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LIÇÃO 05
CRISTO É SUPERIOR A ARÃO
E A ORDEM LEVÍTICA
05 de fevereiro de 2018
Professor Alberto
TEXTO ÁUREO
"Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus,
que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão."
(Hb 4.14)
VERDADE PRÁTICA
Como Filho de Deus e Sumo Sacerdote, Jesus intercede eficazmente
por sua Igreja.
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COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
"Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que
penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão." (Hb
4.14)
Nosso texto áureo está inserido na Epístola aos Hebreus capítulo 4, entre os
versículos 14 a 16 e capítulos 5 e 6, Cristo é superior aos sumos sacerdotes do antigo
pacto.
“Visto que temos um grande sumo sacerdote...” – Depois de ter Cristo
tomado sobre si o castigo pelos nossos pecados e dado a sua vida por nós como
sacrifício, Ele entrou no céu, onde ora ministra na presença do Pai a nosso favor, isto
é, dos crentes, portanto, temos um grandíssimo sacerdote, superior a todos.
Porque ele não somente é o maior de todos os sumos sacerdotes, mas porque
é o último deles, incorporando em si mesmo o ideal do sumo sacerdócio. Posto que
agora ele é o sumo sacerdote, não há mais necessidade de sumos sacerdotes terrenos.
Ele ultrapassou a todos eles. Portanto, não hesitamos em chamá-lo “sumo” ou
“grande” sacerdote. Nele o conceito sumo sacerdotal acha plena concretização, pois
ele não é apenas um entre muitos, ou um dentre uma longa sucessão de sumos
sacerdotes. Ele é o fim e o cumprimento dessa sucessão.
“... Jesus...” - É o título próprio de quem é o Salvador. O livro aos Hebreus é o
único documento “teologicamente” orientado do N.T. que usa com frequência o
título “Jesus” sem nenhum adorno, como “Senhor Jesus”, “Senhor Jesus Cristo”, etc.
Esse título lembra-nos que foi na mortalidade que o Filho de Deus trouxe salvação
aos homens. Portanto, ele foi capaz de ter o sacerdócio ideal; estava qualificado para
isso. Agora ele pode trazer o divino ao humano, porque antes trouxe sua própria
divindade ao nível humano.
“...Filho de Deus...” - Esse título frisa a majestade de Cristo como Sumo
Sacerdote. Ele é superior a Aarão, que não era o Filho de Deus. Trata-se de um título
messiânico, mas que também subentende frequentemente a divindade, nas páginas
do N.T.
O “Filho” é o “Verbo”. Ele é preexistente e divino. Mas, a despeito de sua elevada
posição, ele se humilhou a fim de cumprir sua missão terrena, para o que Deus Pai o
nomeou. Na encarnação ele se identificou com a natureza mortal do homem; na
ressurreição e na glorificação ele levou homens a se identificarem com a sua natureza
divina.
“... que penetrou nos céus...” - Isso fala sobre a ascensão. O autor sagrado cria
na ressurreição (Hb 13:20); mas isso é somente o degrau para a ascensão e a
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subsequente glorificação. Portanto, a ascensão de Cristo inclui a ideia da
ressurreição, tal como no livro de Atos a menção da ressurreição automaticamente
inclui a ideia da ascensão aos céus, notemos o plural da palavra “céus”, em Efésios
1.3 fala de lugares celestiais, outra indicação sobre a pluralidade dos céus, o que
subentende que em diferentes esferas há diferentes glórias. Assim também Jesus
falou sobre muitas “mansões” na casa do Pai (Jo 14:2). Na Segunda Carta aos
Coríntios o apóstolo Paulo fala sobre o “terceiro céu” (2 Co 12.2). Na epístola aos
Hebreus, os céus são apresentados como o “templo celestial”.
“...retenhamos firmemente a nossa confissão." (Hb 4.14) - A confissão
cristã está aqui em pauta, a lealdade a Cristo, a fé exercida e proclamada em Cristo.
Convém que tenhamos a mesma confiança e fé em Cristo, como tivemos quando a
princípio o reconhecemos como Salvador e Senhor. É atribuição do grande Sumo
Sacerdote, Jesus, ajudar-nos a fazer isso. Isso é o que está envolvido em seu presente
ministério. Entramos nos benefícios daquele ministério através da presença íntima
e da influência do Espírito, que nos transmite tudo quanto Jesus é e possui. Não há
aqui qualquer apego a alguma fórmula credal, antes, nossa profunda confissão de
alma na salvação pela fé no sacrifício expiatória de Cristo, é que está em pauta.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 4.14-16; 5.1-14
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INTERAÇÃO Hebreus 4.14-16 talvez seja a passagem mais enfática acerca da perfeição do
ministério sacerdotal de Jesus Cristo.
Ali, o texto apresenta nosso Senhor como um sumo sacerdote capaz de compadecer-
se de nossas fraquezas porque Ele havia sido tentado em tudo.
Com base nesse fato que o autor aos Hebreus encoraja os cristãos: "Cheguemos, pois,
com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e
achar graça, afim de sermos ajudados em tempo oportuno" (v.16).
Encoraje sua classe a partir dessa Palavra!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
I. Demonstrar biblicamente a natureza da superioridade do
sacerdócio de Jesus Cristo;
II. Ensinar que o sacerdócio de Cristo foi superior quanto ao serviço;
III. Expressar a importância teológica do sacerdócio do Senhor Jesus.
INTRODUÇÃO
A doutrina do sacerdócio de Jesus começa a ser exposta a partir de Hebreus 4.14-16.
Nessa seção o autor apresenta Jesus como "o grande sumo sacerdote que penetrou
os céus".
Jesus, portanto, era um Sumo Sacerdote grandioso, misericordioso e compassivo.
Na seção de Hebreus 5.1-10, o autor sacro apresenta de forma detalhada uma
discussão sobre as atribuições e qualificações do sacerdócio.
A intenção dele é mostrar que o sacerdócio de Jesus superou o sacerdócio arônico e
a ordem levítica em grandeza e qualificação.
Os sacerdotes humanos eram cobertos de fraquezas e defeitos e, por isso, pouco
podiam fazer pelos homens. Todavia, Jesus, como Sumo Sacerdote, era de uma
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ordem superior e perfeita e, por conta disso, capaz de condoer-se e socorrer os que a
Ele recorrem.
Por fim, o autor finaliza censurando os crentes pela ignorância deles frente a uma
doutrina de tão grande relevância.
I.- UM SACERDOTE SUPERIOR QUANTO À
QUALIFICAÇÃO
1. Por representar melhor os homens diante de Deus.
O escritor de Hebreus mostra que o sumo sacerdote do Antigo Pacto era escolhido
dentre seus pares (Hb 5.1).
Com essa exposição o autor quer chamar a atenção para o mistério da encarnação,
quando Deus se humaniza para tratar com os homens.
Mesmo porque, como afirma certo teólogo, "é necessário que um homem seja
escolhido para representar homens ao tratar dos pecados deles contra Deus".
Jesus, nosso Sumo Sacerdote, é quem nos apresentou diante de Deus.
Ao contrário do sacerdócio arônico, que oferecia ofertas e sacrifícios.
Jesus ofereceu sua própria vida como oferta a Deus em nosso favor (Hb 4.14-16).
2. Por compreender melhor a condição humana.
Para melhor compreender a condição humana, o autor prossegue com sua exposição
da função sacerdotal.
O sumo sacerdote era alguém tirado de entre o povo e com a capacidade de
compreender a condição humana.
A palavra "compadecer-se" (Hb 5.2,3) traduz o termo grego metriopatheia, que
significa escolher um meio termo a fim de se evitar os extremos.
Um sacerdote que trabalhava com as exigências da Lei e, ao mesmo tempo com as
fraquezas humanas, necessitava, a todo momento, evitar os extremos.
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Isso se tornava mais emblemático quando ele precisava fazer sacrifícios pêlos
pecados alheios e os seus próprios.
Ele não poderia ser complacente com o pecado nem tampouco agir com extrema
severidade.
Na mente do autor sagrado somente Jesus, o Sumo Sacerdote perfeito, pôde cumprir
esse requisito.
3. Pela posição que exerceu.
Não era sumo sacerdote quem quisesse ser, mas aquele a quem o Senhor chamasse
(Hb 5.4).
O contexto deixa claro que a palavra "honra" tem o sentido de "cargo" ou "posição"
e está relacionada ao ministério sacerdotal ao qual o Senhor delegou a alguém.
Ser um ministro do altar era algo extremamente honroso, de grande importância e
de muita responsabilidade.
Tanto Arão como seus filhos foram escolhidos diretamente por Deus para esse
ministério (Êx 28.1; SI 105.26).
Jesus, nosso Sumo Sacerdote, em tudo foi superior e mais honrado do que Arão visto
pertencer a uma ordem sacerdotal superior e haver sido enviado do céu para essa
missão.
SINOPSE DO TÓPICO I
O sacerdócio de Cristo é mais qualificado do que o de Arão e
o da ordem levítica porque representa melhor o ser humano
diante de Deus, pois compreende a condição humana, e
também por pertencer ao "sacerdócio do céu".
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SUBSÍDIO DIDÁTICO
Enfatize a superioridade da qualificação do sacerdócio de Cristo em relação ao de
Arão e ao da ordem levítica.
Utilize o auxílio do esquema abaixo.
AS RAZÕES DA SUPERIORIDADE DA QUALIFICAÇÃO DO SACERDÓCIO
Representa melhora
ser humano diante de
Deus:
Compreende melhor a
condição humana:
Pertence a um sacerdócio
superior
Jesus, nosso sumo
sacerdote, é quem nos
apresentou diante de
Deus. Ao contrário do
sacerdócio arônico
que oferecia ofertas e
sacrifícios, Jesus
ofereceu sua própria
vida como oferta a
Deus em nosso favor
(Hb 4.14-16).
Um sacerdote que
trabalhava com as
exigências da Lei e, ao
mesmo tempo com as
fraquezas humanas,
necessitava, a todo tempo
evitar os extremos. Na
mente do autor sagrado
somente Jesus, o sumo
sacerdote perfeito, pôde
cumprir com esse requisito
[porque ninguém como Ele
compreendia tão bem a
condição humana].
Não era sumo sacerdote
quem quisesse ser, mas
aquele a quem o Senhor
chamasse [Hb 5.4). [...]
Jesus, nosso sumo
sacerdote, em tudo foi
superior e mais honrado
do que Arão visto
pertencer a uma ordem
sacerdotal superior e
haver sido enviado do céu
para essa missão.
II.- UM SACERDOTE SUPERIOR QUANTO AO
SERVIÇO
1. Pela realeza e o propósito pelo qual viveu.
Em sua exposição sobre o sacerdócio de Cristo, o autor combina o Salmo 2.7 com o
110.4.
Essas citações servem para o autor sacro argumentar a favor da filiação divina e da
realeza do sacerdócio de Jesus.
Respeitados especialistas em Antigo Testamento ressaltam que o tipo de "messias"
que os judeus da época de Jesus esperavam era de natureza político-religiosa.
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Entretanto, os textos dos Salmos mostram que Jesus Cristo não era um messias
político nem meramente religioso, mas o Messias aclamado por Deus em Salmos 2.7
e reconhecido pelo Pai como Sumo Sacerdote em Salmos 110.4: o Messias que os
cristãos reconhecem como o Filho de Deus, Rei e Sumo Sacerdote do Novo Pacto.
Nosso Cristo, mesmo sendo Filho de Deus, não glorificou a si mesmo nem tampouco
buscou honra para si, mas exerceu o sacerdócio por meio da vontade do Pai (Fp 2.5-
7).
2. Pela vida santa que possuía.
A primeira parte do versículo sete do capítulo cinco de Hebreus é usada pelo autor
sacro para se referir à vida piedosa de Jesus.
Intercessão, compaixão, oração e súplicas são qualidades presentes em um
verdadeiro sacerdote.
O autor destaca que os fatos por ele levantados aconteceram quando Jesus ainda
exercia seu ministério terreno, revelando dessa forma o seu viver santo.
Os intérpretes destacam que esses fatos estão relacionados com a oração de Jesus no
Getsêmani (Mc 14.33-36), conforme narra os Evangelhos e serve para mostrar que
um sacerdote assim, santo, piedoso e compassivo, é capaz de condoer-se das
fraquezas humanas e dos que sofriam.
3. Pela submissão que demonstrou.
A expressão "foi ouvido quanto ao que temia" (Hb 5.7, ARC) é traduzida na Almeida
Revista e Atualizada (ARA) como "tendo sido ouvido por causa da sua piedade".
A razão da diferença nas traduções é a palavra eulabeia usada pelo autor.
Essa palavra só aparece duas vezes no Novo Testamento grego e as duas ocorrências
encontram-se em Hebreus: uma aqui no capítulo 5 e outra em Hebreus 12.28.
Em Hebreus 12.28, tanto a ARC como a ARA traduzem como "reverência".
Não há dúvida que este último sentido deve ser mantido aqui.
Eulabeia, portanto, mantém o sentido de um temor piedoso e reverente.
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O viver temente de Jesus o conduziu a suportar o sofrimento em favor da
humanidade e, dessa forma, a completar a obra expiatória em favor de todos.
SINOPSE DO TÓPICO II
A realeza, o propósito pelo qual viveu, a vida santa
que possuía e a submissão demonstrada no seu
ministério apontam para superioridade do serviço
de Cristo.
CONHEÇA MAIS
“Todo o sumo sacerdote
Duas qualificações são necessárias para um verdadeiro sacerdócio,
(1) O sacerdote deve ser compassivo, manso e paciente com aqueles que se desviam
por ignorância, por pecado involuntário e por fraqueza (v.2; 4.15; cf. Lv 4; Nm
15.27-29).
(2) Deve ser designado por Deus (vv.4-6). Cristo satisfaz ambos requisitos.
[...] Cristo aprendeu pela experiência o sofrimento e o preço que com frequência se
paga pela obediência a Deus num mundo corrupto (cf. 12.2; Is 50.4-6; Fp 2.8). Ele
se tornou o Salvador e sumo sacerdote perfeito, porque seu sofrimento e morte na
cruz ocorreram sem pecado. Por isso, Ele estava qualificado em todos os sentidos
(vv.1-6), para nos prover a eterna salvação.
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pp.1905,06.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Filho e sacerdote (5.5,6).
O autor cita duas passagens.
A primeira estabelece o direito de Jesus, na condição de filho, de ministrar no
próprio céu (cf.8.3-6).
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A segunda, estabelece seu direito de servir na terra como Sumo Sacerdote. A razão
pela qual é importante traçar o sacerdórcio de Jesus desde Melquisedeque é
discutida no capítulo 7.
Obediência (5.7,8).
Obedecer é responder de acordo com o pedido ou o comando de outra pessoa.
Ambos os Testamentos deixam claro que a obediência a Deus cresce em direção ao
relacionamento pessoal com Ele e é motivado pelo amor.
Duas das mais importantes passagens das epístolas examinam a obediência de
Cristo.
Filipenses 2 focaliza a atitude de humildade e renúncia, expressas na encarnação de
Cristo. E sua trajetória até a cruz.
Essa passagem. Hebreus 5, discute o significado da obediência de Cristo.
Ao aprender a obedecer ele estabeleceu suas credenciais como um verdadeiro ser
humano, vivendo da mesma maneira que vivemos, no que diz respeito à obediência
a Deus.
Assim qualificado, Jesus tornou-se o 'Autor da salvação eterna para todos os que lhe
obedecem'"
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.859).
III.- UM SACERDOTE SUPERIOR QUANTO A
IMORTÂNCIA TEOLÓGICA
1. Uma doutrina transcendente.
A última parte da seção de Hebreus 5.11-14 forma um parêntese feito pelo autor para
chamar a atenção da importância teológica que possuía essa doutrina — o sacerdócio
de Jesus Cristo.
A compreensão dessa doutrina era de suma importância para o viver cristão, mas a
falta de crescimento por parte dos leitores tornava difícil para o autor torná-la
compreendida.
Era uma doutrina que transcendia em muito aqueles princípios formadores da fé
cristã. Requeria maturidade, o que só teria sido possível se eles exercitassem suas
mentes na meditação da Palavra.
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2. Uma doutrina essencial.
Se por um lado essa doutrina era por natureza transcendente, por outro, formava o
âmago da fé cristã. A sua compreensão traz substância à nossa fé.
Não era de admirar que os hebreus estavam indolentes, desanimados e fracos.
Não possuíam uma fé substancial (Hb 5.13,14).
Quando não se tem maturidade suficiente na vida cristã fica difícil e, às vezes,
impossível de se fazer escolhas acertadas.
SINOPSE III
A doutrina da superioridade sacerdotal de Cristo é
transcendental aos princípios formadores da fé
cristã e essencial à nossa fé.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Resumo do capítulo [5]
O sumo sacerdote ocupava uma posição única na religião de Israel, um cargo
acessível tão somente a um descendente de Arão.
Por isso, o escritor se mostra cauteloso ao enumerar as qualificações de Cristo para
esse papel na fé, no Novo Testamento.
O sumo sacerdote é tomado dentre os homens. Sua comissão de representar a outros
homens diante de Deus exige que Ele seja uma pessoa sensível às necessidades dos
seres humanos (v,4).
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Cristo foi ordenado por seu Pai ao sacerdócio (vv.5,6).
Cristo também cumpre as qualificações de sensibilidade diante da fraqueza humana.
Como homem, Jesus aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu (vv.7,8).
Devidamente qualificado, foi nomeado sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque e se transformou na fonte de nossa salvação (vv,9,10).
Isto posto, o autor lança mais uma advertência devido à aparente incapacidade de
seus leitores de perceberem até mesmo as mais elementares verdades do
cristianismo.
Para caminhar em direção à maturidade, devem se valer das verdades que têm
ensinado, como guia a distinguir o bem do mal.
Para ser considerada alimento sólido e não leite, a verdade deve ser explicitada na
prática (vv.11-14)"
(RICHARDS, Lawrence Q. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Génesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.859).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O final do capítulo quatro de Hebreus e todo o capítulo cinco trazem aspectos
relevantes sobre o sistema sacerdotal nos dias bíblicos.
Vimos que o autor apresentou, primeiramente, as qualificações que eram exigidas
para um sacerdote e depois as contrastou com o Sumo Sacerdote perfeito, Jesus.
O Filho de Deus viveu toda a nossa condição humana e, como sacerdote perfeito, está
habilitado para interceder por nós.
Esta é uma doutrina que todos devemos conhecer bem.
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