez anos, para a gama Ultra”, in-dica o mesmo comunicado. Os siste-

mas fotovoltaicos dispõem de inver-sores com interface integral RS485 para comunicação de dados análise e remota a diversos parâmetros da instalação.

As estruturas de suporte, “em aço inoxidável e alumínio de alta qualida-de”, permitem uma “montagem ex-tremamente estável e com integração estética nos edifícios, graças também ao apoio adicional em diagonal, tanto em telhado plano como inclinado”.

Os dois modelos (Excellent e Ultra) oferecem uma garantia de 90 por cen-to da potência nominal durante os pri-meiros dez anos, e de 80 por cento da potência nominal durante os primei-ros 25 anos, anuncia a Buderus.

Segundo a empresa, que se encon-tra integrada no Grupo Bosch, os no-vos módulos fotovoltaicos, com po-tências de 180 Wp a 195 Wp, recorrem a um vidro anti-reflexo, encontrando-se disponíveis em versões policristali-na, de 1639 x 839 x 40 mm; e mono-cristalina, de 1639 x 839 x 40 mm.