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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CARAPINHEIRA CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2008/2009 Aprovados na reunião do Conselho Pedagógico realizada a 11 de Setembro de 2008 O Conselho Pedagógico, na sua reunião de 11 de Setembro de 2008, aprovou os critérios gerais de Avaliação para o Ano Lectivo 2008|2009, os quais surgem na sequência dos aprovados nos anos anteriores, constituindo-se assim como um factor de evolução e de progresso ao nível da melhoria dos resultados escolares dos alunos deste agrupamento de escolas. O êxito no processo de avaliação é certamente a preocupação central da actividade pedagógica: esse êxito significará antes de mais que foram atingidos os objectivos fundamentais a que qualquer responsável pelo processo ensino-aprendizagem deverá ser sensível - o aluno, razão de ser da existência da escola, terá assim atingido os objectivos necessários que ajudarão a contribuir para a sua formação, progressão e futura integração social. O processo de avaliação resulta incompleto se entendido como simples meio de catalogar alunos numa determinada escala numérica ou qualitativa: a avaliação deverá ser igualmente compreendida como um instrumento fundamental da actividade pedagógica, processo que permita para além de classificar, tarefa já de si tão complexa, motivar, melhorar e potenciar a capacidade dos alunos em questão. Se é inquestionável que a avaliação deverá ser um processo o mais justo e isento possível, deverá então, desde logo, ter em conta a diversidade dos alunos a que se aplica. A democratização do ensino resultou numa heterogeneidade assinalável da população escolar, de diversas proveniências sociais e culturais, implicando uma atenção permanente a este novo dado, por forma a impedir fenómenos de exclusão e a permitir que a todos sejam dadas idênticas oportunidades. A avaliação pode, assim, resultar num instrumento fundamental na motivação exactamente daqueles que apresentam maiores dificuldades de integração e que por isso mais necessitam de um reforço positivo para a

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Critérios Gerais de avaliação

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Page 1: Criterios Avaliacao

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CARAPINHEIRA

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO2008/2009

Aprovados na reunião do Conselho Pedagógico realizada a 11 de Setembro de 2008

O Conselho Pedagógico, na sua reunião de 11 de Setembro de 2008, aprovou os critérios gerais de Avaliação para o Ano Lectivo 2008|2009, os quais surgem na sequência dos aprovados nos anos anteriores, constituindo-se assim como um factor de evolução e de progresso ao nível da melhoria dos resultados escolares dos alunos deste agrupamento de escolas.

O êxito no processo de avaliação é certamente a preocupação central da actividade pedagógica: esse êxito significará antes de mais que foram atingidos os objectivos fundamentais a que qualquer responsável pelo processo ensino-aprendizagem deverá ser sensível - o aluno, razão de ser da existência da escola, terá assim atingido os objectivos necessários que ajudarão a contribuir para a sua formação, progressão e futura integração social.

O processo de avaliação resulta incompleto se entendido como simples meio de catalogar alunos numa determinada escala numérica ou qualitativa: a avaliação deverá ser igualmente compreendida como um instrumento fundamental da actividade pedagógica, processo que permita para além de classificar, tarefa já de si tão complexa, motivar, melhorar e potenciar a capacidade dos alunos em questão.

Se é inquestionável que a avaliação deverá ser um processo o mais justo e isento possível, deverá então, desde logo, ter em conta a diversidade dos alunos a que se aplica. A democratização do ensino resultou numa heterogeneidade assinalável da população escolar, de diversas proveniências sociais e culturais, implicando uma atenção permanente a este novo dado, por forma a impedir fenómenos de exclusão e a permitir que a todos sejam dadas idênticas oportunidades.

A avaliação pode, assim, resultar num instrumento fundamental na motivação exactamente daqueles que apresentam maiores dificuldades de integração e que por isso mais necessitam de um reforço positivo para a sua auto-estima. Se assim entendida, pode contribuir para estimular e potenciar a atitude e os resultados de alunos que doutra forma rapidamente estariam votados a um processo de desinteresse e alheamento, de nefastas e indesejáveis consequências.

Por outro lado, o processo de avaliação não deverá ser uni direccionado para o aluno, mas sempre o mais abrangente possível: o docente deverá, de forma natural, estar igualmente disponível para se auto-avaliar continuamente, para que os métodos que utiliza se adaptem à população escolar em questão, procurando assim implementar estratégias que através de uma atitude empenhada conduzam a resultados desejáveis. A avaliação do aluno é um processo que espelha não só o seu interesse e os resultados que atingiu, mas também a avaliação global de todo o processo ensino-aprendizagem e de todos os actores nele envolvidos.

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.: Critérios Gerais de Avaliação:.Finalmente, para que a avaliação seja totalmente transparente será

recomendável a intervenção do avaliado no processo em questão, podendo dessa forma, sempre que necessário, acrescentar dados fundamentais ao processo em que se encontra envolvido.

Tendo em conta os princípios acima definidos, poder-se-á, assim, partir para a definição dos critérios gerais de avaliação do modo que se segue.

ENQUADRAMENTO LEGAL

A avaliação das aprendizagens deve assegurar:

A primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto – avaliação e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa.

A valorização da evolução do aluno. A transparência do processo de avaliação, através da clarificação e explicitação

dos critérios adoptados. A diversificação dos intervenientes no processo de avaliação: professores,

alunos, encarregados de educação e técnicos especializados de apoio educativo.

Competências

Compete ao Conselho Pedagógico a definição de critérios de avaliação para ciclo e ano de escolaridade, sob propostas dos Departamentos Curriculares/Conselhos de Docentes.

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na Escola sendo operacionalizados pelo Conselho de Turma/Conselho de Docentes.

No Ensino Básico, a decisão de progressão ou retenção é uma decisão pedagógica, tomada pelo Conselho de Turma/Conselho de Docentes. A decisão quanto ao número limite de disciplinas em que o aluno pode ter avaliação de nível inferior a três ou não satisfaz e transitar de ano, constitui uma referência a partir da qual se exige, do Conselho de Turma/Conselho de Docentes, uma especial ponderação, atendendo ao processo de avaliação globalmente considerado.

RECOMENDAÇÕES

Cada Departamento Curricular/Conselho de Docentes deverá, atendendo à sua especificidade, definir critérios específicos, de acordo com os critérios gerais atrás referidos.

Os critérios de avaliação devem ser divulgados aos encarregados de educação e aos alunos em linguagem adequada.

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Page 3: Criterios Avaliacao

.: Critérios Gerais de Avaliação:. Sempre que um membro do Conselho de Turma/Conselho de Docentes proponha

qualquer tipo de resolução ou decisão sobre a avaliação de determinado aluno, deverá fundamentá-la, pormenorizadamente, na acta da reunião.

Compete ao Director de Turma/Coordenador do Conselho de Docentes coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa e garantir tanto a sua natureza globalizante, como o respeito pelos critérios de avaliação de forma a permitir:

Um conhecimento fundamentado da avaliação individual de cada aluno, em termos de pesos atribuídos e resultados obtidos nos diferentes objectos avaliados, para informar de forma explícita os encarregados de educação;

Uma tomada de decisão sobre eventuais medidas a aplicar pelas estruturas de orientação educativa da Escola.

Em casos de mudança de docente por força de substituição temporária, a avaliação deve ser ponderada pelos docentes substitutos e titulares, através dos elementos disponibilizados por ambos, de acordo com a situação em causa.

No âmbito do Departamento Curricular/Conselho de Docentes, os professores que leccionam a mesma disciplina/ano de escolaridade devem debater frequentemente o processo de avaliação dos alunos desse ano em termos de recolha de elementos de avaliação, aplicação de critérios e instrumentos de avaliação, no sentido de possibilitar um processo de avaliação que se revele o mais possível consensual, coerente e gerador de igualdade de oportunidades.

Sempre que um aluno revele elevada falta de assiduidade, por motivo de doença comprovada ou outro que não lhe seja imputável, caberá ao Conselho de Turma/Conselho de Docentes determinar se ele deve ou não ser avaliado, aplicando a lei em vigor para casos desta natureza.

Nos ciclos de escolaridade obrigatória o aluno que revele grande falta de assiduidade por motivos injustificados deve ser sempre avaliado, uma vez que a falta de assiduidade tem reflexos na avaliação. Na educação pré-escolar aplica-se a regra descrita no ponto anterior, uma vez que a avaliação tem carácter informativo e orientador para os envolvidos no processo educativo (pais, educadores, professores, crianças), a educação pré-escolar não é obrigatória e a falta de assiduidade não pode ser imputável a crianças desta faixa etária.

I

     PLANIFICAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

1. No início do ano escolar, os Departamentos Curriculares/Conselhos de Docentes procedem, à planificação das actividades lectivas, incluindo nomeadamente:a) Nos ciclos de escolaridade obrigatória a sequenciação e a temporização dos

conteúdos a leccionar em cada período;

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Page 4: Criterios Avaliacao

.: Critérios Gerais de Avaliação:.b) A definição das competências, métodos e recursos educativos;c) Nos ciclos de escolaridade obrigatória, a selecção dos instrumentos de

avaliação a adoptar em cada unidade didáctica ou conjunto de unidades. Na educação pré-escolar a adopção de instrumentos de avaliação e acordo sobre os procedimentos de avaliação;

d) Nos ciclos de escolaridade obrigatória a aferição destes instrumentos de avaliação, particularmente no que se refere à estrutura dos testes, sua terminologia de classificação e respectivos critérios gerais de correcção. Na educação pré-escolar a aferição dos instrumentos e procedimentos correspondentes;

e) A definição dos critérios de avaliação correspondentes.2. Nos ciclos de escolaridade obrigatória, os critérios referenciados no número

anterior, depois de aprovados em reunião de Departamento/Conselho de Docentes, e posteriormente aprovados no Conselho Pedagógico, serão transmitidos por cada docente aos seus alunos no decorrer do primeiro período. No caso da educação pré-escolar, a decisão sobre a comunicação ou não dos critérios de avaliação às crianças é da responsabilidade individual de cada educador titular de grupo que deverá também ponderar a forma de o fazer e o tipo de linguagem a utilizar atendendo às possibilidades de compreensão das crianças.

3. Cada Director de Turma/Professor Titular deverá, em reunião com os Encarregados de Educação, informar dos referidos critérios.

4. Nos grupos/turmas onde existam alunos da Educação Especial, deverá reunir o Conselho de Turma/Conselho de Docentes, para definir critérios e formas de avaliação adaptadas aos alunos em questão.

 

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Page 5: Criterios Avaliacao

.: Critérios Gerais de Avaliação:.II

PROCEDIMENTOS A ADOPTAR NOS MOMENTOS DE AVALIAÇÃO

1. A avaliação no final de cada período lectivo (no caso da educação pré-escolar serão apenas dois) deverá traduzir o trabalho do aluno, desde o início do ano até esse momento específico de avaliação, tendo por finalidade informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor, da aquisição dos conhecimentos e desempenho definidos;

2. Ao longo do ano lectivo, devem ser promovidos com os alunos momentos de auto-avaliação e reflexão;

3. Nos ciclos de escolaridade obrigatória, os docentes deverão respeitar rigorosamente os critérios definidos em Conselho de Docentes /Departamento Curricular / Disciplina tendo presente que as classificações deverão estar de acordo com o peso que cada conselho de docentes/disciplina decidiu atribuir aos diferentes aspectos do processo de ensino-aprendizagem, a saber: aquisição de conhecimentos, capacidades, competências, atitudes e destrezas evidenciadas, nomeadamente em trabalhos escritos, participação nas actividades lectivas, realização de outros trabalhos, organização de todo o material indispensável à aula, participação nas áreas curriculares não disciplinares.

4. Nos grupos/turmas onde existam alunos do Educação Especial, deverá reunir o Conselho de Turma/Conselho de Docentes, para definir critérios e formas de avaliação adaptadas aos alunos em questão.

5. O processo de avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, à excepção dos que têm um currículo específico individual, segue as normas de avaliação definidas para os diferentes níveis e anos de escolaridade, podendo, no entanto, proceder-se a adequações que, entre outras, consistem em alterações do tipo de provas, dos instrumentos de avaliação e certificação, das condições de avaliação, da periodicidade, duração e local da mesma.

6. Os alunos com currículos específicos individuais ao abrigo do Decreto-lei nº3/2008, de 7 de Janeiro, art. 16, ponto 2, alínea e), não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respectivo programa educativo individual.

7. A Avaliação Sumativa, de acordo com a decisão do Conselho Pedagógico, conduzirá sempre, mesmo no 1º Período dos 5º e 7º Anos, à atribuição de uma classificação ou menção.

8. Os alunos que nos anos não terminais de ciclo não desenvolveram as competências essenciais a Língua Portuguesa e Matemática ou a três outras disciplinas incluindo nestas a área de projecto, não transitarão. A decisão excepcional de progressão destes alunos deverá ser tomada por unanimidade do Conselho de Turma.

9. Caso a decisão referida no número anterior não seja tomada por unanimidade deverá proceder-se em conformidade com o estabelecido no nº 59 de Desp. Norm. Nº 1/2005.

10. Em situações de segunda retenção no mesmo ciclo à excepção do 9º Ano, o Conselho Pedagógico deverá analisar o processo de avaliação do aluno e em

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Page 6: Criterios Avaliacao

.: Critérios Gerais de Avaliação:.situações de concordância, por parte da maioria dos seus membros, ratificar a decisão do Conselho de Turma/Conselho de docentes.

11. Nos ciclos de escolaridade obrigatória, os alunos participam na avaliação através da sua auto-avaliação, nos termos da legislação em vigor e através do seu representante nos Conselhos de Turma onde são operacionalizados os critérios de avaliação no âmbito do projecto curricular de turma. Na educação pré-escolar a participação deve ser assegurada, através da auto-avaliação no contexto do grupo/turma.

12. Nos ciclos de escolaridade obrigatória, os Encarregados de Educação participam na avaliação nos termos da legislação em vigor e através do seu representante nos Conselhos de Turma onde são operacionalizados os critérios de avaliação no âmbito do projecto curricular de turma. Na educação pré-escolar os Encarregados de Educação participam na avaliação nos termos da legislação em vigor, devendo privilegiar-se estratégias de participação individualizada.

III

REGISTOS INFORMATIVOS DE AVALIAÇÕES

Sendo a avaliação um processo contínuo, resulta necessariamente de uma multiplicidade de registos informativos ao longo do ano lectivo pelo docente e pelos alunos.

Cada área disciplinar deve seleccionar os diversos registos informativos de informação a utilizar ao longo do ano. Como instrumentos de avaliação consideram-se grelhas de registo de intervenções orais e escritas dos alunos durante as aulas, registos de observação, trabalhos individuais ou de grupo, trabalhos de casa, testes escritos e portfolios de evidências de aprendizagem individual, entre outros que venham a ser definidos pelas Áreas Disciplinares.

 IV

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1. Nos ciclos de escolaridade obrigatória é obrigatória a realização de um número mínimo de duas provas escritas e/ou outras práticas de avaliação, em cada período lectivo, a sugerir pela área disciplinar/conselho de docentes, para além da grelha de observação de aula;

2. Nos ciclos de escolaridade obrigatória, no início de cada período lectivo, os alunos deverão ser informados, pelo professor de cada disciplina/professor titular, sobre as datas de realização das provas escritas e/ou práticas de avaliação, devendo as mesmas ser registadas no livro de ponto;

3. Nos ciclos de escolaridade obrigatória só a título excepcional poderão realizar-se duas provas escritas e/ou práticas de avaliação no mesmo dia;

4. Nos ciclos de escolaridade obrigatória é obrigatória a entrega das provas escritas e/ ou práticas de avaliação devidamente corrigidas e classificadas, sendo a sua entrega obrigatória no prazo máximo de duas semanas e no horário normal da turma;

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Page 7: Criterios Avaliacao

.: Critérios Gerais de Avaliação:.5. No Ensino Básico a classificação das provas escritas é de 0% a 100%;6. Nos ciclos de escolaridade obrigatória os resultados de todos os instrumentos de

avaliação devem ser dados a conhecer aos alunos antes do final das actividades lectivas do período lectivo em questão, à excepção da grelha de observação de aula;

7. Nos ciclos de escolaridade obrigatória apenas por motivo de força maior e devidamente justificado, podem ser entregues aos alunos resultados dos instrumentos de avaliação, num período lectivo diferente daquele em que foram realizados;

8. Nos ciclos de escolaridade obrigatória os professores deverão proceder à apresentação, perante os alunos, da correcção das provas escritas de avaliação, de forma oral ou por escrito. O professor deverá ainda orientar os alunos, com vista à realização de actividades de remediação;

9. Nos ciclos de escolaridade obrigatória a classificação de todas as avaliações formativas é de 0% a 100%, sendo expressa de forma qualitativa com as menções de:

até 19% - Não Satisfaz (fraco) 20% a 49% - Não Satisfaz 50% a 69% - Satisfaz 70% a 89% - Satisfaz Bem 90% a 100% - Satisfaz Muito Bem

10.Na educação pré-escolar a avaliação processa-se através do recurso a observação de actividades apoiada em instrumentos aprovados em conselho de docentes e pela significação construída a partir da amostragem de evidências;

11.Na educação pré-escolar, a avaliação processual e de competências, para uso interno e fins estatísticos, é expressa qualitativamente através da designação de 3 níveis: B (baixo), M (médio) e A (alto). Porém, para comunicação às famílias e intervenientes externos no processo educativo essas designações só poderão ser usadas quando acompanhadas de uma descrição compreensiva;

12.Na educação pré-escolar, o julgamento na avaliação processual e na avaliação de skills e competências com as designações de B(baixo), M(médio) e A(alto) está sujeito: ao conhecimento do profissional dos conceitos inerentes à avaliação processual e ao desenvolvimento da criança; à comparação entre pares considerando níveis etários e as expectativas do educador atendendo às oportunidades de aprendizagem criadas.

Classificação final das áreas curriculares disciplinares

(anos não terminais de ciclo)

CFD = ( C+CA) x 80% + (AV x 20%)

Legenda – CFD= Classificação final da disciplina; C – Conhecimentos; CA- Capacidades e aptidões; AV - Atitudes e valores

Classificação final das áreas curriculares disciplinares do Ensino Básico Agrupamento de Escolas da Carapinheira - 7 -

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.: Critérios Gerais de Avaliação:. (anos terminais de ciclo):

Avaliação Sumativa Interna

CFD= (C+CA) x 80% + (AV x20%)

Avaliação Sumativa Externa ( Língua Portuguesa e Matemática)

CFD= (7xAI+3xAE)/10

Legenda – CFD= Classificação final da disciplina; C – Conhecimentos; AE- Avaliação Sumativa Externa; CA-Capacidades e aptidões; AV- Atitudes e valore

CRITÉRIOS GERAIS

Critérios de avaliação educação pré-escolar

Para atribuição dos níveis B (baixo), M (médio) e A(alto) devem considerar-se os seguintes critérios na avaliação em cada área de conteúdo:Nível B – 50% ou mais dos skills e competências avaliados de nível baixo e/ou falta de dados sendo o motivo imputável ao desinteresse (escolha) da criança.Nível M e A – mais de 50% dos skills e competências avaliados com níveis M ou A, não havendo sinais de desinteresse por parte da criança (escolha). A decisão sobre a atribuição de M ou A deve considerar não só os dados numéricos (número de M e de A) como a ponderação do educador sobre o funcionamento global da criança relativamente à actividades desenvolvidas (implicação, participação, bem-estar emocional)

Critérios de Avaliação – (1º, 2º e 3º ciclos)

Domínios a avaliar % Instrumentos de avaliação

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Page 9: Criterios Avaliacao

.: Critérios Gerais de Avaliação:.

-Compreensão de conteúdos;-Aplicação correcta de conhecimentos;- Conhecimento de conceitos;- Interpretação correcta de documentos;- Progresso realizado;- Curiosidade científica.-Domínio do vocabulário específico das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;- Desenvolvimento do raciocínio lógico;- Domínio da Língua Portuguesa;- Leitura, expressão oral e escrita;- Domínio das tecnologias da informação e comunicação;- Utilização de meios informáticos como suporte da comunicação recorrendo a vários programas e consulta orientada de sites na Internet.- Pesquisa, selecção e tratamento da informação;- Ritmo de trabalho;- Compreensão e interpretação de ideias;- Análise e sistematização de informação;- Aquisição de hábitos e métodos de trabalho e estudo;- Desenvolvimento da capacidade criativa;- Aptidões e destrezas físicas;- Sensibilidade e aptidões artísticas;- Domínio das técnicas;- Capacidade de auto-avaliação;- Desenvolvimento da autonomia.

80%

- Fichas de verificação de conhecimentos;

- Fichas de trabalho;

- Produção de textos, sínteses, relatórios ou outros trabalhos quer em formato papel quer em formato digital.

- Realização dos trabalhos propostos;

- Oralidade;

- Realização dos trabalhos de grupo ou pares;

- Outros instrumentos

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Page 10: Criterios Avaliacao

.: Critérios Gerais de Avaliação:.

Ati

tude

s e

Val

ores

- Pontualidade e assiduidade;- Responsabilidade e organização;- Interesse, participação e empenho nas actividades curriculares e extracurriculares;- Participação nas actividades de enriquecimento /complemento curricular;- Cooperação com os colegas e com os professores;- Envolvimento nas tarefas lectivas e não lectivas;- Desenvolvimento da consciência cívica e moral;- Valorização de atitudes de solidariedade;- Demonstração de uma atitude crítica;- Voluntariedade;- Demonstração de uma boa relação com os colegas, professores e funcionários;- Respeito pelos outros e pelas instalações escolares;- Respeito pelo meio ambiente.

20%

- O tratamento do manual;- Trabalhos de casa;- Trabalho de pares;- Presença do material indispensável à aula;- Atenção e interesse;- Cooperação:- Pontualidade e assiduidade;- Outros instrumentos.

Nota: Todos os dados de avaliação serão registados em grelhas de observação da área curricular disciplinar.

ESTUDO ACOMPANHADO (1º, 2º e 3º ciclos)

Domínios a avaliar % Instrumentos de avaliação

Mét

odos

de

Estu

do

-Pesquisa em diferentes fontes de informação.-Faz uma leitura global de textos.-Ordena ideias principais.-Elabora esquemas.-Faz sínteses e resumos.-Usa a língua portuguesa de forma adequada aos objectivos.-Elabora questões sobre um tema.-Usa o dicionário.

60%Grelhas de observação

Outros a adoptar pelo parpedagógico

Mét

odos

de

Trab

alho

-Consegue controlar a atenção e concentração.-Cumpre as regras estabelecidas.-Realiza tarefas por iniciativa própria.-Desenvolve autonomia na realização das tarefas.-Produz trabalho individual.-Coopera em trabalho de grupo.

20%

Agrupamento de Escolas da Carapinheira - 10 -

Page 11: Criterios Avaliacao

.: Critérios Gerais de Avaliação:.

Mét

odos

de

Org

aniz

ação -Organiza o seu material.

-Identifica as suas dúvidas.-Verifica o desenvolvimento dos seus trabalhos.-Gere o tempo atribuído para a realização das tarefas

20%

FORMAÇÃO CÍVICA

Domínios a avaliar % Instrumentos de avaliação

Rel

açõe

sIn

terp

esso

ais - Compreende e respeita as normas

básicas de convivência que regulam a vida em sociedade;- Tem conhecimento dos seus direitos e deveres;- Respeita os outros e suas opiniões;- Respeita as instalações escolares.

60%

Grelhas de observação

Outros a adoptar pelo professor

Part

icip

ação

cív

ica

eA

titu

des

e V

alor

es

-Participa nas actividades desenvolvidas na turma e na Escola;- Tem uma participação activa na comunidade;- Desenvolve atitudes de cooperação.- Desenvolve a sua consciência cívica e moral;- Valorização de atitudes de solidariedade;- Demonstra uma atitude crítica;- Demonstra voluntariedade;- Demonstra uma boa relação com os colegas, professores e funcionários;- Respeita o meio ambiente.

40%

ÁREA DE PROJECTO (2º e 3º ciclo)

Domínios a avaliar % Instrumentos de avaliação

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.: Critérios Gerais de Avaliação:.

Con

cebe

r pr

ojec

tos

-Pesquisa em diferentes fontes de informação.-Concretiza uma intenção-Define os objectivos-Prevê os instrumentos e processos necessários-Define papéis e tarefas dos elementos do grupo-Calendariza as fases do trabalho

60%

Grelhas de observação

Outros a adoptar pelo parpedagógico

Rea

lizar

pr

ojec

tos

-Define critérios de pesquisa de informação-Selecciona informação adequada-Realiza tratamento de informação-Completa as tarefas definidas-É criativo e original-Apresenta o trabalho final de forma clara e objectiva

Ava

liar

proj

ecto

s -Avalia regularmente o desenvolvimento do projecto-Avalia as formas de trabalho adoptadas-Avalia a participação dos elementos do grupo

20%

Trab

alha

r

-Mostra sentido de responsabilidade-Toma iniciativa-Colabora com o grupo-Trabalha para um fim comum

20%

A avaliação destas áreas curriculares é expressa através da atribuição das menções de NÃO SATISFAZ, SATISFAZ ou SATISFAZ BEM, de acordo com a seguinte correspondência:

0 a 49% - NÃO SATISFAZ50 a 69% - SATISFAZ70 a 100% - SATISFAZ BEM

CLASSIFICAÇÃO DE FINAL DE PERÍODO

Na definição da Classificação do final de cada período entram todas as valências anteriormente definidas e avaliadas da seguinte forma:

Educação pré-escolar

BAbaixo dos resultados esperados/motivo de preocupação (“insucesso”)

Duas ou mais áreas de conteúdo avaliadas com nível B, ou apenas a área de EC (Expressão e Comunicação), ou FPS (Formação Pessoal e Social)

M Dentro dos resultados Todas as áreas avaliadas com M, Agrupamento de Escolas da Carapinheira - 12 -

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.: Critérios Gerais de Avaliação:.

esperados/sem motivo de preocupação (“sucesso”)

ou duas áreas avaliadas com M ou A , podendo a área de CM (Conhecimento do Mundo) ser avaliada com B

AAcima dos resultados esperados/sem motivo de preocupação(“sucesso”)

Nenhuma área avaliada com B e uma ou mais áreas avaliadas com A

1º,2º e 3º Ciclos

1º Períod

o

Competências, Participação e Domínio da Língua Portuguesa / Língua Estrangeira, Metodologia, Organização e Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação e Valores e Atitudes nos pesos definidos.

2º Períod

o25% da classificação do 1º período + 75% % da avaliação obtida através dos instrumentos do 2º período .

3º Períod

o20% da classificação do 1º período + 40% da avaliação obtida através dos instrumentos do 2º período + 40% da avaliação obtida através dos instrumentos do 3º período.

NÍVEIS E NOTAÇÕES (escolaridade obrigatória)

NÍVEL 1 - Aluno que revela grandes dificuldades de aprendizagem, não mostra qualquer empenho nem interesse pela Escola e cujo aproveitamento é considerado NÃO SATISFZ- FRACO.

NÍVEL 2 - Aluno que revela dificuldades de aprendizagem, mostra algum empenho, é assíduo, participa minimamente e cujo aproveitamento NÃO SATISFAZ.

NÍVEL 3 - Aluno que adquiriu as competências essenciais, mostra empenho e interesse no trabalho, é assíduo, participa minimamente nas aulas e cujo aproveitamento SATISFAZ.

NÍVEL 4 - Aluno que adquiriu e aplica as competências propostas, domina conhecimentos, participa espontaneamente e cujo aproveitamento SATISFAZ BEM.

NÍVEL 5 - Aluno que demonstra aptidão na aplicação das competências adquiridas em qualquer situação, revela criatividade e espírito crítico e cujo aproveitamento é considerado SATISFAZ MUITO BEM.

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.: Critérios Gerais de Avaliação:.

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