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Crise de 1970 A partir de 1970, definiu-se o modelo neoliberal, que defende a manifestação das relações naturais entre homens, o objetivo era superar a recessão provocada pela estagnação da Era de Ouro. O Estado Neoliberal tornou-se o principal agente de mudanças ao romper o poder dos sindicatos, estabilizar a moeda, reduzir gastos sociais, fazer reformas fiscais e administrar, reduzir impostos sobre rendimentos mais altos e sobre rendas. As práticas neoliberais surgiram em um ambiente de preocupação dos governos em estabilizar a economia e reativar o crescimento econômico, reduzindo a emissão de moedas e aumentando os juros. Os governantes se afastaram da política do bem-estar social para reduzir os gastos. Iniciou programa de privatização e incentivou a expansão dos setores básicos. Definiram modelos de integração econômica regional. Exemplo, o NAFTA, criado em 1992; A União Européia criada em 1957. A queda do socialismo facilitou a ascensão do modelo neoliberal. Na América Latina, o modelo neoliberal, embora tenha ajudado economicamente, acarretou em um agravamento das condições sociais. Com a terceira revolução tecnológica, contribuiu para quebra de fronteiras, a chamada globalização. Países periféricos tem dificuldade de competir, por exemplo, com os Tigre Asiáticos, legislando em favor da entrada e alocação de recursos financeiros externos, em busca da estabilidade econômica. A globalização econômica tem ampliado a desigualdade entre indivíduos, favorecido a concentração da riqueza e da tecnologia avançada nos países desenvolvidos e também aumentando a dependência econômica dos países periféricos. Desde 1945 o PIB mundial n parou de crescer. Retorno da Extrema Direita na Europa A causa das seguidas vitórias da direita pode ser atribuída à crise da social-domocracia européia.O reflexo do neoliberalismo na Europa tem causado altas taxas de desemprego, baixo crescimento econômico e um grande número de pessoas dependentes do sistema de seguridade social devido a um envelhecimento demográfico.

Crise de 1970

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Um relato sobre a Crise de 1970.

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Page 1: Crise de 1970

Crise de 1970

A partir de 1970, definiu-se o modelo neoliberal, que defende a manifestação das relações naturais entre homens, o objetivo era superar a recessão provocada pela estagnação da Era de Ouro. O Estado Neoliberal tornou-se o principal agente de mudanças ao romper o poder dos sindicatos, estabilizar a moeda, reduzir gastos sociais, fazer reformas fiscais e administrar, reduzir impostos sobre rendimentos mais altos e sobre rendas.

As práticas neoliberais surgiram em um ambiente de preocupação dos governos em estabilizar a economia e reativar o crescimento econômico, reduzindo a emissão de moedas e aumentando os juros. Os governantes se afastaram da política do bem-estar social para reduzir os gastos. Iniciou programa de privatização e incentivou a expansão dos setores básicos.

Definiram modelos de integração econômica regional. Exemplo, o NAFTA, criado em 1992; A União Européia criada em 1957. A queda do socialismo facilitou a ascensão do modelo neoliberal.

Na América Latina, o modelo neoliberal, embora tenha ajudado economicamente, acarretou em um agravamento das condições sociais. Com a terceira revolução tecnológica, contribuiu para quebra de fronteiras, a chamada globalização.

Países periféricos tem dificuldade de competir, por exemplo, com os Tigre Asiáticos, legislando em favor da entrada e alocação de recursos financeiros externos, em busca da estabilidade econômica. A globalização econômica tem ampliado a desigualdade entre indivíduos, favorecido a concentração da riqueza e da tecnologia avançada nos países desenvolvidos e também aumentando a dependência econômica dos países periféricos.

Desde 1945 o PIB mundial n parou de crescer.

Retorno da Extrema Direita na Europa

A causa das seguidas vitórias da direita pode ser atribuída à crise da social-domocracia européia.O reflexo do neoliberalismo na Europa tem causado altas taxas de desemprego, baixo crescimento econômico e um grande número de pessoas dependentes do sistema de seguridade social devido a um envelhecimento demográfico.

A extrema direita tem proposto soluções discriminadoras, mas exercem um forte poder de atração.Responsabilizam estrangeiros e opositores religiosos por toda desordem e sensação de insegurança. França, em 2010, lançou uma campanha contra ciganos. A Itália, Suécia, Áustria e Bélgica também tem adotado a mesma política xenofóbica. Na França, 55% da população apóiam a expulsão dos ciganos.

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Argumentos de redação:

A pluralidade está relacionada com a diversidade de coisas ou pessoas reunidas em um mesmo espaço físico.

A grande maioria (80% a 98%) das pessoas de todas as sociedades em todo o planeta é heterossexual. Entre uma pessoa exclusivamente heterossexual e outra exclusivamente homossexual há o bissexual em diversas graduações nas suas composições. Existe uma graduação partindo de um extremo (hetero ou homossexual) para o outro, numa relação direta entre a diminuição de um e o aumento do outro.

Durante muito tempo o mundo esteve dividido em atividades masculinas e femininas, com fundamentos na biologia básica. Entretanto, excluindo maternidade, parto e amamentação - que são trabalhos exclusivamente femininos, a maioria das atividades podem ser desempenhadas tanto por homens quanto por mulheres. Sem entrar no confronto do melhor ou do maior, é importante que as diferenças de gênero sejam complementares e enriquecedoras ao ser humano.

Os hormônios masculinos e femininos podem contribuir com estas características, mas o fator cultural tem maior força. Como todos os outros, o preconceito homofóbico é cultural, pois não se nasce com ele. Não se escolhe ser homossexual, nem heterossexual.

Uma criança faz o que tem vontade, brinca com o que lhe agrada e com o que lhe faz sentir prazer. É o padrão cultural do seu entorno que qualifica se suas ações são masculinas ou femininas. O mundo foi dominado por muito tempo pelos masculinos, que acreditavam no machismo (crença de que homens são superiores às mulheres e aos diferentes). Estes preconceitos foram assimilados por seus filhos, que os praticaram com seus circundantes.

As mulheres são diferentes e complementares, mas não inferiores aos homens. Os machos sempre combateram o diferente, principalmente o homossexual. Até hoje, no Brasil, a cada dois dias um homossexual é assassinado por intolerância. Tais crimes são cometidos geralmente por machos homofóbicos. Seus filhos vão ser intolerantes com os colegas diferentes, que nem precisam ser homossexuais, por meio de bulliyng, ironias, rejeições, segregações, agressões etc. Basta que tenha modos, gosto, cor, religião, altura ou tipo corporal diferente para serem alvos de preconceitos.

O preconceito homofóbico piora com a puberdade, quando os rapazes têm "mais testosterona que cérebro". A atração física independe do racional e da educação, como são os gostos por salgados e doces. Não é necessário que se ame os homossexuais, mas como também não é preciso odiá-los. Como seres humanos, os homossexuais têm tantos direitos quanto os heterossexuais.

É com o surgimento dos hormônios sexuais que as pessoas podem ter egossintonia ou egodistonia sexual. A maioria dos seres humanos são egossintônicos sexuais, isto é, tem órgãos sexuais definidamente masculinos ou femininos e sentem atração sexual pelo sexo complementar. Os egodistônicos apresentam incompatibilidade entre a constituição física e o sentimento de atração. Na grande maioria dos homossexuais, tanto masculinos quanto femininos, é na puberdade que esta egodistonia fica bem mais evidente e muito sofrida.

Faz parte da puberdade e da adolescência uma insegurança não só quanto ao desempenho sexual, mas também quanto à sua identidade sexual. Muitos púberes masculinos tomam atitudes machistas para sua própria autoafirmação. Uma destas atitudes é atacarem os diferentes e homossexuais. É como se pensassem:

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"Se eu ataco homossexuais é porque sou heterossexual". O grande engano é que não é preciso atacar nem os diferentes nem os homossexuais para ser heterossexual.

Muitos destes egodistônicos lutam contra o que sentem, justificando-se pelo corpo que têm. Esconder, omitir, rezar, negar e outras tantas ações não o impedem de continuar sentindo. É como se eles estivessem na contramão da cultura vigente. Alguns se forçam e são forçados a mostrarem-se heterossexuais.

Cabe a todos nós, professores, pais, educadores e cidadãos em geral preparar pessoas mais saudáveis, livres de preconceitos, não importa quais sejam.

Duas em cada dez empresas se recusam a contratar homossexuais no BrasilCompanhias rejeitam candidatos gays por temer que sua imagem seja associada a eles

Quase 20% das empresas que atuam no Brasil se recusam a contratar homossexuais. A conclusão é de uma pesquisa da empresa de recrutamento e seleção Elancers, que entrevistou 10 mil empregadores e mostrou que muitas companhias preferem rejeitar um candidato gay por temer que sua imagem seja associada a ele.

Cerca de 7% dessas empresas não contratariam homossexuais “de modo algum”, diz o estudo, enquanto 11% só considerariam a contratação se o candidato jamais pudesse chegar a um cargo de visibilidade, como o de executivo.

A pesquisa cita a justificativa de uma das recrutadoras entrevistadas, cujo nome foi preservado: "As empresas rejeitam homossexuais para posições de nível hierárquico superior, como diretores, vice-presidentes ou presidentes porque esses cargos representam a organização em eventos públicos e a associação de imagem poderia ser negativa para a companhia”, diz ela. “Quando falamos de escolas, as restrições a homossexuais são maiores por várias razões, mas principalmente pelo receio em relação aos pais dos alunos."

Raira Pereira dos Santos, hoje com 24 anos, sofreu duplo preconceito. Primeiro não conseguiu emprego por ser gay, depois, por assumir sua identidade de mulher. Ela conta que desde que assumiu sua homossexualidade, aos 17 anos, passou a ser rejeitada mesmo quando tinha a escolaridade e a experiência exigidas. "Um gay com comportamento delicado tem dificuldade em conseguir emprego até vestido como ‘homem’. Só é possível trabalhar em Call Center. Por telefone ninguém está te vendo. A voz pode enganar. Mas se o emprego exigir a presença física, o patrão rejeita o gay porque o cliente acha que está vendo a empresa."

Aos 20 anos, ela decidiu assumir-se mulher e adotar o nome social de Raira. As portas, então, fecharam de vez. "Se você é gay, pode fingir que é hétero, mas quando deixa o cabelo crescer e assume sua identidade feminina, o preconceito aumenta." Ela conta que raramente o entrevistador admite as razões da recusa. "Essa admissão só aconteceu uma vez. A entrevistadora de uma vaga para recepção foi educada, mas deixou bem claro que não poderia me contratar por causa da minha aparência." Raira só conseguiu emprego depois de admitida pela Prefeitura de São Paulo, e agora trabalha com política LGBT no município.

Como nem sempre a sexualidade é aparente, alguns contratados só passam por assédio e preconceito depois da admissão. Bissexual, a publicitária Anna Castanha, de 28 anos, deixou uma agência de publicidade na cidade de Santos registrando um boletim de ocorrência três meses depois de começar a trabalhar.

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As primeiras provocações começaram depois que ela ficou muito amiga de uma colega heterossexual. Elas começaram a frequentar os mesmos lugares e a ir embora juntas depois do expediente, como muitos colegas de trabalho. Mas em uma reunião com toda a equipe na sala do chefe, o primeiro constrangimento. "Os 12 funcionários da agência entraram na sala. Eu fui a última e pedi um canto ao lado dessa amiga. Nosso chefe nos olhou e perguntou na frente de todo mundo: 'vocês estão tendo um caso? Estão namorando? Quem é a ativa e quem é a passiva? Quem fica por cima e quem fica por baixo?'"

Pouco tempo depois, o mesmo chefe "simulou um 69 na frente de todo mundo, fazendo uma alusão a como nós duas nos relacionávamos intimamente". Em seguida, soube pela própria cliente o modo como uma funcionária da agência se referiu a ela quando perguntaram sobre sua ausência em uma reunião: "Quem, a Anna? Aquela sapatona escrota?"

Anna e a amiga deixaram a agência imediatamente e foram registrar o B.O. "E nunca nos pagaram pelos meses que trabalhamos", garante. "Hoje dou um curso chamado Marketing Fora do Armário, que fala sobre o mercado focado no público LGBT."

O arquiteto Fabio Steiner, 35 anos, atribui ao preconceito de gênero a forma como foi tratado em uma entrevista de emprego. Embora a promessa fosse uma remuneração de 6 mil reais, Steiner se surpreendeu com a mudança na oferta durante a entrevista. "Eles me olharam torto e me ofereceram mil reais. Os outros 5 mil ficariam com eles para 'me administrar'."Diretor da Elancers, Alexandre Nunes avalia que os contratantes brasileiros são “bastante conservadores”. “Preferem sempre os candidatos dentro do padrão ‘politicamente correto’, seja na forma de se vestir, de falar e até a opção sexual.”

Segundo Cezar Tegon, presidente da companhia, a pesquisa revela que o homossexual declarado só e bem-aceito nas áreas de moda ou design de interiores. “No entanto, parece evidente que as mulheres homossexuais declaradas sofrem discriminação também nesse meio."