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Rio Maior Fundado em 1891 por João Arruda - Director: João Paulo Narciso ANO: CXXII NÚMERO: 6406 CORREIODORIBATEJO.COM SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 Edição de 6ª -feira - Preço: € 0.70 - Semanário Regional T. 243 321 116 / 910 719 513 Redacção: Rua Serpa Pinto Nº 98 2000-046 SANTARÉM PUB Aponte o seu smartphone e instale já a aplicação Correio do Ribatejo para iOS e Android Santarém Estrada da estação encerrada ao trânsito nos próximos três meses Estrada Nacional 3 - Km 41,2 Portela das Padeiras - 2000-646 Santarém Tel.: 243 356 000 - Fax: 243 352 113 [email protected] SOCIEDADE PÁG. 06 Caro assinante: Está a pagamento a assinatura deste Jornal. Regularize a sua situação e continue a recebe-lo em sua casa. PATRIMÓNIO PÁG 04 E 05 Petiscos e diversão à mesa em Rio Maior a partir de hoje EMPRESAS E EMPRESÁRIOS PÁG 16 Tasquinhas Tiago Vieira Cruz CENFIM assinala ‘30 anos na via do futuro’ EMPRESAS & EMPRESÁRIOS PÁG. 17 Sé de Santarém “pioneira” da Rota das Catedrais Padre Joaquim Ganhão, responsável pela Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja Jorge Justino vence eleições no Instituto Politécnico de Santarém Advogado de Santarém importa conceito da BlaBlaCar para Portugal PÁG 07 PÁG 15 PÁG 08 PÁG 02 E 03 Bernardo de Figueiredo na Galeria de Notáveis do Correio do Ribatejo Cortes, o poder de Santarém CULTURA PÁG 09 Património Procissão do Senhor dos Passos cumpre tradição em Pernes CULTURA PÁG 10 Religião Nuno Serra vence Isaura Morais na corrida para a Distrital Laranja

Cr 28 marco 2014

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Edição de 28 de Março de 2014 do Correio do Ribatejo

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Page 1: Cr 28 marco 2014

Rio Maior28Marçoa6Abril

Entradas Gratuitas de 2ª a 5ª feiraORGANIZAÇÃO

escola de hotelaria e turismo do oeste

RIO MAIORJUNTOS PELO MELHOR E MAIS BARATO

Fundado em 1891 por João Arruda - Director: João Paulo Narciso

ANO: CXXII NÚMERO: 6406 CORREIODORIBATEJO.COM SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014

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SOCIEDADE PÁG. 06

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PATRIMÓNIO PÁG 04 E 05

Petiscos e diversãoà mesa em Rio Maior a partir de hoje

EMPRESAS E EMPRESÁRIOS PÁG 16

Tasquinhas

CORREIODORIBATEJO.COM

Tiago Vieira Cruz

CENFIM assinala‘30 anos na viado futuro’

EMPRESAS & EMPRESÁRIOS PÁG. 17

Sé deSantarém

“pioneira”da Rota

das Catedrais

Padre Joaquim Ganhão, responsável pela Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja

Jorge Justinovence eleiçõesno Instituto Politécnicode Santarém

Advogado deSantarém importa conceito daBlaBlaCarpara Portugal

PÁG 07

PÁG 15

PÁG 08

PÁG 02 E 03

Bernardo deFigueiredo naGaleria de Notáveis do Correio do Ribatejo

Cortes,o poder de Santarém

CULTURA PÁG 09

Património

Procissão do Senhor dos Passos cumpre tradição em Pernes

CULTURA PÁG 10

Religião

Jorge Justinovence eleiçõesno Instituto

de Santarém

Santarém importa

para Portugal

Nuno Serra vence IsauraMorais na corridapara a DistritalLaranja

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 20142 GALERIA DE NOTÁVEIS

Estes são os factos:Segundo o Inquérito às Con-

dições de Vida e Rendimento do Instituto Nacional de Estatística (INE), feito em 2013 com base nos rendimentos de 2012, a população portuguesa que vivia em situação de privação material severa passou de 8,6 % em 2012 para 10,9 % no ano passado.

Considera-se privação material severa quando um agregado não tem acesso a pelo menos quatro de uma lista de nove itens relaciona-dos com necessidades económicas e bens duráveis.

No mesmo período, 25,5 % (21,8 % em 2012) dos portugueses vivia em privação material, ou seja, sem condições financeiras para respon-der a três das nove necessidades da lista.

Destes, 59,8 % não tinha capa-cidade para pagar uma semana de férias por ano fora de casa, 43,2 % não conseguiam assegurar o paga-mento imediato de uma despesa inesperada próxima de 400 euros e 28,0 % não conseguia manter a casa adequadamente aquecida.

Esta é a notícia:A presidente do conselho de Fi-

nanças Públicas, Teodora Cardoso, deixou aos deputados do PSD a receita para cobrar impostos na pós-troika. Taxar os levantamentos que são feitos nas contas bancárias, onde são depositados os salários e as pensões.

Teodora Cardoso explicou depois aos jornalistas que a vantagem da solução apresentada reside no facto de assim haver um incentivo à poupança, enquanto actualmente o imposto desincentiva o rendi-mento.

Estes são os comentários:Cada vez me convenço mais que

os ilustres pensadores deste país, onde se inclue naturalmente a veneranda economista, não vive no mundo real, no mundo onde estão estas percentagens, que ferem a dignidade humana e que eles não querem ver.

E digo isto porque me recuso a pensar que a Senhora não tenha o devido cuidado com a medicação e que se engane nas doses.

Ou então, que tenha ficado entu-siasmada com o recente anúncio da vinda dos Rolling Stones ao Rock in Rio de Lisboa, tendo começado desde já a fumar uns charros, em nome dos saudosos belos tempos da sua juventude e para estar em forma na noite do múmico con-certo.

Nas redes sociais anda uma história animada, onde se vê o ministro Mota Soares a perguntar a uma vetusta senhora como valora a sua pensão de 1 a 10, sendo que 1 é mau e 10 excelente. A resposta vem num piedoso sorriso:

- Olhe menino! Até 10 é excelen-te. O problema é de 11 a 30!

Abriguem-se amigos, pois voltou o frio a esta tímida primavera, que tem já hora de Verão a partir de amanhã.

Os factos,a notícia e oscomentários

Miradouro de S. [email protected]

Opinião FranciscoMorgado

O Correio do Ribatejo procede ao des-cerramento do retrato do seu anterior Di-rector, José Bernardo de Figueiredo Duar-te, na Galeria de Notáveis deste Jornal, na sua sede, na Rua Serpa Pinto, em Santa-rém, amanhã, sábado, dia 29, pelas 16h00.

A sessão contará com a presença dos familiares e amigos do homenageado e as intervenções de Teresa Figueiredo, filha, e de Martinho Vicente Rodrigues, amigo da família e colaborador de longa data desta publicação.

José Bernardo de Figueiredo Duarte foi Director deste Jornal entre os anos de 1989 e 2001.

O retrato do Jornalista é o terceiro a fa-zer parte da Galeria de Notáveis do Cor-reio do Ribatejo, depois dos descerramen-tos dos retratos de Celestino Graça, em Janeiro e do Professor Joaquim Veríssimo Serrão, em Fevereiro.

No ciclo de homenagens que, mensal-mente, este Jornal irá promover, até ao final do ano, seguir-se-ão, a 12 de Abril, no âmbito das comemorações do 123.º Aniversário do Correio do Ribatejo que se cumpre a 9 de Abril, os descerramen-tos dos retratos de João Arruda, fundador deste Jornal e de sua esposa, Custódia Júlia

Cravador e de Virgílio Arruda e esposa, Gertrudes Lino Netto.

Bernardo de Figueiredo é nome de rua há um anoO jornalista escalabitano Bernardo de

Figueiredo, anterior Director do Correio do Ribatejo, deu nome a uma rua situada no Campo Emílio Infante da Câmara, jun-to à Casa do Campino, em Santarém, há cerca de um ano, a 16 de Março de 2013, numa homenagem que, além de autarcas do concelho, juntou amigos e familiares do homenageado, entre eles, a viúva, Ma-ria Elisa Conceição Vicente de Figueiredo Duarte, os três filhos e os sete netos do jor-nalista, falecido em 2001.

Tanto o presidente da Câmara de Santa-rém, Ricardo Gonçalves, como o da então designada Junta de Freguesia de Marvi-la, Carlos Marçal, salientaram a “justa” homenagem a um homem que “levou o nome da região de Santarém para lá das suas fronteiras”.

“Foi uma referência para o concelho de Santarém e o seu nome dado a uma rua da cidade é uma forma de perpetuar a sua memória”, afirmou Carlos Marçal.

“É com emoção que acolhemos a home-

nagem que Santarém quis prestar a Ber-nardo Figueiredo. A sua memória está gra-vada nos nossos corações mas é bom saber que também vai ficar gravada na memória de Santarém”, disse, na altura, Maria Elisa Figueiredo Duarte, viúva do jornalista.

A decisão de atribuir o nome de José Ber-nardo de Figueiredo Duarte - recordado como um homem de “carácter extraordi-nário” - à artéria que liga a rua Engenheiro António José Souto Barreiros Mota à rua Pedro Cid, no campo da antiga Feira do Ribatejo, foi deliberada por unanimidade, a 27 de Julho de 2012.

BiografiaJosé Bernardo de Figueiredo Duarte nas-

ceu na Ribeira de Santarém a 24 de Março de 1928, e aí concluiu os seus primeiros estudos. Aos 11 anos mudou-se para casa do avô materno, na freguesia de Marvila, a fim de frequentar o Liceu de Santarém.

A proximidade ao avô permite-lhe o primeiro contacto com as lides jornalísti-cas. Aos 16 anos escreve o primeiro artigo no Diário de Notícias, tornando-se cor-respondente desse Jornal durante quatro décadas, seguindo assim os passos de seu avô.

Com uma vida dedicada ao jornalismo também colaborou nos jornais Diário Po-pular, durante meio século, Primeiro de Janeiro, Jornal do Comércio, Noticias de Portugal e Vida Rural. Após a Revolução dos Cravos manteve-se como correspon-dente de Santarém da Agência Lusa. Na imprensa regional trabalhou no Jornal do Ribatejo, Diário do Ribatejo, como che-fe de redacção e no Correio do Ribatejo, como director, entre 1989 e 2001. Neste último semanário deixou vasta e diversi-ficada obra escrita velando sempre pelos interesses da sua região. Durante cerca de vinte anos desempenhou funções de assessor de imprensa do Inatel. Na rádio colaborou em vários programas e noticiá-rios da Rádio Renascença, Rádio Ribatejo e Rádio Pernes. Ao longo de várias déca-das foi membro da organização da Volta a Portugal em Bicicleta. Na Feira do Ribate-jo dirigia o Gabinete de Imprensa, tendo em 10 de Junho de 1970 recebido do Diá-rio de Notícias a Medalha de Ouro pelos relevantes serviços jornalísticos prestados ao certame.

Ao longo da sua vida manteve uma constante actividade associativa ao exer-cer funções de secretário-geral no Sport Club Scalabitano “Os Leões”, na União Desportiva de Santarém, no Atlético Clu-be, na Sociedade de Numismática e na As-sociação de Jornalistas. Simultaneamente, pertenceu à Irmandade do Santíssimo Mi-lagre e da Misericórdia. Tornou-se Cava-leiro da Ordem dos Templários.

De entre as muitas comunicações e pa-lestras que proferiu destacam-se as relati-vas ao centenário da morte do rei D. Luís (1989) e a Batalha de Almoster (1992) onde combateu um seu antepassado.

O seu curto percurso político levou-o a concorrer pelo partido Popular Monár-quico nas eleições legislativas de 1975. No entanto, apenas desempenhou funções políticas enquanto deputado da Assem-bleia Municipal de Santarém, como inde-pendente.

Bernardo de Figueiredo faleceu em Pal-ma de Maiorca, a 24 de Junho de 2001, quando se encontrava em gozo de férias com a sua esposa Maria Elisa Conceição Vicente de Figueiredo Duarte, deixando o jornalismo mais pobre.

Detentor de diversas homenagens, en-tre as quais a atribuição do nome a uma rua escalabitana, deliberação unânime da Câmara Municipal de Santarém de 27 de Julho de 2012, Bernardo de Figueiredo é justamente recordado pelo Jornal que di-rigiu, enriquecendo a Galeria de Notáveis.

Jornalista Bernardo de Figueiredona Galeria de Notáveis do Correio do Ribatejo

Convite público para amanhã, sábado, às 16h00, na sede deste Jornal

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 3GALERIA DE NOTÁVEIS

No Correio do Ribatejo, de 29 de Junho de 2001, escrevi um texto que intitulei “A morte de um amigo”.

Não foi fácil escreve-lo poucos dias depois de saber do falecimento de Bernardo de Figueiredo e mais difícil se tornou saber corresponder ao desa� o constante de lhe suceder na direcção deste Jornal.

Conheci-o no Correio do Ribate-jo e aprendi muito com as histórias que me contava, sobretudo as que tinham como cenário Santarém, cidade que conhecia como a palma da sua mão.

Era um homem culto, que apre-ciava uma boa conversa e valoriza-va as amizades.

Na paixão pela Ribeira de Santa-rém, terra berço, e pelo Tejo que lhe corria nas veias, conheceu o poder da escrita na pena de seu avô, logo aos 16 anos de idade. A partir daí, seguiram-se décadas de verdadeira

entrega ao jornalismo. Cruzamo-nos em 1993, numa

altura em que a saúde já lhe pedia dias mais calmos, depois de ter de-sempenhado, durante longos anos, com distinção, o papel de “sobera-no nas palavras escritas”, doze dos quais (entre 1989 e 2001) dedicados a servir o Correio do Ribatejo, com uma forte e bem vincada personali-dade que o tempo não maculou.

Conhecida � cou a sua constante participação na vida associativa e a defesa da causa monárquica a que nunca renunciou.

Alvo de diversas homenagens e distinções, a Cidade conferiu-lhe, há um ano, uma rua com o seu nome, no antigo Campo de uma Feira que tanto ajudou a divulgar. Um reconhecimento, merecido, pelo ser humano que foi. Bondoso, cordial, mas de convicções profun-das e desmedida frontalidade que se cruzavam no temperamento com

uma acentuada teimosia dentro do espírito “antes quebrar do que torcer” que o caracterizava, na altura de dar uns valentes murros na mesa, sempre que necessário. Assisti a alguns desses momentos que não eram mais do que pôr-se em linha com a coerência e a sua consciência.

Quando cheguei ao Correio do Ribatejo, em Abril de 1993, o lugar que me destinaram era mesmo à sua frente. Olhos nos olhos. Neles sempre li uma profunda preo-cupação com as injustiças desta vida. Mas vi também o riso de uma criança nas horas mais felizes, particularmente, quando me falava da família, da qual se orgulhava de forma incomensurável. Os olhos brilhavam quando se referia aos ne-tos e como via neles a sua própria rebeldia, nos tempos de estudante.

Muito aprendi com Bernardo de Figueiredo, sobretudo, a sua forma

de amar a terra e como a debatia, pedra a pedra, sempre com elevado espírito crítico.

Era um homem de peito aberto ao Mundo. Uma � gura notável que serviu este jornal de forma digna, numa altura nada fácil, de transição de poderes de gerência desta casa para os tipógrafos a quem Virgílio Arruda cedeu a publicação.

É, pois, com enorme gosto que amanhã, sábado, Bernardo de Fi-gueiredo passará a marcar presença contínua nas paredes centenárias deste Jornal, através do retrato que descerraremos na nossa Galeria de Notáveis.

Ele bem o merece, assim como a sua maravilhosa família, por inten-sos 73 anos de uma vida dedicada à comunidade que procurou servir, fazendo valer o seu estatuto de cidadão sempre presente, do qual nunca abdicou.

João Paulo Narciso

Alguns dos artigos assinados por Bernardode Figueiredo no Correio do Ribatejo entre 1989 e 1991

“Mas… Regionalizar é Imperioso”, 27/1/1989, pp. 1, 24.

“Santarém e os Descobrimentos”, 3/2/1989, pp. 1, 24.

“Apontamentos da Semana: o Trânsito em Santa Clara”, 17/2/1989, pp. 1, 26.

“Apontamentos da Semana: Alcanede uma Antiga Vila Esquecida”, 17/2/1989, p. 26.

“De� cientes Transportes Colectivos na Área Urbana em Santarém”, 24/2/1989, pp. 1, 2, 26.

“Apontamentos da Semana: a Poluição – um Problema Grave”, 3/3/1989, p. 26.

“O Centenário de António de Oliveira Marreca”, 17/3/1989, pp. 1, 28.

“A Sociedade Recreativa Operária Per-faz Hoje 74 Anos”, 31/3/1989, p. 24.

“Apontamentos da Semana: Conven-to de S. Francisco – Quando Acabam as

Obras de Restauro?”, 7/4/1989, p. 26.“Viver em Liberdade e Progresso”,

21/4/1989, pp. 1, 26.“Os Dois Importantes Actos Eleitorais e

a nossa Linha de Rumo”, 10/5/1989, p. 28.“Apontamentos da Semana: Outra Vez o

Trânsito na Calçada do Monte”, 30/6/1989, p. 26.

“Eleições para o Parlamento Europeu em Pernes e Vaqueiros”, 30/6/1989, pp. 1, 26.

“Apontamentos da Semana: a Quase Centenária Banda dos Bombeiros Neces-sita de Ajuda”, 22/9/1989, p. 24.

“Primeiro Encontro de Jovens Agricul-tores do Ribatejo”, 24/11/1989, pp. 1, 28.

“349 Anos Após a Restauração da Inde-pendência Nacional”, 30/11/1989, p. 1.

“Santarém, Cidade há 121 Anos”, 21/12/1989, pp. 1, 32.

“Património Scalabitano”, 3/1/1990, pp. 1, 22.

“Alcanede Quando Terá Ensinos Prepa-ratório e Secundário”, 1/1/1990, p. 22.

“O Centro de Coordenação de Protec-ção Civil”, 19/1/1990, pp. 1, 22.

“Orquestra Típica Scalabitana”, 9/2/1990, pp. 1, 24.

“Tempo de Quaresma, Tempo de Re� e-xão”, 2/3/1990, p. 26.

“O 25 de Abril”, 20/4/1990, pp. 1, 30.“Confraternização dos Antigos Alunos do

Liceu Sá da Bandeira”, 25/5/1990, pp. 1, 28.“A Primeira Mostra de Vinhos da Re-

gião de Almeirim”, 1/6/1990, pp. 1, 28.“O Último Raio de Sol, Novo Livro de

Poemas e Sonetas de Gaspar Bonacho”, 3/8/1990, p. 24.

“João Arruda”, 16/11/1990, pp. 1, 30.“O Primeiro de Dezembro”, 30/11/1990, p. 32.“Santarém Cidade há 122 Anos”,

21/12/1990, pp. 1, 32.

“1991, Como Vai Ser?”, 28/12/1990, pp. 1, 28; 4/1/1991, p. 26.

“A Guerra no Golfo”, 25/1/1991, p. 28.“O Carnaval aí Está?”, 8/2/1991, p. 1.“Tempo de Quaresma, Tempo de Re� e-

xão”, 22/2/1991, p. 26.“Há 844 Anos, Santarém Terra Cristã”,

15/3/1991, pp. 1, 30.“O 25 de Abril”, 19/4/1991, pp. 1, 32.“O Aniversário do Dr. Virgílio Arruda”,

11/10/1991, pp. 1, 30.“João Arruda”, 15/11/1991, pp. 1, 30.“A Poluição no Rio Alviela, 6/12/1991, p. 28.“Comissão do Ambiente da Assembleia

Municipal”, 13/12/1991, p. 28.“Os 123 Anos da Elevação de Santarém

a Cidade”, 20/12/1991, pp. 1, 28.

Recordar um Amigo

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 20144 PATRIMÓNIO

Assinalou-se na passada se-gunda-feira, o “Dia Nacional do Estudante”. Procura-se recordar, em cada ano, a recuada década de 60 do séc. XX, período em que o movimento estudantil agitou os poderes da época e contribuiu para o fim do obscurantismo do-minante, no qual o conhecimento era um privilégio da sociedade pseudo “burguesa”. Quatro déca-das depois, qual círculo ditatorial camuflado, ainda há quem, talvez por contas mal resolvidas com esse passado, continue a defender que o ensino em Portugal não deva ser para todos mas apenas para quem tiver a capacidade de o financiar. São essas mentes deformadas que afastam milhares de estudantes das nossas instituições de ensino, relegando para tempos futuros, o iniciar ou o retomar do direito que a nossa lei suprema lhes consagra. Em nome do desenvolvimento regional e da fixação de gerações, foi-se alargando, e bem, a rede de ensino superior. Com isso, muitos tiveram a derradeira oportuni-dade de calcorrear o caminho do conhecimento e assim contribuir para uma sociedade mais escla-recida e positiva. Hoje, talvez em nome de interesses puramente privados e pessoais, apregoa-se a necessidade da sua reorganização e redimensionamento, mecanismo que será certamente orientado pelo poder político e pelos lobbies que extravasarão a esfera da cidadania e do desenvolvimento regional.

No Dia Nacional do Estudante, a academia tem o dever de refletir sobre as políticas de ensino que nos tentam impingir, muitas delas castradoras do espírito universal que a “Constituição da República Portuguesa” consagra. Em nome de objetivos europeístas e de con-trolo das dívidas soberanas, vão-se dizimando os sonhos daqueles que persistem, e resistem, em prosseguir. E porque não existem estudantes sem professores, e sem outros profissionais, talvez fizesse sentido analisar com espírito crítico, neste dia, as políticas de ensino que temos. Uma escola sem estudantes é como um local de culto sem fiéis. Pode conser-var a sua energia própria mas com o tempo, transformar-se-á em simples sombras e em puras memórias. Ser estudante é alcan-çar o conhecimento. Alcançar o conhecimento é ter percorrido o caminho da transformação indivi-dual e, através da estruturação do pensamento, avistar sempre novas montanhas para escalar.

O dia que se assinalou na pas-sada segunda-feira talvez tenha passado despercebido à maioria dos estudantes. Talvez a acade-mia esteja alheada da sua própria conduta. Talvez já tenhamos sido afetados pelo vírus da descrença e do desnorte. Ou talvez, estejamos todos à espera que ressuscitem todos aqueles que, na primavera de outras décadas, quiseram e conseguiram, colocar um fim aos longos anos do adormecimento.

Paradoxos

O Dia Nacionaldo Estudante

[email protected]

OpiniãoIlídioTomás Lopes

Quem passa pelo Largo do Seminário, em Santarém, não fica indiferente à imponên-cia da frontaria da Sé que se ergue, sobran-ceira, no topo da escadaria.

Uma fachada que, nas palavras de Joa-quim Ganhão, responsável pela Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja, “atrai o olhar e que, de alguma maneira nos edifica”.

Esta igreja, de traça do arquitecto régio Mateus do Couto (tio), não foi construída para ser Catedral mas foi, curiosamente, pioneira do projecto ‘Rota das Catedrais’, e a primeira a concluir a sua requalificação, um projecto que implicou um investimento na ordem dos 2,5 milhões de euros e a par-ticipação de seis empresas especializadas em conservação e restauro de património.

Esta rota é um projecto nacional resultan-te de um acordo celebrado entre o Minis-

tério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa, que visa a valorização de 25 catedrais do país, com a finalidade última de oferecer uma proposta cultural capaz de estreitar os laços entre os monumentos e a população.

Localizada na principal praça da cida-de e erguida sobre as ruínas do Paço Real, em 1609, por ordem de D. João IV, a Sé de Santarém é uma igreja antiga, mas também uma das mais jovens catedrais do País.

Esta jóia do barroco português primeiro foi Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas e depois do Semi-nário, antes de receber a designação de Sé, pelo Papa Paulo VI a 16 de Julho de 1975 no âmbito do processo de reestruturação do território do Patriarcado de Lisboa, aquan-do da criação da Diocese de Santarém, com a Bula “Apostolicae Sedis Consuetudinem”.

“Vai chegando a hora da cidade se recon-ciliar com os nomes actuais das coisas”, ad-verte Joaquim Ganhão.

“Era bom que actualizássemos o ficheiro da linguagem para devolvermos o nome de Catedral a esta Igreja”, reforçou ao Correio do Ribatejo durante uma visita guiada à ‘re-novada’ Sé.

As obras de requalificação, que foram alvo de uma pré-inauguração em Dezem-bro último, pretenderam “devolver e en-volver a comunidade” na valorização do património religioso e foram uma forma de “promover a estima colectiva e o cuidado partilhado face a um património profunda-mente identitário, plural e multifacetado”, afirmou o responsável.

Salientando que a Diocese decidiu avan-çar com o projecto porque houve um “diá-logo frutuoso” com as diferentes entidades

Sé deSantarém

é “pioneira”da Rota

das Catedrais

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 5PATRIMÓNIO

da cidade, onde a Câmara Municipal foi um parceiro privilegiado, o responsável afirmou que a principal preocupação foi a de escolher as empresas que se apresenta-vam como as melhores e davam mais ga-rantias “de que o trabalho ficaria bem feito”.

Segundo transmitiu, os edifícios sagrados têm servido, ao longo dos séculos, de “es-paço de acolhimento sem fronteiras nem distinção de pessoas” e, por isso, este não foi um projecto que visasse apenas a recu-peração do património per si, mas sim a colocação destes espaços emblemáticos da vida da Igreja e também da cultura do país à fruição de todos.

“A Rota das Catedrais está muito para além das obras materiais e visa isso sim, toda uma dinamização cultural destes edi-fícios. E, nesse sentido, houve a oportuni-dade da criação de estruturas que possam colocar ao serviço da população aquilo que é um bem da Igreja e que se destina emi-nentemente à evangelização”, declarou Joa-quim Ganhão.

“Hoje anuncia-se o evangelho não apenas nas celebrações litúrgicas mas também ma-nifestando e colocando à fruição de todos o património e o legado que recebemos, e o que vamos produzindo no nosso tempo”, afirmou.

Núcleo Museológicoda Sé em instalaçãoO projecto, que aposta na valorização

cultural através de intervenções de restau-ro e conservação, inclui ainda a criação de um núcleo museológico e de um centro de documentação, um espaço destinado a aco-lher quem visita a cidade.

O futuro Núcleo Museológico da Sé será constituído por peças que se encontram espalhadas por diversas paróquias da Dio-cese.

“Já se pensava fazer aqui um museu dio-cesano há alguns anos, mas os montan-tes envolvidos eram de tal ordem que era impossível avançar”, recordou, salientan-do que a Rota das Catedrais veio dar um “impulso decisivo” na materialização desta intensão.

“Não vamos fazer um museu para ser uma realidade morta, para guardar apenas memórias do passado. Vai ser um espaço vivo, de anúncio, de interacção de toda a gente com a mensagem cristã”, concretizou o responsável.

“A catedral não vai passar a ser um mu-seu. Vai continuar a ser um espaço de culto, a ‘Alma Mater’ da diocese, mas pela beleza e património que tem, é digna desta requali-ficação para atrair a si a gente deste tempo, mesmo os não crentes”, ressalvou ao Cor-reio do Ribatejo.

“Pensamos que é um serviço importante que prestamos às pessoas de hoje e à cul-tura contemporânea. A igreja guarda uma

memória e guardá-la-á melhor na medida em que a colocar à luz para todos”, disse Joaquim Ganhão.

“Temos vindo a descobrir, identificar e sinalizar peças de grande valor, quer pa-trimonial, quer artístico, que poderão vir a integrar o museu”, referiu.

Segundo contou ao nosso jornal, as in-tervenções na Sé possibilitaram também a descoberta de alguns objectos arqueológi-cos que serão posteriormente musealiza-dos.

“Intervencionar uma casa destas no sítio que é, que foi construída em cima de um Paço Real, uma Alcáçova, no centro histó-rico de Santarém, de facto trouxe algumas surpresas, todas elas agradáveis”, aludiu Joaquim Ganhão.

“A arqueóloga da Direcção-geral do Pa-trimónio Cultural, Ana Vale, foi desven-dando os interiores do subsolo e ajudou-nos a respeitar todo o material arqueológico encontrado, desde espaços de muralha até a alguns materiais que serão expostos no museu”, contou.

“Todos nós ficámos maravilhados com o resultado da intervenção da fachada, que foi o primeiro choque simpático desta obra para a cidade. Depois, a grande surpresa

que foi, sobretudo para nós, verificar que as obras de pintura que foram restauradas - obras de culto católico – que estavam sem possibilidade de leitura, foram trazidas no-vamente à luz. Foi uma surpresa de gerar comoção”, revelou.

Aposta no Turismo ReligiosoNa opinião de Joaquim Ganhão, Santa-

rém tem “todas as condições” de atractivi-dade para ser uma cidade de charneira no Turismo Religioso.

“Santarém tem condições óptimas para criar aqui uma âncora a esse nível. Mas, ao mesmo tempo, precisa de ter alguns pro-cessos de conversão ou descoberta dos ca-minhos certos para conseguir isso”, afirmou ao Correio do Ribatejo.

“A nível nacional, o eixo à volta do qual circula toda a questão do Turismo Religio-so é, sem dúvida, o projecto da Rota das Catedrais, que tem uma capacidade de cap-tação de públicos muito grande”, referiu.

Por outro lado, diz Joaquim Ganhão, Santarém possui um polo de extrema im-portância, que é o Santuário do Santíssimo Milagre, “mas que precisa de alguma re-conversão, a vários níveis”.

“Não podemos ter apenas uma igreja aberta. É preciso uma dinamização pasto-ral, que está por fazer no Santuário do Mi-lagre há vários anos”, afirmou.

“Parece-me que é urgente repensar todo o posicionamento deste local numa óptica interdisciplinar. E gostaríamos de o fazer à volta do projecto da Rota, englobando ou-tros aspectos, como as memórias francisca-na e agostiniana da cidade”, elencou.

Segundo disse, a cidade tem todo um po-tencial de memória que está esquecido.

“Santarém tem um santo, São Frei Gil de Santarém, que é praticamente desconheci-do e cujas relíquias estão na Sé”, exempli-ficou.

Por isso, e na sua perspectiva, devem en-volver-se todos estes aspectos e dinamizar este potencial, que, em última análise se poderia tornar um motor de desenvolvi-mento concelhio.

“Precisamos de viver menos dispersos e sermos capazes de ultrapassar um certo sectarismo que se verifica até porque há no-vos desafios pela frente e temos de encarar o futuro com novas abordagens e uma certa ousadia”, concluiu Joaquim Ganhão.

Filipe Mendes

CARLOS ANTÓNIO MARÇAL, Presidente da União de Freguesias de Santarém (Marvila), Santa Iria da Ribeira de Santarém, Santarém (São Salvador) e Santarém (São Nicolau):

Faz público que por deliberação do Executivo da União tomada na sua reunião ordinária de 24 de fevereiro de 2014 e aprovado pelo Órgão Deliberativo na sua reunião de 05 de março, se encontra para apreciação pública o “projeto de Regula-mento de liquidação e cobrança das taxas e licenças e respetiva tabela” até ao dia 07 de abril de 2014.

De acordo com o n.º 2 do referido artigo 118.º do código do procedimento admi-nistrativo, convidam -se todos os interessados a remeter por escrito, a esta União de Freguesias, eventuais sugestões e ou reclamações dentro do período atrás mencio-nado, dirigidas ao Presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, Rua 1º Dezembro nº 13 r/c 2000-096 Santarém ou pelo mail geral@uf-cidadesantarém.pt.

Para constar e devidos efeitos se publica este aviso e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

06 de março de 2014O Presidente da UniãoCarlos António Marçal

EDITALPROJETO DE REGULAMENTO DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DAS TAXAS E LICENÇAS E RESPETIVA TABELA

UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTARÉM (MARVILA) SANTA IRIA DA RIBEIRA DE SANTARÉM SANTARÉM (SÃO SALVADOR) E SANTARÉM (SÃO NICOLAU)

Rua 1º de Dezembro nº 13 – R/C – 2000-096 Santarém – Telf. 243321531/2 Fax243333530

Padre Joaquim Ganhão

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 20146 SOCIEDADE

Estrada da Estação encerra ao trânsitoO executivo da Câmara Municipal de San-

tarém decidiu, esta segunda-feira, proce-der ao corte da circulação automóvel entre a Rotunda do Parisal (em Vale de Estacas) e a Passagem de Nível da CP, no âmbito da remodelação da EN 3-5 – Eixo Estruturante Estrada da Estação, já no � nal do mês.

Esta opção é justi� cada com a necessidade de garantir a segurança dos automobilistas durante a obra, que deverá terminar a 30 de Junho, mas não convenceu três dos quatro vereadores socialistas que votaram contra a proposta.

O vereador Ricardo Segurado (PS) alertou para os enormes transtornos que os auto-mobilistas vão sofrer ao longo destes três meses, que terão de passar a utilizar a Estada Nacional 114 para acederem à estação da CP e pediu que a autarquia encontrasse, junto da empresa “uma alternativa” a este corte rodoviário.

A preocupação foi partilhada pelo verea-dor francisco Madeira Lopes (CDU) que decidiu abster-se na votação deste ponto de-

pois de ouvir os esclarecimentos do técnico responsável pela obra.

Segundo este responsável, no mês de Abril aquela via vai ter seis frentes de obra, da res-ponsabilidade da EDP e Águas de Santarém, com abertura simultânea de valas e gaviões no eixo da via, situação que poderia perigar quer automobilistas quer funcionários das empresas que executam a obra.

“Veri� ca-se naquela via que muitos auto-mobilistas passam ali em excesso de veloci-dade e essa situação não se coaduna com as obras que têm de ser executadas no local”, fez notar o engenheiro Frazão.

Com a opção do encerramento da via, ga-rantiu o responsável, “ganha-se segurança e rendimento na execução do trabalho”.

Desta forma, será apenas permitido o acesso aos moradores, empresas sedeadas no local e a quatro horários de transporte público da Rodoviária do Tejo.

Como alternativa, os automobilistas pode-rão utilizar a Estada Nacional 114 ou outras vias que vão estar devidamente assinaladas.

Loja do Cidadão de Santarém abre “em breve”O ministro-adjunto e do Desenvolvi-

mento Regional, Miguel Poiares Maduro, anunciou que o Governo já tem o � nancia-mento para equipar e formar pro� ssionais para 300 Espaços do Cidadão ainda este ano e indicou que “está previsto a abertu-ra em breve das novas Lojas do Cidadão de Santarém e de Rio Maior”, segundo o novo modelo destes equipamentos, que prevê uma lógica de contratualização com os municípios.

Esta informação foi con� rmada pelo presidente da Câmara de Santarém, Ricar-do Gonçalves, na reunião do executivo de segunda-feira.

Os novos Espaços do Cidadão visam reforçar a lógica de proximidade, com o conceito de balcão único e a simpli� cação no atendimento.

Estes equipamentos procuram suprir os problemas identi� cados no atendimento, maximizando o uso do digital através de uma nova lógica com custos muito mais baixos, maior disseminação no território, mais pontos de atendimento e com pro-cessos mais simples.

Achados arqueológicos ao abandonoA vereadora socialista, Idália Serrão,

denunciou esta segunda-feira, na reunião pública da autarquia, a existência de vá-rios achados arqueológicos ao abandono nas traseiras da Igreja de Santa Clara, em Santarém.

Os artefactos serão, alegadamente, pro-venientes da recente empreitada de re-quali� cação da Rua 31 de Janeiro e foram depositados “na barreira” das traseiras de Santa Clara.

“Veri� ca-se que naquele estaleiro, espa-lhado barreira abaixo há de tudo: canos de PVC, entulho, alcatrão misturados com capitéis romanos, uma mó e várias outras peças”, disse Idália Serrão.

Segundo disse, algumas dessas peças “estão catalogadas” e são “verdadeiros te-souros da cidade”, pedindo explicações ao executivo sobre o facto destes artefactos se encontrarem “misturados com entulho”.

Dirigindo-se a Ricardo Gonçalves, Idá-lia Serrão disse que este é um exemplo de como o presidente da autarquia “não cuida de Santarém”.

Na resposta, o autarca assegurou que aqueles objectos não são provenientes das obras da responsabilidade da câmara na-quela via, sendo que “apenas uma pequena parte” do entulho aí existente foi deposi-tado pelo concessionário contratado e se destina a britagem.

“Não foi catalogada pelos técnicos da autarquia que acompanharam a obra qual-quer peça”, assegurou Ricardo Gonçalves.

Idália Serrão retorquiu, dizendo que mesmo que a câmara não tenha procedido à identi� cação de qualquer peça é respon-sável por aquele património.

“É um desleixo deixar a saque peças de um valor incalculável para a cidade”, a� r-mou a vereadora.

Cinco pessoas foram detidas e uma viatura foi apreendida durante operações realizadas entre domingo e segunda-feira pela PSP no distrito de Santarém, durante as quais foram � scalizadas 359 viaturas e feitos 159 testes de veri� cação de alcoolemia.

Em comunicado, a PSP informou

que, em Santarém, foi detido um homem de 48 anos por ter recusado efectuar o teste de alcoolemia, outro, de 19 anos, por conduzir com exces-so de álcool no sangue, condução perigosa e coacção, e um terceiro, de 28 anos, sobre o qual pendia um mandado de condução e detenção

para cumprimento de pena de pri-são no estabelecimento prisional das Caldas da Rainha.

Em Abrantes, foi detido um con-dutor por revelar excesso de álcool no sangue e no Cartaxo um homem de 64 anos por não possuir habilita-ção legal para conduzir.

Cinco detidos em operações da PSP no distrito

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 7SOCIEDADE

Num debate recente, o líder parlamentar do PSD sintetizou involuntariamente uma das mais graves acusações que se pode fazer ao Governo: “o país está melhor mas os portugueses estão pior”. A intenção de Luís Montenegro seria elogiar o Go-verno, ao dizer que o país está melhor. Porém, incapaz de ocul-tar as profundas consequências nefastas da política do Governo no dia a dia da esmagadora maioria dos portugueses, sen-tiu-se obrigado a conceder que “os portugueses estão pior”.

Esta frase é muito reveladora do pensamento do PSD e do seu Governo sobre o país. O Governo quer atingir determi-nados objetivos macroeconómi-cos impostos pela troika e pelos grandes interesses económicos e financeiros, e a isso se resu-me o país. As consequências devastadoras dessa política para a maioria dos portugueses não conta para nada. O Governo e o PSD só pensam nos “mercados financeiros”. Os portugueses não contam. Desde que os banquei-ros e os detentores dos grandes interesses económicos tenham as suas reivindicações satisfei-tas, aumentem as suas margens de lucro e possam especular à vontade com a dívida soberana portuguesa, para o PSD (e para o CDS) o país está melhor. Ago-ra, que a maioria dos portugue-ses vejam os seus rendimentos reduzidos por cortes brutais de salários e pensões, que centenas de milhares de portugueses sejam lançados na miséria, que sejam destruídas centenas de milhares de postos de traba-lho, que os jovens tenham de emigrar ou sejam expulsos do sistema de ensino por falta de condições económicas, isso não interessa ao PSD.

As consequências comprova-das das chamadas políticas de austeridade, que mais não são que políticas de concentração da riqueza e de aumento da exploração, revelam que os ricos estão cada vez mais ricos e que os pobres são cada vez mais po-bres. Para o PSD e o CDS o país está melhor se os ricos estive-rem melhor. Os mais pobres, os trabalhadores, os reformados, os desempregados, os jovens, es-ses não contam. Estão pior, mas isso não tira o sono aos gover-nantes e a quem os apoia.

Opinião António Filipe

Correio do ParlamentoDeputado do PCP eleito por Santarém

Um paíssem pessoas?

Nuno Serra vence eleições para a Distrital do PSD

O deputado Nuno Serra venceu, sábado, as eleições para a presidência da distrital de Santarém do PSD, derrotando Isaura Morais que se recandidatava ao cargo.

Nuno Serra conquistou 840 votos, con-tra os 663 de Isaura Morais, tendo sido ex-pressiva a vitória nas concelhias com mais militantes social-democratas, como foi o caso de Santarém, onde obteve 265 votos contra 155, de Ourém (155 contra 119) e de Tomar (96 contra 21), tendo Isaura Morais vencido por esmagadora maioria na sua concelhia, Rio Maior (92 contra 4).

Para Nuno Serra, esta vitória foi “de-monstrativa de que os militantes querem mudança, uma nova ambição, algo dife-rente. Nem melhor, nem pior, diferente”.

O novo presidente da distrital de Santa-rém do PSD assume a responsabilidade de “unir todos” os militantes: “Os números não interessam. Agora temos que estar to-dos juntos e vamos fazer o que nos com-prometemos”.

Nuno Serra disse que a sua primeira medida será juntar os cinco presidentes de câmara social-democratas do distrito (Santarém, Rio Maior, Ferreira do Zêzere, Mação e Sardoal) para começar a “traba-lhar afincadamente no objectivo de ganhar mais câmaras”.

Por outro lado, quer cumprir o compro-misso de abrir a distrital à sociedade civil, disse.

Isaura Morais assim que soube o resul-tado da votação ligou a dar os parabéns a Nuno Serra, assegurando que “ontem será igual a amanhã” e que manterá a mesma disponibilidade e empenho que demons-trou até aqui.

No seu programa político, Nuno Serra considera que o Distrito de Santarém e o PSD Distrital, “têm um contributo a dar para o futuro de Portugal, é um desígnio à altura do qual devemos querer estar com propostas, soluções e com capacidade para defender o distrito no futuro pós-troika em Portugal.”

“Ao PSD de Santarém caberá agregar vontades e esforços, para que a força do nosso Partido, das nossas Secções, seja canalizada para os nossos concidadãos e o alento e suporte, no e do Distrito, para um Portugal com Futuro. Temos o privilégio da centralidade e da diversidade que nos enriquece e que potencia dinâmicas que só um PSD forte e coeso, com ambição, con-seguirá mobilizar”, afirmou.

A estratégia política desta candidatura defendia que “os nossos 21 Concelhos, na sua diversidade, têm de se olhar entre si com a vontade clara de melhorar, de tro-car sinergias,” criando uma “verdadeira de rede de partilha de ideias e boas práticas que possam ser desenvolvidas por todos e em conjunto, minimizando custos e au-mentando a sua eficácia.”

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 20148 EDUCAÇÃO

Jorge Justino vence eleições no PolitécnicoO presidente do Instituto Politécnico de

Santarém (IPS), Jorge Justino, foi recondu-zido no cargo esta terça-feira, 25 de Março.

Nestas eleições, Jorge Justino obteve 12 votos, contra oito obtidos por Alexandre Caldas. Houve ainda uma abstenção. Uma vez que Jorge Justino obteve a maioria dos 21 votantes que compõem o Conselho Ge-ral da instituição, não haverá lugar a uma segunda volta.

Jorge Justino foi reeleito para o mandato de 2014 a 2018 e vai manter a sua actual equipa: como vice-presidentes os profes-sores Teresa Serrano e Hélder Pereira e o pró-presidente para o Sistema de Garan-tia de Qualidade, José Amendoeira, que é também o responsável pela coordenação do estudo de reorganização do ensino su-perior no IPS.

O presidente reeleito do IPS, que inicial-mente ocupou o cargo entre 1996 e 2006 e voltou depois a funções em 2010, fará agora um novo mandato de quatro anos à frente daquela instituição de ensino supe-rior.

O presidente do IPS venceu estas elei-ções internas com a moção intitulada “No trilho da qualidade de um Politécnico ao serviço das gerações actuais e futuras, em-penhado na quali� cação de alto nível do cidadão”.

E, para o futuro, Jorge Justino defende “uma estratégia em termos de sustentabili-

dade e valorização do instituto”.“O Instituto Politécnico de Santarém

deve ser uma referência no país e no es-trangeiro, de forma a competir com os seus pares e ser considerado como um parceiro de eleição, com mérito reconhe-cido”, a� rma.

Neste contexto, diz, “a Presidência do Instituto deve manter uma acção deter-minante e e� caz, em termos de gestão e de racionalização de recursos humanos e de equipamento. A nossa instituição deve primar pela qualidade e excelência e coo-perar com outras instituições de igual ní-vel, de forma a escolher a melhor opção na reorganização da rede do Ensino Supe-rior”, a� rma.

Aos 65 anos, o presidente reeleito do IPS entra assim no seu 15.º ano não consecuti-vo à frente da instituição, a que junta mais quatro anos como presidente da Escola Superior Agrária de Santarém e cinco anos (entre 1999 e 2004) como vice-presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

Professor Coordenador Principal da Es-cola Superior Agrária de Santarém, Mestre e Doutor em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico – Universida-de Técnica de Lisboa, com Agregação em Química Alimentar pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Jorge Justino foi Vice-Presidente do Conselho

Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Director da Escola Superior Agrária de Santarém e membro do CCISP.

É ainda membro de várias redes na Euro-pa, nomeadamente do Tratado de Wind-sor, da Prion Chemical Biology Network (PCBNet) e da Euroglycoforum, � nancia-da pela European Science Foundation. Re-presenta o Instituto Politécnico de Santa-rém na European Innovation Partnership on Active and Healthy Ageing, que integra metas propostas para a estratégia 2020 da Europa.

É autor de vários artigos e investigador em diversos projectos cientí� cos e detém várias patentes na sua área de investigação que se prende com química alimentar, va-lorização de recursos naturais e qualidade de vida, alimentos funcionais, actividades biológicas e estudos de toxicidade..

Fundado pelo historiador Joaquim Ve-ríssimo Serrão, natural de Santarém, em 1980, o IPS integra actualmente a Escola Superior Agrária, a Escola Superior de Educação, a Escola Superior de Gestão e Tecnologia, a Escola Superior de Saúde, bem como a Escola Superior de Desporto de Rio Maior. No total, ministram mais de 30 cursos frequentados por cerca de qua-tro mil alunos.

Escola Secundária Sá da Bandeira promove projecto cientí� co a nível internacional

A Escola Secundária Sá da Bandeira pro-move neste ano lectivo de 2013/2014, um Projecto pioneiro intitulado “O Universo, um mundo por descobrir – raios cósmicos de energia extrema”, sendo a única escola do país a desenvolver esta temática a nível inter-nacional.

Este projecto pretende promover a cultura cientí� ca e a educação para a ciência e tecno-logia, através de uma intervenção colaborati-va com outras escolas a nível internacional, e por isso o projecto é realizado em parceria com escolas de Espanha, Uruguai e México.

Para além deste trabalho colaborativo, onde os pro� ssionais da educação tomam parte ac-tiva, sendo responsáveis por este projecto os professores de Física e Química e uma pro-fessora de Matemática, foi estabelecida uma parceria com uma instituição ligada à inves-tigação cientí� ca e à tecnologia, o Laborató-rio de Instrumentação e Física de Partículas

(LIP) permitindo, assim, realizar um traba-lho que permita aos alunos obter uma visão alargada e abrangente da investigação cientí-� ca e o contacto directo com cientistas.

Os alunos envolvidos neste projecto são do Curso de Ciências e Tecnologias, do 12.ºE e desenvolvem o seu trabalho no Clube de Ciência desta Escola. Existe ainda um con-tacto direto com dados reais fornecidos pelo Observatório de Astronomia Pierre Auger, situado na Argentina.

Para além da vertente cientí� ca importa sa-lientar a promoção da cidadania, pois existe um contacto directo entre os alunos das es-colas parceiras, utilizando uma plataforma online aberta a toda a comunidade, ou seja, através das novas tecnologias e está previsto em Junho um encontro presencial num dos países participantes, informa a Escola secun-dária Sá da Bandeira, em nota enviada ao Correio do Ribatejo.

IPS marcapresença na Futurália

O Instituto Politécnico de Santa-rém marca presença na 7ª edição da Futurália, o maior salão nacio-nal dedicado à educação, forma-ção e empregabilidade, que se rea-liza na FIL, Parque das Nações, até sábado, 29 de Março.

A Futurália tenta apresentar a mais completa oferta nacional e internacional nas áreas da edu-cação, formação, requali� cação e empregabilidade, direccionada a jovens estudantes, recém-licencia-dos e pro� ssionais no activo.

Este salão apresenta um vasto conjunto de iniciativas orientadas para os diferentes públicos da fei-

ra: “professores e formadores, jo-vens estudantes do ensino secun-dário, jovens estudantes do ensino superior e licenciados”, refere a or-ganização, recordando que no ano passado, esta feira recebeu mais de 54 mil visitantes e contou com a participação de 430 instituições e empresas nacionais e internacio-nais ligadas ao ensino e formação.

A Futurália pretende assim criar um espaço de partilha de informa-ção e debate, promovendo o inter-face entre o mundo académico e empresarial, a educação formal e não formal.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 9CULTURA

Procissão do Senhor dos Passoscumpre tradição secular em Pernes

Esta Procissão anual, numa or-ganização conjunta da Paróquia de Nossa Senhora da Purificação e da Santa Casa da Misericórdia, que remonta a meados do século XVII e se tem mantido através dos tempos, é uma das principais fes-tas do património histórico-cultu-ral da Freguesia de Pernes.

A tradição continua a ser o que era, pelo menos no que se refere à procissão dos Passos realizada domingo, dia 23 de Mar-ço, em Pernes, concelho de Santarém.

Foram centenas os “filhos da terra” que regressaram neste fim-de-semana para vi-sitar familiares e assistir a este solene mo-mento religioso que se realiza há 390 anos.

Centenas de fiéis incorporaram-se no acto religioso, que percorreu o habitual trajecto entre a Igreja Matriz, localizada no alto da vila, e a Igreja da Misericórdia, lo-calizada no largo do Rossio.

A Procissão do Senhor Jesus dos Passos tem tradições seculares, cujo início, con-forme reza a história, remonta ao ano de 1624 e que faz parte do imaginário colecti-vo das gentes da região e é uma referência da identidade cultural e do património da freguesia de Pernes.

Já antes, no sábado à noite, tinha acon-tecido a Procissão dos Penitentes, com a imagem do Senhor dos Passos recolhida, a sair da Igreja da Misericórdia para a Igreja Matriz.

No domingo, deu-se então a saída da Procissão da Senhora das Dores, da Igreja da Misericórdia para a Igreja Matriz, onde as duas imagens se encontram, com a ce-lebração da missa, seguindo-se a grande Procissão dos Passos, que percorre as prin-cipais ruas da vila, engalanadas e cobertas de alecrim.

Em Pernes, o dia é de festa e de reencon-tro, uma vez que a vila recebe muitos vi-sitantes de toda a região e os naturais que regressam à terra para cumprir a tradição.

Manuel João Frazão, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pernes (SCMP) não tem dúvidas que “o sentimento que brota destes actos religiosos de alegria e gratidão que a todos toca, vem do esforço e dedicação que a Santa Casa coloca em tudo o que faz”.

“Cuidar com bondade é o nosso lema. No fundo, é fazer aos outros tudo aquilo que gostaríamos que nos fizessem a nós”, disse o responsável no final da cerimónia, dirigindo-se às centenas de fiéis que assis-tiram a este acto religioso.

“Cada vez mais compreendo que somos chamados a concretizar as obras de Mise-ricórdia, cuidando e zelando, quer a obra seja física ou espiritual, para que permane-ça sempre no tempo porque nós, homens, estamos apenas de passagem”, afirmou.

“Quase ao fim de quatro séculos, per-manece viva a herança que recebemos dos nossos antepassados. Estou consciente que sem a dedicação e entrega de todos os en-volvidos na organização e a participação da comunidade e instituições, não tería-mos conseguido dar continuidade a esta tradição que tanto honra e prestigia a nos-sa vila”, afirmou Manuel João Frazão.

Ao Correio do Ribatejo, o padre Ricar-do Pinto, pároco de Pernes, reforçou que esta Procissão dos Passos “é o concretizar de uma herança que recebemos dos nossos antepassados e à qual temos a missão de dar continuidade”.

Segundo explicou, este acto religioso “tem uma dimensão muito concreta”, que é a de aparecer no meio do tempo da Qua-resma “que nos ajuda a preparar a Páscoa, com este olhar numa imagem muito ex-pressiva que nos faz meditar neste momen-to em que Jesus carrega a Cruz a caminho do Calvário”.

Segundo disse, esta cerimónia é impor-tante porque “projecta a dimensão do so-frimento, da dor e da angústia que as pes-soas hoje sentem nas suas próprias vidas e que, naquele olhar cansado e doloroso de Cristo, acabam por se identificar”.

“Creio que, mais ou menos crentes, to-das as pessoas acabam por ficar sensíveis e tocadas pela imagem, pela procissão, e por toda a envolvência que ela tem”, referiu o padre Ricardo Pinto.

“A cruz simboliza todas as adversidades da nossa vida, mas há que levá-la com es-perança, sentir que não somos abatidos por ela, mas que dela vem a esperança, o ânimo e a força para a podermos carregar e sabermos, sobretudo, que a cruz não tem a última palavra”, continuou.

“Depois dela [Cruz] vem a vida e a vi-tória e a certeza da presença cuidadosa e atenta de Deus que nos ampara e nos con-duz”, concluiu.

Organizada pela Confraria do Divino Es-pírito Santo, que esteve na génese da San-ta Casa de Pernes, esta procissão precisa de125 pessoas para que todos os elementos que a compõem estejam assegurados.

“Numa terra pequena, como é Pernes, que tem vindo a perder a sua população, conseguir motivar e envolver as pessoas para que se sintam parte de um corpo maior tem sido um trabalho de muito es-forço mas, ao mesmo tempo, muito grati-ficante”, disse ao Correio do Ribatejo Ma-nuel João Frazão.

“Se há momentos durante o ano em que as obras materiais são solicitadas com maior frequência, nomeadamente a ali-mentação e o apoio aos mais carenciados, há outros momentos, como a Quadra Pas-cal, em que somos chamados, por via da missão Cristã que temos, a cuidar do espí-rito”, afirmou.

“Sentimos a veneração e o sentimen-to que a comunidade tem ao Senhor dos Passos de Pernes e isso dá-nos força para perpetuar esta tradição”, referiu o provedor da SCMP.

“Continuamos a promover, dinamizar, envolver, motivar e, acima de tudo, unir toda a comunidade e também as próprias instituições, porque este evento é, com toda a certeza, um dos momentos altos de Pernes e uma das datas em que os filhos

da terra regressam a casa”, disse ao nosso jornal.

Sustentabilidade é o maior desafioPara o futuro, o provedor elege como

grande desafio desta Santa Casa a susten-tabilidade.

“Com as contínuas solicitações que nos chegam, temos que ter um redobrado cui-dado na gestão. Por outro lado, temos de fazer um esforço contínuo na formação dos recursos humanos, que demonstram grande profissionalismo e vontade para desempenharem no dia-a-dia o nosso lema que é ‘Cuidar com Bondade’”, asseverou Manuel João Frazão.

“Somos muito rigorosos na selecção de colaboradores e, felizmente, todos os que temos partilham deste princípio. Gostam do que fazem e gostam de cuidar dos nos-sos utentes”, afirmou o provedor.

“Os nossos utentes devem ter a melhor qualidade de vida possível no último terço da sua vida”, defendeu, apontando que, em Pernes, a longevidade dos utentes é “bem visível”.

“Temos várias pessoas que já ultrapas-saram os 100 anos e isso obriga-nos a esta

prática permanente que é a do cuidar com bondade”, concretizou.

Em termos de projectos, a SCMP tem o objectivo de promover a requalificação de um quarteirão inteiro de casas, situado nas imediações do Lar e Provedoria, de forma a colmatar um conjunto de constrangi-mentos que a instituição sente.

Essas habitações servirão para ampliar o lar e para a instalação de gabinetes de fi-sioterapia, refeitório, uma sala polivalente e uma outra com equipamentos de comu-nicação VOIP - conversação pela internet.

“Cada vez mais, o conjunto de pessoas que acolhemos está orientado no tempo e espaço e, assim, poderão contactar com a família sem custos, em qualquer parte do mundo”, justificou Manuel João Frazão.

Neste momento, a SCMP está na fase de preparação de candidaturas com o apoio do Gabinete de Projectos da União das Misericórdias Portuguesas e de outras ins-tituições parceiras.

Em paralelo, a Santa Casa está também a dinamizar espaços fora da instituição, os centros de convívio sénior, para que a po-pulação idosa possa ter, no seu dia-a-dia, um convívio permanente.

Filipe Mendes

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201410 CULTURA

Apesar de se comemorar o dia da Mulher em cada 8 de Março, apesar das inúmeras iniciativas em sua ho-menagem, um pouco por todo o país, apesar dos movimentos já existentes que têm como objectivo relembrar a igualdade de género, direitos e opor-tunidades nesta sociedade desigual e arbitrária, apesar... apesar de tudo, é sabido que, em várias áreas do conhe-cimento, as Mulheres são esquecidas, preteridas e arrumadas como objetos inúteis em qualquer prateleira, senão mesmo votadas ao esquecimento…

E vem isto à colação porque tendo Santarém homenageado as duas dis-tintas professoras que todos prezamos e a Comissão de Igualdade de Géne-ro do SPGL ter dedicado essa sema-na ao tema “Literatura no feminino”, ocorreu-me, ausente por força das circunstâncias, escrever sobre IRE-NE LISBOA - (1892-1968), autora de poemas, contos, crónicas, desde a sua primeira publicação, em 1926. Deveras admirada e aplaudida pelos críticos do seu tempo, como José G. Ferreira, José Régio, (também poetas)

João Gaspar Simões ou Casais Mon-teiro, a sua escrita é tida como in-submissa às correntes da época, mas antes encarada como a pesquisa dum género novo, pessoal, único e inova-dor. De acordo com Paula Morão, os seus textos trans� guram uma vida já � cional, dizem aquilo que foi e já não é, porque a lembrança se impõe como uma fantasia... na certeza reiterada dos � uídos entre o “ser” e “ter sido”.(1) O seu auto-retrato fornece-nos elementos imprescindíveis para com-preender a dimensão interior do seu Eu, os seus dilemas, a sua Solidão (que todos devíamos ler). Compreendê-la ou pelo menos tentar, é uma tarefa que se impõe, é mais uma porta que se abre para o mundo feminino que continua envolto em nebulosa, sem uma réstia de sol.

Continuaremos pois, se interessar aos leitores, a falar de uma Mulher ímpar, ainda que esquecida, da nossa Literatura.

(1)Morão Paula, Irene Lisboa, vida e escrita, Editorial Presença. Lx.1989.

Literatura no feminino

OpiniãoEverildePires

Porta do Sol

Encontro de poetasem Santarém

Cortes, o poder de Santarém

Conferência no Dia Nacional dos Centros Históricos

“Honrando os Mestres, cum-prem-se as Cidades – Páginas de Santarém e da Numária Medieval na Obra do Professor Doutor Joa-quim Veríssimo Serrão” é o tema da conferência que será proferida

por José Miguel Correia Noras, com apresentação a cargo de Ma-nuel Eça de Queiroz Cabral, hoje, sexta-feira, dia 28, às 21h30, no Salão Nobre dos Paços do Conce-lho de Santarém.

Dezassete poetas locais reuniram-se, sábado, dia 22, em Santarém, naquele que foi o IV Encontro realizado em Santarém e integrado nas comemorações do Dia Mundial da Poesia.

No encontro realizado na Sala de Lei-tura Bernardo Santareno, participaram poetas com idades compreendidas entre os 17 e os 92 anos, entre os quais, Arlete Piedade Louro, Beatriz Correia, Deolin-da da Costa Saraiva, Eduardo Augusto de Vasconcelos de Nazareth Barbosa, Emí-lia Marcelino Leitão, Fernando Morgado Fernandes, Filomena Custódio, Francisco Ramos, Joaquim Ernesto da Fonseca, Joa-quim Vale Cruz, Jorge Eduardo Coutinho Lopes, Lídia Frade, Maria Assunção Viei-ra, Maria da Conceição Martins de Matos, Maria Judite Ferreira Leitão, Pedro Gon e Rui Meneses.

Carlos Oliveira declamou três poemas de outros tantos poetas - Mário Rui Silves-tre, Miguel Raimundo e Samuel Pimenta.

Na iniciativa, onde os poemas tiveram

como tema “Abril Liberdade” por ocasião dos 40 Anos do 25 de Abril de 1974, mar-cou presença a vereadora Inês Barroso que realçou a participação da poetisa Bea-triz Correia, de 17 anos de idade, “a mais nova das nossas poetisas neste encontro e destacar Eduardo Nazareth Barbosa que com as suas 92 primaveras fez questão de estar presente e participar”, notou a verea-dora.

Também presente na sessão, o vereador António Melão destacou o número de participantes sinal, em seu entender de que “a poesia está viva” e se recomenda, competindo à autarquia fazer perdurá-la no tempo e transmiti-la “de geração em geração para que a poesia continue sem-pre viva”.

O IV Encontro de Poetas Locais teve a participação especial do Coro Infantil do Círculo Cultural Scalabitano dirigido pelo maestro António Matias, que interpretou cinco temas.

A Empresa Municipal Viver Santarém organiza de hoje a domingo, no cen-tro histórico de Santarém, a iniciativa ‘O Poder de Santarém – As Cortes’, no âmbito do Dia Nacional dos Centros Históricos que hoje se assinala (28 de Março) e proporcionar ao público vi-sitante e residente um � m-de-semana diferente através da apresentação de uma peça teatral, cujo tema se centra nas Cortes realizadas nesta cidade, uma ceia medieval, visitas guiadas, sessões de esclarecimento, feira de artesanato

e mercado de sabores, entre outras ani-mações previstas para o centro históri-co da cidade.

Hoje, sexta-feira, entre as 21h00 e as 24h00, terá lugar uma Feira de Arte-sanato e um Mercado de Sabores, no Convento de S. Francisco.

Antes, pelas 20h00, dá-se a concen-tração dos participantes no des� le his-tórico pelas ruas da cidade, com con-centração nas Portas do Sol.

O des� le, com inicio pelas 21h00, inclui apontamentos teatrais na Praça

Visconde Serra do Pilar e na Praça Mar-quês Sá da Bandeira.

Já no Convento de S. Francisco, pelas 22h00, dar-se-á nova representação e a degustação de um pampilho gigante.

Amanhã, sábado, entre as 10h00 e as 24h00, prossegue a Feira de Artesanato e o Mercado de Sabores no Convento de S. Francisco.

A tarde é dedicada a visitas guiadas e ao render da guarda ao túmulo de Pe-dro Álvares Cabral, na igreja da Graça, pelas 15h30.

Uma hora depois, no Palácio Landal, palestra “O Poder das Cortes”, com a historiadora Maria Amélia Campos e Raimundo Noras e à noite, pelas 20h00, ceia medieval e animação no Convento.

Domingo, dia 30, regressa o Merca-do de sabores, a Feira de Artesanato, as visitas guiadas, bem como o render da guarda ao túmulo de Pedro Álvares Ca-bral, pelas 15h30.

Pelas 16h30, “O Poder dos Doces e dos Vinhos” que inclui degustação no Convento de S. Francisco.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 11CULTURA

Realizaram-se mais umas “Festas da cidade”. As tais que teimam em não querer ser festas do concelho. Teimam nominalmente e, principalmente, tei-mam em não o ser, orgânica e territo-rialmente.

Sem um móbil religioso minima-mente eficaz, as ditas limitam-se a um amontoado de atividades ditas pro-fanas (embora, natural e obviamente dignas) feitas coincidir com atividades religiosas mais ou menos regulares, sem qualquer conexão operativa devo-cional.

Tem sido assim há décadas. E continua a ser pela incapacidade

e comodismo de quem de direito, em proceder às reformas necessárias e su-ficientes. Que tornassem, as mesmas, um foco de atração turística, religiosa e/ou cultural. E, concomitantemente, um fator de coesão do tecido social do concelho.

Algo que um município pouco coeso como Santarém, pouco solidário com a componente rural e pouco eficaz na atração de visitantes (após a passagem do Feira da Agricultura para o CNE-MA, a natural decadência das feiras do Milagre e da Piedade, o esvaziamento devocional da Romaria da Senhora da Saúde e a opção autista do Festival de Gastronomia), precisa como de pão para a boca.

Se não quisermos continuar a desa-parecer do contexto turístico cultural português, como tem vindo a aconte-cer.

Reformas que equacionassem novas hipóteses devocionais (esta está mais que esgotada*), novas temporalida-des e a criação de condições para uma participação alargada (ativa e passiva) da população do concelho. De todo o concelho.

E, principalmente, que implementas-se a noção de que estas festividades po-

deriam ou deveriam ser bem mais que um repetido tempo anual em que uma panóplia de ações descontextualizadas e algumas degeneradas vão, obriga-toriamente, subsistindo por força das inércias institucionais.

Algo que, nos dias que correm, talvez fosse mais correto chamar “Feiras da Cidade”.

Naturalmente, não tenho nada con-tra feiras. Mas, convenhamos, que as supostas “Festas” do concelho (ditas, supostamente por egolatria, “da Cida-de”) de um município supostamente relevante como Santarém, deveria ser bem mais que um suposto certame de venda de divertimentos, guloseimas e artesanato.

Ah! E uma vez mais, uma sessão de vulgaridades televisas. Rampa promo-cional de tudo o que é bicho careta do espetáculo popularucho: como usa di-zer-se, da Rádio, TV, Disco e da cassete pirata.

E nem sequer a falta de dinheiro (que mais que uma fatalidade causal é, não o esqueçamos, um efeito perverso do anterior desregramento de tesouraria) pode, afinal, servir de desculpa.

Pois o que se necessita é, essencial-mente, de empreendorismo, visão esclarecida e espírito de iniciativa. E, principalmente, vontade de pôr Santa-rém no mapa. No mapa do concelho, antes de tudo; Depois no mapa festivo nacional.

Aquilo que Moita Flores tanto pro-meteu! E apenas deu origem às tais efémeras transmissões e participações mediáticas, de ignotos (mas com certe-za não insignificantes), custos.

*Afinal, São José, consequência tam-bém da vertiginosa ascensão de Maria, torna-se, cada vez mais, um persona-gem menor do panteão cristão.

Esfinge

Fazer festas à cidade

OpiniãoAurélioLopes

[email protected]

Santarém aplaude 68 anosde êxitos da sua Orquestra Típica

O Salão da Casa do Campino foi peque-no para acolher o concerto comemorativo do 68.º aniversário da Orquestra Típica Scalabitana que contou com a participação especial do tenor Carlos Guilherme.

O espectáculo constituiu um dos maiores êxitos dos últimos tempos desta Orquestra e para tal muito contribuiu a grandeza dos seus intérpretes - músicos e cantores.

Estiveram presentes no espectáculo o presidente da Câmara Municipal de San-tarém, Ricardo Gonçalves, o presidente da Assembleia Municipal, António Pin-to Correia, os vereadores Inês Barroso e António Melão, o presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal Viver Santarém, António Valente e o pre-sidente do Círculo Cultural Scalabitano, Eliseu Raimundo que garantiu ser “nestes momentos que nós sentimos que a famí-lia do Círculo Cultural Scalabitano é uma realidade, é algo que nos toca no fundo do coração”.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Santarém começou por dar os parabéns à Orquestra e elogiou a enorme qualidade e

dedicação da Orquestra a Santarém e à sua cultura.

Dirigindo-se a Carlos Guilherme, Ricar-do Gonçalves afirmou esperar que o tenor volte sempre a Santarém para que possa “proporcionar-nos espectáculos como este”.

No final o muito público presente, en-cantado com o alto momento cultural a que acabara de assistir, cantou os parabéns aos 68 anos da Orquestra Típica Scalabi-tana que, por sua vez, partilhou o bolo de aniversário com todos os presentes.

Desfile Etnográfico nas Festas de S. JoséAs Festas de São José incluíram no pas-

sado sábado, dia 22, um desfile etnográfi-co, com a participação de 16 Ranchos Fol-clóricos do Concelho de Santarém, pelas ruas do centro histórico da cidade.

Pelas 11h30, os Ranchos Folclóricos des-filaram da Rua Capelo Ivens e da Rua Ser-pa Pinto em direcção à Casa do Campino, acompanhados pelo executivo municipal.

Memórias da Cidadehoje à noite no Centro Cultural

‘Santarém – Ontem e Hoje’ é o tema de conversa em Memórias da Cidade, hoje, sexta-feira, às 21h30, no Fórum Actor Mário Viegas do Centro Cultural Regio-nal de Santarém.

As conversas estarão a cargo de Lud-gero Mendes e incluem a projecção co-mentada de fotografias de José Freitas em

jeito de “conversa informal para troca de lembranças.”

Dia 30, domingo, às 16h00, no Fórum Actor Mário Viegas, assinala-se o 2.º Aniversário do Núcleo de Santarém da AJA - Associação José Afonso, seguido de convívio.

Domingo há Teatro para Criançasno CírculoCultural Scalabitano

Branquinho, Pantufa e Cabeça de Abó-bora e de Nabo, os palhaços do Veto Tea-tro Oficina vão estar no palco do Círculo Cultural Scalabitano, este domingo, 20 de Março, às 16h00, para mais uma tarde de aventuras.

O Branquinho, como sempre todo man-dão, vai tentar pôr tudo nos eixos, mas ninguém acredita que os três amigos, face à irreverência do Pantufa se deixem co-mandar e, como sempre, vai tudo terminar numa grande confusão. Mas se querem sa-ber o que vai acontecer, o melhor é ir até ao Círculo ver este espectáculo do Veto com a duração de 60 minutos.

Aurélio Lopes dá conferência na EscolaSuperior deEducação

O antropólogo Aurélio Lopes irá proferir uma conferência, dia 3 de Abril, às 15h00, no auditório da Escola Superior de Edu-cação de Santarém, subordinada ao tema “Mouras encantadas; lendas e matrizes”.

A iniciativa insere-se na homenagem, a ser aí prestada, à saudosa Mariana Viegas.

Música clássica no Espaço C

Ana Carina Sousa (flauta) e Maurício Gomes (guitarra) vão nos levar a viajar por sonoridades latino-americanas, com especial enfoque no Tango, amanhã, sába-do, no Espaço C do Círculo Cultural Sca-labitano.

O espectáculo de música clássica está marcado para as 21h30.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201412 MEMÓRIA

Esta localidade pertence ao concelho de Mação, o mais distante da sede do distrito.

O seu primeiro nome, Panascoso, mudou para Penhascoso por decreto publicado em 10 de Abril de 1941.

Segundo reza a tradição, a sua funda-ção remonta aos primeiros séculos da Nacionalidade Portuguesa.

A Freguesia de Penhascoso, primeira-mente, pertenceu ao concelho de Abran-tes mas, pelo decreto de 21 de Novembro de 1895 passou para o Sardoal, onde se conservou pouco mais de dois anos.

Seguidamente, foi integrado no con-celho de Mação, pelo decreto de 31 de Janeiro de 1898, onde hoje permanece.

A Freguesia de Mação abrange os seguintes lugares:- Espinheiro, Monte Penedo, Ribeira de Boas Eiras, Casal da Barba Pouca, Serra e ainda outro lugar de que não tenho o nome.

Nestas áreas existem as quintas das Bareiras e do Cadoiço, as maiores da Freguesia.

Em 27 de Abril de 1758 a paróquia de Penhascoso pertencia ao Bispado da Guarda, de cuja sede distava vinte e oito léguas, passando depois para a Diocese Portalegre – Castelo Branco.

Também em 27 de Abril de 1758, a Freguesia de Penhascoso tinha como donatária a Duquesa Camareira-Mor, assim como todo o termo da então Vila de Abrantes.

A Igreja Matriz, com duas irmandades, teria sido construída em data anterior ao século XVIII, tendo por orago Nossa Senhora do Pranto.

O cura da paróquia era apresentado pelo Prior da Santa Maria do Castelo e recebia anualmente, vinte e três mil réis em dinheiro, além do pé de altar.

Além da Igreja, existiam (ainda existem?) três ermidas em honra do Divino Espirito Santo, Santo António e S. Bartolomeu.

A Freguesia de Penhascoso tinha dois juízes de vintena, sujeitos á Justiça de Abrantes.

As águas das ribeiras de Penhascoso e de Aboboreira, a� uentes do rio Tejo, fertilizam os terrenos, que são muito produtivos.

Devo registar que este artigo só foi possível pelos dados que tenho, deixados por meu Pai, Professor Albertino Hen-riques Barata, que escreveu sobre quase todas as localidades do Distrito de Santa-rém, cujas crónicas foram publicadas no prestigiado Jornal “Correio do Ribatejo”.

Um cumprimento ao Leitor

Freguesia dePenhascoso

Baú de Recordações

Opinião Mª Fernanda Barata

A nossa carteira

Fazem Anos28 de MarçoPalmira Zeferino MartinsMaria Adelaide Perdigão dos Santos Vic-

torino Gaspar de CarvalhoMaria Emília Aranha de Sousa MáximoDiamantino da SilvaAntónio Manuel Godinho Menezes e ValeFernando Manuel AndradeJosé Casimiro de Sá e SeixasFrancisco BarbosaLuís Filipe Martins Antunes AndradeWalter António Carreira MendesAlfredo João Madeira

André Filipe dos Santos Guerra PedroMadalena Frazão Matos Saraiva29 de MarçoMaria da Graça Leitão de Morais Rui Manuel Isidoro D. FontesManuel Palhavã de Almeida Marecos

DuarteManuel Luís Nunes Pinto Gonçalves No-

gueiraAnabela Maria Jerónima Carreira Ma-

nhosoMário Carreira MendesEdgar Martins NobreSara Carolina Coito Reis MadeiraMaria So� a Coito Reis Madeira30 de MarçoMaria Henriques DuarteBelmira Duarte EpifânioMaria Madalena Baptista Tainha Cons-

tantinoNatália Chora Narciso 31 de MarçoRegina Braz Dias de MoraisMaria Luísa Teixeira Dinis Rebelo da SilvaAlbertina de Jesus Ramos LimaJoaquim Filipe Rodrigues LisboaJosé Caniço FernandesNuno Manuel Quintério BatistaMaria de Fátima de Serra Neves Barata Ri-

beiro da FonsecaMarta Fontes Aviz e Costa1 de AbrilJoão Manuel Mascarenhas Leote Guima-

rães NobreCarlos Câncio FragosoFernanda da Conceição CatraneloArminda Maria Vieira CaniçoAline dos Santos Januário

2 de AbrilMaria Helena Bonacho dos AnjosMaria da Conceição AntunesMaria Adelina CardosoMaria Bernardina Manuel d’AndradeAntónio Marques FernandesAna Maria Frazão dos Santos GonçalvesMarcelino Lopes3 de AbrilMaria Albertina d’Almeida Ferreira NevesMaria João Dias Duque Fragoso d’Almei-

daMaria Margarida Tribolet BentoJoaquim António ArsénioMaria de Jesus da Silva JanuárioJoana Isabel Sousa LopesMaria do Rosário Caldas Frazão Matos

Correio Centenário

in Correio da Extremadura de 28 de Março de 1914

José é nome de santo; o santo da cidade de Santarém, que lhe dá o sagrado e o profano, nas festas de S. José, no antigo Cam-po da Feira.

No andor, acolhe os homens e os pais, protegendo os � lhos. A urbe dá descanso aos que aqui vivem e igualmente trabalham. A cidade reclama a si o planal-to e o profano oferece música, artesanato, comes e bebes e car-rósseis. Atualmente, as Festas exigem cabeças-de-cartaz e com isso acumulam o seu sucesso.

Outrora, porém, tempos hou-ve em que o Tejo fazia parte in-trínseca destas festas e era a sua paisagem.

Nas Ómnias, celebrava-se o dia, o santo, a cidade e as suas gentes ribeirinhas, que para lá se dirigiam comungando de alegria, passada a procissão e a ida à missa, com os cestos enfei-tados, contendo o bom repasto, que fora cozinhado no lar. Ia-se de burro e a cavalo, em carroças e ainda a pé. Mais tarde, passou a ir-se de automóvel.

A música ecoava, tocada pelos diferentes ranchos, havia bai-larico e o convívio anual trazia consigo o que de melhor con-quistara: lezíria e urbe reconhe-ciam-se e em conjunto celebra-vam.

De costas para o rio e os cam-pos, já � orescidos de frutos qua-se maduros mas ainda sustento de muitos, as papoilas rubras e os malmequeres amarelos sal-picam o campo de cor e estão lá em baixo, sendo paisagem e imagem fotográ� ca, mas pouco mais. Serpenteando, o rio pro-cura a foz, este ano engordado por chuvas rigorosas, que lhe trouxeram sustento, encobrin-do os ilhéus de areia, que o des-feiam a maior parte do ano.

Foi, então, o 19 de março o dia do patrono e o dia do Pai.

Espero o advir, com desejo de abraçar o Tejo e para ele me vi-rar.

São José

Opinião FátimaVasques

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 13EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

EMPRESAS&EMPRESÁRIOS

PÁG. 21Restaurante “El Rocío”serve, em Santarém,comida Ibérica commuito bom gosto

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Petiscos e diversãoà mesa de Rio Maior

Empresas podeminjectar capitalnos seus negóciossem recurso à banca

Advogado de Santarém ‘apanha boleia’na BlaBlaCar

Tasquinhas Empreendedorismo

O presidente da Águas do Ribatejo, Francisco Oliveira inaugurou na sexta-feira, 21 de Março, a nova Estação de Tratamento de Águas Residuais do Bis-cainho/Foros da Charneca. A inaugura-ção contou com mais de uma centena de pessoas entre populares e entidades representativas do sector da água e do saneamento como a Entidade Regula-dora (ERSAR), Agência Portuguesa do Ambiente, CCDR e Quercus.

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No âmbito do projecto Coop Empre-sarial no Ribatejo, a NERSANT encon-tra-se a dinamizar no Ribatejo, sessões de apresentação sobre os mecanismos de � nanciamento a projecto de expan-são e crescimento das empresas. Estas sessões têm como objectivo dar a co-nhecer algumas alternativas ao � nan-ciamento bancário tradicional.

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Aos 30 anos, André Rodrigues Pereira, natural de Santarém, é o gestor em Por-tugal da BlaBlaCar, uma empresa que nasceu para oferecer uma alternativa aos meios habituais utilizados para fazer uma viagem ou uma deslocação.

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NersantInauguração

A 29.ª edição das Tasquinhas de Rio Maior começa hoje, sexta-feira e pro-longa-se até 6 de Abril.

Associações locais dão a conhecer o que de melhor se faz na área da gas-tronomia, pondo à mesa petiscos que anualmente vão conquistando milhares de apreciadores.

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ETAR do Biscainhoserve populaçõesdos concelhos de Coruche e Benavente

EMPRESAS & EMPRESÁRIOS PÁG. 17

CENFIMassinala“30 anosna viado futuro”

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201414 EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Empresas podem injectar capitalnos seus negócios sem recurso à banca

NERSANT alerta

No âmbito do projecto Coop Empresarial no Ribatejo, a NER-SANT encontra-se a dinamizar no Ribatejo, sessões de apresentação sobre os mecanismos de financia-mento a projecto de expansão e crescimento das empresas. Estas sessões têm como objectivo dar a conhecer algumas alternativas ao financiamento bancário tradicio-nal.

A última destas sessões decorreu em Torres Novas e teve como objectivo dar a conhecer algumas soluções alternativas ou complementares ao financiamento ofere-cido pelos bancos. Com este objectivo, a NERSANT começou assim por apresen-tar o seu projecto Coop Empresarial no Ribatejo, e que alerta as empresas para a cooperação e concentração entre empre-sas, como uma alternativa de injectar ca-pital nas empresas. Rui Ferreira, parceira da NERSANT para a dinamização deste projecto, explicou na sessão às empresas presentes os desafios e oportunidades nas operações de concentração e cooperação, começando por referir que tipo de motiva-ções podem as empresas ter para optarem por este caminho. Mediante reunião com a empresa, “o que tentamos fazer é identi-ficar uma potencial tipologia de operação a ser montada: concentração, aquisição de capital, aliança estratégica, joint ventu-re…. Não há uma solução standart que se possa aplicar a todas as empresas”, referiu Rui Ferreira.

O Coop Empresarial no Ribatejo, foi divulgado na sessão, também desafia as

empresas a participarem numa Bolsa de Subcontratação de bens /serviços, com vista a optimizar meios técnicos que este-jam a ser subutilizados pelas mesmas. Por outro lado, empresas que necessitem des-ses serviços poderão recorrer a esta bolsa minimizando assim a sua necessidade de realização de investimento.

Outra das soluções de financiamento apresentadas pela NERSANT foi o recurso das empresas ao capital de risco. Por este motivo, a NERSANT convidou a Oxy Ca-pital para que esta entidade pudesse apre-sentar os parâmetros de recurso ao capi-

tal de risco, bem como para apresentar o fundo Revitalizar Centro, de que é gestora, e que se direcciona exclusivamente às em-presas do Médio Tejo.

De referir que o Programa Revitalizar integra a disponibilização de soluções de financiamento de suporte a operações de capitalização de empresas, através da constituição de Fundos de Revitalização e de Expansão Empresarial de base regional. Os Fundos Revitalizar são instrumentos de capital de risco, criados com o objecti-vo de promover o crescimento e expansão das PME, contribuindo para o desenvol-

vimento de novos serviços e/ou produ-tos, processos de internacionalização e aumento de exportações. Destinam-se a capitalizar PME que apresentem modelos de negócio sustentáveis e que prossigam estratégias de crescimento e expansão.

Para mais informações sobre os fundos Revitalizar ou operações de fusões e aqui-sições, os interessados devem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Ino-vação e Competitividade da NERSANT, através dos contactos [email protected] ou 249 839 500.

NERSANT vai abrir curso de renovaçãodo CAP de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho

Torres Novas

A NERSANT - Associação Empresarial da Região de santarém, tem à disposição dos interessados diversas ofertas forma-tivas na área de Segurança e Higiene no Trabalho. A próxima acção nesta área vai abrir em maio e tem como objectivo renovar o CAP de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho.

Entre os dias 06 e 29 de maio, a NER-SANT vai levar a efeito em horário pós laboral, em Torres Novas, o curso de renovação do Certificado de Aptidão Profissional de Técnico de Segurança e

Higiene no Trabalho. Trata-se de uma formação de 32 horas que visa a con-firmação da manutenção das condições adequadas ao exercício da profissão, en-quanto Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho ou Técnico de Se-gurança e Higiene do Trabalho.

De acordo com a lei, para que sejam aceites neste curso, os candidatos devem reunir algumas condições, nomeada-mente ter exercido a profissão por um período mínimo de 2 anos, durante o período de validade do CAP e ainda ter-

se actualizado nos domínios científico e técnico, através da frequência, durante o período de validade do CAP, de cursos de formação contínua de actualização adequados, com a duração total mínima de 30 horas. Considera-se formação re-levante a obtida através da frequência de cursos de formação de actualização e da participação em seminários ou eventos similares que incidam sobre domínios técnicos no âmbito do sector de activi-dade em que o candidato exerce funções de Técnico Superior de HST ou de Téc-

nico de HST.Os interessados em obter mais infor-

mações, podem consultar o portal da associação, em www.nersant.pt, onde se poderão também inscrever. O Departa-mento de Formação e Qualificação da NERSANT está ao dispor para qualquer questão, através dos contactos 249 839 500 e [email protected].

A formação terá um custo por partici-pante, sendo que as empresas associadas da NERSANT beneficiam de desconto.

Em Rio Maior, 60 por cento dos laressepara os seus resíduos de embalagem

A Missão Reciclar, a maior acção de sensibilização de lares da Sociedade Pon-to Verde, percorreu o município de Rio Maior, onde foi conhecer os hábitos dos seus habitantes no que diz respeito à reci-clagem de embalagens. De acordo com os resultados obtidos através de questionário realizado a 957 lares, 60% dos inquiridos faz a reciclagem de embalagens usadas.

Durante a acção foram entregues, a quem não tinha o hábito de separação e também a quem já separava mas não tinha um ecoponto doméstico, 823 conjuntos de ecobags, constituídos por três sacos das cores dos ecopontos para separação selec-

tiva de embalagens.Quando questionados sobre a razão para

a não separação doméstica do lixo produ-zido, os 40% de não separadores aponta-ram a falta de recipientes próprios para o efeito (19%), a noção do excessivo traba-lho pessoal/familiar implicado (28%) e a distância ao ecoponto (20%).

A Missão Reciclar tem como objectivo converter todos os que ainda não reciclam em separadores totais (que separam todos os tipos de embalagens) e clarificar as re-gras de reciclagem a todos os que reciclam.

A acção decorre em parceria com os Municípios e os Sistemas Municipais e

pretende continuar a criar condições para que um número cada vez maior de por-tugueses cumpra a sua missão cívica de separar os seus resíduos de embalagem e de colocá-los no ecoponto correto, contri-buindo para que estes sejam encaminha-dos para reciclagem.

«As embalagens usadas nas nossas casas não são lixo. A grande maioria é feita de materiais recicláveis e, quando devida-mente separadas e colocadas no ecoponto, podem ganhar novas utilizações e gerar valor. Por isso, a missão de reciclar deve ser de todos. Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos até agora nos

municípios visitados no âmbito desta ação e agradecidos aos munícipes pelo seu contributo para esta tão importante causa ambiental», salienta Luís Veiga Martins, Diretor-Geral da Sociedade Ponto Verde.

No município de Rio Maior foram con-tactados 4.560 lares, dos quais 957 abriram as suas portas à equipa da Missão Reciclar.

Em 2013, a Sociedade Ponto Verde en-caminhou para reciclagem no total do País mais de 382 mil toneladas de resíduos de embalagem no âmbito do fluxo urbano, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 15EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Advogado de Santarém ‘apanha boleia’ na BlaBlaCarAos 30 anos, André Rodrigues Pereira,

natural de Santarém, é o gestor em Portugal da BlaBlaCar, uma empresa que nasceu para oferecer uma alternativa aos meios habituais utilizados para fazer uma viagem ou uma deslocação.

Cinco anos depois de o conceito ter surgi-do em França, este negócio de “ridesharing” – partilha de viagens e divisão de custos - corre sobre rodas e já está em mais de uma dezena de países, empregando mais de uma centena de pessoas.

A BlaBlaCar nasceu no Natal, quando o fundador Frédéric Mazzella, então um estu-dante em Stanford, queria chegar a casa para se juntar à sua família. Não tinha carro e os comboios iam cheios. As estradas também iam cheias, cheias de pessoas que viajavam, sozinhas, nos seus carros para se reunirem com as suas famílias.

Ocorreu-lhe que que deveria tentar en-contrar alguém que viajasse no mesmo sen-tido e com quem pudesse partilhar os custos da viagem em troca de um lugar.

Hoje, a BlaBlaCar está em 12 países euro-peus – incluindo Reino Unido, Alemanha e Holanda e prepara-se para abrir escritório em Portugal, uma vez que esta área de negó-cio está em expansão.

“Neste momento, e dado o contexto eco-nómico em Portugal, faz sentido trazer uma solução para os portugueses que lhes permi-ta poupar nas suas viagens”, afirmou ao Cor-reio do Ribatejo André Rodrigues Pereira.

No fundo, a empresa gere uma plataforma on-line que junta condutores com lugares livres no carro a passageiros que viajam no mesmo sentido.

“Se for de Lisboa para o Porto e tem três lugares disponíveis no carro, publica a via-gem no site e anuncia que está a disponibili-zar cada lugar livre por 10 euros, por exem-plo”, explicita André Pereira.

“O condutor poupa o dinheiro que rece-

be dos passageiros enquanto que os passa-geiros, em vez de gastarem 24 euros num bilhete da CP, poupam também, com a con-veniência acrescida que não têm de se deslo-car, por exemplo, à estação”, concretiza.

“Os passageiros têm assim uma forma de transporte alternativa, em média 75 por cento mais barata e encontram rotas que por vezes não são disponibilizadas por outros sistemas de transporte”, acrescenta.

A BlaBlaCar é uma a rede de transportes alternativa, composta por particulares, que transporta mais de 700 mil passageiros por mês e tem mais de 1 milhão de membros em toda a Europa.

“A BlaBlaCar já revolucionou a forma como milhões de europeus se transportam diariamente que é agora mais económica, mais social e mais ‘verde’”, diz André Pereira.

Segundo referiu, em Portugal há centenas de viagens publicadas diariamente no site e a tendência é para o crescimento. Em média, a empresa regista 400 novos utilizadores por dia, sendo que, neste momento já é possível viajar de Lisboa até Moscovo.

Licenciado em Direito na Universidade Clássica, André Pereira começou a trabalhar numa start-up em Lisboa na área da edição de livros e suportes digitais e ‘apaixonou-se’ pela área da gestão.

Tanto que decidiu continuar o seu percur-so académico nessa área e prosseguir uma carreira internacional. Fez um MBA na Ale-manha e foi aí que encontrou a BlaBlaCar. Está a trabalhar em Paris e antevê que em breve a empresa abrirá um escritório em Portugal.

A trabalhar na BlaBlaCar desde Setembro

do ano passado, André Pereira diz-se um adepto desta forma de transporte e conta que, quando foi para a entrevista de empre-go, utilizou a BlaBlaCa para ir da Alemanha até Paris.

Para pedirem ou oferecerem “boleia”, os condutores e passageiros inscrevem-se no site e o condutor estabelece um preço para a viagem. Ainda assim, o valor pode sofrer alguns ajustes, embora não possa exceder o limite máximo estabelecido pela empresa.

Há cerca de dois anos, esta start-up rece-beu dez milhões de dólares (7,2 milhões de euros) da Accel Partners, um fundo de capi-tal de risco sediado nos EUA, que apostou também no Facebook. No passado, a BlaBla-Car já tinha captado 2,5 milhões de dólares em financiamento.

ETAR do Biscainho serve populaçõesdos concelhos de Coruche e Benavente

O presidente da Águas do Ribatejo, Francisco Oliveira inaugurou na sexta-fei-ra, 21 de Março, a nova Estação de Trata-mento de Águas Residuais do Biscainho/Foros da Charneca. A inauguração contou com mais de uma centena de pessoas en-tre populares e entidades representativas do sector da água e do saneamento como a Entidade Reguladora (ERSAR), Agência Portuguesa do Ambiente, CCDR e Quer-cus.

A empreitada que incluiu a ETAR, qua-tro estações elevatórias e 12 km de condu-tas nas duas localidades custou cerca de 1,7 ME e tem a particularidade de servir populações dos municípios vizinhos de Coruche e Benavente.

“Este carácter intermunicipal desta obra é um bom exemplo de que é possível fazer investimentos que sirvam melhor as po-pulações, gastando menos dinheiro. Foros da Charneca e Biscainho vão ficar com um

sistema de qualidade preparado para os próximos 20 anos”, referiu o líder da em-presa Águas do Ribatejo e Presidente da Câmara Municipal de Coruche, Francisco Oliveira.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Benavente, Domingos Santos e os pre-sidentes das Juntas de Freguesia do Biscai-nho, Custódio Marques e Benavente, Inês Correia participaram no descerrar na pla-ca que perpetua o momento da inaugura-ção.

“Esta é uma obra importante para a população de Foros da Charneca que já muito ansiava pela concretização deste objectivo”, realçou a autarca de Benavente enquanto o presidente anfitriã partilhava a felicidade dos seus fregueses. “Isto é mui-to bom para o Biscainho. Estamos muito felizes. Hoje é um dia de festa. Esperamos que as pessoas se liguem à rede de esgotos porque isto é muito importante para a fre-

guesia e para o futuro das pessoas”.A nova ETAR, “com uma construção

simples e amiga do ambiente”, está inte-grada na antiga herdade do Biscainho, propriedade da família Ribeiro Teles. O tratamento de esgotos é baseado num sis-tema biológico de lamas activadas de baixa carga em arejamento prolongado.

Com esta obra, o Município de Coru-che atinge uma cobertura de tratamento de esgotos de cerca de 90% da população antecipando os objectivos traçados a nível nacional para 2020.

“A Águas do Ribatejo já investiu 30 ME no concelho de Coruche. Este valor seria impensável se não tivesse sido criada esta empresa e com estas características”, real-çou o Presidente da AR e do Município de Coruche. Francisco Oliveira frisou que a qualidade evidenciada nas linhas de água e no Rio Sorraia é o resultado dos inves-timentos e da mudança de comportamen-tos.

“Agora que temos a ETAR e os sistemas, é preciso que as pessoas aproveitem para se ligar à rede de saneamento sem pagarem nada. As fossas vão acabar nos locais onde temos rede de tratamento de esgotos”, ex-plicou o líder da empresa intermunicipal.

“Isto é muito bom para o futuro dos meus filhos e netos. Os esgotos têm de ser tratados”, conclui Joaquim António, um dos idosos que participou na inauguração.

Após a cerimónia, a população reuniu-se no salão polivalente do Biscainho onde a Junta de Freguesia ofereceu um Ribatejo de Honra com folclore, petiscos tradicio-nais e sopa confeccionados por voluntá-rios da terra. “Estes momentos têm de ser festejados. Apesar da crise, não podemos parar”, realçou o presidente da junta, Cus-tódio Marques.

Águas deSantarémcelebra Dia Mundial da Água comcontos para os mais jovens

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Água, que decorreram no pas-sado dia de 22 de Março, a empresa Águas de Santarém (AS) está a realizar no decor-rer dos meses de Março e Abril, pequenas histórias em torno da temática da “Água”.

“Sendo o saneamento básico um bem essencial e corrente na vida das popula-ções do concelho, cabe à empresa Águas de Santarém como instância primária na prestação do serviço público de abasteci-mento de água e recolha de água residuais do concelho de Santarém, garantir não só a eficácia da proliferação e adesão aos sistemas de saneamento, como também a defesa dos valores de génese ambiental e social que estão em torno deste,” informa a empresa em nota enviada ao Correio do Ribatejo.

Através do conto “Uma História de Amor” e da peça de teatro “A Água tam-bém se Lava”, a AS pretende instruir as crianças do concelho para uma correcta e eficiente utilização da água, e para o pro-cesso de tratamento e captação desta, atra-vés de acções de aprendizagem e partilha com as estruturas educativas do concelho e com o apoio das Juntas de Freguesia que se associam ao projecto.

André Rodrigues Pereira, natural de Santarém, Gestor em Portugal da BlaBlaCar

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201416 EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Petiscos e diversãoà mesa de Rio Maior

A 29.ª edição das Tasquinhas de Rio Maior começa hoje, sexta-feira e prolon-ga-se até 6 de Abril.

Associações locais dão a conhecer o que de melhor se faz na área da gastronomia, pondo à mesa petiscos que anualmente vão conquistando milhares de apreciado-res.

Animação musical, concertos e actua-ções de Dj’s são outros dos pratos fortes do certame.

Para a presidente da Câmara de Rio Maior o evento “traz muitos visitantes a Rio Maior”, sendo a montra da gastrono-mia e tradições do concelho.

Segundo Isaura Morais as Tasquinhas pretendem “evidenciar a gastronomia do concelho, através da representação das freguesias e do movimento associativo”.

Segundo os organizadores, este aconte-cimento gastronómico é, sobretudo, uma festa comunitária, um espaço e um tempo de convívio que se apresenta como ele-mento de sedimentação das sociabilidades regionais e, simultaneamente, factor de desenvolvimento do potencial económico da região.

Assim, à semelhança do ano anterior, a organização voltará a premiar as melhores tasquinhas que irão estar presentes neste Festival Gastronómico, num incentivo à tipicidade e à tradição das mesmas e reco-nhecendo o trabalho desenvolvido pelas colectividades.

Promover a gastronomia e os produtos locais, divulgar as potencialidades turísti-cas de Rio Maior e potenciar a economia local são objectivos perseguidos e concre-tizados com êxito, ano após ano pela orga-nização da “Feira das Tasquinhas” em que estão sintonizados quer o município quer as freguesias e as gentes e agentes locais.

Irão estar presentes este ano 22 tasqui-nhas das colectividades do Concelho de

Rio Maior, e dois restaurantes da cidade, num total de 24 tasquinhas.

No exterior do Pavilhão, estará situada a zona dos bares, o espaço de animação noc-turna destinado aos mais jovens, com DJ’s todas as noites. Também no exterior estará patente a mostra de artesanato e doçaria com cerca de 50 expositores.

Em termos de programa o� cial, desta-que para as demonstrações de culinária ao vivo com Igor Martinho; a tenda dedicada ao público jovem, com representações dos bares do Concelho, Dj’s e animação; a V Maratona de BTT “Castro S. Martinho/Tasquinhas de Rio Maior”, no próximo do-mingo; as actividades de aeróbica na rua, em vários dias do evento, bem como o 9º Torneio de Golf “Tasquinhas 2014”, no dia 5 de Abril e também no dia 5, o 23º Gran-de Prémio Internacional de Rio Maior em Marcha Atlética.

Haverá também todos os dias um espa-ço dedicado à saúde com vários rastreios e provas de vinhos.

As Tasquinhas são promovidas pela au-tarquia riomaiorense desde 1986 e reali-zam-se, anualmente, no Pavilhão Multiu-sos, espaço coberto próprio, requali� cado em 2001, com cerca de quinze mil metros quadrados.

O certame obteve, em 2006, a “Declara-ção de Interesse para o Turismo”, emitida pela Direcção Geral de Turismo. A marca “Tasquinhas” é, já ela própria, uma marca registada.

As Tasquinhas estão abertas ao público de segunda a sexta-feira das 19 às 24h, e aos � ns-de-semana das 12 às 24h.

Nos dias 31 de Março, 1, 2 e 3 de Abril as entradas são livres, e nos restantes dias o preço de ingresso é de 1,5 euros para o público em geral, e 1,25€ para estudantes e portadores de cartão RMJovem e cartão Rio Maior 65.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 17EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

CENFIM assinala “30 anos na via do futuro”Só no ano passado, passaram pelas insta-

lações do CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica de Santarém, mais de 900 formandos, que estiveram envolvidos em 62 acções formativas.

A nível global, o universo CENFIM, desenvolve a sua atividade em 13 centros espalhados por todo o território nacional, desenvolveu 960 acções de forma-ção, acolheu 14350 formandos e, em termos de volume, ministrou perto de três milhões de horas de formação.

Estes dados representam um crescimen-to de 40 por cento face ao ano anterior (2012) e Tiago Vieira da Cruz, diretor do Núcleo de Santarém, vê nestes números “um enorme estímulo, que motivam para continuar a desenvolver trabalho para este sector”.

“O produto que desenvolvemos é o de maior valia, que é a sabedoria do saber fazer e do saber estar. Devemos todos pro-curar ser homens livres e, para isso, temos que ter trabalho. E hoje, só terão trabalho aqueles que sabem valorizar e multiplicar em permanência as suas competências. Não podemos ficar sentados numa secre-tária. Temos que avançar e olhar para o fu-turo”, afirmou o responsável, em entrevista ao Correio do Ribatejo.

A desenvolver a sua actividade Formati-va desde Junho de 1987, o Núcleo de San-tarém do CENFIM tem, desde o seu iní-cio, dado apoio ao tecido Empresarial da Região Ribatejana, abrangendo concelhos como o de Abrantes, Alcanena, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Constância, Coruche, Entroncamento, Golegã, Mação, Ourém, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Tomar, Torres Novas e Vila Nova Da Bar-quinha.

Para além das Empresas predominantes do sector Metalomecânico e Electrome-cânico, sectores, como o Primário, Agro – Alimentar e o sector terciário, também são apoiados pela dinâmica e envolvência desta Unidade do CENFIM.

Segundo disse Tiago Vieira da Cruz o sector metalomecânico, para o qual o CENFIM direcciona cerca de 80 por cento da sua oferta formativa, tem uma caracte-rística muito particular: “para além de ser um sector motor da economia, presta ser-viços e produz bens para todos os outros sectores de atividade, contribuindo para toda a economia nacional”.

Actualmente, o sector representa um valor acrescentado na ordem dos 7% do VAB, 24 mil empresas e 210 mil empregos, gerando um volume de negócios que ron-da os 22 mil milhões de euros.

Por isso, a indústria metalomecânica, faz notar o responsável pelo Núcleo do CEN-FIM de Santarém, “tem estado em con-traciclo” em relação à restante actividade económica do País.

“O sector tem estado a dar uma enorme empregabilidade e está a exportar apro-ximadamente 50% do que produz, sendo que o restante é absorvido pelo mercado interno”, afirma Tiago Cruz.

Este factor faz com que as pessoas que saem das salas de aula do CENFIM e ad-quirem as devidas competências e valori-zações profissionais, possuam uma eleva-da taxa de empregabilidade, na ordem dos 90%.

“Entendemos que a valorização das competências e da formação profissional ao longo da vida dá à nossa instituição e ao nosso ser uma enorme força de existência”, afirma, perentório Tiago Vieira da Cruz.

Para este sucesso não é alheia a preocu-pação com a qualidade das formações mi-nistradas: “Este centro, ao longo destes 29 anos tem vindo a consolidar a sua qualida-de através da acreditação e reconhecimen-to por vários normativos, desde a quali-dade, passando pela segurança, ambiente, recursos humanos e responsabilidade so-cial”, elencou o responsável.

“Entendo que a sustentabilidade da nos-sa economia, hoje, só poderá vingar se as empresas tiverem nos seus quadros pes-

soas devidamente preparadas e qualifica-das”, disse ao nosso jornal, acrescentando que essa preparação “deve ser feita ao lon-go da vida”, com uma formação contínua e continuada.

Na opinião de Tiago Vieira da Cruz, atualmente as empresas “devem ter uma vertente muito forte na inovação e de-senvolvimento pois só assim poderão ser competitivas em mercados de exportação”.

Sector está em contracicloE, para isso, o CENFIM “está preparado”,

afirma o responsável, apontando as várias acreditações que o centro possui e que lhe têm reconhecido a sua qualidade, como é o caso da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), da Autodesk, a Di-recção-geral de Energia e Geologia, ou a Direcção-geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT), entre outras.

“Uma dessas entidades, no seu reconhe-cimento que dá ao CENFIM, dá a respon-sabilidade para a emissão de licenças pro-fissionais, como é o caso da Direcção-geral de Energia e Geologia, para as licenças profissionais na área do gás”.

Em particular, o núcleo de Santarém, está acreditado para desenvolver forma-ção com qualidade na saída profissional de soldadores, a maioria dos quais que após formação e certificação profissional vão desenvolver trabalho no estrangeiro.

Para além disso, o CENFIM está acredi-tado pela Agência Nacional para a Quali-ficação e Ensino Profissional (ANQEP) e já creditado também para funcionar como Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP).

“Para além de todas estas acreditações, temos o reconhecimento e a visão, no âm-bito de parcerias que temos vindo a desen-volver”, diz Tiago Vieira da Cruz, apontan-do como “estratégica e fundamental” a que o Núcleo de Santarém estabeleceu com o Instituto Politécnico de Tomar, através da ESTA - Escola Superior de Tecnologia de Abrantes e Santa Casa da Misericórdia de Santarém.

Formação à medidaCom um leque alargado de soluções

para empresas, como formações à medi-da, apoio tecnológico e organizacional, e formação contínua de aperfeiçoamento, que vão desde o Desenho, à Organização e Gestão Industrial, passando pelas Cons-truções Mecânicas e Metálicas, Manuten-ção Industrial e Qualidade e Ambiente, o CENFIM desenvolve ainda formação para as áreas Comercial e Administrativa, In-formática Aplicada aos vários sectores da organização das empresas, Energia, Elec-tricidade e Electrónica e Línguas inglesa, alemã, espanhola e francesa.

Todo este tipo de formação desenvolve-se de forma modelar, de acordo com as ne-cessidades de cada empresa.

“O CENFIM gira em torno das necessi-dades do mercado, concretizando-as em formação que, por sua vez, promove a aquisição de competências sólidas, dando depois ao empregador a confiança neces-sária para a empregabilidade e manuten-ção do posto de trabalho”, explicita Tiago Vieira da Cruz.

Para além da grande abrangência de áreas temáticas, o Centro desenvolve tam-bém uma formação que comporta vários níveis, desde o II ao nível V, sen-do este último aquele que preconiza profissões e desenvolvimento de tarefas de especia-lidade técnica intermédia ou superior na organização das empresas.

Neste plano, o CENFIM oferece cursos de Técnico Especialista de Gestão à Pro-dução, ao Técnico Especialista em Manu-tenção Industrial ao Técnico Especialista em Energias Renováveis e Técnico Espe-cialista de Mecatrónica, entre muitos ou-tros.

Precisamente na área da Mecatrónica - área que utiliza as tecnologias de mecâni-ca, electrónica e tecnologias da informação – o Núcleo de Santarém tem desenvolvido

um grande número de ações de especiali-zação tecnológica (CET), as quais têm tido as suas equivalências ao abrigo de vários protocolos estabelecidos com estabeleci-mentos de ensino superior politécnico.

E, em termos de áreas de formação, o CENFIM abarca desde o sistema de aprendizagem aos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) aos Cursos de Educação de Jovens e um outro sem nú-mero de formações, nomeadamente para formadores.

A qualidade dos cursos ministrados me-de-se, também, pelos resultados obtidos em vários concursos de profissões, onde o CENFIM conseguiu já lugares de vulto.

Os jovens formados no CENFIM e con-correntes aos Euroskils e WorldSkils têm como grande mérito atitude e profissiona-lismo trazido para este centro primeiros lugares e medalhas honrosas em todos as participações que o CENFIM tem entra-do em representação de Portugal nas suas vertentes e saídas profissionais que em conjunto com o IEFP tem na Europa e no mundo representado este país.

Cooperação internacionalPara além disso, desenvolve projectos de

cooperação a nível nacional e internacio-nal abrangentes. Neste aspecto, a Unidade de Santarém tem sido profícua no envio de jovens e técnicos para os mais diversos países espalhados pela Europa.

No âmbito dessas parcerias estamos frequentemente em França, Espanha, Itá-lia, Lituânia, Inglaterra, Irlanda, Bélgica e Alemanha, em programas direccionados para quadros especializados, e intercâm-bio de jovens em contexto de formação, com integração em empresas e estágios de cooperação internacional”, elenca Tiago Vieira da Cruz.

Estes intercâmbios, explica o responsá-vel, visam seguir “uma política de igualda-de de oportunidade e também para abrir horizontes”.

Em termos de projetos de internacio-nalização, o CENFIM estabeleceu várias parcerias na Europa nomeadamente com

o projeto PETRA, LEONARDO, SÓ-CRATES, FORCE, EUROFORM, NOW e EQUAL entre muitos outros tendo tam-bém uma especial atenção à colaboração e acordos que tem com instituições ho-mólogas dos PALOP, nomeadamente na colaboração com Angola, Cabo Verde e Moçambique, nos quais apoia a formação profissional.

“Desenvolvemos a nossa formação sob uma perspectiva da pedagogia do êxito com o enfoque no cliente (indivíduo ou empresa)”, afirma Tiago Vieira da Cruz manifestando-se ao mesmo tempo “preo-cupado” com a atual situação do trabalho em Portugal nomeadamente com a eleva-da taxa de desemprego dos jovens licen-ciados.

“Entendo que a formação profissional que é desenvolvida no CENFIM pode ser uma segunda oportunidade para que es-ses licenciados se possam reenquadrar no mercado de trabalho”, afirma este quadro do CENFIM.

A nível nacional, CENFIM foi constituí-do em 1985, numa parceria entre, por um lado, as empresas do sector metalúrgico e metalomecânico – representadas pela AIMMAP e pela ANEME, associações empresariais sectoriais e, por outro lado, o Estado português, representado para o efeito pelo IEFP.

Actualmente, o CENFIM é o mais im-portante centro protocolar de formação em Portugal, reflectindo dessa forma a relevância e a dimensão daquele que é um dos principais sectores da indústria transformadora nacional, seja ao nível do emprego gerado, seja no que concerne ao respectivo volume de negócios, seja, final-mente, no que se refere às suas exporta-ções.

Mas, independentemente disso, pelo trabalho que desenvolveu ao longo de 29 anos de actividade ininterrupta, “o CEN-FIM é hoje uma referência de qualidade e excelência no domínio da formação e da qualificação em Portugal”, conclui Tiago Vieira da Cruz.

Filipe Mendes

Tiago Cruz, Director do Núcleo de Santarém do CENFIM

Page 18: Cr 28 marco 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201418 CLASSIFICADOS

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Page 20: Cr 28 marco 2014

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MARIA EMILIA DIAS VEIGA

5273 Seu marido, fi lhos, netos e restante família agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

N. 16/09/1933 - F. 18/03/2014AGRADECIMENTO

AGÊNCIA FUNERÁRIALOPES & BENAVENTE, LDA.

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ALCANHÕES – SANTARÉM

TIAGO FILIPE MACEDOCORDEIRO (TIGAS)

Seus pais, irmão e restante família participam que serão celebradas mis-sas pelo seu eterno descanso, quinta-feira dia 27, às 19 horas na igreja de S. Nicolau e domingo dia 30 às 10:30 horas na igreja de Alcanhões.

MISSA DO 10º. MÊS

Page 21: Cr 28 marco 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 21NECROLOGIA

santarém

CARLOS MANUEL DA CONCEIÇÃO PEREIRA

5277 suas irmãs, cunhados e sobrinhos, recordam com profunda dor e saudade a pas-sagem do 58º aniversário do seu nascimento.

58º. anIVErsÁrIO nataLÍCIO

30/03/1956 - 30/03/2014

aChEtE

CLAUDINA DE JESUS ALMEIDA

5281 seus filhos, nora, netos e restante família agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.Participam ainda que será ce-lebrada missa de 7º. dia pelo seu eterno descanso dia 31 de março, segunda-feira, às 19:00 horas, na Capela de advagar, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

agradECImEntO E mIssa dO 7º. dIan. 20/01/1930 - F. 24/03/2014

AgêNCIA FUNERáRIALOPES & BENAvENtE, LDA.

tELEF. 243 323 888 – SANtARÉM

santarém

JOSÉ ANtÓNIO D’ OLIvEIRA BEJA

5286 sua esposa, irmão, filhos, nora, cunhadas, neta e restan-te família, agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

n. 11/06/1941 – marvila – santarém F. 24/03/2014 – santarém

agradECImEntO

FUNERáRIADOM FERNANDO, LDA.tELEF. 243 108 492

SANtARÉM

rIBEIra dE santarém

JOSÉ MAIA DE OLIvEIRA

5287 sua esposa, filhos, noras, genro, netos e restante família, agradecem muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

n. 02/09/1938 – Ortiga – mação F. 14/03/2014 – santarém

agradECImEntO

FUNERáRIADOM FERNANDO, LDA.tELEF. 243 108 492

SANtARÉM

rOmEIra

MARIA LUISA DA CONCEIÇÃO DUARtE

5285 seu marido, filhos, genro, netos e restante família agrade-cem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

n. 19/03/1933 - F. 24/03/2014agradECImEntO

AgêNCIA FUNERáRIALOPES & BENAvENtE, LDA.

tELEF. 243 323 888 – SANtARÉM

santarém

JOSÉ ANtÓNIO MIRANDA SANtOS

5293 sua esposa, filhos, e netos, recordam com profunda dor e saudade a passagem do 3º. aniversário do seu faleci-mento.

24-03-2011 – 24-03-20133 anOs dE EtErna saUdadE

aBItUrEIras

JOÃO gUILHERMEMAURICIO DA FONSECA

5294 sua família, participa que será celebrada missa pelo seu eterno descanso no próximo dia 2 às 19:00 horas na igreja de s. nicolau, agradendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

02-04-2013 – 02-04-2014

1 anO dE EtErna saUdadE

Efemérides28 de Março: Dia Mundial da Juventude193 – O imperador roma-

no Pertinax é assassinado por um grupo de soldados da guarda pretoriana des-contentes por terem recebi-do apenas metade do paga-mento prometido.

2007 – É inaugurada em Brinches, Portugal, a maior central solar do mundo.

Nasceram neste dia…1515 – Teresa de Ávila, re-

ligiosa e poetisa espanhola (f. 1582).

1810 – Alexandre Hercu-lano, escritor e historiador português (f. 1877).

1936 – Mario Vargas Llo-sa, escritor peruano.

Morreram neste dia…1941 – Virginia Woolf,

escritora britânica (n. 1882).1985 – Marc Chagall, pin-

tor russo (n. 1887).2004 – Peter Ustinov, ac-

tor britânico (n. 1921).

29 de Março:1865 – Segunda interven-

ção francesa no México: a França desembarca tropas em Guaymas.

1982 – O Canada Act é as-sinado pela rainha Elizabeth II.

1998 – É inaugurada a Ponte Vasco da Gama, so-bre o rio Tejo, a maior da Europa.

Nasceram neste dia…1788 – Infante Carlos de

Bourbon, pretendente ao trono de Espanha (f. 1855).

1802 – Johann Moritz

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santarém – rOmEIra

MARIA vItÓRIA

5295 seu filho, nora e netos, agradecem muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.Participam que será celebrada missa de 7º. dia pelo seu eterno descanso no próximo dia 1 de abril, às 19 horas na igreja de s. nicolau, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

n. 15/12/1914 - F. 25/03/2014agradECImEntO E mIssa dO 7º. dIa

Rugendas, pintor alemão (f. 1858).

Morreram neste dia…1792 – Gustavo III da Sué-

cia (n. 1746).1982 – Carl Orff composi-

tor alemão (n. 1895).

30 de Março:1867 – Os Estados Unidos,

representados pelo Secretá-rio de Estado William Henry Seward, concluem a compra do Alasca à Rússia.

1922 – Gago Coutinho e Sacadura Cabral realizam a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.

Nasceram neste dia…1746 – Francisco de Goya,

pintor espanhol (f. 1828).1844 – Paul Verlaine, poeta

francês (f. 1896).1853 – Vincent van Gogh,

pintor holandês (f. 1890).Morreram neste dia…1810 – Luigi Lanzi, histo-

riador da arte, filólogo e ar-queólogo italiano (n. 1732).

1925 – Rudolf Steiner, filó-sofo e pedagogo austríaco (n. 1861).

2008 – Dith Pran, fotojor-nalista e tradutor cambojano (n. 1942).

31 de Março:1821 – É extinta a Inquisi-

ção em Portugal.1889 – A Torre Eiffel é

inaugurada em Paris pelo seu arquitecto, Gustave Eiffel.

Nasceram neste dia…1596 – René Descartes, ma-

temático e filósofo francês (f. 1650).

1811 – Robert Bunsen, quí-mico alemão (f. 1899).

1914 – Octavio Paz, escri-tor mexicano (f. 1998).

Morreram neste dia…1621 – Filipe III de Espa-

nha, II de Portugal (n. 1578).1727 – Isaac Newton, ma-

temático e físico britânico (n. 1643).

1869 – Allan Kardec, peda-gogo francês e codificador da Doutrina Espírita (n. 1804).

1 de Abril: Dia da mentira1933 – Julius Streicher or-

dena um dia de boicote aos negócios controlados por judeus em toda a Alemanha Nazi.

1939 – Termina a Guerra Civil Espanhola e começa a ditadura franquista.

2002 – Os Países Baixos tornam-se o primeiro país a legalizar a eutanásia.

Nasceram neste dia…1873 – Sergei Rachmani-

noff, compositor, pianista e maestro russo (f. 1943).

1815 – Otto von Bismarck, político alemão (f. 1898).

Morreram neste dia…1968 – Lev Landau, físico

e matemático russo (n. 1908).

1976 – Max Ernst, pin-tor alemão (n. 1891).

2 de Abril:Dia Mundial da Cons-

cientização do Autismo, Dia Internacional do Li-vro Infanto-juvenil

1453 – O sultão otoma-no Mehmed II inicia o Cerco de Constantinopla.

1976 – É concluída a elaboração da Constitui-ção da República Portu-guesa após o 25 de Abril.

1982 – As forças espe-ciais argentinas invadem as Ilhas Malvinas, dando início à Guerra das Mal-vinas.

Nasceram neste dia…747 – Carlos Magno,

primeiro imperador do Sacro Império Germânico (f. 814).

1840 – Émile Zola, es-critor francês (f. 1902).

Morreram neste dia…1791 – Mirabeau, esta-

dista francês (n. 1749).1872 – Samuel Morse,

inventor e pintor norte-a-mericano (n. 1791).

2005 – Papa João Paulo II (n. 1920).

3 de Abril:1948 – O presidente

Harry Truman assina o Programa de Recupera-ção Europeia (Plano Mar-shall) de ajuda económica e reconstrução de dezas-seis países, nos anos se-guintes à Segunda Guerra Mundial.

1985 – Desmond Tutu comanda uma marcha pacífica pedindo a liber-tação de presos políticos na África do Sul.

2004 – Os terroristas islâmicos envolvidos nos atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid são cercados pela polícia num apartamento e suicidam-se com explosivos.

Nasceram neste dia…1367 – Henrique IV de

Inglaterra (f. 1413).1924 – Marlon Brando,

actor americano (f. 2004).1948 – Carlos Salinas,

político mexicano.Morreram neste dia…1882 – Jesse James, cri-

minoso americano (n. 1847).

1954 – Aristides de Sousa Mendes, diplomata português (n. 1885).

1990 – Sarah Vaughan, cantora americana (n. 1924).

Page 22: Cr 28 marco 2014

22 SAÚDE

Colheitas desangue dia 4 e 6de Abril emSantarém e Pernes

O Grupo de Dadores de Sangue de Pernes promove dia 4 de Abril, no Hospital de santarém, entre as 15h00 e as 20h00, uma colheita de sangue, seguindo-se nova colhei-ta no domingo seguinte (dia 6 de Abril) entre as 9h00 e as 13h00, em Pernes.

As dádivas contam com o apoio do Instituto Português de Sangue.

Santarém acende “luz azul” pelaconsciencialização do autismo

A Câmara de Santarém vai “Acender a luz azul” no Dia Mundial da Consciencia-lização do Autismo que se comemora no próximo dia 2 de Abril.

Para assinalar a iniciativa, a Câmara de Santarém junta-se à Campanha iluminan-do de azul o Edifício dos Paços do Con-celho.

A Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 2 de Abril como Dia Mun-dial da Consciencialização do Autismo para ser considerado todos os anos a co-meçar em 2008.

O autismo é uma perturbação neuro-

biológica complexa que afecta a comu-nicação, o comportamento e as relações sociais, de 1 criança em cerca de 110 nos Estados Unidos – 1 rapaz em 70. É uma fonte de preocupação crescente no domí-nio da saúde pública a nível mundial pois afecta cerca de 67 milhões de pessoas no mundo.

A Federação Portuguesa de Autismo, parceira de Autism-Europe e Autism Speaks, a maior organização americana de autismo, vem novamente pedir a sua cola-boração na Campanha mundial Acendam a Luz Azul (Light it up blue).

No âmbito desta campanha, que se rea-liza pelo 5º ano consecutivo, muitos edi-fícios e monumentos acendem-se de azul no dia 2 de abril para chamar a atenção sobre o autismo.

Esta campanha conseguiu iluminar edi-fícios como a Torre Ei� el, o Empire State Building e, em Portugal, a Câmara Muni-cipal de Santarém, o Castelo de Penela, o Castelo de Leiria, as Portas da cidade de Ponta Delgada, outros edifícios de várias Câmaras Municipais, imóveis de interesse público e colectividades.

O cancro do colo do útero tem na infecção pelos vírus HPV (pa-piloma vírus humano) uma con-dição essencial ao seu desenvol-vimento. É a segunda causa de morte por cancro em mulheres com menos de 44 anos, vitimando em Portugal cerca de 350 mulhe-res por ano – uma mulher por dia!

Além desta doença, os HPV são também responsáveis por parte dos cancros da cavidade oral, la-ringe, orofaringe, ânus e pénis.

Trata-se de uma grande família de vírus (mais de 200 tipos já co-nhecidos) muito prevalente na po-pulação e que se transmite quase exclusivamente por via sexual. Os tipos mais associados ao desenvol-vimento de doenças malignas são o HPV16 e o HPV18.

Além destas doenças, também são responsáveis pelo desenvolvi-mento de verrugas genitais (con-dilomas) ou noutras mucosas como a cavidade oral, ânus e pé-nis. Apesar destas lesões não se-rem malignas podem ser difíceis de tratar, causam desconforto e recidivam frequentemente. Nes-te caso são os HPV tipo 6 e 11 os principais agentes.

A prevenção destas doenças pas-sa por um conjunto de medidas:

- Informação dos jovens sobre doenças de transmissão sexual.

- Promover o uso do preservati-vo.

- Protelar o início da actividade sexual.

- Restringir o número de parcei-ros sexuais e promover estratégias de sexo seguro.

- Vacinação para o HPV.- Vigilância ginecológica regular

com realização de colpocitologia.

Existem duas vacinas disponí-veis:

- Vacina quadrivalente: HPV 6,11,16,18

- Vacina bivalente: HPV 16,18

A vacina quadrivalente já faz parte do Plano Nacional de Vaci-nação.

Em relação ao cancro do colo do útero, ambas as vacinas conferem uma protecção de 70%.

Existem estudos recentes que mostram alguma vantagem na vacinação de mulheres até aos 45 anos, mesmo com lesões pré-ma-lignas já diagnosticadas.

A vacinação é uma arma impor-tante!

Aconselhe-se com o seu Gineco-logista. Na WMED temos consul-tas especí� cas na área da patologia do colo uterino onde pode ser vi-giada, esclarecer dúvidas e ser de-vidamente aconselhada.

Carlos RodriguesGinecologista na Clínica WMed

HPV – urgente vacinarCANCRO DE PELE -2

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014

Rastreio do cancro da mama em Salvaterra

A Liga Portuguesa Contra o Cancro com o apoio da Câmara Municipal de Salvater-ra de Magos vai levar a efeito o Rastreio do cancro da mama durante os meses de Mar-ço a Junho nas localidades do concelho de Salvaterra de Magos.

Com o Rastreio do Cancro da Mama pretende-se não só um diagnóstico pre-coce, descobrindo tumores muito peque-nos, muitas vezes não palpáveis e só vistos em mamogra� a ou ecogra� a ou em fase evolutiva não invasiva permitindo assim tratamentos menos mutilantes (cirurgia conservadora) e menos traumatizantes

e uma sobrevida livre de doença e global mais longa.

Se tem entre 45 e 69 anos realize o ras-treio na sua localidade, é simples e gratuito e pode prevenir situações graves.

O rastreio decorre até 9 de Abril, em Ma-rinhais (Largo da República) e de seguida nos seguintes locais: de 11 a 28 de Abril: Glória do Ribatejo (junto ao Centro de Saúde); de 30 de Abril a 6 de Maio: Muge (Junto à Creche); de 7 a 20 Maio: Foros de Salvaterra (Largo 25 Abril); e de 22 de Maio a 19 de Junho: Salvaterra de Magos (Largo dos Combatentes).

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 23SAÚDE

Câmara de Santarém quer que Governo recue noencerramento do Posto de Saúde de Vaqueiros

O presidente da Câmara de Santarém já enviou um ofício ao Ministério da Saúde para tentar inverter o encerra-mento da Extensão de Saúde de Vaquei-ros.

O ministério tutelado por Paulo Mace-do decidiu fechar este posto médico ale-gando que aquelas instalações não estão dotadas de um sistema informático que permita “a consulta do processo clínico dos utentes, o registo clínico das obser-vações, a emissão de receitas médicas nem a prescrição de meios complemen-tares de diagnóstico e terapêutica”.

Contudo, a União de Freguesias de Casével e Vaqueiros já veio publicamen-te assumir o compromisso de disponibi-lizar uma funcionária administrativa e equipamento informático, criando con-dições para a reabertura daquela unida-de de saúde.

É também esse o desejo do presiden-te da Câmara de Santarém, expresso na última reunião de Câmara, para que se evitem casos como o de Ofélia Marques que, sempre que precisa de levar a filha, deficiente motora, a uma consulta ou ir buscar medicamentos, vê-se forçada a percorrer 12 km a pé, empurrando a ca-deira de rodas, entre Vaqueiros e Pernes, onde se situa a extensão de saúde mais próxima.

Em relação a este caso concreto, o ve-reador António Melão, com o pelouro da Acção Social e Saúde na Câmara de Santarém, esclareceu que a autarquia e Segurança Social já disponibilizaram apoio a esta família.

Ministério pediu consultasdomiciliárias para doente deVaqueiros com paralisia cerebralO Ministério da Saúde solicitou à Uni-

dade de Saúde Familiar (USF) que segue a utente de Vaqueiros com paralisia ce-rebral, para que passe a disponibilizar consultas domiciliárias a esta paciente.

Em causa está uma utente com para-lisia cerebral que vive em Vaqueiros, Santarém, que tem feito o percurso para o centro de saúde de cadeira de rodas pela estrada nacional, empurrada pela mãe, uma vez que só há um autocarro às 07:30 e a carrinha da Junta de Freguesia não está adaptada a cadeiras de rodas.

“Pedimos à USF que segue esta senho-ra que disponibilize consultas domiciliá-rias”, afirmou o ministro da Saúde, Paulo Macedo, aos jornalistas, questionando contudo o motivo por que tal ainda não acontecia, se é algo que está previsto.

Questionado sobre quando poderá haver médico de família para todos os utentes, Paulo Macedo não se compro-meteu com datas, afirmando estar dis-ponível para negociar com os sindica-tos para haver um número adicional de utentes por médico de família durante um período delimitado.

“O número de reformados acentuou-se em 2011 e 2012, pelo que a vontade de recrutar todos os médicos não chega para atingir o nosso desiderato de dar um médico de família a todos os uten-tes”, disse.

Entre as medidas em curso para dar resposta a esta necessidade, Paulo Ma-cedo referiu a contratação excepcional de médicos reformados, a ampliação da assistência a médicos estrangeiros e o ajuste das próprias listas de espera.

“Estamos disponíveis para conversar com os sindicatos para ver se, num pe-ríodo de três ou quatro anos, vamos ter falta de médicos de medicina geral e fa-miliar”, acrescentou.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201424 VINHOS

Castas: Touriga Nacional 100%

Maximo´s Tinto 2009de Agricultura Biológica

Produzido no maciço calcá-rio, entre Torres Novas e To-mar, no enquadramento da terra dura ”bairro”. Protegido pelas Serras de Mira de Aire e Candeeiros do clima Atlântico, as uvas desta colheita estavam assaz maduras.

Cor vermelha muito intensa e ligeiras notas, ligeiro acasta-nhado, aspeto velado.

À temperatura 16ºC, ao aro-ma, apresenta fruta silvestre muito madura e notas de com-pota com a subida de tempera-tura.

Tem sabor muito intenso à compota, um índice de sou-plesse médio, mas com um � nal redondo macio, mas não muito longo.

Os taninos estão presentes mas mostram-se ligeiro secos. Apresenta, face ao seu compri-mento o per� l de vinho para consumir com grelhados de carne pouco condimentado, mas com alguma gordura.

Sugere-se um serviço a 14ºC, para adquirir alguma frescura ácida, na relação com as igua-rias.

Mário Louro

Vinhos do Tejo nas Festasde São José em Santarém

A Comissão Vitivinícola do Tejo (CVR Tejo) esteve presente nas Festas de São José, que decorram de 18 a 23 de Março, no Campo Emílio Infante da Câmara, em Santarém.

Foram sete os produtores presen-tes no espaço da CVR Tejo que, ao longo das Festas de São José, de-ram oportunidade ao público de provar os seus vinhos.

Foram eles: Almeirim, Alveirão, Casa Cadaval, MSI Casal da Fonte, Quinta da Ribeirinha, Quinta do Arrobe e Vale de Fornos.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 25DESPORTO

João Chuva vence Grande Prémio Green Horse Tour Riders na Golegã

Realizou-se no passado fim-de-semana no Centro de Alto Rendimento da Golegã, a primeira etapa do Green Horse Tour Ri-ders, a tour nacional de concursos hípicos de saltos de obstáculos. João Chuva, com o cavalo Virginia Dream, foi o vencedor do Grande Prémio 1,45m. Gonçalo Perdigão alcançou o segundo posto com Acredo F e Norbert Ell ficou em terceiro lugar com T-Quinta. Na Classe 1,30m, Hugo Cardoso Tavares venceu com o Concorde da Ano-bra. Gil Santos com Bacardi e Tiago Peres com Rome Bacon alcançaram o segundo e terceiro posto, respectivamente.

Ao longo de todo o fim-de-semana fo-ram realizadas inúmeras provas, a maioria delas classificativas para o Ranking Final do Green Horse Tour Riders.

O dia de domingo começou com a pro-va de iniciados onde se sagrou vencedor Francisco Costa Spínola com o Cavalo Bethoven das Gaiolas. Seguiu-se a prova de Cavalos Novos 4 Anos ganha por Luís Meneses Real com o Cavalo Fury. Rui Manuel de Sousa Gonçalo, com Vince Lesvaniel foi o vencedor da prova Cavalos

Novos 5 Anos e Norbert Ell com Cardenta alcançou o primeiro lugar na prova de Ca-valos Novos 6 Anos.

Na prova de 1m Juventude Luís Maria Silva Santos venceu com Cavalier Cons-tanta e na prova 1,10m Juventude venceu com o Cavalo Windsor. A prova de 1,20m Juventude foi ganha por Ana Margarida Gomes com o Cavalo Quattu.

António Vozone foi o vencedor da Pro-va 1,20m com o Cavalo Vadorijke, e Hugo Carvallho Ferreira classificou-se em se-gundo lugar com Ceasar. Luca Mota Sousa ficou no terceiro posto com Copacabana.

Para celebrar esta primeira etapa, onde foram atribuídos 21.000€ de Prize Money, a organização preparou um jantar, no pas-sado sábado à noite, na Quinta das Ventas, onde mais de 170 convidados, entre ca-valeiros, júris e membros da organização conviveram e disfrutaram de momentos de animação num ambiente descontraído.

O Green Horse Tour Riders regressou ontem para uma etapa de três dias no Quintas de Óbidos Country Club.

‘Os Águias’ no pódio em femininose masculinos no Triatlo de Alpiarça

Triatlo

Disputou-se no passado Domingo o Triatlo de Alpiarça, primeira prova do campeonato nacional de clubes que será disputado em quatro etapas.

Desde o início do segmento de natação, o atleta individual Pedro Gaspar liderou a prova até à saída da água, seguido de To-más Azevedo do Kainágua e Pedro Men-des do SLB com uma vantagem de apro-ximadamente 10 segundos dos restantes atletas. A partida feminina, realizou-se sete minutos antes da partida masculina, a liderança pertenceu desde o início com uma vantagem de 40 segundos à atleta do Águias de Alpiarça Helena Carvalho, seguida de Melanie Santos do Alhandra e Andreia Ferrum do Águias de Alpiarça.

Durante o segmento de ciclismo, prova disputada num percurso de duas voltas de 10 km, formou-se um pequeno grupo constituído pelos atletas do SLB João Pe-reira, Miguel Arraiolos e Pedro Mendes, do Águias de Alpiarça David Luís e Rui Tenrinho, do Kainágua Tomás Azevedo e o atleta individual Pedro Gaspar. Aproxi-madamente ao 12º km Pedro Gaspar e Rui Tenrinho conseguem distanciar-se deste grupo chegando à transição com uma van-tagem 20 segundos. Entretanto ao grupo anterior conseguiu juntar-se Bruno Pais.

No género feminino após a transição

para o ciclismo formou-se um grupo cons-tituído por Andreia Ferrum e Sara Tenri-nho do Águias de Alpiarça, Melanie San-tos e Inês Pereira do Alhandra, Vera Vilaça do CFB e Ana Ramos do CAPGE. Este grupo chegaria ao parque transição para a corrida com uma vantagem de aproxima-damente um minuto sobre o grupo perse-guidor liderado por Ana Filipa Santos.

O primeiro atleta a cortar a linha de meta foi João Pereira, seguido de Miguel Arraiolos e do atleta do Águias de Alpiarça David Luís. Nos vinte primeiros classifica-ram-se mais seis atletas do “Águias”: em 9º Rafael Ribeiro, 10º Duarte Marques, 11º lugar Ricardo Calado, 13º Filipe Azevedo, 17º Rui Tenrinho e 18º Ricardo Jorge, en-tre 342 atletas.

Em femininos, Ana Filipa Santos com uma excelente prestação na corrida garan-tiu a vitória a geral individual. Em 4º lugar cortou a linha de meta a atleta Andreia Ferrum.

Nas vinte primeiras atletas classificaram-se ainda Sara Tenrinho 11º lugar, Eduarda Vidigueira 15º lugar, Helena Carvalho 16º e Alexandra Santos em 17º.

Colectivamente, ‘Os Águias’ conquis-taram o primeiro lugar em femininos e o segundo em masculinos.

Clube Náutico de Abrantes vence Taça ANDS – Cidade de Rio Maior com Viver Santarém no 3.º lugar do pódio

Natação

O Clube Náutico de Abrantes venceu, sábado, dia 22, a Taça ANDS – Cidade de Rio Maior ao somar 236 pontos, compe-tição que decorreu na Piscina Municipal de Rio Maior e na qual participaram nove clubes da Associação de Natação do Dis-trito de Santarém (ANDS) e cinco clubes extra-prova, num total de 143 atletas.

O Clube Lazer Aventura e Competição do Entroncamento foi 2.º, com um total de 165 pontos e a Viver Santarém conseguiu um 3.º lugar do pódio, ao somar 161.

A defender as cores da Viver Santarém participaram 20 nadadores: Ana Rita Car-valho, André Olivença, Afonso Teodoro, Beatriz Dias (Record Distrital Juvenil A

nos 200 mariposa), Carolina Baptista, Dio-go Mendes, Eduardo Moço, Érica Madru-ga, Francisco Rodrigues, Ivo Lopes, João Baeta, João Bastos, João Lopes (Record Distrital Infantil B nos 50 Livres), Leonor Lourenço, Margarida Baptista, Maria Inês Gabriel, Mariana Fidalgo, Miguel Santos, Patrícia Baeta e Tiago Campos – que fo-ram acompanhados pelos técnicos Renato Rodrigues e Tiago Simões e que conse-guiram bons resultados, bateram records pessoais, venceram várias provas nos seus escalões e mostraram, mais uma vez, que o trabalho desenvolvido na Natação desta empresa municipal continua a “dar frutos”.

João Chuva montando Virgínia Dream

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201426

No passado sábado, na Nave de Santa-rém, teve lugar a cerimónia de entrega das faixas de campeão à equipa sénior feminina do Vitória Clube de Santarém, que gravou um CD (Campeonato Distrital) que bem pode servir de banda sonora para aquela que foi uma verdadeira época de afirmação do futsal feminino na cidade de Santarém. E a festa contou com um prato forte no menu: na histórica estreia na Taça Nacio-nal da categoria, as vitorianas alcançaram um honroso e motivador empate diante do NDA Vidais, campeão distrital da AF Lei-ria, uma das associações mais conceituadas no âmbito da modalidade.

Perante um adversário de gabarito, que chegou a Santarém com intentos domina-dores, o Vitória provou ter entrado na qua-

dra com a lição bem estudada, e, à custa de uma estratégia defensiva meticulosamente engendrada, foi anulando, com maior ou menor dificuldade, os trunfos contrários. Porém, a este nível, já se sabe que qualquer desatenção assume contornos de fatalida-de, e o único erro defensivo registado pelas azuis no primeiro tempo levaria mesmo a bola a anichar-se nas redes de Patrícia San-tos.

Abaladas, mas cientes da responsabili-dade acarretada pelas faixas que haviam recebido, as vitorianas surgiram na se-gunda metade com espírito de campeãs, desenvolvendo um jogo inteligente que, na sequência de um contra-ataque de com-pêndio, acabaria mesmo por resultar no golo da igualdade, obra de Andreia Neves,

que, curiosamente, já havia apontado nas mesmas circunstâncias o tento que valeu a conquista do título distrital, frente ao Fa-zendense.

Até final, oportunidades para ambos os lados, com o triunfo a querer pender para qualquer das formações. Imperou, todavia, a justiça e a repartição de pontos acaba por ser o desfecho mais digno para a qualida-de evidenciada pelos dois conjuntos, que, num grupo que conta ainda com o CD Portalegrense, se assumem como os dois grandes favoritos a atingir a 2.ª fase desta Taça Nacional.

Alinharam pelo Vitória a guarda-redes Patrícia Santos, Inês Bento, Pulga, Conxi e Neves (1); Lila Freitas, Catarina Madei-ra e Marlene. Carla Paulino, Cátia Santos, Leonor Meneses e a júnior Carolina Li-bério não foram utilizadas neste primeiro embate.

E vão 283 golos nos infantis…Continua em marcha o maquiavélico pla-

no goleador dos pupilos de Ivo Costa para conquistar o mundo futsalístico: os infan-tis “A” do Vitória Clube de Santarém, já bicampeões distritais em título, não param de assombrar os seus adversários e, com 283 golos em 17 partidas, são atualmente a equipa de futsal mais concretizadora de todos os campeonatos oficiais do país!

A marca sofre uma “ligeira” redução se se descontarem os remates certeiros realiza-dos diante da equipa “B” do clube (os desa-fios desta formação não entram nas contas oficiais), mas, ainda assim, fica situada nos 259 golos (em somente 14 encontros), que suplantam os 253 da equipa de benjamins do Sporting Clube de Portugal em… 18 jo-gos. Impressionante!

Esses números foram alimentados no último sábado à custa de mais uma pro-veitosa colheita no Pavilhão Municipal de Santarém, diante do GD Ribeira Fárrio, que ainda ofereceu louvável resistência, mas

acabou por soçobrar por 18-0.João Peitaço apontou 10 golos pela se-

gunda vez esta temporada, elevando para 83 o número de vezes que arrombou a ba-liza contrária, sendo a face mais visível de uma máquina goleadora que vale pelo seu todo e promete quebrar todos os recordes. É que ainda faltam três rondas para termi-nar a prova…

O Vitória contou com Bernardo Fazenda, Diogo Madeira (2), Jony (2), João Peitaço (10) e Bernardo Garcia; Pedro Santos (1), Pedro Tavares (1), João Francisco (1), João Passos (1) e João Vitorino.

Dérbi improvávelpende para os azuisNum fim de semana em que a equipa de

iniciados confirmou a tendência de movi-mento ascendente na tabela, com nova go-leada, desta feita por 9-0 frente ao Sardoal (golos de Henrique 2, Luís Menino 2, Gar-cia, Rato, Sousa, Takuara e Cotrim), des-taque ainda para a participação do Vitória Clube de Santarém no Torneio das Festas de S. José, em Pernes, numa competição para atletas até aos 9 anos de idade que “obrigou” os pequenos vitorianos a deslo-carem-se do seu habitat natural, alinhando sobre relva sintética. Ainda assim, louve-se a pronta adaptação do plantel de Diogo Inês: 3.º lugar em 8 formações. E a opor-tunidade de, pela primeira vez, se presen-ciar um dérbi entre Vitória CS e União D. Santarém, com o resultado a pender para o lado vitoriano: 4-1.

Zé Miguel, com 6 golos, foi o melhor marcador do evento, contando ainda os azuis com 2 golos de Carlos Bernardino e 4 de João Coelho, um dos reforços em maior evidência nesta temporada.

Outros resultados ‒ Infantis “B”: UF En-troncamento, 2 - VCS “B”, 14; Benjamins: Vitória CS, 2 – S. Vicentense, 3; Iniciados: Vitória CS, 9 – Lagartos Sardoal, 0; Senio-res masculinos: Cercal, 4 – Vitória CS, 3.

DESPORTO

Peguem lá mais três pontos…União Desportiva de Santarém

A União Desportiva de Santarém (UDS) entrou a vencer na fase de apuramento de campeão do campeonato distrital de se-niores da 2.ª divisão da Associação de Fu-tebol de Santarém.

A UDS defrontou o 3.º classificado da série A, a Casa do Povo do Pego, a quem impôs uma derrota por 3-0, demonstran-do qualidade e organização colectiva.

A equipa do Pego não resistiu a uma en-trada forte da formação unionista, que à passagem da meia hora já vencia por 2-0, com golos de Costinha e Ricardo Alves.

No reatamento, quando o Pego esboçava uma reacção, surgiu o terceiro golo unio-nista numa bela intervenção de Ricardo Alves.

A UDS alinhou com: Piedade, José San-tos, Samuel, Bruno Duarte e Júlio, Ricardo Alves, Carrilho (Pedro Santos) e Nelson Lopes, Gilmar (João Moura), Tiago (Filipe Madeira) e Costinha (cap.).

”O grupo teima em fazer da coesão a sua principal arma, o forte espírito de equipa e a grande entreajuda entre todos é uma mais-valia nos momentos difíceis, pelo que este grupo pode ambicionar algo mais, e com trabalho pode tornar realidade uma legítima ambição do Clube”, afirmou ao Correio do Ribatejo o treinador da equipa ‘Tony’, a propósito da ambicionada subida de divisão.

Na segunda jornada desta fase de apura-mento de campeão, a UDS desloca-se ao terreno do Atalaiense, um jogo em que é fundamental ganhar pontos, no sentido de manter a vantagem pontual perante o ven-

cedor da série A na primeira fase.

Formação com desafios em várias frentesA equipa de Sub-10 “B” da União Des-

portiva de Santarém (UDS) terminou a sua participação na 1ª fase do campeonato distrital de Benjamins, nível III, com um “score” de cinco vitórias, dois empates e cinco derrotas, com um total de 25 golos marcados e 24 sofridos, balanço que o clu-be considera “positivo para uma primeira participação num quadro competitivo de âmbito distrital”.

No último jogo, na recepção ao líder Benavente, a derrota por 1-2, demonstrou a evolução desta equipa, que na primeira volta viu-se derrotada por 5-0.

A equipa de Benjamins Sub-10 “A” da UDS, averbou mais uma vitória, desta fei-ta por 2-4, na deslocação a Fazendas de Almeirim, terreno de uma equipa muito aguerrida e difícil de ultrapassar. Uma exi-bição segura, repleta de momentos de bom futebol e golos de belo efeito. Na derradei-ra jornada desta 2ª fase, nível II, a UDS re-cebe a equipa de Vale da Pedra.

Ainda na manhã de sábado, os Sub-8 da União deslocaram-se ao Campo da Moçarria para realizar um jogo particu-lar contra a equipa local, que apresentou uma mescla de jogadores um pouco mais velhos, o resultado de 2-1 preconiza uma boa participação no Encontro Distrital de Traquinas da AF Santarém, que terá a sua 2ª jornada amanhã, sábado, na Chamusca.

Os juniores não foram felizes na deslo-

cação a Abrantes, perdendo de forma ca-tegórica por 8-0. Com a permanência na primeira divisão quase garantida os níveis de motivação são baixos, o que não pode justificar uma atitude tão pouco empenha-da, até porque se avizinham jogos mais di-fíceis perante adversários mais categoriza-dos como Alcanenense e Benavente.

A convite do S. L. e Benfica a equipa de

Traquinas da UDS (Sub-7), deslocou-se no domingo à tarde, ao campo dos Pupilos do Exército, para participar num torneio triangular. No primeiro jogo, a formação unionista venceu a formação do footkar por 3-1. No jogo com a equipa de Sub 6 do SLB, a derrota por 8-1, espelha as difi-culdades sentidas perante a intensidade de jogo da formação lisboeta.

Santarém vibrou com as faixas de um CD de sucessoSeniores femininos do Vitória Clube de Santarém recebem faixas em estreia de luxo na Taça Nacional

A capitã Carla Paulino com a vereadora Inês Barroso e o presidente da AFS, Francisco Jerónimo

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 27DESPORTO

Juniores mais perto do títuloAssociação Académica de Santarém

Caixeiros regressam às vitórias frente ao ChamuscaGrupo de Futebol Empregados no Comércio

O Grupo de Futebol Empregados no Comércio venceu a U. D. Chamusca, por 3-1, em jogo a contar para a 20.ª jornada do campeonato distrital.

Depois de alguns desempenhos menos conseguidos, os Caixeiros necessitavam de uma vitória para aumentar os níveis de confiança do plantel, o que acabou por conseguir frente à turma chamusquense.

Apesar de começarem a partida a perder (Chamusca marcou de penalty) a turma de Peralta equilibrou o jogo e a entrada de Alex acabaria por mostrar-se decisiva

para o volte face no marcador.O golo do empate chegou pelo capitão

Mário Ruas numa jogada de insistência do ataque azul, o que deu á equipa uma forte ‘injecção’ de moral.

Sacramento seria o homem do jogo, apontando mais dois golos que ditariam o resultado final da partida.

Vitória justa dos Caixeiros que bene-ficiou ainda de mais duas grandes opor-tunidades para chegar ao golo, através do Tiaguinho que, numa delas, rematou ao poste.

Os Caixeiros alinharam com: Fábio, Formiga (Madeira), Ruas, Dani, Nuno (Alex), Pato, Zezinho, Zé Miguel (Jef), Tiaguinho, Serginho e Sacramento.

Suplentes não utilizados Bruno Ferreira e Gonçalo.

Domingo, em jogo antecipado, os Cai-xeiros jogam em Abrantes frente à U. D. Abrantina.

Andebol: Estarrejaempata em SantarémVindo de um ciclo não muito positivo

neste Campeonato Nacional e no culmi-nar da 4ª Jornada, os ‘guerreiros azuis’ receberam a equipa de Estarreja que a acompanha na cauda da tabela classifica-tiva.

No final, um empate a 26 golos dividia os pontos entre as duas. Num jogo equili-

bradíssimo, os Caixeiros chegaram ao in-tervalo a vencer pela margem de um golo.

No final do jogo, a equipa visitante con-seguiu arrancar um empate, fazendo com que estas duas equipas desfrutem da mes-ma pontuação na classificação geral com um total de cinco pontos.

Neste jogo, os goleadores foram, Sérgio Abrantes (6), Palmen Avramov, Alfa Bal-de, João Sousa (5), Carlos Ciebres (3) e Filipe Neto (2).

Na próxima jornada, os Caixeiros deslo-cam-se ao Seixal.

Ténis de Mesa : Caixeiroscom boa prestação em SintraOs Caixeiros participaram no passado

dia 15, em Sintra, na 1ª Fase do Campeo-

nato Distrital de Equipas em Infantis. Na prova, disputada no sistema Lusitano, es-tavam inscritas 11 equipas, representando nove clubes.

Os Caixeiros ficaram incluídos no grupo de cinco equipas e registaram os seguintes resultados: Torrense “B” 4-0; Sporting 1-4; Boa Hora “A” 4-0 e ADL Torre 3-2.

Com estes resultados os Caixeiros ocu-param o segundo lugar no grupo, indo agora disputar, em local e data a designar, a 2ª fase onde irão encontrar o Torrense “A”. No outro encontro as equipas adversá-rias serão o Sporting contra o São Marcos. De seguida, os vencedores jogarão entre si para apurar o Campeão e os vencidos disputarão os 3º e 4º lugares.

Coruche recebe “CorkTrail Running” 2014

A vila de Coruche recebe, a 27 de Abril, o “Cork Trail Running” 2014, um percur-so que espelha toda a beleza do Ribate-jo, constituído por zonas de sobe e desce constante, alternando com trilhos mais

rápidos.A organização está a preparar aquela que

espera ser “uma verdadeira festa de Trail Running”, garantem os organizadores em nota de divulgação da prova.

Sacramento marcou dois golos

Os Juniores da Associação Académica de Santarém (AAS) venceram o União de Tomar por 4-1, numa partida em que a Briosa saiu de campo com a satisfação do dever cumprido por via de uma vitória incontestável sobre um adversário digno e organizado, numa boa entrada no jogo dos ‘estudantes’, mantendo uma boa circu-lação de bola em toda a largura do cam-po e aproveitando a mobilidade dos seus avançados.

No meio campo, André Silva e Luís Car-los, dominaram o espaço como quiseram sempre protegidos por Rodrigo Neves. Após três remates à trave e uma perdida incrível de João Rodrigues, Bernardo Jor-ge inaugurou o marcador com um forte remate fora da área (25’).

Bernardo Batista aumentou a vantagem aos 32’ levando a tranquilidade para o bal-neário ao intervalo.

Na 2ª parte, a briosa entrou apática e o golo adversário (aos 46’) ‘acordou’ os es-calabitanos para uma meia hora final de grande intensidade, premiada com mais dois golos, apontados por João Rodrigues, aos 64’, e novamente por Bernardo Jorge, aos 89’.

Com a derrota caseira do A.C. Alcane-nense perante o N. S. Rio Maior (0-3) o título para a Briosa está cada vez mais per-to, daí a importância do próximo jogo em Amiais de Baixo, amanhã, sábado.

Juvenis perdem-se no RossioOs Juvenis da AAS perderam, por 4-3,

na visita ao U. D. Rossiense, num jogo em que a formação da briosa não esperava

perder pontos. Com uma exibição tão fra-ca dos jovens academistas outro resultado era impossível…

Noutra frente, os Infantis ”C” participa-ram no Torneio de Alpiarça e os resultados negativos são apenas o reflexo da mais-va-lia dos adversários: Derrotas da AAS por 4-0 frente ao U.F.C.I. Tomar ”A”, e por 3-0 frente ao C. D. “Os Águias” “A”.

Os Sub-11 ”A” receberam e golearam o G. D. Benavente, por 8-0. Mais uma vitó-ria em jogo tranquilo, em que a segunda parte foi melhor jogada do que a primeira, mas em que todos cumpriram com a sua missão.

A Académica após esta vitória é a pri-meira equipa a qualificar-se para a fase de Apuramento de Campeão quando ainda faltam três jornadas para o final da 2ª Fase.

Os Sub-11 ”B” empataram (2-2) na casa do E.F.C. Ouriquense. Um resultado que penaliza a desconcentração e apatia da briosa.

Os Sub-10 ”A” venceram pela margem mínima o S. L. Cartaxo. Resultado muito “magro” na deslocação ao Cartaxo, numa das exibições mais pobres da equipa e pe-las ocasiões de golo desperdiçadas.

Por sua vez, os Sub-10 ”B” perderam frente ao líder da Série, o C. D. Salvater-rense, por 3-0.

Já os Sub-10 ”C” venceram o Tramagal S.U. por 9-2 numa vitória justa, sobre um adversário que apesar de equipado apenas sete jogadores, se bateu com dignidade e garra, mas que apanhou os jovens briosos inspiradíssimos e a mostrar aquilo que va-lem.

Marcaram pela Académica: Marta Me-

lão (2), Miguel Silva, Tomás Cebola, José Gonçalves, Miguel Gonçalves, João Car-valho, Afonso Cunha e António Abreu.

Os Sub-10 ”D” deslocaram-se a Rio Maior e venceram a equipa “B” por 2-1. Perante uma equipa com jogadores mais velhos e mais fortes fisicamente, os pupilos de João Pascoal baterem-se com galhardia e construíram a vitória logo na primeira metade do encontro.

Os Sub-8 participaram, no dia 19 de Março, no VII Torneio Festas S. José que se realizou em Pernes e em dois jogos dis-putados averbaram outras tantas derrotas. No passado sábado, defrontaram os Sub-9 do Soccer Scalabis, em jogo particular, e, apesar da boa atitude, a briosa não conse-guiu evitar a derrota por 5-3. No Domin-

go, deslocaram-se a Lisboa para disputar um triangular organizado pelo S. L. Ben-fica e a AAS teve dois lados distintos: um, contra o Footkart, (derrota por 13-1) onde demonstraram apatia e falta de alegria, si-tuação que foi alertada pelo corpo técni-co antes do inicio do jogo com o Benfica, situação que foi completamente alterada, com a equipa a demonstrar intensidade e a chegar ao intervalo a vencer por 4-3. No entanto, após o intervalo o Benfica de-monstrou a força que possui e a Académi-ca ressentiu-se, acabando por sair vencida com um 4-8 final.

Por último, os Sub-7 da Briosa também participaram no VII Torneio Festas S. José e nos dois jogos disputados, registaram 50 por cento de vitórias e derrotas.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201428 DESPORTO

NewStarDance no Campeonato Regional 2014Dança desportiva

No passado dia 22, decorreu no Entron-camento a 1ª Eliminatória do Campeo-nato Regional de Dança Desportiva nas modalidades de dança standard e latinas. Esta prova contou com cerca de 51 pares, oriundos de todas as escolas e associação. A Newstardance esteve presente nesta prova com uma equipa de seis pares.

Em dança Standard, no escalão de Ju-venis 1, o par Francisco Ramos & Sofia Machado obtive o 1º lugar; nos juniores 1, iniciados, o par Francisco Bandola & Beatriz Machado obteve o 1º lugar e Da-niil Bondareco & Maria Inês obteve o 2º; em Juniores 1 intermédios, o par Manuel Silva & Beatriz Ferreira ficaram em 1.º lu-

gar; em juniores 2, open, Tiago Veríssimo e Margarida Venâncio ficaram em 2º lugar e em Seniores 1 Open, Pedro Machado & Helena Machado ficaram em 1º lugar.

Em dança Latina, no escalão de Juvenis 1, o par Francisco Ramos & Sofia Macha-do obteve o 1º lugar; nos juniores 1 inter-médios o par Francisco Bandola & Beatriz Machado obteve o 1º lugar, Daniil Bonda-reco & Maria Inês o 3º, e Manuel Silva & Beatriz Ferreira, o 5º lugar; nos juniores 2, open, Tiago Veríssimo e Margarida Ve-nâncio ficaram em 4º lugar.

A próxima participação da NewStar-Dance – Clube será no Circuito Nacional, em Setúbal.

“Os Leões” sobem aopódio pela primeira vez

Patinagem artística

O Sport Grupo Scalabitano “Os Leões”, dois anos após a sua reactivação despor-tiva subiram ao pódio colectivamente pela primeira vez no “III Torneio cidade Templária” uma organização da secção de Patinagem do Sporting de Tomar, disputa-da no passado sábado e que contou com a presença de sete clubes e cerca de 120 pa-tinadores.

O SGS “Os Leões” fez-se representar por uma comitiva de 14 patinadores, que al-mejou o terceiro lugar colectivo, o resulta-do mais surpreendente do torneio e reflete o bom trabalho da secção de Patinagem Artística de ‘Os Leões’ que desta feita quis brindar os amantes da Patinagem Riba-tejana com excelentes exibições dos seus quase desconhecidos patinadores. Dois

primeiros lugares, uma prata e três bron-zes, foram os resultados individuais alcan-çados.

Filipa Baeta e Mariana Morais, 2ª e 3ª classificadas no escalão de cadetes e Rita Carvalho, 8ª na pré-competição, deram o mote às suas colegas mais novas, que fize-ram a sua primeira apresentação pública e que obtiveram os seguintes resultados: Beatriz Cabral e Maria Carolina Semião (Escalão A); Filipa Monteiro – 1ª classi-ficada, Constança Nascimento – 3ª clas-sificada, Bárbara Magriço e Soraia Nunes (Escalão B); Rita Guedes – 1ª classificada, Érica Feiteira – 3ª classificada, Beatriz Fer-reira, Diana Rodrigues e Zafira Sidali (Es-calão C).

Fazer Yoga pelo Planeta Pelo oitavo ano consecutivo, o mundo

fica às escuras em sinal de apoio a uma iniciativa que começou em Sydney em 2007 e que é hoje o maior evento mun-dial de acção ambiental. A Hora do Pla-neta 2013 celebra-se em 154 países.

Este ano, a WWF juntou-se à Federa-ção Portuguesa de Yoga para celebrar a Hora mais importante para o Planeta. Com o apoio da MAG - Brand & Enter-tainment, organizam uma Mega Aula de Yoga pelo Planeta em nove cidades

portuguesas, entre as quais, Santarém e Tomar, amanhã, sábado, pelas 20h30, em que todos são convidados a apagar as luzes e acender uma vela ecológica e… a fazer Yoga pelo Planeta…

Ténis de Mesana Escola Sá da BandeiraA Escola Secundária de Sá da Ban-

deira da cidade de Santarém é palco, dia 1 de Abril, de um Torneio de Ténis de Mesa organizado pela turma TG-D2B do curso profissional de Técnico

de Apoio à Gestão Desportiva.O torneio terá lugar no ginásio da

escola e contará com a participação dos escalões de Infantis B, Iniciados, Juvenis e Juniores. Será disputado a partir das 9h00

Santarém recebe circuitonacional de minibasquetebolO Santarém Basket Clube (SBC) re-

cebeu a presença do director técnico do minibasquetebol nacional, San Payo Araújo, no Circuito Nacional

Mário Lemos que veio contribuir com a sua dinâmica e experiência, para que os pequenos atletas Sub 8 e Sub 10 dos cinco clubes participantes nesse cir-cuito tivessem uma manhã de muito divertimento e basquetebol na Nave de Santarém.

Noutra frente, o SBC anuncia que vai reunir a sua assembleia-geral, no próximo dia 31 de Março, no pavilhão municipal de Santarém, pelas 20h30, para apresentação do Relatório e Con-tas do ano de 2013.

Clube de Ténis de Santarém com campeões regionais

Maria do Carmo Ribeiro (à direita no foto) é a nova Campeã Regional de Sub 12 do Clube Ténis de Santarém (CTS), após vencer na final que se realizou em San-tarém, por expressivos 6/0 e 6/1, Darya Honcharenko, do Clube Ténis de Pombal.

Em pares Carmo Ribeiro e Maria La-cerda do CTS sagraram-se vice-campeãs regionais. Carminho é a actual Campeã

Nacional Sub 10 e sucede a Kika Carolino, no título de Campeã Regional dos Distri-tos de Leiria e Santarém.

Martinho Cruz (à direita no foto) sa-grou-se vice-campeão Regional de Singu-lares Masculinos Sub 12, após ser derro-tado por Miguel Gomes do CT Alcobaça numa excelente final de quase duas horas e meia.

Breves

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 29TAUROMAQUIA

Ecos do BurladeroLudgero Mendes

Tarde cinzenta…em Santarém

Santarém, 22 de Março de 2014 – 16 Horas; Corrida à Portugue-sa; Cavaleiros – Rui Salvador, Luís Rouxinol, Duarte Pinto e Mara Pi-menta (Amadora); Grupos de For-cados Amadores de Santarém e de Montemor; 6 toiros de Prudêncio e 1 novilho-toiro de Passanha; Di-rector de Corrida – Lourenço Lu-zio; Veterinário – Dr. João Nobre.

Santarém viveu no passado sábado, com pouco entusiasmo, a abertura da tempora-da escalabitana durante a qual se assinalam as Bodas de Ouro da sua Praça de Toiros Monumental “Celestino Graça”, registan-do-se uma escassa presença de público – talvez menos de ¼ da lotação da praça – e apreciando-se um espectáculo parco de motivos de interesse, para o que também contribuiu o frio e a reduzida bravura dos hastados. Enfim, muita contrariedade para uma corrida só!

O cartel até estava bem composto, reu-nindo três cavaleiros com provas dadas, uma jovem cavaleira amadora precedida de boas referências, e dois dos mais valoro-sos grupos de forcados em acesa, e antiga, competição. Os toiros, anunciados como terroríficos, de facto, não fizeram jus ao nome, tinham idade, estavam mediana-mente apresentados e, em alguns casos, até evidenciavam condições de lide, mas não lograram estimular os marialvas para me-lhor e mais profundo labor.

Lourenço Luzio, assessorado tecnica-mente pelo médico-veterinário Dr. João Nobre, dirigiu com acerto e elevada pon-deração, quase não se fazendo notar, o que, à imagem do que ocorre com os árbitros de futebol, é muito bom sintoma.

Rui Salvador comemora na presente temporada o trigésimo aniversário sobre a data da sua alternativa, sendo, por isso, um toureiro experiente e sabedor, atributos a que devemos juntar a honradez e a valentia de que sempre dá mostras, porém, dadas as características do seu toureio, carece de toiros que o incomodem, que apertem na reunião, e, então, rubrica os poderosos “ferros impossíveis”, de um risco e de uma verdade insuperáveis. Pois, disso não teve em Santarém, uma vez que mais parecia que os seus oponentes ali andavam apenas para cumprir calendário, sem se aplicarem na medida do desejável, especialmente o segundo, que, de tão andarilho, nem con-sentia a definição das sortes como mandam as regras. Rui Salvador andou diligente, só-brio, voluntarioso, bregando com acerto, no equilíbrio entre as melhores distâncias e o mais recomendado andamento, mas as sortes saíram, em regra, insonsas, sem o aperto usual e, por isso, sem galvanizarem o público que se habituou a vibrar com o seu desempenho.

Luís Rouxinol é, por estilo próprio, um

toureiro que empatiza facilmente com o público pelo dinamismo que empresta à sua função, alardeando imensas faculda-des técnicas e artísticas, pelo que se impôs como um cavaleiro de grande categoria. Nesta passagem por uma praça que já lhe apreciou tantos triunfos, Rouxinol limi-tou-se a cumprir com dignidade, mas sem lograr atingir o plano dessas tardes memo-ráveis. Andou com sobriedade, tentando, e conseguindo, lidar como mandam as re-gras, contudo, sem a alegria e vivacidade das jornadas gloriosas que já lhe presenciá-mos. Cravou certeiramente a ferragem, em algumas sortes com menor colaboração das montadas, e chegou mais ao respeitável com a colocação do “palmito” e do, indis-pensável, par de bandarilhas, que resultou bem.

Duarte Pinto é uma presença habitual em Santarém nas últimas temporadas, pelo que os aficionados escalabitanos têm acompanhado a sua progressão técnica e artística, que tem sido considerável. Não abdicando de um estilo ortodoxo, respeita-dor da tradição marialva, Duarte Pinto pri-vilegia as sortes frontais, de poder a poder, e reúne em terrenos de muito risco, exigin-do, para tal, toiros que não se distraiam e que invistam de largo, o que não aconteceu no passado sábado. Para mais, o cavaleiro de Paço d’Arcos, no afã de afirmar a sua honradez, concedeu a distância de todo o diâmetro da arena nos cites, pelo que o toiro saía de sorte amiúde, enfastiando o público pela insistência numa sorte a que o toiro não se ajustava. Ser fiel a um estilo de toureio não obriga que se façam as coisas sempre da mesma maneira, na medida em que o toureio tem sempre de se adequar às características do toiro, e estes toiros de Prudêncio, de facto, não se prestavam a essa função. Apesar de tudo, registaram-se detalhes bem meritórios nas lides de Duar-te Pinto.

A jovem cavaleira Mara Pimenta não defraudou as expectativas, desenvolvendo uma lide agradável, dinâmica, mas sem precipitações nem correrias, e evidenciou convicção e pontaria na colocação da fer-ragem da ordem. Bem montada, o que é uma grande ajuda, Mara foi uma lufa-da de juventude e de encanto nesta tarde algo sensaborona e entediante. Justificou a aposta e, naturalmente, deixou ambiente, esperando-se que possa evoluir nesta mes-ma linha, embora sem deslumbramentos, porque há muito trabalho pela frente.

Se os toiros de Prudêncio não saíram fáceis para o toureio a cavalo, para as pe-gas também não foram nada cómodos, até porque o “peso da idade”, indiciador de apurado sentido e de rápida aprendiza-gem, também ditou as suas regras. De tal modo que apenas dois toiros foram pega-dos à primeira tentativa, embora ambos os Grupos tenham levado a carta a Garcia, honrando os seus pergaminhos.

Pelos Amadores de Santarém, compos-tos por muita gente jovem, foram solistas

João Vaz Freire, que consumou pega fácil ao primeiro intento, António Taurino, à terceira, fechando-se com determinação e bem ajudado, Ruben Giovety, à terceira, aguentando violentos derrotes, e, a pegar o novilho de Passanha, António Goes, que consumou pega fácil ao segundo intento.

Pelos Amadores de Montemor foram so-listas António Vacas de Carvalho, Cabo do

Grupo, que consumou a sua sorte apenas ao quarto intento, com ajudas carregadas, Manuel Dentinho, que se fechou eficaz-mente ao primeiro intento, e João Romão que realizou boa pega, à segunda tentativa.

Assim foi esta corrida inaugural de uma temporada que se deseja festiva e impor-tante, mau grado que os prenúncios não tenham sido de grande augúrio.

Curtas… Ao Estribo!Domingo, dia 30 de Março, há toiros em Salvaterra de Magos, às

17 horas. Em praça estarão os cavaleiros João Salgueiro, Paulo Jorge Santos e João Telles, que enfrentarão uma corrida de Alves Inácio, ganadaria que fará neste dia a sua apresentação. As pegas estão confia-das aos Grupos de Forcados Amadores de Évora e de Vila Franca.

A 7 de Junho do ano em curso, rea-lizar-se-á a corrida comemorativa

das Bodas de Ouro da Praça de Toiros de Santarém, que será igualmente comemo-rativa do Centenário do Nascimento de Celestino Graça. Será uma corrida noc-

turna, na qual tomarão parte seis cava-leiros que enfrentarão toiros de José Luís de Vasconcelos e Sousa d’Andrade, com idade, peso e trapío. Nada mais se sabe ainda sobre o cartel, sendo, contudo, de esperar a participação do Grupo de For-cados Amadores de Santarém, a viver já a centésima temporada ininterrupta e que no próximo ano celebrará o centenário da sua fundação. Esta corrida de “gala ri-batejana” será precedida de um desfile de campinos e de cavaleiros e de uma pro-cissão à luz das velas. A coisa promete…

A Sociedade do Campo Pequeno, SA, agora com nova Administra-

ção, já fez a apresentação dos cartéis da primeira parte do Abono 2014, onde pontificam algumas figuras do toureio a cavalo e apeado, pese embora que ainda muitos toureiros que no ano passado de-ram nas vistas tenham ficado de fora das combinações. Parece que entrarão na se-gunda metade, segundo referiu Rui Bento Vasques. Na corrida inaugural, que terá lugar a 15 de Maio, actuam Rui Salvador, Pablo Hermozo de Mendoza e João Mou-ra Jr., os Grupos de Forcados Amadores de Évora e os do Aposento da Moita, que enfrentarão toiros de Santa Maria. Para a semana daremos todos os pormenores…

Manuel Dentinho, dos Amadores de Montemor

Mara Pimenta

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201430 CORREIO POLICIAL

Após 54 anos de actividade profissional e 48 de descontos (ainda não há muito foi adoptada designação mais enfática: car-reira contributiva) “MêBêDê” entrou na hierarquia dos aposentados. Desde então, apesar das diárias andadas (no mínimo, duas horas a caminhar), assistência aos cinco netos (em especial, aquando das fé-rias escolares), tem diligenciado manter a ginástica mental iniciada em meados do século transacto (embora, ultimamente, problemas de visão estejam a dificultar tal propósito); também usufruindo dilatados períodos na aldeia das origens.

Localizada no fundo de um vale, rodeada de montes arborizados, na povoação o tão apregoado “choque tecnológico” parece de “complicadex“ abrangimento, sobretudo dadas as deficientes condições receptivas. Na televisão, pelo sistema normal tão-só são captados os dois emissores estatais (os outros apenas por cabo, via satélite, com custos de instalação muito elevados e, por isso, unicamente são visíveis no café do Zeca) e, quanto a telemóveis, é constante a procura de sítios onde o aparelho consi-ga ligação (mesmo assim, amiúde ficando sem rede a meio do diálogo).

Mas, em contrapartida, os ares são des-poluídos, as sombras aprazíveis, as águas virgíneas (isto é, sem gustação anti-sépti-ca), sendo quase geral a fraterna convivên-cia (antes, dia e noite, as chaves ficavam nas portas, pelo lado de fora; agora não acontece tanto assim – precatadamente, ao crepúsculo, são recolhidas). E, na face do veraneio, então, na ribeira que a beija, é estabelecida uma praia fluvial, com cerca de duzentos metros de extensão, propícia a refrescantes mergulhos e sequentes ba-nhocas, para gáudio dos locais e daqueles que, vindos de lugares vizinhos, lhe trans-mitem o cariz de romaria.

Dissimulado e silencioso, aproveitando as zonas obscuras procedentes da ténue iluminação na via pública, o vulto avan-çou com presteza. Franqueada a cancela de acesso à propriedade, dirigiu-se à arre-cadação onde sabia haver a entrada para o anexo em que estavam galinhas e coelhos. Experimentou o trinco da porta; em vão – estava fechada à chave e esta fora leva-da. Nessa altura, a amplificação sonora da torre difundiu as onze badaladas do reló-gio instalado na sacristia da igreja matriz, circunstância aproveitada para insistente abanicar da porta, na suposição de even-tual cedência, o que não sucedeu. Extin-to o som da última pancada, pressentin-do ligeiro restolhar, quedou-se à escuta,

num derramado aguardamento; todavia, no sossego da cálida noite, constituía ex-cepção ouvir-se o coaxar das rãs junto à ribeira, de onde conjecturar que o esba-tido rumor fora originado por cão vadio ou bicharoco rastejante, em deambulações noctívagas.

Assim, depois de acautelada pausa em expectativa, pisando a terra mole (devido à rega diária feita ao anoitecer, a fim de revigorar os produtos hortícolas dos efei-tos da canícula), com a ajuda de pequena lanterna de bolso, acercou-se da janela da arrecadação, a qual presumia entreaberta para refrescar o local. Efectivamente, tal verificou, pelo que não teve dificuldades em a galgar – deixando marcas do cal-çado lamoso nos sacos de ração e adubo sob a mesma. De seguida, procedeu à fácil abertura da coelheira, transladou anafado láparo para um saco de linhagem e pisgou-se…

Na manhã da segunda-feira imediata à chegada, MêBêDê encontrou o parente e amigo “Manel da eira” bastante sorum-bático, tendo-lhe este transmitido que há pouco, ao preparar a alimentação dos animais, averiguara o desaparecimento, naquela noite, do melhor coelho; mais adicionando que, nos últimos tempos, esse género de furtos estavam a tornar-se fre-quentes, pois vários conterrâneos queixa-vam-se de idênticos rapinanços. E logo se esquecera de fechar a janela. Ora, inocu-lado da prosápia de “estar por dentro” no referente a investigações policiais (meio século a ler narrativas e também na pes-quisa clarificadora de enigmas deste teor facultam o pressuposto), MêBêDê encetou diligências no sentido de intentar desco-brir quem seria o motivador da situação. Daí, o seu “faro” levou-o até recôndita ade-ga, deparando com três compinchas a ban-quetear-se com opíparo petisco (o cheiro fazia engolir em seco; aquilo deveria estar de “lamber a beiça”): “Tóino pipo”, “Xico d’avó” e “Joaquim meia-ó”.

Em jeito entediado, acercou-se da aber-tura e cogitou. Convidaram-no a entrar (o que fez de imediato, sem arrepsia), e “alinhar” no, segundo disseram, coelho guisado (aí escusou-se, argumentando ter acabado de almoçar). Efectuados os cum-primentos da praxe, inquiriu quem era o aniversariante, mas nenhum respondeu. Tentou estratégia alternativa: “ontem à noite estive no café do Zeca e não vos vi…”

“Tóino-pipo” (o epíteto retrata a perso-nagem: atarracado, convexo e “copofónico

militante”) casquinou difusa risada, en-quanto dizia: “Estivemos lá, pois! Até pes-quei monumental “cardina” que raios me partam se alembro como fui parar à cama. Mas já recuperei; ultrapasso facilmente as ressacas e, pelos vistos, outra vem a cami-nho…”

“Xico d’avó” (fanhoso, atacado por uma daquelas constipações de Verão provoca-doras de incessantes espirros e assoadelas, como era evidente) interrompeu-o: “Chi-ça! Quantas vezes é preciso esclarecer-te que te reboquei para o cimo da vila e aju-dei a tua mulher a deitar-te”. E, voltando-se para o indagador, acrescentou: “Saímos os três de lá por volta das nove horas, ain-da estava a dar o Telejornal. Depois de pôr o meu vizinho em casa, dirigi-me à minha, preparei um café forte com aguardente e mel, procurando atalhar esta carraspana que parece enraizada e fiquei lá.”

Por sua vez, o “Jaquim-meia-ó” (desde sempre caracterizado pela impoluta ca-misa branca, vincada calça preta e sapa-tos lustrosos, assecla ferrenho das coisas futebolísticas, castiço e chistoso no modo de falar), confirmando o horário indicado pelos parceiros (e as condições em que saíram), aditou: “Quando cheguei a casa, a “ti” Palmira (sua esposa) olhava a televi-são, pusemo-nos à conversa, cerca das dez horas, ela alegou estar a sentir o efeito do comprimido para dormir e foi-se deitar. Como a programação de ambos os canais era xaroposa, aguardei a costumada meia hora para a “ti” Palmira ferrar no sono, e imitei-a. Entretanto, pretendi arejar à ja-nela, ao escuro e, pouco depois das onze horas, vi uma sombra para os lados do “Manel da eira”, transportando um saco onde algo estrebuchava…”

E, temendo por demais estendida a lenga-lenga, “fecho a tenda”. No entanto, como “manda o figurino” (e prevendo que o coe-lho manjado pela trindade fosse o extor-quido ao “Manel da eira”, questiono:

1. Quem larapiou (obviamente, a pres-crição terá de ser complementada atra-vés de consentânea justificativa).

2. Ponderadas as circunstâncias descri-tas, acaso MêBêDê granjearia hipótese de esclarecer o imbróglio?

As soluções deverão ser enviadas no

prazo de 10 dias, para um dos endereços supra. Entre as recebidas será sorteado um livro. A solução e o nome do contem-plado serão publicados no dia 4 de Abril.

Tempos depois da sua venda da Torre Eiffel (episódio aqui publicado no dia 28 de Fevereiro) Victor Lusting convenceu Al Capone – esse mesmo – a realizar um negócio; uma suposta fraude (ainda que falsa) que geraria um lucro de quarenta mil dólares em sessenta dias. Em vez de gastar o dinheiro que o mafioso lhe entre-gou, depositou-o num banco durante dois meses, passados os quais embolsou os ju-

ros, devolvendo o capital a Al Capone, jun-tamente com uma nota de desculpas falsa, na qual dizia que o negócio tinha falhado. Al Capone, surpreendido pela “integrida-de” do seu novo sócio, enviou-lhe a soma de cinco mil dólares como agradecimento por não ter fugido com o dinheiro. Lusting ganhou, assim, não só o respeito de um dos maiores mafiosos (o que naqueles tempos significava muito), como ainda o enganou.

Vários anos depois, Lusting foi apanha-do numa das suas burlas e enviado para a prisão de Alcatraz, na qual, como seria de esperar, arranjou as coisas para viver como um rei até á sua morte, a 9 de Março de 1947.

(Reproduzido do Livro“História Insólita do Mundo”,

de Gregório Doval, da Editora Marcador, com a devida autorização).

Domingos Cabral

Rua Serpa Pinto 982000-046 Santaré[email protected]@sapo.pt

Caçada nocturna

Burlas, Burlões e outros Aldrabões

Foi Vinhas, o autor do roubo das peras.As tentativas dos seus colegas resul-

taram infrutíferas, mas ele foi mais ar-diloso. Como? Passava grande parte do tempo a passear a sua cadela e, naquele dia, em determinada altura, ralhou-lhe - atirando um pequeno seixo a um rafeiro que se aproximava… porque aquela an-dava com o cio… Assim, foi fácil: encon-trando-se no trinco o portão gradeado do pomar, apenas teve que o abrir e fazer entrar a cadela e, enquanto o cartão que o guardava “usufruía” daquela inespera-da visita, o dono da “bicha” apanhava as peras – frustrando assim com engenho a convicção do dono do pomar quanto à inexpugnabilidade do mesmo…

Concorrente contemplado: “Bigode”

Solução do problema “Um Enigma paraGustavo”, publicadono dia 13 de Março:

Problema policial, por MêBêDê

1 – Um burro está morto de sede e fome. Colocaram ao seu alcance uma vasilha com água e um molho de feno. O que preferirá: comer ou beber?

2 – Um explorador foi alcunhado de mentiroso por afirmar por afirmar ter morto duas morsas, com uma espingar-da de cinco tiros, nas regiões geladas do Polo Sul. Porquê?

3 – Um homem, quando fazia o seu tra-balho profissional, foi morto, porque lhe faltou uma peça de mobiliário. Qual o seu trabalho?

4 – O que é que, parado, deixa três mar-cas e, a andar, deixa uma?

5 – De dois indivíduos completamente carecas, qual é o mais careca?

6 – Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães treinaram cães para, carrega-dos de explosivos, se colocarem debaixo dos tanques inimigos e esperarem que a carga explodisse. Soltaram os cães, mas, em breve, tiveram de abater todos esses cães treinados. Porquê?

Envie-nos as respostas no prazo de 10 dias e ficará habilitado a ganhar um li-vro, que sortearemos entre as recebidas.

Jogos lógicos

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2014 31PASSATEMPO

CARNEIROCarta Dominante: 10 de Copas, que signi� ca Felicidade. Amor: Sentirá que tudo corre na perfeição. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida! Saúde: Cuidado com os esforços físicos. Di-nheiro: Não se descuide, pois está a ir por um óptimo caminho a nível pro� s-sional. Números da Sorte: 17, 23, 45, 2, 19, 40. Pensamento positivo: A felicida-de alegra o meu coração!

TOUROCarta Dominante: 9 de Copas, que signi-� ca Vitória. Amor: Poderá reencontrar um antigo amor. Esteja receptiva pois o Cupido pode bater-lhe à porta! Saúde: Evite situações de stress. Dinheiro: Faça contas à vida e veja bem com o que pode contar. Números da Sorte: 49, 15, 39, 22, 1, 30. Pensamento positivo: Tenho a ca-pacidade para vencer todos os desa� os que a vida me apresenta. GÉMEOSCarta Dominante: 5 de Ouros, que signi-� ca Perda/ Falha. Amor: Lute pelo ver-dadeiro amor, não se deixe in� uenciar por terceiros. Você merece ser feliz! Saú-de: Não invente doenças quando real-mente não as tem. Dinheiro: Este é um bom momento para investir, aproveite.Números da Sorte: 21, 30, 25, 11, 5, 32. Pensamento positivo: Acredito que pos-so recuperar o que perdi, estou sempre a tempo de vencer.

CARANGUEJOCarta Dominante: Rainha de Espadas, que signi� ca Melancolia, Separação.

Amor: Poderá ter que enfrentar uma separação. Procure ter pensamentos optimistas e ver as situações pelo lado positivo. Saúde: Possíveis dores de rins. Dinheiro: Avalie os seus gastos. Núme-ros da Sorte: 12, 41, 20, 36, 4, 17. Pensa-mento positivo: Enfrento com optimis-mo mesmo as situações mais difíceis. LEÃOCarta Dominante: 3 de Paus, que signi-� ca Iniciativa. Amor: Não viva ansioso com a ideia de perder a pessoa que tem ao seu lado, aproveite antes todos os momentos que tem para estar com o seu companheiro. Viva a sua vida para que o seu exemplo possa servir de modelo aos outros! Saúde: Não se desleixe e cuide de si. Dinheiro: As suas economias estão a descer, tenha algum cuidado. Números da Sorte: 12, 4, 32, 47, 19, 7. Pensamento positivo: Graças ao meu espírito de ini-ciativa alcanço aquilo que desejo.

VIRGEM Carta Dominante: os Enamorados, que signi� ca Escolha. Amor: Exprima os seus sentimentos sem ter medo de ser rejeitado. Com os nossos pensamentos e palavras criamos o mundo em que vi-vemos! Saúde: Cuidado com o calor. Di-nheiro: Poderá ter que optar por um ou outro emprego que lhe surja. Números da Sorte: 33, 20, 4, 36, 19, 1. Pensamento positivo: Aprendo a escolher aquilo que é melhor para mim.

BALANÇA Carta Dominante: 8 de Ouros, que signi-� ca Esforço Pessoal. Amor: O seu cora-ção está um pouco dividido, pense bem qual o caminho que deve seguir. Tenha a convicção de que é uma pessoa com um potencial intelectual enorme. Aprenda a soltar toda essa Força e Luz interior que desconhece. Saúde: Faça uma limpeza geral aos seus dentes para poder ter um sorriso radiante. Dinheiro: A vitalidade e esforço que tem demonstrado no tra-balho estão a ser muito favoráveis para si. Números da Sorte: 20, 47, 6, 22, 45, 9. Pensamento positivo: Graças ao meu esforço e con� ança em mim próprio con-sigo vencer todos os obstáculos.

ESCORPIÃOCarta Dominante: Rei de Espadas, que signi� ca Poder, Autoridade. Amor: A concórdia e o amor reinarão na sua re-lação afectiva. A felicidade na sua casa depende da educação que der aos seus � lhos, por isso, preste atenção à forma-ção que lhes dá. Saúde: Tente controlar as suas emoções para que o seu sistema nervoso não se ressinta. Dinheiro: Não haverá nenhuma alteração signi� cativa. Números da Sorte: 24, 17, 46, 30, 9, 11. Pensamento positivo: Sei usar a minha autoridade com justiça e rectidão.

SAGITÁRIOCarta Dominante: 6 de Paus, que signi-� ca Ganho. Amor: O seu companheiro poderá estar mais afastado mas não será nada de preocupante. A força do im-

pulso está em si e só você pode criar as circunstâncias propícias à realização dos seus projectos. Tome a iniciativa, é você que cria as oportunidades! Saúde: Muito favorável, aproveite e pratique exercício físico. Dinheiro: Notará que o seu esforço a nível de trabalho será recompensado. Números da Sorte: 41, 23, 47, 36, 21, 27. Pensamento positivo: Ganho o respeito dos outros porque me respeito a mim mesmo. CAPRICÓRNIOCarta Dominante: Valete de Paus, que signi� ca Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Irá manifestar-se em si uma gran-de energia sensual. Enfrente os seus me-dos e as suas dúvidas e será feliz! Saúde: Não seja céptico quanto à medicina na-tural. Dinheiro: Resolverá os seus proble-mas facilmente. Números da Sorte: 22, 17, 36, 40, 9, 25. Pensamento positivo: Estou disponível para as alegrias que a amizade me traz!

AQUÁRIOCarta Dominante: Valete de Copas, que signi� ca Lealdade, Re� exão. Amor: Per-mita que a sua relação seja mais liberal, não é a prender a outra pessoa que con-seguimos que ela nos ame. Seja paciente e compreensivo com as pessoas que vivem a seu lado! Saúde: Tente não andar muito tenso. Dinheiro: Sem preocupações. Nú-meros da Sorte: 14, 19, 23, 46, 2, 42. Pen-samento positivo: Sou leal e sincero para com os outros e comigo mesmo.

PEIXESCarta Dominante: Rei de Paus, que sig-ni� ca Força, Coragem e Justiça. Amor: Seja mais audaz no amor. “Ama o pró-ximo como a ti mesmo” – Esta foi a mensagem que Cristo nos deixou; se a seguir será feliz! Saúde: O excesso de an-siedade não é favorável para a sua saúde. Dinheiro: Seja mais equilibrado nos seus gastos. Números da Sorte: 20, 13, 4, 26, 7, 10. Pensamento positivo: Tenho a força e a coragem necessárias para exercer a justiça na minha vida!

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A que horas são servidas as ‘refêções’?

Um casal alentejano foi conhecer Lisboa. Como o hotel onde � caram estava longe do centro da cidade, o alentejano perguntou ao recepcionista:

- Antão, amigo, diga-me lá. A que horas são servidas as ‘refêções’?

O recepcionista:- O pequeno-almoço é das oito às dez e

meia, o almo-ço é das doze e trinta às quinze e o jantar é das sete e meia às nove.

O alentejano:- C´os diabos,

homê! Antão, que tempo éi que nos � ca para visitari a cidadi?!

Sudoku As anedotas do Barbosa

Horóscopo

Palavras Cruzadas

1 – As partes laterais da cara. Põem os pés sobre alguma coisa. 2 – Põem abas. Conserve-se, mantendo as mesmas qualidades. 3 – Outorgar. Tor-nar rútilo. 4 – Xarope de vinagre com mel. Pesar. 5 – Iguaria feita de le-gumes, hortaliças ou frutos variados. 6 – Vara para fazer vogar uma em-barcação. Leste, oriente. 7 – Grave, importante. 8 – Dó (Ant.). Ficamos. 9 – Ponha em revolução. Cidade do Peru. 10 – Relato do que se disse ou se fez em assembleias (pl.). Género típico das aceráceas. 11 – Parte do círculo compreendida entre dois raios e o arco respetivo. Velha.

1 – Predestinam. Saras. 2 – Segurar pela gola do casaco, agredir (Pop.). Ato de espreitar, brincando (Pop.). 3 – Não têm o que é preciso. Vaticano (abrev.). 4 – Preposição. Pavoroso. 5 – Mel rosado. 6 – Árvore de São Tomé, de madeira avermelhada. Permanece. 7 – Posto militar imedia-tamente inferior ao de capitão. 8 – Pessoa que compõe idílios. Negação (Pref.). 9 – Ponto cardeal oposto ao norte. Relativo aos átomos. 10 – Ci-dade romena, junto do rio Maro. Família de peixes que têm por tipo o lúcio. 11 – Simples. Ousara (Arc.).

HORIZONTAIS

VERTICAIS

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Page 32: Cr 28 marco 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 201432 ÚLTIMA

Um especialista disse que Portugal está em “alerta super vermelho” quanto a natalidade

e afirmou que vamos ter de trabalharpelo menos 20 anos

se quisermos inverter essa tendência…

Uma diminuição que demonstra uma enormecoerência com os salários que já recuaram até lá…

Não sei a que tipo de trabalho o especialista serefere… O certo é que se continuarmos a

desaparecer a este ritmo vamos ser tantosquantos eramos na Idade Média…

PONTO [email protected]“A gestão está no ADN das mulheres”

Joaquina Romão, administradora do TorreShopping

Um Grupo de Amigos do Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão iniciou uma recolha de fundos com o firme objectivo de erguer uma es-tátua ao Historiador na cidade de Santarém.

Uma nobre decisão que engrandece quem a pratica e serve de agradeci-mento por tudo quanto o Professor nos doou.

A estátua vai ser levantada junto ao Centro de Investigação com o seu nome e constituirá o reconhecimento dos cidadãos para com um Homem que sempre soube honrar a cidade de Santarém que tanto ama, o Ribatejo e o País que retratou em brilhantes livros de História.

Uma estátua para Joaquim Verís-simo Serrão é sabermos respeitar e agradecer aos homens bons desta cidade, perpetuando um obrigado que sempre lhe deveremos, por tudo quanto fez por nós e pelo nosso futu-ro. Mais sentido terá fazê-lo em vida, para que o homenageado possa assis-tir a este caloroso abraço colectivo, em forma de sentido agradecimento.

O perfil cívico de Joaquim Veríssi-mo Serrão, a obra escrita que nos dei-xa, merece que esse reconhecimento parta também do mundo académico e do próprio governo da Nação que lhe deve, igualmente, essa atenção, por tudo o que esta “figura singular de exaltante inteligência e saber pro-fundo” deu ao País que serviu.

Quem quiser contribuir com um donativo para ajudar a erguer este projecto poderá fazê-lo, através do envio de cheque ou vale postal, para Zito Manuel Videira (Amigos do Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão) Rua Bernardino Ribeiro, n.º 39, 2000-202 Santarém, ou através de depósito bancário (CGD) para o NIB 00350 727 0000 33580 6131.

O Professor e Santarém merecem. Merecem, sobretudo, que a esta-

tuária que se erga futuramente nesta cidade nos saiba transmitir bem mais do que apenas a visão de um artista e que nos toque a alma, como parte in-tegrante da nossa história e, por isso, de nós próprios.

João Paulo Narciso

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No próximo dia 01 de Abril o TorreShopping, em Torres Novas, assinala o seu nono aniversário. Projecto e investimento inicial do grupo Mateus, em 2006, o espaço foi cedido ao fundo alemão Deka, por 30,25 milhões de euros.

Aquele que é o primeiro shopping do Médio Tejo, con-tinua a ser uma referência na região e um ponto de encontro para muitas famílias, sobretudo ao fim-de-semana, recebendo uma média de 2,5 milhões de vi-sitas anuais.

A propósito da efeméride, o Correio do Ribatejo esteve à conversa com Joaquina Romão, administradora deste centro co-mercial que já se tornou um pólo de atracção e o ‘centro’ da vida de uma população alargada de cerca de 226 mil habitantes, distribuí-dos pelos concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entronca-mento, Golegã, Ourém, Tomar e Vila Nova da Barquinha.

Nesta entrevista, Joaquina Ro-mão confessa que é difícil conci-liar a vida familiar com a profis-sional e considera que a gestão está no ADN das mulheres por-que, afinal, foram sempre elas “as gestoras dos orçamentos familia-res durante gerações e gerações”.

Como começou sua trajectória profis-sional?

Muito diferente da que tenho agora. Como muitos jovens, deixei a escola no 9º ano porque queria trabalhar, mas logo percebi que para a construção do meu fu-turo fazia falta aprender mais e evoluir.

Considera que as mulheres são melho-res gestoras?

Está no seu ADN, afinal sempre foram as mulheres as gestoras dos orçamentos fa-miliares durante gerações e gerações...

Na sua opinião, a sociedade portugue-sa já aceita e respeita a mulher gestora ou

ainda existe algum preconceito? Cada vez sentimos menos esse precon-

ceito embora, infelizmente, ainda exista em algumas áreas de negócio.

Que desafios principais se colocam a uma mulher no comando de uma grande empresa ou organização, como é o caso do TorreShopping?

O grande desafio é, sem dúvida, conci-liar os deveres profissionais com os ‘deve-res’ familiares.

Como consegue conciliar esses dois as-pectos?

Tento dar o meu melhor todos os dias, mas tenho momentos “apertados”. São duas áreas muito importantes na minha vida. Os meus filhos sempre visitaram o meu espaço profissional para que per-cebam onde está a mãe quando não está junto deles.

Portugal teria a ganhar se houvesse uma mulher no lugar do actual primei-ro-ministro?

Não sei, temos o exemplo da Merkel [Chanceler Alemã]... (risos)

Lema de Vida? Recuso-me ser infeliz.

Se pudesse alterar algum facto da His-tória de Portugal qual alteraria?

Não alteraria, todos tiveram uma razão para terem acontecido.

Prato favorito? Vários, mas essencialmente comida por-

tuguesa e, em especial, alentejana.

Música? Várias e variadas…

O que mais aprecia nas pessoas? Credibilidade, acções em concordância

com as palavras.

O que mais detesta nelas? Hipocrisia e mentes pequenas.

Acordo ortográfico. Sim ou não? Não.

Se os sete pecados mortais fossem oito, qual seria o oitavo?

Falta de consciência ou irresponsabi-lidade, não terem em conta terceiros... Comportamentos que, embora não sejam ilegais, não deveriam existir.