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Prof. Ana Claudia Vianna Assistência de enfermagem ao paciente com IRA

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Prof. Ana Claudia Vianna

Assistência de enfermagem ao paciente com IRA

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Introdução

Prof. Ana Claudia

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Conceito Incapacidade dos pulmões de exercerem

suas funções básicas de ventilação e oxigenação, resultando em prejuízo das trocas gasosas, que leva a hipoxemia e/ou hipercapnia

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IRA no CTI Numero bastante elevado Pode ser a causa primaria da internação Pode ser instalado por outras patologias Importância para o enfermeiro conhecer as alterações

causadas pela hipóxia nos sistemas orgânicos : SEGURANÇA / RAPIDEZ NO ATENDIMENTO

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Sinais e Sintomas

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Sistema nervoso

agitação psicomotora, inquietude,obnubilação, sonolência,torpor,contraturas musculares, descontrole de esfincters urinario e fecal, coma

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Sistema Cardio Vascular

Taquicardia Arritimias Hipertensão Hipotensão

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Sistema respiratório Bradpneia Apneia Movimentos respiratórios

superficiais e irregulares Diminuição da

expansibilidade torácica

Sistema cutâneo mucoso Sudorese Cianose dos leitos ungueais,

extremidades digitais,lábios, e língua

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM DESOBSTRUÇÃO DAS VAS ( É o mais importante cuidado

de enfermagem) LIMPEZA DA OROFARINGE ( ALIMENTOS/CORPO

ESTRANHOS/MUCO)

HIPEREXTENSÃO DO PESCOÇO VENTILAÇÃO E OXIGENIOTERAPIA ( AMBU, FONTE DE

OXIGENIO) ENQUANTO SE AGUARDA ENTUBAÇÃO

aspiração

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ENTUBAÇÃO TRAQUEAL A ENTUBAÇÃO CONSISTE EM COLOCAR O TOT NA TRAQUEIA DO PACIENTE PELA

CAVIDADE ORAL OU NASAL. FAVORECE A VENTILAÇÃO DOS PULMÕES, ASPIRAÇÃO DAS SECREÇÕES, MATERIAL: TOT VARIOS TAMANHOS ,SERINGA, LARINGOSCOPIO, PILHAS, CADARÇO,

ESPARADRAPO, XILOCAINA GEL, COXIM PARA HIPEREXTENSAO DO PESCOÇO, PINÇA DE CLAMPAGEM PEQUENA.

AO TERMINO DO PROCEDIMENTO INSTALAR SNG, OU SOG RESPIRADOR OBSERVAR MOVIMENTOS RESPIRATORIOS, EXPANSIBILIDDAE PULMONAR,SINAIS DE

HIPÓXIA, E MELHORA DO QUADRO RESPIRATORIO. OBSERVAR SINAIS DE ENFISEMA SUBCUTANEO, ALTERAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE

PULMONAR

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Assistência de enfermagem CONTENÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES POR VEZES

NECESSARIAS, POIS A ENTUBAÇÃO É MUITO INCOMODA AOS PACIENTES LUCIDOS OFERECER CONFORTO E CONDIÇÕES

DE COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL ( ESCRITA OU MIMICA) TOT FIXADO SEM FERIR ASPIRAÇÃO QUANTAS VEZES NECESSARIAS ( relatar aspecto , cor

e quantidade de secreção ) HIGIENE ORAL 3 X POR DIAS HIDRATAÇÃO POR VIA VENOSAS DE FORMA RIGOROSA

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Cuidado com cadarço de fixação Higiene e conforto ( movimentação) Mucosa oral Sondagem gástrica Controle rígido de sinais vitais RX Exames laboratoriais Balanço hídrico PVC ( se houver) Dreno de tórax ( se houver) Dieta

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EXTUBAÇÃO Avisar ao paciente e pedir ajuda e cooperação Material de oxigenioterapia a mão Desinsuflar o cuff do TOT. Observar o ritmo frequencia e

amplitude ,como possíveis sinais de hipoxia. Tempo Maximo de TOT 72 hs, após proceder a

TQT

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Traqueostomia É a abertura cirurgia da traquéia. Usa-se uma cânula Uso de bandeja cirúrgica estéril e

técnica asséptica,procedimento feito pelo cirurgião

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Cuidados de enfermagem Posicionar o paciente Avisar o procedimento Organizar todo material necessário a pratica Sedação se necessário Material de aspiração e respirador Monitoramento do paciente durante o procedimento Curativo e fixação da TQT de forma confortável Observar sinais de complicações , arritmias ,sangramentos e

hipóxia. pequenos sangramentos pós procedimento é normal

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Cuidados de higiene oral e com a subcanula metalica ( caso seja este material utilizado)

Observar sinais flogísticos Fisioterapia respiratória Observar funcionamento do respirador Coleta de gasometrias sangue arterial Anotações na evolução do prontuário Plano de cuidados Dieta enteral ou pela SNG

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Observar alterações Respiratorias ( frequencia,amplitude,

ritmo e expansibilidade toracica e acumulo de secreções

Neurologicos( agitação, confusão mental, convulsões)

Cardio respiratorios arritmias, cianoses,má perfusão capilar, alterações de PA, e pulso

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Atenção A hipertermia pode ser sinal de infecção Umidificar o ar inspirado, evitando

ressecar secreção. Se indicado , em presença de secreção

espessa , colocar algumas gotas de solução salina isotonica na canula , cuidadosamente e aspirar em seguir .

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Oxigenioterapia

A IRA é acompanhada de déficit de O2. Dosagem de gases arteriais ( avalia o

grau de hipóxia). Altas doses de oxigênio podem causar

lesões toxicas

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Ventilação mecânica Objetivo: corrigir a hipoventilação

alveolar,profilaxia de IRA, permitir oxigenioterapia,permitir o uso de relaxates musculares,melhorar a distribuição de gases intra pulmonares

Vias de acesso: TOT, TQT e mascara

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Tipos de respiração mecânica : Assistida - o paciente que comanda o

aparelho Controlada – o ciclo respiratório e

iniciado pelo aparelho

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Tipos de respiradores Ciclados por pressão ( os pulmões recebem a

mistura gasosa ate que uma determinada pressão seja obtida)

Ciclados por volume ( os pulmões recebem um volume pré fixado de mistura gasosa em casa insuflação)