CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - escolacalheta.ptescolacalheta.pt/wp-content/uploads/2013/01/CRITÉRIOS-GERAIS-DE... · a) Avaliação diagnóstica: realiza-se no início de cada

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

2017/2018

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DE ESCOLA 2017/2018

1

A- LEGISLAÇÃO DE SUPORTE

Lei de bases do sistema educativo nº 46/86 de 14 de outubro;

Decreto legislativo regional nº 21/2010/A de 24 de junho;

Decreto regulamentar regional nº 17/2011/A de 2 de agosto;

Decreto Legislativo Regional nº 12/2013/A de 23 de agosto;

Portaria nº 1/2002 de 3 de janeiro;

Portaria nº 102/2016 de 18 de outubro

Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de julho;

Portaria nº 243/2012 de 10 de agosto;

Portaria nº 304-B/2015 de 22 de setembro;

Portaria nº 52/2016 de 16 de junho

Portaria nº 74-A/2013 de 15 de fevereiro.

B- PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é da responsabilidade do professor, do conselho de turma, dos órgãos

de gestão da unidade orgânica, assim como dos serviços ou entidades designadas

para o efeito e da direção regional competente em matéria de educação. Envolve

também a participação dos alunos, através da sua autoavaliação, dos encarregados

de educação, através do diálogo com o educador/professor titular da turma e diretor

de turma e, quando se justifique, a participação de outras entidades julgadas

necessárias, nomeadamente os técnicos dos serviços especializados de apoio

educativo (psicólogo, técnico de educação especial ou outros);

Na avaliação dos alunos, são utilizados modos e instrumentos de avaliação,

definidos nos diferentes departamentos curriculares, variados e adequados à

diversidade das aprendizagens, à sua natureza e ao contexto em que ocorrem;

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa e incide sobre

as aprendizagens e competências definidas nos currículos nacional e regional, em

particular sobre os programas e as metas de aprendizagem em vigor para as

diversas disciplinas/áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;

As aprendizagens de caráter transversal ou de natureza instrumental, no âmbito da

educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da

utilização das tecnologias de informação e comunicação constituem objeto de


2

avaliação em todas as áreas curriculares.

A avaliação na educação pré-escolar implica procedimentos adequados à

especificidade desse nível de educação, assumindo um caráter marcadamente

formativo, baseado num processo contínuo de análise. Ao educador compete

proceder à avaliação do desenvolvimento da criança e das aprendizagens que

realiza nas três áreas de conteúdo: formação pessoal e social, expressão e

comunicação e conhecimento do mundo.

A avaliação dos alunos abrangidos pelo regime educativo especial realiza-se em

conformidade com o estabelecido no projeto educativo individual.

C- MODALIDADES DA AVALIAÇÃO

A avaliação reveste-se das seguintes formas:

a) Avaliação diagnóstica: realiza-se no início de cada ano de escolaridade,

tendo como finalidade conhecer o “ponto de partida” do aluno, as suas

competências, dificuldades, interesses e motivações e, consequentemente, a

aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica. Este tipo de avaliação

também pode ser utilizado, em qualquer altura do ano, em articulação com a

avaliação formativa;

b) Avaliação formativa: a avaliação tem um caráter predominantemente

formativo, contínuo e sistemático, que consiste numa recolha diversificada de

informações feita pelos educadores/professores, de acordo com a natureza e

o contexto das aprendizagens, e numa tomada de decisões adequada às

capacidades individuais dos alunos, que poderá conduzir a reajustamentos ao

PCE; esta avaliação implica o diálogo com os alunos, professores, serviços

especializados de apoio educativo e os encarregados de educação.

c) Avaliação sumativa: consiste na formulação de um juízo globalizante sobre

o desenvolvimento das competências e a aquisição das aprendizagens

definidas para cada disciplina e área curricular. Inclui:

a avaliação sumativa interna que resulta de uma síntese das

informações recolhidas durante um período de tempo (período letivo, ano


3

letivo ou ciclo) relativamente ao desenvolvimento das aprendizagens e das

competências definidas por cada disciplina/área e corresponde a um perfil de

desempenho do aluno.

a avaliação sumativa externa que consiste na realização de provas

nacionais.

No ensino básico, a avaliação sumativa externa ocorre no final do 3.º ciclo

nas áreas curriculares de Português e Matemática.

No ensino secundário, para os alunos dos cursos científico-humanísticos, a

avaliação sumativa externa inclui a realização de exames nacionais no ano

terminal de algumas disciplinas, nomeadamente:

a) Na disciplina de Português da componente de formação geral;

b) Na disciplina trienal da componente de formação específica;

c) Nas duas disciplinas bienais da formação específica ou, opcionalmente,

numa das disciplinas bienais da formação específica e na disciplina de

Filosofia da componente de formação geral.

A informação resultante da avaliação sumativa em cada área curricular expressa-se

no 1º ciclo de forma descritiva e qualitativa, numa escala de classificação de níveis

de 1 a 5 (2º e 3º Ciclos) e de 0 a 20 valores (ensino secundário e curso PROFIJ), a

qual, quando se considere relevante, poderá ser acompanhada de uma apreciação

descritiva sobre a evolução do aluno.

A informação resultante da avaliação sumativa na área curricular de Cidadania

expressa-se através de menções qualitativas: Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito

Bom.

D – DOMÍNIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Em todas as disciplinas e áreas (à exceção de educação física no 2º e 3º ciclos), os

parâmetros de avaliação devem incidir em dois domínios de competências /

aprendizagens:

Domínio cognitivo (Saber e Saber Fazer)


4

Aquisição, compreensão, aplicação e progressão na aprendizagem, de acordo

com as competências/objetivos definidos para cada área/disciplina.

Domínio das atitudes e valores (Saber Ser e Saber Estar) em que se

consideram os seguintes parâmetros:

Respeito;

Empenho;

Responsabilidade;

Participação.

Para o 1º ciclo acrescenta-se o parâmetro Autonomia. Devido ao carácter

prático do curso PROFIJ é considerado ainda o parâmetro Cooperação.

Durante o processo de ensino-aprendizagem, para objetivar a avaliação, o

educador/professor recolhe elementos através de técnicas e instrumentos

específicos, construídos em cada departamento curricular, tais como:

- Grelhas de observação;

- Registos de incidentes críticos;

- Listas de verificação;

- Registos de audição, leitura e de intervenções orais;

- Escalas de classificação;

- Trabalhos de casa;

- Trabalhos de grupo/pares/individuais;

- Trabalho de projeto;

- Relatórios/trabalhos experimentais;

- Fichas de leitura;

- Produção de textos escritos;

- Portefólio;

- Fichas de auto e heteroavaliação;

- Fichas de trabalho/formativas;

- Testes sumativos;

- Arbitragem;

- Testes de Aptidão Física;

- Diário Gráfico;

- Outros definidos em departamento.


5

Todo o trabalho avaliativo deverá usar a seguinte nomenclatura:

Ensino básico Ensino secundário

Insuficiente

0 a 19% Nível 1 0 a 9 valores

20 a 49% Nível 2

Suficiente 50 a 69% Nível 3 10 a 13 valores

Bom 70 a 89% Nível 4 14 a 17 valores

Muito Bom 90 a 100% Nível 5 18 a 20 valores

Cada domínio de competências/aprendizagens definido contribui com ponderações

distintas na classificação final a atribuir ao desempenho do aluno, nos diversos

momentos da avaliação sumativa.

1º ciclo

Áreas curriculares Domínio cognitivo Atitudes e valores

Português Testes: 60%

Trabalhos: 30%

10%

Matemática Testes: 60%

Trabalhos:30%

10%

Estudo do meio Testes: 60%

Trabalhos:30%

10%

Inglês 1º e 2º anos

40%

Compreensão oral

Produção oral / Interação oral

3º e 4º anos

40%

Compreensão oral

Produção oral / Interação oral

20%

Compreensão escrita

Produção escrita / Interação escrita

1º e 2º anos

60%

3º e 4º anos

40%

Expressões Trabalhos:80% 20%


6

Cidadania Fichas/trabalhos: 50% 50%

EMRC Testes: 50%

Trabalhos/debates/oralidade:

10%

40%

2º Ciclo

Áreas curriculares Domínio cognitivo a) Atitudes e valores

Português Testes: 70%

(Momentos formais de

avaliação do oral – 10%)

Trabalhos: 20%

(Trabalhos de expressão escrita)

10%

Inglês Testes/trabalhos: 90%

(60%produção e compreensão escrita;

30% compreensão e produção oral)

10%


Trabalhos:15%

10%

HGP Testes - 75%

Trabalhos -5% (individuais

ou de grupo: trabalhos de

pesquisa, análise de um

documentário/filme, fichas de

trabalho, produção de

pequenos textos síntese

sobre temas abordados,

análise escrita de uma fonte

histórica de natureza

diversa)

Participação escrita em

contexto sala de aula–5%

( questões aula, exercícios

de TPC, produção de

pequenos textos de síntese,

comentários, registo dos

dados e informações

recolhidas, respostas às

questões orientadoras de

análise e interpretação dos

10%


7

documentos de natureza

vária)

Participação oral – 5%

(comunicação com correção

linguística de sínteses dos

assuntos estudados,

respostas às

questões/tarefas realizadas

ao longo da aula, utilizando

de forma adequada o

vocabulário específico da

disciplina; leitura de fontes

históricas e de textos

historiográficos;

interpretação dos


diversa)

Ciências da natureza Testes: 75%

Trabalhos:15%

10%

EVT Testes: 30%

Trabalhos: 45%

Diário Gráfico:15%

10%

Educação musical Observação direta do

desempenho do aluno na

sala de aula: 15%

Caderno diário e respetivo

material necessário à

disciplina: 5%

Observação do desempenho

na identificação auditiva e

escrita dos diversos

conteúdos: 5%

Execução da flauta de bisel:

15%

Fichas de avaliação: 45%

15%

Cidadania Trabalhos. 60% 40%

EMRC Testes e trabalhos : 50% 40%


8

Oralidade/ Debates: 10%

PRL Desempenho na realização

das atividades:

- Leitura;

- Preenchimento de fichas de

leitura;

- Exploração das

obras/textos lidos. 80%

20%

a) Caso, por motivos devidamente justificados, algum instrumento de avaliação

não seja aplicado a respetiva ponderação reverte a favor dos demais, dentro do

mesmo domínio. Na disciplina de História e Geografia de Portugal não havendo

trabalho individual os 5 % revertem a favor dos testes.

3.º ciclo

Áreas curriculares Domínio cognitivo a) Atitudes e valores

Português

Testes: 75%

(Momentos formais de avaliação do oral

– 15%)

Trabalhos: 15%


10%

Inglês

Testes áudio: 10%

Outros trabalhos orais

(oralidade espontânea,

debates, entrevistas,

apresentação oral, leitura

expressiva…): 10%

Testes de produção e

interação escrita (fichas de

avaliação): 60%

Outros trabalhos escritos

(composições, resumos,

fichas de trabalho,

minitestes…): 10%

10%

Francês

Testes áudio: 10%

Outros trabalhos orais


10%


9



expressiva…): 10%

Testes de produção e

interação escrita (fichas de

avaliação): 60%

Outros trabalhos escritos

(composições, resumos,

fichas de trabalho,

minitestes…): 10%


Trabalhos:10% 10%

Ciências Naturais Testes: 75%

Trabalhos:15% 10%

Ciências físico-químicas Testes: 70%

Trabalhos:20% 10%

História

Testes - 70%

Trabalhos individuais ou

de grupo realizados fora do

contexto de sala de aula -

10% - (tipologia: trabalhos

de pesquisa, análise de um

documentário/filme, fichas de

trabalho, produção de textos

síntese sobre os temas

abordados, análise escrita de

uma fonte histórica de

natureza diversa, análise de

uma obra de arte)


contexto de sala de aula –

5% - ( questões aula,

exercícios de TPC, produção

de pequenos textos de

síntese, comentários, registo

dos dados e informações


10%


10




vária)

Participação oral – 5% -



assuntos estudados,

respostas às



de forma adequada o


disciplina; leitura de fontes

históricas e de textos

historiográficos; interpretação

dos documentos de natureza

diversa.)

Geografia

Testes - 75%


de grupo - 10% - (tipologia:

trabalhos de pesquisa,

análise e interpretação de

dados estatísticos, imagens

e textos , fichas de trabalho,

produção de textos síntese

sobre os temas abordados,)

Participação escrita – 5%

(questões aula, exercícios


pequenos textos de síntese,







10%


11

vária.)




assuntos estudados,

respostas às



de forma adequada o


disciplina; análise e

interpretação dos


diversa.)

Educação visual

Trabalho escrito e/ou prático,

individual e/ou grupo:

Dimensão cognitiva:

Identifica, localiza e

trata informação –

15%

Lê, interpreta e aplica

– 15%

Dimensão motora

expressivo:

Domínio de materiais

e técnicas – 15%

Domínio da

expressividade – 15%

Domínio da criatividade –

30%

40%

Educação tecnológica

Trabalho escrito e/ou prático,

individual e/ou grupo:

Dimensão cognitiva 80%:

Identifica, localiza e

trata informação

Lê, interpreta e aplica

Dimensão motora expressivo

10%


12

10%:

Domínio de materiais

e técnicas

Domínio da

expressividade

Domínio da criatividade

Cidadania Trabalhos. 60% 40%

EMRC Testes e trabalhos : 50%

Oralidade/ Debates/: 10% 40%

Artes

Fichas sumativas – 40%

Trabalhos individuais/grupo –

20%

40%

História, Geografia e

Cultura dos Açores

Ação dos alunos nos

processos de construção do

conhecimento local e

regional – 60%

40%


não seja aplicado a respetiva ponderação reverte a favor dos demais, dentro do mesmo

domínio. Nas disciplinas de História e de Geografia não havendo trabalho individual os

10 % revertem a favor dos testes.

Educação Física 2º e 3º ciclos

Aptidão Física Conhecimento Atividades Físicas Atitudes e valores

15% 15% 60% 10%

Profij II tipo 2– curso de operador de informática

Domínios de formação Domínio

cognitivo/psicomotor

Atitudes e valores d)

Aplicações Informáticas

de Escritório

Fichas sumativas– 10% a)


20%

Portfólio/ Trabalhos Práticos

40%


13

– 30%

Instalação e Manutenção

de Computadores

Fichas sumativas – 10% a)


20%


– 30%

40%

Tecnologias de

Informação e

Comunicação

Fichas sumativas – 10% a)


20%


– 30%

40%

Matemática Aplicada

Fichas de avaliação

sumativas – 40% b)


20%

40%

Física e Química

Fichas sumativas – 20% c)

Trabalhos de índole

laboratorial/ experimental -

30%

Trabalhos de pesquisa - 10%

40%

Cidadania e Mundo

Atual

60%:

Trabalhos Individuais/ Pares

Apresentações Orais

Debates

Portfólios

40%

Inglês

Escrita

COMPREENSÃO – 25 %

INTERAÇÃO/ PRODUÇÃO –

15%

Oralidade

Compreensão – 10%

Outra(s) atividade(s) orais –

10%

40%

Português Compreensão do Oral – 5%

Expressão oral – 5% 40%


14

Compreensão da leitura –

20%

Gramática – 10%

Escrita – 15%

Leitura expressiva – 5%

Educação Física

Domínio Psicomotor:

Testes Físicos: 10%

Avaliação prática: 40%

Domínio Cognitivo:

Trabalhos: 10%

40%

Higiene, Saúde e

Segurança no Trabalho

Fichas sumativas - 40% b)

Trabalhos de pesquisa/

Portfólio - 20%

40%

Instalação e

Configuração de

Computadores


a)

Trabalhos

individuais/grupo – 20%

Portfólio/ Trabalhos

Práticos – 30%

40%

Gestão de Base de

Dados


a)

Trabalhos

individuais/grupo – 20%

Portfólio/ Trabalhos

Práticos – 30%

40%

a) Caso em algum módulo não haja necessidade de realizar fichas sumativas, a

ponderação específica será revertida a favor dos trabalhos práticos.

b) Caso em algum módulo não haja necessidade de realizar fichas de avaliação

sumativas, a ponderação específica será revertida a favor dos trabalhos individuais ou

trabalhos de grupo.

c) Caso em algum módulo não haja necessidade de realizar fichas sumativas, a

ponderação específica será revertida a favor dos trabalhos de pesquisa e/ou dos


15

trabalhos de índole laboratorial/experimental.

d) A ponderação deste domínio terá a seguinte distribuição: Responsabilidade, 3

valores; Cooperação, 2 valores; Respeito, Empenho e Participação, 1 valor para cada

parâmetro.

Ensino secundário

Curso científico-humanísticos (formação geral)

Disciplinas Domínio cognitivo a) Atitudes e

valores

Domínio

Psicomotor

Português* Testes: 80%

(Momentos formais de avaliação do oral –

20%)

Trabalhos: 15%


5%

Filosofia Testes - 75%

Trabalhos (produção escrita e

argumentação) – 20%

5%

Inglês/Francês testes áudio – 15%

outros trabalhos orais – 10%




expressiva…)

testes de produção e

interação escrita – 60%

(fichas de avaliação)

outros trabalhos escritos –

10% (composições, resumos,

fichas de trabalho,

minitestes…)

5%

Educação física Testes: 20% 20% 60%

Educação física – alunos

c/ atestado médico

Testes/trabalhos: 80% 20%


16

*A componente da oralidade tem um peso de 25% no cálculo da classificação a atribuir

em cada momento formal de avaliação.

Disciplinas Domínio cognitivo a) Atitudes e valores

EMRC Testes e trabalhos : 50% 50%

Curso científico-humanístico de ciências e tecnologias – formação específica


valores

Matemática A Testes: 80%

Trabalhos: 10%

Trabalhos de casa: 5%

5%

Biologia e geologia* Testes: 65%

Trabalhos: 30%

5%

Física e química* Testes: 65%

Trabalhos: 30%

5%

Química* Testes: 65%

Trabalhos: 30%

5%

Biologia* Testes: 65%

Trabalhos: 30%

5%

Geologia* Testes: 65%

Trabalhos: 30%

5%

Psicologia B Testes: 75%

Trabalhos: 20%

5%

*A componente prática e/ou experimental tem um peso mínimo de 30% no cálculo da

classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação.

Curso científico-humanístico de línguas e humanidades- formação específica


valores

História A Testes - 75%


de grupo* realizados fora

5%


17

do contexto de sala de

aula - 10% - (Tipologia:

trabalhos de pesquisa,

análise de um

documentário/filme, fichas

de trabalho, produção de

textos síntese sobre os

temas abordados, análise

escrita de uma fonte

histórica de natureza

diversa, análise de uma

obra de arte, comentários.)


contexto de sala de aula

– 5% - ( questões aula,

exercícios de TPC,

produção de pequenos

textos de síntese,







vária.)


em contexto de sala de

aula – 5% (comunicação

com correção linguística de

sínteses dos assuntos

estudados, das respostas

às questões/tarefas

realizadas ao longo da

aula, utilizando de forma

adequada o vocabulário

específico da disciplina;

leitura de fontes históricas


18

e de textos historiográficos;

interpretação de


diversa.)

MACS Testes: 80%

Trabalhos: 10%

Trabalhos de casa 5%

5%

Francês (10º, 11º e 12º anos) Testes/trabalhos: 95%

(60% produção e

compreensão escrita; 35%

compreensão e produção

oral)

5%

Geografia A Testes - 75%


de grupo* - 10% -

(tipologia: trabalhos de

pesquisa, análise e

interpretação de dados

estatísticos, imagens e

textos , fichas de trabalho,


sobre os temas

abordados,)

Participação escrita –5%



pequenos textos de

síntese, comentários,

registo dos dados e

informações recolhidas,

respostas às questões

orientadoras de análise e

interpretação dos


vária.)


(comunicação com

5%


19

correção linguística de


estudados, respostas às

questões/tarefas







diversa.)

Geografia C Testes - 75%


de grupo -10%







sobre os temas

abordados.)

Participação escrita – 5%



pequenos textos de


registo dos dados e




interpretação dos


vária.)


(comunicação com


5%


20


não seja aplicado a respetiva ponderação reverte a favor dos demais, dentro do mesmo

domínio. Nas disciplinas de História A, Geografia A e Geografia C não havendo trabalho

individual a respetiva ponderação reverte a favor dos testes.

Curso científico-humanístico de ciências socioeconómicas – formação

específica


valores

Matemática A Testes: 80%

Trabalhos: 10%

Trabalhos de casa: 5%

5%

Geografia Testes - 75%


5%



questões/tarefas







diversa.)

Psicologia B Testes - 75%

Trabalhos (produção

escrita e argumentação) –

20%

5%

Sociologia Testes - 75%

Trabalhos (produção

escrita e argumentação) –

20%

5%


21

de grupo* - 10% -







sobre os temas

abordados,)

Participação escrita –5%



pequenos textos de


registo dos dados e




interpretação dos


vária.)


(comunicação com




questões/tarefas







diversa.)

História B Testes – 75%

Trabalhos – 5%


10%


22

contexto sala de aula – 5%


E- CONDIÇÕES GERAIS DE RETENÇÃO/PROGRESSÃO NO ENSINO BÁSICO

Anos terminais de ciclo

Anos terminais Áreas curriculares c/ avaliação negativa Efeitos

4º ano

Português e Matemática Não aprovado

Português ou Matemática e simultaneamente

Estudo do Meio e Expressões

Não aprovado

A título de exemplo, apresentam-se alguns cenários possíveis de situações de retenção e

aprovação, dos alunos do 4º ano, resultante da avaliação sumativa final interna e externa:

Avaliaçã

o Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Aprovad

o

Português insuficient

e Português

insuficient

e Português suficiente

Matemática suficiente Matemática suficiente Matemática suficiente

Estudo do

Meio

insuficient

e

Estudo do

Meio suficiente

Estudo do

Meio

insuficient

e

Expressõe

s suficiente

Expressõe

s

insuficient

e

Expressõe

s

insuficient

e

Não

Aprovad

o

Português insuficient

e Português suficiente Português

insuficient

e

Matemática suficiente Matemática insuficient

e Matemática

insuficient

e

Estudo do

Meio

insuficient

e

Estudo do

Meio

insuficient

e

Estudo do

Meio suficiente

Expressõe

s

insuficient

e

Expressõe

s

insuficient

e

Expressõe

s suficiente

Anos

terminais

Áreas curriculares c/ avaliação negativa Efeitos

6.º e 9.º Português e Matemática Não aprovado

Três ou mais áreas curriculares Não aprovado

Quando se verifica uma retenção nos anos terminais de ciclo, o parecer do conselho

pedagógico deverá ocorrer após a afixação das pautas de avaliação final de ano/ciclo, visto

que ele é essencial para a tomada de decisão quanto ao encaminhamento do aluno sujeito a

dupla retenção, atendendo a que a decisão sobre a transição de ano, no 9.º ano de

escolaridade, depende avaliação sumativa externa.

No entanto o conselho de turma, enquanto órgão responsável pelo processo de avaliação dos


23

alunos, poderá fixar propostas de encaminhamento para os alunos da turma, na reunião de

avaliação sumativa interna do 3º Período, sem prejuízo das competências próprias do conselho

pedagógico e do órgão de gestão da escola (cf. nº 8 do artigo 15ª da Portaria 102/ 2016 de 18

de outubro) na tomada de decisão quanto ao encaminhamento dos alunos sujeitos a dupla

retenção, resultante da avaliação sumativa externa.

Anos não terminais de ciclo

Anos não terminais

1º

No primeiro ano não há lugar à retenção, exceto nas

situações previstas nos nºs 13 e 14 do art.º 11º da ponto 3 do

art.º 15º da Portaria 102/ 2016 de 18 de outubro

Anos não terminais Áreas curriculares c/ avaliação negativa Efeitos

2º e 3º

Português ou Matemática e

simultaneamente Estudo do Meio e

Expressões

Não transita

Anos não terminais Áreas curriculares c/ avaliação negativa Efeitos

5º, 7º e 8º Três ou mais áreas curriculares Não transita

Nos anos não terminais de ciclo, e no sentido de permitir o previsto no nº 8 do art.º 15º Portaria

102/ 2016 de 18 de outubro, a saber: "Os casos de segunda retenção no mesmo ano de

escolaridade são alvo de parecer do conselho pedagógico que analisa, para o efeito, a

informação disponibilizada pelo conselho de turma, cabendo a decisão final ao órgão de

gestão", o parecer do CP deverá ser emitido antes da afixação das pautas.

OBSERVAÇÕES:

As áreas curriculares de EMRC/PRL ou Artes no 3º ciclo e Cidadania não são

consideradas para efeitos de retenção assim como a língua estrangeira no 1.º

ciclo.

As deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos

professores que o integram, admitindo-se o recurso ao sistema de votação

quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso. No caso de

recurso à votação, todos os membros do conselho de turma devem votar

mediante voto nominal, não sendo permitida a abstenção, sendo o voto de

cada membro registado em ata. A deliberação é tomada por maioria absoluta,

tendo o presidente do conselho de turma voto de qualidade, em caso de

empate.

F - CONDIÇÕES DE RETENÇÃO/PROGRESSÃO NO ENSINO SECUNDÁRIO


24

Situação escolar no 10º e 11º Anos de

escolaridade Condições de matrícula

Mais de duas classificações inferiores a

10 valores.

Exemplo: 9 – 9 – 9

O aluno não transita de ano.

Repete a matrícula nas disciplinas em que

obteve classificação inferior a 10 valores;

pode matricular-se nas outras disciplinas

para melhoria de classificação.

Classificação igual ou superior a 10

valores a todas as disciplinas do plano

curricular

Matricula-se em todas as disciplinas


valores em todas as disciplinas do plano

curricular, exceto em duas, e nestas

obteve 8 ou 9 valores.

Exemplo: 9 – 9 / 8 –8 / 8 – 9

Matricula-se em todas as disciplinas,

incluindo as de classificação inferior a 10

valores. a)


valores em todas as disciplinas do plano

curricular, exceto em uma ou duas, e

nesta (s) obteve classificação inferior a 8

valores.

Exemplo: 7 / 7 – 7

Matricula-se em todas as disciplinas,

exceto naquela ou naquelas em que a

classificação foi inferior a 8 valores.

a) Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior

a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos.

- A exclusão por faltas e a anulação de matrícula equivalem a não progressão ou não

aprovação na disciplina, devendo ser considerados como tal para efeitos de transição

de ano.

- A classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode ser

inferior a 8 valores.

G – PROCEDIMENTOS A TER EM CONTA NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Planificação do processo

No início do ano escolar, a planificação das atividades deverá refletir as

questões relativas à avaliação, por exemplo, as modalidades de avaliação, os

instrumentos e técnicas a privilegiar e a frequência dos momentos formais de

avaliação;


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cabe ao professor, no início de cada ano letivo, dar a conhecer os critérios, os

instrumentos de avaliação e ponderações que irão ser aplicados ao longo do

ano, de modo a que o aluno e o seu encarregado de educação compreendam

o processo de avaliação e nele se envolvam ativamente;

sem prejuízo de se considerarem outros instrumentos de avaliação, é

obrigatória a realização de um número mínimo de dois testes escritos e/ou

práticos /orais de avaliação em cada período letivo (à exceção das disciplinas

de Educação Visual e Educação Tecnológica devido ao seu carácter

eminentemente prático, mantendo-se porém a obrigatoriedade da aplicação de

pelo menos dois instrumentos de avaliação no domínio cognitivo), salvo em

situações excecionais, devidamente justificadas em reunião de departamento,

e de acordo com a especificidade de cada área curricular /disciplina, desde

que tenha obtido o parecer favorável do conselho pedagógico. O mesmo

procedimento deve-se verificar aquando da não realização de qualquer outro

instrumento com ponderação própria. Independentemente do número de

testes realizados, todos contam para a avaliação;

no início de cada período letivo, os alunos deverão ser informados das datas

de realização das avaliações, devendo as mesmas ser registadas na agenda

do Tprofessor; nesta calendarização, o professor/conselho de turma deverá

procurar respeitar os períodos de maior concentração de trabalho e não

deverá calendarizar testes na última semana de aulas de cada período letivo;

só a título excecional poderá realizar-se mais do que um teste escrito/prático

no mesmo dia;

para cada teste de avaliação, deverá ser elaborada uma matriz do mesmo

(estrutura, valorização dos conteúdos e os respetivos critérios gerais de

correção), a qual deverá ser dada a conhecer aos alunos/encarregados de

educação com uma antecedência razoável, relativamente à data de realização

do teste;

os testes/trabalhos avaliativos devem, no ensino secundário, ser elaborados

tendo por base a estrutura, a tipologia das questões e os critérios de

correção/classificação aplicados nos exames nacionais;

a entrega dos testes/trabalhos é feita num prazo de dez dias úteis, sendo as

mesmas devidamente corrigidas e classificadas, sem que a classificação seja

arredondada; a correção e a entrega de qualquer teste/trabalho serão

efetuadas antes da realização do teste seguinte, no horário normal da turma;

os professores deverão apresentar a correção dos testes de forma oral e/ou

escrita; sendo que a partilha com os alunos da informação e dos resultados


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obtidos deve visar a regulação das aprendizagens e a orientação para

atividades de remediação;

no ensino básico, será atribuída cumulativamente uma menção qualitativa e

quantitativa;

os testes escritos, depois de classificados, deverão ser rubricados pelo

encarregado de educação, como forma de este tomar conhecimento, sendo

desejável que os professores verifiquem o cumprimento desta norma;

no momento de auto e heteroavaliação, o aluno terá de estar na posse de

todas as informações avaliativas até à data; apenas por motivos de força maior

podem ser entregues aos alunos testes de avaliação num período letivo

diferente daquele em que foram realizados;

nas situações de ausência aos instrumentos de avaliação sumativa interna

previamente agendados, apenas são justificadas as faltas às quais o

encarregado de educação, ou o aluno quando maior de idade, apresentar

declaração de entidade oficial ou outra forma de justificação se o conselho

executivo casuisticamente aceitar.

Informações ao diretor de turma

Para que os professores titulares/diretores de turma possam dispor de

elementos informativos tão objetivos e completos quanto possível,

relativamente aos alunos da turma, é obrigatório o preenchimento de uma ficha

de avaliação intercalar, pelo menos uma vez por período, excetuando no 3º

período que ficará à consideração do conselho de diretores de turma;

o preenchimento da ficha informativa por aluno deve processar-se em função

dos elementos informativos disponíveis, pelo que os docentes deverão

recolher, de forma sistemática, as informações e evidências das

aprendizagens;

a calendarização da recolha da informação intercalar compete ao conselho de

diretores de turma;

o diretor de turma deve convocar o conselho de turma verificadas as situações

a seguir enunciadas: ausência de dados relativos a uma ou mais áreas

curriculares/disciplinas; constatação de baixo rendimento escolar, de

problemas de assiduidade e de comportamento.

Avaliação sumativa interna


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A decisão quanto à classificação final a atribuir a cada aluno é da competência

do conselho de núcleo/conselho de turma, que, para o efeito, aprecia a

proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a

situação global do aluno;

a classificação atribuída no final de cada período letivo deverá refletir o

desempenho do aluno nesse período; no final do ano letivo, a classificação

atribuída, que resulta da média ponderada de todos os elementos de avaliação

do domínio cognitivo, psicomotor (quando aplicável) e das atitudes e valores,

deverá dar conta do aproveitamento do discente ao longo de todo o ano;

a avaliação, no final de cada período letivo deve traduzir uma apreciação

globalizante sobre o desenvolvimento das competências e a aquisição das

aprendizagens, a qual não se esgota na média aritmética da classificação

obtida nos instrumentos de avaliação, de modo a valorizar a evolução do

aluno e a responsabilidade com que assume o seu processo educativo.

a falta de assiduidade, por motivos devidamente justificados, não poderá por si

só ser motivo de penalização do aluno, relativamente ao seu processo de

avaliação;

nas reuniões de avaliação, é responsabilidade dos membros do conselho de

turma alertar para eventuais discrepâncias nas classificações propostas,

devendo estas situações ser objeto de ponderação suplementar, antes de ser

decidida a classificação a atribuir.


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