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Prefeitura Municipal de MarliaESTADO DE SO PAULO

LEI COMPLEMENTAR N 1 5 8 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1997 INSTITUI O CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE MARLIA DR. JOS ABELARDO GUIMARES CAMARINHA, Prefeito Municipal de Marlia, usando de atribuies legais, Faz saber que a Cmara Municipal de Marlia aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei Complementar:

DISPOSIO PRELIMINAR Art. 1 - Esta Lei Complementar estabelece, nos termos do artigo 40, pargrafo nico, I, da Lei Orgnica do Municpio de Marlia, artigo 30, III e 156, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, normas relativas instituio e arrecadao dos Tributos de competncia do Municpio de Marlia.

LIVRO I PARTE GERAL TTULO I DA LEGISLAO TRIBUTRIA CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 2 - Integram o sistema tributrio do Municpio: I - IMPOSTOS: a) Sobre a Propriedade Predial Urbana; b) Sobre a Propriedade Territorial Urbana; c) Sobre Servios de Qualquer Natureza, no compreendidos na competncia do Estado; d) Sobre Transmisso inter vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos a sua aquisio. II - TAXAS: a) Em razo do exerccio do Poder de Polcia Municipal; b) Pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados pelo Municpio ao contribuinte ou posto a sua disposio. III - CONTRIBUIO DE MELHORIA: a) Decorrente de obras pblicas. Art. 3 - Alm dos tributos de que trata esta Lei Complementar, o Municpio poder instituir Contribuio, cobrada de seus Servidores, para o custeio, em benefcio destes, de Sistemas de Previdncia e Assistncia Social.

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CAPTULO II DA APLICAO E VIGNCIA DA LEGISLAO TRIBUTRIA Art. 4 - Esta Lei Complementar integra o Sistema Tributrio Nacional, que no mbito deste Municpio regido pelo disposto na Constituio Federal, em Leis Complementares Federais, na Lei Orgnica do Municpio de Marlia, nesta Lei Complementar, Leis Ordinrias Locais, Decretos e as Normas Complementares. Pargrafo nico - So Normas Complementares das Leis e dos Decretos: I - As Portarias, as Instrues, Avisos, Ordens de Servios e outros Atos Normativos expedidos pelas Autoridades Administrativas; II - As decises dos rgos singulares ou coletivos de atribuio administrativa a que a lei atribua eficcia normativa; III - As prticas reiteradamente observadas pelas Autoridades Administrativas; IV - Os convnios que o Municpio celebre com as entidades da Administrao Direta ou Indireta, da Unio, Estados-Membros, Distrito Federal ou outros Municpios. Art. 5 - Nenhum tributo ser exigido ou alterado, nem qualquer pessoa considerada como contribuinte ou responsvel pelo cumprimento de obrigaes tributrias seno em virtude deste Cdigo ou de Lei subseqente. Art. 6 - A Lei Tributria entra em vigor na data de sua publicao. Pargrafo nico - Entrar em vigor no primeiro dia do exerccio seguinte quele em que ocorrer a sua publicao, a Lei ou Dispositivos de Lei que: I - Institua ou altere os tributos municipais; II - Defina novas hiptese de incidncia; III - Extinga ou reduza isenes, salvo se a Lei dispuser de maneira favorvel ao contribuinte. Art. 7 - As tabelas de tributos anexas a este Cdigo sero revistas e publicadas integralmente, sempre que, houverem sido substancialmente alteradas.

CAPTULO III DA INTERPRETAO DA LEGISLAO TRIBUTRIA Art. 8 - Na aplicao da legislao tributria so admissveis quaisquer mtodos ou processos de interpretao, observado o disposto neste captulo. Art. 9 - Inexistindo expressa disposio legal, considerar-se- como mtodos ou processos supletivos de interpretao sucessivamente, na ordem indicada: I - A Analogia; II - Os Princpios Gerais de Direito Tributrio; III - Os Princpios Gerais de Direito Pblico; IV - A Equidade.

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1 - A analogia, quando empregada, jamais resultar na exigncia de tributo no previsto em lei. 2 - Em hiptese alguma o emprego da equidade implicar na dispensa do tributo devido. Art. 10 - Interpreta-se literalmente a legislao tributria que disponha sobre: I - Suspenso ou excluso de crdito tributrio; II - Outorga de iseno; III - Dispensa do cumprimento de obrigaes tributrias acessrias. Art. 11 - A Lei Tributria que define infraes ou lhes comina penalidade, interpreta-se de maneira mais favorvel ao acusado, em caso de dvida quanto: I - capitulao legal do fato; II - natureza ou s circunstncias materiais do fato, ou natureza ou extenso dos seus efeitos; III - autoria, imputabilidade, ou punibilidade; IV - natureza da penalidade aplicvel, ou a sua graduao.

CAPTULO IV DA OBRIGAO TRIBUTRIA SEO I DISPOSIES GERAIS Art. 12 - A obrigao tributria principal ou acessria. 1 - A obrigao principal surge com a ocorrncia do fato gerador, tem por seu objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dela decorrente. 2 - A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto prestaes positivas ou negativas nela prevista no interesse da arrecadao ou fiscalizao dos tributos. 3 - A obrigao acessria, pelo simples fato de sua inobservncia, converte-se em obrigao principal relativamente penalidade pecuniria. Art. 13 - Quando no for previsto prazo para o cumprimento da obrigao tributria, far-se- a intimao do contribuinte fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual sero adotadas as medidas prevista neste cdigo.

SEO II DAS OBRIGAES TRIBUTRIAS ACESSRIAS Art. 14 Os contribuintes, ou quaisquer responsveis por tributos facilitaro,

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por todos os meios a seu alcance, o lanamento, a fiscalizao e a cobrana dos tributos devidos Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a : I - apresentar declaraes, guias, e escriturar em livros prprios os fatos geradores de obrigao tributria, segundo as normas deste Cdigo, a lei e os regulamentos; II - comunicar Fazenda Municipal, dentro de 30 (trinta) dias contados a partir da ocorrncia, qualquer alterao capaz de gerar, modificar, ou extinguir obrigao tributria a que esto sujeitos; III - conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo, se refira a operao ou situaes que constituam fato gerador de obrigao tributria ou que sirva como comprovante de veracidade dos dados, consignados em declaraes, guias e documentos fiscais; IV - prestar por escrito ou verbalmente, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informaes e esclarecimentos que, a juzo do Fisco, se refiram a fatos geradores de obrigao tributria. Pargrafo nico - Mesmo no caso de iseno de tributos, ficam os beneficirios obrigados ao cumprimento do disposto neste artigo. Art. 15 - O fisco poder requisitar a terceiros todas as informaes e dados referentes a fatos geradores de obrigao tributria, para os quais tenham contribudo ou que deva conhecer, salvo quando, por fora de lei, estejam obrigados a guardar sigilo em relao a esses fatos. Pargrafo nico - As informaes obtidas por fora deste artigo tm carter sigiloso e s podero ser utilizados em defesa dos interesses fiscais da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e deste Municpio.

SEO III DO FATO GERADOR Art. 16 - O fato gerador da obrigao principal a situao definida nesta lei como necessria e suficiente sua ocorrncia. Art. 17 - O fato gerador da obrigao acessria qualquer situao que, na forma da legislao aplicvel, impe a prtica ou a absteno de ato que no configure obrigao principal. Art. 18 - Salvo disposio em contrrio, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes de seus efeitos: I - Tratando-se de situao de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstncias materiais necessrias a que produzam os efeitos que normalmente lhe so prprios; II - Tratando-se de situao jurdica, desde o momento em que ela esteja definitivamente constituda, nos termos do direito aplicvel.

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SEO IV DO SUJEITO ATIVO Art. 19 - Sujeito ativo da obrigao o Municpio de Marlia, Estado de So Paulo. SEO V DO SUJEITO PASSIVO Art. 20 - Sujeito passivo da obrigao a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniria. Pargrafo nico - O sujeito passivo da obrigao principal diz-se: I - Contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador; II - Responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposio expressa em lei. Art. 21 - Sujeito passivo da obrigao acessria a pessoa obrigada a prestaes que constituam o seu objeto. Art. 22 - A expresso Contribuinte, inclui, para todos efeitos, o sujeito passivo da obrigao tributria. Art. 23 - So solidariamente obrigadas: I - as pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato da obrigao principal; II - as pessoas expressamente designadas por lei. 1 - A solidariedade referida neste artigo no comporta benefcio de ordem. 2 - A solidariedade subsiste em relao a cada um dos devedores solidrios, at a extino do crdito fiscal. Art. 24 - Salvo disposies em contrrio, so os seguintes os efeitos da solidariedade: I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II - a iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III - a interrupo da prescrio, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. Art. 25 - A capacidade jurdica para cumprimento da obrigao tributria, decorre do fato de a pessoa fsica ou jurdica se encontrar nas condies previstas em lei, dando lugar referida obrigao.

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Art. 26 - A capacidade tributria passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais; II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administrao direta de seus bens ou negcios; III - de estar a pessoa jurdica regularmente constituda, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.

SEO VI DO DOMICLIO TRIBUTRIO Art. 27 - Na falta de eleio, pelo Contribuinte ou responsvel, de domiclio tributrio, considera-se como tal: I - tratando-se de pessoa fsica, a sua residncia habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; II - tratando-se de pessoa jurdica de direito pblico, o local da sede de qualquer de suas reparties administrativas; III - tratando-se de pessoa jurdica de direito privado ou s firmas individuais, o lugar de sua sede, ou, em relao aos atos ou fatos que derem origem obrigao, o de cada estabelecimento. 1 - Quando no couber a aplicao das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se- como domiclio tributrio do contribuinte ou responsvel o lugar da situao dos bens ou da ocorrncia dos atos ou fatos que deram origem obrigao. 2 - A autoridade administrativa pode recusar o domiclio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadao ou a fiscalizao do tributo, aplicando-se ento a regra do pargrafo anterior. Art. 28 - O domiclio tributrio dever ser apontado nas peties, guias e outros documentos que os contribuintes ou interessados dirijam ou devam apresentar Fazenda Municipal. CAPITULO V DA RESPONSABILIDADE TRIBUTRIA SEO I DISPOSIO GERAL Art. 29 - Sem prejuzo do disposto neste captulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao.

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SEO II DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES Art. 30 - O disposto nesta seo, aplica-se por igual aos crditos tributrios definitivamente constitudos ou em curso de constituio data dos atos nela referidos, e aos constitudos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigaes tributrias surgidas at a referida data. Art. 31 - Os crditos tributrios relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domnio til ou a posse de bens imveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestao de servios referentes a tais bens ou a contribuies de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do ttulo a prova de sua quitao. Pargrafo nico - No caso de arrematao em hasta pblica, a sub-rogao ocorre sobre o respectivo preo. Art. 32 - So pessoalmente responsveis: I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; II - o sucessor a qualquer ttulo e o cnjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus, at a data da partilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho, do legado ou da meao; III - o esplio, pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da abertura da sucesso. Art. 33 - A pessoa jurdica de direito privado que resultar de fuso, transformao ou incorporao de outra ou em outra responsvel pelos tributos devidos at a data do ato pelas pessoas jurdicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. Pargrafo nico - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extino de pessoas jurdicas de direito privado, quando a explorao da respectiva atividade seja continuada por qualquer scio remanescente, ou seu esplio, sob a mesma ou outra razo social, ou sob firma individual. Art. 34 - A pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar na respectiva explorao, sob a mesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos at a data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar a explorao do comrcio, indstria ou atividade; II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na explorao ou iniciar dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienao, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comrcio, indstria ou profisso. SEO III DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS Art. 35 - Nos casos de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que

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intervierem ou pelas omisses de que forem responsveis: I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores ou curadores, pelos tributos devidos pelos tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo esplio; V - o sndico e o comissrio, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatrio; VI - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razo do seu ofcio; VII - os scios, no caso de liquidao de sociedade de pessoas. Pargrafo nico - O disposto neste artigo s se aplica, em matria de penalidades, s de carter moratrio. Art. 36 - So pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatrios, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado.

SEO IV DA RESPONSABILIDADE POR INFRAO Art. 37 - A responsabilidade por infraes desta Lei Complementar independe da inteno do agente ou do responsvel e da efetividade, natureza e extenso dos efeitos do ato. Art. 38 - A responsabilidade excluda pela denncia espontnea da infrao, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depsito da importncia arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apurao. Pargrafo nico - No se considera espontnea a denncia apresentada aps o incio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalizao, relacionados com a infrao. TTULO II DO CRDITO TRIBUTRIO CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 39 - O crdito tributrio decorre da obrigao principal e tem a mesma natureza desta. Pargrafo nico - As circunstncias que modificam o crdito tributrio, sua extenso ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilgios a ele atribudos, ou que

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excluam a sua exigibilidade, no afetam a obrigao tributria que lhe deu origem. Art. 40 - O crdito tributrio regularmente constitudo somente se modifica ou extingue, ou tem a sua exigibilidade suspensa ou excluda, nos casos previstos nesta lei, fora dos quais no podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivao ou as respectivas garantias. Art. 41 - Lanamento o procedimento privativo da autoridade administrativa Municipal, destinado a constituir o crdito tributrio mediante a verificao da ocorrncia do fato gerador da obrigao correspondente: a determinao da matria, o clculo do montante do tributo devido, a identificao do contribuinte e, sendo o caso, a aplicao da penalidade cabvel. Art. 42 - O ato de lanamento vinculado e obrigatrio, sob a pena de responsabilidade funcional. 1 - Os atos e processamento formais relativos ao lanamento dos tributos ficaro a cargo do rgo fazendrio competente. 2 - A omisso ou erro de lanamento no eximem o contribuinte do cumprimento da obrigao tributria, nem lhe aproveitam.* artigo 42 modificado pela LC. n 169, de 30 de maro de 1998

Art. 43 - O lanamento reporta-se data em que haja surgido o fato gerador da obrigao tributria principal e rege-se pela lei ento vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. 1 - Aplica-se ao lanamento a legislao que, posteriormente ocorrncia do fato gerador da obrigao, tenha institudo novos critrios de apurao, estabelecido novos mtodos de fiscalizao, ampliando os poderes de investigao das autoridades administrativas, ou outorgando maiores garantias e privilgios Fazenda Municipal, exceto, no ltimo caso, para atribuir responsabilidade tributria a terceiros. 2 - O disposto neste artigo no se aplica aos impostos lanados por perodos certos de tempo, desde que a lei tributria respectiva fixe expressamente a data em que o fato gerador deva ser considerado para efeito de lanamento.* artigo 43 modificado pela LC. n 169, de 30 de maro de 1998

CAPTULO II DA MODALIDADE DE LANAMENTO Art. 44 - O lanamento efetuar-se- com base nos dados constantes do Cadastro Fiscal e nas declaraes apresentadas pelos contribuintes, na forma e nas pocas estabelecidas em regulamento. Pargrafo nico - As declaraes devero conter todos os elementos e dados necessrios ao conhecimento do fato gerador das obrigaes tributrias e a verificao do montante de crdito tributrio correspondente. Art. 45 - O lanamento efetuado e revisto de ofcio pela autoridade

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administrativa nos seguintes casos : I - quando a lei assim o determinar; II - quando a declarao no seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislao tributria; III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declarao nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma de legislao tributria, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prest-la ou no o preste satisfatoriamente, a juzo daquela autoridade, devidamente fundamentada; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omisso quanto a qualquer elemento definido na legislao tributria como sendo de declarao obrigatria; V - quando se comprove omisso ou inexatido, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exerccio da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ao ou omisso do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que d lugar aplicao de penalidade pecuniria; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefcio daquele, agiu com dolo, fraude ou simulao; VIII - quando deva ser apreciado fato no conhecido ou no provado por ocasio do lanamento anterior; IX - quando se comprove que, no lanamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omisso, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial. Art. 46 - O lanamento por homologao, que ocorre quanto aos tributos cuja legislao atribua ao contribuinte o dever de antecipar o pagamento, sem prvio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento deste procedimento pelo obrigado, expressamente o homologa. Pargrafo nico - A extino do crdito nos termos deste artigo subordinada condio resolutria da ulterior homologao do lanamento. Art. 47 - facultado aos agentes da fiscalizao o arbitramento de bases tributrias quando ocorrer sonegao cujo montante no se possa conhecer exatamente. Art. 48 - Far-se- reviso do lanamento sempre que se verificar erro na fixao da base de clculo, ainda que os elementos indutivos dessa fixao hajam sido apurados diretamente pelo Fisco. Art. 49 - Os lanamentos efetuados de ofcio ou decorrentes de arbitramento, s podero ser revistos em face da supervenincia de prova que modifique a base de clculo utilizada no lanamento anterior. Art. 50 - O Municpio poder instituir livros, documentos e registros obrigatrios de bens, servios e operaes tributveis, a fim de apurar os elementos necessrios ao seu lanamento e fiscalizao, os quais podero ser gerados e enviados atravs da Internet ou de outro meio de processamento eletrnico e magntico de dados, na forma e nos prazos regulamentares.*Art. 50 com redao determinada pela LC n 476, de 13 de junho de 2006.

Art. 51 - Independentemente do controle de que trata o artigo anterior, poder ser

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adotada a apurao ou verificao no prprio local da atividade, durante determinado perodo, quando houver dvida sobre a exatido do que for declarado para efeito dos impostos de competncia do Municpio.

CAPTULO III SUSPENSO DO CRDITO TRIBUTRIO SEO I DISPOSIES GERAIS Art. 52 - Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio: I - moratria; II - o depsito do seu montante integral; III - as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo; IV - a concesso de medida liminar em mandato de segurana. Pargrafo nico - O disposto neste artigo no dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja suspenso, ou dela conseqentes. SEO II DA MORATRIA Art. 53 - A lei que concede moratria em carter geral, ou autoriza sua concesso em carter individual mediante despacho da autoridade administrativa, especificar, sem prejuzo de outros requisitos: I - o prazo de sua durao; II - as condies da concesso; III - os tributos a que se aplica. Art. 54 - A moratria no aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulao do sujeito passivo ou do terceiro em benefcio daquele.

CAPTULO IV DA EXTINO DO CRDITO TRIBUTRIO SEO I MODALIDADE DE EXTINO Art. 55 - Extinguem o crdito tributrio: I - o pagamento; II - a compensao; III - a transao; IV - a remisso; V - a decadncia e a prescrio;

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VI - a converso de depsito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologao do lanamento nos termos do artigo 46 e seu pargrafo nico; VIII - a deciso administrativa irreformvel, assim entendida a definitiva na rbita administrativa, que no mais possa ser objeto de ao anulatria; IX - a deciso judicial passada em julgado. Xa dao em pagamento em bens imveis, na forma e condies estabelecidas em lei.* inciso X acrescentado pela LC n 570, de 25 de agosto de 2009.

SEO II PAGAMENTO Art. 56 - A cobrana dos tributos far-se : I - para pagamento boca do cofre: II - por procedimento amigvel: III - mediante procedimento judicial. 1 - A cobrana para pagamento boca do cofre, far-se- pela forma e nos prazos estabelecidos neste Cdigo, nas leis e regulamentos. 2 - Expirado o prazo para pagamento boca do cofre, fica o contribuinte ou responsvel sujeito a juros de mora de 1% (um por cento) contados por ms ou frao e multa calculada sobre o valor do tributo equivalente a: I - 5% (cinco por cento) at 30 (trinta) dias da data prevista para o pagamento; II - 10% (dez por cento) depois de 30 (trinta) dias da data prevista para o pagamento; III - 20% (vinte por cento) quando inscrito em dvida ativa.* pargrafo 2 e respectivos incisos modificados pela LC. n 199, de 23 de dezembro de 1998

3 - Aos crditos fiscais do Municpio aplicam-se as normas da correo monetria de tributos e penalidades devidos ao Fisco Municipal, nos termos da legislao tributria municipal pertinente.* pargrafo 3 modificado pela LC n 277, de 13 de fevereiro de 2001.

4 - Para a Taxa de gua e Esgoto cobrada pelo Departamento de gua e Esgoto de Marlia, o percentual de que trata o inciso I, do pargrafo 2, deste artigo, fica reduzido para 2% (dois por cento).* Pargrafo 4 acrescentado pela LC n 375, de 30 de abril de 2004.

5 - No sero objeto de cobrana judicial os dbitos tributrios com valores inferiores a 30 (trinta) Unidades Fiscais do Estado de So Paulo - UFESPs, os quais sero cobrados apenas pela via administrativa.* Pargrafo 5 acrescentado pela LC n 454, de 13 de dezembro de 2005 e modificado pela LC n 499, de 17 de abril de 2007.

6 - O Municpio poder apor assinaturas eletrnicas do Encarregado do Setor de Dvida Ativa nas certides de dvida ativa, bem como do Procurador Jurdico nas

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peties iniciais das aes de execuo fiscal.*Pargrafo 6 acrescentado pela LC n 476, de 13 de junho de 2006.

Art. 57 - Nenhum recolhimento de tributo ser efetuado sem a competente guia de recolhimento. Art. 58 - Pelo recolhimento de tributo a menor, responde perante a Fazenda Municipal, solidariamente, o servidor culpado, cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte. Art. 59 - No se proceder contra o contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo com a deciso administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que posteriormente venha a ser modificada a jurisprudncia. Art. 60 - O Executivo poder contratar com qualquer instituio financeira ou concessionria de servios pblico o recebimento de tributos, segundo as normas especiais baixadas para esse fim. SEO III DA REPETIO DO INDBITO Art. 61 - O contribuinte tem direito, independente de prvio protesto, restituio total ou parcial de tributo, seja qual for a modalidade de seu pagamento, mediante comprovao desse mesmo pagamento, nos seguintes casos: I - cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislao tributria aplicvel, ou da natureza ou circunstncia materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao da alquota aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de qualquer documento relativo ao pagamento; III - reforma, anulao, revogao ou resciso de deciso condenatria. Art. 62 - A restituio total ou parcial de tributos abranger, tambm, na mesma proporo, os juros de mora e as penalidades pecunirias, salvo as referentes a infrao de carter formal, que no devem reputar prejudicadas pela causa assecuratria das restituies. Art. 63 - As restituies dependero de requerimento da parte interessada, dirigido ao Prefeito Municipal. Pargrafo nico - Para os efeitos do disposto neste artigo, sero anexados ao requerimento os comprovantes do pagamento efetuado, os quais podero ser substitudos, em caso de extravio, por um dos seguintes documentos: I - certido em que conste o fim a que se destina, passada vista do documento existente nas reparties competentes; II - certido lavrada por serventurio pblico, em cujo cartrio estiver arquivado o documento; III - cpia fotosttica do respectivo documento devidamente autenticada.

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-fl. 14(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

Art. 64 - O direito de pleitear a restituio extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados: I - nas hipteses previstas nos nmeros I e II do artigo 56, da data de extino do crdito tributrio: II - na hiptese do nmero III do artigo 56, da data em que se tornar definitiva a deciso administrativa, ou transitar em julgado a deciso judiciria que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a deciso condenatria. Art. 65 - O pedido de restituio ser indeferido se, comprovadamente, o requerente criar obstculo ao exame de sua escrita, ou de documentos, quando isso se tornar necessrio verificao da medida, a juzo da administrao.

SEO IV DA COMPENSAO DE CRDITO Art. 66 - O Secretrio Municipal da Fazenda poder autorizar a compensao de crditos tributrios com crditos lquidos e certos do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal. SEO V DA DECADNCIA E PRESCRIO Art. 67 - O direito da Fazenda Pblica constituir o crdito tributrio extingue-se aps 5 (cinco) anos contados: I - do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a deciso que houver anulado, por vcio formal, o lanamento anteriormente efetuado. Pargrafo nico - O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido indicada a constituio do crdito tributrio pela notificao, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatria indispensvel ao lanamento. Art. 68 - A ao para a cobrana do crdito tributrio prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da sua constituio definitiva. Pargrafo nico - A prescrio se interrompe: I - pela citao pessoal feita ao devedor; II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequvoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do dbito pelo devedor. Art. 69 - Cessa em 5 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multa por infrao, a este Cdigo.

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-fl. 15(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

SEO VI DA TRANSAO Art. 70 - O Chefe do Poder Executivo pode celebrar transao com o sujeito passivo de obrigao tributria, mediante concesses mtuas que importem em terminao e conseqente extino de crdito tributrio, desde que preservado o interesse pblico. CAPTULO V DAS LIMITAES DO PODER DE TRIBUTAR SEO I DA NO-INCIDNCIA Art. 71 - Os Impostos Municipais no incidem sobre o patrimnio ou servios: I - da Unio, do Estado e dos Municpios; II - dos templos de qualquer culto; III - patrimnio, renda ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; IV - livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso. 1 - A vedao do item I deste artigo extensivo s autarquias e as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios, vinculados s suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. 2 - A vedao do item I, no se aplicam ao patrimnio, a renda e aos servios, relacionados com explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis empreendimentos privados, ou em que haja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelo usurio, nem exonera o promitente comprador da obrigao de pagar imposto relativamente ao bem imvel. 3 - As vedaes dos itens I e II, compreendem somente o patrimnio, a renda e os servios, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 4 - As instituies de educao e assistncia social somente gozaro da imunidade mencionada no nmero III, deste artigo, quando observados os requisitos do artigo 14 do Cdigo Tributrio Nacional (Lei n 5172 de 25/11/66). Art. 72 - As imunidades no abrangem as taxas e a contribuio de melhoria.

SEO II DAS ISENES Art. 73 - A iseno, ainda quando prevista em contrato, sempre decorrente de lei que especifique as condies e requisitos exigidos para a sua concesso, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua durao.

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-fl. 16(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

Art. 74 - A concesso de iseno apoiar-se- sempre em razes de ordem pblica ou de interesse do Municpio, no podendo ter carter pessoal, e ser sempre decorrente de lei. Pargrafo nico - Entende-se como favor pessoal no permitido, a concesso, em lei de iseno de tributos, a determinada pessoa fsica ou jurdica. Art. 75 - As isenes previamente estipuladas em lei s sero reconhecidas vista de requerimento dos interessados, renovado anualmente, apresentado no decorrer do ms de janeiro e no qual demonstrem fazer jus ao benefcio. 1 - Os pedidos de iseno protocolados aps o prazo fixado neste artigo, quando enquadrados na legislao competente tero vigncia a partir do ms seguinte ao do seu despacho final, quando a ocorrncia do fato gerador do tributo no tiver a caracterstica de anuidade. 2 - O despacho referido neste artigo no gera direito adquirido. Art. 76 - Verificada a qualquer tempo, a inobservncia das formalidades exigidas para o recebimento da iseno ou o desaparecimento das condies que a motivaram, ser a iseno obrigatoriamente cancelada. Art. 77 - A iseno, salvo se concedida por prazo certo ou em funo de determinadas condies, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo; porm, s ter eficcia a partir do exerccio seguinte quele em que tenha sido modificada ou revogada a iseno. Art. 78 - Salvo disposies de lei em contrrio, as isenes s atingiro os impostos. TTULO III DA ADMINISTRAO TRIBUTRIA CAPTULO I DA FISCALIZAO Art. 79 - Todas as funes referentes a cadastramento, lanamento, cobrana, recolhimento e fiscalizao de tributos municipais, aplicao de sanes por infrao de disposio deste Cdigo, bem como as medidas de preveno e represso s sonegaes, sero exercidas pelos rgos fazendrios e reparties a eles subordinadas, segundo as atribuies constantes da lei de organizao dos servios administrativos e dos respectivos regimentos. Art. 80 - Os rgos e servidores incumbidos da cobrana e fiscalizao dos tributos, sem prejuzo do rigor e vigilncia indispensvel ao bom desempenho de suas atividades, daro assistncia tcnica aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sobre a interpretao e fiel observncia das leis fiscais.

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-fl. 17(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

Art. 81 - Os rgos fazendrios divulgaro modelos de documentos que devem ser preenchidos obrigatria ou facultativamente, pelos contribuintes, para efeito de fiscalizao de impostos, taxas e contribuio de melhoria. Art. 82 - So autoridades fiscais, para efeito deste Cdigo, as que tm jurisdio e competncia definidas em leis e regulamentos, bem como aquelas a quem circunstancialmente forem atribudos por autoridade competente poderes para ao fiscal. Pargrafo nico - A administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro de suas reas de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. Art. 83 - Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatido das declaraes apresentadas pelos contribuintes e responsveis, e de determinar com preciso, a natureza e o montante dos crditos tributrios, a Fazenda Municipal poder: I - exigir a qualquer tempo, a exibio de livros e comprovantes dos atos e operaes que possam constituir fato gerador de obrigao tributria; II - fazer inspeo nos locais e estabelecimentos onde se exercem as atividades sujeitas a obrigaes tributrias ou nos bens ou servios que constituam matria tributria; III - exigir informaes escritas, conforme o disposto no artigo 84 deste Cdigo; IV - solicitar o auxlio de fora policial ou requerer ordem judicial quando indispensvel realizao de diligncia, inclusive inspees necessrias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos objetivos e livros dos contribuintes e responsveis.* Inciso IV com a redao determinada pela Lei Complementar n 487, de 04 de janeiro de 2007.

Pargrafo nico - Nos casos a que se referem o nmero IV deste artigo, os funcionrios lavraro termo da diligncia, do qual constaro especificamente os elementos examinados ou as providncias tomadas ou assumidas. Art. 84 - Mediante intimao escrita, so obrigados a prestar autoridade administrativa todas as informaes de que disponham com relao aos bens, negcios ou atividades de terceiros: I - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio; II - os bancos, casas bancrias, Caixas Econmicas e demais instituies financeiras; III - as empresas de administrao de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os sndicos, comissrios e liquidatrios; VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razo de seu cargo, ofcio, funo, ministrio, atividade ou profisso. Pargrafo nico - A obrigao prevista neste artigo no abrange a prestao de informaes quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razo de cargo, ofcio, funo, ministrio, atividade ou profisso.

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-fl. 18(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

CAPTULO II DA DVIDA ATIVA TRIBUTRIA Art. 85 - Constitui dvida ativa tributria do Municpio a proveniente de impostos, taxas, contribuio de melhoria, tarifas e penalidades pecunirias de carter tributrio ou no, inscrita na repartio administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pelo Cdigo, leis, regulamentos ou por deciso final proferida em processo administrativo regular. Pargrafo nico - A fluncia de juros de mora e a aplicao dos ndices de correo monetria, no excluem, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crdito. Art. 86 - Para todos os efeitos legais, considera-se como inscrita na dvida, quando registrada em livros especiais ou ficha de registro mecnico ou eletrnico na repartio competente da Prefeitura. Art. 87 - O termo de inscrio da dvida ativa, autenticada pela autoridade competente, indicar obrigatoriamente: I- o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsveis, bem como, sempre que possvel, o domiclio ou a residncia de um e de outros; II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III - a origem e a natureza do crdito, mencionada especificamente a disposio da lei em que seja fundado; IV - a data em que foi inscrita; V - sendo caso, o nmero do processo administrativo de que se originou o crdito. Pargrafo nico - A certido, devidamente autenticada, conter alm dos requisitos deste artigo, a indicao do livro e da folha da inscrio. Art. 88 - A dvida regularmente inscrita goza da presuno de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pr-constituda. Pargrafo nico - A presuno a que se refere este artigo relativa e pode ser ilidida por prova inequvoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite. Art. 89 - Sero administrativamente cancelados os dbitos: I - legalmente prescritos; II - de contribuintes que hajam falecido sem deixar bens suficientes para liquidao do dbito; III - os considerados administrativamente ou judicialmente incobrveis. 1 - O cancelamento ser determinado de ofcio, ou a requerimento da pessoa interessada, desde que fique provada a morte do devedor e a inexistncia de bens, ouvidos os rgos fazendrios e jurdicos da Prefeitura. 2 - Fica o Prefeito autorizado a conceder a remisso dos dbitos a que se referem os nmeros II e III deste artigo, por Decreto devidamente motivado.

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-fl. 19(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

Art. 90 - As dvidas relativas ao mesmo devedor podero ser reunidas em um s processo, quando relativas mesma espcie de tributo. Art. 91 - O recebimento de dbitos fiscais, constantes de certides j encaminhadas para cobrana executiva, ser feito exclusivamente vista de guias expedidas pela Procuradoria Geral do Municpio. Pargrafo nico - As guias que sero datadas e assinadas pelo emitente contero: I - o nome do devedor; II - o endereo do devedor, sendo caso, o bairro, a quadra, o lote e distrito onde se localiza o imvel; III - a espcie do tributo; IV - o nmero do lanamento; V - a importncia total do dbito e o exerccio ou perodo a que se refere; VI - a multa, os juros de mora e a correo monetria a que estiver sujeita o dbito; VII - outros elementos a juzo da Prefeitura. Art. 92 - O rgo fazendrio dever inscrever o dbito vencido em dvida ativa no prazo mximo de 30 dias aps o trmino do exerccio fiscal no qual o tributo foi lanado.* Caput do art. 92 com redao determinada pela LC n 233, de 23 de setembro de 1999.

1 - Aps a inscrio do dbito, o rgo fazendrio encaminhar a respectiva certido de dvida ativa a Procuradoria Geral do Municpio, no prazo mximo de 6 (seis) meses da inscrio.* Pargrafo 1 com redao determinada pela LC n 233, de 23 de setembro de 1999.

2 - Inscrito o dbito na dvida ativa, enquanto no remetido Procuradoria Geral do Municpio e dentro do prazo estabelecido no pargrafo anterior, a competncia para agir e decidir quanto a ela caber Secretaria Municipal da Fazenda.* Pargrafo 2 com redao determinada pela LC n 233, de 23 de setembro de 1999.

3 - Aps o prazo estabelecido no pargrafo primeiro, a competncia para agir e decidir quanto aos dbitos inscritos em dvida ativa ser privativa da Procuradoria Geral do Municpio.* Pargrafo 3 acrescentado pela LC n 233, de 23 de setembro de 1999.

Art. 93 - A cobrana da dvida ativa tributria do Municpio ser procedida: I - por via amigvel, processada pelos rgos administrativos competentes; II - por via judicial, por meio de ao executiva fiscal. Pargrafo nico - Os meios de cobrana dos incisos I e II, deste artigo, so independentes entre si, cabendo administrao aferir a sua convenincia e oportunidade, para utilizar quaisquer deles, ou ambos, conjunta ou sucessivamente, observado o artigo 92, 2, deste Cdigo. Art. 94 - Os dbitos inscritos em dvida ativa, sujeitos a cobrana administrativa ou judicial, podero ser parcelados nos casos e nas formas previstas nesta Lei Complementar.* Art. 94 e respectivo pargrafo nico com redao determinada pela LC n 499, de 17 de abril de 2007.

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-fl. 20(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

Pargrafo nico - No caso de dbito que esteja em cobrana judicial: I - se houver penhora em dinheiro, ser vedado o parcelamento; II - se houver leilo j designado, o parcelamento s ser possvel mediante o pagamento, no ato da assinatura do acordo, do valor correspondente a, no mnimo, 30% (trinta por cento) do valor total da dvida; III - firmado o parcelamento, o processo ficar suspenso pelo prazo suficiente ao seu cumprimento, sem prejuzo de ulterior provocao. Art. 95 - O parcelamento poder ser realizado em at 36 (trinta e seis) meses, sendo cada parcela no valor mnimo de R$ 20,00 (vinte reais), com exceo da ltima, que poder ter valor inferior.* Caput do art. 95 com redao determinada pela LC n 499, de 17 de abril de 2007.

1 - Os pagamentos devero ser efetuados nos estabelecimentos autorizados pelo Municpio.* 1 do art. 95 com redao determinada pela LC n 499, de 17 de abril de 2007.

2 - O parcelamento implica na confisso irretratvel do dbito fiscal, renncia defesa ou recurso administrativo, e desistncia dos recursos j interpostos. 3 - O parcelamento ser objeto de instrumento escrito, firmado pelo contribuinte ou pelo seu procurador, devendo, neste caso, obrigatoriamente, a procurao estar com firma reconhecida e conter poderes para a assuno dos encargos e condies previstas nesta Lei Complementar. O pagamento da primeira parcela dever ocorrer sempre no ato da assinatura do acordo.* 3 do art. 95 com redao determinada pela LC n 499, de 17 de abril de 2007.

4 - O pagamento total ou parcial vista de dbitos inscritos em dvida ativa de cada contribuinte, ter o desconto de 15%, incidentes sobre o valor atualizado do dbito, sendo que em caso de pagamento parcial, o valor do dbito ser calculado por ano devido.* Pargrafo 4 acrescentado pela LC n 233, de 23 de setembro de 1999, com redao modificada pela LC n 388, de 17 de junho de 2004. * Fica assegurado aos contribuintes que tenham efetuado parcelamento de dbito fiscal at a data da publicao da LC n 233, de 23 de setembro de 1999, de acordo com o seu art. 2, o direito de beneficiar-se do desconto de que trata este pargrafo, sobre o montante das parcelas ainda no vencidas na data do efetivo pagamento .

5 - Para os dbitos superiores a R$2.000,00 (dois mil reais), o parcelamento poder ser em at 50 (cinqenta) meses.* Pargrafo 5 acrescentado pela LC n 321, de 03 de janeiro de 2003, com redao determinada pela LC n 376, de 03 de maio de 2004 e pela LC 499, de 17 de abril de 2007.

6 - No caso em que o devedor possua apenas um imvel e tenha renda familiar de at dois salrios mnimos, o parcelamento receber um tratamento diferenciado, de forma a melhor se adaptar s condies do devedor e com prazo de pagamento em at sessenta meses.* Pargrafo 6 acrescentado pela LC n 330, de 22 de maio de 2003.

7 - O pagamento antecipado das parcelas ainda no vencidas do parcelamento de dbitos inscritos em dvida ativa ter desconto de 15%, incidentes sobre o valor ainda

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-fl. 21(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

no pago.* Pargrafo 7 acrescentado atravs da LC 342, de 09 de setembro de 2003.

Pargrafo 8 - O desconto de 15%, de que trata o pargrafo anterior, extensivo s parcelas j vencidas do parcelamento de dbitos inscritos em dvida ativa, desde que seja efetuado conjuntamente o pagamento de todas as parcelas ainda no vencidas.*Pargrafo 8 acrescentado atravs da LC 389, de 17 de junho de 2004.

Pargrafo 9 - Poder ser objeto de um outro parcelamento o perodo ainda no parcelado, mesmo que haja parcelamento em vigncia.*Pargrafo 9 acrescentado atravs da LC 406, de 26 de outubro de 2004.

10 - Realizado o parcelamento, cessa a incidncia de encargos moratrios sobre a dvida.*Pargrafo 10 acrescentado atravs da LC 499, de 17 de abril de 2007.

11 - No sendo efetuado o pagamento de 3 (trs) parcelas, consecutivas ou no, haver a resciso do parcelamento, com o vencimento antecipado de todas as parcelas subseqentes, a incidncia dos encargos correspondentes ao perodo em que a cobrana da dvida ficou suspensa e o imediato prosseguimento da cobrana, administrativa ou judicial, pelo saldo devedor.*Pargrafo 11 acrescentado atravs da LC 499, de 17 de abril de 2007.

Art. 96 - A correo monetria ser calculada at a data correspondente ltima parcela ou, se for o caso, com aplicao atualizada em cada parcela.* Artigo 96, REVOGADO pela LC n 499, de 17 de abril de 2007.

Art. 97 - Ocorrendo o no pagamento de qualquer das parcelas do acordo de parcelamento, o saldo devedor poder ser reparcelado mais uma vez, nas mesmas condies do parcelamento em atraso.* Artigo 97, REVOGADO pela LC n 499, de 17 de abril de 2007.

1. O contribuinte ter o prazo de seis meses aps o vencimento da primeira parcela em atraso para efetuar o reparcelamento, sendo a Administrao Municipal dever comunic-lo, mensalmente, por escrito das parcelas em atraso, do prazo para efetuar o reparcelamento e da sano prevista no pargrafo abaixo.* Pargrafo 1 do artigo 97, REVOGADO pela LC n 449, de 06 de dezembro de 2005.

2. Ocorrendo o no pagamento de qualquer das parcelas do reparcelamento, haver a resciso do acordo, o vencimento das parcelas subseqentes e o imediato prosseguimento da cobrana pelo saldo devedor.* Pargrafo 2 do artigo 97, REVOGADO pela LC n 499, de 17 de abril de 2007.

CAPTULO III DAS CERTIDES NEGATIVAS Art. 98 - A prova de quitao do tributo, quando exigvel, ser feita por certido negativa, expedida vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informaes necessrias a identificao do Contribuinte, domiclio fiscal, ramo de negcio ou atividade, e indique o perodo a que se refere o pedido. Pargrafo nico - A certido negativa ser sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e ser fornecida dentro de 15 (quinze) dias da data da entrada do

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-fl. 22(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

requerimento na repartio. Art. 99 - Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior, a certido de que conste a existncia de crditos no vencidos, os vencidos em cobrana executiva em que tenha sido efetiva a penhora suficiente, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. Pargrafo nico - Havendo dbitos vencidos ou que no se enquadrem no caput deste artigo, a certido ser indeferida e o pedido arquivado, mediante cincia do requerente. Art. 100 - A certido negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionrio que a expedir, pelo pagamento do crdito tributrio e juros de mora acrescidos.

CAPTULO IV DAS PENALIDADES SEO I DISPOSIES GERAIS Art. 101 - Constitui infrao toda ao ou omisso que importe em inobservncia s disposies da legislao tributria. Pargrafo nico - Salvo disposio expressa em contrrio, a responsabilidade por infraes independe da inteno do agente ou responsvel e da efetividade, natureza e extenso dos efeitos do ato. Art. 102 - As infraes sero punidas, separada ou cumulativamente, com as seguintes cominaes: I - multa; II - proibio de transacionar com as reparties municipais; III - sujeio a regime especial de fiscalizao; IV - suspenso ou cancelamento de iseno de tributos; V - cassao de licena. Pargrafo nico - A aplicao de penalidade de qualquer natureza, em caso algum, dispensa o pagamento do tributo, dos acrscimos cabveis e a reparao do dano resultante da infrao na forma da legislao aplicvel. Art. 103 - A omisso do pagamento do tributo e a sonegao fiscal sero apuradas mediante representao, notificao ou auto de infrao nos termos deste Cdigo, da lei ou regulamento. Art. 104 - Apurando-se no mesmo processo, infrao de mais de uma disposio deste Cdigo pela mesma pessoa, ser aplicada a pena correspondente a cada infrao. Art. 105 - A sano s disposies das normas estabelecidas neste Cdigo ser, no

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-fl. 23(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

caso de reincidncia, punida com aplicaes da multa em dobro, em tantas vezes quantas forem as reincidncias. Pargrafo nico - Considera-se reincidncia a repetio de infrao a um mesmo dispositivo de Lei deste Cdigo, pela mesma pessoa fsica ou jurdica.

SEO II DAS MULTAS Art. 106 - A penalidade, alm de impor a obrigao de fazer ou deixar de fazer, ser pecuniria, quando consista em multa, e dever ter em vista : I - as circunstancias atenuantes; II - as circunstancias agravantes. 1 - No caso do item I, deste artigo, considera-se a denncia espontnea do Contribuinte, no que se refere aos tributos, excludas as obrigaes de fazer ou deixar de fazer. 2 - No caso do item II, deste artigo, aplicar-se- na reincidncia, o dobro da penalidade prevista. Art. 107 - As infraes a este Cdigo sero punidas com as seguintes penalidades, quando no previstas em Captulo prprio:* Inciso XI acrescentado pela LC n 476, de 13 de junho de 2006. * Caput do artigo 107 e incisos I, II, V. VI, VII, VIII e IX com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

I - multa de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais) aos que cometerem infrao para a qual no haja penalidade expressa neste Cdigo; II - multa de R$100,00 (cem reais) falta de comunicao, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, do encerramento das atividades ou da ocorrncia de qualquer ato ou fato que venha modificar os dados da inscrio; III - 100% (cem por cento) do valor do tributo, o incio ou prtica da atos sujeitos taxa de licena, sem o respectivo pagamento, corrigido monetariamente; IV - 50% (cinqenta por cento) sobre o valor do tributo, corrigido monetariamente, o dbito resultante de operaes no escrituradas nos livros fiscais; V - multa de R$750,00 (setecentos e cinquenta reais) ao contribuinte que se negar a prestar informaes ou a apresentar livros e documentos, ou por qualquer modo tentar embaraar, iludir, dificultar ou impedir a ao da fiscalizao municipal; VI - multa de R$600,00 (seiscentos reais) aos que, ao promoverem bailes, shows, festivais, recitais e congneres no Municpio, e deixarem de efetuar o recolhimento do tributo devido, nos prazos regulamentares; VII - multa de R$350,00 (trezentos e cinquenta reais) ao responsvel solidariamente, conforme o artigo 35 e incisos, deste Cdigo, que de alguma forma sonegar informaes ou ocultar receitas/despesas e outros documentos fiscais, com o intuito de eliso e/ou evaso fiscal; VIII - multa de R$300,00 (trezentos reais) por declarao de extravio, ou extravio, perda ou inutilizao de documento fiscal ou impresso de documento fiscal, aps iniciada a ao fiscal, bem como sua permanncia fora do estabelecimento em local no autorizado

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-fl. 24(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

ou sua no exibio autoridade fiscalizadora; IX - multa de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais) no apresentao da DME Declarao de Movimento Econmico, nos prazos deste Cdigo e seu Regulamento; X - 100% (cem por cento) do valor do tributo, corrigido monetariamente, aos que: a) sonegarem por qualquer forma, tributos devidos, se apurada a existncia do artifcio doloso; b) viciarem ou falsificarem documentos ou escriturao, livros fiscais e comerciais, para iludir a fiscalizao ou fugir do pagamento do tributo; c) instrurem pedidos de iseno ou reduo de impostos, taxa ou contribuio de melhoria com documentos falsos ou falsificados XI - multa de R$50,00 (cinqenta reais) no caso da no apresentao da declarao eletrnica de dados estabelecida nos artigos 226 e 227 desta Lei complementar, na forma e nos prazos regulamentares. 1 - Considera-se consumada a sonegao fiscal nos casos das letras b e c do item X, mesmo antes de vencidos os prazos do cumprimento das obrigaes tributrias. 2 - Salvo prova em contrrio, presume-se o dolo em qualquer das seguintes circunstncias ou em outras anlogas: a) contradio evidente entre os livros e documentos da escrita fiscal e os elementos das declaraes e guias apresentadas s reparties Municipais ou exibidas aos agentes de fiscalizao; b) manifesto desacordo entre preceitos legais e regulamentares, no tocante s obrigaes tributrias e sua aplicao por parte do contribuinte ou responsvel; c) remessa de informes ou comunicaes falsas ao fisco com respeito aos fatos geradores e a base de clculo de obrigaes tributrias; d) omisso do lanamentos nos livros, fichas, declaraes de guias, de bens e atividades que constituam fatos geradores de obrigaes tributrias.

SEO III DAS PROIBIES DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIES MUNICIPAIS Art. 108 - Os contribuintes que se encontram em dbito com a Fazenda Municipal, no podero participar de licitao pblicas ou administrativas para fornecimento de materiais ou equipamentos, ou realizao de obras e prestao de servios nos rgos da Administrao Municipal direta ou indireta, bem como receber quantia ou crditos de qualquer natureza ou gozar de quaisquer beneficio fiscal.

SEO IV DA SUJEIO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAO Art. 109 - O contribuinte que houver cometido infrao para a qual tenha concorrido circunstncias agravantes ou que, reinteradamente viole a legislao

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-fl. 25(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

tributria, poder ser submetido a regime especial da fiscalizao.

TTULO IV PROCESSO FISCAL CAPTULO I DA CONSULTA E ATOS NORMATIVOS Art. 110 - Ao contribuinte ou responsvel, ou a qualquer pessoa que tenha legtimo interesse na situao relacionada com a legislao tributria, assegurado o direito de consulta sobre interpretao e aplicao da legislao tributria municipal, desde que protocolada antes do incio da ao fiscal e com obedincia s normas estabelecidas nos pargrafos deste artigo.* alterao do caput do artigo 110 e pargrafos 1 e 2 e acrscimo do pargrafo 3 ocorridos atravs pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

1 - A consulta ser formulada atravs de requerimento dirigido autoridade fiscal competente, com a apresentao clara e precisa de todos os elementos indispensveis ao entendimento da situao de fato e com a indicao dos dispositivos legais aplicados, instruda, se necessrio, com os documentos. 2 - O consulente dever elucidar se a consulta versa sobre hiptese em relao qual ocorreu o fato gerador da obrigao tributria, e, em caso positivo, a sua data. 3 - Para cada hiptese nova, o Secretrio Municipal da Fazenda poder baixar ato normativo que oriente os interessados. Art. 111 - A consulta dever ser respondida pela autoridade fiscal competente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, com despacho final do Secretrio Municipal da Fazenda.* artigo 111 com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

Art. 112 - vedada a instaurao de processo de ao fiscal sobre a matria objeto da consulta.* artigo 112 com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

Art. 113 - Reconhecida a existncia de obrigao tributria, objeto da consulta, dever o consulente satisfaz-la no prazo mximo de 15 (quinze) dias.* artigo 113 com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

Art. 114 - Na hiptese do artigo 113, no satisfeita a obrigao tributria, ser instaurado processo de ao fiscal instrudo com os elementos necessrios e com cpia da deciso que reconheceu a existncia da obrigao.* artigo 114 com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

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-fl. 26(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

SEO I DO PROCEDIMENTO FISCAL*Ttulo da Seo I com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

Art. 115 - O procedimento fiscal ter incio com:* alterao do caput do artigo 115 e pargrafos 1 e 2, bem como acrscimo dos incisos I a VI, ocorridos atravs pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

III III IV V-

a lavratura de termo de incio de fiscalizao e intimao; a lavratura de termo de apreenso de bens, livros ou documentos; a notificao; a intimao; a lavratura de auto de infrao e imposio de multa ou notificao para recolhimento de dbitos tributrios; VI - qualquer ato da Administrao Pblica que caracterize o incio de levantamento fiscal e de apurao do crdito tributrio. 1 - O incio do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relao a atos anteriores e, independentemente de intimao, a dos demais envolvidos nas infraes verificadas. 2 - A exigncia do crdito tributrio ser formalizada em auto de infrao e imposio de multa, notificao para recolhimento de dbitos tributrios, distinto por tributo. 3 - REVOGADO pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010. 4 - REVOGADO pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

SEO II DAS NORMAS GERAIS DA FISCALIZAO*Ttulo da Seo II com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

Art. 116 - A autoridade fiscal competente que presidir ou proceder a exames e diligncias, lavrar ou far lavrar sob sua assinatura termo circunstanciado do que apurar, do qual constaro, alm do mais que possa interessar, as datas iniciais e finais do perodo fiscalizado e a relao dos livros e documentos examinados.* alterao do caput do artigo 116, excluso do pargrafo nico e acrscimo dos pargrafos 1 a 4 ocorridos atravs da LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

1 - O termo fiscal ser emitido em 2 (duas) vias pela repartio fiscal, sendo uma devidamente autenticada ou assinada pela autoridade fiscal competente, entregue ao sujeito passivo, contra recibo na via do Fisco. 2 - A assinatura do contribuinte no constitui formalidade essencial validade do termo de fiscalizao, no implica em confisso, nem sua falta ou sua recusa agravaro a pena.

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-fl. 27(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

3 - O prazo mximo a ser concedido ao sujeito passivo para entrega de documentos fiscais e demais obrigaes acessrias de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado a critrio da autoridade fiscal competente. 4 - Iniciada a fiscalizao, o agente fiscal ter o prazo mximo de 60 (sessenta) dias para conclu-la, com prorrogao automtica por iguais perodos, em razo da necessidade dos procedimentos fiscais ou qualquer ato escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos. Art. 117 - Encerrada a fiscalizao, a autoridade fiscal competente emitir termo de encerramento de ao fiscal, circunstanciando o que apurar, registrando a data de incio e final, o perodo fiscalizado, os livros e documentos examinados e o que mais possa interessar.*Art. 117 com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

Pargrafo nico - REVOGADO pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

SEO III DOS TERMOS FISCAIS* Seo III, Subsees I a III ,e artigos 118 a 127e respectivos pargrafos e incisos com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

SUBSEO I DA APREENSO DE BENS E DOCUMENTOS Art. 118 - Podero ser apreendidos os bens mveis, inclusive mercadorias, livros ou documentos em poder do sujeito passivo, do responsvel ou de terceiros, que constituam prova material de infrao estabelecida na legislao tributria. Pargrafo nico - Havendo prova, ou fundada suspeita de que os bens e documentos se encontram em residncia particular ou lugar utilizado como moradia, sero promovidas busca e apreenso judicial, sem prejuzo das medidas necessrias para evitar a remoo clandestina. Art. 119 - Da apreenso lavrar-se- auto com os elementos do auto de infrao, observando-se, no que couber, o disposto no artigo 126 desta Lei Complementar. Pargrafo nico - Do auto de apreenso constar a descrio dos bens, mercadorias, livros ou documentos, a indicao do lugar onde ficaro depositados, o nome do depositrio, podendo a designao recair no prprio detentor, se for idneo, a juzo da autoridade fiscal competente. Art. 120 - Os livros e documentos apreendidos podero, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos mediante recibo, ficando no processo cpia de inteiro teor da parte que deva fazer prova, caso o original no seja indispensvel a esse fim.

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-fl. 28(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

Art. 121 - Os livros e documentos apreendidos sero restitudos, a requerimento do autuado, mediante depsito das quantias exigveis, que ser arbitrada pela autoridade competente. Art. 122 - Se o autuado no provar o preenchimento das exigncias legais para liberao dos bens apreendidos, sero os bens levados a leilo em hasta pblica, se necessrio. 1 - Quando a apreenso recair em bens de fcil deteriorao, o leilo poder realizar-se a partir do prprio dia da apreenso. 2 - Apurando a venda importncia superior ao tributo e a multa devidos, ser o atuado intimado, no prazo de 5 (cinco) dias, para receber o excedente.

SUBSEO II DA NOTIFICAO Art. 123 - Verificando-se omisso no dolosa de pagamento de tributos ou qualquer infrao de lei ou regulamento de que possa resultar ou no evaso de receita, ser expedida contra o sujeito passivo notificao para que, no prazo de 15 (quinze) dias, recolha os tributos ou recorra do lanamento. Art. 124 - A notificao ser feita com preciso e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, e dever conter: I - nome do notificado; II - local e hora da lavratura; III - descrio do fato que a motivou e indicao do dispositivo legal de fiscalizao; IV - valor do tributo e dos acrscimos legais devidos; V - assinatura do notificado; VI - prazo de 15 (quinze) dias para o recolhimento do tributo ou a sua impugnao. Pargrafo nico - Aplicam-se ao caso deste artigo as disposies do artigo 115 desta Lei Complementar. Art. 125 - No caber notificao, devendo o contribuinte ser imediatamente autuado: I - quando for encontrado no exerccio de atividade tributvel sem prvia inscrio; II - quando houver provas de tentativa de eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo; III - quando for manifesto o nimo de sonegar; IV - quando incidir em nova falta de que poderia resultar evaso de receita, antes de decorrido um ano, contado da ltima notificao preliminar.

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-fl. 29(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

SUBSEO III DO AUTO DE INFRAO E IMPOSIO DE MULTA Art. 126 - O auto de infrao e imposio de multa, lavrado com preciso e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, dever: I - mencionar o local, o dia e a hora de sua lavratura; II - identificar o infrator; III - descrever o fato que constitui a infrao e as circunstncias pertinentes, indicar o dispositivo legal ou regulamentos violados e fazer referncia ao termo de fiscalizao em que se consignou a infrao quando for o caso; IV - conter a intimao do infrator para pagar os tributos e multas devidas, com os acrscimos legais, ou apresentar defesa e provas no prazo de 15 (quinze) dias; V - enumerar quaisquer outras ocorrncias que possam esclarecer o processo. 1 - As omisses ou incorrees de auto no acarretaro nulidade, quando dos processos constarem elementos suficientes para a determinao da infrao e do infrator. 2 - A assinatura do infrator no constitui formalidade essencial validade do auto, no implica em confisso nem a recusa agravar a penalidade. 3 - Se o infrator, ou quem o represente, no puder ou no quiser assinar o auto, far-se- meno dessa circunstncia. 4 - Aplicam-se ao caso deste artigo as disposies do artigo 116 desta Lei Complementar. Art. 127 - O auto de infrao poder ser cumulativamente lavrado com o de apreenso, e ento conter tambm os elementos deste.

SEO IV DA INTIMAO E CINCIA DOS ATOS E DECISES* Seo IV, e artigos 128 a 131e respectivos pargrafos e incisos com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

Art. 128 - A cincia dos atos e decises far-se-: I - no auto de infrao e imposio de multa ou notificao para recolhimento de dbito tributrio mediante entrega de uma via, contra-recibo do interessado, em seu domiclio tributrio, ou onde se encontrar; II - no processo ou expediente, mediante assinatura do interessado; III - pessoalmente, ou a representante, mandatrio ou preposto, mediante recibo datado e assinado, ou com meno da circunstncia de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura;

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-fl. 30(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

IV - por notificao com aviso de recebimento (AR), datado e firmado pelo destinatrio ou algum do seu domiclio, ou onde se encontrar mediante o envio ao domiclio tributrio do sujeito passivo; V - por meio eletrnico, com prova de recebimento mediante registro em meio magntico ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo; VI - por edital publicado no Dirio Oficial do Municpio de Marlia, integral ou resumido, se desconhecido o domiclio tributrio ou na impossibilidade do cumprimento do estabelecido nos incisos I a V deste artigo. 1 - Quando, em um mesmo processo, for interessado mais de um sujeito passivo, em relao a cada um deles sero atendidos os requisitos fixados nesta Seo para as intimaes. 2 - Prescinde de assinatura a notificao de lanamento emitida por processo mecanogrfico ou eletrnico. Art. 129 - A intimao presume-se feita: I - quando pessoal, na data do recebimento mediante entrega de uma via, contrarecibo do interessado, em seu domiclio tributrio, ou onde se encontrar; II - quando por carta, na data aposta no aviso de recebimento pelo destinatrio ou por quem, em seu nome, receber a intimao, e, se for essa omitida, 15 (quinze) dias aps sua entrega agncia postal; III - se por meio eletrnico, 15 (quinze) dias aps a data da confirmao do recebimento da mensagem enviada; IV - quando por edital no Dirio Oficial do Municpio de Marlia, 30 (trinta) dias aps a data da publicao. Art. 130 - Os despachos interlocutrios, que no afetem a defesa do sujeito passivo, independem de intimao. Art. 131 - Os termos fiscais de que trata a Seo III, deste Captulo, sero feitos na forma do disposto nos artigos 128 e 129 desta Lei Complementar.

CAPTULO II DOS DIREITOS DO SUJEITO PASSIVO* Captulo I, Sees I eII e, artigos 132 a 134 e respectivo pargrafo e incisos com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010, bem como o acrscimo do artigo 134-A e 1 e 2.

SEO I DA REPRESENTAO Art. 132 - Qualquer pessoa pode representar ao Secretrio Municipal da Fazenda

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-fl. 31(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

denunciando violao de dispositivo deste Cdigo e de outras leis e regulamentos fiscais. Pargrafo nico - Recebida a representao, o Secretrio Municipal da Fazenda, tendo em vista a natureza e gravidade dos fatos indicados, determinar a realizao das diligncias cabveis e se for o caso, a lavratura do auto de infrao. Art. 133 - A representao far-se- sempre em petio assinada, e no ser admitida quando: I - de autoria de scio, diretor, preposto ou empregado do contribuinte, em relao a fatos anteriores data em que tenha perdido essa qualidade; II - desacompanhada ou sem indicao de provas.

SEO II DA RECLAMAO CONTRA LANAMENTO Art. 134 - O sujeito passivo que no concordar com o lanamento poder reclamar no prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificao ou intimao do mesmo. Art. 134-A - A reclamao contra lanamento far-se- por petio, instruda com os documentos que o reclamante tiver que oferecer para fundamentar a sua pretenso. 1 - Somente ser admitida uma reclamao para cada lanamento. 2- As reclamaes no sero decididas sem a informao do rgo responsvel pelo lanamento, sob pena de nulidade da deciso.

CAPTULO III DA DEFESA Art. 135 - O Contribuinte tem direito a ampla defesa. Art. 136 - O prazo de defesa de 15 (quinze) dias, contados a partir do dia da intimao. Art. 137 - A defesa do Contribuinte ser feita por petio apresentada no protocolo de Prefeitura, com contra recibo. Art. 138 - Na defesa o Contribuinte alegar toda a matria que entender til e juntar desde logo as provas que constarem de documentos, podendo inclusive apresentar por escrito declarao de testemunhas.

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-fl. 32(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

CAPTULO IV DA DECISO DE PRIMEIRA INSTNCIA Art. 139 - Devidamente instrudo, o processo ser apresentado ao Secretrio Municipal da Fazenda, que proferir a deciso no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 140 - A deciso redigida com simplicidade e clareza, concluir pela procedncia ou no do auto de infrao ou da reclamao contra lanamento.

CAPTULO V DA DECISO DE SEGUNDA INSTNCIA SEO I RECURSO VOLUNTRIO Art. 141 - Da deciso de primeira instncia, caber recurso voluntrio, com efeito suspensivo, para a Junta de Recursos Fiscais, interposto no prazo de 15 (quinze) dias, contados da intimao da deciso, pelo contribuinte ou reclamante, nos requerimentos contra lanamentos.* Artigo 141 com redao determinada pela LC n 610, de 14 de setembro de 2010.

SEO II DA DESISTNCIA Art. 142 - O contribuinte poder a qualquer tempo, desistir da reclamao ou do recurso interposto, desde que faa expressamente e nos prprios autos.

CAPTULO VI DA EXECUO DAS DECISES FISCAIS Art. 143 - As decises definitivas sero cumpridas: I - pela notificao do contribuinte para, no prazo de 15 (quinze) dias, satisfazer o pagamento do valor devido; II - pela intimao do contribuinte para vir receber importncia recolhida indevidamente como tributo ou multa; III - pela liberao das mercadorias apreendidas e depositadas ou pela restituio do produto de sua venda se houver ocorrido alienao, com fundamento no artigo 120 e seus pargrafos; IV - pela inscrio, como dvida ativa, e remessa da certido cobrana executiva, dos dbitos a que se refere o nmero I deste artigo, em caso de no pagamento.

TTULO V DO CADASTRO FISCAL

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-fl. 33(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 144 - Toda pessoa fsica ou jurdica sujeita obrigao tributria dever promover a inscrio no cadastro fiscal da Prefeitura, mesmo que imune e isenta de tributos, de acordo com as formalidades exigidas nesta lei ou em regulamento, ou ainda pelos atos administrativos de carter normativo destinados a complement-los. Art. 145 - O prazo de inscrio ou de suas alteraes de 30 (trinta) dias, a contar do ato ou fato que a motivou, excetuados os casos em que a lei prev, forma e prazos diferentes. 1 - Decorrido o prazo previsto neste artigo, ser o contribuinte notificado ou convocado por edital, assinalando novo prazo para sua inscrio, sob de pena das sanes cabveis. 2 - Far-se- a inscrio: I - por declarao do contribuinte ou de seu representante legal, mediante petio, preenchimento de ficha ou formulrio modelo, na forma regulamentar; II - de ofcio, aps o no cumprimento do disposto no pargrafo primeiro deste artigo, sem prejuzo da penalidade prevista. 3 - Apurada a qualquer tempo a inexatido dos elementos declarados, procederse- de ofcio a alterao da inscrio, aplicando-se as penalidades de lei. 4 - Serviro de base inscrio de ofcio os elementos constantes do auto de infrao e outros de que dispuser a Prefeitura. Art. 146 - Os pedidos de alterao de inscries sero de iniciativa: 1 - Nos casos de transferncias ou alterao de dados de inscrio: a) do prprio contribuinte; b) do transmitente ou adquirente a qualquer ttulo, quando apresentarem os ttulos ou documentos hbeis; c) do representante legal, quando alm dos ttulos apresentar o documento que o habilite; d) de terceiro, quando apresentados os ttulos, provar mediante documento escrito que a ele fora outorgado tal poder. 2 - Nos casos de baixa: a) do prprio contribuinte; b) do transmitente ou adquirente a qualquer ttulo, quando apresentarem os ttulos ou documentos hbeis; c) do representante legal quando, alm dos ttulos ou documentos, apresentar o documento que o habilite; d) da prpria repartio, de ofcio, quando no provida pelas pessoas referidas nas alneas a, b e c.

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-fl. 34(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

3 - No ser exigida a prova da letra d do pargrafo anterior, quando o terceiro, apresentar na repartio competente documentos, cujo ingresso independa de sua interferncia ou responsabilidade. 4 - A baixa efetivada de ofcio, ser precedida sempre das verificaes necessrias a resguardar os direitos da Fazenda Municipal. 5 - Sem prejuzo da aplicao das penalidades previstas nesta Lei Complementar, o contribuinte inscrito no cadastro mobilirio da Prefeitura poder dar baixa na sua inscrio com data retroativa, com o cancelamento dos dbitos existentes, desde que estes no estejam parcelados, mediante a apresentao de pelo menos um dos documentos abaixo indicados, comprovando a inatividade no perodo pleiteado:* Pargrafo 5 acrescentado pela LC n 312, de 16 de julho de 2002, modificado pela Lei Complementar n 503, de 22 de maio de 2007.

I - tratando-se de pessoa fsica: a) Carteira de Trabalho e Previdncia Social, ou equivalente, comprovando que exercia outra atividade no perodo; b) atestado mdico comprovando incapacidade para o trabalho no perodo; c) atestado, firmado por autoridade competente, comprovando que se encontra ou que se encontrava preso no perodo; d) comprovante de concesso de auxlio-doena ou de aposentadoria no perodo; e) comprovante de mudana para outro Municpio no perodo; f) passaporte comprovando a permanncia fora do pas no perodo; II - tratando-se de pessoa jurdica: a) comprovante de baixa da inscrio da empresa em outros rgos pblicos no perodo; b) Carteira de Trabalho e Previdncia Social, ou equivalente, dos scios da empresa, comprovando que exerciam outra atividade no perodo; d) distrato social devidamente registrado no rgo competente no perodo; e) outros documentos fiscais que comprovem a inatividade da empresa no perodo. Art. 147 - Cadastro Fiscal da Prefeitura compreende:* inciso IV e pargrafo 4 com respectivos incisos acrescentados pela LC n 442, de 30 de agosto de 2005. * pargrafo 4 modificado pela LC n 577, de 04 de novembro de 2009..

I - o Cadastro Imobilirio, Urbano e Rural; II - o Cadastro dos Produtores, Industriais, Comerciantes, Entidades Civis e Assistenciais sem fins lucrativos e Similares; III - o Cadastro dos Prestadores de Servios de Qualquer Natureza. IV - o Cadastro de Arrematao, destinado aos lanamentos que incidirem sobre o imvel aps a arrematao em hasta pblica, de acordo com as regras do 4 deste artigo. 1 - O Cadastro Imobilirio Urbano e Rural, compreende: a) os terrenos vagos existentes ou que venham a existir nas reas urbanas e urbanizveis; b) as edificaes existentes, ou que vierem a ser construdas nas reas urbanas ou urbanizveis; c) os terrenos com edificaes em fase de construo, em demolio ou em runas, nas

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-fl. 35(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

reas urbanas e urbanizveis; d) os imveis rurais. 2 - O Cadastro de Produtores, Industriais, Comerciantes, Entidades Civis e Assistenciais sem fins lucrativos e Similares compreende os estabelecimentos de produo, inclusive agropecurios, de indstria e comrcio, habituais e lucrativos exercidos no territrio do Municpio. 3 - O Cadastro dos Prestadores de Servios de Qualquer Natureza compreende, as empresas ou profissionais autnomos, com ou sem estabelecimento fixo que prestem servios sujeito a tributao Municipal. 4 - O cadastro de que trata o inciso IV do caput deste artigo ser implantado em todos os casos de arrematao, observadas as seguintes disposies: I - nesse novo cadastro o imvel ser desonerado dos dbitos municipais existentes antes da arrematao; II - sero transcritas todas as informaes contidas no cadastro original, excetuados os dbitos que forem desonerados; III - ser feita a anotao do cadastro original junto Coordenadoria de Cadastro e Rendas Municipais; IV - dever ser feita a averbao junto ao Cartrio de Registro de Imveis competente, cabendo ao arrematante a responsabilidade pelo pagamento das respectivas custas notariais; V - a Secretaria Municipal da Fazenda, atravs da Fiscalizao de Rendas, quando da conferncia da guia para recolhimento do Imposto Sobre a Transmisso de Bens Imveis - ITBI devido no caso de arrematao, dever cientificar a Procuradoria Geral do Municpio, encaminhando o contribuinte arrematante Diviso Fiscal para que este apresente a carta de arrematao ou a ordem judicial de desonerao; VI - no cadastro original ficaro constando os dbitos municipais anteriores arrematao, os quais continuaro sendo cobrados do anterior proprietrio (sujeito passivo da obrigao tributria); VII - uma vez quitados os dbitos municipais anteriores arrematao, o cadastro original ser extinto, permanecendo apenas o cadastro de arrematao; VIII - aplicam-se ao cadastro de arrematao, no que couber, as demais disposies dos Captulos I e II deste Ttulo. Art. 148 - Todos os proprietrios ou possuidores, a qualquer ttulo, de imveis, mencionados no pargrafo 1 do artigo anterior, e aqueles que individualmente ou sob razo social de qualquer espcie, exercem atividades no Municpio esto sujeitos inscrio obrigatria no Cadastro Fiscal da Prefeitura. Art. 149 - O poder Executivo poder celebrar convnio com a Unio e o Estado visando a utilizar os dados e os elementos cadastrais disponveis, bem como, o nmero de inscrio no Cadastro Geral dos Contribuintes e Cadastro de Pessoas Fsicas, de mbito Federal, para melhor caracterizao de seus registros. Art. 150 - A Prefeitura poder, quando necessrio, instituir outras modalidades acessrias de cadastro a fim de atender a organizao fazendria dos tributos de sua

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-fl. 36(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

competncia, especialmente os relativos a Contribuio de Melhoria.

CAPTULO II DA INSCRIO DO CADASTRO IMOBILIRIO Art. 151 - A inscrio ou alterao dos imveis urbanos e rural no Cadastro Imobilirio ser promovida: I - pelo proprietrio ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a qualquer ttulo; II - por qualquer dos condminos, em se tratando de condomnio indiviso; III - atravs de cada um dos condminos, em se tratando de condomnio diviso; IV - pelo compromissrio comprador, nos casos de compromisso de compra e venda; V - pelo possuidor a qualquer ttulo; VI - de ofcio, em se tratando de prprio federal, estadual, municipal ou de entidades autrquica ou ainda, quando a inscrio deixar de ser feita no prazo regulamentar; VII - pelo inventariante, sndico ou liquidamente, quando se tratar de imvel pertencente a esplio, massa falida ou sociedade em liquidao.* caput do artigo 151 modificado pela LC. n 199, de 23 de dezembro de 1998

Art. 152 - Para efetivar a inscrio ou alterao no cadastro imobilirio, dos imveis urbanos e rural, so os responsveis obrigados a preencher e entregar na repartio competente uma ficha para cada imvel, conforme modelo fornecido pela Prefeitura. 1 - A inscrio ou alterao ser efetuada no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da escritura definitiva, ou de promessa de compra e venda do imvel, ou de qualquer ato ou fato que venha a alterar as bases cadastrais existentes na Prefeitura. 2 - Por ocasio da entrega da ficha de inscrio ou alterao, devidamente preenchida, dever ser exibido o ttulo de propriedade, ou do compromisso de compra e venda, ou qualquer outro documento, a juzo da autoridade competente, para as necessrias verificaes. 3 - No sendo feita a inscrio no prazo estabelecido no pargrafo 1, deste artigo, o rgo competente, valendo-se dos elementos de que dispuser, preencher a ficha de inscrio.* caput e pargrafos 1 e 2 do artigo 152 modificados pela LC. n 199, de 23 de dezembro de 1998

Art. 153 - Em caso de litgio sobre o domnio do imvel, a ficha de inscrio mencionar tal circunstncia, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores do imvel, a natureza do feito, o juzo e o cartrio por onde correr a ao. Pargrafo nico - Incluem-se tambm na situao prevista neste artigo, o esplio, a massa falida e as sociedades em liquidao. Art. 154 - Em se tratando de rea loteada, cujo loteamento houver sido licenciado pela Prefeitura, dever o impresso de inscrio ser acompanhado de uma planta completa, em escala que permita anotao dos desdobramentos e designar o valor

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-fl. 37(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

da aquisio, os logradouros, as quadras e os lotes, a rea total, as reas cedidas ao patrimnio municipal, as reas compromissadas e as reas alienadas. Art. 155 - Os responsveis por loteamento ficam obrigados a fornecer no ms de outubro de cada ano, ao rgo fazendrio competente, relao dos lotes vendidos no decorrer do ano. Art. 156 - Devero ser obrigatoriamente comunicadas Prefeitura, dentro de 60 (sessenta) dias, todas as ocorrncias verificadas com relao ao imvel, que possam afetar as bases de clculos do lanamento dos tributos Municipais. Pargrafo nico - A comunicao a que se refere este artigo, devidamente processada e informada, servir de alterao respectiva na ficha de inscrio. Art. 157 - A concesso de HABITE-SE edificao nova ou a aceitao de obras de edificao reconstruda ou reformada, s se completar com a remessa do processo respectivo repartio fazendria competente e a certido desta que foi atualizada a respectiva inscrio no Cadastro Imobilirio.

CAPTULO III DA INSCRIO NO CADASTRO DE PRODUTORES, INDUSTRIAIS, COMERCIANTES, ENTIDADES CIVIS E ASSISTENCIAIS SEM FINS LUCRATIVOS E SIMILARES Art. 158 - A inscrio no Cadastro de Produtores, Industriais, Comerciantes, Entidades Civis e Assistenciais sem fins lucrativos e Similares, ser feita pelo responsvel, ou seu representante legal, que preencher e entregar na repartio competente ficha prpria ou formulrio modelo para cada estabelecimento. Art. 159 - A ficha de inscrio ou formulrio modelo do Cadastro de Produtores, Industriais, Comerciantes, Entidades Civis e Assistenciais sem fins lucrativos e similares, conforme modelo aprovado pela Prefeitura, dever conter: I - o nome, a razo social, e a denominao sob cuja responsabilidade deva funcionar o estabelecimento: II - a localizao do estabelecimento, compreendendo a Rua ou Avenida, o nmero do Prdio, do pavimento, e da sala ou outro tipo de dependncia ou sede, conforme o caso, distrito ou sede ou zona Urbana ou Rural; III - a atividade principal; IV - o nmero de empregado em se tratando de estabelecimento industrial; V - outros dados que vierem a ser previstos. Pargrafo nico - A entrega da ficha de inscrio ou formulrio modelo dever ser feita: a) quanto aos estabelecimentos novos, antes da respectiva abertura ou incio dos negcios; b) quanto aos j existentes, dentro de 30 (trinta) dias a contar do Edital de Convocao. Art. 160 A inscrio dever ser permanentemente atualizada, ficando o

INSTITUI O CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE MARLIA

-fl. 38(Lei Complementar n 158, de 29 de dezembro de 1997) __________________________________________________________________________

responsvel obrigado a comunicar a repartio competente dentro de 30 (trinta), a contar da data em que ocorrerem, as alteraes que se verificarem em qualquer das caractersticas mencionadas no artigo anterior. Pargrafo nico - No caso de venda ou transferncia do estabelecimento, o adquirente ou sucessor ser responsvel pelos dbitos e multas do contribuinte inscrito. Art. 161 - Para os efeitos deste Captulo considera-se estabelecimento o local fixo, do exerccio de atividades produtivas, industrial, comercial, entidades civis e assistenciais sem fins lucrativos e similares, ainda que no interior da residncia. Art. 162 - Considera-se estabelecimentos distintos, para efeito de inscrio do Cadastro: I - os que, embora no mesmo local aind