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CROMATOGRAFIA GASOSA ise Moritz 1

CROMATOGRAFIA GASOSA

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CROMATOGRAFIA GASOSA. Introdução . CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS. - Colorimetria Espectrofotometria no visível e ultravioleta Espectrofotometria no infravermelho - Espectrofluorimetria Espectroscopia de absorção atômica Espectroscopia de emissão atômica. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: CROMATOGRAFIA GASOSA

1Profa. Denise Moritz

CROMATOGRAFIAGASOSA

Page 2: CROMATOGRAFIA GASOSA

2

CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS

Espectroanalíticos

- Colorimetria- Espectrofotometria no visível e ultravioleta - Espectrofotometria no infravermelho - Espectrofluorimetria - Espectroscopia de absorção atômica - Espectroscopia de emissão atômica

Cromatográficos

Eletroanalíticos

- Eletrogravimetria- Amperometria- Condutimetria- Coulometria- Potenciometria - Voltametria- Polarografia

- Cromatografia Líquida- Cromatografia Gasosa

Introdução

Page 3: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 3

HISTÓRICOM. TSWEET (1903): Separação de misturas depigmentos vegetais em colunas recheadas com

adsorventes sólidos e solventes variados.

éter depetróleo

CaCO3

mistura depigmentos

pigmentosseparados

Cromatografia =kroma [cor] + graph [escrever]

(grego)

Introdução

Page 4: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 4

A cromatografia envolve uma série de processos de separação de misturas, acontece pela passagem de uma mistura através de duas fases: uma estacionária (fixa) e outra móvel. A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciado por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, bipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade.

Introdução

Denise Moritz
Uma analogia que é as vezes útil é a suposição da mistura de abelhas e moscas passando sobre uma flor. As abelhas serão atraídas pela flor e serão separadas das moscas por esta atração. Se observarmos esta passagem sobre a flor, as moscas irão passar antes seguidas pelas abelhas. Nesta anologia, as abelhas e as moscas são os analitos, as flores representariam a fase estacionária e o ar onde as duas espécies passam seria a fase móvel. A chave da separação está na diferença de afinidade entre o analito, a fase móvel e a fase estacionária. O observador seria representado pelo detector usado em uma série de formas de cromatografia. Todavia os valores determinados podem sofrer mudanças. Pode se ter dois tipos a fase estacionaria e a fase de absorção do procedimento citado.
Page 5: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 5

Histórico

Presentemente:Vendas de equipamentos e acessórios para CG nos EUA

estimadas em mais de US$ 750.000.000 (1995).

1940

1950

1960

“CGS” rudimentarCGL proposta (Martin e Synge)

Separação de ácidos orgânicos por CGL: primeiro cromatógrafo (Martin e

James)Primeiro equipamento comercial (Griffin

& George)Detector por Densidade de Gás

(Martin e James)Detector por Ionização em Chama

(McWillian e Dewar)Detector por Captura de Eletrons (Lovelock e

Lipsky)Colunas Capilares (Golay)

Page 6: CROMATOGRAFIA GASOSA

INSTRUMENTOS PARA ANÁLISE

Instrumento Informação armazenadacaracterísticas

físicas e químicas do

analito

Informação interpretada pelo homem

Estímulo Resposta

Fonte de energia

Sistema em estudo

Informaçãoanalítica

Introdução

Page 7: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 7

Tempo de retenção - tempo que decorre desde a injecção até meia eluição;

Tempo morto; - (tm) = tempo necessário para um produto “não retido” atravessar a coluna

Vazão volumétrica; Fase móvel (eluente); Fase Estacionária (fase fixa – ex.Coluna) Seletividade da coluna; Eficiência da coluna – número de pratos; Número de separação; Tempo de análise.

Introdução

Page 8: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 8

Tempo de Retenção Ajustado, tR‘O parâmetro diretamente mensurável de retenção de um analito é o

TEMPO DE RETENÇÃO AJUSTADO, tR’:

tR = Tempo de Retenção (tempo decorrido entre a in-

jeção e o ápice do pico cromatográfico)

TEMPO

SIN

AL

Introdução

Page 9: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 9

CONCEITOS Tempo de retenção:

É o tempo que a amostra leva para percorrer a coluna (é retida do sistema)

Os componentes da amostra são comparados com o de padrões anteriores testados no aparelho.file://localhost/Users/Denise/Análise Instrumental Unisul/slide 3.ppt

Introdução

Page 10: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 10

COLLEGE OF CHARLESTON DEPARTMENT OF CHEMISTRY AND BIOCHEMISTRY. Determination of methyl salicylate in rubbing alcohol by gas chromatography using the method oh standard addtions Disponível em:<http://kinardf.people.cofc.edu/221LabCHEM/CHEM221L%20Gas%20Chromatography%20of%20Methyl%20Salicylate.htm>. Data de acesso; 24/04/2011

Page 11: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 11

ÁREA

Page 12: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 12

A cromatografia pode ser utilizada para a - identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes, - para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura.

Introdução

Page 13: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 13

AplicabilidadeQuais misturas podem ser separadas por CG ?

Misturas cujos constituintes sejam

VOLÁTEIS (=“evaporáveis”)

(para uma substãncia qualquer poder ser“arrastada” por um fluxo de um gás ela

deve ser dissolver - pelo menos parcialmente -nesse gás)

DE FORMA GERAL:CG é aplicável para separação e análise de misturas

cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que termicamente estáveis.

Page 14: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 14

As diferentes formas de cromatografia podem ser classificadas considerando-se diversos critérios:

1. Classificação pela forma física do sistema cromatográfico2. Classificação pela fase móvel empregada3. Classificação pela fase estacionária utilizada4. Classificação pelo modo de separação

Classificação

Page 15: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 15

Modalidades e Classificação

FM = Líquido

FM = Gás

CromatografiaLíquida

CromatografiaGasosa (CG)

Em CG a FEpode ser:

Sólida

Líquida

CromatografiaGás-Sólido (CGS)

CromatografiaGás-Líquido (CGL)

Page 16: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 16

Em relação à forma física do sistema,a cromatografia pode ser subdividida em cromatografia em coluna e cromatografia planar.EM COLUNA: cromatografia líquida, gasosa e supercrítica.PLANAR: Centrífuga, em papel e camada delgada.

Classificação pela forma física doSistema cromatográfico

Page 17: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 17

São de 3 tipos: cromatografia gasosa, cromatografia líquida e a cromatografia supercrítica (CSC).

A cromatografia líquida apresenta uma importante subdivisão: a cromatografia líquida clássica (CLC) e a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE).

No caso de fases móveis gasosas, separações podem ser obtidas por cromatografia gasosa (CG) e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR).

Classificação pela fase móvel empregada

Page 18: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 18

COLUNAS CROMATOGRÁFICAS

Page 19: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 19

Quanto à fase estacionária, distingue- se entre fases estacionárias sólidas, líquidas e quimicamente ligadas. No caso da fase estacionária ser constituída por um líquido, este pode estar simplesmente adsorvido sobre um suporte sólido ou imobilizado sobre ele. Suportes modificados são considerados separadamente, como fases quimicamente ligadas, por normalmente diferirem dos outros dois em seus mecanismos de separação.

Classificação pela fase estacionária empregada

Page 20: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 20

Colunas cromatográficasEmpacotadas:

Fabricadas depositando-se um filme da fase estacionária líquida sobre um material inerte chamado suporte.

De comprimento e diâmetro otimizados p/ análise da amostra de interesse.

Capilares: Fabricadas depositando um filme finíssimo de 0,1 e 5

microns na fase estacionária nas paredes de um tubo capilar.

Tubos: aço inoxidável, vidro, níquel e sílica gel. Muito mais eficientes.

Page 21: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 21

Princípio BásicoSeparação de misturas por interação diferencial dos seuscomponentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou

sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).

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Profa. Denise Moritz 22

Parafinas – apolaresPoliglicóis – polaresPoliésteres - polaresSilicones – cobrem ampla faixa de polaridade.

Fases estacionárias utilizadas

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Profa. Denise Moritz 23

Contém fase estacionária;Metal, vidro, sílica fundida;Colunas empacotadas;Colunas micro-empacotadas;Colunas capilares;Seletividade e eficiência.

COLUNA AmostrasGasosas

AmostrasLíquidas

empacotada 0,1 ml ... 50 mL0,2 L ... 20 L

capilar 0,001 ml ... 0,1 mL0,01 L ... 3 L

Colunas Cromatográficas

Page 24: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 24

Diâmetros: 2, 3 ou 4mm; Comprimento: 0,5m - 5m; O suporte não polar deve ser

totalmente desativado se for analisar compostos polares.

EMPACOTADA

L = 0,5 m a 5 m

Colunas Empacotadas

Page 25: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 25

Flexíveis; Mecanicamente duráveis; Quimicamente inertes; Diâmetro interno de 0,25 – 0,32 mm/

L= 5m – 100m; Picos mais finos = melhor separação; Aumenta a velocidade de análise; Mais de 100.000 pratos; Melhor forma de pico, melhor

estabilidade da coluna; Bom para separar misturas com

muitos componentes.

CAPILAR

L = 5 m a 100 m

Colunas Capilares

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Profa. Denise Moritz 26

CAPILARES EMPACOTADAS

Diâmetro

Comprimento

Material

Fase estacionária

0.10 a 0.50 mm

5 a 100 m

Silica fundida ou aço

Paredes internas recobertas com um filme fino ( m ) de FE sólida ou líquida

3 a 6 mm

0.5 a 5 m

Vidro ou metal

Recheada com um sólido pulverizado (FE sólida ou FE líquida depositada sobre as partículas do recheio)

Características das Colunas

Page 27: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 27

LÍQUIDOS Depositados sobre a superfície de: sólidos porosos inertes (colunas empacotadas) ou de tubos finos de materiais inertes (colunas

capilares)FE

líquidaSUPORTE

Sólido inerte poroso

Tubo capilar de material inerte

SÓLIDOS Colunas recheadas com material finamente granulado (empacotadas) ou depositado sobre a superfície interna do tubo (capilar)

Para minimizar a perda de FE líquida por volatilização, normalmente ela é:

Entrecruzada: as cadeias poliméricas são quimicamente

ligadas entre si

Quimicamente ligadas: as cadeias poliméricas são “presas” ao suporte por

ligações químicas

Colunas

Page 28: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 28

VANTAGENS DESVANTAGENS

Empacotada

• Mais econômica• Maior capacidade de carga• Maior quantidade de amostra

• Menor eficiência• Análise mais lenta

Capilar

• Maior comprimento => maior eficiência• Separação de misturas complexas• Análise mais rápida• Maior separação

Menor quantidade de amostra

Page 29: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 29

O Cromatógrafo a Gás1

2

3

4

6

5

1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna.4 - Detector.5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal.6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador).

Observação: em vermelho: temperatura controlada

Page 30: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 30

Page 31: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 31

Técnica de fracionamento Em diferentes velocidades com que cada uma se move através

de uma fase estacionária (porosa) ao serem arrastadas por uma fase móvel.

A distribuição de um soluto entre a parte móvel e a estacionária pode envolver fenômenos de :Partição,

AdsorçãoExclusão e troca iônica

CROMATOGRAFIA

Colunas

Page 32: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 32

Page 33: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 33

Utilizada na separação e identificação de substâncias: Que possam ser volatilizadas semsofrer decomposição;

Não voláteis que possam ser convertidas em derivados voláteis.

A fase móvel é um gás que percola a coluna.

CROMATOGRAFIA GASOSA

Page 34: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 34

Alta eficiênciaEfetuada num tempo razoável

Utilizando mínimas quantidades.

Técnica de:

Page 35: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 35

Características de uma FE ideal

SELETIVA Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra.

Regra geral: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...)

FE Seletiva: separação adequada dos constituintes da

amostra

FE pouco Seletiva: má resolução mesmo com

coluna de boa eficiência

Page 36: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 36

FASES ESTACIONÁRIASCaracterísticas de uma FE ideal

AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO Maior flexibilidade na otimização da separação.

BOA ESTABILIDADE QUÍMICA E TÉRMICA Maior durabilidade da coluna, não reage com componentes da amostra

POUCO VISCOSA Colunas mais eficientes (menor resistência à transferência do analito entre fases)

DISPONÍVEL EM ELEVADO GRAU DE PUREZA Colunas reprodutíveis; ausência de picos “fantasma” nos cromatogramas.

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Profa. Denise Moritz 37

Fase Estacionária SÓLIDA - O fenômemo físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃO

A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e a FE sólida

ADSORÇÃO

Sólidos com grandes áreas superficiais (partículas finas, poros)Solutos polares

Sólidos com grande número de sítios ativos (hidroxilas, pares de eletrons...)

Características de uma FE ideal

Page 38: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 38

Características Gerais:

- Sólidos finamente granulados (diâmetros de partículas típicos de 105 µm a 420 µm).

- Grandes áreas superficiais (até 102 m2/g).Mais usados:

Polímeros Porosos Porapak (copolímero estireno-divi-nilbenzeno), Tenax (polióxido de difenileno)Sólidos Inorgânicos Carboplot, Carboxen (carvões ativos grafitizados), Alumina, Peneira Molecular (argila microporosa)

GASES DE REFINARIAColuna:Carboxen-1000 60-80 mesh; 15’ x 1/8”TCOL: 35oC a 225oC / 20oC. min-1

Gás de Arraste: He @ 30 ml.min-1

Detector: TCD

Principais Aplicações:- Separação de gases fixos- Compostos leves- Séries homólogas

EXEMPLOS - FE ideal

Page 39: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 39

Exemplos - FASES ESTACIONÁRIASFamílias de FE Líquidas

POLIGLICÓIS Muito polares; sensíveis a umidade e oxidação; ainda muito importantes. Principal: Polietilenoglicol (nomes comerciais: Carbowax, DB-Wax, Supelcowax, HP-Wax, etc.)

AMINAS ALIFÁTICASColuna:4 % Carbowax 20M s/ Carbopack B + 0,8% KOH

TCOL: 200oC (isotérmico) Gás de Arraste: N2 @ 20 mL.min-1

Detector: FID Amostra: 0,01 L da mistura de aminas

CH2 CH2OH OH

n

Estrutura Química:

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Profa. Denise Moritz 40

Fase Móvel

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Profa. Denise Moritz 41

EXEMPLOS DE FASES MÓVEIS

GÁS DE ARRASTE:

Hidrogênio Nitrogênio Argônio Hélio

Pressurizados em torpedos de aço c/ pressão aproximada entre 120 e 200 atm. Fluxo Coluna: 0,5 – 80 mL/min

Page 42: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 42

Detectores

Page 43: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 43

Detector

Dispositivo que transforma um sinal elétrico conveniente a variação da composição do gás de arraste ao sair da coluna cromatográfica.

O sinal é registrado e a área dos picos, integrada para fins de quantificação.

Existem em torno de 20 tipos, porém apenas 5 ou 6 tem aplicação em grande quantidade.

Page 44: CROMATOGRAFIA GASOSA

44Profa. Denise Moritz

Os principais detectores são:

Condutividade térmica – DCT

Captura de elétrons – DCEFotômetro de chama DFC

Termoiônico - DFCIonização de chama – DIC

Page 45: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 45

DIC ou FID O gás de arraste proveniente da coluna (N2) é queimado em

presença de ar e H2. A chama produzida encontra-se num campo elétrico. Durante a combustão de compostos orgânicos contendo H2

há formação de radicais livres – ionizados pelo campo elétrico – formando sinais – amplificados produzindo picos.

Page 46: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 46

DetectoresDispositivos que examinam continuamente o material eluido, gerando sinal quando da

pas-sagem de substâncias que não o gás de arraste

Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMAIdealmente: cada substância separada aparece

como um PICO no cromatograma.

Page 47: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 47

Detectores – Mais comuns

DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por eluatos altamente eletrofílicos.

DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) Variação da condutividade térmica do gás de arraste.

DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) Íons gerados durante a queima dos eluatos em uma chama de H2 + ar.

REGISTRODE

SINAL

ANALÓGICORegistradores XY

DIGITALIntegradores

Computadores

Page 48: CROMATOGRAFIA GASOSA

48Profa. Denise Moritz

INJETOR / INJEÇÃO

Page 49: CROMATOGRAFIA GASOSA

49Profa. Denise Moritz

INJETOR / INJEÇÃO

Page 50: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 50

PROCESSO CROMATOGRÁFICO Introduz-se a fase estacionária num tubo A fase móvel é bombeada continuamente a uma velocidade

constante e controlada. As substâncias começam a migrar de acordo c/ as interações de

suas propriedades físico-químicas (c/ as da FM e FE) Passam por um detector no final da coluna, que são captados por

um registrador. O sinal é proporcional à sua concentração. O gráfico Obtido - CROMATOGRAMA

Page 51: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 51

Condições operacionais Temperaturas:

Detector: Cerca de 200C acima da temperatura de operação da coluna.

A temperatura máxima é determinada pelo fabricante. Coluna: Determinada pelo processo cromatográfico

levando-se em consideraçãoo ponto de ebulição da amostra.

Injetor: Dependerá da amostra a ser analisada.

Page 52: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 52

Protocolo de OperaçãoTomar conhecimento das características da

amostra a fim de escolher o método mais conveniente.

Fazer os seguintes questionamentos: Ex. Natureza da amostra recebida Odor característico de tintas De onde vem?

Efluente industrial Solúvel em água?

Muito pouco

Page 53: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 53

Solúvel em solventes polares? Sim metanol e acetona

É volátil? A que temperatura? Sim, completamente entre 50 e 2200 C.

Quais os principais compostos? Hidrocarbonetos, álccois, cetonas, aldeídos e não contém ácidos.

Conhece a técnica de análise? Não

Qual o objetivo da análise? Determinar o conteúdo de tolueno (g/L) – os outros compostos são

irrelevantes.

Page 54: CROMATOGRAFIA GASOSA

54Profa. Denise Moritz

Page 55: CROMATOGRAFIA GASOSA

4- FAIXA DE CONCENTRAÇÃO

AA

C

Limite de linearidade

20

É o intervalo de concentração da curva de calibração, compreendido entre o limite de determinação e o ponto onde começa o desvio de linearidade.

Faixa ótimade trabalho

PARÂMETROS DE SELEÇÃO DE UM MÉTODO ANALÍTICO

Page 56: CROMATOGRAFIA GASOSA

Adição de Padrões

C

A

0.5 1.0 1.5

0.420

0.440

0.460

XX=0.25

CALIBRAÇÃO DE MÉTODOS INSTRUMENTAIS

Am

Pd Am

Sinal AnalíticoAmostra

Sinal AnalíticoAmostra + Padrão

+

Page 57: CROMATOGRAFIA GASOSA

C

A

0.400

0.600

0

0.500

2,5 5 10X

0.200

Calibração convencional ou padrão externo

Page 58: CROMATOGRAFIA GASOSA

Adicione 0, 5, 10, 15 ou 20 mL de solução padrão

1 2 3 4 5

Adição de Padrões Internos

Encha cada balão volumétrico até a marca de 50mL e misture

Page 59: CROMATOGRAFIA GASOSA

Adição de Padrões

C

A

0.5 1.0 1.5

0.420

0.440

0.460

XX=0.25

Am

Pd Am

Sinal AnalíticoAmostra

Sinal AnalíticoAmostra + Padrão

+

Page 60: CROMATOGRAFIA GASOSA

Método do Padrão Interno

Sinal Analítico

Sinal Analítico

Sinal Analítico

Pd

Bco

Pds

Am

- Um padrão interno é uma quantidade conhecida de um composto que é adicionado à amostra- É uma substância diferente do analito

- São úteis quando a quantidade da amostra analisada varia ligeiramente, ou quando a resposta do instrumento varie a cada análise por razões difíceis de controlar.

Page 61: CROMATOGRAFIA GASOSA

• limite de detecção (LD) é a menor concentração que pode ser distinguida com um certo nível de confiança. Toda técnica analítica tem um limite de detecção. Para os métodos que empregam uma curva de calibração, o limite de detecção é definido como a concentração analítica que gera uma resposta com um fator de confiança k superior ao desvio padrão do branco, sb, de acordo com a Equação 8-22.

em que m é sensibilidade da calibração. Normalmente, o fator k é escolhido como 2 ou 3. Um valor de k de 2 corresponde a um nível de confiança de 92,1%, enquanto um valor de 3 corresponde a um nível de confiança de 98%.22Os limites de detecção relatados por pesquisadores ou por fabricantes de instrumentos podem não ser aplicáveis a amostras reais. Os valores descritos são geralmente obtidos a partir do uso de padrões ideais em instrumentos otimizados. Esses limites são úteis, entretanto, na comparação de métodos ou instrumentos.

Limite de Detecção

Page 62: CROMATOGRAFIA GASOSA

Limite de Quantificação

Consiste na comparação dos resultados obtidos utilizando um método interno com os resultados conseguidos através de um método de referência. O objetivo é de estudar o grau de proximidade dos resultados obtidos pelos dois métodos de ensaio, ou seja, de avaliar a exatidão do método interno relativamente ao de referência.

Page 63: CROMATOGRAFIA GASOSA

63Profa. Denise Moritz

CURVA DE CALIBRAÇÃO - BTEX

• CG-90-DIC (Ar – hidrogênio)• Injetor manual• Coluna: SUPERCOVAX 10 – sílica fundida de 0,53 mm d.I. 30 metros• T0 coluna: 800 C• T0 injetor: 1850 C• T0 detector: 130 0 C

•Vazão gás de arrasre (N2): 40 mL/min

•Vazão do hidrogênio (chama): 40 mL/min• Vazão do ar sintético: 380 mL/min

Volume da amosra: 5L

Page 64: CROMATOGRAFIA GASOSA

64Profa. Denise Moritz

G/L Área Área 2 Área 3 Média TR

0,5 1.056 958 1.064 2.11 2.107 2.099 2.114 2.04

2.0 4.245 4.233 4.261 2.122,5 4.998 4.897 5.011 2.043 6.045 5.996 6.067 2.1

3,5 7.587 7.566 7.593 2.18

Page 65: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 65

0 1 2 3 4 5 6 70

1,000

2,000

3,000

4,000

5,000

6,000

7,000

8,000

f(x) = 1292.97142857143 x − 173.733333333333R² = 0.984805470075347

Curva de Calibração

Concentração g/L

Áre

a

6,40

Page 66: CROMATOGRAFIA GASOSA

66Profa. Denise Moritz

Y = A* + B

A= 1.293 (fit)

B= 173,73 (fit)

Y= Área X= g/L

Se Área da amostra = 8.111Y= (1.293)*X- (173,73) 8111+173,73=1293*x

Page 67: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 67

Estudo Artigo:

 SILVA, Flamys Lena do N. et al. Determinação de benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos em gasolina comercializada nos postos do estado do Piauí. Quím. Nova [online]. 2009, vol.32, n.1, pp. 56-60. ISSN 0100-4042.

http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/gasolina.html

Page 68: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 68

Descobrir:

Equipamento utilizado Amostra? Tipo de Detector Gás de arraste e fluxos (Vazão) Temperatura de detecção Padrões Tipo de Coluna Volume da amostra Tempos de retenção dos compostos Qual a concentração de BTEX encontrada na gasolina

comercial e nas refinarias?

Page 69: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 69

Na cromatografia planar, também chamada de camada fina, ou TLC ("Thin Layer Chromatography"), a fase estacionária, por exemplo alumina ou sílica, é suportada sobre uma placa plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da fase estacionária, sólida e adsorvente, por ação da capilaridade ou sob a influência da gravidade. Útil em separação de compostos polares. Encontra-se bastante difundida devido à sua facilidade experimental e ao seu baixo custo.

Cromatografia Planar

Page 70: CROMATOGRAFIA GASOSA

Profa. Denise Moritz 70

TLC – Cromatografia Planar

Cromatografia em Camada Delgada (CCD)