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Cuidados com o manuseio do Cimento, Concreto e Argamassa. Fonte: Cuidados com o manuseio do Cimento, Concreto e Argamassa 2 | Prevenção Online A ação do cimento é resultante da alcalinidade de silicatos, aluminatos e sílicoaluminatos. Essa alcalinidade não chega a ser agressiva, mas propicia as condições para instalação de um processo de sensibilidade, ou seja, uma condição alérgica. Atenciosamente, Para o manuseio do cimento deve-se usar luvas impermeáveis do tipo borracha (látex)ou PVC com punho 7 cm. Essas luvas têm pouca espessura, para permitir bom tato e maleabilidade. Protege o trabalhador durante a preparação de tintas e manipulação de produtos químicos, como cimento e cal. Assim como as luvas de látex, as de PVC são indicadas para azulejistas, pintores e encanadores, não use luvas rasgadas ou furadas. Recomenda-se o uso da Máscara Semi-Facial tipo PFF1 ou PFF2, com ou sem Válvula (a válvula deexalação proporciona um maior conforto). Essas máscaras tem uma atenuação de até 10 x o Limite deTolerância, que no caso da poeira de cimento é de 8 mg/m3. Portanto, ela protege o trabalhador exposto a uma concentração de até 80 mg/m3 de poeira de cimento. Algumas recomendações que proporcionam uma utilização segura e sem riscos à saúde aos usuário quem manuseiam cimento: Utilizar corretamente todos os EPI´s durante o trabalho. Umidificar sempre o piso ao redor do local de trabalho e as peças que estão sendo trabalhadas, reduzindo a possibilidade de geração de poeira. Após a tarefa diária, no final do expediente, recolher o resíduo

Cuidados Com o Manuseio Do Cimento

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Cuidados com o manuseio do Cimento, Concreto e Argamassa. 

Fonte: Cuidados com o manuseio do Cimento, Concreto e Argamassa 2 | Prevenção Online A ação do cimento é resultante da alcalinidade de silicatos, aluminatos e sílicoaluminatos. Essa alcalinidade não chega a ser agressiva, mas propicia as condições para instalação de um processo de sensibilidade, ou seja, uma condição alérgica.

Atenciosamente, Para o manuseio do cimento deve-se usar luvas impermeáveis do tipo borracha (látex)ou PVC com punho 7 cm.

Essas luvas têm pouca espessura, para permitir bom tato e maleabilidade. Protege o trabalhador durante a preparação de tintas e manipulação de produtos químicos, como cimento e cal.

Assim como as luvas de látex, as de PVC são indicadas para azulejistas, pintores e encanadores, não use luvas rasgadas ou furadas.

Recomenda-se o uso da Máscara Semi-Facial tipo PFF1 ou PFF2, com ou sem Válvula (a válvula deexalação proporciona um maior conforto).

Essas máscaras tem uma atenuação de até 10 x o Limite deTolerância, que no caso da poeira de cimento é de 8 mg/m3. Portanto, ela protege o trabalhador exposto a uma concentração de até 80 mg/m3 de poeira de cimento.

Algumas recomendações que proporcionam uma utilização segura e sem riscos à saúde aos usuário quem manuseiam cimento: 

►Utilizar corretamente todos os EPI´s durante o trabalho.

►Umidificar sempre o piso ao redor do local de trabalho e as peças que estão sendo trabalhadas, reduzindo a possibilidade de geração de poeira.

►Após a tarefa diária, no final do expediente, recolher o resíduo úmido do piso, colocar em saco plástico próprio e eliminar de forma adequada.

►A lavagem de roupa de trabalho deve ser feita separadamente das demais peças de uso diário.

►No término do trabalho, o usuário deverá tomar banho no serviço antes de trocar de roupa.

►As operações deverão ser realizadas em locais abertos com boa ventilação e, se possível, separadas das demais tarefas.

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►Na preparação da massa de cimento use luvas e botas de borracha forradas internamente.

►Não trabalhe descalço ou de sandália havaiana, sempre com calcados de Segurança.

►Se sua roupa estiver suja de massa ou calda de cimento ou concreto, troque-a logo que possível.

►Deve-se evitar trabalhar de bermuda, o melhor é usar calça comprida.

►Luvas ou botas rasgadas ou furadas são um perigo! Precisam ser trocadas imediatamente.

►Se cair massa ou calda de cimento dentro da luva, é preciso retirá-la imediatamente e lavar as mãos e as luvas por dentro e por fora, deixe escorrer toda a água.

►Se cair massa de cimento ou calda de concreto dentro da bota, o trabalhador deve retirar a bota e a meia imediatamente e lavar os locais atingidos.

►Não deixe a calça úmida de calda do cimento em contato com a pele.

►Nunca use o agitador sem proteção e sempre use óculos de segurança, luvas, botas e capacete.

►Se cair concreto dentro da luva ou bota, deve-se lavá-los imediatamente, assim como as mãos e os pés. Isto evitará ferimentos e queimaduras pelo cimento.

►Ao final do trabalho diário, os pés e as mãos devem ser muito bem lavados, para retirar restos de cimento que ficaram na pele e nas unhas.

Se as mãos ou os pés de um trabalhador da construção civil estiverem feridos ou irritados após contato com o cimento, ele deve fazer o seguinte:

Procurar o serviço médico da empresa.

►Caso esse serviço não exista, o trabalhador deverá procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa ou de seu trabalho.► Nessa fase, deve evitar o contato com cimento até as mãos ou os pés melhorarem.► Será preciso usar luvas e/ou botas ao voltar ao trabalho.► Se for obrigado a trabalhar ou insistir em fazê-lo com as mãos ou os pés irritados ou feridos poderá piorar e até ficar alérgico ao cimento.► Se sofrer algum arranhão ou ferimento no serviço, deve procurar rapidamente pelo socorro médico. Antes disso, é preciso lavar bem o local ferido com água corrente e sabão ou sabonete, e desinfetar com água oxigenada.

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► A dermatose ocorrida no serviço é como se fosse acidente de trabalho.► Deve, pois, ser tratada pelos serviços médicos do SUS que atendem a esses casos.► Se isso acontecer, a empresa deverá emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), a fim de assegurar o salário do trabalhador e o tratamento integral da dermatose gratuitamente.

Fonte: Cuidados com o manuseio do Cimento, Concreto e Argamassa | Prevenção Online

Cuidados com o manuseio do Cimento, Concreto e Argamassa. 

Fonte: Cuidados com o manuseio do Cimento, Concreto e Argamassa 2 | Prevenção Online A ação do cimento é resultante da alcalinidade de silicatos, aluminatos e sílicoaluminatos. Essa alcalinidade não chega a ser agressiva, mas propicia as condições para instalação de um processo de sensibilidade, ou seja, uma condição alérgica.

Atenciosamente, Para o manuseio do cimento deve-se usar luvas impermeáveis do tipo borracha (látex)ou PVC com punho 7 cm.

Essas luvas têm pouca espessura, para permitir bom tato e maleabilidade. Protege o trabalhador durante a preparação de tintas e manipulação de produtos químicos, como cimento e cal.

Assim como as luvas de látex, as de PVC são indicadas para azulejistas, pintores e encanadores, não use luvas rasgadas ou furadas.

Recomenda-se o uso da Máscara Semi-Facial tipo PFF1 ou PFF2, com ou sem Válvula (a válvula deexalação proporciona um maior conforto).

Essas máscaras tem uma atenuação de até 10 x o Limite deTolerância, que no caso da poeira de cimento é de 8 mg/m3. Portanto, ela protege o trabalhador exposto a uma concentração de até 80 mg/m3 de poeira de cimento.

Algumas recomendações que proporcionam uma utilização segura e sem riscos à saúde aos usuário quem manuseiam cimento: 

►Utilizar corretamente todos os EPI´s durante o trabalho.

►Umidificar sempre o piso ao redor do local de trabalho e as peças que estão sendo trabalhadas, reduzindo a possibilidade de geração de poeira.

►Após a tarefa diária, no final do expediente, recolher o resíduo úmido do piso, colocar em saco plástico próprio e eliminar de forma adequada.

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►A lavagem de roupa de trabalho deve ser feita separadamente das demais peças de uso diário.

►No término do trabalho, o usuário deverá tomar banho no serviço antes de trocar de roupa.

►As operações deverão ser realizadas em locais abertos com boa ventilação e, se possível, separadas das demais tarefas.►Na preparação da massa de cimento use luvas e botas de borracha forradas internamente.

►Não trabalhe descalço ou de sandália havaiana, sempre com calcados de Segurança.

►Se sua roupa estiver suja de massa ou calda de cimento ou concreto, troque-a logo que possível.

►Deve-se evitar trabalhar de bermuda, o melhor é usar calça comprida.

►Luvas ou botas rasgadas ou furadas são um perigo! Precisam ser trocadas imediatamente.

►Se cair massa ou calda de cimento dentro da luva, é preciso retirá-la imediatamente e lavar as mãos e as luvas por dentro e por fora, deixe escorrer toda a água.

►Se cair massa de cimento ou calda de concreto dentro da bota, o trabalhador deve retirar a bota e a meia imediatamente e lavar os locais atingidos.

►Não deixe a calça úmida de calda do cimento em contato com a pele.

►Nunca use o agitador sem proteção e sempre use óculos de segurança, luvas, botas e capacete.

►Se cair concreto dentro da luva ou bota, deve-se lavá-los imediatamente, assim como as mãos e os pés. Isto evitará ferimentos e queimaduras pelo cimento.

►Ao final do trabalho diário, os pés e as mãos devem ser muito bem lavados, para retirar restos de cimento que ficaram na pele e nas unhas.

Se as mãos ou os pés de um trabalhador da construção civil estiverem feridos ou irritados após contato com o cimento, ele deve fazer o seguinte:

Procurar o serviço médico da empresa.

►Caso esse serviço não exista, o trabalhador deverá procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa ou de seu trabalho.

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► Nessa fase, deve evitar o contato com cimento até as mãos ou os pés melhorarem.► Será preciso usar luvas e/ou botas ao voltar ao trabalho.► Se for obrigado a trabalhar ou insistir em fazê-lo com as mãos ou os pés irritados ou feridos poderá piorar e até ficar alérgico ao cimento.► Se sofrer algum arranhão ou ferimento no serviço, deve procurar rapidamente pelo socorro médico. Antes disso, é preciso lavar bem o local ferido com água corrente e sabão ou sabonete, e desinfetar com água oxigenada.► A dermatose ocorrida no serviço é como se fosse acidente de trabalho.► Deve, pois, ser tratada pelos serviços médicos do SUS que atendem a esses casos.► Se isso acontecer, a empresa deverá emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), a fim de assegurar o salário do trabalhador e o tratamento integral da dermatose gratuitamente.

Fonte: Cuidados com o manuseio do Cimento, Concreto e Argamassa | Prevenção Online

E que venha a NR 36...

"Moendo Gente" mostra as condições de trabalho nos frigoríficos do Brasil

Investigação realizada pela Repórter Brasil aponta os problemas à saúde e segurança dos empregados das principais indústrias de carnes do país

A rotina dos trabalhadores da indústria de abate de aves, suínos e bovinos envolve inúmeros riscos devido ao manuseio de instrumentos cortantes, a pressão por altíssima produtividade e, não raro, jornadas exaustivas em ambientes frios e insalubres.

Produzida pela Repórter Brasil, a investigação Moendo Gente (www.moendogente.org.br) mostra os maiores problemas da indústria dos frigoríficos, um dos principais setores do agronegócio nacional. Atualmente, emprega mais de 750 mil pessoas e, em 2011, chegou a exportar o equivalente a US$ 15,64 bilhões em carnes.

O Moendo Gente relata problemas em 24 plantas frigoríficas pertencentes às três principais empresas que abastecem nossos supermercados e fazem do país o líder mundial na exportação de proteína animal: JBS, Marfrig e Brasil Foods.

Problemas de saúde

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Na unidade de Rio Verde (GO) da Brasil Foods, segundo levantamento do Ministério Público do Trabalho (MPT), cerca de 90 mil pedidos de afastamento foram registrados entre janeiro de 2009 e setembro de 2011. É como se a cada 10 meses todos os 8 mil empregados do frigorífico tivessem que se ausentar por ao menos uma vez devido a problemas de saúde relacionados ao trabalho.

Os afastamentos por distúrbios osteomusculares (os chamados DORT) foram os mais recorrentes – uma média altíssima de 28 atestados por dia, ou 842 por mês.

Já na unidade de Barretos (SP) da JBS, 14% dos aproximadamente 1.850 funcionários estão permanentemente afastados do trabalho devido a acidentes e doenças ocupacionais e sobrevivem com o benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Só no primeiro semestre de 2011, registraram-se 496 pedidos de afastamento temporário (com menos de 15 dias) por conta de distúrbios psíquicos e problemas esquelético-musculares.

Em 2011, a Seara (empresa do grupo Marfrig) foi condenada a pagar uma indenização de R$ 14,6 milhões por danos morais coletivos causados aos trabalhadores na unidade de Forquilhinha (SC). A Justiça determinou também que a Seara conceda pausas para “recuperação térmica” de 20 minutos a cada 1 hora e 40 minutos de trabalho. A mesma sentença obriga ainda o frigorífico a liberar a ida dos trabalhadores ao banheiro, sem que seja necessária autorização prévia de um superior.

Atividade de alto risco

Uma das características do trabalho em frigoríficos é a elevada carga de movimentos repetitivos. Trabalhadores das indústrias de aves desossam, no mínimo, 4 coxas de frangos por minuto. Nessa função, há funcionários que realizam até 120 movimentos diferentes em apenas 60 segundos, enquanto estudos ergonômicos apontam que o limite de ações por minuto deve ficar na faixa de 25 a 33 movimentos por minuto para evitar o aparecimento de doenças osteomusculares.

Fiscalizações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) vêm constatando prolongamento irregular da jornada de trabalho, com expedientes que chegam a superar 15 horas diárias.

Especialistas em saúde do trabalho afirmam que as lesões por esforços repetitivos têm como um dos fatores facilitadores e agravantes a exposição a baixas temperaturas. Além disso, o trabalho contínuo com facas, serras e outras ferramentas afiadas, aliado a jornadas exaustivas, elevam o risco de acidentes

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da atividade.

Órgãos governamentais e autoridades competentes estão cientes dos riscos que o trabalho em frigoríficos gera à saúde de seus empregados. Segundo dados oficiais do Ministério da Previdência Social (MPS), quando se comparam os problemas de saúde gerados especificamente pelo abate e processamento de carne com os danos provocados por todos os demais segmentos econômicos brasileiros, o resultado da matemática é assustador.

No abate de bovinos, ocorrem duas vezes mais traumatismos de cabeças e três vezes mais traumatismos de abdômen, ombro e braço que em outras atividades. O risco de sofrer uma queimadura é seis vezes superior.

No abate de aves, a chance de um trabalhador desenvolver um transtorno de humor, como uma depressão, é 3,41 vezes maior. No abate de aves e suínos, o risco de sofrer uma lesão no punho ou nos plexos nervosos do braço é 743% maior.

Baixas indenizações

Funcionários de frigoríficos que se acidentam gravemente ou desenvolvem doenças ocupacionais têm sido contemplados pela Justiça com indenizações por danos morais comparáveis às recebidas por cidadãos que tiveram seus nomes inseridos indevidamente no cadastro de “maus pagadores” da Serasa Experian.

Para especialistas da área, as condenações impostas pelo Poder Judiciário aos frigoríficos resultam em indenizações de valor muito baixo que, em vez de inibir as práticas nocivas no setor, acabam permitindo que novos acidentes ocorram.

Em Goiás, por exemplo, um trabalhador de uma planta industrial da Marfrig teve de ser submetido a uma cirurgia depois que um corte profundo em seu braço esquerdo atingiu nervos e tendões, prejudicando a mobilidade de sua mão. Por não fornecer os devidos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), o frigorífico foi condenado a arcar com os custos da cirurgia e a pagar uma indenização de R$ 5 mil por danos morais ao empregado.

Também em Goiás, uma cliente processou um banco que levou seu nome à Serasa Experian e foi contemplada com uma indenização de R$ 10 mil por danos morais.

Legislação específica para o setor

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A legislação trabalhista do Brasil já prevê uma série de medidas que, se devidamente aplicadas, contribuiriam para a proteção da saúde dos empregados do setor de frigoríficos. O artigo 253 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por exemplo, determina a realização de intervalos de 20 minutos a cada 1 hora e 40 minutos de trabalho para amenizar os efeitos do frio. Há normas semelhantes para mitigar os problemas gerados pelos movimentos repetitivos. Só que as empresas nem sempre cumprem essas determinações e, por essa razão, vêm sendo acionadas judicialmente pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Desde 2010, a Secretaria Nacional de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (SIT/MTE) vem debatendo com representantes de empresas, trabalhadores e órgãos competentes (como o Ministério Público do Trabalho) o texto de uma Norma Regulamentadora (NR) que vai disciplinar o trabalho em frigoríficos.

Se aprovada, a NR fornecerá detalhes sobre o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos trabalhadores; a adequação dos postos de trabalho, levando em conta os instrumentos (facas, serras)e o mobiliário (mesas, esteiras); a velocidade e o ritmo de trabalho, e a concessão de pausas aos empregados. Esse último ponto é o que tem sido objeto de mais controvérsias nas discussões sobre a nova NR, que pode ser aprovada ainda em 2012.

Mercado global: o que pensa quem consome a carne brasileira

Atualmente, a carne brasileira é vendida em mais de 150 países. Apesar dos graves problemas trabalhistas em suas fábricas, Brasil Foods, JBS e Marfrig se valem de parcerias com gigantes do varejo para escoar seus produtos no Brasil e no exterior.

A Repórter Brasil investigou ainda os elos que ligam esses três grupos frigoríficos às maiores redes mundiais de fast-food (McDonald’s, Subway, Burger King, KFC e Pizza Hut) e aos dez maiores varejistas globais com atuação no setor alimentício (Walmart, Carrefour, Tesco, Metro, Kroger, Lidl, Costco, Walgreens, Aldi e Target).

A unidade de Naviraí (MS) da JBS é uma das plantas industriais da empresa que abastecem lojas brasileiras do Walmart. Registros de desmaios e queixas de mal-estar entre trabalhadores levaram o Ministério Público do Trabalho (MPT) a ajuizar um pedido de interdição do setor de abate local, em novembro de 2010.

No Oriente Médio, o Carrefour comercializa carne halal (preparada de acordo com os preceitos islâmicos do Alcorão), proveniente da unidade de Dois

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Vizinhos (PR) da Brasil Foods (BRF). Em 2011, a Justiça do Trabalho condenou a BRF por terceirização ilícita e por submeter a “condições absolutamente indignas” os trabalhadores muçulmanos empregados localmente na produção desse tipo de item.

A unidade da Marfrig em Hulha Negra (RS) é responsável pela fabricação de carnes enlatadas “marca própria” da Tesco, o maior varejista do Reino Unido. Uma inspeção do Ministério Público do Trabalho (MPT), realizada em dezembro de 2011, constatou que 12% dos empregados locais estavam afastados por acidentes ou doenças ocupacionais.

Todos os varejistas e redes de fast-food foram convidados a se manifestar sobre os problemas identificados em operações de seus fornecedores. O Moendo Gente traz as respostas daqueles que optaram por se posicionar.

Como faço pra disciplinar um trabalhado que não quer usar EPI???

Caso o Treinamento inicial mostrando a importancia da utilização dos EPI´s não tenha efeito, mostre a eles cenas trágicas do que acontece com quem não segue os procedimentos.Entregue saquinhos de vomito como nos aviões pois muitos passam mal de ver as cenas, rsrsrs.

É Importante que tenha provas do treinamento e de seu conteúdo pois ele pode alegar judicialmente que não recebeu as devidas orientações de como utilizar, das obrigatoriedades, perante CLT, NR6, e normas internas da empresa, por isso ele tem que participar do treinamento, assinar lista de presença com conteúdo incluso.

O recibo de entrega de EPI é um documento sim ele é assinado e tem número de documento e nome completo. 

O recibo de entrega do EPI, deve constar as seguintes informações:

"Declaro que recebi gratuitamente da empresa os EPi´s pertinentes a minha função, treinamento e demais orientações de uso, guarda e conservação, e me comprometo a usá-lo da maneira que me foi orientado garantindo assim a minha integridade física e saúde, durante o exercício das minhas funções na empresa" 

Algo mais ou menos assim:

Ele deve assinar essa declaração, este é o documento que garante a você

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que ele DEVE utilizar os EPI´s, que ele se COMPROMETEU com a empresa em utilizá-lo.

Como membro de SESMT, você pode:1) Treinamento de reciclagem orientá-lo novamente (formalize como novo treinamento, lista de presença assinada por ele, contendo conteúdo programático), sugestão faça um treinamento com vários funcionários para não parecer perseguição. Neste treinamento mostre a eles este documento de entrega de EPI´s e mencione que isto tem força legal e que eles podem ser demitidos por não cumprir o que está escrito, mosttre neste treinamento as normas internas da empresa que exigem o uso de EPI´s, e que no contrato de trabalho eles assumem que vão seguir as normas da empresa, e este desvio também caracteriza demissão, fale sobre imprudencia, inpericia e negligencia, mencione que eles devem agir com prudencia pois caso contrário pderão ser processados por imprudência e negligência por expor a própria vida ou a de ouros colegas ao risco de acidentes e/ou morte, isto alémd e ser CLT é lei federal, expor a própira vida ou a de outras pessoas ao risco é crime passivel de prisão, um advogado pode lhe falar o numero correto da lei não me recordo no momento.2) caso continue insistindo, pode fazer uma ADVERTÊNCIA formal e solicitar que ele assine essa advertência que deve mencionar de que ele foi instruído de que deveria utilizar os EPI´s da maneira correta.** caso ele se recuse a assinar, solicite que duas testemunhas assinem no lugar dele recolhendo nomes e numeros de documentos dos mesmos, informe as testemunhas de que eles estão expostos ao risco de acidentes por conta da imprudencia daquele funcionário, eles assinarão3) mais uma chance, mas essa precisa ver se a empresa permite, SUSPENSÃO TEMPORÀRIA, como no colégio mesmo, assinar um documento de suspensão dos serviços por x dias por não cumprir as determinações da empresa, sendo ciente de que está expondo a vida dele e de demais funcionários ao risco de acidentes, essa suspensão não é remunerada que isso fique bem claro no documento.4) por último a DEMISSÂO, juntando todas as provas, existe argumento mais que suficiente de que este funcionário não está nem um pouco preocupado em cooperar com a própria segurança nem dos demais funcionários, isso pode ser até mesmo caracterizado como justa causa.

Lembrando:

a) emissão inicial de recibo de EPI´sb) lista de presença com conteudo programático do treinamento de uso gurada e conservação de EPI´s (inicial e "reciclagem")c) advertÊncia assinada pelo funcionário, d) documento de suspensão temporáriaReunindo todos esses documentos você consegue provas mais que suficientes de que tentou de diversas formas orientá-lo sobre a importancia

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de utilizar os EPI´s e que ele não quiz cooperar.

Muitas vezes as empresas preferem simplesmente desligar os funcionários, a processá-los por tentativa de homissídio, mas a lei diz claramente isso que expor a própria vida ou a de outras pessoas ao risco é CRIME, passivel de prisão (se não me engano de 3 meses a 1 ano ).

Existem alguns modelos de recibos, você pode alterá-los e colocar as informações que achar mais conveniente, desde que eles assinem o compromisso, isso é que vale. Lembrando que neste recibo deve constar todos os dados dos funcionários assim como nas listas de presença, conteúdo programático antes das assinaturas, nome completo, numero de registro na empresa, documento e assinatura,

Acredito que assim você fica resguardado como empresa de que tentou orientá-lo, advertí-lo e cumpre seu papel de Eng de Seg de orientá-lo devidamente, com muitas redundâncias, para juiz nenhum questionar, sobre uma demissão precipitada e infundada.

EXEMPLOS DE “EPI” CONTADO EM VERSOS 

Não podemos descuidar,Pois a saúde e a vidaTemos mais que preservar,Nossa família precisaDa gente pra caminhar.

Teremos que produzir

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A riqueza com trabalho,Mas temos que prevenirPois pode vir atrapalho,Num simples piscar de olhosSe transformar em paspalho.

O acidente acontecePor que foi facilitado,Fruto de atos insegurosDe quem teve descuidado,E pode pagar com a vidaSe não ficar aleijado.

“EPI” é uma siglaQue se pode traduzir,Na área da segurançaNinguém deve resistir,Pois é usando esta siglaQue se pode garantir.

A primeira letra é “E”E traduz equipamento,O “P” forma proteçãoPra proteger no momento,Individual é do “I”Use sem constrangimento.

Exemplo de “EPI”Eu aqui posso te dar,Trabalhando nas alturasNunca deixe de usar,O cinto de segurançaPor que pode te salvar.

Pra proteger suas mãosEvitando machucado,Com produtos corrosivosPor você manipulado,Use luva apropriadaNunca seja descuidado.

Manipulando produtosSeja tóxicos ou corrosivos,Use máscaras adequadasNão fique com indecisos,Protegendo a visão

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Esse “bem” que é preciso.

Perneiras e aventaisSão outros equipamentos,Os soldadores utilizamPra não sofrer ferimentos,Provocados pelas soldasCausando-lhes sofrimentos.

Pra proteger a cabeçaContra quedas ou pancadas,Não esqueça o capaceteNo andaime ou na escada,Acidentes não avisamNunca dê essa mancada.

Pra proteger os seus pésTem botas de segurança,Não dê bola pro azarAposte com confiança,Não seja nem um otárioCom espírito de criança.

Aparelho auricularPra proteger seus ouvidos,Pra você não ficar surdoAo perder um dos sentidos,Não podendo escutar nadaE ficando deprimido.

Espero ter informadoPara meu público leitor,Seja ele empregadoOu mesmo agricultor,Pois esse informe é presentePra qualquer trabalhador.

Roberto Sales

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O que é extintorPor: Nestor Waldhelm Neto | Em: Fogo | 2 Comentários

Extintores de incêndio são equipamentos indicados para controlar princípio de incêndio.Tal limitação se deve ao fato de ter carga de produto reduzida. Isso acontece por causa do tamanho do extintor.E exatamente por isso a prevenção é sempre o mais recomendado. 

 

Hoje conheceremos os extintores de incêndio em detalhes. Tipos de extintores:

 

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- Extintor com carga de águaO mais usados nas empresas são os de 10 litros.

 

 

- Extintor com carga de Pó QuímicoOs mais usados são os que comportam de 8 a 12 Quilos.

 

 

 

- Extintor com carga de CO² Os mais usados nas empresas são os que comportam de 4 a 6 Quilos.

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- Extintor com carga a base de cloreto de sódio

PARA SABER SOBRE AS CLASSES DE INCÊNDIO, FAVOR ACESSAR QUADRADO DO FOGO (LINK)

 

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CONHECENDO O EXTINTOR POR DENTRO - Agente extintor;É o produto químico ou água que apaga o fogo.

 

- Pressurizante;Serve para expulsar o agente extintor do recipiente. - Sifão ou Pescador;Conduz a agente extintor desde  o interior do recipiente para a  válvula de descarga.

 

 

CONHECENDO O EXTINTOR POR FORA - Mangueira;Serve como passagem para o agente extintor.

 

- Manômetro;Serve para medir a quantidade de produto no extintor 

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- Pino de segurança;

Serve para travar o gatilho do extintor.- Alavanca;Serve para dar apoio à pressão no gatilho.

 

 - Gatilho;Serve para acionar o extintor. - Agente extintor;É o produto químico ou água que apaga o fogo. - Recipiente;Serve para armazenar o agente extintor. - Base;Serve para apoiar o extintor, para assim, mantê-lo em pé. 

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- PinturaNormalmente na cor vermelha. - Selo do INMETRO

 

 

- Anel de identificaçãoServe para identificar a empresa que fez a recarga do extintor. Por isso, extintor novo não tem o anel.O anel em questão não pode apresentar rasuras ou deformações.

Imagem http://www.gemixlacres.com.br/

 

OBSERVAÇÃO

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O extintor com carga de Co² é um pouco diferente dos outros extintores mais comuns (Água e PQS). O CO² não possui manômetro e nem bico. Ao invés de bico o extintor de CO² possui uma peça chamada difusor.

 

NORMAS SOBRE EXTINTORESNão podemos entrar em detalhes sobre o extintor por causa das legislações atuais. Após as alterações na NR 23 os Corpos de Bombeiros estaduais tem autonomia para regulamentar as leis estaduais.Por isso, não seria prudente tentar falar de normas específicas, se não sei as legislações de cada estado.Em caso de dúvidas sobre a legislação procure o Corpo de Bombeiros de seu estado para elucidação. 

CUIDADOS NECESSÁRIOS AO EXTINTOR- Os extintores devem ser instalados em local de grande movimentação e ficar sempre em local de fácil visualização.

 

- Devem ser instalados em altura não superior a 1.60 m.

 

- O cilindro deverá ter um adesivo com a logomarca do INMETRO.  

 

CUIDADOS GERAIS- Não obstrua os extintores.

 

- Não obstrua o acesso aos extintores e nem os corredores de passagem de emergência.

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- Se o lacre do extintor for rompido mesmo por acidente, recarregue o extintor. O lacre é a garantia de que o equipamento está apto para uso.

 

- Certifique-se que a empresa que faz a recarga do extintor está certificada pelo Corpo de Bombeiros do respectivo estado.

 

- Evite expor o extintor aos efeitos naturais conhecidos como intempéries, sol, chuva…

 

- Verificar com frequência a condição de conservação dos extintores.