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(fonte: MPF - http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/denuncias-do-mpf) Cronologia Lava Jato oantagonista.com *até AGO/16

Cronologia Lava Jato · Lava Jato”, por causa do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos. O nome acabou sendo

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Page 1: Cronologia Lava Jato · Lava Jato”, por causa do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos. O nome acabou sendo

(fonte: MPF - http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/denuncias-do-mpf)

CronologiaLava Jato

oantagonista.com*até AGO/16

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É deflagrada a primeira fase ostensiva da operação Lava Jato sobre as organizações criminosas dos doleiros e Paulo Roberto Costa, em 17 de março. Foram cumpridos 81 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária e 19 mandados de condução coercitiva, em 17 cidades de seis estados e no Distrito Federal.

Em 20 de março de 2014, aconteceu a segunda fase ostensiva da operação. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso. Em seguida, os procuradores da República do caso viriam a acusar o ex-diretor e seus familiares pelo crime de obstrução à investigação de organização criminosa.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, designou, em abril, um grupo de procuradores do Ministério Público Federal (MPF) para atuar no caso. No mês que se seguiu, os integrantes dessa força-tarefa chegaram às conclusões que culminaram no oferecimento das primeiras denúncias. As provas colhidas indicavam a existência de um grande esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras.

Em trabalho integrado com a força-tarefa do Ministério Público Federal, os auditores fiscais da Receita Federal forneceram um dossiê contendo provas de que Paulo Roberto Costa e familiares estavam envolvidos na lavagem de milhões de reais oriundos da Petrobras.

2014

A investigação começa a monitorar as conversas do doleiro Carlos Habib Chater. Pelas interceptações, foram identificadas quatro organizações criminosas que se relacionavam entre si, todas lideradas por doleiros:

A primeira era chefiada por Chater (cuja investigação ficou conhecida como “Operação Lava Jato”, por causa do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos. O nome acabou sendo usado, mais tarde, para se referir a todos os casos); a segunda, por Nelma Kodama (cuja investigação foi chamada “Operação Dolce Vita”); a terceira, por Alberto Youssef (cuja apuração foi nomeada “Operação Bidone”); e a quarta, por Raul Srour (cuja investigação foi denominada “Operação Casa Blanca”).

O monitoramento das comunicações dos doleiros revelou que Alberto Youssef “doou” um Land Rover Evoque para o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

2013

A Lava Jato começa com a investigação de crimes de lavagem de recursos relacionados ao ex-deputado federal José Janene, em Londrina, no Paraná. Além do ex-deputado, estavam envolvidos nos crimes os doleiros Alberto Youssef e Carlos Habib Chater.

2009

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Em 14 de janeiro de 2015, o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cuñat Cerveró é preso preventivamente ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, quando chegava de viagem de Londres (Reino Unido).

Em 5 de fevereiro, a pedido da força-tarefa do MPF, a Polícia Federal desencadeou mais uma fase da Operação Lava Jato nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina. O objetivo foi produzir provas sobre pagamentos de propinas para agentes públicos relacionados à diretoria de serviço da Petrobras e à BR Distribuidora, subsidiária da empresa. O que mais chamou atenção na época foi que o esquema de corrupção envolvendo a BR distribuidora ainda funcionava apesar de todas as investigações e ações até então feitas.

Em 16 de março, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 27 pessoas pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e quadrilha. O esquema desenvolvido com a Diretoria de Serviços da Petrobras permitiu o desvio de recursos públicos a partir de quatro obras: Replan, Repar, Gasoduto Pilar/Ipojuca e Gasoduto Urucu Coari. As empresas responsáveis foram OAS, Mendes Júnior e Toyo Setal. Segundo a denúncia, os valores saíam dos contratos com a Petrobras, passavam por sofisticados processos de lavagem de dinheiro e chegavam até os diretores corrompidos na Petrobras. A força-tarefa do MPF identificou o uso de doações oficiais para disfarçar o recebimento propina em pagamento lícito, mas que, na verdade, tratava-se de lavagem de dinheiro. A pedido de Renato Duque (diretor de Serviços da Petrobras), foram feitas 24 doações ao Partido dos Trabalhadores (PT) entre outubro de 2008 e abril de 2010, totalizando R$ 4,26 milhões.

2015

http://www.oantagonista.com/posts/dilma-me-sacaneou-diz-cervero

Aconteceu, então, o evento que representou um avanço da investigação: a colaboração de Paulo Roberto Costa por meio de um acordo de delação premiada. Costa se comprometeu a devolver a propina que recebeu (incluindo os milhões bloqueados no exterior), a contar sobre todos os crimes cometidos e indicar quais eram os outros criminosos. Depois foi a vez de Alberto Youssef colaborar em troca de benefícios.

Em 4 de novembro de 2014, a Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, executa mandados em diversas cidades do país em grandes empresas de construção como Engevix, Mendes Júnior Trading Engenharia, Grupo OAS, Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, UTC Engenharia, IESA Engenharia, Construtora Queiroz Galvão e Odebrecht Plantas Industriais e Participações.

No dia 11 de dezembro de 2014, os procuradores da República da força-tarefa ofereceram cinco denúncias criminais contra 36 pessoas pela prática de 154 crimes de corrupção, 215 de lavagem de dinheiro e de organização criminosa. Dentre os acusados, 23 pertenciam aos quadros das construtoras OAS, Camargo Corrêa, UTC, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e Engevix. O valor da propina paga nas acusações é da ordem de R$ 300 milhões.

Dias depois, os procuradores da República protocolaram denúncia criminal contra quatro pessoas, incluindo o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró pela prática de corrupção, crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

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http://www.oantagonista.com/posts/us-31-milhoes-em-propina-para-o-pmdb

Em 24 de julho de 2015, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 13 pessoas ligadas às operações do Grupo Odebrecht na Petrobras pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro nacional e internacional. No período entre 2004 e 2014, executivos do Grupo Odebrecht lavaram dinheiro por meio de operadores financeiros para repassar os valores a então diretores da Petrobras, que os destinavam a grupos políticos responsáveis pela indicação das diretorias, corrompidas para direcionar as licitações às empresas integrantes do cartel. O MPF também ofereceu denúncia contra 13 pessoas ligadas às operações do Grupo Andrade Gutierrez pelos mesmos crimes.

Em 5 de agosto de 2015, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada e contra o ex-diretor-geral da área internacional da estatal Eduardo Musa, além dos lobistas Hamylton Pinheiro Padilha Júnior, Raul Schmidt Felippe Júnior, João Augusto Rezende Henriques e Hsin Chi Su. A força-tarefa apurou que Hsin Chi Su, executivo da empresa chinesa TMT, e Hamylton Padilha, lobista que atuava na Petrobras, repassaram aproximadamente US$ 31 milhões a título de propina para Zelada, para Eduardo Musa e para o PMDB, responsável pela indicação e manutenção destes em seus respectivos cargos.

http://www.oantagonista.com/posts/de-sergio-moro-para-marcelo-odebrecht

O empresário Marcelo Odebrecht é preso em 19 de junho, em São Paulo. O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, também foi detido.

http://www.oantagonista.com/posts/andre-vargas-manda-um-recado-ao-pt

Em 14 de maio de 2015, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 13 pessoas pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato. Entre os acusados, estão os ex-deputados André Vargas (PT), Luiz Argôlo (SD), Pedro Corrêa (PP) e sua filha, Aline Corrêa. Essas foram as primeiras denúncias da força-tarefa envolvendo políticos.

http://www.oantagonista.com/posts/a-grafica-do-joao-vaccari-neto

Em 27 de abril, o MPF ofereceu denúncia contra João Vaccari Neto (tesoureiro do PT), Renato Duque e o empresário Augusto Ribeiro de Mendonça Neto por lavagem de dinheiro de crimes de fraude à licitação, cartelização e praticados por organização criminosa. Segundo a denúncia, parte da propina paga a Duque foi direcionada por empresas do grupo Setal Óleo e Gás, controlado por Augusto Mendonça, para a Editora Gráfica Atitude Ltda., a pedido de João Vaccari Neto, então tesoureiro do Partido dos Trabalhadores.

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Em 28 de abril de 2016, foram aceitas novas denúncias contra o operador Zwi Skornicki, os publicitários Mônica Moura e João Santana, o ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco, o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto, o ex-diretor presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, e o ex-gerente-geral da área internacional da Petrobras Eduardo Musa. A utilização da Sete Brasil permitiu a extensão do sistema de corrupção já implementado na Petrobras. As investigações indicaram contratos firmados diretamente entre empresas do Grupo Keppel Fels,

http://www.oantagonista.com/posts/marcelo-odebrecht-condenado-a-19-anos-de-prisao

Em 8 de março, Marcelo Odebrecht é condenado pelo juiz Sérgio Moro a 19 anos e quatro meses de prisão por manter o funcionamento o setor de Operações Estruturadas na Odebrecht, destinado especificamente à operacionalização e coordenação dos pagamentos sistemáticos de propina, tanto no Brasil como no exterior. Segundo os procuradores, tais pagamentos eram feitos para ocultar a origem dos valores, bem como seus destinatários, dissimulando sua natureza ilícita.

http://www.oantagonista.com/posts/eduardo-cunha-era-o-verdadeiro-dono-do-dinheiro

Em 3 de março, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), então presidente da Câmara, torna-se o primeiro réu da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, acusado de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no total de US$ 5 milhões.

2016

http://www.oantagonista.com/posts/jose-dirceu-29-2-milhoes-de-reais-por-dentro

Em 4 de setembro de 2015, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra José Dirceu e mais 16 pessoas pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro praticados no âmbito da Diretoria de Serviços da Petrobras, no período de 2003 a 2015. A denúncia relaciona pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores (PT), que era responsável pela indicação política dessa diretoria. As investigações concluíram que mais de R$ 60 milhões foram repassados a título de propina como porcentagem do valor de todos os contratos e aditivos celebrados pela Engevix com a Diretoria de Serviços da Petrobras.

http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-organograma-da-propina

Em 1º de setembro de 2015, o Ministério Público Federal expos esquema criminoso que atuou nas licitações da Eletronuclear. Houve formação de cartel, principalmente nas licitações de serviços de montagem da Usina Angra 3. As empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, contratadas pela Eletronuclear, serviram-se de empresas de fachada para repassar propinas para o vice-almirante reformado Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente licenciado da Eletronuclear.

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http://www.oantagonista.com/posts/machado-temer-e-chalita

Em 15 de junho, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, implicou o presidente Michel Temer no esquema de desvio da Lava Jato em delação premiada. Em depoimento ao MPF, Machado disse que Temer teria solicitado à empreiteira Queiroz Galvão R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura da cidade de São Paulo, em 2012. Na mesma delação, Machado citou outros 19 políticos (entre ele o presidente do Senado, Renan Calheiros) e a afirmou que mais de R$ 100 milhões teriam sido repassados ao PMDB.

http://www.oantagonista.com/posts/dirceu-condenado

Em 8 de maio João Vaccari Neto é condenado a nove anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro.

Em 18 de maio, o ex-ministro José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

http://www.oantagonista.com/posts/a-rede-de-empresas-de-gim-argello

Em 6 de maio de 2016, os procuradores apresentaram denúncia pelo crime de lavagem de dinheiro envolvendo cerca de R$ 6 milhões, provenientes de um empréstimo fraudulento do Banco Schahin. O valor representa a metade de um total de R$ 12 milhões que foram repassados pela instituição financeira a José Carlos Bumlai, que figurou como pessoa interposta do Partido dos Trabalhadores (PT), em outubro de 2004. Ficou comprovado que o ex-senador Gim Argello (PTB) e pessoas próximas, em conluio com dirigentes de empreiteiras envolvidas no megaesquema criminoso instalado na Petrobras, acertaram e promoveram o pagamento de vantagens indevidas entre os meses de abril e dezembro de 2014 com o objetivo de obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado e na Câmara dos Deputados.

http://www.oantagonista.com/posts/o-relato-da-conducao-coercitiva-de-lula

No dia 4 de maio, o juiz Sérgio Moro autorizou a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depor e mandato de busca para recolher material no Instituto Lula, no seu suposto sítio em Atibaia e tríplex no Guarujá. A acusação é de falsidade ideológia e lavagem de dinheiro.

http://www.oantagonista.com/posts/a-propina-de-1-5-milhao-de-dolares-na-campanha-de-dilma

Em 28 de abril de 2016, foram aceitas novas denúncias contra o operador Zwi Skornicki, os publicitários Mônica Moura e João Santana, o ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco, o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto, o ex-diretor presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, e o ex-gerente-geral da área internacional da Petrobras Eduardo Musa. A utilização da Sete Brasil permitiu a extensão do sistema de corrupção já implementado na Petrobras. As investigações indicaram contratos firmados diretamente entre empresas do Grupo Keppel Fels,

representadas pelo operador Zwi Skornicki, e a estatal petrolífera, com pagamentos indevidos nas plataformas P-51, P-52, P-56 e P-58 e contratação de estaleiros.

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http://www.oantagonista.com/posts/mpf-denuncia-15-por-desvios-no-cenpes

Apresentada no dia 28 de junho de 2016, denúncia do MPF indica que executivos da empresa Apolo Tubulars, interessados em entrar no mercado de tubos e celebrar contratos com a Petrobras, solicitaram a intervenção de um operador junto a Renato Duque, ex-diretor da área de Serviços da estatal, para que a empresa fosse beneficiada. Mediante pagamento de propina no valor de mais de R$ 7 milhões, Duque possibilitou a contratação da Apolo Tubulars. Investigações indicaram que cerca de 30% dos valores recebidos pelo operador foram transferidos para o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu.

Denúncia apresentada no dia 8 de agosto de 2016, relatava que 15 pessoas praticaram delitos de cartel, corrupção e lavagem de dinheiro no contrato para construção do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), no Rio de Janeiro, celebrado em 21 de janeiro de 2008. O contrato firmado pelo Consórcio Novo Cenpes com a Petrobras estava inicialmente previsto no valor de cerca de R$ 850 milhões, entretanto, depois de sucessivos aditivos, superou o montante consolidado de R$ 1 bilhão. Para que o negócio fosse fechado, executivos do Consórcio Novo Cenpes, formado pelas empresas OAS, Carioca Engenharia, Schahin, Construbras e Construcap, ofereceram e efetivamente pagaram mais de R$ 20 milhões em propinas para funcionários do alto escalão da Petrobras e representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), que dava sustentação política a tais funcionários corrompidos.

http://www.oantagonista.com/posts/genu-nao-escapa

Denúncia apresentada no dia 24 de junho indica que João Cláudio Genu, ex-assessor parlamentar do ex-deputado José Janene e ex-tesoureiro do Partido Progressista (PP), era um dos beneficiários e articuladores do esquema de desvio de recursos da estatal petrolífera, recebendo um percentual fixo da propina destinada ao PP.

http://www.oantagonista.com/posts/pf-apreendeu-pasta-utc-com-paulo-bernardo

Em 23 de junho, o ex-ministro do Planejamento (governo Lula) e das Comunicações (governo Dilma) Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT), é preso em Brasília. No mesmo dia, agentes da Polícia Federal entram na sede nacional do PT, em São Paulo, e apreendem documentos e computadores.

Em 15 de junho, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, implicou o presidente Michel Temer no esquema de desvio da Lava Jato em delação premiada. Em depoimento ao MPF, Machado disse que Temer teria solicitado à empreiteira Queiroz Galvão R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura da cidade de São Paulo, em 2012. Na mesma delação, Machado citou outros 19 políticos (entre ele o presidente do Senado, Renan Calheiros) e a afirmou que mais de R$ 100 milhões teriam sido repassados ao PMDB.