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MINERAÇÃO DE DADOS PARA CLASSIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Cristina Amazonas Cabral DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA CIVIL. Aprovada por: ________________________________________________ Prof. Nelson Francisco Favila Ebecken, D. Sc. ________________________________________________ Profa. Beatriz de Souza Leite Pires de Lima, D. Sc. ________________________________________________ Prof. André de Souza Parente, Ph. D. RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL SETEMBRO DE 2006

Cristina Amazonas Cabral

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Page 1: Cristina Amazonas Cabral

MINERAÇÃO DE DADOS PARA CLASSIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA

Cristina Amazonas Cabral

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS

PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS

EM ENGENHARIA CIVIL.

Aprovada por:

________________________________________________

Prof. Nelson Francisco Favila Ebecken, D. Sc.

________________________________________________

Profa. Beatriz de Souza Leite Pires de Lima, D. Sc.

________________________________________________

Prof. André de Souza Parente, Ph. D.

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

SETEMBRO DE 2006

Page 2: Cristina Amazonas Cabral

CABRAL, CRISTINA AMAZONAS

Mineração de Dados para Classificação

Fotográfica [Rio de Janeiro] 2006

VIII,161p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ,

M.Sc., Engenharia Civil, 2006)

Dissertação - Universidade Federal

do Rio de Janeiro, COPPE

1- Formato EXIF

2- Mineração de Dados

3- Classificação Fotográfica

I. COPPE/UFRJ II. Título (série)

ii

Page 3: Cristina Amazonas Cabral

Ao Antonio,

iii

Page 4: Cristina Amazonas Cabral

AGRADECIMENTOS

Ao prof. Nelson F.F. Ebecken, por sua sua sabedoria e leveza ao orientar; e por

acreditar nesta pesquisa me oferecendo esta oportunidade.

Ao prof. Dr. André Parente por tão gentilmente abrir mão de compromissos e me dar a

honra da sua participação na banca.

Ao programador Phil Harvey, por toda a sua atenção comigo e dedicação em instituir

o formato de arquivo padrão EXIF.

Ao prof. Ricco Rakotomalala, pela gentileza no suporte acerca do programa Tanagra.

Ao prof. Joaquim Marçal, por acreditar nesta pesquisa desde o início e ser um

incansável pesquisador buscando novos caminhos para agilizar a catalogação de

documentos e imagens.

Aos fotógrafos Alex Ferro, Maurício Andrade e Roberto Costa Pinto pelo interesse em

compartilhar o conhecimento acerca de equipamentos fotográficos e técnica aplicada.

À Maria Isabel , Fernanda e todo o pessoal da escola Amanhecendo por todo apoio,

suporte e carinho dispensado ao Antonio e a mim.

Ao Mario, pelo apoio e carinho, sem os quais este trabalho não seria possível.

Ao Antonio, que nasceu com este trabalho e ilumina o meu caminho.

Aos amigos Vane e Marcelo, por toda a força e crença no meu potencial.

À Elisângela, fiel parceira e amiga, pela estrutura e apoio para tocar esta empreitada.

iv

Page 5: Cristina Amazonas Cabral

Resumo da Dissertação apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos

necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M. Sc.)

MINERAÇÃO DE DADOS PARA CLASSIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA

Cristina Amazonas Cabral

Setembro/2006

Orientador: Nelson Francisco Favila Ebecken

Programa: Engenharia Civil

Este trabalho estuda a viabilidade da aplicação de métodos de classificação

supervisionada com base nos metadados de fotografias digitais selecionadas e

classificadas pela autora segundo um critério subjetivo. As fotografias foram extraídas

da Internet e generalizadas como retrato ou paisagem, compondo uma amostra com

quantidades equivalentes nas duas classes propostas. A massa de dados foi construída a

partir das informações pré-gravadas por câmeras fotográficas digitais no arquivo EXIF

(Exchangeable Image File Format for Digital Still Cameras), um padrão para formatos

de arquivos de imagem digital mantido pela JEITA (Japan Electronics and Information

Technology Industries Association). Os metadados discriminados neste arquivo acerca

da técnica utilizada no ato fotográfico sugerem a possibilidade de criação de um

modelo para classificação fotográfica.

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Page 6: Cristina Amazonas Cabral

Abstract of Dissertation presented to COPPE/UFRJ as a partial fullfillment of the

requirements for the degree of Master of Science (M. Sc.).

DATA MINING FOR PHOTOGRAPHIC CLASSIFICATION

Cristina Amazonas Cabral

September/2006

Advisor: Nelson Francisco Favila Ebecken

Department: Civil Engineering

This work studies the feasible of supervising classified methods applied to

digital photography metadata. The photos were selected and classified by the author

according to a subjective criteria. The sample was extracted from the Internet and is

composed of equitative quantities on the two proposed classes : landscape or portrait.

The input data was built based on the information recorded by digital cameras at the

EXIF file format (Exchangeable Image File Format for Digital Still Cameras), a

standard for the digital image file supported by JEITA(Japan Electronics and

Information Technology Industries Association). The metadata stamped in this file

concerning the technique applied at the moment of taking pictures do suggest the

making of a model for photo classification.

vi

Page 7: Cristina Amazonas Cabral

ÍNDICE I) INTRODUÇÃO

I.1) SINOPSE...................................................................................................... 1

I.2) OBJETIVO................................................................................................... 1

I.3) RELEVÂNCIA.............................................................................................. 1

I.4) A PROBLEMÁTICA DA INDEXAÇÃO DE IMAGENS......................................... 3

I.5) ESTADO DA ARTE....................................................................................... 5

I.6) MOTIVAÇÃO............................................................................................... 7

I.7) QUESTÕES LEVANTADAS PARA PESQUISA................................................... 9

I.8) RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................... 9

I.9) DESCRIÇÃO DOS DEMAIS CAPÍTULOS.......................................................... 9

II) CARACTERIZAÇÃO DAS FOTOGRAFIAS

II.1) CATALOGAÇÃO EM ARQUIVOS FOTOGRÁFICOS......................................... 10

II.2) AS CATEGORIAS FOTOGRÁFICAS.............................................................. 10

II.3) A TÉCNICA FOTOGRÁFICA........................................................................ 13

II.4) A MATEMÁTICA E A TÉCNICA FOTOGRÁFICA............................................ 21

II.5) O ARQUIVO EXIF......................................................... ............................ 21

II.6) PROGRAMAS QUE EDITAM E/OU MANIPULAM O EXIF................................ 23

III) COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA

III.1) BUSCA DAS FOTOGRAFIAS : QUAIS SITES DE FOTOS : ONDE ?.................. 26

III.2) FOTÓGRAFOS ESCOLHIDOS...................................................................... 28

III.3) DETALHAMENTO DO EXIF NO DEPOSITÓRIO DE FOTOS PBASE................ 30

III.4) VARIÁVEIS PARA ANÁLISE : O QUE FOI ESCOLHIDO DO EXIF................... 32

III.5) VALIDAÇÃO DA AMOSTRA : LIMPEZA, CAMPOS NULOS............................ 36

IV) MINERAÇÃO DE DADOS

IV.1) INTRODUÇÃO À IA................................................................................... 38

IV.2) VISUALIZAÇÃO DA AMOSTRA.................................................................. 39

IV.3) MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO PROPOSTO................................................. 43

IV.4) ANÁLISE DOS RESULTADOS..................................................................... 46

IV.5) CONCLUSÕES ACERCA DO MÉTODO......................................................... 49

vii

Page 8: Cristina Amazonas Cabral

V) APROFUNDANDO O PROGRAMA EXIFTOOL

V.1) COMO ALTERAR OS METADADOS DA IMAGEM ?......................................... 50

V.2) CAMPOS OBRIGATÓRIOS DOS FORMATOS.................................................. 51

V.3) CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA............................................................ 52

V.4) O PROGRAMA............................................................................................ 52

V.5) GRUPOS.................................................................................................... 56

V.6) PRIORIDADES DE GRUPOS......................................................................... 57

V.7) SINTAXE................................................................................................... 57

V.8) PROBLEMAS CONHECIDOS DO JPEG.......................................................... 58

V.9) EXEMPLOS DE APLICAÇÕES FEITAS A PARTIR DO EXIFTOOL..................... 59

VI) QUESTÕES LEVANTADAS E PESQUISA FUTURA

VI.1) A IMPORTÂNCIA DOWORKFLOW DE TRABALHO DO FOTÓGRAFO............. 61

VI.2) GERAÇÃO AUTOMÁTICA DA MASSA DE DADOS....................................... 62

VI.3) PROVER AUTOMATICAMENTE ÍNDICES DE CONSULTA.............................. 62

VI.4) A AUTENTICIDADE DO REGISTRO FOTOGRÁFICO...................................... 63

VI.5) OUTRAS VARIÁVEIS DO EXIF QUE PODEM INFERIR CONHECIMENTO ....... 65

VII) CONCLUSÕES FINAIS.......................................................................................... 67

VIII) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 69

IX) ANEXO I : FOTÓGRAFOS........................................................................................ 75

X) ANEXO II : AMOSTRA DE FOTOS (METADADOS)...................................................... 83

XI) ANEXO III : RETRATOS.......................................................................................... 120

XII) ANEXO IV : PAISAGENS....................................................................................... 128

XIII) ANEXO V : EXIF TAGS....................................................................................... 136

viii

Page 9: Cristina Amazonas Cabral

I ) INTRODUÇÃO

I.1) SINOPSE

O presente trabalho irá aplicar a técnica de mineração de dados num conjunto de

fotografias selecionadas e classificadas segundo um critério subjetivo. A massa de

dados será formada a partir dos metadados de fotografias digitais extraídos do arquivo

EXIF (Exchangeable Image File Format for Digital Still Cameras), um padrão mantido

pela JEITA (Japan Electronics and Information Technology Industries Association)

para formatos de arquivos de imagem digital. Todas as fotografias foram selecionadas

da Internet.

I.2) OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é identificar padrões que possam ser extraídos a partir da

análise detalhada da técnica utilizada no ato fotográfico e estabelecer modelos e/ou

estudos para classificação automática de fotografias digitais.

I.3) RELEVÂNCIA

A fotografia vem sendo cada vez melhor aceita como fonte de informação para

pesquisa em diversas áreas1 por expressar melhor do que um texto escrito determinados

conceitos2. Embora a imagem não elimine a necessidade do texto acoplado, muitas

vezes ela é mais importante do que ele, e para que seja melhor aceita academicamente,

a fotografia técnica deve ser feita de tal forma que não altere a essência do objeto

fotografado. Ela deve ser nítida e ter proporções e cores fiéis à realidade. Padronizar,

formular e/ou estruturar a técnica deste tipo de fotografia é sem dúvida bastante

desejável, pois pode formar laços de união no polêmico confronto entre imagem e

palavra :

1 Antropologia, Sociologia, Botânica, Biologia, Psicologia, Psiquiatria, Medicina, etc. 2 Exemplos de fotografias usadas como instrumento de pesquisa : cocar de índio com penas coloridas, retrato de um psicótico, panorâmica de casas de uma favela, crianças vivendo na rua, insetos, plantas, etc.

1

Page 10: Cristina Amazonas Cabral

UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS X UMA PALAVRA PODE VALER MIL IMAGENS

Entender a imagem e “absorver” a informação nela contida é sem dúvida um processo

bastante subjetivo e muita pesquisa interdisciplinar vem sendo desenvolvida neste

sentido.

“A imaginação é a capacidade de codificar fenômenos de quatro dimensões em

símbolos planos e descodificar as mensagens assim codificadas. Imaginação é a

capacidade de fazer e decifrar imagens” [31]

Esta natureza mágica e subjetiva das imagens pode ser definida como não estruturada3

[43] no léxico informata. Isto significa que ela está diretamente ligada à percepção

humana do que está sendo representado.

O crescente volume de imagens digitais demanda um arquivamento cada vez mais

eficiente, e será de grande valia qualquer tipo de formalização que permita a automação

deste processo interpretativo da fotografia digital. É curioso notar que o processo de

manipulação e edição fotográfica se acelerou muito com o advento digital, mas a

classificação não acompanhou este progresso.

Instituições Públicas e Privadas que administram acervos fotográficos para pesquisa

enfrentam grande dificuldade de gerenciar e acoplar metadados às fotografias de forma

padronizada e eficiente. A Divisão de Iconografia da Fundação Biblioteca Nacional

administra um acervo de aproximadamente 25.000 fotografias do Séc. XIX4; o Instituto

Moreira Salles (IMS) construiu no Rio de Janeiro uma Reserva Fotográfica e incorpora

cada vez mais Coleções de Fotografia ao seu acervo5, estimado em cerca de 30.000

documentos fotográficos.

A tecnologia digital aplicada nesta área é recente especialmente aqui no Brasil, e há

pouco vêm-se descobrindo a importância da técnica de Banco de Dados neste processo.

3 Difícil padronização 4 Coleção Theresa Christina Maria, que incorpora fotografias colecionadas pelo Imperador D.Pedro II. 5 Coleção Gilberto Ferrez, José de Medeiros, Marcel Gautherot, etc.

2

Page 11: Cristina Amazonas Cabral

Incorporar fotografias digitais contemporâneas às coleções antigas ainda é um desafio,

e neste sentido toda padronização que puder ser instituída é bastante desejável.

I.4) A PROBLEMÁTICA DA INDEXAÇÃO DE IMAGENS

A partir da digitalização das imagens e audio houve uma grande ruptura no conceito de

DADO ou INFORMAÇÃO. O que antes se resumia a textos e números, hoje é também

constituído por imagens, audio, e suas combinações.

O grande boom da digitalização das imagens ocorreu devido à enorme facilidade de

manipulação destas. Com este novo instrumento ficou muito mais fácil criar

sobreposições, colagens, cortes, efeitos de textura, cor, etc; com uma precisão bastante

satisfatória. Houve uma popularização da manipulação das imagens, e particularmente

na fotografia isto implicou numa calorosa discussão sobre o seu conceito de

representação da realidade.

À margem desta discussão, a questão que instiga esta pesquisa é o conteúdo

interpretativo das fotografias utilizadas como instrumento de pesquisa e os conceitos e

informações envolvidos. É crescente a necessidade de técnicas eficientes de

armazenamento, indexação e recuperação deste novo tipo de informação. Existe uma

enorme brecha entre as descrições valoradas dadas pelo computador e as conceituais

fornecidas pelos usuários para encontrar as imagens desejadas.

Podemos generalizar as classes de consulta a imagens em bancos de dados como sendo

: cor, textura, esboço, forma, volume, relações espaciais, browsing, atributos objetivos,

atributos subjetivos, movimento, texto, e domínios conceituais [36].

Consultas por COR, TEXTURA e ESBOÇO permitem que usuários identifiquem estas

características dentro da imagem que desejam selecionar, e o casamento deve ser

definido com graus de semelhança. A classe de consultas por FORMA tem uma contra-

partida nas imagens 3D referenciadas como recuperação pelo VOLUME.

3

Page 12: Cristina Amazonas Cabral

A categoria de RELAÇÕES ESPACIAIS lida com uma classe de consultas baseada nas

relações espaciais e topológicas entre os objetos da imagem. Estas relações podem

estender-se sobre um vasto espectro desde relações direcionais até adjacências,

superposições e relações do tipo “está contido em” envolvendo vários (ou um par de)

objetos.

Consultas por BROWSING são executadas quando os usuários estão incertos quanto ao

que desejam ou não estão familiarizados com a estrutura e tipos de informação

disponíveis.

A consulta por ATRIBUTOS OBJETIVOS é semelhante às linguagens de consulta

estruturadas utilizadas para recuperação em BD’s alfanuméricos e se baseia no

casamento exato destes valores. Ao contrário, a consulta por ATRIBUTOS SUBJETIVOS é

caracterizada pela presença de atributos que podem ser interpretados de maneira

diferente por cada usuário. Por exemplo, num BD de rostos de pessoas onde o atributo

“sombrancelha” assume três valores : normal, arqueada ou reta. O conceito não muda,

mas os valores associados ao conceito dependem da interpretação do usuário. Uma

pessoa pode definir uma sombrancelha como “arqueada”, enquanto outra considera a

mesma “normal”.

Consultas por MOVIMENTO recuperam sequências espaço-temporais de imagens

representando um fenômeno dominante que varie no tempo ou num espaço geográfico.

A recuperação de imagens baseada num TEXTO associado envolve técnicas de

recuperação da informação e processamento de linguagem natural.

Todas as classes de consulta acima podem ser usadas como operadores fundamentais

para formular uma classe de consultas complexa, a que chamamos de recuperação por

DOMÍNIOS CONCEITUAIS. Um exemplo desta classe seria recuperar imagens de

“montanhas cobertas de neve” (esboço + cor + textura). A consulta pelo domínio

conceitual deve ser expressa como uma composição dos principais operadores sem

envolvimento do usuário, empregando-se sinergeticamente as várias classes de

consultas genéricas de forma transparente.

4

Page 13: Cristina Amazonas Cabral

Podemos citar alguns exemplos que usam estas classes de consulta em Bancos de dados

de fotografias :

- Em [4] foi desenvolvido um sistema que recupera rostos de pessoas a partir de um

retrato falado descrito por testemunhas confrontado com fotografias padronizadas

catalogadas num Banco de Imagens (fotos de criminosos feitas num mesmo local, com

iluminação e equipamento conhecido, compondo um mesmo quadro e ângulo de visão).

Utilizam para tanto graus de semelhança em esboço e cor; e conceitos associados a

atributos subjetivos.

- Em [29] foram criados domínios conceituais para definir situações como “jogos de

futebol” com o objetivo de localizar estações de TV que pudessem estar exibindo

programas neste domínio. Para tanto é definido que a imagem deve conter determinado

percentual da cor verde (correspondendo ao gramado), ao menos um objeto com graus

de semelhança a um círculo ligeiramente branco (bola de futebol), e muitos objetos em

movimento (jogadores correndo em campo).

Observa-se que a fotografia como se apresenta para pesquisa não segue padrões que

possam ser determinados por estas classes de consulta, e portanto aplicar algoritmos

neste sentido se mostra pouco produtivo devido ao processamento pesado que evocam.

I.5) ESTADO DA ARTE

Ainda não foi encontrada nenhuma aplicação propondo a classificação de fotografias a

partir de metadados interpretados e confrontados frente a padrões técnicos fotográficos.

Um exemplo de aplicação do EXIF em consultas a imagens é encontrado na plataforma

de busca na Internet ALEXA [47] um ambicioso projeto de Mineração de Dados que

propõe o armazenamento e gerenciamento de documentos na grande rede. A interface

de consulta a imagens (Figura 1) por eles proposta inclui campos extraídos do EXIF,

mas sem interpretação ou abstração de categorias. Apesar de bastante interessante e

inovadora, esta proposta ainda não atende às necessidades de consulta do usuário que

dificilmente encontrará as fotografias desejadas a partir da informação “crua” do EXIF.

5

Page 14: Cristina Amazonas Cabral

Como a maioria das fotos cadastradas não exibe texto acoplado, acredita-se que isto

inviabilizou a pesquisa pelo campo “Search Image Text”.

Figura 1 : Interface de Consulta a imagens do projeto ALEXA

No universo acadêmico existem várias propostas de interpretação da imagem, mas estas

comumente são baseadas na imagem em si, não em seus metadados. A recuperação da

imagem a partir do seu conteúdo é sem dúvida um dos grandes desafios atuais em

Bancos de Dados, e muita pesquisa vem sendo desenvolvida neste sentido [43].

6

Page 15: Cristina Amazonas Cabral

Uma proposta para formalizar a subjetividade da imagem é apresentada em [53]. A

partir de um conjunto de 135 (cento e trinta e cinco) imagens interpretadas por 8 (oito)

pessoas os autores geram um modelo baseado em Lógica Fuzzy que supostamente

“captura a subjetividade da percepção visual humana”. A proposta por si só já soa

bastante pretenciosa e intangível diante da amostra considerada; mas também o

conceito de subjetividade é tendencioso e se limita apenas à percepção visual do olho

humano no sentido da direção (horizontal e vertical).

I.6) MOTIVAÇÃO

EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A tendência da área de Inteligência Artificial (IA) é de utilizar cálculos complexos6

para transformar imagem num conjunto numérico para processamento e interpretação

automática. Os algoritmos são comumente aplicados na matriz de pixels, tornando o

processamento bastante pesado e inviável diante de grandes volumes de imagens.

Apesar de compreensível o desejo de se transformar qualquer tipo de informação num

conjunto numérico processável no computador, também é fato que a imagem, e em

especial a fotografia, apresenta conceitos que não podem ser abstraídos a partir de

fórmulas matemáticas, mas apenas pela interpretação humana.

“O significado da imagem é mágico e encontra-se na sua superfície podendo ser

captado num golpe de vista.” [31]

Ainda não foi encontrada nenhuma proposta de aplicação de algoritmos de IA nos

METADADOS da imagem. Esta proposta se diferencia das demais porque se aplica aos

metadados da fotografia digital, que são informações ESSENCIALMENTE MATEMÁTICAS e

se referem a questões TÉCNICAS da fotografia. Mesmo com um APELO SUBJETIVO, o

universo aqui explicitado é OBJETIVO.

6 Diagramas de frequências, Transformada Fourier, Histogramas de cores, Segmentação da imagem, etc.

7

Page 16: Cristina Amazonas Cabral

EM FOTOGRAFIA

Há alguns anos, quando o universo da fotografia ainda se limitava ao uso da película,

um dos exercícios iniciais era sair para fotografar com um filme e um caderninho onde

se anotavam os dados técnicos referentes a cada foto feita (abertura, velocidade,

objetiva, filtros, etc). O processo era totalmente manual e apenas após a revelação do

filme era possível avaliar os resultados confrontando a foto com as anotações. Desta

forma aprendia-se a perceber as diferenças imagéticas, visualizando o que era

registrado e como funcionava a técnica fotográfica e as limitações da objetiva e câmera.

Como o advento digital, além de não ser necessário esperar o tempo de revelação do

filme, estas anotações são feitas automaticamente pela câmera e registradas no arquivo

EXIF. O aprendizado da fotografia apresenta-se assim mais prático e rápido e a

intenção deste trabalho é incentivar o aprimoramento da técnica fotográfica e promover

a arte digital, fazendo uso de uma informação comumente desprezada e cada vez mais

desconhecida.

Além disso, estudar a fundo a técnica fotográfica pode talvez indicar a presença de uma

“gramática” 7 aplicável à fotografia, legitimando um conceito polêmico relacionado à

“linguagem fotográfica” 8. Note que uma linguagem fotográfica não implica no

domínio da técnica, mas de alguma forma faz uso dela. De forma análoga, grandes

escritores não necessariamente dominam as regras impostas pela literatura, mas fazem

uso da gramática mesmo que intuitivamente. Um grande desafio seria tentar definir

uma gramática aplicável à fotografia onde estariam estabelecidas as relações entre o

fotógrafo, a imagem e os instrumentos de construção relacionados (composição,

enquadramento, luz e foco).

7 É sabido que a gramática em todas as línguas faladas no mundo segue sempre um mesmo padrão estrutural composto por : sujeito + ação + objeto. Estes três conceitos podem ser mais ou menos valorizados conforme a cultura, mas sempre seguem esta formação sintática [40]. 8 “Podemos identificar como instrumentos de construção de uma linguagem fotográfica a composição, o enquadramento, a luz e sombra, o foco, o diafragma, a velocidade do obturador e as objetivas (determinam o ângulo de visão); bem como a articulação destes instrumentos no ato de fotografar. Mesmo sendo eminentemente sensorial e sensitiva, há no processo de produção da linguagem fotográfica uma certa racionalidade para a construção, leitura e absorção da imagem. Talvez por isso a fotografia, mais do que o discurso escrito, induza o receptor a uma imediata associação de idéias e sentimentos recorrentes à informação apresentada” [37]

8

Page 17: Cristina Amazonas Cabral

I.7) QUESTÕES LEVANTADAS PARA PESQUISA

- É possível determinar automaticamente quais fotografias são retratos ou paisagens ?

- Como formalizar (mesmo que de forma inexata) “gêneros” de fotografia ?

- O que pode ser identificado automaticamente de fato a partir dos metadados ?

- Como confrontar padrões matemáticos com conceitos subjetivos ?

- A autoria da imagem é identificável a partir da técnica utilizada ?

- Existe uma “Linguagem Fotográfica” particular a cada fotógrafo ?

I.8) RESULTADOS ESPERADOS

- Avaliar o formato EXIF e de que maneiras ele pode ser estendido para incorporar

outras informações pertinentes à classificação fotográfica;

- Identificar novas categorias fotográficas e/ou legitimar as propostas inicialmente;

- Propor padrões para implementação de filtros de classificação automática;

- Verificar se existem padrões técnicos associados ao estilo de fotografar e/ou às

categorias de classificação.

I.9) DESCRIÇÃO DOS DEMAIS CAPÍTULOS

O próximo capítulo abordará as questões envolvidas na caracterização das fotografias.

Primeiramente indicará a forma atual de catalogação de fotografias em arquivos de

museus e instituições, depois estabelecerá as categorias fotográficas abordadas,

discriminará a técnica fotográfica e seus conceitos e em seguida descreve o arquivo

EXIF e como ele é editado e visualizado. O terceiro capítulo descreve os critérios

usados para formar a amostra, que será visualizada e classificada e avaliada a partir da

Mineração de Dados no quarto capítulo.

No quinto capítulo será detalhado um programa que se mostrou bastante valioso

durante a pesquisa, para enfim levantar questões recorrentes e poss´veispesquisas

futuras. Ao final é concluído o trabalho e apresentada bibliografia. Em anexo os

detalhamentos dos fotógrafos, da planilha gerada como amostra, as fotografias

selecionadas (retratos e paisagens), além dos campos detalhados dos metadados do

arquivo digital EXIF.

9

Page 18: Cristina Amazonas Cabral

II ) CARACTERIZAÇÃO DAS FOTOGRAFIAS

II.1) CATALOGAÇÃO EM ARQUIVOS FOTOGRÁFICOS

Segundo o Manual para catalogação de documentos fotográficos desenvolvido pela

FUNARTE em parceria com a Biblioteca Nacional [57], a indexação dos documentos

deve fazer uso de vocabulário controlado por especialistas e se compõe basicamente de

quatro grandes conjuntos de termos que irão descrever :

1º) Personalidades : nomes próprios (quem ?)

2º) Logradouros ou Instituições : nomes próprios (onde ?)

3º) Descritores de Conteúdo : correspondem aos termos genéricos e hierárquicos

utilizados em dicionarios de Tesauro e indicam qual a informação exibida.

4º) Descritores de Forma : indicam forma ou “tipo” de imagem que se apresenta. Ex.:

retrato, paisagem, caricatura, abstração, etc. (como / de que forma ?)

Este processo é totalmente manual e exaustivo, e aqui neste trabalho o modelo proposto

irá sugerir dois descritores de forma para fotografias, que serão referenciados como

categorias fotográficas e detalhados na próxima seção.

Note que este manual propõe padrões que incorporam todo e qualquer tipo de

documento imagético : fotografias do século XIX, daguerreótipos, impressões

fotomecânicas, pinturas, gravuras, xilogravuras, desenhos, etc. Como o universo aqui

explorado é apenas de fotografias contemporâneas digitais, foram também pesquisadas

as formas de organização nos acervos particulares de profissionais da área.

II.2) AS CATEGORIAS FOTOGRÁFICAS

A primeira questão desta pesquisa será definir as categorias do conjunto de fotografias

escolhido para formar a massa de dados. Esta padronização pode ser tão complexa

quanto desejarmos. Definir “categorias de alto nível” é o que é proposto aqui, mesmo

com o risco de não incorporar todo o universo fotográfico desejado.

10

Page 19: Cristina Amazonas Cabral

Através de enquetes em fóruns de fotografia [51] foi constatado que cada fotógrafo

divide seu arquivo conforme o seu uso e/ou o tipo de cena que a foto exibe. A seguir

alguns exemplos de divisão em categorias citados :

- Retrato / Paisagem / Macro;

- Submarinas / Aéreas / Terrestres / Abstrato;

- Fotojornalismo / Esporte / Publicidade / Eventos / Ciência / Perícia;

- Moda / Produto / Urbano;

- Insetos / Animais / Flores / Plantas

Fotógrafos tendem a ser um tanto desorganizados, e os que se propõe um método de

organização o fazem a partir de softwares comerciais9, utilizando-se de pouco ou

nenhum conhecimento da técnica de Banco de Dados. Foi constatado que aqui no

Brasil são MUITO RAROS os fotógrafos que conhecem o EXIF, e mesmo estes não fazem

uso desta informação na catalogação dos seus arquivos.

Diante do que foi exposto até agora, parece razável avaliar o problema de categorização

por três pontos de vista :

1º ) TIPO DE ENQUADRO : Retrato / Paisagem / Macro

2º ) MEIO ONDE FOI FEITA A FOTO : Aérea / Terrestre / Submarina

3º ) APLICAÇÃO : Jornalismo / Esporte / Publicidade / Eventos / Ciência / Abstrato / etc.

A idéia é que dividindo o problema em três, consideram-se combinações entre as

categorias para arquivamento10 e possibilitam-se soluções parciais ao problema de

classificação. Esta divisão possivelmente engloba grande parte do universo fotográfico

desejado na pesquisa.

Grandes Bancos de Dados de Imagens (BI) se utilizam de ferramentas como o

Thesaurus [52], hierarquizados numa BD paralela associada ao BI para cobrir o

enfoque dado no terceiro ponto de vista aqui proposto. Infelizmente a quantidade e

9 Cumulus, Portfolio, Photo Organizer, Photo Album, etc. 10 Por exemplo de uma fotografia de peixe impressa num livro de ciências seria arquivada como (Retrato, Submarina, Ciência).

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Page 20: Cristina Amazonas Cabral

complexidade da hierarquia de termos destes dicionários inviabiliza a aplicação de

algoritmos de IA.

Este ponto de vista que engloba o que chamamos de “Aplicação da foto” não será

abordado nesta pesquisa pois, além de ter um domínio extenso e complexo de se

formalizar, não parece ter ligação alguma com as informações do EXIF, mas sim com

outros formatos de arquivo de imagem bastante utilizados na catalogação, como o

IPTC (International Press Telecommunications Council) e o XMP (eXtensible

Metadata Platform).

Vale mencionar que neste sentido existe intensa pesquisa interdisciplinar onde destaca-

se o trabalho desenvolvido pelo DUBLIN CORE METADATA INITIATIVE (DCMI) [13], um

fórum aberto engajado no desenvolvimento de padrões de interoperabilidade online

para atender a uma ampla gama de propostas e modelos de negócios. O DCMI é uma

organização internacional, independente e aberta dedicada a promover a adoção global

de padrões de metadados que facilitem a busca, compartilhamento e gerenciamento da

informação. Há neste grupo museólogos, historiadores, arquivólogos, (etc.) dedicando-

se exclusivamente à catalogação de imagens digitais para atender a um objetivo global.

Um outro exemplo de enfoque é o adotado pela Divisão de Iconografia da Fundação

Biblioteca Nacional, que elaborou um Tesauro de gêneros de documentos fotográficos,

onde encontramos os seguintes conceitos :

RETRATO – Representação gráfica, em especial do rosto, de pessoas ou animais,

geralmente posadas, vivas ou mortas. Imagens cujo objetivo primordial é retratar um

indivíduo ou grupo de indivíduos – e não aquelas onde os indivíduos são apenas parte

de uma cena ou evento. Termos mais específicos para retrato – retrato de grupo, retrato

post-mortem, etc. [6]

PAISAGEM – Vista geral ou ampla de cenários naturais; pode incluir pessoas, animais ou

objetos feitos pelo homem – mas estes devem ter importância secundária na

composição. Normalmente, as paisagens são realizadas a partir de um ponto de vista

elevado ou distante, tal como uma vista a partir de um morro. Não inclui imagens de

12

Page 21: Cristina Amazonas Cabral

detalhes de uma paisagem, feitas ao nível do solo como por exemplo, de uma árvore.

Termos mais específicos para paisagem – paisagem rural, paisagem urbana, etc. [7]

Nesta pesquisa serão explorados apenas os dois primeiros pontos de vista propostos

principalmente porque apresentam um domínio pequeno e conhecido; e ainda porque

podem ter relação direta com a técnica fotográfica utilizada e detalhada no EXIF.

Vale ressaltar que estas categorias sugeridas são baseadas em experiência pessoal bem

como em enquetes feitas em fóruns de fotografia [51]. A intenção aqui é uma

abordagem mais ampla, num nível conceitual mais alto. Serão considerados como

retratos e paisagens um universo fotográfico mais amplo do que o comumente adotado

para estes termos em dicionários de Tesauro.

II.3) A TÉCNICA FOTOGRÁFICA

A primeira questão em relação ao ato fotográfico [12] diz respeito à composição do

quadro. Para registrar a cena vislumbrada, a variável é o ângulo de visão obtido a partir

de uma distância determinada pelo posicionamento do fotógrafo. Assim dá-se a escolha

da objetiva mais adequada para compor a fotografia imaginada ou escolhida. Este

ângulo de visão e sua profundidade de campo11 são baseados em Física Ótica e podem

ser calculados a partir de especificações da objetiva e do plano da foto [1].

A distância focal da objetiva é expressa em milímetros e determina o ângulo de visão

coberto pela lente. Seus valores são numéricos variando de 4 até 1200mm

aproximadamente. A distância focal é sempre relativa às dimensões do plano que é

sensibilizado pela luz. Nas câmeras digitais [55] este valor é dado pelo tamanho do

sensor. Na Tabela 1 estão descritos valores e conceitos associados com base nas

dimensões do filme fotográfico padrão 35 mm.

11 É a extensão da área da imagem que aparece totalmente em foco. Relaciona-se com a distância de focalização (1/3 para frente e 2/3 para trás), ao tipo de objetiva (quanto mais aberta e luminosa, maior a profundidade de campo) e à abertura do diafragma (quanto mais fechado, maior a profundidade de campo).

13

Page 22: Cristina Amazonas Cabral

OBJETIVA DISTÂNCIA FOCAL

Olho-de-Peixe 4 a 8 mm

Grande Angular 14 a 35 mm

Normal 50 mm

Meia-Tele 70 a 135 mm

Tele-Objetiva Acima de 200 mm

Tabela 1 : Tipos de Objetivas para filmes 35mm

Quanto menor a distância focal da objetiva, maior o ângulo coberto no enquadramento,

mais luminosidade entra pela lente, podendo haver distorção nos primeiros planos e

“achatamento” do plano no infinito. Nas Olho-de-Peixe há extrema distorção nos

primeiros planos, gerando imagens bastante diferenciadas da realidade. Já as objetivas

Grande Angulares aumentam um pouco a realidade em primeiro plano mas não causam

tanta estranheza e são comumente utilizadas em fotojornalismo por serem rápidas,

terem boa profundidade de campo e amplo enquadramento.

A objetiva Normal12 apresenta um enquadramento semelhante ao visualizado pelo olho

humano, sem distorções. Conforme se aumenta a distância focal, fecha-se o ângulo de

visão enquadrado e menos luz entra pela objetiva. As Tele-Objetivas são lentes lentas,

pesadas, com pequena profundidade de campo e comumente usadas para “recortes” da

realidade pois “buscam” objetos distantes e os trazem para perto respeitando e

valorizando suas dimensões e características. São portanto bastante adequadas para

compor retratos de um modo geral; sendo bastante utilizadas por fotógrafos papparazzi,

registro de jogos de futebol, astrofotografia, etc.

A experiência fotográfica mostra que valoriza-se um objeto mantendo foco exclusivo

nele e desfocando o restante da imagem. A técnica para isso é abrir o diafragma13 e

forçar uma profundidade de campo pequena, caracterizando um retrato clássico. Para

paisagens, a técnica sugere o contrário : fecha-se o diafragma para que exista foco em

toda a imagem.

12 São objetivas que apresentam o mesmo comprimento focal da dimensão do plano fotográfico (sensor digital ou filme). Nos negativos 6x6 a lente normal equivale a 75mm, no 6x9 equivale a 105mm, e em algumas câmeras digitais Canon a lente normal equivale a 30mm. 13 Orifício por onde passa a luz da objetiva para o filme ou sensor da câmera

14

Page 23: Cristina Amazonas Cabral

O valor da abertura do diafragma é medido por uma escala de valores que se chama

números f [1], variando de 1.0 (Canon 50mm) a 90 (Hasselblad 500mm). Quanto maior

este valor, mais fechado está o diafragma, menos luz passa pela objetiva e maior a

profundidade de campo.

A relação entre os números f é proporcionalmente decrescente. Tomando por exemplo

a escala da exposta na Figura 2, a abertura determinada por um número f posterior

deixa passar a metade da luz do f anterior :

1.2 1.4 2 2.8 4 5.6 8 11 16 22 32 Obs.: A partir dos sistemas eletrônicos temos números f intermediários a esta escala, sempre

proporcionais entre si, mas na relação de até 1/3, exibindo valores como 3.2, 6.1, 7.3, 9.5, etc.

Figura 2 : Escala de números f (valores de abertura de diafragma)

Aqui tambem se aplicam conceitos como “Abertura mediana”, considerada o valor f

5.6; e diagragma “aberto” ou “fechado” os valores menores e maiores a este na escala,

respectivamente.

A quantidade de luz que sensibiliza o filme é então determinada pela combinação desta

abertura com a velocidade do obturador14. É desta forma que trabalham os fotômetros

das câmeras, medindo a quantidade exata de luz e traduzindo-a numa abertura e

velocidade, calculadas em função da sensibilidade15 do filme ou sensor da câmera.

É sabido que para “congelar” objetos em movimento devem ser usadas velocidades

altas; e para obter efeitos borrados ou riscados usam-se baixas velocidades. Este valor

varia normalmente dentro de uma fração de segundo, podendo ser tão rápido quanto

1/8.000seg; e tão lento quanto se deseje a partir da opção “bulb” (longas exposições

sem limite de tempo). A foto da Figura 3 foi feita numa noite de lua cheia com filme

Fuji Velvia 50 asa, 1hora de exposição e diafragma 4.0 (crédito fotógrafo I).

14 É o tempo em que o obturador da câmera permanece aberto, deixando a luz que passa pelo diafragma atingir o filme ou sensor da câmera digital. Também chamado de Tempo de Exposição. 15 Medida pelo padrão ISO, em asa. Será descrito mais adiante nesta seção.

15

Page 24: Cristina Amazonas Cabral

Figura 3 : Tempo de exposição de 1 hora

A técnica sugere valores-padrão para se obter imagens nítidas de determinados

assuntos16. Em contrapartida uma imagem “borrada” e sem foco pode ser

“esteticamente desejável” e caracterizar melhor o movimento. Muitos leigos em

fotografia podem se surpreender ao vislumbrar fotos de uma mesma cena de cachoeira

feita com velocidades extremas do obturador.

Outra questão técnica diz respeito ao tipo de luz ambiente e artificial que será usada no

ato fotográfico. A partir do conhecimento do tipo de luz que se “enfrenta”, escolhe-se o

tipo de filme adequado e filtros de correção e ajuste. Para tanto usam-se dois conceitos :

a intensidade da luz e a temperatura de cor.

A intensidade da luz é medida pelo padrão ISO (International Organization for

Standardization), numa escala de valores denominada “asa”. Quanto menor o valor da

asa, mais fino o grão do filme, a capacidade de absorção de luz é menor, em

compensação o detalhamento da imagem é semelhante ao de um desenho com ponta

fina pois a quantidade de grãos é demasiada. São os filmes ditos “lentos”, comumente

usados com velocidades baixas e auxílio do tripé para fotografar com precisão de

detalhes objetos estáticos. Existiram filmes não pancromáticos17 com sensibilidade ISO

5 asa e filmes negativos 35mm pancromáticos de 25 asa, comercializados até menos de

uma década atrás.

16 Carro em movimento : 1/500seg., pedestre em movimento : 1/125seg., retrato de criança : 1/250seg. Para se disparar com câmera na mão sem tremer e sem apoio do tripé recomenda-se utilizar velocidade mínima de 1/60seg., sendo 1/125seg. o ideal. Profissionais experientes chegam a conseguir imagens nítidas com 1/4seg. 17 Filmes que não eram sensíveis à luz verde e vermelha, usados na fotografia anterior a 1875.

16

Page 25: Cristina Amazonas Cabral

Filmes “rápidos” são aqueles com grãos grandes, absorvem facilmente a luz e por isso

se adequam a situações de pouca luminosidade. A imagem apresenta um “traçado”

mais grosseiro, mas em compensação ganha-se agilidade e discrição ao se fotografar

sem tripé e sem uso do flash. Os filmes de “asa” mais alta18 quando bem manipulados

registram imagens com contraste excepcional, exibindo tons e nuances que encantam os

estetas da luz.

Neste sentido que existe muita polêmica quanto ao uso da tecnologia fotográfica digital

e os mais puristas insistem no uso do filme como uma possibilidade de registro única e

insubstituível. Aqui não se pretende defender ou atacar nenhum ponto de vista, mas

apenas pontuar e esclarecer questões acerca da técnica fotográfica.

Ao usar asa alta não é raro as fotografias digitais apresentarem alto índice do que se

denomina por “ruído”; e superá-los vem sendo talvez o maior desafio desta tecnologia.

Quanto maior a asa, mais alto o ruído da foto. A cada novo modelo de câmera os

fabricantes buscam aprimorar a resolução dos sensores para eliminar ou minimizar os

ruídos em asa alta. Atualmente o ISO comportado pelos sensores das câmeras digitais

varia de 50 a 6400 asa.

Existe ainda o que se chama por compensação, que nada mais é do que um ajuste para

sub ou super-expor a foto, “enganando” o fotômetro da câmera em até três pontos,

dependendo do modelo da câmera. Desta forma um filme de 3.200 asa super-exposto

em 1 ponto mede a luz como 6400 asa. Apesar das câmeras digitais incorporarem a

compensação, este conceito não parece ter muito sentido nesta tecnologia já que o

ajuste do ISO pode ser feito foto a foto e independe da colocação de um filme na

máquina.

É comum fotógrafos profissionais trabalharem com compensação de +1/3 para que

entre mais luz pelo diafragma. Trata-se de uma medida de segurança para que a cena

registre melhor as luzes baixas (sombras). “Estourar” um pouco a luz alta (o branco)

não faz muita diferença, mas obter mais detalhes na sombra sim.

18 Os mais velozes são os que registram em preto e branco, como por exemplo o TMAX 3200 asa

17

Page 26: Cristina Amazonas Cabral

A cor com que determinado objeto se apresenta na fotografia está intimamente ligada à

luz que incide sobre ela. A luz considerada de cor branca é na verdade uma mistura de

todas as cores básicas presentes no arco-íris. Como nem sempre a proporção destas

cores é a mesma, o resultado final da foto pode tender a tonalidades avermelhadas,

azuis ou intermediárias. O físico Lord Kelvin criou uma forma de medir os desvios de

proporção na composiçaõ da luz branca, gerando uma escala que associa cor e

temperatura, exibida na Figura 4 [5].

Figura 4 : Escala Kelvin de Temperatura de Cor

Para registrar com fidelidade as cores em fotografia é necessário conhecer esta escala

Kelvin e escolher os filmes adequados à temperatura de cor da cena. Quando não é

possível fazer uso do filme ideal aplicam-se os filtros de correção para ajuste de cores e

contraste [42]. O contexto digital segue este mesmo critério, mas no lugar do filme

fotográfico e filtros temos um sensor digital e a ele indicamos o “valor da cor branca”.

A partir daí a câmera faz todo o cálculo e propõe os ajustes e filtragens necessários.

Neste sentido a tecnologia digital supera de longe o filme convencional pois possibilita

uma filtragem de luz exata, perfeita e com uma praticidade incomparável.

Quanto maior a temperatura na escala Kelvin, mais tendendo para o azul é a cor, ou

seja, mais “fria” ela é. Desta forma explica-se o porquê do tal “azul de céu de

brigadeiro”, comum em fotografias feitas sob intenso Sol e portanto temperatura de cor

extremamente alta. Quanto mais “quente” é a cor, mais tende ao vermelho e menor é a

sua temperatura. A Tabela 2 [5] relaciona diversas fontes de luz e suas temperaturas em

escala decrescente de valores.

18

Page 27: Cristina Amazonas Cabral

TEMPERATURA FONTE DE LUZ

25.000 K Céu de dia no polo Norte

13.000 K Céu ligeiramente encoberto

9.000 a 12.000 K Céu azul aberto

6.500 a 7.500 K Céu encoberto

6.500 K Lâmpada fluorescente do tipo “luz do dia”

6.000 K Lâmpada de mercúrio

5.500 a 6.000 K Luz do Sol durante a maior parte do dia

5.500 a 5.600 K Flash eletrônico

5.500 K “Luz branca”

5.000 a 5.500 K Luz do Sol ao amanhecer ou entardecer

5.000 K Lâmpada de xenônio (projetores atuais de cinema)

4.500 K Lâmpada fluorescente do tipo “branca fria”

4.100 K Luz do luar em noite de lua cheia

4.000 K Lâmpada de flash do tipo bulbo

3.500 K Lâmpada fluorescente do tipo “branca quente”

3.400 K Lâmpada de estúdio photoflood tipo B (halógena), usada em video

3.200 K Nascer / Pôr do Sol

3.000 K Lâmpada incandescente comum (tungstênio) de 200W

2.680 K Lâmpada incandescente comum (tungstênio) de 40W

2.000 K Lâmpada de vapor de sódio (iluminação pública)

1.700 K Candeeiro/ luz de vela

1.200 K Luz do fogo

Tabela 2 : Temperatura de Cor das Fontes de Luz

Baseado nestas premissas básicas os fabricantes constroem modelos e os implementam

nos programas automáticos tão comumente encontrados nas câmeras fotográficas

atuais, profissionais ou amadoras. Infelizmente estes modelos não são de domínio

público, e o que observamos com cada vez maior frequência é que a técnica fotográfica

vem sendo substituída por estes “desconhecidos modelos”. Não há interesse comercial

em divulgar e disseminar esta técnica, e muitas vezes o profissional é preterido por um

“curioso” que possui um bom equipamento automático.

19

Page 28: Cristina Amazonas Cabral

Na fotografia não existe “certo” ou “errado”, e é aí que entra a intuição e experiência

do fotógrafo que, espera-se, deva conhecer a fundo a técnica e saber exatamente o que

estará sendo registrado em sua câmera. E não podemos esquecer que tudo isso acontece

num instante, “aquele instante precioso” ao qual se refere o grande mestre da fotografia

do século XX, Henri Cartier-Bresson.

"Para mim, a fotografia é um reconhecimento simultâneo, numa fração de segundo, do

significado do acontecimento, bem como da precisa organização das formas que dá ao

acontecimento sua exata expressão'' [9]

O fotógrafo é um artista e profissional que imprime o seu estilo a partir do

conhecimento e domínio da técnica fotográfica. Ele adequa esta técnica à sua percepção

da realidade e ao tipo de imagem que deseja registrar.

''Fotografar é colocar sobre a mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração” [9]

Um estudo detalhado da técnica fotográfica usada por profissionais pode talvez indicar

um ESTILO de fotografia, ou quem sabe até mesmo sugerir a autoria de uma foto. O

interesse aqui é valorizar esta técnica, que deve permanecer no domínio público,

evitando-se que este conhecimento “se perca” nos modelos automáticos comerciais.

Acredita-se que a técnica fotográfica digital deva ser cada vez melhor explorada pois

ela viabiliza A APLICAÇÃO PRECISA DOS CONCEITOS EM FOTOGRAFIA, nem sempre

alcançada da forma convencional. Há uma infinidade de estilos e possibilidades

vislumbrada por poucos. Mesmo com todo “purismo e romantismo” que envolve o uso

do filme fotográfico, a tecnologia de sensores digitais não pára de se desenvolver e hoje

já alcançou qualidade suficiente para ser reconhecida como arte em museus, galerias de

arte e afins.

Acrescenta-se aí a qualidade hoje já alcançada pelas impressoras jatos de tinta, que

produzem imagens de altíssima qualidade gráfica, superando muitas vezes as cópias

fotográficas convencionais e já aceita no mercado de colecionadores, incluindo museus

do porte do MOMA (Museum of Modern Art) em Nova Iorque.

20

Page 29: Cristina Amazonas Cabral

II.4) A MATEMÁTICA E A TÉCNICA FOTOGRÁFICA

Assim como na música e em tantas outras artes, a fotografia se baseia numa técnica

extremamente exata e simétrica. Como visto na seção II.3, vários de seus preceitos

podem ser expressos por formulações matemáticas que, se bem interpretados e

discriminados podem exprimir conceitos preciosos para a catalogação e generalização

de fotografias.

Fazendo uma analogia à citação de Cartier-Bresson poderíamos dizer que este trabalho

irá tentar discriminar o que se passa na “cabeça” do fotógrafo durante o instante que

dura o ato fotográfico, isto é, a TÉCNICA APLICADA; já que o “olho” se refere à

percepção e o “coração” ao sentimento, e ambos não sugerem nenhum tipo de

comportamento previsível, padronizado ou genérico.

O interesse de pesquisa aqui exposto considera um universo de fotografias feitas a

partir de equipamentos fotográficos de controle MANUAL, mas outra questão que pode

ainda ser explorada em outra pesquisa é tentar identificar os modelos que regem o

fuincionamento dos programas automáticos das câmeras digitais. O que eles fazem na

verdade é calcular qual abertura e velocidade usar diante de parâmetros dados (objetiva,

ISO, flash, etc), a partir de padrões pré-estabelecidos para determinados “tipos” de

fotografia (geralmente retrato, paisagem, macro e movimento). Estes programas

definem conceitos padronizados relacionados à técnica fotográfica e funcionam de

acordo com o que cada fabricante define. Eles fazem parte de um universo comercial

fechado, não acadêmico; mas que produz uma infinidade de imagens contemporâneas

aptas a serem utilizadas em pesquisa.

II.5) O ARQUIVO EXIF

O EXIF [17] foi proposto pela JEIDA (Japan Electronic Industries Development and

Association) em 1995 e definido pela ISO 12234-1 como o formato primário para

câmeras fotográficas digitais. Nele são armazenados os metadados da imagem digital, e

no caso da fotografia são registradas informações técnicas tais como : abertura do

diafragma, velocidade do obturador, ISO, câmera, distância focal (objetiva), Sistema

21

Page 30: Cristina Amazonas Cabral

GPS19, data e hora, etc. A versão atual e mais utizada é a 2.2, criada em abril de 2.002

pela JEITA20 [38].

Em fóruns internacionais de fotografia [41] o EXIF é bem conhecido e utilizado pelos

usuários (na maioria fotógrafos) a partir de softwares freeware e comerciais. Nos fóruns

brasileiros [51] a grande maioria dos fotógrafos apenas “ouviu falar” sobre este arquivo

e não faz uso desta informação. Com frequência o EXIF é desprezado e descartado21.

Apresenta-se aqui outro grande desafio que é o de entender e identificar o padrão EXIF.

Estamos diante de um universo comercial, onde há segredos e cada fabricante de

câmera digital tenta impor as suas necessidades ao padrão. O EXIF foi criado para ser

único, mas como tudo em Banco de Dados ele teve que ser flexível a ponto de poder ser

alterado, e com um campo livre chamado de “Nota do Fabricante” (MAKERNOTE IFD)

onde cada fabricante registra a sua informação não padronizada e interpretada apenas

pelos softwares de sua autoria. A Canon registra neste campo o número de série de sua

câmera, propondo assim uma forma de reconhecimento da autoria da foto e garantia de

direitos autorais.

Embora poucos saibam ou usem, o EXIF pode incorporar informação customizada

criando novos rótulos IFD (Image File Directory). A flexibilidade do formato permite

que qualquer informação não compreendida pelo software de edição que lê o EXIF seja

facilmente ignorada. Desta forma é possível anexar ao arquivo de imagem digital

informações pertinentes à catalogação, identificação customizada, etc. O problema é

que alguns dos softwares de edição, incluindo o ADOBE PHOTOSHOP22, quando não

conseguem interpretar a informação contida no IFD, simplesmente descartam todo o

segmento IFD desconhecido, regravando a imagem sem a informação original. Por isso

19 O GPS (Global Positioning System, ou Sistema de Posicionamento Global), é um sistema de posicionamento geográfico que nos dá as coordenadas de um lugar na Terra, desde que tenhamos um receptor de sinais de GPS. Este sistema foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa Americano para ser utilizado com fins civis e militares. É muito utilizado hoje principalmente em navegação. 20 A JEITA foi criada em novembro de 2.000, pela união da JEIDA com a EIAJ (Electronic Industries Association of Japan) 21 A opção “save for web” do software Adobe Photoshop descarta o EXIF para reduzir ao máximo o tamanho do arquivo de imagem digital. Na média os metadados digitais ocupam 30Kbytes. 22 Nesta pesquisa foi usado o Adobe Photoshop CS2 versão 9.0.2; mas como alguns fotógrafos ainda usam versões anteriores do programa (Adobe Photoshop 7.0), optou-se por não especificar a versão no texto.

22

Page 31: Cristina Amazonas Cabral

que muitas vezes quando se abre um arquivo de imagem digital, mesmo sem se alterar

nada, ao se fechar aparece uma mensagem do tipo : “Deseja salvar as alterações ?”

As especificações do padrão EXIF encontradas gratuitamente na Internet [15] são

bastante complexas já que o padrão abrange não somente fotografias, mas também

video e audio, dificultando bastante o entendimento. A CIPA (Camera & Imaging

Products Association) [10] incentiva o uso do padrão EXIF e no seu site hoje oferece

links para a JEITA, mas há um ano atrás oferecia um padrão para venda. Não se sabe se

este seria mais inteligível por ser indicado a fotográfos ou ainda mais complexo por ser

supostamente mais completo. A versão atual do formato é a 2.2, incluindo alguns

estudos para incorporar o GPS (GPS IFD), que identifica com exatidão o local onde a

foto foi feita.

II.6) PROGRAMAS QUE EDITAM E/OU MANIPULAM O EXIF

Há uma enorme variedade de softwares no mercado que exibem o EXIF, e muitos deles

ainda incorporam e editam outros formatos, especialmente o IPTC. Os softwares que

são desenvolvidos por fabricantes de câmeras se propõe tão somente a exibir, gerenciar

e modificar o EXIF em seus campos específicos (MAKERNOTES), muitas vezes até

ignorando o padrão proposto pela JEITA. A seguir alguns exemplos de softwares de

gerenciamento de imagens identificando suas propostas e atuação no mercado.

ADOBE PHOTOSHOP [2] [14] [32] [39] é o software comercial de manipulação de

imagens mais difundido e utilizado por fotógrafos e especialistas em imagem digital. A

partir da Opção “File Info” do menu “File” o programa exibe o EXIF, permite que se

altere o ISO Speed Rating23 e propõe a inclusão de metadados formando o cabeçalho

IPTC, além de reconhecer e exibir outros formatos (XMP, TIFF, Dublin Core, etc)

numa interface não muito amigável (avançado). Ele se transforma no grande “vilão”

dos metadados quando apresenta a opção “salvar para a web”, que apaga por completo

o EXIF de arquivos de imagens justificando-se pela economia de espaço necessária

para trafegar na Internet. Também causa confusão ao trabalhar com gerenciamento de

cor, não sendo raro haver incompatibilidade entre o PHOTOSHOP e o EXIF, e diante 23 Padrão internacional adotado para medir a velocidade do filme fotográfico (100 asa, 200 asa, 400 asa, etc). No âmbito digital indica a sensibilidade à luz adotada pelo sensor da câmera.

23

Page 32: Cristina Amazonas Cabral

disso a fabricante ADOBE introduziu a opção de ignorar os dados EXIF, impondo um

outro padrão que nem sempre é compatível com o DCF (Design rule for Camera File

system) japonês. Note que o objetivo principal do programa é a manipulação de

imagens, e não o gerenciamento de metadados.

NIKONVIEWER [44] é o programa desenvolvido pela Nikon para baixar e gerenciar as

fotos das suas câmeras digitais. Não é específico para edição do EXIF, apenas visualiza

as informações de captura da câmera permitindo alteração de campos avulsos como a

Data / Hora 24; e edição do cabeçalho IPTC.

ZOOMBROWSER [60] é o programa desenvolvido pela Canon para baixar as fotos das

suas câmeras digitais, classificando-as e organizando em pastas. Permite a visualização

do EXIF e a edição de poucos campos, como por exemplo a Data / Hora14. Também

oferece edição do cabeçalho IPTC.

VIEWEXIF [58] é um plugin gratuito desenvolvido para o Internet Explorer e Firefox

que exibe o EXIF de arquivos imagens a partir do menu oferecido com o click direito

do mouse. É simples, rápido, prático e leve (734 K). Sua proposta é simplesmente

exibir os metadados do EXIF sem que seja necessário reabrir a imagem num outro

programa de edição. Sua interface é bem simples e pequena e configura-se apenas a

seleção e ordenação dos campos de interesse para exibição.

PHOTO STUDIO [46] é um software gratuito desenvolvido por John Hawkins25, e

permite a visualização dos dados EXIF, incluindo algumas notas específicas (Maker

Note) de fabricantes conhecidos. Possui interface simples e algumas funções de edição.

É bastante completo e se propõe a gerenciar imagens oriundas de câmeras fotográficas

digitais de diversos modelos e fabricantes. Foi um dos primeiros softwares

desenvolvidos nesta linha, e teve seu projeto abandonado por alguns anos, sendo

retomado em 2.003 com oito versões implementadas, e agora reaparece com sua mais

recente versão 2.67, lançada em agosto/2006.

24 É bastante comum fotojornalistas não checarem se seu equipamento está marcando a data e hora correta antes da saída. Trata-se com certeza de um hábito novo pertinente ao contexto digital da fotografia, ainda não totalmente incorporado pelos usuários. Ter um workflow de trabalho bem definido e executado é fundamental no ato fotográfico digital. 25 Foi um dos participantes do grupo que criou o padrão EXIF.

24

Page 33: Cristina Amazonas Cabral

EXIFREADER [18] é também um software gratuito para plataforma Windows, cuja

proposta é avaliar e analisar arquivos de imagens. É capaz de exibir dados EXIF em

todas as versões, e em vários formatos diferentes de arquivos de imagens tais como :

*.JPG, *.JPEG, *.TIF, *.TIFF, *.NEF (Nikon CCDRAW), *.CRW (Canon CCDRAW), *.ORF

(Olympus CCDRAW), *.MRW(Minolta CCDRAW), *.PSD(Adobe Photoshop images), *.RAF.

Comporta ainda a exibição de algumas notas específicas de fabricantes de câmeras

digitais (MAKERNOTES).

EXIFTOOL [28] é uma aplicação Perl (biblioteca e código fonte) desenvolvida por Phil

Harvey26 que permite a edição de vários tipos de metadados, incluindo o EXIF e seus

MAKERNOTES. O EXIF está comumente associado a formatos de imagem JPEG e

TIFF, mas também é encontrado em vários formatos de imagem RAW (CR2, DNG,

MOS, NEF, ORF, PEF, RAF e SRF), e ainda em MIFF, PNG, PSD, EPS e PDF.

Esta aplicação roda em várias plataformas, é poderosa, flexível e fácil de usar. Possui

ainda uma biblioteca para programadores [19] que queiram desenvolver ferramentas de

uso específico. É o programa mais completo de edição, gravação e visualização de

metadados de imagens digitais. Há grande aceitação no mercado e interesse em

divulgar e aprimorar o programa, que enfoca o uso do padrão EXIF, indo contra a

corrente comercial dos fabricantes que evoca padrão próprio. Ao final da pesquisa este

programa é usado como base para pontuar considerações importantes acerca do EXIF.

26 É o moderador do fórum de discussão [16] sobre o padrão. Atualmente quem mais conhece e trabalha no formato EXIF.

25

Page 34: Cristina Amazonas Cabral

III) COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA Foram selecionadas e classificadas mais de quinhentas fotografias da Internet, com

atenção para que a amostra possuísse a mesma quantidade de fotografias dentro das

duas classes propostas (Retrato e Paisagem).

III.1) BUSCA DAS FOTOGRAFIAS : QUAIS SITES DE FOTOS : ONDE ?

Inicialmente pensou-se em buscar trabalhos de fotógrafos que fizeram a história,

aqueles que nos inspiravam a aprender fotografia há quinze anos atrás27. Mesmo que

alguns deles ainda estejam “na ativa”, seu material disponibilizado na Internet

encontra-se num formato de arquivo fechado, comumente uma apresentação em Flash

Player, aparentemente uma forte tendência atual para exibição de um conjunto de

imagens na Internet.

O universo de interesse de pesquisa é justamente este, o de fotos que são alvo de busca

e pesquisa, mas o que se percebeu neste trabalho foi que estas fotos, amplamente

comercializadas na Internet por Bancos de Imagens e Agências de Notícias, se

apresentam num formato bem distante do original, sem informação alguma sobre o

processo como foram registradas. Há um extremo cuidado em protegê-las de cópias e

usos não autorizados e o EXIF é a “primeira” informação descartada devido a este

receio.

Algumas fotografias aparecem no formato de publicação como as exibidas nas Figuras

5 e 6, da Agência Contact Press Images [11] que disponibiliza os portfolios apenas com

fotos das publicações, num formato já muito manipulado e sem informação alguma do

EXIF.

27 Henri Cartier-Bresson, Robert Doisneau, Robert Capa, William Klein, Eugene Weegee, Edward Weston, Philip Jones Griffiths, Sebastião Salgado, Leni Riefenstahl, Mary Helen Mark, Letizia Battaglia, Claudia Andujar, Seydou Keita, Annie Leibovitz, Robert Mapplethorpe, Lee Friedlander, Duane Michals, Cindy Sheerman , Howard Schatz, David de La Chapelle, etc.

26

Page 35: Cristina Amazonas Cabral

Figura 5 : Contact Press Images Figura 6: Contact Press Images

A World Press Photo [59] não permite que se copie a foto inibindo o click com o botão

direito do mouse. A Reuters [49] compila suas melhores fotos na linguagem de

programação Flash Player e disponibiliza fotos avulsas em baixa resolução e sem

EXIF, mesma escolha da sua concorrente AP, The Associated Press [3].

A Sipa Press [54] disponibiliza as fotos em baixa resolução e inclui nelas uma tarja

com alguns metadados (logotipo e contato da agência, crédito do fotógrafo, legenda e

número da foto) como na Figura 8. O curioso é que o arquivo salvo no computador

diretamente do site fica protegido e não pode ser aberto em programas de edição de

imagens. Outra proteção frequentemente adotada por fotógrafos free-lancer e Bancos

de Imagens é a inclusão de uma marca d’água na imagem, como no exemplo da Getty

Images [34] (Figura 7).

Figura 7 : Getty Images Figura 8: Sipa Press

27

Page 36: Cristina Amazonas Cabral

Dada a dificuldade enfrentada em recolher metadados neste universo fotojornalístico,

foi colhida para compor a amostra fotografias de Depositórios de fotos e Fotoblogs,

onde são comumente expostos trabalhos pessoais de fotógrafos profissionais e

amadores. Ainda neste novo domínio houve dificuldade em encontrar a informação do

EXIF intacta, pois a esmagadora maioria das fotos expostas é salva dentro da opção

“Save for Web” do software ADOBE PHOTOSHOP, que apaga totalmente o EXIF para

reduzir o tamanho do arquivo de imagem.

É curioso observar que o excesso de zelo dificulta mas na verdade não impede os mal

intencionados de copiarem a imagem. Eles podem usar a tecla “printscreen” e copiar a

fotografia. Normalmente estas pessoas não se incomodam com a baixa resolução

oferecida e mesmo que sim ainda podem usar softwares que geram novos pixels na

imagem e melhoram sua resolução para impressão. O que se deseja expor aqui é que

este excesso de cuidados acaba por destruir os metadados, e não é esta a informação

desejada pelos “piratas”, muito pelo contrário ....

O depositório PBase [45] foi onde colheu-se a maior parte da amostra (75%) pois ao

contrário da maioria, ele valoriza e exibe o EXIF das fotos. O restante da amostra foi

obtido num site que ensina e discute a técnica fotográfica [41], no FotoBlog Flickr [30]

e a partir de emails recebidos pela mala direta de uma agência fotográfica carioca28.

Esta amostra se compõe por fotografias feitas a partir de câmeras digitais profissionais,

com opção de regulagem manual. Foram escolhidas as fotos mais populares (mais

visitadas) e as prediletas dos fotógrafos mais experientes. Procurou-se abranger a maior

gama possível de gêneros de fotografias num número reduzido de nove fotógrafos

(Tabela 3).

III.2) FOTÓGRAFOS ESCOLHIDOS

A escolha dos fotógrafos aconteceu primeiramente pela disponibilidade de imagens na

web. Depois foram priorizados os mais experientes na fotografia e na técnica digital. A

partir daí buscou-se um equilíbrio entre retratos e paisagens, e procurando abranger um

28 Fotógrafo I (Tabela 3 e Anexo I)

28

Page 37: Cristina Amazonas Cabral

universo de fotos variado. Ficou assim configurada uma razoável diversidade de

enfoques dadas as distintas personalidades e especializações dos profissionais.

Qtd

fotos

Formação Profissional

em foto ?

Fotografa

desde

Digital

desde

Tipo de foto

A 52 Informática +

Mergulhador

Duas

atividades

1994 2004 Subaquática

B 51 Engenharia +

Consultoria

Sim ? ? Professor, Site

Fotojornalismo

C 100 Economia +

Jornalismo

Duas

atividades

2003 2003 Fotojornalismo

(prêmios),

Macro

D 21 Consultoria +

Fotografia

Sim 1966 1991 Workshops

Viagens, Site

E 132 Design

Gráfico

Sim 1951 1998 Documentação

Viagens

F 60 Medicina +

Artes Visuais

Sim 1995 2004 Natureza

Retratos,Viage

ns

G 38 OrtoDentista Duas

atividades

1984 2001 Micro / Macro

Aéreas

H 17 Artes

Gráficas

Sim 1990 2002 Natureza,

Manipulação

I 49 Comunicação Sim 1993 2005 Fotojornalismo

Tabela 3 : Fotógrafos selecionados para a amostra

A idéia inicial era obter uma amostra com fotógrafos com experiência de 20, 30 anos;

mas dentro do universo fotográfico digital disponível na web conseguiu-se apenas três,

e os outros apresentam pelo menos doze anos de experiência profissional. Abriu-se uma

exceção ao fotógrafo C, pois ele apresentou excelente material apesar de pouca

experiência fotográfica, tendo sido consagrado por prêmios e pelo público internauta.

Como iniciou sua carreira no domínio digital, mostrou-se um diferencial bastante

interessante, destacando-se nesta nova técnica frente a fotógrafos mais experientes.

29

Page 38: Cristina Amazonas Cabral

A experiência é sem dúvida o mais importante critério de escolha dos fotógrafos, e

nesta amostra se destacam os trabalhos dos fotógrafos D e E, indiscutivelmente estetas

da luz. Infelizmente a maior parte do material disponível do D não exibe EXIF, mas

conseguiu-se selecionar um material extremamente difícil de ser produzido devido à

excessiva luminosidade local (fotos da Antártida).

Foi percebido que os fotógrafos que se dedicam exclusivamente a esta profissão

comumente não fazem trabalho técnico específico (por exemplo Macrofotografia e

Subaquáticas). Isto se justifica porque o equipamento necessário para tanto é bastante

diferenciado e com custos elevados. O que percebeu-se nesta amostra é que estes

“profissionais específicos” desenvolveram esta atividade para incorporar a fotografia à

uma necessidade do seu trabalho original, e por isso se dedicam a duas atividades.

Apenas o fotógrafo C foge a esta regra por ser um talento que ainda não conseguiu

estruturar sua nova profissão a ponto de abandonar sua atividade primária, mas sua

formação de Economista o coloca numa perspectiva de carreira de renomados

fotógrafos como Sebastião Salgado.

Outro ponto que chamou atenção foi o domínio da marca Canon no universo da

fotografia digital. A grande maioria das fotos profissionais visitadas na web foram

registradas a partir deste equipamento. No universo da fotografia em película, a Nikon

dominava este mercado. Nesta amostra apenas os fotógrafos A e I usam equipamento

Nikon, e ambos o fazem porque já possuíam extenso material em lentes e acessórios

desta marca, e o segundo deles conseguiu um bom acordo comercial com o revendedor

Nikon.

No Anexo I auto-retrato, breve currículo (o que dizem de si mesmos), contato e

endereço do site dos fotógrafos.

III.3) DETALHAMENTO DO EXIF NO DEPOSITÓRIO DE FOTOS PBASE

O exemplo exposto na Figura 9 foi retirado da galeria “Best Shots” do fotógrafo E em

[45]. Estas informações do EXIF foram as previamente escolhidas para formar o

30

Page 39: Cristina Amazonas Cabral

arquivo de dados desta pesquisa devido à sua facilidade de obtenção neste depósitorio

de fotografias na Internet, que valoriza e exibe o EXIF.

Figura 9: Exemplo de fotografia exibida no depositório de fotos Pbase

31

Page 40: Cristina Amazonas Cabral

III.4) VARIÁVEIS PARA ANÁLISE : O QUE FOI ESCOLHIDO DO EXIF

Os EXIF foram obtidos a partir dos campos detalhados no Pbase (Figura 9); e nos

outros sites os mesmos campos foram visualizados a partir do plugin VIEWEXIF versão

1.9. Em alguns casos foi utilizado o ADOBE PHOTOSHOP CS2, NIKON VIEWER versão

6.2.7 e ZOOMBROWSER versão 2.2.0.16 para conferir, confrontar e padronizar as

informações dos diferentes fabricantes e modelos de câmeras.

Em toda a amostra, a QUALIDADE JPEG exibida era igual a 6, que parece corresponder

ao padrão de resolução adequado para exibição em monitor de computador (72dpi). Por

se manter constante, campo foi retirado da massa de dados.

A DISTÂNCIAFOCAL foi também excluída da análise pois a quantidade de registros da

amostra com valores informados (treze) é desprezível. Ao que tudo indica ela é

normalmente descartada por programas de edição de imagem. Apenas as fotos feitas

com a câmera DiImage A2 do fabricante Konica Minolta usada pelo fotógrafo E

exibiram esta informação que indica a distância em metros entre a câmera e o ponto de

foco da foto. Esta seria uma informação preciosa a tratar, especialmente para indicar se

a foto é do gênero Macro (distância focal < 1m). Se avaliada juntamente com o

COMPRIMENTO FOCAL da objetiva poderia ainda sugerir o tipo de enquadramento

adotado.

O MICROSOFT EXCEL 2003 foi utilizado para gerar uma planilha com os campos do

EXIF, as identificações da foto e do fotógrafo; e o gênero e ambiência da foto. A

massa de dados ficou então composta por 520 (quinhentas e vinte) fotografias, sendo

metade delas (duzentos e sessenta) classificadas como RETRATO, e a outra metade como

PAISAGEM.

Optou-se por retirar o gênero de fotografia Macro nesta avaliação pois além dos

campos específicos do EXIF que poderiam sugerir este gênero não estarem bem

representados na amostra, a quantidade de fotos desta classe se mostrou desprezível

frente à quantidade de Retratos e Paisagens. As Macro selecionadas foram avaliadas a

partir do seu enfoque no enquadramento, e a maioria delas foi classificada como

32

Page 41: Cristina Amazonas Cabral

RETRATO pois enfoca e exibe uma única “coisa” (planta ou animal). Vale ressaltar que

historicamente este ponto de vista é equivocado já que não existe nenhum “Retrato de

Rosa” ou “Retrato de Cobra” conhecido na História da Representação Iconográfica

[33].

As quantidades referentes a cada classe da ambiência da foto são bem distintas já que a

amostra foi feita baseada no gênero da foto. O que se deseja verificar aqui são os

padrões da técnica de fotografia subaquática, que parecem ser bem distintos devido à

densidade da água produzir um “branco” bastante diferenciado. Apenas10% da amostra

pertence a esta ambiência, e 5% à ambiência Aérea. Houve IMENSA dificuldade em

obter EXIF destes dois tipos específicos de fotografia.

A descrição e domínio de valores de cada coluna da planilha gerada serão descritos a

seguir :

AMBIÊNCIA DA FOTO

Terra, Submarina ou Aérea

GÊNERO DA FOTO

Retrato ou Paisagem.

FOTO

Chave ou Identificador da fotografia. É o nome do arquivo de imagem, com extensão

*.JPG. Estes arquivos estão gravados em duas pastas de acordo com o gênero da foto.

FOTÓGRAFO

Nome do Fotógrafo, segundo os valores da Tabela 3

DATA

Data em que foi feita a foto DD/MM/AAAA.

HORA

Hora em que foi feita a foto HH:MM:SS

33

Page 42: Cristina Amazonas Cabral

FABRICANTE

Nome do fabricante da câmera. String com domínio discreto.

Na amostra = Canon, Nikon, Fujifilm, Konica Minolta e Sony.

MODELO

Modelo de câmera fotográfica. Nome diretamente ligado ao fabricante, de domínio

discreto.

FLASH

Sim ou Não

COMPRIMENTO FOCAL (mm)

Distância focal da Objetiva, em milímetros. Os valores são numéricos de 4 até 1200mm

aproximadamente podendo apresentar valores fracionados (Ex:10,5 mm)

VELOCIDADE (seg)

É o tempo de exposição do sensor digital. Varia normalmente dentro de uma fração de

segundo, podendo ser tão rápida quanto 1/8.000seg. e tão lenta quanto se deseje.

ABERTURA

Discrimina a abertura do diafragma, medida pela escala f [1]. Valor numérico com um

campo decimal variando entre 1 e 90.

EQUIVALÊNCIA ISO

Valor da medida “asa” do padrão ISO. Numérico Inteiro variando de 50 a 6400.

COMPENSAÇÃO

É a dita “puxada” que o fotógrafo usa para compensar a medida de luz dada no ISO.

Numérico fracionário, varia de -3 a +3, de 1/3 em 1/3 ou de 1/2 em 1/2 ponto.

BALANÇO DE BRANCO

Indica para a câmera o “valor” da cor branca. A forma como este valor é descrito varia

MUITO entre os fabricantes e em modelos de câmeras. Domínio discreto de valores.

Na amostra = Auto, Manual, Daylight, Sunny, Flash, Unknown e Undefined.

34

Page 43: Cristina Amazonas Cabral

MEDIÇÃO DA LUZ

É a forma como o fotômetro da câmera deve medir a luz. Os valores variam de acordo

com o Fabricante e Modelo da câmera, que usam nomes diferentes para definir a

porção do quadro da foto que será considerada na medição de luz. Existem basicamente

três formas :

- Average, Matrix ou Pattern : mede a luz no quadro todo da foto calculando a média

mais apropriada segundo critérios do fabricante considerando o modelo de câmera.

- Centro Ponderado : mede a luz em todo quadro mas atribui maior preponderância à

área central da foto, 8mmm de diâmetro no visor (9%). Muito usado em retrato clássico

- Parcial : apenas a área central do quadro, 8mm de diâmetro no visor (9%) será

considerada para medição de luz. Muito usado quando o fundo é muito mais luminoso

que o foco da foto

- (Multi) Spot : apenas um (até três) pequeno ponto, 3mm de diâmetro no visor (2%)

será considerado para medição da luz. Semelhante ao Parcial, mas cobrindo uma área

menor.

PROGRAMA DE EXPOSIÇÃO

Determina a abertura do diafragma e a velocidade do obturador de acordo com a

quantidade de luz medida pelo fotômetro da câmera para compor a cena. No EXIF esta

informação continha também um número entre parênteses, que foi descartado pois

provavelmente significa apenas a posição onde esta seleção se localiza na câmera.

- Program : o fotômetro da câmera calcula a abertura e velocidade mais adequadas de

acordo com o ponto de foco, a luminosidade e o movimento da cena

- Manual : o fotógrafo seleciona a abertura e a velocidade que quiser, independente do

que indicar o fotômetro

- Aperture priority : o fotógrafo determina a abertura e o fotômetro calcula a velocidade

adequada

- Shutter priority : o fotógrafo determina a velocidade e o fotômetro calcula a abertura

adequada

35

Page 44: Cristina Amazonas Cabral

III.5) VALIDAÇÃO DA AMOSTRA : LIMPEZA, CAMPOS NULOS

A variável FLASH não se encontra bem documentada aqui. O Flash externo à câmera é

o comumente utilizado por fotógrafos profissionais que, muito raramente usam o flash

embutido na câmera. Infelizmente este campo não é 100% confiável nesta amostra. O

fotógrafo A confirmou que 100% de suas fotografias são feitas com Flash, mas por

esquecer de ligar o “pino ready”, esta informação não foi registrada no EXIF. As fotos

do fotógrafo D também não exibiam esta informação no EXIF, mas foi confirmada

como “Não” pelo ADOBE PHOTOSHOP. O tema abordado (Antártida) já sugeria que o

uso do flash não é aplicável devido à excessiva luminosidade natural.

A EQUIVALÊNCIA ISO também não é exibida no EXIF do fotógrafo A, que informou

utilizar o valor 200 asa na quase totalidade de suas fotos subaquáticas.

A COMPENSAÇÃO aparecia como não informada em muitos registros, e nestes casos o

valor considerado foi igual a zero.

O BALANÇO DE BRANCO é sem dúvida a variável mais complexa da amostra. A forma

como cada fabricante descreve o “valor da cor branca” difere em sua ESTRUTURA29,

dificultando bastante o entendimento dos seus valores. Foi difícil determinar um

critério que pudesse englobar todas as formas de apresentação deste valor. Foram

usadas as informações do EXIF descritas no Pbase; o plugin VIEWEXIF e o programa

PHOTOSTUDIO para confrontar valores exibidos e alcançar algum tipo de “consistência”

neste campo.

Conceitualmente o valor aqui apresentado deve ter relação com a escala Kelvin (Figura

4), remetendo valores a cada tipo de iluminação como os expostos na Tabela 2. Em

alguns registros da amostra são exibidos os valores daylight, incandescent, flash e

sunny, sempre acompanhados de um número. Ao que tudo indica, cada modelo de

câmera usa um padrão de numeração para definir as diferentes temperaturas de cor.

Quando a medida do branco é automática : o campo recebe o valor “auto” e isto

significa que a câmera calcula a média da temperatura de cor do branco, mas o valor de

fato (calculado) desta temperatura de cor não está explícito nesta variável. O mesmo 29 Um estudo aprofundado do EXIF feito por Phil Harvey constatou que este valor está armazenado em até 19 (dezenove) diferentes locais (ver no capítulo V “Aprofundando o programa ExifTool”).

36

Page 45: Cristina Amazonas Cabral

acontece quando se encontra o valor “manual” : significa que o fotógrafo faz esta

medição segundo seus critérios.

Outro problema é identificar o que representam os valores numéricos da amostra (4, 9,

10, 11), exibidos como “undefined”. Optou-se por manter esta numeração e incluir o

termo “indefinido” antes dos valores. Em alguns registros da amostra simplesmente não

existia esta variável no EXIF, e neste caso foi assumido o valor “desconhecido” e

portanto a variável recebeu este conteúdo.

Optou-se por manter esta variável na avaliação mesmo ciente que seus valores não

estão muito bem definidos em relação à temperatura de cor propriamente dita, mas

ainda assim exprimem informação valiosa sobre a luz da foto e a forma como cada

fotógrafo a conhece e domina.

Diferentes fabricantes usam diferentes nomes a funções semelhantes para a MEDIÇÃO

DA LUZ, mas toda amostra apresentou valores válidos neste campo. Uma sugestão para

análise é transformar estes nomes em valores numéricos numa escala onde as

semelhanças se aproximem numericamente.

Algumas fotos do fotógrafo C não continham valores em PROGRAMA DE EXPOSIÇÃO.

Considerou-se “Shutter priority” baseado em outras fotos do mesmo ensaio (macros de

água) que apresentavam EXIF completo. Isso se confirmou também porque fotos de

movimento precisam ter uma velocidade mínima para congelá-lo e por isso é bastante

usual medir a luz fixando um valor de velocidade para obter o diafragma necessário.

Foi usado o mesmo critério de avaliação para ajustar cinco fotos do fotógrafo G, que

também não exibiam esta informação e receberam valores “Aperture priority” e

“Manual”.

DATA, HORA, FABRICANTE, MODELO, COMPRIMENTO FOCAL, VELOCIDADE e ABERTURA

não apresentaram valores nulos ou aparentemente incorretos em nenhum registro da

amostra.

37

Page 46: Cristina Amazonas Cabral

IV ) MINERAÇÃO DE DADOS

IV.1) INTRODUÇÃO À IA

O ser humano possui a habilidade de fazer generalizações precisas a partir de fatos. Ele

encontra estruturas ou padrões apenas observando um processo (aparentemente caótico)

do mundo real. Em ciência da computação esta habilidade pode ser obtida a partir de

um conjunto de exemplos fornecido pelo usuário ou por um processo do mundo real ou

por meio da Inferência indutiva, a qual, mesmo sendo o recurso mais utilizado pelo

cérebro na produção de conhecimento novo, deve ser utilizada cuidadosamente [50].

Neste trabalho serão utilizadas técnicas simbólicas de Aprendizado de Máquina que

enfatizam indutores com linguagens de representação de hipóteses baseadas em

Árvores de decisão. Para tanto foi empregado o programa TANAGRA [56] no arquivo

excel produzido, indicando resultados a partir da aplicação de diversas técnicas de

Mineração de Dados (classificação supervisionada).

O primeiro passo foi adaptar o arquivo EXCEL para entrada no programa. O TANAGRA

apresenta restrições quanto aos tipos de campos aceitos : ele não interpreta valores de

data e hora e tampouco aceita strings com valor ‘ ’ (branco) no meio. Quando se aplica

a vírgula como separador de casas decimais aparecem algumas incompatibilidades; e os

nomes de atributos não devem conter brancos ‘ ’ e parênteses pois impossibilitam a

transformação das variáveis.

Por estes motivos foram excluídos da avaliação os campos de data e hora e o

identificador da foto. A data e hora poderiam ser desmembradas em dia/mês/ano e

hora/minuto/segundo, mas como nesta primeira avaliação trataremos apenas de

descritores de forma, estes campos foram descartados da amostra. Também os ‘ ’

(brancos) do identificador poderiam ser facilmente trocados por ‘_’ (underscore) na

planilha, mas fazê-lo nas pastas mudando nomes de arquivo manualmente seria um

trabalho bastante exaustivo e custoso; e o TANAGRA não exibiria as imagens das

fotografias classificadas como seria desejável.

38

Page 47: Cristina Amazonas Cabral

Diante da dificuldade em gerar manualmente uma amostra consistente e íntegra, optou-

se por adaptá-la da maneira mais simples ao programa TANAGRA e dali extrair todas as

restrições para num momento futuro estudar formas automáticas de geração e

adaptação da massa de dados ao contexto de Mineração de Dados escolhido. Vale

também pontuar que o TANAGRA é um programa genérico que permite um estudo

preliminar aplicando técnicas básicas de Mineração de Dados. Ideal mesmo seria ter a

possibilidade de avaliar não somente a data e hora, mas também usar o thumbnail como

referência e identificação da foto, sendo eles apresentados no resultado do classificador.

IV.2) VISUALIZAÇÃO DA AMOSTRA

As Tabelas 4 e 5 apresentam um resumo dos atributos discretose contínuos da amostra,

respectivamente. Na Tabela 6 30 são exibidas as distribuições das variáveis discretas da

amostra.

ATRIBUTO CATEGORIA INFORMAÇÃO

Ambiência Discreto 3 valores

Gênero Discreto 2 valores

Fotógrafo Discreto 9 valores

Fabricante Discreto 5 valores

Modelo Discreto 13 valores

Flash Discreto 2 valores

Comprimento_Focal(mm) Contínuo -

Velocidade(seg) Contínuo -

Abertura(f) Contínuo -

ISO Contínuo -

Compensação Contínuo -

Balanço_de_Branco Discreto 11 valores

Medição_ da_Luz Discreto 6 valores

Programa_de_Exposição Discreto 4 valores

Tabela 4 : Descrição dos atributos discretos

30 Esta tabela foi desmembrada em três para se adaptar ao tamanho de folha A4 padrão da dissertação.

39

Page 48: Cristina Amazonas Cabral

Atributo Min Max Média Desvio

Padrão

Desvio

Padrão /

Média

Comprimento_Focal(mm) 7,2 500 97,75 86,70 0,8870

Velocidade_seg 1 / 4000 25 1 / 2 2,19 4,3278

Abertura(f) 2 54 9.7 8,40 0,8652

ISO 64 3200 330 355,40 1,0779

Compensação - 4 / 3 2 / 3 - 1 /6 0,47 -3,0900

Tabela 5 : Distribuição dos atributos contínuos

ATRIBUTO / GINI DISTRIBUIÇÃO

Valores Qtd Percent Histograma

Submarina 49 9,42 %

Terra 452 86,92 %

Ambiência

0,2342 Aérea 19 3,65 %

Valores Qtd Percent Histograma

Retrato 260 50,00 %

Gênero

0,5000 Paisagem 260 50,00 %

Valores Qtd Percent Histograma

A 52 10,00 %

B 51 9,81 %

C 100 19,23 %

H 17 3,27 %

D 21 4,04 %

F 60 11,54 %

E 132 25,38 %

G 38 7,31 %

Fotógrafo

0,8487

I 49 9,42 %

Tabela 6.1 : Distribuição dos atributos discretos

40

Page 49: Cristina Amazonas Cabral

ATRIBUTO / GINI DISTRIBUIÇÃO

Valores Qtd Percent Histograma

Nikon 106 20,38 %

Canon 338 65,00 %

FujiFilm 60 11,54 %

Konica_Minolta 13 2,50%

Fabricante

0,5221

Sony 3 0,58 %

Valores Qtd Percent Histograma

D100 54 10,38 %

EOS_10D 54 10,38 %

EOS_1D_Mark_II 32 6,15 %

EOS_300D_Digital 32 6,15 %

EOS_350D_Digital 15 2,88 %

EOS_20D 176 33,85 %

EOS_1Ds_Mark_II 22 4,23 %

EOS_5D 7 1,35 %

FinePix_S2_Pro 60 11,54 %

DIMAGE_A2 13 2,50 %

Cybershot 3 0,58 %

D2H 3 0,58 %

Modelo

0,8306

D200 49 9,42 %

Valores Qtd Percent Histograma

Sim 76 14,62 %

Flash

0,2496 Não 444 85,38 %

Tabela 6.2 : Distribuição dos atributos discretos

41

Page 50: Cristina Amazonas Cabral

ATRIBUTO / GINI DISTRIBUIÇÃO

Valores Qtd Percent Histograma

indefinido(9) 4 0,77 %

indefinido(11) 23 4,42 %

indefinido(4) 41 7,88 %

auto 368 70,77 %

flash(10) 3 0,58 %

sunny(1) 18 3,46 %

indefinido(10) 2 0,38 %

incandescent(3) 1 0,19 %

daylight(1) 4 0,77 %

desconhecido 31 5,96 %

Balanço_de_Branco

0,4838

manual 25 4,81 %

Valores Qtd Percent Histograma

Matrix 363 69,81 %

Centro_Ponderado 51 9,81 %

Multi_Spot 16 3,08 %

Parcial 11 2,12 %

Average 27 5,19 %

Medição_ da_Luz

0,4890

Pattern 52 10,00 %

Valores Qtd Percent Histograma

Manual 91 17,50 %

Aperture_priority 352 67,69 %

Shutter_priority 16 3,08 %

Programa_de_Exposição

0,4964

Program 61 11,73 %

Tabela 6.3 : Distribuição dos atributos discretos

42

Page 51: Cristina Amazonas Cabral

IV.3) MÉTODO DE CLASSIFICAÇÃO PROPOSTO

O método de Mineração de Dados escolhido para estudo são as árvores de decisão [50]

pela sua simplicidade, escalabilidade e fácil interpretação31. O programa TANAGRA

implementa algoritmos básicos e faz a poda da árvore para ela não ficar super-

especializada.

Deseja-se avaliar apenas a classe Gênero em função de algumas ou todas as variáveis.

O grande problema da classificação é o justamente “overfitness”, que significa

especializar exageradamente o modelo para uma determinada massa de dados, como

oocorrido com o algoritmo de Árvore Randômica, o RNDTREE32 (Tabela 7). Ao

executar o classificador percebeu-se que o modelo, além de extremamente complexo

em sua estrutura, gerou resultados espantosos. Mas ... ao executar uma validação

cruzada os resultados obtidos foram bem diferentes e bastante insatisfatórios.

Fica clara a grande importância da validação do modelo, e a técnica aqui utilizada é a

da validação cruzada, com 10 (dez) repetições na amostra dividida aleatoriamente em 3

(três) partes. Desta forma pode-se avaliar o grau de generalização do modelo.

O algoritmo que exibiu melhor resultado para a amostra foi o de Árvore de Decisão

C4.5 proposto por Quinlan [48], gerando modelos simples, fáceis de visualizar e com

resultados constantes na validação da amostra (Tabela 833). Os parâmetros

considerados foram :

- Tamanho mínimo das folhas = 12

- Nível de confiança = 0,25 %

31 Segundo o postulado da compreensibilidade de Michalski : “Os resultados da indução por computador devem ser descrições simbólicas das entidades fornecidas, sendo semântica e estruturalmente similares àquelas que um especialista humano poderia produzir observando as mesmas entidades. Os componentes dessas descrições devem ser compreensíveis como simples “pedaços” de informação, diretamente interpretáveis em linguagem natural, bem como reportar conceitos quantitativos e qualitativos de maneira integrada” [50] 32 Árvore randômica usando Bagging (Meta Spv), para Random Forest [8]. 33 Esta tabela foi desmembrada em duas para se adaptar ao tamanho de folha A4 padrão da dissertação

43

Page 52: Cristina Amazonas Cabral

Classificação Validação e x p

Atributos Qtd

nós

Qtd

folhas Retrato Paisagem Retrato Paisagem

1

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

ISO

Compensacao

Medição_da_Luz

305

153

99,23

%

98,85 %

71,29

%

69,13 %

2

Comprimento_Focal(mm)

Abertura(f)

ISO

Flash

Medição_da_Luz

Balanço_de_Branco

Programa_de_Exposição

219

138

86,92

%

88,85 %

74,87

%

71,33 %

3

Comprimento_Focal(mm)

Abertura(f)

ISO

Flash

301

151

95,77

%

93,46 %

73,14

%

70,29 %

4

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

ISO

Flash

299

150

99,23

%

98,46 %

72,76

%

72,25 %

5

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

Flash

267

134

100 %

96,15 %

72,83

%

72,25 %

6

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

ISO

293

147

100 %

98,08 %

70,17

%

68,86 %

Tabela 7 : Resultados obtidos com o algoritmo de Árvore Randômica (RND TREE)

44

Page 53: Cristina Amazonas Cabral

Classificação Validação e x p

Atributos Qtd

nós

Qtd

folhas Retrato Paisagem Retrato Paisagem

1

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

ISO

Compensacao

Medição_da_Luz

23

12

78,08

%

82,69 %

73,64

%

73,37 %

2

Comprimento_Focal(mm)

Abertura(f)

ISO

Flash

Medição_da_Luz

Balanço_de_Branco

Programa_de_Exposição

15

8

75,77

%

85,77 %

70,98

%

80,73 %

3

Comprimento_Focal(mm)

Abertura(f)

ISO

Flash

15

8

75,77

%

85,77 %

70,02

%

81,93 %

4

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

ISO

Flash

23

12

86,92

%

77,69 %

75,92

%

76,11 %

5

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

Flash

17

9

83,46

%

79,62 %

75,38%

76,07 %

6

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

ISO

19

10

83,85

%

76,54%

74,80

%

72,02 %

Tabela 8.1 : Resultados obtidos com o algoritmo de Árvore de Decisão (C4.5)

45

Page 54: Cristina Amazonas Cabral

Classificação Validação e

x p

Atributos Qtd

nós

Qtd

folhas Retrato Paisagem Retrato Paisagem

7

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Abertura(f)

17

9

80,38

%

77,31 %

72,87

%

73,60 %

8

Comprimento_Focal(mm)

Velocidade_seg

Flash

13

7

83,46

%

65,38 %

71,60

%

69,63 %

9

Abertura(f)

Velocidade_seg

Flash

15

8

72,69

%

83,85 %

78,00

%

72,83 %

Tabela 8.2 : Resultados obtidos com o algoritmo de Árvore de Decisão (C4.5)

IV.4) ANÁLISE DOS RESULTADOS

Avaliando a Tabela 8, observa-se que ao incluir a Velocidade_seg no Classificador

(experimento 4), a classe Retrato, que mostrava-se desprivilegiada no experimento 3 foi

privilegiada, equilibrando a distribuição das classes. Em contrapartida o classificador

ficou mais complexo (mais nós e folhas).

Já nos experimentos 3, 4 e 5 percebe-se que a variável ISO privilegia a classe

Paisagem. Ao retirá-la (exp. 5) as classes se equilibram melhor, e ainda o classificador

fica menos complexo. Flash divide bem as classes e como apresenta apenas dois

valores discretos não aumenta a complexidade do classificador (exp. 5 e 7).

Abertura(f) privilegia a classe paisagem pois quando retirada do classificador a classe

retrato foi bastante privilegiada (exp. 8), embora na validação esta diferença tende a

diminuir. Comprimento_Focal(mm) tem um comportamento peculiar pois a princípio

privilegia a classe retrato, mas na validação da amostra acontece o oposto (exp. 9).

As variáveis Medição_de_Luz, Balanço_de_Branco e Programa_de_Exposiçao

mostraram não dividir as classes e apesar de incluídas na análise no exp. 2, nem foram

utilizadas na classificação, exibindo a mesma estrutura de árvore do exp. 3.

46

Page 55: Cristina Amazonas Cabral

As variáveis Fabricante, Modelo e Fotógrafo não foram utilizadas nesta classificação

pois exibiriam um resultado tendencioso. Diante da amostra recolhida seria um

equívoco avaliar o gênero de uma fotografia frente a estes parâmetros. Da mesma

forma optou-se por não incluir as variáveis Ambiência e Fotógrafo, que na verdade

fazem parte da amostra com a intenção de serem avaliadas posteriormente como

classes.

O classificador que apresentou melhor resultado foi o grifado na Tabela 8 (exp. 5), com

a seguinte Árvore de Decisão :

• Velocidade_seg < 0,2917

o Flash in [sim] then Gênero = retrato (94,59 % of 74 examples)

o Flash in [nao]

Abertura(f) < 7,5500

Velocidade_seg < 0,0008 then Gênero = paisagem (77,27 %

of 22 examples)

Velocidade_seg >= 0,0008

Comprimento_Focal(mm) < 43,2500

Velocidade_seg < 0,0146 then Gênero =

paisagem (82,76 % of 29 examples)

Velocidade_seg >= 0,0146 then Gênero =

retrato (57,69 % of 26 examples)

Comprimento_Focal(mm) >= 43,2500 then Gênero =

retrato (80,67 % of 150 examples)

Abertura(f) >= 7,5500

Comprimento_Focal(mm) < 71,0000 then Gênero =

paisagem (86,05 % of 86 examples)

Comprimento_Focal(mm) >= 71,0000

Abertura(f) < 9,2500 then Gênero = paisagem (65,57

% of 61 examples)

Abertura(f) >= 9,2500 then Gênero = retrato (55,00

% of 20 examples)

• Velocidade_seg >= 0,2917 then Gênero = paisagem (100,00 % of 52 examples)

47

Page 56: Cristina Amazonas Cabral

A principal vantagem deste método é sua fácil visualização, e podem-se perceber

embutidos alguns conceitos fotográficos :

1º) velocidades lentas (valores altos) sugerem que a fotografia seja de paisagem já que

o retrato a princípio deve “congelar” a imagem de uma pessoa;

2º) O uso do flash não faz mesmo muito sentido diante de uma paisagem;

3º) Diafragmas fechados (abertura(f) >=7,5) e objetivas mais luminosas podem sugerir

o gênero paisagem já que retratos tendem a ser compostos a partir de Tele-Objetivas

(Comprimento_Focal >70 mm)

Após a avaliação especialista, a árvore proposta automaticamente poderia ser reescrita e

podada da seguinte forma :

• Velocidade_seg < 1/5 *** velocidade média a alta

o Flash in [sim] then Gênero = retrato

o Flash in [nao]

Abertura(f) < 7.5 *** diafragma aberto ou mediano

Comprimento_Focal(mm) < 43 then Gênero = paisagem

*** objetiva grande angular

Comprimento_Focal(mm) >= 43 then Gênero = retrato

*** objetiva normal, meia-tele e tele

Abertura(f) >= 7.5 *** diafragma fechado

Comprimento_Focal(mm) < 71 then Gênero = paisagem

*** objetiva grande angular a normal

Comprimento_Focal(mm) >= 71 then Gênero = retrato

*** objetiva meia-tele e tele

• Velocidade_seg >= 1/5 then Gênero = paisagem *** velocidade lenta

Esta árvore é ainda mais genérica e simples, eliminando alguns testes de velocidade que

parecem ser apenas circunstanciais da amostra. Não se sabe dizer se este novo modelo

traria resultados melhores que o anterior pois ele não foi implementado.

Ainda não se sabe ao certo qual dos dois testes teria mais peso na classificação : o da

abertura ou do comprimento focal. A decisão de onde colocar (em qual nível da árvore)

48

Page 57: Cristina Amazonas Cabral

necessitaria de uma amostra mais enriquecida que então ajudaria o especialista a

elucidar esta questão.

Vale ressaltar aqui que o especialista em técnica fotográfica dificilmente construiria

sozinho um modelo destes, mas muito facilmente o compreende, valida e adapta.

IV.5) CONCLUSÕES ACERCA DO MÉTODO

A partir de um modelo extremamente simples, com poucas variáveis e alguns conceitos

fotográficos embutidos foi possível acertar o gênero das fotografias em 75% dos casos.

A árvore de decisão se mostrou genérica e estável frente às validações impostas.

Depois de eliminar tantas variáveis importantes por inconsistência e ainda se ter ciência

de que a amostra é apenas um pequeno pedaço do universo fotográfico, os resultados se

mostram bastante animadores indicando o potencial de uso desta ferramenta na

classificação fotográfica.

A maior problemática na construção da amostra foi lidar com tantos programas

diferentes de edição do EXIF e decidir sobre qual informação seria a verdadeira.

Apareceram muitas inconsistências e validá-las manualmente foi extremamente

desgastante. Obviamente não é a intenção propor um método que dependa tanto de uma

validação manual dos dados.

Durante o processo de pesquisa foram sendo desenvolvidas novas possibilidades de

alteração do EXIF propostas pelo programa EXIFTOOL, que acho por bem destacar aqui

antes de concluir o trabalho.

49

Page 58: Cristina Amazonas Cabral

V ) APROFUNDANDO O PROGRAMA EXIFTOOL [20]

V.1) COMO ALTERAR OS METADADOS DA IMAGEM ?

Gravar e modificar metadados em arquivos de imagens é mais complexo do que pode

parecer, e por isso existem tão poucas aplicações que se propõe a tanto. O EXIFTOOL

usa rótulos (tags) para identificar diferentes partes dos metadados que podem ser

extraídos de um arquivo de imagem. No Anexo IV estão listados os diferentes rótulos

que o programa reconhece; sendo vários deles comuns a diferentes formatos de

metadados (o White Balance34 por exemplo é o pior “infrator” do padrão, podendo ser

encontrado em 19 locais diferentes), e às vezes até podendo estar armazenados em

diferentes locais dentro de um mesmo formato. Visto que a maioria dos fabricantes

grava informações em formatos não documentados e embute neles seus “truques

particulares”, é necessária uma “engenharia ao reverso” para discriminar estes

metadados.

O EXIFTOOL se propõe a simplificar este contexto ao máximo possível tomando

decisões razoáveis sobre onde gravar a informação especificada. Permanece flexível ao

permitir que se configurem prioridades quando necessário, podendo até ignorar

completamente o processo de tomada de decisão proposto e acatar a demanda do

usuário.

Segundo o desenvolvedor do software, o canadense Phil Harvey, implementar a

capacidade de gravar informações no EXIF foi quase como criar um novo aplicativo.

Muitos usuários pediam esta possibilidade, mas isso complicava MUITO a interface e o

código do programa, gerando um tempo de resposta maior para o uso normal de

visualização.

Foi bastante trabalhoso implementar esta opção de gravação, e para tanto foi criada

uma interface simples de usar que não detalhasse tanto a estrutura do arquivo para

usuários que não desejassem se aprofundar, e ao mesmo tempo mantendo-se poderosa o

suficiente para permitir que outros fizessem ações bem específicas no EXIF.

34 Balanço de branco ou Temperatura de cor, indica “o valor” da cor branca que a câmera deve registrar.

50

Page 59: Cristina Amazonas Cabral

O código do programa que executa a gravação foi concebido sem utilizar as rotinas de

leitura, facilitando o processo de testes e otimizações. Além disso, foi estruturado e

isolado ao máximo em arquivos separados que são carregados em memória conforme

sejam necessários. Embora com um custo bastante elevado, esta implementação

manteve a compilação rápida para aqueles que não desejam gravar nada no EXIF e, ao

mesmo tempo possibilitou um rápido e eficiente processamento batch de múltiplas

imagens.

Atualmente o programa pode escrever e gravar quase todos os campos IFD do EXIF

que se deseje (alguns destes são protegidos porque descrevem características físicas da

imagem que devem permanecer inalteradas, como por exemplo, a Compressão). Todas

as informações sobre GPS, IPTC e XMP, bem como as notas específicas do fabricante

(MAKERNOTES) podem ser editadas. Temos aqui um ganho em poder de uso do EXIF

extraordinário, mas com ciência da extrema responsabilidade que este poder evoca ....

É possível gravar inconsistências no arquivo, e isso pode acarretar problemas de leitura

em outros softwares de edição de imagens. Como prevenção e segurança, aconselha-se

trabalhar sempre com cópias dos arquivos originais. O programa gera automaticamente

um backup do arquivo com extensão ‘_original’.

V.2) CAMPOS OBRIGATÓRIOS DOS FORMATOS

Os padrões EXIF e IPTC especificam algumas informações padrão. O EXIFTOOL irá

criar vários destes campos obrigatórios automaticamente como forma de exigência para

gravação de informações novas. Entretanto, alguns destes campos obrigatórios não

podem ser facilmente gerados automaticamente (especialmente os do IPTC), e então

estes são deixados para que o usuário cadastre.

Vale ressaltar que o conceito de obrigatoriedade adotado no formato é meio “furado”.

Ao invés de propor campos obrigatórios o padrão EXIF deveria adotar valores default

para estes campos. Um bom programa de edição normalmente faz isso. É claro que esta

51

Page 60: Cristina Amazonas Cabral

informação pode ser obtida numa consulta ao usuário, mas convenhamos que situações

como esta geram uma complexidade desnecessária na interface do programa.

V.3) CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA

- Lê EXIF, GPS, IPTC, XMP, JFIF, MAKERNOTES, GeoTIFF, ICC profile, Photoshop

IRB, FlashPix,AFCD,ID3, etc.

- Grava informações EXIF, GPS, IPTC, XMP, JFIF, MAKERNOTES, ICC profile,

Photoshop IRB e AFCD.

- Lê e grava MakerNotes de diversos fabricantes de câmeras digitais

- É bastante flexível : lê e grava apenas e exclusivamente a informação desejada

- Altera valores de data hora

- Renomeia arquivos e os organiza em diretórios (pastas) a partir da data ou quaquer

outro tipo de metadado

- Extrai Thumbnails, previews e imagens JPEG embutidas em arquivos RAW

- Copia metadados entre arquivos, mesmo sendo eles de diferentes formatos

- Apaga metadados individualmente, em grupos ou tudo

- Atualiza a data de modificação do arquivo de acordo com a informação do EXIF

- Explora toda a estrutura de diretórios (pastas e hierarquias)

- Cria um arquivo texto de saída para cada imagem,organizando em grupos

- Permite a criação de tags definida pelo usuário

- Reconhece milhares de diferentes tags (Anexo V)

- Testado com imagens de milhares de diferentes modelos de câmeras digitais [55]

- Para rodar no ambiente Windows é preciso instalar o interpretador Perl versão 5.004

ou superior.

V.4) O PROGRAMA

A versão atual do EXIFTOOL é a 6.40, lançada em 14 de setembro de 2006. Este parece

ser o software de edição mais completo pois enfoca “o padrão” do formato EXIF, se

propondo a modificá-lo em todos os diversos formatos apresentados pelos fabricantes

de câmeras digitais. Nas Tabelas 9 e 10 estão discriminados os formatos aceitos pelo

programa para leitura (R), gravação (W) e/ou criação (C).

52

Page 61: Cristina Amazonas Cabral

Tipo de arquivo Permissão Descrição

ACR R American College of Radiology ACR-NEMA

(DICOM-like)

AI R Adobe Illustrator (PS or PDF)

AIFF, AIF, AIFC R Audio Interchange File Format

ASF R Microsoft Advanced Systems Format

AVI R Audio Video Interleaved (RIFF-based)

BMP, DIB R Windows BitMaP / Device Independent Bitmap

CR2 R/W Canon RAW 2 format (TIFF-based)

CRW R/W Canon RAW format

DCM, DC3, DIC,

DICM R

DICOM - Digital Imaging and Communications in

Medicine

DNG R/W Digital Negative (TIFF-based)

ERF R/W Epson RAW Format (TIFF-based)

FPX R FlashPix image

GIF R/W Compuserve Graphics Interchange Format

ICC, ICM R/W/C International Color Consortium color profile

JP2, JPX R JPEG 2000 image

JPEG, JPG R/W Joint Photographic Experts Group image (Tabela 10)

MIE R/W/C Meta Infomation Encapsulation format

MIFF, MIF R Magick Image File Format

MOS R/W Creo Leaf Mosaic (TIFF-based)

MOV, QT R Apple QuickTime Movie

MP3 R MPEG Layer 3 audio (usa informação ID3)

MP4 R Motion Picture Experts Group version 4

MPEG, MPG R Motion Picture Experts Group version 1 or 2

MRW R/W Minolta RAW format

Tabela 9.1 : Formatos aceitos pelo EXIFTOOL

53

Page 62: Cristina Amazonas Cabral

NEF R/W Nikon (RAW) Electronic Format (TIFF-based)

ORF R Olympus RAW format

PDF R Adobe Portable Document Format

PEF R/W Pentax (RAW) Electronic Format (TIFF-based)

PICT, PCT R Apple Picture file

PNG, JNG, MNG R/W Portable/JPEG/Multiple-image Network Graphics

PPM, PBM, PGM R/W Portable Pixel/Bit/Gray Map

PS, EPS, EPSF R/W [Encapsulated] PostScript Format

PSD R/W PhotoShop Drawing

QTIF, QTI, QIF R QuickTime Image File

RA R Real Audio

RAF R FujiFilm RAW Format

RAM, RPM R Real Audio/Plug-in Metafile

RAW R Kyocera Contax N Digital RAW Format

RAW R Panasonic RAW format (TIFF-based)

RM, RV, RMVB R Real Media/Video [Variable Bitrate]

RIFF, RIF R Resource Interchange File Format

SR2 R Sony RAW Format 2 (TIFF-based)

SRF R Sony RAW Format (TIFF-based)

SWF R Shockwave Flash

THM R/W Canon Thumbnail (JPG)

TIFF, TIF R/W Tagged Image File Format

WAV R Windows digital audio WAVeform (RIFF-based)

WMA, WMV R Windows Media Audio/Video (ASF-based)

WDP R/W Windows Media Photo (TIFF-based)

X3F R Sigma/Foveon RAW format

XMP R/W/C Extensible Metadata Platform data file

Tabela 9.2 : Formatos aceitos pelo EXIFTOOL

54

Page 63: Cristina Amazonas Cabral

Metadados JPEG Permissão Descrição

APP0 - JFIF R/W JPEG File Interchange Format

APP0 - JFXX R Extended JFIF

APP0 - CIFF R/W Camera Image File Format (usado por alguns

modelos de câmera Canon)

APP1 - EXIF R/W/C Exchangeable Image File Format (incluindo notas

dos fabricantes)

APP1 - XMP R/W/C Extensible Metadata Platform

APP2 - ICC R/W/C International Color Consortium (multi-segmento)

APP2 - FXPR R FlashPix Ready (multi-segmento)

APP3 - Kodak Meta R Informação “EXIF-like” da Kodak

APP12 - Picture Info R (informação textual ASCII)

APP13 - Photoshop

IRB R/W/C Image Resource Block (multi-segmento, inclui IPTC)

APP14 - Adobe R Informação Adobe

COM R/W/C Comentários JPEG (multi-segmento)

AFCP trailer R/W AXS File Concatination Protocol (inclui IPTC)

PreviewImage trailer R/W/C (Prévia de imagem gravada após JPEG EOI)

Tabela 10 : Tipos de metadados do JPEG aceitos pelo EXIFTOOL

Outra grande vantagem deste programa é ser um código aberto, bem no estilo da

filosofia “freeware”, e o próprio desenvolvedor (Phil Harvey) modera um fórum de

discussão [16] sobre o uso do programa. A cada dia novas possibilidades aparecem e

novos caminhos se abrem ao uso do EXIF. A presença do forum torna o programa cada

vez mais poderoso pois os usuarios pontuam questões acerca de suas câmeras digitais,

possibilitando assim que cada vez mais MAKERNOTES35 sejam detalhados e aceitos

pelo EXIFTOOL. Esta troca entre usuário e desenvolvedor é extremamente rica

especialmente dentro deste universo comercial cheio de “segredos de fábrica”.

35 Canon, Casio, FujiFilm, JVC/Victor, Kodak, Leaf, Minolta/Konica-Minolta, Nikon, Olympus/Epson, Panasonic/Leica, Pentax/Asahi, Ricoh, Sanyo, Sigma/Foveon, etc.

55

Page 64: Cristina Amazonas Cabral

V.5) GRUPOS (GROUPS)

EXIFTOOL classifica as tags em grupos de três diferentes famílias, como exibido na

Tabela 11. A saída (output) pode ser organizada baseada nestes grupos (opção –g,–G).

Família Nomes de Grupos

0

(Localização

Geral)

AFCP, AIFF, APP12, APP14, ASF, BMP, Composite, DICOM, DNG,

EXIF, ExifTool, File, Flash, FlashPix, GPS, GeoTiff, ICC_Profile,

ID3, IPTC, JFIF, Jpeg2000, Leaf, MIE, MIFF, MNG, MPEG,

MakerNotes, Meta, PDF, PICT, PNG, Photoshop, PostScript, PrintIM,

QuickTime, RIFF, Real, SigmaRaw, XMP

1

(Localização

Específica)

AFCP, AIFF, APP12, APP14, ASF, BMP, Canon, CanonCustom,

CanonRaw, Casio, Composite, DICOM, DNG, ExifIFD, ExifTool,

File, Flash, FlashPix, FujiFilm, GPS, GeoTiff, GlobParamIFD, ICC-

chrm, ICC-clrt, ICC-header, ICC-meas, ICC-view, ICC_Profile, ID3,

ID3v1, ID3v2_2, ID3v2_3, ID3v2_4, IFD0, IFD1, IPTC, InteropIFD,

JFIF, JVC, Jpeg2000, Kodak, KodakBordersIFD, KodakEffectsIFD,

KyoceraRaw, Leaf, LeafSubIFD, MIE-Audio, MIE-Camera, MIE-

Doc, MIE-Extender, MIE-Flash, MIE-Geo, MIE-Image, MIE-Lens,

MIE-Main, MIE-MakerNotes, MIE-Meta, MIE-Preview, MIE-

Thumbnail, MIE-Unknown, MIE-Video, MIFF, MNG, MPEG,

MakerUnknown, MetaIFD, Minolta, MinoltaRaw, Nikon,

NikonCapture, NikonPreview, Olympus, PDF, PICT, PNG, Panasonic,

Pentax, Photoshop, PostScript, PrintIM, QuickTime, RIFF, Real, Real-

CONT, Real-MDPR, Real-PROP, Real-RA3, Real-RA4 Real-RA5,

Real-RJMD, Ricoh, SR2, SRF#, Sanyo, Sigma, SigmaRaw, Sony,

SubIFD, Track#, XMP, XMP-PixelLive, XMP-aux, XMP-cc, XMP-

crs, XMP-dc, XMP-dex, XMP-exif, XMP-iptcCore, XMP-pdf, XMP-

photoshop, XMP-tiff, XMP-xmp, XMP-xmpBJ, XMP-xmpDM, XMP-

xmpMM, XMP-xmpPLUS, XMP-xmpRights, XMP-xmpTPg

2

(Categoria)

Audio, Author, Camera, ExifTool, Image, Location, Other, Printing,

Time, Unknown, Video

Tabela 11 : Famílias de grupos reconhecidas pelo EXIFTOOL

56

Page 65: Cristina Amazonas Cabral

V.6) PRIORIDADE DE GRUPOS

EXIFTOOL prioriza os seguintes cinco tipos de metadados quando grava informação :

1) EXIF 2) GPS 3) IPTC 4) XMP 5) MakerNotes

Vários tags são válidos em mais de um destes grupos. Se um grupo específico não é

fornecido quando se grava uma nova informação então esta é gravada apenas no grupo

de maior prioridade onde este tag é válido (mas a informação é modificada em todos os

grupos onde esta tag já existe). A lista acima exibe as prioridade dos grupos. A

informação é prioritariamente gravada nestes dois grupos, que não possuem tags com

nomes iguais.

A informação nas notas especificas do fabricante (MakerNotes) podem ser editadas,

mas nunca criadas ou apagadas. A razão para tanto é evitar que os programas

específicos dos fabricantes de câmera se confundam por serem inflexíveis quanto ao

formato de suas notas.

V.7) SINTAXE

Os valores dos rótulos (tags) são gravados quando seu nome termina com o símbolo

‘=’. Este símbolo pode estar precedido por ‘+’, ‘-‘ ou ‘<’ para adicionar , apagar ou

atribuir um valor de um arquivo.

As aspas são necessárias em torno do valor se ele contiver brancos (‘ ‘), e em todo o

argumento se a sintaxe ‘<=’ é utilizada (para prevenir redirecionamento de valores).

A Tabela 12 exibe alguns exemplos de sintaxes de comandos aceitos pelo programa

EXIFTOOL.

57

Page 66: Cristina Amazonas Cabral

Sintaxe Resultado

-TAG= Apaga todas as ocorrênciasde TAG

-all= Apaga todos os metadados !

-GROUP:TAG= Apaga TAG apenas de um GROUP específico

-GROUP:all= Apaga toda a informação de um GROUP específico

-[GROUP:]TAG=VALUE Atribui valor a TAG (somente no GROUP se especificado)

-[GROUP:]TAG+=VALUE Atribui valor a uma lista TAG (válido somente para tags do

“tipo lista”)

-[GROUP:]TAG-=VALUE Apaga TAG somente se ela contiver determinado valor

-[GROUP:]TAG<=FILE Atribui valores a tag a partir do conteúdo de um arquivo

Tabela 12 : Sintaxe de comandos do EXIFTOOL

V.8) PROBLEMAS CONHECIDOS DO JPEG

Uma característica infeliz do formato JPEG é que o tamanho de um único segmento

está limitado a 64kb. Retirando os 2 bytes alocados para o nome de cada segmento,

sobram 65533 bytes para dados. A especificação do padrão EXIF diz que os dados

devem estar contidos num único segmento APP1 (que resulta no problema da prévia de

imagem exposto mais adiante), entretanto o Photoshop APP13 e ICC profile APP2

podem estender-se em múltiplos segmentos. Esta informação segmentada é

apropriadamente tratada pelo EXIFTOOL.

Comentários JPEG podem também exceder o tamanho de um único segmento COM. Se

necessário na gravação, os comentários serão automaticamente divididos em segmentos

separados. Em contrapartida, na leitura eles não serão devidamente unidos porque

alguns utilitários gravam propositadamente diferentes comentários em diferentes

segmentos. Para extrair todos os comentários do JPEG num único arquivo e combinar

qualquer comentário que tenha sido dividido em múltiplos segmentos usa-se o

comando “exiftool -a -b -comment src.jpg > comment.out".

58

Page 67: Cristina Amazonas Cabral

Gravar uma imagem para exibição prévia (preview) no formato JPEG é outro grande

problema devido ao limite de 64kb exposto acima. O padrão JPEG se mostra

inadequado para previews muito grandes (note que o formato TIFF aceita até 4Gb por

segmento). A maioria dos fabricantes “resolve” este problema criando um anexo no

final do arquivo JPEG com a prévia de imagem desejada. Isto gera um problema mais

sério pois significa que os ponteiros do EXIF para esta prévia da imagem passam a

apontar para fora do segmento EXIF. Isto complica MUITO o gerenciamento de imagens

pelos softwares de edição. A maioria dos softwares não consegue lidar com este

problema e irá simplesmente remover esta prévia de imagem quando regravar o arquivo

JPEG. Não é difícil constatar que imagens JPEG são exibidas em péssima qualidade de

resolução no formato pequeno de consulta (thumbnail), e quando abertas no formato

original exibem qualidade gráfica bem superior.

A partir da versão 5 do EXIFTOOL as prévias de imagem JPEG são apropriadamente

gerenciadas mas, por razões de eficiência, o segmento EXIF não é editado a menos que

alguns campos de outros segmentos estejam sendo modificados (ex. : XMP e IPTC).

Neste caso os ponteiros EXIF para a prévia de imagem provavelmente estarão sendo

invalidados pela variação do tamanho dos dados entre o segmento EXIF (no início do

arquivo) e a prévia da imagem (no final do arquivo). O EXIFTOOL resolve esta questão

buscando a prévia de imagem no final do arquivo e atualiza os ponteiros quando

necessário. Vale ressaltar que muito poucos softwares de visualização de imagens

consideram este problema e sequer percebem a existência da prévia que, mesmo

corretamente apontada, provavelmente não será de fato lida por outros softwares de

edição.

V.9) EXEMPLOS DE APLICAÇÕES FEITAS A PARTIR DO EXIFTOOL

No exemplo [22] é construída uma ferramenta que obtém do Google Maps [35] as

coordenadas de um local na Terra e as grava no GPS EXIF. As mais recentes versões

de iPhoto e GraphicConverter irão exibir estas informações adequadamente.

59

Page 68: Cristina Amazonas Cabral

O artigo de Veit Irtenkauf [26] propõe um workflow de trabalho para incluir metadados

em arquivos de imagens, especialmente os obtidos a partir de escaneamento onde a

informação sobre o “processode captura fotográfica” inexiste..

Em [21] um exemplo de script que altera a data de um grande número de fotografias

automaticamente, batch.

O projeto Renrot [23] renomeia arquivos de acordo com a data original ou data de

modificação, ou data atual caso ambas não existam no EXIF. Também rotaciona

arquivos de imagens e thumbnails de acordo com a orientação descrita no EXIF, além

de permitir que se adicionem comentários.

Já este outro script [25] desenvolvido por Jon Allen transfere as fotografias diretamente

da câmera ou do cartão de memória renomeando os arquivos de imagem segundo

informações do EXIF.

Em [27] o usuário deseja renomear os arquivos de acordo com a data de criação do

EXIF para que consiga visualizar um slideshow em ordem cronológica, e não

decrescente como propõe o iPhotoAlbum .

Esta usuária incorporou IPTC a imagens usando EXIFTOOL e ficou impressionada

porque o seu arquivo RAW permaneceu intacto, ileso; e a informação desejada pôde ser

visualizada pelo Adobe Photoshop como desejado [24].

60

Page 69: Cristina Amazonas Cabral

VI) QUESTÕES LEVANTADAS E PESQUISA FUTURA

VI.1) A IMPORTÂNCIA DO WORKFLOW DE TRABALHO DO FOTÓGRAFO

Na verdade todo e qualquer software de edição do EXIF pode gerar inconsistências se

não houver interesse e cuidado em seguir o padrão. Tomando como exemplo as fotos

do fotógrafo A, há inconsistência no atributo “Flash”, que exibe o valor “Não”, e ao

mesmo tempo indica no Balanço de Branco o valor 4, que corresponde à luz de flash

segundo a especificação (Anexo IV, 0x9208 LightSource). Note que esta inconsistência

não influencia em nada a exibição da imagem, e portanto “convive em paz” dentro do

arquivo de imagem.

O próprio fotógrafo apontou este problema que ele imagina estar sendo causado por

incompatibilidades entre a Nikon e o depositório Pbase, além dele próprio reconhecer

que nem sempre faz as devidas regulagens em seu equipamento. Seria preciso conhecer

mais a fundo o seu worflow de trabalho para apontar exatamente aonde foi gerada esta

inconsistência.

Padronizar o Workflow do trabalho do fotógrafo mostra-se fundamental para que seus

arquivos de imagens sejam consistentes e sigam os padrões estabelecidos. Isto inclui

uma rotina que vai desde a regulagem da câmera antes de fotografar, a forma como

seleciona as funções da câmera no ato fotográfico, o método (software e backups) que

se utiliza para baixar as fotografias do seu cartão de memória, os padrões de impressão

e formatos aplicáveis, etc.

A partir de de um conjunto de fotografias íntegras e bem discriminadas tecnicamente

poderemos então trabalhar conceitos, abstrair conhecimento e incluir metadados

específicos para classificação e catalogação. Ter um controle total de todo o processo é

um diferencial importante não somente pela qualidade gráfica apresentada na fotografia

mas também pelo poderoso potencial de classificação e catalogação.

61

Page 70: Cristina Amazonas Cabral

VI.2) GERAÇÃO AUTOMÁTICA DA MASSA DE DADOS

O ideal seria obter as fotografias originais dos fotógrafos para garantir a integridade dos

metadados. A grande questão aqui é se associar a profissionais experientes que não se

intimidem em fornecer material para a pesquisa. Em se tratando de imagens a conduta

dos fotógrafos é geralmente receosa de que esta possa ser explorada e/ou mal utilizada,

especialmente no caso dos retratos, que ainda admitem direitos autorais ao retratado.

Como se pôde perceber nesta pesquisa pela Internet há MUITO receio neste sentido.

Sabe-se que usando recursos do programa EXIFTOOL conseguimos gerar

automaticamente uma massa de dados com os campos desejados do EXIF e outros

formatos. A classificação pode também ser sugerida pelos próprios fotógrafos (dentro

de um padrão de categorias propostas), tornando esta “decisão de classificar” menos

tendenciosa. Em troca de tamanha colaboração estaríamos propondo aos fotógrafos um

EXIF limpo, íntegro e funcional para suas imagens.

Compor uma massa de dados de fotografias feitas por profissionais especializados com

vasta experiência em fotografia (40 anos ou mais), que dominem a técnica digital e

usem equipamentos de controle manual é o primeiro passo para um estudo mais

criterioso acerca de gêneros de fotografias e técnicas associadas.

VI.3) PROVER AUTOMATICAMENTE ÍNDICES DE CONSULTA

Definir com clareza os conceitos e aplicá-los para prover índices de consulta a

fotografias é outra importante questão colocada nesta pesquisa. Foi possível pontuar

aqui algumas características e definir a técnica fotográfica de forma padronizada

indicando caminhos de pesquisa

É preciso ainda entender a fundo os padrões de formatos de arquivo de imagem digital,

e confrontar as informações disponíveis com os conceitos discriminados. A

possibilidade de prover uma catalogação automática de metadados como o IPTC e/ou o

XMP é sem dúvida um grande avanço diante de um crescente e volumoso universo de

fotografias digitais.

62

Page 71: Cristina Amazonas Cabral

A presença de metadados associados à imagem legitima a informação nela contida

tornando-a mais acessível e “valiosa”. Classificar e catalogar fotografias é um processo

manual extremamente criterioso e exaustivo, e qualquer tipo de automação que facilite

este trabalho é de grande valia. Disponibilizar para pesquisa imagens classificadas é um

diferencial bastante desejado e almejado por Instituições de Memória, Bancos de

Imagens, Agências de Notícias e afins.

Ao incorporar a possibilidade de gravação e alteração dos metadados digitais o

programa EXIFTOOL abriu um caminho a ser explorado no sentido de potencializar as

possibilidades de consultas a imagens digitais. A partir da elaboração de métodos bem

discriminados de catalogação podem ser construídas ferramentas de apoio poderosas e

há muito desejadas por pesquisadores e amantes das artes gráficas. Desta forma e neste

sentido é possível fazer-se impor um padrão, a partir do “uso democrático” (programas

freeware, códigos abertos e fóruns de discussão) da informação.

A definição de categorias ou gêneros fotográficos também segue esta filosofia a partir

da iniciativa do Dublin Core Metadata, onde profissionais de várias áreas debatem em

fórum aberto as suas necssidades de informação e consulta, tentando assim chegar a um

padrão de termos que atendam a todos. Pensando em alto nível podemos pontuar cerca

de 6 (seis) a 12 (doze) diferentes gêneros de fotografia, um número bastante razoável

de ser implementado como classe num projeto de Mineração de Dados.

VI.4) A AUTENTICIDADE DO REGISTRO FOTOGRÁFICO

Uma das grandes questões acerca do registro fotográfico digital diz respeito à sua

autenticidade como documento de representação da realidade. A tecnologia digital

popularizou a manipulação de fotografias, sendo hoje muito mais simples e quase até

imediato criar colagens, sobreposições, efeitos, inserir objetos e/ou pessoas, etc em

fotografias.

63

Page 72: Cristina Amazonas Cabral

A História mostra que este tipo de manipulação sempre existiu36, mas antes era restrito

a profissionais extremamente capacitados e habilitados que dominavam técnicas de

revelação de filmes e papéis fotográficos. Este processo manual não era nada simples,

demorava muito e o resultado nem sempre se mostrava satisfatório. A técnica precária e

sua total falta de praticidade tornava indiscutível a autenticidade da fotografia.

Temos hoje com o EXIF uma situação semelhante. Em teoria é póssível sim manipular

imagens sem deixar traços, mas ... É razoavelmente simples determinar a partir do

EXIF se uma fotografia foi manipulada pelo ADOBE PHOTOSHOP ou outro programa

semelhante. Eles normalmente fazem muita “bagunça” nos metadados do arquivo de

imagem, excluindo e inserindo informação de acordo com seus interesses. Programas

como o EXIFTOOL podem ocasionalmente consertar isso sem deixar vestígios aparentes,

mas eventualmente deixam alguns traços e um especialista sempre poderá identificar se

houve real manipulação da imagem.

A fabricante Canon embutiu em suas câmeras topo de linha (modelos 5D, 20D e 30D)

algumas “impressões” gravadas em campos originais e inalteráveis do EXIF a que ela

chama de “original decision data” (dados da decisão original) que a princípio são

“intocáveis” garantindo a autenticidade e preservando a autoria da foto. Foi a única

fabricante até hoje que propôs este tipo de segurança e legitimidade da fotografia. Sabe-

se que o número de série da câmera faz parte destes metadados, mas não foi encontrado

um programa capaz de entender e editar esta informação. Provavelmente apenas o

software original da câmera Canon pode interpretá-la, e mesmo este nem sempre indica

este tipo de metadado. Foram testadas várias fotografias da amostra colhida e nenhuma

delas exibiu número de série da câmera mesmo a partir programa ZOOMBROWSER

desenvolvido pela Canon, provavelmente porque as fotos não são originais.

Fica claro aqui que em teoria ainda é (e sempre foi) possível alterar um registro

fotográfico sem deixar traços; mas ainda é (e talvez o seja cada vez mais), um trabalho

extremamente especializado e complexo. É preciso MUITA HABILIDADE para tanto pois

36 Nos anos 1970 a Revista Time publicou uma capa polêmica com uma fotografia de dois líderes de Estado rivais dando um aperto de mão. A cena nunca aconteceu e foi um escândalo quando descobriram que um habilidoso laboratorista era o responsável pela “foto”, na verdade um impecável trabalho de colagem e superposição de negativos fotográficos.

64

Page 73: Cristina Amazonas Cabral

quanto mais a técnica se desenvolve, mais os especialistas se aprimoram; e a Internet

potencializa esta disseminação de conhecimento numa velocidade incomensurável.

VI.5) OUTRAS VARIÁVEIS DO EXIF QUE PODEM INFERIR CONHECIMENTO

Além das variáveis tratadas nesta pesquisa, muitas outras variáveis do EXIF podem

sugerir uma informação útil para catalogação. Embora ainda não sejam acessíveis e / ou

consistentes, vale aqui ressaltar sua existência e possível importância na classificação :

- Comparando o tamanho do sensor da câmera com o tamanho da imagem pode-se

inferir se houve corte na fotografia.

- Pela direção da fotografia (horizontal ou vertical) pode ser validada a tendência de

que retratos sejam verticais e paisagens horizontais

- O número de série da câmera indica a autoria da fotografia, senão sozinho, acoplado

de data e hora37.

- O modelo da câmera associado à data e hora também sugere a autoria da foto

- A distância focal em metros traduz fotografias Macro (distâncias menores que 1

metro) e Aéreas.

- O GPS indica onde a fotografia foi feita e pode ainda apontar horários associados de

nascer e pôr-do-sol, sugerindo o tipo de paisagem específico e com coloração distinta38.

- O tempo de duração de uma saída fotográfica (data/hora da última foto menos a da

primeira foto) pode ser usado para calcular o pagamento do fotógrafo e indicar a pauta

coberta.

- A quantidade de saídas num ensaio pode determinar a validade deste como registro

antropológico (de longo prazo).

- O balanço de branco, quando bem elucidado no EXIF, indicará com segurança se a

fotografia é subaquática pois a densidade da água produz uma temperatura de cor ímpar

(azul). Também em fotos feitas em estúdio (luz controlada) esta pode ser uma variável

importante indicando os tipos de luz oferecidos pelos estúdios fotográficos. Dado que a

iluminação de eventos impõe um balanceamento de branco específico, podemos

também inferir aqui esta classe de fotografias.

37 No caso da câmera ser compartilhada entre fotógrafos 38 Um estudo da posição do sol, ISO, compensação,medição da luz e balanço de branco pode exprimir e talvez até “quantificar” um conceito valioso em fotografia : a LUZ.

65

Page 74: Cristina Amazonas Cabral

Os hábitos e estilos de fotografar podem ser ainda avalidados pela combinação das

variáveis Medição da luz, Programa de exposição, Balanço de branco, Iso e

Compensação. Tanto do ponto de vista da autoria da foto como do gênero desta, e ainda

da combinação dos dois. Fica aqui novamente a questão inicial : pode ser sugerida a

autoria da foto pela técnica aplicada e explicitada no EXIF ? O fotógrafo sugere um

gênero de fotografia e / ou vice-versa ?

Foi constatado que as fotografias do fotógrafo A são todas subaquáticas, feitas no

programa de exposição manual, com ISO 200, sem compensação de luz e usando flash

externo. As fotografias são comumente feitas sob sol alto (meio dia) ou à noite onde as

espécies específicas surgem na fauna marinha. Também se percebe que durante

determinado período de tempo (data e hora) o equipamento utilizado é sempre o

mesmo, indicando um mergulho (ou saída fotográfica). Como se trata de um gênero

especializado, de equipamento e técnica diferenciada, muita informação específica

também pode ser inferida a partir do EXIF, mas para tanto precisa-se compor uma

amostra com fotografias deste gênero feita por diferentes fotógrafos de forma que o

resultado não se apresente tendencioso.

A partir da seleção manual das fotografias que compõe a amostra foi possível detectar

estas tendências, que sugerem um estudomais detalhado que explore melhor as

transformações de variáveis, suas correlações e principalmente a forma como elas se

complementam para inferir conceitos.

66

Page 75: Cristina Amazonas Cabral

VII) CONCLUSÕES FINAIS

Os grandes problemas de classificar dados são :

- Fazer uma etapa de preparação de dados cuidadosa e análise de outliers;

- Ter uma base de dados balanceada;

- Validar corretamente

Neste trabalho foi formalizada e descrita em detalhes a técnica fotográfica e os

conceitos a ela relacionados. A partir desta documentação será possível implementar,

validar e ajustar com mais consistência e segurança modelos de classificação baseados

em árvores de decisão.

Foram ainda tentados outros modelos de classificação supervisionada. Inicialmente

buscou-se obter um SVM utilizando como função Kernel uma RBF e o mesmo

esquema de validação cruzada. Os melhores resultados da validação correspondem a

74,6% na classe de paisagem e 63,4% na classe de retrato. O melhor classificador

Naive Bayesiano forneceu 100% de acerto na primeira classe e 62,8% na segunda. O

método dos k vizinhos mais próximos (KNN) apresentou com o mesmo esquema

precisões de 57% e 64,8% respectivamente. Utilizando-se um otimizador de

arquiteturas de redes neurais pode-se construir um modelo de Rede de Base Radial

(6:12:1) que alcançava 78,5% de precisão em ambas as classes.

Poderia ainda ter sido explorado recursos de bagging e boosting e construir ensembles

de classificadores para se obter soluções mais efetivas, mas decidiu-se deixar estas

tentativas para uma outra etapa em que se pudesse contar com uma amostra mais

enriquecida. Na realidade o modelo de árvore de decisão foi muito útil para

exemplificar os problemas reais desta análise de classificação e elicitar um

conhecimento mais explícito e que pudesse ser assimilado pelo conhecimento dos

especialistas na área de fotografdia.

A principal problemática foi a obtenção e validação da massa de dados, um processo

manual exaustivo feito a partir de um conhecimento especialista. A recente versão do

programa EXIFTOOL apresenta uma nova oportunidade de pesquisa pois além de

67

Page 76: Cristina Amazonas Cabral

detalhar melhor os campos do formato e portanto apresentar a informação mais

consistente; também possibilita a geração automática da massa de dados, ampliando

MUITO o domínio da amostra.

Junte a isso o fato de que processar metadados é estupidamente mais rápido e preciso

do que avaliar matrizes de pixels, mostra-se bastante viável a aplicação destes

algoritmos para classificar grandes bancos de dados de imagens fotográficas.

Outro grande mérito desta proposta é a valorização e divulgação de um formato padrão.

Quanto mais o formato EXIF for utilizado, mais ele se impõe no mercado e

consequentemente mais real e viável esta proposta se apresenta.

Este estudo também aponta formas de catalogação automática e validação de

metadados. Existem muitos acervos fotográficos particulares, institucionais e privados

desejosos por uma classificação eficiente embutindo metadados padronizados e

inteligíveis. Diante destas prerrogativas espera-se que fique mais fácil o acesso ao

EXIF de fotografias mais representativas do universo de pesquisa iconográfica.

68

Page 77: Cristina Amazonas Cabral

VIII) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] ADAMS, A. “The Camera - The new Ansel Adams Photography Series / Book 1”,

Little, Brown and Company, Bulfinch Press Book, Eleventh Printing, 1991.

[2] ADOBE PHOTOSHOP,

http://www.adobe.com/br/products/photoshop/ , setembro/2006.

[3] AP, THE ASSOCIATED PRESS, Headquarters 450 W. 33rd St. New York, NY

10001, http://www.ap.org/pages/product/photoservices.html ,setembro/2006.

[4] BACH, J. R., PAUL, S. AND JAIN, R., University of Michigan, “A Visual

Information Management System for the Interactive Retrieval of Faces”, IEEE

Transactions on Knowledge and Data Engineering, Vol. 5, No. 4, pág. 619 a

628, Agosto, 1993.

[5] BATISTA, E., “Mr. Kelvin e a temperatura das cores”,

http://www.fazendovideo.com.br/vtart 018.htm, setembro/2006.

[6] BIBLIOTECA DO CONGRESSO EUA (traduzido da nota de escopo do verbete

‘Portraits’ do Thesaurus for graphic materials, compilado e editado pela Prints

and Photographs Division da Library of Congress. Washington DC : Library of

Congress/Cataloging Distribution Service, 1995. pág. 540).

[7] BIBLIOTECA DO CONGRESSO EUA (traduzido e adaptado a partir da nota de

escopo do verbete ‘Landscape’ do Thesaurus for graphic materials, compilado

e editado pela Prints and Photographs Division da Library of Congress.

Washington DC : Library of Congress/Cataloging Distribution Service, 1995.

pág. 527).

[8] BREIMAN, L. E CUTLER, A., “Random Forests Classifier”, setembro/06, http://oz.berkeley.edu/users/breiman/randomforest2001.pdf, http://www.stat.berkeley.edu/~breiman/RandomForests/cc_home.htm .

69

Page 78: Cristina Amazonas Cabral

[9] CARTIER-BRESSON H., Le Point D’Interrogation, Filme dirigido por Sarah

Moon, Produção Take Five, versão em francês com legendas em inglês, 38

minutos, preto & branco, 1994.

[10] CIPA, Camera & Imaging Products Association,

http://www.cipa.jp/exifprint/index_e.html , setembro/2006.

[11] CONTACT PRESS IMAGES, President & Editorial Director Robert Pledge,

Executive Director New York,USA: Jeffrey D. Smith 341 West 38th Street

NYC, NY 10018, USA, [email protected],

Director Paris, France: Dominique Deschavanne, 104 Rue Oberkampf Paris,

75011, France, [email protected],

http://www.contactpressimages.com/index.html , setembro/2006.

[12] DUBOIS, P., “O ato fotográfico”, 5ª. Edição, Ed.Papirus, 2001.

[13] DUBLIN CORE METADATA INITIATIVE (DCMI), forum discussão metadados

http://www.dublincore.org ,setembro/2006.

[14] EVENING M.,”Adobe Photoshop CS2 for Photographers”, Focal Press, pág. 613

a 620.

[15] EXIF / ESPECIFICAÇÃO http://www.exif.org/Exif2-2.PDF , setembro/2006.

[16] EXIF / FÓRUM http://www.exif.org/forum/default.asp?CAT_ID=3 ,

setembro/2006.

[17] EXIF / SITE OFICIAL http://www.exif.org ,setembro/2006.

[18] EXIFREADER / DOWNLOAD,

http://www.takenet.or.jp/~ryuuji/minisoft/exifread/english/ ,setembro/2006.

[19] EXIFTOOL / BIBLIOTECA PROGRAMAÇÃO

http://www.sno.phy.queensu.ca/~phil/exiftool/ExifTool.html, setembro/2006.

70

Page 79: Cristina Amazonas Cabral

[20] EXIFTOOL / DOCUMENTAÇÃO

http://www.sno.phy.queensu.ca/~phil/exiftool/exiftool_pod.html,setembro/2006

[21] EXIFTOOL / EXEMPLO 1, http://ask.metafilter.com/mefi/22798 , setembro/2006.

[22] EXIFTOOL / EXEMPLO 2,

http://earthlingsoft.net/ssp/blog/2005/08/geotagging, setembro/2006.

[23] EXIFTOOL / EXEMPLO 3, http://freshmeat.net/projects/renrot/, setembro/2006.

[24] EXIFTOOL / EXEMPLO 4,

http://minimal.cx/2005/09/27/exiftool-by-phil-harvey/, setembro/2006.

[25] EXIFTOOL / EXEMPLO 5, [email protected],

http://perl.jonallen.info/pub/Main/CopyPhotos/copyphotos.pl , setembro/2006.

[26] EXIFTOOL / EXEMPLO 6,

http://www.outbackphoto.com/workflow/wf_82/essay.html, setembro/2006.

[27] EXIFTOOL / EXEMPLO 7, setembro/2006

http://www.macosxhints.com/article.php?story=20051114073155729.

[28] EXIFTOOL / INFORMAÇÕES GERAIS E DOWNLOAD ,

http://owl.phy.queensu.ca/~phil/exiftool/ , setembro/2006.

[29] FLICKNER, M., SAWHNEY, H., NIBLACK, W., ASHLEY, J., HUANG, Q.,

DOM, B., GORKANI, M., HAFNER, J., LEE, D., PETKOVIC, D., DTEELE,

D. AND YANKER, P., IBM Almaden Research Center, “Query by Image and

Video Content : The QBIC System”, Computer, Vol. 28, No. 9, pág. 23 a 32,

Seetembro, 1995.

[30] FLICKR / FOTOBLOG ,

http://www.flickr.com/photos/robertocostapinto/ , setembro/2006.

71

Page 80: Cristina Amazonas Cabral

[31] FLUSSER, V. “Ensaio sobre a fotografia – para uma filosofia da técnica”,

Ed.Relógio d’água, 1998, Cap.1 “A imagem”, pág. 27 a 31.

[32] FRASER, B. “Real WorldCamera RAW with Adobe Photoshop CS2” , PeachPit

Press, pág.243 a 264 “Mastering Metadata – The Smarter Guide”.

[33] FRIZOT, M., “A new history of photography”, Ed. Könemann, 1998.

[34] GETTY IMAGES, Praia do Flamengo, 66 - Bl.B/1613, 22228-900, Rio de Janeiro

– RJ Brasil, [email protected] ,

http://creative.gettyimages.com/source/home/home.aspx, setembro/2006.

[35] GOOGLE MAPS, http://maps.google.com/ , setembro/2006.

[36] GUDIVADA, V. N. (Ohio University) e RAGHAVAN, V. V. (University of Southwestern Louisiana), “Content-based Image Retrieval Systems”, Computer, Vol. 28, No. 9, pág. 18 a 22, setembro, 1995.

[37] GURAN, M. “Linguagem fotográfica e informação”, Ed. Gama Filho, 1999, 2ª

edição, Cap. 1 “Linguagem fotográfica”, pág. 15 a 51.

[38] JEITA, Japan Electronics and Information Technology Industries Association,

http://www.jeita.or.jp/ , setembro/2006.

[39] KELBY, S., “The Photoshop CS2 book for digital photographers”, New Riders /

Peachpit, pág.21, 40 a 43, 50 a 51.

[40] KNIGHT, K. e RICH, E. “Inteligência Artificial”, Ed. Macgraw Hill, 1993, 2ª

edição, Cap. 15, “Processamento da Linguagem Natural”, pág. 433 a 491.

[41] LUMINOUS LANDSCAPE , fórum e revista fotográfica digital , http://luminous-

landscape.com/ , setembro/2006.

[42] MEEHAN, J. “The photographers guide to using filters”, Ed. Amphoto, 1992.

72

Page 81: Cristina Amazonas Cabral

[43] MOTTA, R.,“Image databases”, School of Information Systems, University of

East Anglia, Norwich NR4 7TJ, UK, 1996.

[44] NIKONVIEWER / DOWNLOAD , setembro/2006

http://support.nikontech.com/cgi-in/nikonusa.cfg/php/enduser/std_adp.php?p_faqid=61

[45] PBASE / DEPOSITÓRIO FOTOS http://www.pbase.com , setembro/2006.

[46] PHOTOSTUDIO / DOWNLOAD, http://www.stuffware.co.uk/photostudio/,

setembro/2006, [email protected] .

[47] PROJETO ALEXA, http://www.alexa.com/site/devcorner/cis, setembro/2006.

[48] QUINLAN, J.R. “C4.5 : Programs for Machine Learning”, Morgan Kauffmann,

1993, São Francisco, California, EUA.

[49] REUTERS, [email protected],

http://about.reuters.com/pictures/prints/galleries/index.aspx , setembro/2006.

[50] REZENDE, S. O. et al “Sistemas Inteligentes, Fundamentos e Aplicações”, Ed.

Manole, 2003, 1ª edição, Cap. 5 “Indução de Regras e Árvores de Decisão”,

pág. 115 a 140.

[51] RICCIARDI / FÓRUM http://www.ricciardionline.com/Forum.htm , junho/2006.

[52] ROGET´S THESAURUS http://thesaurus.reference.com/ , setembro/2006.

[53] SÁNCHEZ, D., CHAMORRO-MARTÍNEZ, J., & VILA, M.A. “Modelling

Subjectivity in visual perception of orientation for image retrieval”. Information

Processing and Management 39, pág. 251 a 266, 2.003.

[54] SIPA PRESS, [email protected] Paris office 101 Boulevard Murat 75016

PARIS Mail: [email protected] , New York office 307 7th Avenue, Suite 807

New York, NY 10001-6066, http://www.sipa.com/, setembro/2006.

73

Page 82: Cristina Amazonas Cabral

[55] STEVES-DIGICAMS , informações sobre câmeras fotográficas digitais,

http://www.steves-digicams.com/default.htm , setembro/2006.

[56] TANAGRA DATA MINING / DOWNLOAD E TUTORIAIS

http://eric.univ-lyon2.fr/~ricco/tanagra/en/tanagra.html , setembro/2006.

[57] VÁRIOS, Manual Para Catalogação de Documentos Fotográficos, FUNARTE/

Biblioteca Nacional, 2ª Edição, 1996.

[58] VIEWEXIF V1.9 / DOWNLOAD

http://ak.no-ip.com/EXIF/index en.htm , setembro/2006

[59] WORLD PRESS PHOTO, Jacob Obrechtstraat 26 1071KM Amsterdam The

Netherlands [email protected], http://www.worldpressphoto.nl,

setembro/2006.

[60] ZOOMBROWSER / DOWNLOAD

http://www.photo-freeware.net/zoombrowser-ex.php ,setembro/2006.

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Page 83: Cristina Amazonas Cabral

ANEXO I

FOTÓGRAFOS

FOTÓGRAFO A

Mauricio Andrade

São Paulo, SP / Brasil

[email protected]

www.pbase.com/mAndrade

Mergulho desde 1986 e a paixão pela fotografia já vem antes mesmo desta data. Iniciei

na fotografia subaquática em 1994. Empolgado com os resultados obtidos e as

possibilidades que o meio submarino oferece para a prática da fotografia, resolvi

investir a fundo neste fascinante ambiente.

Atualmente fotografo com uma Nikon D100 e F80 em caixa estanque Aquática AD100

e um conjunto de lentes Nikon 105mm, 60mm, 10.5mm, 16mm além de uma Nikonos

V.

Em busca destas imagens comecei a procurar os melhores points de mergulho do Brasil

e do mundo para poder realizar as minhas fotos, dentre eles Fernando de Noronha,

Caribe e Mar Vermelho.

A fotografia em conjunto com o mergulho se tornou além de meu hobby favorito a

minha segunda profissão, mas atualmente ainda dedico maior parte do tempo como

profissional em análise de sistemas.

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Page 84: Cristina Amazonas Cabral

FOTÓGRAFO B

Nelson Ricciardi

Rio de Janeiro, RJ / Brasil

[email protected]

www.pbase.com/ricciardi

www.ricciardi.eng.br

Criou um site dedicado à fotografia digital, disponibilizando artigos, traduções, links e

um fórum bastante frequentado por fotógrafos brasileiros. Não foi encontrado

disponível na Internet (nem no seu site) currículo mais detalhado de seu trabalho como

fotógrafo profissional.

FOTÓGRAFO C

Joel Santos

Lisboa / Portugal

[email protected]

www.pbase.com/joelsantos

www.joelsantos.net

Nasci em 1978, me graduei em Economia com Mestrado em “Economics and

Management of Science and Technology”. Fotografo desde que me puseram uma

câmara nas mãos, era eu pequeno. No entanto, a paixão só despertou mesmo em 2003.

Foi nessa altura que comecei a aprender, a insistir e a buscar algo de concreto nas

76

Page 85: Cristina Amazonas Cabral

minhas fotografias. Assim, para ser mesmo preciso, realmente a história começa em

2003... e sempre com digital. A fotografia não é, infelizmente, a atividade à qual

dedico mais tempo (pois oscilo entre ser professor de Economia e o Jornalismo), nem

da qual retiro maior rendimento. Deste modo, não me posso classificar de profissional,

mas também não serei um amador puro. Na verdade, não gosto de me classificar de

nenhuma das formas. Gosto de me ver como alguém que gosta de partilhar a sua

maneira de ver o mundo com os outros, que busca momentos únicos e irrepetíveis

esperando sempre que estes marquem de alguma forma quem os observa.

FOTÓGRAFO D

Michael Reichmann

Canada

[email protected]

http://www.luminous-landscape.com/

http://luminous-landscape.com/locations/antarctica.shtml

http://luminous-landscape.com/locations/antarctic-archive.shtml

Comecei minha carreira professional em fotografia há uns 40 anos atrás. Meu trabalho

apareceu em várias revistas e livros em seis países e têm sido adquiridopor

colecionadores e galerias públicas em dois continentes. Fiz e tenho feito várias

exposições individuais desde 1963, e meu primeiro documentário na TV foi exibido em

1964. Ensinei fotografia na universidade nos últimos quinze anos e venho organizando

workshops e seminários pelo mundo afora com frequência. Sou palestrante convidado

com frequência para inúmeros Congressos e Simpósios industriais na Europa e EUA.

Sou autor de inúmeros artigos sobre a técnica fotográfica e críticas de equipamentos.

Sou editor e colaborador da revista PHOTO TECHNIQUES há oito anos e assino a coluna

DSLR NOTEBOOK da revista AMERICAN PHOTO. Testei e revisei para publicação em

revistas e Internet quase todos os sistemas de câmeras fotográficas lançados nos últimos

quinze anos. Sou consultor de várias companias com relação ao desenvolvimento de

77

Page 86: Cristina Amazonas Cabral

produtos e marketing, além de testar para fabricantes versões “alpha’ e “beta” de seus

produtos. Além disso por quatro anos fui gerente da maior loja de produtos e

equipamentos fotográficos no Canada e também fui chefe de desenvolvimento de

produtos de duas grandes empresas de software. Fui gerente de produto e depois chefe

de vendas e markenting de uma grande fabricante japonesa. Por fim fundei, publico e

sou o principal autor das revistas THE LUMINOUS LANDSCAPE e sua versão em video

(DVD) LUMINOUS LANDSCAPE VIDEO JOURNAL.

FOTÓGRAFO E

Gordon W

Canada & USA

www.pbase.com/merriwolf

Minha esposa canadense e eu (Americano residente no Canada) nos aposentamos em

2004 e decidimos viajar pelo norte dos EUA visitando e fotografando todos os lugares

que sempre desejamos mas não tínhamos tempo : a nossa “Odisséia Fotográfica”

Minha paixão por fotografia começou há 55 anos atrás, quando eu tinha apenas 4 anos e

comecei a fotografar e revelar filmes antes mesmo de escrever. Meu pai me ensinou

fotografia a partir da câmera pinhole que ele fez para mim e depois revelávamos as

fotos em seu laboratório. Por muitos anos eu fotografei a trabalho e por prazer,atéque

os custos se elevaram a um ponto que eu perdi o interesse na fotografia como hobby e a

utilizava apenas como auxílio no meu trabalho de design gráfico.

Em 1998 eu comprei minha primeira câmera fotográfica digital (Nikon CoolPix 950),

que me permitiu fotografar sem ônus e isto me reacendeu o interesse em fotografar por

prazer novamente. Desde então eu nunca mais comprei um único rolo de filme.

Mas o grande prazer e alegria em fotografar não era plno até 2004, quando adquiri uma

Minolta A2, a primeira câmera digital que eu considero séria. Eu raramente saio de casa

sem ela.

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Page 87: Cristina Amazonas Cabral

Em novembro de 2004 eu comprei a que imagino sera última câmera fotográfica digital

que precisarei : Canon EOS 20D. Ela não substitui mas complementa a A2. Considero a

A2 a ideal para levar a todo lugar (o preço da conveniência é o alto ruído e o limite da

tele) e a 20D acâmera que não compromete (ganha-se flexibilidade e qualidade

fotográfica mas perde-se portabilidade dado seu peso e tamanho).

FOTÓGRAFO F

Gil Azouri

[email protected]

www.pbase.com/gilazouri

Tenho verdadeira paixão por fotografia e comecei a levá-la mais a sério em 2004

enquanto cursava o último ano da faculdade de medicina em Budapeste e comprei

minha primeira câmera digital.

Adquiri minha primeira câmera profissional em 1995 enquanto viajava pelo Sudoeste

da Ásia. Hoje meu equipamento consiste de uma câmera Fuji S2, duas objetivas zoom

Nikon 17-55mm e 70-210mm e uma Tamron 90 com tubos de extensão. Também uso

um conjunto de filtros de graduação ND e um tripé Gitzo.

Na maior parte do tempo fotografo paisagens, retratos, macro e viagens. Trabalhei na

televisão como diretor e editor e por isso artes visuais já me eram familiares quando

comecei a fotografar.

Acredito que podemos nos inspirar em quase tudo que nos rodeia, tudo o que

precisamos fazer é simplesmente observar com atenção. Normalmente não prestamos

atenção à beleza do mundo ao nosso redor e aos momentos especiais que

testemunhamos.

Fotografia é uma forma de arte e cada fotógrafo deve ter a liberdade de apresentar suas

imagens sob o seu ponto de vista, a sua visão que é única. É ele quem decide o quanto

e de que forma suas fotografias serão manipuladas digitalmente.

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Page 88: Cristina Amazonas Cabral

FOTÓGRAFO G

Roberto Costa Pinto

Salvador, BA / Brasil

[email protected]

http://www.flickr.com/photos/robertocostapinto/

Sou Ortodontista, fiz graduação e mestrado na UFRJ e leciono na Fundação Bahiana

para Desenvolvimento da Ciência - FBDC (faculdade particular em Salvador).

Participo também do Curso de Especialização em Ortodontia da UFBA.

Comecei a fotografar em 1984 e me formei em 1985. Meu pai me emprestou uma

câmera Olympus OM2n - a primeira com flash TTL, uma novidade na época e que me

deu a oportunidade de fazer fotos macro desde então.

Nessa mesma época fiz um curso de macro e micro fotografia na UFPR (morei dois

anos em Curitiba logo que me formei) num laboratório de física aplicada à farmácia

com um professor de lá que era perito da Polícia do Paraná. Teve a duração de 6 meses

onde todos os aspectos da fotografia científica foram abordados. De lá para cá usei a

fotografia como instrumento na minha profissão, seja na documentação de casos

clínicos, seja como auxiliar para pesquisas e confecção de material didático.

Acompanho a evolução tecnológica e em 2001 comprei a minha primeira câmera

digital, cara e extremamente limitada. A frustração de ter um equipamento limitado me

estimulou a estudar sobre o assunto e comecei a formar uma biblioteca. Há dois anos

leciono cursos para iniciantes e fotógrafos profissionais em Salvador.

Comecei a desenvolver trabalhos de pesquisa utilizando a câmera digital como

instrumento de medição de cor, como se fosse um colorímetro, e isso me estimulou a

estudar gerenciamento de cor. Comprei uma impressora para que pudesse por em

prática os conhecimentos teóricos e, de fato, aprender sobre esse assunto. Para que a

impressora pudesse se pagar tenho feito impressões fotográficas para os fotógrafos

conhecidos que valorizam esse nível de qualidade. Faço também consultoria e

treinamento para os funcionários de uma rede de lojas de fotografia de Salvador. A

fotografia hoje me dá alguma renda, que utilizo no sentido de pagar as despesas com

80

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equipamentos e livros. Não tenho lucro pois não tenho a intenção de abandonar a

Ortodontia e meu tempo acaba sendo muito limitado.

FOTÓGRAFO H

Joseph Brennskag

Wild Wonderful, West Virginia / EUA

[email protected]

www.pbase.com/wvjoe

Me interesso por fotografia desde que ganhei minha primeira câmera aos cinco anos.

Por 12 anos me dediquei a outra profissão e à paternidade. Em 2002 fui “fisgado” pela

tecnologia digital e desde então venho fotografando e me aprimorando nesta técnica

fascinante, exclusivamente em digital.

FOTÓGRAFO I

Alex Ferro

Rio de Janeiro, RJ / Brasil

[email protected]

Fotografo profissionalmente desde 1993 quando entrei no Jornal o Povo na Rua, porém,

saber o que eu queria mesmo foi na saudosa Bloch Editores quando passei no curso

Bloch e logo após ingressei no quadro de fotógrafos passando por várias editorias como

a da Ele&Ela, Amiga, Geográfica e finalmente a Manchete. Com digital efetivamente

foi a partir de maio de 2005 quando tive acesso a D100, depois a D70 e agora com a

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Page 90: Cristina Amazonas Cabral

D200, após testar a D2x no carnaval. Todas são Nikon pois a agência Pedra Viva tem

um acordo muito bom com o seu revendedor no Brasil que é a Tanaka.

Tento misturar todos os meus conhecimentos direcionando-os para o que fotografo.

Tenho a música no meu dia-a-dia, a ela agradeço o controle de minha ansiedade e a

evolução de minha percepção.Gosto de ser suave, porém, sempre atento em uma

neurose sadia, habilitada para o amor em que faço profissionalmente.

Sou carioca formado em Comunicação Social pela Universidade Gama Filho (UGF) e

Pós-graduado em “Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais” pela

Universidade Candido Mendes (UCAM).

82

Page 91: Cristina Amazonas Cabral

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ANEXO II

AMOSTRA DE FOTOS (METADADOS)

Por conter muitas colunas a planilha do excel foi dividida em duas tabelas, Tabela 13 e

14, exibidas em folha A4 na posição horizontal. Nestas duas tabelas as linhas foram

numeradas para facilitar a consulta por correspondência numérica.

Todas as fotos podem ser visualizadas pelo nome nos Anexos III (gênero retrato); e

Anexo IV (gênero paisagem). Em todos os anexos elas se apresentam em ordem

alfabética.

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 1 terra paisagem Aberdeen F 07/05/2005 20:11:29 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 2 terra paisagem Adobe Wall E 15/03/2006 14:14:26 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 3 aerea paisagem Aerea Elevador Lacerda G 01/03/2005 13:21:20 Canon EOS 10D Não 4 aerea paisagem Aerea Lagoa Abaete G 25/04/2003 12:16:40 Sony Cybershot Não 5 terra retrato Agua e Fogo C 02/07/2004 17:00:22 Canon EOS 300D Digital Sim 6 terra retrato Agua e Fogo 2 C 02/10/2004 15:40:18 Canon EOS 300D Digital Sim 7 terra retrato Albino Timor C 20/05/2005 12:04:10 Canon EOS 20D Não 8 terra paisagem Albuquerque E 29/03/2006 8:36:13 Canon EOS 20D Não 9 terra paisagem Andorra C 11/05/2003 11:51:15 Canon EOS 300D Digital Não 10 terra paisagem Andorra 2 C 11/06/2003 11:00:04 Canon EOS 300D Digital Não 11 terra paisagem Andorra 3 C 11/06/2003 13:05:46 Canon EOS 300D Digital Não 12 submarina retrato Anemona A 06/07/2004 23:55:45 Nikon D100 Sim 13 submarina retrato Anemona 2 A 06/10/2004 23:22:39 Nikon D100 Sim 14 terra paisagem Antartida D 12/07/2005 16:32:59 Canon EOS 1Ds Mark II Não 15 terra paisagem Antartida 2 D 12/05/2005 22:21:10 Canon EOS 5D Não 16 terra paisagem Antartida 3 D 12/05/2005 6:20:49 Canon EOS 1Ds Mark II Não 17 terra paisagem Antartida 4 D 12/04/2005 23:17:03 Canon EOS 1Ds Mark II Não 18 terra paisagem Antartida 5 D 12/05/2005 19:47:27 Canon EOS 1Ds Mark II Não 19 terra paisagem Antartida 6 D 12/04/2005 23:17:07 Canon EOS 5D Não 20 terra paisagem Antartida negativa D 12/08/2005 15:23:06 Canon EOS 1Ds Mark II Não 21 terra paisagem Antartida sky D 12/07/2005 9:07:40 Canon EOS 1Ds Mark II Não 22 terra paisagem Apos tempestade gelo H 12/11/2002 9:22:55 Nikon D100 Não 23 terra paisagem Arboretum E 28/05/2006 20:21:20 Canon EOS 20D Não 24 terra paisagem Arco Iris Chapada B 22/04/2004 17:20:52 Canon EOS 10D Não 25 terra paisagem Arizona Sunrise E 27/01/2006 10:34:30 Canon EOS 20D Não 26 terra paisagem Arizona Sunset E 07/02/2006 21:09:37 Canon EOS 20D Não 27 terra retrato Auto Retrat Gordon W E 23/04/2006 13:46:20 Canon EOS 20D Não 28 aerea paisagem Bahia G 27/02/2006 15:02:26 Canon EOS 10D Não 29 terra paisagem Baia dos Golfinhos B 04/10/2005 10:10:10 Canon EOS 1D Mark II Não 30 terra paisagem Baia dos Porcos B 04/10/2005 13:55:09 Canon EOS 1D Mark II Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 31 terra retrato Balanco E 19/04/2006 15:57:50 Canon EOS 20D Não 32 terra retrato Balanco 2 H 06/10/2005 17:41:10 Canon EOS 20D Sim 33 terra paisagem Bali Indonesia C 10/08/2004 10:39:18 Canon EOS 300D Digital Não 34 terra paisagem Barco Iemanja G 02/02/2006 18:15:08 Canon EOS 10D Não 35 terra paisagem Barco Timor C 23/04/2005 8:15:04 Canon EOS 300D Digital Não 36 terra paisagem Barcos Matutinos H 05/06/2006 5:42:25 Canon EOS 20D Não 37 terra paisagem Barcos Timor C 22/10/2005 3:49:22 Canon EOS 20D Não 38 terra retrato Bebe Gordon E 20/04/2006 17:14:27 Canon EOS 20D Não 39 terra paisagem Before Sunrise E 04/01/2005 7:19:20 Canon EOS 20D Não 40 terra retrato Beija-Flor B 21/03/2004 17:02:56 Canon EOS 10D Sim 41 terra retrato Beija-Flor II G 02/01/2006 7:46:36 Canon EOS 10D Não 42 terra paisagem Beijing F 01/07/2005 19:50:02 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 43 terra retrato Beijo B 19/11/2003 23:04:38 Canon EOS 10D Sim 44 terra retrato Beijo 2 B 26/02/2006 17:30:21 Canon EOS 1D Mark II Não 45 terra retrato Beijo Elefante D 24/04/2006 6:25:45 Canon EOS 1Ds Mark II Não 46 terra paisagem Blue Stone beach C 16/12/2005 19:00:41 Canon EOS 350D Digital Não 47 terra retrato Bode F 27/03/2005 16:24:55 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 48 terra retrato Bolha sabão E 08/05/2004 3:48:28 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 49 terra retrato Brasil 01 I 13/06/2006 15:55:34 Nikon D200 Não 50 terra retrato Brasil 02 I 13/06/2006 16:44:19 Nikon D200 Não 51 terra retrato Brasil 06 I 18/06/2006 14:43:42 Nikon D200 Não 52 terra retrato Brasil 15 I 27/06/2006 11:22:00 Nikon D200 Não 53 terra retrato Brasil 18 I 27/06/2006 13:42:14 Nikon D200 Não 54 terra retrato Brasil 20 I 27/06/2006 14:48:25 Nikon D200 Não 55 terra paisagem Bromo Indonesia C 30/05/2005 5:39:43 Canon EOS 300D Digital Não 56 terra paisagem Bromo Indonesia 2 C 31/05/2005 7:08:50 Canon EOS 300D Digital Não 57 terra paisagem Bromo Indonesia 3 C 30/05/2005 6:00:59 Canon EOS 300D Digital Não 58 terra paisagem Bromo Indonesia 4 C 31/05/2005 5:48:13 Canon EOS 300D Digital Não 59 terra paisagem Bromo Indonesia 5 C 31/05/2005 6:53:12 Canon EOS 300D Digital Não 60 terra retrato Bruna B 17/10/2003 19:08:02 Canon EOS 10D Sim

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 61 terra retrato Bruna 2 B 07/06/2003 21:14:56 Canon EOS 10D Não 62 terra retrato Bruna 3 B 21/06/2005 20:38:50 Canon EOS 1D Mark II Não 63 terra retrato Bruna 4 B 26/02/2006 17:36:05 Canon EOS 1D Mark II Não 64 terra retrato Bruna e Carolina B 08/07/2005 12:32:55 Canon EOS 1D Mark II Não 65 terra retrato Bruna e Carolina 2 B 21/11/2005 18:13:54 Canon EOS 1D Mark II Não 66 terra retrato Bruna e Carolina 3 B 07/09/2005 15:14:55 Canon EOS 1D Mark II Não 67 terra retrato Cachimbo F 19/06/2005 14:41:49 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 68 terra paisagem Cachoeira C 02/05/2006 9:36:43 Canon EOS 20D Não 69 terra retrato Cachoeira 2 C 02/05/2006 9:31:05 Canon EOS 20D Não 70 terra paisagem Cachoeira JB H 18/05/2005 7:17:39 Canon EOS 1Ds Mark II Não 71 terra paisagem Cachoeira PB C 02/05/2006 8:48:01 Canon EOS 20D Não 72 terra paisagem Cachoeira Sichuan F 23/06/2005 18:02:01 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 73 terra paisagem Cachoeira Sichuan II F 24/06/2005 16:27:46 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 74 terra paisagem Cachoeira Sichuan III F 24/06/2005 16:22:15 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 75 terra paisagem Cachoeira Tropical E 15/04/2006 12:20:53 Canon EOS 20D Não 76 terra paisagem Cactos B 04/11/2005 7:16:58 Canon EOS 1D Mark II Não 77 terra retrato Cadeira E 02/08/2006 13:02:37 Canon EOS 20D Não 78 terra retrato Caden E 22/04/2006 15:10:57 Canon EOS 20D Não 79 submarina retrato Camarao A 06/07/2004 19:14:28 Nikon D100 Sim 80 submarina retrato Camarao 2 A 06/06/2004 22:58:39 Nikon D100 Sim 81 submarina retrato Camarao com ovos A 06/07/2004 23:09:38 Nikon D100 Sim 82 submarina retrato Camarao e Esponja A 06/10/2004 22:50:19 Nikon D100 Sim 83 submarina retrato Camarao Limpador A 06/06/2004 17:33:49 Nikon D100 Sim 84 submarina retrato Camarao Pederson A 06/06/2004 17:22:56 Nikon D100 Sim 85 terra paisagem Caminho Difuso E 25/05/2006 13:13:44 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 86 terra paisagem Campo Arroz F 14/05/2005 18:46:14 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 87 terra paisagem Campo Arroz II F 16/05/2005 15:46:47 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 88 terra paisagem Campo flores E 30/04/2006 14:24:01 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 89 terra retrato Canoeiro bamboo F 14/05/2005 16:20:21 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 90 submarina retrato Caranguejo Jadineiro A 06/09/2004 23:43:16 Nikon D100 Sim

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 91 terra retrato Carolina B 04/09/2004 15:37:42 Canon EOS 10D Não 92 terra retrato Carolina 2 B 30/04/2005 18:46:17 Canon EOS 1D Mark II Sim 93 terra retrato Carolina 3 B 05/01/2005 15:35:33 Canon EOS 1D Mark II Não 94 terra retrato Carolina 4 B 26/02/2006 17:20:38 Canon EOS 1D Mark II Não 95 terra paisagem Casa no campo H 09/06/2003 9:48:26 Nikon D100 Não 96 terra retrato Casa Timor C 04/09/2005 12:17:57 Canon EOS 20D Não 97 terra paisagem Catadora lixo F 01/06/2005 15:20:24 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 98 terra retrato Catando Pedra Timor C 23/04/2005 16:10:38 Canon EOS 20D Não 99 submarina retrato Cavalo Marinho A 18/09/2004 13:41:12 Nikon D100 Sim 100 submarina retrato Cavalo Marinho 2 A 06/10/2004 22:11:08 Nikon D100 Sim 101 terra paisagem Cavalos H 17/05/2005 6:28:20 Canon EOS 1Ds Mark II Não 102 terra paisagem Centro RJ B 10/04/2003 11:55:02 Canon EOS 10D Não 103 terra paisagem Centro RJ 2 B 17/01/2004 11:26:10 Canon EOS 10D Não 104 terra retrato Ceramica Timor C 19/06/2005 8:38:46 Canon EOS 20D Não 105 terra paisagem Chapada Diamantina B 22/04/2004 17:15:44 Canon EOS 10D Não 106 terra retrato Chapeu C 18/06/2005 6:56:49 Canon EOS 20D Não 107 terra paisagem Chefchaouen C 30/04/2006 22:51:57 Canon EOS 350D Digital Não 108 terra paisagem Chincoteague H 05/06/2006 6:24:16 Canon EOS 20D Não 109 terra paisagem Chuva ao longe E 29/10/2005 17:22:25 Canon EOS 20D Não 110 terra paisagem Cidade Proibida F 30/06/2005 15:38:43 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 111 terra paisagem Cincinnati E 21/05/2004 23:25:43 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 112 submarina retrato Cirianto A 06/08/2004 23:07:15 Nikon D100 Sim 113 terra paisagem Clifton Gorge E 24/10/2004 17:10:22 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 114 terra retrato Coala E 21/12/2005 14:23:13 Canon EOS 20D Não 115 terra retrato Cobra comendo B 20/04/2004 10:53:34 Canon EOS 10D Sim 116 terra retrato Cogumelos E 10/12/2005 18:34:18 Canon EOS 20D Não 117 terra retrato Colirio C 29/10/2005 1:22:07 Canon EOS 20D Não 118 terra retrato Colirio 2 C 29/10/2005 6:10:19 Canon EOS 20D Não 119 terra paisagem Columbus E 24/04/2006 20:35:14 Canon EOS 20D Não 120 terra retrato Comida C 24/04/2005 14:09:23 Canon EOS 20D Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 121 terra retrato Cor e cabelo C 20/05/2005 11:42:19 Canon EOS 20D Não 122 submarina paisagem Corais A 06/09/2004 12:01:57 Nikon D100 Sim 123 submarina paisagem Corais 2 A 06/09/2004 12:05:07 Nikon D100 Sim 124 terra retrato Corrida Cavalo F 12/06/2005 11:10:09 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 125 terra retrato Corrida Cavalo II F 12/06/2005 11:08:57 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 126 terra retrato Cowgirl E 02/03/2006 16:48:13 Canon EOS 20D Não 127 aerea paisagem Cristo de Salvador G 01/03/2005 12:59:16 Canon EOS 10D Não 128 terra paisagem Cyan iceberg D 12/09/2005 4:31:15 Canon EOS 1Ds Mark II Não 129 terra retrato Danca susto C 30/03/2005 18:48:21 Canon EOS 20D Não 130 terra retrato Dengo leao E 01/07/2005 13:14:24 Canon EOS 20D Não 131 terra retrato Dengo Urso Polar E 21/12/2005 17:43:02 Canon EOS 20D Não 132 terra paisagem Deserto E 19/01/2006 11:17:20 Canon EOS 20D Não 133 terra paisagem Deserto Sonoran E 13/01/2006 20:58:01 Canon EOS 20D Não 134 terra paisagem Deserto Vermelho E 19/01/2006 11:06:19 Canon EOS 20D Não 135 terra paisagem Dieng Plateau C 06/05/2005 5:30:26 Canon EOS 300D Digital Não 136 terra paisagem Dieng Plateau 2 C 06/05/2005 5:49:56 Canon EOS 300D Digital Não 137 aerea paisagem Domingo praia Salvador G 28/08/2005 9:20:26 Canon EOS 10D Não 138 terra retrato Don Robertson E 20/02/2006 15:02:21 Canon EOS 20D Não 139 submarina retrato Donzela A 06/08/2004 10:56:24 Nikon D100 Sim 140 terra paisagem Dusk Art Gallery E 02/06/2004 21:25:16 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 141 terra paisagem Dusk Broad St E 12/12/2004 17:57:46 Canon EOS 20D Não 142 terra paisagem Elevador Lacerda G 01/11/2002 11:37:21 Sony Cybershot Não 143 terra paisagem Enigma H 05/07/2006 10:05:10 Canon EOS 1Ds Mark II Não 144 terra retrato Escada Caracol H 05/06/2006 8:52:03 Canon EOS 1Ds Mark II Não 145 terra retrato Escondida Timor C 22/10/2005 1:28:09 Canon EOS 20D Não 146 submarina retrato Esponja A 06/06/2004 14:28:12 Nikon D100 Sim 147 terra retrato Esquilo E 28/05/2005 13:04:34 Canon EOS 20D Não 148 terra retrato Estacao Abandonada Antartida D 12/09/2005 2:33:09 Canon EOS 1Ds Mark II Não 149 submarina retrato Estrela do mar A 11/12/2005 12:30:45 Nikon D100 Sim 150 terra retrato Farol H 05/06/2006 0:00:00 Canon EOS 1Ds Mark II Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 151 aerea paisagem Farol da Barra G 28/08/2005 9:06:42 Canon EOS 10D Não 152 terra paisagem Farol da Barra noite G 12/11/2004 16:22:36 Canon EOS 10D Não 153 terra paisagem Fashion 01 I 07/06/2006 16:30:38 Nikon D200 Não 154 terra retrato Fashion 02 I 08/06/2006 19:11:39 Nikon D200 Não 155 terra retrato Fashion 03 I 08/06/2006 21:51:18 Nikon D200 Não 156 terra retrato Fashion 04 I 08/06/2006 21:52:59 Nikon D200 Não 157 terra paisagem Fashion 05 I 10/06/2006 17:38:21 Nikon D200 Não 158 terra retrato Fashion 06 I 10/06/2006 19:50:10 Nikon D200 Não 159 terra retrato Fashion 07 I 10/06/2006 21:03:48 Nikon D200 Não 160 terra retrato Fashion 08 I 10/06/2006 21:07:31 Nikon D200 Não 161 terra retrato Fashion 09 I 10/06/2006 21:09:11 Nikon D200 Não 162 terra retrato Fashion 10 I 10/06/2006 22:05:02 Nikon D200 Não 163 terra retrato Fashion 11 I 10/06/2006 22:05:23 Nikon D200 Não 164 terra paisagem Fashion 12 I 10/06/2006 22:12:20 Nikon D200 Não 165 terra retrato Fashion 13 I 10/06/2006 22:13:18 Nikon D200 Não 166 terra retrato Fashion 14 I 09/06/2006 14:04:36 Nikon D200 Não 167 terra retrato Fashion 16 I 11/06/2006 17:48:02 Nikon D200 Não 168 terra retrato Fashion 17 I 11/06/2006 17:49:41 Nikon D200 Não 169 terra retrato Fashion 18 I 11/06/2006 17:51:17 Nikon D200 Não 170 terra retrato Fashion 19 I 11/06/2006 18:55:12 Nikon D200 Não 171 terra retrato Fashion 20 I 11/06/2006 19:00:18 Nikon D200 Não 172 terra retrato Fashion 21 I 11/06/2006 19:43:43 Nikon D200 Não 173 terra retrato Fashion 22 I 11/06/2006 19:45:35 Nikon D200 Não 174 terra retrato Fashion 23 I 11/06/2006 19:47:52 Nikon D200 Não 175 terra retrato Fashion 24 I 11/06/2006 19:48:12 Nikon D200 Não 176 terra retrato Fashion 25 I 11/06/2006 21:42:20 Nikon D200 Não 177 terra retrato Fashion 26 I 11/06/2006 21:49:37 Nikon D200 Não 178 aerea paisagem Fazenda G 15/01/2006 15:13:16 Canon EOS 10D Não 179 aerea paisagem Fazenda S Francisco do Conde G 15/01/2006 15:01:58 Canon EOS 10D Não 180 terra retrato Flor G 02/11/2005 7:44:50 Canon EOS 10D Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 181 terra retrato Foca E 16/12/2005 16:39:54 Canon EOS 20D Não 182 terra paisagem Foggy Pier E 21/01/2005 9:36:14 Canon EOS 20D Não 183 terra retrato Fogo Lenha B 20/12/2003 16:29:20 Canon EOS 10D Não 184 aerea paisagem Forte Sao Marcelo G 01/03/2005 13:29:06 Canon EOS 10D Não 185 terra retrato Fotografo F 11/06/2005 14:42:31 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 186 terra paisagem Fotografo White Sands E 21/03/2006 20:08:17 Canon EOS 20D Não 187 terra retrato Fumante C 29/04/2006 19:11:43 Canon EOS 20D Não 188 terra retrato Gaivota E 05/01/2005 14:45:43 Canon EOS 20D Não 189 terra paisagem Gaivota ao Sol E 13/07/2006 19:04:53 Canon EOS 20D Não 190 terra retrato Gato A 10/03/2004 11:26:32 Nikon D100 Sim 191 terra paisagem Gelo D 12/08/2005 7:40:23 Canon EOS 5D Não 192 terra retrato Geracao China F 19/06/2005 14:03:54 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 193 terra paisagem Geres C 24/02/2004 14:52:55 Canon EOS 300D Digital Não 194 terra retrato Girafa E 21/12/2005 18:14:19 Canon EOS 20D Não 195 terra retrato Girafa II E 21/12/2005 18:15:37 Canon EOS 20D Não 196 terra paisagem Git Git C 23/03/2005 17:35:25 Canon EOS 300D Digital Não 197 terra paisagem Git Git 2 C 23/03/2005 17:39:20 Canon EOS 300D Digital Não 198 terra paisagem Git Git 3 C 10/07/2005 11:15:46 Canon EOS 350D Digital Não 199 terra retrato GLS 2 I 30/07/2006 16:35:51 Nikon D200 Não 200 terra paisagem GLS 6 I 30/07/2006 16:56:09 Nikon D200 Não 201 terra retrato GLS 7 I 30/07/2006 16:50:27 Nikon D200 Não 202 submarina retrato Gobi A 06/06/2004 14:41:15 Nikon D100 Sim 203 submarina retrato Goby A 06/08/2004 11:22:12 Nikon D100 Sim 204 terra retrato Grade E 11/12/2004 9:19:26 Canon EOS 20D Não 205 terra paisagem Headlands E 17/11/2005 10:57:59 Canon EOS 20D Não 206 terra retrato Hibiscus E 02/01/2005 14:00:30 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 207 terra paisagem Hong kong F 07/05/2005 23:59:48 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 208 terra paisagem Hong kong II F 05/05/2005 19:53:54 FujiFilm FinePix S2 Pro Sim 209 terra paisagem Hong kong III F 08/05/2005 20:03:44 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 210 terra paisagem Hong kong IV F 08/05/2005 19:52:36 FujiFilm FinePix S2 Pro Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 211 terra paisagem Hong kong V F 07/05/2005 19:24:17 FujiFilm FinePix S2 Pro Sim 212 terra paisagem Hong kong VI F 07/05/2005 21:50:28 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 213 terra paisagem Hong kong VII F 06/05/2005 20:56:10 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 214 terra paisagem HortiFruti B 14/07/2004 13:06:54 Canon EOS 1D Mark II Não 215 terra paisagem Hotel E 05/03/2006 20:41:55 Canon EOS 20D Não 216 terra paisagem ice crack D 12/07/2005 1:09:43 Canon EOS 1Ds Mark II Não 217 terra retrato iceberg D 12/06/2005 12:09:55 Canon EOS 5D Não 218 terra retrato iceberg 2 D 12/07/2005 0:41:53 Canon EOS 1Ds Mark II Não 219 terra retrato Iemanja G 02/02/2004 9:20:41 Canon EOS 10D Não 220 terra retrato Iguana A 06/11/2004 12:36:00 Nikon D100 Sim 221 terra retrato Indiana C 18/04/2006 10:13:46 Canon EOS 20D Não 222 terra paisagem Inverno H 03/05/2005 7:57:59 Canon EOS 1Ds Mark II Não 223 terra retrato Jacare E 21/01/2005 16:56:38 Canon EOS 20D Não 224 terra retrato Jacare II E 01/07/2005 12:34:07 Canon EOS 20D Não 225 terra retrato Jandaia A 16/05/2004 15:43:26 Nikon D100 Sim 226 terra retrato Janela JB H 17/05/2005 8:22:48 Canon EOS 1Ds Mark II Não 227 terra retrato Janela JB II H 18/04/2004 0:22:12 Nikon D2H Não 228 terra retrato Janela Mission E 16/03/2006 17:11:45 Canon EOS 20D Não 229 terra retrato Janelas E 28/04/2006 14:02:02 Canon EOS 20D Não 230 terra paisagem Joshua Tree E 28/12/2005 20:44:51 Canon EOS 20D Não 231 terra paisagem Joshua Tree Red Rocks E 30/12/2005 10:48:37 Canon EOS 20D Não 232 terra paisagem Joshua Tree Rocks E 30/12/2005 10:53:00 Canon EOS 20D Não 233 terra paisagem Joshua Tree Sunset E 28/12/2005 20:50:11 Canon EOS 20D Não 234 terra paisagem Kawah Ijen C 06/01/2005 10:10:55 Canon EOS 300D Digital Não 235 terra retrato Kecak dance C 19/12/2006 19:35:33 Canon EOS 350D Digital Não 236 terra paisagem Kelimutu C 17/12/2005 6:21:07 Canon EOS 350D Digital Não 237 terra paisagem Kelimutu 2 C 17/12/2005 6:42:06 Canon EOS 350D Digital Não 238 terra paisagem Kelimutu 3 C 17/12/2005 7:10:55 Canon EOS 350D Digital Não 239 terra paisagem Kelimutu 4 C 17/12/2005 7:40:04 Canon EOS 350D Digital Não 240 terra paisagem Kelimutu 5 C 17/12/2005 0:21:04 Canon EOS 20D Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 241 terra paisagem Kingston E 05/04/2006 6:04:20 Canon EOS 20D Não 242 terra paisagem Klothos Temple E 15/01/2006 19:03:47 Canon EOS 20D Não 243 terra paisagem Labuan Bajo C 14/12/2005 11:05:33 Canon EOS 20D Não 244 terra paisagem Lago e arvore F 19/06/2005 16:22:07 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 245 terra paisagem Lago Yunnan F 19/06/2005 16:56:42 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 246 terra retrato Leao E 01/07/2005 13:03:27 Canon EOS 20D Não 247 terra retrato Leao II E 01/07/2005 13:00:50 Canon EOS 20D Não 248 terra retrato Leitora E 20/10/2005 13:42:58 Canon EOS 20D Não 249 terra retrato Lhama E 21/12/2005 17:30:52 Canon EOS 20D Não 250 terra paisagem Lijiang F 09/06/2005 9:24:18 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 251 terra paisagem Lijiang II F 01/06/2005 19:49:35 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 252 terra retrato Lingua comprida E 18/04/2006 16:00:00 Canon EOS 20D Não 253 submarina retrato Lingua de Flamingo A 06/08/2004 11:25:45 Nikon D100 Sim 254 terra paisagem Linho dourado E 15/07/2006 20:16:39 Canon EOS 20D Não 255 terra paisagem Longsheng F 19/05/2005 13:28:05 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 256 terra paisagem Longsheng II F 19/05/2005 14:11:38 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 257 terra paisagem Lua Antartida D 12/06/2005 11:30:40 Canon EOS 1Ds Mark II Não 258 terra paisagem Luar sobre crepusculo B 08/06/2005 18:12:35 Canon EOS 1D Mark II Não 259 submarina retrato Lula A 06/06/2004 22:00:51 Nikon D100 Sim 260 terra retrato Luminaria Marrocos C 30/04/2006 15:57:07 Canon EOS 20D Não 261 terra paisagem Luz no caminho E 02/11/2005 12:58:33 Canon EOS 20D Não 262 terra paisagem Luz Yunnan F 04/06/2005 6:54:54 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 263 terra paisagem MAC G 14/04/2006 17:24:10 Canon EOS 10D Não 264 terra paisagem MAC II G 14/04/2006 17:07:50 Canon EOS 10D Não 265 terra retrato Macaco E 01/07/2005 12:15:50 Canon EOS 20D Não 266 terra retrato Macro Agua C 02/10/2004 15:42:06 Canon EOS 300D Digital Sim 267 terra retrato Macro Agua 2 C 11/11/2003 19:41:56 Canon EOS 300D Digital Sim 268 terra retrato Macro Agua 3 C 12/06/2003 16:20:25 Canon EOS 300D Digital Sim 269 terra retrato Macro Agua 4 C 19/01/2004 20:19:47 Canon EOS 300D Digital Sim 270 terra retrato Macro Agua 5 C 11/12/2003 16:38:35 Canon EOS 300D Digital Sim

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 271 terra retrato Macro Agua 6 C 22/11/2003 17:14:34 Canon EOS 300D Digital Sim 272 terra retrato Macro Agua 7 C 12/06/2003 16:34:03 Canon EOS 300D Digital Sim 273 terra retrato Macro duas gotas G 12/12/2004 11:23:34 Canon EOS 10D Sim 274 terra retrato Macro flor G 02/07/2003 14:00:30 Canon EOS 10D Sim 275 terra retrato Macro formiga G 08/08/2003 11:28:01 Canon EOS 10D Sim 276 submarina retrato Macro Paguro A 13/11/2005 9:45:34 Nikon D100 Sim 277 submarina retrato Macro Peixe A 11/12/2005 10:13:37 Nikon D100 Sim 278 terra retrato Macro perolas G 29/05/2005 4:24:24 Canon EOS 10D Sim 279 terra retrato Macro rede e flores G 29/05/2005 4:20:50 Canon EOS 10D Não 280 terra retrato Macro vermelhao G 27/05/2005 4:47:32 Canon EOS 10D Sim 281 terra retrato Madeira E 19/01/2006 17:29:30 Canon EOS 20D Não 282 terra paisagem Manha Rio Li F 13/05/2005 6:54:34 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 283 aerea paisagem Mar grande - Itaparica G 15/01/2006 15:15:36 Canon EOS 10D Não 284 terra paisagem Mar Mist E 20/11/2005 11:59:44 Canon EOS 20D Não 285 terra retrato Mar Tanger C 29/04/2006 14:25:51 Canon EOS 20D Não 286 aerea paisagem Marina Itaparica G 18/08/2005 8:31:12 Canon EOS 10D Não 287 terra paisagem Marina Scugog E 20/06/2005 5:43:26 Canon EOS 20D Não 288 terra paisagem Marsh E 26/06/2005 18:01:30 Canon EOS 20D Não 289 terra paisagem Meili Xueshan F 15/06/2005 15:43:51 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 290 terra retrato Menina e Cabra F 10/06/2005 18:57:26 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 291 terra retrato Menina e ferro C 14/05/2005 16:56:29 Canon EOS 20D Não 292 terra retrato Menina e maca F 20/06/2005 14:46:49 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 293 terra retrato Menina Timor C 20/05/2005 11:41:38 Canon EOS 20D Não 294 terra retrato Menina Timor 2 C 19/06/2005 8:20:11 Canon EOS 20D Não 295 terra retrato Menino Lijiang F 20/06/2005 15:33:17 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 296 submarina retrato Mergulho A 11/12/2005 11:37:57 Nikon D100 Sim 297 terra retrato Mergulho Timor C 16/04/2005 11:40:56 Canon EOS 20D Não 298 terra paisagem Mist Ontario E 05/04/2006 6:10:59 Canon EOS 20D Não 299 terra retrato Moita C 18/06/2005 6:51:12 Canon EOS 20D Não 300 terra retrato Moita 2 C 16/05/2005 17:08:47 Canon EOS 20D Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 301 terra paisagem Monasterio F 11/06/2005 19:56:23 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 302 terra paisagem Montanhas Organ E 17/03/2006 21:18:46 Canon EOS 20D Não 303 submarina retrato Moreia A 06/10/2004 23:10:20 Nikon D100 Sim 304 submarina retrato Moreia Caramuru A 06/09/2004 23:45:16 Nikon D100 Sim 305 submarina retrato Moreia pintada A 06/06/2004 23:05:30 Nikon D100 Sim 306 submarina retrato Moreia verde A 06/10/2004 18:53:20 Nikon D100 Sim 307 terra paisagem Morro do Pico B 04/11/2005 11:03:15 Canon EOS 1D Mark II Não 308 terra paisagem Morro do Pico 2 B 04/10/2005 7:39:12 Canon EOS 1D Mark II Não 309 terra paisagem Morro Tres irmaos B 23/04/2004 17:11:54 Canon EOS 10D Não 310 terra retrato Moto B 07/02/2004 12:29:21 Canon EOS 1D Mark II Não 311 terra retrato Moto Velocidade B 07/03/2004 14:20:27 Canon EOS 1D Mark II Não 312 terra retrato Mulher Arabe C 29/04/2006 15:13:08 Canon EOS 20D Não 313 terra retrato Mulher Marrocos C 05/01/2006 0:14:26 Canon EOS 350D Digital Não 314 terra retrato Mulher na feira C 29/04/2006 13:15:34 Canon EOS 20D Não 315 terra paisagem Muralha China F 28/06/2005 17:06:53 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 316 terra paisagem Naigu F 27/05/2005 12:15:20 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 317 terra paisagem Nascer Misty E 13/07/2006 5:44:19 Canon EOS 20D Não 318 terra paisagem Nuvens e Arvores E 13/11/2004 8:56:14 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 319 terra paisagem Nuvens no deserto E 31/01/2006 17:49:33 Canon EOS 20D Não 320 terra paisagem O pinguin D 12/08/2005 2:51:21 Canon EOS 1Ds Mark II Não 321 terra retrato Obrigado E 04/06/2005 15:14:32 Canon EOS 20D Não 322 submarina retrato Olho de Baiacu A 06/11/2004 22:22:08 Nikon D100 Sim 323 submarina retrato Olho Molusco A 11/12/2005 9:03:52 Nikon D100 Sim 324 terra retrato Olho Peixe Gordon E 18/01/2005 14:39:51 Canon EOS 20D Não 325 terra retrato Olho Sapo E 09/01/2005 13:35:50 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 326 terra retrato Olhos espelhados F 11/06/2005 10:40:07 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 327 terra retrato Onça B 03/06/2004 11:20:48 Canon EOS 10D Não 328 terra paisagem Onda E 12/07/2005 8:18:42 Canon EOS 20D Não 329 terra paisagem Onda Antartida D 12/07/2005 16:51:53 Canon EOS 5D Não 330 terra paisagem Ontario E 05/03/2006 20:47:00 Canon EOS 20D Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 331 aerea paisagem Orla Salvador G 28/08/2005 9:22:04 Canon EOS 10D Não 332 submarina retrato Ourico A 06/07/2004 22:56:00 Nikon D100 Sim 333 submarina retrato Ourico Satelite A 06/08/2004 22:33:50 Nikon D100 Sim 334 terra paisagem Outono H 10/07/2005 15:24:30 Canon EOS 20D Não 335 terra paisagem Palafita Timor C 19/11/2005 17:09:49 Canon EOS 350D Digital Não 336 terra paisagem Palco Tombstone E 03/05/2006 18:26:31 Canon EOS 20D Não 337 terra retrato Palhacada E 18/04/2006 20:00:00 Canon EOS 20D Não 338 terra retrato Panda F 21/06/2005 8:44:32 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 339 terra retrato Panda dormindo F 21/06/2005 8:32:11 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 340 terra retrato Panda II E 21/12/2005 16:35:06 Canon EOS 20D Não 341 terra paisagem Pao de Acucar e Navio B 08/02/2003 16:49:08 Canon EOS 10D Não 342 terra retrato Parede Moura C 29/04/2006 13:37:26 Canon EOS 20D Não 343 terra retrato Passaro B 03/06/2004 13:15:02 Canon EOS 10D Não 344 terra paisagem Passeio Noturno G 17/12/2005 2:53:48 Canon EOS 10D Não 345 terra retrato Patos B 06/04/2005 14:03:15 Canon EOS 1D Mark II Não 346 terra retrato Peito aberto C 19/06/2005 8:31:08 Canon EOS 20D Não 347 submarina retrato Peixe Creole A 06/07/2004 23:36:31 Nikon D100 Sim 348 submarina retrato Peixe escorpiao A 06/10/2004 19:02:24 Nikon D100 Sim 349 terra retrato Peixe Gordon E 18/01/2005 14:49:29 Canon EOS 20D Não 350 submarina retrato Peixe Sapo A 06/11/2004 22:50:06 Nikon D100 Sim 351 submarina retrato Peixe Sapo 2 A 06/11/2004 23:27:56 Nikon D100 Sim 352 submarina retrato Peixe Sapo 3 A 06/11/2004 22:42:32 Nikon D100 Sim 353 aerea paisagem Penha e Salvador G 15/01/2006 14:42:04 Canon EOS 10D Não 354 terra paisagem Peninha - Sintra C 09/10/2005 8:56:01 Canon EOS 20D Não 355 terra paisagem Peninha - Sintra 2 C 09/10/2005 8:56:40 Canon EOS 20D Não 356 terra paisagem Perimetral 01 I 30/05/2006 11:21:31 Nikon D200 Não 357 terra paisagem Perimetral 02 I 30/05/2006 11:28:11 Nikon D200 Não 358 terra retrato Perimetral 03 I 30/05/2006 11:31:52 Nikon D200 Não 359 terra paisagem Perimetral 04 I 30/05/2006 11:37:46 Nikon D200 Não 360 terra paisagem Perimetral 05 I 30/05/2006 17:27:31 Nikon D200 Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 361 terra paisagem Perimetral 06 I 30/05/2006 17:36:43 Nikon D200 Não 362 terra paisagem Perimetral 07 I 30/05/2006 17:42:08 Nikon D200 Não 363 terra paisagem Perimetral 08 I 30/05/2006 17:42:27 Nikon D200 Não 364 terra paisagem Perimetral 09 I 30/05/2006 17:42:51 Nikon D200 Não 365 terra retrato Pescador F 30/05/2005 19:19:04 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 366 terra paisagem Phoenix Arizona E 30/01/2006 13:09:49 Canon EOS 20D Não 367 terra paisagem Phoenix Arizona II E 18/01/2006 19:08:02 Canon EOS 20D Não 368 terra paisagem Piazza San Marco B 15/07/2004 19:30:16 Canon EOS 1D Mark II Não 369 terra retrato Piloto Moto Velocidade B 07/02/2004 14:40:37 Canon EOS 1D Mark II Não 370 terra paisagem Pinguins D 12/08/2005 3:17:04 Canon EOS 1Ds Mark II Não 371 terra retrato Plateia F 12/06/2005 10:41:01 FujiFilm FinePix S2 Pro Sim 372 terra paisagem Poço Encantado B 22/04/2004 10:33:06 Canon EOS 10D Não 373 terra paisagem Poço Encantado 2 B 23/04/2004 14:12:52 Canon EOS 10D Não 374 submarina retrato Polipo de Coral A 06/06/2004 22:27:41 Nikon D100 Sim 375 submarina paisagem Polipos A 13/02/2005 12:44:46 Nikon D100 Sim 376 submarina retrato Poliqueta A 06/06/2004 14:47:57 Nikon D100 Sim 377 submarina retrato Poliqueta 2 A 06/06/2004 14:52:57 Nikon D100 Sim 378 submarina retrato Polvo A 06/08/2004 0:00:39 Nikon D100 Sim 379 submarina retrato Polvo 2 A 06/08/2004 22:17:25 Nikon D100 Sim 380 terra paisagem Ponte di Rialto B 17/07/2004 12:36:26 Canon EOS 1D Mark II Não 381 terra paisagem Por do sol Antartida D 12/04/2005 23:38:34 Canon EOS 5D Não 382 terra paisagem Por do Sol arvores E 15/04/2006 7:26:48 Canon EOS 20D Não 383 terra paisagem Por do Sol Mar Timor C 22/06/2005 16:27:54 Canon EOS 20D Não 384 terra paisagem Por do Sol Mar Timor 2 C 24/11/2005 18:52:31 Canon EOS 350D Digital Não 385 terra paisagem Por do sol Rio Li F 16/05/2005 18:36:23 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 386 terra paisagem Por do sol Rio Li II F 12/05/2005 7:20:12 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 387 terra paisagem Por do sol Rio Li III F 14/05/2005 18:39:19 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 388 terra paisagem Por do Sol Timor C 05/08/2005 5:39:35 Canon EOS 300D Digital Não 389 terra paisagem Por do Sol Timor 2 C 05/08/2005 5:38:31 Canon EOS 300D Digital Não 390 terra paisagem Port Orford E 19/11/2005 20:49:01 Canon EOS 20D Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 391 terra retrato Porta Aberta E 16/03/2006 17:32:10 Canon EOS 20D Não 392 terra retrato Porta Marrocos C 29/04/2006 14:05:27 Canon EOS 20D Não 393 terra retrato Portas E 01/11/2005 18:18:37 Canon EOS 20D Não 394 terra paisagem Porto B 04/11/2005 17:57:54 Canon EOS 1D Mark II Não 395 aerea paisagem Praia da Penha - Itaparica G 15/01/2006 14:48:08 Canon EOS 10D Não 396 aerea paisagem Praia de buraquinho G 25/04/2003 11:23:12 Sony Cybershot Não 397 terra paisagem Praia do Cachorro B 04/11/2005 12:56:26 Canon EOS 1D Mark II Não 398 aerea paisagem Praia do duro - Itaparica G 15/01/2006 15:36:10 Canon EOS 10D Não 399 aerea paisagem Praia Salvador G 28/08/2005 9:18:34 Canon EOS 10D Não 400 terra paisagem Pratinha B 23/04/2004 12:37:24 Canon EOS 10D Não 401 terra paisagem Procissao 01 I 15/08/2006 16:34:11 Nikon D200 Não 402 terra retrato Procissao 03 I 15/08/2006 17:02:38 Nikon D200 Não 403 terra retrato Procissao 07 I 15/08/2006 17:04:17 Nikon D200 Não 404 terra paisagem Procissao 11 I 15/08/2006 18:46:54 Nikon D200 Não 405 submarina retrato Raia A 07/03/2004 10:45:22 Nikon D100 Sim 406 submarina retrato Raia Prego A 11/12/2005 12:15:03 Nikon D100 Sim 407 terra retrato Reflexo Piano H 04/04/2004 1:57:51 Nikon D2H Não 408 terra retrato Reflexos G 02/02/2006 9:10:22 Canon EOS 10D Não 409 terra paisagem Rio Cataraqui E 05/03/2006 20:01:20 Canon EOS 20D Não 410 terra paisagem Rio Grande E 15/03/2006 21:02:40 Canon EOS 20D Não 411 terra paisagem Rio Li F 13/05/2005 7:24:04 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 412 terra paisagem Rio Li II F 13/05/2005 7:48:14 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 413 aerea paisagem Rio Vermelho G 28/08/2005 12:09:50 Canon EOS 10D Não 414 terra paisagem RJ em nevoa B 08/06/2005 16:48:18 Canon EOS 1D Mark II Não 415 terra retrato Rosa ao mar G 02/02/2006 18:25:00 Canon EOS 10D Não 416 terra paisagem Rosas desertas C 30/04/2006 15:44:02 Canon EOS 20D Não 417 terra retrato Route 66 E 29/03/2006 8:59:26 Canon EOS 20D Não 418 terra paisagem Salir do Porto C 08/09/2005 2:11:25 Canon EOS 20D Não 419 submarina paisagem Salt pier A 06/07/2004 13:11:38 Nikon D100 Sim 420 terra retrato Salto de moto F 11/06/2005 11:27:15 FujiFilm FinePix S2 Pro Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 421 terra paisagem Santa Helena E 10/03/2005 7:17:11 Canon EOS 20D Não 422 terra paisagem Sao Francisco E 12/04/2005 22:06:41 Canon EOS 20D Não 423 terra retrato Sapo E 08/01/2004 12:37:21 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 424 terra retrato Sapo nadando E 08/01/2005 9:40:16 Canon EOS 20D Não 425 terra retrato Sapo nadando II E 08/04/2005 6:17:54 Canon EOS 20D Não 426 terra paisagem Scugog E 05/06/2005 5:44:07 Canon EOS 20D Não 427 terra paisagem Sedona E 20/02/2006 20:47:06 Canon EOS 20D Não 428 terra paisagem Sedona 2 E 19/02/2006 16:27:05 Canon EOS 20D Não 429 terra retrato Senhor Marrocos C 30/04/2006 15:58:09 Canon EOS 20D Não 430 terra retrato Senhor Marrocos 2 C 29/04/2006 12:47:29 Canon EOS 20D Não 431 terra retrato Senhor Marrocos 3 C 29/04/2006 12:43:32 Canon EOS 20D Não 432 terra retrato Senhor Marrocos 4 C 05/01/2006 2:48:25 Canon EOS 350D Digital Não 433 terra retrato Senhora Marrocos C 30/04/2006 17:41:12 Canon EOS 20D Não 434 terra paisagem Serra da Estrela C 22/01/2006 9:25:41 Canon EOS 20D Não 435 terra paisagem Serra da Estrela 2 C 21/01/2006 18:44:44 Canon EOS 20D Não 436 terra paisagem Serra da Estrela 3 C 22/01/2006 18:45:33 Canon EOS 20D Não 437 terra paisagem Serra da Estrela 4 C 02/04/2006 8:56:29 Canon EOS 20D Não 438 terra paisagem Serra da Estrela 5 C 22/01/2006 9:20:59 Canon EOS 20D Não 439 terra paisagem Serra da Estrela 6 C 21/01/2006 17:59:24 Canon EOS 20D Não 440 terra paisagem Shangrila F 16/06/2005 6:47:51 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 441 terra paisagem Shilin F 26/05/2005 19:53:28 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 442 terra retrato Show B 18/09/2004 5:44:20 Canon EOS 1D Mark II Não 443 terra retrato Show 2 B 05/02/2004 0:50:10 Canon EOS 10D Não 444 terra retrato Show 3 B 17/10/2004 1:06:42 Canon EOS 1D Mark II Não 445 terra retrato Show 4 B 10/08/2004 3:59:48 Canon EOS 1D Mark II Não 446 terra retrato Show 5 B 24/04/2005 1:25:48 Canon EOS 1D Mark II Não 447 terra retrato Show 6 B 24/04/2005 1:31:24 Canon EOS 1D Mark II Não 448 terra retrato Show 7 B 29/11/2005 21:08:19 Canon EOS 1D Mark II Não 449 terra retrato Soaptree Yucca E 21/03/2006 19:50:42 Canon EOS 20D Não 450 terra paisagem Sol Antartida D 12/06/2005 12:04:43 Canon EOS 5D Não

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99

Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 451 terra paisagem Sol nascente Rio Vermelho G 30/01/2006 5:09:22 Canon EOS 10D Não 452 terra paisagem Sol Pacifico E 17/12/2006 20:47:13 Canon EOS 20D Não 453 aerea paisagem Solar do Unhao G 29/03/2004 11:47:06 Canon EOS 10D Não 454 terra retrato Soneca E 20/04/2006 16:51:13 Canon EOS 20D Não 455 terra paisagem Songzanlin F 13/06/2005 20:08:05 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 456 terra retrato Sorriso C 23/04/2005 16:39:27 Canon EOS 20D Não 457 terra retrato Sorriso 2 C 15/05/2005 9:05:57 Canon EOS 20D Não 458 terra paisagem St George Cathedral E 05/03/2006 21;00:16 Canon EOS 20D Não 459 terra retrato Sucuri G 02/06/2004 17:17:30 Canon EOS 10D Sim 460 terra paisagem Sunrise E 11/07/2005 5:53:27 Canon EOS 20D Não 461 terra paisagem Sunset E 05/10/2004 18:33:02 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 462 terra paisagem Superstition Montain E 31/01/2006 17:32:57 Canon EOS 20D Não 463 terra paisagem Superstition Montain II E 02/12/2006 21:33:22 Canon EOS 20D Não 464 terra retrato Surfista E 14/11/2005 18:40:53 Canon EOS 20D Não 465 terra retrato Surpresa C 17/04/2005 9:08:48 Canon EOS 20D Não 466 terra paisagem Tanger C 29/04/2006 22:43:21 Canon EOS 350D Digital Não 467 terra paisagem Tapetes C 29/04/2006 23:05:50 Canon EOS 350D Digital Não 468 submarina retrato Tartaruga A 08/03/2005 12:32:41 Nikon D100 Sim 469 submarina retrato Tartaruga 2 A 06/10/2004 9:59:24 Nikon D100 Sim 470 terra retrato Tartaruga II E 06/09/2005 8:25:09 Canon EOS 20D Não 471 terra retrato Telhado E 18/05/2006 14:57:05 Canon EOS 20D Não 472 terra retrato Templo Lama F 02/07/2005 11:31:27 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 473 terra retrato Tigre Branco E 01/07/2005 13:49:32 Canon EOS 20D Não 474 terra retrato Timida F 12/06/2005 11:43:46 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 475 terra paisagem Timor Leste C 16/04/2005 15:18:08 Canon EOS 300D Digital Não 476 terra paisagem Timor Leste 2 C 05/08/2005 10:07:24 Canon EOS 300D Digital Não 477 terra paisagem Timor Leste 3 C 19/06/2005 12:33:01 Canon EOS 300D Digital Não 478 terra paisagem Timor Leste 4 C 22/06/2005 15:32:18 Canon EOS 20D Não 479 terra paisagem Timor Leste 5 C 22/10/2005 14:43:42 Canon EOS 20D Não 480 terra paisagem Timor Leste 6 C 16/10/2005 18:19:48 Canon EOS 350D Digital Não

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Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 481 terra retrato Tom Ze 1 I 16/07/2006 1:01:44 Nikon D200 Não 482 terra retrato Tom Ze 8 I 16/07/2006 1:08:04 Nikon D200 Não 483 terra retrato Tombstone E 03/10/2006 16:00:21 Canon EOS 20D Não 484 terra retrato Tombstone II E 03/05/2006 18:26:13 Canon EOS 20D Não 485 terra retrato Tradicao e celular F 11/06/2005 11:45:13 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 486 submarina retrato Trombeta A 06/06/2004 17:16:07 Nikon D100 Sim 487 terra retrato Tronco F 23/06/2005 13:45:55 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 488 terra paisagem Twin Peaks E 19/01/2006 11:16:53 Canon EOS 20D Não 489 terra retrato Unicornio E 01/07/2005 13:11:06 Canon EOS 20D Não 490 terra retrato Upside down E 10/04/2005 16:04:27 Canon EOS 20D Não 491 terra retrato Urso E 01/07/2005 12:06:20 Canon EOS 20D Não 492 terra retrato Urso Polar E 21/12/2005 17:43:09 Canon EOS 20D Não 493 terra retrato Vaso E 17/04/2004 13:19:09 Konica Minolta DIMAGE A2 Não 494 terra paisagem Veados E 15/04/2006 7:21:41 Canon EOS 20D Não 495 terra paisagem Veneza B 15/07/2004 21:17:34 Canon EOS 1D Mark II Não 496 terra paisagem Vinhedo E 08/12/2005 11:14:36 Canon EOS 20D Não 497 terra paisagem Visual Timor C 05/08/2005 5:53:26 Canon EOS 300D Digital Não 498 terra paisagem Visual Timor 2 C 15/05/2005 9:45:34 Canon EOS 300D Digital Não 499 terra retrato Voando E 21/01/2005 9:21:53 Canon EOS 20D Não 500 terra retrato Vovo Yubang F 16/06/2005 12:22:01 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 501 terra retrato Vovo Yubang II F 15/06/2005 10:24:40 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 502 terra paisagem Vulcao Albuquerque E 28/03/2006 18:59:00 Canon EOS 20D Não 503 terra retrato Wall Art H 05/06/2004 8:20:37 Nikon D2H Não 504 terra paisagem West Virginia H 25/09/2005 11:01:04 Canon EOS 1Ds Mark II Não 505 terra paisagem White Sands E 23/03/2006 21:13:04 Canon EOS 20D Não 506 terra paisagem White Sands II E 20/03/2006 19:52:43 Canon EOS 20D Não 507 terra paisagem White Sands III E 23/03/2006 21:10:53 Canon EOS 20D Não 508 terra paisagem White Sands IV E 24/03/2006 11:45:56 Canon EOS 20D Não 509 terra paisagem White Sands IX E 20/03/2006 20:35:01 Canon EOS 20D Não 510 terra paisagem White Sands V E 24/03/2006 10:44:26 Canon EOS 20D Não

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101

Ambiência Gênero Foto Fotógrafo Data Hora Fabricante Modelo Flash 511 terra paisagem White Sands VI E 21/03/2006 20:41:30 Canon EOS 20D Não 512 terra paisagem White Sands VII E 20/03/2006 20:13:30 Canon EOS 20D Não 513 terra paisagem White Sands VIII E 24/03/2006 10:38:07 Canon EOS 20D Não 514 terra paisagem White Sands X E 21/03/2006 19:59:05 Canon EOS 20D Não 515 terra paisagem White Sands XI E 25/03/2006 21:10:00 Canon EOS 20D Não 516 terra paisagem White Sands XII E 23/03/2006 21:14:51 Canon EOS 20D Não 517 terra paisagem Wilmington Courthouse E 25/11/2004 14:18:46 Canon EOS 20D Não 518 terra paisagem Xidang F 14/06/2005 18:51:36 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 519 terra paisagem Yunnan F 19/06/2005 16:59:34 FujiFilm FinePix S2 Pro Não 520 terra retrato Zangado C 05/06/2005 6:51:14 Canon EOS 20D Não

Tabela 13 : A amostra das fotos (parte 1)

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102

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

1 17 4 5.6 100 0 auto Matrix Manual 2 9,6 1 / 1250 5.6 64 -2 / 3 daylight(1) Centro Ponderado Aperture priority 3 17 1 / 200 5.6 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 4 9,7 1 / 640 4 100 0 auto Pattern Shutter priority 5 105 1 / 200 8 200 0 auto Average Shutter priority 6 105 1 / 200 8 200 0 auto Average Shutter priority 7 70 1 / 320 6.3 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 8 38 1 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 9 38 1 / 30 18 200 0 auto Matrix Shutter priority 10 135 1 / 3 22 100 0 auto Matrix Program 11 47 0,6 20 100 1 / 3 auto Matrix Program 12 105 1 / 180 32 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 13 60 1 / 125 45 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 14 200 1 / 200 3.5 200 1 auto Pattern Aperture priority 15 24 1 / 200 7.1 100 0 auto Pattern Aperture priority 16 200 1 / 3200 4.5 100 1 / 3 auto Pattern Aperture priority 17 153 1 / 2000 4.5 100 1 auto Pattern Aperture priority 18 200 1 / 1250 5 100 2 / 3 auto Pattern Aperture priority 19 24 1 / 80 5.6 400 4 / 3 auto Pattern Aperture priority 20 200 1 / 160 3.5 100 0 auto Pattern Aperture priority 21 300 1 / 500 6.3 200 2 / 3 auto Pattern Aperture priority 22 60 1 / 2000 5.6 200 0 auto Multi Spot Aperture priority 23 66 1 /100 8 400 -1 auto Matrix Aperture priority 24 21 1 16 100 -1 / 3 sunny (1) Parcial Aperture priority 25 185 1 /100 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 26 145 1 / 80 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 27 17 1 / 40 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 28 70 1 / 1250 2.8 200 0 desconhecido Pattern Aperture priority 29 27 1 / 30 11 100 -4 / 3 auto Matrix Program

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103

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

30 17 1 / 30 13 100 -4 / 3 auto Matrix Program 31 85 1 / 1250 6.3 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 32 60 1 / 100 5.6 800 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 33 119 1 / 200 6.3 400 0 auto Matrix Aperture priority 34 200 1 / 2000 2.8 200 -2 / 3 desconhecido Pattern Aperture priority 35 79 1 / 250 8 400 -1 / 3 auto Average Aperture priority 36 80 1,3 8 400 0 auto Matrix Program 37 300 1 / 640 7.1 400 1 / 3 auto Matrix Program 38 85 1 / 160 6.3 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 39 85 1 / 20 6.3 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 40 67 1 / 4000 3.2 800 0 sunny (1) Matrix Program 41 200 1 / 2500 2.8 200 0 desconhecido Pattern Aperture priority 42 17 1 / 180 2.8 800 0 auto Matrix Aperture priority 43 120 1 / 60 5.6 100 0 sunny (1) Matrix Program 44 130 1 / 160 4 160 1 / 3 auto Multi Spot Aperture priority 45 250 1 / 60 5 1250 0 auto Pattern Program 46 17 1 / 15 8 400 1 / 3 auto Matrix Program 47 126 1 / 350 3.3 100 1 / 2 daylight(1) Matrix Aperture priority 48 18 1 / 15 3.2 400 0 auto Matrix Program 49 90 1 / 125 7.1 320 1 / 3 manual Centro Ponderado Manual 50 180 1 / 160 4 640 1 / 3 manual Centro Ponderado Manual 51 200 1 / 180 3.2 1600 1 / 3 manual Centro Ponderado Aperture priority 52 24 1 / 250 5.6 320 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 53 12 1 / 400 5.6 500 1 / 3 manual Centro Ponderado Manual 54 12 1 / 80 5.6 320 1 / 3 manual Centro Ponderado Manual 55 26 1,3 16 100 0 indefinido (11) Average Aperture priority 56 53 1 / 80 13 200 -1 / 3 indefinido (11) Average Manual 57 85 1 / 6 16 200 0 indefinido (11) Average Aperture priority 58 35 1 / 60 9 400 -2 / 3 indefinido (11) Matrix Aperture priority

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104

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

59 17 1 / 30 11 400 -1 / 3 indefinido (11) Average Manual 60 50 1 / 60 3.5 100 0 sunny (1) Matrix Shutter priority 61 50 1 / 60 2 400 0 sunny (1) Matrix Aperture priority 62 50 1 / 80 2 800 1 / 3 auto Multi Spot Aperture priority 63 200 1 / 125 2.8 160 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 64 70 1 / 200 4.5 100 0 auto Matrix Aperture priority 65 40 1 / 50 3.5 100 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 66 75 1 / 60 2.8 1250 1 auto Matrix Aperture priority 67 102 1 / 250 4.2 200 0 auto Matrix Aperture priority 68 137 1 / 5 22 100 0 auto Matrix Program 69 500 1 / 4 22 100 0 auto Matrix Program 70 200 10 32 500 0 auto Matrix Program 71 53 5 22 100 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 72 28 1,5 22 100 -2 / 3 auto Matrix Manual 73 44 1,5 22 100 0 auto Matrix Manual 74 17 3 22 100 0 indefinido (11) Matrix Manual 75 17 1 / 6 7.1 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 76 75 1 / 125 11 400 0 auto Matrix Program 77 17 1 / 50 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 78 85 1 / 50 8 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 79 105 1 / 180 45 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 80 105 1 / 180 22 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 81 105 1 / 180 54 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 82 60 1 / 180 19 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 83 60 1 / 180 54 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 84 60 1 / 180 54 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 85 17,8 1 / 250 5.6 64 -2 / 3 daylight(1) Centro Ponderado Aperture priority 86 17 1 / 10 8 100 -1 / 2 indefinido (11) Matrix Aperture priority 87 70 1 / 250 4 100 0 auto Matrix Aperture priority

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Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

88 7,2 1 / 640 5.6 64 -2 / 3 daylight(1) Centro Ponderado Aperture priority 89 44 1 / 250 5.6 100 0 auto Matrix Aperture priority 90 60 1 / 180 27 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 91 75 1 / 200 4.5 400 0 sunny (1) Matrix Aperture priority 92 200 1 / 40 4 800 0 auto Matrix Program 93 140 1 / 80 3.5 125 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 94 130 1 / 250 4 160 1 / 3 auto Multi Spot Aperture priority 95 70 1 / 6 22 200 0 flash (10) Multi Spot Manual 96 300 1 / 500 5.6 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 97 40 1 / 125 3.3 100 -1 auto Matrix Aperture priority 98 170 1 / 200 7.1 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 99 60 1 / 180 45 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 100 60 1 / 180 27 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 101 75 1 / 25 9 100 1 auto Matrix Aperture priority 102 105 1 / 1000 8 400 0 auto Matrix Aperture priority 103 28 1 / 640 7.1 100 -2 / 3 sunny (1) Matrix Aperture priority 104 300 1 / 250 7.1 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 105 40 1 / 5 16 100 -1 sunny (1) Parcial Aperture priority 106 120 1 / 800 8 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 107 20 1 / 60 13 200 0 auto Matrix Program 108 400 1 / 25 9 400 0 auto Matrix Program 109 105 1 / 1250 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 110 22 1 / 60 8 100 1 / 2 auto Matrix Aperture priority 111 19,5 5 5 64 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 112 60 1 / 180 22 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 113 18,9 1 / 15 4 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 114 220 1 / 125 5.6 1600 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 115 75 1 / 200 13 100 -2 / 3 sunny (1) Matrix Aperture priority 116 85 1 / 25 5.6 200 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority

Page 114: Cristina Amazonas Cabral

106

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

117 120 1 / 1000 5.6 800 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 118 195 1 / 1000 7.1 800 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 119 17 1 / 13 7.1 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 120 160 1 / 250 7.1 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 121 130 1 / 320 6.3 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 122 10,5 1 / 60 8 200 0 flash (10) Matrix Manual 123 10,5 1 / 60 8 200 0 flash (10) Matrix Manual 124 126 1 / 125 8 100 0 auto Matrix Shutter priority 125 205 1 / 125 9.5 100 0 auto Matrix Shutter priority 126 73 1 / 160 8 200 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 127 40 1 / 200 4.5 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 128 300 1 / 1600 5.6 100 0 auto Pattern Aperture priority 129 300 1 / 15 5.6 3200 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 130 185 1 / 320 5.6 400 0 auto Matrix Aperture priority 131 170 1 / 1000 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 132 235 1 / 800 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 133 265 1 / 200 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 134 120 1 / 2500 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 135 20 19 18 200 1 / 3 indefinido (11) Average Aperture priority 136 30 3 22 100 1 / 3 indefinido (11) Average Aperture priority 137 115 1 / 3200 3.5 100 0 desconhecido Parcial Aperture priority 138 47 1 / 160 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 139 60 1 / 60 13 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 140 15,7 15 6.3 64 -2 / 3 auto Matrix Program 141 56 10 11 100 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 142 9,7 1 / 500 4 100 0 desconhecido Pattern Program 143 35 1 / 125 11 100 0 auto Matrix Aperture priority 144 32 1 / 60 2.8 1000 0 auto Matrix Program 145 300 1 / 1000 7.1 800 0 auto Matrix Aperture priority

Page 115: Cristina Amazonas Cabral

107

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

146 60 1 / 180 22 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 147 85 1 / 125 10 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 148 110 1 / 6 16 100 1 / 3 auto Pattern Aperture priority 149 10,5 1 / 8 22 200 -1 indefinido (9) Matrix Manual 150 100 1 / 320 4.5 100 1 / 3 auto Matrix Program 151 40 1 / 200 5.6 100 -1 / 3 desconhecido Parcial Aperture priority 152 24 1 / 3 3.5 100 1 / 2 desconhecido Parcial Aperture priority 153 12 1 / 8 5.6 640 1 / 3 auto Centro Ponderado Aperture priority 154 70 1 / 60 2.8 200 1 / 3 auto Centro Ponderado Aperture priority 155 200 1 / 400 5.6 320 1 / 3 auto Centro Ponderado Aperture priority 156 160 1 / 180 6.3 320 1 / 3 auto Centro Ponderado Aperture priority 157 70 1 / 160 5 320 1 / 3 manual Centro Ponderado Aperture priority 158 150 1 / 320 3.2 320 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 159 155 1 / 320 5.6 200 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 160 102 1 / 25 5.6 200 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 161 95 1 / 125 5.6 200 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 162 70 1 / 60 5.6 200 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 163 70 1 / 60 5.6 200 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 164 24 1 / 80 7.1 200 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 165 50 1 / 30 7.1 200 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 166 12 1 / 15 4.5 320 1 / 3 auto Centro Ponderado Aperture priority 167 200 1 / 100 4.5 200 0 manual Centro Ponderado Aperture priority 168 160 1 / 125 4.5 200 0 manual Centro Ponderado Aperture priority 169 140 1 / 200 5.6 200 0 manual Centro Ponderado Aperture priority 170 125 1 / 500 5.6 320 0 manual Centro Ponderado Aperture priority 171 200 1 / 800 5.6 320 0 manual Centro Ponderado Aperture priority 172 200 1 / 160 5.6 320 -1 / 3 manual Centro Ponderado Aperture priority 173 116 1 / 45 5.6 320 -1 / 3 manual Centro Ponderado Aperture priority 174 180 1 / 320 5.6 320 -1 / 3 manual Centro Ponderado Aperture priority

Page 116: Cristina Amazonas Cabral

108

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

175 200 1 / 160 5.6 320 -1 / 3 manual Centro Ponderado Aperture priority 176 175 1 / 180 5.6 320 1 / 3 manual Centro Ponderado Aperture priority 177 155 1 / 640 5.6 320 -1 / 3 manual Centro Ponderado Aperture priority 178 115 1 / 2000 2.8 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 179 200 1 / 2500 2.8 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 180 200 1 / 160 10 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 181 300 1 / 200 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 182 17 1 / 250 10 200 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 183 85 1 / 40 5.6 400 0 sunny (1) Matrix Program 184 40 1 / 160 5.6 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 185 109 1 / 1000 4.2 200 0 auto Matrix Aperture priority 186 85 1 / 500 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 187 210 1 / 60 5.6 800 0 auto Matrix Aperture priority 188 300 1 / 2500 6.3 100 -1 auto Matrix Aperture priority 189 56 1 / 400 10 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 190 165 1 / 250 4.8 200 0 auto Matrix Shutter priority 191 102 1 / 160 11 100 0 auto Pattern Aperture priority 192 205 1 / 90 5.6 100 0 auto Matrix Aperture priority 193 56 1 / 2 25 400 -1 / 3 auto Matrix Program 194 125 1 / 250 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 195 100 1 / 250 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 196 17 3,2 22 200 1 / 3 auto Average Program 197 50 2,5 22 200 -1 / 3 auto Average Program 198 66 10 13 200 2 / 3 auto Matrix Program 199 12 1 / 60 5.6 800 1 / 3 manual Pattern Aperture priority 200 14 1 / 90 4.5 800 -1 / 3 manual Pattern Aperture priority 201 12 1 / 40 5.6 800 1 / 3 manual Pattern Aperture priority 202 60 1 / 180 54 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 203 60 1 / 180 54 200 0 indefinido (4) Matrix Manual

Page 117: Cristina Amazonas Cabral

109

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

204 73 1 / 60 11 100 0 auto Matrix Aperture priority 205 185 1 / 250 6.3 1600 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 206 43,5 1 / 200 3.5 64 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 207 30 1 / 4 5.6 100 0 auto Matrix Manual 208 17 15 11 100 0 auto Matrix Manual 209 17 6 5.6 100 1 / 3 auto Matrix Manual 210 44 10 5.6 100 0 auto Matrix Manual 211 17 3 5.6 400 0 auto Matrix Manual 212 17 4 8 100 0 auto Matrix Manual 213 21 10 6.7 100 0 auto Matrix Manual 214 28 1 / 60 5.6 800 1 / 3 auto Matrix Program 215 20 5 7.1 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 216 145 1 / 500 10 100 2 / 3 auto Pattern Aperture priority 217 24 1 / 1250 8 200 0 auto Pattern Aperture priority 218 110 1 / 1000 6.3 100 2 / 3 auto Pattern Aperture priority 219 24 1 / 350 9.5 100 0 manual Average Aperture priority 220 300 1 / 400 5.6 200 -1 / 3 indefinido (9) Matrix Program 221 38 1 / 60 6.3 800 1 / 3 indefinido (10) Matrix Aperture priority 222 38 1 / 400 7.1 400 0 auto Matrix Program 223 135 1 / 100 10 400 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 224 75 1 / 25 4.5 1600 0 auto Matrix Aperture priority 225 250 1 / 40 5.6 200 -1 auto Matrix Aperture priority 226 30 1 / 10 7.1 100 0 auto Matrix Program 227 100 1 / 80 5.6 100 0 auto Matrix Program 228 41 1 / 250 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 229 85 1 / 320 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 230 250 1 / 100 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 231 85 1 / 50 8 200 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 232 38 1 / 125 8 200 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority

Page 118: Cristina Amazonas Cabral

110

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

233 41 1 / 30 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 234 17 1 / 60 20 200 -1 / 3 indefinido (11) Average Aperture priority 235 38 1 / 6 5 1600 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 236 17 13 13 200 0 auto Matrix Program 237 22 8 16 100 0 auto Matrix Program 238 35 1 / 50 10 400 0 auto Matrix Program 239 35 1 / 50 9 400 0 auto Matrix Program 240 300 1 / 320 13 400 1 / 3 auto Average Aperture priority 241 64 1 / 1600 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 242 90 1 / 800 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 243 120 1 / 320 7.1 800 -2 / 3 auto Average Program 244 43 1 / 350 5.6 100 0 auto Matrix Aperture priority 245 29 1 / 180 8 200 0 indefinido (11) Matrix Aperture priority 246 185 1 / 400 5.6 400 0 auto Matrix Aperture priority 247 300 1 / 400 5.6 400 0 auto Matrix Aperture priority 248 22 1 / 25 6.3 1600 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 249 180 1 / 250 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 250 54 1 / 125 11 200 0 incandescent (3) Matrix Aperture priority 251 24 3 19 100 0 indefinido (11) Matrix Manual 252 85 1 / 1600 6.3 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 253 60 1 / 180 54 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 254 200 1 / 100 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 255 22 1 / 350 5.6 100 0 indefinido (11) Matrix Aperture priority 256 29 1 / 180 8 100 0 indefinido (11) Matrix Aperture priority 257 200 1 / 400 5.6 200 -2 / 3 auto Pattern Aperture priority 258 37 25 8 100 0 auto Multi Spot Program 259 105 1 / 180 13 200 0 indefinido (4) Multi Spot Manual 260 235 1 / 200 7.1 800 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 261 33 1 / 200 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority

Page 119: Cristina Amazonas Cabral

111

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

262 17 1 / 45 8 100 0 auto Matrix Manual 263 125 1 / 125 10 100 -2 / 3 desconhecido Pattern Aperture priority 264 17 1 / 125 9 200 -4 / 3 desconhecido Pattern Aperture priority 265 300 1 / 160 5.6 400 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 266 105 1 / 200 8 200 0 auto Average Shutter priority 267 105 1 / 125 13 400 0 auto Average Shutter priority 268 105 1 / 160 8 200 0 auto Average Shutter priority 269 105 1 / 160 6.3 200 0 auto Average Shutter priority 270 105 1 / 200 14 200 0 auto Average Shutter priority 271 105 1 / 160 7.1 400 0 auto Average Shutter priority 272 105 1 / 60 8 200 0 auto Average Shutter priority 273 100 1 / 180 19 100 0 desconhecido Pattern Manual 274 100 1 / 200 27 200 0 auto Pattern Manual 275 10 1 / 200 22 100 0 auto Pattern Aperture priority 276 105 1 / 180 22 200 -1 indefinido (4) Matrix Manual 277 10,5 1 / 180 22 200 0 indefinido (4) Centro Ponderado Manual 278 100 1 / 200 3.5 100 0 desconhecido Pattern Manual 279 100 1 / 60 4 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 280 100 1 / 80 20 200 0 desconhecido Pattern Manual 281 300 1 / 800 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 282 17 1 / 30 5.6 100 1 indefinido (11) Matrix Aperture priority 283 70 1 / 2000 2.8 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 284 225 1 / 1250 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 285 80 1 / 1000 7.1 800 0 auto Matrix Aperture priority 286 19 1 / 1000 4.5 200 0 desconhecido Parcial Aperture priority 287 17 1 / 125 9 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 288 20 1 / 320 9 100 -2 auto Matrix Aperture priority 289 17 1 / 125 5.6 200 0 auto Matrix Aperture priority 290 126 1 / 90 5.6 200 0 auto Matrix Aperture priority

Page 120: Cristina Amazonas Cabral

112

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

291 235 1 / 30 5.6 1600 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 292 205 1 / 180 5.6 200 0 auto Matrix Aperture priority 293 135 1 / 250 5 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 294 75 1 / 125 5 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 295 102 1 / 250 5.6 200 -1 / 2 auto Matrix Aperture priority 296 10,5 1 / 180 22 200 -1 indefinido (9) Matrix Manual 297 200 1 / 125 11 400 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 298 47 1 / 250 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 299 300 1 / 125 6.3 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 300 300 1 / 60 7.1 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 301 54 1 / 90 2.8 200 0 auto Matrix Aperture priority 302 240 1 / 40 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 303 60 1 / 125 38 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 304 60 1 / 180 27 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 305 105 1 / 180 22 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 306 60 1 / 180 8 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 307 23 1 / 40 11 100 0 auto Matrix Program 308 25 1 / 50 11 100 -4 / 3 auto Matrix Program 309 28 1 / 20 16 200 -4 / 3 sunny (1) Matrix Aperture priority 310 75 1 / 640 3.5 100 0 auto Matrix Aperture priority 311 313 1 / 800 7.1 200 0 auto Matrix Manual 312 70 1 / 40 6.3 1600 0 auto Matrix Aperture priority 313 10 1 / 40 7.1 800 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 314 300 1 / 400 7.1 400 0 auto Matrix Aperture priority 315 28 1 / 60 8 100 0 auto Matrix Aperture priority 316 25 1 / 180 8 100 0 auto Matrix Aperture priority 317 85 1 / 100 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 318 48,1 1 / 125 5.6 64 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 319 17 1 / 800 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority

Page 121: Cristina Amazonas Cabral

113

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

320 200 1 / 800 6.3 100 2 / 3 auto Pattern Aperture priority 321 300 1 / 200 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 322 60 1 / 180 45 200 -1 / 2 indefinido (4) Matrix Manual 323 10,5 1 / 180 11 200 0 indefinido (4) Centro Ponderado Manual 324 85 1 / 250 5.6 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 325 51 1 / 200 3.5 64 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 326 54 1 / 125 5.6 100 0 auto Multi Spot Aperture priority 327 175 1 / 250 3.5 400 0 sunny (1) Matrix Program 328 17 1 / 800 10 200 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 329 67 1 / 640 5 100 0 auto Pattern Aperture priority 330 17 2 7.1 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 331 17 1 / 640 4 100 0 desconhecido Parcial Aperture priority 332 105 1 / 180 22 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 333 60 1 / 180 19 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 334 90 1 / 125 5.6 800 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 335 17 1 / 30 11 400 -1 auto Matrix Program 336 66 1 / 320 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 337 26 1 / 20 6.3 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 338 205 1 / 180 5.6 200 -1 / 2 auto Matrix Aperture priority 339 109 1 / 180 4.2 200 -1 / 2 auto Matrix Aperture priority 340 135 1 / 500 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 341 92 1 / 400 4.5 100 0 sunny (1) Matrix Aperture priority 342 140 1 / 250 7.1 400 0 auto Matrix Aperture priority 343 200 1 / 1200 3.5 800 0 sunny (1) Matrix Program 344 17 2,5 5.6 100 -2 desconhecido Parcial Aperture priority 345 125 1 / 125 2.8 200 0 auto Matrix Aperture priority 346 70 1 / 160 7.1 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 347 105 1 / 180 16 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 348 60 1 / 180 19 200 0 indefinido (4) Matrix Manual

Page 122: Cristina Amazonas Cabral

114

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

349 53 1 / 30 6.3 1600 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 350 60 1 / 180 22 200 -1 / 2 indefinido (4) Matrix Manual 351 60 1 / 90 11 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 352 60 1 / 180 27 200 -1 / 2 indefinido (4) Matrix Manual 353 40 1 / 1250 4 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 354 47 1,3 18 200 0 auto Matrix Program 355 78 1 / 2 20 200 0 auto Matrix Program 356 90 1 / 400 5.6 100 1 / 3 auto Centro Ponderado Manual 357 155 1 / 320 5.6 100 1 / 3 auto Centro Ponderado Manual 358 200 1 / 125 8 100 1 / 3 auto Centro Ponderado Manual 359 200 1 / 400 8 100 1 / 3 auto Centro Ponderado Manual 360 150 1 / 40 2.8 320 0 auto Centro Ponderado Manual 361 48 1 / 3 4.5 640 0 auto Centro Ponderado Manual 362 82 1 / 15 2.8 640 0 auto Centro Ponderado Manual 363 75 1 / 10 2.8 640 0 auto Centro Ponderado Manual 364 130 1 / 15 2.8 640 0 auto Centro Ponderado Manual 365 33 1 / 180 5.6 100 0 auto Matrix Aperture priority 366 50 1 / 2500 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 367 17 1 / 800 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 368 75 1 / 60 8 200 0 auto Matrix Aperture priority 369 500 1 / 640 5.6 125 0 auto Matrix Manual 370 195 1 / 640 6.3 100 1 / 3 auto Pattern Aperture priority 371 54 1 / 125 8 100 0 auto Matrix Manual 372 15 2 5 200 0 sunny (1) Matrix Program 373 15 3 4.5 100 -1 / 3 sunny (1) Matrix Program 374 105 1 / 180 38 200 0 indefinido (4) Multi Spot Manual 375 105 1 / 180 54 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 376 60 1 / 180 22 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 377 60 1 / 180 32 200 0 indefinido (4) Matrix Manual

Page 123: Cristina Amazonas Cabral

115

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

378 105 1 / 180 19 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 379 60 1 / 180 16 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 380 28 1 / 80 10 200 1 / 3 auto Matrix Program 381 60 1 / 80 5.6 640 1 auto Pattern Aperture priority 382 59 1 / 100 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 383 70 1 / 125 7.1 800 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 384 17 1 / 25 5.6 800 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 385 17 1 / 60 8 100 0 auto Matrix Manual 386 17 1 / 20 11 100 1 auto Matrix Aperture priority 387 17 1 / 60 8 100 0 indefinido (11) Matrix Aperture priority 388 28 1 / 10 8 400 -1 / 3 auto Average Aperture priority 389 17 1 / 10 8 400 -1 / 3 auto Average Aperture priority 390 38 1 / 250 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 391 17 1 / 1000 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 392 100 1 / 250 9 800 0 auto Matrix Aperture priority 393 72 1 / 13 8 800 -1 auto Matrix Aperture priority 394 75 1 / 500 8 100 0 auto Matrix Program 395 70 1 / 3200 2.8 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 396 9,7 1 / 640 3.5 100 0 auto Pattern Shutter priority 397 17 1 / 100 8 100 -4 / 3 auto Matrix Program 398 155 1 / 2500 2.8 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 399 70 1 / 3200 3.5 100 0 desconhecido Parcial Aperture priority 400 15 1 11 100 -1 / 3 sunny (1) Matrix Program 401 70 1 / 125 8 320 1 / 3 auto Centro Ponderado Aperture priority 402 95 1 / 500 2.8 320 1 / 3 manual Centro Ponderado Manual 403 180 1 / 500 2.8 320 1 / 3 manual Centro Ponderado Manual 404 12 1 / 25 4 320 0 auto Centro Ponderado Aperture priority 405 10,5 1 / 60 13 200 0 indefinido (11) Matrix Manual 406 10,5 1 / 60 22 200 -1 indefinido (9) Matrix Manual

Page 124: Cristina Amazonas Cabral

116

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

407 95 1 / 6 5.6 800 0 auto Matrix Aperture priority 408 78 1 / 2500 2.8 100 -2 / 3 desconhecido Pattern Aperture priority 409 53 1 / 60 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 410 85 1 / 125 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 411 54 1 / 250 5.6 100 0 auto Matrix Aperture priority 412 29 1 / 60 8 100 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 413 40 1 / 1000 4 100 0 desconhecido Parcial Aperture priority 414 70 1 / 100 11 100 0 auto Multi Spot Program 415 70 1 / 800 2.8 200 -2 / 3 desconhecido Pattern Aperture priority 416 70 1 / 50 10 800 0 auto Matrix Aperture priority 417 85 1 / 40 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 418 30 3,2 22 100 0 auto Matrix Program 419 10,5 1 / 60 11 200 0 indefinido (11) Matrix Manual 420 205 1 / 1000 5.6 200 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 421 300 1 / 320 8 400 -1 auto Matrix Aperture priority 422 56 5 8 400 0 auto Matrix Aperture priority 423 51 1 / 160 5.6 64 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 424 300 1 / 640 10 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 425 300 1 / 60 6.3 1600 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 426 300 1 / 160 8 200 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 427 33 1 / 13 25 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 428 270 1 / 400 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 429 185 1 / 320 7.1 800 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 430 180 1 / 800 7.1 800 0 auto Matrix Aperture priority 431 120 1 / 20 6.3 800 0 auto Matrix Aperture priority 432 20 1 / 125 7.1 400 0 auto Matrix Aperture priority 433 300 1 / 200 7.1 800 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 434 20 2,5 22 100 1 auto Matrix Program 435 53 8 20 200 1 auto Matrix Program

Page 125: Cristina Amazonas Cabral

117

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

436 17 6 22 200 1 auto Matrix Program 437 17 2 16 100 1 auto Matrix Program 438 20 2,5 22 100 1 auto Matrix Program 439 17 1 / 3 20 200 1 auto Matrix Program 440 17 1 / 10 8 100 0 auto Matrix Manual 441 44 1 8 100 0 indefinido (11) Matrix Manual 442 75 1 / 80 3.5 1600 1 / 3 auto Multi Spot Aperture priority 443 79 1 / 60 3.2 1600 -1 / 3 sunny (1) Parcial Aperture priority 444 159 1 / 200 3.2 1250 0 auto Multi Spot Aperture priority 445 59 1 / 20 2.8 1600 1 / 3 auto Multi Spot Aperture priority 446 17 1 / 30 5.6 800 1 / 2 auto Multi Spot Aperture priority 447 120 1 / 100 2.8 800 1 / 2 auto Multi Spot Aperture priority 448 130 1 / 80 2.8 1600 1 / 3 auto Multi Spot Aperture priority 449 26 1 / 1600 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 450 32 1 / 3200 8 200 -2 / 3 auto Pattern Aperture priority 451 17 8 8 100 0 desconhecido Pattern Aperture priority 452 300 1 / 640 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 453 44 1 / 2000 4 400 0 manual Pattern Aperture priority 454 56 1 / 13 6.3 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 455 22 1 / 45 4.8 200 0 indefinido (11) Matrix Aperture priority 456 180 1 / 200 7.1 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 457 95 1 / 160 5 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 458 17 3,2 7.1 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 459 100 1 / 200 13 400 0 manual Average Aperture priority 460 300 1 / 100 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 461 51 1 / 125 5.6 100 0 auto Matrix Manual 462 26 1 / 320 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 463 78 1 / 6 6.3 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 464 300 1 / 1600 8 200 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority

Page 126: Cristina Amazonas Cabral

118

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

465 95 1 / 100 7.1 800 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 466 10 1 / 125 14 200 0 auto Matrix Aperture priority 467 13 1 / 20 9 1600 0 auto Matrix Aperture priority 468 10,5 1 / 80 22 200 -1 indefinido (11) Matrix Aperture priority 469 60 1 / 180 16 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 470 85 1 / 125 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 471 17 1 / 50 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 472 54 1 / 60 8 100 0 auto Matrix Aperture priority 473 240 1 / 80 10 400 -4 / 3 auto Matrix Aperture priority 474 205 1 / 250 5.6 200 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 475 79 1 / 100 10 200 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 476 44 1 / 200 10 400 -1 / 3 auto Average Aperture priority 477 44 1 / 60 14 200 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 478 130 1 / 160 9 800 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 479 44 1 / 50 16 200 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 480 85 1 / 60 8 400 2 / 3 auto Matrix Aperture priority 481 200 1 / 200 2.8 800 1 / 3 auto Centro Ponderado Aperture priority 482 120 1 / 20 5.6 800 -1 / 3 auto Centro Ponderado Aperture priority 483 81 1 / 320 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 484 70 1 / 100 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 485 205 1 / 250 5.6 100 0 auto Matrix Aperture priority 486 60 1 / 45 19 200 0 indefinido (4) Matrix Manual 487 44 1 / 125 2.8 200 -1 / 2 auto Matrix Aperture priority 488 145 1 / 400 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 489 170 1 / 800 5.6 400 0 auto Matrix Aperture priority 490 50 1 / 320 8 1600 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 491 300 1 / 125 6.3 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 492 210 1 / 2000 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 493 13,5 1 / 15 4 100 0 auto Matrix Manual

Page 127: Cristina Amazonas Cabral

119

Comprimento Focal (mm)

Velocidade (seg)

Abertura (f) ISO

Compensação

Balanço de Branco

Medição da Luz

Programa de Exposição

494 73 1 / 50 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 495 30 1 / 10 3.2 800 0 auto Matrix Program 496 24 1 / 40 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 497 22 1 / 80 9 400 -1 / 3 auto Average Aperture priority 498 17 1 / 60 11 200 1 / 3 auto Matrix Aperture priority 499 300 1 / 640 10 200 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 500 54 1 / 125 2.8 100 0 auto Matrix Aperture priority 501 54 1 / 125 2.8 100 -1 / 3 indefinido (10) Matrix Aperture priority 502 235 1 / 800 8 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 503 40 1 / 10 4.5 200 0 auto Matrix Program 504 19 1 / 15 20 200 0 auto Matrix Aperture priority 505 300 1 / 400 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 506 300 1 / 640 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 507 300 1 / 400 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 508 210 1 / 800 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 509 200 1 / 400 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 510 225 1 / 1250 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 511 56 1 / 320 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 512 300 1 / 160 14 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 513 300 1 / 1000 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 514 17 1 / 500 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 515 17 1 / 80 9 100 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 516 300 1 / 250 8 400 -2 / 3 auto Matrix Aperture priority 517 17 1 / 800 8 200 -1 / 3 auto Matrix Aperture priority 518 17 1 / 90 2.8 100 0 auto Matrix Aperture priority 519 54 1 / 45 9.5 200 -1 / 3 indefinido (11) Matrix Aperture priority 520 180 1 / 125 6.3 1600 1 / 3 indefinido (11) Matrix Aperture priority

Tabela 14 : A amostra das fotos (parte 2)

Page 128: Cristina Amazonas Cabral

ANEXO III

RETRATOS

Albino Timor

Anemona 2 Agua e Fogo Agua e Fogo 2 Anemona

Auto Retrat

Gordon W Balanco Balanco 2 Bebe Gordon Beija-flor

Beija-flor II

Beijo

Beijo Elefante

Bode Beijo 2

Bolha sabão

Brasil 01 Brasil 02 Brasil 06 Brasil 15

Brasil 18

Brasil 20

Bruna 2

Bruna Bruna 3

Bruna e

Bruna e

Cachimbo Bruna 4 Carolina Bruna e Carolina 2 Carolina 3

120

Page 129: Cristina Amazonas Cabral

Camarao

Camarao 2 Cachoeira 2 Cadeira Caden

Camarao com

Camarao e

Camarao

Canoeiro ovos Esponja Limpador Camarao

Pederson bamboo

Caranguejo

Jardineiro Carolina Carolina 2 Carolina 3 Carolina 4

Casa Timor Catando Pedra

Timor Cavalo

Marinho Cavalo

Marinho 2 Ceramica

Timor

Cirianto

Cogumelos Chapeu Coala Cobra comendo

Corrida Cavalo Colirio Colirio 2 Comida Cor e cabelo

Dengo leao

Dengo Urso Corrida Cavalo II CowGirl Danca susto Polar

121

Page 130: Cristina Amazonas Cabral

Donzela Don Robertson Escada Caracol Escondida

Timor Esponja

Estacao

Abandonada

Estrela do mar Esquilo Antartida Farol Fashion 02

Fashion 03 Fashion 04 Fashion 06 Fashion 07 Fashion 08

Fashion 14 Fashion 09 Fashion 10 Fashion 11 Fashion 13

Fashion 16 Fashion 17 Fashion 18 Fashion 19 Fashion 20

Fashion 21 Fashion 22 Fashion 23 Fashion 24 Fashion 25

Flor

Foca Fashion 26 Fogo Lenha Fotografo

122

Page 131: Cristina Amazonas Cabral

Gaivota

Gato Fumante Geracao China

Girafa

GLS 2

Goby Girafa II

GLS 7 Gobi

Hibiscus

Iemanja Grade iceberg iceberg 2

Iguana Indiana Jacare Jacare II

Jandaia

Janela JB II

Janelas

Kecak dance Janela JB JanelaMission

Leao

Lhama

Leao II Leitora Lingua comprida

Lingua de

Lula

Macaco

Flamingo Luminaria Marrocos Macro Agua

123

Page 132: Cristina Amazonas Cabral

Macro Agua 2 Macro Agua 3 Macro Agua 4 Macro Agua 5 Macro Agua 6

Macro duas

Macro flor

Macro formiga

Macro Paguro Macro Agua 7

gotas

MacroPeixe Macro perolas Macro rede e

flores Macro

vermelhao Madeira

Menina Timor Mar Tanger Menina e

Cabra Menina e ferro Menina e maca

Menina Timor

2 Menino Lijiang Mergulho Mergulho Timor Moita

Moreia

Moreia

Moreia pintada

Moreia verde Moita 2 Caramuru

Moto

Moto

Mulher

Velocidade Mulher Arabe Marrocos Mulher na feira

124

Page 133: Cristina Amazonas Cabral

Obrigado

Olho de Baiacu

Olho Peixe

Olho Sapo Olho Molusco Gordon

Olhos

Onça

Ourico

Ourico Satelite

Espelhados Palhacada

Panda

Panda II Panda dormindo Parede Moura Passaro

Patos

Peixe Creole

Peixe escorpiao

Peixe Gordon Peito aberto

Peixe Sapo 2

Pescador Peixe Sapo

Peixe Sapo 3 Perimetral 03

Piloto Moto Velocidade

Plateia Polipo de Coral Poliqueta Poliqueta 2

Polvo

Polvo 2

Porta Marrocos

Portas Porta Aberta

125

Page 134: Cristina Amazonas Cabral

Reflexo Piano

Procissao 03

Procissao 07 Raia Raia Prego

Reflexos Rosa ao mar Route 66

Salto de moto Sapo

Sapo nadando

Sapo nadando II Senhor

Marrocos

Senhor Marrocos 2

Senhor Marrocos 3

Show 2

Senhor Marrocos 4

Senhora Marrocos

Show Show 3

Show 4

Show 5

Show 6 Show 7 Soaptree Yucca

Sucuri

Surfista Soneca

Sorriso Sorriso 2

Tartaruga

Tartaruga 2

Tartaruga II

Telhado Surpresa

126

Page 135: Cristina Amazonas Cabral

Templo Lama

Tigre Branco

Tom Ze 8 Timida Tom Ze 1

Tombstone Tombstone II

Tradicao e

Trombeta

Celular

Tronco

Unicornio

Urso

Vaso Upside down

Urso Polar

Voando Vovo Yubang Vovo Yubang II Wall Art Zangado

127

Page 136: Cristina Amazonas Cabral

ANEXO IV

PAISAGENS

Adobe Wall

Aerea Elevador

Aerea Lagoa

Albuquerque Aberdeen Lacerda Abaete

Antartida

Andorra Andorra 2 Andorra 3 Antartida 2

Antartida 4

Antartida 5

Antartida 3 Antartida 6 Antartida negativa

Antartida sky

Apos Tempestade

Gelo

Arboretum Arco Iris Chapada

Arizona Sunrise

Arizona Sunset

Bahia

Baia dos

Baia dos

Golfinhos Porcos Bali Indonesia

Barco Iemanja Barco Timor Barcos

Matutinos Barcos Timor Before Sunrise

128

Page 137: Cristina Amazonas Cabral

Beijing

Bromo

Bromo

Bromo

Blue Stone beach Indonesia Indonesia 2 Indonesia 3

Bromo

Cachoeira JB

Indonesia 4 Bromo Indonesia 5 Cachoeira Cachoeira PB

Cachoeira

Cachoeira

Cactos Sichuan Sichuan II Cachoeira

Sichuan III Cachoeira Tropical

Caminho

Campo Arroz

Casa no campo Difuso Campo Arroz II Campo Flores

Catadora lixo

Centro RJ

Centro RJ 2

Chapada Cavalos Diamantina

Chefchaouen

Chuva ao longe

Cidade

Cincinnati Chincoteague Proibida

Clifton Gorge

Columbus

Corais

Cristo de Corais 2 Salvador

129

Page 138: Cristina Amazonas Cabral

Cyan iceberg

Deserto

Deserto

Deserto Sonoran Vermelho Dieng Plateau

Domingo praia

Dusk Art

Dusk Broad St

Dieng Plateau 2

Salvador Gallery Elevador Lacerda

Enigma Farol da Barra Farol da Barra

noite

Fashion 01 Fashion 05

Fashion 12 Fazenda Fazenda S

Franscisco do Conde

Foggy Pier Forte Sao Marcelo

Fotografo

Gaivota ao Sol

Geres

White Sands

Gelo Git Git

GLS 6

Headlands

Hong kong Git Git 2 Git Git 3

Hong kong II Hong kong III Hong kong IV Hong kong V Hong kong VI

130

Page 139: Cristina Amazonas Cabral

HortiFruti

Hotel

Inverno Hong kong VII Ice crack

Joshua Tree Joshua Tree

Red Rocks

Joshua Tree Rocks

Joshua Tree Sunset

Kawah Ijen

Kelimutu

Kelimutu 4

Kelimutu 2 Kelimutu 3

Kelimutu 5

Kingston Klothos Temple

Labuan Bajo Lago e arvore Lago Yunnan

Lijiang Lijiang II Linhodourado

Longsheng Longsheng II

Lua Antartida

Luar sobre

LuzYunnan

MAC crepusculo Luz no

caminho

MAC II Manha Rio Li Mar grande -

Itaparica Mar Mist Marina

Itaparica

131

Page 140: Cristina Amazonas Cabral

Marina Scugog

Marsch

Mist Ontario

Monasterio Meili Xueshan

Montanhas

Morro do Pico

Morro do Pico

Morro Tres

Organ 2 Irmaos

Muralha China

Nascer Misty

Nuvens e

O pinguin

Naigu Arvores Nuvens no deserto

Onda

Onda Antartida

Ontario

Orla Salvador

Outono

Pao de Acucar

Palafita Timor Palco Tombstone

e Navio Passeio Noturno

Penha e Salvador

Peninha -

Peninha -

Perimetral 01

Perimetral 02

Sintra Sintra 2 Perimetral 04

Perimetral 05 Perimetral 06 Perimetral 07 Perimetral 08 Perimetral 09

132

Page 141: Cristina Amazonas Cabral

Phoenix

Pinguins

Phoenix Arizona

Arizona II Piazza San Marco

Poço Encantado

Poço

Ponte di Rialto

Por do sol Encantado 2 Polipos Por do sol Antartida arvores

Por do sol Mar

Por do sol Rio

Por do sol Rio

Por do sol Rio Timor Por do sol Mar

Timor 2 Li Li II Li III

Por do sol

Port Oxford

Porto

Praia da Penha Timor Por do sol Timor 2 - Itaparica

Praia de buraquinho

Praia do Cachorro

Praia do duro – Itaparica

Praia Salvador Pratinha

Procissao 01

Rio Cataraqui

Rio Grande

Rio Li Procissao 11

Rio Li II

Rio Vermelho

RJ em nevoa

Rosas desertas

Salir do Porto

133

Page 142: Cristina Amazonas Cabral

Santa Helena

Sao Franscisco

Scugog

Sedona Salt pier

Sedona 2

Serra da Estrela Serra da

Estrela 2 Serra da Estrela 3

Serra da Estrela 4

Serra da

Shangrila

Shilin

Serra da Estrela 5

Estrela 6 Sol Antartida

Sol nascente

Rio Vermelho Sol Pacifico Solar do Unhao Songzanlin St George

Cathedral

Sunrise

Sunset

Superstition

Superstition

Montain Montain II

Tanger

Tapetes Timor Leste Timor Leste 2

Timor Leste 3 Timor Leste 4

Timor Leste 5 Timor Leste 6 Twin Peaks Veados Veneza

134

Page 143: Cristina Amazonas Cabral

Vinhedo

Visual Timor

Visual Timor 2

Vulcao

Albuquerque West Virginia

White Sands White Sands II White Sands

III White Sands

IV

White Sands V

White Sands

VI White Sands

VII White Sands

VIII

White Sands IX

White Sands X

White Sands

White Sands

Xidang

Yunnan XI XII Wilmington

Courthouse

135

Page 144: Cristina Amazonas Cabral

ANEXO V

EXIF TAGS

O padrão EXIF (Exchangeable Image File Format) é encontrado em arquivos de

imagem JPG, TIFF, PNG, MIFF E DNG. Esta informação é organizada em diferentes IFDs

(Image File Directories) numa imagem. Os nomes destes IFDs correspondem aos

nomes de grupo da “Família 1” do EXIFTOOL. Isto significa que o programa assume

estes grupos como locais padrão para gravar informação no EXIF.

Além dos tags do EXIF são também aqui descritos TIFF, DNG, WDP e outros tags que

mesmo não fazendo parte do padrão coexistem com ele para compor os metadados da

imagem.

Obs.: A Tabela 15 foi gerada automaticamente pelo programa EXIFTOOL a partir do

comando Image::ExifTool::BuildTagLookup.

136

Page 145: Cristina Amazonas Cabral

Tag ID Tag Name Writable Group Values / Notes

0x0001 InteropIndex string InteropIFD

0x0002 InteropVersion undef InteropIFD

0x00fe SubfileType int32u! IFD0 0 = Full-resolution Image

1 = Reduced-resolution image

2 = Single page of multi-page image

3 = Single page of multi-page

reduced-resolution image

4 = Transparency mask

5 = Transparency mask of reduced-resolution

image

6 = Transparency mask of multi-page image

7 = Transparency mask of reduced-resolution

multi-page image 3 = Single page of multi-page image 0x00ff OldSubfileType int16u! IFD0 1 = Full-resolution image

2 = Reduced-resolution image 0x0100 ImageWidth int32u! IFD0

0x0101 ImageHeight int32u! IFD0

0x0102 BitsPerSample int16u[n]! IFD0

0x0103 Compression int16u! IFD0 1 = Uncompressed

2 = CCITT 1D

3 = T4/Group 3 Fax

4 = T6/Group 4 Fax

5 = LZW

6 = JPEG (old-style)

7 = JPEG

8 = Adobe Deflate

32766 = Next

32771 = CCIRLEW

32773 = PackBits

32809 = Thunderscan

32895 = IT8CTPAD

32896 = IT8LW

32897 = IT8MP

32898 = IT8BL

32946 = Deflate

32947 = DCS

34661 = JBIG

34676 = SGILog

34677 = SGILog24

34712 = JPEG 2000

34713 = Nikon NEF

Compressed

137

Page 146: Cristina Amazonas Cabral

9 = JBIG B&W

10 = JBIG Color 32908 = PixarFilm

32909 = PixarLog 0x0106 PhotometricInterpretation int16u! IFD0 0 = WhiteIsZero

1 = BlackIsZero

2 = RGB

3 = RGB Palette

4 = Transparency Mask

5 = CMYK

6 = YCbCr

8 = CIELab

9 = ICCLab

10 = ITULab

32803 = Color Filter Array

32844 = Pixar LogL

32845 = Pixar LogLuv

34892 = Linear Raw

0x0107 Thresholding int16u! IFD0 1 = No dithering or halftoning

2 = Ordered dither or halftone

3 = Randomized dither

0x0108 CellWidth int16u! IFD0

0x0109 CellLength int16u! IFD0

0x010a FillOrder int16u! IFD0 1 = Normal 2 = Reversed

0x010d DocumentName string IFD0

0x010e ImageDescription string IFD0

0x010f Make string IFD0

0x0110 Model string IFD0

0x0111 StripOffsets

PreviewImageStart

PreviewImageStart

JpgFromRawStart

N

int32u*

int32u*

int32u*

-

IFD0

SubIFD1

SubIFD2

(PreviewImageStart in IFD0 of CR2 images and SubIFD1 of DNG

images, and JpgFromRawStart in SubIFD2 of DNG images)

0x0112 Orientation int16u IFD0 1 = Horizontal (normal) 5 = Mirror horizontal and rotate 270 CW

138

Page 147: Cristina Amazonas Cabral

2 = Mirror horizontal

3 = Rotate 180

4 = Mirror vertical

6 = Rotate 90 CW

7 = Mirror horizontal and rotate 90 CW

8 = Rotate 270 CW

0x0115 SamplesPerPixel int16u! IFD0

0x0116 RowsPerStrip int32u! IFD0

0x0117 StripByteCounts

PreviewImageLength

PreviewImageLength

JpgFromRawLength

N

int32u*

int32u*

int32u*

-

IFD0

SubIFD1

SubIFD2

(PreviewImageLength in IFD0 of CR2 images and SubIFD1 of DNG

images, and JpgFromRawLength in SubIFD2 of DNG images)

0x0118 MinSampleValue int16u IFD0

0x0119 MaxSampleValue int16u IFD0

0x011a XResolution rational64u IFD0

0x011b YResolution rational64u IFD0

0x011c PlanarConfiguration int16u! IFD0 1 = Chunky 2 = Planar

0x011d PageName string IFD0

0x011e XPosition rational64u IFD0

0x011f YPosition rational64u IFD0

0x0120 FreeOffsets N -

0x0121 FreeByteCounts N -

139

Page 148: Cristina Amazonas Cabral

0x0122 GrayResponseUnit int16u IFD0 1 = 0.1

2 = 0.001

3 = 0.0001

4 = 1e-05

5 = 1e-06

0x0123 GrayResponseCurve N -

0x0124 T4Options N - Bit 0 = 2-Dimensional

encoding

Bit 1 = Uncompressed

Bit 2 = Fill bits added

0x0125 T6Options N - Bit 1 = Uncompressed

0x0128 ResolutionUnit int16u IFD0 1 = None 2 = inches 3 = cm

0x0129 PageNumber int16u[2] IFD0

0x012c ColorResponseUnit N -

0x012d TransferFunction N -

0x0131 Software string IFD0

0x0132 ModifyDate string IFD0

0x013b Artist string IFD0

0x013c HostComputer string IFD0

0x013d Predictor int16u! IFD0 1 = None 2 = Horizontal differencing

0x013e WhitePoint rational64u[2] IFD0

0x013f PrimaryChromaticities rational64u[6] IFD0

0x0140 ColorMap N -

0x0141 HalftoneHints int16u[2] IFD0

140

Page 149: Cristina Amazonas Cabral

0x0142 TileWidth int32u! IFD0

0x0143 TileLength int32u! IFD0

0x0144 TileOffsets N -

0x0145 TileByteCounts N -

0x0146 BadFaxLines N -

0x0147 CleanFaxData N - 0 = Clean 1 = Regenerated 2 = Unclean

0x0148 ConsecutiveBadFaxLines N -

0x014a SubIFD - - --> EXIF Tags

0x014c InkSet int16u IFD0 1 = CMYK 2 = Not CMYK

0x014d InkNames N -

0x014e NumberofInks N -

0x0150 DotRange string IFD0

0x0151 TargetPrinter N -

0x0152 ExtraSamples N -

0x0153 SampleFormat N - 1 = Unsigned integer

2 = Two's complement signed integer

3 = IEEE floating point

4 = Undefined

5 = Complex integer

6 = IEEE floating point

0x0154 SMinSampleValue N -

0x0155 SMaxSampleValue N -

0x0156 TransferRange N -

141

Page 150: Cristina Amazonas Cabral

0x0157 ClipPath N -

0x0158 XClipPathUnits N -

0x0159 YClipPathUnits N -

0x015a Indexed N - 0 = Not indexed 1 = Indexed

0x015b JPEGTables N -

0x015f OPIProxy N - 0 = Higher resolution image does not exist 1 = Higher resolution image exists

0x0190 GlobalParametersIFD - - --> EXIF Tags

0x0191 ProfileType N - 0 = Unspecified 1 = Group 3 FAX

0x0192 FaxProfile N - 0 = Unknown

1 = Minimal B&W lossless, S

2 = Extended B&W lossless, F

3 = Lossless JBIG B&W, J

4 = Lossy color and grayscale, C

5 = Lossless color and grayscale, L

6 = Mixed raster content, M

0x0193 CodingMethods N - Bit 0 = Unspecified compression

Bit 1 = Modified Huffman

Bit 2 = Modified Read

Bit 3 = Modified MR

Bit 4 = JBIG

Bit 5 = Baseline JPEG

Bit 6 = JBIG color

0x0194 VersionYear N -

0x0195 ModeNumber N -

0x01b1 Decode N -

0x01b2 DefaultImageColor N -

0x0200 JPEGProc N - 1 = Baseline 14 = Lossless

142

Page 151: Cristina Amazonas Cabral

0x0201 ThumbnailOffset

PreviewImageStart

JpgFromRawStart

JpgFromRawStart

OtherImageStart

int32u*

int32u*

int32u*

int32u*

N

IFD1

MakerNotes

SubIFD

IFD2

-

0x0202 ThumbnailLength

PreviewImageLength

JpgFromRawLength

JpgFromRawLength

OtherImageLength

int32u*

int32u*

int32u*

int32u*

N

IFD1

MakerNotes

SubIFD

IFD2

-

0x0203 JPEGRestartInterval N -

0x0205 JPEGLosslessPredictors N -

0x0206 JPEGPointTransforms N -

0x0207 JPEGQTables N -

0x0208 JPEGDCTables N -

0x0209 JPEGACTables N -

0x0211 YCbCrCoefficients rational64u[3]! IFD0

0x0212 YCbCrSubSampling int16u[2]! IFD0 '1 1' = YCbCr4:4:4

'1 2' = YCbCr4:4:0

'2 1' = YCbCr4:2:2

'2 2' = YCbCr4:2:0

'4 1' = YCbCr4:1:1

'4 2' = YCbCr4:1:0

0x0213 YCbCrPositioning int16u! IFD0 1 = Centered 2 = Co-sited

143

Page 152: Cristina Amazonas Cabral

0x0214 ReferenceBlackWhite rational64u[6] IFD0

0x022f StripRowCounts N -

0x02bc ApplicationNotes - - --> XMP Tags

0x1000 RelatedImageFileFormat N -

0x1001 RelatedImageWidth int16u InteropIFD

0x1002 RelatedImageLength int16u InteropIFD

0x800d ImageID N -

0x80a4 WangAnnotation N -

0x80e3 Matteing N -

0x80e4 DataType N -

0x80e5 ImageDepth N -

0x80e6 TileDepth N -

0x827d Model2 N -

0x828d CFARepeatPatternDim N -

0x828e CFAPattern2 N -

0x828f BatteryLevel N -

0x8298 Copyright string IFD0

0x829a ExposureTime rational64u ExifIFD

0x829d FNumber rational64u ExifIFD

144

Page 153: Cristina Amazonas Cabral

0x82a5 MDFileTag N - (tags 0x82a5-0x82ac are used in Molecular Dynamics GEL files)

0x82a6 MDScalePixel N -

0x82a7 MDColorTable N -

0x82a8 MDLabName N -

0x82a9 MDSampleInfo N -

0x82aa MDPrepDate N -

0x82ab MDPrepTime N -

0x82ac MDFileUnits N -

0x830e PixelScale N -

0x83bb IPTC-NAA undef IFD0 --> IPTC Tags

0x847e IntergraphPacketData N -

0x847f IntergraphFlagRegisters N -

0x8480 IntergraphMatrix N -

0x8482 ModelTiePoint N -

0x84e0 Site N -

0x84e1 ColorSequence N -

0x84e2 IT8Header N -

0x84e3 RasterPadding N -

0x84e4 BitsPerRunLength N -

145

Page 154: Cristina Amazonas Cabral

0x84e5 BitsPerExtendedRunLength N -

0x84e6 ColorTable N -

0x84e7 ImageColorIndicator N -

0x84e8 BackgroundColorIndicator N -

0x84e9 ImageColorValue N -

0x84ea BackgroundColorValue N -

0x84eb PixelIntensityRange N -

0x84ec TransparencyIndicator N -

0x84ed ColorCharacterization N -

0x84ee HCUsage N -

0x8546 SEMInfo string IFD0 (found in some scanning electron microscope images)

0x8568 AFCP_IPTC - - --> IPTC Tags

0x85d8 ModelTransform N -

0x8606 LeafData - - --> Leaf Tags

0x8649 PhotoshopSettings - - --> Photoshop Tags

0x8769 ExifOffset - - --> EXIF Tags

0x8773 ICC_Profile - - --> ICC_Profile Tags

0x87ac ImageLayer N -

0x87af GeoTiffDirectory N -

146

Page 155: Cristina Amazonas Cabral

0x87b0 GeoTiffDoubleParams N -

0x87b1 GeoTiffAsciiParams N -

0x8822 ExposureProgram int16u ExifIFD 1 = Manual

2 = Program AE

3 = Aperture-priority AE

4 = Shutter speed priority AE

5 = Creative (Slow speed)

6 = Action (High speed)

7 = Portrait

8 = Landscape

0x8824 SpectralSensitivity string ExifIFD

0x8825 GPSInfo - - --> GPS Tags

0x8827 ISO int16u ExifIFD

0x8828 Opto-ElectricConvFactor N -

0x8829 Interlace N -

0x882a TimeZoneOffset int16s[n] ExifIFD (1 or 2 values: 1. The time zone offset of DateTimeOriginal from GMT

in hours, 2. If present, the time zone offset of ModifyDate)

0x882b SelfTimerMode int16u ExifIFD

0x885c FaxRecvParams N -

0x885d FaxSubAddress N -

0x885e FaxRecvTime N -

0x888a LeafSubIFD - - --> Leaf SubIFD Tags

0x9000 ExifVersion undef ExifIFD

0x9003 DateTimeOriginal string ExifIFD

0x9004 CreateDate string ExifIFD

147

Page 156: Cristina Amazonas Cabral

0x9101 ComponentsConfiguration undef ExifIFD

0x9102 CompressedBitsPerPixel rational64u ExifIFD

0x9201 ShutterSpeedValue rational64s ExifIFD

0x9202 ApertureValue rational64u ExifIFD

0x9203 BrightnessValue rational64s ExifIFD

0x9204 ExposureCompensation rational64s ExifIFD

0x9205 MaxApertureValue rational64u ExifIFD

0x9206 SubjectDistance rational64u ExifIFD

0x9207 MeteringMode int16u ExifIFD 1 = Average

2 = Center-weighted

average

3 = Spot

4 = Multi-spot

5 = Multi-segment

6 = Partial

255 = Other

0x9208 LightSource int16u ExifIFD 1 = Daylight

2 = Fluorescent

3 = Tungsten

4 = Flash

9 = Fine Weather

10 = Cloudy

11 = Shade

12 = Daylight Fluorescent

13 = Day White Fluorescent

14 = Cool White Fluorescent

15 = White Fluorescent

17 = Standard Light A

18 = Standard Light B

19 = Standard Light C

20 = D55

21 = D65

22 = D75

23 = D50

24 = ISO Studio Tungsten

255 = Other

0x9209 Flash int16u ExifIFD 0x0 = No Flash

0x1 = Fired

0x5 = Fired, Return not detected

0x7 = Fired, Return detected

0x20 = No flash function

0x30 = Off, No flash function

0x41 = Fired, Red-eye reduction

0x45 = Fired, Red-eye reduction, Return not

148

Page 157: Cristina Amazonas Cabral

0x8 = On, Did not fire

0x9 = On

0xd = On, Return not detected

0xf = On, Return detected

0x10 = Off

0x14 = Off, Did not fire, Return

not detected

0x18 = Auto, Did not fire

0x19 = Auto, Fired

0x1d = Auto, Fired, Return not

detected

0x1f = Auto, Fired, Return

detected

detected

0x47 = Fired, Red-eye reduction, Return

detected

0x49 = On, Red-eye reduction

0x4d = On, Red-eye reduction, Return not

detected

0x4f = On, Red-eye reduction, Return detected

0x50 = Off, Red-eye reduction

0x58 = Auto, Did not fire, Red-eye reduction

0x59 = Auto, Fired, Red-eye reduction

0x5d = Auto, Fired, Red-eye reduction, Return

not detected

0x5f = Auto, Fired, Red-eye reduction, Return

detected

0x920a FocalLength rational64u ExifIFD

0x920b FlashEnergy N -

0x920c SpatialFrequencyResponse N -

0x920d Noise N -

0x920e FocalPlaneXResolution N -

0x920f FocalPlaneYResolution N -

0x9210 FocalPlaneResolutionUnit N - 1 = mm

10 = cm

'0.001' = um

'25.4' = inches

149

Page 158: Cristina Amazonas Cabral

0x9211 ImageNumber int32u ExifIFD

0x9212 SecurityClassification string ExifIFD 'C' = Confidential

'R' = Restricted

'S' = Secret

'T' = Top Secret

'U' = Unclassified

0x9213 ImageHistory string ExifIFD

0x9214 SubjectLocation int16u[4] ExifIFD

0x9215 ExposureIndex N -

0x9216 TIFF-EPStandardID N -

0x9217 SensingMethod N - 1 = Monochrome area

2 = One-chip color area

3 = Two-chip color area

4 = Three-chip color area

5 = Color sequential area

6 = Monochrome linear

7 = Trilinear

8 = Color sequential linear

0x923f StoNits N -

0x927c MakerNoteCanon

MakerNoteCasio

MakerNoteCasio2

MakerNoteFujiFilm

MakerNoteJVC

MakerNoteJVCText

MakerNoteKodak1a

MakerNoteKodak1b

MakerNoteKodak2

MakerNoteKodak3

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

--> Canon Tags

--> Casio Tags

--> Casio Type2 Tags

--> FujiFilm Tags

--> JVC Tags

--> JVC Text Tags

--> Kodak Tags

--> Kodak Tags

--> Kodak Type2 Tags

--> Kodak Type3 Tags

150

Page 159: Cristina Amazonas Cabral

MakerNoteKodak4

MakerNoteKodak5

MakerNoteKodak6a

MakerNoteKodak6b

MakerNoteKodakUnknown

MakerNoteKyocera

MakerNoteMinolta

MakerNoteMinolta2

MakerNoteMinolta3

MakerNoteMinolta4

MakerNoteNikon

MakerNoteNikon2

MakerNoteNikon3

MakerNoteOlympus

MakerNoteLeica

MakerNotePanasonic

MakerNotePanasonic2

MakerNotePentax

MakerNoteRicoh

MakerNoteRicohText

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

--> Kodak Type4 Tags

--> Kodak Type5 Tags

--> Kodak Type6 Tags

--> Kodak Type6 Tags

--> Kodak Unknown Tags

--> Unknown Tags

--> Minolta Tags

--> Olympus Tags

--> FujiFilm Tags

(not EXIF-based)

--> Nikon Tags

--> Nikon Type2 Tags

--> Nikon Tags

--> Olympus Tags

--> Panasonic Tags

--> Panasonic Tags

--> Panasonic Type2 Tags

--> Pentax Tags

--> Ricoh Tags

--> Ricoh Text Tags

151

Page 160: Cristina Amazonas Cabral

PreviewImage

MakerNoteSanyo

MakerNoteSigma

MakerNoteSony

MakerNoteSonySRF

MakerNoteSonySR2

MakerNoteUnknown

undef

undef

undef

undef

undef

undef

undef

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

ExifIFD

(Samsung preview image)

--> Sanyo Tags

--> Sigma Tags

--> Sony Tags

--> Sony SRF Tags

--> Sony Tags

--> Unknown Tags

0x9286 UserComment undef ExifIFD

0x9290 SubSecTime string ExifIFD

0x9291 SubSecTimeOriginal string ExifIFD

0x9292 SubSecTimeDigitized string ExifIFD

0x935c ImageSourceData N -

0x9c9b XPTitle undef IFD0 (tags 0x9c9b-0x9c9f are used by Windows Explorer; special characters

in these values are converted to UTF-8 by default, or Windows Latin1

with the -L option. XPTitle is ignored by Windows Explorer if

ImageDescription exists)

0x9c9c XPComment undef IFD0

0x9c9d XPAuthor undef IFD0 (ignored by Windows Explorer if Artist exists)

0x9c9e XPKeywords undef IFD0

0x9c9f XPSubject undef IFD0

152

Page 161: Cristina Amazonas Cabral

0xa000 FlashpixVersion undef ExifIFD

0xa001 ColorSpace int16u ExifIFD 1 = sRGB

2 = Adobe RGB 65535 = Uncalibrated

(the value of 2 is not standard EXIF)

0xa002 ExifImageWidth int16u ExifIFD

0xa003 ExifImageLength int16u ExifIFD

0xa004 RelatedSoundFile string ExifIFD

0xa005 InteropOffset - - --> EXIF Tags

0xa20b FlashEnergy rational64u[n] ExifIFD

0xa20c SpatialFrequencyResponse N -

0xa20d Noise N -

0xa20e FocalPlaneXResolution rational64u ExifIFD

0xa20f FocalPlaneYResolution rational64u ExifIFD

0xa210 FocalPlaneResolutionUnit int16u ExifIFD 1 = mm

10 = cm

'0.001' = um

'25.4' = inches

0xa211 ImageNumber N -

0xa212 SecurityClassification N -

0xa213 ImageHistory N -

0xa214 SubjectLocation int16u[2] ExifIFD

0xa215 ExposureIndex rational64u ExifIFD

0xa216 TIFF-EPStandardID N -

153

Page 162: Cristina Amazonas Cabral

0xa217 SensingMethod int16u ExifIFD 1 = Not defined

2 = One-chip color area

3 = Two-chip color area

4 = Three-chip color area

5 = Color sequential area

7 = Trilinear

8 = Color sequential linear

0xa300 FileSource undef ExifIFD 1 = Film Scanner 2 = Reflection Print Scanner 3 = Digital Camera

0xa301 SceneType undef ExifIFD 1 = Directly photographed

0xa302 CFAPattern undef ExifIFD

0xa401 CustomRendered int16u ExifIFD 0 = Normal 1 = Custom

0xa402 ExposureMode int16u ExifIFD 0 = Auto 1 = Manual 2 = Auto bracket

0xa403 WhiteBalance int16u ExifIFD 0 = Auto 1 = Manual

0xa404 DigitalZoomRatio rational64u ExifIFD

0xa405 FocalLengthIn35mmFormat int16u ExifIFD

0xa406 SceneCaptureType int16u ExifIFD 0 = Standard

1 = Landscape

2 = Portrait

3 = Night

0xa407 GainControl int16u ExifIFD 0 = None

1 = Low gain up

2 = High gain up

3 = Low gain down

4 = High gain down

0xa408 Contrast int16u ExifIFD 0 = Normal 1 = Low 2 = High

0xa409 Saturation int16u ExifIFD 0 = Normal 1 = Low 2 = High

0xa40a Sharpness int16u ExifIFD 0 = Normal 1 = Soft 2 = Hard

0xa40b DeviceSettingDescription N -

0xa40c SubjectDistanceRange int16u ExifIFD 1 = Macro 2 = Close 3 = Distant

0xa420 ImageUniqueID string ExifIFD

154

Page 163: Cristina Amazonas Cabral

0xa480 GDALMetadata N -

0xa481 GDALNoData N -

0xa500 Gamma rational64u ExifIFD

(tags 0xbc** are used in Windows Media Photo WDP images. The actual PixelFormat

values are 16-byte GUID's but the leading 15 bytes, '6fddc324-4e03-4bfe-

b1853d77768dc9', have been removed below to avoid unnecessary clutter)

0xbc01 PixelFormat N -

'0x05' = Black & White

'0x08' = 8-bit Gray

'0x09' = 16-bit BGR555

'0x0a' = 16-bit BGR565

'0x0b' = 16-bit Gray

'0x0c' = 24-bit BGR

'0x0d' = 24-bit RGB

'0x0e' = 32-bit BGR

'0x0f' = 32-bit BGRA

'0x10' = 32-bit PBGRA

'0x11' = 32-bit Gray Float

'0x12' = 48-bit RGB Fixed Point

'0x13' = 32-bit BGR101010

'0x15' = 48-bit RGB

'0x16' = 64-bit RGBA

'0x17' = 64-bit PRGBA

'0x18' = 96-bit RGB Fixed Point

'0x24' = 56-bit 7 Channels

'0x25' = 64-bit 8 Channels

'0x26' = 48-bit 3 Channels

'0x27' = 64-bit 4 Channels

'0x28' = 80-bit 5 Channels

'0x29' = 96-bit 6 Channels

'0x2a' = 112-bit 7 Channels

'0x2b' = 128-bit 8 Channels

'0x2c' = 40-bit CMYK Alpha

'0x2d' = 80-bit CMYK Alpha

'0x2e' = 32-bit 3 Channels Alpha

'0x2f' = 40-bit 4 Channels Alpha

'0x30' = 48-bit 5 Channels Alpha

'0x31' = 56-bit 6 Channels Alpha

'0x32' = 64-bit 7 Channels Alpha

'0x33' = 72-bit 8 Channels Alpha

'0x34' = 64-bit 3 Channels Alpha

155

Page 164: Cristina Amazonas Cabral

'0x19' = 128-bit RGBA Float

'0x1a' = 128-bit PRGBA Float

'0x1b' = 128-bit RGB Float

'0x1c' = 32-bit CMYK

'0x1d' = 64-bit RGBA Fixed Point

'0x1e' = 128-bit RGBA Fixed Point

'0x1f' = 64-bit CMYK

'0x20' = 24-bit 3 Channels

'0x21' = 32-bit 4 Channels

'0x22' = 40-bit 5 Channels

'0x23' = 48-bit 6 Channels

'0x35' = 80-bit 4 Channels Alpha

'0x36' = 96-bit 5 Channels Alpha

'0x37' = 112-bit 6 Channels Alpha

'0x38' = 128-bit 7 Channels Alpha

'0x39' = 144-bit 8 Channels Alpha

'0x3a' = 64-bit RGBA Half

'0x3b' = 48-bit RGB Half

'0x3d' = 32-bit RGBE

'0x3e' = 16-bit Gray Half

'0x3f' = 32-bit Gray Fixed Point

0xbc02 Transfomation N - 0 = Horizontal (normal)

1 = Mirror vertical

2 = Mirror horizontal

3 = Rotate 180

4 = Rotate 90 CW

5 = Mirror horizontal and rotate 90 CW

6 = Mirror horizontal and rotate 270 CW

7 = Rotate 270 CW

0xbc03 Uncompressed N - 0 = No 1 = Yes

0xbc04 ImageType N - Bit 0 = Preview Bit 1 = Page

0xbc80 ImageWidth N -

0xbc81 ImageHeight N -

0xbc82 WidthResolution N -

0xbc83 HeightResolution N -

0xbcc0 ImageOffset N -

156

Page 165: Cristina Amazonas Cabral

0xbcc1 ImageByteCount N -

0xbcc2 AlphaOffset N -

0xbcc3 AlphaByteCount N -

0xbcc4 ImageDataDiscard N - 0 = Full Resolution

1 = Flexbits Discarded

2 = HighPass Frequency Data Discarded

3 = Highpass and LowPass Frequency Data Discarded

0xbcc5 AlphaDataDiscard N - 0 = Full Resolution

1 = Flexbits Discarded

2 = HighPass Frequency Data Discarded

3 = Highpass and LowPass Frequency Data Discarded

0xc427 OceScanjobDesc N -

0xc428 OceApplicationSelector N -

0xc429 OceIDNumber N -

0xc42a OceImageLogic N -

0xc44f Annotations N -

0xc4a5 PrintIM undef IFD0 --> PrintIM Tags

0xc612 DNGVersion int8u[4] IFD0 (tags 0xc612-0xc65d are used in DNG images)

0xc613 DNGBackwardVersion int8u[4] IFD0

0xc614 UniqueCameraModel string IFD0

0xc615 LocalizedCameraModel string IFD0

0xc616 CFAPlaneColor N -

0xc617 CFALayout N - 1 = Rectangular

2 = Even columns offset down 1/2 row

3 = Even columns offset up 1/2 row

4 = Even rows offset right 1/2 column

5 = Even rows offset left 1/2 column

157

Page 166: Cristina Amazonas Cabral

0xc618 LinearizationTable N -

0xc619 BlackLevelRepeatDim N -

0xc61a BlackLevel N -

0xc61b BlackLevelDeltaH N -

0xc61c BlackLevelDeltaV N -

0xc61d WhiteLevel N -

0xc61e DefaultScale rational64u[2] SubIFD

0xc61f DefaultCropOrigin int32u[2] SubIFD

0xc620 DefaultCropSize int32u[2] SubIFD

0xc621 ColorMatrix1 N -

0xc622 ColorMatrix2 N -

0xc623 CameraCalibration1 N -

0xc624 CameraCalibration2 N -

0xc625 ReductionMatrix1 N -

0xc626 ReductionMatrix2 N -

0xc627 AnalogBalance N -

0xc628 AsShotNeutral N -

0xc629 AsShotWhiteXY rational64u[2] IFD0

0xc62a BaselineExposure rational64s IFD0

158

Page 167: Cristina Amazonas Cabral

0xc62b BaselineNoise rational64u IFD0

0xc62c BaselineSharpness rational64u IFD0

0xc62d BayerGreenSplit int32u SubIFD

0xc62e LinearResponseLimit rational64u IFD0

0xc62f CameraSerialNumber string IFD0

0xc630 DNGLensInfo rational64u[4] IFD0

0xc631 ChromaBlurRadius rational64u SubIFD

0xc632 AntiAliasStrength rational64u SubIFD

0xc633 ShadowScale rational64u IFD0

0xc634 SR2Private

DNGMakerNotes

DNGPrivateData

-

-

N

-

-

-

--> Sony SR2Private Tags

--> DNG MakerNotes Tags

0xc635 MakerNoteSafety int16u IFD0 0 = Unsafe 1 = Safe

0xc65a CalibrationIlluminant1 int16u IFD0 1 = Daylight

2 = Fluorescent

3 = Tungsten

4 = Flash

9 = Fine Weather

10 = Cloudy

11 = Shade

12 = Daylight Fluorescent

13 = Day White Fluorescent

14 = Cool White Fluorescent

15 = White Fluorescent

17 = Standard Light A

18 = Standard Light B

19 = Standard Light C

20 = D55

21 = D65

22 = D75

23 = D50

24 = ISO Studio Tungsten

255 = Other

0xc65b CalibrationIlluminant2 int16u IFD0 1 = Daylight 12 = Daylight Fluorescent 20 = D55

159

Page 168: Cristina Amazonas Cabral

2 = Fluorescent

3 = Tungsten

4 = Flash

9 = Fine Weather

10 = Cloudy

11 = Shade

13 = Day White Fluorescent

14 = Cool White Fluorescent

15 = White Fluorescent

17 = Standard Light A

18 = Standard Light B

19 = Standard Light C

21 = D65

22 = D75

23 = D50

24 = ISO Studio Tungsten

255 = Other

0xc65c BestQualityScale rational64u SubIFD

0xc65d RawDataUniqueID undef[16] IFD0

0xc660 AliasLayerMetadata N - (used by Alias Sketchbook Pro, not a DNG tag)

0xc68b OriginalRawFileName string IFD0

0xc68c OriginalRawFileData undef IFD0 --> DNG OriginalRaw Tags

0xc68d ActiveArea int32u[4] SubIFD

0xc68e MaskedAreas int32u[4] SubIFD

0xc68f AsShotICCProfile - - --> ICC_Profile Tags

0xc690 AsShotPreProfileMatrix N -

0xc691 CurrentICCProfile - - --> ICC_Profile Tags

0xc692 CurrentPreProfileMatrix N -

0xfde8 OwnerName string/ ExifIFD (tags 0xfde8-0xfe58 are generated by Photoshop Camera RAW -- some

names are the same as other EXIF tags, but ExifTool will avoid writing

these unless they already exist in the file)

0xfde9 SerialNumber string/ ExifIFD

160

Page 169: Cristina Amazonas Cabral

0xfdea Lens string/ ExifIFD

0xfe4c RawFile string/ ExifIFD

0xfe4d Converter string/ ExifIFD

0xfe4e WhiteBalance string/ ExifIFD

0xfe51 Exposure string/ ExifIFD

0xfe52 Shadows string/ ExifIFD

0xfe53 Brightness string/ ExifIFD

0xfe54 Contrast string/ ExifIFD

0xfe55 Saturation string/ ExifIFD

0xfe56 Sharpness string/ ExifIFD

0xfe57 Smoothness string/ ExifIFD

0xfe58 MoireFilter string/ ExifIFD

Tabela 15 : Exif Tags

161