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ÍNDICE - Editorial pág. 02 - Reunião do Conselho Alargado de Julho de 2014 pág. 03 - Novo Organigrama da Clínica Sagrada Esperança pág. 03 - Reunião do Conselho Alargado de Agosto de 2014 pág. 04 - Dia Mundial do Doador de Sangue pág. 05 - ÉBOLA - Uma ameaça que exige prevenção pág. 06 - Dia da mulher Angolana na CSE pág. 07 - Entrevista Drª Joana Ferreira, Podologista na CSE pág. 08 - “CALL FOR PAPERS” pág. 09 - Calendário de Formação - 2º Semestre 2014 pág. 11 Ébola pág. 06 Dia Mundial do Dador de Sangue pág. 05 Dia Mundial do Dador de Sangue pág. 05 ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014 Boletim Informativo

CSE | Boletim Informativo N.º 33 | Julho-Agosto 2014

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- Editorial pág. 02

- Reunião do Conselho Alargado de Julho de 2014 pág. 03

- Novo Organigrama da Clínica Sagrada Esperança pág. 03

- Reunião do Conselho Alargado de Agosto de 2014 pág. 04

- Dia Mundial do Doador de Sangue pág. 05

- ÉBOLA - Uma ameaça que exige prevenção pág. 06

- Dia da mulher Angolana na CSE pág. 07

- Entrevista Drª Joana Ferreira, Podologista na CSE pág. 08

- “CALL FOR PAPERS” pág. 09

- Calendário de Formação - 2º Semestre 2014 pág. 11

Ébolapág. 06

Dia Mundial do Dador de Sangue pág. 05

Dia Mundial do Dador de Sangue pág. 05

ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014Boletim Informativo

2

EDITORIALO fim do corrente trimestre, provavelmente

o próximo e seguintes, poderão ser marcados

por uma nova situação que nos poderá

obrigar à tomada de algumas medidas de

extremo rigor e prudência.

Estamos a reconhecer a necessidade

imperiosa de serem criadas condições

sanitárias, humanas, materiais e organizativas

para estarmos devidamente preparados para

receber na Clínica, a qualquer momento,

casos de Ébola.

Trata-se de uma doença grave, aguda, cuja

sintomatologia é similar à de doentes que

diariamente recorrem aos nossos serviços:

a) Febre que surge de forma repentina;

b) Mal-estar geral;

c) Dores musculares e nas articulações;

d) Dor de cabeça;

e) Diarreia;

f) Vómitos.

e) Outros sintomas que surgem,

igualmente, noutras doenças normalmente

tratadas nos nossos serviços.

Desde já, devemos preparar-nos e

assumir que esta situação poderá vir a

ser vivida. Recordamos que já tivemos

experiência semelhante e que, na altura, foi

possível evitar situações perigosas para os

nossos Trabalhadores e Clientes.

Assim, demos início a um conjunto de

actividades que devemos sintetizar:

1 – Foi criado o Grupo - Equipa do

Ébola que envolve a direcção aos mais

diversos níveis, tendo como principal missão

fazer cumprir o que for superiormente

estabelecido pelo Ministério da Saúde.

2 – Foi constituída a Comissão Técnica,

constituída por médicos, enfermeiros,

pessoal de higienização e cuidados, além

de pessoal administrativo, devendo ser o

suporte técnico-científico deste processo,

actuando nas áreas da recepção, triagem,

internamento temporário, com base numa

comunicação e referenciação eficazes para os

locais estabelecidos pelo MINSA.

Esta comissão deverá fundamentalmente

garantir os seguintes aspectos:

2.1 – Compilação de toda a documentação

necessária ao enquadramento e

funcionamento de todos os intervenientes

deste processo: doente, prestadores, público

em geral.

2.2 – Normatização de todos os

procedimentos internos e sua ampla

divulgação.

2.3 – Definição de todos os circuitos:

triagem de doentes, processo de atendimento,

internamento, referenciação, outros.

3 – Escolha do espaço físico com o objectivo

de servir de apoio no caso de ser detectada a

necessidade de intervir. Trata-se de zonas de

recepção e triagem, de consulta, isolamento/

internamento, de apoio à segurança dos

prestadores, de logística, de higienização e

outras que se revele oportuno agilizar.

4 – Criação da Comissão de Logística com a

finalidade de dar particular atenção à aquisição,

armazenamento e, se necessário, à distribuição

de:

4. 1 – Meios de protecção individual, de

acordo com o que está recomendado pelo

MINSA e pelas instituições internacionais.

4.2 – Stocks de medicamentos,

desinfectantes e outros meios adequados,

conforme as recomendações para estas

situações.

5 – Constituição de Equipa de Formação

em Serviço, devendo a equipa seleccionada

para o efeito realizar formação em serviço, em

particular na execução prática sobre o modo de

abordar o doente e de todo o processo: de se

vestir, despir e tomar outras precauções para se

proteger a si, à sua equipa, aos seus familiares, e

garantir a qualidade do ambiente.

6 – Equipa de Educação e Informação,

cuja finalidade é a informação a todos os

trabalhadores da Instituição, Clientes e pessoas

residentes junto à Clínica Sagrada Esperança.

Pretende-se afirmar claramente que só pessoas

devidamente informadas poderão actuar de

forma que a doença não se alastre à sua casa,

aos seus familiares.

Toda a informação deve ser dada às pessoas

para que cada uma delas seja um agente de

controlo à não propagação da doença.

7 – Equipa da Vigilância Epidemiológica

e Comissão de Infecção, cuja finalidade é

a permanente sintonia com as Autoridades

Competentes e com a Direcção da Instituição

de forma que os procedimentos e normas de

actuação sejam continuamente actualizados.

Na Clinica Sagrada Esperança, esta actividade

deverá ser permanentemente monitorada para

que o “caso”, seja realmente identificado em

tempo útil.

8 - Call Center – Transporte, sectores de

actividade com um papel importante no apoio

ao funcionamento das restantes. Por um lado,

o Call Center deve estar preparado com uma

linha, exclusivamente dedicada a fornecer

informação de forma correcta a quem peça

qualquer esclarecimento, apoio e indicações do

que deve fazer. Por outro lado, os transportes

devem ter as suas equipas bem preparadas

sobre os procedimentos e formas de actuar e

de se proteger, para que os trabalhadores se

mantenham permanentemente defendidos e

para que os meios de transporte (ambulâncias)

estejam sempre disponíveis e devidamente

limpos, higienizados e desinfectados. Só

actuando com as precauções necessárias e

tendo presentes as recomendações individuais

e de cada equipa serão evitados os meios de

propagação da doença.

Podemos, em termos de conclusão, referir e

evidenciar, uma vez mais, que estamos perante

um sério desafio, o qual é um problemas

de todos nós e não apenas das Autoridades

Sanitárias do País e que, por isso, teremos que

estar preparados para cumprir o que ao nível

competente estiver estabelecido, evitando

situações de pânico, protegendo os nossos

doentes e clientes, os nossos trabalhadores e,

assim, a nossa instituição.

Luanda, Agosto de 2014

A Direcção da CSE

3

ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014

REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO JULHO 2014

No dia 5 de Julho de 2014 teve lugar a reunião do Conselho

Alargado do referido mês na Clínica Sagrada Esperança,

presidida pelo Dr. Rui Pinto, Presidente do Conselho de

Gerência.

O principal assunto que foi debatido foi, uma vez mais, o

organigrama da CSE, na sequência do Conselho anterior. Na

reunião de 7 de Junho depois de apresentados e esclarecidos

alguns aspectos mais específicos do Conselho de Gerência,

Conselho de Direcção Restrito e Conselho de Direcção Alargado.

Nesta reunião do dia 5 de Julho foram apresentados alguns

contributos do Presidente do Conselho de Gerência e de algumas

chefias, foi decidido analisar o organigrama com mais pormenor.

Assim, foi definido o Organigrama como um gráfico que

representa a estrutura formal de uma organização, num preciso

e determinado momento – pretende, portanto, fazer a Fotografia

da organização. O seu objectivo é mostrar como estão dispostas

as unidades funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação

existentes entre estas.

Os órgãos são unidades administrativas com funções bem

definidas. Como exemplos de órgãos temos: Conselho de Gerência,

Direcção Técnica, Centro de Formação, etc. Os órgãos possuem

um responsável, cujo cargo pode ser o de chefe, supervisor,

gerente, coordenador, director, presidente, etc. Normalmente este

responsável tem colaboradores (funcionários) e um espaço físico

definido.

Num organigrama, os órgãos são dispostos em níveis

que representam a hierarquia existente entre eles. Assim,

num organigrama vertical, quanto mais alto estiver o órgão,

maior a autoridade e a abrangência da actividade.

Aspectos novos a notar no nosso organigrama:

- A Departamentalização. A Área de Prestação de

Cuidados e a Área de Apoio à Prestação de Cuidados foi

organizada em vários departamentos:

- Departamento da área Médica

- Departamento da área Cirúrgica

- Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

- Departamento de Pediatria

- Departamento de Psiquiatria

Com a Departamentalização pretende-se agrupar

actividades e recursos em unidades organizacionais,

seguindo um critério de homogeneidade, para atingir

maior eficiência na gestão, sem prejuízo para as actuais

chefias intermédias e operacionais.

Após a apresentação dos cargos de direcção da CSE,

foi dada oportunidade aos presentes de apresentarem as

suas questões, dúvidas e propostas de modo a tornar o

organigrama mais operacional.

Por fim, o PCG entregou um breve questionário às chefias

e restantes presentes para auscultação das perspectivas de

cada um para os próximos cinco anos, principais indicadores

dos serviços e linhas de produção dos seus serviços.

Novo Organigrama da Clínica Sagrada Esperança

Assembleia Geral

Vice-presidente Área de Produção, Economia e Finanças

Vice-presidente para a Área Clínica e Assistencial

Ética

Humanização e Qualidade

Controlo Infec. Hospitalar

Prev. de Acid. de Trabalho

Emergência Interna

Nutrição e Alimentação

Inovação

Aquivo e Processos Clínicos

Falecidos

Inventário e Concursos

Boas práticas e Prémios

Ex-Colaboradores Reform. e Técnicos Seniores

Planeamento, Organização, Regulamentação e

Normatização

Informação, Informática e Análise Estatística

Monitorização, Controlo, da Produção e Custos

Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

Comunicação, Imagem e Relações Públicas

Jurídico e Contencioso

Auditoria Interna

Arquitectura, Obras e Fiscalização

Vigilância Epidemiológica

Director

Enfermagem Director Técnico Director de Formação,

Pós-Grad. e Investigação

Director Gestão de

Competências

Director Gestão

Operacional

Director Extensões

e Parcerias

Gestão de Risco

Director Economia e

Finanças

Cobranças Difíceis

Assistentes de Direcção

Consultores Seniores

Conselho de Gerência

Presidente Conselho de Gerência

Conselho Clínico, de Enfermagem e Técnico

Científico Comissões Apoio

Técnico

Gabinetes de Apoio Operativo à Gestão

Gerente Não Executivo

Gerente Não Executivo

Conselho de Direcção

Secretariado CG

G. Cliente

Vigilância/Seg.

Área Social

C. Direcção

C . D. Alargado

Reuniões

Med./Enf./Téc.

Balanço Anual

Director de

Manutenção

C. D. Restrito

Director Clínico

Órgãos de aconselhamento interno

Conselho de Clientes

C. Apoio Ensino

Coord. Especial.

C.Repr.Comunid.

C.Tec. Admin.

Consultores

C. Gerência

C. Trabalhadores

Prom. Saú, Cult. Laz

Órgãos Sindicais

A. Religiosos

Órgão Fiscal

Normalização de Bens

Área de prestação de Cuidados e Área de Suporte à Prestação

de Cuidados

Área Administrativa

Farmácia e Terapêutica

VIP

PCG-26.08.14

Apoio Secretariado Apoio Secretariado

Outras

Secretaria Geral

4

REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO AGOSTO 2014

Realizou-se, no passado dia 2 de Agosto,

o 7º Conselho de Direcção Alargado do

corrente ano, com a presença dos Gerentes e

Chefes de Serviço da CSE, sob a presidência

do Dr. Rui Pinto, Presidente do Conselho de

Gerência da CSE.

Nesta reunião contámos com a

apresentação do resumo da semana da

Qualidade (de 14 a 18 Julho) pela Enf.

Beleza Virgílio e Dra. Alice Martins:

1. Parte I: Apresentação da semana com

os consultores externos: ponto de situação

dos trabalhos de cada grupo (Área Médica, de

Enfermagem, Técnica, Apoio ao Cliente, Suporte

aos Cuidados e Certificação dos Serviços).

2. Parte II: Resultado das Auditorias

Internas realizadas durante esta semana.

No final desta apresentação, o Dr. Rui

Pinto convidou os serviços em processo de

Certificação do seu Sistema de Gestão da

Qualidade a fazerem uma auto-avaliação

e partilha das principais actividades e

dificuldades inerentes a este trabalho.

Os serviços são:

• ServiçodeHigienizaçãoeCuidados

• UnidadedeCuidadosIntensivos

• ServiçodeMedicinaDentária

• ServiçodeFisioterapia

• GabinetedeGestãodeCompetências

• ServiçodeLaboratório

• ServiçodeRadiologia

Relativamente a este ponto foi decidido

que os Serviços de Laboratório e de

Radiologia terão de trabalhar ainda com o

Grupo Técnico, pois não tiveram avanços

significativos nas actividades relacionadas

com o Programa da Qualidade no serviço

e, assim, serão temporariamente retirados do

Grupo de Certificação. Entretanto, o Serviço

de Fisioterapia passa a integrar o Grupo de

Certificação dos Serviços por apresentar

trabalho e resultados suficientes para iniciar o

processo de certificação.

De seguida, foi aberto o debate sobre a

implementação do Programa da Qualidade nos

diversos serviços da CSE.

Foram abordadas questões relativas à:

- manutenção dos Equipamentos existentes

nos vários serviços (manuais dos equipamentos

e planos de manutenção dos mesmos),

- contratualização interna dos serviços,

- higienização dos serviços e

- avaliação do ponto de vista do cliente.

Para concluir o tema da Qualidade nesta

reunião, foi relembrado o importante trabalho

das Auditorias Internas que não tem contado

com o compromisso e empenho desejados

e planeados desde a formação do Grupo de

Auditores Internos e a apresentar por ocasião

do 4º Workshop da Qualidade previsto para o

dia 10 Outubro 2014.

As recomendações da Direcção para os Chefes

de Serviço incidiram em questões relativas aos

Concursos Internos a decorrer na CSE para as

Áreas Médicas, a constituição das Equipas de

Trabalho por cada área e o controlo real da

pontualidade e assiduidade dos funcionários,

os vínculos contratuais dos trabalhadores com

a CSE, a documentação-base dos serviços e seus

Organogramas, a irregularidade dos registos de

tudo o que é realizado na CSE e o uso indevido

de certos convénios para efeitos de facturação

e ainda a falta de notificação (em tempo útil)

às Seguradoras dos internamentos dos seus

clientes, o que pode comprometer o pagamento

das facturas à CSE.

5

ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014

DIA MUNDIAL DO DADOR DE SANGUE 14 de Junho de 2014

No âmbito do Dia Mundial do Dador de Sangue –

14 Junho - a Área Social e o Serviço de Hemoterapia

da CSE celebraram a data com alguns dos dadores

voluntários internos (funcionários da CSE).

Estiveram também presentes a Dra. Georgina Van

Dunen (Diretora Clínica), Dra. Conceição Pitra (Vice-

Presidente para a Área Assistencial), Enf. Edite e Enf.

Luzia (Direcção de Enfermagem) que receberam os

nossos dadores com a leitura da mensagem do Dr. Luís

Gomes Sambo, Director Regional da OMS para África,

num convívio entre todos os que contribuem para a

existência de sangue seguro e dádivas de sangue não

remuneradas. Bem hajam.

6

ÉBOLA - Uma ameaça que exige prevençãoA doença do vírus do ébola (DVE)

é uma das ameaças mais temidas pela

humanidade, de tal forma que a Organização

Mundial de Saúde declarou, no dia 7 de

Agosto deste ano, a situação de emergência

a nível mundial e vários países africanos

começaram a fechar as suas fronteiras com

os países onde esta doença está a grassar

mais fortemente.

Descrito pela primeira vez em 1976

por uma equipa chefiada por Guido

van Der Groen, chefe do laboratório de

Microbiologia do Instituto de Medicina

Tropical de Antuérpia (Bélgica), o ébola tem

surgido desde então com erupções raras

mas sempre altamente mortais, e recebeu

o seu nome a partir do rio Ébola, que corre

na República Democrática do Congo, e em

cujas margens vivem grandes colónias de

morcegos que serão os portadores do vírus.

Aliás, foi neste país e no Sudão que

surgiram os primeiros casos, mas a

grande erupção de momento, anunciada

oficialmente no dia 23 de Março de 2014

pela OMS, está a ocorrer na Guiné Conacri,

Libéria e Serra Leoa. Sabe-se agora

que alguns casos de doença surgiram

novamente em Abril e Maio, assim como se

sabe que em algumas situações a doença

não foi reportada às entidades nacionais

durante semanas, o que não permitiu uma

acção de controlo mais rápida.

Ainda não há nenhuma vacina

nem qualquer medicamento que trate

especificamente a DVE, embora se estejam

a experimentar substâncias que estão em

estudo e que ainda não estão aprovadas

para uso nas populações. Entretanto, foram

identificados mais cinco variantes do vírus,

com graus de morbilidade diferentes, sendo

que o que está a assolar aqueles países da

África Central e Ocidental é o mais mortífero.

Mas os grandes obstáculos na luta contra

a DVE são essencialmente três:

- a sua eclosão em locais de difícil acesso,

- a falta de um sistema regular de saúde

- e costumes tradicionais.

De facto, a propagação da doença faz-se a

partir de contactos directos com fluídos das

pessoas afectadas e especialmente aquando

da preparação dos mortos para enterramento.

Todos nós sabemos com os rituais funerários

continuam a ser importantes para a maior parte

dos Africanos e como esse momento é propício

para o ajuntamento de muitas pessoas. Daí as

intensas campanhas que estão a ser realizadas

para sensibilizar os cidadãos para o perigo de

manusear os corpos sem a devida protecção.

O pessoal de saúde que lida com a DVE está

entre os mais sujeitos a infecção, quer pelo

contacto com doentes e seus fluídos, no caso

de não usarem o equipamento de protecção

adequado – máscara, luvas, batas, óculos,

esterilização cuidadosa e isolamento - quer

através de equipamento médico contaminado,

especialmente agulhas e seringas. Até agora, a

taxa de mortalidade entre os infectados tem-se

mantido muito alta, entre os 80% e os 90%.

Pensa-se que este vírus é transportado por

uma variedade de morcegos, que não sofre da

doença mas que a transmite a outros animais,

como antílopes e macacos e, provavelmente,

a partir destes, ocorreu a contaminação de

humanos.

Os seus sintomas estão definidos: febre,

arrepios, mal-estar, dores musculares, dores

de cabeça e da garganta, a que se seguem

náuseas, vómitos e diarreia. Cerca de metade

dos infectados apresenta ainda exantema

maculopapular. O período de incubação

decorre entre duas a três semanas, mas

assim que se estabelece, a doença progride

rapidamente e afecta multi-sistemas do

organismo. Note-se que os primeiros sintomas

podem facilmente iludir o diagnóstico, pela sua

semelhança com os da malária, de uma simples

gripe e de outras febres hemorrágicas não tão

graves.

Mesmo um sistema de saúde ideal teria de

enfrentar grandes desafios para vencer a DVE,

dadas as exigências que tal implica: assegurar a

gestão clínica apropriada dos doentes, garantir

o funcionamento de métodos suficientes

de controlo da infecção, (e imaginemos em

ambientes com dificuldades em serviços de

saúde), promover um trabalho intensivo para

identificar a cadeia de transmissão do vírus,

(uma forma de travar a doença), criar formas

apropriadas para a comunicação do risco a

partir das comunidades afectadas, providenciar

um bom e eficiente serviço de laboratório, (que

permita identificar rapidamente os doentes e

excluir os que não estão infectados, pois nesta

região há vários tipos de febre hemorrágica

que não podem ser confundidos com a DVE).

E, claro, existir um apoio logístico que una estes

factores num todo, sem esquecer a necessidade

de construir pontes de comunicação que sejam

compreendidas e aceites pelas populações,

através de mensagens claras em termos de

saúde.

Portanto, antes de viajarmos para locais

em que esteja a ocorrer um surto de ébola, ao

contactarmos com pessoas que viajam a partir

desses países, devemos ter em linha de conta

todos os factores acima enunciados.

7

ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014

DIA DA MULHER AFRICANA NA CSE 31 de Junho de 2014

À semelhança do que já aconteceu no ano passado,

vários funcionários da Clínica Sagrada Esperança reuniram-

-se para comemorar, no passado dia 31 de Julho, o Dia da

Mulher Africana.

Este ano, também com a participação de muitos senhores,

as senhoras das áreas de facturação, contabilidade, recursos

humanos, entre outras, não deixaram que a data passasse

despercebida.

De traje africano e um pequeno gesto de confraternização,

com direito a corte do bolo, mostraram-se todos muito

satisfeitos com o reconhecimento de todo o esforço da

Mulher Africana e apelaram à união de todas as mulheres

da instituição.

8

Apesar de a Podologia ser uma

especialidade ainda desconhecida por

muitos, podemos afirmar, sem ter medo

de errar, que a nossa qualidade de vida

pode ser melhorada significativamente

com um tratamento adequado aos pés.

O Boletim Informativo entrevistou,

este mês, a Dra. Joana Ferreira,

Podologista da Clínica Sagrada

Esperança.

1- Fale-nos um pouco de si, da

sua carreira, formação específica em

podologia, áreas de maior interesse,

etc.

Chamo-me Joana Ferreira, tenho 29

anos, sou do signo de Capricórnio. Sou

Portuguesa, nasci e cresci no Porto, onde

também estudei. Casada, deixei o meu país e

família em busca de um desafio profissional.

Adoro viajar, ler, desenhar, pintar e estar

com a família e amigos.

SoulicenciadaemPodologiapelaCESPU

(Cooperativa de Ensino Superior Politécnico

e Universitário). Iniciei o exercício da

profissãoem2008,emPortugalnoHospital

deValongoeHospitaldeGuimarães.Sendo

a Podologia/Podiatria uma área muito

abrangente, direccionei a minha actividade

profissional, de uma forma mais acentuada,

para as doenças metabólicas, como a

diabetes e a biomecânica.

2- Quando chegou à Clínica Sagrada

Esperança, como encarou o desafio de

desenvolver a área de Podologia da

CSE?

Quando cheguei a Angola, com o projecto

de iniciar a área da Podologia no país, foi,

sem dúvida, com o sentimento de enfrentar

um desafio muito aliciante mas, ao mesmo

tempo, ousado. Foi difícil, no início, dar a

conhecer a especialidade, o que fazemos,

como podemos complementar os cuidados

de saúde prestados pela instituição, e

ainda hoje, tentamos da melhor maneira

disponibilizar essas informações.

3- Como está constituída a área de

Podologia da CSE? Quais os problemas

principais da área? Que projectos tem para

os próximos anos?

Sou a única especialista a exercer funções

na CSE na área da Podologia/Podiatria.

Ainda temos como principais dificuldades o

desconhecimento da especialidade por parte

da população em geral e mesmo de alguns

especialistas, do que fazemos e em que situações

podemos intervir. Tentamos continuamente

e de diferentes formas, fazer chegar a todos

o máximo de informação com a melhor

qualidade. Só assim vamos conseguir reduzir

cada vez mais o número de complicações com

que nos temos deparado.

Em seguimento do trabalho que tem vindo

a ser desenvolvido nos últimos anos, o grande

projecto será complementar cada vez mais o

serviço, tornando-o mais eficiente para fazer

face às necessidades dos doentes.

4- O que é a Podologia? O que a

influenciou, particularmente, a abraçar

esta carreira de Podologista?

De uma maneira simples, podemos definir

a Podologia como a área da saúde que tem

como principal objectivo estudar, prevenir,

diagnosticar e tratar patologias dos membros

inferiores. De uma forma um pouco ao acaso,

tive a oportunidade, na altura em que decidia

as minhas escolhas para me candidatar à

universidade, de falar com diversas pessoas

de cursos diferentes para conhecer, o melhor

possível, várias opções. A Podologia/Podiatria

chamou-me a atenção por não ser tão comum,

tão conhecida. Decidi saber mais sobre a

especialidade e foi muito aliciante. Foi quando

entrei para a universidade que percebi que esse

era o meu caminho.

5- Existe algum nome, no mundo da

Podologia, que a inspire?

Não poderia falar de uma forma mais

especial de alguém que não o Dr. Domingos

Gomes, que, desde o início, foi um grande apoio

não só para mim mas como para todos nós

(Podologistas/Podiatras). Mesmo como Médico

de formação, com diversas especialidades e

sendo uma delas a Medicina Desportiva, a que

se dedicou durante vários anos, abraçou a área

da Podologia como um projecto especial, tendo

durante vários anos assumido a direcção do

cursoeadocênciadealgumasdisciplinas.

6- O que é, para si, um pé saudável?

Quais os cuidados diários/semanais

que aconselha a ter com os pés, para a

população geral e para as pessoas com

factores de risco?

Se pensarmos que os pés são a base que

suporta todo o nosso corpo e nos transporta

para todo o lado, será importante termos em

atenção a sua “saúde”. Apesar de tudo isso e

devido a uma vida muito agitada, acabam

muitas vezes por ser esquecidos. Consideramos

um pé saudável, aquele que, a nível anátomo-

fisiológico e biomecânico não apresente

alterações patológicas.

Assim sendo, consideramos importante

ter alguns cuidados gerais com os mesmos,

como uma boa higienização, lavar com

água não muito quente (e especialmente

não colocar de “molho”), secar muito bem,

principalmente entre os dedos para assim

evitar diversas lesões e complicações, tais

como macerações interdigitais (feridas entre os

dedos) e, por último, hidratá-los, evitando ao

máximo a região interdigital (entre os dedos).

É importante referir que o corte das unhas deve

ser realizado evitando exageros e de forma

ENTREVISTA Dra. Joana Ferreira, Podologista da CSE

9

ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014

recta, não cortando os cantos, evitando assim

uma maior prevalência de onicocriptoses

(unhas encravadas).Umaquestãode extrema

importância é o uso de queratoliticos (calicidas)

que está completamente contra-indicado

sem prescrição e de forma não controlada

clinicamente.

7- Os pés são levados, diariamente, a

suportar uma carga de esforço pesada,

passando horas seguidas em pé ou

sentados, correndo ou andando e ainda tem

de suportar o efeito dos sapatos fechados.

Qual a sua opinião em relação a reservar

tempo para a realização de actividades

com os pés-descalços? Considera-se uma

Podologista amiga do pé-descalço?

De acordo com os nossos antepassados, os

pés estão preparados para caminhar descalços

sobre pisos irregulares e se adaptarem com

alguma facilidade.

Assim, andar e praticar alguns desportos

descalços tem cada vez mais adeptos, e de

uma maneira geral, podemos considerar

tal prática saudável, uma vez que, nesses

momentos, os pés não se encontram sujeitos

a traumatismos e apertos de calçado. Importa

referir que existem hoje no mercado, um

número elevado de calçado especializado e

com características adequadas as diversas

modalidades disponíveis. No entanto, temos de

salientar um senão: em casos como do doente

diabético está totalmente contra-indicado o

caminhar ou qualquer tipo de actividade física

sem calçado, devido ao risco de lesões que pode

ser complicado com a neuropatia diabética.

8- Uma curiosidade: fala-se muito

na relação entre a altura dos saltos dos

sapatos (as mulheres comummente

usam saltos altos) com possíveis lesões

osteomioarticulares. Fale-nos, como

especialista, de qual pensa ser a altura

ideal para o salto dos sapatos. Tem alguma

relação com o comprimento do pé? Quais

os riscos de usar saltos muito altos por

longos períodos de tempo?

Muitas mulheres justificam o uso de saltos

altos como um sacrifício de beleza, mas é

importante referir que o uso frequente dos

mesmos está associado, sim, a uma maior

prevalênciadelesõesosteomioarticulares.

Importa referir que a altura máxima

fisiológica do salto depende do declive do

pé, que é a relação entre o comprimento

do pé e a altura do tacão, e que este não

deve exceder os 10%. O tamanho de salto

mais apropriado (ou até mesmo indicado)

é de aproximadamente 2 a 3cm, pois assim

conseguimos uma melhor adaptação do pé

ao solo, que se apresenta cada vez menos

ergonómicos nos dias de hoje.

O pé e todo o membro inferior, quando

sujeito a saltos muito altos e durante longos

períodos de tempo, podem sofrer alterações

muitas vezes irreversíveis, como hallux

abductos, valgus (joanetes), metatarsalgias

(dor na região anterior do pé), fasceíte

plantar, encurtamento da musculatura

posterior da perna, entre muitas outras.

9- Dicas para ajudar a saber qual é o

“CALL FOR PAPERS”

Convite para o envio de artigos a publicar no próximo número da Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança

Os Editores da Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança têm o prazer de anunciar que se encontra aberto

o “call for papers” para a próxima edição da Revista. Os interessados deverão enviar os seus manuscritos para o

Secretariado da revista, através do correio electrónico [email protected],

até ao próximo dia 30 de Outubro de 2014.

As normas para a publicação na Revista estão publicadas no Boletim Informativo da CSE, edição número 31, Maio

de 2014. Estas normas estão também disponíveis online, na página do Facebook da revista – www.facebook/Revista

Científica da Clínica Sagrada Esperança - ou podem ser solicitadas pelo e-mail da publicação.

Objectivo e política editorial da RevCSEA RevCSE é uma revista multidisciplinar, de periodicidade semestral, que aceita preferencialmente trabalhos

originais sobre todas as áreas clínicas (medicina interna, ginecologia e obstetrícia, saúde mental, cirurgia, pediatria,

saúde pública) e de enfermagem. Além dos trabalhos originais, podem ser apresentadas comunicações feitas em

congressos, relatórios preliminares de pesquisa, relatórios de eventos, artigos de revisão, correspondência e outros

trabalhos de pesquisadores nacionais e internacionais.

Os artigos podem estar escritos em português, inglês e/ou em espanhol.

O editor, Rui Pinto

(continuação) ENTREVISTA Dra. Joana Ferreira, Podologista da CSE

10

calçado ideal para cada pessoa?

O tipo de calçado mais indicado varia

de pessoa para pessoa, de acordo com a

biomecânica apresentada. Mas uma escolha

inadequada do mesmo é considerada a

principal causa de dores nos pés, membros

inferiores e coluna.

Portanto, temos algumas características

que devem ser tidas em causa na escolha

do calçado, para proteger a saúde dos seus

pés e o bem-estar geral, principalmente

para quem já apresenta algum tipo de

lesão ou passa longos períodos de tempo

de pé. Assim, é importante que, aquando

da escolha do calçado, se tenha em atenção

que o sapato é que se deve adaptar ao

pé e não ao contrário. Ser fabricado num

material moldável como, por exemplo, uma

pele natural, ter um contraforte que apoie o

calcanhar e que estabilize o pé, apresentar

uma região anterior (parte dos dedos)

ampla, que respeite toda a sua amplitude,

e conter uma sola flexível e amortecedora,

como as de borracha, são algumas dessas

características a ter em conta na escolha do

calçado.

Depois destas noções, existe alguma

informação adicional que podemos dar e

que pode fazer toda a diferença no dia-a-

dia, como a compra do sapato, que deve ser

realizada no final do dia, quando o pé está

mais largo; evitar costuras, especialmente

na região dos dedos; escolher, de acordo com

as necessidades, o que é mais conveniente,

como cordões, velcros, fivelas ou elásticos;

respeitar o comprimento e não adquirir

sapatos apertados ou que não se adaptem

confortavelmente ao seu pé.

10- Quando se torna necessário

procurar um Podologista?

O Podologista deve ser procurado sempre

que ocorram alterações nos pés e membros

inferiores, tais como unhas encravadas,

verrugas plantares, micoses, joanetes,

feridas e úlceras, heterometrias (diferença de

membros), lombalgias, pé chato e pé cavo,

entre outras.

O doente diabético deverá sempre

procurar um Podologista, pois necessita de

cuidados especiais relacionados com o risco

de patologias associadas ao pé diabético

que, quando rastreadas e tratadas numa fase

inicial, previnem eficazmente lesões graves e

amputações.

A prevenção e o rastreio assumem, assim,

um papel preponderante, pois dessa forma

poderão evitar-se tratamentos mais morosos e

lesões irreversíveis.

11- Fale-nos do doente típico que a

procura e como o trata? Qual a sua rotina

diária de trabalho?

O doente que se dirige a consulta é bastante

diverso, uma vez que a especialidade é muito

abrangente. Desde crianças com alterações

morfológicas, como pé chato ou cavo, a doentes

de todas as idades com complicações gerais,

como unhas encravadas, verrugas plantares,

calosidades, até complicações biomecânicas

como lombalgias, heterometrias e ainda o

doente diabético, que é tradicionalmente

um doente com diversas patologias de risco

associadas ao pé diabético.

12- As ortóteses têm sido o tratamento-

padrão para a prevenção e tratamento de

uma grande parte das lesões em Podologia.

Quer falar-nos um pouco do que podemos

fazer na CSE e que avanços prevê para os

próximos 5 anos?

As ortóteses plantares são intervenientes,

tanto na prevenção como no caso do pé

(continuação) ENTREVISTA Dra. Joana Ferreira, Podologista da CSE

diabético, em que são utilizadas como

protecção de zonas que podem estar sujeitas a

traumatismo, e como tratamento em patologias

como pé chato, pé cavo, heterometrias, entre

outas.

Na CSE temos todas estas possibilidades

disponíveis: são realizados os moldes dos pés

do paciente e, posteriormente, confeccionadas

as próteses personalizadas, acoplando

cada elemento correctivo, paliativo ou

compensatório necessário. Os casos mais

frequentes são crianças e pé diabético.

Temos como principal objectivo, para

os próximos anos, acompanhar a evolução

das terapêuticas e permitir ao paciente um

acompanhamento completo e facilidade de

adquirir o que necessita sem sair da clinica, de

maneira fácil e com alguma brevidade.

13- Do que mais gosta em ser

Podologista?

Acredito que a mim, como a todos os

profissionais na área da saúde, o que mais me

cativa e dignifica é a possibilidade de poder

ajudar a melhorar a qualidade de vida das

pessoas que procuram o serviço de Podologia.

O reconhecimento por parte dos pacientes e os

resultados obtidos nos últimos anos motivam-

me a querer evoluir cada vez mais, e melhorar

profissionalmente na área da Podologia.

14- Quer deixar uma mensagem final

para os nossos leitores?

Prevenir será sempre o melhor tratamento.

Dêumaespecialatençãoaosseuspés…

Eles agradecem!!

11

ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014

Gestão, Qualidade e Segurança

Curso de Formação Especializada em Higiene e Segurança no Trabalho

Vários 120 Julho a Setembro 350.000.00 AKZ

Princípios Gerais de Tratamento de Roupa Hospitalar

Funcionários de Lavandaria

20 Setembro 80.000.00 AKZ

Conhecimento e Manuseamento de Substâncias Perigosas

Funcionário de Higienização

20 Setembro 80.000.00 AKZ

Pós Graduação em Gestão em Unidades de Saúde - FOGUS 2ª Edição

Profissionais da Saúde 520 Setembro a Dezembro

100.000.00 AKZ /mês durante 18 meses

Secretariado Clinico-Administrativo - FOSECA 2ª Edição

Recepcionista e Administrativos

212 Setembro a

Janeiro 2015 350.000.00 AKZ

Ferramentas de Analise de Risco (Root Cause Analysis e HFMEA)

Gestores 16 6 a 7 Outubro 40.000.00 AKZ

Qualidade Alimentar Funcionários de Restauração

28 6 a 8 Outubro 50.000.00 AKZ

Gestão da Qualidade ISO 9001 Gestores 12 8 a 9 Outubro 50.000.00 AKZ

Gestão do Risco Gestores 8 9 Outubro 20.000.00 AKZ

Balanced Score Card – aplicação prática

Gestores 24 7 a 9 Outubro 50.000.00 AKZ

CRM – Gestão dos Recursos de Equipa Profissionais de Saúde 14 20 e 21 Outubro 40.000.00 AKZ

Gestão de Não Conformidades, Acções Correctivas e Preventivas

Gestores 8 3 Novembro 40.000.00 AKZ

Implementação de um sistema de gestão de documentos - Normas 30300

Gestores 16 4 e 5 Novembro 80.000.00 AKZ

Gestão das Reclamações: Processo e Atitude

Gestores 16 6 e 7 Novembro 40.000.00 AKZ

ISO 9001:2015 - Principais alterações Gestores 12 7 Novembro 20.000.00 AKZ

EXTERNA 2014 2º SEMESTRE

Acção de Formação Destinatários Nº Horas Data Valor Propina

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Gestão, Qualidade e Segurança

Curso de Formação Especializada em Higiene e Segurança no Trabalho

Vários 120 Julho a Setembro 350.000.00 AKZ

Princípios Gerais de Tratamento de Roupa Hospitalar

Funcionários de Lavandaria

20 Setembro 80.000.00 AKZ

Conhecimento e Manuseamento de Substâncias Perigosas

Funcionário de Higienização

20 Setembro 80.000.00 AKZ

Pós Graduação em Gestão em Unidades de Saúde - FOGUS 2ª Edição

Profissionais da Saúde 520 Setembro a Dezembro

100.000.00 AKZ /mês durante 18 meses

Secretariado Clinico-Administrativo - FOSECA 2ª Edição

Recepcionista e Administrativos

212 Setembro a

Janeiro 2015 350.000.00 AKZ

Ferramentas de Analise de Risco (Root Cause Analysis e HFMEA)

Gestores 16 6 a 7 Outubro 40.000.00 AKZ

Qualidade Alimentar Funcionários de Restauração

28 6 a 8 Outubro 50.000.00 AKZ

Gestão da Qualidade ISO 9001 Gestores 12 8 a 9 Outubro 50.000.00 AKZ

Gestão do Risco Gestores 8 9 Outubro 20.000.00 AKZ

Balanced Score Card – aplicação prática

Gestores 24 7 a 9 Outubro 50.000.00 AKZ

CRM – Gestão dos Recursos de Equipa Profissionais de Saúde 14 20 e 21 Outubro 40.000.00 AKZ

Gestão de Não Conformidades, Acções Correctivas e Preventivas

Gestores 8 3 Novembro 40.000.00 AKZ

Implementação de um sistema de gestão de documentos - Normas 30300

Gestores 16 4 e 5 Novembro 80.000.00 AKZ

Gestão das Reclamações: Processo e Atitude

Gestores 16 6 e 7 Novembro 40.000.00 AKZ

ISO 9001:2015 - Principais alterações Gestores 12 7 Novembro 20.000.00 AKZ

EXTERNA 2014 2º SEMESTRE

Acção de Formação Destinatários Nº Horas Data Valor Propina

0582

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_CF

Emergência / Urgência Cursos certificados Internacionalmente

Reanimação Neonatal Médicos e Enfermeiros 24 21 a 23 Julho 120.000.00 AKZ

Cateterismo Umbilical Médicos e Enfermeiros 12 24 e 25 Julho 80.000.00 AKZ

ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia

Médicos e Enfermeiros 16 8 e 9 Setembro

10 e 11 Setembro 12 e 13 Setembro

140.000.00 AKZ

PALS - Suporte Avançado de Vida em Pediatria

Médicos e Enfermeiros 16 23 e 24 Setembro 25 e 26 Setembro

180.000.00 AKZ

ACLS - Suporte Avançado de Vida Médicos e Enfermeiros 16 17 e 18 Novembro 19 e 20 Novembro 22 e 23 Novembro

180.000.00 AKZ

Curso Avançado de Trauma Médicos e Enfermeiros 24 24 a 26 Novembro 200.000.00 AKZ

Via Aérea Médicos e Enfermeiros 16 27 e 28 Novembro 120.000.00 AKZ

Cuidados ao Doente

Dietas Hospitalares Funcionários de Restauração

48 28 Julho a 8 Agosto

80.000.00 AKZ

Pós-Graduação em Fisioterapia Técnicos de Fisioterapia 120 Julho a Dezembro 450.000.00 AKZ

Formação Especializada em Infecção em Cuidados de Saúde - 2ª Edição

Médicos e Enfermeiros 80 1ª Fase-Setembro 2ª Fase-Novembro

200.000.00 AKZ

FCCS – Fundamental of Critical Care Support

Médicos e Enfermeiros 24 20 e 21 Outubro 22 e 23 Outubro

150.000.00 AKZ

Abordagem Multidisciplinar da Diabetes

Profissionais de Saúde 12 19 a 21 Novembro 30.000.00 AKZ

EXTERNA 2014 2º SEMESTRE

Acção de Formação Destinatários Nº Horas Data Valor Propina

0582

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EDITORIAL

E-mail da CSE:

[email protected]

E-mail do Boletim:

[email protected]

Website da CSE:

www.cse-ao.com

FICHA TÉCNICABárbara Mesquita

Esmael Tomás

Hipólito Calulu

Marta Leal

Narciso Mbangui

REDACÇÃO E REVISÃO

Maria do Carmo Cruz

DESIGN E PAGINAÇÃO

Eduardo Brock

imagem cooporativa

A NOSSA CLÍNICA A saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.

A CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA é uma instituição de serviço público, dotada de

personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com

fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda,

Avenida Mortala Mohamed.

Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da

Foundation for Excellence and Business Practice, situada em Genebre Suíça.

MISSÃOPrestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento,

com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo

a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a

satisfação dos seus colaboradores.

Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no

ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos

e bioquímicos, de quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em

colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em Saúde, bem como

na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.

Desenvolver acções de investigação clínica, quer na área de Saúde Pública quer na

Área Hospitalar.

VISÃOA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA pretende ser, cada vez mais e de forma gradual

e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de

Saúde em Angola, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto

instituição de Saúde, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos

funcionários, a responsabilidade social.

IMCS-730/B/2014