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OPERADORES Os momentos inesquecíveis das mulheres no comando ENTREVISTA Li Qianjin, um homem de fábrica no comando da XCMG Brasil EQUIPAMENTOS A oferta diversificada da M&T Expo'2015 para atualização de frota PLATAFORMAS O "boom" das cestas aéreas; novos conceitos nas autopropelidas TRANSPORTE Darcy Pacheco avança investindo em segurança no trânsito DICAS Conceitos e configurações dos guindastes todo terreno (ATs)
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As opções para atualização de
frota da M&T EXPO
TECNOLOGIA
BRASILCRANEANO V NO 42 R$ 25,00
manuseio, movimentAção e tRANSPORtE de cargas e materiais
ENTREVISTA Li Qianjin, um homem de fábrica no comando da XCMG
DICAS Conceitos e configurações dos guindastes todo terreno (ATs)
OPERADORES Os momentos inesquecíveis das mulheres
PLATAFORMAS O “boom” das cestas aéreas
LOCADOR Loc-Rio: referência no interior paulista
TRANSPORTE Darcy Pacheco
levanta bandeira da segurança
Guindastes Grove para terrenos acidentados Nossos guindastes para terrenos acidentados são duráveis e resistentes. Recursos de alto desempenho ajudam a executar mesmo os trabalhos de elevação mais desafiadores com força, precisão e controle. Ideal para aplicações de mineração e construção pesada, os guindastes Grove para terrenos acidentados oferecem capacidades de elevação que variam de 30 t a 135 t. Além disso, eles contam com o suporte da Manitowoc Crane Care — o programa de serviço e suporte de guindaste mais avançado do mundo.
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CRANE Brasil & H D Magazine São publicações da Facto Editorial dirigidas aos
profissionais da área de movimentação e manuseio de cargas,construtoras, indústrias, projetistas, órgãos públicos,
transportadoras, locadoras, distribuidores e usuários de equipamentos. Redação: Rua Pereira Stéfano, 114, conjunto 911 -
CEP 04144-070 - Brasil – São Paulo (SP), (11) 3571-7822 Editor-Chefe: Wilson Bigarelli (MTB 20.183)
[email protected] Redação: Tébis Oliveira (Editora),
Fernanda Mendes (assistente), Ricardo Gonçalves e Haroldo Aguiar
Editor de Arte: Moacyr MW Fotografia: Gildo Mendes Publicidade:
Luís Carlos Garcia - Magal (gerente comercial) e Odair Sudário (11) 2848-5989
[email protected] [email protected]
É impressionante como o anúncio de um novo pacote de concessões pelo Governo Federal gerou um clima posi-tivo e significativas compras de equipamentos durante a M&T Expo’2015, realizada no início
de junho em São Paulo. É notável também o otimismo, respaldado igualmente por pedidos em carteira, dos fabricantes de cestos e platafor-mas aéreas, com os programas de expansão das concessionárias de energia. Os pessimistas dirão que o plano de concessões envolverá ainda uma longa gestação e que as redes se valem sobretudo do ajuste das tarifas. E talvez seja isso mesmo. O que importa é que programas de ação, de âmbito nacional, foram lançados aos agentes do mercado. E ninguém dirá que não são necessá-rios, tanto quanto outros grandes projetos, para-lisados ou inviabilizados por questões políticas e judiciais.
O fato é que o Brasil, há poucos anos, viveu um ciclo favorável de investimentos e cres-cimento e nada indica que isso não poderá se repetir. Nesta edição da CRANE Brasil, há bons exemplos – de investimentos, obras e contratos em curso – de que isso é possível. E de que não há como prescindir da iniciativa priva-da e do investimento privado e principalmente público – esse último evidentemente a salvo do financiamento de campanhas e do favorecimen-to político. Sonho ou realidade, só o tempo dirá. Mas é uma lição que se dá como aprendida.
Wilson Bigarelli, [email protected]
BRASILCRANE
4 TELESCÓPIO Mammoet “explorer” Terex
8 OPERADORESMulheres no comando
10 EQUIPAMENTOS O show de máquinas da M&T Expo’2015
18 LOCADORGuindastes chineses na Guindastec
20 OBRA Operação com caçamba no Metrô do Rio
PROgRAMAS DE AçãO
Nesta edição
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PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS O “boom” das cestas aéreasAutopropelidas: novos conceitos
31 HD Magazine Perfil Darcy Pacheco foca em segurançaImplementos Adequações às restrições legais
42 DICAS Guindastes todo terreno (ATs)
44 PERFIL Loc-Rio: enxuta e especializada
47 CLASSIFICADOS Ofertas de seminovos e peças
50 INFOCRANE Carga não é peixe CuRtA NossA págiNA Em fACEbook.Com/ CRANEBRASIL
Guindastes Grove para terrenos acidentados Nossos guindastes para terrenos acidentados são duráveis e resistentes. Recursos de alto desempenho ajudam a executar mesmo os trabalhos de elevação mais desafiadores com força, precisão e controle. Ideal para aplicações de mineração e construção pesada, os guindastes Grove para terrenos acidentados oferecem capacidades de elevação que variam de 30 t a 135 t. Além disso, eles contam com o suporte da Manitowoc Crane Care — o programa de serviço e suporte de guindaste mais avançado do mundo.
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Nilson Rocha (Guindastec) entre Cristiano Carvalho e Deivid Garcia (XCMG)
Luciana Nassi, operadora de guindastes
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Cranes & hORSES
Semi-SUBMERSívEIS
Reforma gENIE
MAMMOET explorerNos EUA, a NWSA,instituição
que promove em esca-la nacional procedimentos se-guros e certifica profissionais que trabalham em situações de risco, em particu-lar em operações não convencionais, estabe-leceu uma parceria com a NCCCO, que certi-fica profissionais envolvidos na elevação de cargas. A NCCCO ajudará a NWSA a atingir o
padrão ANSI/ISO 17024 (que corresponde no Brasil à norma ABNT NBR ISO/IEC 17024:2004) nos seus processos de certifi-cação de trabalhadores. A parceria entre as duas instituições também permitirá que alguns programas de certificação da NCCCO sejam aplicados em outros segmentos - como o de telecomunicações, por exemplo.
A Link-Belt ampliou de três para quatro dias seu evento anual, a CraneFest, de 28 de setembro a 1 de outubro,
em Lexington, Kentucky, nos Estados Unidos. Com isso, os visitantes poderão conferir as novidades, como os novos modelos HSL 248, de 200 t e o RTC-8080 série II, de 80 t, visitar a fábrica e depois assistir às corridas de cavalos da famosa Keeneland Race Association.
No início de julho, a Huisman participou da cerimônia de batismo dos dois maiores guindastes embarcados
nas instalações da Heerema, na China. As embarcações es-tarão prontas no final de 2018 e prestarão serviços à indús-tria de óleo e gás. Ao contrário dos guindastes embarcados tradicionais, que utilizam grandes rodas no seu sistema de rotação esses guindastes da Huisman já têm incorporados no projeto rolamentos com 30 m de diâmetro, de fabrica-ção própria. A vantagem é que reduzem o peso do guin-daste, o que é fundamental principalmente em navios se-mi-submersíveis. Os dois guindastes são capazes de içar 10 mil toneladas com 48 m de raio e em condições offshore.
Atenta às demandas de mercado e buscando sempre otimizar resultados e custos, a Terex Latin America
inaugura em sua fábrica de Cotia (SP) o Centro de Reforma Genie (CRG). Trata-se de uma nova área da empresa onde os clientes poderão reformar um equipamento Genie por completo com garantia de fábrica de 6 meses. Este novo centro também viabiliza a modalidade de trade in (recebi-mento de equipamentos usados na compra de platafor-mas novas Genie). O CRG tem capacidade para reformar quatro equipamentos simultaneamente.
A Mammoet da Alemanha se rendeu a um modelo Ex-plorer 5500 da Terex com 60 m de lança e fly jib, para
operações da fábrica da BASF, onde teve que levantar cargas a grandes alturas ou sobre obstáculos com pouco espaço de manobra. Além disso, o equipamento foi ad-quirido com um kit opcional com sistemas de paradas de emergência para motores e válvulas. Outro diferencial im-portante, segundo Hans-Werner Springstein, chefe de ope-rações com guindastes da Mammoet alemã, é o fato de o equipamento utilizar um único motor (o primeiro de sua frota), o que reduz consumo de combustível, peso e custos operacionais. “É um equipamento que se paga, principal-mente em operações de longo prazo”. O indicador de carga por eixo é também uma vantagem importante, segundo ele, por conta das restrições a cada dia mais severas da le-gislação. Assim como a unidade de detecção automática de contrapeso e o grande número de pontos de acesso ao nível do solo, facilitando o trabalho de manutenção.
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Luciana Nassi: “Com comprometimento e prática, fica fácil vencer o preconceito”
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Cresce número de operadoras de guindastes e gruas, vencendo em um meio
onde ainda existe forte machismo
ma profissão majoritaria-mente abarrotada de ho-mens. Por se tratar de um
cargo que requer, aparentemente, maior força bruta, pouquíssimos ope-radores de guindastes e gruas do mer-cado atendem pelos nomes de Lucia-na, Marcia ou Mayane. No entanto, por meio do Facebook, entramos em contato logo com essas três moças, que mostraram que, no segmento, não há mais espaço para o machismo.
Como características próprias, elas dizem que mulheres podem ser mais cautelosas, sensíveis no toque dos co-mandos e dar uma atenção geral ao ambiente mais detalhada. De acordo com as operadoras, as mulheres pen-sam mais antes de agir, enquanto os homens tomam certas medidas mais por impulso. A paixão pelos equipa-mentos e pela profissão, no entanto, é exatamente a mesma, independente
U do sexo. Veja abaixo um depoimento das mulheres que operam ou já ope-raram guindastes e/ou gruas.
“Bati o pé e operei a grua”Luciana Nassi atua há oito anos
nesse segmento. “Em todas as obras em que eu atuei, os encarregados da obra, mestres e engenheiros sem-pre me olharam de uma forma ‘di-ferente’. Por ser baixinha – 1,60 m – e meiga, eles sempre acharam que teriam dor de cabeça comigo”, co-menta Luciana. Essa opinião era alterada quando a “moça meiga” operava uma grua – fruto de vários cursos em movimentação de cargas e treinamentos por operadores no Rio de Janeiro, ministrados pela Pingon, Confix Rental, ABS, entre outros. “Quando você junta o comprome-timento à prática, fica fácil quebrar qualquer tipo de preconceito”, diz.
Há um caso específico que Luciana
gosta de relembrar, em Belo Hori-zonte (MG), em 2010. “Não pude operar uma grua Pingon, pois o mes-tre me barrou, dizendo que mulher não operava máquina bem. Dois me-ses depois, o operador ficou doente e eu era a única com capacidade de dar prosseguimento à operação. Apareci na obra, mesmo sabendo que o mes-tre não iria gostar e subi na grua”, diz Luciana. “Naquele dia, pediram cinco caminhões de concreto para encher uma caixa armada. Era para ir um caminhão por vez, mas a con-creteira mandou todos de uma só vez. O mestre ficou doido e pediu para quatro caminhões voltarem, senão o concreto ia vencer o prazo. Eu bati o pé, fui lá, operei a grua e ‘puxei’ – termo que significa descar-regar concreto – os cinco caminhões em apenas 1h58min. O mestre não acreditou e gostou tanto da opera-ção, que ligou para o meu encarre-gado na época e pediu para eu tocar o restante da obra”. Os caminhões tinham 8 m³ de concreto cada um e foram “puxados” a uma distância de 48 m. Foram necessários entre 22 e 24 caçambas por caminhão.
Por Ricardo Gonçalves
OPERADORES
Mulheres no COMANDO
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Hoje em dia, Luciana Nas-si é encarregada operacional da empresa portuguesa Franmac e trabalha no Rio de Janeiro (RJ). Ela talvez seja a única mulher res-ponsável por vários operadores de grua no Brasil. Se um opera-dor por acaso falta, ela assume a operação do equipamento. E Lu-ciana já tem inclusive uma outra pessoa do sexo feminino sob seu comando, Shirley, a quem ela de-fine como “uma excelente operadora”.
“Conquistei meu espaço”Marcia Lubatsch começou, há cerca
de cinco anos, a trabalhar numa trans-portadora com um munck, o primei-ro contato com esse segmento. “Por gostar de caminhão, uma coisa puxou a outra”. Operou o equipamento na White Martins, quando trabalhava com gases especiais, por exemplo. Depois disso, ela foi contratada por uma empresa de guindastes. “Foi lá que aprendi a elevar peças de várias formas e cargas com muitas tonela-das”, relembra Marcia. “No começo, tive dificuldades e muito medo. O grande obstáculo foi o preconceito por ser mulher, mas conquistei meu espaço. Sempre trabalhei firme e nun-ca tive acidente de trabalho”.
Isso é fruto de cursos, mas também do aprendizado que Marcia teve no dia a dia. “Estou sempre me superan-do. Em novembro de 2014, tive que
Mayane. Quando descobriu os equipamentos de elevação de car-gas, passou a sonhar em operar um guindaste. Alcançar o sonho não foi fácil. “Cheguei a ouvir de um diretor de uma entidade de treinamentos de operadores que ia ser complicado arrumar uma vaga, pelo preconceito de que apenas homens são operadores”.
Começou com empilhadeiras, passou por guindautos e hoje se
tornou operadora de guindastes de até 100t. Mayane Rodrigues chegou a ser supervisionada nas primeiras ope-rações, pois não acreditavam que ela era capaz de cuidar de equipamentos de grande porte com segurança. Aliás, logo em sua primeira operação, o Pla-no de Rigging não batia com a confi-guração real da operação. Porém, foi reavaliado e o trabalho foi executado de forma bem-sucedida.
Com o tempo e a dedicação – pas-sava horas acompanhando manuten-ções dos equipamentos ao lado dos mecânicos –, conquistou a confian-ça de pessoas ao redor. “A diferença está na formação, na qualidade e vi-são de segurança de cada operador e não no seu sexo”, afirma Mayane, que no momento se encontra fora do mercado. “Mesmo num cenário desfavorável, busco minha vaga. Aceitaria propostas em qualquer lo-cal do Brasil”.
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movimentar 12 contêineres sozinha – os maiores deles de 40 pés. Morri de medo, pois além de tudo, o solo não ajudava. No entanto, encarei de fren-te e deu tudo certo”, conta. Aquela operação foi pela Bravo Logística, onde Marcia Lubatsch segue traba-lhando, de Curitiba (PR). Atual-mente, ela opera um guindauto TKA 52.700, com capacidade para 12 t, alcance máximo vertical de 23,8 m e horizontal de 20,2 m. “Hoje, consigo manter minha família como opera-dora de guindaste”.
“O chamado de Deus”Há quatro anos no setor, Mayane
Rodrigues entregava jornais de moto durante as madrugadas. Num belo dia, em Ipatinga (MG), passou num local chamado “Monte das Respos-tas”. “Em um momento de intimi-dade com Deus, Ele me revelou que eu iria trabalhar como operadora de máquinas em áreas industriais”, diz
Mayane Rodrigues: “Importante é a formação, qualidade e visão de segurança”
Marcia Lubatsch “Sempre trabalhei firme e nunca tive acidente”
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feira M&T Expo 2015, realizada em São Paulo, representou uma res-posta da indústria para as demandas dos usuários em termos de equi-pamentos mais versáteis e produtivos na tarefa de elevação de cargas.
O guindaste móvel LTM 1750-9.1, um modelo sobre pneus, com nove eixos e ca-pacidade para 750 t de carga, foi um dos destaques da Liebherr, que também apre-sentou o LTR 1220, sobre esteiras, que eleva até 220 t em um raio de 3 m e atinge 154 m de altura de içamento, incluindo o jib. Apesar da queda na demanda de guin-dastes, o diretor superintendente da Lie-bherr Brasil, Richard Klemens Stroebele, aposta no setor de construção c ivi l para manter o r itmo dos negócios. “Devido a
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EFICIêNCIA na elevação
de cargas
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Fabricantes apresentam a última palavra em içamento de cargas com foco na
produtividade e segurança da operação
Outra que se revela otimista é a Sany, que apresentou o guindaste STC 800S, um modelo sobre pneus lançado em novembro último para atender o segmento de 80 t de capacidade. “Com a oferta de produ-tos competitivos, que proporcionam uma ótima relação custo benefício ao usuário, alcançamos a liderança no segmento de guindastes em cinco anos de atuação no mercado”, ressalta Xu Ming, presidente da Sany. Como exemplo, o diretor comercial Rene Porto cita o próprio STC 800S, fabri-cado no Brasil, que conta com quatro eixos direcionáveis e lança de 47 m, a maior em sua categoria. “Com isto, ele consegue ope-rar mesmo em áreas com pouco espaço.”
um grande contrato, esperamos encer-rar o ano até mesmo com crescimento no segmento de gruas”, diz ele.
Atenta a essa demanda, a empresa apresentou também o guindaste de tor-re 85 ECB 5b, que eleva até 2.500 kg na ponta, quando opera com duas quedas de cabo. Sua lança tem comprimento en-tre 20 m e 50 m, atingindo uma altura máxima livre sem ancoragem de 46,2m, dependendo da configuração.
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estratégia de expansão na região no fato de a marca ser reconhecida pelos usuários em função da excelência de seus produtos”, diz Sae Sakurai, executiva de marketing es-tratégico da sede da Tadano, no Japão.
O destaque da empresa ficou para guindaste ATF 220G-5, um modelo sobre pneus que ganhou novo carro de serviços, proporcionando maior eficiência à opera-ção de içamento. O equipamento, que tem capacidade para 220 t e opera em raio de elevação de 84 m, conta com 71 t de contrapeso e sua lança principal de 68 m, somada ao jib de 37,2 m, permite atingir uma altura de elevação de 109 m.
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Confiança no merCadoA Terex, por sua vez, marcou presença na
feira com todo seu portfólio de produtos, incluindo uma ponte rolante Demag tipo V, plataformas aéreas (veja na pág. 28) e cestas aéreas (veja na pág. 22). O destaque, entretanto ficou com o guindaste Explorer 5800, um modelo AT de cinco eixos e 220 t de capacidade, que conta com um único motor e foi apresentado pela primeira vez ao mercado brasileiro. “Os guindastes repre-sentam cerca de 25% do nosso faturamento global e, na América Latina, contamos com mais de 4.000 unidades em operação e com uma participação de 30% no nosso segmen-to de mercado”, afirma Luiz Luvisário, dire-tor de guindastes da Terex.
A empre-sa também lançou o pri-
meiro simu-lador para ope-
ração de guindastes RT da América Latina, o
Simulift, que será utilizado em seus programas de treinamento.
A Tadano, do mesmo modo, revela con-fiança no mercado local e, como exemplo, cita os investimentos realizados em sua operação na América Latina. “Estamos am-pliando o corpo técnico e apoiamos nossa
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Quem visitou o estande da Manitowoc, por sua vez, pôde conferir de perto a nova grua “topless” Potain MCT 85 F5, com capacidade para 5 t de carga. “O equipa-mento possui características de design que o torna ideal para projetos residen-ciais em áreas urbanas, como as obras do programa Minha Casa Minha Vida”, afirma Leandro Moura, gerente de marketing para a América Latina. A grua, lançada mundialmente durante a feira, é produ-zida no Brasil e pode ser comercializada com a linha de credito Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Outro lançamento mundial foi a integra-ção do cabo sintético ao guindaste Grove RT890E, com capacidade para 80 t e lança de 43,2 m de comprimento máximo. “Uma novidade da empresa é a concentração do depósito de peças em nossa fábrica de Passo Fundo (RS). Dessa forma, junto ao trabalho de nossos parceiros logísticos, o estoque maior representa menos peças im-portadas e menor prazo de entrega para os usuários da marca”, completa Moura.
Rodrigo Werlang, justifica os investimentos da empresa na ampliação da sua linha de articulados. A empresa lançou os modelos HBR300 e HBR350, que têm respectivamen-te 30 e 35 toneladas metro (TM) de capaci-dade e completam essa família de guindas-tes tipo canivete, que vai até 60 tm.
Seguindo o mesmo princípio, a PALFINGER também lançou um articulado do tipo tra-ve para operações de carga e descarga que exigem maior força na lança do guindaste. Trata-se do MD 60007, que tem momento
de elevação de 60 tm e capacidade para içar até 15 t de carga a 4 m da coluna, atingindo uma altura máxima de 17,5 m. Entre outras características, o equipamen-to conta com um sistema regenerativo que aumenta em 30% a velocidade de abertura de sua lança, na comparação com outros guindastes, obtendo maior eficiência e economia de custo nas operações.
Além desse modelo, a empresa expôs o articulado MD 30007, de 30 tm de mo-mento de carga e alcance máximo vertical de 20,5 m, focado em operações rápidas de carga e descarga.
Já a Load Control, que fornece sistemas e acessórios para guindastes, como incli-nômetros, controles remotos e limitado-res de momento de carga, entre outros, apresentou todo o seu portfólio de pro-dutos. “Devido às exigências dos clientes, principalmente por parte de empresas como a Petrobras, a Vale e outras mine-radoras, muitos guindastes articulados antigos estão passando por processo de retrofit”, destaca Carlos Eduardo Gonçal-ves, diretor comercial da Load Control.
aCessórios e materiaisJá ACR Sistemas Industriais, também
especializada em acessórios e sistemas para guindastes, apresentou o novo ra-diocontrole Radiomatic Photon. O sistema consiste em um conjunto de câmeras ins-taladas em pontos específicos do equipa-mento, que gera imagens em tempo real num visor de 3,5”, no transmissor do rádio controle. Segundo Abraão Pires, diretor técnico da ACR, o sistema foi desenvol-vido especialmente para gruas, aumenta a produtividade e segurança da operação ao viabilizar seu controle a distância.
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aposta nos artiCulados“Apesar do menor ritmo de atividade no
setor de infraestrutura, o mercado de guin-dastes pode se manter ativo em função da demanda em outros nichos, como o de re-moções.” Com essa afirmação, o gerente comercial da área de guindastes da Hyva,
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A Gorilla, por sua vez, lançou uma solu-ção de telemetria e gerenciamento remoto de máquinas. Batizado de Crane Desk, o sistema fornece informações em tempo real, como as horas trabalhadas, localiza-ção, controle de manutenção preventiva e corretiva e monitoramento de combustível.
Segundo Leonardo Vieira, technical manager da SSAB, essa característica
os torna os mais resis-tentes do mundo. “O ga-nho está nas espessuras menores das estruturas confeccionadas com esses materiais, o que permite o aumento do alcance da lança, algo par ticular-mente interessante para as últimas seções dela”, comenta o executivo. O Strenx está disponível em
tubos, bobinas e chapas, com espessuras que variam de 0,7 mm a 160 mm.
Fundada em 1931, a Novolipetsk Steel Company (NLMK) entrou no mercado la-tinoamericano no fim do ano passado. As operações estão em andamento em São Francisco do Sul (SC). No Brasil, a empresa vai operar com suas linhas Quard (chapas antidesgaste) e Quend (aços de alta resis-tência). “A linha Quend pode ser aplicada no setor de elevação de cargas, como a produção de lanças de guindastes, por exemplo”, diz Paulo Seabra, diretor geral da NLMK América do Sul. A Quend 700, com limite de escoamento mínimo de 700 MPa, possui espessura de 6 a 50 mm e largura de 1.500 a 3.100 mm. Já a Quend 960, cujo limite de escoamento mínimo é de 960 MPa, pode ter uma espessura de 4 a 15 mm, com de largura de 1.500 a 3.100 mm. “Nossa expectativa é de que o fatura-mento, até o fim de 2016, seja triplicado”, encerra Seabra.
Um dos destaques da Masal foi o TM 180, um guindaste ar ticulado do tipo trave de 180 tm de momento de carga, desenvolvido especialmente para apli-cação em remoções técnicas de grande por te. “Trata-se de um projeto em parce -ria com um fabricante da Turquia, com o qual temos licença para a produção des-se equipamento e sua nacionalização”, explica Thiago Santos Vitola, diretor co-mercial da Masal.
Reconhecida pelo desenvolvimento de aços de alta resistência, a SSAB lançou sua nova marca destinada a projetos que demandam resistência estrutural ainda maior e baixo peso pró-prio para o equipamento. A linha de aços de alta resistência Strenx passa a reunir marcas consagra-das da SSAB e da antiga Ruukki – como o Weldox, Domex e Optim –, agora unificadas sob a mesma direção. A alta resistência dos aços Strenx pode ser medida pelos limites de escoamento do produto, que variam de 600 MPa (Mega Pascal) a 1.300 MPa.
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fÁBriCa Brasileira É estratÉGiCa para a XCmG
Li Qianjin, pre-sidente da XCMG Brasil, represen-
ta uma segunda geração de executivos e engenheiros chineses que desembar-ca no país. Se os primeiros vieram para prospectar mercados e viabilizar inves-timentos, Li Qianjin chegou para fazer ajustes finos na fábrica, instalada há um ano no município de Pouso Alegre (MG). E tem credenciais para isso. Engenheiro mecânico, Li Qianjin ingressou na XCMG em 1994 e trabalhou por seis anos em desenvolvimento de produtos e com-pras na Divisão de Guindastes, a maior do grupo com 8 mil funcionários, até chegar à vice-presidência de fabricação
de guindastes. “Nossa diretoria tirou um vice-presidente de lá e mandou para o Brasil. Isso mostra a importância da fá-brica brasileira”.
Ele explica que essa é a primeira ins-talação feita com investimentos próprios, sem joint-ventures. “Sabemos do poten-cial do mercado, e faremos de tudo para justificar o investimento realizado, que é irreversível. É um passo muito importante para nós, para a internacionalização do grupo”. Depois de um ano em operação, diz ele, o foco é acelerar o processo de na-cionalização nos mais altos padrões e ga-rantir qualidade e suporte aos produtos”
Durante a M&T Expo’2015, Li Qianjin destacou o fato de a XCMG ter se de-
senvolvido muito nos últimos anos e ter hoje plenas condições de competir em um mercado onde já estão repre-sentados os principais fabricantes mun-diais de guindastes. E também em nível mundial já conquistou a liderança na linha de guindastes de pequeno e médio porte sobre caminhão. Outra conquista da marca, lembra ele, foi o lançamento em 2014 do maior guindaste sobre estei-ras do mundo, de 4.500 t. “No Brasil já ganhamos o respeito da concorrência e desenvolvemos produtos adequados ao mercado – que estão inclusive sendo ex-portados para outros países”.
A população de máquinas XCMG, esti-mada no Brasil em 3 mil unidades, co-mercializadas a partir de 2004, justifica esse novo posicionamento da marca no país. “No início, só exportávamos e o tra-balho podia ficar centrado em represen-tantes. Agora, não. Temos uma fábrica local, equipamentos configurados para as condições brasileiras, inclusive uma linha BR, estruturamos nossa própria rede e contratamos equipes próprias para garantir total suporte aos clientes”.
Li Qianjin, “como um homem de fábri-ca”, não sabe quanto tempo durará sua missão no Brasil, mas garante duas coisas. “A XCMG veio para ficar e, como empresa estatal, quer difundir sua cultura social e contribuir para o desenvolvimento de Pouso Alegre e do próprio país”.
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Estande da XCMG na M&T Expo’2015
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Guindastec adquire seus primeiros guindastes chineses
XCMG Brasil conseguiu ven-cer a resistência da Guindas-tec Serviços Técnicos ao ven-
der para a empresa seus dois primeiros guindastes de procedência chinesa – no caso, duas unidades do modelo BR750, de 75 t. “Nunca fomos contra as mar-cas chinesas”, diz Nilson Balmaceda Rocha, diretor operacional da empresa. “Mas sempre quisemos que elas che-gassem a um padrão de qualidade que pudesse acirrar a competição entre os fabricantes, abrindo novas opções no mercado nacional. Para ele, também fo-ram importantes na decisão de compra o compromisso assumido pela XCMG em relação ao suporte e as condições de financiamento oferecidas, que se ajus-tam ao cronograma de pagamentos dos contratos onde irão ser mobilizadas.
Os novos guindastes têm destino certo: dois contratos com dois anos de duração. Um deles é a obra de constru-ção de um sistema adutor de águas (São Lourenço), nos limites entre São Paulo e Ibiúna. E o outro, o de lançamento de vigas nas obras do Rodoanel Norte.
As duas unidades foram fabricadas na China, mas já totalmente configuradas para as condições brasileiras – como ocorre com os modelos menores da li-nha BR, em produção em Pouso Alegre (MG). Há situações típicas na operação de guindastes no país, que foram sendo observados pela engenharia da XCMG,
A desde que o primeiro guindaste da mar-ca desembarcou no Brasil em 2004, e incorporadas ao projeto das novas gera-ções de equipamentos. Segundo Deivid Garcia, gerente comercial da XCMG, as modificações no BR750 contem-plam todas essas particularidades na-cionais. “Os truck cranes no Brasil rodam muito, ao contrário da China, onde têm aplicações mais regionais. Para complicar, o clima aqui é tropical, o diesel é ruim e há muitas serras”. Por isso, a linha BR recebeu importantes melhorias na suspensão, refrigeração e no sistema de combustão.
Uma outra novidade foi a instalação de um eixo direcional na traseira. Dei-
Loca
dor
vid Garcia garante que a modificação não visou somente o enquadramen-to no ex-tarifário, embora isso tenha representado uma redução de 35% no imposto de importação. “Foi uma oportunidade de oferecermos ao mer-cado um equipamento híbrido de um truck crane e de um AT. É muito mais versátil, com opção “caranguejo”, con-trapeso removível e pneus (além do eixo traseiro) de um AT”
As unidades do BR750 adquiridas pela Guindastec têm embarcados o mo-tor Sinotruck – embora também possa ser oferecida a motorização Cummins. O argumento que convenceu a dire-toria da Guindastec foi o menor custo de manutenção e a parceria, na China e, agora, no Brasil, entre as fábricas da XCMG e a da Sinotruck. O BR750 tem câmara de ré e nos tambores para monitoramento do cabo. Além disso, conta com computador e controle de momento de carga Hirschmann facil-mente configurável. Também é outro equipamento, em relação ao seu ante-cessor, o antigo QY70k1, se considera-da somente o acabamento e a pintura, assim como a ergonomia da cabine. Também passará a ser fabricado no Bra-sil, já com a nova sigla, QY (truck crane na abreviação em chinês) 75BR. A fá-brica em Pouso Alegre está na reta final para atingir 60% de nacionalização e credenciar-se para a linha FINAME.
Quem quebrou o paradigma foi a XCMG com o truck crane BR750
Guindastec adquire seus primeiros guindastes chineses
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Uma caçamba alçada NO jARDIM DE ALAh
uem passa pelos arredores de Jardim de Alah, um tra-dicional ponto turístico do
Rio de Janeiro, entre os bairros de Ipa-nema e Leblon, percebe a movimenta-ção em torno das obras da nova Linha 4 do Metrô, que irá ligar a Barra da Tijuca à região central da capital flu-minense. Com todo o serviço trans-correndo no subsolo, a parte visível da obra é o canteiro da estação que será implantada nesse local.
Nesse trecho, um guindaste Mani-towoc 12000-1, posicionado junto ao poço de escavação da futura es-tação Jardim de Alah, contribui para o acesso de materiais de construção ao túnel em construção no subsolo. Como esse lote da Linha 4 Sul vem sendo executada pelo sistema cut--and-cover, o guindaste, que tem 110 t de capacidade, também traba-lha ma retirada de material escavado. Para isso, ele conta com uma caçam-ba especial na ponta do guincho, dotada de abertura na parte inferior, para facilitar o carregamento do solo
Q
Por: Haroldo Aguiar
escavado nos caminhões.O guindaste em questão, sobre es-
teiras, foi locado pela Saraiva Equi-pamentos ao consórcio construtor, composto pela Odebrecht, Carioca Engenharia e Queiroz Galvão. Além dele, a empresa conta com outros dois equipamentos do mesmo mode-lo em operação nesse trecho da obra. A Linha 4 Sul terá cerca de 16 km de extensão, sendo que um trecho está sendo escavados mecanicamente com
OBR
A 1
a utilização do equipamento TBM (Tunell Boring Machine), o vulgo Tatuzão.
Com inauguração prevista para o próximo ano, a obra conta com seis estações (Jardim Oceânico, São Con-rado, Gávea, Antero de Quental, Jar-dim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e figura como um dos principais pro-jetos de mobilidade urbana do Rio de Janeiro para a organização dos Jogos Olímpicos de 2016.
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Guindastes viabilizam acesso e retirada de materiais ao túnel da Linha 4 do Metrô do Rio
julho/AGoSTo
Nº 4 – ANO I • jul/AgO
Foco em equipamentos compactos e mais fáceis de transportarAutopropelidas
Eletrificação nas redesInvestimentos de concessionárias aquecem a demanda; fabricantes respondem com lançamentos
Cestas Aéreas
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22 | JUL/AGO
Cestas aéreas por»Haroldo Aguiar
O reajuste da tarifa da energia elé-
trica, que penalizou a economia,
está produzindo reflexo positivo
em um segmento específico da in-
dústria: o de cestas aéreas. Como
contrapartida ao reforço no caixa,
as distribuidoras de energia assu-
miram maior responsabilidade em
relação à qualidade do serviço, o
que implicará investimentos na
expansão e manutenção de suas
respectivas redes de alta e baixa
tensão. Esse cenário aponta para
um crescimento na demanda des-
se tipo de equipamento, seja por
parte das concessionárias ou de
seus prestadores de serviços.
Para turbinar ainda mais esse qua-
dro, a transferência das redes de
iluminação pública para a gestão
das prefeituras, uma determina-
ção polêmica da agência regulado-
ra do setor elétrico, a Aneel, aponta
para um aquecimento nas vendas
de cestas aéreas. Apesar da con-
testação dos municípios, eles
deverão investir em frotas para
a manutenção dessas redes e as
podas de árvores, ou, mais prova-
velmente, contratar fornecedores
que assumirão esse serviço.
Independentemente do caminho
adotado, os fabricantes do setor
dão como certa a expansão desse
mercado. “Nos próximos anos, ele
deverá crescer de 20% a 30% ao
ano”, avalia Gustavo Faria, diretor
de utilities da Terex. A concessio-
nária Elektro, por exemplo, que dis-
tribui energia para 228 municípios
de São Paulo e do Mato Grosso do
Sul, acaba de adquirir 21 veículos
para manutenção em suas redes
de alta e baixa tensão. A empresa
opera com uma frota de 1.350 pica-
pes e caminhões leves, equipados
com cestas aéreas, guincho-broca
e outros implementos necessários
aos serviços.
Outras empresas do setor seguem
o mesmo caminho, mas Carlos
Eduardo Gonçalves, diretor co-
mercial da Load Control, destaca o
pioneirismo da Cemig e da Copel,
concessionárias de energia de
Minas Gerais e Paraná, respecti-
vamente. “Elas são rigorosas no
cumprimento ao Anexo 12 da NR-
12.” Gonçalves se refere aos requi-
sitos de segurança incorporados à
norma há um ano, para operações
com cestos aéreos, que apesar de
terem força de lei, ainda são negli-
genciados no mercado. Segundo
ele, isto não se aplica às duas dis-
tribuidoras, que exigem o cumpri-
mento desses requisitos em seus
equipamentos e nos novos contra-
tos com prestadores de serviços.
Redes uRbAnAsEntretanto, para Gustavo Rigon,
executivo da unidade de negócios
plataformas e cestas aéreas da
PALFINGER, dificilmente as compa-
nhias elétricas repetirão os níveis
de consumo desses equipamentos
nos últimos anos. “O mercado de-
verá ser movimentado mais pelas
prefeituras e pelos prestadores de
serviços, que demandam produtos
não isolados.” Por esse motivo, ape-
sar de a empresa produzir os dois
tipos de equipamentos, ele vislum-
bra maior procura por plataformas
montadas sobre veículos leves, que
contam com estações de trabalho
ELÉTRICASIMPULSIONAM O MERCADO
Carlos Eduardo Gonçalves,
da Load Control
demanda aquecida:
consumo de cestas aéreas cresceu 300% em dois anos
Investimentos das concessionárias em suas redes aquecem a demanda por cestas aéreas e fabricantes respondem com lançamentos
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Cestas aéreas
ções, proporcionando baixo con-
sumo de combustível e economia
nos custos operacionais. “Como se
trata de um equipamento simples,
de baixa manutenção, ele atinge
uma vida útil de 15 anos ou mais”,
completa o especialista.
Novos produtosNa avaliação de Thiago Santos Vi-
tola, diretor comercial da Masal, o
consumo de cestas aéreas deve ter
crescido cerca de 300% no mercado
brasileiro, nos últimos dois anos, de-
vido à nova realidade do setor. “Em-
presas que encomendavam no má-
ximo três unidades entraram com
pedidos de 40 equipamentos e lo-
cadoras que não dispunham dessa
linha incorporaram as cestas aéreas
ao seu portfólio”, afirma o executivo.
A empresa, que produz guindas-
tes articulados, florestais e ou-
tros equipamentos de elevação,
conta com uma linha de cestas
aéreas, isoladas ou não, que ope-
ram na faixa da 9,6 a 17 m de al-
tura de trabalho. Equipados com
uma ou duas cestas em fibra, de
136 kg de capacidade, os equipa-
mentos realizam um ângulo de
giro de 410º e contam com esta-
bilizadores dotados de válvula
de retenção pilotada, horímetro
e protetor lateral, quando monta-
dos em caminhão.
Já a Imap, que fabrica guindastes
veiculares, implementos hidráuli-
cos, cestas aéreas e outros equi-
pamentos, aposta em um modelo
para operar em locais de difícil
acesso, quando o instalador preci-
sa superar uma barreira para exe-
cutar seu trabalho. Para atender
a essa necessidade, ela lançou a
cesta aérea LA 14.000 Other Side,
que atinge 13,5 m de altura e con-
ta com três segmentos de lança,
realizando giro infinito no primeiro
deles e giro de 340º no segundo.
“Isto permite elevar o cesto atrás
de uma árvore ou da rede de ilumi-
nação pública, além de permitir um
melhor posicionamento no local de
trabalho, o que contribui para redu-
zir impacto no trânsito e os riscos
de acidente”, pondera José Alfredo
Marques da Rocha, diretor presi-
dente da Imap. Equipado com cesta
de 136 kg de capacidade, o modelo
também exige menos espaço para
as manobras durante a operação,
conforme explica o executivo. “Es-
peramos uma demanda maior por
esse produto no segundo semestre,
pois além dos prestadores de ser-
viço, esse mercado começou a ser
desbravado também por locadores.”
O Grupo Consenso, por sua vez, que
comercializa componentes para
compressores de ar e guindastes
importados, além de produzir uma
linha de guindastes articulados e
cestas aéreas, lançou os modelos
Aero 10/10i e 13/13i, que atingem
10,2 m e 13 m de altura, respecti-
vamente. Segundo Daniel Piotto, di-
retor geral da empresa, o primeiro
é indicado para veículos com peso
bruto total (PBT) de no mínimo 2,8 t
e outro, de 5 t. “Ingressamos nes-
sa área após firmar uma parceria
com a italiana Oil&Steel, em 2012,
e agora trabalhamos para diminuir
o peso dos equipamentos, com o
objetivo de viabilizar sua monta-
gem em veículos ainda menores”,
conclui o executivo.
�Gustavo Rigon, da palfinger
�Gustavo Faria, da terex
�Thiago Santos Vitola, da Masal
�José Alfredo Marques da Rocha, da Imap
mais espaçosas em lugar dos pe-
quenos cestos na ponta da lança.
Para atender a esta demanda, a
PALFINGER lançou a plataforma
P200, que atinge uma altura de
trabalho de 19,8 m e um alcance
máximo horizontal de 8,4 m. O
equipamento realiza um ângulo
de giro de 370º e, devido ao seu
design compacto e baixo peso es-
trutural, de apenas 3.320 kg, pode
ser implementado em veículos
compactos, o que facilita seu aces-
so para trabalhos em redes urba-
nas ou locais com pouco espaço.
Segundo Rigon, o equipamento foi
desenvolvido na Itália e integra a
linha de plataformas aéreas Smart,
da PALFINGER, indicada para servi-
ços de manutenção em geral e que
cobre a faixa de 13 a 18 m de altura
de trabalho. “Eles geralmente são
não isolados e, para trabalhos em li-
nha energizada, contamos com uma
linha de produtos que cobre a faixa
de 10 a 24 m de altura.” A empresa
produz plataformas de alcance ain-
da maior, para aplicação em chassis
de caminhões mais pesados, in-
cluindo a WT 700, que atinge 70 m
de altura e é indicada para os merca-
dos de óleo e gás, obras industriais,
de usinas eólicas e infraestrutura.
Outra que aposta na demanda
de equipamentos para trabalhos
em redes urbanas é a Terex. Para
atender a essa necessidade das
companhias elétrica, prefeituras
e seus fornecedores de serviços,
ela acaba de lançar a linha Skycity,
totalmente desenvolvida no Brasil.
Segundo Gustavo Faria, o equipa-
mento pode ser utilizado em linhas
vivas ou redes de telecomunica-
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Nos últimos anos, o mercado de cestas aéreas no cenário na-cional ganhou grande destaque, devido aos diversos incentivos federais, às Normas Regulamentadoras e aos programas bem--sucedidos de apoio à indústria brasileira, como o financiamen-to FINAME, Cartão BNDES, Leasing, CDC, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a aquisição de tais equipamentos foi facilitada. Com isso, em pleno cenário de recessão econômica, o mercado de cestas e plataformas aéreas encontra-se em constante expansão. Mesmo assim, as indústrias lutam para se diferenciarem de seus concorrentes e, principalmen-te, para vencer os concorrentes estrangeiros. Com uma oferta me-lhor de preço, a indústria nacional recorre à tecnologia para fazer seus produtos valerem a pena. O grande desafio é alinhar o baixo custo com o emprego de tecnologia de ponta. Atualmente, esse tem sido o maior desafio da Guiton, fabricante nacional de cestas aéreas isoladas e não isoladas há quase 18 anos no mercado.
Os diversos incentivos econômicos têm aquecido o mercado e as facilidades de financiamento colaboram, porém, se-gundo o CEO da empresa, Marcos Chiarinelli, acreditar somente nesses fatores não é o suficiente. “É preciso ter consciência que investir em tecnologia nem sem-pre significa gastar valores absurdos”. É só olhar ao redor, pois a tecnologia nos rodeia. Ao acompanhar
o trabalho em campo identificamos um possível problema que poderia ocorrer durante sua operação. Em cestas aéreas acima de 20 metros de altura de trabalho tanto o sistema hidráulico como o elétrico ficavam expostos e visualizamos que aquilo poderia causar algum incidente. Com isso resolvemos adotar o rádio con-trole e eliminamos várias interligações entre a parte aérea e a torre, sem alterar substancialmente no valor final do produto. Isso é inovação”, exemplifica Chiarinelli. Segundo o CEO, este é somente um dos exemplos de tecnologia que pode ser emprega-da nas cestas aéreas.
Ele destaca a importância de inovar também na hora de ga-rantir a segurança. “Não podemos esquecer que cestas aéreas elevam pessoas. São vidas em jogo. Por isso, toda e qualquer tec-nologia empregada, quando é para prevenir acidentes e garantir a integridade física dos operadores, é bem-vinda”. A Guiton tem investido nos últimos anos em sistemas complexos de segurança. “Antes de pensar em lucrar, temos que garantir que o equipa-
mento funciona corretamente e que não oferece riscos aos operadores. Hoje nossos equipamentos não possibilitam que o ope-rador realize um procedimento incorreto no início ou na finalização da operação do equipamento”.
É preciso inovar de maneira que os cus-tos envolvidos na produção não sofram des-
necessário aumento e simultaneamente ofereçam benefícios reais. Um exemplo disso é o uso do contro-
le remoto em cestas aéreas acima 20 metros de altura de trabalho. É uma alternativa que facilita o trabalho e não vai,
substancialmente, afetar o valor final.
A Guiton investiu nos últimos anos, em um sistema de rádio controle dentro nas normas estabelecidas pela ANATEL para os equipamentos com acima de 20 metros de altura de trabalho iso-lados ou não, fossem fabricados de forma simples, segura e confi-ável. Nem sempre investir em tecnologia significa dispor de mui-tos investimentos. Pode-se simplificar o uso do equipamento na operação com tecnologias já existentes. No final, o que conta é a capacidade do fabricante de aderir a novas tecnologias e soluções para atender o cliente final.
Quando o trabalho apresenta riscos, é indispensável que o equipamento ofereça dispositivos de segurança para garantir a in-tegridade física de seus operadores. Utilizamos hoje os melhores componentes existentes no mercado em relação a parte hidráulica, elementos estruturais e softwares cálculo de elementos finitos. Tan-to que realizamos ensaios destrutivos periódicos em laboratórios credenciados para atestar a qualidade dos componentes vitais para a segurança de nossos equipamentos.
Há uma tendência hoje, dada a situação econômica atual, da montagem de equipamentos / veículos cada vez mais compactos no mercado, com equipes multifuncionais, reduzindo a frota, buscando reduzir custos e dinamizar a sua utilização.
Pensando em garantir a segurança e a durabilidade do equipa-mento e diante dos problemas ocorridos em campo a Guiton, se preocupou em desenvolver melhorias para que se reduza a parada dos equipamentos, evitando gastos desnecessários para o cliente e reduzindo em manutenção.
Com um mercado cada vez mais competitivo, é preciso sempre estar um passo à frente de nossos concorrentes. A cada lança-mento, é preciso inovar com qualidade, segurança e tecnologia visando e qualidade deixando muito claro aos clientes de que este é o seu diferencial.
Inovação tecnológica em cestas aéreas isoladas
Inovação
Segurança de pessoas
Segurança do equipamento
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“Compactação”
Pesquisa e desenvolvimento
Por Guiton®
PUBLI EDITORIAL
26 | JUL/AGO
Cestas aéreas por»Haroldo Aguiar
Atuando há 18 anos na fabricação
de cestas aéreas e guindastes ar-
ticulados, a Guitton Equipamentos
Hidráulicos foca no conhecimento
do mercado e na excelência de seus
produtos para atender à demanda
de prefeituras, concessionárias de
energia e de seus fornecedores de
serviços. Sua linha de cestas isola-
das abrange modelos de até 26 m
de altura de trabalho, para insta-
lação em veículos de com peso
bruto máximo (PBT) de 27 t, mas
a empresa aposta em um equi-
pamento com alcance de 9,5 m
de altura, lançado na M&T Expo
2015, para suprir a demanda para
serviços em redes urbanas.
“Como ele pode ser implementado
em veículos leves, de até 3 t de PBT,
proporciona uma boa relação custo
benefício e pode operar em áreas
com pouco espaço para acesso à
rede”, afirma Marcos Chiarinelli,
CEO da Guitton. O baixo custo opera-
cional se deve ao sistema de acio-
namento da lança hidráulica, por
polia eletromagnética, que permite
operar o equipamento com o motor
da picape desligado, o que se traduz
em menor consumo de combustí-
vel e menos desgaste mecânico.
“Além disso, ele dispensa lubrifica-
ção”, completa o executivo.
Com capacidade para 135 kg, a ces-
ta conta ainda com pontos de ener-
gia elétrica e de ar comprimido, para
que o instalador possa manusear
máquinas de solda e outras ferra-
mentas necessárias ao seu traba-
lho. Segundo Jacques Chovghi Iazdi,
consultor da Guitton, especializado
em plataformas e cestas aéreas, o
equipamento pode ser fornecido em
versão com isolamento ou não. “Ele
atende à norma ANSI A9.2, que regula
a montagem de plataformas em chas-
si de veículos, e à NBR 16092, sobre
cestos aéreos”, diz o especialista.
Entre outras características, o
equipamento é dotado de um
sistema que impede a partida
do motor do veículo enquanto as
duas patolas traseiras estiverem
estendidas. “Prezamos muito os
dispositivos de segurança, pois
temos consciência que esses
equipamentos são desenvolvidos
para elevar pessoas e não cargas”,
pondera Marcos Chiarinelli. Ele
destaca que os equipamentos da
marca contam com um sistema
que não permite a movimentação
do veículo enquanto a tomada de
força estiver ativada.
“Desenvolvemos esse mecanismo
para preservar o câmbio, pois ob-
servamos que alguns operadores
cometiam esse erro, provocando
danos ao trem de força”, explica o
executivo. Diante da demanda pre-
vista nesse mercado, Chiarinelli
mostra-se otimista e espera en-
cerrar 2015 com um crescimento
de 15% em relação ao ano passa-
do. “Há poucos meses, vendemos
100 unidades apenas para o grupo
JSL, que locou esses equipamen-
tos para a Eletrosul e AES Eletro-
paulo”, ele completa.
Nova cesta aérea da Guitton incorpora sistemas de
segurança e de proteção ao câmbio do veículo
UM OLHO NO CUSTO E OUTRO
NO DESEMPENHO
Jacques Iazdi e Marcos Chiarinelli: foco nas redes urbanas
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Plataformas Aéreas por»Haroldo Aguiar e Ricardo Gonçalves
Embora o mercado brasileiro de pla-
taformas de trabalho aéreas (PTAs)
não tenha atingido o nível de ma-
turidade alcançado nos Estados
Unidos, onde existem mais de 500
mil unidades em operação – ou
o equivalente a quase metade da
frota mundial, segundo avaliações
da entidade que reúne os profissio-
nais desse setor, a IPAF – também
está longe daquela fase de con-
solidação, até alguns anos atrás,
quando esse tipo de equipamento
começava a se popularizar no país.
Com um parque de mais de 30 mil
PTAs em operação – também se-
gundo projeções da IPAF – o Brasil
já dispõe de normas reguladoras
bem definidas para a segurança
nos trabalhos em alturas. Dessa
forma, com o mercado conscien-
tizado, o equipamento já marca
presença nos canteiros de obras e
projetos de manutenção predial ou
industrial espalhados por todos os
cantos do país.
A última edição da M&T Expo refle-
tiu esse novo patamar do mercado
brasileiro. Para atender à demanda
dos usuários por equipamentos
produtivos e que ofereçam baixo
custo operacional, os fabricantes
apresentaram inovações em suas
linhas de PTAs. A Terex, por exemplo,
brindou os clientes brasileiros com
a maior plataforma aérea em seu
portfólio: a Genie SX-180. Trata-se
de uma lança telescópica que atin-
ge 56,69 m de altura de trabalho e
um alcance máximo horizontal de
24,38 m, possibilitando a realiza-
ção de serviços em locais de difícil
acesso, como obras de refinarias e
usinas eólicas, entre outros.
“Apesar de ser um equipamento de
grande porte, seu diferencial é o
chassi em forma de X, que permite
recolher os eixos e reduzir as di-
mensões do carro para transportá-
-lo em uma carreta convencional”,
afirma Raphael Cardoso, diretor da
divisão Aerial Work Plataform da
Terex. Com isso, sua largura pode
diminuir de 5,03 m, com os eixos
estendidos, para 2,49 m. Além da
facilidade e menor custo de trans-
porte, uma demanda crescente
para esse tipo de equipamento, ela
conta com sistema autonivelador
e jib giratório de 3,05 m.
Fabricantes apresentam a última palavra em plataformas aéreas autopropelidas
O QUE O MERCADO TEM DE
MELHOR
Estande da Terex: inovações na linha Genie
53 m 70 m 90 m
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30 | JUL/AGO
Plataformas Aéreas
A JLG, por sua vez, que tem o Brasil
como principal mercado na Amé-
rica Latina, apresentou a nova
versão de sua lança articulada
450AJ, totalmente redesenhada.
O equipamento tem capacidade
para 249,5 kg, 10% a mais do que
outros modelos da mesma cate-
goria, atingindo uma altura de tra-
balho de 16 m, quando montado
com jib, e um alcance horizontal
de 7,6 m. Segundo Ricardo Bertoni,
gerente de vendas da JLG Latino
Americana, outra característica da
plataforma é a utilização de menos
mangueiras hidráulicas. “Com uma
área de 11 mil m² para estoque de
peças, conseguimos agora aten-
der pedidos de nossos clientes em
apenas dois dias”, diz ele.
Outra novidade da empresa foi o
lançamento do manipulador teles-
cópico 4017RS, que eleva 4 t de
carga a uma altura de até 17,10 m.
O equipamento pode ser contro-
lado por joystick ou a partir de
comandos na cabine, que foi proje-
tada para proporcionar maior visibi-
lidade e conta com assento dotado
de suspensão mecânica. “Trata-se
de um manipulador indicado para
aplicação em ambientes severos,
como canteiros de obras e minera-
ção”, diz Alan Loux, vice-presidente
de marketing da JLG Industries.
Entre os principais lançamentos
da Haulotte, o destaque ficou com
a plataforma de articulada HA20
RTJ PRO, cujo cesto realiza rotação
de 180º e permite maior acessibi-
lidade, devido ao movimento pen-
dular vertical positivo e negativo
(140º). Ela possui jib, quatro rodas
direcionais, eixo oscilante e, como
sua distância do solo é de apenas
42 cm, pode ser utilizada como um
equipamento todo-terreno. “Outro
destaque, mas que não foi trazido
para a M&T Expo, é a plataforma do
tipo tesoura Optimum 8”, diz Gui-
lherme Santos, gerente geral da
Haulotte do Brasil.
O modelo possui dimensões de
1,88 m x 0,76 m, o que possibilita
acesso a locais restritos, contan-
do ainda com dispositivo antibas-
culante e raio de giro de 1,80 m.
Segundo Luca Riga, gerente de
marketing da Haulotte para a Amé-
rica Latina, o equipamento permite
trabalhos em alturas de até 7,8 m e
tem capacidade máxima de 230 kg.
“Conquistamos um importante pas-
so, com os novos equipamentos
cabendo dentro de um contêiner”,
ele completa.
Já a aposta da Skyjack se concen-
trou na plataforma aérea SJ86T,
lançada para possibilitar traba-
lhos em alturas de até 26,82 m e
com alcance máximo horizontal
de 22,10 m. Dotado de rotação
contínua de 360º, o novo modelo
se destaca pelas dimensões com-
pactas, de 0,91m de comprimento
por 2,44 m de largura. “O mercado
brasileiro de PTAs tem um poten-
cial impressionante e pode tripli-
car ou até mesmo quadruplicar
nos próximos anos”, avalia Rafael
Bazzarella, gerente de vendas da
Skyjack Brasil. Ele projeta esse ní-
vel de crescimento em função dos
ganhos de custo e de segurança
obtidos com sua utilização, algo
que os usuários vão percebendo
cada vez mais rapidamente com a
popularização das PTAs.
Ricardo Bertoni da JLG: estrutura agiliza o atendimento pós-venda
Luca Riga da Haulotte: equipamentos mais compactos
HD+Plat_19.indd 30 7/25/15 5:50 PM
Nº 19 – ANO iii – R$ 25,00 • jul/AgO
uma publicação
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TRÂNSITO SEGUROPerfil
M&T Expo Semireboques e autopropelidos:Adequação à lei de controle de peso
Nomes&NotasPesadões da Ginaf, da Holanda,desembarcam no mercado
Pacheco cresce investindo em pessoas
Capa_HD_19.indd 1 7/25/15 5:55 PM
acesse HDmagazine.com.br acesse HDmagazine.com.br32 | HDmagazine • JUL/agO
VARIAÇÕES
APLICAÇÕES SOBRE FUNDOS
VERSÃO NEGATIVA
GRAYSCALE
Heavy Duty MaGaZINe transportes especiais é uma publicação da Facto Editorial especializada em cargas pesadas e extrapesadas.
editor-Chefe Wilson Bigarelli (MTB 20.183)[email protected]
Redação Tébis Oliveira (Editora), Fernanda Mendes (assistente), Ricardo Gonçalves e Haroldo Aguiar
Direção de arte Ari Maia
Publicidade Luís Carlos Garcia (Magal) · [email protected] e
Odair Sudário (gerentes de contas) · [email protected]
tels.: [11] 3571.7822
Rua Pereira Stéfano, 114 - cj 911
São Paulo - SP - Brasil
CEP 04144070
Foco emsegurançano trânsito
v e j a N e s t a e D I ç ã o
»Di
vulg
ação
Índice
Darcy Pacheco: da remoção industrial ao transporte e içamentoPerfil
»Di
vulg
ação
34
Os pesados da Ginaf e da DAF 33Nomes & Notas
Fernando Boscardin, da Faymonville: "Combimax atende lei brasileira"
40
Implementos
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JUL/AGO • HDmagazine | 33
Nomes&Notas
Holandês parrudoA Ginaf, empresa holandesa, que já venceu várias vezes o rali Paris-Dakar, desembarcou no Brasil mostrando o poder de fogo de sua linha pesada, disponível para várias aplicações. No caso da mineração, a Ginaf trouxe o HD5395TS, com motor Cummins QSX15 e tração 10x6 com capacidade de carga de 70 t. Externamente semelhante a um caminhão rodoviário, veio para competir com fora-de-estradas e o truck-less (movimentação de material sem caminhão).
Iveco europeuSistema de motorização do Stralis Hi-Road europeu, com redução de emissões e consumo, é um dos destaques desse modelo da Iveco.
Banda de rodagemA Bandag, empresa pertencente à Bridgestone, lançou um novo modelo de banda de rodagem para a recapagem de pneus radiais aplicados em eixos livres e de tração moderada, tanto em caminhões quanto em semirreboques. Segundo a empresa, a banda de rodagem B400 reproduz os padrões de desempenho do pneu Firestone FS400, proporcionando economia no consumo de combustível e menor custo operacional ao transportador.
potêncIa daFA DAF lançou uma nova versão de seu caminhão XF105, com motor de 12.9 litros e 510 CV de potência, que se soma às duas opções já oferecidas no mercado.
HIgHway gIantUma carreta para o transporte de cargas indivisíveis e maiores que, ao retornar sem a carga, pode ser dobrada e acondicionada sobre outro semirreboque de menor porte, de forma a reduzir os custos da operação. Essa é a proposta da alemã Scheuerle, do TII Group, com o lançamento de um novo conceito em linhas de eixos. Devido ao seu baixo peso próprio, o implemento apresenta uma eficiente relação de carga, sendo habilitado para utilização na maior parte do território dos Estados Unidos.Batizada de Highway Giant, a carreta conta com uma plataforma dividida em duas pistas, dobrável, e adota a tecnologia de eixos pendulares
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JUL/AGO • HDmagazine | 35
Operações históricasChegando aos 38 anos de operação, a Darcy Pacheco
tem em portfólio algumas operações que entraram
para sua história. Todas desta década, inclusive. Em
2011, a companhia trabalhou na ampliação da Refi-
naria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas (RS).
O transporte dos equipamentos do Porto de Rio Gran-
de, em Rio Grande (RS), para o canteiro de obras, ne-
cessitou de 20 carretas. A distância entre os locais é
de aproximadamente 330 km, o que já indica um dos
aspectos desafiadores do projeto.
No ano seguinte, em 2012, a empresa realizou o trans-
porte de equipamentos para a montagem de Platafor-
mas de Petróleo em Rio Grande e em Ipojuca (PE). A
dificuldade específica dessa operação foi a questão
logística. “Realizamos centenas de transportes para
os dois municípios. Porém, os pontos de partida va-
riaram entre São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Içara
(SC) e os destinos finais”, complementa Correa.
Ainda no mesmo ano, a Darcy Pacheco participou da
maior operação de transporte da história do Rio Gran-
de do Sul. “Quatro tanques partiram do Porto de Rio
Grande rumo a Canoas, passando pelo Porto do Triun-
fo, por balsa, e depois seguindo viagem terrestre, por
rodovia”, lembra Correa. A execução requereu três
linhas de eixo e uma prancha rebaixada de 4 eixos.
Mais de 300 profissionais estiveram envolvidos no
que foi considerado pelo DNIT (Departamento Nacio-
nal de Infraestrutura de Transportes) o maior trans-
porte intermunicipal do Brasil, devido às dimensões
dos equipamentos, que ultrapassaram 9,20 m de al-
tura, e à quantidade de profissionais envolvidos.
“Além da dificuldade geométrica do equipamento,
sendo necessário o desligamento de redes ao longo
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34 | HDmagazine • JUL/agO acesse HDmagazine.com.br
Perfil por»Ricardo Gonçalves
Fundada no primeiro dia de setem-
bro de 1977 por Darcy Pacheco da
Silva, a Darcy Pacheco Soluções
de Peso surgiu no Rio Grande do
Sul inicialmente para realizar re-
moções técnicas com o uso de
empilhadeiras. A evolução da em-
presa veio com um olhar sobre as
necessidades do mercado, quando
a direção da empresa diversificou
a frota de equipamentos, ofere-
cendo serviços de transporte,
movimentação de carga vertical e
horizontal, além de içamentos.
No entanto, já sob o comando dos
filhos do fundador – Adauri de Oli-
veira da Silva, diretor comercial,
Adaureci de Oliveira Silva, diretor
técnico, e Ademilson de Oliveira
Silva, diretor administrativo –, a
empresa alçou voos ainda maio-
res. O marco histórico se deu em
29 de agosto de 2011. “Naquele
dia foi criado o grupo econômico,
o Grupo Darcy Pacheco. Desde
então, temos sido ainda mais re-
conhecidos pelo mercado gaúcho
e brasileiro, graças à competência
e qualificação dos nossos profis-
sionais e aos treinamentos mais
frequentes”, afirma Newvani Ciro-
lini Correa, gerente comercial de
43 anos, quatro deles atuando na
Darcy Pacheco.
Foi naquela ocasião que se esta-
beleceram as quatro empresas
do Grupo. A Pacheco Logística é
voltada especificamente para a
administração e organização de
todo e qualquer transporte espe-
cial, complementando o trabalho
realizado pela Darcy Pacheco Solu-
ções de Peso. Já a DPS Transportes
Especiais conduz movimentações
de cargas mais complexas, sendo
responsável, por exemplo, pela
elaboração dos Planos de Rigging.
Por último, uma outra vertente é a
DPS Empreendimentos, que admi-
nistra todos os empreendimentos
imobiliários do Grupo.
Com atuação a nível nacional, a
Darcy Pacheco opera no segmento
de transportes especiais desde a
sua criação, ainda que indireta-
mente. “Precisávamos transportar
os próprios equipamentos, como
plataformas, guindastes e contra-
pesos”, conta Correa. A partir daí,
atender necessidades de clientes
para transportes pesados e extra-
pesados era logicamente o próxi-
mo passo.
FOCADA NO TRABALHO
SEGURODarcy Pacheco investe forte em equipamentos e
no treinamento de seus profissionais, mantendo enfoque
em programas de Segurança do
Trânsito
Maior carreata do Rio Grande do
Sul, organizada em 2014
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JUL/AGO • HDmagazine | 35
Operações históricasChegando aos 38 anos de operação, a Darcy Pacheco
tem em portfólio algumas operações que entraram
para sua história. Todas desta década, inclusive. Em
2011, a companhia trabalhou na ampliação da Refi-
naria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas (RS).
O transporte dos equipamentos do Porto de Rio Gran-
de, em Rio Grande (RS), para o canteiro de obras, ne-
cessitou de 20 carretas. A distância entre os locais é
de aproximadamente 330 km, o que já indica um dos
aspectos desafiadores do projeto.
No ano seguinte, em 2012, a empresa realizou o trans-
porte de equipamentos para a montagem de Platafor-
mas de Petróleo em Rio Grande e em Ipojuca (PE). A
dificuldade específica dessa operação foi a questão
logística. “Realizamos centenas de transportes para
os dois municípios. Porém, os pontos de partida va-
riaram entre São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Içara
(SC) e os destinos finais”, complementa Correa.
Ainda no mesmo ano, a Darcy Pacheco participou da
maior operação de transporte da história do Rio Gran-
de do Sul. “Quatro tanques partiram do Porto de Rio
Grande rumo a Canoas, passando pelo Porto do Triun-
fo, por balsa, e depois seguindo viagem terrestre, por
rodovia”, lembra Correa. A execução requereu três
linhas de eixo e uma prancha rebaixada de 4 eixos.
Mais de 300 profissionais estiveram envolvidos no
que foi considerado pelo DNIT (Departamento Nacio-
nal de Infraestrutura de Transportes) o maior trans-
porte intermunicipal do Brasil, devido às dimensões
dos equipamentos, que ultrapassaram 9,20 m de al-
tura, e à quantidade de profissionais envolvidos.
“Além da dificuldade geométrica do equipamento,
sendo necessário o desligamento de redes ao longo
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Perfil
O equipamento tinha 14,5 m de
comprimento, 3 m de largura e pe-
sava 10 t. Para a execução do proje-
to, foram escolhidos uma prancha
de 6 eixos e um cavalo mecânico
Scania R480 6x4. Na época, a Crane Brasil publicou um estudo de caso
sobre a operação, que pode ser en-
contrado na edição 29.
No ano passado, a empresa partici-
pou de vários projetos para o seg-
mento eólico. Ao todo, foram mais
de 1200 viagens que representa-
ram uma quantidade superior a 265
mil km rodados. Diferentemente da
maior parcela do mercado, que so-
freu especialmente com o segundo
semestre de 2014, a Darcy Pache-
co não ficou com sua frota parada.
Os destinos dos transportes foram
os mais diversos: Caetité (BA)
Santa Vitória do Palmar (RS), Chuí
(RS), Santana do Livramento (RS),
Curitiba (PR), Campinas (SP), entre
outras localidades.
Ações presentesCom 105 profissionais voltados
apenas para a área de transportes,
além de máquinas e equipamen-
tos de grande porte, a companhia
consegue atender setores como a
construção civil, engenharia, polo
naval, indústria metalmecânica,
indústria de bens de capital e o
segmento eólico. A Pacheco Lo-
gística possui escoltas próprias
e rastreadas, o que proporciona
um transporte mais seguro e uma
operação totalmente administrada
pela própria empresa.
Ao todo, até o mês de junho, a
empresa tinha uma frota com 55
cavalos mecânicos, sendo 27 Sca-
nia, 16 Volkswagen e 12 Mercedes-
-Benz. Desses 55 veículos, nove
deles são 6x2 enquanto os outros
46 são 6x4. Com exceção a um
Mercedes-Benz L2635, de 1997,
todos os outros cavalos da frota
foram fabricados nessa década.
Em termos de carretas, há 68 ao
todo. São 13 carretas extensivas,
13 pranchas extensivas, 10 car-
retas convencionais, 8 pranchas
rebaixadas, 8 bitrens, 5 pranchas,
3 carretas especiais de 15 m, 2
pranchas com pescoço removível,
2 lagartixas, 2 vanderleias, 1 car-
rega tudo e 1 prancha reta. Em ter-
mos de marcas, são 26 Facchini,
15 Morumbi, 13 Randon, 7 Lençois,
4 Dambroz, 1 Librelato, 1 Fruehauf
e 1 Recrusul. São 43 com 3 eixos,
13 com 4 eixos, 6 com 5 eixos e ou-
tras 6 com 6 eixos.
Em 2015 os investimentos da Pa-
checo Logística não deixaram de
ser feitos – 19 carretas da frota,
por exemplo, foram adquiridas
neste ano. Esses são os equipa-
mentos que compõem a frota até
junho da empresa, não constando
possíveis e futuras aquisições, in-
vestimentos que estão sendo de-
finidos pelo Grupo Darcy Pacheco.
São realizados treinamentos dia-
riamente, com destaque para Dire-
ção Defensiva, Cargas Indivisíveis,
NR-11, NR-12, NR-20, NR-35, Amar-
ração de Cargas, Sinalização, Trei-
namentos Específicos da Função,
Primeiros Socorros, Treinamentos
Comportamentais, Sensibilizações
de Transito e de Prevenção à Álcool
e Drogas e Rotogramas. Até o fim
do mês de junho, foram acumula-
das 16.114 horas de treinamento.
do percurso de 70 km, foram cria-
das vias alternativas, sem as quais
não seria possível o transporte,
como o ingresso por dentro de uma
empresa privada. Ali, foi necessá-
rio aplainar e limpar o pátio, bem
como criar uma rampa de acesso.
Também foi necessário derrubar
parte de uma lavagem particular,
para que fosse possível o trans-
porte dentro da cidade de Canoas”,
conta Correa. O transporte chegou
a ser transmitido por emissoras
de televisão, inclusive com uso de
um helicóptero e outros veículos. A
conclusão dessa operação se deu
no dia 13 de outubro de 2012.
Em abril de 2013, outra operação
inédita. A Pacheco Logística reali-
zou o transporte de um aeromó-
vel, modelo A100, com capacidade
para 150 passageiros. A monta-
gem do veículo suspenso foi feita
em Três Rios (RJ), a 1600 km do
destino final, Porto Alegre (RS).
�Equipe que trabalha diretamente na segurança do trânsito: Newvani, Gislaine, Roberta, Fabiane, Luciana, Cristine e Ramon
Newvani Correa, gerente comercial da Darcy Pacheco, recebendo premiação neste ano na Transposul, em Porto Alegre (RS)�
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JUL/AGO • HDmagazine | 37
Um trabalho conduzido por fora é considerado ainda
mais importante do que operações grandiosas e no-
vos mercados dentro do Grupo Darcy Pacheco. Trata-
-se da Segurança do Trânsito. “Por isso, desde 2012,
participamos do Programa Transportadora da Vida.
Realizado em conjunto com o Sindicato das Empre-
sas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do
Rio Grande do Sul (SETCERGS) e a Fundação Thiago de
Moraes Gonzaga, consiste na prevenção, educação e
sensibilização para problemas decorrentes do trân-
sito. Com ações como essa, o Grupo Darcy Pacheco
tornou-se a primeira empresa do Rio Grande do Sul
a conquistar o Troféu Ouro, em 2015. "Se pudermos
evitar a perda de uma vida, qualquer esforço já terá
valido a pena”, ressalta Correa.
No ano passado, a Darcy Pacheco organizou a maior
carreata do estado, chamada de “Gigantes da Estra-
da em Defesa da Segurança no Trânsito”. Ao todo,
mais de 180 veículos desfilaram na rodovia, ruas e
avenidas de Porto Alegre, com o apoio de empresas e
parceiros, como a Polícia Rodoviária Federal, Brigada
Militar e Guarda Municipal.
Para setembro de 2015, a empresa pretende ampliar
esse trabalho para os demais estados em que atua, con-
solidando as melhorias no trânsito no Brasil por meio de
ações, educação, acompanhamento, treinamento, valo-
rização, comprometimento, respeito e trabalho conjun-
to, com o maior número de parceiros possíveis.
Planos futurosHoje, para o atendimento do setor de transportes es-
peciais, a Darcy Pacheco possui, além da matriz em
Porto Alegre (RS), uma filial em Rio Grande. No futuro,
serão abertas uma unidade em Campinas (SP) e uma
na Região Nordeste.
A abertura de uma filial no Nordeste, específica para
o transporte, se dá no mesmo momento em que a
empresa começa a participar mais ativamente de
projetos para o setor eólico na Região, com o trans-
porte e movimentação de equipamentos. O objetivo
é ampliar as atuações nos estados nordestinos, ao
mesmo tempo em que reforça sua participação e se
torna uma referência em qualidade, segurança e re-
sultados para o segmento eólico.
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40 | HDmagazine • JUL/agO acesse HDmagazine.com.br
Implementos por»Ricardo Gonçalves
Fabricantes expõem novidades durante M&T Expo 2015 com foco em nichos de mercado e na retomada da economia
A VIRADA Do tRAnspoRte
pesadoé a mais positiva. Há muito tempo
uma empresa nacional não se pro-
punha a fabricar uma linha de eixo
em escala industrial”. A partir do
segundo semestre, a Morumbi vai
fabricar quatro módulos por mês.
No ano que vem, essa capacidade
aumentará para oito módulos/mês.
A Scheuerle e a o Goldhofer foram
para a feira com seus executivos
da Alemanha. Pelo lado da Scheu-
erle, Oliver Schwarz, gerente de
vendas afirmou que a empresa
começou no mercado brasileiro e
continua focando nos transporta-
dores modulares autopropelidos
(SPMTs). De acordo com as espe-
cificações necessárias, os SPMTs
já podem estão disponíveis na
terceira ou até mesma quarta ge-
ração. A empresa é representada
pela Rimac no Brasil. “Apesar do
momento de crise no Brasil, bem
diferente da realidade na Alema-
nha, acreditamos muito no poten-
cial aqui. Trata-se de um mercado
com possibilidades de atuações
muito diversificadas, com a área
offshore, a mineração, o trans-
porte rodoviário, entre outros seg-
mentos”, comenta Schwarz.
Já pela Goldhofer, Rainer Auerba-
cher, diretor de Vendas para mó-
direção disponíveis, como os eixos
pendulares e a suspensão de rodas
independentes, podem ser coman-
dados com o mesmo pescoço de
cisne”, comenta Fernando Boscar-
din, diretor da Faymonville Brasil.
A Morumbi Implementos Rodo-
viários lançou sua linha de eixo,
produto 100% brasileiro, “finami-
zado”. Com comprimento de 23 m
e largura de 3,2 m, o equipamen-
to tem capacidade de carga que
varia de 16 t a 30 t por eixo, po-
dendo se locomover a uma velo-
cidade de até 60 km/h. A distân-
cia entre eixos é de 1,55 m ou de
2,45 m, enquanto entre as rodas
é de 0,75 m ou 1,82 m. São dois
eixos e oito pneus por cada linha
de eixo. São desenvolvidos módu-
los multifuncionais nas opções
de 2, 4 e 6 eixos. Conta ainda com
acessórios como pescoço hidráu-
lico com painel de comando, gôn-
dolas para até 200 t e vigas para
até 350 t.
“O objetivo da empresa é participar
de mercados com maior visibilida-
de. Estamos focando num mix de
produtos para atender o setor eóli-
co”, diz Frederico Kraft, supervisor
comercial da Morumbi. “A expectati-
va em torno da nova linha de eixo
�Conceito do COMBIMAX, da Faymonville, ganha em leveza se comparado com equipamentos similares do mercado
Faymonville Fernando Boscardin�
Durante a M&T Expo 2015, fabri-
cantes de semireboques e módu-
los autopropelidos apresentaram
equipamentos mais versáteis e de
melhor trafegabilidade pelas rodo-
vias brasileiras.
A Faymonville apresentou o con-
ceito de semirreboque com plata-
forma rebaixada, sistema modular
chamado de COMBIMAX. O conceito
é inovador. Primeiro por ser mais
leve do que os modelos convencio-
nais. O equipamento é ideal para
transportar cargas entre 50 e 250 t,
ganhando em velocidade de mon-
tagem com o chassi e a plataforma
rebaixada podendo ser rapidamente
conectados ou desconectados.
O novo conceito da Faymonville
consegue andar dentro da lei de
controle de peso por eixo, cada
vez mais rígida nas rodovias brasi-
leiras. Além disso, o equipamento
pode ser estendido de metro em
metro, ampliando o comprimento
em até 11 m. “Todos os sistemas de
HD+Plat_19.indd 40 7/25/15 5:51 PM
JUL/AGO • HDmagazine | 41
dulos de carga pesada, e Michael
Feneberg, gerente de Vendas para
módulos de carga pesada, comen-
taram rapidamente que o momen-
to econômico brasileiro positivo já
está sendo retomado. A Goldhofer
mantém o foco no desenvolvimen-
to de produtos. Recentemente, em
parceria com a companhia tam-
bém alemã Greiner, a Goldhofer en-
tregou para a Kahl Schwerlast sua
primeira viga com sistema modular
G² / K 600, com capacidade máxi-
ma para 600 t. A originalidade do
desenvolvimento do produto está
em seu design e na distribuição de
carga por eixo, inferior a 12 t. A viga
pode ser configurada com 2x24
eixos e pode ser aplicada no trans-
porte de diversas cargas pesadas,
como geradores, transformadores,
motores, turbinas, entre outras.
Com extensão de mais de 52 m e
comprimento total de aproximada-
mente 89 m, a Goldhofer acredita
que o conceito seja amplamente
adotado, devido à facilidade da
obtenção de licenças para as ope-
rações de transportes pesados e
extrapesados.
Scheuerle Oliver Schwarz�
�Morumbi será a primeira empresa nacional, em muito tempo, a fabricar uma linha de eixo em escala industrial
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CR
AN
EBRASIL
42
E Agora Camilo ???
Dic
as Os guindastes TODO TERRENO (AT)
s guindastes AT’s foram concebidos na Alemanha e talvez o primeiro tenha sido construído pela De-mag que, em 1956, produziu um AT com capa-
cidade de 12 t. Hoje, todos os grandes fabricantes possuem em sua gama este tipo de guindaste e suas capacidades va-riam de 30 a 1200 t. Normalmente possuem dois motores, um para acionamento do chassi e outro para acionamento do guindaste – o que reduz o consumo de óleo diesel.
O AT nasceu da união das características positivas do RT e do TM e popularizou-se na década de 90. O fato de o AT ter pneus volumosos e múltiplos eixos tracionados, por exemplo, é uma característica básica do RT. Também do RT veio a suspensão hidráulica, não a suspensão em si, mas a necessidade de termos uma folga considerável entre o piso e a parte inferior do chassi, para transitar em sites com pouca ou nenhuma preparação do terreno. Neste caso, a suspensão permite variar a altura do chassi; elevando-o para transitar no terreno ruim e baixando-o para transitar nas rodovias, onde é imperioso termos um CG combinado baixo.
Outra grande contribuição da suspensão hidráulica, é que devido ao fato de termos o fluido (óleo hidráulico) confinado em vasos comunicantes (mangueiras, cilindros de suspensão e etc.), pelo menos em princípio, todos os eixos pertencentes à mesma área hidráulica, estarão subme-tidos a mesma pressão e consequentemente transmitindo a mesma carga ao solo. No caso de se passar em uma ba-
lança rodoviária, em princí-pio, não haveria diferença de carregamento entre os pneus de uma mesma área hidráulica. Esse fato nos permite ter hoje guindastes com até nove eixos, o que seria impossível de se con-seguir com uma suspensão convencional.
Outro diferencial dos guindastes AT’s modernos, é a forma de telescopagem da lança. Sua lança é chamada de “pinada”, pois as seções são travadas entre si através de pinos e furos convenientemente posicionados nas seções. Neste caso, um único cilindro, caminha internamente por dentro das seções, estendendo e retraindo-as, reduzindo consideravelmente o peso da lança e consequentemente aumentando sua capacidade de carga. Esse fato foi um dos causadores do fim dos guindastes treliçados sobre chassi convencional de caminhão.
Ainda do RT, a capacidade de vários tipos de direção dos eixos (coordenada, caranguejo e só dianteira), o que lhe confere excelente manobrabilidade.
Bem, do guindaste sobre caminhão, o AT usou o chassi, que é leve em comparação com o do RT e a sua capacidade
de deslocar-se com muita agilidade em rodovias. Para se ter uma ideia, um AT pode atingir até em torno de 90km/h em rodovias.
Alguns AT’s de menor de capacida-de podiam ser dirigidos pela cabine de operação, porem hoje este opcio-nal está em desuso.
No próximo artigo falaremos sobre os guindastes de esteiras!
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
Por Camilo Filho*
Continuando nossa série de apresentação dos equipamentos, chegou a vez do mais jovem da família, o guindaste AT
O
ACESSE www.CRANEBRASIL .Com.br
Ao lado, vista inferior de um chassi AT da Grove, onde veem-se os cilindros de suspensão. Com o sistema de suspensão hidráulica, embora o piso possua ondulações, estas são absorvidas pela suspensão, mantendo o chassi nivelado. Esta é a razão pela qual podemos, por exemplo, transitar com um luffing jib montado.
julho/AGoSTo
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* Camilo Filho é engenheiro mecânico, especialista em iça-mentos pesados, com mais de 30 anos de experiência em operações com guindastes e movimenta-ção de carga. Com vários cursos na área feitos no exte-rior, é responsável por vários trabalhos de grande enver-gadura no Brasil e no exterior. Atualmente é engenheiro mecânico na Odebrecht e membro da ACRP (Associa-tion of Crane & Rigging Professionals-USA). Sugestões e comentários enviar para [email protected]
O Grove GMK 6400, onde é possível ver as furações da
pinagem na lança
Acima o consagrado sistema de telescopagem “TELEMATIK” da Liebherr LTM 1220-5,2
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Locadora do interior paulista aposta na especialização e
na estrutura enxuta
história e a mitologia são abundantes em personagens que, apesar de pequenos,
demonstraram seu valor e prospera-ram em um cenário adverso. A ima-gem do valoroso Davi derrotando o gigante Golias, por exemplo, aplica-se perfeitamente a empreendedores que, atualmente, enfrentam as adversidades do mercado com a convicção de que trilham o caminho certo.
O setor de guindastes conta com vários exemplos. É o caso da locado-ra Loc Rio, de São José do Rio Preto, que opera com uma frota de 13 guin-dastes e 13 plataformas aéreas (PTAs), atendendo basicamente os mercados de construção civil e montagens in-dustriais. Fundada em 2009, quando o setor passava por um momento de expansão, a empresa obviamente sen-te os reflexos da retração do mercado, mas seu proprietário, o engenheiro Rodrigo Iyda Moreira, demonstra oti-mismo em relação ao futuro.
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“Estamos preparados para retomar o crescimento dos negócios após esse momento de depuração do mercado, principalmente no setor de platafor-mas elevatórias”, diz ele. Essa con-vicção se baseia no perfil da locadora, que nasceu para atender à demanda de serviços por parte de indústrias
de pré-moldados de concreto. Como executivo de uma empresa desse seg-mento, Rodrigo detectou a demanda e fundou a Loc Rio, que ainda mantém contratos com diversas empresas do ramo e com outras especializadas na instalação de estruturas metálicas em obras de galpões industriais.
NEGÓCIO RENTáVELPara uma empresa que começou
com um guindaste de esteiras usado, ela acumula uma trajetória de suces-so. Atualmente, opera com três mo-delos sobre esteiras, de 20 t, 35 t e 50 t de capacidade, e dois guindastes RTs de 30 t. A frota de guindastes sobre pneus conta com oito unida-des, de 20 t a 75 t, sendo predomi-nante da marca Sany, embora conte também com um modelo Zoomlion e outro da PALFINGER. “Todos fo-ram comprados à vista, com recursos próprios, e têm no máximo três anos de vida útil”, diz o empresário.
Ele afirma que a empresa planeja
Por Haroldo Aguiar
LOC RIO: referencial
em seu mercado de
atuação
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Rodrigo Moreira: mercado spot tem
suas vantagens
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ACESSE www.cranebrasil .Com.brjulho/AGoSTo
a aquisição de um guindaste sobre pneus de 100 t, para substituir um modelo Sany vendido recentemente, que já havia atingido seu limite de vida útil. Modelos acima de 160 t de capacidade estão fora dos planos da Loc Rio, até mesmo em função do perfil de contratos que ela atende. Segundo Moreira, a empresa atua em todo o Brasil e, atualmente, con-ta com equipamentos locados em obras industriais no Rio de Janeiro e em São Paulo.
“Também atendemos as usinas de açúcar da região e, nos períodos de entressafra, sempre temos muito ser-viço para nossa frota”, diz ele. Com essa estratégia, a locadora opera com uma taxa de ocupação de 80%, man-tendo parceria com diversos fabrican-tes de pré-moldados, construtoras e locadoras de guindastes. “A maioria dos contratos é de curto prazo, mas o mercado spot tem suas vantagens, pois trabalhamos com baixo índice de ris-co”. Isto se deve, segundo ele, ao fato
de a empresa atender apenas clientes cativos, o que garante inadimplência próxima a zero e o negócio rentável.
APOSTA NAS PLATAFORMASA estratégia de expansão da empre-
sa se concentra atualmente no seg-mento de plataformas aéreas, que foi incorporado por ser complementar à locação de guindastes. “Muitas obras demandam os dois equipamentos si-multaneamente, embora nossos con-tratos para locação de PTAs sejam distintos dos de guindastes”. A Loc Rio opera com 13 lanças telescópi-cas da JLG, com alcances de 14 a 35 m de altura, e planeja a aquisição de cinco a sete unidades em um futuro próximo.
Moreira ressalta que esse negócio ainda está amadurecendo no Brasil, mas apresenta grande potencial para o futuro, em função da regulamentação das normas de segurança para traba-lhos em alturas elevadas. “Como esses equipamentos têm depreciação alta, precisam operar com movimentação
intensa nos primeiros anos de vida útil, para que o negócio seja compen-sador”. A vantagem, segundo o em-presário, é que a locação de platafor-mas aéreas não inclui o diesel, nem o operador e até mesmo o frete, que fica por conta do locatário.
Além do crescimento no negócio de plataformas aéreas, a Loc Rio pla-neja adquirir quatro guindastes sobre pneus, no período de um ano, com capacidades de 100 t a 160 t. Com-pletando seu portfólio, a empresa também opera com a locação de se-mirreboques para transportes espe-ciais, contando com 19 carretas, sendo algumas extensíveis com até 25 m de abertura, além de pranchas rebaixadas e dolly. “Esses equipamentos também são muito mobilizados no transporte de pré-moldados, mas atuamos exclu-sivamente na locação, sem disponibi-lizar o cavalo mecânico”, diz Moreira.
ESTRUTURA ENXUTAO otimismo do empresário se apoia
fortemente na estrutura da empresa,
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que opera de forma enxuta, com 14 funcionários, sendo oito operadores de guindastes e três profissionais dedi-cados à manutenção dos equipamen-tos. Os demais trabalham na área ad-ministrativa. “Mantemos uma equipe com baixo índice de rotatividade, pois nesse segmento o pessoal precisa ser especializado e manter a motivação”. Segundo o empresário, todos os ope-radores são submetidos a cursos de atualização a cada ano.
Como a empresa opera com contra-tos de curto prazo, os equipamentos retornam ao pátio no prazo máximo de uma semana, o que também faci-lita a programação das manutenções. “Com isso, realizamos todas as inter-venções preventivas internamente e, como os equipamentos sobre pneus
são novos, contamos com o suporte do fabricante e de seu distribuidor nas manutenções mais pesadas, o que re-duz nosso custo com pessoal e estoque de peças”, completa Moreira.
Dessa forma, a equipe de manu-tenção se concentra basicamente nos modelos sobre esteiras, que possuem vida útil maior, algo natural para equipamentos que apresentam me-nor taxa de mobilização. A avaliação estrutural dos equipamentos fica por conta da Crane Service, que também fornece o software de rigging utiliza-do por Moreira em seus contratos. “A vantagem de ser pequeno é que man-temos o foco e operamos nos merca-dos em que somos referência, o que garante uma clientela cativa”, conclui o empresário.
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Frota tem três anos de vida útil e opera com
80% de ocupação
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Por: Ricardo Gonçalves
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Info
cran
e?
N o grupo Operadores & Rig-gers S/A, do Facebook, uma discussão proposta pelo per-
fil Zé Guindaste, personagem fictício comandado pela equipe de Social Media da Sertech Treinamentos, cha-mou a atenção dos operadores no dia 24 de junho. A foto ao lado, original-mente postada por um trabalhador de Mississippi, nos EUA, foi comparti-lhada pelo personagem junto ao títu-lo “Tá (sic) sabendo legal, hein parça (sic)?!”, ironizando o operador. Logo, outros operadores começaram a brin-car, chamando o trabalho executado
CuRtA NossA págiNA Em fACEbook.Com/CRANEBRASIL
Foto
s: D
ivul
gaçã
ode “pescaria”, pois a configuração da lança e o raio formado lembram uma vara de pescar.
Alguns operadores até tentaram de-fender a configuração, mas é visível que houve um grave aumento da ten-são, por conta do raio e do ângulo da operação, que pode causar um tomba-mento ou falha estrutural do equipa-mento. Por se tratar de um guindaste todo-terreno Terex RT 230, entramos em contato com a fabricante. “O erro mais óbvio e grosseiro é o desalinha-mento da carga em relação à cabeça da lança”, afirma Ricardo Neto, gerente de Serviços da Terex Latin America. “Esse tipo de falha pode ser corrigido em treinamentos e na conscientização de todos os envolvidos nas operações de içamento”. Segurança sempre em primeiro lugar, rapaziada. Carga não é igual a peixe.
CARgA não é peixe
Postagem no grupo “Operadores & Riggers S/A”, do Facebook
Trabalho executado no Mississippi, nos Estados Unidos, gerou discussões entre operadores de guindastes em redes sociais
Pacote de treinamentos da Terex inclui o Simulift,
tecnologia que pode simular as consequências de uma
operação como essa
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