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CRUZADA REVISTA MENSAL DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO | ANO 85 Nº 2 | Fevereiro 2015

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CRUZADARua S. Barnabé, 324710-309 BRAGA(Portugal)

DirectorP. António Valério, s.j.

RedacçãoP. António Valério, s.j.Alberto Pinheiro

DesignerVirgílio Cunha

PropriedadeSecretariado Nacionaldo Apostolado da Oração da Província Portuguesa da Companhia de Jesus

NIPC: 500825343ISSN: 0870-5208Dep. Legal: 11761/86Isento de Registo na ERC,ao abrigo do Dec. Regulamentar8/99 de 9/6, art.º 12º, nº 1 a.

Tels. (Geral): 253 689 440(Revistas): 253 689 442(Livros/Encomendas): 253 689 443Fax: 253 689 441E-mail: [email protected]

Impressão e acabamento: Gráfica AlmondinaTorres Novas

Tiragem: 80.000 exemplares

SUMÁRIO

Abertura 1

Sugestões de Leitura 2

Grandes Vidas 3

Rezar com o Papa Francisco 8

Rezar com o Coração 10

Uma boa História 12

Oração 16

Acontece 17

Testemunhos Vivos 21

Perguntas com Resposta 27

Sugestões de Culinária 30

Passatempo 32

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Na Capa – Foto: © aletia2011 – Fotolia.com

Preço da assinatura para 2015:Portugal: 9,00 € (dois anos: 17,00 €)Cada exemplar: 0,80 €Estrangeiro (normal): 16,00 €; 25 Dól. Usa; 25 Dól. Canadá; 250 Rands - África do Sul; 25 Frc. Suiços; 14,00 Libras.Estrangeiro (avião): 20,000 €; 35 Dól. USA; 35 Dól. Canadá; 300 Rands - África do Sul.

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URAA título de curiosidade, a palavra

sinceridade vem de sin-cera, isto é, sem cera. Esta expressão é tirada do teatro clássico da Antiguidade, em que os actores vestiam a sua personagem com uma máscara feita de cera. Esta máscara escondia o actor e fazia-o representar uma outra pessoa, um vício ou uma virtude, consoante o argumento da peça.

Daí que, tirando a máscara, ou a cera, aparece a pessoa tal como ela é. A sinceridade é, por isso, retirar a máscara e manifestar aquilo que se é, aquilo que se pensa, fazendo corresponder as palavras e os gestos à verdade e não representando uma outra coisa qualquer.

Este mês de Fevereiro, mês marcado pelas festas do Carnaval, nas quais a máscara tem um lugar tão importante, é, ao mesmo tempo, o mês de início da Quaresma. Na terça-feira de Carnaval usamos a máscara e, no

dia seguinte, estamos na quarta--feira de cinzas. Não será esta coincidência um bom desafio para a nossa vida?

A Quaresma, como tempo de conversão, é um convite a tirar as nossas máscaras e a mostrar a verdade do que somos. É um tempo de sermos verdadeiros nas nossas palavras e atitudes. E a sinceridade começa em casa, na nossa família, como o lugar mais importante onde devemos mostrar o nosso carinho, a nossa atenção, onde somos chamados a perdoar e pedir perdão.

Neste mês em que o Santo Padre pede pelos que estão na prisão e pelas famílias, em especial os casais separados, este apelo à sinceridade tem ainda uma força maior. Vamos procurar que haja sinceridade em nossas casas e nos nossos corações, que não nos deixemos prender pelas aparências, mas vivamos o amor de Deus na vida uns dos outros.

um conviteà sinceridadeAntónio Valério, sj

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Preço da assinatura para 2015:Portugal: 9,00 € (dois anos: 17,00 €)Cada exemplar: 0,80 €Estrangeiro (normal): 16,00 €; 25 Dól. Usa; 25 Dól. Canadá; 250 Rands - África do Sul; 25 Frc. Suiços; 14,00 Libras.Estrangeiro (avião): 20,000 €; 35 Dól. USA; 35 Dól. Canadá; 300 Rands - África do Sul.

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A Família Cristã (7ª edição) – João Paulo II

Através desta Exortação apostólica, João Paulo II mostra que a Igreja – consciente de que o matrimónio e a família são um dos bens mais preciosos da humanidade – quer fazer ouvir a sua voz e oferecer ajuda a quem, conhecendo o valor do matrimónio e da família, procura vivê-lo fielmente, aos que, incertos e ansiosos, andam à procura da verdade e a quem está impedido de realizar livremente o ideal familiar.

A Igreja e a SexualidadeGuy Bedouelle, Jean-Louis Bruguès, Fhilipe Becquart

Este livro dá-nos conta dos problemas permanentes da sexualidade humana: o casamento, as relações pré-conjugais, a contracepção, o aborto, e também a diferença entre sexos, a castidade e o pudor de maneira a permitir compreender em que medida a palavra da Igreja se enraíza numa experiência histórica colectiva recheada de atribulações e onde não falta também a compreensão amiga da condição sexuada da humanidade.

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Nascemos e Jamais MorreremosSimone Troisi e Cristiana Paccini

Chiara Corbella Petrillo morreu com 28 anos, em Junho de 2012, vítima de cancro, por ter posto a vida da criança que trazia no ventre à frente da sua. Este livro recorda a sua vida e dá testemunho da alegria e da fé que ajudaram Chiara a enfrentar todas as dificuldades e sofrimentos, na certeza de que nascemos para nunca mais morrer.

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Papa FranciscoP. Gonçalo Miller Guerra, sj

a grande decisão

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mas que era Deus que o tinha chamado e que ele só tinha respondido a esse chamamento. Um chamamento devido à misericórdia de Deus para com ele e que também o convidava a ser misericordioso para com os outros, não excluindo ninguém.

Esta vivência impressionou-o tanto que nesse dia já não foi ter com os seus amigos. E ficou tão decidido a ir para padre que daí a algum

Como o leitor se lembrará, acabámos o primeiro episódio da vida do Papa Francisco com uma pergunta: como teria sido o despertar da sua vocação?

A vocação do Santo Padre surgiu no dia 21 de Setembro de 1953, dia em que na Argentina se celebra o dia do estudante. Jorge estava a preparar-se para ir a uma festa. Antes de sair com a namorada e os amigos decidiu fazer uma visita ao Santíssimo na igreja da sua paróquia, São José de Flores. Aí encontrou um sacerdote que não conhecia e que veio a saber ser o Pe. Duarte. Conversou um bocadinho com ele e a seguir confessou-se. Durante a confissão teve uma experiência religiosa que o marcaria para a vida inteira: sentiu que Deus já estava à espera dele. Que não era ele que tinha escolhido ser sacerdote mas que era Deus que o tinha vindo buscar, chamar, conquistar. Que não era ele que tinha querido ser sacerdote

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Streino para guardar no seu coração coisas que não podia contar a ninguém.) Durante estes anos procurou formar-se politicamente, chegando mesmo a ler um jornal do Partido Comunista, mas claro que não era comunista.

O pai achou muito bem e ficou muito feliz, mas a mãe não achou assim tão bem. Aliás, foi o pai que deu a notícia à mãe. A mãe apresentou-lhe algumas

tempo acabou o namoro. Mas durante três anos não disse nada a ninguém a respeito da sua vocação.

Em 1954, começa os estudos de Química na Escola Nacional de Educação Técnica. Nesses anos, estudou e trabalhou num laboratório de análises de alimentos. Quando acabou os estudos é que resolveu contar à família. (Os anos em que guardou aquela notícia só para si foram um

Basílica de S. José de Flores

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dificuldades: sendo o mais velho, fazia falta em casa, que não o estava a ver naquela vida, que esperasse mais um tempo, que primeiro tirasse o curso universitário, se tinha a certeza de que era mesmo aquilo que queria… E também que achava que era uma decisão apressada. Em resumo, a mãe reagiu um bocadinho mal.

Diz-nos a irmã – a única irmã viva – que o problema da mãe não era que Jorge Mário fosse para padre mas sim que saísse de casa. Segundo a irmã, Maria Elena, a mãe ficaria igualmente triste se ele se casasse ou fosse para o estrangeiro. A avó, que já sabia mas que fingiu não saber de nada, pessoa muito religiosa, reagiu bem. Conta-nos o Papa que a avó lhe disse: «Bom, se Ele te chama, bendito seja Deus».

Ao mesmo tempo, disse-lhe que seria sempre bem acolhido caso quisesse voltar para casa e que ninguém o censuraria por isso.

Depois de ter participado à família disse aos amigos. Os amigos ficaram alegres e tristes, ao mesmo tempo. Alegres por ele ir para padre e tristes por perderem tão bom companheiro. Jorge era um grande dançarino de tango e ele e os amigos tinham festas de aniversário que duravam toda a noite de sábado e, no dia seguinte, iam à missa das 8 da manhã. Só quatro anos depois de ter sentido o seu chamamento é que decidiu entrar no seminário, aos vinte e um anos.

A entrada no seminário

Depois de se diplomar como técnico químico, entrou no seminário diocesano de Villa Devoto. A mãe não o acompanhou à cerimónia de entrada. Não aceitou bem a sua vocação e, durante vários anos, não o foi visitar, embora Jorge Mário viesse a casa normalmente. Foi durante o tempo de seminário que lhe apareceu uma rapariga especial. Conheceu-a no casamento de um tio e ficou deslumbrado com a sua beleza e

Maria Elena, irmã do Papa Francisco

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ou estão de passagem, em vez de ir morar sozinho no apartamento papal, no palácio apostólico do Vaticano, a casa dos papas anteriores.) Entrou nos jesuítas no dia 11 de Março de 1958.

Uma curiosidade: de que mais gostava Jorge quando era novo? Gostava de coleccionar selos, de dançar tango (dança argentina) mas preferia a milonga (dança da América Latina e de Espanha.) Além disso, jogava basquetebol e ia assistir a jogos de futebol com toda a família. (A mãe só os acompanhou até 1946).

No próximo capítulo, começaremos a aventura do caminho sacerdotal do nosso Papa.

com a sua inteligência. A rapariga provocou-lhe uma impressão tão forte que se pôs o problema da vocação. Mas foi firme e decidiu continuar no caminho a que Deus o chamava.

Depois de algum tempo no seminário, resolveu ir para os padres jesuítas. Diz-nos o Papa que no seminário se sentia insatisfeito, que queria «algo mais» mas que não sabia bem o que era. Pensou entrar nos dominicanos mas acabou por escolher os jesuítas.

Ouçamos o Papa numa entrevista: «Escolhi a Companhia [os jesuítas] que cheguei a conhecer muito bem porque o nosso seminário estava confiado aos jesuítas. Impressionaram-me três coisas na Companhia: o seu carácter missionário, a comunidade e a disciplina». (Mais tarde, Jorge Mário pedirá para ir para o Japão como missionário mas não o poderá fazer devido ao seu problema de pulmões).

Quanto ao seu amor pela vida comunitária, reparemos que quando chegou ao Vaticano o Papa preferiu morar na casa de Santa Marta, junto com os membros do clero que lá vivem

O Jesuíta Jorge Mário Bergoglio

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O Vidas encruzilhadas e percursos errantes levam, em média, três pessoas por dia às prisões portuguesas. Um número que tem vindo a subir nos últimos anos com o agravamento da criminalidade, sobretudo relacionada com os furtos e o tráfico de droga.

Portugal é um dos países da União Europeia com mais reclusos. Dados da Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais revelam que, no final de 2013, havia 14 mil 133 presos, o valor mais elevado desde 1999.

Para lá das grades, as condições nem sempre são as melhores. A sobrelotação e os riscos associados são um dos principais problemas. No final de 2013, havia mais 1966 pessoas que o número de lugares previstos nas cadeias. Há celas partilhadas por quatro pessoas e camaratas com seis.

Se o espaço físico não oferece as melhores condições, o ambiente interno também nem sempre é o mais favorável a uma (con)vivência digna e construtiva. Os ecos extra-muros dão conta de que as prisões são locais de sobrevivência. O simples facto de, logo à chegada, os reclusos deixarem de ter um nome e passarem a ser um número é fragilizante.

O sistema prisional está basicamente preparado para receber criminosos e fazer cumprir penas, quando devia ter meios e orientações para acolher um recluso e tratá-lo como um ser humano que cometeu um erro, está a ser castigado por isso, mas que merece ter apoio no sentido de se tornar um cidadão melhor.

O cumprimento de uma pena não pode traduzir-se na destruição da pessoa e dos seus sonhos para a vida. Particularmente os jovens, até aos 36 anos, que já são uma maioria dentro das

Humanizar as cadeiasElisabete Carvalho

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cadeias, devem ter uma nova oportunidade.

O sistema prisional terá de prever uma componente de reabilitação, que valorize a pessoa e a prepare para um novo percurso de vida. Muitas vezes, basta trabalhar os comportamentos, os afectos, a auto-estima ou promover a ligação do recluso à família. Noutros casos, a intervenção poderá ir mais longe e incluir, por exemplo, a formação ou escolarização.

Há muito que se fala da necessidade de humanizar as cadeias. Humanizar no sentido

mais amplo, que privilegie sobretudo a dimensão humana. O que já existe neste sentido é extremamente louvável, mas representa muito pouco perante o que é necessário.

A cada um de nós, para além da possibilidade de participar em iniciativas pontuais de voluntariado que já existem dentro de grades, cabe-nos aceder ao convite do Santo Padre para este mês e rezar para que os reclusos, especialmente os jovens, tenham a possibilidade de reconstruir a sua vida com dignidade.

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«… ao chegarem a Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas. Porém, um dos soldados trespassou--Lhe o peito com uma lança e logo brotou sangue e água. Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós acreditardes também. É que isto aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: Não se lhe quebrará nenhum osso. E também outro passo da Escritura diz: Hão-de olhar para aquele que trespassaram» (Jo 19, 31-37).

1º Coração trespassado

Coração trespassado, fonte de todo o dom e toda a graça. Tudo vem d’Ele: baptismo e eucaristia… É a Igreja que nasce do Coração aberto e com Ela, a Esposa, todos os dons e graças… Ele é fonte de vida humana e vida divina… Ele é o Coração do Verbo que fez todas as coisas, tudo foi feito por Ele… Cada um de nós é criado a cada instante por esse amor… Criado para louvar, reverenciar e servir… criado para ser livre e amar… criado pelo amor de Deus uno e trino… A cada instante, eu posso dizer, com Jesus e em Jesus, com o amor do seu Coração: “Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor…” (Ef 1, 3-7).

2º Fonte de dons e graças

Todas as coisas sobre a face da terra foram criadas para o homem, por amor do Coração do Verbo: “tudo foi feito por Ele e nada foi feito sem Ele”… Devo usar todas as coisas, todas as maravilhas da criação para louvar, reverenciar e servir Deus Pai e o Coração de seu Filho… usar, não abusar, deteriorar, desprezar… todas são meios para amar e servir… Tudo

Coraçãofonte de vidaDário Pedroso, sj

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me deve levar ao Coração do Rei e Senhor que tudo criou… tudo deve ser escada para subir no amor e no dom… meu ser, meu corpo, meus talentos, meu afecto, minha vontade e tudo o mais deve ser usado sempre e só para amar o Amor… Examinar bem como uso tudo em ordem ao amor que liberta.

3º Tanto mais quanto…

Tudo é nosso, nós de Cristo e Cristo do Pai… Homem ou mulher centrado no “mais”, numa atitude de contínuo crescimento… Libertos para o amor… querer só o que mais nos conduz… o que mais nos faz santos… o que mais louva o Coração divino… o que mais é retribuição ao amor apaixonado de Deus Amor… Não ser escravo de mim e das coisas… viver em liberdade de amor e de dom… Só o amor d’Ele, do seu Coração, me ajudará a amar para ser cada vez mais feliz, mais santo, mais liberto para servir e amar… Que maravilhoso desafio!

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OEvangelho Diário 2015

Em formato de bolso, o Evangelho Diário 2015 apresenta o texto do Evangelho de cada dia, seguido de uma oração que ajuda a traduzir a mensagem, proclamada na liturgia, na vida de cada leitor. Inclui ainda as indicações das restantes leituras da Missa e os santos que a Igreja venera em cada dia.

As orações procuram trazer para a vida concreta os apelos que Jesus faz continuamente ao nosso crescimento na santidade.

O Evangelho Diário 2015 pretende ser motivo de um maior entusiasmo pela oração e pelo gosto espiritual na leitura da Palavra de Deus.

Formato: 10,5x14,8 cm; Páginas: 344; Preço: 3,50€; Portugal: 4,20€; Europa: 6,50€; Fora da Europa: 8,90€ (Portes de Correio incluídos nos preços).

Pedidos: Secretariado Nacional do A.O.Rua de S. Barnabé, 324710-309 Braga

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A Este é mais um caso passado no martirizado Iraque que nos relata a heroicidade de duas mulheres fiéis à sua fé.Frente a um grupo de jihadistas que as queriam converter à força, duas octagenárias falaram de amor, de Deus e do Céu. Disseram que estavam prontas a morrer por Cristo e conseguiram o improvável: as armas continuaram caladas.

Victória e Gazelle são duas octagenárias. Possuem como mobília os dois colchões onde se deitam num quarto minúsculo que é alugado com a ajuda da Igreja de Ankawa, perto de Erbil.As duas nunca imaginaram que alguma vez iriam estar assim, tão dependentes dos outros.Entre lágrimas, que mostram como o coração pode estar ferido mesmo quando as palavras são ditas em sossego, elas contam o que lhes aconteceu quando os jihadistas entraram na aldeia de Caramles onde viviam.

Estamos prontas para morrerRedacção/Fundação AIS

Durante quatro dias, Victoria e Gazelle não se atreveram a sair mais de

suas casas

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por causa da nossa fé, então estamos prontas para morrer. Agora, neste instante”.

A verdade é que nenhuma bala foi disparada. As metralhadoras ficaram caladas e os cristãos foram autorizados a abandonar o local.

Agora, as duas amigas descansam num quarto alugado perto de Erbil. Não têm dinheiro para nada. Nem sequer para a comida, quanto mais para a renda. É a igreja local, através do apoio de instituições como a Fundação AIS, que o providencia.

Victoria e Gazelle eram vizinhas em Caramles e continuam lado-a- -lado no quarto onde agora vivem. Num par de dias perderam tudo o que tinham: a casa, as mobílias, as roupas, as economias.

Agora estão dependentes da caridade. Mas nunca mais se vão esquecer do dia em que desafiaram as metralhadoras em nome de Deus, em nome do Amor.

Quase todos tinham fugido. Victória, viúva, ficou em casa. No dia seguinte, como fazia sempre, foi de manhã até à Igreja de Santo Addai. A porta estava trancada. As ruas desertas. Os jihadistas controlavam já a cidade.

Durante quatro dias, Victoria e Gazelle não se atreveram a sair mais de suas casas. Victoria recorda que então dizia de si para si: “a oração sustenta-nos”. Mas depressa começou a faltar tudo: alimentos, água e medicamentos. Tiveram de abandonar o refúgio. Havia ainda cerca de uma dúzia de cristãos na aldeia. Todos acabaram por se refugiar noutro lugar: o santuário de Santa Bárbara.

Cercados – Poucos dias depois, forças dos jihadistas cercaram o local. “Têm de se converter”, ameaçaram-nos com as armas em punho, aos gritos. Eram apenas uma dúzia de idosos, incapazes de se defenderem. Estavam cercados, tinham armas apontadas. Mesmo assim, falaram: “Nós acreditamos que, se demonstrarmos amor e bondade, perdão e misericórdia, podemos trazer o reino de Deus à Terra, assim como no Céu. O paraíso é amor. Se nos matarem

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A Cooperaçãoe a PartilhaManuel Tojal

Lia Diskin, jornalista, escritora, especialista em crítica literária e em filosofia, detentora de vários prémios e distinções na área dos Direitos Humanos e Cultura da Paz, no Festival Mundial da Paz, (o III Festival Mundial da Paz foi realizado em Setembro de 2012, no Parque Ibirapuera em São Paulo, no Brasil – tem como objectivo incentivar acções de paz entre diferentes povos do planeta, através de manifestações individuais e colectivas) presenteou-nos com um exemplo de vida de uma tribo da África do Sul.

Ela referiu que um antropólogo que estudava os usos e costumes de uma tribo africana propôs uma brincadeira inofensiva às crianças. Encheu um pote com doces e guloseimas e colocou-o debaixo de uma árvore. Depois, chamou as crianças e combinou que, quando desse o sinal, correriam para o pote e aquela

que chegasse primeiro ficaria com todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças posicionaram-se na linha de partida que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Depois de ter dado o sinal de partida, todas as crianças deram as mãos e começaram a correr em direcção à árvore onde estava o pote. Quando lá chegaram, distribuíram os doces entre si e começaram a comê-los.

O antropólogo, que ficou surpreendido, foi ter com as crianças e perguntou:“– Porque foram todos juntos,

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quando o primeiro a chegar ficaria com tudo o que havia no pote e, assim, comeria muitos mais doces?” As crianças responderam:“– Ubuntu, tio. Como poderia um de nós ficar feliz se todos os outros estivessem tristes?” Ele ficou admirado! Meses e meses a trabalhar, a estudar a tribo e não tinha compreendido, de verdade, a essência daquele povo.

Ubuntu é um conceito ético e ideológico tradicional africano que valoriza as alianças e o relacionamento das pessoas umas com as outras. A palavra é

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de origem Bantu – África do Sul – das línguas Zulu e Xhosa.Ubuntu significa: “Sou o que sou pelo que NÓS SOMOS!” Quando tanto se fomenta e valoriza nas sociedades ocidentais, ditas “civilizadas”, a cultura da competição e da competitividade, mães da avareza, do egoísmo e da exclusão, algumas sociedades apelidadas de “primitivas” valorizam a cooperação, mãe da fraternidade e da partilha – Ubuntu...

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Protege e abençoaos jovens reclusosDário Pedroso, sj

Senhor Jesus, que nos ensinaste que estás presente em cada preso,

ajuda-nos a olhá-los com particular solicitude e desejo de ajuda.

Que os reclusos, sobretudo os jovens, possam encontrar sempre quem os ajude,quem os acolha, quem os faça acreditar no futuro, com ânimo e alegria.

Que encontrem pessoas e estruturas que os façam

recomeçar uma vida nova,mais digna, mais liberta, mais cheia de renovada esperança.

Que os jovens reclusos possam encontrar, nas próprias cadeias, meios eficazesde aprendizagem, de cultura, de mudança de hábitos e defeitos, de preparação para o futuro, para poderem construir uma vida nova.

Que sintam que há quem se preocupe com eles, quem deseje ajudá-los,que encontrem em cada pessoa um coração amigo e disponível,que os ajude a viver em esperança um recomeço de vida digna,com critérios humanos e cristãos, para que vejam crescer em si próprios,a dignidade, a paz interior, o desejo de renovação sincera.

Foto: © Bernd S. – Fotolia.com

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Apelos à Pazna viagem do Papa à TurquiaRedacção/Ecclesia

Na sua viagem apostólica à Turquia, que decorreu de 28 a 30 de Novembro de 2014, o Papa Francisco apelou aos líderes políticos, intelectuais e religiosos do Islão que condenem o terrorismo. O Sumo Pontífice sublinhou a necessidade de uma condenação global que também ajude a acabar com o estereótipo de que o islão é sinónimo de terrorismo: «Perante estes actos terroristas, não só nesta zona mas também em África, muitos muçulmanos sentem-se ofendidos. Creio que não se pode dizer que todos os muçulmanos são terroristas. Tal como não se pode dizer que todos os cristãos são fundamentalistas, porque também os temos! Em todas as religiões há destes grupinhos», referiu o Santo Padre. No voo de regresso a Roma, Francisco revelou aos jornalistas que rezou pela paz na Mesquita Azul, em Istambul, e que gostava muito de visitar o Iraque, o que, neste

momento, não é possível por razões de segurança. De realçar dois factos históricos nesta viagem apostólica à Turquia:

– a assinatura de uma Declaração Conjunta por parte do Patriarca Bartolomeu I e do Papa Francisco, onde é expressamente referida a preocupação comum pela situação no Iraque, na Síria e em todo o Médio Oriente. Neste documento, os dois líderes religiosos mostram--se «unidos no desejo de paz e estabilidade e na vontade de promover a resolução dos conflitos através do diálogo e da reconciliação».

– Francisco pediu a bênção ao Patriarca Bartolomeu I, que acedeu com um beijo sobre o solidéu, símbolo do desejo de paz na cultura cristã oriental e mostra do desejo de comunhão entre as duas Igrejas.

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O Papa disse aos deputados do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que a alma do Velho Continente está ameaçada por «doenças» como a «solidão» e as consequências da crise económica e social.«Uma das doenças que hoje vejo mais difundida na Europa é a solidão, típica de quem está privado de vínculos. Vemo-la particularmente nos idosos, muitas vezes

abandonados à sua sorte, bem como nos jovens privados de pontos de referência e de oportunidades para o futuro», declarou Francisco, na primeira das duas intervenções previstas durante a visita à cidade francesa.A este problema, acrescentou, juntam-se estilos de vida «egoístas», caraterizados por uma «opulência actualmente insustentável e muitas vezes indiferente ao mundo

Papa no Parlamento EuropeuRedacção / Ecclesia

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circundante, sobretudo dos mais pobres», passagem do discurso que mereceu uma salva de palmas dos eurodeputados.«No centro do debate político, constata-se lamentavelmente a preponderância das questões técnicas e económicas em detrimento de uma autêntica orientação antropológica», advertiu.Neste contexto, o Papa condenou o recurso à eutanásia e o aborto, como frutos de uma visão que reduz o ser humano «a mera engrenagem de um mecanismo que o trata como se fosse um bem de consumo a ser utilizado».

«A vida – como vemos, infelizmente, com muita frequência –, quando deixa de ser funcional para esse mecanismo, é descartada sem muitas delongas, como no caso dos doentes terminais, dos idosos abandonados e sem cuidados, ou das crianças mortas antes de nascer», precisou.Para Francisco, é fundamental «cuidar da fragilidade», o que revela «força e ternura, luta e fecundidade no meio dum modelo funcionalista e individualista que conduz inexoravelmente à “cultura do descartável”».

O Papa Francisco convocou um dia de oração contra o tráfico de seres humanos. Assim, a 8 de Fevereiro será assinalado o Dia Internacional de Oração Contra o Tráfico de Seres Humanos. A acção é promovida pelo Conselho Pontifício dos Migrantes e pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz, em parceria com a União Internacional dos Superiores Gerais, indica a Rádio Vaticano.

A iniciativa vai ao encontro do apelo do Santo Padre para que se combata o tráfico de seres humanos e se crie uma rede de proteção às vítimas. «Desde o início do pontificado, o Papa denunciou mais de uma vez o tráfico de seres humanos como um crime contra a humanidade», lê-se num comunicado do Conselho Pontifício Justiça e Paz.

Dia de oração contra o tráfico humanoRedacção/Fátima Missionária

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Dez novos sacerdotes na ChinaRedacção/Fides

Mais de dois mil fiéis participaram na missa de ordenação de 10 sacerdotes da diocese de Han Dan (Yong Nian), na província de He Bei, na China continental, celebrada a 18 de Novembro de 2014, dia em que a Igreja comemora a festa da dedicação das basílicas de

São Pedro e São Paulo. Segundo a informação recebida pela agência vaticana Fides, o Bispo de Han Dan, Dom Yang Xiang Tai, presidiu à cerimónia, concelebrada pelo Coadjutor, Dom Joseph Sun Ji Gen, e por outros 160 sacerdotes. Embora tenha sido a ordenação com o maior número de novos sacerdotes na história da diocese, Dom Sun Ji Gen voltou a falar da falta de vocações, convidando calorosamente os jovens a responderem ao apelo de Deus para serem operários de sua vinha.

A Agência Fides recorda que a diocese de Han Dan (Yong Nian) é uma das mais activas e desenvolvidas da China continental: é muito activa no testemunho da caridade e no serviço social, assistindo os idosos e os doentes. Também a pastoral paroquial e da escola são bem organizadas.

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Deus está sempre presentena minha vidaRui Manuel

Sou um jovem de 30 anos que por intermédio da minha mãe conheci a revista Cruzada, ainda em tenra idade: começava por ler as anedotas e seguia a leitura do fim para o princípio. Cresci a ler a Cruzada, principalmente os Testemunhos Vivos.

Cheguei a pensar seguir o sacerdócio. No entanto, veio a adolescência e afastei-me da vossa leitura, da Igreja, de Deus. Durante alguns anos tive algumas dúvidas e dizia para mim mesmo que acreditava mas não sentia.

Felizmente, sem conseguir explicar muito bem, hoje tenho a fé de que Deus está sempre presente na minha vida e que me auxilia sempre que o solicito.

Sempre tive muita devoção a Nossa Senhora de Fátima e quase todos os meus pedidos têm sido atendidos. Aqueles que não foram penso que não eram o caminho a seguir, o que deveria de acontecer! Quero agradecer as graças que tenho tido toda a vida, principalmente de ter acabado

Fé e esperançaLaura Gomes

Sou assinante da Cruzada há muitos anos! Já enviei para esta revista vários testemunhos. Desta vez, venho agradecer a Deus uma graça recebida.

Há cerca de 10 anos apareceu-me um tumor maligno e tive de ser operada de urgência. Os médicos disseram-me que teria também de fazer um posterior tratamento. Com a graça de Deus, o médico veio falar comigo e disse-me que afinal eu não iria fazer este tratamento e que «fosse rezar a São Bentinho!».Apesar das dificuldades da vida, nunca perdi a fé e a esperança!

o curso e entrado na Ordem profissional que desejava, principal razão deste testemunho.Rezemos sempre com fé e perseverança! Jesus olha sempre por nós!

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Confiança para ultrapassar as dificuldadesAssin. 49901

Tomei conhecimento desta revista no meu local de trabalho. Gostei tanto dela, que logo me tornei assinante e fiz mais duas assinaturas, que ainda hoje se mantêm.Após a leitura desta revista, não a deito fora: ou dou-a a alguém ou deixo-a nalgum sítio para que possa ser lida por mais pessoas.

Venho dar testemunho de um caso que se passou comigo.Fui fazer umas análises de rotina e os resultados revelaram que os valores estavam muito baixos. A médica mandou-me fazer outos exames complementares. Após leitura destes, que foram satisfatórios, a médica, mesmo assim, mandou-me fazer um derradeiro exame. Como é natural, fiquei muito preocupada. Aproveitei para ler a Cruzada e, com fé, pedi ajuda a Nossa Senhora e a S. João Paulo II. Quando os resultados chegaram, verifiquei que, graças a Deus, tudo estava bem.Aproveito para dizer a todas as pessoas, que nunca devemos

deixar de confiar em Jesus e em Maria, sua e nossa Mãe! Eles dão-nos paz e confiança para ultrapassar as dificuldades da vida.

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A Mãe nunca nos abandonaL. Cardoso

Tenho um filho que me causou muitos problemas. Até agora eram as namoradas. Mais recentemente, ficou gravemente doente do estômago. Sei que sofreu muito, pois as dores eram de tal forma que até se rebolava pelo chão.

Foi submetido a vários exames médicos, que não acusaram nada de mal. Tomou imensa medicação e foi a vários médicos. Andou neste estado durante um ano. Inclusive, teve de ficar de baixa pois perdeu o equilíbrio e não conseguia conduzir o automóvel para se deslocar para o emprego.

Eu, como mãe, não sabia mais o que fazer. Recorri à Mãe do Céu e a minha prece foi atendida. Hoje, o meu filho está curado!

Também um neto meu teve um problema de saúde. Novamente recorri a Nossa Senhora e às Almas do Purgatório. O meu netinho já se encontra bem!

Temos de confiar e amar O nosso Deus, pois Ele é amor!

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Sem explicação médicaM. C. Teixeira

Em 2013, surgiu-me, vindo do nada, uma dor horrível e permanente, que me afectou todo o lado esquerdo e me levou a uma urgência médica. De dez em dez dias ia ao médico, pois a medicação prescrita não fazia qualquer efeito. Usei cortisona e fiz todo o tipo de exames, que nada detectaram. Fui submetida a fisioterapia e acupuntura, etc. Mas a minha situação parecia piorar de dia para dia.

Já sem forças para lutar, rezei e supliquei ajuda a Jesus, por intermédio de sua Mãe, S. José e S. João Paulo II. Por fim, quase de repente, as dores desapareceram, tal como tinham aparecido, sem qualquer explicação médica para o sucedido.

Para mim, só pode ter sido intervenção divina. Não tenho outra explicação! Sinto bem no meu coração que Deus esteve e está muito presente na minha vida. Deus nunca nos abandona, basta termos fé! Fo

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SA tormenta e a bonançaAssin. 7773757

Sou assinante desta revista há pouco tempo. Não sabia da existência da Cruzada, pois estou emigrada há longos anos, tendo emigrado muito nova.

Já passei por bastantes dificuldades, tais como problemas de saúde na família, necessidade de trabalho para o meu marido e complicações escolares com a minha filha. Perante estes obstáculos, pedi ajuda a Jesus misericordioso e rezei o terço a Nossa Senhora da Conceição. A tormenta transformou-se em bonança e tudo está a correr bem!

Por tudo dou graças a Deus, ao seu Amado Filho e santos da minha devoção.

Medicação interrompidaManuel Silva

Por indicação médica, fui submetido a um exame ao coração, pois havia a suspeita de que teria as veias entupidas. Com fé recorri a S. João Paulo II e à Irmã Lúcia para que tudo corresse bem e a suspeita não se confirmasse.

Recebidos os exames verificou--se que não havia qualquer problema nas referidas veias. Em consequência deste resultado, o médico mandou-me suspender a medicação que eu tomava para este problema.

Publico este testemunho na Cruzada, conforme tinha prometido.

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Intercessão de S. João Paulo IIAssin. 108754

Sou, desde há muitos anos, devoto de S. João Paulo II, que sempre me tem atendido nos pedidos que lhe tenho feito.O último, que considero milagre, foi o seguinte:Minha mulher tinha num dedo uma  verruga que lhe fazia muitos transtornos na lide diária da casa.Para além de lhe provocar dor, causava-lhe muito incómodo no manuseamento de tudo nas lides caseiras. Tentou vários remédios e pomadas e... nada.

Fomos então a uma consulta a uma clínica conceituada e o médico aconselhou uma pequena cirurgia para extracção. De imediato, marcámos para uns dias adiante. Entretanto, e enquanto esperávamos o dia da cirurgia e perante as suas queixas constantes, resolvi recorrer a S. João Paulo II, solicitando-lhe que tudo corresse bem, de modo particular a cura da verruga.

Passados uns dias, e qual não foi o nosso espanto, a verruga tinha desaparecido. Até hoje, já lá vão alguns meses, nunca mais teve nada.Como tinha prometido, publico este testemunho, agradecendo a S. João Paulo II a sua intercessão.

Com fé, recorramos a este Santo nas nossas necessidades. Seremos atendidos, por mais difícil que seja a causa.

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Divorciados recasadosQual é a atitude da Igreja para com os divorciados recasados? João Pedro

Resposta: A Igreja, seguindo as recomendações do Papa São João Paulo II (cf. Exortação apostólica Familiaris consortio, n. 84), tem para com os divorciados recasados a mesma solicitude e carinho que para qualquer outro dos seus filhos ou filhas: faz tudo quanto está ao seu alcance para que tenham ao seu dispor os meios de salvação adequados à sua situação; reza por eles, exorta-os a viverem de modo consciente a situação em que se encontram, a participarem na vida da comunidade cristã, a educarem os filhos na fé católica e a participarem na celebração da Eucaristia...

Por amor à verdade de que é depositária, porém, não pode deixar de lhes anunciar a vontade de Deus, revelada em Cristo, a respeito do matrimónio e da sua indissolubilidade: “Quem repudia a sua mulher e casa com outra comete adultério em relação à primeira; e se uma mulher repudia o seu marido e casa com outro, comete adultério”

(Mc 10, 11-12). Desta Palavra, a Igreja retira como consequência não poder “reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro Matrimónio foi válido” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1650) e a impossibilidade de as pessoas nesta situação participarem na comunhão eucarística (ibidem), pois objectivamente encontram-se afastadas da comunhão plena com a Igreja (cf. Familiaris consortio, n. 84).

Durante o último Sínodo dos Bispos, esta determinação da Igreja relativa à comunhão eucarística por parte dos divorciados recasados foi objecto de reflexão. Alguns participantes no Sínodo propuseram que, sem pôr em causa o princípio da indissolubilidade do matrimónio, a Igreja revisse a questão do acesso à comunhão eucarística dos católicos divorciados e recasados civilmente, pelo menos em certas circunstâncias (por exemplo, a situação da pessoa que foi abandonada sem culpa ou aqueles casos em que há claramente uma vida matrimonial séria e vivida com

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A plena fidelidade...). Estas propostas ficaram abertas à discussão que está a decorrer em toda a Igreja, preparando o próximo Sínodo (a realizar em Outubro deste ano).Não sendo previsível que a Igreja venha a mudar drasticamente o seu ensino sobre matéria tão delicada, vale a pena ter presente a palavra do Papa Bento XVI, quando lembrava aos divorciados recasados o singular testemunho que podem dar vivendo fielmente a sua situação e assumindo a impossibilidade de participarem na comunhão eucarística como uma forma muito própria de levar a cruz quotidiana – a qual, se levada com fé, se revelará verdadeiro caminho de conversão e união com Deus (Discurso, 25 de Julho de 2005; Encontro Mundial das Famílias, 2 de Junho de 2012). Pois “mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora nesse estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade” (Familiaris consortio, n. 84).

Origem do CarnavalPoderia a revista Cruzada dar- -me alguma informação sobre a origem do Carnaval? M. Guimarães

Resposta: É muito discutida a origem histórica do Carnaval. Esta festividade, que precede a Quaresma, ocorre geralmente em países de tradição católica. Pode ser uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, gregos e romanos. Estava ligada aos ritos do final do Inverno que serviam para estimular

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RETIRO EM SILÊNCIO (Três dias) 19-22 Fevereiro 2015Domus Carmeli, FátimaDiária – 40 euros (só quartos individuais)Inscrições: 253 689 446 ou [email protected](Limitado às primeiras 50 inscrições) CURSO DE INTRODUÇÃO À ORAÇÃO (Dois dias) 22 a 24 Maio 2015Casa da Torre, Soutelo, Braga Inscrições e informações: 253 310 400

a fecundidade da natureza e provocar o regresso do Sol.

Apesar da origem do nome «Carnaval» ser incerta, crê-se que deriva do latim carnem levare ou carnelevarium, significando abstinência de carne. Esta suposição coincide com o facto de o Carnaval ser a última festa antes da quarta-feira de Cinzas, início da

Quaresma. Durante este período, os católicos abstinham-se de utilizar a carne como alimento. Geralmente, o Carnaval tem o seu início no Domingo Gordo, terminando na Terça-feira Gorda. À quadra carnavalesca dá-se também, em Portugal, o nome de Entrudo (designa a Terça-feira, por ser a entrada – introitus – para a Quaresma).

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Quando chega o início do ano, o que mais apetece à grande maioria das pessoas é fugir da cozinha… A seguir às festas do Natal e Passagem de Ano, então é greve total! Eu, pelo contrário, gosto de entrar por casa dos meus amigos dentro e cozinhar para eles. Este é um prato muito fácil de fazer, simples, económico mas de grandes aromas.

Fi-lo pela primeira vez quando visitei a um amigo meu, B. Bonito, pelo nascimento da sua primeira filha, a Sofia! É um amigo meu que não podia ser mais minhoto e, como tal, gosta de comer bem mas barato e se puxar por um bom vinho, tanto melhor. Então aqui fica a receita para o mês de Fevereiro, para 5 pessoas.

6 bifinhos de frango

Sal

Pimenta preta

Cominhos

Manteiga

Azeite

3 cebolas médias

Manteiga

1 alho francês

Meio pimento verde

1 cálice de vinho do Porto

Piri-piri

Sal grosso

4 colheres de sopade compota defrutos vermelhos

1 colher de água

Bifinhos de Frango Bonito(5-6 pessoas)

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Tempere 6 bons bifes de frango com sal, pimenta preta e um ligeiro toque de cominhos. Geralmente, para esta receita, utilizo peitos de frango que corto posteriormente em bifes.

Numa frigideira, frite em manteiga (não azeite ou qualquer outra gordura), os bifes de frango, até ficarem bem douradinhos. Reserve. Não frite demasiado para que os bifes não fiquem muito secos.

Na frigideira onde fritou os bifes coloque um fio de azeite e pique 3 cebolas médias, um alho francês cortado às fatias, meio pimento verde cortado aos cubinhos e deixe refogar. Quando a cebola estiver a ficar transparente, adicione um bom

cálice de Vinho do Porto e deixe apurar. Junte agora um pouco de piri-piri e sal grosso.

Adicione de seguida 4 colheres de sopa de compota de frutos vermelhos e uma colher de água. Deixe apurar por 5 minutos e deite logo por cima dos bifes de frango. Acabou de preparar aquilo a que chamamos de chutney de framboesa (compotas picantes, agri-doces, ligeiramente picantes para servir com carnes).

Sirva os bifes com arroz branco e goze com um bom copo de Vinho do Douro.

Foto: © Maksim Shebeko – Fotolia.com

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 Palavras Cruzadas Manuel Joaquim da Costa Aguiar

Horizontais: 1. Devoto, doçura; 2. Duo, murmúrio; 3. Apostolado da Oração, óxido de cálcio, aqui; 4. Adição, carta do baralho; 5. Pron. Pessoal, nome de mulher; 6. Art. pl, época, instrumen-to de trabalho; 7. Sequestro, domicílio; 8. Átrio, tronco de videira; 9. Contrac. Prep. c/ art. pl., criada.

Verticais: 1. Mulher que apascenta o gado; 2. Côdea, gasta; 3. Partir, a favor; 4. Palanques; 5. Nome de homem; 6. Muito morena, aqui; 7. Preposição, regra; 8. Buraco, Santo Padre; 9. Ralar.

Soluções de Janeiro – Palavras Cruzadas Horizontais: 1. Cãs, Fão; 2. Comer; 3. As, ler, Si; 4. Sela, amor; 5. Lá, em; 6. Cara, alar; 7. Ar, mal, ré; 8. Redor; 9. Pen, rim. Verticais: 1. Más, cal; 2. Selar; 3. AC, lar, ré; 4. Sola, ámen; 5. Me, ad (dá); 6. Dera, alor (rola); 7.Ar, mel, ri; 8. Somar; 9. Rir, rei.Adivinhas: 1. O primeiro amigo tem 5 ovelhas e o segundo tem 7 ovelhas; 2. Quatro gatos; 3. 100x100x100 = 1000000 – 1 milhão de passarinhos.

G O F P R Q D Q OI S G U M S W M AT L A I L I M A FG M G G P R W R OB U G S R G D I XG X C U I A G A VN X Z S G U D E GE V G E R A Z A NE S O J G V R E W

Sopa de LetrasPedro Jasmim

Encontrar em todas as direcções a expressão: «Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José».

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Chefe compreensivo:– Chefe, posso sair duas horas antes? A minha mulher quer que eu a acompanhe a fazer compras.– De maneira nenhuma!– Obrigado chefe, eu sabia que podia contar consigo!...

Entre amigos:– Vê bem o meu azar. Tinha metido no bolso esta ferradura de cavalo para me dar sorte no exame e não é que chumbei!?– Mas a culpa foi tua. Então não vês que isso não é uma ferradura de cavalo, mas de burro!?

Na escola:– Joãozinho, a quem se deve o Pinhal de Leiria?– Professora, não me diga que esse pinhal também ainda não está pago!

CARO ASSINANTE:

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De empresário para empresário:– Como consegues que os teus empregados cheguem pontuais ao trabalho?– É simples: tenho 30 empregados, mas só 20 estacionamentos…

Carro avariado e três engenheiros:

Engenheiro Mecânico: – Isto é um problema mecânico, provavelmente a válvula.Engenheiro electrotécnico: – Isto é definitivamente um problema eléctrico, um curto-circuito em qualquer sítio.Engenheiro Informático: – E se saíssemos e voltássemos a entrar?

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«A Quaresma deve ser

vivida como tempo de

conversão, de renovação

pessoal e comunitária

mediante a aproximação a

Deus e a adesão confiante

ao Evangelho. Deste modo

permite-nos também olhar

com olhos novos para

os irmãos e para as suas

necessidades»

(Papa Francisco Quarta-feira de Cinzas, 2014)