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Crescer com a Escola

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

Índice

INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5 1. MISSÃO DO AGRUPAMENTO .............................................................................................. 6 2. VISÃO DO AGRUPAMENTO ............................................................................................... 6 CAPÍTULO 1 – DIAGNÓSTICO: CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO EDUCATIVA................................. 8 1. A FREGUESIA DA QUINTA DO CONDE ................................................................................... 8 1.1. CONTEXTO GEOGRÁFICO ............................................................................................. 8 1.2. CONTEXTO SOCIAL, ECONÓMICO E CULTURAL..................................................................... 9 1.3. CARATERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ................................................................................... 9 2. O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE .............................................................. 10 2.1. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO QUE CONSTITUEM O AGRUPAMENTO ......................................... 11 2.1.1. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA QUINTA DO CONDE .......................................................... 11 2.1.2. EB1/JI DO CASAL DO SAPO ....................................................................................... 13 2.2. RECURSOS HUMANOS................................................................................................. 14 2.2.1. ALUNOS ............................................................................................................. 14 2.3. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR .............................................................................................. 14 CAPÍTULO 2 – OPÇÕES BÁSICAS DO AGRUPAMENTO ....................................................................... 16 1. CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE ESCOLA PERFILHADA PELA INSTITUIÇÃO ........................................ 16 1.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AÇÃO PEDAGÓGICA .............................................................. 17 1.2. VALORES FUNDAMENTAIS A PROMOVER PELO AGRUPAMENTO ................................................. 17 1.3. PRIORIDADES .......................................................................................................... 18 2. ESTRATÉGIAS GLOBAIS DE ATUAÇÃO .................................................................................. 20 2.1. OBJETIVOS E METAS DO PROJETO EDUCATIVO ................................................................... 20 2.1.1. OBJETIVOS ......................................................................................................... 20 2.1.2. METAS .............................................................................................................. 20 2.1.3. OBJETIVOS OPERACIONAIS ....................................................................................... 20 2.2. METAS .................................................................................................................. 21 3. PRINCÍPIOS DE AUTONOMIA PEDAGÓGICA E ORGANIZATIVA ....................................................... 22 3.1. DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 22 3.2. CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS DOCENTES .............................................. 22 3.3. CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS ................................................. 23 3.4. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DO PRÉ-ESCOLAR ............................................ 24 3.5. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS DO 1º CEB ..................................................... 24 3.6. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS DO 2º e 3º CEB ............................................... 25 4. SERVIÇO DOCENTE ....................................................................................................... 25 5. CARGOS E FUNÇÕES PEDAGÓGICAS ................................................................................... 25 6. COMPONENTE LETIVA DOS DOCENTES ................................................................................ 26 7. COMPONENTE NÃO LETIVA ............................................................................................. 26 8. UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO HORÁRIO ................................................................................... 27 9. ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES ............................................................................. 27 10. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS ................................................... 29 11. GESTÃO DO CURRICULO DO ENSINO BÁSICO ...................................................................... 31 11.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ........................................................................................ 31 11.2. ENSINO BÁSICO .................................................................................................... 32 11.3. EDUCAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................. 34 11.3.1. FINALIDADES ....................................................................................................... 34 11.3.2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 34 11.3.3. PROCEDIMENTOS DE REFERENCIAÇÃO E AVALIAÇÃO.......................................................... 35 11.3.4. ESTRATÉGIAS ...................................................................................................... 36 12. ARTICULAÇÃO CURRICULAR ......................................................................................... 37 12.1. ARTICULAÇÃO CURRICULAR VERTICAL ......................................................................... 37 12.2. ARTICULAÇÃO CURRICULAR HORIZONTAL ..................................................................... 38 13. FORMAÇÃO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ................................................................. 39 13.1. PESSOAL DOCENTE ................................................................................................ 39 13.2. PESSOAL NÃO DOCENTE .......................................................................................... 39 14. ORGANIGRAMA DO PEA .............................................................................................. 40 15. INSTRUMENTOS DE CONCRETIZAÇÃO DO PEA ..................................................................... 41 CAPÍTULO 3 – AVALIAÇÃO ..................................................................................................... 42 CAPÍTULO 4 – DIVULGAÇÃO DO PEA.......................................................................................... 43 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 44

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

“O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não

simplesmente repetir o que outras gerações fizeram.”

Jean Piaget

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

PREÂMBULO

A reorganização curricular introduzida pelo Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho, o Despacho

normativo n.º 13-A/2012 de 5 de junho (Organização do ano letivo) e ainda o Decreto-Lei 137/2012

de 2 de julho, que altera o Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, obrigam a alterações do Projeto

Educativo de Agrupamento e no Projeto Curricular de Agrupamento.

O PEA deve ser entendido como um processo flexível, construtivo e evolutivo, contemplando a

diversidade de contextos, assente na realidade local. Neste sentido, de acordo com o artigo 77.º da

Constituição da República Portuguesa, a Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 46/86, de 14 de

Outubro) prevê «desenvolver o espírito e a prática democrática, através da adoção de estruturas e

processos participativos na definição da política educativa».

Mantém no entanto a conceção de projeto como instrumento aberto e dinâmico, de forma a

permitir apropriações e adequações às realidades para que foi proposto, um espaço de reflexão que

permita a reconstrução a partir das opções e intenções adotadas, face à situação real na

comunidade em que se insere e que ambiciona servir, visando, sobretudo, promover o sucesso

educativo, aumentar a qualidade, e promover o trabalho colaborativo/cooperativo na comunidade

educativa através da discussão e escolha dos instrumentos e estratégias mais adequadas para

ensinar e fazer aprender.

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

INTRODUÇÃO

O Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) é o instrumento que exprime a construção da liberdade

e autonomia da escola, sendo este, simultaneamente “processo” e “produto”, capaz de responder à

necessidade da organização da atividade pedagógica para que o trabalho escolar constitua um

verdadeiro processo formativo não apenas para os alunos, mas também para todos os envolvidos

nesse mesmo processo.

Através deste Projeto Educativo pretendemos transmitir a toda a comunidade educativa qual a linha

orientadora que intentamos seguir, tornando-o num guia mentor e regulador da vida deste

agrupamento enquanto comunidade educativa.

O PEA, além de constituir uma exigência formal, visa tornar-se um instrumento pedagógico

referencial que viabilize a busca da sua identidade e procure satisfazer as principais necessidades e

aspirações da comunidade educativa, valorizando as suas potencialidades e as do meio em que se

insere.

Assume-se como um núcleo de intervenção, confrontando a comunidade educativa com a

responsabilidade de se refletir em termos dinâmicos, analisando a Escola que temos, os seus pontos

fortes e fracos, definindo a missão da Escola que queremos e podemos construir, de forma a

conduzir à melhoria efetiva da nossa realidade escolar.

Na sociedade atual, de competição, que promove simultaneamente inclusões e exclusões,

privilegiaremos uma cultura de rigor que permita o sucesso competente, mas que implicará uma

participação efetiva e permanente de todos os elementos da comunidade escolar no combate ao

abandono escolar e à promoção do sucesso.

Tendo em vista a plena concretização da Escola Inclusiva, a escola continuará a promover o sucesso

educativo de todos os alunos em geral e em particular dos alunos com necessidades educativas de

carácter permanente.

O documento, foi elaborado e aprovado pelo Conselho Pedagógico, ouvido os Departamentos

Curriculares, de acordo com as orientações emanadas pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho,

pelo Decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de julho, pelo Despacho nº 5048-B/2013 de 12 de abril, pelo

Despacho Normativo nº 7/2013 de 11 de junho, pelo Despacho Normativo nº 7-A/2013 de 10 de julho

de 2013, pelo Decreto-Lei nº 91/2013 de 10 de julho e pelo Despacho 9265-B/2013 de 16 julho.

Em conformidade com a legislação em vigor, a proposta de alteração aos documentos orientadores

do Agrupamento, Projeto Curricular e Projeto Educativo, incide apenas sobre as alterações previstas

na legislação em vigor.

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

1. MISSÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento, enquanto local privilegiado de aprendizagens, tem como missão contribuir para o

desenvolvimento integral dos alunos em cada momento do seu percurso formativo/educativo.

Pretende-se, assim, construir uma identidade e uma autonomia próprias, capazes de nos nortear

para a consecução de uma ação educativa com sentido e com um rumo: caminhar, crescer e

aprender juntos para o sucesso e para uma cidadania ativa.

2. VISÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde pretende afirmar-se como instituição de referência

educativa, privilegiando uma cultura de rigor e de exigência. Como desafio, queremos uma

participação efetiva e permanente de todos os elementos da comunidade no combate ao abandono

escolar, à indisciplina e na promoção do sucesso. Pretende-se reforçar a articulação entre docentes

em práticas pedagógicas e curriculares diferenciadas, favorecendo um processo educativo de

qualidade, com a participação dos Encarregados de Educação e conducente à formação integral do

aluno, assegurando uma melhoria contínua dos resultados escolares.

Neste sentido identificamos como desafios do Agrupamento para o próximo quadriénio:

Consolidação do seu espaço ao nível local, afirmando as suas especificidades curriculares,

apostando cada vez mais na oferta diversificada de percursos educativos, afirmando-se

através da divulgação das suas boas práticas e do reconhecimento público do mérito dos que

nela trabalham e que nela estudam;

Inserção no espaço regional, nacional e europeu, procurando e promovendo parcerias ou

integrando projetos e redes, ultrapassando as fronteiras físicas e esbatendo as fronteiras

culturais;

Aposta na qualidade, não só no âmbito do ensino e das aprendizagens mas também nas

competências adquiridas durante a vida, estabelecendo relações humanas de qualidade,

honestidade, compromisso e profissionalismo;

Investimento na coerência, criatividade, exigência e rigor de forma a fomentar a inovação

pedagógica, inovação na gestão e inovação tecnológica;

Participação entendida não apenas como direito, mas também como dever de alunos,

professores, pais e funcionários, em que o trabalho escolar seja estimulado, em que o

processo de decisão seja participado, em que a comunidade compreenda que a escola é, um

espaço de aprendizagem, de responsabilidade, de espírito crítico, de respeito pelo outro, de

tolerância, de aceitação da diferença, de respeito pelo ambiente, de intervenção e de

solidariedade.

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

Os novos desafios sociais reclamam, cada vez mais, uma escola que habitue cada um, ao esforço, ao

trabalho, ao questionamento, à pesquisa, à construção, à inovação, a ir mais longe, para se poder

manifestar naquilo que é e naquilo que pretende tendo por base que “A procura da excelência nas

escolas é a procura da excelência nas pessoas” Clark, Lotta e Astuto (1984).

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

CAPÍTULO 1 – DIAGNÓSTICO: CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO

EDUCATIVA

1. A FREGUESIA DA QUINTA DO CONDE

Conhecer o AEQC pressupõe também conhecer a comunidade onde está inserido, a sua história, a

sua expansão demográfica, os seus habitantes, o seu modo de vida e as limitações da freguesia.

1.1. CONTEXTO GEOGRÁFICO

A Freguesia da Quinta do Conde1 tem 14,22 quilómetros quadrados

e 16389 habitantes (Censos 2001), dos quais 25 por cento com

menos de 30 anos.

Situada na zona nordeste do concelho, junto à Estrada Nacional

10, precisamente no centro da Península de Setúbal, surgiu no

início da década de setenta, a partir do parcelamento clandestino

de uma propriedade rústica e consequente venda de lotes onde os

novos proprietários foram construindo moradias.

A sua situação geográfica, próxima dos grandes centros urbanos e importantes áreas industriais da

Península de Setúbal e Lisboa, contribuiu para o seu crescimento demográfico acelerado.

Inicialmente, a Quinta do Conde era uma vasta área coberta de pinheiros, loteada

clandestinamente pelo seu proprietário, António Xavier de Lima, na década de 60. Atualmente é

composta por um conjunto de sectores parcelados destinados à construção, designados por Quinta

do Conde 1, 2, 3, Boa Água 1 e 3, Pinhal do General, Fontainhas e Courelas da Brava.

O Plano Geral de Urbanização (PGU) foi aprovado em 1981, pela Câmara de Sesimbra e, em 1986,

por Portaria do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território (publicado

em Diário da República de 27/11/1986. Só então foi possível iniciar a legalização das habitações já

construídas, de lotes comprados em regime de avos e da aprovação de Projetos de construção

segundo normas já definidas na CMS.

A maioria dos seus habitantes veio morar para a Quinta do Conde antes da sua legalização oficial,

devido à proximidade dos centros urbanos e à falta de postos de trabalho no interior do país, de

onde eram originários os primeiros habitantes da freguesia.

Hoje em dia, a Quinta do Conde é procurada não só pelos motivos anteriores, mas também pelo que

as grandes cidades não podem oferecer: maiores áreas, construções de baixa altura, predomina a

vivenda unifamiliar e bifamiliar, o sossego e a relação com a natureza.

1 Junta de Freguesia da Quinta do Conde, em: http://www.quintadoconde.org/tag/junta-de-freguesia/

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

1.2. CONTEXTO SOCIAL, ECONÓMICO E CULTURAL

Existem atualmente na freguesia da Quinta do Conde 3 Agrupamentos de Escolas:

AEQC, abrange alunos do Pré-escolar, 1º, 2º e 3º CEB e Ensino Noturno.

Agrupamento de Escolas Michel Giacometti, abrange alunos do Pré-escolar ao Ensino Secundário.

Agrupamento de Escolas da Boa Água, abrange alunos do Pré-escolar, 1º, 2º e 3º CEB.

Além dos Agrupamentos de Escolas referidos existem também vários Infantários e Centros de

Ocupação de Tempos Livres (ATL), todos pertencentes à rede privada. Há ainda um Centro

Comunitário que possui infantário e ATL, funciona como centro de dia para a terceira idade, presta

apoio domiciliário a doentes, idosos e carenciados.

Simultaneamente tem havido por parte das Associações de Pais um maior envolvimento na criação

de ATL´s, dentro dos espaços escolares, como forma de apoiar as famílias que trabalham e não têm

recursos para colocar os seus filhos nos estabelecimentos da rede privada.

Existem também associações e coletividades recreativas e desportivas que têm vindo a desenvolver

atividades com crianças e jovens da freguesia.

Em relação às infraestruturas de base a Quinta do Conde tem um posto da GNR, um posto de

Correios, um pólo dos Bombeiros de Sesimbra, uma pequena biblioteca pública da Junta de

Freguesia, um Centro de Saúde, instituições bancárias e um Mercado Municipal.

Das atividades económicas presentes no concelho, destacam-se a agricultura e a pesca, que

contribuem em grande parte para a criação de postos de trabalho na região. Em relação às

atividades comerciais predomina o comércio tradicional, um pequeno centro comercial, no entanto

nos últimos anos foram abertas várias superfícies comerciais.

Encontram-se ainda representadas na região a construção, exploração de pedreiras, o comércio, a

indústria hoteleira, transportes e comunicações, bancos, seguros e serviços de apoio à comunidade,

existentes. O turismo ocupa também um lugar importante na economia do concelho.

1.3. CARATERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

Com origem nas mais variadas localidades, do país, no recenseamento de 1987, verificou-se que, a

maioria dos habitantes era proveniente do Alentejo (32,7%) e constituíam o grosso da população da

Quinta do Conde, logo seguidos pelos oriundos da Estremadura (23,8%).

Em 1994, um novo estudo mostrou que a situação se tinha alterado, invertendo os anteriores

resultados. A estatística mostrou então que os habitantes em maior número eram os da Estremadura

(31%) ficando os do Alentejo em segundo lugar (22%). No entanto, é de referir que a estatística de

1987 dizia respeito a toda a população recenseada na freguesia, enquanto, em 1994, a mesma

estatística dizia respeito a uma amostra dessa mesma população recenseada.

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

De acordo com os dados relativos às eleições autárquicas de 11 de Outubro de 2009, estão

recenseados na freguesia 17578 eleitores.

Atualmente, a população é bastante heterogénea fazendo-se representar, para além dos já

mencionados, por originários de Trás-os-Montes, Ribatejo, Algarve, Minho, Açores, Madeira, Angola,

Moçambique, Cabo Verde e outros. Nos últimos anos têm chegado à freguesia imigrantes dos países

de Leste, Brasil e uma pequena percentagem de chineses.

2. O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE

O AEQC formou-se por despacho 09/06/1999 de acordo com o Decreto-Lei 115A/98 de 4 de Maio.

O AEQC é atualmente constituído pela EBI/JI da Quinta do Conde e a EB1/JI do Casal do Sapo. Tem

como sede a EBI/JI que promove a ligação entre o pré-escolar e os três ciclos do Ensino Básico,

procurando ser um pólo aglutinador de dinâmicas locais.

É, na verdade, uma EBI uma vez que tem a funcionar nas suas instalações um Jardim-de-infância,

procurando que desde os cinco anos de idade os alunos a frequentem e assim se constitua para eles

como um “território afetivo”.

Ao longo dos anos, tem-se procurado contribuir para uma melhor integração de todos os alunos e

para a sua formação integral e harmoniosa. Nesse sentido, tem sido realizado um trabalho de

parceria entre Educadores e Professores do AEQC, que se torna cada vez mais importante, tendo em

conta a especificidade e ao mesmo tempo a globalização dos saberes.

Procura-se que os alunos do mesmo território educativo passem por experiências semelhantes ou

comuns tendo em conta as necessidades de aprendizagem, o contexto social e a comunidade a

quem a Escola serve.

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

2.1. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO QUE CONSTITUEM O AGRUPAMENTO

2.1.1. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA QUINTA DO CONDE

A EBI/JI da Quinta do Conde está situada numa zona habitacional constituída por moradias e prédios

de não mais de três andares e rodeada por uma zona verde constituída por pinheiros. Em

funcionamento desde 1994, ao abrigo do despacho normativo 19/SERE/SEAM/90, a EBIJI da Quinta

do Conde é uma escola com 19 anos de construção.

Integra crianças desde o Pré-escolar ao 9º ano de escolaridade, existindo um trabalho organizado e

articulado entre os vários ciclos de ensino. Esta tipologia de escola atenua a transição dos alunos

entre os vários ciclos de ensino, com especial relevo no caso da passagem do 1º CEB, com regime de

monodocência, para o 2º CEB, com professores específicos por disciplina. Isto deve-se ao facto

destes alunos conhecerem já o espaço escolar, as dinâmicas da escola e até os professores.

A EBI permite uma melhor rentabilização dos recursos humanos, materiais, pedagógicos e

financeiros. Nesse sentido também flexibiliza todo um potencial humano para um encadeamento de

projetos pedagógicos entre os vários ciclos. São exemplos a abertura à participação de todos os

alunos nos vários clubes e atividades inseridas no Plano Anual de Atividades do Agrupamento

(PAAA).

Esta organização permite, por um lado, que seja possível delinear um percurso educativo para os

alunos e, ao mesmo tempo, e por outro, um acompanhamento sistemático e continuado dos

mesmos. É possível, ainda, estabelecer uma articulação pedagógica entre os vários ciclos e entre as

metodologias dos vários professores, os conteúdos lecionados, as formas de avaliação dos alunos e

as competências a atingir.

Uma outra vantagem, tem a ver com uma melhor gestão do pessoal não docente, pois permite uma

maior otimização na sua distribuição e colaboração em determinadas atividades.

Os alunos do 1º ao 4º ano de escolaridade, de acordo com o previsto no Decreto-Lei n.º 139/2012 de

5 de julho, beneficiam semanalmente de aulas de Expressão Plástica, Educação Física-Motora e

Expressão Musical, lecionadas por professores do 2º e 3º CEB, conjuntamente com o professor titular

de turma. Este Projeto de monodocência coadjuvada tem um impacto muito positivo junto de toda

a Comunidade Educativa, num processo de construção contínua de novas estratégias de

aprendizagem e com uma total articulação entre os diferentes ciclos.

Em vigor no ano letivo 2012/2013, este projeto foi sempre dinamizado desde a abertura da EBI da

Quinta do Conde, no entanto em 2006/2007, com a alteração da legislação em vigor e devido às

transformações da carga horária dos professores não foi possível manter esta articulação nem esta

dinâmica de aprendizagem. Foi por isso de bom agrado que a comunidade educativa recebeu

novamente esta dinâmica de braços abertos.

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

A EBI/JI da Quinta do Conde é constituída por um edifício único de dois andares, r/c e 1º piso. Tem

quatro blocos no r/c e no 1º andar – Bloco A, B, C e D. Possui ainda um pavilhão mais pequeno nas

traseiras do edifício principal. É um edifício de altura inferior a 9 metros, com um sótão e não

dispõe de caves.

A entrada na escola faz-se pelo portão principal situado na Rua António José de Almeida, onde se

situa a portaria. Tendo em consideração o número de alunos que frequenta a escola e as diferentes

faixas etárias existentes é aberto todos os dias um segundo portão na Rua Ana de Castro Osório,

entre as 8h e as 8h30m, 13h e as 13h00m e 18h00m e 18h30m.

A entrada principal do edifício é feita para o hall do Bloco B que dá acesso ao PBX, à Secretaria,

Biblioteca, ASE, Reprografia, Ginásio, Bloco A e C e primeiro andar.

BLOCO A

No r/c do Bloco A existe o bufete, uma sala de aula (atual sala de isolamento, tal como referido no

plano de contingência da gripe A), a papelaria, o refeitório, a cozinha, um WC para os alunos e

alunas, um WC para deficientes motores e uma arrecadação. No 1º piso encontram-se oito salas de

aula, duas destinadas ao Pré-escolar, respetivamente A e B e seis destinadas ao 1º Ciclo A1, A2, A3,

A4, A5 e A6.

Neste Bloco encontram-se ainda duas salas de menor dimensão funcionando como sala de Apoios. Há

também dois WC, um destinado aos alunos, meninos e meninas, e outro adaptado a alunos com

deficiência motora. Existe ainda uma arrecadação com acesso ao sótão.

BLOCO B

No r/c do Bloco B funciona o PBX, a Secretaria e o Centro de Recursos Educativos/Biblioteca

Escolar, a Direção Executiva, a sala de pessoal, com duas casas de banho para funcionários e

funcionárias, duas pequenas arrecadações e um núcleo de Educação Especial.

Podemos encontrar ainda neste piso a reprografia e uma sala destinada ao ASE. É neste bloco que

funcionam as casas de banho destinadas aos professores.

No 1º piso há cinco salas de aula B1, B2, B3, B6 e B7. Podemos encontrar ainda neste Bloco a sala de

professores, a sala de Educação Musical, duas salas de Informática, uma sala destinada ao Clube da

Matemática, a sala de Diretores de Turma e três arrecadações uma das quais funciona como

arquivo.

BLOCO C

No r/c do bloco C existem 8 salas de aula. Duas são destinadas à disciplina de EVT e outras duas são

designadas por Grandes grupos, onde funciona a Sala de Estudo, e Pequenos grupos. Neste mesmo

piso existem três casas de banho destinadas aos alunos, uma das quais foi adaptada para deficientes

motores.

No 1º piso funcionam duas salas de aula, a sala de Ciências Naturais e duas salas destinadas à

disciplina de EV. Existem ainda dois laboratórios de Físico-Química e uma arrecadação.

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BLOCO D

No bloco D funciona o Ginásio. Compõem ainda o Bloco uma sala destinada aos professores de

Educação Física, apetrechada de WC e balneário. Existem também dois balneários destinados, um às

alunas e outro aos alunos. O Bloco dispõe também de uma arrecadação onde são guardados os

materiais da disciplina.

ESPAÇO EXTERIOR

Exterior ao bloco B, existe na retaguarda um pavilhão pré-fabricado que é utilizado como sala de

aulas, onde funciona o Inglês para o 1ºCEB.

O recreio da Escola envolve todo o exterior do edifício, tendo sido nos últimos anos, sujeito a

diversas intervenções de melhoramento, nomeadamente o ajardinamento dos espaços envolventes e

a construção de uma área de convívio na zona do pinhal. O espaço é também dotado de dois campos

de jogos e um parque infantil.

2.1.2. EB1/JI DO CASAL DO SAPO

A EB1/JI do Casal do Sapo/Fontainhas fica situada num meio rural, numa zona de pinhais, onde

existem algumas habitações clandestinas e isoladas em simultâneo com moradias amplas. Apenas a

estrada principal está alcatroada, as restantes estão a sofrer obras de saneamento básico.

A EB1/JI Casal do Sapo/Fontainhas está inserida num recinto espaçoso, situada junto a uma zona de

pinhal, com um pequeno parque infantil e campo de jogos com pavimento em terra. Possui também

uma pequena horta pedagógica situada junto à vedação lateral perto da entrada da escola. Esta

horta é dinamizada ao longo do ano letivo pelos professores, alunos e assistentes operacionais.

A escola é composta por 3 blocos de edifícios pré-fabricados e um refeitório. No bloco mais antigo,

com 2 salas e casas de banho, beneficiou de obras de melhoramento após o temporal de 2011. Até

ao momento, a CMS e a Proteção Civil, ainda não autorizaram a utilização destas salas.

O segundo bloco é composto por duas salas e casas de banho, numa sala funciona uma turma do Pré-

escolar e na outra estão colocados os recursos informáticos, biblioteca, funcionando também o

Inglês e o Apoio ao Estudo.

O terceiro bloco é o mais recente, entrou em funcionamento no ano letivo 2007/2008. Feito de

madeira tratada, possui duas salas de aula, onde funcionam quatro turmas do 1ºCEB em regime

duplo. Tem ainda casa de banho para meninos, para meninas e uma adaptada a pessoas com

deficiência.

Entre o 2º e o 3º bloco foi deixado um espaço livre, atualmente utilizado como ATL, dinamizado

pela Associação de Pais e Encarregados de Educação.

A escola possui um refeitório, também pré-fabricado, onde as refeições, atualmente servidas em

serviço de catering, são asseguradas por uma funcionária da CMS.

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2.2. RECURSOS HUMANOS

2.2.1. ALUNOS

Atualmente o número de alunos do AEQC é o seguinte:

Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

Escola Básica Integrada EB1/JI

Casal do Sapo

Ano/Turma A B C D E CEF EFA A

Pré-escolar 23 20 23

1º 20 18 26 21

2º 26 24 20 18

3º 24 23 26 21

4º 26 22 21 21

5º 28 24 27 21 28

6º 23 25 22 24 23

7º 23 22 23 23 22

8º 22 21 26 24 26

9º 27 28 25

Curso Vocacional

18

CEF-CPTC 2 19

CEF-FOTO 1 18

EFA 22

A EBI da Quinta do Conde funciona em horário diurno com o Pré-escolar, 1º, 2º e 3ºCEB e em regime

noturno com o Curso de Educação e Formação de Adultos – Nível Secundário.

Cada ciclo de ensino apresenta um horário próprio, adaptado em função das necessidades da escola

e da comunidade educativa, de acordo com a disponibilidade de espaço e o número de turmas

existentes.

2.3. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

A Ação Social Escolar (ASE) promove um conjunto de medidas de apoio aos alunos e famílias

destinada a garantir a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolares, conforme está

consignado na Lei de Bases do Sistema Educativo e estipulado no Decreto-Lei nº 35/90, de 25 de

Janeiro.

As medidas de ASE aplicam-se a todos os alunos do ensino básico e traduzem-se em:

Distribuição diária e gratuita de 2dl de Leite Escolar às crianças da educação pré-escolar e

aos alunos do 1º ciclo;

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Fornecimento, em refeitórios escolares, de refeições equilibradas e adequadas às

necessidades da população escolar, seguindo os princípios dietéticos preconizados pelas

normas de alimentação definidas pelo Ministério da Educação e com observância das normas

gerais de higiene e segurança alimentar a que estão sujeitos os géneros alimentícios;

Prevenção e Seguro Escolar;

Transportes escolares.

Para alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a necessidade de

comparticipações, existe, ainda, uma comparticipação total ou parcial para:

Refeições;

Livros e material escolar;

Atividades de complemento curricular;

Empréstimo de manuais escolares.

Os serviços de ASE destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena

integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as restantes estruturas de

orientação educativa. Os seus principais objetivos são:

Garantir a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolares a todos os alunos dos

ensinos básico e secundário;

Adequar medidas de apoio socioeducativo destinadas aos alunos inseridos em agregados

familiares cuja situação económica determina a necessidade de comparticipações financeiras.

A ASE garante, no âmbito da educação pré-escolar, a prestação de um serviço de almoço,

prolongamento de horário e a colocação de pessoal auxiliar. A AAAF resulta de uma parceria

protocolada entre a CMS, o Ministério da Educação e o Ministério da Solidariedade Social.

Os serviços prestados são comparticipados pelas famílias, de acordo com as normas legais em vigor,

ou seja, por cálculo do rendimento familiar per/capita. As famílias são responsáveis por

se candidatarem a estes apoios, através do preenchimento do Boletim de Candidatura, e a entrega

da prova documental exigida pelos normativos para o processo de candidatura.

Os serviços de ASE no 2º e 3º ciclo são traduzidos por um conjunto diversificado de ações, em que

avultam a comparticipação em refeições, serviços de refeições, transportes, material escolar e

empréstimo de manuais.

No final do ano letivo, em prazo estabelecido, os encarregados de educação que desejem que os

seus educandos possam vir a beneficiar destes apoios preenchem e entregam o boletim de

candidatura acompanhado e prova documental.

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CAPÍTULO 2 – OPÇÕES BÁSICAS DO AGRUPAMENTO

1. CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE ESCOLA PERFILHADA PELA INSTITUIÇÃO

Tendo como finalidade «Preparar hoje a sociedade de amanhã» a Escola assumindo-se como espaço

privilegiado de educação para a cidadania, desenvolverá a sua prática no sentido da formação

integral do ser humano e adotará estratégias que permitam:

Promover o sucesso educativo de todos, através de medidas que esbatam as desigualdades

económicas e sociais e as dificuldades específicas de aprendizagem (ASE, Reforços

Curriculares, Grupo Sucesso, Preparação Exames Matemática, Preparação Exames Português,

Apoio Psicológico e Social, Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), AAAF, Atividades

Extracurriculares, Desporto Escolar, Cursos de Educação Formação, Educação Especial, …);

Incentivar uma cultura de aceitação da diferença através da integração de alunos com

alterações funcionais e estruturais;

Incentivar uma cultura de escolaridade prolongada, fomentando o gosto pela escola;

Contribuir para a proteção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a

preservação do património;

Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam o seu desenvolvimento sócio afetivo,

criando neles atitudes positivas e hábitos de vida saudável;

Desenvolver nos alunos atitudes de solidariedade e respeito mútuo e estabelecer regras de

convivência que contribuam para a sua educação cívica como cidadãos responsáveis e

intervenientes;

Proporcionar aos alunos a aquisição dos conhecimentos básicos que lhes permitam o

prosseguimento de estudos e/ou a sua integração na vida ativa;

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida escolar, nomeadamente através da

humanização dos espaços e da criação de condições de trabalho e lazer para alunos,

professores e pessoal não docente;

Contribuir para a valorização do papel da escola no Meio a que pertence recorrendo ao

estabelecimento de parcerias com diferentes entidades;

Os problemas e as necessidades do Agrupamento são muito variados e a dimensão dos mesmos é

sempre maior quando se trata de um Agrupamento de Escolas, em que os níveis de ensino requerem

também uma diferenciação mais alargada de todo o processo ensino-aprendizagem. Podemos

englobar os principais problemas do Agrupamento em cinco grupos:

Problemas de Organização

Excesso de alunos para a capacidade da escola;

Turmas com um número elevado de alunos;

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Problemas Curriculares

Crescente insucesso escolar;

Número elevado de alunos sujeitos a Planos Pedagógicos;

Falta de empenho/interesse dos alunos pelas atividades escolares.

Problemas de Espaço/Ambientais

Falta de espaços para salas de aula e para outras atividades extracurriculares;

Degradação de algumas instalações;

Problemas Comportamentais, Psicossociais e Culturais:

Aumento da indisciplina;

Crescente absentismo dos alunos.

Problemas socioeconómicos;

Aumento de problemas de desagregação familiar;

Falta de envolvimento dos Encarregados de Educação no acompanhamento escolar e nas

atividades escolares dos alunos.

1.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AÇÃO PEDAGÓGICA

Igualdade de oportunidades de acesso e de sucesso escolares, nomeadamente através de

apoio social escolar e de apoio educativo;

Diversidade de ofertas educativas, de acordo com as necessidades específicas dos alunos, de

forma a assegurar que todos consigam desenvolver as competências essenciais e estruturantes

no sentido da conclusão da escolaridade mínima obrigatória;

Valorizar a diversidade de estratégias, de metodologias de ensino e de atividades de

aprendizagem no sentido de facilitar o desenvolvimento das competências definidas;

Articular, de forma coerente e sequencial, o trabalho a desenvolver ao longo dos três ciclos

do ensino básico;

Promover as atividades escolares a desenvolver com o meio e com o quotidiano dos alunos,

partindo de situações concretas;

Procurar sensibilizar os alunos para uma participação ativa no dia-a-dia da escola de forma

crítica, democrática, tolerante e solidária.

1.2. VALORES FUNDAMENTAIS A PROMOVER PELO AGRUPAMENTO

Os Princípios, Atitudes e Valores orientadores do PEA do Agrupamento regem-se por princípios e

valores orientadores de práticas e políticas educativas, ou seja, de acordo com as linhas de

orientação do Currículo Nacional e da Lei de Bases do Sistema Educativo, em consonância com

valores de vivência em sociedade e tendo por base as características da comunidade educativa.

Os princípios orientadores e as atitudes e os valores subjacentes são:

Criação de um ambiente escolar positivo, baseado na tolerância, no respeito, na

responsabilidade, na autonomia, nos deveres e nos direitos de todos;

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Promoção de um trabalho articulado entre todos os membros educativos do Agrupamento;

Integração de todos os elementos, respeitando as diferenças e promovendo a igualdade de

oportunidades;

Criação de oportunidades diferenciadas e percursos diversificados que conduzam ao aumento

do sucesso educativo dos alunos, independentemente das suas limitações ao nível da

atividade e participação nas propostas escolares.

Valorização/desenvolvimento do gosto pelo trabalho, pelo estudo, pela investigação e por um

saber intelectual pessoal;

Otimização dos recursos disponíveis no Agrupamento, tendo em vista um melhor resultado das

aprendizagens e das atividades escolares;

Participação de toda a comunidade educativa na vida escolar, em especial dos Encarregados

de Educação, para que cada elemento seja ativo, solidário e crítico, desenvolvendo a sua

cidadania e a sua participação democrática.

1.3. PRIORIDADES

Consideram-se áreas de intervenção prioritária a visão estratégica, a gestão dos recursos humanos,

financeiros e materiais, a regulação dos procedimentos pedagógicos e a análise dos resultados,

sustentados por provas mensuráveis e com consequências no processo de ensino e aprendizagem.

Relativamente ao desenvolvimento da atividade pedagógica foram definidas as estratégias

prioritárias:

Educar pela diversidade e inclusão;

Valorizar o sentido da responsabilidade;

Valorizar a solidariedade, a tolerância e o sentido da cooperação;

Desenvolver a consciência crítica;

Preservar e manter os espaços; desenvolver atos de civismo, nível de linguagem e saber estar;

Desenvolver a criatividade e a inovação;

Incrementar a aprendizagem permanente;

Promover e premiar o valor e o mérito.

PRIORIDADES RELATIVAMENTE AO MEIO

Promover a cooperação interinstitucional com:

CMS, Junta de Freguesia, Centro de Saúde, Bombeiros Voluntários de Sesimbra, G.N.R.,

Cercizimbra, Imprensa Regional, Instituto de Emprego e Formação Profissional,

Associações Desportivas, Biblioteca Municipal, Centro Comunitário, Empresas do concelho,

Agrupamentos de Escolas da freguesia e do concelho, Outras.

PRIORIDADES RELATIVAMENTE ÀS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO

Preservação e conservação dos espaços existentes;

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Apetrechamento das salas de aula;

Colocação da Internet na EB1/JI do Casal do Sapo;

Melhoramento dos espaços interiores e exteriores.

PRIORIDADES RELATIVAMENTE AOS ALUNOS

Envolver, responsabilizando os alunos na vida da Escola;

Fomentar hábitos de trabalho e de estudo;

Promover o valor e o mérito;

Dar continuidade a programas de ocupação de tempos livres dos alunos dinamizando

atividades extracurriculares.

PRIORIDADES RELATIVAMENTE AO PESSOAL DOCENTE

Promover encontros de reflexão e atualização científica e pedagógica;

Incentivar o trabalho em equipa;

Realizar encontros de professores para troca de experiências e convívio;

Fomentar a participação na construção de uma escola eficiente e eficaz e estimulante para

todos.

PRIORIDADES RELATIVAMENTE AO PESSOAL NÃO DOCENTE

Organizar formação inicial, contínua e específica;

Otimizar a distribuição de funções;

Reunir periodicamente com os diferentes sectores do Pessoal Não Docente;

Fomentar a participação na construção de uma escola eficiente e eficaz e estimulante para

todos.

PRIORIDADES RELATIVAMENTE AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Continuar a promover a aproximação da Escola com os Encarregados de Educação, através de

atividades tais como:

Sessões de informação sobre o processo educativo;

Sensibilizar os Encarregados de Educação para a importância do seu papel na comunidade

educativa;

Promover ações de formação para pais e encarregados de educação;

Incentivar as Associações de Pais no sentido de desenvolver atividades em consonância

com a escola e participar ativamente na concretização das mesmas.

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2. ESTRATÉGIAS GLOBAIS DE ATUAÇÃO

2.1. OBJETIVOS E METAS DO PROJETO EDUCATIVO

Nos próximos quatro anos, o Agrupamento propõe empenhar-se/trabalhar para atingir os seguintes

objetivos e metas:

2.1.1. OBJETIVOS

1. Melhorar o insucesso escolar;

2. Prevenir o abandono escolar;

3. Promover a disciplina na escola;

4. Fomentar a participação dos Encarregados de Educação.

2.1.2. METAS

1. Diminuir o número de retenções em 1%, excluindo os que abandonaram a escola;

2. Aproximar a taxa de abandono no ensino regular, de 1%;

3. Reduzir a taxa de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias e corretivas até 2%

respetivamente;

4. Aumentar o número de presenças/contatos dos Encarregados de Educação em 5%.

2.1.3. OBJETIVOS OPERACIONAIS

Os objetivos operacionais a atingir por ano são:

1. Aproximar a taxa de abandono no ensino regular, de 1%;

2. Aumentar a taxa global de sucesso escolar:

a. No 1º ciclo até 1%;

b. No 2º ciclo em 3%;

c. No 3º ciclo em 3%;

3. Aproximar a taxa anual de conclusão dos CEF/ Curso vocacional de 95%;

4. Melhorar os resultados da avaliação interna de Matemática e Português no 4º, 6º e 9º ano do

ensino básico, em 2% respetivamente;

5. Melhorar os resultados da avaliação externa de Matemática e Português no 4º, 6º e 9º ano do

ensino básico, em 2% respetivamente;

6. Assegurar a permanência dos alunos no Agrupamento, garantindo o cumprimento da

escolaridade básica até ao 9º ano, através da oferta de percursos educativos diversificados;

7. Reduzir a taxa de aplicação das medidas disciplinares corretivas e sancionatórias até 2%

respetivamente;

8. Aumentar o número de alunos que integram o quadro de mérito e valor em 2%;

9. Aumentar o número de presenças/contatos dos Encarregados de Educação em 5%.

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2.2. METAS

A clarificação das metas a alcançar no final da educação básica toma como referentes os

pressupostos da lei de bases do sistema educativo, sustentando-se num conjunto de valores e de

princípios que a seguir se enunciam:

A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;

A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica;

O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas

pertenças e opções;

A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;

O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;

O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo

estudo;

A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do

património natural e cultural;

A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que regulam

o relacionamento com o saber e com os outros.

Equacionaram-se à luz destes princípios as competências, concebidas como saberes em uso,

necessárias à qualidade da vida pessoal e social de todos os cidadãos, a promover gradualmente ao

longo da educação básica. Neste sentido à saída da educação básica, o aluno deverá ser capaz de:

Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para

abordar situações e problemas do quotidiano;

Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e

tecnológico para se expressar;

Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar

pensamento próprio;

Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para

apropriação de informação;

Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos

visados e a problemáticas dos alunos a que se destinam;

Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável;

Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;

Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa;

Cooperar com outros em tarefas e Projetos comuns;

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal

promotora da saúde e da qualidade de vida.

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3. PRINCÍPIOS DE AUTONOMIA PEDAGÓGICA E ORGANIZATIVA

(Art.º 3º- nº1 e 3 do Despacho Normativo nº 7/2013)

3.1. DEFINIÇÕES

(Art.º 2º-Despacho Normativo nº 7/2013)

“Hora” – período de 60 minutos no Pré-escolar, 1º ciclo e ensino noturno; período de 50 minutos no

2º e 3º ciclo.

Dentro dos limites estabelecidos, o Conselho Pedagógico propõe:

1. A duração de 45 minutos para cada tempo letivo no 2º e 3º ciclo, distribuindo a carga horária

em tempos de 45 minutos e de 90 minutos consoante as disciplinas;

2. Dar continuidade às atividades previstas no Projeto de Ocupação dos Tempos Escolares de

2012/2013, ao nível da gestão e da organização dos tempos escolares, da definição das

atividades educativas e do acompanhamento dos alunos, contribuindo para a sua formação

integral;

3. Centrar a escola nas necessidades dos alunos, assegurando a oferta de componentes

curriculares complementares que contribuam para a promoção do seu sucesso escolar;

4. Desenvolver a Oferta Complementar, no 4º ano do 1º Ciclo, no âmbito da disciplina de Inglês.

Nos restantes anos de escolaridade, abrangerá as áreas da cidadania, artísticas, culturais,

científicas ou outras;

5. Fomentar a coadjuvação em sala de aula, incrementando a cooperação entre docentes do

mesmo Departamento, de ciclos diferentes e docentes de Departamentos diferentes, em

situações definidas ou enquadradas nos documentos orientadores do Agrupamento;

6. Constituir Equipas Pedagógicas de Supervisão no âmbito dos Departamentos, para identificar

pontos fracos e fortes em cada ano escolar, visando a qualidade do ensino, modificação de

práticas letivas e a promoção do sucesso escolar dos alunos;

7. Promover a cooperação entre docentes de modo a potenciar o conhecimento científico e

pedagógico de cada docente.

3.2. CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS DOCENTES

(Artº 33º-Decreto-Lei nº137/2012)

No âmbito das suas competências, o Conselho Pedagógico definiu “os critérios gerais a que deve

obedecer a elaboração dos horários”:

1. Os horários devem ser equilibrados, para que não haja dias muito sobrecarregados, devendo,

neste caso, integrar disciplinas/ atividades de carácter teórico e prático;

2. A componente de trabalho de estabelecimento para os docentes do Pré-Escolar será de 3

tempos de 45 minutos (135’), destinados para a supervisão das AAAF, o atendimento aos

Encarregados de Educação e acompanhamento de grupos homogéneos;

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Crescer com a Escola

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

3. A componente de trabalho de estabelecimento para os docentes do 1ºciclo será de 3 tempos

de 45 minutos (135’), destinados para a vigilância do intervalo, o atendimento aos

Encarregados de Educação e acompanhamento de grupos homogéneos;

4. A receção aos Encarregados de Educação e supervisão pedagógica dos docentes do Pré-

Escolar/1ºciclo desenvolve-se na Componente de trabalho individual;

5. A componente de trabalho de estabelecimento para os docentes do 2º e 3º ciclo será de 3

tempos de 45 minutos (135’), destinada às atividades contempladas no POTE;

6. As disciplinas de Ciências Naturais e Físico-química do 7º, 8º e 9º ano, desdobram

semanalmente numa das disciplinas, em turnos de 90 minutos, alternando na semana seguinte

na outra disciplina;

7. Sempre que possível, criar à quarta-feira, a partir das 16h30, um espaço reservado a reuniões

de coordenação pedagógica/articulação curricular;

8. O número de docentes por cada Conselho de Turma, deverá ser o mais reduzido possível;

9. A disciplina de Educação Física só pode iniciar-se uma hora depois de findo o período definido

para o almoço;

10. Na distribuição de serviço dos professores de Educação Especial, devem ser considerados os

seguintes aspetos:

a. Continuidade pedagógica dos alunos apoiados;

b. Deve ser considerada a formação inicial do docente;

c. Sempre que possível, distribuir a um só docente, todos os alunos abrangidos pelo Dec-

lei 3/2008, na EB1/JI do Casal do Sapo.

3.3. CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS

(Artº 33º-Decreto-Lei nº137/2012)

No âmbito das suas competências, o Conselho Pedagógico definiu “os critérios gerais a que deve

obedecer a elaboração dos horários”:

1. Num mesmo dia de aulas, é recomendável que os alunos não ultrapassem seis tempos letivos,

podendo atingir-se um máximo de oito tempos;

2. Na distribuição dos tempos letivos ao longo do dia, e particularmente nos dias com mais

tempos letivos, deve haver uma distribuição equilibrada de disciplinas com maior exigência

teórica e disciplinas de caráter mais prático;

3. Deve evitar-se que as disciplinas com maior exigência teórica sejam lecionadas no final do

dia;

4. As disciplinas de caráter mais teórico devem ser lecionadas, preferencialmente no período da

manhã;

5. As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora após o período de almoço de cada

turma;

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Crescer com a Escola

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3.4. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DO PRÉ-ESCOLAR

(Despacho n.º 5048-B/2013)

As turmas são constituídas por um máximo de 25 e um mínimo de 20 de crianças e de acordo com os

seguintes princípios:

1. Respeito pela capacidade legalmente prevista;

2. Equilíbrio, do ponto de vista do género;

3. Continuidade dos grupos/turma dos anos anteriores;

4. A audição dos Encarregados de Educação para a determinação do horário do Jardim-de-

infância serve para ajustar este horário aos interesses e necessidades das famílias, nunca

podendo, portanto, implicar a diminuição do número de horas de funcionamento do Jardim-

de-Infância;

5. As turmas serão constituídas por 20 alunos quando integrem aluno(s) abrangidos pelo decreto-

lei 3/2008 e no seu PEI (Programa Educativo Individual) haja referência à necessidade desta

medida fundamentada no seu grau de funcionalidade, não podendo incluir mais de dois alunos

nestas condições.

3.5. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS DO 1º CEB

(Despacho n.º 5048-B/2013)

As turmas são constituídas por um máximo de 26 e um mínimo de 20 de crianças e de acordo com os

seguintes princípios:

1. Na formação de turmas do primeiro ano, serão mantidos os alunos nos grupos já existentes no

pré-escolar, pertencentes à área de influência do Agrupamento, salvo se houver decisão em

contrário do Conselho de Educadores;

2. A título excecional, a constituição de turmas com número inferior ou superior ao estabelecido

nos números anteriores, será feita sob proposta fundamentada do Diretor, ouvido o Conselho

Pedagógico, carecendo de autorização por parte da Direção Regional de Educação;

3. A turma formada no primeiro ano de escolaridade deverá ter continuidade pedagógica até ao

quarto ano;

4. Um aluno retido no 1.º, 2.º ou 3.º ano de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia

por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma, ouvido o conselho de

docentes quando exista;

5. As turmas serão constituídas por 20 alunos quando integrem aluno(s) abrangidos pelo decreto-

lei 3/2008 e no seu PEI (Programa Educativo Individual) haja referência à necessidade desta

medida fundamentada no seu grau de funcionalidade, não podendo incluir mais de dois alunos

nestas condições.

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3.6. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS DO 2º E 3º CEB

(Despacho n.º 5048-B/2013)

As turmas são constituídas por um máximo de 30 e um mínimo de 26alunos e de acordo com os

seguintes princípios:

1. A manutenção das turmas provenientes do 1º ciclo;

2. As opções curriculares dos discentes;

3. A proveniência geográfica dos alunos;

4. O parecer favorável e fundamentado do conselho de turma/Professor Titular de Turma para a

mudança de turma por dificuldades de integração do aluno;

5. As turmas são constituídas em reunião de DTS, por ano e com os Professores do 4º ano, no

caso das turmas que transitam para o 5º ano;

6. As turmas serão constituídas por 20 alunos quando integrem aluno(s) abrangidos pelo decreto-

lei 3/2008 e no seu PEI (Programa Educativo Individual) haja referência à necessidade desta

medida fundamentada no seu grau de funcionalidade, não podendo incluir mais de dois alunos

nestas condições.

4. SERVIÇO DOCENTE

(Art.º 4º do Despacho Normativo nº 7/2013)

Ponto 9 - Promoção de medidas:

a) A coadjuvação no 4º ano, por docentes do mesmo ano, nas disciplinas de Português e

Matemática;

b) Coadjuvação a duas turmas de 5ºano na disciplina de matemática. As turmas serão

selecionadas em função dos resultados do 4º ano, tendo em vista, a promoção do sucesso e a

redução do insucesso escolar;

b) Coadjuvação a duas turmas de 7º ano na disciplina de inglês. As turmas serão selecionadas em

função dos resultados do ano letivo anterior, tendo em vista, a promoção do sucesso e a

redução do insucesso escolar;

c) A permuta entre professores no âmbito da disciplina de Português e Matemática no 1º ciclo.

Ponto 12 – Manter as disciplinas de Oferta de Escola do 3º ciclo: Dança, Expressão Plástica e Música.

5. CARGOS E FUNÇÕES PEDAGÓGICAS

(Art.º 7º, ponto 1-4 Despacho Normativo nº 7/2013)

No âmbito da sua autonomia, o Conselho Pedagógico propõe as seguintes horas para o desempenho

de cargos, tendo em conta a proporcionalidade dos docentes, de acordo com a seguinte tabela:

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Cargo CNL

1. Coordenador de Departamento Curricular

a) Dep. até 10 docentes:

b) Dep. entre 11 e 15 docentes:

c) Dep. entre 16 e 20 docentes:

d) Dep. entre 21 e 25 docentes:

2

3

4

5

2. Coordenação de estruturas de orientação

educativa e supervisão pedagógica previstas no

regulamento interno, como sejam:

Subcoordenação sem assento no CP;

Coordenação DTS;

Coordenação de Cursos

Coordenação Sala de Estudo

Coordenador da Equipa de Autoavaliação

1

5

2

2

2

3. Coordenador do Desporto Escolar 2

4. Coordenação do PTE 2

5. Coordenação de projetos (PLNM…) 1

6. Diretor de instalações 1

6. COMPONENTE LETIVA DOS DOCENTES

(Art.º 8º do Despacho Normativo nº 7/2013)

a) Aos docentes do 4º ano, serão atribuídos 60 minutos da Componente Letiva para coadjuvação

nas disciplinas de Português e Matemática do mesmo ano;

b) Aos docentes do 2º Ciclo de Matemática e de 3º Ciclo de Inglês, serão atribuídos 45 minutos

da componente letiva para coadjuvação a duas turmas de matemática de 5º ano e a duas

turmas de Inglês de 7º ano.

Aos docentes cuja componente letiva esteja parcialmente completa, serão distribuídas atividades

de coadjuvação, no mesmo ou em outro ciclo.

7. COMPONENTE NÃO LETIVA

(Artº 9º-pontos 2, 3 e 5 do Despacho Normativo nº 7/2013)

1. Ouvido o conselho pedagógico, a componente não letiva de estabelecimento, a incluir no

horário dos docentes, será de 3 tempos semanais, num total de 135 minutos.

2. As atividades a incluir nesta componente estão contempladas no POTE do Agrupamento.

3. Será atribuído a cada Diretor de Turma, 45’ + 45’da CL;

4. Sempre que possível, uma das horas do Diretor de turma, deverá coincidir com uma hora livre

da turma, possibilitando sempre que necessário o encontro entre ambos;

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5. Aos docentes com 7 ou mais turmas, serão atribuídos 2 tempos da CNL.

8. UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO HORÁRIO

(Art.º 10º-12º-Despacho Normativo nº 7/2013)

De acordo com o crédito horário total atribuído à escola, o Conselho Pedagógico, com base nos

pareceres emitidos pelos Departamentos Curriculares, aprova e o diretor distribui o tempo

disponível, segundo o artº12º, ponto 5, alíneas a, b, c):

a) Disciplinas com menor sucesso escolar;

b) Regime de coadjuvação dentro da sala de aula;

c) Apoio a grupos de alunos, tanto no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem como

de potenciar o desenvolvimento da mesma. Este apoio será definido, tendo em conta as

atividades propostas no Projeto Curricular do Agrupamento e por proposta do Conselho de

Turma.

9. ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES

(Artº 13º-Despacho Normativo nº 7/2013)

Ponto 1– No âmbito da autonomia pedagógica e após a avaliação efetuada anualmente ao POTE,

decidiu o conselho pedagógico dar continuidade às atividades desenvolvidas no ano letivo

2012/2013, que melhor concretizam as metas e objetivos definidos nos documentos orientadores do

Agrupamento, de acordo com as seguintes prioridades:

1º ciclo

1. Os recursos humanos serão distribuídos de acordo com as propostas e a legislação em vigor.

2º ciclo

1. Será atribuído preferencialmente o Apoio ao Estudo, sendo lecionado por docentes das várias

áreas disciplinares;

2. Aos alunos de 6º ano, será atribuído de acordo com os recursos humanos existentes, a

preparação para as provas finais de ciclo de português e matemática;

3. Os restantes recursos humanos serão distribuídos de acordo com as propostas dos diversos

intervenientes.

3º ciclo

1. Será atribuído preferencialmente a prestação de Apoio Semanal, sendo lecionada por

docentes do conselho de turma;

2. Aos alunos de 9º ano, será atribuído de acordo com os recursos humanos existentes, a

preparação para as provas finais de ciclo de português e matemática;

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3. Os restantes recursos humanos serão distribuídos de acordo com as propostas dos diversos

intervenientes.

Ponto 2 – A organização das atividades será efetuada, estabelecendo-se um horário semanal que

permita a adesão da maioria dos alunos.

Ponto 3 –As atividades de promoção do sucesso escolar serão concretizadas através de:

a) Oferta complementar nos 3 ciclos de ensino. No 1º ciclo, será implementado de acordo com o

artigo 9º do Decreto-Lei nº 91/2013, proporcionando a iniciação da língua inglesa. No 2º e 3º

ciclo, será dado continuidade ao projeto implementado em 2012/2013, priorizando as áreas

definidas na legislação em vigor;

b) Os alunos serão encaminhados/propostos pelos Professores Titulares de Turma/Conselhos de

Turma para as medidas anteriormente referenciadas no POTE, de acordo com as dificuldades

específicas de cada um;

d) Serão constituídos Grupos de Sucesso por disciplina/ano, por proposta do professor do

conselho de turma com o qual irão trabalhar;

e) Coadjuvação a duas turmas de 5ºano na disciplina de matemática. As turmas serão

selecionadas em função dos resultados do 4º ano, tendo em vista, a promoção do sucesso e a

redução do insucesso escolar;

e) Coadjuvação a duas turmas de 7º ano na disciplina de inglês. As turmas serão selecionadas em

função dos resultados do ano letivo anterior, tendo em vista, a promoção do sucesso e a

redução do insucesso escolar;

g) Atribuição de reforço curricular a português e matemática para os alunos de 5º e 7º ano que

progrediram com nível 2 nestas disciplinas.

Ponto 4 –As medidas serão implementadas ao longo do ano letivo, em regime anual, com exceção da

medida definida na alínea d), grupos de sucesso, que será desenvolvida semestralmente ou

anualmente, conforme proposta do conselho de turma.

Ponto 5 – As Atividades de Enriquecimento Curricular, serão desenvolvidas para o 1º, 2º, 3º e 4º ano,

em contra horário, de acordo com os recursos humanos existentes, privilegiando e dando

continuidade à Ginástica, Golfe e clube de Artes.

Ponto 6 – O Conselho Pedagógico definiu os seguintes critérios gerais de elaboração dos horários dos

alunos:

a)e b)Hora de início e termo de cada um dos períodos de funcionamento das atividades letivas,

será de acordo com o ciclo de ensino. Cada ciclo de ensino apresenta um horário próprio,

adaptado em função das necessidades da escola e da comunidade educativa, de acordo com a

disponibilidade de espaço e o número de turmas existentes.

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10. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS

PRÉ-ESCOLAR

1. As turmas do pré-escolar funcionam em regime normal, entre as 9h e as 15h15m.

2. A Câmara Municipal de Sesimbra promove Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF)

das 8h00 às 9h e das 15h15 às 18h30, dinamizada por Assistentes Técnicas que articulam as

atividades com as Educadoras das turmas.

Horário Letivo Intervalo AAAF

9.00/12.00 – 13.15/15.15 11.30/11.50 8.00/9.00 – 15.15/18.30

1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

O 1º CEB do Agrupamento é composto por 12 turmas na EBI e 4 turmas no CS, funcionando em

regime duplo, de acordo com o seguinte horário:

Anos de escolaridade Horário Intervalo

1º/2º ano 8.00 às 13.00h 10.30 às 11.00h

3º/4º ano 13.15 às 18.15h 15.30 às 16.00h

2º e 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

a) O 2º e 3º Ciclo funcionam em blocos de 90 minutos e tempos de 45 minutos;

b) As turmas possuem um horário misto, compreendido entre as 8.00h e as 18.15h, com aulas

de manhã e à tarde, num regime de rotatividade anual, de acordo com a tabela seguinte,

salvaguardando as turmas em regime articulado.

Anos de escolaridade Horário

5º/7º/9ºano Preferencialmente de manhã, desdobrando à tarde.

6º/8º ano Preferencialmente de tarde, desdobrando de manhã.

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c) O limite de tempo admissível máximo entre aulas de 2 turnos distintos do dia será de 4

tempos;

d) A distribuição dos tempos das disciplinas que se enquadram nesta alínea será efetuada da

seguinte forma:

1. Preferencialmente em dias alternados;

2. No caso das disciplinas de História e Geografia, Francês e Espanhol, com a carga horária

de 90 minutos semanais, o conselho pedagógico ouvido o departamento, aprovou o

desdobramento semanal em 2 tempos;

3. As disciplinas de oferta de escola serão organizadas de forma semestral em articulação

com as TIC no 7º e 8ºano. Se o número de turmas for ímpar e não permitir o

desdobramento equitativo no horário do professor, por proposta do grupo de

recrutamento 620 e aprovação do conselho pedagógico, a disciplina de oferta de escola

de Dança, será desdobrada anualmente com as TIC, num período de 45 minutos;

e) A distribuição semanal dos tempos das disciplinas de língua estrangeira, deverá sempre que

possível, ser efetuada em dias diferentes e alternados.

f) Sempre que o docente necessitar de faltar, deverá para além dos demais requisitos

contemplados na legislação ter em conta as seguintes prioridades:

1. Permutar com um docente do Conselho de Turma ou do grupo de recrutamento;

2. Compensar a aula, tendo em conta as seguintes prioridades:

a. Não ultrapassar os 8 tempos por dia, no horário dos alunos;

b. Ajustado ao horário dos alunos;

c. Quando em contra horário, o limite admissível máximo da hora de almoço dos

alunos não poderá exceder 4 tempos letivos;

g) A distribuição dos apoios a prestar aos alunos, deverá ter em conta as seguintes prioridades:

1. Distribuído entre os turnos das aulas;

2. Ajustados ao horário dos alunos;

3. Respeitar os 8 tempos diários, podendo excecionalmente exceder este limite.

Ponto 9 – O desdobramento contemplado na legislação, nas disciplinas de Ciências Naturais e Físico-

Química do 3º ciclo, será efetuado semanalmente, em turnos de 45 minutos.

Ponto 10 – Com vista à prevenção do insucesso e do abandono escolar, a escola organizará no final

do 1º período e do ano letivo, sessões de esclarecimento com os encarregados de educação de

alunos, que reúnam requisitos para integrar outro tipo de percurso escolar

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11. GESTÃO DO CURRICULO DO ENSINO BÁSICO

(Artº 20º-Decreto-Lei nº139/2012; Anexo I do Decreto-Lei nº91/2013)

Tendo em conta os princípios inerentes à gestão do currículo e da oferta formativa para o

Agrupamento, ouvidos os departamentos curriculares, o conselho pedagógico aprovou a seguinte

proposta de matriz curricular para os vários níveis de ensino para o ano letivo 2013/2014:

11.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da

vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita

relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua

plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

Na Educação Pré-Escolar, o educador de infância deve conceber e desenvolver um Projeto

curricular, com vista à construção de aprendizagens integradas, através da planificação,

organização e avaliação do ambiente educativo. Para isso, deve mobilizar o conhecimento e as

competências necessárias ao desenvolvimento de um currículo integrado.

As áreas de conteúdo do Pré-Escolar que constituem as referências gerais consideradas no

planeamento e avaliação das situações e oportunidades de aprendizagem são as seguintes:

Área de Formação Pessoal e Social;

Área de Expressão e Comunicação;

Domínio das expressões com diferentes vertentes - Expressão Motora, Expressão Dramática,

Expressão Plástica e Expressão Musical; Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita;

Domínio da Matemática; TIC;

Área de Conhecimento do Mundo.

O plano curricular perfaz um total de 25 horas semanais, constituindo a componente educativa,

acrescidas ainda de 15 horas de componente não letiva.

A componente socioeducativa tem como principal finalidade assegurar o acompanhamento das

crianças, tendo em conta as necessidades individuais/profissionais dos pais/encarregados de

educação.

Entre outros têm como objetivos:

Envolver as instituições e a comunidade local no desenvolvimento desta componente;

Proporcionar atividades complementares relativamente às atividades letivas, proporcionando

um desenvolvimento harmonioso e equilibrado do desenvolvimento global da criança;

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

É da competência da educadora assegurar a supervisão das atividades nomeadamente ao nível da

sua programação, acompanhamento e avaliação.

11.2. ENSINO BÁSICO

(Artº 20º-Decreto-Lei nº139/2012; Anexo I do Decreto-Lei nº91/2013)

Tendo em conta os princípios inerentes à gestão do currículo e da oferta formativa para o

Agrupamento, ouvidos os departamentos curriculares, o conselho pedagógico aprovou a seguinte

proposta de matriz curricular para os vários níveis de ensino para o ano letivo 2013/2014:

PROPOSTA DE MATRIZ CURRICULAR PARA O 1º CEB

1º CICLO

Áreas Horas Minutos

Português 7 420

Matemática 7 420

Estudo do Meio 3 180

Expressões Artísticas 2 120

Expressões Motoras 1 60

Apoio ao Estudo a) 1,5 90

Oferta Complementar a) 1 60

Tempo a cumprir 22,5 1350

AEC b) 1 60

Ed. Moral e Religiosa c) 1 60

a) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma

transversal, a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as tecnologias de

informação comunicação.

b) Atividades de carácter facultativo.

c) Disciplina de frequência facultativa.

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PROPOSTA DE MATRIZ CURRICULAR PARA O 2º CEB

2ºCICLO

Componentes do currículo Carga Horária de 45’

5º e 6º Ano

Português 6 (270’)

Inglês 3 (135’)

HGP 3 (135’)

Matemática 6 (270’)

Ciências Naturais 3(135’)

Ed. Visual 2 (90’)

Ed. Tecnológica 2 (90’)

Ed. Musical 2 (90’)

Ed. Física 3 (135’)

Ed. Moral e Religiosa a) 1 (45’) Total 1350’/1395’

Oferta Complementar 1 (45’)

Apoio ao Estudo 5 (45’)

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Projeto Educativo 2013-2017 – Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

PROPOSTA DE MATRIZ CURRICULAR PARA O 3º CEB

* Disciplina de Organização Anual ** Disciplina de Organização Semestral a)Disciplina de frequência facultativa

11.3. EDUCAÇÃO ESPECIAL

11.3.1. FINALIDADES

Os apoios especializados visam responder às necessidades educativas especiais dos alunos com

limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios de vida,

decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em

dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia,

do relacionamento interpessoal e da participação social, dando lugar à mobilização de serviços

especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial.

11.3.2. OBJETIVOS

O Decreto-Lei nº 3/2008 de 07 de Janeiro, define os apoios especializados a prestar em todos os

níveis de educação e ensino, com vista, a criação de condições para a adequação do processo

3ºCICLO

Componentes do

currículo

Carga Horária de 45’

7ºAno 8º Ano 9ºAno

Português 5 (225’) 5 (225’) 5 (225’)

Inglês 3 (135’) 3 (135’) 3 (135’)

Língua Estr. II 3 (135’) 2 (90’) 2 (90’)

História 2 (90’) 3 (135’) 3 (135’)

Geografia 3 (135’) 2 (90’) 3 (135’)

Matemática 5 (225’) 5 (225’) 5 (225’)

Ciências Naturais 3 (135’) 3 (135’) 3 (135’)

Físico-Química 3 (135’) 3 (135’) 3 (135’)

Ed. Visual 2(90’) 2 (90’) 3 (135’)

TIC 2 (90’)** 1(45’)* 2 (90’)** 1(45’)* ----------

Oferta Escola 2 (90’)** 1(45’)* 2 (90’)** 1(45’)* ----------

Ed. Física 3 (135’) 3 (135’) 3 (135’)

EMRC a) 1 (45’) 1 (45’) 1 (45’)

Total 1530’/1575’ 1485’/1530’ 1485’/1530’

Oferta Complementar 1 (45’) 1 (45’) 1 (45’)

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educativo as “necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da

atividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e

estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da

comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da

participação social”.

A Educação Especial tem por objetivos a inclusão educativa e social, garantir o acesso e o sucesso

educativo, a autonomia, a estabilidade emociona, bem como a promoção de igualdade de

oportunidades, na preparação para o prosseguimento de estudos ou para a integração na vida ativa

das crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente:

a. Fomentar a inclusão educativa e social dos alunos com necessidades educativas especiais de

caráter permanente;

b. Promover o acesso e sucesso educativo destes alunos assim como a sua autonomia e

estabilidade emocional;

c. Promover respostas pedagógicas diversificadas, escolares e de transição para a vida pós-

escolar, adequadas às necessidades específicas destes alunos, numa filosofia de igualdade

de oportunidades;

d. Promover o apoio especializado aos alunos com necessidades educativas especiais de

caráter permanente de acordo com o estipulado na lei vigente;

e. Desenvolver competências necessárias a uma futura integração socioprofissional;

f. Desenvolver competências que possibilitem aos alunos o acesso ao currículo;

g. Promover a melhoria da qualidade de vida dos jovens com N.E.E, possibilitando-lhes uma

melhor integração social, desenvolvendo-se capacidades e competências funcionais nestas

crianças;

h. Proporcionar a aquisição de competências que favoreçam uma funcionalidade o mais

autónoma possível no ambiente familiar, comunitário e laboral;

11.3.3. PROCEDIMENTOS DE REFERENCIAÇÃO E AVALIAÇÃO

Os alunos com necessidades educativas especiais de caracter permanente, devem ser sinalizados o

mais precocemente possível, detetando os fatores de risco associados às suas limitações ou

incapacidades.

Esta referenciação efetua-se por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de

intervenção precoce, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços que intervém com a criança ou

tenham conhecimento da existência de eventuais necessidades educativas especiais.

A referenciação e feita através do preenchimento de um documento, criado para esse efeito, e

entregue ao Diretor. Este documento deve explicitar as razoes que levaram a referenciar a situação

a que se anexa toda a documentação considerada relevante para o processo de avaliação.

O Diretor deve submeter o PEI a aprovação do CP ate 60 dias apos a referenciação, apos o que

devera proceder a sua homologação.

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11.3.4. ESTRATÉGIAS

a. Ensino-aprendizagem individualizado, diferenciado e sistemático;

b. Aquisição de competências que favoreçam uma funcionalidade o mais autónoma possível;

c. Preparação para a vida – ativa/pré-formação profissional;

d. Promoção de competências com base no aprender – fazendo;

e. Diversificação e diferenciação de estratégias de acordo com as programações individuais/

PCT;

f. Exploração de temas a partir de questões/temas do conhecimento dos alunos, valorizando a

sua experiência;

g. Realização de tarefas que ajudem os alunos a desenvolver competências de trabalho a que

possam recorrer nas situações do quotidiano;

h. Aprendizagem das áreas fracas através das áreas fortes; Divisão e graduação de tarefas;

i. Divisão de tarefas em subtarefas;

j. Valorização da autoestima dos alunos de forma a desenvolver a autonomia;

k. Estabelecimento de metas a curto prazo, tendo como um dos objetivos principais a noção

de que a tarefa tem princípio, meio e fim, para que o resultado seja mais facilmente

atingido;

l. Valorização do desenvolvimento de atividades a pares com os outros colegas da turma de

forma a desenvolver relações de confiança e estimular a participação ativa na sala de aula;

m. Manter os contatos possíveis com a família, para que haja um estreito intercâmbio entre

esta e a Escola, envolvendo o Encarregado de Educação no processo ensino/aprendizagem.

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12. ARTICULAÇÃO CURRICULAR

12.1. ARTICULAÇÃO CURRICULAR VERTICAL

ÓRGÃOS ASSUNTOS/OBJETIVOS PERIODICIDADE

Reuniões de Coordenadores de Departamento

- Analisar as competências desenvolvidas e a desenvolver;

- Articular conteúdos.

Duas vezes por período (calendário a afixar no início de cada período).

Reunião de Departamentos

- Refletir acerca dos resultados escolares Harmonizar estratégias de atuação;

- Partilhar material pedagógico; - Articular as atividades previstas no PAA.

Trimestral

Reuniões de Departamento do Pré-escolar/1.ºCiclo

- Articular conteúdos e harmonizar estratégias de atuação;

- Organizar de visitas das crianças as salas de 1.º Ciclo como meio de colaboração e conhecimento mútuo;

- Articular as atividades previstas no PAAA; - Passagem do Processo Individual da criança

(informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as aprendizagens realizadas).

No início e no final de cada ano letivo. Nas avaliações de cada período.

Reuniões de: - Docentes do 1.º Ciclo/2.º Ciclo

das disciplinas de Português e Matemática;

- Professores Titulares de Turma do 4.º ano/ Diretores de Turma do 5.º ano.

- Articular conteúdos; - Refletir acerca dos resultados escolares; - Harmonizar estratégias de atuação; - Apresentar informações acerca do

comportamento/aproveitamento; - Organizar a transição de ciclo, na qual os

professores do 1.º ciclo entregam os processos dos alunos e referenciam os casos problemáticos, em termos de comportamento e aprendizagem.

No início e no final de cada ano letivo.

Reuniões dos Serviços Especializados de Apoio Educativo com os Docentes Titulares de Turma e Conselhos de Turma

- Articulação curricular e pedagógica entre os sectores educativos, promovendo a continuidade e sequencialidade da ação educativa;

- Garantir a sequencialidade dos programas curriculares e a continuidade da relação pedagógica;

- Acompanhamento e organização do percurso escolar dos alunos, atendendo aos processos de transição entre os diferentes níveis de educação e de ensino;

- De acordo com o perfil de funcionalidade dos alunos, definição no PEI, os tempos previstos para as atividades a desenvolver na unidade especializada e na sala de aula para cada aluno.

Duas vezes por período Relativamente ao pré-escolar e 1º ciclo esta articulação é feita semanalmente.

Reuniões de professores do 4º ano com a professora de Inglês (OC)

- Concertar metodologias/estratégias; - Planificar atividades; - Articular programa; - Apresentar técnicas e materiais.

No início do ano letivo e no final de cada período.

Reuniões de professores do 3º ano com o professor de TIC OC)

- Concertar metodologias/estratégias; - Planificar atividades; - Articular programa; - Apresentar técnicas e materiais.

No início do ano letivo e no final de cada período.

Reuniões de Docentes do Pré-escolar com Assistentes de sala e técnicos da Componente Socioeducativa

- Concertar metodologias/estratégias; - Planificar atividades; - Apresentar técnicas e materiais; - Avaliar as atividades.

Mensal

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12.2. ARTICULAÇÃO CURRICULAR HORIZONTAL

ÓRGÃOS ASSUNTOS/OBJETIVOS PERIODICIDADE

Reuniões de Departamento

- Apresentar propostas para elaboração do PEA, RI,PAAA;

- Planificar as atividades a desenvolver; - Monitorizar os critérios gerais de

avaliação; - Refletir sobre as práticas pedagógicas; - Discutir metodologias e estratégias de

atuação.

Mensalmente, após a realização do CP

Reuniões de Coordenação Ano com professores do grupo disciplinar

- Elaborar as planificações; - Elaborar testes de diagnóstico; fichas

informativas e formativas de acordo com trabalho plural e partilhado;

- Monitorizar as planificações e critérios de avaliação.

No início e no final de cada período letivo

Reuniões dos Serviços Especializados de Apoio Educativo/ SPO

- Articular com os SPO; - Analisar as estratégias e metodologias

utilizadas; - Encaminhar os alunos para cursos

profissionalizantes; - Avaliar as medidas de regime educativo

especial; - Articular, sempre que se justifique, com

as comissões de proteção de crianças e jovens e com os núcleos de apoio às crianças e jovens em risco;

- Articular com a comunidade educativa.

Duas vezes por período; Sempre que se justifique por motivos urgentes.

Reuniões de supervisão entre educadoras do Pré-Escolar com a AAAF e os representantes da CMS

- Programar as atividades no início de cada período letivo

- Avaliar as atividades realizadas

No início e no final de cada período letivo

Reuniões entre professores do 1.º Ciclo com professores Expressões

- Planificar as atividades no início de cada período letivo;

- Avaliar as atividades realizadas; - Refletir sobre as práticas pedagógicas.

Mensalmente

Reuniões entre o professor-bibliotecário e: - Coordenadores de

Departamentos; - Órgãos de Gestão.

- Analisar/Refletir com a Diretora e as estruturas de Coordenação Educativa, programas e orientações curriculares visando a integração da B.E. nas planificações dos Departamentos;

- Planificar de modo articulado atividades/Projetos entre a B.E. e os Departamentos;

- Avaliar as Atividades realizadas em articulação.

Antes/após a realização do CP. No início e no final de cada período letivo.

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13. FORMAÇÃO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

13.1. PESSOAL DOCENTE

Em função dos recursos humanos existentes na escola, em articulação com o centro de Formação da

Ordem de Santiago e instituições de ensino superior, desenvolver-se-ão ações de formação,

preferencialmente, em contexto escolar, privilegiando-se as seguintes áreas:

Áreas Específicas;

De carácter transversal e de acordo com as necessidades do Agrupamento:

Enquadramento no PCA:

Apoio sociofamiliar;

Diferenciação pedagógica na sala de aula;

Educação sexual;

Necessidade Educativas Especiais;

Dificuldades de aprendizagem;

Pedagogia dos afetos;

Gestão de conflitos na sala de aula;

Utilização/domínio das novas tecnologias de informação e comunicação.

13.2. PESSOAL NÃO DOCENTE

Relacionamento interpessoal;

Informatização dos serviços, nas áreas da gestão de stoks, pessoal e alunos, contabilidade,

inventário;

Qualidade em meio escolar;

Higiene e Segurança em meio escolar;

Socorrismo;

Gestão de conflitos;

Manutenção dos equipamentos audiovisuais;

Chefia e coordenação de pessoal.

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14. ORGANIGRAMA DO PEA

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15. INSTRUMENTOS DE CONCRETIZAÇÃO DO PEA

As estratégias globais de atuação aqui definidas estão desenhadas de forma a permitir a

monitorização do PEA do Agrupamento, estabelecendo a articulação com os restantes Projetos

(PCA, Regulamento Interno do Agrupamento, Plano Anual de Atividades e PCT), para que funcionem

em uníssono, comportando as influências uns dos outros, de modo a que a engrenagem funcione e

que cada Projeto do agrupamento cumpra os seus objetivos.

PCA

Neste Projeto são definidas as competências essenciais e transversais, especificando aspetos como a

interdisciplinaridade, o trabalho de projeto, a articulação dos currículos disciplinares, as

orientações curriculares, as metodologias a privilegiar, a revisão da carga horária e as várias ofertas

educativas. Trata-se de um Projeto que pretende Refletir sobre as estratégias pedagógicas

adequadas ao nível do agrupamento, de forma a promover a inserção dos jovens na vida social e

profissional.

PAA

Este documento define, em função do PEA os objetivos, as formas de organização e de programação

das atividades que procedam à identificação dos recursos necessários à sua execução.

Seguindo uma dinâmica de uma escola promotora do sucesso educativo, envolvendo todos os

intervenientes de uma forma participada no processo de ensino/aprendizagem, as atividades têm

como finalidade o enriquecimento escolar e o envolvimento da comunidade educativa.

REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO

É um documento que define o regime de funcionamento do agrupamento, de cada um dos seus

órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos,

técnicos e técnico-pedagógicos, bem como dos direitos e dos deveres dos membros da comunidade

escolar.

PROJETO CURRICULAR DE GRUPO/TURMA

É um Projeto que assenta num sentido prático, pragmático e exequível. Centra-se nos problemas

dos alunos da turma e procura ir de encontro à resolução das principais dificuldades diagnosticadas

criando as estratégias adequadas a cada situação. É também neste Projeto que a

interdisciplinaridade assume a seu aspeto concreto e quotidiano, como estratégia para serem

alcançadas competências essenciais e transversais definidas para cada grupo turma.

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CAPÍTULO 3 – AVALIAÇÃO

1. INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PEA

1.1. FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO

O PEA é aprovado em reunião no Conselho Geral convocada para o efeito, após parecer do CP.

A avaliação deverá fornecer os dados necessários para intervir no sentido de corrigir a coerência

(relação entre o Projeto e o problema), a eficácia (gestão e administração dos recursos e meios) e

eficiência (relação entre a ação e os resultados).

A sua avaliação faz-se no final de cada período, no âmbito do CP, tendo como indicadores os

relatórios elaborados pelos diferentes intervenientes, nomeadamente os resultados da avaliação,

atividades de enriquecimento, Projetos em desenvolvimento etc..

Para o efeito, será nomeada uma comissão de avaliação, que fará o respetivo acompanhamento e

avaliação.

No final de cada ano, tendo também como indicadores os relatórios parcelares elaborados

trimestralmente, os resultados dos inquéritos lançados bem como, a avaliação feita pelos

Encarregados de Educação, são identificados os principais pontos fracos e fortes detetados,

elaborando-se, um plano de ação a aplicar no(s) ano(s) letivo(s) subsequente(s).

A avaliação do Projeto deverá ser contínua, desenvolvida ao longo do desenrolar do processo para

se proceder às reformulações pontuais, sempre que necessárias, possibilitando assim a existência de

mecanismos de regulação.

Deverá ser periódica, no final de cada período letivo:

Para detetar obstáculos à concretização do Projeto e formas de os superar;

Para um balanço dos objetivos atingidos e a atingir;

Para verificar em que medida o PAAA concretizou os objetivos do PEA;

No fim do ano deverá ser feito um balanço final e reformulação do Projeto para o ano letivo

seguinte.

1.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Dados de inquéritos e questionários para avaliação qualitativa, dirigidos aos diversos

intervenientes;

Relatórios de cada uma das atividades, elaborados pelos respetivos dinamizadores;

Grau de satisfação dos intervenientes;

Êxitos obtidos e obstáculos encontrados.

INTERVENIENTES

Direção Executiva;

Equipa de Autoavaliação do Agrupamento;

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Coordenadores de Departamento;

Inquiridos (professores, alunos, funcionários e restante comunidade educativa);

Dinamizadores das Atividades.

1.3. METODOLOGIA

Lançamento de inquéritos para recolha de críticas e sugestões para o futuro;

Elaboração de relatórios no final de cada atividade;

Apresentação de um relatório crítico final a apresentar ao CP pela comissão de

acompanhamento do Projeto;

Divulgação dos resultados de avaliação a toda a comunidade educativa;

Reformulação do PEA.

CAPÍTULO 4 – DIVULGAÇÃO DO PEA

A divulgação das atividades realizadas pelo Agrupamento, promovendo a sua imagem, é feita

através de exposições dentro e fora das escolas, de notícias na comunicação social da zona, na

página do Agrupamento.

1. O PEA do Agrupamento será colocado na página eletrónica da escola em http://aeqc.net/.

2. As linhas essências do PEA serão divulgadas, através dos Diretores de Turma/ e Professores

Titulares, no início do ano letivo, aos Pais/ Encarregados de Educação e aos alunos;

3. Será disponibilizada uma cópia em PDF do PEA para os:

a. Coordenadores de Estabelecimento;

b. Coordenadores de Departamentos Curriculares;

c. Outras estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e de orientação

educativa.

4. Será disponibilizada uma cópia em papel do PEA para os:

a. No CRE/B.E., para possível requisição;

b. Na Direção Executiva;

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo como referência os pressupostos apresentados, pretendemos alcançar a construção de uma

escola de excelência procurando encontrar respostas pedagógicas ajustadas às características,

necessidades e interesses dos alunos facultando lhes, deste modo, a aquisição de competências

(conhecimentos, capacidades, atitudes) que lhes permitam enfrentar e responder às dinâmicas da

sociedade atual e futura, enquanto cidadãos autónomos, responsáveis, interventivos, solidários e

tolerantes, capazes de aprender a aprender, ao longo da vida.

Continuamos a defender uma escola entendida como uma comunidade educativa, cujos diferentes

atores, alunos, professores, pais e encarregados de educação, pessoal não docente e instituições

locais, devem atuar de forma coesa e em conformidade com metas e princípios comuns, de modo a

assegurar a unidade e a coerência de toda a ação educativa.

A definição das políticas educativas da instituição e a sinalização para perfis de mudança, implica

processos de negociação entre os diversos protagonistas ao promover a sua participação na

expressão das opções a tomar. Daí poder dizer-se que o Projeto Educativo de Escola é um contrato

que compromete e vincula todos os membros da comunidade educativa numa finalidade comum,

sendo o resultado de um consenso a que se chega depois de uma cuidada análise de dados, de

necessidades e de expectativas.

Sabemos que a Escola tem um papel muito importante enquanto instituição socioeducativa. Como

tal, a qualidade da formação, a capacidade de resposta a situações reais e a mobilização de

recursos locais devem passar também pelo envolvimento da Escola e dos seus agentes, na procura

de caminhos que conduzam a uma educação e formação adequadas a todos os alunos.

Crescer com a escola…

Crescer numa escola de futuro...

Por uma educação de qualidade...

Pela excelência.