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COOPERATIVA PORTUGUESA DE ENSINO EM ANGOLA, C. R. L.
Rua N’gola M’bandi, 287 – r/c; Tel. 222327968/222327746; Fax 222329558 • Caixa Postal 3109 • LUANDA
C.P.E.A., CRL
RELATÓRIO DA DIREÇÃO
2016
COOPERATIVA PORTUGUESA DE ENSINO EM ANGOLA, C. R. L.
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RELATÓRIO E CONTAS DA CPEA
EXERCICIO ECONÓMICO 2016
Ao abrigo da alínea a) do art. 34º dos Estatutos da CPEA - CRL, a Dire-
ção da Cooperativa apresenta à discussão e votação da Assembleia
Geral Ordinária, o Relatório e Contas do ano económico de 2016, docu-
mentos dos quais se anexam as peças explicativas.
Luanda, 27 de março de 2017
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DIREÇÃO
INDICE
01. INTRODUÇÃO
02. MOVIMENTO DE ALUNOS E SÓCIOS
03. RECURSOS HUMANOS
04. INVESTIMENTOS
05. MANUTENÇÃO GERAL
06. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
07. SEGUROS
08. SISTEMAS INFORMÁTICOS
09. ESTATUTOS E REGULAMENTOS
10. PROCESSOS EM TRIBUNAL
11. CONTRATOS DE FORNECEDORES
12. CONTRATO GESTÃO – MINISTÉRIO EDUCAÇÃO PORTUGUÊS
13. ATIVIDADES DESPORTIVAS DA CPEA
14. CONCLUSÕES
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01. INTRODUÇÃO
Em cumprimento da alínea a) do artigo 28º dos estatutos, submetemos á apreciação,
discussão e votação da Assembleia Geral o Relatório e Contas do Exercício 2016 cum-
prindo com o prazo legal de apresentação, ou seja até de 31 de março de 2017.
Entre outras as contas do exercício estão suportadas em duas regras que pretende-
mos sublinhar.
- A prudência e a coerência.
A constituição de provisões no montante total de EURO 350.167,04, abaixo elencadas
de forma individual, reflete a prudência colocada neste exercício para que futuros
Órgãos Sociais encontram coerência nos próximos exercícios;
o O montante de EURO 25.655,28 é referente ao processo de pagamentos ao
INSS Angolano efetuados pela CPEA por conta dos professores a trabalhar na
Escola Portuguesa de Luanda á data. Trata-se de um acordo não documenta-
do, provavelmente de 2001, que em nossa opinião não tem suporte legal.
Propomos á Assembleia Geral a anulação da provisão e consequentemente
regularização contabilística.
o Multas fiscais em Portugal, num montante previsto de EURO 40.655,43, pela
entrega tardia das retenções de IRS e contribuições da segurança social ao
Estado,
o Processo de divergência com a professora Laura Feteira no qual ela reclamava
o valor de EURO 729,07,
o Processo 87/12, Juízo do Trabalho do Funchal com inicio em 08/12/2012 no
qual uma ex-professora peticiona a condenação da CPEA em pagar o montan-
te de EURO 49.450,71,
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o Processo a decorrer na Autoridade Tributária Angolana sobre os exercícios
2010 a 2013, referentes as retenções de IRT, Lei 7/97, assim como o pagamen-
to de Imposto de Selo e Imposto Industrial no montante em moeda Angolana
equivalente a EURO 233.676,55.
Os montantes em atraso com autoridades fiscais e de proteção social Portuguesas são
resultantes dum período com dificuldades de transferir divisas para Portugal, ultra-
passado com o acordo entre a DGAE/DSEEPE do Ministério da Educação Português e a
CPEA, que passou a estabelecer o pagamento do subsídio atribuído á EPL-CELP de
forma trimestral contra a entrega do Relatório e Contas dos exercícios antes de 31 de
março de cada ano económico. As dívidas com as finanças e Segurança Social então
devidamente negociadas estabelecendo pagamentos parcelares até abril 2017, altura
em que ficarão liquidadas na totalidade. A CPEA recorreu das coimas aplicadas
aguardando pela conclusão do processo.
A coerência das contas deste exercício está explicita no resultado líquido, no montan-
te de EURO 422.036,10, suportados em disponibilidades de EURO 1.524.112,80, das
quais, os depósitos nos bancos em Portugal totalizam EURO 432.150,67 e nos bancos
Angolanos na moeda funcional da cooperativa, o Kwanza, é demostrada a disponibi-
lidade de EURO 1.091.962,13.
Os valores a receber em 31/12/16, de EURO 122.457,09 e EURO 1.049.875,41, refe-
rentes às escolas do Lubango e Luanda respetivamente, não são animadores e obri-
gam a uma atenção especial do Conselho de Administração da CPEA na sua cobrança
e em alguns casos trabalhar com o TOC na regularização contabilística de saldos.
Pela primeira vez é apresentado em assembleia de cooperadores a execução do
orçamento referente ao exercício, neste caso Orçamento 2016 aprovado em AG de
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dezembro 2015, na qual demostramos ter atingido 95,05% dos rendimentos previs-
tos, fruto da redução de alunos verificada em 2016. A execução também demonstra
uma boa gestão de custos tendo sido consumido 88,28% da previsão, apresentando
um saldo positivo de 6,77%.
A partir do exercício económico de 2015, as contas da CPEA passaram a ser submeti-
das á apreciação e aprovação de forma sectorial no Lubango.
Importa sempre salientar que somos dependentes do Governo Português em apoios
financeiros e pedagógicos, cumprindo a legislação e regulamentação em vigor, que
nos obriga á prestação de contas em Portugal em moeda EURO quando a nossa moe-
da funcional é o Kwanza, criando questões cambiais com reservas anuais dos relató-
rios do TOC e do ROC, para as quais não existe solução.
Neste exercício as contas estão disponíveis no SNC Português nas duas moedas, Euro
e Kwanza e também, pela primeira vez, no PGC Angolano permitindo resolver ques-
tões pendentes e futuras com as finanças.
02. MOVIMENTO DE ALUNOS E SÓCIOS
Foram admitidos menos 172 alunos para a Escola de Luanda perfazendo o total de
2009 e mais 5 alunos para a Escola do Lubango perfazendo um total de 525.
Registamos a entrada de 305 Sócios, passando a Cooperativa a ser constituída por
5.725 cooperadores, que representaram um fundo social de EURO 223.823,16.
A redução de alunos verificada na escola de Luanda acontece no pré-escolar e em
todo o 1º ciclo pela orientação de reduzir o número de alunos por turma nesses ciclos
e a partir do 2º ciclo, sobretudo no Secundário, por solicitações de transferências para
Portugal ou para outras escolas das suas áreas residenciais em Luanda. É objetivo da
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Administração e da Direção Pedagógica criar turmas com número de alunos regula-
mentares fazendo-se os respetivos ajustes orçamentais.
03. RECURSOS HUMANOS
As Escolas de Luanda e Lubango, em 31 de Dezembro de 2016, apresentavam o
seguinte quadro de pessoal:
Escola Portuguesa de Luanda
127 Professores
2 Psicólogas
12 Educadoras de Infância
110 Trabalhadores não Docentes
Totalizando um quadro com 251 trabalhadores.
Escola Portuguesa do Lubango
29 Professores
13 Auxiliares de Educação
29 Trabalhadores não Docentes
Totalizando um quadro com 71 trabalhadores.
A todo o quadro de trabalhadores, docentes e não docentes é efetuada retenção de
IRT e Segurança Social nos termos da legislação em vigor.
A autonomia da gestão da Escola do Lubango gerida por um vice-presidente como
coordenador de uma comissão administrativa composta por mais dois sócios, man-
tendo duas diretoras executivas para as áreas pedagógica e de administração e servi-
ços, tem-se demonstrado um sucesso na gestão do quadro de pessoal e da escola.
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Mantém-se em aberto processo laboral num tribunal da Madeira com uma ex-
professora por não renovação do contrato de trabalho.
Foi aprovado e afixado o horário laboral de acordo com a legislação em vigor.
Foi contratada uma médica para dar assistência, em determinados dias, ao quadro de
pessoal não docente nas instalações da escola de Luanda.
04. INVESTIMENTOS
Durante o exercício 2016 foram efetuados os seguintes investimentos:
1- Equipamento de Transporte, Luanda (8.561.178,00 Akz)
Aquisição de uma viatura Mazda Pick Up 4x4
2- Equipamento Básico, Luanda (AKZ 7.482.363,64)
Melhoramentos na estação de bombagem e tratamento de água,
Instalação de sistema de bombagem para abastecimento dos tanques,
Substituição das cablagens de força dos geradores e posto de trans-
formação em virtude de avaria provocada, mas não assumida, pela
ENDE,
Aquisição de dez aparelhos de ar condicionado
3- Equipamento Básico, Lubango (AKZ 841.500,00)
Apetrechos do laboratório
4- Equipamento administrativo, Luanda (5.349.277,73)
Aquisição de fotocopiadoras
Aquisição de servidores
5- Isolamento e impermeabilização dos terraços e tetos dos edifícios da escola de
Luanda (AKZ 15.025.779,78),
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6- Pintura total (interiores, exteriores, muros, Etc.) da escola de Luanda (AKZ
22.723.380,00 divididos em cerca de 10 milhões para aquisição de tintas á CIN
e 12 milhões de mão de obra, eventual e contratação de empresa)
05. MANUTENÇÃO GERAL
A manutenção geral, que numa instalação escolar deverá ser permanente, incidiu
sobre as seguintes áreas:
Trabalhos executados por pessoal da CPEA
Limpeza das instalações,
Manutenção do sistema de drenagem pluvial,
Manutenção das luminárias e eletricidade geral,
Manutenção e reparação dos aparelhos de ar condicionado,
Recurso a serviço de terceiros
Pintura das instalações, contratação de trabalhadores eventuais para os inte-
riores e de uma empresa para os exteriores,
Manutenção das fossas sépticas,
Poda das árvores,
Manutenção dos meios rolantes,
Manutenção dos geradores,
Manutenção dos bebedouros,
Manutenção dos tanques de água, sistemas de filtragem e bombagem,
Desinfestação periódica das instalações,
Manutenção da rede informática e sistemas,
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Revestimento e impermeabilização de tetos e terraços dos edifícios e aumento
da capacidade de drenagem pluvial da tubagem,
A pintura das instalações foi efetuada, nos interiores por pessoal próprio e eventual e
dos exteriores adjudicada a uma empresa, pois a CPEA não pretendia assumir respon-
sabilidade sobre eventuais acidentes de trabalho provocados pela utilização de
andaimes.
Foram solicitadas três propostas para cada empreitada, no caso da pintura de exte-
riores o trabalho foi adjudicado á empresa que apresentou menor preço e a emprei-
tada de revestimento e impermeabilização de tetos, terraços e aumento da capacida-
de de drenagem pluvial adjudicada á empresa que apresentou melhor solução técni-
ca.
06. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
De uma forma global cumpriram-se os Estatutos da CPEA podendo ser considerado o
seguinte:
Reuniões semanais da Direção com assuntos discutidos de forma colegial e
elaboração das respetivas atas.
Não foi considerado qualquer aumento de propinas durante o exercício.
Consideramos que os objetivos de vigilância e segurança das instalações foram
atingidos, embora existam registos de tentativas de intrusão de indivíduos
desconhecidos durante a noite, prontamente detetados. Torna-se obrigatório
considerar o investimento para instalar torniquetes e restringir o acesso ao
espaço escolar.
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Foram ultrapassadas as dificuldades com a emissão de pareceres do Ministério
da Educação Angolano e consequentes de vistos de trabalho, permitindo que a
CPEA mantenha as exigências do Ministério da Educação Português em rela-
ção ao quadro docente.
Temos como objetivo manter o corpo docente estável, pois entendemos que a
mudança constante de professores não contribui para a estabilidade dos alu-
nos. Imposições legais obrigam-nos a mudanças que tentaremos sempre
minimizar.
As dificuldades cambiais na banca Angolana, obrigaram-nos a alterar o quadro
de pagamentos de salários, não existindo neste exercício qualquer divida com
salários tanto em Angola como em Portugal.
A mesma falta de divisas obrigaram-nos a declarar a existência em 31 de
dezembro de 2015 de dividas em mora ao estado Português referentes a IRS
no montante de 43.497,00 Euros, ADSE 5.673,00 Euros, Segurança Social
78.610,40 Euros, Caixa Geral de Aposentações 69.194,33 Euros num total de
196.974,73 Euros, valores estes acrescidos com os montantes de Janeiro a
Abril 2016, cujos pagamentos foram negociados e regularizados em duodéci-
mos conforme acordo com as finanças e segurança social. Em abril de 2017
todos os pagamentos ficarão regularizados.
O imposto de selo apurado em 2016 foi regularizado na AGT, existindo nego-
ciações para regularizações parcelares de processos de exercícios anteriores.
07. SEGUROS
Fazemos refletir nas nossas contas custos com seguros que passamos a descrever:
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Seguro de saúde seguro local contratado á OracleMed Health tendo como
beneficiário o Corpo Docente.
Seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais que agrega o quadro
de pessoal da CPEA.
Seguro de responsabilidade civil de viaturas
Seguro escolar para os alunos.
Está em estudo a contratação do seguro de responsabilidade civil da EPL-CELP.
08. SISTEMAS INFORMÁTICOS
A EPL-CELP cresceu bastante em número de computadores, obrigando a um desen-
volvimento das redes e servidores.
Foi contratado serviço de outsoursing para a manutenção e back ups dos servidores.
A manutenção da rede e serviço de help desk é garantida por dois funcionários con-
tratados pela CPEA.
Em 2016 a faturação passou definitivamente a ser emitida na aplicação de gestão
integrada.
Está em curso a instalação de uma versão do SAP BO certificada pelas finanças Portu-
guesas.
09. ESTATUTOS E REGULAMENTOS
Em 06/04/2016 foi concluído o processo de registo de estatutos e Órgãos Sociais em
cartório e emitida a Certidão Permanente, processo que pretendemos concluir com o
registo dos estatutos revistos com Órgãos Sociais eleitos nos termos da composição
imposta no seu articulado.
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Em dezembro foi convocada uma Assembleia Geral que deliberou especificamente
sobre a revisão dos estatutos de acordo com a nova lei Portuguesa das Cooperativas.
A versão aprovada foi submetida ao advogado para proceder ao registo em cartório.
Com a revisão dos estatutos e averbamento na Certidão Permanente, o processo de
registo na CASES, Cooperativa António Sérgio para a Economia Social poderá ser con-
cluído de imediato.
Torna-se obrigatória estudar a constituição e registo comercial de uma cooperativa
de direito Angolano para criar uma federação ou união de cooperativas com a CPEA.
10. PROCESSOS EM TRIBUNAL
Durante uma inspeção da Direção Nacional de Impostos, aos exercícios 2004 a 2006,
fomos condenados ao pagamento AKZ 12.767.255,00 resultantes do não pagamento
ao estado do Imposto de Selo e outros.
Entendendo que, em função dos artigos do código do direito comercial Angolano, a
Cooperativa não está obrigada a tal, foi apresentado recurso ao Tribunal Supremo
sobre o qual aguardamos decisão. Entendemos que este processo acabará por ser
arquivado em virtude desse período gozar de um perdão de impostos devidos e
acréscimos legais até 31/12/2012, nos termos da lei 20/14 de 22 de outubro.
A CPEA é ré desde 08/02/2012 no processo 87/12.3 TTFUN Juízo do Tribunal do Fun-
chal aonde uma ex-professora peticiona indemnização por incumprimento contra-
tual.
Estão em curso 4 processos de contra ordenação fiscal nos quais a Administração Tri-
butária Portuguesa pretende aplicar coimas pelo atraso da entrega ao Estado dos
montantes referentes ao IRS dos professores. De notar que todos os montantes estão
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liquidados ou com negociação parcelar tendo sido exercido o direito de defesa em
relação às coimas aplicadas.
11. CONTRATOS DE FORNECEDORES
A 31 de Dezembro de 2016, com fornecedores de prestação de serviços fixos, mantí-
nhamos os seguintes contratos:
Proxis – Fotocopiadoras instaladas na reprografia no qual a CPEA paga apenas
o número de cópias tiradas.
Sistec – Manutenção de fotocopiadoras da secretaria e direção Pedagógica
H2O A.Garrocho – manutenção dos bebedouros.
Sanel – Manutenção e serviço de piquete aos geradores.
EME - Manutenção dos elevadores
Enkrott – Manutenção dos filtros nos tanques de água e sistemas de bomba-
gem.
Guarda Segura – Segurança física das instalações
Girão – TOC, Técnico Oficial de Contas
Zózimo – ROC, Revisor Oficial de Contas
Advogado avençado
Médica avençada
OracleMed Health/Universal – Seguro de saúde do pessoal docente
Global – Viaturas
Global – Seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais
Global – Seguro escolar sobre os alunos
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12. DSEEPE, MINISTÉRIO EDUCAÇÃO PORTUGUÊS – CONTRATO GESTÃO EP LUANDA,
CERTIFICAÇÃO DA EP LUBANGO E CONSELHO DE PATRONOS
Em nossa opinião, referindo os passos de legalização da cooperativa, consideramos
que após a realização de eleições para os Órgãos Sociais estaremos em condições de
assinar contrato, por ajuste direto ou por concurso, com o organismo nomeado para
o efeito pelo Governo Português.
Atendendo á extrema necessidade de concluir o processo em curso para a isenção de
pagamento de IRS pelo corpo docente, limitado atualmente pela Procuradoria-Geral
da República por não reconhecer vínculo ou ligação entre a CPEA e a Escola Portugue-
sa de Luanda – Centro de Ensino e Língua Portuguesa, teremos de insistir junto do
DSEEP-Ministério da Educação este reconhecimento num curto espaço temporal.
Está em fase de conclusão a certificação da Escola Portuguesa do Lubango e conse-
quente paralelismo pedagógico.
Tomou posse o Conselho de Patronos presidido por Sua Excelência o Sr. Embaixador
de Portugal em Angola, coadjuvado pela Sra. Dra. Paula Teixeira do DSEEP, órgão
importantíssimo que bastante contribuiu para a estabilidade pedagógica e do exercí-
cio de 2016.
13. ATIVIDADES DESPORTIVAS, CULTURAIS E VISITAS OFICIAIS
Conforme tem acontecido anualmente foram organizadas atividades desportivas alu-
sivas ao 10 de Junho e aniversário da EPL.
O desporto escolar continua em desenvolvimento tendo aumentado o número de
competições e intercâmbio entre escolas.
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Registamos a visita oficial de Sua Excelência o Sr. Embaixador de Portugal em Angola
e a realização da atividade cultural do 10 de junho.
Como já tem sido tradicional realizou-se a exposição anual dos trabalhos dos alunos
no Centro Cultural da Embaixada Portuguesa, a festa de finalistas para a qual existiu
contribuição financeira da cooperativa e as feiras de Natal em solidariedade com o
Hospital Pediátrico.
14. CONCLUSÕES
Os diversos pontos do Relatório e Contas 2016 permitem um debate bastante alarga-
do sobre os assuntos de maior importância para a vida da Cooperativa e consequen-
temente das Escolas que dirige.
Após terem sido saneados, nas contas anteriores, quase todos os problemas que iam
sendo transitados ano após ano nas contas da CPEA, o Conselho de Administração
propõe que o resultado líquido do exercício, no valor de EURO 422.036,10, seja distri-
buído da seguinte forma:
Reserva Legal 5%.…………………………….……….21.101,81 Euros
Resultados transitados 25%………..………… 105.509,93 Euros
Reserva para educação e formação 17%.… 71.746,14 Euros
Reserva para integração profissional 3%.…12.661,08 Euros
Reservas de investimento 25%……….….….105.509,03 Euros
Fundo de reserva especial 25%…………..…105.509,03 Euros
Embora a CPEA apresente uma gestão e tesouraria saudável, com reservas financeiras
que lhe permitem enfrentar os indicadores económicos negativos provocados pela
baixa do preço do petróleo, as questões cambiais e atrasos de transferências de salá-
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rios dos professores criaram instabilidade e limitaram bastante a contratação de pro-
fessores, desafio que a entidade gestora e a direção Pedagógica ultrapassaram e que
se revelou importante para a continuidade da instituição sem grandes sobressaltos.
Atendendo que os ativos financeiros estão em bancos Angolanos em moeda funcio-
nal, enfrentamos dificuldades para pagamentos de salários, importação de manuais e
pagamentos de impostos e contribuições ao estado Português, no entanto indicado-
res recentes permitem-nos afirmar com segurança que os direitos dos professores
relacionados com os pagamentos á Segurança Social, Caixa Geral de Aposentações,
ADSE e IRS já estão garantidos até ao final do ano 2017.
Nos termos do artigo 119 do código cooperativo e da Certidão Permanente os atuais
Órgãos Sociais estão dentro de um mandato de 4 anos, no entanto a necessidade de
conclusão do processo de legalização da CPEA, isenções de IRS aos professores, cons-
tituição de uma união ou federação de cooperativas com um consequente contrato
de prestação de serviços entre as duas, o registo na CASES, etc. tornam obrigatório a
convocação de eleições para de uma forma democrática adequar os Órgãos Sociais
aos novos estatutos.
Atendendo a que os registos dos estatutos revistos e consequente aceitação da CPEA
na CASES já aconteceram nos dias 20/03/17 e 24/03/17 respetivamente estamos
finalmente munidos de ferramentas que nos permitirão olhar para o futuro de uma
forma mais promissora.
Com a prestação de contas e convocadas eleições antecipadas terminamos o nosso
mandato fechando um ciclo aonde a legalização da CPEA em Portugal e Angola, as
condições sociais do corpo docente e discente e regularização contabilística foram o
grande objetivo, atingido graças ao profissionalismo, responsabilidade e eficiência de
Prestação de Serviços
Vendas de Mercadorias e Produtos
EBITDA
Resultado Operacional
Resultado Antes de Impostos
Resultado Líquido
Margem Bruta
Cash-Flow
Capital Social
Ativo Total Líquido
Capitais Permanentes
Excedente de Capitais Permanentes
Cobertura de Imobilizações Totais
Fundo Maneio Líquido
Fundo Maneio Necessário
Número de Funcionários
Vendas por Funcionário
Volume Negócios por Funcionário
Rentabilidade Bruta das Vendas
Rentabilidade dos Capitais Próprios
Rentabilidade do Ativo
Rentabilidade Líquida das Vendas
Multiplicador do Capital Próprio
Rotação Total do Ativo
Rotação do Ativo Fixo
Rotação do Ativo Corrente
Tempo Médio de Recebimento (dias)
Tempo Médio de Pagamento (dias)
Tempo Médio de Duração das Existências (dias)
Rotação das Existências (dias)
Grau de Autonomia
Grau de Dependência
Coeficiente Financeiro do Ativo Fixo
Coeficiente Financeiro do Ativo Corrente
Solvabilidade
Liquidez Geral
Liquidez Reduzida
Liquidez Imediata
Endividamento de Curto Prazo
Endividamento de Médio e Longo Prazo
Ciclo de Tesouraria (dias)
Cash-Flow / Vendas
Cash-Flow / Volume Negócios
Grau de Alavancagem da Atividade de Exploração
Grau de Alavancagem da Atividade de Financiamento
Grau de Alavancagem Combinada
Efeito de Alavanca Financeira
Ponto Crítico de Vendas
Margem de Segurança
Valor Acrescentado Bruto
VAB por Trabalhador
1,11
3,43
2,59
1.203
99,14%
0,86%
1.184
8.105.533,05
56,11%
3,09
INDICADORES FINANCEIROS
1,07
0,93
INDICADORES DE RISCO
3,58%
21,48%
7,49%
2,87
2,09
6,82
3,02
39
57
0
695.895,47
11.461.714,29
45.482,99
INDICADORES DE GESTÃO
16,23%
119,88%
5,52%
OUTROS
34,86%
65,14%
115,45%
93,24%
0,54
0,42
3,51%
COOPERATIVA PORTUGUESA DE ENSINO EM ANGOLA, C. R. L.
ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
11.246.114,14
Valores expressos em EUR
INDICADORES ECONÓMICOS
542.491,05
422.036,10
650.326,92
223.823,16
5.635.913,60
1.996.131,90
467.604,65
422.036,10
263.909,54
1.260.203,26
252
2.152,74
46.780,18
1.767.841,08
1,15
Origem da informação: SAP Business One
Ativos Fixos Tangíveis30,68%
Propriedades de Investimento0,06%
Inventários9,26%
Clientes0,01%
Adiantamentos a Fornecedores3,04%Estado e Outros Entes Públicos
0,38%Acionistas / Sócios
22,12%
Outras Contas a Receber7,13%
Diferimentos0,28%
Caixa e Depósitos Bancários27,04%
ATIVO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Financiamentos Obtidos0,86% Fornecedores
7,37%
Estado e Outros Entes Públicos18,83%
Acionistas / Sócios22,98%
Financiamentos Obtidos7,96%
Outras Contas a Pagar32,47%
Outros Passivos Financeiros9,54%
PASSIVO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Vendas de Mercadorias e Produtos4,21%
Prestação de Serviços87,31%
Subsídios à Exploração6,72%
Outros Rendimentos e Ganhos1,76%
RENDIMENTOS E GANHOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
1,27%
Fornecimentos e Serviços Externos8,74%
Gastos com Pessoal83,82%
Gastos / Reversões de Depreciação e Amortização1,83%
Provisões (Aumentos / Reduções)2,60%
Juros e Gastos Similares Suportados0,37%
Outros Gastos e Perdas1,38%
GASTOS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Capital Realizado9,86%
Outros Instrumentos de Capital Próprio6,76%
Reservas Legais3,46%
Outras Reservas54,61%
Resultados Transitados-6,42%
Outras Variações no Capital Próprio-0,28%
Resultado Líquido do Exercício18,60%
CAPITAL E RESERVAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Orçamentado Realizado % Orçamentado Realizado % Orçamentado Realizado %
RENDIMENTOS71 Vendas711 Mercadorias - Vestuário 99,18 63.940,85 63.940,85
711 Mercadorias - Livros 44.166,67 (71.308,67) -161,45% 530.000,00 324.273,83 61,18% 530.000,00 324.273,83 61,18%
72 Serviços7215 Matrículas 36.000,00 0,00% 432.000,00 438.309,14 101,46% 432.000,00 438.309,14 101,46%
7215 Propinas 791.190,00 0,00% 9.494.280,00 9.087.945,49 95,72% 9.494.280,00 9.087.945,49 95,72%
75 Subsídios à Exploração751 Subsídios do Estado 64.666,67 0,00% 776.000,00 776.000,00 100,00% 776.000,00 776.000,00 100,00%
78 Outros Rendimentos e Ganhos781 Renda da Cantina 3.478,00 4.934,72 141,88% 41.736,00 14.804,16 35,47% 41.736,00 14.804,16 35,47%
781 Exploração da Papelaria 1.304,00 0,00% 15.648,00 0,00% 15.648,00 0,00%
781 Alugueres dos Campos 3.750,00 7.789,08 207,71% 45.000,00 52.044,44 115,65% 45.000,00 52.044,44 115,65%
781 Outros Ganhos Diversos 11.415,01 16.060,91 16.060,91
79 Ganhos Financeiros7901 Juros e Dividendos
944.555,33 (47.070,68) -4,98% 11.334.664,00 10.773.378,82 95,05% 11.334.664,00 10.773.378,82 95,05%TOTAL DOS RENDIMENTOS
Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, C. R. L.
EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO(Valores expressos em EUR)
SNC DescriçãoMês de DEZEMBRO/2016 ACUMULADO ATÉ DEZEMBRO/2016 ACUMULADO ATÉ FINAL DO ANO 2016
Origem da informação: SAP Business One
Orçamentado Realizado % Orçamentado Realizado % Orçamentado Realizado %
Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, C. R. L.
EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO(Valores expressos em EUR)
SNC DescriçãoMês de DEZEMBRO/2016 ACUMULADO ATÉ DEZEMBRO/2016 ACUMULADO ATÉ FINAL DO ANO 2016
GASTOS61 Mercadorias611 Vestuário 44.854,64 44.854,64 44.854,64
611 Livros 45.833,33 52.132,27 113,74% 550.000,00 52.157,67 9,48% 550.000,00 52.157,67 9,48%
62 Fornecimentos e Serviços de Terceiros6221 Trabalhos Especializados - Informática e Consultoria 2.166,67 11.084,92 511,61% 26.000,00 48.788,36 187,65% 26.000,00 48.788,36 187,65%
6222 Publicidade e Propaganda 333,33 0,00% 4.000,00 0,00% 4.000,00 0,00%
6223 Vigilância e Segurança 7.700,00 6.748,04 87,64% 92.400,00 115.594,12 125,10% 92.400,00 115.594,12 125,10%
6224 Honorários e Avenças 8.074,83 0,00% 96.898,00 8.738,78 9,02% 96.898,00 8.738,78 9,02%
6226 Conservação e Reparação 12.366,67 28.358,01 229,31% 148.400,00 265.432,64 178,86% 148.400,00 265.432,64 178,86%
6231 Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido 1.666,67 0,00% 20.000,00 817,18 4,09% 20.000,00 817,18 4,09%
6232 Livros e Documentação Técnica 166,67 0,00% 2.000,00 3.857,48 192,87% 2.000,00 3.857,48 192,87%
6233 Material de Escritório 6.083,33 3.018,32 49,62% 73.000,00 11.717,65 16,05% 73.000,00 11.717,65 16,05%
6234 Artigos para Oferta 416,67 400,00 96,00% 5.000,00 8.043,35 160,87% 5.000,00 8.043,35 160,87%
6235 Gastos Diversos
6241 Eletricidade 2.083,33 0,00% 25.000,00 34.006,86 136,03% 25.000,00 34.006,86 136,03%
6242 Combustíveis 4.166,67 2.388,70 57,33% 50.000,00 32.414,06 64,83% 50.000,00 32.414,06 64,83%
6243 Água 5.000,00 2.614,00 52,28% 60.000,00 13.520,85 22,53% 60.000,00 13.520,85 22,53%
6251 Deslocações e Estadas 12.500,00 5.814,29 46,51% 150.000,00 102.830,37 68,55% 150.000,00 102.830,37 68,55%
6252 Transportes de Pessoal
6253 Transportes de Mercadorias 2.303,95 2.303,95
6261 Rendas e Alugueres 2.066,67 3.006,40 145,47% 24.800,00 22.132,16 89,24% 24.800,00 22.132,16 89,24%
6262 Comunicações 3.333,33 2.179,87 40.000,00 24.434,09 61,09% 40.000,00 24.434,09 61,09%
6263 Seguro de Viaturas 290,58 0,00% 3.487,00 2.912,50 83,52% 3.487,00 2.912,50 83,52%
6263 Seguro de Incêndio
6263 Seguro de Responsabilidade Civil
6263 Seguro de Viagens
6263 Seguro Escolar 12.712,85 12.712,85
6265 Contencioso e Notariado 83,33 0,00% 1.000,00 858,26 85,83% 1.000,00 858,26 85,83%
6266 Despesas de Representação 500,00 0,00% 6.000,00 0,00% 6.000,00 0,00%
6267 Limpeza, Higiene e Conforto 5.833,33 848,78 14,55% 70.000,00 53.955,41 77,08% 70.000,00 53.955,41 77,08%
6268 Outros Serviços e Fornecimentos - Jornais e Revistas 50,80 2.730,66 2.730,66
6268 Outros Serviços e Fornecimentos - Festas e Exposições 15.000,00 4.944,39 32,96% 180.000,00 27.899,88 15,50% 180.000,00 27.899,88 15,50%
6268 Outros Serviços e Fornecimentos - Despesas Médicas 640,49 14.877,21 14.877,21
6268 Cantina
63 Gastos com o Pessoal632 Remunerações do Pessoal Docente 611.933,33 0,00% 7.343.200,00 0,00% 7.343.200,00 0,00%
632 Remunerações dos Funcionários 160.497,17 1.222.459,26 761,67% 1.925.966,00 6.065.727,83 314,94% 1.925.966,00 6.065.727,83 314,94%
632 Remunerações em Portugal 1.684.857,13 1.684.857,13
632 Ajustes Salariais
635 Encargos sobre Remunerações - Portugal 80.808,90 361.155,44 361.155,44
635 Encargos sobre Remunerações - Angola 49.780,25 264.130,57 264.130,57
636 Seguro de Acidentes de Trabalho 2.322,25 0,00% 27.867,00 19.878,98 71,34% 27.867,00 19.878,98 71,34%
637 Gastos de Ação Social - Seguros de Saúde 16.250,00 (468,56) -2,88% 195.000,00 173.603,42 89,03% 195.000,00 173.603,42 89,03%
638 Professores - Subsídio de Viagens 181.420,63 181.420,63
638 Outros Gastos com o Pessoal 16.053,83 150.577,96 937,96% 192.646,00 184.050,44 95,54% 192.646,00 184.050,44 95,54%
68 Outros Gastos e Perdas681 Impostos 416,67 21.863,38 5247,21% 5.000,00 80.982,86 1619,66% 5.000,00 80.982,86 1619,66%
688 Outros Custos Operacionais 416,67 19.972,01 4793,28% 5.000,00 33.538,71 670,77% 5.000,00 33.538,71 670,77%
69 Gastos e Perdas Financeiras691 Juros, Dividendos e Despesas Bancárias 1.000,00 13.352,59 1335,26% 12.000,00 49.507,59 412,56% 12.000,00 49.507,59 412,56%
944.555,33 1.727.429,71 182,88% 11.334.664,00 10.006.444,58 88,28% 11.334.664,00 10.006.444,58 88,28%TOTAL DOS GASTOS
Origem da informação: SAP Business One
Modelo GFP223
22001166
CPEA – Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, CRL.
1
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PERÍODO DE 2016
1. Identificação da entidade
A CPEA foi constituída em 1987/03/06. A Cooperativa Portuguesa Ensino em Angola, CRL., com o NIF 501 815 724, é uma pessoa coletiva sob a forma de cooperativa de responsabilidade limitada, que exerce a atividade de educação escolar. A Instituição tem sede (provisória) em Carnaxide na Praceta António Ferreira, nº 6- 4º Dtº e a representação efectiva em COIMBRA na Av. Fernão de Magalhães, nº 584-4º sala C, exerce a sua atividade em Angola, sendo a sua principal dependência em Luanda, na Rua N’Gola M’Bandi, nº 287 e tem uma sucursal escolar no Lubango, no Bairro da Senhora do Monte, exercendo a atividade de Cooperativa de educação escolar.
Encontra-se registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob a matrícula n.º 501815724, com o Fundo Social de 223.823,16 euros.
1.1. Designação da entidade: Cooperativa Portuguesa Ensino em Angola, CRL.
1.2. Sede: Praceta António Ferreira, nº 6- 4º Dtº em Carnaxide
1.3. Natureza da atividade: Cooperativa de educação escolar
1.4. Tal como prevê a NCRF, sempre que não esteja previsto algum aspeto particular recorre-se
supletivamente às restantes normas do SNC.
1.5. Sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos em unidade de euro.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:
2.1. Referencial contabilístico
As presentes demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as normas contabilísticas do
Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos diplomas legais, que se seguem:
Decreto Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho (Sistema de Normalização Contabilística), com as
alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto;
Portaria n.º 986/2009, de 07 de Setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras);
Aviso n.º 15652/2009, de 07 de Setembro (Estrutura conceptual);
Aviso n.º 15655/2009, de 07 de Setembro (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro);
Portaria n.º 1011/2009, de 09 de Setembro (Código de Contas).
CPEA – Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, CRL.
2
2.2. Indicação e justificação das disposições do SNC-ESNL que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade.
Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer
disposições do SNC.
2.3. Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos
não sejam comparáveis com os do período anterior.
a) Os valores constantes das demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2016 são
comparáveis em todos os aspetos significativos com os valores do período de 2015.
3. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
3.1. Principais políticas contabilísticas:
a) Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da
CPEA, de acordo com a normalização contabilística para as entidades do setor do ensino.
Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes
depreciações.
As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo
método da linha reta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens, em
sistema de duodécimos.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Bem
Anos
Terrenos e Recursos Naturais
Em função da exploração ou vida útil ilimitada
Edifícios e outras construções
10 a 20 anos
Equipamento básico
5 a 8 anos
Equipamento Transporte,
4 a 10 anos
Equipamento administrativo.
3 a 8 anos
Outros Ativos fixos tangíveis
3 a 5 anos
A vida útil e métodos de amortização dos vários bens são revistos anualmente.
O efeito de alguma alteração a estas estimativas será reconhecido prospetivamente na demonstração dos
resultados por naturezas.
CPEA – Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, CRL.
3
As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos ativos nem resultem em
benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis são registadas como gastos
do período em que ocorrem.
O desreconhecimento dos ativos fixos tangíveis, resultantes da venda ou abate são determinados pela
diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo
registados na demonstração dos resultados por naturezas nas rubricas «Outros rendimentos » ou «Outros
gastos».
Os ativos fixos tangíveis em curso ainda em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de
aquisição.
Estes ativos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que os ativos estejam disponíveis para
uso e nas condições necessárias para entrar em funcionamento, de acordo com o pretendido pela Direcção.
As propriedades de investimento (terrenos e edifícios) foram reclassificadas como ativos fixos tangíveis, de
acordo com o capítulo 7, do aviso n.º 8259/2015 de 16 de julho, em consideração da norma aplicável ao
período a partir 01/01/2016.
Existem ativos fixos tangíveis em curso.
Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes
amortizações.
As despesas de desenvolvimento e manutenção foram reconhecidas como gastos.
O método de amortização utilizado foi o da linha reta, em conformidade com o período de vida útil
estimado, em sistema de duodécimos.
Imparidade de ativos Em cada data de relato é efetuada uma revisão das quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis da
entidade com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade.
Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos (ou da unidade geradora
de caixa) a fim de determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso).
Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente
todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário.
Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como um ativo, a correspondente
responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos” e os juros incluídos no valor
dos pagamentos mínimos e a depreciação dos ativos são registados como gastos na demonstração dos
resultados por naturezas do período a que respeitam.
CPEA – Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, CRL.
4
Custos dos empréstimos obtidos
Neste capítulo é adotada a política de capitalização dos juros dos financiamentos obtidos, quando estão
diretamente ligados com os ativos fixos tangíveis em curso.
Inventários Mercadorias e matérias-primas
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de
aquisição ou ao valor realizável liquido, no caso de este ser inferior. O custo de aquisição inclui todas
despesas incorridas até à entrada em armazém. Se o valor realizável líquido for inferior, justifica-se o
reconhecimento de imparidades nos períodos em que as necessidades de ajustamento são constatadas.
Rendimento
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou, a receber.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas.
· Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador;
· A entidade não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
· O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
· É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a entidade;
· Os gastos suportados ou a suportar com a transação podem ser mensurados com fiabilidade.
O rédito proveniente das prestações de serviços é reconhecido líquido de impostos, pelo justo valor do
montante a receber.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência
à fase de acabamento da transação à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam
satisfeitas:
· O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
· É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para Entidade;
· Os gastos suportados ou a suportar com a transação podem ser mensurados com fiabilidade;
A fase de acabamento da transação à data de relato pode ser valorizada com fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que
benefícios económicos fluam para a Entidade e o seu montante possa ser valorizado com fiabilidade.
Imposto sobre o rendimento
O tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento é pelo método do imposto a pagar.
Para as finalidades deste capítulo, o termo «imposto sobre o rendimento» inclui todos os impostos
baseados em lucros tributáveis incluindo as tributações autónomas, que sejam devidas em qualquer
jurisdição fiscal.
CPEA – Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, CRL.
5
Reconhecimento e mensuração
Os impostos sobre o rendimento para períodos correntes e anteriores devem, na medida em que não
estejam pagos, ser reconhecidos como passivos.
Se a quantia já paga com respeito a períodos correntes e anteriores exceder a quantia devida para esses
períodos, o excesso deve ser reconhecido como um ativo.
Os passivos (ativos) por impostos sobre o rendimento dos períodos correntes e anteriores devem ser
mensurados pela quantia que se espera que seja paga (recuperada de) às autoridades fiscais, usando as
taxas fiscais (e leis fiscais) aprovadas à data do balanço.
As quantias de impostos sobre o rendimento relacionadas com as transações correntes ou outros
acontecimentos geradores de imposto no período, devem ser contabilizadas como um gasto a afetar os
resultados.
Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os seguintes critérios:
Cooperantes e outras dívidas de terceiros
As dívidas dos cooperantes estão mensuradas ao custo menos qualquer perda de imparidade. As dívidas de
«outros terceiros» encontram-se mensuradas ao custo.
As dívidas de membros ou de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem
juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
Fornecedores e outras dívidas a terceiros
As contas de fornecedores e de outros terceiros encontram-se mensuradas pelo método do custo.
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem
juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo ao custo, deduzido dos custos de transação que sejam
diretamente atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não
corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou a mais de um ano, respetivamente.
O custo dos juros incorrido com empréstimos é reconhecido na demonstração dos resultados do período
de acordo com o regime do acréscimo (periodização económica).
Periodizações
CPEA – Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, CRL.
6
As transações são contabilisticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente do momento
em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes
rendimentos e gastos são registados nas rubricas «Outros ativos correntes»,
«Outros passivos correntes» e «Diferimentos».
Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e
depósitos bancários, ambos imediatamente realizáveis.
Benefícios de empregados
Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, complementos de trabalho noturno,
retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémio de produtividade, subsídio de alimentação,
subsídio de férias e de natal e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pontualmente pelo
Conselho Diretivo.
b) Principais pressupostos relativos ao futuro
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações a
partir dos registos contabilísticos da CPEA.
c) Principais fontes de incerteza das estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e
utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as
quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
3.2. Correção de erros de períodos anteriores
Foram efetuadas correções com reporte ao período anterior, na informatização no SAP dos Ativos fixos
tangíveis e respetivas amortizações acumuladas que conjugada com as variações das conversões, para a
moeda de relato o euro, altera a comparabilidade de algumas rubricas do balanço e demonstração de
resultados, reconhecidos e identificados nas demonstrações financeiras.
O Exercício de 2015 foi alterado por fatores de conversão diferentes no momento de encerramento, que
gerou ligeiras diferenças nas demonstrações financeiras.
No exercício de 2016 optámos por trazer os valores de 2015 da contabilidade e não os valores de relato por
não ser possível alterar os valores registados em contabilidade.
Registamos que os valores de relato de 2015, são ligeiramente diferentes dos da contabilidade e que estes
não ferem nem desvirtuam as Demonstrações Financeiras que lhe estão associadas.
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Balanço em 31 de dezembro de 2016
BALANÇO INDIVIDUAL DEZEMBRO 2016
Montante expresso em Euros
RUBRICAS NOTAS EXERCÍCIOS
2016 2015
ATIVO
Ativo não corrente: Ativos fixos tangíveis………………………………………………….. 4 1.729.044,88 2.310.499,89 Investimentos em Curso………………………………………….. 5 3.177,48 3.984,49 Ativos intangíveis……………………………………………………….
1.732.222,36 2.314.484,38
Ativo corrente: Inventários………………………………………………………………… 8 522.049,88 210.091,84 Clientes…………………………………………………………………. 485,48 712.559,75 Adiantamento a fornecedores 171.401,50 179.280,47 Estado e outros entes públicos………………………………………… 15 21.298,49 14.963,01 Acionistas/sócios……………………………………………………… 13.1 1.246.643,55 1.898.521,22 Outras contas a receber………………………………………………. 12.1 401.878,96 245.096,51 Diferimentos……………………………………………………………… 15.820,58 4.520,58 Caixa e depósitos bancários……………………………………………
1.524.112,80 3.000.860,71
3.903.691,24 6.265.894,09
Total do Ativo 5.635.913,60 8.580.378,47
RUBRICAS NOTAS
EXERCÍCIOS
2016 2015
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio: Capital realizado…………………………………………………………. 13.2.2 223.823,16 264.891,16 Outros instrumentos de capital próprio………………………………… 153.401,37 192.362,38 Reservas legais………………………………………………………….. 78.548,49 88.795,28 Outras reservas………………………………………………………….. 1.239.016,33 1.417.860,41 Resultados transitados………………………………………………….. -145.760,48 55.103,56 Outras variações no capital próprio……………………………………. -6.427,04 174.130,33
1.542.601,83 2.193.143,12 Resultado líquido do período……………………………………………. 422.036,10 271.598,42
1.964.637,93 2.464.741,54
Total do capital próprio 1.964.637,93 2.464.741,54
Passivo
Passivo não corrente: Financiamentos obtidos…………………………………………………. 7.1 31.493,97 50.480,61
31.493,97 50.480,61
Passivo corrente: Fornecedores…………………………………………………………….. 12.1 270.490,55 338.454,08 Adiantamentos de clientes……………………………………………….
698.799,62
Estado e outros entes públicos…………………………………………. 15 691.205,85 543.061,96 Acionistas / Sócios 13.1 843.736,74 1.570.078,47 Financiamentos obtidos………………………………………………….
292.183,69 79.881,45
Outras contas a pagar…………………………………………………... 1.191.997,83 995.738,63
Diferimentos……………………………………………………………….
1.806.056,64
Outros passivos financeiros…………………………………………….
350.167,04 33.085,47
3.639.781,70 6.065.156,32
Total do passivo 3.671.275,67 6.115.636,93
Total do Capital Próprio e do Passivo
5.635.913,60 8.580.378,47
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DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Dezembro 2016
Montantes expressos em EURO
RUBRICAS NOTAS
EXERCÍCIOS
2016 2015
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados 9 11.788.605.19 12.258.532,23
Subsídios à exploração 865.304,20 889.739,70
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 8 (158.429,46) (710.888,04)
Fornecimentos e serviços externos (1.088.782,31) (1.360.118,64)
Gastos com o pessoal 14 (10.422.036,13) (10.600.560,78)
Provisões (aumentos/reduções) 10 (323.782,69 )
Outros rendimentos e ganhos 226.435,31 199.118,18
Outros gastos e perdas 12.1 (171.418,64) (16.332,24)
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 695.895,47 659.488,41
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 4 (228.290,82) (378.733,74)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 467.604,65 280.754,67
Juros e rendimentos similares obtidos
555,14
Juros e gastos similares suportados 7.1 (45.568,55) (9.711,39)
Resultado antes de impostos 422.036,10 271.598,42
Imposto sobre o rendimento do período 11
Resultado líquido do período 422.036,10 271.598,42
4. Ativos fixos tangíveis
a) Os ativos fixos tangíveis adquiridos encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das
correspondentes depreciações acumuladas.
b) As depreciações foram efetuadas pelo método da linha reta, em sistema de duodécimos.
c) A vida útil foi determinada de acordo com a expectativa da afetação do desempenho.
A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, reconciliação da quantia escriturada no início e
no fim do período mostrando as adições, as revalorizações, os abates, as perdas de imparidade e suas
reversões e outras alterações, desenvolvido de acordo com o seguinte quadro:
Designação 2015 Conversões Adições Abate Transferência 2016
Terreno 65.741,54 -13.315,27 52.426,27
Edifícios e outras construções 3.279.628,54 -677.856,10 217.234,12 2.819.006,56
Equipamento Básico 984.199,30 -193.200,44 17.542,73 808.541,59
Equipamento de Transporte 193.170,22 -66.832,46 46.182,15 172.519,91
Equipamento administrativo 343.909,09 -22686,56 42.614,04 363.836,57
Outros ativos tangíveis 96.254,20 -43.127,61 53.126,59
Investimentos em curso 3.984,49 -807,01 3.177,48
Ativo bruto 4.966.887,38 -1.017.826,15 323.573,04 4.272.634,97
Depreciação acumuladas -2.652.403,00 1.277.725,78 -1.382.618,60
Ativo liquido 2.314.484,38 251.958,95 323.573,04 2.890.016,37
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Encontram-se registados ao custo de aquisição os investimentos em curso, que contemplam os valores
realizados nas obras do Campo de Futebol do Lubango. Os valores apresentados incluem as despesas de
instalação e remodelação, conforme o quadro que se segue:
5. Ativos intangíveis
a) Os ativos intangíveis adquiridos encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das
correspondentes amortizações acumuladas.
b) As amortizações foram efetuadas pelo método da linha reta, em sistema de duodécimos.
c) Foram determinadas vidas úteis finitas, de acordo com a expectativa da afetação do desempenho.
Designação 2015 Conversões Adições Abate 2016
Programas de Computador Luanda 6.738,08 6.738,08
Programas de Computador Lubango 23.805,62 23.805,62
Ativo intangível bruto 30.543,70 30.543,70
Depreciação acumuladas -30.543,70 -30.543,70
Ativo intangível bruto 0,00 0,00
6. Locações
6.1. Locações financeiras
Não aplicável.
7. Custos dos empréstimos obtidos
7.1. Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica de despesas com Financiamento, e empréstimos bancários,
apresentava a seguinte decomposição:
Juros suportados 2016 2015
Financiamentos obtidos 17.941,96 506,80
Despesas bancárias 27.626,59 9.204,59
TOTAL 45.568,55 9.711,39
Empréstimos bancários:
Financiamento bancário corrente:
Millennium BCP 31.493,97
Designação 2015 Conversão 2016
Obras
Campo Futebol do Lubango 3.984,49 -807,01 3.177,48
TOTAL 3.984,49 -807-01 3.177,48
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8. Inventários
Mercadorias e matérias-primas
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se mensuradas ao custo de aquisição. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento. O sistema de inventário utilizado é o intermitente. O Inventário de 2016 é subvalorizado pelo registo da contagem física do inventário da Escola do Lubango, associado também a um maior rigor na inventariação e armazenamento do inventário da Escola de Luanda.
9. Rendimentos
Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito é a do valor da transação, registando-se que apesar do aumento de alunos a variação negativa acentuada da moeda, faz ocorrer situações de diferimento significativo na comparação com o exercício anterior. Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período.
Vendas 2016 2015
Material escolar 542.491,05 707.100,85
Subtotal 542.491,05 707.100,85
Prestação de serviços 2016 2015
Propinas Luanda 9.886.550,27 10.226.346,35
Propinas Lubango 794.903,12 845.576,91
Matrículas Luanda 498.641,26 479.385,00
Matrículas Lubango 56.647,25 121,12
Aulas extraordinárias Lubango 19.346,98 0,00
Subtotal 11.256.088,88 11.551.429,38
10. Provisões, passivos contingentes
As provisões estão reconhecidas tendo em conta o parágrafo 13 da NCRF 21:
a) A entidade tenha uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de um acontecimento
passado;
Classificação 31-12-2016 31-12-2015
Mercadorias (Existências iniciais) 210.091,84 207.822,79
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 512.937,18 731.525,57
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Produtos e trabalhos em curso
Mercadorias (Existências finais) -522.049,88 -210.091,84
Diferenças da conversão -42.550,34 -18.368,50
Total 158.429,46 710.888,02
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b) Seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos necessários para
liquidar a obrigação;
c) Possa ser feita uma estimativa aproximada da quantia da obrigação.
Mantém-se a estimativa, que foi determinada de acordo com os riscos e incertezas associados às
obrigações que se encontram por liquidar.
Provisões Constituição/Reforço Saldo final
Segurança Social (Rec.prof.Luanda) 25.655,28 25.655,28
Laura Feteira 729,07 729,07
Indemnização a Funcionária 49.450,71 49.450,71
Impostos – Luanda 233.676,55 233.676,55
Multas fiscais - Portugal 40.655,43 40.655,43
Total 350.167,04 350.167,04
11. Impostos sobre o rendimento
A CPEA é uma entidade não residente, sem fins lucrativos. O Código do Estatuto Cooperativo conjugado
com o Artigo 11º do CIRC, associado à origem da receita obtida em país extracomunitário, isenta
definitivamente a CPEA de IRC.
Assim, não há lugar à presunção de IRC.
12.1. Fornecedores, outros passivos correntes, sócios e créditos a receber
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de fornecedores, outros passivos correntes sócios e
créditos a receber, apresentavam a seguinte decomposição:
Fornecedores 2016 2015
Fornecedores, conta corrente 100.389,16 160.803,92
Outras contas a pagar
Fornecedores de Investimento 15.429,55 19.348,36
Financiamentos obtidos correntes
Depósitos à Ordem Saldos credores 292.183,69 79.881,45
13. Instrumentos financeiros
Políticas contabilísticas
Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros foram as do custo.
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13.1.A informação relativa a contas a receber de sócios e perdas de imparidade, com referência a 31 de
Dezembro de 2016 e pode ser analisada como se segue:
2016 2015
Sócios
Sócios, conta corrente 372.780,55 290.665,02
Sócios cobrança duvidosa 30.126.26 37.777,73
TOTAL 402.906,81 328.442,75
Perdas de imparidade acumulada:
Provisão sobre dívidas de professores -33.085,47
TOTAL -33.085,47
Valor liquido Sócios: 402.906,81 295.357,28
13.2.Montante do capital social
13.2.1. Nº de ações representante do capital social, respetivas categorias e valor nominal No final do exercício o Fundo Social está representado por Fundo Social/Capital Social é de 223.823,16 € e
corresponde 105.956,46 títulos de 2,112 € cada. Foi realizado em dinheiro por 5.495 cooperadores que
subscreveram 20 títulos cada.
13.2.2.Reconciliação entre o nº de títulos em circulação no início e no fim do período
Foram transferidos para a conta de Fundo Social 53,95 € correspondente a diferenças de câmbio.
Fundo Social 31-12-2015 Ajust. e difer. de
Conversão 31-12-2016
Capital realizado 264.891,16 -41.068,00 223.823,16
Ações (quotas) próprias
Outros instrumentos do fundo social 192.362,38 -38.961,01 153.401,37
Prémios de emissão
Reservas legais 88.795,28 -10.246,79 78.548,49
Outras reservas 1.417.860,41 -178.844,08 1.239.016,33
Resultados transitados 55.103,56 -200.864,04 -145.760,48
Excedentes de revalorização
Outras variações no capital próprio 174.130,33 -180.557,37 -6.427,04
Resultado líquido do período 271.598,42 150.437,68 422.036,10
Interesses minoritários
Total do fundo social 2.464.741,54 -500.103,61 1.964.637,93
14.Benefícios dos empregados
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O número de funcionários ao serviço de empresa no final do período de 2016 foi de 336 distribuídos da
seguinte forma: E.P. Luanda 261
E.P. Lubango 73
Portugal 2
Os gastos com o pessoal, no período findo em 2016, foram os seguintes:
Gastos com o pessoal 2016 2015
Remunerações
Pessoal 9.124.672,35 9.529.877,34
Encargos sobre remunerações
Pessoal 701.814,62 755.606,23
Seguros de acidentes de trabalho 22.188,27 20.626,06
Gastos de acção Social 184.204,13 43.289,01
Outros Gastos com o Pessoal 409.156,76 251.162,14
Indemnizações
TOTAL 10.442.036,11 10.827.049,37
15.Divulgações exigidas por diplomas legais
De acordo com o art.º 2º do DL 534/80 de 7 de Novembro, declara-se que existem dívidas em mora ao
Estado e referente a IRS no montante de 9.039,95 €.
E, de acordo com o nº 1 do art.º 21 do DL 411/91 de 17 de Outubro, há débitos em mora às seguintes
entidades Sociais:
Setor Publico Estatal
IRT - Luanda 276.656,18
IRT - Lubango 3.337,37
IRS - Portugal 9.039,95
Retenção na fonte - Angola 10.011,41
Segurança Social - Portugal 121.706,58
Caixa Geral Aposentações 57.074,79
ADSE 1.677,38
Segurança Social - Angola 119.360,78
Outras tributações 92.341,41
TOTAL 691.205,85
No momento de aprovação de contas todas as dívidas têm acordos de pagamento celebrados com essas
entidades.
16.Subsídios do governo e apoios do governo 16.1. Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras A natureza dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras acompanha a sequência temporal da vida do bem e a respetiva imputação aos resultados é feita em função do valor das amortizações calculadas no exercício. Em 2015 o total de imputação contabilizada em Resultados foi de 29.916,16 € .
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14
17.Efeitos de alterações em taxas de câmbio 17.1. Razão para o uso de uma moeda de apresentação diferente da moeda euro A CPEA tem a sua sede em Portugal e exerce a sua atividade em Angola. Pela natureza da sua atividade, a CPEA é dependente do Governo português em apoios financeiros e também pedagógicos. Esta relação protocolada entre as duas entidades obriga à prestação de contas e relato de atividades, sendo norteado todo o seu movimento pela moeda corrente em Angola o Kuanza AOA e o Dólar USD, sendo a moeda funcional a moeda do Estado Angolano. 17.2 Impacto da Conversão A conversão da moeda funcional, kuanzas em moeda de relato, Euros, é contabilizada na conta capital e tem um valor credor de 422.036,10 €, sem qualquer impacto nas demonstrações financeiras. A taxa média de câmbio utilizado para conversão nas demonstrações financeiras em 2015 foi 147,8320 e a taxa média de câmbio utilizado em 2016 foi de 185,3785 Ano de 2015
Mês Classe
1 2 3 4 5 6 7 8 9
01 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 118,213000 118,213000 147,832000 147,832000
02 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 119,370000 119,370000 147,832000 147,832000
03 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 116,310000 116,310000 147,832000 147,832000
04 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 122,059000 122,059000 147,832000 147,832000
05 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 121,225000 121,225000 147,832000 147,832000
06 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 136,859000 136,859000 147,832000 147,832000
07 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 137,863000 137,863000 147,832000 147,832000
08 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 140,751000 140,751000 147,832000 147,832000
09 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 151,277000 151,277000 147,832000 147,832000
10 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 149,515000 149,515000 147,832000 147,832000
11 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 143,092000 143,092000 147,832000 147,832000
12 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000 147,832000
Ano de 2016
Mês Classe
1 2 3 4 5 6 7 8 9
01 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 169,870000 169,870000 185,378500 185,378500
02 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 177,606500 177,606500 185,378500 185,378500
03 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 179,531500 179,531500 185,378500 185,378500
04 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,356500 185,356500 185,378500 185,378500
05 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,358500 185,358500 185,378500 185,378500
06 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,360500 185,360500 185,378500 185,378500
07 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,363500 185,363500 185,378500 185,378500
08 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,365000 185,365000 185,378500 185,378500
09 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,367500 185,367500 185,378500 185,378500
10 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,372500 185,372500 185,378500 185,378500
11 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,375500 185,375500 185,378500 185,378500
12 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500 185,378500
18.Acontecimentos após a data do balanço
18.1.Autorização para emissão
As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção e autorizadas para emissão em 27 de Março
de 2017.
18.2.Atualização da divulgação acerca das condições à data do balanço No período que decorreu entre 31/12/2016 e 27/03/2017 não foram detetadas quaisquer situações que
impliquem o reconhecimento de alterações às demonstrações financeiras reportadas a 31/12/2016.
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO -2016 1 264.891,16 0,00 192.362,38 0,00 88.795,28 1.417.860,41 55.103,56 0,00 174.130,33 271.598,42 2.464.741,54 0,00 2.464.741,54
Alterações do período:
Primeira adopção do referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão -41.121,95 -38.961,01 -23.826,71 -368.962,97 -268.763,65 -180.557,37 -922.139,71 -922.139,71
Realização do exced.revalor.AFT e AI
Exced.revalor.AFT e AI e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no CP -271.397,74 -271.397,74
2 223.769,21 153.401,37 64.968,57 1.048.897,44 -213.660,09 -6.427,04 1.542.601,83 0,00 1.271.204,09
Resultado líquido do período 3 422.036,10 422.036,10
Resultado integral 4=2+3
Operações com detentores de CP:
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições 13.579,92 190.118,89 67.899,61 271.598,42
Entradas para cobertura de perdas
Diferenças de conversão 53,95 53,95
5 53,95 13.579,92 190.118,89 67.899,61 0,00 271.652,37
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO -2016 6=1+2+3+5 28 223.823,16 0,00 153.401,37 0,00 78.548,49 1.239.016,33 -145.760,48 0,00 -6.427,04 422.036,10 1.964.637,93 0,00 1.964.637,93
Legenda:
AFT = Activo Fixo Tangível
AI = Activo Intangível
CP = Capital Próprio
Cédula 21136
Outras variações
no CP
Resultado
líquido do
período
Prémios de
emissão
Reservas
legais
A Direcção
MOVIMENTOS NO PERÍODO TOTAL
O TOC
CPEA-Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angoa, CRL.
Resultados
transitados
Montantes expressos em EUROS
Interesses
minoritários
TOTAL do
Capital Próprio
Nota
s
Funso Social
realizado
Acções
(quotas)
próprias
Outros
instrumentos
de capital
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO - 2016
Outras reservas
Ajustamentos
em activos
financeiros
NIF: PT 501 815 724
Código Designação Débitos Créditos Débitos Créditos Devedores Credores
11 Caixa 211.293,55 218.063,50 1.227.491,94 1.188.897,48 38.594,46
12 Depósitos à Ordem 303.360,62 1.388.304,48 23.154.576,20 21.966.096,48 1.480.663,41 292.183,6913 Outros depósitos bancários 6.082,15 1.227,22 4.854,9321 Clientes 19.395,46 30.369,51 130.879,89 130.394,41 485,4822 Fornecedores 61.357,44 99.844,95 1.674.197,69 1.757.857,19 171.401,50 255.061,0023 Pessoal 885.726,57 640.999,29 11.076.126,82 11.039.119,73 116.819,01 79.811,9224 Estado e Outros Entes Públicos 179.597,44 305.679,13 2.923.088,55 3.592.995,91 21.298,49 691.205,85
25 Financiamentos Obtidos 117.914,07 149.408,04 31.493,9726 Acionistas (Sócios) 103.165,22 158.571,19 13.400.811,95 12.997.905,14 1.246.643,55 843.736,7427 Outras Contas a Receber e a Pagar 97.000,79 948.105,62 2.583.067,52 3.425.623,03 285.059,95 1.127.615,4628 Diferimentos 2.776,68 520,83 1.457.392,76 1.441.572,18 15.820,5829 Provisões Demonstrações Financeiras 68.871,28 392.653,97 68.871,28 419.038,32 350.167,0431 Compras 7.343,63 385.149,75 631.317,58 631.317,57 0,02 0,0132 Mercadorias 522.049,87 167.539,89 689.589,76 167.539,89 522.049,87
43 Activos Fixos Tangíveis 470,39 228.761,21 5.341.982,31 3.612.937,43 4.269.457,49 2.540.412,6144 Ativos Intangiveis 30.543,70 30.543,70 30.543,70 30.543,7045 Investimentos em Curso 3.177,48 3.177,4851 Fundo Social 107,89 53,94 223.877,10 223.823,1653 Outros Instrumentos de Capital Próprio 153.401,37 153.401,3755 Reservas 1.317.564,82 1.317.564,82
56 Resultados Transitados 17.037,96 2.290.835,61 2.145.075,13 828.137,79 682.377,3159 Outras Variações no Capital Próprio 26.916,46 615.407,97 608.980,93 588.491,81 582.064,7761 Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 552.698,39 522.049,87 709.739,41 551.309,95 158.429,4662 Fornecimentos e serviços externos 101.121,56 2.839,03 1.629.574,57 540.792,26 1.088.782,3163 Gastos com o Pessoal 1.852.959,80 7.396,14 13.544.842,51 3.102.806,38 10.442.036,1364 Gastos de depreciação e de amortização 228.290,82 228.290,82 228.290,82
67 Provisões do Período 392.653,97 68.871,28 392.653,97 68.871,28 323.782,6968 Outros Gastos e Perdas 72.657,72 1.044,92 186.063,28 14.644,64 171.418,6469 Gastos e Perdas de Financiamento 15.328,26 49.011,41 3.442,86 45.568,5571 Vendas 1.365,60 4.077,90 546.568,95 542.491,0572 Prestação de Serviços 2.943,97 98.122,22 172.744,60 11.418.858,74 9.974,74 11.256.088,8875 Subsídios à Exploração 865.274,44 1.730.578,64 865.304,20
78 Outros Rendimentos e Ganhos 8.086,16 66.743,74 116.072,91 342.508,22 226.435,3179 Juros, Dividendos e Outros Rendimentos
81 Resultado Líquido do Período
5.733.104,01 5.733.104,01 85.321.754,99 85.321.754,99 22.091.782,86 22.091.782,86TOTAIS
Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, C. R. L., 2016
SNC - Balancete do Razão - Contabilidade Geral Emitido em 20 de março de 2017 às 18:42:31
Mês: DEZEMBRO (Valores expressos em EUR)
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Origem da informação: SAP Business One