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criminologia Aula 00

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criminologia aula inicial. conceito. trata da origem da criminologia. a criminologia como ciência e a interdisciplinariedade, escolas clássica, positiva e tecnico jurídica, criminologia crítica, vitimologia aspectos, princípios, e exercícios.

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    Como dissemos anteriormente, no s do crime vive a criminologia,

    ela tambm se ocupa:

    x DO CRIMINOSO A criminologia, enquanto cincia causal-explicativa, est sempre em busca de entender o delinquente,

    a estrutura social que o cerca, bem como todos os fatores

    internos e externos que o levaram a delinquir.

    x DA VTIMA Antigamente no se dava muita importncia para o papel da vtima no estudo do fenmeno conhecido como

    FULPH UHOHJDQGR-a a um papel meramente secundrio. Curioso que, nos dias atuais, a vtima no s ganhou mais

    espao, como recebeu ateno destacada, tendo sido criado

    um sub-ramo especfico para seu estudo (A VITIMOLOGIA).

    x DO CONTROLE SOCIAL &RPR GLULD +REEHV R +RPHP pORER GR +RPHP 3DUWLQGR GHVWD SUHPLVVD SRGHPRV FRQFOXLUque o ser humano incapaz de viver em sociedade sem que

    haja algum aparato de controle, cuja finalidade estabelecer

    um conjunto normativo apto a reger as relaes interpessoais,

    sob pena de estabelecimento do caos. Um dos instrumentos de

    que se vale o Estado para o exerccio deste controle o

    DIREITO PENAL. Contudo, o controle social no se d

    apenas pelo Estado, mas tambm por meio dele. Existem

    formas de controle social no vinculadas ao Estado, e inclusive

    prvia a ele, como a famlia, a religio, etc. Todas estas so

    formas de controle social, ainda que no formais. Quando estas

    formas de controle social se mostram deficitrias, o indivduo

    tende a desvirtuar-se e o Estado chamado a intervir a

    posteriori, por meio do seu instrumento de represso por

    excelncia: O DIREITO PENAL.

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    2. ETAPAS EVOLUTIVAS DO PENSAMENTO CRIMINOLGICO MODELOS TERICOS

    O estudo da criminologia nem sempre esteve calcado em

    fundamentos cientficos. Podemos dividir o estudo criminolgico em dois

    grandes perodos:

    x PERODO PR-CIENTFICO x PERODO CIENTFICO

    Durante o primeiro perodo, o estudo do delito se deu de forma

    meramente superficial, sem um apego aos elementos que identificam

    uma verdadeira cincia (objeto, mtodo e problema).

    J no perodo cientfico, esse sim rico em contribuies para a

    criminologia, h toda uma elaborao do que seria o fenmeno do crime e

    suas causas.

    A Doutrina aponta o trmino do perodo PR-CIENTFICO e o incio

    do perodo CIENTFICO com a obra de LOMBROSO, embora haja certa

    divergncia, havendo quem inclua nesse marco de transio, tambm,

    BECCARIA.

    Contudo, a melhor anlise da evoluo do pensamento criminolgico

    se d atravs do estudo das ESCOLAS DO PENSAMENTO

    CRIMINOLGICO.

    A) ESCOLA CLSSICA

    A Escola Clssica o primeiro esboo de anlise do crime e suas

    causas. Os autores da Escola Clssica entendiam o crime como uma

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    da experimentao (tipicamente cientfico) ir tentar explicar o fenmeno

    da criminalidade tendo como base de seu estudo a figura do criminoso.

    C) DECORRNCIAS DO POSITIVISMO: A CRIMINOLOGIA

    CLNICA E A CRIMINOLOGIA SOCIOLGICA

    Natural que, em tendo sido reduzido o estudo da criminalidade ao

    mtodo da observao e da experimentao, se buscasse delimitar os

    fatores observveis e que dariam o substrato cientfico necessrio para

    que se fossem alcanadas as concluses.

    Nesse diapaso, surgiram duas vertentes:

    x CRIMINOLOGIA CLNICA Entende que o delinquente se dedica atividade criminosa porque ele uma pessoa

    predisposta a isso, em razo de fatores internos

    (biolgicos ou psicolgicos) ou da conjuno de fatores

    internos e externos. Dentre os defensores da primeira tese

    temos o clssico CESARE LOMBROSO, que trouxe ao mundo

    VXDREUD2KRPHPGHOLQTXHQWH1HOD/RPEURVRGHIHQGHTXHo criminoso possua alguns sinais (por ele chamados de

    VWLJPDWD ItVLFRV H SVLFROyJLFRV TXH SRGHULDP LQGLFDU VXDpredisposio ao delito, dentre eles as sobrancelhas fartas, a

    forma do crnio, etc. Enrico FERRI, por sua vez, agregava a

    possibilidade de influncia de fatores externos sobre o

    delinquente, mas entendia, assim como Lombroso, que o

    delinquente era um anormal.

    x CRIMINOLOGIA SOCIOLGICA Trata-se de uma corrente criminolgica que se contrape aos enunciados da criminologia

    clnica. Para ela, os fatores externos devem ser considerados

    como causa preponderante em relao ao fenmeno da

    criminalidade. Enrico FERRI, que era adepto da criminologia

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    clnica, pode ser considerado como o primeiro expoente da

    criminologia sociolgica, isso porque apesar de ser adepto da

    teoria clnica, Ferri reconhecia a extrema importncia dos

    fatores externos. Tal concepo sociolgica a raiz axiolgica

    GHWHRULDVFRQWHPSRUkQHDVFRPRDWHRULDGDFR-culpabilidade SHQDO VHJXQGR D TXDO D VRFLHGDGH WDPEpP p FXOSDGD SHODprtica de um delito, j que ela no capaz de proporcionar

    condies iguais para todos. Desta forma, quanto maior for a

    integrao social conferida ao delinquente, menor ser a co-

    culpabilidade penal, e vice-versa.

    D) O ESTRUTURAL-FUNCIONALISMO

    A teoria ou concepo estrutural-funcionalista rompe com as

    teorias clnica e sociolgica. Para esta teoria, o crime um fenmeno

    QDWXUDO LQHUHQWHjVRFLHGDGHGH IRUPDTXHVHULDP LQYiOLGDVDV LGHLDVde criminoso como anormal, bem como as tentativas de explicar o crime

    com base em aspectos sociolgicos.

    DURKHEIM, talvez o principal nome desta teoria, entendia que o

    FULPH HUD DOJR QRUPDO QD VRFLHGDGH SRLV XPD VRFLHGDGH VHPcrime seria absolutamente invivel, e que patologia social no

    seria a existncia de crime, mas a sua ausncia.

    Para DURKHEIM, o crime era o fenmeno o social que permitia a

    reafirmao da ordem social, pois toda vez que um crime era praticado

    surgia a possibilidade de reafirmao e legitimao dos vnculos

    estruturais e estruturantes da sociedade.

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    CUIDADO! '85.+(,0 QmR HQWHQGLD TXH R GHOLWR HUD DOJR ERP PDVapenas que era inerente sociedade (no confundir isso). Alm disso, ele

    entendia que o delito poderia ser considerado como algo normal dentro de

    determinados limites que, caso ultrapassados, poderiam, sim, comprometer

    a estrutura social.

    Assim:

    CRIME DENTRO DOS LIMITES Inerente sociedade, no uma patologia clnica ou social. Oportunidade de reafirmao da ordem e do

    sistema normativo vigente.

    CRIMINALIDADE QUE EXCEDE OS LIMITES Perigo ao desenvolvimento e estrutura social, pondo em risco a prpria existncia

    do sistema normativo.

    Alm de DURKHEIM, destaca-se ROBERT MERTON. Para este autor,

    o crime tambm seria um fenmeno natural. Contudo, seria decorrncia

    da existncia de um descompasso entre o que a sociedade exige

    do indivduo e das ferramentas que ela lhe oferece.

    Assim, como o indivduo no consegue alcanar os objetivos

    utilizando-se dos meios legalmente colocados sua disposio, tende,

    inexoravelmente, a se valer de meios ILEGAIS para atingi-los.

    EXEMPLO: Poderamos dar, como exemplo, a exigncia social implcita

    de que as pessoas sejam bem sucedidas financeiramente, e que este

    sucesso pressuposto para sua aceitao como parte integrante da

    sociedade. Como sabemos, nem todos podero alcanar este fim por

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    meio dos instrumentos legais, o que conduziria aos comportamentos

    desviantes, cuja finalidade alcanar o objetivo socialmente

    estabelecido.

    0HUWRQ QmR H[SOLFD SRUpP RV FKDPDGRV FULPHV GR FRODULQKREUDQFRHLVque estes indivduos, em regra, j dispem dos mecanismos necessrios ao alcance dos fins sociais estabelecidos, e muitas vezes at

    j os atingiram.

    Em razo disso, autores como SUTHERLAND e BARATTA

    questionaram a validade dos ensinamentos de Merton. O primeiro

    defende que a criminalidade um fenmeno que, semelhana de todas

    DVFRQGXWDVKXPDQDVVHEDVHLDQDLPLWDomRRXVHMDRLQGLYtGXRWHQGHa repetir aquilo que ele observa, no que chamou de TEORIA DA

    ASSOCIAO DIFERENCIAL. SUTHERLAND se vale das ideias de GABRIEL

    7$5'(H VXDV /HLVGD ,PLWDomR7DO WHRULD IXQGDPHQWDD7(25,$'$6SUBCULTURAS CRIMINAIS2.

    BARATTA, por sua vez, adepto da teoria do conflito, entende o

    delito como a imposio de uma classe sobre a outra. Para ele o delito

    no seria um fenmeno natural, mas normativo. Naturais seriam as

    FRQGXWDVHRFULPHVHULDXPUyWXORDWULEXtGRSHODVFODVVHVGRPLQDQWHVs condutas eminentemente praticadas pelas classes subalternas, com

    pequenas excees cuja finalidade confirmar a regra.

    Voltando s subculturas criminais, reconhece-se como inegvel que,

    muitas vezes, o delinquente enquanto produto de uma microssociedade

    com valores prprios ainda assim est em contato direto ou indireto com

    DFXOWXUDRILFLDO

    2 Para esta teoria, a sociedade encontra-se dividida em diversas culturas, num grande emaranhado de grupos

    com valores prprios, de maneira que o delito no seria a demonstrao de desprezo ordem ou ausncia de

    valores, mas, apenas, a demonstrao de outros valores.

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    Desta forma, o delinquente adotaria o que se chama de TCNICAS

    DE NEUTRALIZAO para justificar internamente a conduta desviante.

    So elas:

    x EXCLUSO DA PRPRIA RESPONSABILIDADE O criminoso se v como um produto social, negando seu prprio

    livre-arbtrio, numa inconsciente regresso criminologia

    social.

    x CONDENAO DOS QUE CONDENAM O delinquente se volta contra as instncias formais de Poder, alegando que sua

    conduta reflexo ou reao a uma agresso prvia por parte

    do Estado.

    x APELO S INSTNCIAS SUPERIORES O delinquente, aqui, retira a legitimidade hierrquica do Estado, transportando-a

    para outros sujeitos informais (famlia, organizao criminosa,

    etc.), de forma que a transgresso da norma no seria

    transgresso queles a que realmente est subordinado.

    x NEGAO DA ILICITUDE O criminoso tende a entender sua conduta como legtima, ainda que formalmente incriminada.

    Trata-se de reflexo consciente ou inconsciente dos valores que

    lhe so caros e que emergem no grupo social em que est

    inserido.

    x NEGAO DA VITIMIZAO O delinquente entende a vtima como algum que merece o mal que lhe est sendo

    imposto. Nas sociedades contemporneas, isso ocorre, com

    maior intensidade, nos crimes contra o patrimnio.

    E) A CRIMINOLOGIA CRTICA

    A criminologia crtica rompe com o pensamento at ento vigente,

    calcado no que se chamou de TEORIA DO CONSENSO.

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    $ TXDOLGDGH GH FULPLQRVD D XPD FRQGXWD p R TXH UHYHOD RFDUiWHUGHHWLTXHWDPHQWRGR'LUHLWR3HQDO, ou seja, as condutas, em seu estado natural, no so criminosas, at que surge um dado

    nRYRGHFXQKRQRUPDWLYRTXHOKHVFRQIHUHWDOHVWLJPD

    EXEMPLO: A conduta criminosa prevista no art. 169, nico, II do CP,

    TXH HVWDEHOHFH R FULPH GH DSURSULDomR GH FRLVD DFKDGD 9HMDPRV Dredao:

    Art. 169 - Apropriar-se algum de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou fora da natureza:

    Pena - deteno, de um ms a um ano, ou multa.

    Pargrafo nico - Na mesma pena incorre:

    (...)

    Apropriao de coisa achada

    II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restitu-la ao dono ou legtimo possuidor ou de entreg-la autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias.

    9HMDPDVVLPTXHDFRQGXWDGHDSURSULDU-VHGHFRLVDDFKDGDQmR, por si s, crime. Ela passa a ser crime quando a norma penal assim

    estabelece.

    Qual a grande sacada desta teoria? Ela desmistifica a ideia de

    criminoso. Imagine que a ideia de criminoso esteja centrada sobre aquele

    que furta. Se amanh surgir nova lei dizendo que furto no crime,

    DTXHODSHVVRDGHL[DULDGHVHUFULPLQRVRHWRGRVRVHVWXGRVUHIHUHQWHVao crime e suas causas iriam por gua abaixo.

    Alm disso, seguindo a linha da teoria do conflito, a teoria do

    HWLTXHWDPHQWR HQWHQGH TXH R 'LUHLWR 3HQDO SURFHGH j URWXODomR GHcondutas no em razo da persecuo de um fim legtimo e a defesa de

    valores comuns aos cidados, mas tendo como objetivo supremo a

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    perpetuao da estrutura social dividida em classes.

    Desta forma, o Estado se vale do Direito Penal para rotular como

    FULPLQRVDV DV FRQGXWDV SUDWLFDGas com maior frequncia pelos membros das classes mais baixas, bem como impe a elas penas mais

    severas. Com relao s condutas praticadas com maior frequncia pelas

    classes altas, ou no so rotuladas como criminosas ou, quando o so,

    recebem penas brandas.

    3. VITIMOLOGIA

    A vitimologia , basicamente, o estudo da vtima e sua importncia

    no fenmeno do crime.

    Este sub-ramo da criminologia passou a ganhar relevncia com a

    obra de MENDELSOHN, que entendia que a vtima no poderia, de forma

    alguma, continuar a ser analisada como mero coadjuvante.

    Na classificao de MENDELSOHN, temos que a vtima pode ser:

    x VTIMA IDEAL (OU COMPLETAMENTE INOCENTE) aquele que no contribui, em nada, para a ocorrncia do delito.

    EXEMPLO: Um trabalhador que assaltado e tem sua carteira

    roubada, sem que estivesse ostentando qualquer bem ou, de

    alguma forma, chamando a ateno.

    x VTIMA DE CULPABILIDADE MENOR (OU POR IGNORNCIA) Trata-se da vtima que contribui para a ocorrncia do delito, embora no haja um direcionamento

    doloso para isso. EXEMPLO: Mulher que sai noite, sozinha,

    em local escuro e ermo, com roupas extremamente sensuais e

    acaba sendo estuprada.

    x VTIMA TO CULPADA QUANTO O INFRATOR (OU VOLUNTRIA) Trata-se da vtima que contribui para o delito

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    CUIDADO! Imprescindvel que se compreenda o conceito de PERIGOSIDADE

    VITIMAL. Perigosidade vitimal o nome que se d ao estado em que a

    vtima se coloca de forma a estimular sua vitimizao, de forma direta ou

    indireta.

    H, ainda, outras classificaes menos utilizadas:

    x Vtima nata Apresenta, desde seu nascimento, predisposio para figurar como vtima de crimes.

    x Vtima potencial Apresenta comportamento ou estilo de vida que atrai o criminoso.

    x Vtima eventual ou real Aquela que no contribui em nada para o evento criminoso, a vtima verdadeira. x Vtima simuladora (ou falsa) Est consciente de que no

    foi vtima de delito algum, mas por alguma razo imputa a

    algum a prtica de um crime contra si.

    x Vtima voluntria Aquela que consente com o crime, exercendo algum papel na produo criminosa. x Vtima acidental Aquela que vtima de sua prpria

    conduta, geralmente por ausncia de observncia de um dever

    de cuidado.

    x Vtima ilhada Aquela que se afasta das relaes sociais.

    SNDROME DE ESTOCOLMO A sndrome de Estocolmo nada mais que o desenvolvimento de laos afetivos entre vtimas de

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    crimes que envolvam privao da liberdade (sequestro, crcere

    privado, etc.) e seus raptores.

    Termo criado por NILS BEJEROT, a sndrome se desenvolve a partir de

    uma tcnica de defesa, consistente na tentativa da vtima em conquistar

    a simpatia do infrator, mas acaba criando laos de afeto.

    $OpPGDFODVVLILFDomRGRVWLSRVGHYtWLPD LPSRUWDQWHVHPRVWUDRestudo dos PROCESSOS DE VITIMIZAO.

    A vitimizao ou processo vitimizatrio o processo pelo qual

    algum se torna vtima, em definio livre.

    Podemos defini-lo da seguinte forma:

    x VITIMIZAO PRIMRIA - aquela inerente ao prprio crime, prpria conduta criminosa, como os danos causados

    pela prtica da conduta (leses corporais, psicolgicas, etc.);

    x VITIMIZAO SECUNDRIA - aquela provocada, direta ou indiretamente, pelo Poder Pblico, pelas chamadas "instncias

    de controle social", quando, na tentativa de punir o crime,

    acabam por provocar mais danos vtima (normalmente

    psicolgicos, por ter que relembrar o fato, ter contato com o

    infrator, etc.);

    x VITIMIZAO TERCIRIA - Causada pela sociedade que envolve a vtima, geralmente pelo afastamento, desamparo dos

    familiares, dos amigos ou do crculo social da vtima, de um

    modo geral. Ocorre, com maior frequncia, nos crimes que

    SURYRFDPHIHLWRVHVWLJPDWL]DQWHVFRPRRHVWXSUR

    Nesse sentido:

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    ATENO! Parte da Doutrina, ao analisar o papel da vtima no campo

    criminolgico e o reflexo deste papel na responsabilidade penal do

    infrator e na pena aplicada, entende que se est diante de um ramo

    conhecido como VITIMODOGMTICA.

    Entretanto, as vtimas nem sempre foram compreendidas da mesma

    maneira no campo criminolgico.

    GARCA-PABLOS DE MOLINA descreve trs fases na evoluo

    histrica da compreenso da vtima e seu papel:

    x PROTAGONISMO Deu-se no perodo da vingana privada. Neste momento histrico a vtima recebe a incumbncia de

    fazer, ela prpria, a Justia.

    x NEUTRALIZAO Punio com vis imparcial e preventivo, sem grande preocupao com a figura da vtima e a

    necessidade de reparao dos danos sofridos.

    x REDESCOBRIMENTO Surgiu no segundo ps-guerra, como resposta ao processo de vitimizao de minorias que atingiu

    diversos grupos vulnerveis, como os judeus, por exemplo.

    Bons estudos!

    Prof. Renan Araujo

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    D) exclusivamente culpado.

    E) vtima de culpabilidade menor.

    03 - (VUNESP - 2013 - PC-SP - PAPILOSCOPISTA POLICIAL)

    Uma das mais importantes teorias do conflito; surgiu nos Estados Unidos

    nos anos de 1960, e seus principais expoentes foram Erving Goffman e

    Howard Becker. Trata-se da

    A) Teoria do labelling approach.

    B) Teoria da subcultura delinquente.

    C) Teoria da desorganizao social.

    D) Teoria da anomia.

    E) Teoria das zonas concntricas.

    04 - (MPE-SC - 2013 - MPE-SC - PROMOTOR DE JUSTIA - MANH)

    A criminalizao primria, realizada pelos legisladores, o ato e o efeito

    de sancionar uma lei penal material que incrimina ou permite a punio

    de determinadas pessoas; enquanto a criminalizao secundria,

    exercida por agncias estatais como o Ministrio Pblico, Polcia e Poder

    Judicirio, consistente na ao punitiva exercida sobre pessoas

    concretas, que acontece quando detectado uma pessoa que se supe

    tenha praticado certo ato criminalizado primariamente.

    05 - (PC-SP - 2011 - PC-SP - DELEGADO DE POLCIA)

    Assinale a alternativa incorreta. A Teoria do Etiquetamento

    A) considerada um dos marcos das teorias de consenso.

    B) conhecida como Teoria do Labelling Aproach.

    C) tem como um de seus expoentes Ervinh Goffman.

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    D) tem como um de seus expoentes Howard Becker.

    E) surgiu nos Estados Unidos.

    06 - (VUNESP 2013 PC/SP PAPILOSCOPISTA) De acordo com a Sociologia Criminal, pode-se citar como exemplo da

    Teoria de Consenso:

    a) a Teoria crtica.

    b) a Teoria radical.

    c) a Teoria das janelas quebradas.

    d) a Teoria da associao diferencial.

    e) a Teoria do conflito.

    07 - (VUNESP 2013 PC/SP PAPILOSCOPISTA) De acordo com Benjamim Mendelsohn, as vtimas so classificadas em:

    a) vtimas primrias, vtimas secundrias e vtimas tercirias.

    b) vtimas ideais, vtimas menos culpadas que os criminosos, vtimas to

    culpadas quanto os criminosos, vtimas mais culpadas que os criminosos e

    vtimas como nicas culpadas.

    c) vtimas desatentas, vtimas desinformadas, vtimas descuidadas,

    vtimas inocentes, vtimas provocativas e vtimas participativas.

    d) vtimas perfeitas, vtimas participativas, vtimas concorrentes, vtimas

    imperfeitas e vtimas contumazes.

    e) vtimas inocentes, vtimas conscientes e vtimas culpadas.

    08 - (VUNESP 2013 PC/SP AGENTE) correto afirmar que a Criminologia

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    a) uma cincia do dever-ser.

    b) no uma cincia interdisciplinar.

    c) no uma cincia multidisciplinar.

    d) uma cincia normativa.

    e) uma cincia emprica.

    09 - (VUNESP 2013 PC/SP AGENTE) correto afirmar que a Criminologia contempornea tem por objetos

    a) o delito, o delinquente, a vtima e o controle social.

    b) a tipificao do delito e a cominao da pena.

    c) apenas o delito, o delinquente e o controle social.

    d) apenas o delito e o delinquente.

    e) apenas a vtima e o controle social.

    10 - (VUNESP 2013 PC/SP AGENTE) Cesare Lombroso (1835~1909), mdico e cientista italiano, foi

    considerado um dos expoentes da corrente de pensamento denominada:

    a) Escola Positiva.

    b) Escola Clssica.

    c) Escola Jusnaturalista.

    d) Terza Scuola.

    e) Escola de Poltica Criminal ou Moderna Alem.

    11 - (VUNESP 2013 PC/SP AGENTE)

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    O comportamento inadequado da vtima que de certo modo facilita,

    instiga ou provoca a ao de seu verdugo denominado

    a) vitimizao terciria.

    b) vitimizao secundria.

    c) periculosidade vitimal.

    d) vitimizao primria.

    e) vitimologia.

    12 (VUNESP 2014 PC-SP PERITO) Sobre a Criminologia, correto afirmar que

    (A) ela no considerada uma cincia para a maior parte dos autores.

    (B) tal conhecimento encontra-se inteiramente subordinado ao Direito

    Penal.

    (C) ela ocupa-se do estudo do delito e do delinquente, mas no se ocupa

    do estudo da vtima e do controle social, uma vez que tal assunto

    constitui objeto de interesse da Sociologia.

    (D) ela ocupa-se do estudo do delito e do controle social, mas no se

    ocupa do estudo do delinquente e da vtima, uma vez que tal assunto

    constitui objeto de estudo da Psicologia.

    (E) ela constitui um campo frtil de pesquisas para psiquiatras,

    psiclogos, socilogos, antroplogos e juristas.

    13 - (VUNESP 2014 PC-SP PERITO) A Teoria do labelling approach, a qual explica que a criminalidade no

    uma qualidade da conduta humana, mas a consequncia de um processo

    em que se atribui tal estigmatizao, tambm denominada teoria

    (A) da desorganizao social.

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    (B) da rotulao ou do etiquetamento.

    (C) da neutralizao.

    (D) da identificao diferencial.

    (E) da anomia.

    14 - (VUNESP 2014 PC-SP PERITO) Entende-se por vitimizao secundria ou sobrevitimizao aquela

    (A) provocada pelo cometimento do crime e pela conduta violadora dos

    direitos da vtima, proporcionando danos materiais e morais, por ocasio

    do delito.

    (B) que no concorreu, de forma alguma, para a ocorrncia do crime.

    (C) que, de modo voluntrio ou imprudente, colabora com o nimo

    criminoso do agente.

    (D) que ocorre no meio social em que vive a vtima e causada pela

    famlia, por grupo de amigos etc.

    (E) causada pelos rgos formais de controle social, ao longo do processo

    de registro e apurao do delito, mediante o sofrimento adicional gerado

    pelo funcionamento do sistema de persecuo criminal.

    15 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    O mtodo cientfico utilizado pela Criminologia o mtodo biolgico e

    como cincia emprica ________e________que .

    Completam as lacunas do texto, correta e respectivamente:

    A) experimental ... jurdica

    B) sociolgico ... experimental

    C) fsico ... social

    D) filosfico ... humana

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    e) psicolgico ... normativa

    16 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    So objetos de estudo da Criminologia moderna __________, o

    criminoso,_________e o controle social.

    Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva- mente, as

    lacunas do texto.

    A) a desigualdade social ... o Estado

    B) a conduta ... o castigo

    C) o direito ... a ressocializao

    D) a sociedade ... o bem jurdico

    E) o crime ... a vtima

    17 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    Conceitua-se a criminologia, por ser baseada na experincia e por ter

    mais de um objeto de estudo, como uma cincia.

    A) abstrata e imensurvel.

    B) biolgica e indefinida.

    C) emprica e interdisciplinar.

    D) exata e mensurvel

    E) humana e indefinida.

    18 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    Dentre os modelos sociolgicos, as teorias da criminologia crtica, da

    rotulao e da criminologia radical so exemplos da teoria.

    A) do consenso

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    B) da aparncia

    C) do descaso

    D) da falsidade.

    E) do conflito.

    19 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    Uma vtima que, ao querer registrar uma ocorrncia, encontra resistncia

    ou desamparo da famlia, dos colegas de trabalho e dos amigos,

    resultando num desestmulo para a formalizao do registro, ocasiona o

    TXH p FKDPDGR GH FLIUD QHJUD 1HVWH FDVR HVWDPRV GLDQWH GDvitimizao.

    A) primria.

    B) secundria

    C) quaternria

    D) quintenria

    E) terciria.

    20 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    9tWLPD LQRFHQWH YtWLPD SURYRFDGRUD H YtWLPD DJUHVVRUD VLPXODGRUD RXLPDJLQiULD (VVD IRL XPD GDV SULPHLUDV FODVVLILFDo}HV GH IRUPDsintetizada, que levou em conta a participao ou provocao das vtimas

    nos crimes. O autor dessa classificao foi.

    A) Francesco Carrara

    B) Giovanni Carmignani

    C) Cesare Lombroso.

    D) Benjamim Mendelsohn

    E) Cesare Beccaria

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    02 - (VUNESP - 2013 - PC-SP - INVESTIGADOR DE POLCIA)

    Um indivduo que, ao abrir a porta de seu veculo automotor, a

    fim de sair do estacionamento de um shopping center,

    surpreendido por bandido armado que estava homiziado em local

    prximo, aguardando a primeira pessoa a quem pudesse roubar,

    A) to culpado quanto o criminoso.

    B) vtima ideal.

    C) mais culpado que o criminoso.

    D) exclusivamente culpado.

    E) vtima de culpabilidade menor.

    COMENTRIOS: No caso em tela, podemos identificar, sem maiores

    problemas, que a vtima EM NADA CONTRIBUIU para o evento criminoso,

    de forma que podemos considera-la, na classificao tradicional, como

    vtima ideal, ou vtima inocente, ou seja, aquela que no possui qualquer

    culpa pelo fato criminoso.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA B.

    03 - (VUNESP - 2013 - PC-SP - PAPILOSCOPISTA POLICIAL)

    Uma das mais importantes teorias do conflito; surgiu nos Estados

    Unidos nos anos de 1960, e seus principais expoentes foram

    Erving Goffman e Howard Becker. Trata-se da

    A) Teoria do labelling approach.

    B) Teoria da subcultura delinquente.

    C) Teoria da desorganizao social.

    D) Teoria da anomia.

    E) Teoria das zonas concntricas.

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    COMENTRIOS: As teorias do conflito so as correntes criminolgicas

    que, em contraposio s teorias do consenso, entendem que o Direito

    Penal no parte de um consenso social sobre os bens jurdicos mais

    relevantes e por isso os tutela (ou pretende tutelar).

    As teorias do conflito entendem o Direito Penal como um instrumento nas

    mos de uma das classes na sociedade, a classe dominante e que,

    portanto, o Direito Penal no selecionaria bens jurdicos mais importantes

    para a sociedade a fim de tutel-los, mas selecionaria os bens jurdicos

    mais importantes para esta classe dominante, de forma que haveria um

    conflito entre uma classe e outra.

    Erving Goffman e Howard Becker foram dois dos maiores expoentes da

    teoria do Labelling approach, RX WHRULD GR HWLTXHWDPHQWR VHJXQGR Dqual o delito no um dado natural, mas um dado normativo, ou seja,

    QDGD p GHOLWR SRU VXD SUySULD QDWXUH]D e GHOLWR DTXHOH IDWR TXH IRLassim rotulado, e criminoso, portanto, aquele que foi assim rotulado

    SHODOHLMiTXHRIHQ{PHQRFULPHQHFHVVLWDGHXPDSUHYLVmRQRUPDWLYD Podemos citar como expoentes, ainda, o grande Alessandro Baratta.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA A.

    04 - (MPE-SC - 2013 - MPE-SC - PROMOTOR DE JUSTIA - MANH)

    A criminalizao primria, realizada pelos legisladores, o ato e

    o efeito de sancionar uma lei penal material que incrimina ou

    permite a punio de determinadas pessoas; enquanto a

    criminalizao secundria, exercida por agncias estatais como o

    Ministrio Pblico, Polcia e Poder Judicirio, consistente na ao

    punitiva exercida sobre pessoas concretas, que acontece quando

    detectado uma pessoa que se supe tenha praticado certo ato

    criminalizado primariamente.

    COMENTRIOS: De fato, o processo de criminalizao pode ser dividido

    em fases, no qual temos como fase primria o momento de seleo do

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    bem jurdico-penal que se pretende tutelar, ou o grupo social que se

    pretende atingir com determinada criminalizao, ou seja, com a escolha

    das condutas que sero criminalizadas.

    J a criminalizao secundria no ocorre no plano legislativo, mas no

    plano concreto, quando o delito j praticado reprimido pelas

    Instituies do Estado (MP, Polcia, Judicirio, etc.).

    Portanto, a AFIRMATIVA EST CORRETA.

    05 - (PC-SP - 2011 - PC-SP - DELEGADO DE POLCIA)

    Assinale a alternativa incorreta. A Teoria do Etiquetamento

    A) considerada um dos marcos das teorias de consenso.

    B) conhecida como Teoria do Labelling Aproach.

    C) tem como um de seus expoentes Ervinh Goffman.

    D) tem como um de seus expoentes Howard Becker.

    E) surgiu nos Estados Unidos.

    COMENTRIOS: A teoria do Labelling approach, ou teoria do

    HWLTXHWDPHQWR p D WHRULD VHJXQGR D TXDO R GHOLWR QmR p XP GDGRQDWXUDOPDVXPGDGRQRUPDWLYRRXVHMDQDGDpGHOLWRSRUVXDSUySULDQDWXUH]D e GHOLWR DTXHOH fato que foi assim rotulado, e criminoso, portanto, aquele que foi assim rotulado pela lei, j que o fenmeno

    FULPHQHFHVVLWDGHXPDSUHYLVmRQRUPDWLYD Esta teoria surgiu nos EUA, em meados dos anos 1960 e tem como

    expoentes Ervinh Goffman e Howard Becker, alm de Alessandro Baratta.

    1mRVHWUDWDGHXPDGDVWHRULDVGRFRQVHQVRDRFRQWUiULRpXPDGDVteorias do conflito social, teorias estas que entendem o Direito Penal

    como um instrumento nas mos de uma das classes na sociedade, a

    classe dominante e que, portanto, o Direito Penal no selecionaria bens

    jurdicos mais importantes para a sociedade a fim de tutel-los, mas

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    selecionaria os bens jurdicos mais importantes para esta classe

    dominante, de forma que haveria um conflito entre uma classe e outra, e

    QmRXPFRQVHQVRHQWUHHODVFRQWUDXPPDOFRPXP Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA A LETRA A.

    06 - (VUNESP 2013 PC/SP PAPILOSCOPISTA) De acordo com a Sociologia Criminal, pode-se citar como exemplo

    da Teoria de Consenso:

    a) a Teoria crtica.

    b) a Teoria radical.

    c) a Teoria das janelas quebradas.

    d) a Teoria da associao diferencial.

    e) a Teoria do conflito.

    COMENTRIOS: A Teoria do Consenso parte do pressuposto de que o

    Direito Penal no instrumento de dominao de classes, mas

    instrumento em prol do bem comum de uma sociedade cujos interesses

    so homogneos. A Teoria do Conflito, por sua vez, entende que a

    sociedade no possui interesses homogneos, j que existe um conflito de

    classes, e que o Direito Penal nada mais que uma ferramenta para o

    exerccio da dominao de uma classe pela outra.

    Dentre as alternativas, a teoria da associao diferencial uma das que

    representa a teoria do consenso, pois prega que o delito, como qualquer

    conduta humana, um aprendizado, uma apreenso de comportamentos

    desviantes, pela Lei da Imitao. Esta teoria no enxerga a existncia de

    um grupo pr-determinado como alvo da Lei Penal, ou seja, uma clientela

    j pr-estabelecida, como entende a Teoria do Conflito Social.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA D.

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    07 - (VUNESP 2013 PC/SP PAPILOSCOPISTA) De acordo com Benjamim Mendelsohn, as vtimas so classificadas

    em:

    a) vtimas primrias, vtimas secundrias e vtimas tercirias.

    b) vtimas ideais, vtimas menos culpadas que os criminosos,

    vtimas to culpadas quanto os criminosos, vtimas mais culpadas

    que os criminosos e vtimas como nicas culpadas.

    c) vtimas desatentas, vtimas desinformadas, vtimas

    descuidadas, vtimas inocentes, vtimas provocativas e vtimas

    participativas.

    d) vtimas perfeitas, vtimas participativas, vtimas concorrentes,

    vtimas imperfeitas e vtimas contumazes.

    e) vtimas inocentes, vtimas conscientes e vtimas culpadas.

    COMENTRIOS: De acordo com a clssica diviso de Mendelsohn, as

    vtimas podem ser:

    x VTIMA IDEAL (OU COMPLETAMENTE INOCENTE) aquele que no contribui, em nada, para a ocorrncia do delito.

    EXEMPLO: Um trabalhador que assaltado e tem sua carteira

    roubada, sem que estivesse ostentando qualquer bem ou, de

    alguma forma, chamando a ateno.

    x VTIMA DE CULPABILIDADE MENOR (OU POR IGNORNCIA) Trata-se da vtima que contribui para a ocorrncia do delito, embora no haja um direcionamento

    doloso para isso. EXEMPLO: Mulher que sai noite, sozinha,

    em local escuro e ermo, com roupas extremamente sensuais e

    acaba sendo estuprada.

    x VTIMA TO CULPADA QUANTO O INFRATOR (OU VOLUNTRIA) Trata-se da vtima que contribui para o delito em grau semelhante ao do prprio infrator. O exemplo clssico

    o da roleta-russa.

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    x VTIMA MAIS CULPADA QUE O INFRATOR Aqui ns temos a figura da vtima que d causa, que provoca a ao do

    infrator. EXEMPLO: A vtima que mata o filho do vizinho e

    acaba sendo por ele assassinada.

    x VTIMA UNICAMENTE CULPADA Classificam-se em: vtima infratora (aquela que se torna vtima por ter praticado um

    delito prvio), vtima simuladora (aquela que simula a

    ocorrncia de um delito para gerar uma acusao em face de

    algum) e vtima imaginria (por um problema psicolgico,

    acredita que foi vtima de crime, quando no foi).

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA B.

    08 - (VUNESP 2013 PC/SP AGENTE) correto afirmar que a Criminologia

    a) uma cincia do dever-ser.

    b) no uma cincia interdisciplinar.

    c) no uma cincia multidisciplinar.

    d) uma cincia normativa.

    e) uma cincia emprica.

    COMENTRIOS: A criminologia entendida como uma cincia emprica,

    interdisciplinar e multidisciplinar, que trabalha com a anlise de fatos

    concretos, por meio da observao e experimentao, seja com foco

    sobre o delinquente (aspecto clnico), seja com foco sobre o meio

    (aspecto sociolgico).

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA E.

    09 - (VUNESP 2013 PC/SP AGENTE)

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    correto afirmar que a Criminologia contempornea tem por

    objetos

    a) o delito, o delinquente, a vtima e o controle social.

    b) a tipificao do delito e a cominao da pena.

    c) apenas o delito, o delinquente e o controle social.

    d) apenas o delito e o delinquente.

    e) apenas a vtima e o controle social.

    COMENTRIOS: A criminologia moderna se ocupa do estudo do crime

    como fenmeno social, analisando o prprio delito, o delinquente, a

    vtima e o controle social, em contraposio criminologia tradicional,

    que focava seu estudo apenas sobre o delinquente. Desta maneira:

    Criminologia Tradicional: Delinquente como objeto principal.

    Criminologia Moderna: Delinquente + delito + vtima + controle social.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA A.

    10 - (VUNESP 2013 PC/SP AGENTE) Cesare Lombroso (1835~1909), mdico e cientista italiano, foi

    considerado um dos expoentes da corrente de pensamento

    denominada:

    a) Escola Positiva.

    b) Escola Clssica.

    c) Escola Jusnaturalista.

    d) Terza Scuola.

    e) Escola de Poltica Criminal ou Moderna Alem.

    COMENTRIOS: Cesare Lombroso foi um dos maiores expoentes da

    Escola Positiva.

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    Mais especificamente, Lombroso foi um expoente da criminologia clnica

    (vertente da Escola Positivista).

    Entende a criminologia clnica que o delinquente se dedica atividade

    criminosa porque ele uma pessoa predisposta a isso, em razo de

    IDWRUHV LQWHUQRV ELROyJLFRV RX SVLFROyJLFRV (P VXD REUD 2 KRPHPGHOLQTXHQWH /RPEURVR GHIHQGH TXH R FULPLQoso possua alguns sinais SRU HOH FKDPDGRV GH VWLJPDWD ItVLFRV H SVLFROyJLFRV TXH SRGHULDPindicar sua predisposio ao delito, dentre eles as sobrancelhas fartas, a

    forma do crnio, etc.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA A.

    11 - (VUNESP 2013 PC/SP AGENTE) O comportamento inadequado da vtima que de certo modo

    facilita, instiga ou provoca a ao de seu verdugo denominado

    a) vitimizao terciria.

    b) vitimizao secundria.

    c) periculosidade vitimal.

    d) vitimizao primria.

    e) vitimologia.

    COMENTRIOS: O comportamento inadequado da vtima, que de

    DOJXPD IRUPD FRQWULEXL SDUD R GHOLWR p GHQRPLQDGR GH SHULFXORVLGDGHYLWLPDORXSHULJRVLGDGHYLWLPDO Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA C.

    12 - (VUNESP 2014 PC-SP PERITO) Sobre a Criminologia, correto afirmar que

    (A) ela no considerada uma cincia para a maior parte dos

    autores.

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    (B) tal conhecimento encontra-se inteiramente subordinado ao

    Direito Penal.

    (C) ela ocupa-se do estudo do delito e do delinquente, mas no se

    ocupa do estudo da vtima e do controle social, uma vez que tal

    assunto constitui objeto de interesse da Sociologia.

    (D) ela ocupa-se do estudo do delito e do controle social, mas no

    se ocupa do estudo do delinquente e da vtima, uma vez que tal

    assunto constitui objeto de estudo da Psicologia.

    (E) ela constitui um campo frtil de pesquisas para psiquiatras,

    psiclogos, socilogos, antroplogos e juristas.

    COMENTRIOS: A Criminologia pode ser entendida como uma cincia

    EMPRICA na medida em que trabalha com a anlise de fatos concretos,

    por meio da observao e experimentao, seja com foco sobre o

    delinquente (aspecto clnico), seja com foco sobre o meio (aspecto

    sociolgico).

    Pode ser considerada interdisciplinar j que, naturalmente, no est

    isolada na cincia, de forma que utiliza o auxlio da psicologia, da biologia,

    da sociologia, da antropologia e outros ramos da cincia.

    Ou seja, ela cincia, no est subordinada ao Direito Penal, bem como

    se ocupa do estudo do delito e do delinquente, da vtima e do controle

    social.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA E.

    13 - (VUNESP 2014 PC-SP PERITO) A Teoria do labelling approach, a qual explica que a criminalidade

    no uma qualidade da conduta humana, mas a consequncia de

    um processo em que se atribui tal estigmatizao, tambm

    denominada teoria

    (A) da desorganizao social.

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    (B) da rotulao ou do etiquetamento.

    (C) da neutralizao.

    (D) da identificao diferencial.

    (E) da anomia.

    COMENTRIOS: A teoria do labelling aproach, ou teoria do

    HWLTXHWDPHQWR RX GD URWXODomR WHP FRPR XP GRV SULQFLSDLVexpoentes o criminlogo Alessandro Baratta.

    Enquanto o pensamento criminolgico at ento vigente sustentava que o

    atributo criminal de uma conduta existia objetivamente, como um ente

    natural e at era preexistente s normas penais que o definiam num mero

    exerccio de reconhecimento (num alardeado consenso social), a "Teoria

    do Labelling Approach" vir para desmistificar todas essas equivocadas

    convices.

    O "Labelling Approach" ou "etiquetamento" indica que um fato s

    tomado como criminoso aps a aquisio desse "status" atravs da

    criao de uma lei que seleciona certos comportamentos como

    irregulares, de acordo com os interesses sociais. Em seguida, a atribuio

    a algum da pecha de criminoso depende novamente da atuao seletiva

    das agncias estatais.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA B.

    14 - (VUNESP 2014 PC-SP PERITO) Entende-se por vitimizao secundria ou sobrevitimizao aquela

    (A) provocada pelo cometimento do crime e pela conduta

    violadora dos direitos da vtima, proporcionando danos materiais

    e morais, por ocasio do delito.

    (B) que no concorreu, de forma alguma, para a ocorrncia do

    crime.

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    (C) que, de modo voluntrio ou imprudente, colabora com o nimo

    criminoso do agente.

    (D) que ocorre no meio social em que vive a vtima e causada

    pela famlia, por grupo de amigos etc.

    (E) causada pelos rgos formais de controle social, ao longo do

    processo de registro e apurao do delito, mediante o sofrimento

    adicional gerado pelo funcionamento do sistema de persecuo

    criminal.

    COMENTRIOS: Segundo a Doutrina criminolgica, sobrevitimizao ou

    vitimizao secundria o fenmeno do sofrimento adicional imputado

    vtima pelos rgos de controle social, ao longo do processo, em razo do

    prprio funcionamento do sistema de persecuo penal, como a

    necessidade de que a vtima tenha que relembrar os fatos, ter contato

    com o infrator, etc.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA E.

    15 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    O mtodo cientfico utilizado pela Criminologia o mtodo

    biolgico e como cincia emprica ________e________que .

    Completam as lacunas do texto, correta e respectivamente:

    A) experimental ... jurdica

    B) sociolgico ... experimental

    C) fsico ... social

    D) filosfico ... humana

    e) psicolgico ... normativa

    COMENTRIOS: A criminologia considerada uma cincia emprica,

    sociolgica e experimental. No uma cincia jurdica pois no est

    calcada em bases normativas, diferentemente do Direito Penal.

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    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA B.

    16 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    So objetos de estudo da Criminologia moderna __________, o

    criminoso,_________e o controle social.

    Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva- mente,

    as lacunas do texto.

    A) a desigualdade social ... o Estado

    B) a conduta ... o castigo

    C) o direito ... a ressocializao

    D) a sociedade ... o bem jurdico

    E) o crime ... a vtima

    COMENTRIOS: A criminologia moderna estuda o crime, o criminoso, a

    vtima e o controle social.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA E.

    17 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    Conceitua-se a criminologia, por ser baseada na experincia e por

    ter mais de um objeto de estudo, como uma cincia.

    A) abstrata e imensurvel.

    B) biolgica e indefinida.

    C) emprica e interdisciplinar.

    D) exata e mensurvel

    E) humana e indefinida.

    COMENTRIOS: A criminologia uma cincia emprica e interdisciplinar.

    Emprica porque se vale do mtodo da observao e da experimentao.

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    Interdisciplinar porque mantm relaes com outros ramos afins, como a

    psicologia, a sociologia, etc.

    Na definio de GARCA-PABLOS DE MOLINA, WUDWD-se de uma cincia emprica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do crime, da

    pessoa do infrator, da vtima e do controle social do comportamento

    GHOLWLYR Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA C.

    18 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    Dentre os modelos sociolgicos, as teorias da criminologia crtica,

    da rotulao e da criminologia radical so exemplos da teoria.

    A) do consenso

    B) da aparncia

    C) do descaso

    D) da falsidade.

    E) do conflito.

    COMENTRIOS: Estas teorias so exemplos de teoria do conflito. Para

    esta teoria a sociedade uma grande luta de classes, de maneira que a

    classe dominante necessita manter a classe dominada nesta condio e,

    para tanto, se vale de diversas ferramentas, dentre elas o Direito Penal.

    &RPRGHFRUUrQFLDGHVHXYLpVSDUFLDOo Direito Penal no isonmico, ou seja, no atua de maneira uniforme sobre todas as camadas sociais.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA E.

    19 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    Uma vtima que, ao querer registrar uma ocorrncia, encontra

    resistncia ou desamparo da famlia, dos colegas de trabalho e

    dos amigos, resultando num desestmulo para a formalizao do

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    UHJLVWURRFDVLRQDRTXHpFKDPDGRGHFLIUDQHJUD1HVte caso, estamos diante da vitimizao.

    A) primria.

    B) secundria

    C) quaternria

    D) quintenria

    E) terciria.

    COMENTRIOS: Neste caso estamos diante de uma hiptese de

    vitimizao terciria, pois praticada pelo grupo social que envolve a

    vtima, gerando sensao de abandono e isolamento, o que pode agravar

    os efeitos da vitimizao primria (causada pelo prprio delito).

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA E.

    20 - (VUNESP - 2014 - PC-SP - ESCRIVO DE POLCIA)

    9tWLPD LQRFHQWH YtWLPD SURYRFDGRUD H Ytima agressora, VLPXODGRUD RX LPDJLQiULD (VVD IRL XPD GDV SULPHLUDVclassificaes, de forma sintetizada, que levou em conta a

    participao ou provocao das vtimas nos crimes. O autor dessa

    classificao foi.

    A) Francesco Carrara

    B) Giovanni Carmignani

    C) Cesare Lombroso.

    D) Benjamim Mendelsohn

    E) Cesare Beccaria

    COMENTRIOS: O autor da classificao trazida no enunciado da

    questo foi Benjamim Mendelsohn.

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    Lembrando que esta definio uma sntese daquilo que originalmente

    Mendelsohn estabeleceu, j qXH YtWLPD SURYRFDGRUD HQJOREDULD DVvtimas menos, to e mais culpadas que o infrator.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA D.

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    1. ALTERNATIVA B

    2. ALTERNATIVA B

    3. ALTERNATIVA A

    4. CORRETA

    5. ALTERNATIVA A

    6. ALTERNATIVA D

    7. ALTERNATIVA B

    8. ALTERNATIVA E

    9. ALTERNATIVA A

    10. ALTERNATIVA A

    11. ALTERNATIVA C

    12. ALTERNATIVA E

    13. ALTERNATIVA B

    14. ALTERNATIVA E

    15. ALTERNATIVA B

    16. ALTERNATIVA E

    17. ALTERNATIVA C

    18. ALTERNATIVA E

    19. ALTERNATIVA E

    20. ALTERNATIVA D