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grupo de pesquisa educação, sociedade do conhecimento e conexões culturais oficina Criança cega também brinca setembro de 2011

criança cega também brinca

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oficina realiazada em setembro de 2011 para os membros do grpesq Educação, scoiedade do conhecimento e conexões culturais. UFRRJ - campus Nova Iguaçu.

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criança cega també

grupo de pesquisa educação, sociedade do conhecimento e conexões culturais

oficina

Criança cega também brinca

setembro de 2011

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SOBRE A OFICINACRIANÇA CEGA TAMBÉM BRINCAPRODUÇÃO: CONEXÕES CULTURAIS - LABORATÓRIO DE ESTUDOS E APRONTOS MULTIMÍDIAREALIZAÇÃO: GRUPO DE PESQUISAS EDUCAÇÃO, SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E CONEXÕES CULTURAISRIO DE JANEIRO, SETEMBRO DE 2011

UFRRJ/IM - UERJ/FFP Nova Iguaçu, RJ, setembro de 2011

OFICINA

CRIANÇA CEGA TAMBÉM BRINCA

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OFICINA “”CRIANÇA CEGA TAMBÉM BRINCA

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OFICINA “CRIANÇA CEGA TAMBÉM BRINCA”

ficha técnica da oficina ......................................................................................................................... 4

apresentação da oficina ....................................................................................................................... 5abordagem inicial .............................................................................................................................. 6a oficina acontecendo ........................................................................................................................ 9

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FICHA TÉCNICA DA OFICINA

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FICHA-TÉCNICA

nome da Oficina: “Criança cega também brinca - elaboração de brinquedos e discussão sobre a cegueira na infância”

coordenadoras da oficina: Leidiane Macambira e Gilcelia Baptistaequipe de produção/apoio: Helen Sanches, Grazi Lira, Amanda Mechlin e Bruno Vieiracoordenação da atividade: Anelice Ribetto

apoio: ............................. CAP de São Gonçalorealização: ...................... grpesqesccc - UFRRJ/IM - UERJ/FFP

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APRESENTAÇÃO DA OFICINA

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A oficina “Criança cega também brinca: Elaboração de brinquedos e discussão sobre a cegueira na infância” nasceu de um trabalho de pesquisa no grupo “Diferenças e Alteridade na Educação: Saberes, Experiências e Práticas (Inclusivas) na Rede Pública de Ensino em São Gonçalo”1 que tem como objetivo conhecer através das narrativas docentes como se materializam as chamadas políticas de educação inclusiva. A oficina foi realizada na UERJ/FFP e na UFRRJ/IM, com a participação de alunos de dos cursos de licenciaturas das universidades.

Durante a oficina, apresentamos breve discussão sobre a cegueira na infância, a importância da estimulação precoce para a autonomia da pessoa cego na vida adulta e construímos dois tipos de brinquedos: um jogo da velha e um dominó; ambos com recursos em relevo específicos para crianças cegas ou com baixa visão.

Nas nossas conversas de pesquisa se movimentam algumas palavras-conceitos como alteridade, diferenças, experiência, narrativas e nos perguntamos como foi que chegamos a construir –historicamente- uma sociedade que legitima apenas um modo de ser e enxergar (estar, ser, amar, aprender...) o mundo, criando normalidades, e, em contra partida humilhando aqueles que não se enquadram nestes padrões (de ser, estar, amar, aprender) considerados seres anormais, monstros, loucos, imperfeitos. Entendemos que existem diferentes formas de vermos o mundo, pois a nossa visão está sempre mediada por aquilo que vamos sendo, pela nossa subjetividade, assim, provavelmente não enxerguemos o mesmo que o outro enxerga, e nem o meio que usamos para enxergar tenha que ser necessariamente a visão, os olhos.

Assim, na oficina, propomos uma experimentação na confecção de brinquedos adaptados para crianças cegas apenas como um trampolim para entrarmos na discussão muito mais intensa, e tensa, das diferenças e alteridade na educação.

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Cegueira, baixa visão e estimulação precoce

Pessoa que não têm nenhum resíduo visual ou que, tendo-o, apenas lhe possibilita orientar-se em direção à luz, perceber volumes, cores e ler grandes títulos, mas não permite o uso habitual da leitura/escrita.Baixa Visão: Alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados, tais como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, alterações corticais e/ou de sensibilidade aos contrastes, que interferem ou que limitam o desempenho visual do indivíduo.

pessoa cega

ABORDAGEM INICIAL

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Estimulação precoce:

Nos primeiros anos de vida a criança necessita da visão para conhecer o que o cerca, a si mesmo (seu corpo) para situar-se no ambiente. Nos casos de crianças que são diagnosticadas com cegueira/baixa visão desde seu nascimento até os três anos de idade, devem passar por processos de “estimulação precoce”. A estimulação precoce consiste no desenvolvimento dos outros sentidos remanescentes, como o tato, a audição, o paladar, o olfato, no caso da cegueira. E em bebês com baixa visão faz-se o estímulo ao resíduo visual, usando para ambos os casos brinquedos, histórias, brincadeiras e jogos com texturas acentuadas, cores vibrantes e contrastadas, sons (usam-se bastante os guizos) e também o uso de cheiros. Tais atividades devem ser realizadas no AEE (Atendimento Educacional Especializado) com a participação dos pais.

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O aluno com deficiência visual deve ser alfabetizado em classe regular usando o sistema Braille para a leitura e escrita da

recursos ópticos e não-ópticos

são recursos ópticos: lentes, lupas manuais e de apoio, óculos, telescópios, etc.

os recursos não-ópticos são: ampliação de fontes, acetato amarelo (melhorar a incidência de luz no papel), mesa inclinada com altura adaptada para que o aluno tenha seu caderno mais perto, suporte para livros, lápis com grafite mais escuro, caneta de ponta grossa, softwares com sintetizadores de voz (descrevem oralmente o que há na tela do monitor), circuito fechado de TV (CCTV) que amplia até 60 vezes a imagem de forma colorida ou monocromática.

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A OFICINA ACONTECENDO...

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Esperamos que as oficinas tenham ajudado a questionar a existência de uma lógica única que permite enxergar o mundo (aprender, ler, escrever, brincar...) e a apostar no desafio de, na diferença, estar juntos na educação.