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PREÇO CRI2..5 0 D Tim-Tim IILU IILU N. 1927 JUNHO DE 1946 ANO XLI

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PREÇOCRI2..5 0

D Tim-TimIILU IILUN. 1927 JUNHO DE 1946 ANO XLI

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Aíbum paraNOIVAS

ÁLBUM N.o 3

P STE novo álbum, em suas 44 página»*~ apresenta, em desenhos originalíssimos,todas as peças para a confeção de des-lumbrante enxoval para noiva.Desde a menor guarnição ou detalhe deligérie,,até nos belíssimos lençóes, colchas,toalhas de cha, nada foi esquecido. Todoapresentado com explicações para aexecução.Desenhos que encantam a mais exigentedas noivas.

Cr S 12,00

Oi-.y

ROUPINHAS DO_- JK

NENEÁLBUM N.° 2

|"*OM este Álbum, podemser feitos "cinco completos

Enxovais" para recém-nascido.O bom gosto nos detalhes, afinura dos desenhos . e asamplas explicações para aexecução, fazem do "Roupl-

nhas do rJênè", verdadeiromanual artístico paraconfecção de enxovaispara bebes.Cr 5X2,00

F I G U R 1 N O

, INFANT 1 LÁlbum n. 5

5

<m*

NEM só as coítu-

retrós terão nês-te álbum oj ma.

Ihores modelos dsvestidos e rouptnhaspara crianças. Todosas senhoras que co-«em para os seus fi*Ihinhos, mesmo semgrandes conhecimen-tos de costura, pode-rio executar oj tro-dêtos que pub li caem suas 40 páginas,todos gra ciosos epráticos.Explicações detalho-das dos modelos,para a sua conte.âo.

Cr $15,00

nm, ma —...*«¦¦¦ .UM»-—fc_j_te»

MONOGRAMASARTÍSTICOS

(kí>

H0>

Monogramas para Iodos" OS

otras

para fazer capri-

.chosas cpmbilO rnQior e mais completoálbum de monog7

que já se publicou,, e omais perfeito em gôvariedades.Uma preciosa coleçíd

que, durante anos. serãsempre nova.AlbUrn- :¦! for-mato, com 4 A pr..-capa lindamente colonda.

Cr $ 1S.OO

KOKIIAIMISINFANTIS

\ v.:

Um álbum multo »

colorido, apresen-tando trabalhos sim-pies, com que asmeninas proveitosa-mente, podem desen-volver os seus conhe-cimentos de trabalhosmanuais.Desenhos bonitos defácil execução.

---V'£r'írT"-Va fyi£ /

Cr $ 10,00<r*0.

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<$& ÁLBUM N.° 2

ü

"X

'M bonito álbum lin-damente colorido,que reeune delica-

da variedade de desenhospara bordar pequenas pe-ças.

Enfeites, monogramas,figuras, bichinhos, etc.,tudo do melhor gosto,úteis para qualquer coisae em qualquer ocasião.

Um álbum ao qual assenhoras recorrerão para.pequenos trabalhos, e on-de sempre encontrarãomotivos- do seu agrado.

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m estes álbuns s_o editados pela Biblioteca de "Arte de Bordar". Faça seupedido acompanhado da respectiva importância. Aceitamos encomendas peloserviço de reembolso postal. — Pedidos a S. A.. MALHO — Rua Senador Dantas,15-5.» and. Caixa Postal, 880— Rio - Á venda nas livrarias.

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O TICO-TICO

LIÇÕESDEVOVÔ

Meus ne-infaos.

Estão aí as festas juninas, comemorativas dos nascimentos deSão Antônio, São João, São Pedro e São Paulo.

Todos vocês apreciam as fogueiras, os fogos de artifícios, osbalões bonitos .E quem é que nãs gosta de vêr o céu cheio de lindaslanternas coloridas acesas, levadas pelo vento, como se fossem estrê-Ias que se movessem numa sarabanda luminosa?

Entretanto, os balões são um divertimento perigosissimo, e

bom seria que vocês, compreendendo isso, se privassem do prazer desoltá-los, para ter outro prazer bem maior: o de não concorrer paraaumentar o perigo de causar incêndios.

Cada balão que sobe, é uma ameaça à propriedade alheia àscasas, às roças, às plantações.

A "bucha", ou "morrão", caindo acesa, pôde ser a causa deuma grande catástrofe.

Por que os meus netinhos não se contentam com o prazer deacender apenas as lindas fogueiras, de acender os seus fogos lumino-sos de salão, pondo de lado os balões que tanto perigo representem?

Eis uma cousa que bem pouco custaria, e que se todos eoncor-dassem em pôr de lado, nas festas deste mês, em nada prejudicaria aalegria dessas mesmas festas, com a vantagem de um grande perigoser evitado.

Vovô

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CONTO DE

Artur de Castro Borges

^¦^ntem, vi Ritinha atravessandoa rua com um livro muito

grande debaixo do braço .Chamei-a e perguntei-lhe :

Onde vai você, com esseálbum tão grande ?

~Vou â casa de D. Marocas,estudar piano.--foi a resposta.

Já que ela estava procuran-do conhecer, aos pouquinhos, amusica, perguntei-lhe outravez :

E você sabe porque as no-tas musicais se chamam dó, re,mi, fa, etc. ?

Ela me respondeumuito interessada :

— Não, senhor.—Então, escute-

me.—Houve, há mui-

tos anos, numa ei-dade antiga, doissapateiros que mo-ravam, um em frente

0 TICO-

ao outro, assim como nósdois. Só que tem que acidade não tinha ruas lar-

gas e a em que viviam era tão es-treita, tão estreita, que quase nãose via o sol.

Quando Dó-ré-mi (assim sechamava o primeiro) batia sola--

pein. pein! pein!, o outro de lácosturava sapatos : - pra-ca-tá,pra-ca-tá, pra-ca-tá... e ambos seouviam, porque uma sapataria eramesmo muito pertinho da outra.

Certo dia precisou um delessecar a tinta de um sapato, mas osol estava tão sumido, tão sumido,que de cá não se via. Então, pensan-do que do outro lado o sol estives-se quentinho, gritou, perguntando:

Dó-ré-mi, fa (z) sol lá ?E Dó-ré-mi respondeu: si (m)!Daí existirem hoje as notas

musicais : dó, ré, mi, fá, sol, lá e si.

Ritinha achou muito engra-çado, mas eu, mais que depressa,lhe disse que aquilo era "historia".

E acrecentei mais :Vá depressa, Ritinha, você

já está atrasada ; outro dia eu lheconto de onde vieram verdadeira-mente os nomes das notas :

(Do livro em preparo —"Historinhas")

TICO JUNHO

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5J UNHO O TICO-TICO

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O CHACAL, A RAPOSA E O LOBO

_T ¦

O Chacal é uma pequena espécieanimal vil que

vagueia atrás do Leão e do Tigrecomo uma sombra, e alimenta-sedos restos das suas refeições. Oschacais alimenta-se de imundiciese são grandes ladrões.

A Raposa é um animal cruelmai. de agradável aspecto.Como o leopardo. mata o quepuder; é capaz de destruiruma capoeira, embora só ne-cessite de uma ave para a suaalimentação. Vive num bu-raco feito no solo. no campo,na estrada ou no tronco deuma velha árvore.

_^H ** -¦'MS*lLr*jfjr*r'*--M h. A kíl JÊ m\¦___¦£ m^ ""^-^-sm»

Os Lobos caçam juntos, embandos chamados alcatéias;quando o solo está coberto deneve e o alimento falta, per-correm muitos quilômetrosem busca de cavalos e homens.Algumos vezes o viajante temque lhes deixar um cavalopara os satisfazer, e salvar-secom os que lhe restam.

-nFF<Z> a/ S> CZ>—^y

O TICO-TICO JUNHO-1948

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11 DE ü UNHO . , ,. ' i

A batalha naval deRiachuelo, travada a

11 de Junho de 1865, éum dos gloriosos episódi-os da história do Brasil.Estávamos lutando, en-tão, contra um tirano, oditador Francisco SolanoLopez, que dominava opovo paraguaio e aiimen-tava idéias de dominioabsoluto dos demais pai-ses sul-americanos. Ocomandante em chefe donosso Exército era o Ge-neral Osório, e uma divi-são da nossa esquadra foiconfiada ao almiranteFrancisco Manoel Barro-so, depois Barão do Ama-zonas. Em 11 de Junho

R^^_aí___-xV <£____

WWW rmomomõOkZÁÀ^ ^A^^^jooW

ffiftftl _>_S^5JJ_BARROSO

essa divisão foi atacada desurpreza, no rio Paraná,

-A BATALHADE

RIACHUELOno lugar chamado Ria-chuelo, por toda a esqua-dra paraguaia e por bate-rias colocadas nas mar-gens. Por parte dos nos-sos, teve lugar toda umasérie de feitos heróicos,em que sobresaíram Mar-cilio Dias, Greenhalgh,Pedro Afonso e outros.O grande herói do feito,porém, foi o almiranteBarroso, que com sua bra-vura, seu exemplo e seugrande conhecimento dasmanobras guerreiras so-bre água, conduziu a nos-sa bandeira à vitoria sobreo inimigo, mais nume-roso e mais bem armadoque nós.

ARRE! QUE DENTE DURO!!

__ . -¦¦-__-_ _-_—____________________________________ ,_, ii . i ¦__

JUNHO O TICO-TICO

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r~J*ÍAiÊX_to£^^

t NTIGAMENTE, nos primeiros tempos do mundo, quan-

.**"*" do o Progresso não existia e as cousas mais simples co-

meçavam a aparecer, os vegetais, ou melhor, as plantas que

cresciam na terra não eram verdes como são agora. Eram

brancas, branquiníias, brancas como leite puro !

Tudo era branco! Brancas era as tolhas, branco o

bambu, branca era também a graminha tenra que cobria

os campos !

Que beieza ! Um alvo lençol carecia envolver a ter-

ra numa brancura sem fim !

Ora, havia, nesse tempo, dois reis que eram ranzinzas

e impertinentes. ,

Um deles se chamava Cloro, e o outro, mais moço, tinha

o nome de Fila.

Esses dois reis não eram amigos. Um não gostava do

outro. Viviam às turras. Brigavam por qualquer cousa.

_m dia o rei Cloro teve uma idéa extravagante. Cha-

mou os seus ajudantes e disse-lhes: *

Já estou cançado de ver tanta brancura sobre a ter-

ra. Quero mudar a cor do mundo inteiro ! Vocês irão, por

minha ordem, pintar de amarelo e de amarelo bem \_vo, to-

das as plantas que encontrarem.

Aconteceu que nesse mesmo dia o rei Fila, por coinci-

déncia (ou por saber que o seu rival Cloro só gostava do

amarelo) chamou os seus guardas e assim falou:Já estou irritado com o'branco que vejo por toda a

parte. Essa braocura do mundo deixa-me nervoso. Quero

que vocês pintem de azul todas as plantas que crescem só-

bre a terra !

CONTO DE MALBA TAHANO TICO-TICO JUNHO

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¦ Agora, meninos, vejam só que aconteceu por causa da

extravagância dos dois reis malucos. Os homens do rei

Cloro pintavam as plantas dc amarelo. Vinham depois os

guardas do rei Fila e, zás ! passavam azul forte por cima

de tudo !

Ora, todo mundo sabe que amarelo com azul dá verde.

Resultado: ficou tudo verde ! Verde as folhas, yerdea grama, verde o bambu e verde a goiaba !

Os naturalistas dizem hoje, nos seus livros cheios de

gravuras, que o verde que aparece nas plantas é devido à

clorotila (palavra que lembra os nomes dos reis: o Cloro e

o Fila !)

E reparem, ainda, numa cousa muito importante:

— Na hora em que os guardas, apressados, faziam as

suas pinturas, as aves, espantadas com o barulho, voavam e

fugiram para longe. Algumas entretanto, ficaram dormin-

do sobre os galhos e levaram boas pinceladas e respingos

azues e amarelos.

E" por isso que certos papagaios e algumas araras tem

o papo amarelo. O periquito ficou todo verde !

Há ainda uma particularidade muito curiosa, que não

deve ser esquecida: os pintores do rei Cloro e do rei Fila

trabalharam com tanta pressa, e tão mal, que deixai am de

pintar várias plantas. Essas plantas esquecidas ficaram sem

cluroiila. Os cgumelos, por exemplo, não têm clorotila !

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LEGENDAS

- Abelhas ; a) rainha ; b) Operaria ; c) macho.

- Favos; d) corte esquemático; e) células de mel;

f) traça da cera; casulos e larva num favo.

- Colheita de um enxame.

- Colmeia comum.

- Colmeia de Layens.

- Colmeia num tronco.

- Defumação.- Defumador.- Faca especial para a divisão do favo.

10 - Extralor.11 - Selecionador da cera.

10 0 TICO-TICO JUNHO-1946

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NoMUNDO dosGONHEGÍMEMTOSB_Bft___ ¦ Vm^TbS E?*_R m^£-—^^^m. jp^***^^ -j____M_É_ÍÍ___BW___*J __Ék

¦fi BÉM ¦,' N-° 3 -í -fi**-*-" ¦*-fi H Bh ^1

M A ABELHA E O MEL *9

3 A abelha é um inseto que per--•*' tehce à ordem dos himenó-pteros, do gênero ápis.

Há uma dúzia de espécies, dentrodesse gênero, e a mais importanteé a abelha de mel, doméstica.

A abelha, por meio de uma trom-ba, suga o mel das flores, chamadonéctar e leva-o para a sua colmeia,onde vai servir de alimento às suascrias.

^T ormalmente, as abelhas pro-duzem apenas cerca de meio

quilo de cera por cada trinta quilosde mel. O fabrico de cera é o traba-lho reles da colmeia. As abelhasnovinhas, ainda muito verdes paravoar, empanzinam-se de mel e fi-cam depois inativas, suspensas emcadeias ou cordões, enquanto cer-tas glândulas especiais do abdô-men vão produzindo a cera liquida.Para cada cinco a sete qunos demel que consomem, essas giJtonasproduzem só umas 500 gramas decera.

T) elo que se tem observado, as•***¦ abelhas chegam a voar 16 qui-lómetros em but>ca do néctar, sen-do que 8 quilômetros é o limitenormal de vôo.

í~\ cultivo das colônias de abe-V-* lhas, para aproveitamente domel, chama-se apicultura, e a essarendosa exploração se dedicaminúmeras pessoas, havendo gran-des organizações exclusivamentemantidas por essa espécie de ne-gócio.

t\ lém de fornecer o mel, a abe-lha produz a.cera, e sua uti-

lidade como auxiliar da agricultura é notável, pois no seu ir e virpelas plantas floridas, a abelhatransporta nos pêlos das patas opólem das flores, ajudando a fe-cundação.

T^ cn estado normal um enxameconsta de 600 a 1.000 zangãos,

uma rainha e 20 a 30 mil operárias]•Estas é que têm a seu cargo as

serviços da colmeia.

|^ homem, explorando as col^-^ méiás, recolhe o mel e a cera,e para isso são usados vários pro-cessos, uns primitivos, outrosmais modernos.

A lida com as abelhas requercui-Jados especiais, porque

o ferrão, de que se servem para sedefender, instila um veneno pare-ciao com o aas cooras. Por isso osapicultores usam luvas, e redes defilo que lhes protegem as faces.

f

í^\ mel tem que ser beneficiado,^^^ para o uso industrial, ou emmedicamentos, ou em fabrico dedoces, balas, etc.

Vejam, na página anterior ilus-trações sobre a apicultura e sobreo trabalho das abelhas.

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BBtttiu!-___N

junho, im O TICO-TICO n

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As três filhas do Alfaiate(Conclusão da página 39)

AO vê-la trabalhar, a Cabra estavamuito contente e a moça tam-

bém.K ali ficou «por muito tempo sem

precisar ir a outra parte procuraremprego. '

Mas as mais velhas, sentido invejada boa sorte da irmã menor, cer-ta noite vieram rondar a casinhada Grande Cabra* Negra e espiar pelajanela. Marta, a terceira filha do ai-faiate, estava acendendo o fogo.

Oh ! — exclamou Livia, a se-gunda — farei com que não possaacendê-lo !

_ soprando suavemente, depois deentreabrir a janela, fez com que ocarvão, que começara a pegar fogo,quase se apagasse.

Como és insensata ! — disse amais velha, que se chamava Olga.— E' melhor eu soprar, porque assimas labaredas aumentarão violenta-mente e em pouco a casa toda sequeimará. E nesse caso a GrandeCabra Negra terá que deixar o bos-que, culpará Marta e por isso a cas-tigará.

E soprou fortemente. O fogo, que

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NAO FALHAFAZ DOS FRACOS FORTESINFALÍVEL NOS CASOS DEESGOTAMENTO

ANEMIADEBILIDADE NERVOSAINSONIA

FALTA DE APETCT1E OUTROS SINTOMAS DEFRAQUEZA ORGÂNICA DECRIANÇAS E DE ADULTOS.

parecia apagado, avivou e começarama surgir grandes labaredas.

Senhora Cabra Negra ! — gri-tou Marta. — A casa está pegandofogo !

A Cabra acudiu correndo e, en-chendo de água um grande balde,atirou sobre o fogo e fechou a janela.

Oh ! — exclamou. — Isto deveter sido feito por uma mocinha queesteve aqui antes de você, e que cor-.•'a como o vento.

Era minha irmã Olga — disseMarta. — Por favor, senhora Cabra,deixe-a entrar que lá fora está mui-bo frio e talvez ela tenha fome.

Mas, note que eu farei isto porvocê somente. Porque você é boa;porém ela terá que corrigir seus mo-dos. ||

Marta saiu e surpreendeu as duasirmãs, que não tiveram tempo defugir. ' |

Venham — disse-lhes gênero-samente a menina. — A Cabra Ne-gra permitiu-me trazê-las. Só mefalou" de ti, Olga, mas estou certade que também aceitará Livia, quelhe poderá ser útil.

QUANDO a Grande Cabra Negra

viu Olga e Livia, disse-lhes:Creio que se modificardes um

pouco vossos modos, poderemos en-tender-nos e viver juntas. Olgame servirá quando tiver que fazer ai-guma coisa com pressa, como perse-guir os animais, no bosque, recolhera roupa quando ameaçar chuva e co-lher os frutos maduros nas árvores.Quanto a Livia, também será útilpara atender-me silenciosamente,quando estiver enferma; e cuidarádos animais recém-nascidos que hou-ver no curral.

E assim viveram juntas cada qualsatisfeita com a sua sorte.

Isto significa que para se conse-guir bem estar e felicidade, é precisosaber ser, conforme a ocasião, rápi-do e diligente, calmo e silencioso, e,sempre, modesto trabalhador ebom !

J$I_P Mdigapque eu lhe disse:

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n O TICO-TICO JUNHO, 1946

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BKflSIIiEIROS POTÁVEISDesenhos de GOULART (XXII)

____S^___Y, li iví\^^^^*~ JzrB mm^A \K/yyy ._*_<.- »"i U

Barbosa Rodrigues Martins Fontes |

____V_-a__*____K *t*^B_^lfe. Á&MMmm m\m*%FWW ^^ * -_"^^*^* \\^*^WB

fl Lauro Sodré Andrade Figueira

BIOGRAFIAS NO VERSO DA PAGINA

JUNHO, 1946 0 TICO-TICO li

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s

Martins FontesMartins Fontes nasceu a 23 de Junho

de 1884, na cidade paulista de Santos. Desdecedo revelou sua alma de poeta, dedicando-seá leitura de poesias, e escrevendo-as. For-mou-se em medicina e clinicava na sua ei-dade natal, onde contava com grande nume-ro de clientes, que eram, ao mesmo tempo,admiradores de seu talento privilegiado.

Escreveu livros primorosos, e cantou,antes de mais nada, a beleza das praias pau-listas.

Deixou "Verão", "Poemas Olímpicos","As almas e as estrelas", "Paulistânia" e ou-tros livros notáveis.

Faleceu, em Santos, a 25 de Junho de1937.

AFIAI

Barbosa RodriguesJoão Barbosa Rodrigues, o maior bota-

nico brasileiro, nasceu a 22 de junho de 1842.

Foi um grande estudioso da flora brasi-leira, e aprofundou-se nesse estudo comonenhum outro. Era laureado pela Faculdade

de Ciências Físicas e Naturais de Florença efoi o fundador do Jardim Botânico do Ama-

zonas, tendo dirigido o Jardim Botânico do

Rio de Janeiro, que ampliou e enriqueceu.

Foi o primeiro a estudar o "curare", ve-

neno usado pelos nossos selvicolas, e o seu

antídoto. Seu tratado sobre as palmeirasbrasileira é a obra mais completa sobre o as-

sunto.

Andrade FigueiraDomingos de Andrade Figueira, que foi

um dos co-autores do nosso Código Civil,nasceu a 24 de junho de 1834, na cidade (en-tão vila) de Itaguaí, no Estado do Rio de Ja-neiro.

Era um grande jornalista, homem decultura, de temperamento ardoroso e comba-tivo.

Na campanha da Abolição da Escrava-tura, foi uma das vozes que mais se altea-ram contra os argumentos dos propagandis-tas. Entreanto, embora fosse esclavagista,

por princípios políticos dava liberdade a to-dos os escravos que lhe vinham a pertencer,Andrade Figueira foi Presidente da Provin-cia de Minas Gerais, no Império.

.auro SodréLauro Nina da Silva Sodré, nasceu em

Belém do Pará, a 17 de junho de 1858.Fez o curso de humanidades no Liceu

Paraense e depois sentou praça, entrou paraa Escola Militar, saindo oficial em 1882.

Foi, desde então, um dos adorosos pro-pagandistas da Republica, quer pela im-prensa quer pela tribuna.

Foi professor da Escola Miütar, e sofreualgumas perseguições políticas pelo seu ar-dor republicano.

Tomou parte na Constituinte de 1890,mas renunciou por ter sido eleito governadordo Pará.

Sua vida foi um permanente serviço àcausa republicana e ao seu Estado. Foi de-putado e senador várias vezes.

Faleceu aos 86 anos, no Rio, a 16 de Ju-nho de 1944.

14 O TICO-TICO JUNHO, 1946

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«i>e andamA QUI têm vocês uma inferes-

sante brincadeira: os boné-

cos que andam.

Colem as duas figuras, o rei e

o nenê, em papelão. Recortem

com cuidado e, com um canivete

bem afiado, abram os círculos

brancos das pernas.Por esses orifícios se metem os

dedos indicador e médio, con-

forme indica a figura inferior, e

os bonecos poderão "andar",

causando excelente efeito.

JUNHO-1946 O TICO-TICO 15

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A C A M U R Ç A 1 MS f PÁSSAROS

PorMARIAMATILDE

VOCÊS já viram, quando a Mamãe vai calçar as suas luvasbrancas, como é macio aquele "paninho" de que elas são

feitas ? E quando o Papai limpa o vidro dos óculos, com aquelepedacinho de pano amarelinho, macio, já pensaram vocês queaquilo é a pele de um animal, e um animal até bem simpático einteressante ?

Aquilo é a pele de um bicho, chamado Camurça, e tem omesmo nome do animal de que provém.

A camurça é animal nativo dos Alpes, do Tirrj,, dos Pirineus,dos montes Cárpatos, do Caucaso e de outras cordilheiras célebres.

E' uma espécie de cabrito, mamífero ruminante, pertencenteà simpática familia dos cavicórnios (chifres ocos),da sub-familiados antilópidos (antílopes). A propósito, dizem alguns entendidosque a palavra "antílope" se deriva de "anthos" (grego), flor, e"ops", olhos, o que dá "olhos como flor", referente à doçura doolhar dos animais dessa espécie.

Quanto à palavra "camurça", nada se sabe acerca da sua ori-gem, embora todos saibam que seu couro é de uma preciosidadeextraordinária.

De longe,a camurça pôde ser confundida com uma cabra. Masé uma cabrita curiosa, essa, pois tem duas "roupas", uma para oinverno e outra para o verão. Na realidade, como acontece commuita gente pobre, ela só tem um traje, mas a Natureza lhe conce-deu o luxo barato de que lhe nasçam pêlos quando ela necessita deabrigo contra o frio,. Durante o inverno, o pêlo que lhe nasce che-ga a atingir 10 a 12 centímetros, sendo curto de apenas 3 centí-metros no verão. Nas ancas, no inverno, a altura alcança muitasvezes 18 a vinte centímetros de altura. No verão, tem ela a côr par-do-avermelhada, menos no ventre, que é amarelado. A roupa deinverno é pardo-escura, ou negra.

A camurça é bastante sociavel. Vive em rebanhos de 30 a 40indivíduos (Quando dizemos indivíduo, aqui, não*se trata de 'pes-soa". E' esse o termo, embora pareça estranho, apropriado paraindicar um elemento de sua espécie, que no caso, para nós, é acamurça).

Quando vai envelhecendo, a camurça vai gostando de viver só.isolada, e abandona o grupo, quase semprC.

Tal como as cabritas, elas são brincalhonas, quando jovens esadias. Saltam de penhasco em penhasco, sem temor de um lindotombo lá de cima, e é coisa rara que despenquem, mesmo. Algu-mas chegam a dar saltos de 7 metros de extensão. Jogam-se pelasbarrancas e precipícios, se se sentem ameaçadas de qualquer pe-rigo, e assim é que escapam de seus perseguidores, entre os quaisestá o "bicho" homem.

As camurças têm uma vista esplêndida, um olfato apuradis-simo, e pernas ligeiras e seguras como muita criança traquinasgostaria de possuir... Os caçadores as perseguem implacavelmente,com o fim de lhes vender as peles, que são ppgas a bom preço. Asiuvas, os casacos, os bonés, bolsas, cintos, feitos com pele de ca-murça, são cubiçados pelas pessoas granfinas.

Fazem-se, com a pele da camurça, panos para limpeza de len-tes, dc objetos delicados, de parabrisas de autos, p.tc.

16 O TICO-TICO

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BRASILPERTENCE

o bacnraii à nú-merosa família dos "caprl-mulgideos" à qual se filiam

também os curiangos e os uru-taus.

São aves noturnfcs, tal como oscaborés, os tnôchos, as Corujaá,etc.

Mal dareia o dia. escondem-,se nos ocos dos paus, nos luga-res ermos e até mesmo nochão, em pequenos deciives, en-tre rolhas, paus, pedras e tron-cos secos. E, uma vez ai, dei-

mO bacurau

tados, dorm.ndo, ouicl.iit.niesão encontrados. Pena, é que aobacurau ocorra, entretanto, ocacoete de, mesmo dormindo,sacudir a cabeça, pois só a simé visto pelos garotos e caçado-res...

O seu vôo é sutil e silencioso.Ao contrário do canto — umagargalhada mui semelhan e àUa coruja — estridente e inco-modativa.

O caboclo empresta-lhe tam-bém características agourei as esobre êle conta inúmeras iendase histórias.

Na Amazônia, apelidaram-node "Chora-lua" ou "IUãe-da-lua" e interpretam-lhe o cantocomo um lamento, um chorotristonho.

Todos eles, bacuraus, cuWan-gos, urutaus, "mede-léguas","chora-luas", "Mães-da-lua"#todos os membros, enf!m, des-sa extensa extensa família, .«5oinofensivos e até mesmo ú*e's,como decididos insetívoros quesão. *

O bacurau é da côr do chão,conforme já tivemos ocasião deacentuar. c;nzento-sujo. côr-de-terra, pintalgado de escuro.

A cabeça é enorme, em pro-porção ao tamanho do corpo eos olhos grandes, esbulhados !'_0 rabo é longo e as pernassão curtinhas. Para complcíar

tudo isso, uma barbicha rala,sem graça e uma preguiça'ex-trema. Durante o dia. quandoestão cochilando, é fácil atéapanhá-los com a mão.

3. SILVEIRA TIIOMA2Ç— T." t\m~- *•"" ^*^

JUNHO

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Véco-ftéeo, Bolão e Azeitona ^ \wãé^^3 \ f COMI COMO UM ELEFANTE.

nj^^ t) O C VÒU.PAZeRA DIGESTÃOjv*V ^J ,>J> XI^nÒ JARDIM DA.PPAÇAj

H y^mU (^ACHO QUE ELE JA' \]/7yW^AyfJ^\ ESTA1 DORMINOO.VAmí/ /^ C AAOS PREGAR -LHEy li_f VüMA PEÇA.^r—-^

ESSE PESSOAL PARECE QUeJ:MLOUQUECEU. 'NDO ATOA\KI 4DO ATOA^^^^!^^"^ ^\LJ

NÃO HÁ NADA MELHOR DO^~ ^ ^^^QUE UMA BOA SONECA Yc ^/^yâAPÓS UM LAUTO ALMOÇOJ Ç, Hv^j

ELE VAI PICAR PORCONTA DO BONIFÁCIO.

QUANDO ACORDAR

íCfy^^$^ê^^^fr KáL 1

SEM SABER. BANQUEI 0 PALHAÇO- ERA PORISSO QUE TODOS RIAM OE MIM. SOU ATE .CAPAZ DE JURAR QUE FORAM AQUELES <DOIS MAROTOS QUE ME FIZERAM ISSO

vlE PAGAR.ELES VAO ME PAGAR- y-^——

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¦WNHO 0 TICO-TICO

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DeealoAo Â^fjQÊt

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19JUNHO-19',6 O TICO-TICO

18 0 TICO-TICO JUNHO-1946

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Cenas ba IDía-Sacra

QUADRON.° 3

Jesus cai pela primeira ve:sob o peso da cruz

20 o TICO-TICO

Desenhode

El-ManoJUNHO

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ZF/ MACACO E FAUSTINA- Texto deP A N

Sentindo-se envelhecer, e querendo evi- o doutor logo se entusiasmou todo, Amassou um pirão daquilo tudo. e co-tar isso. Faustina foi procurar o Dr. Repara* preparou o seu arsenal de drogas, pós, po- locou aquela coisa toda em cima da feiúracaras, célebre por suas façanhas científicas madas, óleos, etc. e da velhice da cliente, que tudo sofria...

q - p r ; <p\ AQOfíA, MADAMtf,VAE FICARBeleza

uma \ V]^ 9; I{^777^\ \7^rr ^

...com heroísmo. Depois, como a massa tive** fi- Finda a operação com as terramentas. veio um rcgador com umacado dura pra xuxú. foi buscar um buril c come- aS,ia especial, para dissolver os excessos da massa, fc.squanio isso, Zéçou a trabalhar como escultor. IVIacaco torcia, espiando pei» buraco da fechadura..

^(77777/VjMA^v/ee? jl $P ê^

— Pronto! — exclamou, por fim, o doutor Reparacaras. — l'óde ir ao baile sem susto !

JUNHO

Ai. Zé Macaco dis-se: — Vamqs ver!

0 TICO-TICO

.Mas qual! Teve uma grande decepção. .Kla nem parecia a sua rica Faustina '

21

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CÓDIGO INTERNA ONAL DE SINAISDA NAVEGAÇP MARÍTIMAT pT jj y IP 1 DA NAVEGAC^J^ARITIMA -fj*ZlI^^ 'jí?^^^^

Po ______________________________

ç? ¦>****¦>**¦ tt^^v ~7~~i I MM 1 —*—'—'—'—I—I 1 fl TT BB ¦¦h**^ TF ~ nim W- Im^ tvt\ iK^nn n^i MH '^^ Hl^51 V<<^ li li II \^^y\ immm^miÊ HT^T^ Ífa ti ^^^ ^fí^>> V. | y/ J^ yS yS ^_____________lÍ iJ*"^^ M ^^^^ 1^-^ ~\

"v" \~~^Ç<^Al Wl S*^ CARACTERÍSTICAS </ I W^T^ L^^^TZ DO CÓDIGO -^^ \^^ \V^^ 3'

.¦J^^JS ___^hm niml m o-*-o«. ó-Lo#o--L-oí OrM>i:CH^»»-i4j«o--«-oo -*---—^ i V J ... , ^«S 5^ -*-—' Lm*

VAPORES

Luzesreg ulamentares

Facultativas

VELEIROS

Intermitentes

Navio semgoverno

REBOCANDOUM BARCOCOM CABODE MENOS

DE 180METROS.

REBOCANDOVÁRIOS BARCOS OU RE33-QUE COM CABODE MAIS DE180 METROS.

LUZES D1^t

Vapor fundeado oilevantaado cabos

Veleiro piloto ou Vapor, pesqueiro arras- pescando

iloto tanao redes até45 metros

Pesqueiro arrastandoredes cie mais de

45 metrosPesqueiro demais de 45

metros

Pesqueiro demenos Ja45 metros

Navio afundado

METROS. 180 METROS. do cabos f\ ¦ /)

A B C •> f "

Gj\H ' J KL M N O \ ; P

A7 yS / \y A~{^ AA^. Az / I ^A^^AzA. /A va^JÈAy. isssfix *yy Azr^ -j*fl8rr >v v Ja Jaa * * Jti— '¦ Jt ' ^r-t. *

... ;vSINAIS A BRAÇO — CÓDIGCFERNACIONAL

22 O TICO-TICO JUNHO-1946

Começo

(Ver o texto em outro local)

JUNHO-1946 O TICO-TICO 23

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ACORDLvPANDARECO! QUrLT^FK-UL-PADE PARA ACORDAR. EST _DORtftMHOCO-ACABO COMPRANDO

UH DESPERTADOR/^

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/ Que cacete:PARACHOQUE

.ESSE:acor.

t__R+.E ^JUSTAMENTE.QUAHDO EU E.STA.N/Í-XDORMINDO !

AGORA COM ESTE DESPER.-IJADO^NÃD H-v POLTRAO<3L!_ NAO ACORDE.'.!

^ A/ íC©N<5UCTD\OGlUE.

4 raAÍ1^DESPEMTADOR'.s_ •- ra»j I Qg

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QUE IX>RH\WDONO CHÃO V—

"V \ I U\ . rtlNHA ^J^//^Q)\A \Y, CABEÇA!) X^AXÍ^

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ENQRàCAÜO'. O CORAÇÃODEUE FÀZ.TVÇ-TAC-»,COMO UM RELÓGIO

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PUXA'. Al ^D_ NSO ACORDOU ?VOU \JER SE ,COM O DESPERTA-

24 O TICO-TICO JUNHO

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9 — Dando começo à cerimonia, o guerreiro timbira aproxima-se domoço tupi e diz-lhe, com orgulho, procurando humilhá-lo: "Eis-mc aquipara matar-te. Já que ti ves te a ousadia de andar, só e sem familia. emnossas florestas, irás inorr.er agora com um golpe da mão de um bravo".

10 — Ei ra-pctne ptú i ••¦''<¦ i-omela a eaínc. j> ,jri-stonetn .Vis oijser-

góe h~u «, i ano rosto du. ^.utrouma expressão es-tratiha. Imediata-mente susteve o gol-pe da arma e disse:"Di-te-nos quer.i cs.conta-no.s os teusatos de bravura e,si quiseres, defende-te da. morte hmni-llum.c que vais* ter".O guerreiro tupi nãoesperou segundo pe-«fido. No mesmo ias-lante, numa voz querevelava a sua íris-te_a, começou a con-tar: 'Sou filho dasselvas. Descendo datribu tupi, que igo-ra anda errante. Soubravo c sou forte!"

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^\C£4 — Justamentenesse instante, "omoço tupi resolveuir em procura dealimento para opai. j

Armou-se esaiu em busca dealguma caça quelhe pudesse satis-fazer a fome. A ca-ça não estava fácil.E o guerreiro ia an'dando. As vezes, es-cutava um outrorumor nos arredo-res. Preparava a fie-xa, mas não conse-gui*a abater ne-jiluim animal.

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(CO/Umua)

5 — Enquanto ia caminhando, alguns trmbiras deram por sua presençana mata. Disfarçados pela folhagem, iam-se aproximando do caçador.E, subitamente, quando êle menos esperava, aprisionaram o moço tupi.

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>ál BBmJaXmw' j£È^»'HfA\f ** — °S limoiras conduziram o tupi para a

>tff* JmmW^BK /^M. SUa ak,eia- Enttio amarraram-lhe os pés e as*»Oj' . :>-<i|ÍS/ A* mãos e ° Prenderam a um tronco. O tupi•--29 FVNlJÈ-Nk. nã° P°dia mover"se- E seu pensamento se*-|Z .í ¦ fiw.iw^\ voltava pa*a o pobre velho que o esperavaj ._ JP^- ^%: sem saber ter sido êle aprisionado.

mmmmfLWif^J ^*fmy:

¦PPtSÍ W

7 — Imediatamentetoda a tribu se prepa-rou para devorar o pri-sioneiro. O cacique deuordens para que fossefestivo o sacrifício. Omoço tupi assistia a to-dos os preparativos,amarrado ao tronco.Não tinha medo de mor-rer. Sentia apenas terabandonado o pobre ve-lho, que não teria ago-ra quem o guiasse e lhefosse buscar alimento.Afim de preparar oguerreiro para a mor-te, as mulheres datribu se aproximamcortam-lhe a cabeleira.

8 — Dentro de poucosmementos, o Tupi vaiser morto. Em vasos deargila, o cauim, que éa bebida dos índios,está sendo preparada.O guerreiro é desamar-rado. Vai começar osuplício. De vez emquando passa-lhe emfrente o guerreiro tim-bira que irá matá-lo.Traz nas mãos a ivera-peme — e passeia or-gulhoso de ser o esco-lhido para» a cerimônia.

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Gramática Infantil pela imagem(Continuação)

Ainda oy£

Proft LEONOR POSADA

serve (e isto já vimos em lições passadas)para mostrar que a palavra que vem deoutra, que dela se deriva, teve, antes, outrosinal, outra acentuação

Veja a s palavrast/-,

AVO¦/-.

Se eu quero dize-las com carinho, digo

•/-.

PE ENXOmAVÓZINHA 1 PEZINHOjgy

I WXÒZ/NHA1—£<F3— ^r—

0\ colocado sobre o

O mesmo se dá com :

0 mostra que o som con-tinua aberto, muito em-bora a palavra seja pa-roxítona, ou grave.

i— VPAUDAMENTEypi

fa)s$azinha

X- A serve para, colocada soba consoante,

Aliás, você jásohe que 0

e que,antes de

Canies de T yW

abrandar-lheo som.

e guiara!.

vale por _t^w _»^^ I

JUNHO—1946 O TICO-TICO 27

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XI- Ha palavras que são escritas com

atiles de A O U*M *-a-* 1 ¦¦!! ¦ I llll* m

e, como soam bran-damente, devempspôr a

g£Ã] \AÇUCAR\ \ÕÜÇÕ\ [POÇO]ér ^z^v?'!]j[JJ— Mas é.êrro, note

iem, por a4

no s a_tíe-s cfe

í———i.3 (cI—.5

precisam daJ)T

0 c abranda-se junto dessas vogais e,porque usar-se a

ô9

Como você haveria de rir se alguém lhe escrevesse ;

O CÉU é DE UM AZUL DOÚEt % _* •"_"- _*_ ía. ^TCOL/V/ CEM FOLHAS DE ALFACE

_-_** % ~£> _ "V

__flT- í?

Assim,?c

Que feio, não é verdade?

ou traço de união serve, não só para ligarpalavras compostas, como também unir mo-nossilabos a outros vocábulos e, bem assim,indicar, no fim da linha, que.a palavraainda não está terminada,

_A^A5GUARDA | r-i 1 ROUPA \ ESCOLA ,—, MODELO

^AA^"-(Continua)

28 0 TICO-TICO JUNHO

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AVENTURAS DO POLICARPO PRAXEDES

j j^tfj íà

Dona Gelatina, esposa do Policarpo, pediu-lhe para Policarpo não esperou segundo pedido. Começou abater o pó da sua rica banqueta de seda japonesa. ^'poTenhCm.

"* banqUeta' maS reparou que não

'" ¦- i—; "

Então resolveu bater com mais forca, e assim ...possivel! — disse èie. Se a Gelatina disse qúefez, porém nada de sair poeira...Bateu, bateu, tem poeira, tem poeira, e se tem poeira, tem quebateu... Não é... sair! E bateu "»»" mais forca, c nada...

—_>_ !_____ L_^ ^^^ —4r*o«so-

Pra que? Policarpo pensando, que a poeira não E o resultado foi que quando dona Gelatina quissaisse por falta de força no braço* desandou a sentar-se na sua banqueta, encontrou-a com asbater com toda fúria de louco. v tripas de fora...

JUNHO O TICO-TICO 29

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à TERRA

Os Pólos da Terra são dois: o Polo Os Meridianos são círculos máximos O Equador é o circulo máximo quoNorte ou Boreal, e o Polo Sul, ou , Po, Cada ,. oeroen-Austral. Estão situados nos extremos A . H p ° cenrro aa rerra perpendo Eixo da Terra, que é um eixo ima- a,ano dmd« a Terro. 8m dols hemls' dicularmente à linha dos Pólos.ginário em torno do qual ela gira. férios.

M I, i ¦O hemisfério Norteé continental. Nelese encontram asgrandes massas ter-restres. O hemisférioSul é oceânico por-que nele quase sóexistem águas.

A luz do Sol demora em chegai àTerra o curtíssimo tempo de 8 minutos

a 18 segundos.

Demonstração gráfica de dois dosprincipais movimentos da Terra: o de" Rotação " em torno do seu eixo, e o de" Translação ", ou revolução, em redordo Sol.

fc )mM^M^M^Mm/rta.HA

ECLIPSE DA LUA.Este fenômeno se produz ao se colocar

a Lua no cone de sombra projetado pelaTerra, isto ó, quando a Terra fica situadaentre o Sol e a Lua.

j£7j£m ___-è_v

O movimento de rotação dá lugar á sucessão dosdias e da noites. O sol só clareia a metade da superfícieda Terra, de modo que quando uma face está clara (dia)a outra está em escuridão (noite).

30 O TICO-TICO JUMlO—1946

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Aprende a conhecero mal. Depois de co-nhecê-lo, evita-o. De-pois de evitá-lo, fazecom que os outros pos-saim conhecê-lo, e en-sina-lhes como evita- .Io.. Com isto, tão sim-pies, verás quantobem farás à tuavolta.

Uma cousa que cau-sa má impressão e ãe-siagraãa a todos, éuma criança m a lvestida. Sempre quevocê puser o seucapote, aõotôe-o, po-nha seu cinto correta-mente. Isto lhe daráfy7t aspecto distinto.e todos olharão paravocê com respeito eatenção.

Há uma pedra pre-ciosa que não temmulto valor, mas queconstitue uma curió-sidade. E' marron etem irisações quelembram os olhos deum gato.

As cabras são \ani-mais que se alimentamcom qualquer cousa.Devoram palha sêoa,madeira, e até papel.São grandemente vo-razes, ou "gulcsias", epassam bem em qual-quer parte, mesmoonde não houver ali-mento para- outra es-pecie anàmal.

Gaveiinha do SaberJulio Verne foi um

escritor de grandeimaginação, que emseus romances previue quase advinhoumuitas cousas cjue noseu tempo, pareciamirrealizaveis e hojesão realidade. Os Ú-vros desse autorsão interessantissi-mos para os meninos.

Muitas doenças gra-ves, nos olhos, sãocausadas pela falta3e cuidado. Levar osiêdos aos olhos, semse preocupar se estãolimpos ou não, pôdeser a causa até deuma pessoa ficarcega.

Antes de atravessara rua, olhe para oslados, para ver senão vem um veículoqualquer, que possaatropelar, você.

A igreja católica ce-l&bra vários santoscom o nome de José.Em primeiro logarestá o esposo da- San-tissima Virgem, e ãe-pois vêm José de Ari-matéa, José ãe Ca-lazans, José ãe Cuper.tino, José ãe Oriol,José Leonida, o beatoJosé Fernianâez e ovenerável José deSan Benito. '

A imagem que aiesta é ãe S. José, es-poso ãe Nossa Se-nhora.

Um lustro eqüivalea cinco anos. Umbiênio, eqiuvale adois anos. O períodode três anos é umtriênio: o de quatroé um quatriênio. Es-crever "quadriênio"è errado.

A tartaruga é oanimai que tem vidamais longa. Citam-sealgumas que viverammais de 400 anos.

Na Guatemala écostume dar o trata-mento de "nifio"(criança) às pessoas

muito idosas, comoforma de carinho.

fl .1 1

A primeira máquinapara a fabricação ãede pasta de madeiraempregada na fabri-cação do papel foi in-ventada e utilizadapeta primeira vez porKeller, no ano de 1845

A superstição do nú-mero 13, data — se-gundo se afirma — daúltima ceia de Jesus,com seus 12 discipu-los. Nos primeirostempos, r e c o r -dando Judas, eracrença que se se sen-tassem treze pessoasà mesma mesa, en-tre elas devia haverum traidor. Mas essaé, como todas as ou-trás, uma superstiçãoque todos devemospôr de lado, por-que não tem funda-mento. O número 13é um número igualaos outros e nadatem de fatídico. Paramuitos, é, até, nú-mero de sorte 1

Em pr-porção aseu tamanho, o es-turjão é o mais fracodos peixes. Um es-turjão pesando maisde 1.000 quilos su-cumbe facilmente aoataque de um peixe-espada de pequenoporte.

Os filhotes de coe-lho são chamadosláparos.

A capital da Aus-trália é Camberra.

Há um ditado sô-bre a planta da ar-ruda. que antiga-mente era encontra-da em quase todasas casas. E' assim:"Onde há arruda,Deus ajuda".

Se queres viver fe-liz, sè simples, vivenatui almente, semafetação, sem arti-íicalismo. Ser sim-pies e ser bom — eiso segredo da alegriae da felicidade.

No Zoo de Londreshá um corvo que usaóculos, desde que lheforam extraídas uma_cataratas. '

WÊChama-se anemô-

metro o instrumentoempregado para medira velocbdaãe ão vento.A velocidade com queos ventos sopram, e asina direção têm gran-de importância no tra-balho de previsão ãotempo.

O cabelo da mulhercresce duas vezesmais depressa que odo homem. O destecresce mais entre os21 e 24 anos.

Entre a amisade ea verdade, preferesempre a verdade.

O elefante pressen-te a aproximação dohomem a 100 metrosde distância.

__K/__>_^t

<$_!!_3rvi_¥'

A maior fábrica dealfinetes existente nomundo tem sede nacidade de Birmin-gham, Inglaterra,Produz 37.000.000 dealfinetes por dia.

Existem insetosque atingem a idadeadulta trinta minutosdepois de nascerem.

Há bússolas porta-teis, fáceis ãe condu-zir na algibeira, quesão ãe grande utüi-âaâe para os ecursio-nistas. Com seu auxi-lio eles se orientam,evitando perder-se.

Ninguém é obriga-do a ser rico, ou in-teligente, mas todossomos obrigados aser honrados.

Aqueles toros ãe ma-deiras em que repou-sam os trilhos das es-tradias de ferro, cha-mam-se "dor4 nentes".Há madeiras boas parafscse emprego, e outrasque não servem por-que apodrecem de-pressa. O eucalipto éuma das boas madei-ras para fazer dor-mentes porque os in-setos não a atacam,devido ao seu cheiroativo, e ao gosto, quenão lhes deve agradarao paladar.

JUNHO, 1946 O TICO-TICO 31

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nossosconcursos.J

É̂U

A publicação doa nomes dos premiado» é _duas edições após. Os prêmios são livros e são _.metidos pelo Correio, sendo preciso vir os nomese endereços completos.

CONCORRENTES SORTEADOS NOS CONCURSOS DO MÊS DE ABRIL

NO CONCURSO N.° 213

ALICE DE ALMEIDA GONZAGA —Rua Eduardo Guinle, 48 — Botafogo-Rio. ' | L,:i;;-,

JOSÉ SUCARAS HÜBAIXO — RuaMarechal Floriano, 256 — Porto Novo

Minas.MARIZA PEREIRA —• Rua Comen-

dador Araújo, 554 — Curitiba — Pa-:aná.

IVAN COSTA PEREIRA — Rua Es-tácio de Sá, 480 — c. 11 — Niterói —E. do Rio.

OSCARLINA M. SILVA — Rua Ar-tSFPrado, 501 — S. Paulo — S. P.

NO CONCURSO N.° 214

ALICE PINTO THIMOTEO — RuaPadre Benedito de Camargo, 966 —São Paulo — S. P..

OSWALDO NALIN — Rua Rio doMato, 1 — Jundiaí — Estado de SãoPaulo.ANTÔNIO ELIAS HAWARD — R.

Carvalho Alvim, 99 — Tijuca — RioDistrito Federal.

DILOÊ TESTI MAIA — Rua Con-selheiro Pedreira — Pirabeiraba —Joinville — Santa Catarina.

WILMAR CANNIZARO — R. Hal-feld, 446 — Juiz de Fora — Minas.

NO CONCURSO N.° 215

ERNESTO SGORLON—Caixa Pos-tal, 143 — Olimpia — Estado de SãoPaulo.

CRISTINA SANTOS GALVÃO —Valença — Bahia.

LUIZ JORGE EINLOFT — RuaInhaúma, 216 — São Paulo — S. P.

ADÉLIA ZARUR — Rua São Braz,52 — Todos os Santos — Rio — Dis-trito Federal.

IVONE MARIA DOS SANTOS —

Rua Itacuruçá, 116 — casa 3 — Tiju-ca — Rio.

NO CONCURSO N.° 216

DOLORES MENDES — Rua D. Pe-Oro "II, 1295 — Joinville — SantaCatarina.

TÁCITO SOARES — Rua da Re-pública, 409 — Porto Alegre — RioGrande do Sul.

CARLOS ANTÔNIO PLATZECK —Rua Cândido Espinheira, 338 — SãoPaulo — S. P.ANTÔNIO CARLOS DE ANDRA-

DA — Rua Miguel Lemos, 97 — Co-pacabana — Rio.

FLORA VIANA — Rua MonsenhorPaula Rodrigues, 187 — Santos — SãoPaulo. Vi. ¦ . 5' » - -1

MENSARIO INFANTILDiretor: Antônio A. de Souza e Silva

Propriedade da S. A. "O MALHO"Rua Senador Dantas, 15 — (5.° andar)

Caixa Postal, 880 — Telefone, 22-0745RIO DE JANEIRO

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O TICO

A S soluções que™ não trazem

o coupon, nãoentram em sor-teio, assim comoas que não vêmcoladas em folhade papel, masem recortes sol-tos dentro do en-velope.

Não mande re-cortes soltos. Coletudo em folha depapel {

TICO

SOLUÇÕES DOS CONCURSOS DE ABRIL 1

DO N.°213

p E ^JH^^IDO N.°

214

Ao acordar todas as manhãs,pensa sempre em praticar umaboa ação nesse mesmo dia, porinsignificante que seja.

DO N.°215

DO N.°216

Bicarbonato de Sódio.Neurastenia profunda.Sessão solene.Ácido fênico.Grande prestidigitador.Primorosa execução.

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C0DEIN01NUNCA FALHA

PREFERIDO PELAS CRIANÇASPOR SER DE GOSTO AGRADA-

VEL.

PREFERIDO PELOS MÉDICOS«POR SER DE EFEITO SEGURO.PREFERIDO POR TODOS PORSER O REMÉDIO QUE ALIVIA

ACALMA E CURA.Infalível contra resfriados. asma

e bronqultea.

31JUNHO, 1946

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_rA,U^

noffoiconcursos y// __£___

Recebem-se as soluções até o dia 15 doseguinte. Cada concurso correspondente a 5mios. Os leitores podem coneorrer a todos edar juntas todas as soluções, mas só pode oleitor ser premiado em um concurso de cada

PALAVRAS CRUZADAS CONCURSO N.° 222

CONCURSON.° 221

CHAVESHORIZONTAIS:

— E' de milho.— Fazer éco.— Gritar como cão.— Pequeno arco.— Ferramenta usada

para furar madeiragrossa.

Ir abaixo.— Carta.

VERTICAIS:i,inda.Choupana de indiosbrasileiros.

9 — No fundo dos poços.10 — Moço.11 — Nome de um grande

brasileiro.12 — Sem êle morremos.

.____.'"_ 6 —___P^_f : A 7

mm

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J^Àrkyr

JJecor.e e cole os- pedaços acima emfolha de bloco, use o cupão e mande-nos, conforme as instruções do alto dapágina.

CAMOMILLINA

CONCURSO N.° 223

(Texto Enigmático)

.-trli-XZ i4L-a AWÊê}z£ a/yoíéoa, ®»-*e

y£ W* ¦ 71, )tÚ + -FL

^-/Z+f&ZZ^-i-AÍ #& jQ/HL^

1l£L xzaa, p\?g&%,\tãaa.Que é que está escrito aqui?

CONCURSO N.° 224Qual é o menor número de 3 algarismos cuja soma dos algarismos é

igual a 20 u , **&- '

PARA ADENTIÇÃOdasCRI ANCAS

Ê6TE COUPON DEVE SER SOLADO A PAGINAEM QUE COLAR Oü EôéREVER Aô SOLUÇÕES.

NOME

ENDEREÇO „.

LOCALIDADE.ESIouTERRIT.

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\ sob?**' . /««ts*^*****- /\ *k >/-____, 1_*^#> /

JUNHO, 1946 O TICO-TICO 33

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O velho eleitor(MONÓLOGO)

(Entra, de bigodes grisalhos, grosso bengalão ec__a_>ea uesa._ia.uo, cvm ares . ae ma.a-muuros)

Eu sou eleitor antigo__ muito considerado.Fui votar agora e nComo esta tudo mudado !

Uma grande ntfvidadeMe chamou logo a atenção:Foi ver mulheres votando,Como a gente, na seção !

Botavam "rouge" nos lábios,Seu pó de arroz, seu carmim,iNa enveiupe suas •chapas"

E os votos na urna assim...

(Faz gesto de quem deposita, delicadamente,qualquer coisa)

Algumas ficaram firmesNas filas, por muitas horas;Outras tiveram desmaiosPor serem fracas senhoras.

Votaram moças e velhasNo subúrbio e na cidade,Todas contentes porqueNão tinham de dar... a idade...

Conforme o costume antigoQue eu tinha nas eleições,Dessa vez eu pretendiVotar em duas seções.

Não foi possível porqueMeu título não deixouPois nele assim escreveram:— "Este eleitor já votou..."

Coisa que me surpreendeu,E não me sai do "bestunto",Foi não ter visto votandoAgora nem um defunto !

Outróra havia eleitores(Podem crer que falo sério)

Não somente aqui por foraComo lá... no cemitério...

Quem gostava da política,Tendo a ela amor profundo,Nos dias das eleiçõesVinha votar... do outro mundo.

Quando a gente desconfiavaQue o "contrário" ia vencerMet'a-se o-páu nas urnas...(Mostra o bengalão)Só para êle perder.

Quando não havia issoCorria a eleição serena.Pra aue voto ? Era bobagem!Tudo era a bico de pena...

Por isso é que eu estranheiAs eleições do outro dia.Como está tudo mudadoPela tal democracia !...

Se fôr pra bem do BrasilNada digo, sim, senhor;Mas não esqueço a eleiçãoDos tempos do Imperador !...

EUSTORGIO WANDERLEY

O primeiro ferro-carril — (estrada de'ferr?) — circulou naInglaterra em 1825.No Brasil, isso deuno ano de 1854.

Em cada 5 papa-gaios, quatro são ca-nhotos e só recebemo alimento que se lhedá, estendendo a pa-tinha esquerda.

A laranja é, entretodas as frutas, a quecontémi mais vitami-na C. j.Jí

A Asia produz 95por cento d. arrozque se gasta em todoo Mundo.

As "bodas de pa-pel" se festejam nosegundo aniversáriode casamento.

Célia é nome quesignifica: celestial.

A primeira partevariável da missa,chama-se "introito".

A namoradado sapo

Sebastião FernandesAcaba de aparecer, em 2.a

edição, este interessante vola-me de contos infantis, do escri-tor Sebastião Fernandes, nossoantigo e apreciado colaborador.

Esse fato vem demonstrar aexcelência de "A Namorada doSapo", e como foi bem acolhi-do pelos leitores, a ponto delogo se esgotar a l.a edição.

Trata-se, realmente, de con-tos muito bem fei.os, atra-entes, qua qualquer criança lêcom agrado.

Para que seu filho corra abrinque como os outros!

Multai erluiçM e_u_ tman Mttn iam imãs. per tonaO UOgtM Impuro.í n-MMlrlo pu___*_. D. . un n_o LACTAROTl.I4nn__ aapaola] par» criança., «o qua o hliirajjtrlo,combinado to lodo a _u V-Umbua, estimula o apetite •f-c-jta * dlgeatlo. _on__u__, (no- tKt que a oi.uca a-jorta a Iique fona.l&

.«OOUTO tAUL ItITt

UMA INOOiHIA NAÇIONAl 01 CONCjlTO UNIV.»

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SAI«a.!»-,--.

3i O TICO-TICO JUNHO, 1946

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J3-B ST. t-AA-v^ "^ ^O-A __Jji^ ^?ér""

O Brasil é muito rico em ta-tús. O tatu é um animal típica-mente brasileiro. Há várias espé-cies desses desdentados em nossopaís, sendo muito apreciadoscomo caça de sabor muito delica-do. Acima vemos o tatú-hola tjuese enrola quando perseguido peloscães, simulando uma esfera quaseperfeita.

Entre as perdizes, é o macho qúe .se encarrega da incubação, en-carregando-se também de ministrar os primeiros ensinamentos à ino-cente ninhada para a obtenção de alimentos, e ao reconhecimento dosseus perigosos inimigos — as aves de rapina

¦ ... ., _..,—.1 ...¦._.«... i ....... :—!—•—: ~~

A girafa é de todosos mamíferos o únicocompletamente mudo.Com seu aspecto gro-tesco, vive como umfantasma, incapaz deemitir qualquer som.

Tendo uma carne do sabor delicado, de propriedades nutritivasapreciáveis, o peixe entra na alimentação de todos os povos da terra.

Os chir.es.°s os pr.fe.etn podres. Osalemães de Hamburgo os romem cruse oj selvicolas brasü.ei./es os comemdefumados em fogueiras feitas complantas odoríferas.

TEXTO EDESENHOS DE

BOB STEWARD

yy^~\"mVl&J^A * * \mma\mUmh^kmaemim

_B _B

_____ ¦ ^É________

mmammaTkiMklíMÜik WCcim

A—.! ¦ ¦ — .. IM — . ¦¦¦¦¦_»._,„..___._¦,

VUNHO--1946 O 7. 55

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NOSSA HISTORIA OS HOMENS QUE TÊM PRESIDIDOA REPÚBLICA BRASILEIRA

XVI -JOSÉ LINHARES DES. DE MÁRIO JACÍ

Tendo as Forças Armadas nacionais forçado ao ditador, a 29 de¦ ^/ÊS^k^S^m^ Outubro de 1945, a deixar o poder, deliberaram entregar o governo à

fi _»P~ '*^fc§fc^ ' mais alta autoridade do Judiciário, o Desembargador José Augusto Li-

jfe. ¦ jflfo*1, , ^, .4 nhares, presidente do Supremo Tribunal Federal. '

tavam marcadas para o dia 2 de Dezembro, \ 4 \ ' / í / V JcJ | Ht~_U^\.l?T

"'< K*"7''^-^! I \ l

Dessa eleição resultou a vitória para c^l

candidato General Eurico Gaspar Dutra, por 0 carg0 de p-esidente da _—*?_af^^

^k^*-W\. nova Constituição ao pais. r^ V .-âW§W [________ ^______. M -CTVJtjyy ml

jÊÊ ^K ^__^——y y-^Ê&Çy. ^^i^KJamrCGeyrlffi-iaÊTpfãJ^' *^***<t_i

36 O TICO-TICO JUNHO

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JOGOS - RECREAÇÕES - CURIOSIDADESi

( PÁGINA DO PROFESSOR )

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Pela prof».Irene Albuquerque

J4.JNH0 O TICO-TICO

DOMINODE

COLETIVOS

f-^ADA CRIANÇA RECEBE UM^ CARTÃO. ESCOLHE-SE UMALUNO QUALQUER PARÁ COME-

ÇAR. ESTE VAI A MESA, COLO-

CA O CARTÃO NA MESA DA PRO-

FESSORA E DIZ, EM VOZ ALTA,

O NOME QUE ESTÁ ESCRITO NO

SEU CARTÃO. QUEM TIVER

O DESENHO CORRESPON-

DENTE DEVE LEVANTAR-SE E

COLOCAR NA MESA O SEU

CARTÃO, FAZENDO COINCIDIR

O DESENHO COM A PALAVRA

CORRESPONDENTE. EM SEGUI-

DA, DIZ EM VOZ ALTA O CO-

LETIVO QUE ESTÁ ESCRITO

NO CARTÃO QUE ACABOU DE

COLOCAR. SE ERRAR, DEVE

SENTAR-SE E O JOGO NÃO

PÔDE CONTINUAR ENQUANTO

NÃO APARECER O CARTÃO

DEVIDO. PODE-SE JOGAR COM

DUAS COLEÇÕES DE CARTÕES

E A TURMA DIVIDIDA EM

DOIS PARTIDOS, INDIVIDUAL-

MENTE OU EM GRUPO, COMO

DOMINÓ COMUM.37

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^ **n.v|

nos lembramos, um alfaiate que tinha três filhas.

A mais velhí* tinha os cabelos negros como o carvão, an-

dava tão ligeiro como o vento e quando batia palmas acendia o

fogo no fogão.A seguinte tinha os cabelos louros, côr de ouro, caminhava

tão suavemente como os flocos de neve ao cair e quando batia

palmas tudo entrava em completa tranqüilidade.

A terceira era justamente igual a qualquer outra menina.

Não andava tão ligeiro como a mais velha nem tão suavemente

como a segunda. Tinha cabelos castanhos e sabia cozer e tecer.

Quando o alfaiate morreu, as três meninas ficaram muito

pobres e resolveram ir em busca da fortuna.

— Eu serei a primeira — disse a mais velha. Penteou os

cabelos negros e se pôs a caminho.

Correu, correu tão depressa que logo chegou ao bosque onde

vivia a grande Cabra Negra.Esta, ao ouvir barulho

na porta, semelhante ao

vento, foi ver e a filha mais

velha do alfaiate lhe disse:Senhora Cabra Ne-

gra, quererá aceitar-me

para fazer o serviço da sua

casa ? Morreu o meu pai e

não tenho com que viver.

Por isso ando em busca de

trabalho.Depois de ouvi-la a Ca-

bra Negra falou:Já que tens tanta

disposição para o trabalho,

podes entrar e ficar. Acho

mesmo que és tu a pessoade que eu preciso.

A filha do alfaiate en-

trou, sentou-se num ban-

quinho junto ao fogão, ba-

teu palmas e o fogo se ele-

: fetetei-vi *-____H_S

li JPBIrm

/JuüjíJ^jSiu em grandes labaredas. Correu logo para

eparar a comida, mas a porta da cozinha co-

leçou a bater tão fortemente e as janelas da pe-

tena casa a abrir e a fechar como se ali dentro

soprasse um furioso vendava-.

A grande Cabra Negra nada disse, porém

logo achou que aquela moça não lhe servia.

NA manhã seguinte, quando a moça foi bus-

car água no poço, a Cabra prendeu uma fo-

lha de álamo no portal de sua casa e fechou a

porta. Depois disso ninguém que corres-

se como o vento poderia entrar. E foi assim que

a primeira filha do alfaiate teve que procurar, nou-

tra parte o seu sustento.

A segunda filha se pôs a caminho logo depois

da primeira. Caminhou, caminhou com a mes-

ma suavidade dos flocos de neve ao cair e chegou

enfim à casa da Grande Cabra Negra. Esta pen-

sou que estivesse caindo neve e foi ver, à porta.Senhora Cabra Negra, não precisa de ai-

guem para cuidar da sua casa ? Meu pai morreu

e eu fiquei, muito pobre. Ando em busca de tra-

balho para poder viver.

A Cabra'achou que aquela era a moça que

servia para o seu serviço. Era tranqüila e bondo-

sa. E respondeu:Pôde entrar.

A segunda filha do alfaiate se sentou num

banquinho, junto ao fogo, bateu palmas e instr.n-

tãneamente a panela deixou de*ferver e o fogo

7 AA-' _-^v«^^Jyy%,38 O TICO-TICO J U .KHO—191,6

Page 37: CRI2..5 Tim-Tim IILU IILU N. 1927 JUNHO DE 1946 ANO XLImemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1946_01927.pdf · M A ABELHA E O MEL *9 3-•*' A abelha é um inseto que per-tehce à ordem

*&» m m* _ _ J

Tradução deM. M. EME I

quase se apagou e tudo entrou emcalma.

Depois a jovem começou a ca-mlnhar para preparar o almoço.Não se ouviam seus passos e tam-bém a comida nunca ficava pronta.

A Grande Cabra Negra, ape-sar disso, nada disse e pensou queainda essa não ora a moça que lheconvinha.

Na manhã seguinte, a CabraNegra deixou entrar um gafanhotona cozinha, pois sabia que assim as-sustaria qualquer pessoa que ca-minhasse imitando o som da neveao cair. .

A segunda filha do alfaiateteve, pois, que se ir embora em bus-ca da fortuna.

A terceira havia ficado muitotriste com a saída das duas irmãs.

Finalmente, dicidiu-se a sairtambém. E caminhou, caminhou,nem muito devagar nem muito de-pressa, mas como qualquer meni-na, e assim chegou à cabana daGrande Cabra Negra.

Como a Cabra não a ouviu,chegou à porta e por isso a

i ti ie bater.E então a folha de álamo ;us-

surrou:— Aqui está uma que não cor-

ra como o vento.Mas a Cabra não abriu e nem

se levantou do lugar onde es-tava.

Cansada de esperar, a maisnova das filhas do alfaiate levan-

tou a aldraba e entrou na cozinha olhando

tudo muito bem.

Ao ouvi-la o gafanhoto disse:— Esta não caminha tão suavemente

como os flocos de neve.

Então a Grande Cabra Negra compreen-

deu que havia encontrado a pessoa que lhe

agradava e, levantando-se, foi ver quem esta-

va na cozinha.

—r Bom dia — disse-lhe. — De onde vens,menina?

De muito longe e quero trabalhar.Muito bem — respondeu a Cabra Ne-

gra.-a Podes começar quando quiseres.

W terceira filha do alfaiate preparou a co-«* *¦ mida sem pressa nem calma, e depoissentou-se para tecer, junto do fogo.

(Continua em outro local)

i-'JUNHO-1946 O TICO-TICO 39

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ND MUNDO DA BICMARADA^or ($%ét£Mel__ WStWS da ggtpOKl® o ,. ^

O maroto Bichim, aquele gato espertalhão que vocês já conhecem e que andava de férias, voltouhá dias para a Bicholândia e abriu uma loja. Começou bem, não há dúvida, pois logo no primeiro diavendeu, à grande, roupas, sapatos e guarda-chuvas.

_.\

"cSpues " f t _ Me. xiTTT *SAPATÕ-T»e6l5T_WtgiE 'kvAácKoiÓvà QftãftHTKwTj | A/*» tMCeuHB "!...

Mas no segundo dia caiu chuvarada terrível e, à medida que a água descia do céu aos litros, osfregueses da nova loja iam ficando assim... Quando amanheceu o terceiro dia, o compadre Bichimteve de ser levado em maça para o hospital.

V\\ '-y* Jl^^vÂdL \__^ J_-5-^-^- ¦ "^^ /:~JmW^Àm\r\\ *&*-

Também, depois de tanta pancada, quem não teria de ficar de molho para curar-se da mania deser sabido ?

.0 O. TICO-TICO JUNHO

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^

I SANTA CATARINA ~

c,T,DO OO PARANÁ' Ç^

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<s> COLEÇÃO COROGRAFtCA BRASILEIRA

( N.o 28 )

SANTA CATARINA

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O

Estado de Santa Catarina tem

limites com o Oceano Atlânti-

tico, com o Território de Igua-

çú e com os Estados do Paraná e Rio

Grande do Sul.

Sua superfície era de 95.000 qui-

lômetros quadrados, antes de lhe ser

desmembrada a área que hoje perten-

ce àquele Território, e a população,

,pelo último recenseamento, é de

1.242.800 habitantes.

A população relativa é de 10 ha-

Ttitantes por quilômetro quadrado.

A

capital é Florianópolis, que fi-

ca na ilha de Santa Catarina,

ligada ao continente por uma

grande ponte metálica.

A capital tem mais de 50.000 ha-

bitantes.

(S

OUTRAS

cidades importantes:Jo-

inviiie, Blumenau, São Fran-

cisco do Sul, ltajai, Laguna,

Tubarão, etc.

O

NOME primitivo de Floriano-

pons era No&sa Senhora do

Desterro. O nome foi mudado

em homenagem ao Marechal Floria-

no Peixoto, e daí Florianópolis, que

significa "Cidade de Floriano".

Seu fundador foi Velho Monteiro

que se instalou na ilha, onde nasceu

a cidade.

V-* rodução principal de Santa Cata-

rina: carvão mineral, erva ma-

te, madeiras, milho, café, arroz,

feijão, gado bovino, eqüino e suino,

papel, produtos químicos e farmacêu-

ticos, banha etc.

O Estado conta com 16.000 quilo-

metros de estradas de rodagem.

42 O TICO-TICO JUNHO-1946

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'fN\ ~~~~~"*"' A^ dificuldades na escolha das vail i

',,/ /? pegas para um enxoval de noiva, de- , ^!vfí saparecem. diante diste álbum desenhado i

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AVENTURAS DE CHIQUINHO

Chiquinho, Benjamim e Jagunço, (oram pas-sar algumas semanas em casa da prima Lili, nailha do governador.

O Benja, que aprendera logo a nadar,passava os dias inteirinhos na praia lomandobanhos de sol e de marl

Chiquinho deraFicava horas emas peixe, nada...

parahoras

a maniade linha

da pesca,na água,

Enquanto isto, o Jagunço não tendo o qye —,„ „,„, ^.,,,^„.,„,„ >.,,„, llkJU „ UCn|u eu o vocfazer, vivia a perseguir a todo e qualquer prima Lili, e lhes disse ter inventado um novo vendo, mas o nosso peralta meteu-se na em-

tipo de embarcação. bn.rn.nr. imnrnuimrln o ._..._> ,.- -.-.

Certo dia, Chiquinho chamou o Benja e Boa coisa não seria, como vocês estão

gato que lhe aparecesse barcação improvisada e fez-se ao mar.-r__

/Jr_l^^__£M_r ^Aconteceu que, de repente, o mar começou

a ficar agitado e jogava embarcação e na-vegador ao sabor das ondas, fazendo porfirn virar.

Chiquinho, apesar de saber nadar, nadapodia fazer, pois viú-se logo cercado por umaquantidade enorme de peixes, que quaselhe tocavam no corpo

Não fosse um pescador que se achavapróximo, o nosso herói teria perdido a vida,por causa de uma brincadeira imprudente,de menino que não pensa.

CRÀFICÀ PIMENTA DE MELLO - RIO