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CRIAÇÃO DE CODORNA Para Início de Negócio

Criacao de Codornas

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  • CRIAO DE CODORNA

    Para Incio de Negcio

  • Apresentao

    O Ponto de Partida um produto do Servio de Resposta Tcnica do SEBRAE-MG. Ele reneinformaes essenciais sobre os vrios aspectos da abertura de um negcio, que devem serobservados pelo empreendedor.

    Perguntas do tipo como montar uma fbrica de aguardente?, como montar uma escolainfantil?, como iniciar uma criao de escargot? so respondidas pelo Ponto de Partida,que contempla questes relativas a registro, legislao, tributao, implantao, normastcnicas, matrias-primas, mquinas e equipamentos e outros esclarecimentos.

    O Ponto de Partida tambm orienta sobre a elaborao do Plano de Negcio, instrumento queoferecer uma viso antecipada de aes e resultados do empreendimento, atravs daapurao de dados relativos a valores de investimento inicial e de impostos, custos fixos evariveis, pesquisa de mercado e outros.

    A equipe de profissionais que elabora o Ponto de Partida tem a preocupao de manter asinformaes sempre atualizadas, atravs de consultas em diversas fontes: bibliotecas,institutos de pesquisa, consultores especializados, Internet, associaes e sindicatos.

    O SEBRAE-MG dispe de programas que orientam e capacitam osempreendedores/empresrios no desenvolvimento de seus negcios.

    Para mais informaes, acesse www.sebraemg.com.br ou ligue (31) 3269-0180.

  • Sumrio

    Perfil Empreendedor.................................................................................................4Mercado....................................................................................................................5Legislao Especfica ...............................................................................................9Esclarecimentos Tributrios ...................................................................................12Microempresa Legislao Federal..........................................................................16Microempresa Legislao Estadual........................................................................21Microprodutor Rural...............................................................................................30Passo a Passo para Registro....................................................................................33Marcas e Patentes ...................................................................................................39Implantao ............................................................................................................41Finanas ..................................................................................................................48Plano de Negcio....................................................................................................55Endereos teis ......................................................................................................57Sugestes de Leitura...............................................................................................58Sugestes de Vdeo ................................................................................................59Fontes Consultadas.................................................................................................60Fornecedores...........................................................................................................61

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Perfil Empreendedor

    Voc no v a hora de se tornar dono do seu nariz e fazer parte da lista dos empreendedoresque do certo? Saiba que, para comear um negcio prprio, fundamental ter o perfilempreendedor. Ento, confira se voc se encaixa nas caractersticas abaixo descritas. Capacidade de assumir riscos: no ter medo de desafios, arriscar conscientemente.

    Calcular detalhadamente as chances do empreendimento ser bem-sucedido. Senso de oportunidade: enxergar oportunidades onde os outros s vem ameaas. Prestar

    ateno nos "furos" que outros empresrios no viram e nos quais voc pode atuar deforma eficaz, rpida e lucrativa.

    Conhecimento do ramo: conhecer bem o ramo empresarial escolhido ou, melhor ainda,trabalhar no setor.

    Organizao: ter senso de organizao e compreender que os resultados positivos saparecem com a aplicao dos recursos disponveis de forma lgica, racional e funcional.Definir metas, executar as aes de acordo com o planejamento e corrigir os errosrapidamente.

    Iniciativa e garra: gostar de inovaes. No esperar pelos outros (parentes, scios,governo, etc.). Apresentar propostas sem se intimidar.

    Liderana: ter capacidade de influenciar pessoas, conduzindo-as em direo s suasidias ou solues de problemas. Ter habilidade para definir tarefas, orientar, delegarresponsabilidades, valorizar o empregado, formar uma cultura na empresa para alcanarseus objetivos. Ser algum em quem todos confiam.

    Manter-se atualizado: buscar sempre novas informaes e aprender tudo o que forrelacionado com o seu negcio (clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes,colaboradores, etc.).

    Ser otimista e saber motivar-se.Nem sempre uma pessoa rene todas as caractersticas que marcam a personalidade de umempreendedor de sucesso. No entanto, se voc se identificou com a maioria delas, tergrandes chances de se dar bem. Mas, se descobriu pouca afinidade com sua vida profissional,reflita sobre o assunto e procure desenvolver-se. Busque informaes em centrostecnolgicos, cursos, livros e revistas especializadas ou junto a pessoas que atuam na rea.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Mercado

    No passado, as atividades agropecurias restringiam-se subsistncia humana. Com odesenvolvimento das sociedades, tornou-se necessria a profissionalizao e o enquadramentodestas atividades como oportunidades de negcios sujeitas mesma dinmica dos demaissetores econmicos.

    Neste sentido, uma empresa rural no se fecha em si mesma. Ela mantm constanteintercmbio com o ambiente, atravs de contatos com fornecedores, distribuidores,concorrentes e consumidores, e tambm afetada por aspectos sociais, tecnolgicos,econmicos, polticos, legais, ecolgicos, demogrficos, dentre outros.

    O sucesso de qualquer empresa - seja industrial, comercial, de servios ou agroindustrial -depende de vrias decises, que o empreendedor dever tomar antes de abrir as portas para osclientes. Para fundamentar essas decises, necessrio pesquisar o mercado, buscarinformaes, elaborar um plano de negcios e um projeto de viabilidade econmico-financeira.

    O plano de negcio um estudo que rene informaes sobre as caractersticas, condies enecessidades do futuro empreendimento. Ele apresenta anlises da potencialidade e daviabilidade do negcio e facilita sua implantao, no que se refere aos aspectosmercadolgico, tcnico, financeiro, jurdico e organizacional. Atravs do estudo, oempreendedor ter uma noo prvia do funcionamento da sua empresa.

    Para gerir o negcio, o empreendedor deve conhecer a atividade, a propriedade rural, quantoas suas potencialidades e limitaes, e o mercado que deseja atender.

    Para conhecer o mercado e mensurar a aceitao de seus produtos, o empreendedor deverelaborar uma pesquisa de mercado. Ela possibilitar a avaliao das oportunidades e dosriscos que a atividade escolhida oferece.

    possvel realizar a pesquisa de mercado, a partir de um questionrio amplo, que levanteadequadamente todos os dados do empreendimento. Para orientar na elaborao da pesquisa,sugerimos que sejam lidos os manuais "Pesquisa - o que e para que serve" e "Pesquisa deMercado - Noes Bsicas para Tomada de Deciso", especificados no tpico Sugestespara Leitura deste trabalho.

    Caso o material no seja suficiente, devido s caractersticas e peculiaridades do assunto, recomendvel fazer contato com consultores que atuem nas reas de estatstica, pesquisamercadolgica ou com empresas especializadas, a fim de se obter um levantamento detalhadodo empreendimento escolhido.

    importante destacar que o setor rural tem caractersticas prprias e depende de fatoresdiversos, que, muitas vezes, no podem ser controlados pelo empreendedor. So eles:

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    - ClimaCondiciona a maioria das exploraes agropecurias, determinando pocas em que ocorremmodificaes expressivas da atividade;

    - Condies biolgicasO ciclo biolgico determina a inversibilidade do ciclo produtivo e limita a adoo de recursosque acelerem a produo, como, por exemplo, um terceiro turno de trabalho;

    - Estacionalidade ou sazonalidade de produoAs condies biolgicas e climticas determinam pocas em que ocorrem o excesso e a faltade produtos. Normalmente, a demanda por produtos agropecurios regular para uma ofertairregular;

    - Tempo de produo maior que o tempo de trabalhoO processo produtivo ocorre, em algumas de suas fases, independentemente da existncia detrabalho;

    - Terra como participante da produoA terra participa diretamente do ciclo de produo, sendo, ainda, fator decisivo de sucesso. importante ter pleno conhecimento dos seus aspectos fsicos, qumicos, biolgicos etopogrficos;

    - Trabalho disperso e ao ar livreNo existe um fluxo contnuo de produo; tarefas so executadas distantes umas das outras eindependentes entre si, exigindo maior controle e planejamento das mesmas;

    - Incidncia de riscosAs propores dos riscos na agropecuria so maiores, j que a atividade pode ser afetadapelo clima, pelo ataque de pragas e doenas e pelas flutuaes de preos do produto;

    - Sistema de competio econmicaO setor caracterizado pela existncia de um grande nmero de produtores e consumidores,alm de produtos que apresentam, normalmente, pouca diferenciao entre eles. A entrada oua sada de produtores no negcio pouco afeta a oferta total;

    - Produtos no uniformesH maior dificuldade em uniformizar o produto, no que se refere a forma, tamanho equalidade, acarretando custos adicionais de classificao e padronizao, alm de perda dereceita com produtos de pior qualidade;

    - Alto custo para entrada e sada do negcioAlgumas atividades exigem investimentos elevados em benfeitorias emquinas/equipamentos, o que implica em maior risco no curto prazo. Prejuzos maiorespodem ocorrer, no caso de abandono da atividade.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    O MERCADO CONSUMIDOR

    O mercado consumidor representa o conjunto de consumidores (homens, mulheres, adultos oucrianas, empresas pblicas ou privadas), que demandam (necessitam ou podem vir aprocurar/comprar) um determinado tipo de produto ou servio que sua empresa oferece. Ouseja, a fonte de receita da empresa. Portanto, sem mercado consumidor no haver negcio.E o processo mais utilizado para identific-lo a pesquisa de mercado.

    Para garantir que o cliente escolha a sua empresa, preciso conhec-lo bem e saberexatamente o que ele quer. Oferecer ao cliente o produto que ele deseja ser o melhor meio degarantir que as vendas aumentem e sua empresa continue crescendo.

    Se voc j tem idia da atividade e do ramo especfico aos quais pretende se dedicar, precisaagora descobrir seu mercado consumidor, pois nem todas as pessoas ou empresas so seusclientes potenciais (aqueles que podem comprar os produtos que voc vende).

    Mesmo que sua empresa tenha vrios tipos de consumidores, haver sempre um grupo emdestaque. Para obter as informaes que iro ajud-lo a enxergar mais claramente o seumercado consumidor, procure responder as seguintes perguntas:

    - Qual o principal produto que a sua empresa vender?- Quem so os seus clientes?- Por que estes clientes compram ou comprariam os produtos/servios da sua empresa?- Em quais empresas os clientes costumam comprar este tipo de produto ou servio?- Como os clientes avaliam os preos e as formas de pagamento da empresa?- Como ele avalia a qualidade do(s) produto(s) da empresa? E o prazo de entrega?- Como ele avalia a qualidade do atendimento?- Quais so os pontos que os clientes acham que poderiam ser melhorados na empresa?

    O MERCADO CONCORRENTE

    A dimenso do mercado agropecurio extrapola, muitas vezes, as fronteiras de um pas e, porisso, precisa ter o devido acompanhamento pelo produtor. A concorrncia, ao invs deameaadora, pode ser estimulante, se devidamente pesquisada e analisada.

    Procure descobrir empresas ou pessoas que ofeream produtos idnticos ou semelhantes aosseus e que concorram direta ou indiretamente com o seu negcio. Pode-se aprender muitocom o levantamento destas informaes e com a anlise dos acertos e/ou erros dosconcorrentes.

    Estabelea prioridades, planeje como obter estas informaes e organiz-las, para que sejapossvel a anlise dos seguintes pontos:

    - Quem so os concorrentes?

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    . Quantos so?. Onde esto localizados?. Como trabalham? (preo e prazos). Como atendem?. Qual a qualidade dos produtos oferecidos?. Quais so as garantias oferecidas?. H quanto tempo esto no mercado?

    - Qual a posio competitiva dos concorrentes?. Quais so os pontos fortes e os pontos fracos em relao sua empresa?. Qual a capacidade de conseguir melhores preos junto aos fornecedores em funodo volume de compras?

    Aps o levantamento das caractersticas dos principais concorrentes, compare-as, utilizando aseguinte escala: muito bom (5), bom (4), regular (3), ruim (2), muito ruim (1).

    FORNECEDORES

    Os fornecedores tambm so muito importantes para a atividade rural. Para o estudo domercado fornecedor, considere as seguintes questes:

    - Quais so os produtos/servios que sua empresa consome no processo de produo e/oucomrcio?

    - Quem so os seus principais fornecedores de produtos e/ou servios?- Como os fornecedores trabalham? (preos, prazos praticados, condies de pagamento,

    pontualidade na entrega do produto, qualidade, garantia oferecida, relacionamento,localizao, facilidade de acesso)

    Depois de identificar os itens acima, faa um quadro comparativo das caractersticas dosfornecedores. Utilize a mesma escala citada no estudo do mercado concorrente. Analise edescubra as melhores opes para a sua empresa.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Legislao EspecficaCriao de codorna para abate

    Artigo 23, inciso II, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil - Promulgada em 5 deoutubro de 1988.

    Lei Federal n 1.283, de 18 de dezembro de 1950 - Dispe sobre inspeo industrial esanitria dos produtos de origem animal.

    Lei Federal n 7.889, de 23 de novembro de 1989 - Altera dispositivos da Lei Federal n1.283/50.

    Decreto Estadual n 38.691, de 10 de maro de 1997 - Institui regulamento de inspeo efiscalizao industrial e sanitria dos produtos e subprodutos de origem animal no Estadode Minas Gerais.

    Lei Estadual n 12.728, de 30 de dezembro de 1997 - Estabelece condies para o transportee a comercializao, no estado, de carne e produtos de origem animal e seus derivados e doutras providncias.

    Lei Estadual n 11.812, de 23 de janeiro de 1995 - Dispe sobre a inspeo e afiscalizao sanitrias de produtos de origem animal e d outras providncias.

    Decreto n 38.691, de 10/03/1997 - Baixa o regulamento da inspeo e fiscalizaosanitrias dos produtos de origem animal.

    Lei Estadual n 10.594, de 7 de janeiro de 1992 - Cria o Instituto Mineiro de Agropecuria -IMA e d outras providncias.

    Decreto n 33.859, de 21 de agosto de 1992 - Baixa o regulamento do Instituto Mineiro deAgropecuria IMA.

    Lei n 14.309, de 19 de junho de 2002 - Dispe sobre as polticas florestais de proteo biodiversidade.

    No encontramos, em nosso acervo, legislao especfica regulamentando a atividadede criao de animais para abate.

    Todavia, o ordenamento jurdico brasileiro institui o regime de FISCALIZAOSANITRIA para atividades econmicas ligadas aos segmentos de alimentos,principalmente quando derivados de produtos de origem animal.

    A FISCALIZAO SANITRIA regulada em diversos diplomas legais, em nveis federal,estadual e municipal.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    A CRIAO DE ANIMAIS PARA ABATE atividade inserida na cadeia de produo dealimentos (geralmente no ponto inicial). Diante disso, sujeita-se a fiscalizao sanitria eresponsabilidade tcnica.

    FISCALIZAO SANITRIAO registro do estabelecimento no Servio de Inspeo Federal (SIF) somente obrigatriopara empresas que executam atividade de recepo, manipulao e expedio de produtosde origem animal (Lei n 1.283/50).

    Empresas que executam atividade de mera CRIAO DE ANIMAIS PARA ABATE noesto obrigadas obteno de registro do estabelecimento junto ao SIF. Todavia, osANIMAIS PARA ABATE esto sujeitos fiscalizao sanitria (artigo 2, letra "a", Lei n1.283/50), a cargo do Instituto Mineiro de Agropecuria (IMA).

    O Instituto Mineiro de Agropecuria foi criado pela Lei Estadual n 10.594, de 7 de janeirode 1992, regulamentada pelo Decreto n 33.859, de 21 de agosto de 1992. umaautarquia estadual vinculada Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuria eAbastecimento. Realiza um importante trabalho de defesa sanitria animal e vegetal, quetem reflexos diretos na valorizao do setor agropecurio e na sade pblica. Aes deeducao sanitria so o suporte para as campanhas de vacinao e de controle dedoenas, que so desenvolvidas sistematicamente e tm mantido sadios os rebanhosmineiros. O trabalho de inspeo de produtos de origem animal, abrangendo a fiscalizao daproduo e do comrcio, tem atestado o binmio confiana e segurana alimentar, o quegarante proteo sade dos consumidores.

    Atento s inovaes tecnolgicas e s novas exigncias do mercado globalizado, o IMAadotou programas de certificao, que atestam a origem e a qualidade de vrios produtos daagropecuria mineira. Presente em todo o estado de Minas Gerais, o IMA instrumentoprimordial para o sucesso e a evoluo do agronegcio mineiro.

    No IMA, a Diviso de Inspeo e Fiscalizao de Produtos de Origem Animal - DIPA,como a prpria designao indica, tem por finalidade a inspeo e a fiscalizao, sob osaspectos higinico-sanitrio e tecnolgico, de produtos lcteos, crneos, mel e produtosapcolas, ovos, seus derivados, bem como quaisquer alimentos de origem animal, que seprestam ao consumo humano. O trabalho desenvolvido pela DIPA abrange a produo e acomercializao restritas ao Estado de Minas Gerais, conforme define a Lei Federal n7.889/89. A produo e a comercializao de animais para abate, quando destinadas aoutros Estados da Federao ou exportao, sujeitam-se a inspeo e fiscalizao sanitriasdo Ministrio da Agricultura.

    RESPONSABILIDADE TCNICAA CRIAO DE ANIMAIS PARA ABATE sujeita-se responsabilidade tcnica, a cargo demdico-veterinrio, por fora do disposto na Lei n 5.517/68.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    A Lei n 5.517, de 23 de outubro de 1968, dispe sobre o exerccio da profisso demdico-veterinrio e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria. Dispeem seu artigo 5 que da competncia privativa do mdico veterinrio o exerccio dasseguintes atividades e funes a cargo da Unio, dos Estados, dos Municpios, dosTerritrios Federais, de entidades autrquicas, paraestatais e de economia mista e particulares:a) a prtica da clnica em todas as suas modalidades;b) a direo dos hospitais para animais;c) A ASSISTNCIA TCNICA E SANITRIA AOS ANIMAIS SOB QUALQUERFORMA;d) o planejamento e a execuo da defesa sanitria animal;e) a direo tcnica sanitria dos estabelecimentos industriais e, sempre que possvel, doscomerciais ou de finalidades recreativas, desportivas ou de proteo, onde estejam,permanentemente, em exposio, em servio ou para qualquer outro fim, animais ouprodutos de sua origem;f) a inspeo e a fiscalizao, sob os pontos de vista sanitrio, higinico e tecnolgico, dosmatadouros, frigorficos, fbricas de conservas de carne e de pescado, fbricas de banha egorduras em que se empregam produtos de origem animal, usinas e fbricas de lacticnios,entrepostos de carne, leite peixe, ovos, mel, cera e demais derivados da indstria pecuriae, de um modo geral, quando possvel, de todos os produtos de origem animal, nos locais deproduo, manipulao, armazenagem e comercializao;g) a peritagem sobre animais, identificao, defeitos, vcios, doenas, acidentes e examestcnicos em questes judiciais;h) as percias, os exames e as pesquisas reveladores de fraudes ou operao dolosa nosanimais inscritos em competies desportivas ou exposies pecurias;i) o ensino, a direo, o controle e a orientao dos servios de inseminao artificial;j) a regncia de cadeiras ou disciplinas especificamente mdico-veterinrias, bem como adireo das respectivas sees e laboratrios;l) a direo e a fiscalizao do ensino da Medicina Veterinria, bem como do ensino agrcolamdio, nos estabelecimentos em que a natureza dos trabalhos tenha por objetivo exclusivo aindstria animal;m) a organizao dos congressos, comisses, seminrios e outros tipos de reunies,destinados ao estudo da Medicina Veterinria, bem como a assessoria tcnica doMinistrio das Relaes Exteriores, no Pas e no estrangeiro, no que diz com os problemasrelativos produo e indstria animal.

    Informaes detalhadas sobre registro, inspeo e fiscalizao sanitria, bem como outrospertinentes CRIAO DE ANIMAIS PARA ABATE, devem ser solicitadas diretamentejunto ao IMA, ao Ministrio da Agricultura e ao Conselho Regional de MedicinaVeterinria. Isso porque a legislao e a normatizao sobre o assunto so extremamentediversificadas, dispensando tratamento especfico para cada segmento, produto ou objetode criao, variando, ainda, conforme regio ou tcnica desenvolvida na explorao daatividade.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Esclarecimentos Tributrios

    Setor/Atividade: Produtor rural.Tipo de negcio: Criao de Codorna.Principais tributos institudos em lei: IRPJ, PIS, COFINS, CONTRIBUIAO SOCIALSOBRE O LUCRO, ICMS.

    As informaes sobre tributao apresentadas abaixo so aplicveisEXCLUSIVAMENTE aos agronegcios explorados atravs de PESSOA JURDICAconstituda para tanto.

    Esto relacionados acima tributos institudos em lei por setor de atividade. Outros tributossero devidos, conforme situaes peculiares ou atividades/operaes definidas, cujotratamento diferenciado dever ser verificado caso a caso.

    Tanto o contabilista quanto os rgos competentes podero orient-lo no cumprimentode tais exigncias, se for seu caso.

    TRIBUTAO

    O empreendedor demonstra maior interesse em conhecer, aprender e dominar os assuntosrelacionados tributao das empresas. Verifica-se que este interesse vai muito alm dacuriosidade pelo assunto, mas surge da preocupao com a viabilidade do negcio. Muitosacreditam que a carga tributria a que esto sujeitas as empresas em geral representa umfator impeditivo ao sucesso do negcio; que os tributos que devero recolher aps aconstituio da empresa so excessivamente onerosos, comprometendo o lucro e fadando onegcio falncia. Isso no verdade e o mito deve ser eliminado.

    A atividade tributante essencial existncia da sociedade, pois permite o custeio deservios pblicos e investimentos em educao, sade, infra-estrutura, saneamento bsico,segurana, previdncia social, sade e outros bens indispensveis. plenamente possvelrecolher tributos regularmente e possuir um negcio lucrativo e prspero. Alis, necessrioque o empreendedor esteja em dia com suas obrigaes fiscais para manter seuempreendimento com tranqilidade e sem medo de receber no estabelecimento afiscalizao fazendria.

    As autoridades fiscais devem ser enxergadas como parceiras do empreendedor, dasquais ser possvel exigir a contrapartida pelo recolhimento regular e pontual dostributos, principalmente quanto prestao dos servios pblicos que toda a sociedade temdireito.

    Antes de prosseguir na prestao de informaes sobre tributao, importante esclarecerque o empreendedor pode e deve conhecer a carga tributria a que est sujeito. Todavia, nopode preocupar-se em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto e tornar-se um

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    especialista em tributao, sob pena de perder a condio de cuidar do prprio negcio, nose dedicando s suas atividades empresariais para tornar-se um estudioso do DireitoTributrio-fiscal.

    recomendvel que o empresrio seja dedicado ao sucesso de seu negcio, deixando asquestes fiscais sob responsabilidade do contabilista ou contador que cuida de sua escrita,podendo ainda recorrer ao advogado tributarista para tratar de assuntos tributrios maiscomplicados.

    Dentro de noes bsicas que so do interesse do empreendedor, pode-se iniciar poresclarecer que os tributos so prestaes pecunirias (em dinheiro), que o contribuinte deveao fisco, por fora de legislao especfica que institui a obrigao.

    Os tributos so, por isso, recolhidos necessariamente em dinheiro, no se admitindopagamento atravs da entrega de mercadorias ou servios. E todo tributo institudo por lei.Os tributos so classificados ou subdivididos em impostos, taxas e contribuies demelhorias. Fica assim fcil entender que imposto e tributo no so a mesma coisa, j quetributo o gnero, e imposto uma espcie de tributo.

    Alguns estudiosos classificam as contribuies previdencirias como impostosespeciais, e outros as classificam como categoria especfica de obrigao noclassificvel como tributo. A questo no merece estudo detalhado por conta doempreendedor, cuja obrigao saber da existncia das contribuies previdencirias comofator de custo na formao do preo de venda do produto que pretende produzir ou vender,bem como do servio que h de prestar.

    Os tributos so institudos em leis, que tm origem federal, estadual, distrital (DistritoFederal) ou municipal.

    Na organizao do Brasil, a Constituio da Repblica define competncia a cada rgotributante para instituir tributos, incumbindo Unio, aos Estados federados, DistritoFederal e municpios arrecadar e aplicar seus recursos, sem invadir a competncia unsdos outros. possvel, ento, afirmar que o contribuinte est sujeito ao recolhimento detributos federais, estaduais e municipais. Os tributos podem ser cobrados em razo deatividades executadas pelas autoridades pblicas ou pelas atividades desenvolvidas pelocontribuinte.

    So denominados tributos vinculados aqueles oriundos das atividades executadas peloPoder Pblico, configurando taxas e contribuies de melhoria. o caso, por exemplo,de taxas que o contribuinte recolhe quando solicita, junto repartio pblica, a emissode documentos e certides. Os tributos vinculados atividade do contribuinte sodenominados tributos no vinculados e caracterizam impostos e contribuies sociais,podendo ser citados como exemplos o Imposto de Renda e as contribuies para aPrevidncia Social.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    O empreendedor est sujeito, na explorao de suas atividades econmicas, aos seguintestributos:

    a) Tributos Federais: IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurdica), IPI (Imposto sobreProdutos Industrializados), PIS (Contribuio para o Programa de Integrao Social),COFINS (Contribuio Social sobre o faturamento das empresas) e a CSLL (ContribuioSocial sobre o Lucro Lquido);b) Tributo Estadual: ICMS (Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Prestao deServios);c) Tributo Municipal: ISSQN (Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza);d) Contribuies Previdencirias: INSS recolhido sobre a folha de pagamento de seguradosempregados e retirada pr-labore de scios e administradores, mais pagamentos efetuados aprestadores de servios autnomos.

    As obrigaes mencionadas acima no esto classificadas de acordo com a doutrina, hajavisto que os estudiosos do assunto divergem quanto definio da natureza jurdica dosencargos tributrio-fiscais. Todavia, a indicao das obrigaes na forma acima tem cunhomeramente didtico e objetiva apresentar ao empreendedor, de forma simples e prtica, suasprincipais obrigaes oriundas da execuo de suas atividades econmicas.

    importante esclarecer tambm que os tributos no foram exaustivamente identificados,incidindo sobre determinadas atividades ou operaes carga tributria que inclui outrasobrigaes no mencionadas acima. Em resumo, a carga tributria incidente sobre asempresas varia conforme a atividade explorada e as operaes realizadas, podendo variarinclusive quanto ao valor. Recomenda-se ao empreendedor solicitar ao contador oucontabilista responsvel por sua escrita o estudo especfico de seu negcio, a fim de definircom exatido os tributos que fica obrigado a recolher e o valor de cada um.

    MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

    Empresas cuja receita bruta anual no ultrapassa R$2.400.000,00 (dois milhes equatrocentos mil reais) recebem tratamento diferenciado, gozando de benefcios fiscais e,por isso, sendo sujeitas a carga tributria reduzida. So classificadas em microempresas ouempresas de pequeno porte, conforme o valor da receita bruta anual que realizam.

    Este tratamento diferenciado dispensado s micro e pequenas empresas foi institudo pararegulamentar o artigo 179 da Constituio da Repblica, decorrendo de legislaoespecfica de origem federal e estadual. A legislao federal institui benefcios fiscaisquanto aos tributos federais e s contribuies previdencirias, enquanto a legislaoestadual institui benefcios quanto aos tributos estaduais.

    Os municpios tambm podem instituir benefcios quanto aos tributos municipais.Recomenda-se ao empreendedor solicitar informaes sobre o assunto diretamente junto Prefeitura do municpio onde pretende estabelecer a sede da empresa.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Tendo em vista que os benefcios fiscais so institudos em leis de origem federal eestadual, os critrios para gozo dos benefcios variam de acordo com a origem da lei.Algumas regras so idnticas para aproveitamento do empreendedor, variando outrasconforme h de se esclarecer atravs do estudo das respectivas leis federal e estadual.

    Em nvel federal os benefcios fiscais foram institudos pela Lei n 9.317, de 05 dedezembro de 1996, tendo a Lei n 9.841, de 05 de outubro de 1999, institudo o Estatuto damicroempresa e da empresa de pequeno porte. No Estado de Minas Gerais, os benefciosfiscais quanto aos tributos estaduais foram institudos pela Lei n 13.437, de 30 de dezembrode 1999, regulamentada pelo Decreto n 40.987, de 31 de maro de 2000.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Microempresa Legislao Federal

    A legislao federal instituiu o SIMPLES e assegura benefcios fiscais exclusivamente quantoaos tributos federais e contribuies previdencirias. O tratamento diferenciado dispensado aopequeno empreendedor pela Lei n 9.317/96 (alterada pelas Leis n 9.732/98, 10.034/00 e11.307/06) permite simplificao na apurao dos tributos e reduo significativa da cargatributria.

    A legislao classifica como MICROEMPRESA aquela cuja receita bruta anual noultrapassa R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), e EMPRESA DE PEQUENOPORTE aquela cuja receita bruta anual ultrapassa o limite de microempresa (R$ 240.000,00),mas no ultrapassa R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais).

    RECEITA BRUTA ANUAL CLASSIFICAOAt R$ 240.000,00 MicroempresaAcima de R$ 240.000,00 at R$ 2.400.000,00 Empresa de Pequeno Porte

    Os valores acima foram estipulados pela Lei federal n 11.196, de 21 de novembro de 2005,que produziu efeitos a partir de 1 de janeiro de 2006.

    A tabela abaixo indica o valor do percentual a ser aplicado sobre a receita mensal da empresa,conforme sua faixa de enquadramento.

    MICROEMPRESAReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)

    At 60.000,00 3Acima de 60.000,00 At 90.000,00 4Acima de 90.000,00 At 120.000,00 5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 5,4EMPRESA DE PEQUENO PORTEReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)Acima de 240.000,00 At 360.000,00 5,8Acima de 360.000,00 At 480.000,00 6,2Acima de 480.000,00 At 600.000,00 6,6Acima de 600.000,00 At 720.000,00 7Acima de 720.000,00 At 840.000,00 7,4Acima de 840.000,00 At 960.000,00 7,8Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 8,2Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 8,6Acima de 1.200.000,00 At 1.320.000,00 9,0Acima de 1.320.000,00 At 1.440.000,00 9,4Acima de 1.440.000,00 At 1.560.000,00 9,8Acima de 1.560.000,00 At 1.680.000,00 10,2Acima de 1.680.000,00 At 1.800.000,00 10,6

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    Acima de 1.800.000,00 At 1.920.000,00 11,0Acima de 1.920.000,00 At 2.040.000,00 11,4Acima de 2.040.000,00 At 2.160.000,00 11,8Acima de 2.160.000,00 At 2.280.000,00 12,2Acima de 2.280.000,00 At 2.400.000,00 12,6

    Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foram fixadospela Lei n 11.307/06, que produziu efeitos a partir de 1 de janeiro de 2006.

    Os percentuais mencionados no quadro acima no incluem a alquota definida para empresasque exploram atividade industrial e so contribuintes do IPI (Imposto sobre ProdutosIndustrializados). Na hiptese, sempre que o contribuinte optar pelo SIMPLES e forcontribuinte do IPI, sobre as alquotas indicadas no quadro acima, dever adicionar 0,5%(cinco dcimos porcento), ficando o quadro assim:

    MICROEMPRESA RECEITA BRUTA ANUAL (R$) Percentual (%)

    Sem IPI Com IPIAt 60.000,00 3 3,5Acima de 60.000,00 At 90.000,00 4 4,5Acima de 90.000,00 At 120.000,00 5 5,5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 5,4 5,9EMPRESA DE PEQUENO PORTEReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)

    Sem IPI Com IPIAcima de 240.000,00 At 360.000,00 5,8 6,3Acima de 360.000,00 At 480.000,00 6,2 6,7Acima de 480.000,00 At 600.000,00 6,6 7,1Acima de 600.000,00 At 720.000,00 7 7,5Acima de 720.000,00 At 840.000,00 7,4 7,9Acima de 840.000,00 At 960.000,00 7,8 8,3Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 8,2 8,7Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 8,6 9,1Acima de 1.200.000,00 At 1.320.000,00 9,0 9,5Acima de 1.320.000,00 At 1.440.000,00 9,4 9,9Acima de 1.440.000,00 At 1.560.000,00 9,8 10,3Acima de 1.560.000,00 At 1.680.000,00 10,2 10,7Acima de 1.680.000,00 At 1.800.000,00 10,6 11,1Acima de 1.800.000,00 At 1.920.000,00 11,0 11,4Acima de 1.920.000,00 At 2.040.000,00 11,4 11,9Acima de 2.040.000,00 At 2.160.000,00 11,8 12,3Acima de 2.160.000,00 At 2.280.000,00 12,2 12,7Acima de 2.280.000,00 At 2.400.000,00 12,6 13,1

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    Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foram fixadospela Lei n 11.307/06, que produziu efeitos a partir de 1 de janeiro de 2006.

    Algumas empresas so impedidas de optar pelo SIMPLES, mesmo que sua receita estejadentro dos limites de enquadramento no referido regime especial de tributao. O artigo 9 daLei n 9.317/96 exclui do SIMPLES, independentemente da receita da empresa, aquela queencontra-se numa das seguintes situaes:

    I - constituda sob a forma de sociedade por aes;II - cuja atividade seja banco comercial, banco de investimentos, banco de desenvolvimento,caixa econmica, sociedade de crdito, financiamento e investimento, sociedade de crditoimobilirio, sociedade corretora de ttulos, valores mobilirios e cmbio, distribuidora dettulos e valores imobilirios, empresa de arrendamento mercantil, cooperativa de crdito,empresas de seguros privados e de capitalizao e entidade de previdncia privada aberta;III - que se dedique compra e venda, ao loteamento, incorporao ou construo deimveis;IV - que tenha scio estrangeiro, residente no exterior;V - constituda sob qualquer forma, de cujo capital participe entidade da administraopblica, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;VI - que seja filial, sucursal, agncia ou representao, no pas, de pessoa jurdica com sedeno exterior;VII - cujo titular ou scio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outraempresa, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de opo pelo SIMPLES;VIII- de cujo capital participe, como scio, outra pessoa jurdica;IX - cuja receita decorrente da venda de bens importados seja superior a 50% (cinqenta porcento) de sua receita bruta total;X - que realize operaes relativas a:a) importao de produtos estrangeiros;b) locao ou administrao de imveis;c) armazenamento e depsito de produtos de terceiros;d) propaganda e publicidade, excludos os veculos de comunicao;e) factoring;f) prestao de servio de vigilncia, limpeza, conservao e locao de mo-de-obra;XI - que preste servios profissionais de corretor, representante comercial, despachante, ator,empresrio, diretor ou produtor de espetculos, cantor, msico, danarino, mdico, dentista,enfermeiro, veterinrio, engenheiro, arquiteto, fsico, qumico, economista, contador, auditor,consultor, estatstico, administrador, programador, analista de sistema, advogado, psiclogo,professor, jornalista, publicitrio, fisicultor, ou assemelhados, e de qualquer outra profissocujo exerccio dependa de habilitao profissional legalmente exigida;XII - que participe do capital de outra pessoa jurdica;XIII - que tenha dbito inscrito em Dvida Ativa da Unio ou do Instituto Nacional do SeguroSocial - INSS, cuja exigibilidade no esteja suspensa;XIV - cujo titular, ou scio que participe de seu capital com mais de 10% (dez por cento),esteja inscrito em Dvida Ativa da Unio ou do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS,cuja exigibilidade no esteja suspensa;

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    XV - que seja resultante de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento da pessoajurdica;XVI - cujo titular, ou scio com participao em seu capital superior a 10% (dez por cento),adquira bens ou realize gastos em valor incompatvel com os rendimentos por ele declarados.

    As Leis n 10.034/00 e n 10.684/03 introduziram importantes alteraes na sistemtica doSIMPLES.

    Por fora das leis retro-mencionadas, empresas que exploram atividade de creche e pr-escola, estabelecimentos de ensino fundamental, centro de formao de condutores (autoescola), agncias lotricas e agncia terceirizadas de correios, podem optar pelo SIMPLES.Nesses casos, o contribuinte fica obrigado a recolher o imposto mediante acrscimo de 50%(cinquenta porcento), sobre o valor dos percentuais indicados na tabela acima.

    Alm dos servios acima relacionados (creche e pr-escola, estabelecimentos de ensinofundamental, auto escola, agncias lotricas e agncia terceirizadas de correios), todos osoutros prestadores de servio, CUJA OPO PELO SIMPLES SEJA PERMITIDA, tambmesto obrigados ao recolhimento do SIMPLES com acrscimo de 50% (cinquenta porcento),sobre o valor dos percentuais indicados na tabela acima.

    Na hiptese da empresa explorar atividade de prestao de servio, CUMULADAMENTEcom outra atividade estranha a servio (indstria, comrcio ou produtor rural), o acrscimo de50% (cinquenta porcento), sobre o valor dos percentuais da tabela acima, ocorre para fins deapurao e recolhimento do SIMPLES, quando a receita com os servios prestados, igual ousuperior a 30% (trinta porcento) da receita total da empresa.

    Nos casos que a legislao impe acrscimo de 50% (cinquenta porcento) da alquota, parafins de apurao do SIMPLES, conforme acima mencionado (Leis n 10.034/00 e n10.684/03), a tabela passa a ser da seguinte forma:

    MICROEMPRESA RECEITA BRUTA ANUAL (R$) Percentual (%)At 60.000,00 4,5Acima de 60.000,00 At 90.000,00 6,0Acima de 90.000,00 At 120.000,00 7,5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 8,1EMPRESA DE PEQUENO PORTEReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)Acima de 240.000,00 At 360.000,00 8,7Acima de 360.000,00 At 480.000,00 9,3Acima de 480.000,00 At 600.000,00 9,9Acima de 600.000,00 At 720.000,00 10,5Acima de 720.000,00 At 840.000,00 11,1Acima de 840.000,00 At 960.000,00 11,7Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 12,3

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    Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 12,9Acima de 1.200.000,00 At 1.320.000,00 13,5Acima de 1.320.000,00 At 1.440.000,00 14,1Acima de 1.440.000,00 At 1.560.000,00 14,7Acima de 1.560.000,00 At 1.680.000,00 15,3Acima de 1.680.000,00 At 1.800.000,00 15,9Acima de 1.800.000,00 At 1.920.000,00 16,5Acima de 1.920.000,00 At 2.040.000,00 17,1Acima de 2.040.000,00 At 2.160.000,00 17,7Acima de 2.160.000,00 At 2.280.000,00 18,3Acima de 2.280.000,00 At 2.400.000,00 19,9

    Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foram fixadospela Lei n 11.307/06, que produziu efeitos a partir de 1 de janeiro de 2006.

    Os percentuais mencionados no quadro acima no incluem a alquota definida para empresasque exploram atividade industrial e so contribuintes do IPI (Imposto sobre ProdutosIndustrializados). Na hiptese, sempre que o contribuinte optar pelo SIMPLES e forcontribuinte do IPI, sobre as alquotas indicadas no quadro acima, dever adicionar 0,5%(cinco dcimos porcento).

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    Microempresa Legislao Estadual

    Em Minas Gerais, foi estabelecido tratamento diferenciado e simplificado s microempresase empresas de pequeno porte, atravs do SIMPLES MINAS, institudo pela Lei (estadual) n.15.219, de 7 de julho de 2004, regulamentada pelo Decreto (estadual) n. 43.924, de 3 dedezembro de 2004.

    O SIMPLES MINAS estende benefcios ao empreendedor autnomo e tambm a algumascooperativas especificadas na legislao aplicvel. So cooperativas especificadas na lei, quepodem ser beneficiadas pelo SIMPLES MINAS, somente aquelas formadas por:a) produtores artesanais;b) feirantes;c) comerciantes ambulantes;d) pequenos comerciantes;e) pequenos produtores da agricultura familiar;f) garimpeiros.

    O SIMPLES MINAS reduz o valor do ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias eServios), simplifica o sistema de apurao do imposto mencionado e permite deduzir doICMS apurado depsitos efetuados em benefcio do FUNDESE Fundo de Fomento eDesenvolvimento Socioeconmico do Estado de Minas Gerais.

    O SIMPLES MINAS permite tambm abater sobre o ICMS apurado as despesas comprovadaspelo contribuinte com investimentos na aquisio de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal(ECF).

    CLASSIFICAO: MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

    A legislao classifica microempresa (ME) como sendo a sociedade empresria ouempresrio individual, cuja receita bruta anual no ultrapassa R$277.980,00 (duzentos esetenta e sete mil, novecentos e oitenta reais); e empresa de pequeno porte (EPP) asociedade empresria ou empresrio individual cuja receita bruta anual ultrapassa o limitede micro (R$277.980,00) e no ultrapassa R$2.224.644,00 (dois milhes, duzentos e vintee quatro mil, seiscentos e quarenta e quatro reais).

    CLASSIFICAO RECEITA BRUTA ANUALMicroempresa At R$ 277.980,00Empresa de pequeno porte Acima de R$ 277.980,00 at R$ 2.224.644,00

    Na apurao do ICMS, o SIMPLES MINAS obriga o contribuinte a recolher o impostoresultante da somatria de duas operaes:

    a) Operao de apurao do ICMS resultante da diferena de alquota entre Estados dafederao;

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    b) Operao de apurao do ICMS pela aplicao da tabela simplificada de alquotasvariveis conforme faixa de RECEITA TRIBUTVEL (real ou presumida).

    O contribuinte obrigado a recolher o ICMS que resulta da somatria das duas operaesacima mencionadas (letras a e b).

    O ICMS que resulta da diferena da alquota (letra a) e o ICMS que resulta da aplicao databela simplificada (letra b) so somados, e o resultado (soma) o valor total do imposto aser recolhido.

    A orientao para a apurao do ICMS segue abaixo, dividida em duas etapas (itens a eb), sendo a primeira (item a) relativa diferena de alquota, e a segunda etapa (letra b)relativa aplicao da tabela simplificada.

    Na segunda etapa (letra b) da orientao abaixo, que refere-se aplicao da tabelasimplificada, o contribuinte deve estar atento opo de apurar a RECEITA TRIBUTVELREAL ou aplicar o ndice sobre a RECEITA TRIBUTVEL PRESUMIDA.

    A) DIFERENA DE ALQUOTA ENTRE ESTADOS DA FEDERAOa.1) O contribuinte soma o valor das notas fiscais de compra de mercadorias que destinam-se industrializao ou revenda, aplicando sobre o resultado a alquota de 18% (dezoitoporcento);

    a.2) Sobre as notas fiscais somadas para alcanar o resultado acima, o contribuintesoma apenas o valor do ICMS QUE VEM INDICADO EM CADA NOTA FISCAL,como incluso/includo no valor total;

    a.3) O contribuinte ento calcula a diferena entre o resultado obtido na primeira operao(item a.1) e o resultado obtido na segunda operao (item a.2);

    a.4) Nos casos em que o valor do imposto indicado em cada nota fiscal como sendoincluso/includo no valor total (item a.2 acima) for exatamente igual ao valor obtido pelaaplicao da alquota de 18% (dezoito porcento) sobre as notas fiscais de compra demercadorias (item a.1 acima), NO HAVER DIFERENA DE ALQUOTA a ser somadano valor do ICMS para recolhimento.

    B) APLICAO DA TABELA SIMPLIFICADA - ALQUOTAS VARIVEISCONFORME FAIXA DE RECEITA TRIBUTVELO contribuinte apura o ICMS pela aplicao de alquotas, que variam conforme o valor daRECEITA TRIBUTVEL.

    A tabela progressiva. A alquota do imposto aumenta conforme aumenta tambm acapacidade de contribuio da empresa. O contribuinte com menor RECEITA TRIBUTVELpossui menor capacidade de contribuir com o ICMS; e o contribuinte com maior RECEITATRIBUTVEL possui maior capacidade de contribuir com o imposto. Diante disso, a

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    alquota do imposto aumenta gradativamente, de acordo com o aumento da RECEITATRIBUTVEL.

    A tabela tambm no cumulativa. As alquotas aumentam de acordo com o aumento daRECEITA TRIBUTVEL, mas so aplicadas progressivamente, SOMENTE SOBRE OVALOR QUE EXCEDE CADA FAIXA de incidncia. Desta forma, a alquota maior incideapenas sobre a maior parcela da RECEITA TRIBUTVEL. Para bem esclarecer, bastaexplicar que a RECEITA TRIBUTVEL dividida em faixas distintas, aplicando-se cadaalquota especfica sobre cada faixa especfica de RECEITA TRIBUTVEL.

    O sistema de apurao do ICMS por faixa de RECEITA TRIBUTVEL, de acordo com asalquotas variveis, progressiva e no cumulativamente, pode ser resumido na seguinte tabela:

    FAIXA RECEITA TRIBUTVEL ALQUOTA1 at R$ 5.675,00 zero2 Somente o que exceder R$ 5.675,00 at R$17.026,00 0,5%3 Somente o que exceder R$17.026,00 at R$45.403,00 2,0%4 Somente o que exceder R$ 45.403,00 at R$113.508,00 3,0%5 Acima de R$113.508,00 4,0%

    A tabela acima pode ser RELIDA pelo contribuinte na forma abaixo, que permite a apuraodo imposto numa nica operao direta, atravs da qual o ICMS calculado medianteaplicao da alquota correspondente faixa de RECEITA TRIBUTVEL, deduzindo-se aparcela respectiva, em que o saldo final j incluiu os princpios de progressividade e nocumulatividade, que so caractersticos do SIMPLES MINAS.

    FAIXA RECEITA TRIBUTVEL ALQUOTAPARCELA

    ADEDUZIR

    1 at R$5.675,00 zero zero2 Acima de R$ 5.675,00 at R$ 17.026,00 0,5% R$28,303 Acima de R$ 17.026,00 at R$ 45.403,00 2,0% R$283,774 Acima de R$ 45.403,00 at R$ 113.508,00 3,0% R$737,815 Acima de R$ 113.508,00 4,0% R$1.872,88

    Os valores constantes das tabelas acima foram atualizados pela Portaria n 26, de 11 dejaneiro de 2006, do Secretrio da Receita Estadual do Estado de Minas Gerais, paravigorar no exerccio de 2006.

    APURAO DA RECEITA TRIBUTVEL OPES: REAL OU PRESUMIDA

    A RECEITA TRIBUTVEL que serve como base de clculo do ICMS pode ser REAL ouPRESUMIDA.

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    A RECEITA TRIBUTVEL REAL o valor total das sadas promovidas pelo contribuinte registrado em notas fiscais, cupom fiscal ou outro documento fiscal autorizado pelo PoderPblico. O contribuinte realiza a somatria das sadas promovidas no ms e registrada emdocumentos fiscais, que corresponde RECEITA TRIBUTVEL REAL sujeita aplicaodas alquotas indicadas na tabela acima, variando de acordo com a faixa de incidncia.

    A RECEITA TRIBUTVEL PRESUMIDA apurada pela somatria de NOTAS DECOMPRAS (entradas), acrescida de um ndice especfico (varia de acordo com a atividade doempreendedor), que representa a Margem de Valor Agregado (MVA). A legislao permiteao contribuinte presumir o valor da RECEITA TRIBUTVEL, utilizando para tanto asCOMPRAS realizadas no ms, acrescidas do ndice de valor agregado (MVA) que segue natabela abaixo, variando de acordo com o segmento empresarial ou setor de atividade.

    MARGENS DE VALORES AGREGADOS PARA APURAO DARECEITA PRESUMIDA

    ITEM DESCRIO MVA1 Extrao de minerais metlicos 48%2 Extrao de minerais no-metlicos 26%3 Fabricao de produtos alimentcios e de bebidas 58%4 Fabricao de produtos do fumo 70%5 Fabricao de produtos txteis 35%6 Confeco de artigos do vesturio e acessrios 30%7 Preparao de couros e fabricao de artefatos de couro e calados 30%8 Fabricao de produtos de madeira 30%9 Fabricao de celulose, papel e produtos de papel 26%10 Edio, impresso e reproduo de gravaes 26%

    11 Fabricao de coque, refino de petrleo, elaborao de combustveisnucleares e produo de lcool 70%

    12 Fabricao de produtos qumicos 26%13 Fabricao de artigos de borracha e plsticos 26%14 Fabricao de produtos de minerais no-metlicos 70%15 Metalurgia bsica 70%16 Fabricao de produtos de metal, exceto mquinas e equipamentos 40%17 Fabricao de mquinas e equipamentos 48%18 Fabricao de mquinas para escritrio e equipamentos de informtica 30%19 Fabricao de mquinas, aparelhos e materiais eltricos 30%

    20 Fabricao de material eletrnico e de aparelhos e equipamentos decomunicaes 26%

    21Fabricao de equipamentos de instrumentao mdico-hospitalares,instrumentos de preciso e pticos, equipamentos para automaoindustrial, cronmetros e relgios

    26%

    22 Fabricao e montagem de veculos automotores, reboques e carrocerias 26%23 Fabricao de outros equipamentos de transporte 26%24 Fabricao de mveis com predominncia de madeira 30%

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    25 Fabricao de mveis com predominncia de metal 30%26 Fabricao de mveis de outros materiais 30%27 Fabricao de colches 30%28 Lapidao de gemas 26%29 Fabricao de artefatos de joalheria e ourivesaria 61%30 Fabricao de instrumentos musicais, peas e acessrios 70%31 Fabricao de artefatos para caa, pesca e esporte 70%

    32 Fabricao de mesas de bilhar, de snooker e acessrios, no associada alocao 30%

    33 Fabricao de mesas de bilhar, de snooker e acessrios associada alocao 30%

    34 Fabricao de brinquedos e de outros jogos recreativos 70%

    35 Fabricao de canetas, lpis, fitas impressoras para mquinas e outrosartigos para escritrio 46%

    36 Fabricao de escovas, pincis e vassouras 26%

    37 Decorao, lapidao, gravao, espelhao, bisotagem, vitrificao eoutros trabalhos em cermica, loua, vidro ou cristal 70%

    38 Fabricao de produtos diversos 26%39 Reciclagem de outras sucatas metlicas 70%40 Reciclagem de sucatas no-metlicas 31%41 Eletricidade, gs e gua quente 70%

    42 Representantes comerciais e agentes do comrcio de veculosautomotores 26%

    43 Servios de manuteno e reparao de automveis 36%

    44 Servios de manuteno e reparao de caminhes, nibus e outrosveculos pesados 34%

    45 Servios de lavagem, lubrificao e polimento de veculos 26%46 Servios de borracheiros e gomaria 26%

    47 Comrcio por atacado de peas e acessrios novos para veculosautomotores 30%

    48 Comrcio por atacado de pneumticos e cmaras de ar 42%

    49 Comrcio a varejo de peas e acessrios novos para veculosautomotores 26%

    50 Comrcio a varejo de pneumticos e cmaras de ar 26%

    51 Representantes comerciais e agentes do comrcio de peas e acessriosnovos e usados para veculos automotores 26%

    52 Comrcio a varejo de peas e acessrios usados para veculosautomotores 26%

    53 Comrcio por atacado de peas e acessrios para motocicletas emotonetas 26%

    54 Comrcio a varejo de motocicletas e motonetas 32%55 Comrcio a varejo de peas e acessrios para motocicletas e motonetas 30%

    56 Comrcio a varejo de combustveis e lubrificantes para veculosautomotores 40%

    57 Comrcio por atacado e representantes comerciais e agentes do comrcio 30%

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    58Comrcio varejista de mercadorias em geral, com predominncia deprodutos alimentcios, com rea de venda superior a 5000 metrosquadrados - hipermercados

    26%

    59Comrcio varejista de mercadorias em geral, com predominncia deprodutos alimentcios, com rea de venda entre 300 e 5000 metrosquadrados - supermercados

    26%

    60 Minimercados 26%61 Mercearias e armazns varejistas 26%62 Comrcio varejista de mercadorias em lojas de convenincia 30%63 Lojas de departamentos ou magazines 30%64 Lojas de variedades, exceto lojas de departamentos ou magazines 30%65 Comrcio varejista de produtos de padaria e de confeitaria 26%66 Comrcio varejista de laticnios, frios e conservas 26%67 Comrcio varejista de balas, bombons e semelhantes 26%68 Comrcio varejista de carnes - aougues 26%69 Comrcio varejista de bebidas 45%70 Tabacaria 26%71 Comrcio varejista de hortifrutigranjeiros 26%72 Peixaria 26%

    73 Comrcio varejista de outros produtos alimentcios no especificadosanteriormente 40%

    74 Comrcio varejista de tecidos 30%75 Comrcio varejista de artigos de armarinho 30%76 Comrcio varejista de artigos de cama, mesa e banho 30%77 Comrcio varejista de artigos do vesturio e complementos 30%78 Comrcio varejista de calados 30%79 Comrcio varejista de artigos de couro e de viagem 30%

    80 Comrcio varejista de produtos farmacuticos sem manipulao defrmula 30%

    81 Comrcio varejista de produtos farmacuticos homeopticos 30%

    82 Comrcio varejista de produtos farmacuticos com manipulao defrmula 40%

    83 Comrcio varejista de artigos de perfumaria, cosmticos e de higienepessoal 30%

    84 Comrcio varejista de artigos mdicos e ortopdicos 30%85 Comrcio varejista de medicamentos veterinrios 30%

    86Comrcio varejista de mquinas, aparelhos e equipamentos eltricos eeletrnicos de uso domstico e pessoal, exceto equipamentos deinformtica

    30%

    87 Comrcio varejista de artigos fotogrficos e cinematogrficos 30%88 Comrcio varejista de instrumentos musicais e acessrios 30%89 Comrcio varejista de discos e fitas 30%90 Comrcio varejista de mveis 30%91 Comrcio varejista de artigos de colchoaria 38%92 Comrcio varejista de artigos de tapearia 55%

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    93 Comrcio varejista de artigos de iluminao 30%94 Comrcio varejista de outros artigos de utilidade domstica 40%95 Comrcio varejista de ferragens, ferramentas e produtos metalrgicos 30%96 Comrcio varejista de vidros, espelhos, vitrais e molduras 30%97 Comrcio varejista de material para pintura 30%98 Comrcio varejista de madeira e seus artefatos 30%99 Comrcio varejista de materiais eltricos para construo 30%100 Comrcio varejista de materiais hidrulicos 30%101 Comrcio varejista de cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas 30%102 Comrcio varejista de materiais de construo em geral 30%

    103 Comrcio varejista de materiais de construo no especificadosanteriormente 30%

    104 Comrcio varejista de mquinas e equipamentos para escritrio 26%

    105 Comrcio varejista de mquinas, equipamentos e materiais deinformtica 26%

    106 Comrcio varejista de mquinas, equipamentos e materiais decomunicao 26%

    107 Comrcio varejista de artigos de papelaria 26%108 Comrcio varejista de jornais e revistas 26%109 Comrcio varejista de gs liqefeito de petrleo (GLP) 26%110 Comrcio varejista de artigos de ptica 50%111 Comrcio varejista de artigos de relojoaria e joalheria 33%112 Comrcio varejista de artigos de souvenir, bijuterias e artesanatos 30%113 Comrcio varejista de bicicletas e triciclos, suas peas e acessrios 30%114 Comrcio varejista de artigos esportivos 30%115 Comrcio varejista de brinquedos e artigos recreativos 30%

    116 Comrcio varejista de plantas e flores naturais e artificiais e frutosornamentais 30%

    117 Comrcio varejista de artigos de caa, pesca e camping 30%118 Comrcio varejista de objetos de arte 30%

    119 Comrcio varejista de animais para criao domstica, de artigos paraanimais e rao 30%

    120 Comrcio varejista de peas e acessrios para eletrodomsticos eaparelhos eletrnicos, exceto peas e acessrios para informtica 30%

    121 Comrcio varejista de fogos de artifcio e artigos pirotcnicos 30%

    122 Comrcio varejista de embarcaes e outros veculos recreativos, suaspeas e acessrios 30%

    123 Comrcio varejista de produtos saneantes domissanitrios 70%

    124 Comrcio varejista de outros produtos da Diviso 52 no especificadosanteriormente 70%

    125 Comrcio varejista de antigidades 70%126 Comrcio varejista de outros artigos usados 70%

    127 Reparao e manuteno de mquinas e de aparelhos eletrodomsticos,exceto aparelhos telefnicos 30%

    128 Reparao e manuteno de aparelhos telefnicos 30%

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    129 Chaveiros 30%130 Conserto e restaurao de artigos de madeira e do mobilirio 30%131 Reparao de outros objetos pessoais e domsticos 30%132 Hotel 70%133 Apart hotel 70%134 Motel 70%135 Camping 30%136 Penso 30%137 Outros tipos de alojamento 39%138 Restaurante 50%

    139 Choperias, whiskeria e outros estabelecimentos especializados em servirbebidas 50%

    140 Lanchonete, casas de ch, de sucos e similares 50%141 Cantina (servio de alimentao privativo) explorao prpria 50%

    142 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente paraempresas 50%

    143 Servios de buffet 70%

    144 Outros servios de alimentao (em trailers, quiosques, veculos e outrosequipamentos) 30%

    145 Outros no enquadrados nos itens anteriores 35%

    EXCLUSO DO SIMPLES MINAS

    A legislao estabelece algumas restries ao enquadramento no regime especial doSIMPLES MINAS. Em determinadas situaes, excludo do SIMPLES MINAS ocontribuinte:I - que participe ou cujo titular ou scio participe com mais de 10% (dez por cento) do capitalde outra sociedade empresria, salvo se a receita bruta anual global das empresas interligadasfor inferior ao maior limite de R$2.197.831,00;II - que tenha sido desmembrada ou resulte do desmembramento de outra sociedadeempresria ou da transmutao de qualquer de seus estabelecimentos em sociedade autnoma,salvo se o fato tiver ocorrido at 31 de dezembro de 2003;III - que possua filial ou sociedade empresria interligada situada fora do Estado;IV - de transporte que, mediante contrato, preste servio para outra transportadora;V - que tenha dbito inscrito em dvida ativa, em seu nome ou em nome do seu titular ourepresentante legal, ressalvada a hiptese do crdito tributrio em fase de parcelamento, desdeque adimplente ou objeto de discusso judicial, garantido por depsito ou penhora;VI - que seja administrada por procurador;VII - cujo administrador no scio seja, tambm, administrador de outra sociedadeempresria, salvo se a receita bruta anual global das sociedades administradas for inferior aomaior limite de R$2.197.831,00.

    No se aplica a excluso do contribuinte que participe com mais de 10% (dez porcento) docapital de outra sociedade empresria, quando a referida participao ocorrer em centrais decompras, em bolsas de subcontratao ou em consrcios de exportao ou de venda no

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    mercado interno, mesmo que a receita bruta anual global das empresas interligadas forsuperior a R$2.197.831,00.

    Importante:

    AS INSTRUES RECEBIDAS SOBRE OPO PELO REGIME DEMICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE DEVEM SERCONFIRMADAS JUNTO S AUTORIDADES FISCAIS E JUNTO AOCONTADOR OU CONTABILISTA RESPONSVEL PELA ESCRITA FISCAL.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Microprodutor Rural

    Lei n. 10.992, de 29 de dezembro de 1992 Dispe sobre microempresa, empresa depequeno porte, microprodutor e produtor de pequeno porte no Estado de Minas Gerais;estabelece tratamento diferenciado e simplificado nos campos administrativo, tributrio,creditcio e de desenvolvimento empresarial a eles aplicveis; e d outras providncias.

    Lei n. 14.131, de 20 de dezembro de 2001 Revigora, com nova redao, os artigos 10,11 e12 da Lei n 10.992/92.

    Lei n. 15.219, de 7 de julho de 2004 Estabelece tratamento diferenciado e simplificado empresa de pequeno porte e ao empreendedor autnomo Simples Minas e d outrasprovidncias.

    Decreto Estadual n. 43.080, de 13 de dezembro de 2002 - Regulamento do Imposto sobreOperaes de Circulao de Mercadorias e Servios do Estado de Minas Gerais.

    Lei n 10.406, de 10 de janeiro 2002 Cdigo Civil.

    PRODUTOR RURAL a pessoa, fsica ou jurdica, que explora atividade primria com finseconmicos. O produtor rural explora atividade econmica para produo e circulao deprodutos rurais, in natura ou beneficiados, utilizando ou no de meios tcnicos, com ou sem oconcurso de colaboradores e auxiliares.

    O PRODUTOR RURAL, que explora atividade na condio de PESSOA FSICA, denominado EMPRESRIO RURAL; quando explora atividade na condio de PESSOAJURDICA, o PRODUTOR RURAL denominado SOCIEDADE EMPRESRIA RURAL.

    O empresrio rural e a sociedade empresria rural NO so obrigados a obter registro naJunta Comercial. O registro na Junta Comercial FACULTATIVO para o produtor rural.

    Temos, ento, que o PRODUTOR RURAL pode ser:a) Pessoa Fsica: empresrio rural;b) Pessoa Jurdica: sociedade empresria rural.

    Sem prejuzo do registro na Junta Comercial, que facultativo, o produtor rural ESTOBRIGADO a obter sua inscrio no Cadastro de Produtor Rural da Secretaria de Estado daFazenda de Minas Gerais, desde que:

    I Se pessoas JURDICAS, exeram atividade rural EM IMVEL RURAL;

    II Se pessoas FSICAS, exercem a atividade de produtor rural em IMVEL RURAL ouIMVEL URBANO.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Para PESSOAS JURDICAS, que exercem atividade rural EM IMVEL URBANO, ainscrio no Cadastro de Produtor Rural dispensada, porque a inscrio ocorre no Cadastrode Contribuintes do ICMS.

    O Regulamento do ICMS (Decreto estadual n 43.080/2002) dispe que devero se inscreverno Cadastro de Produtor Rural:I - a pessoa, fsica ou jurdica, que exercer a atividade de produtor rural, em imvel rural,seja proprietria, usufruturia, arrendatria, comodatria ou possuidora, a qualquer ttulo, doimvel;II - a pessoa fsica que exercer a atividade de produtor rural em imvel urbano.

    A inscrio do produtor rural renovada anualmente e ocorre na AdministraoFazendria (AF) a que o imvel est circunscrito, mediante a apresentao dos seguintesdocumentos:I - Declarao de Produtor Rural (Dados Cadastrais), preenchida em 2 (duas) vias, que tem aseguinte destinao: a) 1 via - repartio fazendria, b) 2 via - produtor rural;II - Declarao de Produtor Rural (Demonstrativo Anual), preenchida em 2 (duas) vias;III - prova de inscrio no Cadastro de Pessoa Fsica (CPF) ou no Cadastro Nacional dePessoa Jurdica (CNPJ), conforme o caso;IV - prova de propriedade ou documento que atribua ao produtor rural o direito de posseou de explorao do imvel, exceto quando a posse do imvel for por simples ocupao.

    O produtor rural deve comunicar Administrao Fazendria (AF) a que estiver circunscritoas ocorrncias que implicarem alteraes de dados cadastrais, mediante apresentao daDeclarao de Produtor Rural (Dados Cadastrais), acompanhada, quando for o caso, dosdocumentos que possam comprov-las. A comunicao deve ser feita at o dia 15 (quinze) doms subseqente ao da ocorrncia do fato ou do registro do ato no rgo competente.

    Para fins de cadastramento e inscrio, considerado autnomo cada imvel do mesmoprodutor, quando de rea contnua, independentemente de sua localizao.

    No descaracteriza a continuidade da rea a simples diviso do imvel pela passagem deferrovia ou rodovia ou curso de gua, quando no constituam obstculo travessia normal depessoas, veculos e animais, e todo o conjunto configure unidade autnoma de produo epossua sede comum.

    Mediante requerimento do interessado e a critrio do Fisco, podem ser autorizados ocadastramento e a inscrio distintos para um mesmo imvel de rea contnua, quandohouver setores de produo isolados, situados em reas delimitadas e com acessosindependentes.

    Os estabelecimentos rurais de propriedade ou arrendados por indstria aucareira ou usinade lcool estabelecidas em Minas Gerais, com atividade exclusiva de produo de cana-de-acar destinada industrializao pelos proprietrios ou arrendatrios, podem terinscrio nica no Cadastro de Produtor Rural, a ser requerida na Administrao Fazendria(AF) a que o estabelecimento centralizador estiver circunscrito.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Quando o imvel estiver situado em territrio de mais de um Municpio, no Estado deMinas Gerais, o cadastramento e a inscrio so feitos no Municpio em que se encontrarsua sede ou, na falta desta, naquele onde se localizar a maior parte de sua rea.

    Se o imvel estender-se a outro Estado da Federao (fora dos limites de Minas Gerais), oprodutor deve promover o cadastramento e a inscrio relativamente rea situada emterritrio mineiro, ainda que sua sede ou a maior parte da rea se encontrem no Estadolimtrofe.

    Cumpridas as exigncias legais, fornecido ao produtor o Carto de Inscrio de Produtor,que ser autenticado no seu verso, mediante utilizao de protocoladores eltricosautomticos, salvo se emitido por processamento eletrnico de dados.

    O produtor rural responsvel pela guarda do Carto de Inscrio de Produtor e respondepor todos os atos praticados em decorrncia de sua utilizao. No caso de perda oudestruio do carto, o produtor deve requerer a emisso de 2 (segunda) via, medianteapresentao da Declarao de Produtor Rural (Dados Cadastrais).

    Importante:As instrues recebidas sobre opo pelo regime de microempresa e empresa depequeno porte devem ser confirmadas junto s autoridades fiscais e junto aocontador ou contabilista responsvel pela escrita fiscal.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    Passo a Passo para Registro

    CONSIDERAES INICIAIS SOBRE REGISTROPara registro e legalizao recomendamos que sejam solicitados os servios de umcontador/contabilista que, alm de elaborar os documentos constitutivos da empresa epreencher todos os formulrios do processo, o profissional capacitado a prestarconsultoria com relao aos aspectos fiscais/tributrios e legais na constituio da empresa.

    Para contratar um contabilista habilitado, recomendamos que sejam solicitadas propostas deprestao de servios, englobando o valor dos honorrios e o "escopo" do servio a serprestado. Para tanto, consulte as "pginas amarelas da lista telefnica" ou pea sAssociaes ou Sindicatos de Contabilistas uma relao de profissionais que atuam em suacidade ou regio.

    O contador um profissional-chave na gesto empresarial. Por isso, antes de contratar,pesquise pelo menos trs contadores, certifique-se de que ele um profissionalhabilitado junto ao CRC - Conselho Regional de Contabilidade e de que no existem queixasregistradas contra ele. D preferncia aos profissionais atualizados, que ofeream, alm dosservios fiscais, um servio de assessoria contbil. Lembre-se que o preo no o melhorcritrio para selecionar um servio.

    Um negcio prprio envolve, alm de capital para investir, muita disposio para otrabalho, garra e persistncia. Essas caractersticas devem estar presentes j na fase deabertura da empresa, para o cumprimento da verdadeira maratona imposta pela burocracia.O empreendedor deve estar preparado para lidar com diversas siglas, taxas e impostos emreparties municipais, estaduais e federais, at que o primeiro cliente da nova empresa sejafinalmente atendido.

    DEFINIO DA FORMA JURDICA QUE REVESTE O EMPREENDIMENTOO passo inicial definir a forma jurdica a ser adotada para explorao da atividade. OCdigo Civil em vigor (Lei n 10.406, de 11 de janeiro de 2002) trouxe alteraesimportantes e criou as seguintes opes:1 - Sociedades que exploram atividade intelectual, de natureza cientfica, literria ouartstica e as cooperativas so definidas como SOCIEDADES SIMPLES;

    2 - Para o empreendedor que explora qualquer outra atividade NO enquadrada comointelectual ou cooperativa, a legislao permite o registro do EMPRESRIO ou aconstituio de sociedade empresria. O registro do EMPRESRIO ocorre quandoNO H constituio de sociedade. NO CASO DE CONSTITUIO DE SOCIEDADE, asopes previstas em lei so:

    2.1 - Sociedade limitada;2.2 - Sociedade annima;2.3 - Sociedade em nome coletivo;

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    2.4 - Sociedade em comandita por aes;2.5 - Sociedade em comandita simples.

    A legislao em vigor, conforme acima mencionada, define como SOCIEDADE SIMPLESaquela pessoa jurdica que explora atividade INTELECTUAL, de natureza cientfica,literria ou artstica; e as COOPERATIVAS.

    importante entender que apenas servios intelectuais so explorados por sociedadesSIMPLES. Servios NO INTELECTUAIS, podendo citar atividade explorada porprestador de servio de limpeza, portaria e conservadoras, oficina mecnica e outros tantos,NO so explorados por sociedade denominada SIMPLES. So tambm legalmentedefinidas como SOCIEDADES SIMPLES as diversas espcies de COOPERATIVAS.

    Em resumo:1 - So sociedades simples:a) Aquelas que exploram servio intelectual (natureza cientfica, literria ou artstica);b) As cooperativas.

    2 - Na explorao de atividades comerciais, industriais, rurais e servios no intelectuais, oempreendimento pode revestir-se das seguintes formas jurdicas:a) Empresrio (no pessoa jurdica);b) Sociedade limitada;c) Sociedade annima;d) Sociedade em nome coletivo;e) Sociedade em comandita por aes;f) Sociedade em comandita simples.

    PEQUENOS EMPREENDIMENTOS - FORMAS JURDICAS MAIS ADEQUADASA sociedade LIMITADA a forma jurdica mais adequada de sociedade empresria,para explorao de empreendimentos de micro, pequeno e mdio portes. Na sociedadeLIMITADA, cada scio responde por obrigaes da sociedade no limite do valor das cotasque subscreve.

    Outra opo a obteno do registro na categoria de EMPRESRIO. Trata-se da exploraode atividade profissionalmente organizada, sem constituio de pessoa jurdica. Oempreendedor que decide explorar atividade empresria sem constituir sociedade pode obterregistro de EMPRESRIO. A desvantagem desta modalidade que o titular do registroresponde ilimitadamente pelas obrigaes surgidas da explorao do negcio.

    O registro de EMPRESRIO no conferido aos profissionais para explorao deservios intelectuais. Somente atividades organizadas profissionalmente para produo oucirculao de bens ou servios NO intelectuais podem ser exploradas atravs da figura doEMPRESRIO.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    SOCIEDADE SIMPLES REVESTIDA DE FORMA JURDICA DE SOCIEDADELIMITADASociedades que exploram servios INTELECTUAIS e cooperativas sonecessariamente sociedades simples. O Cdigo Civil em vigor dispe que, nassociedades simples, os scios respondem pelas obrigaes contradas pela sociedade.Nesse particular, a sociedade simples revela desvantagem, se comparada sociedade limitada.

    O Cdigo Civil permite sociedade simples adotar a forma jurdica de sociedadelimitada. Nesta hiptese, a natureza jurdica da pessoa jurdica continua sendo desociedade simples; todavia, optando por revestir-se de sociedade limitada, confere aos sciosresponsabilidade limitada ao valor restrito das cotas subscritas.

    PROCEDIMENTOS DE REGISTRO - CUIDADOS INICIAISDefinida a forma jurdica do empreendimento, o interessado deve, ento, providenciarconsulta prvia junto Prefeitura do Municpio onde pretende estabelecer seu negcio, afim de saber se a explorao do negcio autorizada para o local escolhido, posto que alegislao municipal probe a instalao de determinados estabelecimentos em reasdefinidas. Esse cuidado pode evitar uma srie de aborrecimentos futuros.

    Tambm necessria a realizao de consulta da situao fiscal dos scios junto Secretaria da Receita Federal e Secretaria Estadual da Fazenda, para verificar a existnciade pendncias ou irregularidades, que impeam a obteno da inscrio nos respectivoscadastros fiscais (federal e estadual).

    Da mesma forma, aconselhvel uma consulta Junta Comercial e/ou ao Cartrio deRegistro Civil das Pessoas Jurdicas (conforme a competncia para o registro), com oobjetivo de verificar se no existe outra empresa com o nome (razo social) igual ousemelhante ao que voc escolheu. O mesmo nome empresarial no pode ser adotado por maisde um empreendimento no mesmo Estado da Federao.

    CONTRATO SOCIALSociedades simples e sociedades empresrias so criadas inicialmente pela elaboraodo contrato de sociedade, denominado CONTRATO SOCIAL, que assinado pelos scios earquivado no rgo competente de registro.

    O rgo competente para arquivamento do contrato social das Sociedades Simples oCartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas. Sociedades empresrias, por sua vez, tmseu contrato social arquivado na Junta Comercial. A existncia legal da pessoa jurdicacomea com o registro do contrato social no rgo competente. Sociedades cujos atosconstitutivos no so arquivados no rgo competente so desprovidas de personalidadejurdica, pelo que respondem pessoalmente os scios quanto aos atos praticados.

    Para registro do empreendimento sem a constituio de sociedade, na modalidadeEMPRESRIO, o rgo competente a Junta Comercial. Neste caso, o empreendedor nodispe de contrato social para registro, mas assina requerimento especfico que contenha:

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    a) Nome, nacionalidade, domiclio, estado civil e, se casado, regime de bens;b) Nome empresarial (firma social), com a respectiva assinatura autgrafa;c) Capital;d) Objeto e sede (endereo onde o empreendimento ser explorado).

    O contrato social das sociedades simples e das sociedades limitadas deve conter:a) Nome, nacionalidade, estado civil, profisso e residncia dos scios;b) Nome empresarial, objeto, sede e prazo da sociedade;c) Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer

    espcie de bens suscetveis de avaliao pecuniria;d) Quota de cada scio no capital social e o modo de realiz-la;e) Indicao dos administradores, seus poderes e atribuies;f) Participao dos scios nos lucros e perdas.

    As sociedades simples devem , ainda, fazer constar do contrato social:a) as prestaes a que se obriga o scio, cuja contribuio consista em servios;b) se os scios respondem ou no, subsidiariamente, pelas obrigaes sociais.

    Alm dos requisitos acima relacionados, o contrato social da sociedade limitada tambmdeve conter:a) Declarao de que a responsabilidade dos scios limitada ao valor exato das cotas

    subscritas;b) Indicao da regncia supletiva das normas aplicveis s sociedades annimas, se for

    do interesse do empreendedor;c) Designao do objeto da sociedade na denominao social, integrada no final da

    palavra limitada ou sua abreviatura.

    Imprevistos podem acontecer e, alm disso, so comuns atritos entre scios. O importante que, em qualquer litgio ou situao excepcional, a ltima palavra caber ao texto doContrato Social. Uma forma de eliminar dvidas a consulta a um Contrato Sociallavrado por outra empresa em condies semelhantes. Porm, se as dvidas persistirem ouno se chegar a um acordo, o melhor mesmo ser recorrer a um advogado ou contador.

    EXIGNCIAS PARA REGISTROPara o registro na Junta Comercial so exigidos os seguintes documentos:

    A - EMPRESRIO Requerimento especfico em quatro vias e em formulrio prprio; Declarao de microempresa, se for o caso; Capa de processo; Cpia autenticada da carteira de identidade do titular da empresa; Taxa de registro.

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    B - SOCIEDADE LIMITADA Contrato ou estatuto social, assinado pelos scios e duas testemunhas (trs vias); Declarao de microempresa, se for o caso (duas vias); Ficha de Cadastro Nacional - FCN, folhas 1 e 2 (uma via cada); Capa de processo; Cpia autenticada da carteira de identidade do(s) scio(s) gerente(s); Taxa de registro.C - MINISTRIO DA FAZENDA - RECEITA FEDERAL - CNPJDocumentos necessrios para a obteno do registro no CNPJ (Cadastro Nacional da PessoaJurdica) do Ministrio da Fazenda: Disquete preenchido com o sistema do CNPJ - Cadastro Nacional das Pessoas Jurdicas; Documento Bsico de Entrada do CNPJ (formulrio prprio), original e uma cpia

    simples, com a firma do scio gerente reconhecida em cartrio; Uma via do original do Contrato Social ou Estatuto Social ou requerimento de

    EMPRESRIO, devidamente averbado pela Junta Comercial do Estado ou Cartrio doRegistro Civil das Pessoas Jurdicas.

    D- INSCRIO ESTADUAL-SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL - ICMSDocumentos necessrios para a obteno da Inscrio Estadual (cadastro de contribuintesdo ICMS da Secretaria da Fazenda Estadual): Formulrio DECA: Declarao Cadastral, em duas vias; Formulrio DECA: Declarao Cadastral - Anexo I, em duas vias; Formulrio DCC: Declarao Cadastral do Contabilista e Empresa Contbil, em trs vias,

    referente ao incio de escriturao e ao pedido de permanncia de livros em escritriode contabilidade, quando for o caso;

    Formulrio de solicitao para enquadramento/alterao de Microempresa e Empresade Pequeno Porte, em duas vias;

    Cpia dos atos constitutivos (contrato social ou estatuto ou declarao de firmaindividual) devidamente registrados na JUCEMG;

    Cpias do CPF dos scios, quando tratar-se de pessoa fsica, e do CNPJ do scio,quando tratar-se de pessoa jurdica;

    Cpia do carto CNPJ ou da ficha de inscrio no CNPJ; Cpia do alvar de localizao fornecido pela Prefeitura ou, na sua falta, prova de

    propriedade (escritura registrada), contrato de locao ou de comodato do imvel (comfirmas reconhecidas);

    Formulrio requerimento/certido dbito, em uma via, para: a) o titular, quando se tratarde firma individual; b) os scios, quando se tratar de sociedade por quotas limitadas; c) osdiretores, quando se tratar de sociedade annima;

    Cpia reprogrfica legvel da identidade dos responsveis scios; Cpias reprogrficas da procurao e da identidade do procurador (quando for o caso); Taxa de expediente.E - ALVAR DE LOCALIZAO - PREFEITURA MUNICIPAL

  • ASSUNTO: CRIAO DE CODORNADATA DA ATUALIZAO: 31/08/2006

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    O ltimo passo a inscrio da empresa na Prefeitura do municpio, para fins deobteno do Alvar de Localizao.

    Os procedimentos para a inscrio variam de acordo com a legislao vigente nomunicpio onde a empresa for estabelecida. Assim, recomendamos que se procure o rgocompetente para mais informaes.

    IMPORTANTEAlgumas atividades exigem licenas e registros especiais e especficos. Tanto ocontabilista quanto os rgos competentes podero orientar o empreendedor para ocumprimento de tais exigncias, se for seu caso.

    O Cdigo Civil em vigor veda a constituio de sociedade entre pessoas casadas pelosregimes de comunho universal de bens ou separao obrigatria de bens.

    RGOS DE REGISTROS Junta Comercial (contrato social ou estatuto social) - site: www.jucemg.mg.gov.br Ministrio da Fazenda (CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica) - site:

    www.receita.fazenda.gov.br Secretaria de Estado da Fazenda (inscrio estadual - cadastro de contribuintes do ICMS)

    - site: www.sef.mg.gov.br Prefeitura Municipal (Alvar de Localizao e Funcionamento)

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    Marcas e Patentes

    Registrar a marca da empresa significa ter a garantia sobre o uso de um nome (nome defantasia), um sinal visual ou mesmo uma figura.

    a marca que identifica e distingue uma empresa, um produto, uma mercadoria ou umservio dos demais no mercado em que atua.

    O registro da marca de fundamental importncia para a empresa e para o empreendedor,porque:- A marca tem grande valor, agindo como fator bsico na comercializao de produtos e

    servios;- A marca se constitui em elemento essencial para a defesa do consumidor, garantindo a

    qualidade daquilo a que se aplica e atestando sua autenticidade;- O no registro da marca pela empresa abre espao para que outros o faam, perdendo a

    mesma os referidos direitos;- A marca pode e deve ser contabilizada no ativo da empresa, pois a mesma um BEM da

    empresa.

    De acordo com o princpio da propriedade industrial, o registro da empresa na JuntaComercial ou no cartrio competente garante a exclusividade no uso do nome comercial(razo social, denominao social), mas no garante a proteo no uso da marca ou nome defantasia.

    Por isso, relevante que seja feito o registro da marca junto ao INPI (Instituto Nacional dePropriedade Industrial), para que seja garantido o uso exclusivo da marca em benefcio dotitular da mesma, coibindo seu uso indevido por terceiros.

    Para o registro da marca junto ao INPI, inicialmente providenciada a "busca de marca",objetivando saber se j existe registro anterior em vigncia de marca igual ou semelhante desejada. No havendo, iniciado o processo de registro.

    DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA O REGISTRO DE MARCA

    - Pessoa JurdicaCpias do Contrato Social, das alteraes contratuais, do carto CNPJ e da declarao damicroempresa (se for o caso);

    - Pessoa FsicaCarteira de identidade, CPF e cpia da carteira profissional (se for o caso).

    - Marca mista

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    Se a marca for mista (nome com figura) ou apenas figurativa (apenas figura), necessrioapresentar 16 (dezesseis) etiquetas na metragem 6cm X 6cm. As etiquetas devem serimpressas em papel ofcio e em preto e branco.

    - TaxasO INPI cobra taxas pelos servios que presta, desde o pedido de registro de marca at aexpedio do Certificado de Registro. Os valores variam de acordo com o tipo de serviopedido e, ainda, de acordo com a caracterstica do usurio do servio (pessoa fsica,pessoa jurdica, microempresa).

    O interessado poder solicitar mais informaes sobre busca e registro de marcas diretamenteno Ponto de Atendimento SEBRAE-MG mais prximo.

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    Implantao

    IntroduoA codorna uma ave da famlia dos Tinamdeos, pertencente aos gneros Nothura eTaoniscus. O vo dessa ave curto e pesado, com rudo muito caracterstico. A criao decodornas teve sua origem na sia, e o Japo foi um dos primeiros pases a iniciar acriao comercial, por volta de 1900. Do Japo a atividade espalhou-se pela China e logochegou Europa.

    Nos ltimos tempos, a procura por codorna e seus ovos tem aumentado, por causa dosabor da carne e do alto teor nutricional dos ovos, que so ricos em vitaminas e minerais. Osovos podem ser comercializados in natura, cozidos e em conservas.

    A codorna uma ave pequena, que ocupa pouco espao para a criao, consome poucoalimento e pe de 25 a 27 ovos por ms. Alm disso, aproveitam-se a carne e os dejetos,aumentando a renda.

    Recomenda-se iniciar o empreendimento com um lote pequeno de aves, a fim de adquirirexperincia na criao e conhecer melhor este mercado.

    LocalizaoO local escolhido para a instalao dos galpes deve ter gua potvel, ser de fcil acesso,principalmente para que no ocorram problemas futuros com os caminhes que trazemregularmente codornas de um dia, rao e retiram os ovos para comercializao.

    O terreno deve ser plano e os galpes tm que ser construdos observando-se sempre adrenagem da gua.

    O local deve ser arejado, porm protegido de ventos fortes. O desenvolvimento das aves ea no proliferao de agentes causadores de enfermidades so diretamente influenciadospor uma boa ventilao.

    IncubaoPara chocar os ovos, existem no mercado chocadeiras de tamanho pequeno, que oferecemum bom resultado. Outra opo colocar os ovos em ninhos forrados de capim, paraincubao por galinhas garnizs, pois a codorna domesticada no choca seus ovos.

    Cada ninho pode receber no mximo 15 ovos para cada galinha. Essa soluo invivelpara criadores em grande escala, que so forados a optar pela chocadeira eltrica. Paraquem no se interessar em incubar os ovos, pode comprar as codornas com um dia devida. Recomenda-se para quem vai iniciar a criao adquirir as codornas com 28 dias deidade, pois esto mais desenvolvidas, diminuindo os custos com instalaes, sendonecessrio, neste caso, somente o galpo para postura.

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    CriadeirasPara receber as codornas recm-nascidas, a criadeira previamente desinfetada e asaves ficam sob observao constante. As criadeiras so caixotes de madeira, com 16 a 20 cmde altura, contendo lmpadas para aquecimento. Existem j prontas no mercado, mastambm podem ser improvisadas de acordo com o espao do criador. As aves permanecemnas criadeiras desde a ecloso at os 25 dias de vida. O clculo indicado de 250codorninhas/m, no mximo. A cama de palha ou de material similar deve ser removidadiariamente.

    Este tipo de criadeira pode ser substitudo pela criao em piso forrado com casca de arroze aquecido com campnula.

    Os bebedouros devem ser do tipo "copo de presso", usado para pintinhos de um dia ecomedouro tipo bandeja ( uma bandeja para 200 aves) at os primeiros trs dias de vida.Aps o quarto dia de vida pode-se trocar os bebedouros para os tipos pendulares.

    Reproduo fundamental que os reprodutores sejam separados das poedeiras, evitando a mistura entreos ovos que sero chocados e os destinados ao consumo. A separao impede tambm odesgaste sofrido pelos machos ao cobrir as fmeas no selecionadas como matrizes.

    O ideal para reproduo manter grupos de trs ou quatro fmeas com um macho, emgaiolas separadas. Impulsivo sexualmente, o macho pode machucar a fmea, durante oacasalamento. Em geral, eles bicam a cabea da fmea para se apoiarem, algumas penasso arrancadas, mas podem provocar maiores leses. Quando as bicadas chegam aprovocar ferimentos graves, o melhor separ-los e junt-los, no mximo duas horas pordia.

    O momento de reuni-los tambm muito importante. Cerca de trs horas antes de botar oovo, a fmea repele o macho, que pode ficar mais agressivo com a recusa. Machos efmeas so utilizados como reprodutores at os cinco meses de idade; depois dessa idadea taxa de fertilidade reduzida. As aves do plantel no aproveitadas para reproduotm dois destinos, as fmeas vo para as gaiolas ou cercadinhos apropriados parapostura, enquanto os machos so abatidos entre 45 e 50 dias.

    PosturaCaso o objetivo seja a postura, 216 codornas vivem bem em um metro quadrado. Em umplantel exclusivo para postura no necessrio manter o macho.

    Depois de serem colocadas em gaiolas de postura, as codornas precisam de mais de duassemanas para iniciar a produo. Aos 42 ou 45 dias, depois de ganhar em mdia mais de 25gramas no peso, atingem a maturidade sexual e iniciam a postura. Com rao e tratosadequados possvel aumentar a eficincia produtiva. Apesar de pequenas, com cerca de14cm e 125g de peso, em mdia, botam um ovo com oito a dez gramas de peso por dia.

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    As instalaes de postura podem ter formas e tamanhos variados, mas necessrio garantircondies para a ave desenvolver todo seu potencial gentico.

    Apesar de resistente, a codorna produz mais quando o frio no passa dos 5C e o calor nosupera 30C. bom evitar locais com muita umidade, os quais facilita