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CRISTALINO ANATOMIA - Biconvexo, atrás da pupila, entre o h.aquoso adiante a o corpo ciliar atrás . EIXO desvio principal – lado convexo para trás desvio secundário – parte superior para diante EQUILÍBRIO - Pela zónula Zinn, implantada na região equatorial e parte posterior região ciliar ANATOMIA DESCRITIVA FACE ANTERIOR- convexa, lisa, corresponde ao orifício pupilar FACE POSTERIOR- a hialóideia anterior está aplicada por uma aderência forte e circular à face posterior do cristalino : o ligamento Wieger ( que é muito forte nos jovens ) CIRCUNFERÊNCIA – relação com as fibras da zónula Zinn. ESTRELAS OU SUTURAS - No RN são 3 ramos separados por um ângulo de 120 graus . A estrela anterior tem a fórmula de um Y normal e a estrela posterior tem orientação inversa . - Estes estádios correspondem aos pontos de implantação das fibras do cristalino CONSTITUIÇÃO ANATÓMICA CÁPSULA – a cápsula anterior é muito resistente . Espessamento máximo no equador EPITÉLIO ANTERIOR- formado duma única camada de células, com disposição pavimentosa . FIBRAS CRISTALINO- SÃO HEXAGONAIS. São mais espessas no centro. FISIOLOGIA Na acomodação, a potência do cristalino aumenta de 19 a 30D.Pelos 40 anos, há uma perda do poder de acomodação, devido à perda elasticidade . CRESCIMENTO CELULAR - faz-se por aposição sucessiva de camadas, as primeiras encontram-se no núcleo, enquanto o córtex tem as mais jovens . AUMENTO VOLUME CRISTALINO - implica uma diminuição da profundidade da câmara anterior e redução do espaço vítreo . AVASCULAR - o cristalino é um tecido exclusivamente epitelial. FUNÇÃO ESSENCIAL DO CRISTALINO - é a transparência - tem uma taxa elevada de proteínas

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CRISTALINO ANATOMIA

- Biconvexo, atrás da pupila, entre o h.aquoso adiante a o corpo ciliar atrás . EIXO

• desvio principal – lado convexo para trás • desvio secundário – parte superior para diante

EQUILÍBRIO

- Pela zónula Zinn, implantada na região equatorial e parte posterior região ciliar ANATOMIA DESCRITIVA FACE ANTERIOR- convexa, lisa, corresponde ao orifício pupilar FACE POSTERIOR- a hialóideia anterior está aplicada por uma aderência forte e circular à face posterior do cristalino : o ligamento Wieger ( que é muito forte nos jovens ) CIRCUNFERÊNCIA – relação com as fibras da zónula Zinn. ESTRELAS OU SUTURAS

- No RN são 3 ramos separados por um ângulo de 120 graus . A estrela anterior tem a fórmula de um Y normal e a estrela posterior tem orientação inversa .

- Estes estádios correspondem aos pontos de implantação das fibras do cristalino CONSTITUIÇÃO ANATÓMICA CÁPSULA – a cápsula anterior é muito resistente . Espessamento máximo no equador EPITÉLIO ANTERIOR- formado duma única camada de células, com disposição pavimentosa . FIBRAS CRISTALINO- SÃO HEXAGONAIS. São mais espessas no centro. FISIOLOGIA

• Na acomodação, a potência do cristalino aumenta de 19 a 30D.Pelos 40 anos, há uma perda do poder de acomodação, devido à perda elasticidade .

CRESCIMENTO CELULAR

- faz-se por aposição sucessiva de camadas, as primeiras encontram-se no núcleo, enquanto o córtex tem as mais jovens .

AUMENTO VOLUME CRISTALINO

- implica uma diminuição da profundidade da câmara anterior e redução do espaço vítreo .

AVASCULAR

- o cristalino é um tecido exclusivamente epitelial. FUNÇÃO ESSENCIAL DO CRISTALINO

- é a transparência - tem uma taxa elevada de proteínas

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OPACIFICAÇÃO É RESULTADO DE : - hidratação das fibras intra e intercelular - presença de pigmentos - variações da configuração de proteínas - diminuição do potencial energético

TRANSPARÊNCIA DO CRISTALINO DEPENDE

- da composição físico-química das proteínas do cristalino PRESBIOPIA

- perda água do núcleo do cristalino e perda elasticidade

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SEMIOLOGIA GERAL DAS CATARATAS A catarata é a opacificação do cristalino. CATARATAS DO ADULTO

- são adquiridas . A mais freqüente é a catarata ligada ao envelhecimento do doente .

SINTOMATOLOGIA COMUM

- á diminuição da A-V que varia segundo a topografia das opacidades ( centrais, nucleares, sub-capsulares posteriores ou periféricas corticais ) e segundo a sua intensidade .

SINTOMATOLOGIA FUNCIONAL

- percepção de manchas escuras ( em ambiente fotópico ) - poliopia monocular - miopia índice - diminuição A-V rápida ou lenta - fotofobia ( A-V é melhor em ambientes de baixa luminosidade ) - acromatópsia das cataratas nucleares ( absorvem curtos comprimentos de onda )

EXPLORAÇÃO FUNCIONAL

- campo visual ( contracção isópteros e escotomas localizados ) - visão cromática ( a catarata nuclear provoca um déficit adquirido azul-amarelo) - sensibilidade ao contraste - PEV ( diminuição PEV pattern ) - ERG ( aumento latência e diminuição amplitude )

FORMAS EVOLUTIVAS

1) ESTADIO INTUMESCÊNCIA - o cristalino aumenta volume, devido à sua hiperosmolaridade - a intumescência é responsávelpor miopia e bombeamento íris 2) ESTADIO MATURAÇÃO - as fibras cristalinas são degeneradas - a zónula fragiliza-se 3) ESTADIO CATARATA MORGAGNI - núcleo duro e córtex liquefeito 4) ESTADIO HIPERMATURIDADE - a cápsula do cristalino adelgaça-se e fica plissada, ficando permeável aos

produtos de degradação do cristalino. 5) ESTADIO CATARATA MEMBRANOSA - o cristalino esvazia as suas fibras e reduz-se a uma cápsula retraída sobre os

resíduos calcificados . 6) OPACIDADES NÃO EVOLUTIVAS - distinguem-se das evolutivas pelo seu contorno em geral nítido.

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CATARATAS SEGUNDO A SUA ETIOLOGIA 1) CATARATAS CONGÉNITAS

CATARATAS CAPSULARES - polar anterior- não é evolutiva - polar posterior – não é evolutiva - lenticone anterior- protusão anormal da face anterior cristalino (S.ALPORT) - lenticone posterior- mais freqüente . Mulheres . S.LOWE - capsular anterior - umbilicação cristalino

CATARATAS RESPEITANDO A CÁPSULA - opacidades suturas – não afecta íris - poeira central - catarata punctata – placas policiclicas , numerosas, arredondadas - catarata dilacerata - catarata zonular - catarata nuclear congênita

CATARATAS NUM ESBOÇO CRISTALINO ANORMAL - catarata fusiforme - catarata coraliforme – cristais romboédricos - catarata umbilicada

2) CATARATAS DURANTE A GRAVIDEZ - catarata rubeólica ( microftalmia mais catarata ). - Catarata toxoplásmica - Sífilis - Hipocalcémia materna - Uveíte fetal - Tóxica ( dinitrofenol ) - Por RX

3) CATARATAS ADQUIRIDAS CATARATAS SENIS O aumento da densidade óptica do cristalino, que se traduz por uma cor amarelada e aumento acentuado das linhas de descontinuidade . TIPOS: - senil cortical ( mais freqüente ) - nuclear ( a visão é a mesma em luz fraca ) - subcapsular posterior ( região axial ) - opacidades senis ponteadas

4) CATARATAS TRAUMÁTICAS CONTUSIVAS – localização subcapsular ( anel Vossius )-depósito pigmentar sobre a cristalóide anterior. POR TRAUMATISMO PERFURANTE – na vizinhança da perfuração ou à distância – rosácea tipo II . POR IMPREGNAÇÃO METÁLICA – siderose ( 1º sinais de 1 mês a vários anos e calcose . POR AGENTES FÍSICOS ( calor, electrocução, radiação ionizante )

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CATARATAS COMPLICADAS ( após uveíte, glaucoma, desc. Antigo retina, alt. Deg.) TÓXICAS ( após queimaduras, medicamentosas ( corticóides, mióticos e dinitrofenol ). ENDÓCRINAS ( diabéticos, hipocalcémia ) NOTA: aumento pressão osmótica e alt. Metabólicas intracelulares causam edema e alt. destrutivas dentro das fibras cristalino, dando uma perda trasnparência.A incidência do bloqueio pipilar após facectomia extracapsular com implante LOICP é maior nos doentes diabéticos, devendo ser recomendada uma iridectomia periférica

5) CATARATAS HEREDITÁRIAS CONGÉNITAS - galactosémia - S.Lowe ( atraso mental, I.Renal ) - S.François-Hallerman ( cabeça pássaro ) - S.Alport - Alt. Cromossómicas ( trissomia 21, 18)

ANOMALIAS CONGÉNITAS CRISTALINO

- afaquia congênita - coloboma cristalino ( associado a ectopia cristalino ou esferofaquia ) - ectopias cristalino ( S.Marfan, S.Weil-marchesani, Homocistinúria,

hiperlisinémia ) LENTES AFÁQUICO / LENTES CONTACTO

- afáquico ( os objectos são aumentados em cerca de 30% e a visão periférica diminuída).

- Lentes contacto ( os objectos aumentam apenas em 5-10%). NÃO DEVEM FAZER IMPLANTE LIO

- alta miopia, doença endotelial A.V. NAS CATARATAS

- sub-capsulares posteriores ( não conseguem ler ) - cataratas nucleraes ( ainda consegue ler um jornal )

RISCO DE FACECTOMIA BILATERAL

- infecção - complicação tardias 1º olho ( hemorragia expulsiva ) - edema macular cistóide - desc. Retina bilateral - stress as 2 operações .

GRELHA AMSLER

- útil para detectar um escotoma central ou metamosfópsia. PUPILA MARCUS GUNN

- a pupila reage pouco à luz directa e muito à luz indirecta ( o prognóstico de restauração visão central é questionável ).

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INTERFEROMETRIA LASER - teste subjectivo útil para testar a capacidade potencial da visão

PROGNÓSTICO PARA MELHORIA A-V

- EXCELENTE - Projecção luminosa e percepção cores .

ERG

- clássico a seu uso nas retinites pigmentares. EOG

- nas doenças deg. Hereditárias. ONDA b ERG DIMINUÍDO

- na retinopatia diabética proliferativa, oclusão veia e artéria central retina . CICATRIZAÇÃO FERIDA

- composta por 2 mecanismos : slide epitelial, multiplicação mitótica, células epiteliais ao redor da lesão .

AKINÉSIA PALPEBRAL

- para prevenir a acção de pestanejo das pálpebras durante a extracção das cataratas, deve-se efectuar a paralisia temporária do músculo orbicular .

TIPOS:

• VANT LINT ( ramos terminais n.facial ) • MODIFICAÇÃO VAN LINT ( direcção vertical ao canto externo ) • O.BRIEN ( bloqueio n.facial ao tronco proximal nervo ). • ATKINSON ( bordo inferior osso zigomático até ao topo ouvido) • NADBATH-ELLIS ( n.facial emerge a partir forâmen estilomastóideu e

entra na parótida ). INJECÇÃO RETROBULBAR

• lidocaína ( rápido início acção (3 minutos ) –devido à grande solubilidade lipídica .

COMPLICAÇÕES

• envolvimento SNC • complicação agulha a complicação anestésica • hemorragia orbitária • perfuração globo ocular • oclusão artéria central retina

ANESTESIA PERIOCULAR

• tem menor complicações do que a anestesia retrobulbar, não causando perda temporária de visão .

• 5 ml anestésico longa duração 20 minutos antes da cirurgia. • Inj. Superior ( área nasal ) e inj. Inferior ( ½ externo com 2/3 internos )

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ANESTESIA TÓPICA - Gotas de anestésico topicamente, com ou sem sedação . - a mais utilizada actualmente. PRESSÃO DIGITAL

• durante 5 minutos . • é mais crucial na facectomia intracapsular

CANTOTOMIA LATERAL

• aumento exposição cirúrgica e diminuição pressão canto externo globo ocular

• necessários nas fendas palpebrais pequenas, exoftalmia, alta miopia INCISÃO ESCLERAL

- usada nos doentes com distrofia Fuchs para prevenir lesão do endotélio corneano.

COMPLICAÇÕES INCISÃO

• lesão córnea, íris, cristalino • irregularidades incisão • hemorragia excessiva

VANTAGENS FACETOMIA EXTRACAPSULAR

- diminuição incidência rasgaduras . - menos probabilidade redescolamento - diminuição endoftalmodonesis - preservação barreira entre h.aquoso/vítreo - quando é possível a perda vítreo - na distrofia corneana, protecção endotélio pelo toque vítreo . - queratoplastia penetrante ( maior segurança com cápsula posterior intacta ) - cirurgia glaucoma é segura. - Menos risco de edema macular cistóide

IRIDECTOMIA

- evitar a íris junto à sua base, que pode causar hemorragia penosa .

OBJECTIVO IRIDECTOMIA • evitar encravamento íris • realização comunicação intercamerular

EXTRACÇÃO CATARATAS EM CRIANÇAS

- são a discisão e extracção linear . PERÍODO CRÍTICO

- para o desenvolvimento do reflexo fixação é entre 2-4 meses de idade . - o início do nistagmo marca o fim do período crítico .

CIRURGIA DEVE SER EFECTUADA

• ANTES 8 SEMANAS IDADE .

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COMPLICAÇÕES PER-OPERATÓRIAS - MINOR ( hematoma retrobulbar, palpebral superior e recto superior ) - MAIS GRAVE ( perfuração escleral acidental ) - MAIS FREQUENTES ( aquando incisão ( erro traçado, desc. Descemet, ferida

íris ), aquando iridectomia ( tracção excessiva íris ), aquando extracção ( ruptura capsular, luxação cristalino, saída vítreo, hemorragia expulsiva ).

HEMORRAGIA EXPULSIVA

- A hemorragia nasce das artérias ciliares curtas posteriores , ao nível da sua penetração no espaço supracoróideu ( zona frágil, que será agravada pela arteriosclerose e HTO)

- O quadro final é amaurose definitiva e hipertonia . - O cirurgião deve fechar a ferida com sutura ou pressão digital e executar

esclerostomia posterior pra drenar sangue supracoróideu . COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS PRECOCES

- edema conjuntivo-palpebral - ectropion espasmódico - lesão corneana

• edema parenquimatoso reversível • edema parenquimatoso irreversível • atalamia /hipotalamia ( fístula externa, desc. clio-coróideu) • hemorragias intra-oculares (hifema )(hemorragias intravítreas) • complicações iridianas ( atrofia, ruptura esfíncter, encarceração porção

periférica íris, prolapso íris ) • corpos estranhos intra-oculares • endoftalmia ( infecção precoce aguda)(infecção retardada )

EDEMA PARENQUIMATOSO REVERSÍVEL

- explique-se por pregas desceméticas cor branca, tipicamente no 1/3 superior da córnea ( clássica queratite estriada ).

EDEMA PARENQUIMATOSO IRREVERSÍVEL

- sobrevém nas córneas previamente patológicas incapazes de suportar uma perda células pós-operatórias

• alt. prévias do endotélio corneano • aderências vítreo-corneanas ( S.Reese)

ATALAMIA

- hipotensão que pode sobrevir numa fístula externa ou de hiposecreção, mais freqüentemente 2º a desc. cílio-coróideu .

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COMPLICAÇÕES ATALAMIA PROLONGADA • glaucoma • hipotensão • infl. • Infecção • Queratopatia • Invasão epitelial

DESCOLAMENTO CÍLIO-CORÓIDEU

- edema de origem transudativo no espaço pericoróideu, adiante dos pontos de penetração das vorticosas .

COMPLICAÇÕES DA HEMORRAGIA INTRAVÍTREA

- organização fibrosa - hemosiderose - hemoftalmite

ENDOFTALMIA PRECOCE AGUDA

• dor intensa nos primeiros 3 dias, acompanhado de : quemose, dor ciliar, secreções purulentas abundantes.

COMPLICAÇÕES TARDIAS

• uveíte • invasão epitelial da câmara anterior • hipertonias e glaucoma • complicações corio-retinianas ( infarto cório-retiniana, S. Irvine-gass) • desc. retina ( o nível de recurrência de desc. retina após facectomia

extracapsular é menor ou igual a 3% ).

INVASÃO EPITELIAL - corresponde anatomicamente à proliferação intracamerular de células epiteliais a

favor duma cicatriz de queratotomia mal coaptada, fistulizante .

HIPERTONIAS IMEADIATAS - diminuição filtração trabéculo por edema intersticial - bloqueio mecânico de trabéculo por fragmentos zónula. - Bloqueio trabecular aquando risco cirurgia.

S. IRVINE-GASS

- edema microquístico macula associado a um edema papilar sobrevindo após um intervalo livre sobre um olho operado de cataratas .

ANGIO- imagem hiperfluorescente em pétalas flores .Acumulação de corante nas cavidades quísticas neoformadas (por dissociação das fibras Henle e septadas por células Muller) .

ASTIGMATISMO PÓS-OPERATÓRIO

- o astigmatismo após a extracção catarata é contra a regra

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- incisões muito anteriores resulta em astigmatismo maior - excessiva compressão ferida pode causar aplanamento do meridiano vertical e

pode ser diminuído, cortando as suturas apropriadas .Num olho calmo, as suturas podem ser cortadas ás 6 semanas após cirurgia após suspensão corticóides tópicos .

MÉTODOS CORRECÇÃO ÓPTICA AFAQUIA - óculos - lentes contacto - lentes intraoculares

DESVANTAGEM ÓCULOS

- magnificação tamanho imagem (25%) - aberracção esférica - má coordenação movimentos manuais - restrição campo visual ( escotoma em anel )

MAU AJUSTAMENTO DISTÂNCIA PUPILAR

- introduz um erro prismático que gradualmente diminui a AV.

LENTES CONTACTO – VANTAGENS • magnificação não-significativa (7%) • não apreciável aberracção esférica • não escotoma em anel • não falsa orientação espacial • confortáveis após extracção cataratas ( devido à diminuição sensibilidade

córnea ).

POTÊNCIA PSEUDOFÁQUICO - é menor do que do cristalino, porque o pseudofáquico está mais adiante do que o

cristalino .

BIOMETRIA - um erro de 1 mm leva a um erro de cálculo de 2,5 – 3,5 D.

SRK

- P= constante lente – 2,5 x comprimento axial – 0,9 x média queratometria

CADA ALT. DIÓPTRICA NA QUERATOMETRIA - leva a uma alteração de 0,9 D na potência LIO.

CAPSULORREXIS

- cápsulorrexis pequenas durante a expressão do núcleo, pode causar uma rasgadura na cápsula posterior .Efectuar incisões relaxantes pode prevenir o problema .

- evita as rasgaduras irregulares do “ abre-latas “ e provavelmente assegura uma maior centramento do cristalino dentro do saco capsular .

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DESVANTAGENS DE FIXAÇÃO SULCO CILIAR • descentramento • captura pupilar • sinéquias posteriores • erosão e perfuração corpo ciliar • hemorragias em doentes com alt. hematológicas

VANTAGENS FIXAÇÃO SULCO CILIAR - cirurgia mais fácil - segura em olhos com fraqueza zonular - pode ser usada com complicações cirúrgicas

INDICAÇÕES IMPLANTE LIO CÂMARA ANTERIOR

- conjunção com uma extracção intracapsular - nos casos de ruptura ou diálise zonular - no implante 2º lente

TAMANHO CORRECTO LENTE

- medição horizontal límbica branco-branco com compasso.Acrescenta-se 1 mm a esta medida para o tamanho correcto.

IMPLANTE LENTE 2º

- maior risco de edema córnea, edema macular cistóide, desc. retina .

INCISÃO - 11-13 mm nas facectomias extracapsulares - 165-180º facectomia intracapsular

INCISÃO MUITO PEQUENA

- aumenta o risco lesão endotélio corneano - aumenta o risco ruptura cápsula cristalino - aumenta o risco perda operatória vítreo. - Desc. membrana Descemet

IRIDODIÁLISE

- ocorre durante o alargamento incisão.

DILATAÇÃO PUPILAR EXCESSIVA - resultado de ataque agudo glaucoma ângulo fechado. - Irite, herpes zoster, paralisia m.oculomotora, trauma ocular

PRECIPITADOS LENTE

- depósitos pigmento - precipitados branco-acinzentados ( resíduos cristalino ) - depósitos após ataques recorrentes uveíte

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COMPLICAÇÕES COM AS LENTES CÂMARA POSTERIOR - captura pupilar ( parte ou toda a porção óptica do cristalino está posicionada

anterior à íris ). - Descentramento da porção óptica LIO ( ocorre mais quando 1 háptico estiver no

saco capsular e o outro no sulco ciliar ( reposicionamento ou remoção implante está indicada só para sintomas visuais graves ).

- Síndrome Wiper Windsheld – implante muito pequeno para o olho (miopia) - S. Sunset ( a lente cai para as 6 horas – clinicamente evidente dentro de 6

semanas após cirurgia ).

COMPLICAÇÕES TARDIAS - catarata 2ª - membrana cristalino - opacificação face anterior vítreo - edema macular cistóide

PERDA CÉLULAS ENDOTELIAIS

• facoemulsificação (14%) • facectomia extracpsular (5%)

VANTAGENS LIO

- eliminação magnificação imagem - eliminação desorientação espacial - não há restrição campo visual

DESVANTAGEM

- operação téc. Difícil - complicação maiores - requer follow-up apertado

FACOEMULSIFICAÇÃO

- remoção catarata através duma incisão 3 mm .

FUNÇÕES BÁSICAS - irrigação, aspiração, vibração ultrasónica .

SELECÇÃO

- quanto mais idoso o doente, mais duro o núcleo - olhos com núcleos moles são difíceis porque o núcleo não se separa facilmente

do córtex circundante .

COMPLICAÇÕES OPERATÓRIAS MAJOR - ruptura cápsula cristalino - hemorragia expulsiva - perda vítreo

COMPLICAÇÕES DE PERDA VÍTREO

- grau excessivo astigmatismo - invasão epitelial - crescimento fibroso

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- distorção pupila - glaucoma 2º - edema macular cistóide - hemovítreo - hemorragia expulsiva - desc. retina

HIPÓTESES PERDA VÍTREO

- perda vítreo no 2º olho é mais alta se o vítreo se perdeu no 1º olho. - Deformidade estrutural ( falta rigidez escleral ) - Fraqueza membrana hialóideia anterior - Pupila de pequeno tamanho é um factor risco para ruptura zonular e perda vítreo - Pupila de tamanho menor ou igual a 4,5 mm tem uma incidência de 5 vezes

maior de perda vítreo .

PREDISPOEM À PERDA VÍTREO

- obesidade - diabetes - arteriosclerose com HTA - asma/enfisema/bronquite - tosse crônica - agitação mental

BENEFÍCIOS DE PRESSÃO DIGITAL

- diminuição volume vítreo - diminuição volume orbitário - melhor aquinésia - hemóstase dentro órbita

FACTORES MECÂNICOS PERDA VÍTREO

- anormalidades órbita - anormalidades pálpebras - anormalidades conjuntiva

CAUSAS FÍSTULA INCISÃO

- incisão inadequada - sutura inadequada - cauterização excessiva - má coaptação margens ferida - aumento TIO nas primeiras 24-36 horas após facectomia

DESCOLAMENTO CORÓIDE

- a inserção firme da esclera â coróide ao nível das ampolas das 4 veias vorticosas causa uma aparência quadrilobulada típica do desc. coróide.

FORÇA TRANSUDAÇÃO

- pressão intraocular age contra - pressão intravascular age a favor

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CLASSIFICAÇÃO - seroso espontâneo - pós-operatório - exsudativo - traumático - hemorrágico - purulento

TEMPO EVOLUÇÃO - pode ocorrer:

• após cirurgia • 7-21 dias após cirurgia • meses ou anos após cirurgia

ATRIBUÍVEL A DESC. CORÓIDE

- massa escura num olho com hipotensão e câmara anterior plana, 1-3 semanas após uma cirurgia catarata .

TRATAMENTO

- a maioria dos desc. coróide subsiste por 3 semanas e não requer tratamento, a não ser que persista um aplanamento câmara anterior.

BLOQUEIO PUPILAR - refere-se à falência de comunicação do h.aquoso entre as câmaras anterior e

posterior causada pela obstrução da abertura cirúrgica e pupilar na íris .

CAUSAS DE EDEMA CÓRNEA PERSISTENTE - doença endotelite corneana - trauma durante a cirurgia - aderência do vítreo - invasão epitelial - crescimento fibroso - glaucoma - uveíte

CAUSAS DE EDEMA MACULAR CISTÓIDE - distúrbios mecânicos ( encarceração vítreo) - distúrbios inflamatórios - factores sistêmicos ( HTA/ diabetes ) - radiação UV - hipotonia

• 50% dos afáquicos têm edema macular cistóide se angiograficamente for

efectuado dentro de 6 semanas . Espontânea resolução de edema macular cistóide usualmente ocorre após 12-16 semanas . A condição é persistente em menos de 2% dos doentes .

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• uma cápsula posterior intacta, deixando a ferida livre de vítreo, e o uso de drogas anti-inflamatórias não esteróides diminui a incidência de EMC

• estudos indicam que a presença dum filtro UV nas LIO é eficaz . • vítreo na ferida ou EM angiográfico sozinho não é indicação para

vitrectomia .Deve considerar-se a visão. • Indometacina mais corticóides são melhores juntos do que isolados na

redução da ruptura da barreira hemato-aquosa . • Se a AV for menor que 20/80 e estável durante 3 meses deve efectuar-se

uma vitrectomia .Numerosas técnicas indicadas incluindo a vitreólise por Yag-laser .

KINKHORST

- atribui edema macular cistóide a microconcussão da retina causado pela turbulência dentro olho durante o movimento sacádico do olho afáquico .

IMPORTANTE

- aumento incidência EMC pós-operatório quando há perda vítreo durante a cirurgia .

PROGNÓSTICO

• geralmente bom • os espaços cistóides podem coalescer, desaparecendo todos os elementos

retina, excepto m.limitante interna .Quando se desintegra, forma-se o buraco lamelar .

PROFILAXIA

- indometacina ( 25 mg 4 x dia ) - corticóides

COMPLICAÇÕES HEMOVÍTREO

• fibroplasia • hemosiderose • hemoftalmite

VÍTREO FLUÍDO

- a hemorragia tende a absorver-se mais rapidamente .

PATOGÉNESE HEMORRAGIA EXPULSIVA - HTA - Arteriosclerose - Aumento TIO - Alto grau miopia - Policitémia - Fragilidade vascular - Hipotensão - Diabetes - Perda operatória vítreo

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TENDÊNCIA - para acontecer no olho Adelfo.

AUMENTO INCIDÊNCIA ENDOFTALMITE - perda operatória vítreo - manipulação intraocular excessiva

INF. PSEUDOMONAS - se o processo se manifesta cedo após a cirurgia e a evolução é fulminante, a

infecção por pseudomonas é a causa .

UVEÍTE - trauma cirúrgico - material estranho introduzido - encarceração ferida - condição ocular - condição sistêmica ( art. Reumatóide, diabetes ) - oftalmia simpática

D.D. FACOANAFILÁCTICO E OFTALMIA SIMPÁTICA - é feito patógicamente por alt. coroidéias ocorridas no último .

COMPLICAÇÕES CAPSULOTOMIAS YAG-LASER - lesão óptica lente - aumento pressão intraocular - edema macular cistóide - desc. retina - deslocamento LIO - alargamento espontâneo capsulotomia posterior - hemorragia

• a opacificação da cápsula posterior varia de 3 a 50%.varia segundo a

técnica cirúrgica , a idade dos doentes, o tipo de LIO implantado .Resulta da migração de células do cristalino, da periferia para o eixo visual, por proliferação 2ª do material cortical.

• Devido a que a incidência da formação do buraco macular no outro olho é maior do que 22%, devem ter cuidado na execução de capsulotomia posterior num doente com história de buraco macular num olho.

• A maioria do desc. retina ocorre durante o 1º ano . Factores risco são: a miopia, deg. Palissada, história desc. retina no outro olho, jovens, prolapso vítreo para a câmara anterior, doença vítreoretiniana pré-existente, e extensão espontânea da capsulotomia .

CAUSAS DE PROLAPSO ÍRIS

- má execução incisão - inadequada oclusão ferida - vómitos/tosse - trauma acidental - bloqueio pupilar

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TRATAMENTO - excisão cirúrgica - fotocoagulação - coagulação criotermia - cauterização química

INVASÃO EPITELIAL

- pérolas íris - quistos pós-traumáticos íris - epiteliazação câmara anterior

DIAGNÓSTICO

- teste Seidel - fotocoagulação superfície íris

CLÍNICA

- lacrimejo - fotofobia e dor CRESCIMENTO FIBROSO - confundido com invasão epitelial

CARACTERIZADA PELO: - crescimento dos elementos tec. Conjuntivo para a câmara anterior .

PATOGÉNESE - mal aproximação bordos ferida - encarceração vítreo, íris - infl. Intraocular se prolongada - hemorragia excessiva para a câmara anterior causa uma resposta fibroplástica na

câmara anterior . DESC. MEMBRANA DESCEMET

- Após trauma, infância, contusão globo, buftalmia, melanoma maligno corpo ciliar .

PROGNÓSTICO

- é mau - a córnea torna-se opaca e edemaciada

TRATAMENTO

- correcção cirúrgica é a única esperança - hipótese de queratopatia penetrante .

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ANOMALIAS CONGÉNITAS DAS POSIÇÕES DO CRISTALINO ECTOPIA CRISTALINO

- quando o cristalino tem um local anormal, mas as zónulas intactas . LUXAÇÃO

- se efracção do diafragma zonular . ESFEROFAQUIA

- quando o cristalino tem forma esférica . MICROFAQUIA

- cristalino de pequeno tamanho . ECTOPIA CRISTALINO

- é a mais freqüente anomalia posição cristalino - esporádico ou hereditário - é uma doença evolutiva

PRIMEIROS SINAIS CLÍNICOS

- antes dos 5 anos idade

EXAME - iridodonesis - aspecto cristalino - existência fibras zonulares

AV

- AV medíocre - Refracção é freqüentemente miópica

EVOLUÇÃO

- faz-se em 5-10 anos, passando por estádios sucessivos

COMPLICAÇÕES LUXAÇÃO DO CRISTALINO NO VÍTREO - hipertonia por bloqueio pupilar - reacção facoanafiláctica - tracção retiniana

MICROESFEROFAQUIA - cristalino pequeno e esférico

PROVOCA

- alta miopia - estreitamento câmara anterior

AUSENTE

- iridodonesis

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SÍNDROMES GERAIS COM MALF. CRISTALINAS - S. Marfan - Homocistinúria - S.Weil-Marchesani - S.Ehlers-Danlos - Hiperlisinémia

OBJECTIVOS TRATAMENTO

- evitar: • luxação vítrea por ectopia • luxação anterior e glaucoma na microesferofaquia • desc. retina e glaucoma

MICROESFEROFAQUIA

- prognóstico dominado pelo glaucoma - supressão cristalino ( aos 5 anos de idade ) por facofagia

ECTOPIAS CRISTALINO

- devem ser excisados os cristalinos muito móveis ou em ferradura. - Evitar operar os 15-40 anos

NAS CRIANÇAS

- operar se o descolamento é importante

NOS ADULTOS - não se deve operar antes dos 40 anos, a não ser se houver um cristalino muito

móvel . DESLOCAMENTOS ADQUIRIDOS DO CRISTALINO

- Devem ser distinguidos das ectopias. - Estão ligados à ruptura parcial ou total das fibras zonulares .

ETIOLOGIA

- traumatismos directos - traumatismos indirectos - etiologia iatrogénica - etiologia não-traumática não iatrogénica ( parasitose )

SUBLUXAÇÕES MÍNIMAS

- função visual subnormal - variação de profundidade câmara anterior - iridodonesis - descentramento cristalino em relação ao eixo óptico

LUXAÇÃO ANTERIOR LIO

- hipertonia é freqüente, contribuindo à descompensação endotelial corneana .

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FORMAS 2ª AS CIRCUNSTÂNCIAS - iatrogénicas ( pós-Yag-laser ) - segundo o terreno predisponente:

• DISTENSÃO ANEL CÓRNEO-ESCLERAL • DEG. ZONULAR

. Antes 35 anos idade, a ruptura zonular total não se acompanha de deslocação . . Nos idosos, uma catarata madura ou hipermadura comporta um risco de luxação. INDICAÇÕES EXTRACÇÃO ABSOLUTA

- luxação anterior - catarata hipermadura - faço-anafilaxia - diminuição AV - luxação posterior iminente

RELATIVA

- subluxação – função da importância do deslocamento , da sua tolerância, da sua evolução, do seu estado olho contralateral, terreno ( idade, estado geral )

INDICAÇÕES ABSTENÇÃO

- cristalino claro - visão conservada maior do que 4/10 não complicada .

CONDUTA A TER

- idade doente - natureza deslocamento - natureza lesões associadas - transparência cristalino

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CAPSULOTOMIA YAG-LASER A COMPLICAÇÃO MAIS COMUM DA FACECTOMIA extracapsular é a opacificação tardia da cápsula posterior ( incidência de 18-50%). A complicação mais comum após capsulotomia Yag-laser são : o EMC, desc. retina e aumento transitório ou mantido da TIO . TÉCNICA - média de 56 impulsos ( 7-200 impulsos ) com uma energia de 1,8 mJ ( média de

0,4 a 4,6 mJ)resultando numa energia total de 104,2 mJ ( de 14-750 mJ).

COMPLICAÇÕES - edema macular cistóide ( 0,55-4,9%) - desc. retina ( 0,17-3,6% ) – o tempo médio entre a facectomia extracapsular e a

capsulotomia Yag-laser foram 23,6 meses ( 4-60 meses ). - Novos glaucomas ( 0,7%) – após a capsulotomia Yag-laser . - Agravamento glaucoma preexistente .

NOTA:

- os mecanismos precisos para o desenvolvimento destas complicações retina após capsulotomia Yag-laser é desconhecido .

- Koch e col. Relatam a miopia como um factor risco para o desc. retina pós-capsulotomia .

- Um aumento transitório de TIO após capsulotomia Yag-laser foi documentado. Relatos estimavam a incidência de novo glaucoma entre 0,2 e 3%

- Factores risco potenciais para o desenvolvimento do aumento imediato da TIO após capsulotomia Yag-laser sugeriram a ausência de lente intraocular de câmara posterior .