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REGULAMENTO INTERNO CRECHE G.031-1 Reprodução proibida sem autorização d’ “O Petiz” Página 1 de 29 REGULAMENTO INTERNO CRECHE Aprovado em reunião da Direção 29 de novembro de 2018 Aprovado em Reunião de Assembleia Geral de 30 de novembro de 2018

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REGULAMENTO INTERNO CRECHE

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REGULAMENTO INTERNO

CRECHE

Aprovado em reunião da Direção

29 de novembro de 2018

Aprovado em Reunião de Assembleia Geral de 30 de novembro de 2018

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ÍNDICE

ÍNDICE .................................................................................................................................................................. 2

CAPÍTULO I .......................................................................................................................................................... 5

DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................................... 5

NORMA I.......................................................................................................................................................... 5

Âmbito de Aplicação ....................................................................................................................................... 5

NORMA II ........................................................................................................................................................ 5

Legislação Aplicável ........................................................................................................................................ 5

NORMA III ....................................................................................................................................................... 6

Objetivos do Regulamento ............................................................................................................................. 6

NORMA IV ....................................................................................................................................................... 6

Finalidades ...................................................................................................................................................... 6

NORMA V ........................................................................................................................................................ 6

Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas ............................................................................................ 6

CAPÍTULO II ......................................................................................................................................................... 7

INSCRIÇÃO DOS CLIENTES E PROCESSO DE ADMISSÃO ..................................................................................... 7

NORMA VI ....................................................................................................................................................... 7

Inscrição .......................................................................................................................................................... 7

NORMA VII ...................................................................................................................................................... 9

Critérios de Admissão ..................................................................................................................................... 9

NORMA VIII ................................................................................................................................................... 10

Listas de Espera ............................................................................................................................................. 10

NORMA IX ..................................................................................................................................................... 11

Acolhimento dos Novos Clientes .................................................................................................................. 11

NORMA X ...................................................................................................................................................... 11

Processo Individual do Cliente ..................................................................................................................... 11

CAPÍTULO III ...................................................................................................................................................... 12

INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO .............................................................................................. 12

NORMA XI ..................................................................................................................................................... 12

Instalações .................................................................................................................................................... 12

NORMA XII .................................................................................................................................................... 13

Horários de Funcionamento ......................................................................................................................... 13

NORMA XIII ................................................................................................................................................... 14

Atividades/Serviços Prestados ..................................................................................................................... 14

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NORMA XIV ................................................................................................................................................... 15

Passeios ou Deslocações ............................................................................................................................... 15

NORMA XV .................................................................................................................................................... 16

Pagamento da Mensalidade ......................................................................................................................... 16

NORMA XVI ................................................................................................................................................... 18

Cálculo do rendimento per capita / Tabela de comparticipações .............................................................. 18

NORMA XVII .................................................................................................................................................. 21

Situações Especiais ....................................................................................................................................... 21

NORMA XVIII ................................................................................................................................................. 21

Nutrição e Alimentação ................................................................................................................................ 21

NORMA XIX ................................................................................................................................................... 22

Saúde ............................................................................................................................................................. 22

NORMA XX .................................................................................................................................................... 23

Quadro de Pessoal ........................................................................................................................................ 23

NORMA XXI ................................................................................................................................................... 23

Coordenação Pedagógica e Gestão .............................................................................................................. 23

CAPÍTULO IV ...................................................................................................................................................... 24

DIREITOS E DEVERES ......................................................................................................................................... 24

NORMA XXII .................................................................................................................................................. 24

Direitos e deveres dos Clientes .................................................................................................................... 24

NORMA XXIII ................................................................................................................................................. 25

Direitos e deveres d’ “O Petiz” ..................................................................................................................... 25

NORMA XXIV ................................................................................................................................................. 26

Contrato de Prestação de Serviço ................................................................................................................ 26

NORMA XXV .................................................................................................................................................. 26

Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente ................................................................ 26

NORMA XXVI ................................................................................................................................................. 26

Cessação da Prestação de Serviços por Facto Não Imputável ao Prestador .............................................. 26

NORMA XXVII ................................................................................................................................................ 26

Livro de Reclamações ................................................................................................................................... 27

CAPÍTULO V ....................................................................................................................................................... 27

DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................................................................................................... 27

NORMA XXVIII ............................................................................................................................................... 27

Alterações ao Regulamento ......................................................................................................................... 27

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NORMA XXIX ................................................................................................................................................. 27

Integração de Lacunas .................................................................................................................................. 27

NORMA XXX .................................................................................................................................................. 27

Disposições Complementares ...................................................................................................................... 27

NORMA XXXI ................................................................................................................................................. 28

Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes .................................................................................................... 28

NORMA XXXII ................................................................................................................................................ 28

Entrada em Vigor .......................................................................................................................................... 28

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA I

Âmbito de Aplicação

A Associação Cultural e Educativa de Apoio à Criança, designado por “O Petiz”, com acordo de cooperação

200900016638 para a resposta social de Creche celebrado com o Centro Distrital de Lisboa, 12/11/1997,

registada como IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) situado na Rua de Angola, Nº57 – 1º

direito, 2530-114 Lourinhã, com os números de telefone 261413740, telemóvel 914714711 e o endereço

eletrónico [email protected] e o seu âmbito de ação abrange a freguesia e o concelho da Lourinhã assim como

de concelhos limítrofes, rege-se pelas seguintes normas:

NORMA II

Legislação Aplicável

A resposta social d’ “O Petiz” rege-se por:

1. Decreto Lei nº 142 – A/2014 Estatuto de IPSS, alterado pela Lei nº 76/2015, de 28 de julho;

2. Decreto-Lei nº 120/2015, de 30 de junho – Estabelece os princípios orientadores e o enquadramento

a que deve obedecer a cooperação entre o Estado e as entidades do setor social e solidário;

3. Decreto-Lei nº 156/2005, de 15 de setembro, alterado pelo decreto-lei nº 74/2017 de 21/6 – Livro

de Reclamações;

4. Portaria nº196-A/2015, de 1 de julho, alterada pela Portaria nº296/2016, de 28 de novembro –

Regula o regime jurídico de cooperação entre as IPSS e o Ministério da Solidariedade, Emprego e

Segurança Social;

5. Portaria nº262/2011, de 31 de agosto, alterada pela portaria nº411/2012, de 14 de dezembro –

Aprova as normas que regulam as condições de instalação e funcionamento da Creche;

6. Portaria nº100/2017, de 7 de março – Regula as regras para o alargamento da cooperação com as

IPSS;

7. Lei nº 13/2016, de 17 de abril – Transporte Coletivo de crianças;

8. Lei nº113/2009, de 17 de setembro – Medidas de Proteção de Menores;

9. Lei nº144/2015, de 8 de setembro – Resolução alternativa de litígios de consumo;

10. Lei 67/98, de 26 de outubro, alterada pela Lei nº 103/2015, de 24 de agosto – Lei da Proteção de

Dados Pessoais;

11. Circular nº4 de 16/12/2014 – Regula as comparticipações familiares de utentes de IPSS;

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12. Circular nº5 de 23/12/2014 – Implicação de frequência de utentes nas comparticipações da

Segurança Social;

13. Acordo de cooperação em vigor;

14. Compromisso de Cooperação para o setor social solidário;

15. Modelos de Avaliação da Qualidade nas Respostas Sociais do Instituto da Segurança Social para esta

resposta social de creche e a Circular nº 3 de 02/05/1997, da DGAS;

16. Toda aquela legislação ou normativo que possam a vir ser implementados e cujo âmbito de aplicação

recaia sobre as respostas sociais prestadas pelo “O Petiz”.

NORMA III

Objetivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa:

1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados.

2. Assegurar a divulgação e o cumprimento de regras de funcionamento do estabelecimento prestador de

serviços.

3. Constituir um referencial normativo que permita incrementar a qualidade dos serviços prestados, tendo

em conta critérios de organização, de funcionamento e de responsabilização, envolvendo clientes,

colaboradores, direção e comunidade em geral.

NORMA IV

Finalidades

A resposta social de creche tem por objetivo auxiliar e colaborar com a família na promoção do

desenvolvimento global das crianças.

1. Promover um atendimento personalizado a cada criança de modo a proporcionar a estabilidade

necessária ao seu desenvolvimento físico, emocional e afetivo.

2. Favorecer a interação família/escola/comunidade.

3. Organizar e encaminhar serviços de apoio e ajuda complementares.

NORMA V

Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas

1. “O Petiz” – Associação Cultural e Educativa de Apoio à Criança assegura a prestação dos seguintes

serviços:

a. Cuidados Pessoais

Alimentação

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Cuidados de higiene

Assistência medicamentosa (com prescrição médica)

b. Atividades Sociopedagógicas e atividades extra (definidas anualmente)

Estas devem:

a) Proporcionar o bem-estar das crianças num clima de segurança afetiva e física, durante o

afastamento parcial do seu meio familiar através de um atendimento individualizado.

b) Desenvolver uma colaboração com a família através de uma partilha de cuidados e

responsabilidades durante todo o processo de desenvolvimento e evolução da criança.

c) Promover ações de despiste precoce de quaisquer inadaptações ou deficiências, procedendo ao

respetivo encaminhamento.

d) Garantir o direito à educação de qualquer criança, sem distinção de raça, religião ou classe social.

e) O desenvolvimento destas atividades baseia-se no Projeto Educativo d’ “O Petiz”, Projeto

Pedagógico de sala, e no Plano Anual de Atividades.

CAPÍTULO II

INSCRIÇÃO DOS CLIENTES E PROCESSO DE ADMISSÃO

NORMA VI

Inscrição

1. A resposta social de creche d’ “O Petiz” presta serviço a crianças com idades compreendidas entre o final

da licença de parentalidade e os 36 meses. A resposta social creche está organizada da seguinte forma:

Berçário – com capacidade máxima de 8 crianças

Sala de 1 ano – com capacidade máxima de 14 crianças

Sala de 1-2 anos - com capacidade máxima de 14 crianças

Sala de 2 anos - com capacidade máxima de 14 crianças

2. Nos casos em que o número de crianças não permita a formação de grupos em conformidade com os

anteriores, poderá constituir-se grupos heterogéneos, desde que se salvaguarde a individualização

própria destas idades, não podendo ultrapassar as capacidades máximas definidas para cada sala. Estes

limites etários poderão ser ajustados em casos especiais devidamente fundamentados.

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3. A pré-inscrição na resposta social de creche é obrigatória e poderá ser feita online (no site d’ “O Petiz”)

ou presencialmente, estando sujeita a apreciação dentro dos critérios estabelecidos e tendo a validade

de um ano letivo.

4. A inscrição das crianças na resposta social terá lugar na IPSS, de segunda a sexta-feira dentro do horário

de funcionamento da secretaria, entre as 8h30min e as 12horas e entre as 13h30 e as 17h30min e

mediante marcação prévia.

5. A organização do processo de admissão é da competência dos serviços administrativos da instituição e

da equipa técnica.

6. Para efeitos de admissão da criança deverá ser preenchida a ficha de inscrição que constitui parte

integrante do processo da criança, devendo ser feita prova das declarações efetuadas, mediante a

apresentação da seguinte informação:

a. Dados necessários que constam no Cartão de Cidadão da criança, dos pais ou de quem exerça as

responsabilidades parentais;

b. Identificação do número de identificação fiscal da criança, dos pais ou de quem exerça as

responsabilidades parentais;

c. Identificação do número de beneficiário da segurança social (escalão de abono), dos pais ou de quem

exerça as responsabilidades parentais;

d. Identificação do número de utente do Serviço Nacional de Saúde ou de sub-sistema a que a criança

pertença;

e. Boletim de vacinas atualizado e Comprovativo da situação das vacinas;

f. Boletim individual de saúde (livrinho azul ou cor de rosa)

g. Uma fotografia.

h. Declaração médica em caso de patologia que determine a necessidade de cuidados especiais;

i. Comprovativos dos rendimentos do agregado familiar, nomeadamente cópia da nota de liquidação

de IRS do ano civil imediatamente anterior ao ano em que a matrícula é efetuada; Cópia do Modelo 3

de IRS e respetivos anexos relativos ao ano da nota de liquidação do IRS, sendo que a sua falta de

apresentação implicará o pagamento do valor estipulado no escalão mais alto e últimos dois recibos

de ordenados dos progenitores;

j. Declaração assinada pelos pais ou quem exerça as responsabilidades parentais em como autorizam a

informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração do processo individual;

k. Em caso de desemprego será solicitada a declaração de desemprego e o valor d o respetivo subsídio,

bem como a sua manutenção (3 em 3 meses);

l. Recibo de renda de casa ou documento comprovativo do valor da amortização, em caso de aquisição

de habitação própria e permanente;

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m. Declaração assinada pelo encarregado de educação em como autoriza a informatização dos dados

pessoais para efeitos de elaboração do processo de cliente;

n. Comprovativo de residência (através de fotocópia de recibo de despesas como eletricidade, água,

gás, telecomunicações, etc.)

o. Todos e quaisquer outros documentos considerados necessários, tal como valores de

comparticipação em lares (ERPI).

Todos os documentos devem ser atualizados e entregues cópias na secretaria, sempre que surgirem

alterações.

7. Em caso de dúvida podem ser solicitados outros documentos comprovativos, nomeadamente certidão da

decisão judicial que regule o poder paternal (ou homologue essa regulação) ou determine a tutela;

8. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação do processo de inscrição e respetivos

documentos probatórios, devendo ser, desde logo, iniciado o processo de obtenção dos dados em falta;

9. As renovações das inscrições devem ser efetuadas anualmente, durante o mês de maio e junho; A

matrícula mantém-se válida até ao limite da idade prevista, desde que seja requerida a sua renovação, por

escrito, dentro do período para o efeito, fixado pelo "O Petiz". Para proceder à renovação da matrícula deve

ser entregue na secretaria: declaração de IRS e respetiva nota de liquidação, comprovativo da situação das

vacinas, recibos de vencimento e renda de casa ou empréstimo bancário assim como despesas com saúde e

transporte de forma permanente.

10. Caso a inscrição não seja renovada até ao final de junho, não se garante a possibilidade de frequência

para o ano letivo seguinte;

11. A transição para a resposta social de pré-escolar só é garantida se houver a existência de vagas na

mesma. Os critérios de priorização são:

a. Maior número de anos a frequentar a instituição;

b. Ter irmãos a frequentar a resposta social de creche e/ou pré-escolar.

12. Caso se verifiquem mensalidades em atraso, a renovação da inscrição poderá ficar em causa.

NORMA VII

Critérios de Admissão

São critérios de admissão n’ “O Petiz”:

1. Crianças entre os 3 meses e o ano letivo em que completa os 3 anos;

2. Um dos pais e/ou encarregado de educação ser sócio.

3. Existência de vaga.

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4. Ter decorrido o período de licença de parentalidade.

São critérios de prioridade na seleção dos clientes:

1º. Agregados de mais fracos recursos económicos;

2º. Crianças com irmãos a frequentarem “O Petiz”;

3º. Filhos de colaboradores.

4º. Crianças cujos pais trabalhem na área do concelho da Lourinhã;

5º. Crianças com necessidades educativas especiais;

6º. Crianças de famílias monoparentais ou famílias numerosas;

7º. Crianças órfãs;

8º. Data de inscrição da criança n’ “O Petiz”.

a. A admissão deverá ser realizada o mais atempadamente possível tendo em conta as necessidades

das crianças e dos pais;

b. A admissão ao longo do ano, terá lugar sempre que existam vagas;

c. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pelo responsável técnico deste estabelecimento, a

quem compete elaborar a proposta de admissão, quando tal se justificar a submeter à decisão da

entidade competente; É competente para decidir a Direção d’ “O Petiz”;

d. A decisão de admissão, não admissão ou entrada na lista de espera é transmitida, por escrito, aos

encarregados de educação até 15 dias antes da data prevista de entrada da criança na creche.

e. No ato de admissão os encarregados de educação são informados dos seguintes pagamentos: a

mensalidade correspondente ao mês em que se admite a criança bem como da quota de sócio,

serão também informados da mensalidade de agosto do ano letivo em questão e do pagamento do

seguro de acidentes pessoais.

NORMA VIII

Listas de Espera

1. As crianças que satisfazem as condições de seleção e priorização, mas para as quais não existe vaga

(avaliada em função da idade), ficam inscrita em lista de espera;

2. No caso de existência de uma vaga, esta será preenchida mediante os critérios de prioridade previsto na

norma VII;

3. O responsável pela gestão da lista de espera informa a família, sempre que solicitado, da posição da

criança na lista;

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4. Quando a família informa que não está interessada na inscrição/manutenção da criança na lista, o

estabelecimento arquiva o processo na área administrativa por um período mínimo de um ano e atualiza

a lista de espera.

5. Cumpridos todos os critérios de prioridade de admissão, segue-se a ordem pela qual foram entregues as

candidaturas n’ “O Petiz”. No caso da não existência de vagas, e caso os pais/ encarregado de educação

assim o desejem, a criança poderá permanecer em lista de espera que será organizada de acordo com os

critérios de priorização.

NORMA IX

Acolhimento dos Novos Clientes

1. No primeiro dia da criança no estabelecimento, existe um educador responsável pelo acolhimento da

criança e respetiva família, indicando o caminho para a sala e facultando informações sobre os

procedimentos ao nível do acolhimento diário da criança;

2. De forma a prestar um acompanhamento de maior proximidade e atenção a cada criança, a sua receção

é realizada com base numa calendarização pré-estabelecida com as famílias;

3. No período de adaptação, a família é encorajada a ir aumentando de forma gradual, o tempo de

permanência da criança no estabelecimento, de forma a diminuir o impacto da separação.

NORMA X

Processo Individual do Cliente

No processo individual de cada criança, deverão constar os seguintes documentos:

1. A constar na área administrativa:

a) Ficha de inscrição com os dados de identificação da criança, sua família e respetivos contactos;

b) Contrato celebrado entre “O Petiz” e a família;

c) Critérios de admissão aplicados;

d) Cópias dos documentos solicitados na norma VI, ponto 6;

e) Registo da data e motivo da cessação ou rescisão de contrato de prestação de serviços;

f) Exemplar da apólice do Seguro Escolar

g) Ficha da necessidade de permanência de creche para além do horário das 11horas.

2. A constar na sala da criança e com acesso do Educador de Infância e do Auxiliar de Ação Educativa

responsáveis pela sala:

a) História pessoal e familiar da criança;

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b) Pré-diagnóstico e avaliação do diagnóstico;

c) Identificação, endereço e telefone da pessoa a contactar em caso de necessidade;

d) Autorização, devidamente assinada pelos pais ou por quem exerça as responsabilidades parentais,

com identificação da(s) pessoa(s) a quem a criança pode ser entregue;

e) Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros);

f) Comprovativo da situação das vacinas;

g) Registos dos períodos de ausências bem como de ocorrências de situações anómalas;

h) Registos dos trabalhos das crianças e entrega periódica à família;

i) Avaliações de desenvolvimento das crianças durante o período de permanência na creche;

j) Declaração de autorização de filmar/fotografar a criança, no âmbito das atividades a desenvolver nas

salas da creche assinada pelo encarregado de educação;

k) Informação do período em que a criança se irá ausentar da creche por motivos de férias com os

encarregados de educação/família, para que a Direção d’ “O Petiz” possa planear os períodos de

férias dos colaboradores;

l) Horário habitual de permanência da criança na Creche.

O Processo Individual da Criança é guardado em condições que garantem a privacidade e a

confidencialidade, sendo atualizado e revisto sempre que se justifique. As famílias têm conhecimento da

informação constante no Processo Individual da sua criança.

CAPÍTULO III

INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XI

Instalações

“O Petiz” – Associação Cultural e Educativa de Apoio à Criança, está sedeado em Rua de Angola, nº 57,

1ºandar, 2530-114 Lourinhã e as suas instalações são compostas por:

No r/c: Ginásio, sala de funcionárias, copa, sala de computadores, sala de estudo e sala polivalente e

instalações sanitárias.

No 1º andar: Secretaria, cozinha, refeitório, despensa de produtos alimentares, despensa de produtos e

material de higiene, duas salas de pré-escolar e uma de creche/transição para o pré-escolar e duas

instalações sanitárias.

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No 2º andar: Quatro salas de creche onde se inclui um berçário e um dormitório, uma copa, arrumos e

duas instalações sanitárias.

NORMA XII

Horários de Funcionamento

1. “O Petiz” funciona das 07h30m às 19h30m. A Secretaria funciona entre as 08h30m e 12h e das 13h30m

às 17h30m. Os assuntos relacionados com inscrições, documentação para efeitos de

matrícula/renovação, pagamento de mensalidades, quotas mensais, requerimentos e pedidos de

informação, serão tratados na secretaria.

2. No mês de agosto “O Petiz” funciona das 8h às 19h, durante os primeiros quinze dias em todas as

respostas sociais (Creche, pré-escolar e Centro de Recursos Educativos).

3. O acesso ao “O Petiz” pelos pais/encarregados de educação é feito através de um acesso biométrico,

aprovado pela comissão de proteção de dados.

4. A criança deverá entrar até às 10h para que possa desfrutar das atividades lúdico pedagógicas que

constam do projeto pedagógico da sala. Caso a criança compareça para além daquela hora, os pais ou

responsáveis deverão avisar até às 10h. Os pais ou responsáveis, têm de entregar as crianças ao

colaborador responsável pelo acolhimento das crianças entre as 7h30m e as 9h ou acompanhá-las às

respetivas salas entre as 9h e as 10h, após mudança de calçado e vestido o respetivo bibe.

5. A criança deverá sair até às 19h30m. Aquando da entrada e saída das crianças da instituição os

pais/encarregados de educação deverão preencher o documento “Registo de entrada e saída” e

informar os responsáveis pelo grupo, que a criança se vai ausentar. Sempre que a criança saia d’ “O

Petiz”, com uma pessoa fora do habitual, os responsáveis pela criança têm que comunicar às

colaboradoras de sala que registam a ocorrência. No caso de dúvida os responsáveis pela entrega ou

saídas das crianças d’ “O Petiz”, pedem o B.I./CC e conferem os dados com os da ficha de Inscrição. Na

incerteza “O Petiz” contacta com as pessoas autorizadas para obtenção de autorização da entrega da

criança e caso não seja concedida autorização a criança fica à guarda d’ “O Petiz” até ser obtida a devida

autorização ou a chegada da pessoa autorizada. Para segurança das crianças, sempre que os pais entrem

ou saiam da Instituição deverão manter a porta fechada.

6. A permanência da criança para além das 19h30m, alterará o normal funcionamento d’ “O Petiz”. A

colaboradora que tiver de ficar retida devido ao atraso verificado deverá participar por escrito à Direção

a ocorrência. Os atrasos serão cuidadosamente analisados sendo as medidas tomadas dadas a conhecer

aos pais e encarregados de educação das mesmas.

7. Os horários devem ser cumpridos para o desenvolvimento saudável e equilibrado da criança.

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8. Se “O Petiz” necessitar de fechar por motivos justificados, serão os pais ou quem exerça as

responsabilidades parentais avisados com a devida antecedência.

9. “O Petiz” está encerrado:

a. Sábado, Domingos e feriados oficiais;

b. Feriado municipal da Lourinhã (24 de junho);

c. Terça-feira de Carnaval;

d. 24 de dezembro

e. 31 de dezembro de tarde (a partir das 13horas)

f. De 15 a 31 de agosto

NORMA XIII

Atividades/Serviços Prestados

1. “O Petiz” assegura a prestação dos seguintes serviços:

a) Berçário

- Iniciação à marcha;

- Introdução de alimentos sólidos;

- Estimulação sensorial;

- Expressão e Educação Musical;

- Expressão Motora;

- Expressão Plástica;

- Brinquedos adequados à idade.

b) Sala de 1 ano.

- Alimentação adequada à idade;

- Estimulação sensorial;

- Iniciação ao controlo do esfíncter;

- Jogos e brinquedos adequados à idade;

- Expressão e Educação Musical;

- Expressão Motora;

- Expressão Plástica;

- Atividades de ar livre.

c) Sala 1-2 anos.

- Alimentação adequada à idade;

- Controlo do esfíncter;

- Iniciação à autonomia;

- Expressão e Educação Musical;

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- Expressão Motora.

- Expressão Plástica;

- Atividades de ar livre;

d) Sala dos 2 anos.

- Alimentação adequada à idade;

- Estímulo da autonomia;

- Expressão e Educação Musical;

- Expressão Motora;

- Expressão Plástica;

- Atividades de ar livre;

2. O programa de atividades é adaptado à realidade sociocultural do meio onde “O Petiz” está inserido e

tem como objetivo proporcionar às crianças um variado leque de experiências estimulantes que se

concretizam na rotina diária da creche especificado através do projeto pedagógico. Neste sentido, o

desenvolvimento destas atividades baseia-se no projeto pedagógico, integrado no Projeto Educativo d’

“O Petiz” e procura dar resposta não apenas à satisfação das necessidades e bem-estar das crianças, mas

também favorecer o seu desenvolvimento integrado.

3. Existe uma equipa docente, sendo um dos seus elementos a Coordenadora Pedagógica. Este é o

responsável máximo pelos assuntos pedagógicos. Cada docente é responsável pela sua sala, podendo a

educadora da Sala de 1 ano ter a seu cargo o Berçário.

4. Os docentes terão duas horas por semana para atendimento aos encarregados de educação, nas

instalações, em horário a definir no início do ano letivo, não dispensando marcação prévia.

5. Em caso de qualquer acidente, os pais serão prontamente informados da situação ocorrida, sendo em

caso de maior gravidade chamado o 112, sendo acompanhada da Declaração comprovativa da

ocorrência. Sempre que surjam sintomas de doença, a criança é entregue ao cuidado do encarregado de

educação, a título preventivo, logo que possível.

NORMA XIV

Passeios ou Deslocações

1. No início de cada ano letivo é necessário que cada criança possua no seu processo de sala, uma

autorização assinada pelo encarregado de educação, onde este autoriza o seu educando a fazer saídas

dentro da localidade (Lourinhã).

2. Para passeios fora da Lourinhã, os pais assinarão uma autorização específica para cada passeio. As

crianças sempre que saem levam, identificação própria, com o nome e n.º de telefone d’ "O Petiz". Os

passeios, visitas, entre outros, que incluam transportes, são custeados pelos pais.

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3. A calendarização de passeios e visitas, será dada conhecer aos pais, ao longo do ano letivo,

acompanhando o desenrolar das atividades pedagógicas

4. No Verão as crianças terão um período de uma a duas semanas de praia, mediante o pagamento

estipulado pelo "O Petiz". Poderão permanecer na instituição as crianças cujos Encarregados de

Educação preencham e assinem a declaração antes do início da colónia de férias. A atividade de praia

pode ser cancelada mediante comunicação prévia aos pais ou encarregados de educação das crianças, se

ocorrer qualquer situação imprevista que impossibilite a sua realização.

5. No caso de passeios ou saídas d’ “O Petiz”, as crianças que não participarem, por qualquer razão, exceto

de saúde, poderão ficar na instituição podendo estas permanecer em sala a designar.

6. Durante o ano letivo as crianças podem sair com a equipa de sala para desfrutar de atividades ao ar livre.

NORMA XV

Pagamento da Mensalidade

1. O valor da mensalidade inclui os serviços descritos na Norma V e Norma XIII;

2. O pagamento da mensalidade da criança é efetuado entre o dia 1 e o dia 8 de cada mês e inclui a quota

de sócio.

3. O pagamento da mensalidade deverá ser feito preferencialmente por transferência bancária sendo

obrigatória a apresentação do documento comprovativo de transferência na secretaria da Instituição ou

através de email.

4. Os atrasos no pagamento da mensalidade serão analisados pela Direção sendo as medidas tomadas

dadas a conhecer aos pais e encarregados de educação.

5. O número de mensalidades será de doze, setembro a agosto, inclusive. O mês de agosto será pago em

duas prestações: dezembro e março (ou em alternativa até seis prestações pré-definidas).

5.1. Caso a criança seja admitida no decorrer do ano letivo e após as datas previstas, este pagamento

será efetuado em data a combinar com o encarregado de educação.

5.2. No caso da desistência da criança ocorrer nos meses que antecipam o pagamento do mês de agosto,

este será calculado proporcionalmente aos meses de frequência.

6. No mês de setembro será efetuado o pagamento do Seguro de Acidentes pessoais, em valor a definir

anualmente pela Direção.

7. Se o atraso do pagamento da mensalidade subsistir até à data limite de pagamento do mês seguinte, os

pais/encarregados de educação serão oficializados pela Direção d’ “O Petiz”, a qual após análise da

situação, tomará a decisão da continuidade ou não da criança.

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8. A mensalidade é calculada com base no rendimento anual ilíquido do agregado familiar, despesas fixas

anuais e número de elementos do referido agregado, através de documentos comprovativos, adequados

e credíveis, designadamente de natureza fiscal, de acordo com a legislação em vigor.

9. A mensalidade é contabilizada a partir do dia da confirmação da frequência, por parte dos encarregados

de educação ou no início do ano letivo.

10. Na falta da apresentação de quaisquer documentos do rendimento familiar exigidos, nomeadamente de

documentos comprovativos adequados e credíveis será aplicado o escalão máximo da tabela, ou outra

comparticipação familiar não superior ao limite máximo fixado anualmente, determinado de acordo com

o estudo da situação.

11. Sempre que haja dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimentos ou da composição do

agregado familiar, poderão ser feitas as diligências complementares que se considerem mais adequadas

ao apuramento das situações e em função do seu resultado, pode "O Petiz" determinar a

comparticipação familiar, com critérios de razoabilidade/presumidos.

12. A omissão de provas e a prestação de falsas declarações podem conduzir á suspensão da frequência,

anulação da matrícula ou aplicação da mensalidade máxima.

13. As desistências de frequência da criança no “O Petiz” deverão ser comunicadas em documento a solicitar

na secretaria, com 30 dias de antecedência, ficando sujeito ao pagamento desse mês. Até ao dia 31 de

julho, devem os pais/encarregados de educação entregar a documentação que permita efetuar o cálculo

da mensalidade, constante da Norma VI.

14. Sempre que ocorram modificações expressivas no rendimento ou estrutura do agregado familiar, deve

ser entregue requerimento em modelo próprio a fornecer pelo "O Petiz" de forma a permitir a

reapreciação do processo por parte da Direção. Após reapreciação desse requerimento, os pais/

encarregados de educação serão notificados por escrito para apresentação de todos os documentos

que, casuisticamente, sejam considerados determinantes para reapreciação do processo e/ou ser-lhe-á

comunicada a decisão.

15. Deve a Secretaria informar, mensalmente, a Direção do “O Petiz” sobre as situações anómalas ocorridas

no âmbito desta norma, nomeadamente, listagem com os atrasos no pagamento das mensalidades.

16. Os descontos sobre a mensalidade efetuam-se nos seguintes casos:

a. Os clientes têm direito a 20% de redução de uma das mensalidades, quando se verifique a

frequência por duas ou mais crianças do mesmo agregado familiar.

b. Filhos de funcionários têm direito a 10% de redução na mensalidade, não podendo acumular do

benefício referido no ponto anterior.

17. Haverá lugar a uma redução de 20% na comparticipação mensal nos seguintes casos:

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a. O Petiz não forneça alimentação ou o cliente não usufrua do serviço de alimentação de acordo com

o descrito no contrato de prestação de serviços (de acordo com prescrição médica).

b. Quando o período de ausência, devidamente justificado, por motivos de doença, exceda 15 dias não

interpolados.

18. Os pais/encarregados de educação devem apresentar comprovativos escritos para as situações

supracitadas, para serem analisadas e votadas pela Direção.

19. “O Petiz” poderá reduzir, dispensar ou suspender o pagamento das comparticipações familiares, sempre

que, através de uma cuidada análise socioeconómica do agregado familiar, se conclua pela sua especial

onerosidade ou impossibilidade e enquanto a mesma se verificar. Esta situação carece de aprovação da

Direção.

20. Aquando a entrada da criança no “O Petiz” dar-se-á lugar a uma redução de 25% se a integração da

criança ocorrer na 2º semana da 1ª quinzena do mês em curso e de 30% se ocorrer na 2ª quinzena.

21. As faltas das crianças devem ser comunicadas na Secretaria d’ “O Petiz” com a maior brevidade possível.

22. “O Petiz” poderá enviar mensagem de sms, email ou telefonar, para os pais/encarregados de educação

informando do atraso do pagamento da mensalidade.

NORMA XVI

Cálculo do rendimento per capita / Tabela de comparticipações

1. O cálculo do rendimento per capita do agregado familiar (RC) é realizado de acordo com a seguinte

fórmula:

RC = RAF/12 – D

N

Sendo que:

RC = Rendimento per capita

RAF = Rendimento do agregado familiar (anual)

D = Despesas mensais fixas

N = Número de elementos do agregado familiar

1.1. Considera-se agregado familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco,

afinidade, ou outras situações similares (vinculo familiar), desde que vivem em economia comum

(esta situação mantém-se nos casos em que se verifique a deslocação, por período igual ou inferior a

30 dias, do titular ou de algum dos membros do agregado familiar e, ainda por período superior, se a

mesma for devida a razões de saúde, escolaridade, formação profissional ou de relação de trabalho

que revista carácter temporário), designadamente:

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a. Parentes e afins maiores, na reta direta e na linha colateral, até ao 3º grau;

b. Parentes e afins menores na linha reta e na linha colateral;

c. Tutores e pessoas a quem a criança esteja confiado por decisão judicial ou administrativa;

d. Adotados e tutelados por qualquer dos elementos do agregado familiar, crianças e jovens

confiados por decisão judicial ou administrativa a qualquer dos elementos do agregado

familiar.

1.2. Para efeitos de determinação de montante de rendimentos do agregado familiar (RAF), consideram-

se os seguintes rendimentos:

a. Do trabalho dependente;

b. Do trabalho independente – rendimentos empresariais e profissionais (no âmbito do regime

simplificado é considerado o montante anual resultante da aplicação dos coeficientes previstos

no Código do IRS ao valor das vendas de mercadorias e de produtos e de serviços prestados);

c. De pensões – pensões de velhice, invalidez, sobrevivência, aposentação, reforma ou outras de

idêntica natureza, as rendas temporárias ou vitalícias, as prestações a cargo de companhias de

seguro ou de fundos de pensões e as pensões de alimentos;

d. De prestações sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência);

e. Bolsas de estudo e formação (exceto as atribuídas para frequência e conclusão, até ao grau de

licenciatura);

f. Prediais – rendas de prédios rústicos, urbanos e mistos, cedência do uso do prédio ou de parte,

serviços relacionados com aquela cedência, diferenças auferidas pelo sublocador entre a renda

do subarrendatário e a paga ao senhorio, cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis e a

cedência de uso de partes comuns em prédios. Sempre que destes bens imóveis não resultar

rendas ou que estas sejam inferiores ao valor Patrimonial Tributário, deve ser considerado como

rendimento o valor igual a 5% do valor mais elevando que conste na caderneta predial

atualizada, ou da certidão de teor matricial ou do documento que titule aquisição, reportado a

31 de dezembro do ano relevante. Esta disposição não se aplica ao imóvel destinado a habitação

permanente do requerente e respetivo agregado familiar, salvo se o seu valor patrimonial for

superior a 390 vezes o valor da RMMG, situação em que se considera como rendimento o

montante igual a 5% do valor que exceda aquele valor;

g. De capitais – rendimentos definidos no art.º 5º do Código do IRS, designadamente os juros de

depósitos bancários, dividendos de ações ou rendimentos de outros ativos financeiros. Sempre

que estes rendimentos sejam inferiores a 5% do valor dos depósitos bancários e de outros

valores mobiliários, do requerente ou de outro elemento do agregado, à data de 31 de

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dezembro do ano relevante, considera-se como rendimento o montante resultante da aplicação

de 5%;

h. Outras fontes de rendimento (exceto os apoios decretados para menores pelo tribunal, no

âmbito das medidas de promoção em meio natural de vida).

1.3. Para efeito da determinação do montante do rendimento disponível do agregado familiar,

consideram-se as seguintes despesas fixas:

a. O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do

imposto sobre o rendimento e da taxa social única;

b. O valor da renda da casa ou de prestação devida pela aquisição de habitação própria;

c. Despesas com transportes, até ao valor máximo da tarifa de transporte da zona de residência;

d. As despesas com saúde e aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença

crónica;

e. Despesas com familiares em ERPI (Estrutura Residencial para Idosos)

2. A comparticipação familiar devida pela utilização dos servições da Creche é determinada pelo

posicionamento, num dos escalões abaixo apresentados e indexados à RMMG, de acordo com o

rendimento per capita do agregado familiar:

RMMG Escalão Rendimento per capita Comparticipação familiar

1º Escalão Até 30% da RMMG Até 174,00€ 15%

2º Escalão De 30% a 50% da RMMG De 174,01€ a 290,00€ 22,5%

3º Escalão De 50% a 70% da RMMG De 290,01€ a 406,00€ 27,5%

4º Escalão De 70% a 100% da RMMG De 406,01€ a 580,00€ 30%

5º Escalão De 100% a 150% da RMMG De 580,01€ a 870,00€ 32,5%

6º Escalão Mais de 150% da RMMG Mais de 870,01€ 35%

2.1. Ao somatório das despesas referidas em 1.3.b., 1.3.c., 1.3.d é estabelecido como limite máximo do

total da despesa o valor correspondente à RMMG; nos casos em que essa soma seja inferior à

RMMG, é considerado o valor real da despesa.

2.2. Quanto à prova de rendimentos do agregado familiar:

a. É feita mediante a apresentação de declaração de IRS, respetiva nota de liquidação ou outro

documento probatório adequado;

b. Sempre que hajam fundadas dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimentos, ou a

falta de entrega de documentos probatórios, a Instituição convenciona um montante de

comparticipação a plicar até ao limite da comparticipação máxima;

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c. A comparticipação familiar máxima não pode exceder o custo médio real por criança, no ano

anterior, calculado em função do valor das despesas efetivamente verificadas no ano anterior,

atualizado de acordo com o índice de inflação;

d. A prova das despesas fixas é feita mediante apresentação dos documentos comprovativos;

e. As comparticipações serão revistas anualmente, até ao mês de julho, de acordo com as provas

de rendimentos entregues no ato da admissão /renovação da matrícula.

3. A tabela de comparticipações familiares foi calculada(o) de acordo com a legislação/normativos em vigor

e encontra-se afixada(o) em local bem visível.

NORMA XVII

Situações Especiais

A Instituição poderá reduzir o valor da comparticipação familiar estabelecido em regulamento interno,

sempre que, através de cuidada análise socioeconómica do agregado familiar realizada pelo responsável

técnico deste estabelecimento e submetida à decisão de entidade competente, assim se conclua a sua

especial onerosidade ou impossibilidade.

NORMA XVIII

Nutrição e Alimentação

1. O regime alimentar é estabelecido tendo em contas necessidades relativas às diferentes fases de

desenvolvimento das crianças, sendo a alimentação variada, bem confecionada e adequada quantitativa

e qualitativamente à idade das crianças.

2. As ementas são elaboradas pela nutricionista em colaboração com a coordenadora pedagógica e a

cozinheira e afixadas semanalmente nos placares, podendo ser alteradas por motivos imprevistos.

3. Para todas as crianças são diariamente servidas duas refeições – almoço e lanche. A meio da manhã e ao

fim da tarde são feitos reforços, respetivamente, do pequeno-almoço e do lanche.

4. O almoço é composto por sopa, prato de carne ou peixe e salada, fruta ou doce. O lanche é constituído

por papa, leite ou iogurte e pão com manteiga, fiambre ou queijo. Os reforços do pequeno-almoço e

lanche são fruta ou bolachas.

5. Os pais/encarregado de educação deve informar “O Petiz” quando o seu filho necessita de uma dieta

alimentar especial, e esporádica, derivada de, por exemplo, distúrbios intestinais em convalescença.

6. As dietas serão feitas com aviso prévio, até às 10h, desde que devidamente justificadas, e requeridas

junto da secretaria ou dos colaboradores da sala. As dietas sem prescrição médica, são efetuadas

durante três dias consecutivos, tendo em conta a ementa diária.

7. Todas as refeições devem ser feitas no “O Petiz”, pelo que, se a criança se ausentar antes da hora de

almoço e/ou lanche, não terá direito à mesma.

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8. As crianças do Berçário tomam as suas refeições consoante os horários de cada um. – O período de

almoço para as restantes salas situa-se entre as 11h15m e as 12h. O período de lanche é entre as

15h30m e as 16h.

9. Para as crianças do Berçário, o leite em pó e o respetivo biberão é fornecido pelos pais.

10. As papas/leites/iogurtes são fornecidos pela Instituição salvo se os pais preferirem uma

papa/leite/iogurte especifico (sendo, nestes casos, sua responsabilidade a disponibilização das mesmas).

11. No caso de a criança ser alérgica a algum alimento, esse facto deve ser comunicado, através de uma

declaração médica, para adequação da dieta alimentar.

12. No sentido de melhor poder controlar a qualidade da alimentação, a sua adequação às crianças e aos

horários, não são permitidos alimentos trazidos para a Instituição, excetuando os bolos de aniversário

(preferencialmente sem cremes e recheios) combinado previamente com a Educadora da sala.

13. “O Petiz” tem implementado o Sistema HACCP, sendo a sua gestão da responsabilidade de uma empresa

especialista em segurança alimentar.

NORMA XIX

Saúde

1. As crianças que se encontram em tratamento clínico devem fazer-se acompanhar dos produtos

medicamentosos estritamente necessários, bem, como de todas as indicações do tratamento

assinaladas pelo médico (identificação do medicamento, dosagem, período de administração, horários

de administração, condições de conservação. Os produtos medicamentosos devem estar identificados

com o nome da criança e a sua administração exige o preenchimento do impresso pedido de

administração de medicação/ prescrição médica);

2. Quando uma criança se encontrar em estado febril, com vómitos ou diarreia, os pais ou quem exerça as

responsabilidades parentais serão avisados, a fim de, com a maior brevidade, irem buscar a criança e

providenciarem as diligências julgadas necessárias. Se constar no processo individual da criança a

autorização de administração do Ben-u-ron, assinada pelos pais ou quem exerça as responsabilidades

parentais, após chamada telefónica com a pessoa a contactar em caso de necessidade, será

administrada à criança a dosagem indicada.

3. As crianças não poderão frequentar a instituição quando apresentarem sintomas de doença considerada

transmissível, incluindo-se neste grupo, salvo justificação médica:

a. Todas as doenças acompanhadas de febre;

b. Doenças do aparelho respiratório como gripe, amigdalite, otite, pneumonia ou broncopneumonia;

c. Doença do aparelho digestivo, com a diarreia, sobretudo se acompanhada de febre e a diarreia

persistente de causa não esclarecida;

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d. Outras doenças infetocontagiosas como sarampo, rubéola, varicela, papeira, hepatite, meningite,

conjuntivite, escarlatina, etc.

4. Sempre que a criança se ausentar durante mais de 5 dias úteis consecutivos, por motivo de doença,

nomeadamente doença infetocontagiosa, é obrigatória a apresentação, na altura do seu regresso à

creche, de uma declaração médica comprovativa do seu restabelecimento;

5. Em caso de acidente ou doença súbita e tendo em atenção a gravidade do caso, a instituição assegura os

cuidados imediatos à criança recorrendo à linha de apoio Saúde24 ou através do 112. Os

pais/Encarregados de Educação são de imediato informados da ocorrência, ficando obrigados a

comparecer com a máxima brevidade, na Instituição ou no Centro Hospitalar de Torres Vedras, a fim de

acompanharem a criança.

6. Para o caso de doenças crónicas e alérgicas, deverá ser entregue uma informação escrita da situação,

indicando as medidas a serem tomadas em caso de episódio urgente.

7. A família deverá informar de ocorrências ou situações esporádicas registadas com a criança na véspera,

assim como da medicação que eventualmente esteja a fazer, em função do seu estado;

8. Outros (por exemplo: caso sejam detetados agentes parasitários, os pais ou quem exerçam as

responsabilidades parentais serão alertados de imediato para procederem à desinfeção e não poderão

as crianças frequentar até que apresentem a cabeça completamente limpa).

NORMA XX

Quadro de Pessoal

1. O quadro de pessoal do “O Petiz” encontra-se afixado em local bem visível, contendo a indicação do

número de recursos humanos (coordenadora pedagógica, equipa técnica, pessoal auxiliar e

administrativo) formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação/normativos em

vigor.

2. Em caso extraordinário, de falta de pessoal (baixas médicas, licença de parto, assistência à família, etc.),

poderá por curtos períodos, não ser possível manter todas as equipas que acompanham os grupos.

NORMA XXI

Coordenação Pedagógica e Gestão

1. A Coordenação Pedagógica d’ “O Petiz” compete a um técnico, nos termos da legislação em vigor, cujo

nome, formação e conteúdo funcional se encontram afixados em lugar visível. A nomeação é feita pela

Direção e por períodos de um ano.

2. A Coordenadora Pedagógica é substituída, nas suas ausências, por uma das Educadoras de Infância

nomeada previamente.

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3. As funções de administração e gestão económica estão a cargo da Direção, eleita pelos sócios d’ “O

Petiz” por períodos de 4 anos.

CAPÍTULO IV

DIREITOS E DEVERES

NORMA XXII

Direitos e deveres dos Clientes

1. São direitos dos pais/ encarregados de educação, entre outros, os seguintes:

a. O respeito pela sua identidade pessoal e reserva da intimidade privada e familiar, bem como pelos seus

usos e costumes;

b. Ser tratado com consideração, reconhecimento da sua dignidade e respeito pelas suas convicções

religiosas, sociais, políticas e culturais;

c. Obter a satisfação das suas necessidades básicas, físicas, psíquicas e sociais, usufruindo do plano de

cuidados estabelecido e contratualizado;

d. Participar em todas as atividades, de acordo com os seus interesses e necessidades;

e. Ter acesso à ementa semanal;

f. A ser informado das necessidades de apoio específico (médico, psicológico e terapêutico);

g. A ser informado acerca das regras e normas que regem a resposta social frequentada pelo seu

educando e ser esclarecido sobre quaisquer dúvidas;

h. Ser informado do regulamento interno e da mensalidade estabelecida para a sua comparticipação;

i. Contactar a Direção sempre que o desejar, mediante aviso prévio devidamente fundamentado;

2. São deveres dos pais/ encarregados de educação, entre outros, os seguintes:

a. Colaborar com a equipa da resposta social, não exigindo a prestação de serviços para além do

contratualizado;

b. Tratar com respeito e dignidade os colaboradores d’ “O Petiz” e os dirigentes da Instituição;

c. Comunicar atempadamente as alterações que estiveram na base da celebração do contrato;

d. Participar, na medida dos seus interesses e possibilidades, nas atividades desenvolvidas;

e. Proceder ao pagamento da mensalidade, dentro dos prazos estabelecidos e de acordo com o contrato

previamente estabelecido;

f. Observar o cumprimento das normas expressas neste Regulamento Interno, bem como de outras

decisões relativas ao seu funcionamento;

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g. Comunicar por escrito à Direção, com 30 dias de antecedência, quando pretender interromper o serviço

temporariamente ou definitivamente.

NORMA XXIII

Direitos e deveres d’ “O Petiz”

1. São direitos da Instituição:

a. Ver reconhecida a sua natureza particular e, consequentemente, o seu direito de livre atuação e a sua

plena capacidade contratual;

b. À corresponsabilização solidária do Estado nos domínios da comparticipação financeira e do apoio

técnico;

c. Proceder à averiguação da real situação familiar, designadamente através dos elementos necessários à

comprovação das declarações prestadas pelos pais ou por quem exerça as responsabilidades parentais

no ato de admissão;

d. Fazer cumprir com o que foi acordado no ato de admissão, de forma a respeitar e dar continuidade ao

bom funcionamento deste serviço;

e. Ao direito de suspender este serviço, sempre que as famílias, grave ou reiteradamente, violem as regras

constantes do presente regulamento, de forma muito particular, quando ponham em causa ou

prejudiquem a boa organização dos serviços, as condições e o ambiente necessário à eficaz prestação

dos mesmos, ou ainda, o relacionamento com terceiros e a imagem da própria Instituição;

f. Exigir o cumprimento do presente Regulamento e receber na data fixada as mensalidades e outros

pagamentos acordados com os pais/encarregados de educação dos clientes;

2. São deveres da Instituição:

a. Respeitar a individualidade das crianças e famílias proporcionado o acompanhamento adequado a cada

e em cada circunstância;

b. Criar e manter as condições necessárias ao normal desenvolvimento da resposta social,

designadamente quanto ao recrutamento de profissionais com formação e qualificações adequadas;

c. Promover uma gestão que alie a sustentabilidade financeira com a qualidade global da resposta social;

d. Prestar os serviços constantes neste Regulamento Interno;

e. Avaliar o desempenho dos colaboradores e prestadores de serviços e exigir que desenvolvam a sua

atividade com zelo, responsabilidade e ética profissional;

f. Manter os processos das crianças atualizados;

g. Garantir o sigilo e privacidade dos dados constantes nos processos individuais das crianças.

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NORMA XXIV

Contrato de Prestação de Serviço

1. É celebrado, por escrito, um contrato de prestação de serviços entre o cliente ou seu representante legal

e “O Petiz”, no qual constem os direitos e os deveres contratuais de ambas as partes.

2. Do contrato é entregue um exemplar aos pais ou quem assuma as responsabilidades parentais e

arquivado outro no respetivo processo individual;

3. Qualquer alteração ao contrato é efetuada por mútuo consentimento e assinada por ambas as partes,

podendo dar lugar à celebração de novo contrato ou apenas uma adenda ao mesmo.

NORMA XXV

Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente

1. As situações especiais de ausência das crianças devem ser comunicadas, por escrito, à Direção, com a

devida antecedência.

2. As situações de interrupções temporárias encontram-se descritas na Norma XII.

3. As ausências injustificadas superiores a 30 dias seguidos podem ser determinar a interrupção da

prestação de serviços pela Instituição.

NORMA XXVI

Cessação da Prestação de Serviços por Facto Não Imputável ao Prestador

O contrato de prestação de serviços pode cessar por facto não imputável ao “O Petiz” nas seguintes

circunstâncias:

a) Por denúncia, os pais/ encarregados de educação têm de informar a Instituição, no prazo mínimo de

30 dias antes de abandonar a resposta social, implicando a falta de tal obrigação o pagamento da

mensalidade do mês imediato;

b) Forem omitidas ou houver recusa no fornecimento de informações identificativas,

médicas/medicamentos ou de carácter psicossocial referentes à criança.

c) Quando a criança estiver ausente por motivo de férias ou outra situação e não houver lugar ao

pagamento da mensalidade conforme previsto.

d) Sempre que se verifique falta de cumprimento no pagamento das mensalidades.

e) Por ordem de Entidades do Estado.

f) Sempre que não for respeitado o Regulamento, "O Petiz" e os seus colaboradores.

g) Por outras circunstâncias avaliadas em devido tempo, pela Direção d’ “O Petiz”.

NORMA XXVII

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Livro de Reclamações

1. Nos termos da legislação em vigor, “O Petiz” possui livro de reclamações;

2. Este estará disponível no horário de expediente da secretaria, podendo ser solicitado por qualquer

interessado durante esse período.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXVIII

Alterações ao Regulamento

1. O presente Regulamento será revisto, sempre que se verifiquem alterações no funcionamento da

resposta social, resultante da avaliação geral dos serviços prestados, tendo como objetivo principal a sua

melhoria;

2. Quaisquer alterações ao presente Regulamento serão comunicadas à entidade competente para o

licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social.

3. Quaisquer alterações ao presente Regulamento serão comunicadas aos pais ou quem exerça as

responsabilidades parentais, com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada

em vigor, sem prejuízo da resolução do contrato a que a estes assiste, em caso de discordância dessas

alterações;

4. Será entregue uma cópia do Regulamento Interno aos pais ou a quem exerça as responsabilidades

parentais no ato de celebração do contrato de prestação de serviços.

NORMA XXIX

Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção d’ “O Petiz”, tendo em conta a

legislação/normativos em vigor sobre a matéria e os estatutos da Instituição.

NORMA XXX

Disposições Complementares

1. Sempre que possível, as crianças quando transitam para a resposta social de pré-escolar serão

acompanhados por auxiliares de ação educativa de referência.

2. Durante os meses de junho, julho e agosto devido às férias dos colaboradores, o funcionamento da

resposta social poderá ser redimensionado.

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3. O Petiz pode encerrar em situações excecionais, como sendo o caso de epidemias, doenças graves ou

outros casos, que possam prejudicar o seu bom funcionamento, sob deliberação das autoridades

competentes, informando os pais ou encarregados de educação com a maior brevidade possível.

4. Se uma criança faltar mais de quinze dias sem aviso e justificação prévia, poderá ficar com a inscrição

anulada após a deliberação da Direção.

NORMA XXXI

Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes

1. “O Petiz” não se responsabiliza pela perda, extravio ou destruição de quaisquer objetos pessoais (valiosos

ou não) trazidos pela criança para a instituição.

2. “O Petiz” não se responsabiliza por qualquer objeto deixado nas instalações, acessos ou espaços de

acesso público da Instituição.

NORMA XXXII

Entrada em Vigor

O presente regulamento foi aprovado pela Assembleia Geral no dia 30 de novembro de 2018 e entra em

vigor a partir de 01 de janeiro de 2019, no ano letivo 2018/2019, após parecer favorável da entidade

competente para o licenciamento/acompanhamento técnico da Resposta Social.

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Declaração

Eu,____________________________________________________________,Encarregado de Educação do

aluno, _________________________________________________, tomei conhecimento e aceito na

totalidade o regulamento interno d’ “O Petiz”, assim como a informatização dos dados recolhidos.

Lourinhã, _____ de ____________________ de 20___.

Assinatura _____________________________