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Cr%E9ditos de Carbono e o Protocolo de QUIOTO

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  • Crditos de Carbono e o Protocolo de QUIOTO - KYOTOOficina ofertada no 5 ECCI Encontro Cultural Cientfico Interinstitucional Faculdade Assis Gurgacz 2007

  • O Protocolo de QuiotoEm 1997, na cidade de Quioto, no Japo, estando presentes os representantes de 159 naes, foi realizada a terceira Conferncia das Partes (COP 3).

  • O Protocolo de QuiotoA Conferncia em Quioto foi a mais abrangente e culminou com a adoo do famoso protocolo, um dos marcos mais importantes desde a criao da Conveno Quadro das Naes Uni-das sobre Mudana do Clima (CQNUMC Rio 1992).

  • O Protocolo de QuiotoO Protocolo de Quioto definiu que: para sua en-trada em vigor, seriam necessrias ratificaes por pelo menos 55 pases industrializados (ou pases pertencentes ao Anexo I) e que, juntos, comprometeriam-se a reduzir pelo menos 5,2% de suas respectivas emisses combinadas de Gases do Efeito Estufa (GEEs). Isso corresponde a pelo menos 55% das emis-ses globais totais dos GEEs em relao aos nveis 1990 at o perodo entre 2008 e 2012.

  • O Protocolo de QuiotoO Protocolo foi aberto para assinatu-ra de todas as Partes em 16 de mar-o de 1998 e acabou entrando em vigor somente em 16 de fevereiro de 2005, aps a entrada da Rssia, que ratificou-o em novembro de 2004.

  • O Protocolo de QuiotoO Brasil assinou o Protocolo em 29 de abril de 1998, ratificando-o em 23 de agosto de 2002. Estados Unidos e Austrlia at hoje no ratificaram o Protocolo, mas esto cumprindo in-ternamente metas de reduo dos GEEs com polticas prprias.

  • O Protocolo de QuiotoTalvez uma das mais importantes contribuies em Quioto tenha sido dada pelo Brasil, que pro-ps a criao do Mecanismo de Desenvolvi-mento Limpo (MDL).

    Ele um fundo global constitudo por aportes fi-nanceiros dos pases desenvolvidos pertencen-tes ao Anexo 1, que no estivessem conseguin-do cumprir suas metas de reduo da emisso de GEEs.

  • O Protocolo de QuiotoEm Quioto, os estudos e critrios do MDL foram aprofundados com a possibilidade concreta dos pases desenvolvidos finan-ciarem projetos de reduo de emisses de GEEs nos pases em desenvolvimen-to. Gestando, assim, o futuro mercado de crditos de carbono.

  • O que so os Crdito de Carbono?Crditos de Carbono so certificados que autorizam o direito de poluir. Se por um a-caso sua empresa ficar abaixo do permiti-do, voc tem um crdito para com o go-verno para a poluio. Ou seja, existe um excedente que te permite poluir.

  • Como funciona?O princpio simples. As agncias de pro-teo ambiental reguladoras emitem certi-ficados autorizando emisses de tonela-das de dixido de enxofre, monxido de carbono e outros gases poluentes. Inicial-mente, selecionam-se indstrias que mais poluem no Pas e a partir da so estabe-lecidas metas para a reduo de suas emisses.

  • O Crdito de CarbonoA empresas recebem bnus negociveis na proporo de suas responsabilidades.

    Reduo Certificada de Emisses (RCE) so os tais certificados emitidos quando ocorre a re-duo de emisso de (GEE). Por conveno, uma tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crdito de carbono. Este crdito pode ser negociado.

  • O Crdito de CarbonoUma tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crdito de carbono.O CO2 equivalente o resultado da multiplica-o das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. O potencial de aquecimento global do gs metano 21 vezes maior do que o potencial do CO2, portanto o CO2 equivalente do metano igual a 21. Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 21 crditos de carbono.

  • Potenciais de CrditosPotencial de aquecimento global dos GEE:CO2 - Dixido de Carbono = 1 CH4 - Metano = 21 N2O - xido nitroso = 310 HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700 PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200 SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900

  • O Crdito de CarbonoCrditos de carbono criam um mercado para a reduo de GEE dando um valor monetrio poluio. Acordos internacio-nais como o Protocolo de Quioto determi-nam uma cota mxima que pases desen-volvidos podem emitir. Os pases por sua vez criam leis que restrigem as emisses de GEE.

  • O Crdito de CarbonoAssim, aqueles pases ou indstrias que no conseguem atingir as metas de redu-es de emisses, tornam-se comprado-res de crditos de carbono. Por outro lado, aquelas indstrias que conseguiram dimi-nuir suas emisses abaixo das cotas de-terminadas, podem vender o excedente de "reduo de emisso" ou "permisso de emisso" no mercado nacional ou internacional.

  • O Crdito de CarbonoOs projetos de MDL podem ser baseados em fontes renovveis e alternativas de energia, eficincia e conservao de energia ou reflorestamento. O primeiro projeto de MDL, aprovado pela ONU, no Mundo, foi o do aterro sanitrio de Nova Iguau, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, que utiliza tecnologias bem precisas de engenharia sanitria, tendo os crditos de carbono sido negociados diretamente com os Pases Baixos.

  • O Crdito de CarbonoOs crditos podem ser vendidos em mercado de valores mobilirios, ou seja, como mercado de valores passveis de transmisso, mveis. Existem duas formas de faz-lo:A primeira a venda em balco, na prpria entidade, assim vinculando a transmisso um processo para com o vendedor.A segunda forma pela bolsa de valores, cons-tituindo um representante e um local aonde tais valores possam ser negociados. Um exemplo de mercado voluntrio o Chicago Climate Exchange (Bolsa do Clima de Chicago).

  • Mercado do CarbonoA CCX foi a primeira do mundo a negociar redues certificadas de emisses de ga-ses do efeito estufa (GEE) no mercado vo-luntrio, tendo iniciado suas atividades em outubro de 2003. A CCX auditada e acompanhada pelos mesmos organismos e autoridades que realizam essas tarefas no mercado financeiro americano, incluin-do a CBOT - Chicago Board of Trade e a New York Stock Exchange.

  • Mercado do CarbonoAs empresas associadas CCX compromete-ram-se a diminir em 4% as emisses de GEE, em relao aos nveis emitidos em 1998, at o ano de 2006. Diferentemente do Protocolo de Quioto, que prev reduo coercitiva (sob pena de multa) das emisses dos mesmos gases com base nas ocorridas no ano de 1990, a CCX prev que as empresas que alcancarem a meta recebero crditos que podem ser negociados com outras empresas.

  • RequisitosUm projeto precisa atender a dois critrios principais: Adicionalidade e Desenvolvi-mento Sustentvel. Um projeto adicional quando ele realmente contribui para a reduo das emisses de gases do efeito estufa. traada uma linha de base (Baseline) onde determinado um cenrio demonstrando o que aconteceria se a atividade do projeto no ocorresse.

  • RequisitosExistem regras claras e rgidas para aprovao de projetos no mbito do MDL. Estes projetos devem utilizar metodologias aprovadas, devem ser validados e verificados por Entidades Operacionais Designadas (EODs), e devem ser aprovados e registrados pelo Conselho Executivo do MDL. Os projetos devem ser aprovados pelo governo do pas anfitrio atravs da Autoridade Nacional Designada (AND), assim como pelo governo do pas que comprar os CERs. No Brasil, a Comisso Interministerial de Mudana Global do Clima, estabelecida em 1999, atua como AND Brasileira.

  • RequisitosA partir da linha de base, pode-se determinar a adicionalidade, que basicamente o detalha-mento das atividades do projeto, demonstrando a reduo das emisses. A contribuio para o desenvolvimento sustentvel de cada projeto avaliada pela Autoridade Nacional Designada, que no caso do Brasil, a Comisso Interminis-terial de Mudana Global do Clima (CIMGC www.mct.gov.br/clima), presidida pelo Ministrio da Cincia e Tecnologia.

  • Reflorestamento, pode?Para que um projeto se encaixe dentro das re-gras do MDL este precisa cumprir um critrio que se chama adicionalidade, segundo este, um projeto precisa: ou absorver dixido de carbono da atmosfera (no caso de reflorestamentos) ou evitar o lanamento de gases do efeito estufa (no caso de eficincia energtica). Alm disso, por este critrio, o projeto precisa adicionar alguma vantagem, a qual no ocorreria sem este. Ou seja, no caso de reflorestamentos j ocorridos, o projeto no apresenta a adicionali-dade, pois o reflorestamento j existia na ausncia do projeto.

  • Projetos de conservao de mata nativa ou manejo florestal? Por enquanto, quanto obteno de cr-ditos de carbono, a conservao e o ma-nejo florestal no se encaixam dentro dos pr-requisitos para projetos de MDL, ou seja, de comrcio de carbono. Assim, no caso de conservao florestal, no h adicionalidade pois, sem o projeto, a absoro do CO2 j ocorreria naturalmen-te.

  • Projetos de conservao de mata nativa ou manejo florestal?Mas esta possibilidade est sendo ampla-mente discutida, e j existem algumas bolsas de participao voluntria que ne-gociam estes crditos, fora do mercado vinculado ao Protocolo de Kyoto. Uma destas bolsas a Chicago Climate Exchange.

  • Projetos de conservao da mata nativa ou manejo florestal?Existem tambm alguns fundos que apiam este tipo de projeto, como o BioCarbon Fund, do Banco Mundial e o Climate Care (www.climatecare.org). Uma possibilidade concreta para incentivar a preservao de reas de mata nativa a criao de uma RPPN (Reserva Privada do Patrimnio Natural). Em alguns estados a criao dessas reservas possibilita a iseno de alguns impostos e a utilizao dessas reas para fins de educao ambiental e ecoturismo.

  • RefernciasCarbono Brasil www.carbonobrasil.comGAUDARD, Denise de Mattos. A origem do mercado de crditos de carbono.Wikipdia www.wikipedia.orgTemas:Crditos de Carbono;Mecanismos de Flexibilizao;Bolsa do Clima de Chicago.